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CRÉDITOS:
Major PM Felipe Silva - 4º BPChq - GATE
QUADRO DE INSTRUTORES:
● Jaqueta 328
● Calça 130 1
● Sapatos 25
● Chapéu 106
● Acessórios 160
● Opcional: Colete 26; Chapéu 39; Máscara 122
I: APTIDÃO FÍSICA / AMBIENTAÇÃO
EM MEIOS LÍQUIDOS
Para início do ATEsp, será aplicado o teste de Aptidão Física nos alunos, onde de
início será uma caminhada em grupo em um circuito pré denominado em uma trilha
próximo a Suzano ( tracejado abaixo )
Os alunos irão iniciar a Trilha no Ponto A do Mapa, irá existir uma pausa no Ponto
Vermelho no mapa ( um pouco mais da metade do circuito ), onde no local marcado,
irão fazer tais exercícios físicos pré denominados em série, iniciando em 5 séries de
10 flexões, 6 séries de 10 abdominais e um tiro de 25 metros em tempo para um
processo avaliativo.
AMBIENTAÇÃO EM MEIOS LÍQUIDOS
Esse é um dos tipos das escopetas utilizadas pela PMESP, com o padrão de
coronha e ação de bombeamento (pump). Normalmente utilizadas por unidades
com conhecimento em CDC (3º CHOQUE - Humaitá, Anchieta, BAEP e Força
Tática) para dispersar multidões com a munição em elastômero.
Também pode ser utilizada com munição letal, como no caso das especializadas
que carregam essas munições.
Atualmente temos vários modelos de escopetas em utilização: os mais antigos
variam entre a Mossberg M500, CBC Military 3.0 Pump e a nova Benelli 12 M4, que
é de uso exclusivo das unidades de CHOQUE (ROTA, COE e GATE ) e de alguns
BAEPs. Algumas antigas da Rossi e CBC ainda continuam em uso, porém, estão
em fase de troca para as novas, que são modernizadas e com um custo menor.
As Forjas Taurus produziram no Brasil a arma Carabina CTT .40, perfeita para uso
policial. As carabinas CTT .40 são armas leves, de cano longo. As mesmas
possuem fácil manejo e são muito confortáveis durante a utilização. Este modelo de
cano longo utiliza carregadores de aço, com capacidade de 30 cartuchos.
O IA2 foi criado pela Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) para substituir
o FN FAL e suas variantes nas fileiras do Exército Brasileiro.
Atualmente a Polícia Militar do Estado de São Paulo utiliza-o desde 2018.
Os alunos para fazer o primeiro contato com os armamentos e com a pista de tiro
para o início do tiro dinâmico, irão efetuar algumas atividades simples na Pista de
tiro localizada no 4° BAEP. Sendo divididas em 3 partes, primeiro com a Pistola
Glock, segundo com a Espingarda Beneli 12 M4 e por último o Fuzil Imbel IA2.
O exercício com o fuzil ( Imbel IA2 ) será com cada um em sua baia e efetuará o
disparo com ordem do instrutor, após isso irá trocar de posição com o aluno da
direita. Após esse exercício, será feito um sozinho onde terá cinco cones e o aluno
terá que efetuar disparo a cada baia onde irá fazer o Zig Zag nos cones de forma
lateral.
DEFESA PESSOAL
1. TÉCNICA X TÁTICA
1.1. TÉCNICA
Conjunto dos métodos e pormenores práticos essenciais à execução perfeita de
uma arte ou profissão; o conjunto dos processos de uma arte; a maneira de
executar determinado procedimento.
1.2. TÁTICA
2. FUNDAMENTOS TÁTICOS
Conceitos, princípios e técnicas básicas que servem de fundamento para todas
as demais instruções e áreas de atuação previstas para as diversas modalidades de
policiamento, principalmente as repressivas.
Postura básica adotada pelo policial militar nas mais variadas atividades. A partir
dela obtêm-se diversas outras posições.
