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Fantasma Sombrio

CHRISTINE FEEHAN

Traduzido e Revisado do Inglês e Espanhol

Revisoras: *Lunna *Rosangela


Formatação: *Rosangela
Resumo:
Um guerreiro ferido e uma mulher em fuga encontram a
salvação, paixão e perigo inimaginável na escuridão
fantasmagórica dos Montes Cárpatos.

Ele não era civilizado ou manso.

Ele tinha o seu próprio código e viveu por ele.

Monge. Caçador de Recompensa. Caçador de Vampiros. André Boroi gastou séculos


lutando contra os mortos-vivos, estendendo-se contra a escuridão com honra. Mas agora,
gravemente ferido pelo mestre vampiro Costin Popescu, André será fácil de controlar—pois
seu sangue derramado marca uma trilha de matança para Popescu e seu bando de
subordinados com fome até ele. A única chance de André é desaparecer na neblina cinzenta
dos Cárpatos. Para esperar. Ter esperança.

Ela tinha um toque de cura e um perfume que era seu elemento vital.

Nas montanhas em busca de um cristal precioso, a geóloga Teagan Joanes de repente


se vê caçada por aqueles que uma vez confiou. Em seguida, ela se depara com um irresistível
guerreiro ferido—querer e irresistível.

André tem esperado por ela uma eternidade: sua companheira. Seu calor o envolve.
O cheiro dela pulsava.

E a cada batida do seu coração, Teagan se rendia a uma paixão que ela não podia
compreender.

Agora eles estão vinculados pelo destino, mas é o suficiente para mantê-los a salvo
de uma perseguição, a escuridão implacável que ameaça engoli-los vivos?

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Prólogo

A cordilheira era alta. Alta o suficiente para que André pudesse


alcançar os lugares solitários, os outros escarpados evitados. Quanto mais alto
ele ia, mais névoa rodava, colocando-o em um véu cinzento, macio e molhado.
Ele era o "Fantasma", e ele poderia facilmente desaparecer no mundo cinzento
fresco que ele conhecia tão bem. Ele nunca usou um sobrenome que pudesse
ajudá-lo, porque o único nome que importava para ele não era seu, e, a menos
que ele encontrasse uma companheira, ele não teria chance de nunca desonra-
lo.

Situado mais algumas milhas para cima, quase no topo da montanha,


estava o mosteiro, o que tinha sido há séculos. Construído sobre os precipícios,
o mosteiro era envolto em mistério e as nuvens sempre rodando ele. Era um
lugar sagrado, protegido e poucos sabiam da sua existência, embora a palavra
tinha saído ao longo dos anos que este lugar existia. Somente os mais bravos
sempre tentou ir para lá. Se ele tivesse sido inclinado, ele poderia ter procurado
refúgio ali para se recuperar de sua última batalha.

O mosteiro, conhecido como o Retiro no Véu das Brumas, contém um


exército virtual de caçadores Cárpatos antigos, os homens que ainda não
haviam procurado o amanhecer, mas que, como André, já não podia confiar
em si mesmos em torno de outros. Eles ficaravam estritamente para si mesmos,
evitando todos os seres humanos, todas as batalhas, e viviam suas vidas
simplesmente até que eles fossem capazes de deixar ir e procurar o amanhecer.

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Para os homens que tiveram séculos vivido com honra, não era fácil
deixar ir a vida. Mesmo sem emoção e cor, alguns sentiam que era covardia,
sem sofrer uma ferida mortal em combate, eles não poderiam simplesmente
deitar ao ar livre e permitir que o sol os levá-se. Parecia ... errado ... para muitos
guerreiros. André teria sido recebidos entre eles, mas ele tinha estado muito
tempo longe dos outros. Tinha pensado em ir para lá, mas no final percebeu
que ele não podia nem aceitar o santuário e a camaradagem que poderia
encontrar lá.

André não se incomodou em estancar o fluxo de sangue provenientes de


várias feridas. Ele sabia que deveria. Era uma trilha que levava diretamente a
ele. Ainda assim, era também um convite, puro e simples. Qualquer um que se
aproximasse dele ia morrer. Ele iria despertar—que era se ele despertasse em
tudo—sedento por sangue, seu corpo contorcendo-se com a ânsia, com a
necessidade, e que fosse mais que ele sentia ou poderia sentir.

Não tomaria o sangue dos antigos, a não ser que a necessidade fosse
terrível, e certamente não sem permissão. André não era o tipo de Cárpato que
já pediu asilo ou permissão, nem mesmo a sua própria espécie. Ele iria
encontrar o que precisava, como ele sempre tinha feito por conta própria. O
jeito dele.

Algumas coisas eram uma questão de honra. André tinha vivido mais
séculos do que gostava de contar. Ele resistia contra a escuridão com honra e
serviu o seu povo, a caça ao vampiro por vários continentes. Ele lutou contra
os mortos-vivos muitas vezes, ele honestamente não poderia manter a
contagem dos números, e nem se importava mais. Parecia haver muitos mais
deles e tão poucos caçadores. Eles estavam perdendo a guerra.

Ele tinha procurado por séculos sua companheira—a única mulher que
poderia restaurar a sua capacidade de sentir emoção real. A única mulher que
poderia devolver-lhe cor e vida. Ele não á tinha encontrado. Ele tinha há muito
tempo desistido da idéia de que ela poderia estar neste reino. Se ela tivesse
estado em algum lugar nesta terra, ele a teria encontrado a essa altura.

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Os sussurros implacável da tentação de matar e sentir alguma coisa,
mesmo que apenas por um momento, não mais o tentava. Durante séculos
tinha carregado esse fardo, mas agora isso também tinha ido embora, e isso era
ruim, porque pelo menos ele tinha sentido alguma coisa. Agora só havia um
cansaço infinito, vazio cinza e escuro.

Ele não quis ir para o mosteiro para descansar porque, entre outras razões,
ele já não confiava em ficar em torno de qualquer um, homem ou Cárpatos.
Uma vez ele percebeu o quão longe ele tinha ido, ele sabia, a fim de preservar
sua honra, ele teria que permitir que o sol o levasse. Essa tinha sido sua intenção
quando Costin Popescu o tinha atacado. Popescu, o nome que Costin tinha
assumido era uma piada. Filho de um sacerdote. Costin era tudo menos isso.

André virou-se para examinar a noite minguante. Luz listou através do


cinza, e ele já podia sentir os primeiros espinhos de advertência em sua pele.
Isso não importa a ele, também. Só serviu para alertá-lo para o sol nascente.
Ele não precisava de cuidado, ele estava vivo a muitos séculos para saber o
momento exato do nascer e do pôr do sol em qualquer lugar que ele pudesse
estar.

Se tivesse o vampiro mestre Popescu atacado homem-a-homem, vampiro


para Cárpato, como ele teria feito nos velhos tempos, André teria sido mais do
que feliz de ir para a sua morte com honra, desde que ele levasse o vampiro
com ele. Lutar contra um vampiro mestre era muito perigoso. Eles tinham um
poder imenso. Juntamente com experiência em batalha, feitas para uma luta
muito justa.

O mundo tinha mudado demais para o gosto de André. Já não lhe


pertencia mais e ele estava bem ciente desse fato. Ele nunca tinha sido um
homem para estar em torno de outros. Ele preferia os lugares altos ou os lugares
selvagens, em qualquer lugar que ele não corresse para massas de pessoas. Ou
até mesmo algumas pessoas. Ele não era civilizado. Ele não era manso. Ele
tinha o seu próprio código, e viveu por ele.

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Até mesmo os vampiros tinha mudado. Não havia mais honra nessa
batalha. Nos velhos tempos, os vampiros caçavam e se matavam. Agora,
vampiros mestres tinham começado a recrutar vampiros mais jovens, e eles
corriam em bandos. Costin Popescu tinha quatro o seguindo, fazendo a sua
vontade. Dois eram provavelmente ansiosos o suficiente para seguir seu rastro
de sangue. O sangue dos Cárpatos antigo rico que iria leva-los diretamente para
ele. Os outros dois tinha ficado em torno durante um tempo e Popescu lhes
havia ensinado uma coisa ou duas sobre lutar contra um antigo caçador.
Felizmente, ele conseguiu matar um dos seguidores mais experientes, deixando
Popescu com apenas três peões em seu pequeno exército.

Agora, André não poderia ir calmamente ao amanhecer e descansar como


deveria ter sido capaz de honrar, porque ele era obrigado a livrar o mundo de
Costin Popescu e seu bando de subordinados sanguinários.

André encontrou a estreita entrada para a caverna que ele pretendia usar
para descansar e se curar. Ele usou esta caverna em particular antes. Não era
de fácil acesso. Tinha que tropeçar em cima da entrada para realmente vê-la, e
muitos poucos ja tinha vindo até as falésias recortadas a esta altura. Ele tinha
usado esta caverna como lugar de descanso desde que era um menino.

Ele ainda lembrou-se das pedras brilhantes, cristais de todas as cores


brilhando através das paredes das várias câmaras. Às vezes, um raio de luz
surgia no meio da chaminé estreita e acendia as paredes interiores como veias
de minerais preciosos. Ele costumava voltar para a caverna, na esperança de
ver essa bela vista, e que ele achava que tinha gravado em sua memória, e ele
tinha certeza de que nunca iria desaparecer. Ele perdeu suas emoções muito
antes do que os normais duzentos anos, e a perda de sua capacidade de ver em
cores seguiu rapidamente. A caverna, como tudo o mais, era cinza.

Ele tinha feito das câmaras subterrâneas uma casa em sua juventude,
muito tempo depois que tinha perdido todos os membros da sua família. Tudo
o que significava algo para ele a partir dos seus primeiros dias foi armazenado
em um "cofre" subterrâneo que ele tinha formado dentro da rocha, nas

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profundezas da câmara onde muitas vezes ele descansou. Alguns séculos antes,
quando ele percebeu que ele seria o último de sua linha de família, ele havia
selado o cofre e só voltava às cavernas, quando necessário.

Ele suspirou quando ele entrou, na abertura fresca estreita. Ele teve que
definir as salvaguardas. Os lacaios de Popescu não seriam capaz de ficar no sol,
mas seria suicídio não garantir que ninguém o encontra-se enquanto ele
dormia. Ele não tinha esse luxo até que ele pudesse livrar o mundo dos
vampiros atacando os humanos. Ele ergueu as mãos e começou o ritual
complicado, mas muito necessário de colocar salvaguardas em torno de seu
lugar de descanso.

Ele tinha perdido uma quantidade enorme de sangue e a fraqueza


inesperada acertou-o quando ele começou abrir a terra. Talvez ele tivesse
esperado muito tempo. Seus ferimentos eram graves e talvez, apenas talvez, o
destino levaria uma mão e ele não despertaria novamente.

Capítulo Um

T eagan Joanes sentou-se em seu saco de dormir em sua pequena


barraca com o coração acelerado. Ela havia cometido um erro enorme.
Enorme. Ela era uma viajante experiente, e quando ela ia acampar em outros
países ela sempre verificava o guia cuidadosamente. Ela sabia que não devia
sair sozinha, sem um companheiro em qualquer país estrangeiro. Ela nunca,

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nem uma única vez, considerou que não seria seguro ela viajar para as
montanhas com um homem que ela havia conhecido por mais de três anos.

Eles eram amigos. Bons amigos. Nos Estados Unidos, na faculdade, ela
havia sido sua turora, dando-lhe aulas, estudando com ele, almoçou e jantou
com ele, enquanto eles estudavam. Ele era de outro país e de muito boa
aparência, com um sotaque profundo, assim, portanto, popular com as
mulheres no campus. Ele saiu com um monte delas. Todo o tempo. Raramente
a mesma garota mais do que duas vezes. O relacionamento deles havia sido
estritamente de amizade. Ele nunca fez um movimento sobre ela, nem uma
vez. Ela sempre se sentiu confortável com ele. O que aconteceu?

Teagan tentou desesperadamente pensar que ela poderia ter feito ou dito
para fazer Armend Jashari pensar por um minuto que ela de repente queria
mais do que sua amizade. Eles continuaram sua relação on-line, com
mensagens todos os dias, apenas para se manter em contato, mas não houve
uma pitada de qualquer coisa sexual. Quando ela precisou visitar as montanhas
dos Cárpatos tinha sido natural—pensou ela—dizer a Armend que ela estava
vindo.

Ele se ofereceu imediatamente para ser seu guia no país alto, e, claro, ela
aceitou. Ela estava confortável com ele. Correção. Ela tinha estado confortável
com ele. Agora, as más vibrações tornou-se realmente assustador.

Ela dormia vestida em seu jeans e uma camiseta, apenas por segurança.
Agora, ela calçou as botas rapidamente, ouvi-o rondando sua barraca. Ele
estava se preparando, ela podia ver com sua estimulação. Ela apressadamente
rolou seu saco de dormir e prendeu em sua mochila, o tempo todo desejando
que ela pudesse sair de sua barraca sem ser vista.

Ela confiava em seus instintos, e agora eles estavam gritando para ela
correr por sua vida. Sem preâmbulos, sua porta da barraca foi rasgada e
Armend se lançou em seu espaço.

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Teagan estreitou os olhos para o homem que se arrastou em sua barraca.
Seu guia. O amigo dela, então ela pensou. Ele não estava agindo nem tão pouco
como um guia ou um amigo, mais como um garoto rico mimado que tinha o
direito de tomar qualquer coisa que quisesse, inclusive ela.

— O que você acha que está fazendo? —Ela perguntou em sua voz mais
altiva, como se quisesse dizer... se-você-se-atrever-a-dar-um-passo-mais-perto-de-mim-
você-vai-morrer. A maior parte do tempo, a voz não funcionou. Ela não era alta
ou ameaçadora, no mínimo, mas ela poderia usar a voz sempre que necessário,
e agora ela estava com medo que ia ser muito necessário.

— Você quer isto. Você me quiz desde o primeiro dia que você me viu a
três anos atrás, —Armend rosnou para ela. — Não finja o contrário. Você
esteve ofegante atrás de mim todo esse tempo e, em seguida, você decidiu vir
aqui e pedir-me para guiá-la para as montanhas.

— Você se ofereceu, Armend, —ela sentiu-se compelido a apontar. — A


idéia foi sua.

— Você me queria para guiá-la

— Você era meu amigo e eu pensei ... —Ela parou. Ela nunca tinha
considerado que isso iria acontecer, mas ela devia ter.

— Eu sei o que você quer. Pare de se fazer de dificil para conseguir.

— Nós fomos para a faculdade juntos, Armend, —disse ela, mantendo a


voz baixa. Ela não queria agita-lo ou colocá-lo fora. Às vezes a lógica
funcionava. A barraca era pequena e não havia muito espaço para manobrar.
— Nós tivemos aulas juntos. Almoçamos fora e conversamos muitas vezes. Eu
pensei que você fosse meu amigo.

Ele revirou os olhos. — As mulheres e os homens não são amigos. Você


achou que eu não iria notar os olhares que você me deu? —Seu sotaque era
grosso e engrossava ainda mais com a paixão.

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Armend Jashari tinha sido enviado para a escola nos Estados Unidos.
Seus pais eram muito ricos em uma terra onde poucas pessoas tinham muito.
Claramente Armend tinha crescido acreditando que ele poderia fazer o que
quisesse, incluisive continuar chegando a uma mulher quando ela
inequivocamente disse que não.

— Peço desculpas por qualquer mal-entendido que aconteceu entre nós.


Eu honestamente pensei que nós éramos amigos. Eu tenho uma boa razão para
vir aqui, eu expliquei a você, e eu pensei que você tivesse entendido. Parecia
uma coisa natural a fazer, entrar em contato com um amigo que estava
familiarizado com as montanhas que eu precisava explorar. Eu não pretendi o
seduzir ou lhe dar a idéia que eu estava interessada em ser qualquer coisa mais
que sua amiga, —disse Teagan.

Ela nunca tinha flertado com ele. Nenhuma vez. Armend não lhe tinha
dado qualquer indicação de que ele queria mais do que amizade durante todo
o tempo que ele esteve na escola com ela. Ela era jovem para estar em um
programa de mestrado em geologia. Armend era uns bons cinco anos mais
velho do que ela, e em cima disso, ela parecia extremamente jovem. Como um
garoto. Armend tinha a tratado mais como um irmão mais novo, ele passou
um bom tempo com ela, mas ele saiu com um monte de mulheres—mulheres
que se pareciam com suas irmãs, em vez de se parecer com ela.

Ela tinha três irmãs. Todas eram altas, com curvas femininas e os rostos
de modelos. Ela havia chegado ao longo de dez anos depois de todas elas.
Todas as três eram atléticas, bonitas, inteligentes e agora casadas e com filhos.
Ela era ... Teagan. Ela podia ver Armend sendo atraído para suas irmãs, mas
ela não era alta, ela não tem seios fartos e quadris cheios de curvas. Ela não
atraia homens como suas irmãs faziam. E ela definitivamente não levava os
homens adiante.

— Você não está realmente aqui à procura de um determinado tipo de


cristal ou pedra, —Armend objetou. Ele avançou para a frente.

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Teagan pegou uma panela. Ela usava para cozinhar tudo, quando ela
estava acampando—o que era frequente. A panela estava preta de passar tanto
tempo nas chamas. — Não se atreva a chegar mais perto.

— Você é uma provocadora. Uma cadela, —Armend rosnou. Seu rosto


ficou feio, e ele apertou os dedos em punhos apertados. — Eu vim todo o
caminho até aqui para uma foda de piedade. Isso é o que você é para mim. Meus
amigos riram quando eu mostrei a eles a sua carta. Eles estão acampando um
par de milhas daqui e esperando sua vez.

Ela manteve sua expressão em branco. Tinha amigos acampados perto?


Ela estava nas montanhas dos Cárpatos sozinha com ele. Ela confiou nele para
guiá-la até a montanha, a fim de encontrar o exato cristal ou pedra que ela
precisava. Era imperativo que ela encontrasse. Ela estava em uma missão—
uma missão—e ela precisava do cristal. Ela saberia quando ela o encontrasse.
Seu corpo era um diapasão1 para essas coisas. No momento em que ela
tropeçasse na trilha ela iria segui-lo até sua localização, mas ela tinha que sentir
uma pitada dele primeiro. Ela veio preparada para passar um mês nas
montanhas, sabendo que algumas vezes era muito difícil de correr pelo sinal
fraco que lhe permitiria encontrar o que precisava.

— Eu acho que eu deveria agradecer por pensar em mim, mas realmente,


Armend, uma foda de piedade está fora. Eu não quero que você me toque,
muito menos esses seus amigos. Assim piedade ou não, isso está fora de questão
e fora da mesa. Saia da minha barraca.

— Você é apenas uma pequena virgem estúpida, não é? Uma provocadora


de pau.

Ela levantou uma sobrancelha, rangendo os dentes. Ela tinha um


temperamento e ele estava empurrando muito próximo a ele. Ele estava indo
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Diapasão – como se fosse um detector, um imã para encontrar coisas.

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definitivamente para atacá-la, e ela poderia muito bem provocar ele, e estar
preparada quando ele viesse. — Não há nada estúpido sobre mim, Armend. Eu
sou muito mais inteligente do que você jamais será. Eu tive que dar aulas a você
como sua tutora, lembra-se? Você nunca teria conseguido passar através de
qualquer uma de suas aulas sem mim.

Ele se jogou sobre ela, jogando a panela para fora de sua mão. Ela era
pequena. 1,52m para 1,75m de suas irmãs, e isso quando ela usava sapatos de
salto. Ela era extremamente leve. Ela não tinha exatamente seios exuberantes
ou qualquer outra coisa que os homens encontravam atraente. Que diabos
estava pensando Armend?

Seu corpo se chocou contra o dela, levando-a para trás. Sua cabeça bateu
no quadro da sua mochila e suas costas bateu no chão—duro. Ele se
esparramou em cima dela, forçando o ar para fora de seus pulmões. Ela lhe deu
um soco tão forte quanto podia a partir do ângulo estranho que ela estava, que
conduziu seu punho em seu olho esquerdo.

Ele xingou e socou de volta. Três vezes. No rosto. Ela, na verdade, viu
estrelas e as bordas de sua visão se escureceu. Ela se recusou a desmaiar. Ele
rasgou suas roupas, rasgou sua camisa de acampamento favorita. Ela só tinha
trazido algumas mudas de roupa, porque quando ela acampava, era tudo sobre
o peso da mochila que ela carregava. Ela tinha apenas que reduzir esse
montante para poucas peças.

Não tinha nenhuma maneira de sair, ou rolar para fora debaixo dele,
então ela usou seus fortes músculos do estômago e sentou-se sobre ele, batendo
a cabeça sob o queixo dele e dirigindo-se com o topo de sua cabeça. Doeu
demais, mas ela não se importava. Ele a tirou dele. E ele rolou para o lado da
barraca, quase derrubando-a.

Ela se arrastou de quatro para sair da barraca. Ele chutou com força na
parte traseira de sua coxa. Sua perna ficou dormente, mas a força a enviou em
um vôo para fora da entrada. Ela caiu de bruços e rolou para longe da barraca

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o mais rápido que podia, tentando não chorar com a dor. Ele não estava
brincando. Ele definitivamente estava falando sério e ele não se importava se
ele a machucá-se ou não.

Ela tinha tido aulas de auto-defesa—um monte delas. Ela praticava, tanto
boulder como escalada esportiva. Ela acampava todo o tempo, em todo o mundo.
Ela estava em boa forma e era forte apesar de ser tão pequena. Ela não ia deixar
alguém como Armend Jashari bater e estuprá-la, não sem feri-lo.

Sua mão encontrou a rocha que estava procurando. Era de um bom


tamanho e sólida. Quando ela se levantou, lutando para combater as ondas de
náuseas que os socos em seu rosto tinha causado, Armend bateu nela por trás,
jogando-a de volta para o chão. Suas mãos encontraram seu cabelo e puxou sua
cabeça para trás violentamente, virando-a quando ele fez isso, ainda montando
ela. Ele apertou-a com força nas costelas e depois se inclinou e mordeu seu
lábio inferior. Duro. A dor era insuportável. Ela provou sangue.

Quando ele levantou a cabeça, ele tinha sangue em torno de sua boca. O
sangue dela. Ele riu. — Eu vou me divertir com você, Teagan. E então meus
amigos vão vir e se divertir também. Você vai fazer o que lhes disser para fazer
e você vai implorar-nos para transar com você, se você quiser sair dessa
montanha viva. Você não é a primeira cadela estúpida que temos tido até aqui.
Algumas ainda estão vagando por aí tentando encontrar o seu caminho fora da
montanha. Oh. Espere. Elas cairam de um penhasco. Nós não nos importamos
em tirar seus corpos de cadelas, apenas deixamos para os comedores de carniça.

Agora ela poderia o colocar para baixo "pobre juiz de caráter" ao lado de
todos os outros "contras" em sua lista sobre si mesma. Quando sua cabeça veio
ao encontro dela novamente, ela bateu a rocha contra o seu crânio, usando seu
impulso para baixo e sua força. Ele resmungou. Seus olhos rolaram. Ele caiu
por cima dela, um peso morto. Esmagando-a.

Teagan não estava segura de que poderia encontrar a força para mover
seu corpo, mas o pensamento de seus amigos estando por perto—e ela estava

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certa de que ele estava dizendo a verdade sobre eles—teve empurrando-o duro
com cada bocado de força que possuía. Ela conseguiu deslocá-lo o suficiente
para sair debaixo dele.

Choque assumiu, a adrenalina deixou-a tremendo e à beira das lágrimas.


Nem era uma coisa boa, quando ela precisava sair de lá rapidamente. Ela não
podia ajudar a si mesma, ela tinha que chegar perto dele e sentir se seu pulso
estava batendo, só para assegurar-se de que ela não tinha matado ele. Tocá-lo
era abominável, mas ela fez isso. Infelizmente ele ainda estava vivo. Ela fez
uma careta para ele, cambaleando sobre seus pés e rapidamente pegou sua
mochila. Ela deixou sua barraca e começou a subir a montanha em vez de ir
para baixo como ele teria esperado.

Ela não tinha idéia de como ele era bom em rastrear alguém, mas ela não
estava indo tornar fácil para ele. Ela precisava de um plano, e ela descobriria o
que fazer durante a subida. Seu rosto doía e ela sabia que estava inchando. Suas
costelas doíam. Ela queria voltar e esmagá-lo novamente com a pedra. Pelo
menos ela havia sentido alguma satisfação em bater-lhe com força.

Primeiro, ela teve que acalmar a respiração para suas costelas não doer
tanto. Ela queria subir a montanha para que pudesse fazer um círculo grande o
suficiente para que pudesse voltar e descer a montanha e não correr em direção
a Armend e seus amigos, se eles realmente decidisse vir atrás dela. Lembrando
o olhar no rosto de Armend e a forma como seus olhos se tornaram quentes e
ansiosos com o pensamento dele e de seus amigos ter tanto poder sobre ela, ela
tinha certeza de que eles viriam atrás dela.

Teagan se empurrou duro, usando as árvores e arbustos para se esconder


enquanto ela se movia de forma constante até a montanha. Ela se mantinha em
boa forma e, geralmente, ela podia caminhar por horas uma subida quando
necessário, mas ela estava em uma elevação superior e a parte traseira de sua
coxa pulsava e protestava com cada passo que dava. Seu rosto estava tão mal
que ela queria chorar, e um olho estava inchado, juntamente com sua

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bochecha. Seu lábio parecia o pior, que era bobagem. Ela jogou água em um
lenço e segurou-a no lábio inferior enquanto ela andava.

Eventualmente, ela chegou a um caminho de veados estreitos e sinuosas


subida através de um bosque de árvores muito mais finas. Os fiapos de nevoeiro
fino flutuava por entre as árvores—alguns dedos apenas, mas o ar já havia
esfriado consideravelmente. Ela estava grata pela pausa. No alto, o sol e o ar
mais fino causava estragos e ela tinha a pele um pouco clara e suas costelas
doiam como o inferno a cada passo que dava.

Ela amaldiçoou Armend Jashari com cada respiração que dava. Ela tinha
andado algumas milhas e queria saber se ela se atrevia a fazer uma pausa. Ela
precisava de uma. Ela bebeu água e parou algumas vezes para encontrar um
lugar que ela pudesse fazer a sua coisa de "menina", e ela escondeu qualquer
sinal com cuidado, com medo de que isso ajudaria Armend a encontrar seu
rastro muito mais fácil.

Ela avistou uma depressão nos arbustos baixos e pensou que poderia ser
um bom lugar para descansar, mesmo que fosse só por alguns minutos. Sua
perna precisava. Ela deu alguns passos em direção e parou em seu caminho,
seu coração acelerando de repente. Lá estava ele. Bem desse jeito. Quando ela
quase deixou todos convencê-la de que ela era louca, ela sentiu um estranho
tremular ao longo de suas veias, como uma vibração.

Imediatamente ela parou, permitindo tomar a água potável enquanto ela


absorvia a sensação. Ela precisava ser capaz de sintonizar seu corpo inteiro às
vibrações, até que fosse uma canção em suas veias, correndo com o seu sangue
através de seu sistema. Seu dom. O que ela nunca poderia explicar a ninguém
e não fazê-la parecer louca.

Exaltação a invadiu. Ela não tinha pensado que pudesse encontrar a trilha
tão rapidamente, mas em algum lugar à sua frente, a pedra ou cristal
maravilhoso ou jóia que ela precisava desesperadamente estava esperando por
ela. Ela tinha que tomar uma decisão agora. Se ela seguisse a trilha da pedra

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que ela procurava, ela estaria arriscando que Armend e seus amigos a
encontrasse. Se não o fizesse, ela poderia perder esta pedra para sempre, e isso
significava perder sua amada avó.

Trixie Joanes tinha tomado ela e suas três irmãs em sua casa quando
Teagan nasceu. Sua mãe morreu no parto e sua vó nunca a culpou pela morte
de sua filha. E isso fazia ela mais especial ainda, ela a amava ainda mais. Ela
devia tudo à sua avó e amava além de qualquer outra pessoa no mundo.
Ultimamente, a mente de sua avó tinha começado escorregar.

Suas irmãs ficaram aterrorizadas que ela estava à deriva em um mundo


de ilusão e eles continuavam levando-a para psiquiatras. Ninguém parecia
capaz de ajudar. Teagan havia decidido que ela tinha que fazer algo ela mesma,
e isso significava usar seus dons especiais que poucos queriam saber. Falar
sobre eles a colocou na mesma categoria de "insana" como Trixie. Ainda assim,
ela sabia o que poderia fazer com qualquer coisa da terra, minerais, gemas,
cristais, qualquer tipo de rocha. Ela conhecia o poder que cada pedra possuia e
ela era capaz de sintonizar com ela, desbloquear esse poder e usá-lo. Encontrar
a pedra certa para ajudar a clarear a mente de Trixie era essencial. Teagan
estava disposta a arriscar tudo pela sua avó.

Ela mudou de direção imediatamente e duplicou seu ritmo, determinada


a colocar a maior distância entre Armend e ela mesma enquanto ela seguia a
trilha da pedra ou cristal que seu corpo tinha se sintonizado. Armend nunca
tinha acreditado que seu corpo poderia realmente encontrar o rastro de tipos de
rocha e cristal.

Ela disse a ele, é claro, uma vez durante uma noite na universidade. Ele
havia desperdiçado alguns dias festejando como de costume e ela concordou
em ajudá-lo a estudar para um exame. Ela tinha estado um pouco cansada e,
por vezes, isso a fazia falar demais. Ele riu dela, assim como todos fizeram, o
que fez ela não mencionar isso novamente. Até agora.

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Sentia-se como uma idiota confiando nele, transmitindo seus medos sobre
sua amada avó, explicando por que sua missão era tão importante. Ela podia
entendê-lo pensando que ela era louca, mas sério, ele era o único louco. Ele era
o mais provável um assassino. Um estuprador em série. Como ela poderia
explicar isso para sua avó e suas irmãs?

Ela estremeceu lembrando de sua declaração fria. "Foda de piedade". Isso


foi duro. Principalmente porque os homens a ignorava. Bem ok. Não ignorava;
ela tinha amigos na sua maioria do sexo masculino. Mas eles sempre a via
como uma amiga. Uma irmã mais nova. Que era bom pra ela, porque ela não
se sentia atraída por ninguém. Homem ou mulher. Ela não tinha idéia do por
que, mas ela não se sentia.

Suas irmãs a chamavam indefinidamente para jantar. Inevitavelmente,


quando ela chegava, sempre tinha um homem—ou uma mulher—que suas
irmãs tinham também convidado só para fazer companhia, e é claro que ela
tinha de se sentar durante o jantar ao lado deles e ser atingida por toda a noite.

Mas agora, no alto das montanhas, sozinha, sem ninguém por perto, ela
tinha de conseguir a atenção de um homem, e ele acabou por ser um assassino.
Por que isso? Ela suspirou. Ela percebeu que suas pernas estavam prestes a ruir
lhe ocorreu. A dor em seu lado agora irradiava-se em seu peito para seus
pulmões queimaram para o ar. Ela tinha que descansar, mas o medo levou-a a
continuar. Ela precisava encontrar um lugar fora do caminho, em algum lugar
que ela poderia deitar-se por um tempo.

Ela olhou ao redor, esperando encontrar uma área mais escondida para
descansar, apenas no caso de ela dormir. Ela estava exausta, e a dor parecia
estar piorando, embora intelectualmente, ela sabia que não tinha, ela
simplesmente estava ocupando sua mente e mantendo a distância, assim como
ela tinha vindo a fazer enquanto ela seguiu a trilha. Ela teve que prestar atenção
ao seu corpo, com a força da música que ouviu em suas veias. Se ela fosse longe
demais na direção errada, as vibrações sumiriam. Concentração total era

19
necessário, o que foi bom para bloquear a dor, mas ela tinha viajado por uma
boa parte do dia e ela tinha que parar.

Um movimento chamou sua atenção. As árvores tinham desaparecido na


sua maioria por agora. Apenas alguns espalhados, infelizmente, se agarrando
à vida. Enquanto ela estava caminhando, a névoa tinha crescido mais espessa
e ela realmente não tinha notado. Em torno dela, o mundo parecia cinzento,
sombrio mesmo. O vento soprou, de modo que a neblina rodopiava em cata-
ventos, mas ele não parecia ir a qualquer lugar. Ainda assim, mesmo com os
sons abafados, ela definitivamente sentiu um movimento algumas jardas à sua
esquerda.

Ela mordeu o lábio e quase xingou em voz alta. Em vez disso, ela se
agachou para evitar ser descoberta, ela lançava maldições silenciosamente na
cabeça contra Armend, desejando que ela fosse uma bruxa e pudesse
transformar sua vida num inferno. Talvez tendo formigas-de-fogo2 subindo pelas
suas pernas e mordendo-o por toda parte, especialmente suas partes
masculinas. Isso poderia ser agradável.

Demorou alguns minutos para perceber que não era nenhum ser humano
se movendo ao redor, mas um animal. Não. Mais de um animal. Lobos? Ela
sabia que havia todos os tipos de animais selvagens fazendo suas casas na
montanha. Este era quase o último refúgio para os predadores maiores.

Ela tirou os ombros com cuidado para fora de sua mochila, querendo
gemer quando o peso saiu das suas costas. Em vez disso, ela manteve os olhos
sobre o amplo campo de mata densa. Ela viu o movimento em pelo menos
cinco pontos diferentes. Alarme cresceu. Ela não tinha se limpado e o cheiro
de sangue, provavelmente, agarrava-se a ela. Ela passou a mão em seu rosto e

_____________________________________

2
Formigas-de-fogo – é agressiva e tem picadas dolorosas.

20
ele voltou manchado de sangue.

Seu lábio realmente doía mais do que a cabeça, que era bobagem desde
que seu rosto estava inchado como um balão, mas a dor em seu lábio a fez
doente. Não ajudou, tampouco, porque ela tinha o hábito de morder o lábio
inferior. A raspagem de seus dentes quando ela esquecia era uma agonia sobre
a ferida. Ela não tinha olhado para ele, nem mesmo uma vez, com medo que
talvez ela precisasse levar pontos. Ou pior, o idiota estúpido tivesse raiva ou
algo assim. Foda-se. Ela devia ter batido mais forte em Armend.

Outra coisa estranha era que sentia uma tristeza inexplicável. Não apenas
isso, mas um desespero. Desesperança. Uma agonia da solidão. Ela sabia que
não era seu, mas algo através da névoa. Uma canção. Uma canção de grande
tristeza, e não apenas de um indivíduo, mas de muitos. As notas se misturavam
na canção da montanha.

Um dos animais se deslocou para frente. Ela olhou fixamente para ele, o
coração acelerado. A boca seca. Ela continuou tentando o ver como um lobo.
Tamanho certo talvez. Ela poderia até mesmo pensar que a forma estava meio
certa. Mas de jeito nenhum aquela criatura era um lobo. Parecia mais como
uma ovelha. Ou uma cabra. Será que havia cabras selvagens ou carneiros
selvagens nas montanhas dos Cárpatos?

A névoa era muito pesada e ela ainda não tinha percebido que ela havia
se tornado muito densa. O ar sentia úmido, mas estava grata pela capa de
proteção da névoa. Não havia tanta folhagem alta no momento e ela não queria
Armend ou qualquer um de seus amigos pudesse encontrá-la subindo a trilha
muito fraca, que ela seguiu. O animal se moveu novamente, um lento poucos
passos firmes, e seu corpo afundou com alívio. Claramente, as montanhas dos
Cárpatos eram lar de carneiro selvagem.

Ela afundou em uma pequena rocha plana e deixou-se olhar ao redor. Sua
diapasão, como ela dizia, estava levando-a mais alto nas montanhas, mais do

21
que ela pretendeu ir. Teagan bebeu mais água. Era importante para se manter
hidratada.

