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NAVEGAÇÃO
SUBAQUÁTICA
2013
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
ÍNDICE
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
PRÓLOGO
Desde que tiraste o teu curso de mergulho, durante os mergulhos que tens realizado,
certamente verificaste que, enquanto que à superfície, a maioria das vezes, a orientação
é baseada nos nossos sentidos, essencialmente a visão, podendo eventualmente ser
ajudada pela audição e olfato, infelizmente, debaixo de água, a orientação está
fundamentalmente baseada na visão e, eventualmente, no tato.
Para além disso, de início, a pouca familiarização com o novo ambiente aquático que não
nos permite uma fácil identificação dos elementos subaquáticos, ainda mais reduz o
número de pontos de referência.
Durante um mergulho, ainda que nos desloquemos em três dimensões (3D) os nossos
percursos são feitos na maioria das vezes junto ao fundo e, consequentemente, tal
como em terra, a orientação (navegação subaquática) é feita em apenas duas
dimensões (2D).
Esta situação leva-nos a utilizar métodos de orientação análogos aos que teríamos de
utilizar em terra em locais onde os pontos de referência sejam muito reduzidos (ex:
caminhar no deserto).
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Encontrar com algum sucesso o caminho debaixo de água, está dependente, na maioria
das vezes, da observação de um indicador de posição. Contudo, com muito fraca
visibilidade pode não ser possível fazer uso destes indicadores visuais.
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O INSTRUTOR
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MÓDULO NAV T1
• Apresentação
• detalhes administrativos relativos ao horário, locais das aulas, documentação e
equipamento a ser fornecido ou que o aluno deverá trazer, manuais a utilizar, etc..
• objetivos do Curso e da organização Escola/Clube
• finalidade do programa de treino e a sua integração no Sistema Nacional de
Qualificação de Mergulhadores (Legislação Nacional).
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OBJETIVOS
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APRESENTAÇÃO
A Escola que vais frequentar está devidamente reconhecida e legalizada pela CMAS
Portugal para poder ministrar os Cursos de Especialização CMAS, cumprindo os
conteúdos programáticos mínimos, definidos pela Comité Técnico do Mergulho
Recreativo.
O programa de treino a que vais ser submetido corresponde ao exigido para o Curso de
Especialização “Navegação Subaquática”, no qual podem ingressar todos os
mergulhadores CMAS P1 que, após a sua qualificação tenham efetuado e averbado na
sua Caderneta de Imersão no mínimo quinze mergulhos.
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QUESTIONÁRIO
(Nas perguntas de resposta múltipla pode haver mais do que uma resposta certa;
envolva com um circunferência as respostas certas)
1º) Alguns dos requisitos para admissão ao Curso de Navegação Subaquática são:
a) possuir o Curso de mergulho CMAS P1
b) ter realizado 10 mergulhos após a certificação como mergulhador de CMAS P1
c) possuir o Curso de mergulho CMAS P2
d) nenhuma resposta está correta
2º) A validade do Seguro Desportivo que a FPAS proporciona aos seus filiados tem a
validade de:
a) um ano
b) um ano civil
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MÓDULO NAV T2
PLANEAMENTO DO MERGULHO
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
OBJETIVOS
que um bom planeamento dum mergulho se traduz numa navegação subaquática mais
eficaz
relacionar a orientação terrestre com a navegação subaquática
conhecer os tipos de orientação subaquática de que dispõe
quais as razões pelas quais as técnicas de navegação subaquática são da maior
utilidade para o mergulhador
a importância dum bom planeamento dum mergulho
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PLANEAMENTO DO MERGULHO
Enquanto que no primeiro caso a utilização de pontos de referência serve apenas para
nos orientarmos, no segundo caso, as linhas de referência, são usadas como linhas
que podemos seguir e pontos que nos permitem facilmente posicionar.
• O seu conhecimento pode permitir aos mergulhadores evitar ter que nadar muito
tempo à superfície no final dos mergulhos.
• Permite que os companheiros de mergulho permaneçam juntos desde que sigam
um percurso comum, porquanto o mesmo foi combinado previamente.
