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MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS


ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO
CAPITANIA DOS PORTOS DO PARANÁ

CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁRIOS


MOÇO DE CONVÉS
(CFAQ-MOC)

PROGRAMA DE INSTRUÇÃO NO MAR - PIM

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Emanuel Lucas Santos Ferreira


PARANAGUÁ,PR
2022

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AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO PELO COORDENADOR DO CURSO
Considerações :
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APROVADO ( ) SIM ( ) NÃO __________________________________________


Assinatura do Coordenador do Curso

AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO PELO SUPERVISOR/ORIENTADOR DO ESTÁGIO


Considerações :
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APROVADO ( ) SIM ( ) NÃO __________________________________________


Assinatura do Coordenador do Curso

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Sumário
Sumário

1. A Balsa de Guaratuba
1.1. Embarcações
1.2. Espaço físico
1.3. Equipamentos fixos

2. Procedimentos e prevenções
2.1. Proteção ao passageiro
2.2. Combate ao incêndio
2.3. Abandono

3. Atividade exercida pelos estagiários


3.1. Carga horária e rodízio
3.2. Calços
3.3. Estivagem de carros
3.4. Amarração
3.5. Limpeza e manutenção

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1. Travessia na Baía de Guaratuba

Em 1960, como uma solução de transporte para os moradores de Guaratuba, foi


implantado o ferry boat. Com isso, Guaratuba saiu do isolamento e foram
estimulados o desenvolvimento do turismo e de outros negócios da região.

Quando foi inaugurado, a travessia virou uma atração turística, tanto para brasileiros
como para visitantes de outros países. A travessia passou então a ser feita por um
barco de madeira, capaz de transportar 12 veículos e 100 pessoas.

O Primeiro barco foi construído pelo imigrante português João Lopes Rodrigues, co
m motor e material doado pelo Estado. A embarcação foi batizada com o nome de
"Airton Cornelsen", numa homenagem ao diretor do Departamento de Estradas e R
odagem (DER).

1.1. Embarcações
A travessia de guaratuba hoje conta com a operação de três tipos diferentes de
embarcações operado pela empresa Internacional Marítima Guaratuba, totalizando o
numero de 6 embarcações. Sendo uma embarcação de de apoio maritimo, dois ferry boat,
três rebocadores convencionais.

San Belo rebocando Equip 400

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Todas as embarcações que estiveram operantes e disponíveis para os estagiários
durante a praticagem foi o : Sol de verão, San bello, Granfino, Guaraguaçu, Bigu.

Passadiço do San bello

1.2. Balsas
A empresa conta um um total de três Balsas que são fixadas pelos rebocadores
através de um equipamento chamado balança, que fica localizado no traves das
balsas.

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Diagrama da equip 400

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1.3. Equipamentos fixos
As embarcações conta com equipamentos para o levantamento da rampas

Estagiário utilizando o molinete manual para levantamento da rampa de acesso para


os veículos.

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Equipamento hidráulico de suspensão da rampa
(Guaraguaçu).

M
olinete de amarração.

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Cabeços duplos.

2. Procedimentos e prevenções
Toda a embarcação, pelas ordens da capitania, devem estar equipadas adequadam
ente e preparadas para uma situação de risco para os embarcados.

2.1. Proteção ao passageiro


A cada atracação era emitido um aviso de segurança sonoro aos usuários da traves
sia, alertando sobre possíveis perigos, incluindo sobre coletes salva-vidas e balsas
de salvamento, e sobre a capacidade de sua equipe treinada.

2.2. Combate ao incêndio


Todas as embarcações, sem exceção, eram equipadas com extintores visíveis de fá
cil acesso.

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Extintor de incêndio na embarcação Sol de
Verão

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Extintor de incêndio na embarcação Guara
guaçu, praça de máquinas.

2.3. Abandono
Todas as embarcações, sem exceção, eram equipadas com coletes salva-vidas, boi
as e balsas de sobrevivência visíveis de fácil acesso.

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Coletes salva-vidas na embarcação Sambello.

Boia na embarcação Sol de verão.

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3. Atividade exercida pelos estagiários
3.1. Carga horária e rodízio
Primeiramente, no início do estágio, foram designados horários para cada um dos e
stagiários para que se adequassem ao horário de trabalho padrão da empresa (esca
la) diurno e noturno, sendo eles divididos em manhã, tarde, noite e madrugada para
que não seja ultrapassada a carga horária máxima de estágio (6h diárias ou 30h se
manais).

3.2. Calços
A primeira e principal atividade que realizamos como estagiários, isso depois da obs
ervação e explicação dos outros trabalhadores, foi calçar os veículos que estavam a
bordo. Que consiste, basicamente, na atividade de colocar peças triangulares de ma
deira nas rodas dos carros para evitar que se desloquem com o balanço da balsa.

3.3. Estivagem de veículos


Em momentos onde os veículos já estavam prontos para o desembarque, os calços
eram retirados e feita uma nova estivagem de uma nova leva de veículos. Dessa for
ma alguns marinheiros ficavam na parte da entrada, próximo a rampa, conduzindo o
s veículos de acordo com o peso. Enquanto os estagiários davam suporte para que

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os carros ficassem na distância correta entre um e outro.

Estivagem de veículos na embarcação Guaraguaçu.

3.4. Amarração
Algumas vezes, quando o movimento de veículos não estava tão grande e o mar est
ava calmo, nos era instruído e explicado sobre a amarração para cada situação: a a
marração em 8 e a “matada” eram as mais utilizadas. Tivemos a oportunidade de fa
zer algumas amarrações para colocar em prática o que entendemos.

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Amarração “matada”

3.5. Limpeza e manutenção


Já em outros casos nos era designado a faina de limpeza do convés: Varrer a ferrug
em e adoçamento do convés, por exemplo, ou manutenção de algum espaço físico:
Organização dos utensílios de limpeza, abastecimento de água potável para a tripul
ação ou troca dos sacos de lixo, por exemplo.

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Estagiário realizando adoçamento do convés.

Supervisor explicando o procedimento correto.

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4. Considerações finais
Primeiramente, gostaria de agradecer aos meus familiares e amigos pelo o apoio
durante essa jornada. Agradeço a Deus por ter me capacitado a concluir esse tão
sonhado curso pela Capitania dos Portos de Paranagua.
O curso foi dividido em duas etapas, primeiramente o desenvolvimento
teórico, após a conclusão da primeira etapa, teve inicio o curso pratico .
O curso teórico ocorreu na capitania dos portos de Paranagua com duração
de pouco mais de três meses, foi ministrado 8 horas aulas de segunda à sexta. O
conhecimento adquirido na sala de aula foi de nível na minha vida ímpar.
A parte pratica foi na forma de estágio embarcado, realizamos na travessia
da Baía de Guaratuba. Tive a oportunidade de fazer parte de diversas tripulações ,
e ter tido a experiência de embarcar em vários tipos de embarcações.
Me esforcei para ajudar e aprender a faina de todas as embarcações que
estive, tenho certeza que todo esse aprendizado que adquirir durante o curso de
Formação de Aquaviário vai ecoar durante toda minha existência.

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