Ela olhou para o relógio. Ela tinha estado caminhando pela trilha por
várias horas. Ela estava com fome e cansada e de mau humor. Pior, ela estava
agora totalmente envolto na névoa e envolto em um manto de emoções
intensas, nenhuma delas boa. As notas que jogavam a canção da montanha era
dolorosa de ouvir. Ela era uma curandeira e ela naturalmente queria fazer algo
para aliviar essa dor. Se isso estava pressionando em seus ombros e esmagando
seu peito, ela não podia imaginar o que estava fazendo para aqueles que
sentiam tal desespero.

Ele só tinha tomado um par de pausas curtas, porque ela estava realmente
com medo agora que ela decidiu caçar o cristal ou gema que poderia ajudar a
limpar a mente de sua avó. Claro, se vovó Trixie soubesse que ela estava
caminhando sozinha nas florestas das Montanhas dos Cárpatos, com um grupo
de homens raivosos em seus calcanhares, ela sairia com a sua colher de pau
mítica que sempre tinha ameaçado Teagan.

Ela precisava de um lugar para descansar. Sua perna, onde Armend tinha
chutado ela, estava latejando alternadamente e ela começou a mancar. Ela
bebeu mais água e procurou acima dela por um lugar que pudesse se esconder.
Não parecia haver nenhuma cobertura verdadeira diferente do nevoeiro, mas
era tão espesso, ela realmente não podia ver nada acima da elevação onde ela
estava.

Com um suspiro, ela tampou a garrafa e se levantou. Ela não podia ficar
lá. Ela precisava de abrigo de algum tipo, e isso significava olhar para ele.
Enquanto ela fez, ela poderia muito bem seguir o rastro das vibrações estranhas
que estavam guiando seu corpo. Ambos os caminhos pareciam ligados. Ambos
levavam até a montanha, em vez de descer em direção à civilização.

Ela colocou nos ombros sua mochila e começou a subir a trilha,


colocando um passo na frente do outro, tentando sentir seu caminho. O sangue

22
cantou em suas veias. Ela estava definitivamente perto de seu objetivo. Ela
virou para a direita. A música ficou mais alta. Ela ouvia em seus ouvidos,
batendo como um tambor de satisfação chamando por ela. Mais alguns jardas
e a música estourou através de seu corpo. Ela estava tão perto—tão perto que
ela realmente poderia deixar de lado essas notas tristes e chorando que
disputavam com a canção em seu corpo.

Teagan parou e examinou a parede de rocha diretamente na frente dela.


Sua pedra estava em algum lugar no interior da torre crescente de rocha. Ela
colocou a mão sobre a pequena pedra. A névoa era ainda mais espessa aqui e
ela literalmente sentiu seu caminho em torno da montanha. A mão dela
abruptamente escorregou e ela percebeu imediatamente que ela tinha
encontrado uma abertura.

Ela olhou para a escuridão por um longo momento. Ela era pequena o
suficiente para caber dentro dele, se ela tirasse sua mochila e a levasse. Seu
coração estava acelerado. Os animais selvagens poderiam viver na caverna.
Ainda assim, se nada mais vivesse nela, ela poderia descansar. As chances de
Armend encontrar a caverna eram pequenas, e ela precisava desesperadamente
dormir. Mais, ela precisava antes ver o inchaço em seu rosto e dar uma olhada
em seu lábio ferido.

— Coragem, Teagan, —ela sussurrou para si mesma. — Você veio até aqui
pela vovó Trixie, e você vai falhar, porque você está com medo?

Muitas vezes ela fez a si mesma essa pergunta. Ela estava indo falhar
porque ela estava com medo? Ela pode estar com medo de um monte de coisas,
mas ela nenhuma vez tinha permitido que o medo impedisse ela de fazer
qualquer coisa que ela quisesse fazer. Na verdade, muitas vezes, foi o medo que
a impulsionou, porque ela estava determinada a não permitir que o medo
vencesse ela.

Ela começou a escorregar pela abertura estreita e algo a deteve. Algo


completamente invisível. Ela colocou a mão para frente e sentiu a barreira. Um

23
escudo. Parecia ser construído de notas, como a música dentro de seu corpo.
Ela nunca encontrou uma coisa dessas antes, mas sua mente estava toda sobre
o quebra-cabeças e padrões. Ela adorava Boulder3 porque esse era um mundo
de quebra-cabeças e padrões. Ela podia ver um problema na frente dela e sua
mente se banqueteava com isso, com a necessidade de resolvê-lo.

Ela não sabia se a natureza tinha tecido esta rede apertada, ou se algo
tinha feito isso, mas ela sabia que tinha de resolvê-lo. A compulsão era forte
nela, e não havia como voltar atrás dele.

Ela sentou-se em frente à abertura e ergueu as mãos para o ar, fechando


os olhos e ajustando-se aos fios invisíveis daquilo que ela viu como uma harpa
em sua mente. As cordas da harpa estavam todas atadas, formando uma rede
apertada. Ela simplesmente tinha que desembaraça-los e pô-los em linha reta
novamente.

Era um padrão complicado, e ela se viu completamente absorvida,


esquecendo Armend e as notas tristes no nevoeiro e tudo o mais, mesmo a dor
em seu corpo enquanto ela trabalhava para resolver as cordas da harpa. Tudo
tinha de ser revertido e ela teve de fazê-lo apenas pelo som. Não havia nenhum
escudo visível, apenas uma canção que sentiu no seu corpo.

Levou duas horas, ela sabia porque ela olhou para o relógio. Ela estava
tremendo de frio, as roupas úmidas da névoa espessa pelo tempo que ela tinha
esticado para fora todas as cordas e sabia que ela poderia caminhar através da
entrada. Sentindo-se triunfante, ela ficou de pé e, empurrando a mochila
_____________________________________
3
O boulder é uma das modalidades da escalada em rocha, praticada sem o
uso dos equipamentos de segurança convencinais como cordas e mosquetões.
O boulder consiste em escalar pequenos blocos de pedras, que envolve
levantamento e resolver problemas geralmente com altura não superior a 6
metros, onde os movimentos para finalizar o boulder são geralmente de extrema
dificuldade técnica e exigem força. Outra particularidade do boulder é que as vias
feitas nesses blocos de pedras são chamados de "problemas" ou "problemas de
boulder", diferente da escalada tradicional ou esportiva onde temos "vias".

24
à frente dela, deslizou para dentro. No momento em que ela fez, as notas de
desespero desapareceu, deixados para trás na névoa espessa.

A escuridão engoliu-a instantaneamente e com ele veio o baque de seu


coração. Alto. Assustador de alto. Ela puxou fora sua lanterna e examinou
cuidadosamente o caminho à sua frente. O túnel era estreito, mas ainda assim,
ela podia andar ereta por ele. Ela examinou o chão com cuidado por sinais de
animais. Ela não podia ver se a terra tinha sido perturbada. Ela estava bastante
certa de que, se os lobos ocupavam a caverna, não haveria evidências, como
um bando ao redor e comendo ela.

Ela se empurrou para a frente. Seu coração continuou a bater forte, não
importa quão duro ela tentou respirar longe o medo. Ela se moveu pelo
corredor estreito, percebendo que ela não só estava indo mais fundo na caverna,
mas para baixo também. O ângulo não era muito íngreme, mas ela tornou-se
ciente da rocha pesada sobre sua cabeça. A caverna possuia um teto alto e
quanto mais ela ia para ele, maior o teto se tornava. Ela parou a cada poucos
passos iluminando com sua lanterna em todas as direções. Ela queria ver as
paredes em torno dela e o teto acima dela.

Não havia nenhum sinal de lobos ou qualquer outro animal, e ela estava
ficando animada que ela podia ter encontrado o lugar perfeito para caçar suas
pedras sem Armend ou seus amigos a encontrá-la.

A passagem estreita abruptamente se alargou e ela tinha uma escolha de


ir para a esquerda ou direita. Ela escutou a música em suas veias e escolheu a
direita. O túnel era curto e abriu quase imediatamente em uma grande câmara.
Era lindo. As paredes brilhavam quando ela dirigiu a luz sobre eles. Algo a
puxou em direção a parte de trás, e ela seguiu essa necessidade.

Teagan colocou a mochila contra a parede mais distante ao lado de outra


abertura que, quando ela dirigiu a luz lá, parecia ser uma entrada para outra
câmara, apenas um pouco menor. Ela entrou para olhar ao redor.

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A terra havia sido mexida recentemente. Ela podia ver, e quando ela
dirigiu a luz sobre a terra recém perturbada, ela viu gotas de sangue vermelho
escuro. Muito sangue. E era definitivamente recente. Seu coração parou de
bater. Parou de bater. Ela estava tão certa de que seu coração parou que ela
colocou a mão sobre o peito e abriu a boca para respirar o ar. Sangue. Bem ali
na caverna com ela. E agora?

Capítulo Dois

T eagan encontrou-se seguindo o rastro de sangue através da câmara


pequena, para baixo mais para dentro da terra. A caverna ficava muito mais
quente quanto mais profunda ela seguia. Deveria ficar mais fria, o que a fez se
perguntar se havia atividade vulcânica embaixo dela. O pensamento a fez
parar, mas a compulsão para seguir o rastro de sangue era forte demais para ser
ignorado.

Ela ajoelhou-se ao lado de um particularmente grande respingo de sangue


vermelho escuro e tocou a substância com dedos trêmulos. Ela o sentiu
pegajosa, como se tivesse congelado há algumas horas antes. No momento em
que a tocou, algo dentro dela respondeu. Urgente. Necessário. Ela deveria ter
limpado o sangue de suas mãos na terra, mas não conseguia fazer-se a fazê-lo.
Em vez disso, ela fechou os dedos apertados na palma da mão, como se

26
estivesse segurando-o lá. Instintivamente, ela sabia que a vítima era um
homem, e ela tinha que chegar até ele. Ela tinha que salvá-lo.

Teagan encontrou-o na quarta câmara. Era uma sala pequena,


completamente escura, e ele parecia estar em um túmulo aberto. Sua lanterna
pegou a ponta de seu corpo, deitado no chão cerca de 60 centímetros de
profundidade. A terra estava em torno de seu corpo, mas seu rosto e peito não
foram cobertos. Sua boca ficou seca e sua garganta fechada. Era impossível
respirar por um breve momento. Ela não podia correr e ela não podia avançar.
Ela só podia ficar parada, orando, balançando a lanterna na mão.

Ela olhou para ele, seu coração continuava a bater como a música em
suas veias explodiu em um crescente, como se em algum lugar ou sob este
homem estava a pedra que ela precisava para curar sua avó. Ela chegou mais
perto, embora ela estava relutante, com medo que ele realmente estivesse
morto, e ela não poderia suportar isso. Mas se ele ainda estivesse vivo, ela
precisava ajudá-lo.

Teagan forçou seus pés a trabalhar, movendo-se para o lado dele, caindo
de joelhos para sentir o pulso em seu pescoço. No momento em que o tocou, o
terrível pavor aumentou. Ela precisava que ele estivesse vivo ela não precisava
de mais nada, só isso. Ele tinha que viver. Ela esperou por seu batimento
cardíaco. Orou por ele. Não havia nada. Nem mesmo o fio tênue de um pulso.

Um pequeno gemido de medo escapou. Não dele. Para ele. Para ela. Ela
sabia que, no fundo, que ela viria a este lugar para salvar este homem, mas seus
ferimentos tinham o levado. Lentamente, ela deitou a cabeça sobre o coração.
Estranhamente, seu corpo estava quente, embora ele estivesse morto, e tinha
sido há algumas horas, ele deveria estar frio. Ela pressionou seu ouvido contra
o peito e prendeu a respiração para não fazer o menor ruído. Não havia
pulsação discernível, embora ela sentisse os músculos pesados, definidos em
seu peito.

27
Sua camisa estava rasgada e ensanguentada. Havia cortes terríveis em seu
peito. Feridas abertas. Feridas que ela sabia que deveria tê-lo matado e
provavelmente tinha, mas ainda assim, ela precisava que ele estivesse vivo e
não tinha idéia de por que, mas a necessidade era tão forte que sacudiu com
força ele. Mais, havia provas de velhas feridas. Quatro deles. Um em cada
ombro e um em cada lado. Cicatrizes circulares que eram uns bons 5
centímetros de diâmetro. Este homem tinha visto uma grande batalha.

Ela fechou os olhos, a tristeza esmagando seu peito. A necessidade de


chorar com a dor subiu-lhe como uma onda, vindo do nada, mas tão forte que
o som escapou, um grito de agonia que parecia terrivelmente alto no silêncio
da caverna. Ela não sabia quem era este homem, mas o golpe que ela sentia foi
tremendo. Ela colocou a mão na frente da boca para tentar sentir o ar.

— Vamos lá, querido, —ela disse suavemente. — Não esteja morto.


Inconsciente está bem. Eu posso lidar com inconsciente, mas você precisa
voltar para a terra dos vivos. —Ela se atreveu a pressionar os lábios contra seu
ouvido, precisando dele para ouvi-la. Ele estava tão quente, parecia impossível
que ela tivesse perdido ele antes que ela tivesse a chance de salvá-lo. — Fica
aqui comigo. Não vá. Volte para mim. —Ela não sabia por que ela estruturou
seu apelo dessa maneira, mas a compulsão dentro dela, a que não poderia
deixá-lo ir, forçou as palavras dolorosas. Não seu coração—mas a sua alma
dolorida.

Sua pele estava pálida, e a dela era mais escura, um latte mocha macio,
sua avó sempre a descreveu. Sua mãe era Afro americano, mas seu pai era
caucasiano (branco). Ele tinha sido um empresário que tinha perseguido a sua
mãe e depois a abandonou no momento em que soube que estava grávida.
Tecnicamente, suas três irmãs eram meias-irmãs, mas nunca, nem uma vez elas
tinham agido como se ela não fosse parte delas. Elas a chamavam de seu
coração, porque a vovó Trixie sempre a chamava assim.

Ela podia curar. Ela sempre teve um dom extraordinário para fazê-lo, mas
não se alguém já estivesse morto. Ela não podia ressuscitar os mortos. Sua

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garganta fechou em protesto. Este homem não poderia já ter ido embora, fora
de seu alcance.

Ela se inclinou para baixo novamente, arrastando os dedos suavemente


sobre o peito como se a pequena sensação pudesse penetrar profundamente em
seu coração. — Sério, abra os olhos agora. —Ela tentou mandar um comando.
Em vez disso, ele saiu um apelo. Lágrimas queimaram seus olhos enquanto ela
olhava para baixo em seu belo rosto.

Ele era lindo. Mesmo na morte, ele era lindo. Se ela fosse uma artista, ele
seria o homem que ela iria querer esculpir. Desenhar. Para colocar em qualquer
meio de preservar.

Seus cílios tremularam, e seu coração acelerou junto com eles. A


respiração se apressou em seus pulmões. Ela olhou para ele. Suas pálpebras
permaneceram fechadas. Tinha que ter sido uma ilusão? Ela tinha plantado a
lanterna no chão, a luz que irradiava em direção ao teto, lançava um brilho
sobre ele, mas a maior parte dele estava nas sombras. Tinha que ter sido uma
ilusão. Mas ainda ... Seu coração começou a bater mais uma vez.

Se ele estivesse vivo ou morto, ela não ia deixá-lo neste estado. — Ouça,
bonito, eu vou correr lá trás e buscar minha mochila. Eu posso te limpar. Isso
é o mínimo que posso fazer por você. —Até quando ela falou com ele,
sussurrou em seu ouvido, sua mão foi para o seu peito, diretamente sobre seu
coração. Na esperança. Ela ainda estava orando. Ela precisava que ele estivesse
vivo, mas não havia qualquer indicação.

Empurrando um soluço, ela saltou para seus pés, estremecendo quando


sua perna protestou—quando o rosto dela lhe disse que o inchaço não tinha ido
diminuido em tudo. Ela olhou para o relógio enquanto ela voltou correndo
através das várias câmaras para a que ela tinha deixado a mochila. O pôr do sol
estava se aproximando e, esperava, uma vez que Armend e seus amigos não a
tivesse encontrado, no entanto, eles não faria quando a noite caiu. Ela seria
capaz de descansar.

29
André só tinha um sonho em toda a sua existência, um que era recorrente,
e era um pesadelo—ou, mais precisamente, uma memória que ele queria
esquecer. Ele dormia o sono dos Cárpatos. Seu coração parou. A respiração se
foi. Essencialmente, pelos padrões humanos, parecia morto. A paralisia caiu
sobre eles e eles não podiam se mover, mesmo se suas mentes ainda estavam
ativas. Mas ele tinha que estar sonhando.

Uma voz suave—a voz de uma mulher. Sua companheira. O sussurro de


um toque contra sua pele. O apelo rouco tocou seu coração, mesmo sem ele
estar batendo. Ele sonhava em cores. Brilhante, cores vivas. Ela era tão bonita,
tão real, cada cor diferente, não o cinza que se derramava nele, mas por trás de
seus olhos, em seu cérebro. Os azuis, verdes e vermelhos vibrantes.

Ele se esforçou para levantar seus cílios, para abrir os olhos para ver. Ele
não estava completamente enterrado no solo como deveria ter feito. Ele havia
perdido muito sangue e ele sabia que suas savaguardas eram fortes. Os
vampiros teriam ido para a terra também. Todos eles ficaram feridos, incluindo
Costin Popescu, o vampiro mestre. Ele sabia que era seguro o suficiente e ele
estava cansado demais para fazer qualquer coisa, além de deitar no solo fresco
e limpo.

Ele ficou ali deitado, agora seu coração começava o seu lento avivamento.
Ele respirou pela primeira vez, puxando o cheiro dela em seus pulmões. Ela era
real. Ele não sabia como se sentia sobre isso depois de séculos de caça por ela.
Séculos de procurar por dela em todos os cantos. Séculos de ser tão sozinho,
ele não sabia como ser com qualquer outra pessoa, ou mesmo como ser
educado.

No breve momento, que ele tinha conseguido superar a paralisia abriu os


olhos apenas o suficiente para perceber que ela era real, não um produto de sua
imaginação, porque ele a viu em toda sua cor gloriosa. Ainda assim, como ela

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tinha conseguido chegar em seu quarto de dormir? Em sua caverna? Ele tinha
colocado salvaguardas. Salvaguardas intrincadas, e não com base nas garantias
dos mago, mas aqueles que ele próprio havia inventado ao longo dos séculos.
Salvaguardas que não deveria ter sido penetrada.

Ele tinha que estar sonhando. Mas em cores? Nada fazia sentido. No
momento em que seu coração começou a bater, o sangue começou a fluir a
partir dos vários ferimentos em seu corpo. A fome o atingiu. Arranhando. A
dor tinha de ser desligada. Automaticamente ele reparou o dano interno do seu
corpo, mesmo que sua mente foi sobre cada detalhe, lembrou-se do breve
vislumbre.

Sua companheira era muito ligeira, muito pequena, mas ele podia ver o
aço em sua voz. A determinação. Ela era linda, mais bonita do que qualquer
mulher que ele já tinha visto—que por si só deveria dizer a ele que ele estava
sonhando. Sua pele era incrível, uma extensão escuro suave que qualquer
homem teria um tempo difícil de resistir a tocar. Mas ela estava coberta de
hematomas. Ele podia ver azul e preto na mistura de cor ao longo de sua
bochecha, pelo seu olho e ao longo de sua mandíbula. Seu rosto estava inchado,
o lábio rasgado.

Ela tinha uma bela boca, inclinando-se nos cantos, um arco convidativo,
os dentes pequenos e brancos. Seus olhos eram um chocolate escuro, quase
negros. Os cílios em torno deles estavam cheios e muito preto.

Seu cabelo era, preto brilhante longo, não o maçante cinza, feito com
trancinhas intrincadas e, depois, puxada para trás em um rabo de cavalo de
pequenas tranças. O rabo de cavalo foi facilmente tão grosso como seu braço e
caiu em sua cintura. Quando ela se afastou dele, ela estava mancando. Ele tinha
que estar sonhando, porque como ela poderia ser real depois de todos os longos
séculos? E como ela poderia ter passado além de suas savaguadas?

Ele ficou muito quieto, absorvendo a sensação da caverna. Seus sentidos


lhe disse que ele não estava sozinho. Ele cheirava a ela. Houve uma mistura de

31
ar fresco, nevoeiro, as montanhas, suor e algo mais, algo que chamou a ele,
como um perfume especial levado em um vento verão. Quase como a terra
cheirava após uma nova chuva. Ele precisava de mais do mesmo. Ele queria
mais.

Ouviu-a em seguida, o movimento suave como ela voltou para ele, assim
como tinha prometido. Ela pensou que ele estivesse morto. Ele ouviu a tristeza
em sua voz. Ela lhe pediu para ficar. Para voltar para ela. Se ela tivesse vindo
para encontrá-lo? Se ele tivesse estado a ponto de morrer? Ele duvidava. Ele
tinha trabalho a fazer. Vários vampiros para matar. Ele não teria os deixado
vivos para prejudicar os outros.

Ela deixou cair uma mochila que era quase tão alta quanto ela estava no
chão ao lado da entrada para a câmara pequena. Ela tinha uma lanterna na
mão, a luz dançando ao longo das paredes quando ela correu em direção a ele.
Ele podia ver as cores da parede. Os ricos veios de vários minerais e as poucas
jóias que brilhavam à luz. A borda da luz pegou uma pedra cristalina que se
projetava para fora da parede. Lembrou-se da formação desde na sua
juventude, e ficou chocado que ele não tinha notado isso novamente até que a
luz dela dançou e iluminou isso para ele.

O cheiro dela o envolveu. Desta vez, ele reconheceu a mistura


interessante de flores silvestres e chuva. Ele inalou ela. No momento que ele
fez, ela gritou e caiu no chão ao lado dele.

— Você está vivo. Oh. Meu. Deus. Você está totalmente vivo.

Suas mãos correram sobre o peito. Seu toque era como luz uma suave
pluma, mas em todos os lugares que as pontas dos seus dedos tocaram ele sentiu
calor e algo mais, algo que o penetrou profundamente, certo através de sua pele.
Ele reconheceu o toque de um curandeiro natural. Ela tinha imenso poder. Ele
ficou muito quieto, ouvindo a cadência musical de sua voz. O som de sua
resposta golpeou um acorde nele.

32
Ele percebeu que ela falava inglês. Não apenas qualquer inglês, mas inglês
americano. Ela não era das montanhas dos Cárpatos. Ela não era Cárpato. Mas
ela pertencia a ele. Absolutamente pertencia a ele. Ele virou a cabeça e estreitou
os olhos sobre a sua presa. Vendo o inchaço em seu rosto machucado doía.
Uma dor real. Ele não podia deixá-la assim. Ele se recusou.

Ela era uma curandeira incrível e devia ter visto a si mesma antes de correr
de forma imprudente em uma caverna. O que havia de errado com ela que ela
não viu o perigo para si mesma, mesmo agora? Porque ela estava em perigo.
Será que ela não sentia isso? Ele estava morrendo de fome. Ele perdeu muito
sangue, e lá estava ela, inclinando-se sobre ele, sua garganta exposta, seu pulso
batendo, seu coração chamando ao seu. Ele podia ouvir o fluxo e refluxo do
sangue dela. Cheirava ainda, através da ferida em sua boca. Do rasgo.

Alguém havia machucado sua companheira muito recentemente. Um


macho. Ele podia sentir o cheiro da testosterona sobre ela. Sua camisa estava
rasgada, expondo a curva do seio. Ela era pequena, mas ele podia ver, a bonita
e pequena curva e ele doía. A dor não era o suficiente para manter o animal na
baía. Alguém tinha tentado machuca-la.

Ele levantou a mão para seu rosto, seu polegar deslizando suavemente
sobre o inchado machucado. — Quem fez isso com você? —Seu inglês era bom,
mas ele tinha um sotaque Inglês. Ele estava familiarizado com o sotaque
americano. Suas primeiras palavras para sua companheira. Ele falou baixinho,
sua voz baixa, mas houve um rosnado distinto, uma nota que fez seu corpo
inteiro ir imovél.

Ela apertou os lábios e, em seguida, fez uma careta. — Vamos nos


concentrar em você. Seus ferimentos são horríveis. Eu sou Teagan. Teagan
Joanes.

— Eu não quero invadir sua privacidade, tirando essa informação de


você, mas eu me recuso a discutir. Dê-me o nome.

33
Seus longos cílios varreram para baixo e depois de volta. Ela afundou-se
nos calcanhares, estremecendo quando ela fez isso, como se esse movimento
também a machucava. Ele viu a trepidação em seus olhos escuros, o início do
medo. Ele sabia o que ela viu. Ele tinha estado alarmando os seres humanos há
séculos—e ela era definitivamente humana. Ele tinha alarmado sua própria
espécie. Ele não era um homem para brincar. Mas sua primeira obrigação era
com a segurança e a saúde de sua companheira, e não o contrário. Medo ou
não, ele iria receber a sua resposta.

— Armend Jashari, —ela respondeu, com a voz um sussurro. — Ele está


em algum lugar atrás de mim. Ele me disse que tinha amigos acampando nas
proximidades e eles estavam indo ... —Ela parou.

Ele fez uma careta para ela e decidiu levar a informação dela. Ele não era
o tipo persuasivo. Isto era muito importante. Ele precisava saber o que este
homem tinha feito e o que ele pretendia fazer. Ele precisava curar sua mulher
e decidir um curso de ação. Sua indecisão não estava ajudando a situação em
tudo.

— Olhe para mim, —ele ordenou, mantendo a voz baixa. Ele


deliberadamente não se moveu de seu lugar de descanso, permitindo-lhe
manter uma falsa sensação de segurança.

Seu olhar saltou para o seu. Ele não permitiu que ela desviasse o olhar.
No momento em que seus olhos escuros encontraram os dele, ele ludibridiou
ela, sussurrando seu comando para ela, para que ela aceitasse seu abraço
escuro. Ele sentou, puxando-a em seus braços, sua mente para alcançar a dela,
empurrando as barreiras do passado, buscando informações.

Ele se encontrou rosnando. Letal. Furioso. Sua companheira tinha estado


em perigo, quase estuprada. Ela tinha sido espancada. Algum homem que ela
confiava, o homem que ele podia ver em suas memórias que ela acreditava que
tinha sido seu amigo, a agrediu e depois a ameaçou. Armend Jashari estaria

34
recebendo uma visita dele, e, em seguida, Armend Jashari saberia o que era
verdadeiro terror.

Ele pôs as mãos em seu rosto suavemente, a ponta dos dedos sobre o rasgo
irregular em seu lábio. Antes de tudo, antes que ele se permitisse saboreá-la,
para parar a necessidade que arranhava terrível seu corpo para seu sustento, ele
foi obrigado a curá-la. Ele não podia olhar mais um segundo em seu rosto
machucado, ou sentir seu desconforto e da dor batendo nele.

André enviou-se fora de seu corpo. Deixando de lado a si mesmo para se


tornar pura luz de cura, tinha sido sempre um pouco mais difícil para ele, mas
desta vez, pela primeira vez, ele fez tão facilmente. Para ela. Para sua
companheira. Ele saboreou a palavra, mesmo quando ele entrou em seu corpo
e começou a curá-la por dentro.

Ele não se esqueceu de examinar a perna—o que ela tinha estado


mancando quando ela correu para buscar sua mochila. Ele encontrou
hematomas escuro quase até o osso. Ela tinha sido chutada forte, forte o
suficiente para fazer grandes danos. Jashari ia pagar por isso também.

André assegurou que cada lugar danificado em seu corpo foi curado antes
de voltar para o seu próprio corpo. A dor de seus ferimentos sacudiu por ele.
Ele parou o sangramento, mas ele tinha sofrido um prejuízo grave. Ele
precisava. A necessidade estava ficando desesperada. Mais. Muito mais. O
cheiro de sua companheira chamando para ele. Ele já podia saboreá-la. Um
vício perfeito para o anseio de todos os tempos, nunca seria capaz de obter o
suficiente.

Ele puxou-a em seus braços, envolveu-a perto dele para aquecê-la. Seu
corpo estremeceu contra o dele, e ela piscou, olhando para seu rosto. Ela
parecia um pouco assustada e ele sabia que ela estava saindo de debaixo de seu
encalço. Parte dele queria isso, mas ele sabia que ela não estava pronta para
compreender que ela estaria vindo para seu mundo e o que isso significaria para
ela.

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— Você está segura comigo, Teagan, —disse ele. — Mais segura do que
já esteve em sua vida. Quando você estiver com medo, venha a mim.

Ele empurrou sua mente novamente para enviar seu comando mais
profundo, quando seus lábios encontraram a pulsação tão fortemente em sua
garganta. Sua língua acariciou o pulsar rítmico que lhe disse que ela estava viva
e saudável. Ele beijou seu batimento cardíaco. Ouviu. Absorveu. Saboreou-o.
Sua companheira. Um presente para além de qualquer preço. Um tesouro.
Dele.

Seus dentes afundaram e o sabor dela estourou através de sua boca. Ele
tinha pensado que as cores que ela restaurou para ele fossem cegante e vibrante,
mas não tinha idéia do que era o verdadeiro presente, não até aquele momento.
A fome levou seu corpo, afiado e terrível. Não a dependência de seu sangue,
mas física. Seu pênis inchou. Suas terminações nervosas ganhava vida. A vida
veio a seu corpo. A beleza do que foi doloroso e ainda um milagre que ele nunca
tinha considerado ou esperado. Seu corpo ansiava o dela. Assim como sua
necessidade para o gosto dela, picante e viciante, estabeleceu-se profundamente
em suas veias, sua necessidade de seu corpo se estabeleceram profundamente
em seus ossos.

Ele não hesitou. Tinha esperado séculos para sua mulher. Além de
séculos. Ela era a sua recompensa. Ela era seu milagre. Ela era ... dele.

Te avio päläfertiilam. É minha companheira. As palavras rituais ressoou


profundo. Sua língua antiga subiu como as marés de sua própria alma. Teagan
Joanes era a outra metade de sua alma. Ele não questionou o porquê ou como.
Ele simplesmente aceitou. E foi obrigado a selar suas almas juntos.

Éntölam kuulua, avio päläfertiilam. Reclamo-te como minha companheira.

Ted kuuluak, kacad, kojed. Eu pertenço a você. Isso em si só já era um


milagre. Pertencer a alguém. Para pertencer a algum lugar. Ele não tinha uma
casa em séculos. Mesmo as memórias de infância havia desaparecido. Agora,

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havia uma pequena mulher—esta pequena embarcação que levava sua vida
nela.

Obrigou-se a fechar as pequenas perfurações sobre sua garganta.

Élidamet andam. Eu ofereço minha vida por você. Pesämet andam. Eu lhe
dou a minha proteção. Uskolfertiilamet andam. Eu lhe dou minha lealdade.

Seu corpo estava muito quente e se encaixava perfeitamente no seu. Ela


moveu-se inquieta em seus braços. Ele acenou com a mão para remover todas
as manchas de sangue e os farrapos da camisa de seu peito de forma que ela
estava apertada contra ele. Instintivamente, ela virou o rosto contra o seu
coração, seus lábios esfregando suavemente sobre seu pulso batendo tão forte
lá.

O movimento simples inflamou seu corpo e ele se divertia com sua


capacidade de sentir. De estar vivo. Para saber que a mulher em seus braços era
verdadeiramente sua. Ele sussurrou o comando de alimentação, para tomar seu
sangue. Ela precisava da primeira troca de sangue com ele para ser concluída a
ligação ritual.

Ela estaria para sempre ligado a ele, incapaz de ficar longe dele por muito
tempo, assim como ele seria o mesmo com ela. Eles seriam capazes de falar de
mente para mente. Ele sempre saberia o que ela precisava ou queria e ele podia
ver cada necessidade ou desejo.

Mais do que qualquer outra coisa, neste momento, ele tinha que sentir
sua boca sobre ele, puxando seu sangue dentro dela para conectá-los do modo
mais profundo possível, para que a ligação de suas almas durasse para sempre,
neste mundo e qualquer que viesse depois.

Ele traçou uma linha fina sobre seu peito com uma unha afiada. Seu
sangue escoou para fora e ele pressionou sua boca sobre o local, seu coração
batendo duro enquanto seus lábios se moviam. Era erótico, tanto que ele não

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pode se mover ou respirar por um momento. Ela também era bonita para ele.
Ele podia sentir a conexão crescendo rapidamente entre eles.

Sívamet andam. Eu lhe dou meu coração. Ele falou em voz alta em ambas
as línguas, porque mais tarde. Muito mais tarde—quando ele permitisse que ela
se lembrasse—ele queria que ela soubesse exatamente o que ela significava para
ele. Exatamente o que ele deu a ela e exigiu dela. Foi rendição completa por
ambas as partes. Desde que ele tinha sido um menino, ele nunca tinha tido um
coração para dar a alguém até que ela entrou em seu mundo.

Sielamet andam. Eu lhe dou minha alma. Sua alma tinha sido dela sempre.
Ele tinha caminhado durante séculos, meio vivo, sempre com a escuridão nele
crescendo porque sua outra metade tinha a luz que ele precisava para existir.
Viver.

Ela fez um som e sua palma deslizou por seu peito, por cima do ombro
para se aconchegar no comprimento de seu cabelo. Ele era um antigo e ele
usava o cabelo na forma de seu povo nos tempos antigos. Era grosso e longo e
puxado para trás com um cordão de couro. Seu cabelo sempre teve muitas onda
nele e, por vezes, como agora, havia, espirais ao longo, mas ele nunca se
preocupou em mudar ainda em sua mente. Agora, ele gostava quando seus
dedos procuraram uma espiral e escorregou através dele.

Ainamet andam. Eu dou-lhe o meu corpo. Sívamet kuuluak kaik että a ted.
Tomo em mim os teus cuidando do mesmo modo.

Ele nunca tinha dado muita atenção ao sexo. Ele aprendeu tudo o que
podia sobre isso, porque ao longo dos séculos, os Cárpatos adquiriam tanto
conhecimento quanto possível sobre todos os assuntos que podiam. Era um
truque que eles usavam, uma maneira de manter suas mentes ocupadas, e
serviu-lhes bem. Agora, ele estava grato por esses longos séculos de estudo.

Ele tinha estado tão distante desses estudos, absorvendo todas as posições
eróticas, todos os sentidos que um homem pode levar uma mulher para agradar

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e dar prazer a ela. Cada maneira que uma mulher poderia agradar e dar prazer
a um homem. Com a boca de Teagan movendo-se contra ele e seu pênis cheio
e duro e latejante, todas essas imagens estavam em primeiro lugar em sua
mente.

Ainaak olenszal sívambin. Sua vida vai ser apreciada por mim para sempre.
Mais do que apreciada. Ela iria ser adorada. Adorada. Ela seria o seu tudo.

Ela moveu-se inquieta, suas nádegas esfregando ao longo do


comprimento de seu pênis, enviando uma corrente elétrica que irradiava para
fora de sua virilha. O sangue em suas veias engrossado com desejo. Ele teve
que parar sua alimentação. Ela tinha tomado o suficiente para uma troca, e ele
não se atreveu a perder muito mais sangue. Ele só tinha tomado o suficiente
dela para sobreviver até que ele fosse caçar o homem que tentou estuprá-la.

Te élidet ainaak pide Minan. Sua vida será sempre colocada acima da
minha. E isso significava que qualquer inimigo dela era seu inimigo. Qualquer
inimigo seu nunca poderia tocá-la. Seus inimigos não durariam muito tempo.

Ele gentilmente inseriu os dedos entre a boca e a ferida em seu peito. Sua
língua instintivamente seguio o pequeno fio de pérolas ruby longe do corte. O
movimento era naturalmente sensual, e sua respiração assobiou fora de seus
pulmões enquanto ele fechava a ferida e inclinava o rosto para o dele, usando
dois dedos, forçando seus olhos para encontrar os dele.

Te avio päläfertiilam. É minha companheira. Ainaak sivamet jutta oleny. Está


unida a mim por toda a eternidade. Ainaak terád vigyázak. Você estará sempre
aos meus cuidados.