• Torna mais fácil a busca em caso de separação dum companheiro, porquanto,
sendo o percurso conhecido por todos, durante o minuto convencionado para
procurar o
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
e finalmente
Entre outros elementos a considerar é o tempo para efetuar o percurso que está
intimamente relacionado com a autonomia da garrafa, esta por sua vez dependente do
esforço que o mergulhador irá despender ao percorrê-lo.
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QUESTIONÁRIO
(Nas perguntas de resposta múltipla pode haver mais do que uma resposta certa;
envolva com um circunferência as respostas certas)
4) Um bom planeamento dum mergulho deve ser feito tendo em conta os elementos
de navegação consentâneos com o local do mergulho que se pretende realizar.
a) falso
b) verdadeiro
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MÓDULO NAV T3
A BÚSSOLA
• princípio de funcionamento
• utilização
• orientação com a bússola
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OBJETIVOS
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A BÚSSOLA
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1.1.4 – AZIMUTE
Azimute é o ângulo entre a linha norte-sul e a linha que une o observador a um ponto
situado em Terra ou no mar quer à superfície quer debaixo de água. Mede-se em graus
(000º a 360º) a partir do Norte e sempre no sentido do movimento dos ponteiros do
relógio (sentido horário).
Da mesma forma que existe um norte verdadeiro, um norte magnético e um norte da
agulha, também existem um azimute verdadeiro, um azimute magnético e um
azimute da agulha.
Normalmente as bússolas subaquáticas têm na sua coroa móvel uma reentrância que
serve de mira, através da qual se pode visar um objeto e fazer simultaneamente a
leitura da direção/sentido para ele, obtendo-se assim o seu Azimute.
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1.1.5 – RUMO
Rumo é o ângulo horizontal entre a linha norte-sul e a linha definida pelo percurso que
seguimos em relação ao fundo. Mede-se em graus (000º a 360º), a partir do norte e
sempre no sentido dos ponteiros do relógio (sentido horário).
Diferencia-se do azimute pois o rumo refere-se ao percurso que estamos a seguir que
pode ser influenciado pela direção da corrente, caso exista.
Quanto às do tipo de quadrante solidário com um magnete (íman), umas têm apenas
indicados os pontos cardeais e suas subdivisões, noutras o quadrante está marcado no
sentido dos ponteiros do relógio, enquanto que noutras a marcação é no sentido
inverso, numas a graduação é feita na coroa móvel, noutras a graduação é feita na
parte fixa enquanto que a coroa móvel apenas possui traços de referência para se
poder efetuar a memorização dos rumos.
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
Qualquer que seja o modelo escolhido uma bússola deverá possuir, no mínimo, as
características seguintes:
1) A bússola deve estar cheia de líquido que servirá não só para resistir à
pressão, mas também para tornar os movimentos da agulha suaves
(amortecidos), de modo a que a sua leitura possa ser feita com segurança
e comodidade.
2) A agulha/disco, deve rodar livremente podendo ser lida com segurança
mesmo que a bússola não esteja perfeitamente nivelada (em relação à
horizontal).
Deve ter-se o maior cuidado em verificar se a inclinação que o aparelho
tem quando estamos a fazer uma leitura não trava o movimento da
agulha/disco, originando deste modo uma falsa leitura.
3) Deverá possuir uma "linha de fé" o mais comprida possível, melhor se
passando pelo eixo da agulha/disco, de modo a permitir que se possam
fazer as marcações dos pontos de referência ou se possa seguir
determinada direção, fácil e corretamente.
4) Deverá ter uma espessura reduzida para poder ser facilmente observada
pelo mergulhador de cima para baixo, com alguma inclinação, que é a
posição de observação do aparelho mais utilizada.
4) Deverá ter uma coroa rotativa, de preferência graduada em graus, com
mira e linha de marcação, esta última que servirá para memorizar uma
determinada direção que se pretende seguir.
5) A graduação do quadrante será de preferência marcada em graus
(000º/360º), em vez da indicação dos pontos cardeais e subdivisões.
Quanto maior for o número de divisões do quadrante mais precisa será a
leitura da bússola.
