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CURSO DE MERGULHO
CMAS P1
Cumprindo a EN 14153-2, Recreational diving services
safety related minimum requirements for the training of
recreational scuba divers Part 1: Level 2 “Autonomous
Diver”
1
19/04/2018
CLUBES FUNDADORES
•Associação dos Estudantes do
Instituto Superior Técnico
•Lisboa Ginásio Clube
DIREÇÃO
Conselho Fiscal
DA
PRESIDENTE
FPAS VOGAL
SECRETÁRIO
VOGAL VOGAL
Conselho Jurisdicional
Conselho de Juizes
7 MEMBROS
Delegação Norte
Comissões
2
19/04/2018
Comissões
Nacional de
Mergulho Pesca submarina
Desportiva Apneia de competição O QUE É A CMAS ?
Médica Natação c/ barbatanas
Tiro subaquático
BÉLGICA
BRASIL UNESCO
FRANÇA
ALEMANHA
REINO UNIDO
IOC
GRÉCIA
ITALIA International Olympic Committee
MALTA
MÓNACO UICN
HOLANDA
Union Internationale pour la Conservation de la Nature
PORTUGAL
ESPANHA
ESTADOS UNIDOS AGFIS
1959 SUIÇA
JUGOSLAVIA
IWGA
Association Général des Fédérations Internationales Sportives
ESTRUTURA CONCELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINAR
DA CONCELHO DIRETOR
PRESIDENTE
SECRETÁRIO GERAL
MÉDICA E DE PREVENÇÃO
CMAS
VICE PRESIDENTE
TESOUREIRO RELAÇÕES PÚBLICAS
+ 14 MEMBROS
JURÍDICA
DEPARTAMENTOS
3
19/04/2018
CMAS P1 CMAS P2
Navegação
Nitrox Navegação
subaquática
subaquática
Nitrox avançado
Mergulhador Administração
Pesquisa e
Socorrista de O2
Recuperação Salvamento
Pesquisa e Subterrâneo
Noturno Recuperação Mergulhador
Compressores Socorrista
Administração Recicladores
de O2
CMAS P2
CMAS P3
não obrigatória obrigatória p/ nível 3
QUALIFICAÇÕES CMAS
MONITORES
MÓDULO 1T2
EQUIPAMENTO BÁSICO
4
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A MÁSCARA
Máscara Função Função
Tubo Construção Construção
Barbatanas Materiais Materiais
Fato Características Características
Luvas Escolha Escolha
Botas/Meias Modelos Modelos
Cinto de lastro Manutenção Manutenção
Sem rebordo
O TUBO
Função
Construção
Materiais
Características
Escolha
Modelos
Manutenção
5
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Camada
Água Camada
Água interna exterior
exterior de água interna
de ar
Neoprene
ou Tela
Neoprene
Corpo do
Corpo do mergulhador
mergulhador
PEÇAS DE
TRAVAMENTO
Fato
Botas/meias
Instrumentos
MÓDULO 1T3
Barbatanas
Cinto de Lastro EQUIPAMENTO DIVERSO
Escafandro
Máscara
Tubo
Luvas
Esta sequência pode ser alterada em função das
situações
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Profundímetro Profundímetro
Relógio Relógio
Termómetro Termómetro
Bússola Bússola
Profundímetro Profundímetro
Relógio Relógio
Termómetro Termómetro
Bússola Bússola
Manómetro Manómetro
Computador Computador
Faca Faca
Equipamento de Equipamento de
sinalização sonora sinalização sonora
7
19/04/2018
Manómetro Manómetro
Computador Computador
Faca Faca
Equipamento de Equipamento de
sinalização sonora sinalização sonora
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19/04/2018
Boia de superfície
Placa para
escrever
MÓDULO 1T4
Lanterna
O ESCAFANDRO AUTÓNOMO
Boia de patamar
Saco de
equipamento
Garrafa
É CONSTITUÍDO POR:
Torneiras
GARRAFA COM TORNEIRA Fixação das
SISTEMA DE FIXAÇÃO DA GARRAFA garrafas
REGULADOR Regulador
Características O/Ring
Garrafa Garrafa (JUNTA TÓRICA)
Torneiras Torneiras
Fixação das Fixação das
garrafas garrafas
Regulador Regulador
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DIN
ESTRIBO
Garrafa Garrafa
DIN
garrafas garrafas
Regulador Regulador
Garrafa Garrafa
DIN
Torneiras Torneiras
Fixação das Fixação das
ESTRIBO
garrafas garrafas
Regulador Regulador
Royal Mistral
MÓDULO 1T5
O COLETE DE MERGULHO
Foto C. Franco
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Modelo ajustável
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
DIRETA
Foto C. Franco
GARRAFA
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A LAVAGEM O ARMAZENAMENTO