Ele tomou sua boca. Gentil. Reverenciando mesmo. Provando a mistura


do sangue fluindo agora em conjunto para formar um caminho mútuo. Ele
fechou os olhos, saboreando-a. Saboreando o momento. Ela iria se lembrar
disso como se fosse um sonho. Ele queria isso para ela. Ele queria que ela se
acostumasse com seu mundo lentamente, levando-o um pouco de cada vez,

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para que ela não se assustasse muito e ela seria capaz de aceitar seu destino ao
longo do tempo.

Ele usou sua língua ao invés de sua mente para remover toda a evidência
de seu sangue de seus lábios e da boca. Ele adorava tocá-la. Amando ter ela ao
lado de sua pele. Ele amava especialmente a seda de seu cabelo contra ele. As
sensações eram sensual. Ansiava agora que ele podia sentir. Cada sensação que
ela poderia lhe dar. Como ele poderia deixá-la ir, nem por um momento, depois
de esperar tanto tempo por ela?

Ainda assim, ele a colocou de lado, com as mãos, relutantemente,


deixando o calor de seu corpo. Ele respirou fundo e deu a ordem para ela
despertar totalmente. Suas pestanas se agitaram. Levantaram. Ele encontrou-
se olhando diretamente em seus olhos escuros de chocolate derretido. Tão
escuro que um homem podia se perder lá.

Ela trouxe sua mão trêmula e tocou seus lábios, seu olhar movendo-se
sobre seu peito—uma caixa que não tinha camisa, mas revelou músculos
pesados, quatro cicatrizes circulares mais velhas e feridas que foram curadas.
Completamente. Absolutamente curado.

Ela engoliu em seco e olhou para o relógio. — Eu sinto que eu perdi


alguma coisa importante. —No momento em que ela falou, ela tocou o lábio
onde tinha estado cortado, especialmente quando ela falou. Sua mão se moveu
desde o lábio para o rosto onde tinha estado inchado.

Ele sorriu para tranqüilizá-la. — Eu também sou um curador. A visão de


você machucada e surrada era abominável para mim. Nenhum homem deveria
colocar suas mãos em uma mulher assim. Especialmente você. Senti a
necessidade de curá-la, —acrescentou honestamente. — Você está com alguma
dor em outro lugar? —Porque ele iria começar tudo de novo se ela estivesse.

Ela balançou a cabeça. — Era para eu curá-lo. —Ela parecia um pouco


decepcionada e ele escondeu um sorriso. Ele tinha esquecido os sorrisos. Ele

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duvidava que ele já tivesse sorrido muito. A sensação foi maravilhosa e um
pouco chocante. — Próxima vez. É sério não posso permitir que você esteja
com dor.

— Você é um empata? —Os olhos dela estavam em seu peito.

Ela teve um momento difícil de olhar pra ele, e ele de repente estava
agradecido de que não tinha vestido uma camisa limpa. Isso significava que ele
teria de fabricar um estoque de roupas para o momento, o suficiente para ela ir
ser acostumando em seu mundo o mais suavemente possível. Ela gostava de
seu peito e dos músculos. Ele tinha muito de tantos séculos de batalhas com os
mortos-vivos.

Ele também tinha algumas cicatrizes, incluindo os quatro circulares que


nunca iria deixar seu corpo. Cárpatos raramente levavam cicatrizes. A ferida
tinha que ser mortal—e essa foi quase mortal. Ele tinha levado algumas socos
muito desagradáveis através de seu coração quando um vampiro mestre quase
tinha conseguido rasgar o órgão de seu corpo. Ele tinha tido sorte nesse
momento. Habilidade tinha pouco a ver com salvar sua vida, apesar de sua
vasta experiência definitivamente ter ajudado ele. A pior cicatriz estava lá, e ele
viu seu olhar indo para ela várias vezes, sem dúvida se perguntando por que a
cicatriz era do tamanho de um punho e parecia como se um animal tivesse
tentado cortá-lo.

— Eu sou André… André Boroi. —Seu coração saltou quando ele deu a
si mesmo seu precioso sobrenome. O sobrenome que realmente significava algo
para ele. E que ele tinha jurado que nunca iria usar a menos que ele encontrasse
sua companheira, ai ele iria usar com honra. Por respeito. — Prazer em
conhecê-la, Teagan Joanes.

Ela não disse nada. Seus olhos lhe disse que ela estava com medo e não a
culpava.

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Ele era um Cárpato e isso significava que ele era um predador. Não havia
dúvida que mostrou em suas características, aos seus olhos, provavelmente
ainda em seu corpo. Ele não queria sua companheira assustada, mas não houve
amolecimento do que ou quem ele era.

Ele era um Cárpato e isso significava que ele era um predador. Não havia
dúvida que mostrou em suas características, aos seus olhos, provavelmente,
ainda em sua carruagem. Ele não queria que sua companheira assustado, mas
não havia apaziguamento com o que ou quem era.

— O que aconteceu com você?

Sua voz era muito suave, mesmo tremendo. As mãos dela caiu em seu
colo, os dedos torcendo juntos. Ela tinha sido atacada por um amigo. Ele era
um estranho total e eles estavam sozinhos em uma caverna. O medo dela bateu
nele, fazendo seu ventre um nó. Ele descobriu ter uma interessante reação física
violenta e inesperada ao seu medo e ainda preocupante.

— Acalme-se, Teagan. —Ele baixou sua voz um pouco, usando um tom


hipnótico. Um calmante. — Você está segura comigo. Eu nunca iria prejudicá-
la.

Seus cílios se agitaram. Ele não podia deixar de olhar para eles. Ela tinha
cílios grossos, longos ondulados apenas um pouco nas extremidades. Eram
preto meia-noite, assim como seu cabelo. Preto—não cinza. Ele gostava disso.

Ela umedeceu os lábios com a ponta da língua e imediatamente sua


atenção estava em seus lábios, aquela pequeno arco perfeito, macio de uma
boca. Ele ficou fascinado com a boca. Sua pele era linda, impecável, e tão suave
como parecia. Ele sabia, porque a sensação dela já estava gravada em sua
mente.

— Você está olhando para mim, —disse ela em voz baixa.

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— Você é muito bonita. Eu nunca vi uma mulher tão notável como você
é.

Ela franziu a testa para ele. — Eu não sou, você sabe. Bonita. Eu sou
apenas eu. Eu gosto de ser eu, e eu não preciso de elogios e mentiras para me
fazer sentir bem.

Ele tocou sua mente e se deparou com um flash de repente feroz de


orgulho em seus olhos. Ele viu suas irmãs, as mulheres que eram tão bonitas.
Eram todas altas com muitas curvas. Suas meia-irmãs. Ela as amava e pensava
que elas eram as mais belas mulheres na face da terra. Ele puxou seu recente
encontro com Armend Jashari fora de seu cérebro, ouvindo as coisas feias que
ele disse a ela.

Ele franziu a testa. — Ainaak enyém, para mim, não há ninguém mais
bonita por uma variedade de razões. Eu amo olhar para você. Seus olhos e pele,
a sua forma, mas mais, do jeito que você me faz sentir. Estamos sentados em
uma caverna, ambos lesionados, ambos curandeiros, e eu posso sentir seu
medo, mas você não me abandonou. Você não me abandonou quando você me
encontrou e teve coragem. Acho que—você é—muito bonita.

A dica de orgulho desafiador desapareceu para ser substituído por um


pequeno sorriso. — Eu não sou tão corajosa, André. Eu tenho medo de tudo,
eu só me recuso a ceder para ele.

— Não tenha medo de mim, csitri. Posso dizer-lhe isso. Há poucos


homens que andam nesta terra mais perigoso do que aquele que esta com você
nessa caverna. Eu não vou permitir que qualquer dano possa vir até você.
Agora não. Nunca. Isso simplesmente é a verdade.

Sua voz soou com sinceridade. Ele olhou nos olhos dela, esperando que
ela acreditasse nele. Ele não era um homem que falava muito. Na verdade,
provavelmente, este foi mais do que ele tinha falado em qualquer momento
para qualquer ser humano. Mas ele não queria que ela o temesse. Ele não

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gostou da forma como seus dedos torceram no colo e o leve tremor que ele
podia ver em suas mãos, embora ela tentasse esconder isso dele.

Ela enviou-lhe um leve sorriso. Seus olhos não acenderam, mas era real.
Seus lábios se curvaram em mais de um arco e uma covinha superficial
apareceu em ambos os lados de sua boca. — Isso é para me tranquilizar? Que
você é mais perigoso do que a maioria dos homens que andam na terra? Você
tem alguma idéia de como isso soa? Para não mencionar, poderia apenas ser
um pouco arrogante.

Ele não estava disposto a discutir. Ele realmente não sabia o que dizer.
Ele não estava sendo arrogante. Ele não era de se gabar. Ele estava afirmando
um fato.

— Eu não estou acostumado a falar tanto com os outros, —ele admitiu.


— Talvez o meu texto não seja correto. Normalmente eu nem converso nesta
língua.

Ela parecia um pouco aliviada. — Claro. Isso faz sentido. Obrigado por
curar meu rosto. Meu lábio estava doendo muito, que parecia um pouco bobo
porque a lesão era muito menor do que as outras. Como você sabia que a minha
perna dóia?

— Quando você se afastou de mim você estava mancando. Eu te ouvi.

Seus olhos se moveram sobre seu rosto. Observando-o. Ela estava muito
quieta, exceto os dedos torcendo em seu colo. Ele não podia ajudar a si mesmo.
Ele colocou muito delicadamente a mão sobre as dela, seu toque acalmando-a.
Ao mesmo tempo, sua mente procurou a dela. Ele era muito cuidadoso sobre
isso também.

Seus olhos se arregalaram. Ela respirou fundo.

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— Você me sente? Em sua mente? —Ele perguntou suavemente. — Eu
estabeleci uma conexão quando eu te curei. Isso às vezes acontece. Ele estava
sendo honesto, embora soubesse que ele estava enganando ela só um pouco.

— Você é psíquico? Você pode ler mentes? —Perguntou Teagan.

Ele balançou a cabeça lentamente. Ele não podia negar isso e ele queria
que ela se sentisse confortável compartilhando seus pensamentos e falando
telepaticamente um com o outro.

— Uau. Isso não é bom. Você é do tipo lindo, e eu não tenho certeza se
eu quero que você seja capaz de ler qualquer coisa que eu estou pensando de
você, —ela deixou escapar.

Essa foi a última coisa que ele esperava, e em algum lugar lá no fundo,
ele sentiu o início de um sorriso novo. Ele não chegou a atingir seu rosto, mas
sua boca se contorceu. Ele nunca tinha gostado da companhia de outras
pessoas. Ele sempre se sentiu muito enjaulado. Muito exposto. E ele não
gostava de conversa fútil que sempre pareceu necessário na companhia de
outras pessoas. Ele não era bom nisso e nunca seria.

Francamente, ele escolheu o seu próprio caminho e ele o seguiu. Os


sentimentos e opiniões dos outros não entram na equação. Ele se baseou em
seu próprio julgamento por séculos e tinha aprendido com a experiência difícil.
As armadilhas menos civilizadas que teve de lidar com o melhor, tanto quanto
ele estava preocupado. A única empresa que ele mantinha com seus irmãos
semi-adotado, os trigêmeos que ele tinha compartilhado com sua juventude,
mas nunca o chamaria de civilizado.

— Eu não me importo se você acha que eu sou lindo. Isso é uma coisa
boa, não é?

Seu sorriso de resposta foi lento a chegar, mas um pouco da tensão foi
drenada para fora dela. Ele estava totalmente conectado com ela agora e
gentilmente empurrando uma calma em sua mente.

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— É uma coisa boa.

Ela estava exausta. Ela subiu a colina durante todo o dia e várias milhas
foram percorridas. Ela precisava de repouso, água e alimentos. Seu sangue
tinha ajudado a reanimá-la, mas, o tiro de energia não ia durar muito tempo
para ela.

— Você pode montar seu acampamento em uma das câmaras, —disse


ele. — Há uma lareira por ali. Ele indicou uma abertura estreita que ela não
tinha notado. — Você pode cozinhar lá e você estará segura. Embora eu
gostaria de saber como você conseguiu passar através das salvaguardas
colocadas na entrada da caverna. —Ele poderia ter tomado as informações
dela, mas ele estava praticando a ser educado. Se ela não lhe respondesse
satisfatoriamente, ele iria levá-la em seguida.

Seu rosto se iluminou. — Foi você? Isso foi tão incrivelmente legal. Levei
um longo tempo, mas eu realmente gostei. Você definiu alguns padrões
intensos. Claro que você é psíquico, você teria que ser para fazer isso. Eu nunca
pensei em tentar algo assim para guardar um lugar que eu estivesse dormindo.
Com você ferido tão gravemente, eu poderia vê-lo bloqueando a entrada.

Ela ainda não tinha contado a ele como ela tinha feito isso. Ele gostava
que ela não estava incomodada por ele, em vez animada que ele pudesse fazer
isso e ansiosa para experimentar por conta própria.

— Teagan. —O nome dela saiu por sua língua, soando estranho. Bonito.
Sua louca, mulher ousada, que não devia estar fora por conta própria. O som
também foi sua única advertência a ela. Ele queria uma explicação.

— Eu vejo padrões e ouço as notas musicais. As suas salvaguardas eram


uma combinação de ambos. Eu podia ver uma harpa na minha cabeça, as
cordas todas emaranhadas e confusas. Eu tinha apenas que separá-las
cuidadosamente para abrir a fechadura.

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Ela não era apenas bonita, intrépida e audaz, ela era brilhante. E ela era
sua. Por um momento, André mal podia respirar com o conhecimento de que
essa mulher era a mulher que ele tinha procurado por séculos, e tinha desistido
de encontrá-la, e então ela simplesmente desvendou suas salvaguardas e entrou
em sua vida.

Capítulo Três

A ndré saiu da caverna para a escuridão crescente. Ele se


espreguiçou, sentindo seus músculos responderem com grande expectativa. Ele
estava morrendo de fome. A necessidade arranhando tinha começado na noite
anterior e estava muito pior agora. Normalmente, isso era uma coisa perigosa
para um antigo tão velho quanto ele era, mas ele tinha uma companheira para
ancorá-lo agora. Ele poderia se vingar e colocar o temor dos demônios em
Armend Jashari sem se preocupar que ele iria perder a sua alma no processo.

A névoa era grossa, mas ele alimentou-a, acrescentando os sussurros


assustadores das sombras escuras, o fantasma era lendário por seus espectros.
Ninguém conseguia enfrentar o terror dos bandos de demônios que vivem
dentro da neblina, não quando foi ele que os criou. Os efeitos sonoros eram
particularmente bons, ele decidiu. Ele nunca tinha tido a capacidade de sentir
os efeitos antes ou a satisfação de saber se alguém chegou perto de sua mulher,
os fantasmas sem rostos iriam protegê-la.

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Ele havia deixado Teagan depois que ela construiu seu fogo e tinha
colocado uma panela para ferver água para o chá. Ela planejava fazer uma
pequena refeição para si mesma e ofereceu para ele compartilhar. Ele recusou
educadamente, afirmando que ele tinha negócios para cuidar. Ela olhou para
ele bruscamente, claramente desconfiada de que o negócio poderia ser nas
montanhas, mas ela não fez nenhuma pergunta.

Ele pensou que ele estaria aliviado por estar longe de sua companhia. Ele
não compartilhava o espaço com ninguém, que não os trigêmeos, Mataias,
Lojos e Tomás, e mesmo assim, ele viajava livremente com eles. Ele lutou,
matou e queimou os corpos de seus inimigos. Ele não conversava com eles ou
se preocupar com seus sentimentos. Ele era um caçador dos Cárpatos, perto do
fim do seu tempo, não, no final de seu tempo.

Agora seu mundo era diferente por causa de um pequeno milagre. Ele
podia olhar em seus olhos para sempre. Ele se conteve. Ela já tinha tido um
homem assaltando-a, e ele não precisava dela mais assustada do que já estava.
Ele já estava começando a trazê-la suavemente em seu mundo e ele queria fazê-
lo um pequeno passo de cada vez.

Voltou-se para a entrada da caverna e usou um padrão muito mais difícil


para as salvaguardas. Ele não tinha nenhuma intenção de manter ela como
prisioneira. Ele estava certo de que ela poderia sair se ela tivesse que escolher,
mas isso levaria tempo. Tempo que ela não teria. Ele pretendia voltar logo que
tivesse cuidado de Jashari. Ainda assim, qualquer outra pessoa, como os
mortos-vivos ou os amigos de Jashari, nunca seria capaz de desvendar as
salvaguardas e qualquer vampiro pensaria que ele estava dentro da caverna e
não fora dela. Isso lhe daria uma vantagem.

Ele se mudou com facilidade, a mudança varrendo-o enquanto ele


assumiu a forma da coruja noturna. Ele era confortável na forma, uma segunda
natureza para ele, como era o lobo e uma variedade de outras formas. Ele tinha
vindo a mudar ao longo dos séculos e nunca tinha considerado como
extraordinário era até o momento que ele se elevou para o céu.

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O mundo era de tirar o fôlego a partir de cima. Mesmo dentro da densa
neblina e os rostos e as vozes do pesadelo que ele tinha criado, a noite era
diferente. Estimulante. Ele não podia esperar para mostrá-lo a Teagan. Ele
sentiu o vento em suas penas, e através do pássaro, em seu rosto. Ele cheirava
a montanha selvagem e as criaturas que vivem nele. Sentia a névoa úmida com
toques suaves sobre o pássaro e através dele, em sua pele. Ela tinha feito isso
por ele. Teagan. Ela tinha trazido isso para ele. Seu próprio milagre pessoal.

Quantas vezes ele tinha deslizado através do céu com asas silenciosas,
olhos afiados da coruja fazendo a varredura do terreno para a presa? Milhões.
Tinha que ser milhões. No entanto, ele nunca havia sentido isso. Pelo menos
ele não se lembrava de sentir qualquer coisa. Ele circulou alto porque ele
poderia, agora fora do banco de névoa, apenas para ver a forma como a lasca
de uma lua jogou através do dossel das árvores, transformando todas as folhas
e agulhas de prata.

A coruja cobria a terra rápido, familiarizada com o campo e os melhores


lugares que os homens humanos poderiam escolher para o acampamento. Ele
também olhou para sinais de vampiros. Eles haviam sido severamente feridos,
cada um deles, e ele estava bastante certo de que eles tinham ido ao chão para
curar, talvez até mesmo por um par de dias, mas o vampiro mestre não estaria
feliz sem sangue fresco.

Popescu não iria à procura de sangue ele mesmo. Não com o coração
quase arrancado de seu corpo—e André tinha chegado perto de eliminar o
morto-vivo. Os quatro vampiros menores havia retornado em cima da hora,
poupando seu mestre, causando dano, mas recebendo terríveis feridas. O preço
da batalha tinha sido elevada para ambos os lados.

Popescu iria mandar seu subordinado menos valioso. O mais novo


recruta. Ele esperava que o vampiro voltasse com forragem humana para que
o mestre consumisse primeiro. Se este deixasse sangue, os outros poderiam usar
a vítima também. Às vezes, eles mantiam suas presas vivas por várias noites, a
fim de permanecer sob o solo e escondido de um caçador. Muitas, muitas vezes,

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André tinha encontrado os restos de fonte de alimento humano do vampiro.
Em cada caso, o humano tinha morrido duro e brutalmente.

A coruja de repente parou bruscamente, seus olhos afiados encontrando


seu alvo. Havia uma pequena barraca longe do vento, em baixo de uma ligeira
depressão, onde estava protegida em três lados pela rocha. Um pequeno fogo
queimava. A coruja voou para a árvore mais próxima acima da barraca e se
estabeleceu nos ramos, lenta e cuidadosamente dobrou suas asas, ainda à
procura de sua presa.

Um único homem saiu da barraca carregando um saco, o abriu e


adicionou a água fervente. Instantaneamente André reconheceu-o das
memórias de Teagan. Este era Armend Jashari. Ele estava sozinho, e ele
claramente estava confortável de estar sozinho.

Jashari sentou-se em uma pedra ao lado do fogo e tirou um pequeno


objeto do cinto. Um rádio portátil. André sabia que telefones celulares não
funcionavam ao longo deste trecho particular da cordilheira selvagem. Assim,
havia outros—amigos de Jashari—provavelmente estavam procurando a trilha
de Teagan.

— Aqui é Armend, todos vocês me dem um relátorio. Cambio.

— Giles. —O rádio estalou com estática quando Giles deu a notícia


lúgubre. — Não encontrei uma porcaria. Ela desapareceu. Desapareceu. Se ela
conseguiu descer a montanha e dizer a alguém, Armend, você pode estar em
apuros.

Armend fez uma careta. — Quem é que vai acreditar nessa cadela? Ela é
uma turista estúpida, embora eu não precise desse tipo de aborrecimento. Meu
pai tem sido um bastardo recentemente. Insiste em que eu consiga um emprego,
que tenho que fazer algo por mim mesmo. Ele está com raiva porque ele teve
que enviar o nosso advogado para resolver uma situação com duas mulheres
que afirmaram que eu fui muito agressivo com elas. —Ele riu.

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— Qualquer outra pessoa ai fora encontrou o rastro dela? Gerard?

— Eu encontrei uma leve trilha que leva até a montanha, mas ele
desapareceu. A neblina é tão densa que eu não consigo ver nada, mas é a única
coisa que eu achei que talvez deva continuar a tentar explorar ao redor e ver se
eu posso pegá-lo novamente na parte da manhã. Se for, ela é boa nas
montanhas. Ela sabe o que está fazendo. —A voz de Gerard veio pelo rádio.

Assim ele identificou os três homens que eram inimigos de Teagan. André
permaneceu muito, muito quieta, a coruja parcialmente escondida nos ramos
da árvore.

— Eu não tenho nada também, —disse outra voz. — Eu estou apenas um


pouco ao sul de você, Armend. Ela não veio para esse lado.

Armend amaldiçoou em voz baixa. — Continue olhando, Keith. Ela tem


que estar em algum lugar. Eu teria pego sua trilha se ela tivesse ido para baixo
da montanha. Kirt, e você?

— Nada aqui também, Armend, —relatou Kirt.

Então Armend tinha quatro amigos que tinham ido em direções


diferentes para tentar pegar a trilha de Teagan enquanto Armend ficou perto da
área do acampamento primeiramente para ver se ela iria voltar para ele. Que
disse a André muito sobre o homem. Ele usou seus amigos enquanto ele fazia
a menor quantidade de esforço. Ele definitivamente pensava que tinha o direito
de tomar qualquer coisa que quisesse. Então André era necessário para dar-lhe
essa oportunidade.

— Vamos nos encontrar aqui amanhã de manhã, —Armend estalou, e


desligou o rádio abruptamente sem a menor cortesia. Ele empurrou-o de volta
em seu cinto e se virou para agitar a refeição em sua panela. É evidente que ele
estava com falta de sorte.

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A coruja abriu suas asas e navegou até o chão. No momento em que as
garras tocou terra, André mudou de volta à forma humana. Ele escolheu um
lugar na linha mais profunda das árvores, logo abaixo de onde Armend tinha
feito seu acampamento. Levantando as mãos, ele fez o movimento de um
círculo. Imediatamente dedos de nevoeiro começou a deriva das árvores em
direção ao acampamento.

No início as gotas não eram mais do que a mais fina névoa, curvando ao
longo do chão, deslizando para fora entre os ramos, formando suas próprias
camadas, tanto de alta e baixa. Ele fez certo o vapor ficou suficientemente fino
que se podia ver através dele. Em seguida, ele chamou os lobos. O bando estava
um longo caminho distante, mas eles responderam-lhe, em primeiro lugar com
um uivo e depois outro. Eles lhe obedeceriam. Eles sempre obedeciam. André
assistiu Armend cuidadosamente toda a vez que o bando estava formando o
uivo de caça. Armend não tinha deixado de notar que o primeiro lobo tinha
soado por perto.

Armend se levantou e passeou nervosamente, sua mão caindo duas vezes


para o rádio como se para assegurar de que ele tinha amigos próximos o
suficiente para chamar se houvesse problemas. O uivo de caça do último lobo
se extinguiu e o silêncio reinou mais uma vez. No início, a tranqüilidade
abrupta aumentou a tensão em Armend.

O homem verificou suas armas. Ele não tinha uma arma, mas ele tinha
três facas, e ele posicionou-as perto de onde ele estava sentado, mesmo indo
tão longe como para praticar de chegar para eles. Em seguida, ele itensificou
seu fogo e foi para as árvores para obter mais madeira. Ele empilharia perto
dele.

André mudou-se com a neblina. Ele enviou seus fantasmas na frente,


dirigindo a névoa através das árvores e se arrastando para cima do chão em
direção às pedras e pedregulhos vários pés acima da linha das árvores onde
Armend tinha feito seu acampamento. Os dedos de nevoeiro já havia atingido
as pedras acima das árvores onde a vegetação tendem a crescer em aglomerados

52
ao longo da montanha. O nevoeiro flutuava sobre o campo de pedregulhos,
mergulhando quase delicadamente, não ameaçadora—a menos que se notasse
que havia pouco vento, e não havia nenhuma maneira que a névoa poderia
escorregar de alguma forma.

Armend afundou em seu assento de rocha e agitou a mistura em sua


panela. Ele olhou em volta, ainda um pouco cuidadoso após as chamadas de
caça dos lobos, mas André podia ver que ele já tinha começado esquecer os
animais de sua mente.

A fome bateu em André, de modo que cada célula gritou para seu
sustento. Ele precisava de sangue. Ele podia sentir o cheiro do sangue de
Armend. Ele podia ouvir o bombeamento de sangue em suas veias e a forte
batida de seu coração. Os lábios de André recuou em um grunhido quando
sentiu as pontas afiadas de seus dentes. Ainda assim, Armend precisava de uma
lição. Uma lição séria antes que ele conhecesse André. Ele precisava sentir
medo. Terror mesmo. Isso era algo que André era muito bom para mostrar a
sua presa.

Quanto mais espesso o nevoeiro avançava ao longo do chão, levantando-


se como uma parede, cortando a visão de Armend. Em um momento ele olhou
para a comida que ele estava aquecendo e no próximo ele olhou para cima e
não podia ver nada, mas as nuvens rodando de vapor muito densas. Alarmado,
ele se levantou novamente, a mão nervosamente caindo para seu rádio.

Armend não puxou o rádio do cinto. Ele era o líder em seu grupo de
amigos. Ele sempre tinha sido. Ele era um pouco mais rico e muito mais
dominante. Ele era o único que tinha percebido cedo que as mulheres—
especialmente as jovens em idade universitária que faziam mochilão, trilhas em
toda a Europa—eram especialmente vulneráveis. Ele tinha sido o único a
convencer lentamente os outros a aceitar mais e mais violência.

Ele tinha sido o único a pensar em seu serviço de guia. Armend se


certificou de que os poucos casais ou pessoas que conduziram nas montanhas

53
teve o melhor dos tempos. Eles foram conquistados com um serviço
espetacular, levando a lugares mais bonitos para que eles pudessem se deliciar
com os seus guias.

Suas vítimas ele escolhia com muito cuidado. Ele fezia certo não havia
trilha de papel ou internet para seguir. As meninas vinham sozinhas ou em
pares. Aquelas eram os que ele escolhia para o seu esporte.

Ele bateu e violentou a primeira garota sozinha, mas na frente de seus


amigos. Ele conhecia seus cúmplices desde que eram crianças pequenas e
andavam juntos, e ele tinha escolhido os quatro tão cuidadosamente como ele
escolheu suas vítimas. Todos eles tinham tendências para a violência, mas ele
sabia que sem ele, eles provavelmente teria levado muito mais tempo para
concretizar e colocar para fora suas fantasias.

Ele fez certo e comprou uma abundância de videos pornográficos, todos


com temas centrado em torno de estupro e ferir mulheres. Ele os levou por esse
caminho primeiro com histórias de mulheres que compartilhavam, tratando-as
como os brinquedos que eram, em seguida, os vídeos e pornografia, e
finalmente para o real. Todos fecharam com ele.

Ele manteve a garota com ele, acalmando-a, prometendo-lhe dinheiro,


dizendo que sentia muito que as coisas saíram do controle, o tempo todo
piscando para seus amigos e deixando-os saber que ele estava trabalhando para
uma segunda rodada. A segunda rodada teve Kirt e Giles juntando-se. E pela
terceira vez, Keith e Gerard tinha saltado na oportunidade. A partir daí, foi
fácil o suficiente para convencê-los de que ela não poderia viver porque ela
denunciaria eles, e todos eles a espancou, revezando-se, rindo e batendo
punheta nela enquanto ela implorava e prometia qualquer coisa que quisessem.

Armend estava bastante certo de que seu pai suspeitava do que estava
acontecendo, e talvez até mesmo queria participar, o hipócrita. Ainda assim,
seu velho pagava para manter em silêncio as poucas meninas que ele tinha
saído ao longo de seus anos de escola, as que ele tinha compartilhado um pouco

54
de bondage e então suas tendências sádicas. Ele tinha a certeza de que elas
concordavam em ser amarradas antes que ele fizesse isso, e que mantinha a
polícia fora disso.

Ele era encantador e persuasivo. As garotas pensavam que ele as amava.


Ele sempre as gravava concordando com a diversão de estar preso ou
algemado. Às vezes até mesmo chicoteada. Claro que uma vez que ele as tinha
à sua mercê, a compulsão para ferir e humilha-las assumia e ele não conseguia
parar as coisas que tinha feito. Inferno—ele não queria parar. Ele se divertia
com isso.

Em seguida, ele conheceu Teagan Joanes. Ela não era nada parecida com
as mulheres que ele geralmente escolhia para suas vítimas. Se qualquer coisa,
ela era exatamente o oposto. Ela parecia até um menino—ela realmente não
tinha muito a forma dos seios, apenas um punhado. Ela não deveria ter pego
seu olho em tudo. Por um lado, ela era metade preta e metade branca. Não era
sua coisa.

Ele não conseguia parar de pensar nela. Ele ficou obcecado por ela. Sua
pele era a mais macia, a pele mais suave que ele já tinha visto e a cor de um
mocha latte, absolutamente lindo. Seu riso era simplesmente sexy e poderia
cortar direito através de um homem. Sua cintura era tão pequena que ele estava
certo de que ele poderia tocar com as mãos se tentasse. Ela tinha quadris
agradáveis e uma bunda realmente firme. O desejo cresceu tanto nele que ele
só conseguia pensar em seu desejo por ela.

Ela nunca lhe deu uma única abertura. Por um tempo, nesses três anos de
faculdade juntos, ele pensou que talvez ela fosse lésbica, mas não havia
qualquer mulher que ela tivesse namorado. Se tivesse havido mulheres, ele
sabia que teria matado. Mesmo se um homem tivesse vindo entre eles, mas ela
não namorava. Ela tinha um monte de amigos do sexo masculino. Vários
amigos. Acampava com amigos. Andava de bicicleta. Ela parecia estar
ocupada o tempo todo em seu tempo livre.

55
Teagan era brilhante, e ele teve a idéia de contratá-la como seu tutor. Ele
encontrou ouro com isso. Ele tinha muito dinheiro—ele não dava a mínima
para a geologia—mas se ele queria a herança ele precisava de um diploma de
uma universidade nos Estados Unidos. Ela passou um bom tempo com ele. Ele
derramou sobre ela seu encanto. Gastou dinheiro com ela, embora ela não
parecesse gostar muito. Ele trouxe refeições para piqueniques sob o pretexto de
que eles poderiam passar mais tempo estudando.

Ele acordou algumas noites com o som de sua risada em sua cabeça. Ele
começou a sonhar com ela constantemente. Nenhuma outra mulher parecia
satisfazê-lo e, eventualmente, todas as fantasias que ele tinha era sobre ela. Ele
queria ela debaixo dele. Ele queria ouvir seus gritos, embora ele honestamente
não sabia se ele queria machucá-la ou dar prazer a ela.

Ele manteve contato com ela, porque ele tinha que fazer. Ele não podia
deixar o relacionamento ir, embora soubesse que ele estava obcecado por ela.
Quando ela ligou falado e dizendo que ela estava vindo para as montanhas dos
Cárpatos, à procura de uma pedra ou uma gema particular, ele estava certo de
que ela estava obcecada por ele. Ele tinha ficado exaltado. Selvagem com a
alegria. Os sonhos se transformou tão erótico que ele mal podia comer, e ele
não conseguia parar de pensar nela.

Ela não podia nem dizer-lhe que tipo de rocha que estava procurando,
apenas que ela sabia vagamente onde estava e ela seria capaz de encontrá-la.
Que tipo de porcaria que era isso? É claro que ela estava vindo para vê-lo. Que
tinha que ser. Ela tinha estado pensado nele da mesma maneira que ele pensava
nela. Mas, em seguida, todo o caminho até a montanha, ela jogou seu jogo
estúpido, o provocando, agindo como se eles fossem apenas amigos e nada
mais.

Ela não era nada mais do que uma provocadora de pau maldita e ele
estava indo para dar-lhe uma lição. Ele tinha um pouco de pena dos outros que
o tinha seguido. Ele ainda não tinha certeza de que queria compartilhar Teagan

56
com alguém, muito menos matá-la. Mas se o fizesse, talvez os pensamentos
obsessivos fosse embora e ele poderia voltar com sua vida.

Um gemido baixo saiu da noite. Muito baixo, um suave grito de mulher


como se ela estivese com dor. Ele estremeceu. Ele sempre tinha gostado dessa
nota particular e ele trabalhou duro para obtê-lo quando ele tinha uma mulher
à sua mercê. Ele andou ao redor do fogo, seus olhos se estreitaram, olhando
para o nevoeiro.

Teagan estava lá fora? Machucada? —O gemido subiu novamente, desta


vez mais perto. A nota tocada através de seu corpo como um violin pode, macio
e acariciando. Ele parou e olhou diretamente em direção ao som. Seu coração
acelerou. — Teagan? Você está aí?

Silêncio conheceu sua chamada. Ele esperou. Ele não ia para longe do
fogo, e não com esse forte nevoeiro. Ele mal podia ver a mão na frente do rosto.
O envoltório cinza de vapor parecia muito mais espesso do que o normal,
denso, uma parede, viva de névoa em torno dele.

Armend balançou a cabeça quando os dedos do medo penetrou-lhe a


espinha. Ele subiu as montanhas toda a sua vida. Esse era o seu playground
pessoal. Ele não estava sempre com medo. Ainda assim, sua mão caiu para o
rádio. Mais uma vez ele não puxou-o para fora de seu cinto, mas ele precisava
da tranquilidade do mesmo.

O gemido veio de novo, abafado, mas definitivamente mais perto. Tinha


que ser Teagan. Ela tinha medo dele.

— Teagan, venha para perto do fogo. Vamos conversar sobre tudo. Você
está machucada?

Ele quase podia sentir o gosto dela. Finalmente. Ele teria ela. Satisfação
varreu ele. Seu corpo endureceu com antecipação. Ele teria uma longa noite a
sós com ela e decidiria pela manhã se ele iria compartilhá-la com seus amigos
e, em seguida, matá-la ou apenas mantê-la para si mesmo. Havia um monte de

57
lugares que ele poderia esconde-la e fazer ela dependente dele. Isso poderia ser
divertido. Mantendo-a sua prisioneira, dar comida e água quando estiver com
ele, forçá-la a precisar dele. Sua fantasia decolou em sua mente, e ele realmente
gostou da idéia.

Algo se moveu no nevoeiro, e seu olhar imediatamente foi lá. O nevoeiro


estava rodando, parecia vir vivo. Ele viu o rosto de uma mulher andando em
direção a ele através do vapor cinza. Não, na verdade, a névoa formava a face.
Ele reconheceu seu primeiro assassinato. Ela se balançava e gemia, olhando
para ele com olhos acusadores.