6) O quadrante deverá ser luminoso (pintura fluorescente) para o caso dos
mergulhos realizados com muito pouca luz ou à noite.
Os cuidados de manutenção a ter com este instrumento não são complicados mas
devem ser cumpridos escrupulosamente para que possamos contar com a precisão
requerido.
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
Assim:
a) Devem evitar-se as pancadas e quedas, dado que ele é muito sensível aos
choques.
b) Deverá evitar-se a exposição ao calor e aos raios solares para evitar que o
líquido se dilate no seu interior, podendo originar fugas.
c) Deverá evitar-se colocar a bússola junto de massas ferromagnéticas para
evitar que as suas condições magnéticas sejam alteradas, devendo
transportar-se. bem acondicionada dentro do saco de mergulho.
d) Após a sua utilização deve ser lavada com água doce e limpa de
partículas de areia, salitre etc. que se tenham depositado.
e) A parte móvel (coroa) deve ser lubrificado de modo a poder rodar
livremente mantendo no entanto uma certa resistência para se poder
fixar na posição pretendida.
2 - UTILIZAÇÃO
Como atrás foi dito, a agulha magnética apresenta uma extremidade devidamente
assinalada que por convenção, aponta sempre para o Norte magnético, enquanto que a
"linha de fé" indica a direção do movimento relativamente ao norte magnético.
Assim, a direção SUL (S) (180ª) é uma "direção recíproca" da direção NORTE
(N) (000º), bem como a direção OESTE (W) (270º) é uma "direção recíproca" da direção
LESTE (E) (90º).
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
É
IMPORTANTE QUE O MERGULHADOR SAIBA A DIREÇÃO RELATIVA AO PONTO DE
PARTIDA DUM MERGULHO DE MODO A PERMITIR-LHE CONHECER A DIREÇÃO EM
RELAÇÃO A OUTROS PONTOS.
Exemplo:
A regra mais importante a seguir para se obter uma navegação segura e precisa é a de
alinhar a "linha de fé" da bússola com o eixo do corpo e a direção desejada.
Antes de ser efetuado este posicionamento não deve ser iniciada a progressão
subaquática mesmo que a direção indicada pela bússola esteja correta.
Assim, com uma bússola de pulso, dever-se-á colocar em extensão e inclinado para
baixo o braço oposto aquele onde a bússola está instalada. Este último será dobrado
em ângulo reto, segurando com a mão o primeiro ao nível do cotovelo.
Esta posição mantém a bússola alinhada com o corpo e com a direção a seguir,
situando-a um pouco abaixo do nível dos olhos do mergulhador.
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Para uma navegação mais precisa a bússola deve segurar-se com as duas mãos
mantendo-se os braços estendidos à frente do corpo e inclinados para baixo.
Esta posição coloca a bússola alinhada à frente do mergulhador permitindo ainda uma
melhor visão do instrumento.
O procedimento mais correto para ler a indicação da bússola é olha-la ligeiramente de
cima para baixo.
Quando a bússola está colocada numa consola, esta deve ser empunhada da melhor
maneira de modo a permitir o seu alinhamento correto em simultaneidade com a
melhor visão, podendo dizer-se que é uma solução de compromisso entre as duas
primeiras.
Todas as indicações são lidas num mostrador de cristais líquidos com a indicação dos
rumos e dos desvios verificados a cada momento, etc. o que permite uma correção
imediata caso haja desvio durante o percurso.
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
PROGRAMAÇÃO
Nota: Se a correção a fazer fosse 15º apareceriam três setas de correção em vez duma.
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Essa aferição é feita no modo “Configuração” (set up) devendo a introdução do valor da
correção da declinação para o local, indicado na carta náutica, ser feito com o maior
cuidado
2.2.4 - CRONÓMETRO
Alguns destes instrumentos permitem ainda o registo te tempo, para o que têm um
cronómetro incorporado que permite ao mergulhador calcular o tempo que levou a
efetuar um determinado percurso e assim poder fazer qualquer cálculo que necessite.