Após um mergulho todo o equipamento deve ser O material deve ser bem lavado e seco à sombra
lavado abundantemente com água doce O material deve ser guardado de modo a não ficar
sob pressão ou sob tensão para não se deformar
A SECAGEM A garrafa deve ser guardada de pé com algum ar
dentro (± 10bar)
A secagem de todo o material deve ser feita à
sombra em local arejado e, se possível, pendurado A revisão anual do equipamento deve ser feita por
um técnico especializado
MÓDULO 1T7
SINALIZAÇÃO INTERNACIONAL
Sinais no fundo
CMAS
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De identificação pessoal
Eu
De identificação de situação
ou de estado
Tu
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Vertigem Falta de ar
De ação
Subir
Descer Abrandar
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15
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Não Barco
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Sinais à superfície
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PRESSÃO
P ABSOLUTA
MÓDULO 1T8
=
P Atmosférica + P Hidroestática
1 bar
PRINCÍPIOS BÁSICOS P =
1 Atm
DE FÍSICA ATMOSFÉRICA ao nível do mar =
1 Kg/cm2
=
760 mm/Hg
P =
1,01325 x 105 Pa
HIDROSTÁTICA
P
3 bar 20m 20m 3 bar
-50 m 5 bar 6 bar
Pa = n / 10 + 1
P
0,2 l
5 bar 40m 1l 40m 5 bar
HIDROSTÁTICA
10 kg 9 kg
10 10
2 bar 10m 10m 2 bar
2,5 l
0,3 l
3 bar 20m 1,66 l 20m 3 bar
VOLUME DA ÁGUA DESLOCADA = 1 LITRO
0,25 l
4 bar 30m A pressão 1,25 l
30m 4 bar
diminui o
0,2 l
5 bar 40m volume aumenta 1l 40m 5 bar VOLUME DO OBJETO = 1 LITRO PESO DE 1L DE ÁGUA = 1kg
(IMPULSÃO)
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p3
p1 p2
I1 I1
I I I
AR
AIR
Visão Normal
ÁGUA
WATER
Visão desfocada
ÁGUA
WATER AIR
AR
Visão correta
(maior e mais perto)
O SOM
ABSORÇÃO DAS CORES
No ar
?
AR
AIR
Direção
340 m/s
ÁGUA WATER
5
12 Na água
25
?
40
200 Direção
ÁGUA
WATER
AR
AIR
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Sistema circulatório
MÓDULO 1T9 •CORAÇÃO
•VASOS SANGUÍNEOS
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE FISIOLOGIA •SANGUE
Artérias Veias
Aurículas pulmonares pulmonares
O SANGUE
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Nariz
Boca Traqueia
Laringe Brônquios
Pulmões
PULMÕES ALVÉOLOS
Alvéolo
Pulmão direito Pulmão esquerdo
com três lóbulos com dois lóbulos O2 CO2
Capilar O2 CO2
16%
OXIGÉNIO
21%
4% MÓDULO 1T10
DIÓXIDO DE CARBONO
0,033% BAROTRAUMATISMOS
78%
AZOTO
78%
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POSSIBILIDADE DE
= >
Pressão no RUTURA DO Pressão no
Pressão Pressão
ouvido médio TÍMPANO ouvido médio
Ambiente (ar) Ambiente (água)
(ar)
o ar à pressão
ambiente não
passa
DURANTE O MERGULHO
A manobra de compensação mais utilizada é a
MANOBRA DE COMPENSAÇÃO
“Manobra de Valsalva”
O ar à pressão ambiente
muita suavidade assim que se inicia a descida
para evitar o colapso da trompa de Eustáquio
é forçado a entrar
na trompa de Eustáquio
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+ +++ ++
Este barotraumatismo tanto se verifica na A + B +++ C ++
descida como na subida
Ar Ar Ar
++ ++
+ ++
+ + + ++
A B
mucosidade
O ar não entra Ar
à superfície na descida o ar não entra
Ao fazer-se a manobra de Valsalva
o ar é forçado a entrar
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A manobra inversa à de
Valsalva possibilita a subida
SEIOS PERINASAIS CONGESTIONADOS
CÓLICAS DO ESCAFANDRISTA
(na subida)
+ +
Ar Este barotraumatismo só se verifica durante
++ + a subida
Ar
O ar não sai
Esta situação deve-se ao facto de existir um diferencial de É o rebentamento dos alvéolos pulmonares devido
temperatura entre os dois ouvidos, provocado pela entrada ao aumento do volume de ar no seu interior para
brusca da água num deles durante o mergulho além do limite de elasticidade da parede alveolar.