Ele engasgou e cambaleou para trás, quase caindo na fogueira. Tudo ao


seu redor, no anel apertado de nevoeiro, rostos começaram a aparecer.
Mulheres. Gemendo. Chamando-o suavemente, com os braços estendidos
primeiro em súplica e, em seguida, levá-lo para o banco de nevoeiro com eles.

Em todos os lugares Armend olhou, as mulheres estavam lá, em torno


dele. Olhos nele. Braços abertos. Faces o acusando. O som de seus gemidos
continuavam a subir até que ele não podia ouvir qualquer outra coisa. Até que
o som penetrou em seus ossos, perfurou seus órgãos e desgastou cada nervo
que ele tinha. Ele tinha esquecido um par deles, mas cada uma tinha sido sua
vítima ao longo dos anos, seus e de seus amigos.

— Você não é real, —ele murmurou. Então ele levantou a voz e gritou
para elas. — Vocês não são reais. —Ele encontrou sua pedra ao lado da lareira
e sentou-se porque suas pernas tremiam tanto que ele não podia suportar por
mais tempo. Não era real. Sua mente estava brincando com ele.

Empurrando o rádio de seu cinto, ele apertou uma mão para seus ouvidos
em um esforço para abafar o gemido terrível. Ele nunca seria capaz de ouvir
essa nota especial de novo, enquanto ele vivesse. — Giles, venha aqui.

A estática respondeu-lhe, em seguida, fracamente, muito vagamente, ele


ouviu uma voz de mulher chamando por ele—através do rádio.

58
— Junte-se a nós, Armend. Venha até nós. Para sempre é um tempo tão
curto para gastar com a gente.

Ele deixou cair o rádio no chão e chutou para longe dele. — Cale a boca!
—Ele gritou. — Todas vocês, calem-se! Vocês estão mortas.

No momento em que ele pronunciou as palavras que vocês estão mortas,


aqueles rostos no nevoeiro transformaram-se em esqueletos, ossos horríveis
com dentes afundados e buracos nos olhos. Todas elas. Ao seu redor, dedos
ossudos estendendo-se para ele.

O vento pegou e as mulheres gemeu mais alto, o som, fazendo-o sentir-se


doente. Ele não podia escapar da terrível e penetrante nota gemendo de dor, e
agora ele estava consumindo seu corpo, pouco a pouco, como se estivesse
comendo-o vivo. Ele podia sentir à reverberação mordendo em sua carne, tendo
ele, querendo que ele se juntasse às mulheres no nevoeiro.

Ele pressionou ambas as mãos em seus ouvidos, tentando abafar o som.


O gemido foi físico, rasgando e rasgando seu corpo como dentes. O som de
seus ossos só acrescentou ao seu crescente terror. Ele circulou o fogo, tentando
encontrar uma maneira de escapar, mas os fantasmas haviam-no cercado
completamente.

Fantasmas. Ele respirou fundo. As mulheres estavam mortas. Ele estava


vivo. Elas não eram reais. Elas não podiam sair do nevoeiro e arrastá-lo para
ele. Com muito cuidado, ele se afastou das poucas mechas que desviaram da
parede principal de matéria densa cinzenta. Ele encontrou sua pedra
novamente e afundou lentamente de volta para baixo. Ele não tirava os olhos
do banco de névoa espessa quando estendeu a mão para o chão para sentir ao
longo dele pelo rádio.

O chão parecia úmido. Molhado mesmo. Ele se atreveu a tirar o olhar da


visão macabra dos crânios com suas órbitas vazias, abrindo suas bocas vazias
e chamando por ele. Ele olhou para baixo e congelou. Ali no chão, ele podia

59
ver gavinhas4 de nevoeiro, muito parecido com o sistema radicular das árvores,
arrastando-se pelo chão. Vivo. Procurando. Ele tinha um sentimento terrível
que as trepadeiras estavam procurando por ele.

O que as raízes faziam? Alimentavam as árvores. Elas estavam procurando


por ele. Pelo seu corpo. Seu sangue. Ele estava quase histérico, e tentou forçar
a pensar além do medo. Isso não poderia realmente estar acontecendo, não
importa o quão real isso parecesse.

Os gemidos continuavam, mas a mulher—seu primeiro assassinato—


mudou de nota, levantando a voz no vento para um uivo. Uma chamada para
a caça. Ele conhecia esse som. Ele tinha ouvido antes. Um alfa chamando seu
grupo para a caça. Outro calafrio desceu por sua espinha e seu coração
trovejou.

Ele alimentou o fogo rapidamente, aumentando-o. Tudo ao seu redor, ao


longo do chão, as veias de nevoeiro, tubos de cinza esticado como os braços
ossudos das mulheres no banco da névoa. Seu corpo ficou imóvel. Ele sentiu-
os. Os lobos. Quando ele se atreveu a perscrutar a parede densa de neblina, viu
os olhos vermelhos olhando para ele.

Não havia nada pior em sua imaginação do que ser morto e comido por
lobos. Ele contou pelo menos sete no bando. Eles o cercaram assim como as
mulheres no nevoeiro fez. Estranhamente, as mãos ossudas estava como se
estivessem acariciando os lobos, embora não pudesse ver as criaturas através
da névoa densa.

________________________________________
4
Gavinhas - é um órgão preênsil presente nas plantas trepadeiras. São
estruturas filiformes, simples ou bifurcadas na extremidade, com a função de
agarrar ramos, galhos, folhas, ou qualquer outro objeto que sirva de apoio para a
planta em crescimento. O termo gavinha é de origem obscura. As gavinhas são
normalmente ramos ou folhas modificadas, mas podem ter origem em qualquer
órgão aéreo da planta, inclusive flores. Suas funções são ajudar na fixação da planta
e no crescimento.

60
Ele ouviu-os. Os rosnados e grunhidos. Ele sentiu-os. O cabelo em seu
corpo se levantou. Seu coração batia tão forte que ele temia que ele teria um
ataque cardíaco. Ocasionalmente, ele vislumbrou uma grande besta andando
para trás e para frente, esperando por algum tipo de sinal.

A névoa rodou, formando uma outra forma. No início, parecia um lobo.


Um enorme lobo. O animal virou seus olhos brilhantes sobre ele e, em seguida,
para o horror de Armend, deu um passo para a direita fora do nevoeiro, como
se fosse realmente vivo e não uma parte da massa de criaturas mortas. O lobo
deu vários passos em direção a ele, e então ele não era um lobo, mas um
homem.

O homem era alto, de ombros largos, sólido. Real. Ele usava uma longa
capa, encapuzada que caia até os tornozelos. Era difícil ver seu rosto com a
sombra da capa. Não havia como negar que ele era real. Não era um lobo. Um
homem. A visão dele tinha os ombros de Armend caindo. Ele quase chorou de
alívio. Sua imaginação tinha ido selvagem. Ele tinha vindo registar uma
alucinação, mas agora, com este homem, as coisas podem voltar ao normal.
Ele forçou um sorriso.

O homem não sorriu de volta. Ele olhou para Armend com os olhos azul-
gelo que pareciam olhar diretamente através de sua alma. Olhos que podiam
ver suas perversões escuras e sua necessidade de ver as mulheres com dor.
Mulheres que sofreram para sua diversão. Sofrendo porque ele gostava de dar
dor aos outros—em especial as mulheres. Este homem sabia que ele tinha
matado e que ele desejava matar e iria continuar a matar, porque ele precisava
tanto quanto ele precisava de ar para respirar.

A boca de Armend ficou seca. Ele se atreveu a olhar para longe do homem
e do julgamento que ele sentia de sua parte, para olhar para os esqueletos
gemendo com os braços acenando. As mulheres ainda estavam lá, observando.
Os lobos ainda estavam lá, esperando. Armend se abaixou novamente,
pegando a faca que ele tinha posicionado à direita na sua pilha de madeira.

61
Sua mão se fechou ao redor do cabo. Fogo queimou seu corpo. O cabo
brilhava vermelho assim como os olhos dos lobos. Sua palma e dedos derreteu
na faca, a queimadura era tão ruim que ele caiu sobre um joelho. Ele tentou
arremessar a faca para longe dele, mas ela ficou presa á sua mão, queimando e
queimando. Ele gritou e mergulhou a mão nas fitas de nevoeiro que se
arrastavam pelo chão.

Ele ouviu o chiar como o fogo estalou contra a névoa fria, molhada. A
faca caiu livre, e ele virou a mão. Sua palma estava coberta de bolhas, mas ele
podia ver sob as feridas algo queimado em sua pele. Sua mão parecia como se
a carne estivesse caindo a partir dele para deixar os ossos para trás. Ossos
brancos. Escrito profundamente em carvão enegrecido estava uma única
palavra. Assassino.

Ele gritou novamente. Ele não sabia quanto tempo ele gritou, mas sua
garganta estava inflamada pelo tempo que ele teve o controle de si mesmo. Ele
balançou a cabeça. — Isso não é real. Nada disso é real. Eu estou tendo um
pesadelo. Isso é tudo. Apenas um pesadelo.

Ele se recusou a olhar para as mulheres gemendo ou os olhos vermelhos


brilhantes dos lobos apenas alguns metros de distância dele. Ele não olhou para
o homem que tinha que ser o ceifador, vindo para ele. — Eu estou indo para
minha barraca e entrar no meu saco de dormir. Quando eu acordar, tudo isso
vai ter desaparecido.

— Infelizmente, Armend, —o Ceifador disse—e seu tom era arrepiante.


— Sua barraca não pode ajudá-lo esta noite.

Armend umedeceu os lábios secos e se forçou a encontrar o olhar do


ceifeiro. O impacto desses olhos era aterrorizante. — O que você quer?

— Você atacou a minha mulher. O que você acha que eu quero?

62
A voz era baixa. Macia mesmo. Gentil. Não havia nenhuma ameaça no
tom, mas a forma como o ceifeiro olhou para ele, sem pestanejar, os olhos do
lobo predatório, o rosto sempre na sombra, manteve Armend apavorado.

— Eu não sei quem é a sua mulher.

— Claro que você sabe. Ela pensou que você era um amigo. Ela confiava
em você, e você a espancou selvagemente. Você rasgou sua boca com os dentes.
Você tentou estuprá-la. Você teria permitido que seus amigos usassem seu
corpo e então você teria torturado e matado ela exatamente como você fez com
as outras.

A voz nunca mudou de tom. Isso foi mais arrepiante do que se o ceifeiro
tivesse mostrado algum tipo de raiva.

Armend levantou a mão. — Não. Não. Isso não é verdade. Eu não ia


deixar que os outros tivessem ela. Você está falando da Teagan.

— Não diga o nome dela. Nunca mais vai pronunciar o nome dela. Você
não é digno de falar o nome dela. Eu sei onde esta cada corpo. As mulheres
que você torturou, estuprou e matou. Eles vão ser encontrados e devolvidos a
seus pais.

Ele balançou a cabeça. — Não. Você não pode fazer isso. Minha mãe.
Meu pai. Iria matá-los. O nome da minha família será arrastado na lama, e para
quê? Quem eram elas? Mulheres estúpidas. Elas me queriam. Elas gostaram do
que tiveram. Pediram para isso. —Ele apontou o dedo, que queimava e doía,
mas ele se recusou a reconhecer porque nada disso era real.

— Eu acordei com fome. Faminto. Eu preciso me alimentar. Falaremos


depois. —disse o ceifeiro.

Armend piscou. Ele olhou para sua panela. Tinha esquecido que ele
estava fazendo comida quando o banco de névoa tinha rolado. De repente, sem
qualquer aviso, o ceifeiro foi diretamente para frente dele. Um momento em

63
que tinha havido vários pés de distância e no próximo ele estava perto, no
espaço pessoal de Armend.

Ele era grande de perto. Sólido. Todo músculos. Intimidante. Ele tirou o
capuz e olhou para o rosto de Armend. E então ele sorriu. Armend gritou como
uma mulher, um grito estridente, com medo que ecoou em torno das rochas.
Armend estava olhando diretamente para a boca de um vampiro.

O lamento das mulheres aumentou a um ritmo febril. Os lobos rosnou e


grunhiu impacientes, pedindo a sua presa, mas a poucos passos de distância.
Armend tentou se mover, mas seus pés estavam congelados no chão. Colados.
De chumbo. Ele só podia olhar para o homem que parecia quase bonito, com
o rosto totalmente masculino, os olhos frios quando ele abaixou a cabeça para
Armend.

— Afaste-se. —Armend gritou, tentando dar um soco no rosto do


vampiro quando ele veio para perto dele.

O sorriso profano se arregalau. — Você está sentindo o que essas


mulheres sentiam, Armend? O medo? O terror de ser indefeso? Você tem medo
de que eu vou fazer com você? Rasgar através de sua pele com os meus dentes?
Mordê-lo ferozmente a maneira que você mordeu a minha mulher? Eu vou
beber o seu sangue. Eu posso te fazer meu boneco. Eu posso tomar sua mente.
O que vou fazer? Não é esse o jogo que você jogou com essas mulheres
indefesas?

— Por favor. Minha família tem dinheiro. Eu farei qualquer coisa. —Os
dentes continuaram chegando mais e mais perto. O pulso pulsava no pescoço
de Armend. Ele não podia parar. Mesmo segurando a respiração para detê-lo.
Seu coração martelava, chamando o vampiro.

— Você está pedindo, implorando e negociando como qualquer uma


dessas mulheres que você assassinou? Mesmo uma delas?

— Oh, Deus. Isso não pode estar acontecendo. —Armend lamentou.

64
A mão em seu ombro, virando ele, era gentil, mas não havia maneira de
quebrar o aperto implacável. A outra mão foi para sua cabeça, empurrando-o
para um lado para expor a veia pulsante. Ele sentiu o hálito quente. Dentes
rasgando-lhe violentamente. Impiedosamente. A dor era insuportável.

Ele gritou novamente até sua garganta estar destroçada. Ainda assim a
boca se alimentava com o sangue de seu corpo. Ele começou a gemer. Na dor.
Uma nota única. O som que ele tinha sempre ansiado ouvir das mulheres que
ele torturava e matava. As mulheres no nevoeiro pegou a nota e se harmonizou
com ele. Ele estava cercado por seus gemidos. Ele sentiu os gemidos em seu
corpo. Na interminável dor ardente na garganta.

Ele estava com frio. Tremendo de frio. Com medo. Onde estavam seus
amigos? Ele não podia morrer dessa maneira. Ele não podia morrer pela mão
de um vampiro, cercado pelas cadelas estúpidas que estavam babando por ele
e, em seguida, gritava e chorava quando ele deu-lhes o que elas queriam—o que
mereciam.

Por que você está fazendo isto comigo? Ele queria gritar as palavras em voz
alta, mas ele não podia falar, não com o vampiro rasgando sua garganta. Essas
mulheres não eram nada. Nada mesmo. Elas foram colocadas aqui para serem usadas.

É assim que você viu a minha mulher? Como nada?

Armend sabia que ele tinha cometido um erro terrível. Foi lá na voz suave
movendo através de sua mente. Ele não poderia tomar de volta qualquer coisa.
Não havia nenhuma maneira de desfazer tudo. O vampiro podia ler seus
pensamentos, e isso significava que ele podia ver na mente de Armend. Ele
podia ver a verdade lá. Ele podia ver sempre a presente necessidade de
alimentar-se da dor que infligia às mulheres. Ele gostava do poder. Ele ansiava
por isso. Ele sempre precisava. Este vampiro sabia disso.

Faça-me como você, Armend sussurrou em sua mente. Eu vou servi-lo. Nós
podemos nos divertir muito juntos. Faça-me como você.

65
O vampiro tirou os dentes da garganta de Armend e deu um passo para
trás, os olhos brilhando como fogo. — Você nunca poderia ser como eu. Você
não tem honra.

Armend cambaleou para trás e encontrou-se no chão. Ele estava fraco.


Muito fraco. O vampiro olhou para ele como se ele não fosse mais do que um
inseto rastejando no chão. E ele tinha que rastejar. Ele mal podia encontrar a
força para arrastar-se para a sua barraca.

O vampiro simplesmente o observava. As mulheres ficaram em silêncio.


Os lobos seguiram o exemplo. O repentino silêncio dele gelou ainda mais do
que os grunhidos dos lobos ou os gemidos das mulheres. Ele se virou para olhar.
Os rostos esqueleto ainda estavam ali, olhando a partir dos buracos afundados
onde seus olhos tinham sido.

A respiração de Armend ficou presa em sua garganta e ele fez uma pausa,
seus dedos cavando o chão molhado. O sangue escorria de forma constante a
partir da ferida em sua garganta. Ele olhou para trás e viu manchas vermelhas
na terra e girando nos dedos de nevoeiro que se estendiam ao longo do chão
rosa.

Os lobos saíram do nevoeiro, os olhos fixos nele avidamente brilhante.


Eles não atacaram, eles se moveram com passos precisos, infinitamente lento,
quase avançando seu caminho. Primeiro veio suas cabeças, em seguida, os
pescoços e os corpos. Ele olhou em volta. Os lobos haviam formado um anel
em torno dele, assim como o banco de névoa tinha feito.

Ele viu seu erro. Ele havia deixado a segurança da fogueira. Ele mudou
de direção, arranhando o chão com as unhas. A visão daquelas marcas de unha
no chão o fez parar. Então, muitas vezes, ele tinha visto essas marcas no chão
onde ele arrastava as mulheres, seus corpos sangrentos e nus, sentiam cada
rocha e galho, que grudava nelas quando ele as puxavam em direção a um
penhasco.

66
Ele apertou a mão sobre o ferimento na garganta, sabendo que o cheiro
de sangue chamava os lobos. Ele podia sentir seus olhos sobre ele. O alfa se
aproximou, de cabeça baixa, nariz farejando o sangue. O lobo recuou seus
lábios em um grunhido.

Armend olhou em volta, tentando se orientar. Ele tinha facas escondidas


ao redor do acampamento, mas ele não conseguia se lembrar de onde. Quando
ele olhou para trás, o alfa estava em cima dele. Eles olharam um para o outro
durante o que pareceu uma vida inteira. Ele sentiu o hálito quente na parte de
trás do seu pescoço e, em seguida, uma dor excruciante quando o outro lobo
mordeu apertado em seu ombro e começou a arrastá-lo mais longe do fogo.

Armend gritou, olhou para o vampiro, implorando por misericórdia, mas


o vampiro tinha ido, não era nada além de vapor, névoa voando para longe de
seu acampamento. Ele gritou por um tempo muito longo. Seu último
pensamento foi que ele tinha durado tanto tempo como a mais forte das
mulheres que ele tinha torturado. Ele desejou que ele não tivesse.

Capítulo Quatro

A ndré olhou em torno da montanha em busca de sinais de Costin


Popescu e seus seguidores. Eles tinham que ter ficado no chão para se recuperar
de seus ferimentos, e que deu-lhe um pouco de tempo com sua companheira
para cimentar seu relacionamento. Ele desvendou suas salvaguardas, entrou na

67
caverna e substituiu as salvaguardas. Ele acrescentou uma advertência para os
seres humanos, bem como, no caso de qualquer um dos amigos de Armend
encontrasse o rastro de Teagan.

Mudou-se através da rede de cavernas rapidamente, encontrando-se


ansioso para voltar para sua mulher. Ela não estava onde ele a deixou, nem o
fogo estava aceso. Ele seguiu seu perfume através de uma série de corredores
estreitos que levaram ao subterrâneo mais profundo. Ele podia ver a trilha de
pegadas; parecia que ela estava procurando por algo.

Teagan estava sentada no chão de uma pequena câmara, bem sobre o


local onde ele havia enterrado o tesouro de sua família. Ela tinha os olhos
fechados. Cada pé foi elaborado e repousava sobre a coxa oposta e ela formou
um O com o polegar e o dedo indicador. Ela cantarolava baixinho sob sua
respiração, macia em um canto rítmico.

André observou por alguns minutos. Ela não parecia estar ciente da sua
presença em tudo, e que o perturbava. Em seu profundo estado de meditação,
um inimigo poderia facilmente deslocar-se sobre ela. Isso era inaceitável para
ele.

— Teagan, —disse ele em voz baixa. — Teagan, abra os olhos.

Ela não obedeceu. Ela continuou seu zumbido ridículo.

— Teagan, obedeça-me. —Desta vez, ele "empurrou" para ela, insistindo


sua obediência.

Seus longos cílios se levantaram e ela fez uma careta para ele. — Você
não usou a palavra obedecer, não é? Como se você estivesse me dando algum
tipo de ordem?

André estudou seu rosto. Ela era tão bonita que doía olhar para ela.
Agora, seus olhos brilhavam com o que só poderia ser um indício de
temperamento. Ele tinha esquecido o mundo moderno tinha seguido em frente

68
sem ele. As mulheres não obedecem a seus homens, mesmo quando era por
razões de segurança. Que não levava nada de bom para nenhum dos dois. Ele
não estava disposto a permitir que ela se colocasse em perigo por alguma
bobagem moderna de igualdade.

É claro que ela era igual a ele. Bem, talvez acima dele. Que era a razão
que ele precisava para guardar e protegê-la. Ela era um tesouro além de
qualquer preço. Obviamente ela não podia entender isso.

Ele achou melhor—e muito mais seguro—ignorar a pergunta. — O que


você está fazendo aqui? Eu estava preocupado com você.

Ela estudou seu rosto por alguns momentos antes de esticar lentamente
os pés de suas coxas um pouco. — Você estava fora por um tempo. Estou à
procura de algo muito importante para mim e eu acho que esta em algum lugar
nesta câmara. Eu não consigo localizar, no entanto.

Ele estendeu a mão para ela. Teagan hesitou, apenas meio segundo, antes
de colocar a mão na dele, mas ele pegou. Ela teve uma experiência
desagradável com um homem que ela considerava seu amigo. Ela não ia ser
tão confiante com um homem que ela não conhecia, não importa o quão
atraída por ele ela estava. E ele garantiu que ela seria atraída por ele. O ritual
de companheiros os havia selados quando teve sua primeira troca de sangue.
Ela pode não se lembrar dela, mas ela não seria capaz de se afastar dele por
muito tempo.

André puxou-a suavemente sobre os pés e soltou-a, certificando-se de que


ela estivesse um pouco distante dele para que ela se sentisse segura. Ela não
estava, mas ela não precisa saber disso.

— Talvez eu possa ajudar em sua busca.

Ela olhou para ele sob seus longos cílios, com uma pequena carranca no
rosto. Ela deu de ombros acompanhada de um suspiro. — Na verdade, se eu
lhe digo, você vai pensar que eu sou totalmente louca. Todo mundo pensa.

69
Ele esperou em silêncio que ela continuasse, mas ela não o fez, forçando-
o a ter que erguer a informação fora dela. — Diga-me. —Ele fez o seu melhor
para não fazê-lo soar como uma ordem, mas mesmo sua voz mais suave parecia
ser um comando.

Sua carranca se aprofundou. — Eu vim aqui procurando por um


determinado item. Uma pedra. Ou uma jóia. Eu posso senti-la. Eu sei que
parece loucura, mas é o que me trouxe até aqui. Meu corpo ajusta-se à pedra
precisa, jóia ou cristal que eu preciso para o meu trabalho na cura. Eu sabia que
estava aqui nas montanhas dos Cárpatos e eu tinha que vir. Eu sabia a
localização geral e parte da faixa de pesquisa porque eu estava atraída por ela
no mapa. Ela esperou ele rir. Para tirar sarro dela.

Ele estudou seu rosto. Ela não sabia, é claro, mas ele já estava em sua
mente. Ela poderia fazer exatamente o que ela disse que podia.

— Por que eu não acreditaria em você? Você é um curadora talentosa.

— Eu não tive a chance de curá-lo. Como você sabe disso? —Ela


respondeu.

Ele não tinha falado tanto em séculos. Isso era interessante. — Eu sinto o
seu poder. Por que você precisa desta pedra em particular?

Seu rosto ficou devastado. Ela parecia quase como se fosse chorar. Seu
olhar fez coisas estranhas em suas entranhas. Sua barriga ficou dura,
protestando contra nós e seu peito doía na região de seu coração.

— Minha avó. Vovó Trixie. Ela me criou, e ela é a pessoa mais amável,
maravilhosa que você possa imaginar. Ela criou as minhas três irmãs mais
velhas também. Não foi fácil. Ela teve que trabalhar o tempo todo, mas ela
nunca reclamou. Ela até mesmo nos ajudou com a escola quando eu tinha que
trabalhar. Ela é incrível.

— Ela está doente?

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Teagan olhou para baixo, estudando a ponta da bota, enquanto ela
arrastava na terra. — Ela ficou um pouco louca. Sua mente não está certa. Um
tempo atrás, ela começou a murmurar baixinho sobre esse homem mítico
chamado Gary. O desprezava. Eu perguntei a ela sobre ele várias vezes, mas
ela apenas disse que ele era um homem que tinha traído todos. Ele era um
espião e ele precisava morrer. Isso não soa totalmente como minha avó.

Ele estendeu a mão para ela. — Continue falando. Devemos voltar para
seu acampamento e fazer uma fogueira. Você está começando a tremer um
pouco. Aquela é a única câmara com uma lareira decente.

Ela pegou a mão dele sem hesitação, mais porque ela não estava
prestando muita atenção e não porque ela não estava mais desconfiada dele.

— Cerca de dois meses atrás, ela começou a falar sobre Gary para minhas
irmãs. Ela se tornou totalmente obcecada por ele. Ela disse que ele anda com
vampiros e ele tinha que ser parado. Minhas irmãs levou-a a um psiquiatra. Ele
disse que ela estava lentamente perdendo a cabeça. Ela não iria recuar. Ela
jurou que vampiros existem e que esse Gary era um traidor da raça humana e
tinha que morrer.

André conhecia um homem chamado Gary… Gary Jansen. Ele era muito
respeitado entre os Cárpatos. Ele tinha lutado ao lado deles no campo de
batalha, liderou o caminho na investigação para descobrir a causa do por que
suas mulheres não podiam produzir bebês e trabalhou para encontrar uma
maneira de salvar as crianças que nasceram. Ele também foi fundamental para
encontrar a flor necessária para a fertilidade. Gary era totalmente Cárpato
agora e um irmão de Gregori Daratrazanoff. Ele estava um pouco alarmado
que a avó de sua companheira podia realmente saber algo sobre Gary.

Ele permaneceu em silêncio. Teagan enviou-lhe um olhar hesitante. Ele


acenou para ela, fazendo certo que ele parecia interessado.

71
— Eu encontrei um kit de caça-vampiros que ela comprou pela Internet
escondido em seu armário. Eu não estava bisbilhotando. Ela me pediu para
pegar seus fios e agulhas de tricô. Eu nem sabia que ela tricotava. Eu acho que
ela planeja usar suas agulhas para apunhalar alguém através do coração, se ela
não pode usar seu kit de caça-vampiros.

— O que tem em um kit de caça-vampiros? —Ele perguntou,


genuinamente intrigado.

— Ela tem uma arma que dispara estacas de madeira. Um rosário. Uma
Bíblia. A cruz de prata e água benta. Há todos os tipos de garrafas cheias de
coisas, mas eu não sei o que eles contêm. —Ela suspirou. — Minha avó não
faria mal a uma mosca. Sério, tivemos que colocar aranhas fora em vez de
matá-las, e agora ela está indo caçar vampiros, especificamente um homem que
eu não posso descobrir em qualquer lugar, e matá-lo com uma estaca de
madeira. É assustador que sua mente esteja indo tão rápido.

— O que mais ela falar? Por que ela se fixou nesta pessoa Gary?
Certamente você deve ter perguntado a ela.

— Nós todos fizemos. Ela só nos disse que ele tinha uma vez caçado
vampiros, mas agora ele estava convivendo com eles. Quando eu perguntei a
ela se ela realmente queria matá-lo, ela disse que não queria matar ninguém,
mas ele merecia morrer pelo que ele tinha feito. Ela tinha ouvido falar de um
mostéiro por estas bandas e esperava que ele já estivesse lá pedindo perdão e
então ela não teria que levar justiça a ele, ele iria passar o resto de sua vida
fazendo penitência por seus pecados. A sério. É assim que ela fala. Penitência
por seus pecados.

O alarme de André levantou-se. Ele tinha ouvido falar de alguns


indivíduos que tinham um dom psíquico específico. Se sua avó eram um
daqueles talentosos que poderia seguir o caminho de um Cárpato ou vampiro,
iria responder à pergunta de como sua neta tinha desvendado suas

72
salvaguardas. Ela tinha o mesmo dom. A diferença era que, Teagan nunca
tinha ouvido falar sobre vampiros. Sua avó, obviamente, tinha.

Se ele tivesse que adivinhar, diria que Trixie Joanes pertencia à Sociedade
de Caçadores de Vampiros Humano. A mesma Sociedade que matou Cárpatos
e vampiros igualmente, sem distinção entre os dois. Eles também caçavam
ocasionalmente como alvo os seres humanos que não gostavam, ou tinham
rancor contra, como Gary Jansen.

André os tinha encontrado uma ou duas vezes, mas ele nunca tinha tido
qualquer um que pudesse realmente seguir o rasto de fato de um Cárpato ou
vampiro. Era difícil de fazer. E ele era mais difícil do que a maioria. Ele nunca
tinha entendido como eles fizeram isso, mas depois de ver como Teagan havia
desvendado suas salvaguardas, ele percebeu que tinha algo a ver com a forma
como seus corpos "sentia" ou "cantou" quando estavam perto de sua presa.

— Onde está a sua avó agora, Teagan?

— Ela está em casa. Nos Estados Unidos. Vivemos na Califórnia. Minhas


irmãs estão olhando ela enquanto eu tento encontrar a pedra ou cristal
específica que vai me ajudar a curar sua mente.

— Será que eles vão ser capazes de detê-la se ela tentar entrar em um avião
e seguir você até aqui?

Eles estavam de volta na câmara onde sua mochila e o saco de dormir


estavam colocados. Ele esperou até que ela estava de costas e foi vasculhar sua
mochila antes de ele acendesse o fogo. Instantaneamente as chamas saltaram.
Quando ela se virou, chocada, ele estava despejando uma carga de madeira ao
lado do anel de rochas.

— Onde você conseguiu a madeira? —Ela perguntou, com os olhos


arregalados.

73
Ele gesticulou em direção as sombras mais escuras onde a caverna
curvava profundamente e uma pequena quantidade de água escorria para o
chão e escoara sob a terra. Havia uma grande pilha de madeira empilhadas
ordenadamente.

— Eu tenho usado essa caverna muitas vezes, —disse ele. Novamente, foi
estritamente a verdade. Sua declaração foi enganosa, mas não era uma mentira.
Ele havia acabado de adquirir a madeira para seu fogo, mas ele teve, no
passado, muitas vezes usado a caverna para seu retiro quando era ferido.

— Eu nem sequer vi. Eu acho que eu estava tão obcecada em encontrar a


pedra que eu preciso, eu realmente não olhei ao redor.

— Teagan. —Ele usou sua voz mais suave, para neutralizar o aperto dos
nós em sua barriga. — Esta montanha não é segura. Você deve estar alerta em
todos os momentos. Há animais selvagens, bem como insetos venenosos e
cobras que poderiam prejudicá-la. E isso sem mesmo mencionar os homens que
estão te caçando.

Ela estremeceu e jogou um cobertor para baixo sobre a terra ao lado do


fogo. — Quando você saiu, você se deparou com a trilha de Armend? Você o
viu? Eu estava preocupada que ele pudesse atacá-lo se ele pensasse que você
tinha falado comigo, ou me ajudado. Ele me disse coisas que ele não gostaria
que o mundo soubesse. —Ela franziu a testa. — Ele é um homem perigoso. Eu
não sei como eu não reparei isso antes.

— Você estava com medo por mim? —André não estava certo como lidar
com isso. Ele nunca tinha tido ninguém, muito menos uma mulher bonita, se
preocupando com sua segurança. Por outro lado, ela pensava que esse
insignificante Armend poderia possivelmente atacar ele? Isso poderia ser
tomado como um insulto.

74
— Claro que eu estava com medo por você. Ele admitiu ter matado várias
mulheres. Se fosse verdade, ele não pensaria duas vezes antes de matar você
também.

Ele ficou em silêncio. Se tivesse ocorrido a ela, apenas uma vez, que ele
poderia ser um dos amigos desconhecidos de Armend? Ela era de longe muito
amigável. Muito confiante e aberta com os estranhos. Ele não podia dizer a ela
o que ele era, porque ele não queria que ela o temesse. Ela já estava nervosa o
suficiente no momento.

— Você é realmente um homem bom, André. Muito atencioso e gentil.


Homens como Armend são muito perigosos. Eu não gostaria de pensar em
você encontrando-se com ele, —continuou Teagan, num tom preocupado.

O coração de André vibrou. Foi uma reação física a sua preocupação com
ele. Claramente, Teagan percebera como não era ameaçador para a maior
parte—no mínimo até que ela se lembrou que ela estava sozinha com um
estranho, que não parecia quase com freqüência suficiente para ele—mas ela
pensou que Jashari era mais perigoso. Ela o fez querer rir em voz alta. Ela
também convenientemente esqueceu que André tinha avisado a ela que ele era
um homem perigoso.

— Eu acho que você não precisa mais ter medo de Armend Jashari,
porque ele nunca mais vai prejudicar outro ser vivo.

Ela ficou imóvel, com as mãos congelada em torno da blusa que ela estava
puxando sobre os braços. Ela inclinou a cabeça para olhar para ele. Ele sentiu
o medo, o salto repentino de seu coração. — O que você quer dizer?

— Me deparei com um rastro há algumas milhas abaixo da montanha.


Ele armou uma barraca bem no meio de um território pertencente a uma
matilha de lobos. Há não havia muito lá.

75
Sua respiração engatou. Suas longas pestanas se agitaram. Ela afundou-
se lentamente sobre os calcanhares, o tempo todo olhando para ele, diretamente
em seus olhos. — Você tem certeza de que era ele?

Ele não podia deixar de admirá-la. Ela estava definitivamente com medo,
mas ainda assim, ela era destemida em suas perguntas e em sua tentativa de
esconder isso dele. Ele assentiu. — Não há nenhuma dúvida em tudo. Eu no
entanto, não pude ver qualquer evidência de qualquer outra pessoa ao redor de
sua barraca, ou até mesmo dentro de algumas milhas dele.

— Eu não queria que ele morresse. —Ela mordeu o lábio inferior. — Bem,
a menos que você possa contar o fato de que eu bati na cabeça dele com a minha
panela em cada passo que dava. Duro. Realmente duro. Você acha que eu
coloquei isso para fora no universo, e eu sou responsável por sua morte? Porque
eu acredito em karma. Eu não quero os lobos vindo me caçar. —Ela piscou
rapidamente, e ele pensou que tivesse pego um brilho de lágrimas, mas se
tivesse, eles tinham ido embora quando ela olhou para ele novamente. — Você
está realmente certo de que era ele? Eu tinha batido muito duro nele. Talvez eu
o tenha matado e os lobos veio mais tarde.

— Eu tenho caçado nestas montanhas durante muitos anos, Teagan, —


ele tranquilizou-a. Ele enviou um pequeno empurrão para acalmá-la. — Ele
tinha mudado seu acampamento de onde ele te atacou para este lugar.

— Como você sabe?

— Eu voltei atrás dele procurando por seus amigos e encontrei o


acampamento inicial. Ele estava muito vivo quando você o deixou.

— Graças a Deus eu não o matei. Eu queria bater-lhe, mas, você sabe,


sem as conseqüências de ele morrer.

Ele escondeu um sorriso. Ela era diferente dos outros seres humanos que
conhecera. Intrigante. Mas então ela era sua companheira, e tudo sobre ela, até
ao mais ínfimo detalhe, foi cativante e fascinante para ele.

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— Você costuma bater nos homens sobre a cabeça com sua panela? —
Ele perguntou, diversão em sua voz. Ele mal reconheceu a emoção. Ele não
sabia o que era humor até aquele momento. Ela o fez querer sorrir. Ela o fazia
feliz apenas por estar no mesmo espaço com ele.