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Linha de fé
0
90
33
0
W
21
21
0
60
0
240
N
S
S
E 180
30
30
E
Marca de
0
27
15
0
30
0 60
0
referência 330 12
0 90
ESTA MARCAÇÃO VAI SERVIR DE MEMÓRIA PARA O RUMO QUE SE PRETENDE SEGUIR
BASTANDO PARA O EFEITO MANTER O NORTE DA AGULHA OU DO DISCO MÓVEL SEMPRE
DENTRO DA “MARCA DE REFERÊNCIA”.
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
No caso da bússola não possuir coroa móvel terá que se utilizar o método de
orientação pelo quadrante.
Neste caso, orienta-se a "linha de fé" na direção (rumo) que se pretende seguir e lê-se
no quadrante o número de graus indicado pela agulha magnética, valor esse que
deverá ser retido na memória ou, melhor ainda, escrito numa placa para evitar o seu
esquecimento mal comecem a surgir as maravilhas do mundo submarino.
Qualquer mudança de direção (rumo) deverá ser registada (lendo a nova posição da
agulha sobre o quadrante) para quando quisermos voltar a percurso inicial, sabermos
qual o novo rumo a seguir durante a mesma distância.
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
Ainda que por vezes nos assalte a dúvida de que estamos a progredir na direção
errada em relação à indicada pela bússola esta deverá ser estritamente respeitada,
acabando por se verificar quando finalizamos o percurso a sua exatidão.
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
QUESTIONÁRIO
(Nas perguntas de resposta múltipla pode haver mais do que uma resposta certa;
envolva com um circunferência as respostas certas)
3) Declinação magnética é:
a) o ângulo formado pelo equador com o meridiano geográfico
b) o ângulo formado pelo meridiano magnético com o eixo da terra
c) o ângulo formado pelo meridiano geográfico com o meridiano magnético
d) todas as respostas estão incorretas
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
8) Quando uma direção tem um valor de 180º diferente da anterior, diz que é uma:
a) direção invertida
b) direção alternativa
c) direção recíproca
d) todas as respostas estão incorretas
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
MÓDULO NAV T4
• referências de orientação/direção
• linhas de referência
• pontos de referência
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
OBJETIVOS
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
É muito importante se houver corrente, verificar a sua direção e estimar a sua força.
Em resumo, estude o local de mergulho suficientemente bem para o poder recriar
debaixo de água.
Damos a seguir alguns exemplos do género de referências que poderão ser tomadas
nos seus mergulho:
1 -Referências de orientação/direção
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2 -Linhas de referência
3 -Pontos de referência
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
Uma vez feito este estudo do ambiente, o que não leva muito tempo, pode então iniciar
o percurso de mergulho com seu companheiro, seguindo a trajetória inicialmente
prevista.
É útil olhar sempre o mais para a frente possível durante a progressão, escolher um
objeto imóvel e nadar na sua direção. Repetindo esta operação uma vez e outra,
conserva-se melhor o rumo, não se é tão afetado pelo movimento da água e haverá
um ponto de referência no caso de ter que efetuar uma paragem ou de desviar a
atenção.
Quanto mais atentos estivermos debaixo de água, melhor nos saberemos orientar.
Preste atenção aos pontos particulares do relevo que podem ser facilmente
identificados mais tarde, quer durante o mergulho quer durante um mergulho
posterior. Isto poderá ajudar a desenhar um mapa grosseiro da zona de mergulho
numa placa de escrever. Estas informações podem ser transcritas para o caderno de
mergulho como referência futura.
Desenvolva as suas próprias técnicas como aquela que consiste em empilhar pedras
no ponto de partida do mergulho (referência artificial). Assim será mais fácil no final
do mergulho encontrar o ponto de regresso.
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
QUESTIONÁRIO
(Nas perguntas de resposta múltipla pode haver mais do que uma resposta certa;
envolva com um circunferência as respostas certas)
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MÓDULO NAV T5
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
OBJETIVOS
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Pelo contrário, se o mergulhador seguir um percurso em linha reta desde o seu ponto
de imersão, mantendo-o durante metade do mergulho e retomando a mesma rota em
sentido contrário, na segunda metade do mergulho, ele estará sempre bem informado
acerca da sua posição relativa.