A postura tática se assemelha à posição de guarda de um boxeador,
diferenciando-se, porém, pela condução do armamento. Ao adotar a postura tática o
policial militar busca uma postura corporal que propicie conforto, equilíbrio
(estabilidade) e naturalidade, sendo estas as características que trarão melhores
condições de enfrentamento, tanto no manuseio de armamento como na execução
de técnicas não letais e mãos livres.
Busca colocar o policial em condição de superioridade através da postura
ofensiva e de iniciativa (Demonstração de Força/Agressividade Controlada), bem
como deixa o policial em posição iminente para atuação enérgica.
Figura 9: Postura Tática
“Não se aponta uma arma de fogo para aquilo que não se deseja atingir,
danificar, destruir, machucar ou matar”
Visão de túnel é a visualização restrita, com foco em um único ponto, que dificulta
a leitura do ambiente. Visão periférica é a visualização ampla, comportando um
ângulo próximo a 180⁰. Ela é obtida mantendo-se os dois olhos abertos, a atenção e
concentração do policial militar na identificação dos perigos imediatos, evitando-se a
visão de túnel.
O policial militar deve evitar a visão de túnel e adotar a silhueta reduzida frente às
ameaças, restringindo a visão em raríssimos casos.
O tiro semi visado consiste em manter o foco no objetivo (ameaça), com visão
secundária (desfocada) no aparelho de pontaria. Seu emprego está associado à
técnica do terceiro olho, portanto mantendo os dois olhos abertos. É essencial na
execução das varreduras para melhor domínio do ambiente e identificação dos
perigos imediatos, sendo fundamental seu treinamento para obtenção da efetividade
de disparo de arma de fogo.
Figura 15: Tiro Semi Visado
6. FUNIL FATAL
Funil Fatal ou Cone da Morte são locais que atraem disparos, por serem locais
lógicos de haver presença policial, como: viaturas, escudos balísticos. Também
podem ser locais que retratam a silhueta do policial militar, como: portas, janelas,
corredores, becos, foco de iluminação, escadas e etc.
Por colocar o policial em risco, devem ser evitados ou superados de forma
objetiva.
7.1. RETENÇÃO
8. VELOCIDADES DE DESLOCAMENTO
8.1. VELOCIDADE
A corrida tática e corrida evasiva podem ser executadas por meio das
posições de retenção, com o armamento junto ao corpo: cruzado no peito, à
frente do corpo, ou lateralmente, mantendo a posição natural do corpo.
9. VARREDURA
TIRO DINÂMICO
Os exercícios de Tiro Dinâmico serão divididos em 2 partes, a primeira de forma
sozinha e a segunda em dupla.
A primeira parte, que é sozinha por aluno, será formada por 2 exercícios. O
primeiro exercício será uma simulação de suposta falha na Arma principal ( Fuzil ) e
o operador terá que utilizar o armamento secundário (pistola). Existirá 3 pontos na
pista, onde no primeiro o aluno irá fazer o disparo com o Fuzil, e após o disparo em
ambos os alvos, ele irá simular a falha no armamento, diante dessa parte, ele
avançará com a pistola para o próximo ponto e irá fazer o disparo nos três alvos
novamente e por último avançar no 3 ponto e fazer o mesmo processo.
A segunda parte será feita em duplas, sendo o primeiro exercício com a Pistola, e
o segundo com o Fuzil.
O primeiro exercício será realizado em dupla junto de forma lateral do começo ao
término. Onde existirá três alvos em uma distância curta, denominados em 1,2,3
respectivamente. Com a ordem do instrutor 1 os alunos irão progredir para frente e
realizar 2 disparos no alvo simultaneamente, na ordem 2, irão progredir para
esquerda e realizar o disparo no alvo número 1, e por último na ordem número 3
irão progredir para direita e disparar no alvo 3. Vale ressaltar que os movimentos
sempre será apenas para frente, trás e lateral, nunca será em diagonal.