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DIÓXIDO DE CARBONO
SINAIS E SINTOMAS
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MONÓXIDO DE CARBONO
ATUAÇÃO PERANTE OS SINTOMAS
A intoxicação pelo monóxido de carbono é
PARAR TODA A ATIVIDADE FÍSICA provocada pela existência deste gás no
CONTROLAR A RESPIRAÇÃO organismo
OXIGÉNIO
PREVENÇÃO
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e finalmente
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Composição do Ar
Azoto
O azoto é um gás inerte e como tal não tem
Oxigénio qualquer função no ato respiratório
Argon
Dióxido de Carbono
Outros gases
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ALTERAÇÕES GERAIS
Formigueiros Zumbidos
Dores de cabeça Náuseas e vómitos
Perda da fala Surdez
Fadiga exagerada Mal-estar geral
Descoordenação dos Vertigens
ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
movimentos Paraparesias
Vermelhidão Visão enevoada ou em Paraplegias
Inchaços túnel Incontinência
!!! Atenção às manifestações de fadiga Todo o mergulhador que se suponha ser vítima
exageradas !!! de um acidente de descompressão deve ser
conduzido para uma unidade hospitalar e
posteriormente para uma unidade hiperbárica
• Cerca de 90% dos acidentes manifestam-se nas primeiras
seis horas e mais de 50% na primeira hora Todos os elementos do grupo especialmente o
• Os restantes 10% manifestam-se após as seis horas seu “companheiro de mergulho” devem ficar sob
observação
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Tabela de mergulho
Büehlmann “86
TERMINOLOGIA
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VELOCIDADE DE SUBIDA
Profundidade (P)
Tempo de fundo (TF)
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EXEMPLO
MERGULHO SUCESSIVO
Mergulho efetuado
P = 16m
É qualquer mergulho efetuado antes do
TF = 52min organismo estar completamente liberto
(dessaturado) do azoto acumulado no
mergulho anterior
Consideram-se os valores
P = 18m O tempo de libertação pode atingir as 24
TF = 60min
Resultando um GR = F horas
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EXEMPLO 1
INTERVALO DE SUPERFÍCIE (IS)
Final do 1ºMergulho 10:00h
É o intervalo de tempo que decorre entre o GR = E
fim de um mergulho (chegada à superfície) Início do 2ºMergulho 10:25h
e o início do mergulho seguinte IS = 25min
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EXEMPLO 1 EXEMPLO 2
Inicio do 2º Mergulho 2º Mergulho
GR = B GR = C
Profundidade prevista Profundidade prevista
P = 24m P = 17m
Tempo de Tempo de
penalização penalização
TP = 13min TP = 29min
GR GR GR
Exemplo de um mergulho sucessivo
IS =
Pretende-se fazer um mergulho a 18m com a duração
de 40 minutos.
P= TF = P= TF =
TP = TFC = TF + TP
GR GR GR GR GR GR
F F A
IS = IS = 120’
-3m / 1’ -3m / 1’
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GR GR GR
No 2º mergulho (TF = 89’) constata-se a necessidade
F A G
de fazer um patamar de descompressão de 7’ aos 3m,
o que não é permitido ao mergulhador CMAS P1
IS = 120’
-3m / 1’ -3m / 7’
Nestas circunstâncias teremos que calcular o tempo
de fundo do 2º mergulho em função do tempo máximo
de permanência sem paragens de descompressão
àquela profundidade dado pela tabela que é 75’
GR GR GR
F A G Ao fazerem-se mergulhos sucessivos o
primeiro mergulho deve ser sempre mais
IS = 120’ fundo que o segundo
-3m / 1’ -3m / 1’
PARA MERGULHAR NO
DEPOIS VIERAM AS “MODERNICES”
ANTIGAMENTE
PROFUNDÍMETRO
TABELA
É NECESSÁRIO: RELÓGIO
O COMPUTADOR
E TAMBÉM NO AGORA!!!!!!