É então necessária uma técnica que permita ao mergulhador uma exploração livre
mas que lhe permita também manter-se consciente da sua posição relativa.
O princípio é muito simples mas a sua aplicação eficiente necessita da prática. Tudo o
que um mergulhador tem que fazer é seguir dois ou mais rumos debaixo de água,
saber efetuar mudanças de direção (preferencialmente em ângulo reto) e recordar
onde se situa cada mudança de direção efetuada, relativamente ao ponto de chegada e
saber avaliar as distâncias percorridas em cada percurso efetuado.
A B
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A A B
B
D C D C
1.3 - TRIANGULAR
Outro padrão utilizado é o triângulo. Este tipo de mergulho não é muito recomendado
exceto se for utilizada uma bússola, pois implica em cada vértice mudar de direção
120º, o que é mais difícil de estimar do que uma mudança de direção em ângulo reto.
B
A C
1.4 - CIRCULAR
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Em função das condições em que o mergulho irá ser efetuado dever-se-á também ter
em conta o sentido e força da corrente, evitando os percursos em que se tenha de
nadar contra a corrente, iniciar o percurso numa zona mais funda passando
gradualmente para uma zona menos funda (e nunca o contrário) respeitando
escrupulosamente a velocidade de subida.
Finalmente dever-se-á ter especial atenção aos locais de entrada e de saída pois um
local de entrada poderá não ser o local ideal para sair quando se termina o mergulho
devido às condições do mar ou do acesso a terra. Neste caso dever-se-á considerar
várias saídas alternativas para que não sejamos apanhados desprevenidos perante
uma situação mais complicada.
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Mesmo sem o auxílio destas não é difícil executar determinados ângulos (90º e 180º)
com uma precisão aceitável, quer traçando-os previamente na areia, quer utilizando o
posicionamento do companheiro de mergulho como referência.
3 – INDICAÇÕES ÚTEIS
Será mais fácil para ficar ao pé dos seus companheiros, se terminar o mergulho no
local inicialmente previsto ou perto dele. Você terá grandes hipóteses de reencontrar
uma zona interessante se você souber donde partiu e a direção que seguiu.
Quando nadamos sem qualquer tipo de referência pela qual nos possamos guiar há
uma tendência natural para nos desviarmos para um dos lados (técnica de natação
deficiente), desvio este que pode ser aumentado com a existência de uma corrente
lateral.
A este desvio dá-se o nome de “desvio lateral”, que pode ser evitado desde que se
utilize uma técnica de natação correta ou qualquer uma das referências de orientação
descritas no Módulo 4, entre as quais destacamos o nadar paralelamente ou
perpendicularmente às ondulações na areia ou localizando pontos de referência que
estejam no alinhamento do nosso rumo.
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MÓDULO NAV T6
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OBJETIVOS
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
Há muitos métodos que permitem medir distâncias debaixo de água, das mais
aproximadas às mais precisas. A escolha do método depende das condições em que o
mergulho é feito e dos objetivos a atingir. As unidades inerentes à técnica utilizada
deverão ser convertidas em metros, de modo a facilitar a sua posterior aplicação.
Por ciclo de barbatanas entende-se cada vez que, durante a natação, a mesma perna
volta à sua posição de origem. Neste método em vez de contarmos cada vez que
damos às barbatanas, podemos contar cada vez que a perna esquerda (ou direita)
sobe o que se torna mais fácil.
Contanto estes ciclos é possível medir a distância. Dividindo a distância total pela
distância percorrida em cada ciclo, poder-se-á calcular o número de ciclos necessário
para percorrer a distância pretendida.
Este método tem as vantagens de ser simples e permitir uma natação normal tendo
como desvantagens o requerer alguma concentração podendo ser influenciado pela
corrente.
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
Podemos assim estimar as distâncias debaixo de água utilizando o tempo desde que a
velocidade seja constante e igual à que foi utilizada aquando da aferição. Um dos
inconvenientes deste método reside no facto de que, se por qualquer razão houver
uma paragem durante a progressão, a estimativa é falseada.