Ela sorriu para ele um pouco maliciosamente. — Só se eles merecem.


Bem, uma vez eu bati em Jimmy Baker sobre a cabeça com minha mochila e
quase o nocauteei. Eu estava no jardim de infância e ele estava na primeira
série, e ele estava pegando no meu pé. Eu sempre fui muito pequena e isso fazia
de mim um alvo fácil. Eu aprendi a me defender. —Ela mordeu o lábio. —
Hum. Eu coloquei um par de livros realmente pesados na minha mochila.
Levei-os fora da mesa do professor. É importante estar totalmente preparada,
mas a escola não viu isso dessa forma e eu entrei em apuros.

Ele não gostava que ela tinha sido agredida, mas ele gostava que ela se
defendeu. Onde diabos estava sua família quando algum menino estava sendo
perigoso para ela? Ele empurrou para baixo a necessidade de ir encontrar
Jimmy Baker e ter uma pequena conversa com ele.

— Isso foi muito inteligente. O que você gostaria para o seu jantar?

Ela apertou a mão ao estômago. — Na verdade, eu realmente não estou


com tanta fome. Estou com sede, mas eu acho que eu estou muito cansada para
comer. É o meio da noite já, e eu passei muito tempo sendo um diapasão.

Ele levantou uma sobrancelha e caminhou até o canto escuro da sala,


mantendo seu corpo solidamente no caminho, mesmo indo tão longe a ponto
de ofuscar a câmara o suficiente para que ela não pudesse ver como ele criou
um pequeno armário com suprimentos humanos tais como chá de ervas e uma
chaleira. Ela precisava comer e beber algo. Ela estava sentindo os efeitos da
primeira troca de sangue entre eles.

Para trazer sua companheira humana plenamente em seu mundo, ele


precisava de três intercâmbios de sangue com ela e ela tinha que ter habilidades

77
psíquicas, o que claramente tinha. Parecia um pouco irônico para ele que sua
avó—uma caçadora de vampiros que claramente não têm o bom senso de
discriminar entre suas vítimas—poderia ter sido uma companheira para um
homem dos Cárpatos em necessidade. Ela provavelmente era. Ele tinha o
desejo de encontrar a mulher e sacudi-la.

— Eu vou fazer um chá de ervas, —ele anunciou, voltando com a chaleira


e o chá.

Ela balançou a cabeça. — Obrigado, André, mas realmente, meu


estômago está um pouco chateado. Talvez fosse a notícia sobre Armend. Ele
merecia ser preso e deveria ter ido para a cadeia, mas está sendo comido por
lobos ... Ela parou.

— Essa é provavelmente a justiça se ele realmente matou as outras


mulheres como ele se gabou com você, —André apontou o mais suavemente
possível.

Ela assentiu com a cabeça antes que ela pudesse se conter e então olhou
culpada. — Bem, eu espero que ele não tenha sofrido.

— Como ele queria te fezer sofrer? —Ele perguntou quando ele encheu a
chaleira com água da pequena gota de água que saia do lado da montanha. —
Como ele fez essas outras mulheres sofrerem? —Mais uma vez, ele manteve
seu corpo bloqueando sua visão do que ele estava fazendo para que ele pudesse
apenas acenar a mão e preenchê-lo.

Mantendo o fato de que ele era uma espécie diferente da dela ia ser difícil.
Outros Cárpatos viveu entre os humanos e tinha aperfeiçoado a arte de
misturar-se. André tinha aperfeiçoado a arte de evitar o contato com eles. Esta
mulher era sua companheira, e ela teria de saber, mais cedo ou mais tarde, que
ela era sua e pertencia a seu mundo, mas ela já tinha sofrido um trauma e ele
não queria acrescentar mais nisso, especialmente depois que ela confidenciou
a ele sobre sua avó.

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— Bem, eu não sofri tanto como eu estava com medo, —Teagan admitiu
relutantemente. Ela viu ele colocar a chaleira no fogo. Ela fez uma careta. —
André, você vai se queimar fazendo assim. É difícil acreditar que você tenha
acampado antes.

Ele não sentiu o calor das chamas. Ele poderia chamar para baixo
relâmpagos e não se queimar, o fogo não ia fazer nada com ele, a não ser que
ele estivesse no estado de sono paralisado de seu povo. — Vou ter mais cuidado.

Ela estudou seu rosto. — Você não gosta de estar perto de pessoas, não é?

André voltou o olhar para o rosto dela. Ela era definitivamente uma
empata natural. Ele tinha estado intrigado com sua natureza gentil e os pontos
fortes inesperados que, de repente correram para a frente. Sua própria natureza
tinha que estar sempre em guerra. Ela era um pouco guerreira feroz e,
definitivamente tinha uma linha clara de justiça que não queria cruzar e lutaria,
se necessário. Ela também era uma curandeira e protetora, aquele que iria
enfrentar seus maiores medos, a fim de ajudar os outros.

— Eu acho que eu gosto de estar em torno de você, —ele admitiu. Ele não
tinha certeza se isso era algo que ele deveria dizer, mas ela era sua companheira
e ele não queria mentir para ela. — Normalmente, eu encontro pessoas
tentando, mas você é muito reconfortante. Você também me faz querer sorrir.
Eu tinha esquecido o que é isso. —Isso também era verdade. Ele tinha
esquecido a emoção.

Como todos os Cárpatos, ele se agarrou a suas memórias de emoção


depois que os sentimentos havia desaparecido, deixando-o em um mundo
sombrio e cinza. Infelizmente, como o passar dos séculos, ele tinha até
esquecido as memórias—pelo menos as boas, como se não tivesse havido
qualquer uma. Ele descobriu que não podia revivê-los através das mentes dos
outros. As emoções havia recuado muito longe para ele recapturá-los. Agora,
os sentimentos eram tão cru e vivo, derramando através dele, ele estava quase
oprimido, e mais centrado em torno desta mulher.

79
Ela enviou-lhe um olhar por debaixo de suas pestanas. Suas feições eram
tão bonitas para ele, ele tinha que se impedir de encara-la, então ele se ocupou
fazendo o certo para que a água da chaleira fervesse rápido. Ele não pôde
resistir de tocar sua mente para ver o que significava aquele olhar. Ele
encontrou cautela. Ela não estava acostumada a elogios e isso a deixava um
pouco nervosa e, ele deu a ela um. Mas ela ficou satisfeita. Secretamente ela
abraçou as suas palavras para ela. Isso o fez querer sorrir também.

Ela não se via em tudo, a maneira que ele a viu. Em sua mente, ela tinha
uma imagem do que era a beleza de uma mulher. Suas irmãs. Altas. Corpos
curvilíneos. Pernas longas. Cabelo encaracolado e maquiagem. Ele supôs que
eram bonitas em sua própria maneira, provavelmente, pelos padrões humanos
também.

Teagan estava muito mais para ele. Ele nunca seria capaz de explicar a
ela. Gostava que ela fosse pequena e leve. Gostava que ela tinha o espírito de
um guerreiro. Isso não significa que ela não tinha medo, mas ela enfrentava de
frente. Ele gostava especialmente de que ela amava sua avó com a mesma
proteção feroz que ela teria para seus filhos.

Teagan deslocou para trás e ele podia ver imediatamente que ela estava
desconfortável.

— É a sua perna doendo de novo?

Ela balançou a cabeça. — Não. Eu escalo. —Em sua sobrancelha


levantada, ela lhe deu um leve sorriso. — Você sabe. Boulders. Penhascos.
Rocha. Eu adoro escalar, especialmente paredões, mas eu tomei uma queda
muito ruim antes de eu vir aqui. Eu estava trabalhando neste problema e eu
estava literalmente no último movimento antes de eu atingir o pico e eu sabia
que deveria ter empurrado a pedra e deixá-la ir quando meu pé escorregou, mas
eu estava tão perto da vitória que eu poderia prová-la, então eu fiquei
pendurada como um idiota.

80
Ele havia escaneado seu corpo para os ferimentos, mas ele tinha se
concentrado sobre as lesões que ela tinha sofrido com o ataque por Jashari, os
mais velhos não. Ele amaldiçoou silenciosamente. Ele teria que ser muito mais
cuidadoso no futuro com ela.

Ela lançou-lhe um pequeno sorriso. — Vovó Trixie diz que eu tenho uma
teimosia com uma pitada de loucura.

— O que aconteceu?

— Eu caí, é claro. Primeiro eu rasguei a pele de meus dedos e quando eu


caí, não foi a queda mais graciosa. Eu machuquei meu ombro. —Ela esfregou
a mão ao longo de seu ombro direito. — Foi minha culpa, mas ainda dói.
Engraçado que eu posso curar ferimentos de todos, mas não os meus.

— Deixe-me ver. —Não era uma pergunta. Ou um apelo. Ele tinha que
curar a lesão. Ele não tinha escolha. A necessidade era mais do que uma
obrigação, era tão necessário quanto respirar.

Teagan lhe deu um leve sorriso e balançou a cabeça.

André ignorou a agitação da cabeça, como se não tivesse notado. Ele não
esperou seu consentimento. Ela era sua mulher. Ela estava ferida. Não havia
nada para falar. Ele se moveu com sua assombrosa velocidade, um momento
estava no lado oposto do fogo assim que ela se sentia segura, o próximo ele
estava ao lado dela, com as mãos suave em seu ombro.

Seus ossos eram pequenos. Ela era muito magra, mas seus músculos
estavam surpreendentemente firme. Ela estava em muito boa forma. Podia
sentir sua força sob sua pele macia, a ondulação suave do músculo. Ainda
assim, os dedos poderiam fechar em torno de seu braço.

— Um ... —Teagan parou, mordendo o lábio. Ela não confiava nele o


suficiente para tocá-la tão intimamente, e de perto, ele era simplesmente

81
assustador. Mas suas mãos estavam quentes e gentis sobre ela e ela já podia
sentir o calor entrando em seu músculo.

— Seria impossível para um homem como eu permitir que você continue


com dor, —disse ele em voz baixa, distraidamente.

Ela mordeu o lábio inferior um pouco mais difícil, lembrando-se que ele
tinha tomado essa dor de distância e, com ela, a memória de como Armend
atacou tinha diminuído um pouco. Seu corpo estava perto dela, quase que a
rodeava. A maneira como ele estava sentado, os joelhos separados, de costas
para sua frente, seu corpo preso entre suas coxas, seu calor aquecendo-a mais
do que o fogo, era aterrorizante. Não porque ela temia a ele ou se sentiu
ameaçada, mas porque seu corpo reagia ao dele.

A reação foi chocante, emocionante, surpreendente e mostrou que não


havia absolutamente nada de errado com ela quando se tratava de homens e
sexo. Ela nunca sentiu a corrida antes, o calor se movendo através de suas veias
ou a forma como os seus seios poderiam doer com a necessidade súbita. Ela
adorava a sensação, principalmente porque ela nunca conseguiu senti-lo por
qualquer outra pessoa.

Ainda assim, foi um pouco perturbador tê-lo tão perto e ela tinha medo
que ele iria notar a mudança na sua respiração, o leve tremor em seu corpo com
seu toque. Suas mãos eram grandes e muito reconfortante em seu ombro
dolorido, mas os efeitos de seu toque não parou por aí.

— Hum ... —ela começou novamente. — André, talvez esta não seja uma
boa idéia.

— Csitri. Ainaak terád vigyázak.

Ela franziu a testa. Quando ele falou em sua língua—e ela não conseguia
entender uma palavra dela e ela era muito boa com línguas—ele parecia mais
sexy do que nunca. Seu tom foi baixo campal e parecia mover-se sobre sua pele

82
em uma carícia. Ela realmente não entendia como uma voz ou o tom poderia
fazer isso com ela, mas ele fez.

— Eu não entendo o que isso significa.

— Csitri é... —ele franziu a testa. — Pequena. Mas de uma forma


afetuosa. Carinhosa.

Teagan não nunca tinha pensado em si mesma como "pequena", mas ela
gostou da parte carinhosa e ela não podia negar que ao lado dele, ela estava do
lado menor. Ok, talvez ao lado a maioria das pessoas, mas ainda. — E a outra
parte?

— Ainaak terád vigyázak. —Ele ponderou mais do que um minuto. —


Eu tenho dificuldade em traduzir isso corretamente, mas isso significa que você
está em meus cuidados. Sempre sob meus cuidados. Eu não tenho as palavras
inglesas adequadas para transmitir o significado completo.

Ele parecia distraído. Ela estava totalmente bem com ele se distrair. O
calor da cura penetrado mais fundo, à direita para os músculos e tendões que
foram lesionados. Ela podia sentir a diferença já. Ela também preferia que ele
não estava prestando muita atenção a sua reação ao seu toque.

Quanto mais tempo ele estava perto dela, mais a respiração ficou
capturada em seus pulmões. Mesmo as coxas pareciam dançar com os dedos
do desejo movendo para cima e para baixo de uma só voz. O calor entre as
pernas dela aumentou e ela sentiu o pulso do útero e seu canal feminino ficou
úmido com a necessidade.

Era lindo. Perfeito. Assustadoramente forte. Muito intenso. Ela tinha ido
de não ser capaz de reagir fisicamente a um homem para querer virar a cabeça
e ver se sua boca era tão bom como parecia. Ela também queria dançar uma
coisinha pequena ou algo para celebrar que ela não era totalmente frígida.

83
Sua respiração engatou. Ela sentiu o calor na nuca de seu pescoço quando
ele tirou seu cabelo fora de seu caminho. O pulso em sua garganta saltou.
Latejava. Ela estendeu a mão e cobriu-o porque, por um momento, ela sentiu
sua boca lá, contra a sua pele, sua língua deslizando em seu pulso. Ela sabia
que não era real, pois sua boca estava perto da nuca dela—ela podia sentir sua
respiração. Ainda assim, ela capturou o sentimento sensual de sua língua sobre
seu pulso com a palma da sua mão e apenas segurou lá, pressionando-o em sua
pele.

Ela esperava que a memória queimasse profundo por isso, quando ela
fosse para a cama, ela poderia se agarrar a ela e manter os sonhos assustadores
de Armend na baía com a presença de André.

— Eu preciso da sua mão, sivamet.

Mesmo quando ele disse a ela, ele já havia tomado posse dela, muito
suavemente. Seu toque era uma carícia, e enviou um arrepio de consciência por
sua espinha. Ele examinou os dedos crus, alisando-os na palma da mão. Sua
mão parecia muito pequena dentro da sua. As pontas dos dedos acariciou as
feridas cruas. Os dedos dos pés, na verdade, enrolaram, e ela sentiu o espasmo
no centro do seu núcleo e calor úmido derramamento de entre suas pernas.

Teagan quase puxou a mão livre, mas seus dedos se fecharam ao redor
dela e ele trouxe a sua boca antes que ela pudesse fazer uma coisa. Ela ficou
tão hipnotizada, ela olhou para ele por cima do ombro enquanto seus dedos
desapareceu no refúgio acolhedor de sua boca. A reação de seu corpo foi
chocante. Ela podia jurar que ela teve um mini-orgasmo apenas com a sensação
de sua língua acariciando carícias sobre seus dedos.

Ela não conseguia se mexer. Ela deve poder—mas ela não podia. Seu
corpo inteiro estava em chamas e que foi apenas ... incrível. Ela não queria que
o sentimento fosse embora, mas, ao mesmo tempo, ela não queria que esse
estranho homem, tão gentil e amável, soubesse o que ela estava sentindo.

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Sua mão formigava, e depois ficou quente. Ela sentiu sua língua deslizar
sobre cada dedo individual um segundo e, em seguida, pela terceira vez. Cada
movimento lento, sensual enviado facadas de desejo por seu corpo. Levou um
momento para seus pensamento processar novamente.

Seu cérebro se sentia lento e confuso, e hipnotizada pelas linhas


esculpidas tão profundo em seu belo rosto. Seus olhos velados preenchido com
concentração, o azul tão profundo e verdadeiro, ela nunca tinha visto uma cor
tão pura em ninguém. Ele tinha que ser o homem mais sensual do mundo, e
ela estava sozinha em uma caverna com ele.

Poderia ter alguma aventura de férias, depois de tudo. Ela nunca tinha
entendido o conceito. Parecia tão errado, compartilhar seu corpo com um
estranho e ir embora. Ela queria intimidade e emoção. Uma ligação além de
física. Ela queria tudo—ou nada—com um homem. Ela tinha aceitado, muito
tempo atrás, quando seu corpo não respondia a ninguém, ela não faria nada.

Ela respirou fundo e expirou o ar para acalmar seu coração batendo


descontroladamente e talvez entrar ar ao seu cérebro para que ela pudesse
realmente pensar. Ele retirou os dedos da boca dele, embora ele o fez com
relutância, lentamente, como se ele não quisesse. Ele levantou a mão para sua
inspeção, girando os dedos primeiro para um lado e depois do outro.

Teagan olhou para a mão dela. Não havia nenhum sinal de lesão; a pele
tinha curado completamente sobre as feridas onde ela os tinha rasgado. Ela
segurou a outra mão para comparação. Ambas as mãos tinham sofrido o
mesmo destino quando ela escorregou da rocha com o pé e tentou segurar.

Ela adorava escalada, mas ela parecia ter pele fina. Ela não desenvolveu
os calos necessários como os outros fizeram.

— Como você fez isso?

Olhando para ele por cima do ombro enquanto ela estava fazendo, ela o
viu de perfil, e seus cílios eram escandalosamente longo. Sua boca era a

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perfeição. Seu nariz reto e sua mandíbula forte. Ela gostou da sombra sobre o
queixo e do azul de seus olhos. Ela podia olhá-lo por toda a eternidade e que
não seria tempo suficiente.

— Eu tenho um agente de cura em minha saliva, —disse ele.

— Uau. Isso é incrível. Surpreendente. Eu não posso fazer isso, mas viria
a calhar quando eu subisse. Talvez eu deveria levá-lo junto, de modo que você
pode curar minhas mãos depois que eu rasga-las novamente. —As palavras
caíram uns sobre os outros. Ela não se conteve. Ele tinha a posse de sua outra
mão e mais uma vez ele estava inspecionando os danos.

Seu estômago executou uma cambalhota lenta. Um milhão de borboletas


levantou vôo. Seu canal feminino palpitava e pulsada. Ela olhou para seu rosto.
Deus, ele era belo. A concentração se reunia em seus olhos quando ele se
concentrou inteiramente em sua lesão, era simplesmente sexy.

Mais uma vez ele levou a mão à boca. Ela prendeu a respiração.
Esperando. Precisando do toque de sua boca. O groso veludo de sua língua.
Sem aviso, seus cílios se levantou e ele olhou diretamente em seus olhos.
Imediatamente, ela teve a sensação de afogamento. Ela perdeu o fôlego e se
deixou cair.

— Teagan.

Apenas o nome dela. Isso foi tudo o que ele sussurrou. O tom de sua voz
era uma carícia. Dedos se moviam sobre a pele nua, pelas costas, traçando sua
medula espinhal. Ela jurou que ela sentiu um leve toque, mas ele não se moveu.
Ele não tinha renunciado a posse de sua mão.

Ela não conseguia desviar o olhar de seus olhos. O mundo estava lá. O
mundo inteiro. Sua boca estava seca de repente, e ela queria desesperadamente
tocá-lo. A palma da mão coçava com a necessidade de passar a mão sobre seus
músculos do peito pesados.

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Mesmo quando ele olhou fixamente em seus olhos, ele levou os dedos à
boca e chupava eles. Sua língua enrolada ao redor de cada dedo separadamente.
Ele fez alguma coisa em seu interior. Ela derreteu até que ela era suave e sem
ossos—até que não havia nada além de André e seus olhos e boca e o cheiro
dele em torno dela.

Teagan não poderia ter falado se ela quisesse. Ela estava totalmente
incapaz de extrair os dedos do calor de sua boca. Foi tão completamente
diferente dela. Ela olhou nos olhos dele e deixou-se apenas estar com ele.
Conectar-se a ele. Era sexual—mas muito mais. Ela poderia viver lá com ele.
Naquela caverna. Um mundo primitivo. Contanto que ele estivesse com ela.
Era uma loucura, mas era verdade.

Ela sabia que estava em perigo. Ela sabia que o perigo não era apenas
para seu coração. Este homem poderia tomar sua alma se ela deixasse—e que
ela iria deixá-lo se ela ficasse muito mais tempo. Ela não tinha idéia do porquê,
mas sentia a verdade com cada célula de seu corpo.

Capítulo Cinco

T eagan tanto temia, que estava totalmente arrebatada por ele. André tinha
uma compulsão muito forte para puxá-la em seus braços e abraçá-la. Seu
coração batia muito rápido e sua respiração era quase inexistente. Quando ele

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estava certo de que tinha curado os dedos, ele soltou sua mão, e empurrou a
pesada queda de seu cabelo trançado de seu pescoço.
— Respire, sivamet, —aconselhou ele suavemente. — Apenas respire.

Mudou-se em sua mente com o mais leve dos toques. Ela estava
fisicamente atraída por ele e se perguntando porquê. Ele ficou surpreso com
isso e que o fez querer sorrir novamente. Ela nunca tinha estado com outro
homem, ela não tinha beijado um, ou mesmo se sentiu atraída para um. Ela era
toda sua. Toda dele.

André nunca tinha tido nada em sua vida. Nenhuma pessoa. Sua
infância tinha sido infeliz com muito poucas boas lembranças, e essas
memórias se tinha desvanecido além de sua capacidade de recapturá-los.
Lembrou-se de um homem alto como um urso que só tinha olhos para sua mãe
e nada mais—sem dúvida não para ele. Sua mãe sempre olhou diretamente
através do "fantasma" na casa e nunca viu ou reconheceu ele. Na verdade, ele
não conseguia se lembrar de como ela era. Teagan só tinha olhos para ele. Só
para ele. Ele gostava disso. Além disso, ele precisava.
Ela respirou fundo e sorriu para ele. — Eu não acho que eu já vi ou ouvi
falar de alguém que pudesse curar essas lesões com saliva. Minha pele estava
completamente desaparecida. Não parece possível que você realmente pode
regenerar a pele tão rapidamente.
— Quando você curar feridas, você está selando o ferimento, —disse ele.
Ele deu a volta para a chaleira.
Ela pegou ambos os seus pulsos com firmeza e puxou suas mãos longe
do fogo. — André, você não pode sentir o calor? Você vai se queimar.
A preocupação em sua voz pegou para ele. Ela era tão incrível. Como
tinha sido possível viver por séculos sem ela? Ele nunca tinha visto cabelo como
os dela antes. Tanto dele. Longo e grosso e brilhante como uma asa de corvo.
Cabelos brilhantes. Tranças por todos os lugares. Ele amava seu cabelo.

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— Eu quero fazer-lhe uma xícara de chá, —disse ele, com o rosto perto
de seu pescoço, inalando seu perfume. Ele nunca tinha sentido tanta pele macia
ou visto esse determinado tom de mocha, tão bonito que fez seus olhos doer só
de olhar para ela. Ele queria se esfregar contra ela como um gato, mas ele estava
com medo que a sombra em sua mandíbula iria raspar sua pele macia.
— Isso é tão doce de você, André, mas deixe-me pegar minhas
almofadas quentes da minha mochila. —Ela olhou ao redor da caverna. — Eu
deveria obter um par de lanternas, bem como se nós estamos indo para montar
um acampamento para a noite.
A última coisa que ele queria fazer era ir dormir. Ele precisava dela
esgotada para que ela dormisse a maior parte do dia. Ela poderia passar suas
salvaguardas. Os vampiros não seria uma ameaça para ela, porque eles teriam
de ir para a terra quando o sol se levantasse, mas os quatro amigos de Armend
certamente seria uma ameaça, embora fosse possível que eles deixassem a
montanha, uma vez que encontrasse o corpo de Armend.
— Eu às vezes venho aqui, —disse ele, mais uma vez, estritamente
verdadeiro. Ele não precisava ainda revelar que ele tinha estado usando a
caverna durante séculos, quando ele estava na área e foi a coisa mais próxima
que ele tinha para uma casa ao mesmo tempo.
Ela virou a cabeça para olhar para ele por cima do ombro. Seus rostos
estavam perto. Ele podia ver o derretimento do chocolate escuro em seus olhos.
Chocolate líquido. Belo. Por um momento, ele apenas olhou para ela,
perguntando como ele tinha conseguido tanta sorte. Como ele conseguiu
encontrá-la apenas quando ele tomou a decisão de abandonar a vida e sair com
honra lutando contra um vampiro.
Lá estava ela. Salvando. Este pequeno pedaço de mulher. Ele precisava
ter certeza de que ele trouxesse ela para o seu mundo o mais suavemente
possível. Ela parecia frágil, mas ele sabia, tocando sua mente tantas vezes que

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ela tinha uma vontade de ferro. Se ela se volta-se e tentasse lutar com ele, não
seria bom para nenhum dos dois.
— Eu tenho uma outra câmara configurada mais confortavelmente. É
difícil de conseguir, mas é um pouco mais segura do que esta caverna.
Deliberadamente, André não tinha ido totalmente a terra, atraindo o
vampiro com seu rastro de sangue. Cárpatos se enterravam profundamente na
terra, quando iam ao solo, não eram rasas onde um aprendiz recém-adquirido
de um vampiro mestre iria desvendar salvaguardas destinadas a atrasar, não
manter fora. Seu plano não funcionou; em vez disso, sua companheira, de
alguma forma apareceu em sua caverna e encontrou-o.
— Você tem? O que o torna mais confortável?

Ele relutantemente se afastou dela. Ele não tinha mais desculpas para
embrulhar seu corpo ao redor dela, então para não parecer um pervertido, ele
teve que se mudar para o outro lado do fogo.
— Há algumas cadeiras, tochas acima para iluminar a sala. Uma cama.
Nada extravagante.
Teagan sorriu para André como ele se estabeleceu em frente ao fogo,
grata pelo alívio de não ter ele por perto. Ela não entendia como ele poderia
olhar tão limpo e cheirar tão fresco, quando eles estavam em uma caverna e
que tinha sido horrivelmente ferido. Suas roupas não eram mais sangrentas ou
esfarrapadas.

Ela era a única que parecia desgrenhada, e ela tinha certeza de que ela
precisava de um banho depois de caminhar por tanto tempo. Ela tinha estado
caminhando até a montanha com Armend por alguns dias antes dele ter ido a
estuprador psico / serial killer sobre ela. Agora, ela tinha de sentar-se com o
homem mais sexy, mais lindo, e provavelmente mais quente que ela já se
encontrou em sua vida, e ela parecia um gato que pudesse se arrastar em algo.

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Pior, ela estava totalmente humilhada na frente dele. Seu cabelo preto
era longo. Ondulado. Puxado para trás com um cordão de couro. Parecia que
ele tinha acabado de sair do chuveiro, e ele cheirava gostoso, também. Ele era
doce, também, fazendo seu chá, tentando fazer isso sem se queimar. Se ela
tivesse alguma imaginação em tudo, ela fingiria que ele quase enfiou a mão no
fogo porque ele estava tão absolutamente apaixonado por ela. Infelizmente, ela
não tinha que fingir muito nela.
— Foi gentil de sua parte querer fazer chá para mim. Eu agradeço, muito
obrigado. —Ela lhe entregou um copo de sua mochila, despejou a água da
chaleira no copo e acrescentou o saquinho de chá de ervas que lhe tinha dado
a partir de seu estoque de suprimentos. Isso deu-lhe algo para fazer além de
olhar para ele.
Estranhamente, seu estômago se rebelou um pouco com o pensamento
de comida. Até mesmo o chá de ervas parecia que não iria cair bem. Ela
esperava que ela não estivesse ficando doente, não quando ela estava decidindo
sobre aquela aventura de férias pode ser o caminho certo a seguir.
Ela se permitiu um rápido olhar para ele por debaixo de suas cílios,
apenas esgueirando outra olhada. Ele estava olhando para ela. Quando André
olhava para ela, ele se concentrou totalmente nela. Isso lhe deu a sensação de
ser a única mulher no mundo dele.
Ela limpou a garganta. — Você gostaria de um pouco de chá? Eu tenho
um outro copo na minha mochila, mas você deve ter um em algum lugar.
Ele balançou a cabeça e estendeu as mãos para o fogo, aquecendo-os. —
Conte-me sobre sua vida, Teagan. Onde você mora. Sua família.
Ela deixou escapar o fôlego. Ela era boa em tagarelar. Tinha aprendido
que ela poderia fazer a conversa pequena, ela podia sentir uma parte das
atividades em torno dela. Na maioria das vezes, ela buscou coisas solitárias,
como seu amado bouldering, mas ela poderia aparecer ser social com o melhor

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deles. Olhar nos olhos de André já tinha provado ser perigoso para ela e ela
decidiu que não estava fazendo isso novamente em breve.
Ela gostava de olhar para ele. Ela foi atraída para olhar para ele. Pior,
ele estava se tornando uma compulsão. De perto, ele era ainda melhor, e com
as sombras de fusão da luz do fogo em seu rosto, ele estava espetacular.
— Teagan.

Lá estava ele. A maneira como ele disse o nome dela. Apenas o nome
dela. Aquela voz baixa, sexy, com seu sotaque super sexy. Totalmente
impossível de ignorar. Ela forçou o copo de chá aos lábios, a fim de evitar olhar
para ele.
— Teagan.

Ele disse o nome dela. Baixo. Gentil. Hipnotizante. Ela não tinha
escolha. Ela levantou o olhar para ele. Encontrou se afogando novamente.
Quem tinha olhos azuis como o dele? Olhos azuis e cabelo preto, brilhante e
glorioso. Ela piscou várias vezes e encontrou o copo de chá vazio, seu estômago
quente, mas um pouco chateado. Ela ficou tão hipnotizada por ele que ela nem
se lembrava de ter engolindo o chá. Ela tinha que entrar em contato com si
mesma.
Ela engoliu em seco. Lambeu o lábio inferior com a ponta da língua.
Seus olhos seguiram o movimento. Ele era simplesmente sexy, e ela não sabia
como lidar com sexy.
— Sivamet, você não está respirando de novo. —Ele colocou a mão sobre
o coração. — Seu coração bate muito rápido. Ouça. Ouve o ritmo do meu.
Permita que o seu coração siga o meu.
André estava certo. Ela não estava respirando. Ela tinha esquecido
como. Mesmo suas palavras, sussurrada para ela em um tom de veludo,
pecaminoso como a meia-noite em uma caverna com um estranho, se
enredaram em seu cérebro até que ela pensou que ele estava pedindo algo mais

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dela. Ela não sabia o que, mas o que quer que fosse, ela sabia que se ela fizesse
o que ele disse, ela estava se comprometendo mais do que apenas abrandar seu
ritmo cardíaco.
Ainda assim, ela respirou fundo, observando a mão sobre o coração. Era
uma mão grande, forte, com dedos longos. Ela não podia imaginar o que seria
a sensação de ter essas mãos acariciando sua pele. Ela lutou contra essa visão
particular—querer, precisar, o que for—e colocou a sua mão sobre o coração
dele.
— Ouça.

Ela notou que apenas sobre qualquer coisa que ele tinha a dizer, ele disse
tão brevemente quanto possível—com a menor quantidade de palavras que ele
poderia usar. Ele falava Inglês, mas então talvez ele não tinha certeza do
idioma, como quando ele estava tentando interpretar sua própria língua.
Ela fez o que ele disse. Ela falava um monte, mas a meditação e silêncio
eram importantes para ela. Ela acalmou sua mente e estendeu a mão para som.
Para sua surpresa, sua audição era aguda o suficiente para pegar a batida
constante do seu coração quando ela realmente ouviu. Forte e rítmica, seu
coração bombeava o sangue em suas veias e artérias. Ela escutou, assim como
ele instruiu, a mão sobre o coração, e para sua surpresa, sua própria freqüência
cardíaca diminuiu para combinar a força e a batida do seu.
Seu corpo era um diapasão, portanto, não deveria ter estado tão
chocada, mas ainda assim, ela geralmente ouvia as notas para música. Ou a um
instrumento musical. Canções. Pedras preciosas e cristais tendem a ser as
canções reais, onde a rocha seja mais notas. Cada variedade, ou composição,
emitiu uma nota diferente para ela. Agora ela ainda ouviu o constante fluxo da
água, o splash, uma vez que atingiu o chão. Ela ouviu a correria de insetos
através da madeira seca empilhados contra a parede da caverna.
O que ela encontrou realmente maravilhoso e terrível foi o fato
inesperado que, quando ela afinou seu corpo para André, ela podia ouvir não

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só o seu batimento cardíaco, o fluxo de sangue em suas veias, mas também um
eco de seus pensamentos.
Ela é tão bonita. Devo protegê-la, até de si mesma. E dos homens que procuram
na montanha por ela.

Ela quase virou em direção do fogo, sentindo-se como se ela tivesse


invadido seus pensamentos privados. Mas. Seriamente? Bonita. Ela era bonita
em seus vestidos e botas. Em sua amada jaqueta com seu cabelo voando e
caindo para trás. Mas bonita? Em suas roupas de campismo e os cabelos em
tranças para evitar de irem selvagem?
Ela examinou o tom de seus pensamentos. Eles parecem sincero.

— Tem alguma coisa errada, Teagan?

Ele tinha que parar de dizer seu nome. Ele falou lentamente para fora e
enrolou seu sotaque em torno dela até que o som de seu nome tornou-se uma
carícia. Literalmente, o som penetrou sua pele e enviou dardos de fogo direto
para o seu canal mais feminino, onde um monte de atividade começou a tomar
lugar que não deveria. Não lá. Não com ele tão perto dela e à luz da fogueira,
jogando em seu rosto para que ele pudesse ler cada expressão sua. Ela não
poderia nem jogar poker, como ela estava indo para esconder sua atração por
ele?
— Não. Não, eu apenas pensei que eu deveria estar fazendo algo além
de ficar sentada aqui. As autoridades precisam saber sobre Armend. —Ela
deixou escapar a primeira desculpa em que podia pensar.
— Você está exausta.

— Eu sei. Eu ... Isso é verdade. —Que idiota… Ela estava gaguejando.


Seu rosto estava ficando mais vermelho a cada momento. Ela não deveria ser
capaz de corar, com sua pele, mas ela fez. Ela queria chutar o seu pai biológico
por essa característica.

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— Conte-me sobre sua família, por favor. Sua vida.

Ela percebeu que ainda estava com a mão sobre o seu coração. Sua
batida combinava com a sua exatamente. Ela se atreveu a olhar em seus olhos
novamente. Ele estava olhando para ela com o mesmo foco, todo o seu ser
centrado nela. A maneira como ele olhou para as pequenas correntes elétricas
enviadas zunindo através de suas células para se juntar aos dardos causando
estragos em determinados locais de sua anatomia.
— Eu tenho uma família barulhenta. Curiosa, também. Eles são ótimos,
e nós entramos nos assuntos dos outros o tempo todo. Eu tenho três irmãs. Eu
as adoro. Você iria adorá-las. Todo mundo faz, mas na maior parte, embora o
marido de Tarita argumentou comigo que não era verdade, mas é. Eu sei que
ele a ama, mas Tarita é minha irmã e é muito especial. Eu a conheço toda a
minha vida e ele só conhecia a alguns anos.
— Ela deve ser muito especial.

— Eu tive muita sorte de crescer lá. Eu tinha a vovó Trixie, que é


realmente a melhor das melhores. Ela ri o tempo todo, e não importa o quão
difícil as coisas tornam-se, ela só iria encolher os ombros e dizer-nos para fazer
uma limonada. Em seguida, ela iria rir. Nós sempre tivemos limonada na casa
e é assim que nós resolvemos os problemas. Sentávamos juntos como uma
família, todos com um copo de limonada, e conversava sobre isso. Nós
vinhamos com idéias para arrecadar dinheiro, se um de nós precisava disso para
alguma coisa. Eu amava nossas reuniões familiares.
— Eu posso ouvir que você faz... —André levantou, estendendo a mão
para ela. — Venha comigo. Eu acho a sua vida intrigante e gostaria muito de
ouvir mais, mas você precisa estar confortável. Você ainda está dolorida. Eu sei
onde há uma fonte de água quente.
Teagan piscou para ele. Isso soou como o céu. Ela ainda trouxe um
maiô. Uma modesta, de uma peça só, e ela tinha uma saída de banho para ir
com ele. Talvez ela realmente se sentisse como um ser humano novamente.