O segundo exercício será realizado com fuzil, onde terá um campo com 5 pontos
de abrigo, e os alunos em dupla farão a progressão em conjunto até o último ponto.
Em cada abrigo, poderá ser realizado 3 disparos no alvo, vale ressaltar que serão 2
alvos, e cada aluno terá o seu designado.
III: CQB / PROGRESSÃO / VCQB / APH
TÁTICO
ENTRADA CRUZADA
ENTRADA EM GANCHO
ENTRADA LIMITADA
ENTRADA MISTA
Figura 30: - Entrada mista: policiais executam as técnicas high-low e entrada limitada para
visualização simultânea dos cantos não vistos.
CHECAGEM DE PORTA
PRINCÍPIOS DO CQB
ENTRADAS COBERTAS
● Velocidade (Speed);
● Surpresa (Surprise);
● Ação de choque (Shock action).
1º OPERADOR – Ponta 1;
3º OPERADOR – Comandante;
VERBALIZAÇÃO
DISTRATIVOS
Existem três tipos de progressão que podem ser adotados de acordo com fatores
influenciadores, tais como o terreno, o objetivo, a presença de criminosos, dentre
outros. Assim, têm-se as progressões centopéia, ponto a ponto e híbrida.
1º homem/ Ponta 1:
2º homem/ Ponta 2:
3º homem/ Comandante:
5º homem/ Ala:
7º homem/ Retaguarda:
8º homem/ Retaguarda:
FORMAÇÕES
PROGRESSÃO CENTOPEIA
1. Deslocamento da Coluna
2. Visualização do corredor à direita ou à esquerda.
3. O ponta 2 realiza a siamesa corpo/ cano da arma com ponta 1 e
transpõe o beco.
4. Os demais operadores que sucedem o ponta 2 realizam o carrossel (
assumir a posição quando passar pelo corredor).
5. O ponta 2 retorna à posição original da patrulha
1. Deslocamento da patrulha.
10. O retaguarda avança em lanço com retenção para compor a posição “high
low” com o ponta 2.
12. O ponta 1 faz o confere e a saída lateral, avançando em lanço com retenção
para o próximo abrigo e assume a posição torre.
1. Deslocamento da patrulha.
Será formada uma coluna de 8 policiais onde farão a progressão centopéia com o
caminho denominado por cones, existirá 5 alvos e com a ordem do instrutor,
simultaneamente todos os Operadores irão fazer o disparo no alvo.
Nosso Módulo de VCQB inicia-se com uma breve explanação sobre as Regras de
Segurança, passando com as condutas a serem adotadas no estande e finalizando
com o Plano de Segurança e Evacuação em caso de algum acidente que possa
exigir cuidados mais específicos.
VCQB (repentino, violento, curta duração, curta distância e intenso). Ainda na
parte teórica que é realizada em volta do veículo, abordamos a assunto da Balística
de Combate, neste caso com o foco na Balística Terminal aplicada a veículos.
As interações do projétil com os vidros e as superfícies do veículo são
fundamentais para adoção do protocolo correto e a forma de utilizar o veículo como
abrigo ou entender que você precisa abandoná-lo o mais rápido possível. Depois de
apresentar estes conceitos os alunos compreendem que disparos através dos vidros
podem ter resultados catastróficos como por exemplo saber que em regra atirar do
interior do veículo através do parabrisas faz com que a trajetória dos disparos
subam, enquanto atirar de fora para dentro do veículo faz os projéteis descerem.
Vidros laterais não geram uma alteração na trajetória considerável.
POSICIONAMENTO
Após a percepção que o veículo não é um local seguro e muito fácil alvo na
equipe, o correto é desembarcar o quanto antes. Por isso é interessante o
entrosamento da equipe, após a ordem do Motorista de livre desembarque,
TODOS desembarcarem e assumir a suas posições.