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Há outros métodos para medir as distâncias debaixo de água, como por exemplo o
emprego de um cabo aferido, para além da utilização de dispositivos mecânicos e
eletrónicos.
Porém os métodos que foram apresentados, a contagem dos ciclos de barbatana, a
braçada, o tempo de progressão e o manómetro de pressão têm a vantagem de
poderem ser facilmente utilizados sem que haja necessidade de ter equipamento
específico.
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envolva com um circunferência as respostas certas)
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MÓDULO NAV T7
• o mergulho a dois
• fontes de informação para a navegação por pilotagem
• planeamento dum percurso
• linhas de ligação
• instrumentos utilizados para navegar
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Este tipo de navegação é o mais preciso, mas infelizmente só pode ser utilizado
quando as condições de visibilidade o permitem, quando conhecemos previamente
as referências utilizáveis na navegação (ver capítulo 4), quando temos a capacidade
de as reconhecer, quando é possível estabelecer um percurso subaquático que
contenha essas referências.
Pelo que atrás foi referido podemos inferir que todas as informações recolhidas
após um mergulho poderão ser aproveitadas em mergulhos posteriores, desde que
sejam registadas sob a forma de um mapa submarino onde elas estão
convenientemente referenciadas.
Constata-se por vezes que num percurso que se pretende realizar as linhas e pontos
de referência não se encontram todos ligados havendo necessidade de estabelecer
percursos auxiliares, “linhas de ligação”, para os ligar entre si e assim permitir saltar
de uns para outros sem perder a sequência das referências.
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
A utilização duma placa com a bússola incorporada permite termos uma “linha de fé”
de maior comprimento o que significa maior precisão, para além de nela podermos
marcar todas as referências importantes à navegação que se está realizar.
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MÓDULO NAV T8
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OBJETIVOS
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
3. Os enfiamentos devem ser tão precisos quanto possível. Procure objetos que
fiquem situados exatamente sobre uma linha reta. Se possível a linha reta
traçada poderá conter mais de dois pontos de referência.
4. Tire os enfiamentos quando estiver na orla do local de mergulho em vez de
os tirar no seu centro. Isto ajudá-lo-á a orientar-se posteriormente e você
saberá em que direção avançar para reencontrar a zona.
5. Anote a profundidade da zona de mergulho, o dia e hora da maré, a primeira
vez que lá mergulhar. Posteriormente, para voltar ao mesmo local, a
profundidade poderá ser um dado útil. Quando estiver disposto a voltar a um
dado local de mergulho, transcreva as informações correspondentes do seu
caderno de mergulho para a placa subaquática, de forma a poder orientar-se
debaixo de água. Estude a zona de mergulho a partir dum ponto propício
antes de emergir.
Verifique se os pontos de referência que tomou correspondem aos que estão inscritos
na ardósia. Procure encontrar o local de mergulho, se possível da superfície. Antes de
descer verifique pela última vez os enfiamentos, para ficar mesmo seguro de que está
no caminho certo. Desça de pés, sem usar as barbatanas. Conserve a flutuabilidade
neutra ao longo da descida e evite movimentos de barbatana para não reduzir a
visibilidade junto ao fundo, ao provocar remoinhos.
Antes de mergulhar, discuta com o seu companheiro as técnicas que irão utilizar para
reencontrar a posição, caso não consigam orientar-se imediatamente.
Se a visibilidade for reduzida, será possível fazer o ponto da mesma forma. Se não
conseguir localizar o local após ter descido, será melhor subir, verificar os enfiamentos
e voltar a descer.
Se o ensaio, mesmo assim, se revela infrutífero, desça até á profundidade pretendida e
inicie com o seu companheiro de mergulho uma busca lógica e progressiva a essa
profundidade.
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Lembre-se de registrar por escrito as informações úteis pois o mais pequeno dos lápis
é ainda melhor que a maior das memórias. Com a prática, ficará capaz de localizar até
as mais pequenas zonas debaixo de água.
Tais ângulos (Azimutes) deverão ser registados para posteriormente serem utilizados
para a localização do lugar.