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— Mostre-me o caminho.

No momento em que ela colocou a mão na sua, seu coração se revirou.


Derreteu em torno das bordas. Seu estômago deu uma série de cambalhotas e
houve um espasmo definitivo, quente e um pouco fora de controle. Era a
maneira como ele a observava. Seu olhar totalmente focado que a fez
consciente de tudo sobre si mesma. A maneira como ela se movia. O jeito que
ela respirava, como se ele estivesse interessado na própria respiração entrando
e saindo de seus pulmões. Ela era até mesmo bem consciente da maneira como
seu cabelo balançou e caiu nas costas em uma queda de tranças.
Sua mão envolveu a dela, e ainda era tão gentil que quando ele envolveu
seus dedos em torno dela, ela só sentiu calor e uma pontada de consciência que
sempre acabava ao sul de onde deveria estar.
Ele agarrou sua mochila com uma mão, levantando-o como se ela não
pesava nada. Ele a puxou para perto dele, então ela foi praticamente andando
sob o amparo de seu ombro. Com cada passo que dava, ela sentiu seu calor.
Ela podia sentir a maneira como seus músculos ondulavam e deslizava tão
fluida debaixo de sua pele. E isso era através de suas roupas. Ela não podia
imaginar o que ele iria sentir com pele contra pele.
Ela mordeu com força o lábio para tentar acalmar sua mente. — Hum.
André. Não podemos simplesmente deixar o fogo aceso.
— Eu lidei com isso. —Ele continuou andando para a direita até a
próxima câmara.
Ela olhou para trás, e como ela, a luz do fogo tinha ido embora e a
câmara estava totalmente escura.

— Eu não tenho a minha lanterna.

— Eu não preciso de uma. Seus olhos vão se ajustar em um momento.

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— Como você fez ... —Ela parou. Ela não tinha visto ele derramar água
sobre o fogo. Ela tinha estado tão absolutamente encantada por ele que ela não
poderia tê-lo notado despejar a água da chaleira no fogo. Não tinha sido tão
grande, mas, mesmo assim, poderia uma chaleira cheia de água, realmente,
apagar as chamas?
— Diga-me mais sobre sua família. Suas outras irmãs, —ele perguntou.

Era estranho, ela realmente podia ver onde eles estavam andando. Seus
olhos realmente se ajustou à escuridão. Mais, ela gostava de andar tão perto
dele. Não há necessidade de se sentir segura. Ela não queria viver sua vida
segura. Ela queria aventura.
Ela tinha crescido com quatro mulheres fortes. Ela nunca se sentiu forte.
Ela era inteligente. Todos eles disseram isso. Não era bonita. Ela não tinha a
confiança necessária para se levantar e cantar na igreja, embora tivesse a voz
para o fazer. Ou que poderia ser modelo. Pior, ela tinha totalmente medo de
tudo. Não era apenas um pequeno ataque de pânico, às vezes ela realmente
ficava paralisada de medo.
Teagan se recusou a viver sua vida com medo governando ela. Ela
praticou artes marciais. Ela trabalhou nele. Ela subia, enfrentando seu maior
medo, as alturas. Ela amava o deserto e estava determinada a ver tantos lugares
quanto possível, mesmo que ela tivesse que ir sozinha, que era muitas vezes—
e que foi aterrorizante. Mesmo assim. Ela fez isso.
Ao longo dos últimos dois anos, ela tinha ganho alguma confiança. Não
importa como ela realmente se sentia por dentro, ela poderia projetar
confiança, mas andando com André tão perto dela, a fez se sentir segura de
uma maneira que nunca tinha sentido.
Ela sentiu o toque de seu olhar como um toque físico. Ela sabia que se
ela olhasse para cima, ele estaria olhando para ela. O conhecimento enviou um
arrepio de prazer por sua espinha. Ela não era de fletar, mas de repente ela
desejou que fosse. Ela não era ousada, mas ela pensou em colocar uma mão em

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seu peito como se para se firmar. É claro que ela não estava indo para realmente
fazê-lo, mas a fantasia estava lá. Ela suspeitava que ela não teria a coragem de
ter uma aventura de férias com ele, também, mas ela tinha chegado aqui, com
um só pesadelo e um milhão de fantasias.
Ela suspirou. Instantaneamente, André soltou sua mão e estendeu o
braço ao redor dela. Ele tinha um grande braço. Um lote de músculo. No
momento em que seu corpo foi contra o dela, ela considerou desmaiar. Era a
única opção viável, que não seja deslizar as mãos sob a camisa para coloca-las
em seu peito perfeito. Todo aquele músculo e essas cicatrizes intrigantes. Sim.
Perfeição.
— Isso não é uma pergunta apropriada, que eu te fiz?

Ela piscou. Do que ele estava falando? Ela não tinha escolha, mas para
olhá-lo. No momento em que seus olhos se encontraram, seu estômago foi em
uma montanha-russa por si só. Seus joelhos ficaram fracos, o que era estúpido,
mas é verdade. Os dedos dos pés até pensou que ondularam, mas ela enviou-
lhes um comando feroz para não reagir. Ainda assim, ela não podia parar o
tremor que percorreu seu corpo com o impacto. Quem diria que podia ir do
azul gelo ao marinho escuro?
— Que pergunta?

— Sobre sua família. Não é isso que estranhos fazem quando eles tentam
conhecer uns aos outros? Perguntar sobre família?
Ele não piscou. Ela sabia porque ela observou e piscou para ele. Como
um milhão de vezes. Olhando fixamente em seus olhos era simplesmente
perigoso, mas ela não conseguia desviar o olhar. Seu corpo estava apertado
contra o seu. Nos braços de um amante. Só que não era realmente um abraço
de amante, era mais como um—Teagan estava fazendo papel de boba e ia cair
aos pés dele se ele não a estivesse segurando.

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Seu corpo estava em princípio fresco. Sua pele fria. Ele aqueceu
rapidamente em todos os lugares que ela tocou-o até que ele queimou direto
através de suas roupas. Suas roupas sujas. Ela quase gemeu. Por que essas coisas
acontecem com ela? Por que não podia ser totalmente glamourosa e segura
como suas irmãs? Até agora, não havia nenhuma dúvida sobre isso, seu
desodorante tinha falhado. Ele cheirava—gostoso. Ele tinha estado deitado na
terra, coberto de sangue quando o encontrou, mas de alguma forma, ele parecia
e cheirava como o céu.
— Teagan.

Lá estava ele novamente. O nome dela. Aquela carícia de voz. Seu


sotaque. Os dedos dos pés ignorado totalmente o seu comando mais cedo e teve
um dia de ondulação junto com seu estômago fazendo piruetas.
— Hum. Isso foi certamente mostrar-lhe sua natureza inteligente. Sua
conversa espirituosa. Sua mente estava em branco. Bem. OK. Não exatamente
em branco—foi preenchido com todos os tipos de coisas que não deveriam estar
lá. Como André sem camisa. Era tudo o que ela ousou imaginar. Seriamente.
Qualquer outra coisa teria explodido sua cabeça.
Um sorriso divertido e lento iluminou os olhos por um breve momento
e desapareceu, mas o azul-escuro recuou um pouco e todo o belo azul geleira
começou a retornar.
Ela estreitou os olhos. — É melhor você não estar lendo minha mente.

— Eu estou fazendo o meu melhor para ser educado.

A cor varreu seu rosto. Ela se atreveu a colocar a mão em seu peito para
empurrá-lo para longe dela. Seu corpo não se moveu, como uma rocha, nem
uma polegada, e, tocando-lo foi um erro enorme. Um enorme. Sua mão parecia
moldar ao seu corpo. Ela estava bastante certo de que tinha derretido em sua
pele e não havia maneira de nunca remover outra vez.

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— Você é letal, André. Realmente. Eu nem sei o que fazer com você.
Você vai ter que dar um passo atrás e me dar algum espaço para respirar para
que eu possa agir como um ser humano normal novamente. —Ela fez a
confissão um pouco apressada.
— Você não está agindo normal?

Ela deu-lhe a mais escura carranca. — Você acha que eu me agarro sobre
cada homem estranho eu me encontro?

— Eu sou estranho?

Não havia nenhum traço de diversão em seu rosto. Ela o queria de volta.
O, olhar focado estável estava ficando com ela. Agora ela o insultou. Dane-se
a barreira linguística.
— Eu quis dizer como no estrangeiro. Um estranho. Eu não me esfrego
contra os homens.

— Eu espero que não.

Ela não viu diversão em seu rosto, mas ela ouviu uma dica disso em sua
voz e, por algum motivo, o corpo dela queria derreter a seus pés ali mesmo.
— Bem, você é apenas ... um ... lindo. —A confissão era suposto ser bom
para a alma, certo? E o que mais poderia fazer? Ela o insultou, chamando-lhe
estranho. Ela não queria, mas ela tinha feito isso. E de qualquer maneira, dizer
a verdade parecia ser a única coisa que podia fazer, porque ela deixou escapar
sem pensar. Ele já estava lá fora, e ela não podia levá-la de volta.
— Lindo?

Ótimo. Ele não sabia o que a palavra significava. Ela suspirou


novamente e desejou que ela pudesse chegar através de sua pele. Houve um
pequeno pedaço de material entre a palma da mão e sua pele, mas ela estava
certa de que tinha derretido ao fazê-lo. Mesmo se ele ainda estava lá, ela não
conseguia mais sentir isso.

100
— Quente. Realmente, realmente quente.

Ele piscou. Por que ela queria que ele piscasse? Ele tinha longos cílios.
Preto como o seu cabelo. Não castanho escuro. Seu cabelo e cílios eram a coisa
real. Preto. Preto brilhante. Lindamente preto. Ela estava tão seduzida por ele.
Isso estava errado, mas impossível de obter sua mente para funcionar
corretamente o suficiente para parar.
— Boa aparência e doce. Isso é uma combinação letal, —acrescentou
ela, fechando a boca novamente. Ela precisava da terra se abrir e engoli-la.
Necessitava adicionar uma retirada. — Mas você está seguro. Realmente. Eu
só vou olhar para você um monte, mas eu não vou ser toda gananciosa e
delicada. Bem. Exceto para a minha mão. Esse é um tipo de derretido em você
e não há nada que qualquer um de nós pode fazer sobre isso.
Como você se recupera disso? Agora, ela era simplesmente louca em
seus olhos. Como sua avó. É, obviamente, corria na família. Pelo menos ela
não achava que ele era um vampiro; mas na verdade, não eram vampiros
suposto ser sexy? Drácula tinha sido realmente sexy, às vezes. E ele fez seu chá.
Os homens não fazem isso, faziam? Ela nunca tinha visto um de seus cunhados
fazer chá para suas irmãs. Suas irmãs sempre fazia o jantar e colocava sobre a
mesa na frente de seus maridos já sentados. Será que os vampiros fazem chá?
André realmente sorriu. Um flash de dentes brancos apenas, mas por um
momento ele sorriu. Mesmo no escuro, ela podia ver que seus dentes eram
muito brancos e não afiados e pontudos como os dentes de um vampiro deve
ser. Não há manchas de sangue. Seu pescoço estava seguro. Seu pulso deu um
pequeno pulsar decepcionado. A idéia dele mordiscando seu pescoço era sexy
também.
— Você acha que eu sou isso ... lindo?

— Hum. Sim. Você é lindo de morrer. Do tipo que as mulheres como


eu, só ver de longe.

101
Seu sorriso desapareceu completamente agora. Mas seus olhos tinham
ido macio. Quase líquido. Tão lindo que ela queria chorar.
— As mulheres como você? —Ele repetiu.

Ela deu de ombros, ainda descansando em seu corpo. Ainda com os


joelhos fracos e seu estômago fazendo piruetas. Pior. Graves, graves reações
químicas, pequenos mini-explosões que ocorreram em lugares secretos que não
queria pensar—não com ele tão perto. Ela não conseguia olhar para longe dele,
mais do que ela poderia retirar a mão que estava agora permanentemente
colada ao seu lado.
— Comum. Normal. Você sabe. Não deusa como status. Nós não
associamos com homens como você. Nós apenas adoramos de longe. Sim. —
Ela estava fazendo uma tola total de si mesma. Agora ela sabia por que era uma
bênção total de ela nunca ter sido atraída por um homem antes. Ela era uma
idiota. Ela tinha que parar de falar. Ela simplesmente não conseguia. Ela estava
muito nervosa e quando estava nervosa, ela tagarelava.
— Teagan.

Um milhão de asas de pássaros esvoaçantes em seu estômago se juntou


a montanha-russa. Ele não poderia continuar a dizer o nome dela assim ou ela
ia ter um mini-orgasmo apenas com o som de sua voz. Isso era verdade.
Absoluta.

— Hum. André. Você tem que parar de dizer o meu nome.

Seu rosto mudou. Sutilmente. Todas essas linhas esculpidas, como uma
escultura do deus da beleza masculina, amolecida. Mais que beleza masculina.
Ela piscou e seu rosto estava mais perto. Sua mão deslizou em torno da nuca
dela, seu polegar deslizando ao longo de sua bochecha. Seu estômago foi fundo
no poço agora, fez uma série de cambalhotas e começou a girar. O ar realmente
se moveu de seus pulmões para que eles queimassem. Sua garganta estava
fechada.

102
Ela não fechou os olhos. Ela não podia. Ele não fechou os olhos. Ele
observou a reação dela, e ela não podia parar. O desastre de sua boca
encontrando a dele. Ela não sabia como beijar. Ele era lindo. Ele tinha que ter
beijado um zilhão de vezes. Ainda assim, mesmo agora quando ela estava indo
para fazer mais de um tolo de si mesma do que nunca, ela se manteve muito
quieta. Esperando. Prendendo a respiração. Precisando. Desejo. Seu desastre
perfeito.
Sua boca tocou a dela. Uma pluma de luz. Uma escova requintada, que
deixou para trás um formigamento. O formigamento irradiando de seu corpo
diretamente para seus seios que doía mais do que ela já tinha sido ferida. A
sensação manteve viajando, usando suas veias como uma estrada reta para seu
sexo. Ela sentiu o calor. Fogo. Um espasmo de necessidade.
Ela piscou. Seu outro braço mudou-se para suas costas, puxando-a ainda
mais apertado para ele. A mão em sua nuca penetrou em seu cabelo, os dedos
ajustou suas tranças apertadas, puxando sua cabeça para trás. Sua boca voltou
e ela não conseguia Evita-lo. Ela fechou os olhos e apenas o deixou guia-la.
Ela nunca tinha beijado um homem antes. Ninguém, na verdade,
diferente de sua avó e irmãs e que era mais um beijo carinhoso na bochecha.
Isso era algo completamente diferente. Seus lábios se moviam sobre os dela,
enviando pequenos dardos de tiro de fogo em todas as direções, por todo o
corpo. Sua língua deslizou ao longo de seus lábios e uma lança de tiro de fogo
foi para seu canal feminino. Queimando-a lá.
Ela tinha uma vontade louca de pressionar-se contra sua coxa, mas ela
perdeu mesmo esse pensamento quando ele aprofundou o beijo. Suavemente.
Quase com ternura. Ainda assim, sua boca era puro fogo e ela estava se
afogando nele. Com ele. Ela não tinha conhecido uma mulher que poderia se
sentir desta forma. Ela apenas deu-se a ele. Deixe-o levá-la mais, precisando de
sua boca e o sabor dele e a queimadura que só ficava ameaçando sair do
controle.

103
Ele levantou a cabeça e olhou em seus olhos. Ela sabia que estava tonta
e confusa porque ela estava atordoada e confusa. Ela não estava mesmo certa
de que ela sabia seu próprio nome. Ela piscou rapidamente para tentar trazer-
se para fora sob seu feitiço. Ela balançou a cabeça e tocou seus lábios.
— Você está bem? —Sua voz era suave. Doce. Sexy.

Não, ela não estava bem. Inferno, não, ela não estava bem. Ele era louco?
Ela deu um suspiro. — Claramente eu não estou em minha mente direito. Eu
não beijo estranhos.
— Foi um bom beijo.

Ela revirou os olhos para ele. — Foi mais do que um bom beijo. É oficial.
Você é o melhor beijo do mundo e, portanto, nunca pode—e, André, quero
dizer nunca—fazer isso de novo.

Sua sobrancelha se elevou. — Se fosse um bom beijo, por que você não
quer repetir a experiência?
— Minha mão já esta derretida ao seu lado. Você quer que todo o meu
corpo derreta ao seu? Porque, deixe-me explicar isso para você entender.
Poderia acontecer. —Ela olhou fixamente em seus olhos incrivelmente azuis,
tão sexy, desejando que ele compreendesse a gravidade da situação. — A sério.
Você poderia caminhar para o fim de seus dias comigo apenas preso a você.
Uma lenta diversão rastejou de volta em seus olhos. Ela não gostava do
quanto ela amava vê-lo lá.
— Normalmente, eu realmente sou inteligente. Eu sou. Mas você deu
um curto-circuito e meu cérebro frito algumas células necessárias. Eu não posso
pensar com clareza em torno de você. Portanto, não há mais beijos. —Ela
tentou soar decisiva. Realmente firme. Ela não parecia desse jeito em tudo, nem
mesmo para seus próprios ouvidos. — Além de ser lindo, você tem que ser um
beijador de classe mundial?

104
Sim. Ela deixou escapar o comentário direto lá, também. Claro. Porque
não importa o quanto tentasse, não conseguia parar e fechar sua boca. Ela ainda
apertou os lábios seriamente—realmente—ela teve que remover a mão do seu
lado. Infelizmente, ela estava com medo, se ela o fizesse, ela poderia estar
colocando seus lábios lá.
Ela gemeu. Fora. Alto.
Ele sorriu e alisou o cabelo para trás, seu polegar deslizando mais baixo,
sobre sua pulsação. Seu olhar caiu para a boca. — Eu acho que haverá muitos
beijos em nosso futuro.
— Sério? —Ela parecia mais esperançosa do que chocada como ela
queria soar.
— Sim. Realmente. Acho que beijar você é uma obrigação. Eu gosto do
seu sabor. Seria impossível te beijar apenas uma vez. Um gosto e você já é um
vício.
Ela balançou a cabeça. — Eu entendo que você poderia ser um vício para
mim, mas eu não sei como beijar. Eu nunca fiz isso antes. Você é o primeiro.
E o único. Então veja, eu simplesmente não tenho experiência suficiente para
o tipo de classe mundial de beijos que você faz. Você está tão longe e fora do
meu alcance, não é engraçado.
Oh senhor. Sua boca imprudente atacou novamente. Ela só tinha de
trazer a "classe mundial" duas vezes, para que ele não poderia perdê-la. E admitir
que ela nunca tinha beijado ninguém. Isso foi ótimo. Agora ela parecia patética
e desesperada. O que Armend a tinha chamado? Uma piedade…
— Pare. —André rosnou o comando com uma voz quase rosnando
baixo.
Seus olhos brilhavam e começou a preencher todo esse gelo com uma
cor azul meia-noite escura. Tempestades turbulentas rodou através do azul. Foi
fascinante e assustador ao mesmo tempo.

105
Seu punho apertado em seu cabelo. — Nem sequer pense nesse homem
e as coisas nojentas que ele disse para você. Ele queria você. Você se recusou,
e ele disse essas coisas para te machucar. Para fazer você pensar menos de si
mesmo. Eu não vou permitir a minha, avio päläfertiilam, pensando nada, além
do quanto ela é linda.

Teagan não tinha idéia do que significava avio päläfertiilam, mas


definitivamente ele estava se referindo a ela e ela poderia dizer que ele quis
dizer cada palavra. Ela não tinha idéia do por que ela sabia que ele era tão
sincero, mas por alguma razão, esse homem lindo realmente achava que ela era
bonita. Não fazia sentido. Talvez seus olhos brilhavam no escuro, porque ele
era cego.
— Será que fui claro?

Ela engoliu em seco. Ele poderia ser assustador, mesmo quando ele
parecia estar defendendo-a. — Bem claro. Obrigado. Mas você tem que parar
de ler minha mente. —Oh. Senhor. Ele estava lendo sua mente novamente. Ela
realmente tinha que controlar todos os seus pensamentos. Isso não ia ser fácil.
— Por favor, faça-me um favor e retira minha mão de seu peito, tudo está
derretido ao seu lado. Eu preciso ter um controle nisso e tocar você não está
ajudando.
— Eu posso fazer isso por você, mas em primeiro lugar, eu realmente
tenho que beijá-la novamente. —Ele fez uma declaração.
— Você vai? —Quem era ela para detê-lo se ele realmente tinha que
beijá-la? Houve uma diferença entre querer e ter de fazer alguma coisa, certo?
Ela viu quando a cabeça inclinou lentamente para a dela. Sua barriga fez
a montanha-russa e um milhão de asas de pássaro de uma só vez. Seu coração
esqueceu tudo sobre seguir o rítmo constante do dele e começou a correr fora
do tempo estipulado. Seus lábios roçaram carícias sobre a dela, e ela estava
certa a única coisa segurando-a foi a mão em seu cabelo e o braço travado em
torno de sua cintura.

106
Se ela quisesse sobreviver ela precisava detê-lo. Mas realmente? Era a
sobrevivência tão importante? Sua língua tocou seus lábios e o fundo caiu fora
de seu estômago. Não. A sobrevivência era uma daquelas coisas que as pessoas
falavam sobre isso realmente não era tudo o que estava fadado de ser. Não
quando um beijador de classe mundial estava tomando seu tempo com você.
Sua boca inclinou sobre a dela. — Abra para mim, sivamet. Dê a si mesmo
para mim.

Sua voz sexy jogado ao longo de cada uma das suas terminações
nervosas, deixando-a queimar em necessidade. Ela deveria ter prestado atenção
à sua voz interior para a sobrevivência, mas não havia nada ouvindo em seu
cérebro. Ela abriu a boca para a dele. Um convite. Dando-se a ele. Entregando-
se.
Os dedos em seu cabelo se moveram para a sua mão, que derreteu em
suas costelas, e ele gentilmente trouxe-o seu braço em volta do pescoço. Ele fez
o mesmo com o outro. Ela teve que ir para cima na ponta dos pés e ele
simplesmente levantou-a como se ela não pesasse mais que uma pluma, a boca
sem se mover da dela.
Ela fez o impensável e enrolou as pernas em volta dele. Ainda beijando-
o. Ainda queimando por ele. Beijar. Queimando. Flutuante. Ele foi
absolutamente maravilhoso. Perfeito. Inacreditável e tão diferente de Teagan
Joanes.

107
Capítulo Seis

A ndré a deslumbrava. Lançando um feitiço. Ele tinha que ser um


feiticeiro. Não havia outra explicação. Um momento Teagan estava com ele
em uma câmara com passagens estreitas que levam em um par de direções e no
próximo, quando ele separou sua boca da dela—e que tinha de ser dito, ela
miou sua decepção como um gatinho angustiado—ela estava em uma câmara
completamente diferente.
Este ainda tinha um chão de terra, mas era quente e havia uma piscina
de água muito convidativa. Vapor subia, indicando que a água estava quente.
Havia uma cama que realmente parecia limpa, e não cheia com insetos, e a
câmara era iluminada com estrelas fantásticas no teto alto. As tochas na parede
emitia uma dança de luz que cintilava no quarto parecido muito como as
chamas de uma lareira.
André colocou os pés dela no chão, com um braço segurando-a com
firmeza para que ela não entrasse em colapso em uma pilha de carne desossada
derretida—que era exatamente como se sentia. Sua boca queria sua boca de
volta. Ela podia sentir o gosto dele. Ele provava ser tão bom.
— Um... Ela parou, olhando ao seu redor. ‘Um’ parecia ser sua palavra
favorita. —Ela suspirou. — Honestamente, eu tenho uma educação
universitária. Por uma questão de fato, eu tenho o meu mestrado e eu sou muito
jovem para isso. Você fritou meu cérebro. —Ela não podia ajudar, soando um
pouco acusatória porque ele realmente tinha fritado seu cérebro. Nada disso foi
culpa dela.

108
Sua sobrancelha se elevou com o divertido olhar e ela estava crescendo
tão apaixonada que seu olhar rastejou de volta para seus olhos. Ela descobriu
que André era duplamente perigoso principalmente quando ele dava esse olhar
em particular. Ela já havia derretido. Então, ela perdeu a cabeça e beijou-o todo
o caminho para uma outra câmara e nem reparou que eles estavam se
movendo. Bem ... ela se sentia como se estivesse flutuando.
— Seu cérebro está muito bem, —disse ele. — Eu chequei.

Ela fez uma careta. Ela era boa em fazer caretas. Ela tinha praticado
durante toda a escola quando ela estava tentando estudar e alguns de seus
amigos barulhentos—todos homens—lutando, fazendo artes marciais, escalada
ou simplesmente desviando sua atenção quando ela precisava manter o foco.
Ela até usou a carranca de forma mais eficaz em seus cunhados, quando a
chamavam de "camarão" e "mini-bolo quente." Sério. Eles realmente a chamavam
assim.
— Mini-bolo quente? Eles realmente te chamou assim? —André provou
que ele era imune a sua carranca, lendo seus pensamentos.
— Você vai parar? André, eu estou lhe dizendo, você não quer saber o
que está flutuando ao redor em minha cabeça. Especialmente no que diz
respeito a você. E agora, eu não quero discutir com você, eu quero sentar na
piscina de água quente.
— Na verdade, você quer me beijar novamente. E eu não tenho
nenhuma objeção.
— Na verdade, eu estou pensando em chutar suas as canelas. Você é um
estranho total. Eu não sei coisa alguma sobre você, e eu não estou te beijando
novamente. Eu não sei o que aconteceu, mas eu estou dizendo a você que eu
não faço esse tipo de coisa com todo mundo.

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— Eu ouvi da primeira vez, sivamet. Eu acredito que eu salientei que era
uma coisa muito boa. Eu desaprovaria se você gostasse de ficar beijando outros
homens avio päläfertiilam.
Ele tinha que parar de falar em sua língua nativa. Não porque ela não
sabia do que ele a estava chamando—e ela não sabia—mas porque parecia ultra
sexy. Idiota era mais provável que ela estava se tornando.

Ela acenou com a mão alegremente e deu um passo em torno dele. Bem,
ela começou a andar em torno dele. Ele era um homem grande e pisar em torno
dele levou um pouco de tempo. Não funcionou, porque ele envolveu sua mão
ao redor da nuca dela e a puxou. Ele era forte e ela se viu batendo-lhe em cheio,
a testa nele. De perto. Muito, muito perto.
Ela inclinou a cabeça para olhar para ele, sempre um erro, mas então ela
não conseguia parar a si mesma. Ela apertou sua mão para o lado de seu rosto.
Suavemente. Uma carícia realmente. Era a maneira como ele olhou para ela.
O olhar em seus olhos. Como se ela fosse tudo para ele. O ar que ele levava em
seus pulmões. Sua própria respiração. Seu mundo. Não, todo o seu universo.
Ela não entendia como isso poderia ser assim, mas ela se sentia do jeito que ele
estava tão sozinho e depois não. Em seguida, encheu—por ela.
— Susu. —André sussurrou a palavra em voz alta.

Ela soube imediatamente que o que ele tinha dito era importante, e ela
guardou a palavra para mais tarde lhe perguntar seu significado. Ele ainda tinha
aquele olhar em seus olhos e ela não conseguia puxar o olhar do dele.
André cobriu a mão dela com a sua, pressionando a palma da mão ainda
mais perto para que ela pudesse sentir o arrepio da sombra em sua mandíbula.
Seus olhos foram mais azuis que o gelo azul. Além do azul. A cor ficou incrível.
Ela olhou-o nos olhos por um longo momento e então ela cometeu outro erro.
Mais uma vez, ela não podia se conter. Ela subiu na ponta dos pés, e puxou sua
cabeça para a dela e deu um beijo em seus lábios.

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Ela não entendia o que estava acontecendo entre eles, mas nunca
ninguém tinha olhado para ela assim. Nunca. Nem mesmo a vovó Trixie, e sua
avó a amava como uma louca. Ninguém conseguia olhar para ela como se ela
fosse a única em seu mundo. Ninguém além de André, que tinha que ser ainda
mais louco do que a vovó Trixie.
Ainda assim, ela não conseguia parar a si mesma. Ela tocou a boca dele.
Ela precisava lhe dar algo de volta. Para confirmar o seu olhar. Seus lábios
estavam quentes e firme e suave e um flagrante convite para mais.
A mão de André segurou a parte de trás de sua cabeça e sua boca se
moveu contra a dela. Pela primeira vez, ela reconheceu a fome na persuasão
gentil de sua língua. Ela deveria ter puxado para trás. Ela não o conhecia. Ela
estava sozinha com ele. Ela já tinha dado um homem a impressão errada, com
resultados desastrosos ...
André a trouxe mais perto, sua boca dominante, comandando até
mesmo, um curto-circuito em seu cérebro para que cada pensamento
desapareceu e ela se inclinou para todo aquele calor e simplesmente pegou fogo.
A pressa em suas veias era como uma bola de fogo se espalhando por todas as
partes do seu corpo. Foi o momento mais bonito, incrível em sua vida. Ela
queria que ele nunca acabasse.
Sua boca estava quente e perfeita, e ela sabia que estava dando-se a ele
mesmo enquanto ele estava tomando. Assumindo a carga dela de uma maneira
que ela nunca teria permitido quando ela pensasse sobre isto. O fogo se
espalhou rapidamente, fora de controle, e ela queria, queria queimar, queria
que o fogo a consumisse. Principalmente, ela o queria. Ela queria ser sua. Ela
sentia como se ela fosse sua, pura e simples.
Você é minha.

Ela absorveu a declaração suave, mais em sua cabeça do que sussurrado


em seu ouvido. Sua boca continuou se movendo sobre a dela, sua língua
acariciando e acariciando até que ela não conseguia respirar. Ela não conseguia

111
recuperar o fôlego. Por um momento, ela pensou que poderia morrer de beijar
se isso fosse mesmo possível, mas seus pulmões se recusaram a trabalhar,
queimando-a crua. E então, de alguma maneira, estranhamente, ele encheu
seus pulmões com o ar, trocou de ar com ela, o ar com ela, para que ela o
sentisse dentro dela. Perto. Tomando-o através de todos os órgãos e células que
ela tinha, hospedando-o lá. Marcando-a em seus próprios ossos de modo que
se ela morresse e eles fizessem uma autópsia, seu nome estaria lá, em cada osso
que ela tinha.
Ele levantou a cabeça com relutância. Ela agarrou seu cabelo, seu
pescoço, odiando ter que separar dele. Ela se sentiu tonta e um pouco instável.
Ele segurou-a firmemente porque se suas pernas cedessem, ele não permitiria
que ela caísse.
Ela olhou fixamente em seus olhos azuis. — O que está acontecendo
aqui, André? Porque está me assustando um pouco. Eu não sou assim. De
modo nenhum. Eu estou agindo totalmente fora do personagem, e você é um
estranho e eu estou com medo.
— Eu sei que você está com medo, csitri, —ele murmurou suavemente,
sua mão na nuca de seu pescoço, o polegar deslizando em seu rosto e, em
seguida, encontrando o pulso de forma sexy que ele tinha. — Você nunca tem
que ter medo de mim. Eu daria a minha vida antes que eu prejudicasse você, e
isso jamais vai acontecer.
Era impossível não ouvir a absoluta sinceridade em sua voz ou ver isso
em seus olhos. Isso foi tão assustador. Ela estava sempre com medo, mas ela
fez disso uma prioridade para enfrentar todos os medos. Este era diferente.
Estava em perigo seu coração. Ela poderia se apaixonar por ele, duro. Ela
percebeu que, olhando para seu rosto bonito. Se fosse apenas a sua aparência,
que seria uma coisa, mas ela sabia que era muito mais. Eles estavam conectados
de uma maneira que ela não entendia.

112
— Está vendo? —Ela tinha de dizer. — Mesmo isso e estranho. Você
não me conhece em tudo e ainda estamos tão envolvidos com essa loucura que
você estaria disposto a dar sua vida por mim. Será que isso faz sentido para
você?
Ela se obrigou a dar um passo atrás. Longe dele. Longe da ameaça e da
potência dele. Ele era muito fascinante. Lançando seu feitiço sobre ela e
segurando como sua prisioneira. Não era tudo dele. Ela foi honesta o suficiente
para avaliar seu próprio comportamento. Ela teria lutado para salvá-lo. Ela
poderia até mesmo ir tão longe a ponto de dar sua vida antes de permitir que
algo ou alguém fosse prejudicá-lo também, e que foi realmente assustador.

Teagan caminhou mais longe de seu calor. Do fogo. Desde a promessa


suave em seus olhos. Ela mal podia respirar novamente. A única coisa sã a
fazer era colocar distância entre ela e esse homem. Um monte de distância. Um
país ou dois. Ela pegou sua mochila com uma mão trêmula. Vovó Trixie
poderia ter que ficar louca apenas por um pouco mais de tempo, vivendo em
seu mundo de vampiros e mosteiros.
Ela, na verdade, se virou para sair, mas de alguma forma, ele chegou lá
primeiro. Ela não tinha visto ele se mover. Ela não o tinha ouvido se mover.
Nem um único farfalhar de roupas. Nem uns passos. Nem mesmo uma
respiração. Ela só piscou e ele estava lá. Sólido. Uma rocha inabalável. Sua
mão, muito gentilmente, pegou sua mochila dela.

— Teagan.

O nome dela. Esse sotaque. Sua baixa reprimenda. Ela estremeceu e


mordeu o lábio inferior. Ela não ia cometer o erro de olhar em seus olhos. Dessa
forma, ela iria concluír um completo desastre e ela não estava indo para lá
novamente.
— Agora você está apenas assustada. Você está cansada e seu corpo dói.
Eu posso sentir a maneira que seus músculos estão gritando. Por favor, entre
na água. Ela vai fazer você se sentir muito melhor.

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Sua voz era suave, alisando sobre sua pele como a carícia de dedos.
Tinha a sensação de que se ela tentasse sair, ele iria encontrar uma maneira de
detê-la, o que realmente assustou-a. Talvez ele fosse um psicopata apenas
fazendo ela se sentir segura com ele, só que ela não se sentia mais. Por quê?
Porque todo o seu corpo derreteu ao seu toque. Não, era ainda pior do que isso.
Seu corpo inteiro derreteu quando ele olhou para ela.
— Sivamet. Eu não gosto de sentir o seu medo. Eu não sou esse psicopata
que você tem medo. Te avio päläfertiilam. Ainaak terád vigyázak.

Firmemente recusando-se a olhar para ele, ela respirou. — André, eu


não sei o que isso significa.

— Se você entrar na piscina de água quente, eu vou lhe dizer.