RELÓGIO
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PROFUNDÍMETRO
Utilizar um computador, não significa que não
seja necessário saber utilizar uma tabela
MÓDULO 1T14 •
•
do volume dos pulmões
do esforço despendido
• da temperatura da água
• da profundidade a que nos encontramos
CÁLCULO DO CONSUMO DE AR • do estado mental
• do estado físico
• da experiência que se possui
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Volume de ar transportado
Cada mergulhador deve calcular os seus
Var = 12 x 220 = 2640 litros
consumos de ar em várias situações para
Consumo a -27,5m mais tarde saber planear corretamente os
seus mergulhos
25 l/min x 3,75 = 93,75 l/min
Duração
2640 ÷ 93,75 = 28,16 min
1. PRÉ-PLANEAMENTO
MÓDULO 1T15
1.1 Objetivos do mergulho
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PARÂMETROS A CONSIDERAR
2. PLANEAMENTO
a. Profundidade máxima a atingir
b. Duração do mergulho
NUNCA ENTRAR NA ÁGUA SEM PLANEAR O c. Consumo do ar (cálculo da autonomia)
MERGULHO QUE VAI REALIZAR d. Percurso subaquático
e. Chegada à superfície e saída da água
f. Elaboração do plano de emergência
* lê-se bâdi
S egurança
4. REUNIÃO INICIAL (BRIEFING)
E xplicação
E quipamento
SEEDS
D
S
isciplina
inais
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Exemplo 2
Do resultado obtido podemos concluir que podemos
realizar o mergulho pretendido (20m) com a Pretende-se efectuar um mergulho à profundidade de 20m,
duração (TF) de 27 min cuja duração (TF) será de 30min, utilizando uma garrafa de 15
litros, carregada à pressão de 230 bar.
Sabendo que o seu consumo de ar à superfície é 25l/min,
Pela análise da tabela Büehlmann verificamos que
pergunta-se se esse mergulho pode ser feito com segurança.
esse mergulho não exige qualquer patamar de
descompressão tal como está definido para o
mergulhador CMAS P1. Pa = 3 bar C = 15 l Pt = 230 bar
c = 25 l/min Pr = 50 bar TF = 30min
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O COMPANHEIRO DE MERGULHO
MÓDULO 1T16
Se o seu companheiro de mergulho for
também o seu companheiro habitual no dia a
SEGURANÇA NO MERGULHO dia, melhor se compreenderão debaixo de
água
A PREPARAÇÃO ANTES DO
MERGULHO A ENTRADA NA ÁGUA
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MÓDULO 1T17
AUTO SEGURANÇA E AJUDA
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• A exaustão e o frio
• As cãibras PARAR
• A separação do companheiro
• Ter pouco ar ou ficar sem ar
PENSAR
• Regulador em débito contínuo AGIR
• Problemas com o equipamento
• A tensão nervosa
FONTES DE AR ALTERNATIVAS
O manómetro não é para vista... é para ser consultado Pony bottle
com alguma frequência durante o mergulho Spare air
Segundo andar de emergência
Se estiver perante um problema de pouco ar ou
de falta de ar pode vir para a superfície FONTE DE AR PARTILHADA
O regulador do seu companheiro
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1 - Nunca entrar na água por cima das algas, corais 5 - Não perseguir, tocar ou alimentar os animais nos
ou outros seres marinhos seu ambiente
2 - Controlar bem a flutuabilidade 6 - Não caçar (por divertimento) e não comprar nem
3 - Manter alguma distância dos corais e outros colecionar lembranças, como corais e conchas
animais e não agitar o sedimento do fundo 7 - Ter o máximo cuidado nos mergulhos em grutas,
4 - Ter cuidado com o local onde lançar ferro para pois existem formas de vida muito delicadas nas
fundear a embarcação paredes
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rascasso
Os peixes venenosos raramente são agressivos, e o
contacto é na maioria das vezes puramente acidental ou
então devido ao manuseamento indevido dos mesmos.
PEIXES VENENOSOS
• É importante ter presente que mesmo depois do peixe estar
morto, os espinhos continuam a ser venenosos.
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