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CMAS NAVEGAÇÃO SUBAQUÁTICA
Se não tivermos a certeza de atingir o primeiro ponto seguindo o rumo direto em sua
direção podemos introduzir, à partida, um erro intencional que nos permitirá atingir o
lado direito ou esquerdo da rocha porque é mais fácil encontrar um alvo submerso
sabendo em que direção devemos começar uma pesquisa do que ter uma ideia precisa
onde deve estar o alvo pretendido.
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QUESTIONÁRIO
(Nas perguntas de resposta múltipla pode haver mais do que uma resposta certa;
envolva com um circunferência as respostas certas)
4) Na falta de pontos altos e conspícuos que outro tipo de referências pode utilizar?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
___________________________________________________________
5) O método que utiliza a medição com a bússola, dos ângulos formados pela direção
de vários objetos situados em terra, denomina-se o método dos:
a) dois ângulos
b) azimutes
c) ângulos diferenciais
d) ângulos cumulativos
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MÓDULO NAV T9
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OBJETIVOS
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Para uma navegação precisa há que utilizar técnicas mais ou menos complexas,
recorrendo-se a regras geométricas, o que não se enquadra perfeitamente no tipo de
atividade que se pratica como simples recreação.
No entanto, com a prática que se vai adquirindo ao longo do anos de mergulho, não é
muito difícil avaliar a sentido e força da corrente o que vai permitir escolher um
percurso adequado (que não aquele que se deveria percorrer para atingir determinado
ponto) para contrariar aquelas ações, ou ainda ter em conta a oposição ou ajuda
oferecida pela corrente consoante nadamos contra ou a favor.
No terceiro caso a corrente irá empurrá-lo para o lado para onde corre o que ao fim de
algum tempo provocará um afastamento do percurso apreciável, nunca sendo
atingido o local de chegada se o mergulhador não introduzir a correção necessária
para corrigir o desvio provocado.
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2 - ULTRAPASSAGEM DE OBSTÁCULOS
Se assim não for, a solução é contornar o obstáculo o que pode fazer-se de duas maneiras:
b1) deve tomar-se um rumo fazendo 90º com o inicial percorrendo uma
distância que deve ser registada.
b2) segue-se um novo rumo paralelo ao inicial percorrendo o espaço
necessário para ultrapassar o obstáculo.
b3) estabelece-se um novo rumo, fazendo 90º com o anterior e de sentido
contrário ao percorrido em b1), devendo ser percorrida a mesma distância
o que nos vai conduzir à linha que se estava a percorrer no percurso inicialmente
estabelecido, que deverá se retomado após uma nova mudança de direção de 90º.
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3 - PERCURSO NO AZUL
Se for necessário navegar em pleno azul sem termos quaisquer pontos de referência,
o que pode acontecer quando por uma economia de ar se nada a uma profundidade
relativamente baixa donde não se consegue ver o fundo, ou pela existência de
condições meteorológicas desfavoráveis à superfície, ou ainda em mergulhos
noturnos ou com pouca visibilidade, a navegação tem que ser feita exclusivamente
pela bússola, devendo nesse caso controlar-se a direção não só na horizontal mas
também na vertical, o que é um pouco difícil sendo feito apenas por um mergulhador.
É evidente que este tipo de atuação requer uma planificação inicial e deverá ser
treinada frequentes vezes até se atingir o resultado ideal do trabalho em equipa.
A utilização das Cartas Náuticas para a localização pontos ou objetos submersos nela
indicados necessita um treino especial que talvez ultrapasse o objetivo do Mergulho
Amador.
O valor da declinação magnética para um determinado ano vem indicado nas cartas,
sendo também indicada a sua variação anual.
Já não falamos do desvio da agulha provocado pela aproximação de massas
magnéticas, porque então o problema revestir-se à de uma maior acuidade e que
efetivamente pode ser desprezado na orientação subaquática como foi afirmado em
capítulo atrás.
Podemos dizer que a melhor utilização da bússola para um mergulhador será para
referenciar uma direção relativa; isto é, a direção do mergulhador será relativa à
direção referenciada pela bússola não tendo pois em conta a declinação magnética e o
desvio da agulha.