Ela olhou para ele. Seus olhos azuis eram das cores das geleiras mais
puras que já tinha visto. A piscina de água quente era tentadora. Ela estava
cansada. Exausta. Ela precisava de descanso, se ela estava indo caminhar de
volta para baixo da montanha e dizer às autoridades que havia acontecido com
Armend.
— Tudo certo. Mas eu estou colocando o meu maiô, então você precisa
ir para a outra câmara. —Isso foi definido e ela colocou comando em sua voz.
Ela poderia ser muito firme quando ela precisava ser. Seus sobrinhos e
sobrinhas sempre obedeceu a ela quando ela usava aquele tom.
Ele apenas olhou para ela, e a lenta diversão penetrou em seus olhos.
Seu estômago decolou novamente e os dedos dos pés ameaçou enrolar. Ele
estendeu a mão e correu os dedos suavemente para o lado de seu rosto. — Eu
não tinha idéia o que a palavra fofa em Inglês era até que eu conheci você.
Quando você passar por tudo, este é quem você é.
Fofa não era o que ela estava pensando. Ele pode ser centímetros mais
alto do que ela, e ela superaria em mais de uma centena de libras, mas ele
precisava levá-la a sério. Ela fez uma careta e apontou para a abertura estreita,

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o único que ela viu, embora houvesse dois pontos escuros que podem ser
entradas também.
— Vá. —Ela assobiou o comando. Ela tinha praticado aquele comando,
em seguida, usou em seu sobrinho malcriado. Ele sempre obedeceu o silvo
instantaneamente.
André continuou a olhar para ela e a diversão em seus olhos se moviam
lentamente para boca. Por um momento, ela prendeu a respiração, esperando.
Seu sorriso foi breve, mas estava lá, mostrando seus dentes brancos e fortes—
não há dentes de vampiro—e tão rapidamente desapareceu, mas ainda assim,
ela se sentia triunfante. Ela poderia dizer que ele não sorria muitas vezes e foi
bom que ela poderia fazê-lo. Mesmo que ele não estivesse reagindo a sua
carranca ou o seu comando ou o seu melhor tom de medo.
— André. Eu quero mudar de roupa.

Ele se curvou e beijou o topo de sua cabeça antes que ele se virasse e
saísse da câmara. Ela olhou para ele, seu coração batendo um pouco rápido
demais para se adequar a ela. Ele se moveu tão lindamente. Como um grande
gato selvagem, fluido com músculos ondulando sutilmente abaixo da
superfície. Ele era realmente lindo. Talvez fosse apenas seu corpo que ela estava
atrás e ela estava a salvo depois de tudo.
Mexa-se, Teagan, ou eu vou ter que ir ajudá-la.

Ela estava olhando diretamente para a entrada da outra câmara e ele não
estava lá. Ele estava fora de vista, portanto, como ele sabia que ela estava
totalmente perdida em um devaneio sobre ele e seu corpo fantástico? Ela enviou
uma carranca feroz em seu caminho e esperava que ele sentisse direto através
de toda a terra e rocha.
Ela encontrou um canto fora da vista da entrada e vestiu o maiô, grata
que era uma peça única. Ela viajava muito para países estrangeiros—não para
as cidades ou zonas turísticas, mas para o deserto e as montanhas e rios. Muitos

115
dos lugares que ela ia, as culturas franzia a testa para mulheres que mostrava
muita pele. Muitas vezes ela foi sozinha e era apenas mais seguro.
— Eu estou vestida, —ela gritou, o momento em que ela estava perto da
piscina de vapor de água. Ela mergulhou a mão com cautela. Ele estava quente,
mas não muito quente. Quente o suficiente para tomar a dor fora de seus
músculos e ossos.
Sentiu-o antes que ela ouviu ou viu. Ele estava logo atrás dela, perto,
mas não se tocaram. Ela sabia porque se sentia segura e acolhedora. Ele tinha
um jeito de fazê-la se sentir como se estivesse em um casulo de segurança. O
que era bobagem quando ela realmente estava com medo dele.
— Você não tem medo de mim.

Os braços de André foi em torno de sua cintura por trás e ele a puxou
para perto dele. Suas costas na sua frente. Ele estava sem camisa. Seu coração
gaguejou. Seria possível ter um ataque cardíaco só porque um homem exibia
seu peito? Ela não estava nem olhando para seu peito nu, e seu coração já estava
disparado. Vacilante. Parando e iniciando. Se comportando mal.

— Na verdade eu estou, André.

— Não, csitri, você tem medo da mudança. Do que isso significa para
sua vida. Eu não culpo você por isso. Você ama sua família, e eles vivem nos
Estados Unidos e eu vivo aqui.
— Hum. Não. Não é isso que eu tenho medo.

Ela tentou puxar suas mãos longe de sua cintura para que ela pudesse
virar ao redor e enfrentá-lo, mas suas mãos não se moveu. Estranhamente, seu
aperto nem sequer se sentia apertado. Mais como se estivesse envolto em um
casulo de segurança.
André levantou-a do chão e, entraram na piscina de água quente,
levando-a lentamente para baixo. A água quente foi um choque, mas se sentiu

116
bem. Ela era pequena e a água veio facilmente para os ombros de modo que ela
foi na maior parte submersa quando ela estava de pé.
André pegou a mão dela. — Há uma pedra lisa que pode sentar-se aqui.
Não vá muito longe no meio, porque a piscina se torna mais profunda.
Ele a colocou sobre a rocha e, em seguida, sentou-se perto dela. Perto o
suficiente que ela pudesse vê-lo respirar, longe o suficiente que ela não poderia
facilmente chegar e tocar todos os músculos de seu peito nu.
— Se você não tem medo de mudança, e eu discordo que você tem, o
que é, sivamet, sobre mim que assusta você?

Ela fechou os olhos contra o tom hipnotizante de veludo que só afundou


em seu corpo e fez seu corpo desossado. Covarde. E cativado. A água quente
lambeu seus seios. Ela tinha seios muito pequenos, mas eram sensíveis, e a
água, juntamente com a sua voz, causou estragos em seus sentidos. Seus
mamilos estavam duros e seus seios doíam por seu toque. A água realmente
sentia como línguas lambendo sobre as curvas de luz.
Por que André tem que ser tão gentil e doce? Armend teria o comido
vivo. Os amigos de Armend provavelmente iriam matá-lo quando ele tentasse
defendê-la. Ela teria que ser rápida. Ela sabia artes marciais e ela podia defendê-
lo. André. O urso de um homem gentil.
Teagan sabia que ele estava observando-a de perto, porque ela sentiu
seus olhos nela. Ele tinha esse tipo de intensidade. Ele permaneceu em silêncio,
esperando uma resposta às suas perguntas. Ela já tinha feito um enorme papel
de boba já, o que importava se ela continuasse?
— Estou com muito de você na minha cabeça, —ela deixou escapar. —
Você é esse estranho lindo, sexy e doce, e eu não tenho a menor idéia por que
eu estou tão atraída por você, mas eu estou. Se estivéssemos falando de uma
pequena aventura, eu poderia considerá-lo, embora, honestamente, eu não sei
se eu faria. Sou reservada. Realmente reservada. Eu não quero alguma estúpida

117
noite com um homem, não importa o quão bom ele seja. E isso me diz que eu
estou em apuros real com você.
— Por quê?

Ele poderia realmente ser tão ignorante? Ela arriscou um olhar para ele.
Sim. Ele estava olhando para ela, com os olhos azuis mais escuros, a cor da
meia-noite, que lhe disse que ele não estava feliz com o que ela estava dizendo
a ele. Ele estava totalmente focado em cima dela, fazendo-a sentir como se ela
fosse a única mulher no mundo dele. Não apenas lá na caverna, mas em todo
o mundo.
Ela deixou escapar o fôlego lentamente. — André, você chegou até mim.
No interior, eu quero dizer. Isso significa que quando estivermos separados um
do outro, isso vai doer como o inferno. Para mim, pelo menos. Eu não acho
que seja uma boa idéia para arriscar.
— Por que iríamos nos separar, se nós dois queremos a mesma coisa?

Ela acenou com a mão na caverna. — Você tem alguma idéia de quão
bizarro isso realmente é? Nós estamos em uma caverna nas montanhas. Eu
estou em um visto. Você vive aqui. Nós conhecemos um par de horas atrás.
Ele acenou com a cabeça lentamente. Cuidadosamente. Ela soltou a
respiração novamente, lembrando-se de respirar de vez em quando. Pelo menos
ele estava ouvindo.
— Estive em sua mente. Não é algumas horas para mim, Teagan.
Quando eu te curei, eu nós conectei juntos. Você pode tocar em minha mente,
ver dentro de mim a qualquer momento que você desejar. Depois de fazer isso,
não será algumas horas para você também. Você vai me ver, a pessoa que eu
sou, como eu a vejo.
Ela não esperava sua resposta. Ele tinha estado em sua cabeça um par
de vezes lendo seus pensamentos, talvez por isso ele soubesse mais sobre ela do

118
que ela gostaria que alguém soubesse—especialmente um homem lindo que
parecia um tipo de deus.
— Eu não posso ler seus pensamentos, André. Eu sou uma curadora,
mas eu não sou psíquica. Eu não tenho esse tipo de presente—ou maldição,
dependendo de como você vê-lo.
— Você pode, Teagan. Você sente a conexão entre nós. É muito forte
para você não sentir isso.
Ela deu de ombros e mudou um pouco. A água girava em torno dela,
batendo em suas costas. Ela deslizou um pouco sobre a rocha até que a água
cobriu o seu pescoço. O calor era bom, aliviando a tensão fora de seus ombros
e pescoço. A mochila estava pesada depois de milhas de trilha de caminhadas
e um pouco de pressão sobre seu pequeno corpo. Ela arrumou o mais leve
possível, mas quando a arrumação é para um mês nas montanhas, e talvez um
ou dois dias em uma cidade para relaxar, o peso começava a somar.
— Eu nunca li a mente de ninguém na minha vida. Se eu pudesse,
André, você acha que eu teria me colocado nas mãos de Armend? Era evidente
que ele era um psicopata. Um assassino. Um estuprador em série e assassino.
Se ele estava dizendo a verdade sobre seus amigos, ele não estava sozinho nesse
tipo de comportamento. Se eu pudesse ler a mente, eu teria o conhecido quando
estávamos na universidade. Eu ensinava ele. Eu estava com ele cinco dias por
semana, às vezes algumas horas por dia. Ele nunca agiu nada diferente, mas do
que amigável para mim. Ele nunca cruzou uma única linha comigo. Na
verdade, nenhuma das mulheres que ele saiu parecia alguma coisa como eu.
André estudou o rosto de Teagan de perto. Ela estava chateada agora.
Ele não podia culpá-la. Ela sabia que Jashari havia matado várias mulheres, e
ele não queria que ela assumisse essa responsabilidade, mas ela estava. Ele
podia vê-lo em seu rosto.
— Você pode ler os meus pensamentos, porque estamos conectados,
Teagan. Neste momento, você não será capaz de ler os outros.

119
Seu olhar saltou para o seu rosto. Ele poderia se acostumar com o jeito
que ela olhou para ele. Ele esperava que ela sempre olhasse para ele com esse
olhar—até o final de seus dias, e bem em sua próxima vida juntos.
— Como? Como eu faço isso?

— Fique parada. Deixe sua mente ficar quieta. Você não quer olhar em
minha mente. Você teme o que nós podemos nós tornar juntos, não a mim.
Você tem medo do que você vai sentir por mim. Você já sabe que eu nunca iria
prejudicá-la nem que vou deixar seu coração partido. Isto é Impossível.

— O que csitri quer dizer? —Teagan perguntou de novo, querendo ouvir


sua explicação pela segunda vez. Ela adorava a maneira como a palavra soava
em sua língua.
— Pequena. —Ele correu os dedos pelos cabelos. — Mas é mais. É um
termo de afeto. Simplesmente isso. Uma tradução exata é difícil.
Ela fez um pequeno ‘O’ redondo com os lábios por apenas um breve
momento. Ele tinha visto ela fazer isso um par de outras vezes e uma vez que
ele olhava para sua boca, era difícil puxar o olhar. Ela finalmente relaxou, a
água quente aliviava a tensão dela. Ele não podia permitir que ela fosse dormir,
não até de madrugada, não até que ela estivesse tão cansada que quando ele
empurrasse o sono sobre ela, ela não iria perceber a diferença.
— Um pouco mais cedo você usou a palavra susu; o que isso significa?

Ele ficou em silêncio por um momento, virando em sua mente o que ele
diria a ela. Ele não podia mentir. Ela era sua companheira e companheiros não
mentem um para outro. Ele deu de ombros, tentou ser casual como se o
significado não fosse nada. — Isso significa, 'eu estou em casa’.
Teagan franziu a testa, tentando compreender o que por agora era
impossível para ela entender e que só iria assustá-la se ele tentasse explicar.

120
Ela mordeu o lábio, algo que ela fezia quando ela estava claramente
nervosa. — O que mais você disse em seu idioma? Sivamet? Foi isso? Algo como
isso. Parecia bonito.
— Isso é um pouco mais complicado, —admitiu. — Não há tradução
precisa que eu posso te dar. Mais como, do meu coração. Para o meu coração.
Em sua linguagem um homem pode dizer: 'meu amor'. Mas, novamente, é
mais. Um pouco diferente. Seus olhos ficaram escuros. Um chocolate líquido
profundo que parecia derreter. Uma escura cor quase negra, mas não
completamente. — O que mais?
Ele balançou a cabeça. — Eu estou fazendo as coisas erradas entre nós,
e que não é minha intenção, Teagan. Eu quero que você se sinta confortável.
Eu não estive na companhia de humanos ... pessoas ... por um longo tempo e
eu esqueci minhas habilidades do que eu me lembro.
— Você não tem estado na companhia de muitas pessoas?

Ela era perspicaz. Ele estava lhe dando muita informação. Ela precisava
de tempo para processar. Mais tempo para estar com ele e crescer mais perto.
Ele não queria trazê-la para o seu mundo muito rápido. Na verdade, ele queria
que ela escolhesse seu mundo. A escolhê-lo. Se não o fizesse, ele iria encontrar
outras maneiras de persuadi-la, mas, entretanto, ele queria cortejá-la. Para dar
a ela as coisas que sua mulher merecia.
Ele balançou a cabeça. — Eu falei mais para você do que eu tenho falado
com qualquer outra pessoa em um ano. —Séculos. Mas ele não podia dizer isso
e não tê-la fazendo perguntas.
Teagan fez pequenos padrões na superfície da água. Ele encontrou as
imagens rodando fascinante. — André? Eu sei que há um mosteiro por aqui.
Pelo menos eu fiz um monte de investigação nesta área, e há referências
suficientes para isso que eu acredito que ele está lá. Mais alto, envolto em toda
a névoa. Você estava lá? É por isso que você não falou com ninguém em um
ano e agora você está vivendo aqui nesta caverna?

121
Ela ergueu o olhar mais uma vez para o seu e o impacto o acertou a
baixo. Como um soco. Difícil. Desejo queimado nele. Seus olhos escuros
tinham ido ainda mais suave. Ela pensou que tivesse entendido de onde tinha
vindo e por que ele estava lá.
— Ninguém vai lá em cima, Teagan. Aqueles no interior não são como
seria de esperar que os monges possam ser. Eles são guerreiros. Eles acreditam
nos caminhos antigos. Não seria seguro ir em sua casa.
Ele sabia que não era uma resposta. Ele também sabia como ela iria levá-
la. Ela tinha um coração mole. Sua compaixão ia ser a sua maior queda se
alguém não cuidasse dela. Ele ficou ainda um pouco decepcionado com sua
amada avó por não impedi-la de viajar sozinha.
Teagan começou a desenhar uma imagem na água, à direita através dos
testes padrões de roda. Sua respiração ficou presa na garganta. Ela desenhou
cachos de névoa e dentro dele, havia rostos. Ele reconheceu os rostos. Mulheres
que Armend tinha matado. Ele tinha chamado a seus espíritos e os uniu na
névoa girando para que elas pudessem ver a justiça que trouxe ao homem que
tinha traído a sua confiança, violadas, torturadas e assassinado elas.
Teagan estava em sua cabeça se ela sabia ou não. Não havia nada de
bom para ela encontrar em suas memórias. Sua vida tinha sido intermináveis
batalhas contra os mortos-vivos. Se ela cavasse muito profundo, ela iria
encontrar coisas que iria assustar até a morte. Ela tentaria correr e ele não
poderia permitir—seria muito arriscado para ambos—e, em seguida, ela teria
mais medo do que nunca. Como ela tinha conseguido entrar na cabeça dele
sem ele saber? Era uma parte do presente de sua avó tinha passado? Se assim
fosse, ela era extremamente perigosa.
André tinha bastante certeza que a avó de Teagan havia sido abordada
e recrutada pela sociedade humana que caçava vampiros. Eles eram uma
ordem secreta que deixava seus legados de assassinato aos seus filhos. Eles
eram implacáveis, peões usados para tirar qualquer um que fosse acusado de

122
ser morto-vivo. Ele tinha ouvido rumores de que os vampiros realmente tinha
penetrado na sociedade e estavam usando-o para encontrar mulheres psíquicas.
Mulheres como Teagan e sua avó.
Se ambas as mulheres eram diapasões proverbiais para aqueles que
precisava de sangue para sobreviver, e eles fossem capazes de se infiltraram
desapercebidas nos escudos sobre as cabeças dos Cárpatos e vampiros da
mesma forma, elas eram extraordinariamente perigosas para o seu povo.
Ele ficou muito quieto, olhando para dentro, pegando o pequeno
intruso. Ele queria ela em sua mente, mas apenas olhando para as memórias
que ele lhe deu, não encontrando tudo de uma vez. Eventualmente, ela saberia
tudo—ela teria que saber. Como sua companheira de vida, não haveria
segredos entre eles, mas não agora. Não tão cedo. Ela ainda estava encontrando
seu caminho com ele.
Levou um momento para encontrar sua presença. Seu espírito mal
estava lá—e ele não tinha nada a ver com ser um diapasão ou até mesmo com
sua companheira de vida. Este tinha tudo a ver com ela ser uma curadora
genuína e poderosa. Ela era uma forte empata tal que ela tinha estendido a mão
para ele sem estar ciente disso. Ou estava?
— Teagan? —Ele disse o nome dela em voz baixa. Ele sussurrou.
Colocando a emoção para ela que ele não poderia dizer em voz alta sem ela
colocar nenhuma barreira.
Ela levantou a cabeça. Seus olhos se encontraram. Ela estava tendo um
tempo difícil olhando para ele. Ela não confiava ou entendia a atração física
que ela sentia por ele. Ele era novo para ela e muito radical e intenso para que
ela estivesse confortável. Ainda assim, ali mesmo, no tímido chocolate, escuro
de seus olhos, ele viu a verdade. Ela sabia que ele tinha tocado. Ela não estava
à procura de lembranças. Ela não estava tentando ver quem era. Ela não estava
lá para si mesma e assim por ela, negando que ela estava em sua mente era a
verdade. Ela estava lá para curá-lo.

123
— Você já me curou, —disse ele em voz baixa. — Teagan. Só você.
Apenas a sua existência me curou. Não há necessidade de assumir o encargo
do que eu era antes que você entrasse na minha vida.
— Você não ir para esse mosteiro por causa de sua fé em Deus, —disse
ela. — Eu sei que você não ia. Você caçou... homens. Como um caçador de
recompensas. Ou um xerife. Eu não posso dizer o que e isso e, não importa.
Você teve que matar e tomou esse pedágio em você.
André foi surpreendido com a sua visão. Ela tinha razão, e ainda assim
ela entendeu errado. Ele não tinha perdido suas emoções ou a cor em sua vida
porque ele tinha matado. Ele podia matar, até mesmo homens que haviam
crescido com ele e considerados seus amigos, porque ele perdeu suas emoções.
Ele era Cárpato e essa era a vida do macho. Seu mundo se tornou sombrio e
austero e cinzento depois de um par de cem anos. Ele precisava de Teagan. Só
ela poderia devolver-lhe a luz. E ela tinha.
Seu coração doía. Ele colocou a mão sobre o peito, sentindo a batida
constante. Ela poderia fazer isso. Ela tinha tanto poder. Só porque ele
importava para ela que ele sentia a tristeza pelos seus amigos perdidos, para
aqueles que nunca saberia a beleza do que ele tinha sentado ao lado dele em
uma piscina de água quente. Ele queria enrolar os dedos ao redor da nuca dela
e puxá-la para ele. Ele sabia que ela viria, mas também não tinha muitas roupas
e ele não estava certo de sua própria disciplina, não depois de esperar por tantos
séculos por ela. Não depois de perder a esperança. Não depois de finalmente
encontrá-la e saboreá-la.
— Eu não me lembro nunca de ter nada na minha vida que era meu.
Nada nem ninguém que eu queria para mim. Sou um caçador, sim. Eu fiz o
meu dever para com o meu povo e o custo foi grande, mas eu sabia do custo
antes de que eu aceitasse o trabalho. Isso era verdade. Cada antigo tinha uma
escolha. Cada homem dos Cárpatos. Eles não tinham que caçar os mortos-
vivos. Eles não tinham que manter a humanidade segura. Mais para André,
tinha sido um chamado, e ele era bom nisso.

124
— André, você não tem que me dizer isso, —ela sussurrou baixinho.

O som de sua voz, a preocupação tão sedosa estava coberto, moveu pelo
seu sangue como uma corrente de ouro derretido. Ele quase podia ver as notas
musicais no ar entre eles quando ela falava nesse tom.
— Eu quero te dizer. Eu preciso que você entenda o que você é. Quem
é você. Todos esses anos eu caçava, eu sabia que havia apenas uma mulher e
eu olhei para ela—para você. Eu encontrei você. Eu soube no momento em que
ouvi a sua voz e senti o seu toque. O momento em que eu olhei para você. Você
não pode dar a um homem como eu, o sabor do paraíso e, em seguida, levá-lo
embora. Não funciona assim.
Ela franziu a testa. — Eu não entendo o que isso significa.
— Isso significa que eu quero que você, pelo menos, considere a
possibilidade de conhecer-me. De deixar-nos explorar esta situação com a idéia
de que podemos ter um futuro juntos.
Ela mordeu o lábio inferior, chamando imediatamente a sua atenção
para a plena curva, tentadora de sua boca. Ela não achava que ela era atraente
ou sexy e ele achava ambos. Tão intensamente. Sob a água, o corpo agitado.
Ele cresceu duro. Pesado. Completo e doloroso. Estes não eram coisas que ele
estava acostumado, mas ele não tentou bloquear as sensações. Ele estava
agradecido por eles. Grato que ele podia senti-los. Grato que sua mulher tinha
sido dado a ele.

— Eu não sei o que fazer, —ela admitiu.

Não era um firme não. Se qualquer coisa, ela queria fazer exatamente o
que ele pediu. Ele gostava de sua personalidade. Ele gostava do jeito que ela
era compassiva e intrépida e disposta a enfrentar seus medos. E ela estava com
medo. Podia senti-lo. Ele teve de resistir ao impulso de diminuí-lo para ela. Isso
não seria justo com ela, mas ele sabia que se seu medo crescesse muito mais,

125
ele não teria escolha. Ele descobriu que havia algumas coisas que um homem
como ele não poderia tomar. Sua mulher ficar desconfortável era um deles.
— Eu sei o que fazer, Teagan. Me dê uma chance, é tudo que eu estou
pedindo. Por enquanto. —Ele não podia dizer aquelas palavras, mas eles
pairava no ar entre eles.
Seus dentes mordeu mais apertado o lábio inferior, e ele reprimiu um
gemido. Ele se inclinou em direção a ela. — Eu estou fazendo um esforço para
ir devagar aqui, sivamet, mas se você continuar fazendo isso, eu, sem dúvida,
vou beijá-la novamente e, em seguida, as coisas vão aquecer. Você vai ficar
ainda mais assustada. Isso não vai ser bom.
— O quê? O que eu estou fazendo?

— Mordendo seu lábio inferior. Dar-me idéias, e eu já tenho o suficiente


com as minhas.
Ela piscou. Parou de morder. Enviou-lhe um sorriso tímido. — Eu gosto
da idéia de começar a conhecê-lo melhor, André. Estou aqui por um mês. Eu
realmente preciso encontrar uma pedra em particular, a fim de facilitar a cura
da insanidade da minha avó. Eu também preciso contar às autoridades sobre
Armend e onde esta seu corpo é assim sua família possa sepulta-lo. Esperemos
que as autoridades podessam encontrar alguns dos corpos das mulheres que ele
matou e dar a suas famílias para sepulta-los também. Se você estiver indo para
estar aqui em cima ...
— Eu estarei onde quer que você esteja, —disse ele com firmeza.

— Você conhece essas montanhas?

Ele assentiu.
— Bem, é claro que eu preciso de um guia. Podemos passar algum tempo
juntos, enquanto eu estou caçando a pedra certa.

126
Ele se inclinou para trás, ajustando automaticamente a rocha atrás dele
para os contornos de seu corpo. Pela primeira vez desde que ele tinha
encontrado sua companheira, ele estava totalmente relaxado. Ela concordou
em ficar com ele. Para conhecê-lo. Ele planejava fazer muito bom uso desse
tempo.
— Você não me disse nada sobre sua família, André, —disse Teagan.

— Minha família não existe a muitos anos, —disse ele. — Mas eu tenho
outra família que formei. Um pouco, na verdade. Os três mais próximo, aqueles
que eu consideraria irmãos, deixei-os nos Estados Unidos. Eu cresci com eles.
Eles são trigêmeos. Mataias, Lojos e Tomás. Eu iria me juntar a eles, mas eu
tinha uma última caçada.
— Eu pensei que você ia parar de caçar.

— Eu ia. Mais não funcionou dessa maneira. Eu encontrei a trilha de


um assassino muito perigoso. Ele ainda está aqui em algum lugar.
Sua respiração ficou presa na garganta. Ele ouviu o suspiro suave. — É
por isso que você estava ferido. Você encontrou-se com ele. André. Você estava
pensando em ... ? —Ela hesitou.
Ele abriu os olhos. Sentiu-a, em seguida, em sua mente. Ele não podia
jogá-la fora depois de convidá-la, mas ele poderia diminuir o impacto do que
viu.
— Você estava esperando morrer junto quando você o matasse, —disse
ela, com uma voz suave, que deixou seu coração gaguejando.
Ele deu de ombros. — Caçar e matar os homens não é uma tarefa fácil,
avio päläfertiilam. Eu cresci caçado. E de repente, eu encontrei você. Minha
maior recompensa. A única coisa que eu nunca esperava encontrar. Minha
Salvadora.

127
Seus olhos procuraram os dele. Ele deixou-a ver que era verdade, tanto
em sua mente quanto em seus olhos. Ela baixou os cílios longos, mas ele sabia
que ela estava agradecida que ele estivesse vivo.
— É uma coisa estranha desistir da vida. Pensar em congratula-se com
a morte apenas para descobrir que eles permitiriam que sua vida pudesse
escapar, sua maior felicidade nunca teria sido experimentada. Eu quero ter a
oportunidade de ir para os Estados Unidos, encontrar meus irmãos e dizer-lhes
isso. É importante que eles saibam. É importante que eles percebam que não
podemos desistir. Nunca. Nossa vida pode mudar em um instante no momento
menos esperado.
— Eu sou isso para você? —Perguntou Teagan.

— Você é realmente isso para mim. Meu milagre. Minha Salvadora. E


eu quero que você fique comigo. Por favor, fique comigo e me conheça antes
de tomar uma decisão.
Ela assentiu com a cabeça. — Eu quero isso André, por mais estranho
que tudo parece, eu realmente quero.

Capítulo Sete

T eagan gemeu e tentou se virar. Ela não conseguia se mover porque


algo pesado estava sobre sua cintura e algo ainda mais pesado estava

128
enganchado sobre sua coxa impedindo seu movimento. Ela desistiu de lutar e
se aconchegou mais profundamente no calor.
Ela estava confortável. Definitivamente não era seu saco de dormir. Ela
estava muito quente, e ela sabia com certeza que ela não estava usando suas
calças jeans. Ainda assim, ela não o fez—ou não pôde—abrir os olhos. Ela
sentiu uma ressaca, mas ela não tinha bebido nada. Por um longo tempo, ela
estava ali, à deriva em algum lugar no crepúsculo entre a vigília e o sono.
André. Lindo André. Ele estava tão perdido e sozinho. Sua vida não
parecia feliz. Ela não entendia isso. Ela cresceu no mais feliz dos lares. Eles
podem não ter tido todo o dinheiro do mundo, mas eles eram certamente a
mais rica das famílias quando se tratava de amar.
Ela podia chamar qualquer uma das suas três irmãs, dizer que precisava
delas, e elas entrariam em um avião e tentaria chegar até ela. Ela tinha isso. Ela
sempre teve isso. E vovó Trixie tinha mostrado a ela o que era o amor
incondicional. Teagan sempre tinha sido um pouco diferente de suas irmãs. Ela
foi conduzida para aprender. Ela procurava o conhecimento o tempo todo. Ela
ainda escapava de casa como uma criança e encontrava uma biblioteca lendo
tudo o que ela poderia ter nas mãos. Ela nunca foi punida. Na verdade, não.
Não para qualquer coisa que ela fez. Mas sinceramente, ela amava sua avó
tanto que ela não queria decepcionar ou machucá-la, então ela tinha evitado
cruzar a linha da melhor maneira possível.
Mas André. Seu coração se partiu por André. Ele olhou para ela como
se ela fosse seu mundo. Ele tinha acabado de conhecê-la, mas ela era sua tábua
de salvação. A curandeira dentro de si tinha ido dentro de sua mente, tentando
descobrir a melhor forma de ajudá-lo. Tinha encontrado a esmagadora tristeza.
Suas emoções eram fortes, quase como se elas fossem tão nova para ele que ele
tinha problemas de lidar com elas. Ele não saia durante o dia. Uma alergia ao
sol, talvez? Ele não tinha dito a ela, e ela não sabia se poderia curar isso.

129
Ela tinha que se levantar. Estranhamente, ela sabia, sem olhar para o
relógio, que não tinha perdido muito do dia. Se ela quisesse explorar ao redor
e tentar encontrar a trilha do que ela estava procurando, ela teria que entrar em
movimento. André tinha explicado a ela que ele dormia durante o dia e não
acordaria até a noite. Ele tinha o sono pesado, ele disse. Se ela acordasse
primeiro, para não se preocupar, ele se levantaria logo depois.
André também a fez cerrar os dentes quando ele tinha dito, em sua
comandante, voz sexy, que ela não deveria sair da caverna sob quaisquer
circunstâncias, para esperar por ele. Ela não gostava de ser mandada. Ou
ordenada. Ainda assim, era sexy nele, mas depois tudo era.

Teagan respirou fundo e forçou os olhos a abrirem. O peito de André


estava pressionado contra seu rosto. Um de seus braços estava em volta de sua
cintura. Ela podia dizer pelo jeito que ela sentia que não estava só dormindo,
mas profundamente dormindo. Sua perna estava sobre suas coxas, prendendo-a
com ele. Ela não se mexeu, porque ela se sentia bem contra ele.
Ele levou-a para o elevado colchão. Não era muito suave e nem muito
firme, exatamente como ela gostava de seus colchões. Além disso, era muito
melhor do que o seu saco de dormir e no chão. Ela não podia acreditar que os
lençóis estavam impecáveis. Assim como o cobertor. Isso não fazia sentido.
Ainda mais estranho, era o cheiro fraco de lavanda, que gostava muito
particularmente. Como lençóis e cobertores conseguia cheirar com seu perfume
favorito no mundo selvagem das montanhas dos Cárpatos, ela não tinha idéia.
Ainda assim, era maravilhoso, e ela não estava indo reclamar.
Ela não se lembrava de André indo para a cama com ela. Certamente
ela se lembraria de um evento tão grande. Caramba. Ela estava realmente na
cama com o Sr. lindo e seu sotaque muito quente. Apenas deitada ao lado dele
enviou a todos os tipos de pensamentos eróticos e muito inadequado por sua
cabeça. E visões. Todas sexy. Algumas das coisas que a fez corar. OK. Todas
as imagens a fazia corar, mas alguns eram impossíveis de fazer, não eram? E

130
por que ela estava deitada ao lado do Sr. lindo pensando em coisas que ele
poderia fazer para ela que ela nunca tinha sequer ouvido falar?
Ela nunca tinha acordado em uma cama com um homem, e mesmo ele
estando dormindo, ela não tinha certeza do que fazer. Ela não queria acordar.
O estranho era que ela não podia ouvir ou sentir seu coração—tal como antes,
quando ele tinha estado ferido. Ele tinha sido um monge. Talvez eles
ensinassem isso no mosteiro. Ele tinha o cabelo muito longo. Ela amava seu
cabelo, embora ela nunca teria pensado que ela seria uma fã de cabelos longos,
mas se isso era uma espécie de coisa de monge—e todo esse tempo ela pensou
que os monges fossem carecas—talvez pudesse ser um pouco grata que ele
queria ser um monge.
— Você não parece monge, —ela murmurou. — Você é muito lindo. —
E se todos os monges no mosteiro fossem quentes? — Eu posso ver o monge
no portão. ‘Desculpe, amigo, você não é quente o suficiente para ser um de nós.
Nós somos os monges quentes. Nós só permitimos homens lindos como André
dentro destas portas. Essa é a razão pela qual estamos aqui em cima, nas
nuvens—para nos ocultar longe de todas as mulheres do mundo para não
causar estragos entre elas’.

Ela apertou o rosto contra seu peito. — Você quis escapar, André? Eles
estão procurando por você, porque você é o único que eles usam para medir a
gostosura de qualquer candidatos?
Sivamet, volte a dormir. Você faz-me sorrir quando eu deveria estar descansando.

Ela ficou muito quieta. Ela o ouviu em sua mente. Ele não só estava
lendo seus pensamentos, ele estava se comunicando com ela, e seu coração
ainda não estava batendo, onde ela podia ouvir ou sentir. Ele a ouviu.
Enquanto ele estava dormindo. Ele a ouviu.
— Agora estou totalmente envergonhada. Você não deveria ouvir isso.
E por que o seu coração não esta batendo adequadamente?

131
Ela passou a mão sobre o coração. Ela levantou a palma da mão e
substituiu-o com seus lábios. Uma compulsão. Ela não conseguia se conter.
Estranhamente, ela sentiu como se ela já tivesse feito isso antes. Ela se atreveu
a usar a ponta da sua língua, para deslizar no mesmo lugar que seu pulso
deveria estar.
Não brinque com fogo, csitri. Eu sou um homem, afinal, não um santo.

Houve uma preguiçosa diversão em sua voz. Ele não se moveu. Nem
um simples músculo. Ainda assim, ele sabia que ela estava brincando com fogo.
— Eu tenho que me levantar.

Não.

Uma palavra. Autoritário. Muito André quando ele não estava sendo o
homem mais doce na terra. Quase mandão. Não, super mandão. Ela não era o
tipo de mulher que obedecia muito bem. Pergunte a sua avó. Pergunte a suas
três irmãs mais velhas. Pergunte a qualquer pessoa.
Ela ergueu o braço pesado e saiu de debaixo dele. Sua perna foi uma
proposição totalmente diferente.
Teagan.

Lá estava ele, a voz que a fazia ficar fraca. Ela não se mexeu por um
momento, porque a forma como ele derramou emoção em sua voz enrolou seus
dedos do pé e roubou o ar de seus pulmões. Ela quase teve vontade de obedecer
ao seu comandante "não". Quase. Mas ela não queria ficar na cama. Ela tinha
um trabalho a fazer e ela duvidava que ela pudesse subir em torno de uma
montanha no escuro.
Ela deslocou sua perna, retirando a sua própria em uma explosão
surpreendente de força e determinação. Ela estava livre, mas algo a mantinha
ali, colada ao seu lado. Ela estava relutante em deixá-lo desprotegido enquanto
ele estava dormindo o sono dos mortos.

132
Sentia o corpo estranho e lento, como se estivesse tentando se mover
através de areia movediça. Mesmo sua mente estava nublada e um pouco
confusa. Se eles não tivessem estado por horas conversando, ela poderia ter
pensado que algo tinha sido colocado no chá, mas ela sabia melhor.
Determinada, ela forçou seu corpo em uma posição sentada.
Fique aqui, Teagan.