O primeiro tipo de posicionamento é quando não houver nenhum abrigo
próximo da viatura, onde todos desembarcaram e pegaram abrigo na traseira
do veículo, assumindo o posicionamento High-Low com os policiais da
esquerda e os do lado direito.
Quando houver algum abrigo próximo, os 3º e 4º policiais da viatura irão
desembarcar e assumir a posição no abrigo, já o 1º e 2º irão ficar atrás da
viatura assumindo fogo de supressão para após essa ação ir para o abrigo
mais próximo.
Vale relembrar que quanto menos tempo ficar próximo da viatura é melhor,
pois como citado anteriormente a viatura não é um local de abrigo para fogo.
1. Deslocamento da patrulha
1. Deslocamento da patrulha.
1. Deslocamento da patrulha.
1. Deslocamento da patrulha.
1. Deslocamento da patrulha.
Será formada uma pista grande com comprimento, onde terá um policial
ferido no final desta, e uma Coluna de 4 policiais irão fazer a progressão
Ponto a Ponto até o ferido, realizar a retirada do local e iniciar os primeiros
Socorros.
PARTE IV:
INSTRUÇÃO AEROTRANSPORTADA
OPERAÇÕES MARÍTIMAS
DESEMBARQUE SOLO
CONCEITOS INICIAIS
BOMBA
É todo aquele indivíduo que dá causa a uma crise, podendo fazê-lo pelas
mais variadas motivações.
CRISE
CRITÉRIOS DE AÇÃO
● Validade do risco: orienta que toda e qualquer ação tem que levar em
conta se os riscos dela advindos são compensados pelos resultados.
EQUIPE TÁTICA
GERENCIAMENTO DE CRISES
GERENTE DA CRISE
GRUPO TÁTICO
NEGOCIAÇÃO REAL
NEGOCIAÇÃO TÁTICA
● Salvar Vidas
● Aplicar a Lei
POSTO DE COMANDO
PRIMEIRA INTERVENÇÃO
● Reféns localizados.
● Rebelião em estabelecimentos prisionais.
● Bombas e explosivos.
● Atentados terroristas.
● Manifestações sociais.
● Suspeito barricado.
● Invasão de propriedade.
● Cidadão com propósito suicida.
● Ganhar tempo.
A CHEGADA DO NEGOCIADOR
COMPORTAMENTO SUICIDA
- Ente querido.
- Relações amorosas.
- Emprego/colapso financeiro.
- Problemas de saúde/doença crônica.
Associado a estes fatores, o uso de substâncias psicoativas também
podem potencializar o comportamento suicida em determinados momentos.
Nestes casos, o primeiro interventor deverá ter muito cuidado durante seu
contato inicial com o cidadão que apresenta comportamento suicida, deve-se
saber qual motivo o levou a chegar naquela situação.
Uma abordagem errada do primeiro interventor pode ser o estopim ao
cometimento do suicídio por parte daquele cidadão. Nesta linha, seguem
alguns pontos importantes para abordagem de cidadão que apresenta
comportamento suicida:
● Não permita que o cidadão fale ao telefone com entes queridos como
mãe ou pai (despedida).
ALTERNATIVAS TÁTICAS
O GRUPO TÁTICO
PROCESSO DE RENDIÇÃO
O exercício será realizado nos Centro Comercial próximo a praia, onde será
simulado uma Crise de um CEC armado na posse de um refém.
Será efetuado todo o isolamento da área pelas unidades de apoio, e será dito
um Gerente de Crise e uma equipe Tática.
Onde o gerente tomará o rumo da simulação e ditará qual ação é necessária
para o término da crise.
Figura 40: Local da Simulação
SIMULAÇÃO CONTRA-TERROR
- METRÔ
O último exercício do curso será realizado na Linha de Metrô da Av. Atlântica,
onde existirá uma simulação de um ataque terrorista na mesma, e os alunos irão
fazer a limpa com a progressão no local.