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QUESTIONÁRIO
(Nas perguntas de resposta múltipla pode haver mais do que uma resposta certa;
envolva com um circunferência as respostas certas)
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SESSÕES PRÁTICAS
Introdução
Esta secção descreve o conteúdo das duas sessões práticas de que se compõe o curso
de “Navegação Subaquática”.
Como já foi mencionado em muitas ocasiões deve ser dado grande ênfase ao sistema
“companheiro de mergulho”, focando nomeadamente o papel de cada um dos
mergulhadores do par, durante o mergulho.
PAPEL DO NAVEGADOR
Concentra-se na navegação
Posiciona o manómetro de maneira a ser facilmente lido pelo companheiro
PAPEL DO COMPANHEIRO
Mantém contacto com o navegador
Posiciona-se de maneira a ser facilmente visto
Toma atenção aos perigos
Monitoriza a profundidade, o tempo de mergulho e a pressão de ar de ambos
Reboca a boia de superfície
1ª SESSÃO PRÁTICA:
Objetivos da sessão:
Esta sessão visa mostrar que a navegação subaquática não está dependente da
utilização da bússola, e que muito pode ser feito sem ela. É importante mostrar que o
facto de não utilizar a bússola não implica uma perda significativa de precisão, e que a
navegação subaquática pode ser uma atividade divertida. As técnicas de navegação
aqui utilizadas continuam a ser baseadas em padrões, mas prescindem da utilização
da bússola.
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Exercícios
Nota: quanto à avaliação do ar gasto por cada comprimento, e visto que os alunos não
possuem normalmente manómetros com uma precisão que permita detetar
mudanças significativas na pressão da garrafa num comprimento de apenas 3Om,
poderemos optar por um registo (por cada aluno) da hora de chegada ao fundo e da
pressão da garrafa. No final do exercício registar-se-á a pressão da garrafa e a hora de
subida. O consumo encontrado poderá ser relacionado com a totalidade dos percursos
efetuados (no mínimo 300m), com uma aproximação aceitável (apesar das pausas
entre cada comprimento).
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Requisitos:
Requisitos:
Nota: um bom truque será amarrar à bola um fio de nylon (ou qualquer outro
fio, facilmente dissimulável na areia) com um comprimento razoável, que permita
que o instrutor se afaste da bola, sem no entanto a perder.
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Este exercício será efetuado por cada dupla, e cada mergulhador registará os seus
valores individualmente.
Basicamente, este exercício consiste em efetuar um percurso entre dois pontos (p.e.
entre o cabo do exercício 1 e a costa), registando o tempo e o ar gasto, bem como o
número de ciclos de barbatanas.
Com os valores obtidos, cada aluno estimará em terra, a distancia entre os dois pontos
(baseado nos valores obtidos no exercício 1).
Requisitos:
Estes percursos são efetuados por cada dupla de mergulho, embora cada
mergulhador desempenhe alternadamente o papel de navegador e de companheiro.
Os percursos deverão ter como origem um ponto na praia, para que o instrutor possa
controlar a precisão do percurso sem que tal implique a sua permanência no fundo.
Cada dupla efetuará um percurso de percurso de ida e volta (mínimo 100m - ida e
volta) e no final registar-se-á a distância entre o ponto de origem e a posição de
chegada da dupla de mergulho.
Para que se possa considerar que um aluno efetuou o exercício com sucesso, a sua
posição final deverá situar-se num círculo centrado no ponto de origem e com um raio
não superior a 10% do comprimento total do percurso efetuado.
Cada aluno efetuará em seguida o mesmo exercício, mas com um percurso retangular.
O critério de avaliação será o mesmo que para o percurso de ida e volta.
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Requisitos:
2ª SESSÃO PRÁTICA
Objetivos da sessão:
Exercícios
Cada aluno anotará na sua placa os azimutes de 5 pontos distintos, a partir de uma
estaca colocada na praia.
Requisitos
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Requisitos:
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Requisitos:
Requisitos:
17 – BIBLIOGRAFIA
Curso de Navegação Subaquática FPAS- Work Book para o aluno de Pedro Freitas Cruz,
1998
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