Ela realmente sentiu uma compulsão para obedecer. Ele era forte, o que
a assustava mais do que o comando em sua voz. Ela nunca quis obedecer a
ninguém, e não a partir do momento que ela era um bebê. Vovó Trixie muitas
vezes disse para quem quisesse ouvir histórias de como, até mesmo antes que
ela pudesse andar, ela não gostava de ninguém dizendo-lhe o que fazer.
Sentindo-se, como se ela quisesse obedecer, quando ele usou esse tom
com ela chocou-a. Mais, ele disse que estava em sua cabeça, e que era muito
cedo para isso. Se ela se sentia assim agora, o que seria quando ela se
apaixonasse por ele? Ela nunca poderia desobedecer vovó Trixie porque ela a
amava muito. Amar André estava fora.
Ela virou a cabeça para olhar para ele, mas ela não podia ver seu rosto.
Ou seus olhos. Seu cabelo cobria ambos. Ela respirou fundo. Não era culpa
dele que tudo nela queria render-se a ele. Ela percebeu que não queria deixá-lo.
Não apenas porque ele estava desprotegido, mas porque precisava estar com
ele. Isso foi ainda mais aterrorizante.
Será que ele se sente da mesma maneira? Foi por isso que a doçura de
André tinha virado uma ordem? Talvez ele estivesse tão assustado com o que
estava acontecendo entre eles como ela estava. Ela não queria que ele sentisse
medo ou triste ou tão só, como ela tinha sentido quando ela estava em sua
mente. Sua garganta queimava. Seus olhos ardiam. Para ele. Por sua vida. Para
o fato de que sua vida tinha sido tão maravilhosa, apesar de perder sua mãe
antes que ela tivesse a chance de conhecê-la. A vida de André tinha claramente
sido tão diferente.

133
Uma vez que ela sentiu o início de lágrimas, era imperativo ficar longe
dele. Ela não chorava na frente de ninguém. Nunca. Ela era a garota durona
em artes marciais, o que poderia levar o tempo todo, não importava quão
machucada que ela estivesse. Ela era o mesmo quando ela subia. Ela se
recusava a ceder aos ataques de pânico quando ela estava a mais de 9 metros
sobre uma rocha que foi principalmente uma laje. Bem, ok, ela chorava aos
olhos dela, mas, em seguida, ela conseguia se recuperar e subia mesmo quando
seu coração batia tão forte que ela pensava que ela iria ter um ataque cardíaco.
Pela primeira vez ela tentou responder-lhe de volta, de mente para
mente. Fica dormindo. Eu só preciso de um pouco de tempo sozinha.

Ela ofegou e foi para trás, tocando os dedos sobre os lábios. Triteza
estava em sua mente. Terríveis imagens de batalhas. De sangue. Da morte. De
amigos. Ele não só tinha vindo a aplicar a lei, de alguma forma, tinha sido um
soldado de algum tipo também. Ele tinha visto coisas terríveis. Não era de
admirar que ele tinha procurado a paz de um mosteiro.
Ela sentia tanta tristeza nele. Apenas tocando sua mente a tinha abalado.
Ela se aproximou dele, tirou seu cabelo do rosto e ousadamente deu um beijo
em sua boca. Por um momento, em sua mente, ela sentiu que ele tentou se
livrar de seu sono, mas ele se acalmou. Ele não estava sentindo tristeza, era
mais como uma determinação escura que não trazia nada de bom para ela. Ele
definitivamente não queria que ela o deixasse.
— Eu vou estar de volta, —ela prometeu, e forçou seu corpo a se mover
para fora da cama.
No momento em que seus pés descalços tocaram o chão da caverna, ela
puxou-os de volta. Ela não se importava com a terra ou rochas. Ela estava bem
com insetos. Na verdade, ela gostava e respeitava a maioria dos insetos por seu
lado extraordinário no ecossistema do mundo. Mas ela detestava lodo. Ela
olhou para o chão. Na sujeira regular parecia normal sem uma pitada de água

134
sobre ela, mas ela não sentia dessa forma. A água e a sujeira teria se tornado
enlameado, e ela não tinha sentido lama, ela sentiu lodo.

Teagan puxou o pé dela e inspecionou o fundo. A sola do seu pé estava


perfeitamente limpa. Não havia nem mesmo uma sujeira agarrado a ela. Ela
franziu a testa e olhou ao seu redor. Isso foi outra coisa. Como ela podia ver?
Ela não estava usando sua lanterna e as tochas há muito tinham apagado, mas
ela podia ver. Ela tinha ido em muitas cavernas, muitas vezes e ela sempre
usava uma tocha ou a lanterna. Principalmente tochas.
Ela empurrou as mãos para trás pelos cabelos, alisando as tranças na
parte lateral de sua cabeça e, em seguida, correu seu punho no rabo de cavalo
longo e grosso, as tranças caindo pelas suas costas. Tudo isso era real? Talvez
a doença de sua avó fosse genética e ela estava tendo alucinações.
— Ótimo. Eu vou estar vendo vampiros em seguida. Ela estava certa
sobre o mosteiro. Eu só tenho que encontrar um homem chamado Gary e então
eu vou saber se estou tão louca quanto ela esta, —Teagan murmurou para si
mesma.
Ela tinha que estar sozinha e descobrir o que estava acontecendo. Ela
não podia ficar na companhia de André como estava. Ele era tudo o que atraia
uma mulher como ela. Um homem de fantasia. Ele provavelmente não era
mais real do que o lodo que ela pensou que ela tinha colocado os pés.
Ela colocou seus pés para baixo rapidamente e se forçou a ficar de pé.
Seu estômago embrulhou. Definitivamente lodo. Ela não olhou para os
próprios pés, mas caminhou rapidamente para a mochila e encontrou suas
roupas. Com cada passo que dava, sentia-se como se a substância viscosa
cobrisse mais e mais de seus pés, rastejando até seus tornozelos e até mesmo
para as suas pernas.
Ela teve que respirar fundo para evitar as náuseas porque a sensação era
tão real. Ainda assim, quando puxou sua calça jeans, não havia um único toque
de sujeira em seus pés ou nas suas pernas. No momento em que ela colocou

135
sua calça jeans, ela calçou meias e as botas de caminhada. Felizmente, com
suas botas, a sensação de lodo desapareceu.
Ela vestiu uma camisa e atirou seus sapatos de escalada ao redor de seu
pescoço apenas no caso de ter que subir, e, em seguida, com um último olhar
para trás na forma de André, e saiu através do labirinto de câmaras para fazer
o caminho de volta até a entrada que tinha usado para entrar nas cavernas—só
que não era assim tão fácil.
Em primeiro lugar, o chão parecia instável quando ela tentou se mover
rapidamente. O chão da caverna rolou e estremeceu como se houvesse um
terremoto. Ela morava na Califórnia e ela tinha experimentado alguns
terremotos menores, e embora este fosse como um terremoto, ele não era o
mesmo. Ela ficou muito quieta e esperou para ver se ela estava tonta, mas não
era um problema no ouvido interno também. Quando ela olhou para o chão,
parecia estável o suficiente. Ela até usou sua lanterna para ter certeza, mas nada
estava fora do comum.
Ela forçou o ar através de seus pulmões em um esforço para limpar a
cabeça. Cada passo que ela dava longe de André parecia ficar mais difícil do
que o último. Seu corpo parecia de chumbo, os pés pesados. Ela tinha que lidar
com isso, assim como o pisar. Isso serviu para desorienta-la, e ela tomou um
rumo errado em algum lugar ao longo da linha.
No momento em que ela percebeu que ela não reconhecia a câmara que
ela estava, ela voltou atrás. O rolamento do chão a fez se sentir doente. Ela não
tinha comido, nem comida soava bem para ela. Mesmo o pensamento de seu
ritual do chá amado a fez se sentir um pouco enjoada.
Vovó Trixie bebia chá, e elas tinham o seu próprio ritual. Ela sempre
usou água fria da caldeira e colocava para ferver. Chá da folha solta era o único
chá real, de acordo com a sua avó. Todas as três de suas irmãs acreditavam que
sua avó estava totalmente certa sobre isso. As poucas vezes que Teagan tinha
escapado com um saquinho de chá por conveniência quando ela estava

136
acampando, o chá não era tão bom, mas, em seguida, ela estava certa de que
ela tinha sofrido uma lavagem cerebral a partir do momento que ela era um
bebê.
As memórias subiu de sua avó e irmãs que sentavam ao redor da mesa
rindo juntos, bebendo chá com ela. Ela adorava aqueles momentos. Ela era dez
anos mais nova que sua próxima irmã, e ela sabia que suas irmãs mais velhas
tratava-a mais como sua filha do que sua irmã, mas era um amor honesto. Ela
tinha sido adorada e amada a partir do momento em que ela nasceu.
Suas irmãs tinha um pai diferente, um homem que tinha, infelizmente,
morrido de câncer. De tudo que Teagan tinha ouvido falar dele, ele tinha sido
um homem maravilhoso e ele amou e cuidou de sua família. Sua mãe tinha
ficado devastada quando ele morreu e ela foi morar com a vovó Trixie. Por dez
anos sua mãe tinha ficado sozinha com suas meninas e Trixie, e, em seguida,
ela conheceu Charles Drake.
Ele tinha sido um homem encantador, doce, falando sobre todas as
coisas, perseguindo sua mãe por meses. No momento em que soube que ela
estava grávida, ele tinha ido embora e as coisas ficaram feias. Sua mãe tinha
morrido no parto, e vovó Trixie e suas irmãs receberam com amor o bebê com
os braços abertos, apesar de seu pai. Teagan nunca quis ver ou conhecer esse
homem que abandonou sua mãe. Ela recebeu o nome de solteira de sua mãe e
ela adorou.
Teagan permitiu que as memórias absorvesse sua mente de modo que
seu corpo entrar em automático e, instintivamente, encontrou o caminho
através das câmaras para a entrada. Havia aquele escudo novamente. As cordas
da harpa em uma terrível confusão, mas através deles, ela podia ver a luz do
dia.
Ela se afundou no chão da caverna, ao lado das cordas emaranhadas e
começou a sintonizar a cada nota, assim como ela tinha quando ela encontrou
o primeiro. Ela foi mais rápido do que antes, porque agora ela sabia o que fazer.

137
Ela tinha todos eles no lugar e começou a subir quando uma corda quebrou, e
atingiu as outras, e deixou as outras cordas atadas livres, enredando-os mais
uma vez.
Teagan fez uma careta para a bagunça. Se demorasse outro par de horas
ela perderia a luz certa. Se houvesse lobos rondando a área, ela não queria estar
fora à noite, mas ela precisava ir respirar o ar, subir um pouco, levar algum
tempo para pensar sobre o que estava acontecendo.
Principalmente, ela odiava o fato de que, mesmo quando ela fazia planos
para sair por conta própria, cada célula do seu corpo exigiu que ela se virasse e
corresse de volta para André. Isso foi—inaceitável. Totalmente inaceitável. Ela
tinha o medo repentino de que quando ela o deixou, ele precisava dela. Que ele
não estava respirando. Que seu coração tinha parado.
Ela afundou-se na frente da abertura estreita, olhando para a luz. Sua
pele se arrepiou como se o sol pudesse queimá-la. Ela nunca teve realmente
esse problema, um legado de sua mãe, mas ainda assim, o sentimento estava
lá. Ela queria chorar e correr de volta para André, para segurá-lo perto e
assegurar-se de que ele estava respirando. Ela não o fez. Como tudo mais, o
lodo, os terremotos, o labirinto, mesmo este escudo, tinha que ser uma ilusão.
André estava muito bem. Ela era a única que necessitava controlar seus
pensamentos. Ela tomou outro fôlego profundo, calmante e levantou as mãos.
Ela cantou as notas suavemente desta vez, colocando mais poder por trás deles,
mais determinação. Cada corda deslizou de volta no lugar, ela deu um nó,
adicionando uma nota sobre o assunto. Ainda assim, que ela estava pronta,
estando este tempo no final da canção. Assim como ela cantou a última nota e
a cadeia desembaraçou, ela empurrou a barreira para a luz do dia.
O sol bateu com força, quase cegando-a. Seus olhos queimados. Ela teve
que fechá-los e buscar cegamente por seus óculos de sol. Tinha que ser a
altitude. Seus olhos não eram particularmente sensíveis ao sol, mas não só sua

138
pele sentia como se ela estivesse queimando, os olhos doiam—tanto que as
lágrimas rolou pelo seu rosto.
Ela vestiu o casaco para proteger os braços nus contra os raios do sol
enquando ela dava um olhar cuidadoso ao redor. As montanhas eram
verdadeiramente bela e selvagem. Esta faixa era uma das últimas reservas para
a vida selvagem na Europa. Se seus olhos estavam cheios de lágrimas, teria que
ser um problema na vista. Ela apertou os olhos fechados e tirou os óculos para
que ela pudesse enxugar as lágrimas.
Infelizmente, sua mente voltava para André. Adormecido—ou morto.
Desprotegido—ou morto. Sozinho—ou morto. Ela definitivamente não estava
apreciando a vista. André Boroi vivia muito bem sem ela.
Eu existia. Eu não vivia.

Ela piscou. Sua respiração ficou presa na garganta. Ela estava a uma
distância boa dele. Ele estava definitivamente dormindo. Agora ela estava
ouvindo coisas, bem como uma alucinação?
Volte para mim, Teagan.

Sim. Lá estava ele. O tom sexy, mas mandão que tocava em seus nervos.
Ela não ia se dar a suas compulsões estranhas ou obedecer a um estranho só
porque ele era o homem mais sexy vivo com sua aparência e seu sotaque e sua
doçura. Quem diria que alguém pudesse ser doce e mandão? E o mais provável,
juntamente com todas as suas outras alucinações, que sua voz em sua mente
era apenas isso.
— Eu realmente estou ficando louca. Pelo menos a minha ilusão é um
homem muito quente com um sotaque sexy, e não algum vampiro que quer
sugar meu sangue e me tornar um, monstro sanguessuga louco, e me ter
dormindo no chão ou em um caixão cheio de terra, —ela sussurrou em voz
alta.

139
Ela precisava voltar à pista e encontrar a pedra que não só curaria sua
avó, mas iria curá-la também. Ela tinha cruzado o caminho uma vez, pensava
que estava na caverna, mas ela sabia que tinha tomado um rumo errado.
Era perfeitamente possível que havia algo na caverna que causava
alucinações. Isso pareceu uma explicação provável, embora ela estivesse fora
da caverna, mas cada passo que dava para longe dele, ela sentia um peso terrível
pressionando sobre ela. A tristeza foi se construído. André estava morto. Ela
sabia disso. Ela tinha que voltar. Ela não podia continuar. Não sem ele.
Teagan encontrou o rosto molhado, e desta vez não tinha nada a ver
com o sol. Ela tocou seu rosto e olhou para a mancha de lágrimas em seu dedo.
Definitivamente hora para outra ilusão, como sua voz. Claro que não veio.
Ilusões não funcionam dessa maneira.
Ela empurrou-se para manter a caminhada de volta para o ponto onde
ela sentiu pela primeira vez a sintonia de seu corpo em direção à pedra ou a
jóia que ela precisava. Ela foi cautelosa. Ela fez o seu melhor para ficar
abaixada para manter alguma cobertura em torno dela. Ela fiscalizava
continuamente a montanha abaixo dela para qualquer movimento. Ela não
queria uma visita surpresa dos amigos de Armend ou dos lobos que o mataram.
Que a trouxe para esse momento. Se André era uma ilusão nascida de
algo na caverna, isso significava que Armend ainda estava vivo e a caçando? O
pensamento a fez estremecer e ela quase voltou atrás, mas se ela voltasse, ela
estaria dentro da caverna onde as origens dos enganos começaram. Seria
possível que o escudo tinha sido projetado para manter as pessoas fora da
caverna para que não seja pego nos delírios?
Pior, e se André não era uma ilusão, mas real, e ele tinha sido apanhado
na caverna e não conseguia sair? Ela mordeu o lábio. Ela simplesmente não
conseguia parar de pensar nele, não importa o quanto tentasse. Quanto mais
ela o empurrasse, mais forte a compulsão ficava para vê-lo.

140
— Eu tenho que pensar em outra coisa ou eu realmente vou perder
minha mente, —ela murmurou. Ela estava quase no local onde ela tinha
encontrado a trilha da pedra. Agora, ela não estava certa se ela devia tentar
encontrá-la. O sol estava começando a mergulhar no céu, e ela teve que ocupar
sua mente para mantê-la longe dos pensamentos de André. Claramente, pensar
em André era loucura.
Ela olhou para cima, em vez de para baixo do caminho estreito. A
cordilheira não era particularmente adequada para boulder e ela estava longe de
qualquer penhasco de escalada conhecido. Não houve menção desta área nos
círculos de escalada, mas os lados do penhasco projetava-se em locais e
algumas pedras maiores se juntava até a montanha, ou eram uma parte dela.
Uma vez que ela se concentrava em um problema de escalada, o resto
do mundo desaparecia e era a única coisa em sua mente. Escalada era uma
forma de escapar, um lugar que ela poderia ir e ninguém mais poderia segui-la.
Claro, ela fazia subida com os amigos e eles compartilhavam—informação—
entre si e encorajava uns aos outros, mas para ela, uma vez que ela se
concentrava em um novo problema, empurrava tudo o mais fora de seu cérebro
e sua mente se tornava a montanha.
Ela precisava que sua mente estivesse tranquila. Agora, mesmo
detectando uma possibilidade de uma subida em potencial, sua mente
continuava voltando a André—tentando sintonizar com ele—mas só encontrou
vazio. Um vazio. Silêncio.
Ela tentou chamar ele de mente para mente. André. Eu estou ficando um
pouco louca aqui. Eu apreciaria uma resposta. Algo. Alguma coisa de você.

Foi uma loucura esperar uma resposta, mas ela precisava dele. Ela
precisava saber que ele era real. A ligação era tão forte. Que não fazia qualquer
sentido sua dor, especialmente quando ela já não tinha certeza se André era
real ou não. Se ele não fosse, e ela estava tendo alucinações, então isso
significava que Armend ainda estava vivo e estava procurando por ela. Se

141
Armend estava procurando por ela, ela estava louca por estar ao ar livre,
escalando. Se ele estava morto, ela tinha que dizer às autoridades.
André era real para ela, mais real do que Armend. Ela estava certamente
mais preocupada com ele. Ela não conseguia entender a necessidade de correr
de volta para a caverna e ver se ele estava lá ou não. Verificou o seu batimento
cardíaco. Ela deveria ter verificado para ter certeza de que ele estava respirando.
Tristeza a encheu novamente, pressionando no peito dela até que ela mal podia
respirar sozinha. Uma vez que a tristeza se alojou nela, ela não conseguia fazer
isso ir embora.
Ela teve que parar. Só havia uma maneira de evitar sair correndo de volta
para a caverna, ou pior, atirar-se sobre o penhasco. Seu olhar subiu,
procurando. Ela sabia exatamente o que estava procurando e ela viu uma pedra
cerca de 5m de altura. Ele intrometeu-se contra a encosta da montanha apenas
para a esquerda de sua posição e parecia muito interessante.
Esta parte das montanhas dos Cárpatos não era conhecido pelo calcário,
era muito alta, embora as gargantas fossem cortadas profundamente em toda a
área, e ela estava apenas um pouco chocada ao ver que parte da rocha atrás da
pedra, mostrava sujeira e pequenas ervas que cresceram fora das fissuras,
olhando de longe como calcário.
Ela respirou fundo e forçou sua mente para aquele lugar que era só dela,
onde nada mais poderia tocá-la. A escalada. Ela precisava de concentração
total, a fim de trabalhar os problemas. Não havia espaço para erro. Não havia
espaço para qualquer outro pensamento. Ela deixou a face do penhasco
consumir sua mente.
Teagan deu mais um olhar cuidadoso, para cima e, em seguida, fez seu
caminho lentamente em direção à rocha. Ela era mais alto que se pensava,
bonito, com um rosto quase vertical. No meio do caminho até a face vertical, a
rocha se projetava bastante longe em um telhado impressionante. Calcário...
uma mistura de cinzas, azuis e branco perolado. Ela levou um momento para

142
apreciar a vista. Tão perfeito apenas sentado lá esperando para ser escalado. O
desejo de subir era forte. Seus olhos devorava a pedra olhando para o caminho
mais fácil de subir.
Ela então inspecionou o chão. Ela não tinha uma almofada na bunda
dela para amortecer se ela caísse, o que era possível—até provável—quando
escalava, ela observava tudo, pois ela não queria quebrar alguma coisa. Claro
que não havia como evita-lo, ela teria de ir por cima do telhado, em seguida,
cair, não seria mais uma opção. O chão parecia suave e tinha um monte do
mesmo. Havia algumas pequenas rochas por baixo da pedra, mas ela jogou-os
fora do caminho, o tempo todo olhando para a superfície brilhante da rocha.
Ela recuou, franzindo a testa, tentando fazer uma seqüência para cima
da face e avaliando o risco. O início parecia um pouco desafiador, com apenas
um par de pequenas ondulações e pequenos pontos de apoio. A próxima etapa
era muito alta, mas com um pouco de poder dinâmico estava segura de que
poderia ultrapassar o declive e então talvez jogar uma chave de calcanhar para
ganhar a próxima etapa. Sem dúvida, o ponto crucial seria a saída da próxima
inclinação, mas o calcanhar devia torná-la mais sólido. Fazer um pouco sem
almofada, mas, pelo menos, todo o movimentos duro parecia estar na base.
Parecia muito mais fácil depois disso. De fato, o teto parecia ter um monte de
pedras grandes e ponto de apoio. Ela só esperava que fossem sólidos e não
esfarelasse lá em cima.
O calcário tinha uma sensação quase de areia áspera a ela. Muitas vezes,
quando subia, ela raspava a pele de seus dedos, mas havia algo sobre a textura
que a chamava. Ela gostava do calcário. A pedra em si pode ser usada para
melhorar outras pedras de cura. As propriedades no calcário eram centradas e
positiva. Escalar calcário sempre a fazia se sentir melhor.
Teagan decidiu deixar a investigação para depois da subida. Ela não
poderia ter solicitado uma melhor escalada. A pedra estava aninhada ao lado
da montanha, quase como se fosse uma criação da borda do penhasco parecia
um passeio seguro e fácil. Ao olhar para baixo do topo do penhasco ela viu que

143
havia de fato uma série inrregular indo para cima do penhasco. Definitivamente
a parte mais difícil era mais nesse ponto. Alívio e emoção inundou-a. Era
melhor do que ela poderia ter esperado. Cair de lá seria bastante improvável e
para ela era um risco aceitável. Ela limpou um pouco dos detritos que ela
encontrou e ela poderia chegar de cima, estendeu-se para subir na sua escalada.
Depois de fazer o caminho de volta para terra firme, Teagan sentou-se
para colocar seus sapatos de escalada. Não há muito para olhar, o couro
amarelo uma vez vibrante agora estava bastante desbotado, mas as solas de
borracha pegajosas eram novas a partir de um reforma recente e as correias para
as tiras de velcro também tinha sido substituído com algum tecido forte laranja
brilhante que se destacou em nítido contraste. A sola grossa e reforçada
agarrava a planta dos dedos dos pés e do calcanhar, reforçando seu amor por
escalar, enquanto eles não eram os melhores sapatos para escalada vertical ou
laje, eles eram seus sapatos de conforto, que ela usou na maioria das vezes sem
importar o terreno de escalada. Eles estavam sujo e fedorentos, e para uma
pessoa média comum eles pareciam dois números menores para os pés dela,
mas ela os amava como um melhor amigo e uma vez aquecidos eles se
encaixam perfeitamente nela.
Teagan balançou a cabeça. Sua mente começou a vagar para André,
apesar de seus melhores esforços para manter-se focada. No momento em que
ela permitia ele se infiltrar em sua cabeça, ele consumia tudo—se não mais—
do que a escalada fazia. A tristeza a pressionava tanto até que ela estava
esmagada sob o peso dele. A dor era muito real. Ela se engasgou com ele, e
antes que ela pudesse se conter, ela realmente tinha um pé na trilha, como se
ela pudesse correr de volta para a caverna, e quisesse ver se era real, ou salvá-
lo.
Ela forçou seu corpo para o controle e, em seguida, sua mente. Ela era
forte. Seja qual for a alucinação que tinha tomado conta dela naquela caverna
tinha que terminar antes que ela perdesse a cabeça completamente. Ela ia se
tornar louca, se permitise pensar sobre André. Ela tinha que expulsá-lo. Ela só

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precisava de alguns momentos tranquilos para relaxar com algo que
consumisse totalmente ela, que ocupasse totalmente o cérebro dela. Ela
precisava limpar sua mente, precisava de foco e deixar ir todo o resto.
Resolutamente, ela voltou sua atenção de volta para a rocha e imediatamente
sentiu a tensão se dissipar como a resolução dos problemas que tomou conta
de sua mente. Um quebra-cabeça para resolver. Um desafio.
Sentia seus sapatos duros e apertados quando ela os colocou. Ela
aqueceu seu corpo, fazendo algumas flexões de ombro, alguns balanços de
perna e alongamentos. Ela tentou mexer os dedos dos pés em seus sapatos e,
lentamente, ela sentiu o início do couro aquecendo e moldando seus pés.
Depois de algum tempo ela afrouxou seus sapatos até a metade, deixando os
dedos dos pés dentro para mantê-los aquecidos.
Ela se concentrou sobre o boulder mais uma vez, subindo mentalmente
o problema em primeiro lugar do início ao fim, visualizando-se os movimentos
com sucesso. Depois que ela superou com sucesso a escalada em sua mente,
ela amarrou os sapatos de volta completamente, e com certeza eles se sentiam
perfeitos.
O primeiro contato com o rochedo ela sentiu um pouco fria, mas a rocha
sólida era incrível nas mãos. Teagan sentiu a rocha levemente no início e, em
seguida, uma vez que ela encontrou o lugar perfeito para cravar ela puxou na
rocha, com os pés descansando em um minúsculos ponto de apoio. Ela se
mudou para uma pequena sub-aderente com a mão direita e, em seguida,
definiu-se para usar o impulso dinâmico com um joelho estendido e o outro
retorcido. Ela se concentrou no salto, rapidamente calculando a quantidade de
energia que ela teria que dar quando ela se visualizou fazendo.
Lançou-se, deixando escapar o fôlego e apertando seu núcleo, a onda de
extensão a partir de seu dedo do pé esquerdo e fluiu através de seu corpo em
um movimento limpo. O momento de contato com a espera foi fortalecedor.
Ela simplesmente amava a sensação que os grandes movimentos lhe dava.

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Sentia-se forte e no controle de seu corpo. Estar no controle era importante para
ela.
O aperto foi grande em sua mão e a textura era áspera. Seu pé direito se
soltou quando ela bateu—o impacto teria sido impossível de evitar com seu
pequeno tamanho—mas seu pé esquerdo ficou com ela e alcançou a extensão
completa impedindo seu núcleo de entrar em colapso a partir da deformação.
O agarre na lateral direita, não era o melhor dos lados, porém ela fez um
gancho agradável com o calcanhar e ela rapidamente se aproveitou, dando-lhe
um apoio para o pé direito.
Teagan travou o aperto, puxando o corpo para cima e para perto da face
da rocha quando ela puxou para baixo o calcanhar para ganhar uma grande
inclinação. Ela cobriu a parte superior dela com a primeira mão direita e, em
seguida, combinou com sua esquerda. Ela manteve seu corpo sob a preensão
quando ela puxou para cima, tentando manter o atrito suave. Enquanto se
movia ela arrastou o dedo do pé e seu calcanhar quando se levantou para
ganhar a próxima borda lisa em cima dela. Era pior do que ela esperava, mas
bom o suficiente para continuar.
O sol caiu ainda mais e tons de cinza cortou a luz. Com o cinza veio
farrapos de nevoeiro como dedos deslizando em direção a ela. Ela olhou para
cima da montanha em direção ao pico mais alto da montanha onde estava
sempre envolto em névoa. Agora, a névoa se arrastava para baixo de modo que
lá em cima, onde a caverna estava localizada, o nevoeiro parecia tão denso que
parecia impenetrável. Ela não queria estar na rocha quando névoa ficasse mais
espessa.
Os próximos movimentos ela executou rapidamente, e ela estava feliz
por estar correta na sua avaliação em que sua sustentação ficava ainda melhor
no platô. Foi um pouco assustador chegar debaixo do platô, pensando em ir
sobre ele e comprometer a laje acima dela, mas ver que ela era abundante deu-
lhe a confiança que ela precisava. Quando ela chegou lá, ela se deteu e bateu
na maior parte para se certificar de que estava a salvo.

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A última coisa que ela queria era ir voando para o chão porque ela puxou
uma pedra que era muito frágil. Os movimentos eram mais fácis agora, mas o
risco era muito maior. Cuidado agora era sua principal prioridade e cada
movimento era executado com muito mais cuidado e mais precisão do que a
última. Ela tomou seu tempo, sentindo em torno e se detendo na mais sólida,
usando o mínimo de força, conforme necessário, e planejando sua estratégia
em cima da laje. Sua cautela valeu a pena e logo ela estava em cima da lage,
sentindo-se satisfeita. Só mais alguns movimentos e ela chegaria ao cume.
Ela olhou para cima e viu nada além de névoa cinzenta. Seu coração
gaguejou. O nevoeiro não poderia ter vindo nessa espessura, ou tão rápido. Não
havia nem mesmo um vento. Ela tornou-se ciente do silêncio absoluto. Não
havia nenhum zumbido de insetos. Não havia gritos de pássaros. Nem um leve
movimento em qualquer lugar ao redor dela.
Isso não era bom. Ela estava agarrada ao lado de uma pedra, uma boa
em torno de uns bons 5m de altura. Ela considerou seu próximo passo com
cautela. Ela tinha praticamente memorizado a subida em sua mente antes que
ela começasse e ela sabia onde estava, o corpo dela só tinha que puxar as
informações de sua cabeça.
Os primeiros dedos da névoa atingiu ela, tocando sua mão quando ela
estendeu a mão para o pequeno apoio que ela sabia que estava lá. Ela puxou a
mão para trás e quase perdeu o equilíbrio. Ofegou, ela se agarrou na rocha de
novo e achatado-se contra ela. No momento em que o nevoeiro tinha tocado
sua pele, ela sabia que não era neblina normal.
O vapor era pegajoso, agarrando-se a ela, enviando espinhos de medo
através dela e um arrepio na espinha. Pior, algo se moveu no nevoeiro. Ela
sabia disso. Qualquer que seja a entidade se ocultava usando a névoa.
Ela mordeu o lábio e tentou acalmar sua respiração. Ela tinha que
pensar. Seria melhor ter uma chance e descer, ou subir até a base na neblina?
Sua pele se arrepiou, e o pavor cresceu ao medo por pleno direiro—medo era

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verdadeiro. Alguma coisa estava vindo em sua direção e ela sentia totalmente o
mal. Ela tinha que tomar uma decisão e ela tinha que fazer isso rápido.

Capítulo Oito

T eagan tomou uma decisão rápida para descer, enquanto ela


tinha chance. Voltar sobre a laje ia ser difícil, mas uma vez que ela estivesse
nela, ela iria ajudar a protegê-la do nevoeiro. Sua pele doeu como se queimasse
com as pequenas exposições das gotículas não naturais de névoa. Ela sabia que
não tinha nenhum sentido, e talvez fosse mais uma alucinação, mas se assim
fosse, era tudo muito real.
Ela xingou em voz alta, palavras que sua avó teria lavado sua boca,
quando ela olhou para a pele da mão. Havia bolhas. Bolhas reais. Ela prendeu
a respiração. Real ou não, ela estaria recebendo o inferno, tinha que sair de lá
antes que o nevoeiro envolvesse todo o seu corpo.
Invertendo ela se moveu para trás em cima do telhado, seu corpo tremia
e seu coração ficou louco, era impensável, mas às vezes a vida exigia o
impensável. Subindo para o nevoeiro as bolhas seria um destino muito pior.
Ela virou seu foco em sua respiração e tentou firmar sua mente para a tarefa
que estava a sua mão. Ela moveu-se cautelosamente, mas rapidamente até o
telhado. Enquanto ela fazia seu caminho até a beira do telhado, ela se esforçou

148
para não olhar para o nevoeiro ou para baixo em direção ao chão. Relaxe. Ela
tinha que relaxar.
Os movimentos fáceis de quando ela subiu provou muito mais difícil no
sentido inverso. Não ser capaz de ver os pontos de apoio sob o telhado era um
desafio. Além disso, o sustentação que sentiu boa na subida seria muito pior
quando baixasse seu corpo ao limite. Sua perna esquerda pendia sob o telhado
sentindo ao redor para buscar o ponto de apoio que ela usou quando chegou.
Ela sabia que estava lá em algum lugar, mas era como se ele desaparecesse
completamente. Enquanto ela lutava para encontrar algo para se sustentar, ela
cometeu o erro de olhar para cima. A névoa estava vindo em sua direção
rapidamente. Ela precisava ir para baixo da laje imediatamente.
Teagan abaixou-se ainda mais, balançando os pés sob o teto e sentindo
ao redor. Lá. Um apoio grande era a sua salvação. Ela sentiu um alívio
imediato quando ela mudou seu peso para ele. Ela se moveu rapidamente,
agarrando-se ao telhado com as duas mãos. Capaz de ver sob o telhado agora,
ela fez mais algumas jogadas até que ela estava segura. Doce alívio inundou-a
quando ela estava sob a cobertura do telhado bem a tempo de escapar da névoa.
Embora ela ainda estivesse em perigo. O nevoeiro ainda podia alcançá-
la, agora ela estava presa na metade do caminho até a face da rocha. O telhado
fornecida alguma cobertura, mas o nevoeiro ainda estava se movendo. Tão
louco que parecesse, parecia quase como se a neblina estivesse caçando ela. Ela
precisava de um plano e ela precisava se mover rapidamente.
A avaliação de risco era uma parte comum da escalada e ela deixou que
essa parte de seu cérebro assumisse o comando. Ficar parada parecia suicídio.
Ela provavelmente poderia escalar para baixo nos próximos dois movimentos,
mas depois disso seria extremamente desafiador e ela provavelmente estaria
muito lenta se o nevoeiro continuasse chegando. Dois movimentos e, em
seguida, ela teria de cair se o nevoeiro ainda estivesse vindo. Uma queda no
chão, mas era um risco que teria que tomar.

149
Teagan tinha ido embora. As pálpebras de André se abriram e ele se
levantou, acenando com a mão automaticamente como tinha feito durante
séculos para esconder sua identidade. Roupas limpas, o corpo fresco,
completamente limpo, como se tivesse acabado de sair do chuveiro e vestido.
Ele já estava andando e no terceiro passo ele mudou, tornando-se nada mais do
que pequenas moléculas que viajam através das cavernas para a entrada.
Ele estendeu a mão para ela, a conexão era forte, e descobriu que ele
quase tinha chegado tarde demais. Ela tinha inadvertidamente caído quase que
diretamente nas mãos de um dos vampiros menores de Costin Popescu.

Teagan. Ouça-me. Ele falou em sua mente

O sol tinha acabado de descer e as trevas não tinha ainda tomado tudo,
mas ele podia ver o grosso e denso nevoeiro. Era oleoso e pegajoso ao toque.
Ele carregava a mancha do mal. Seu coração bateu em seu peito e ele provou o
terror em sua boca.
Teagan, me responda agora. Ele empurrou o comando em sua voz.

Sentiu-a, em seguida, uma pequena agitação, uma tentativa, seguindo o


fio do caminho que ele criou entre eles. Ela estava com medo. Ela sentiu o
perigo que a rodeava.
André? Houve um tremor em sua voz.

Eu estou indo para você. Ele carregou seu medo para ela—medo de que ele
chegasse tarde demais. Assim como ele estivera tantos anos atrás. Ele tinha
muitas lembranças, mas ao longo dos séculos, elas tinham desaparecido até que
tinha quase esquecido deles. Mas não o que ele queria esquecer. O que o
assombrava a cada sublevação.
Eu não sei se você é real.

150
Sua voz pouco ofegante surgiu através das cordas do seu coração. Ela
estava assustada, e ele detestava que ela estivesse. Ainda mais, ele detestava
que ela tivesse razão de ser.
Olhe ao seu redor, sivamet.

O nevoeiro está próximo. A voz de Teagan vacilou como se ela fosse perdê-
lo, mas, em seguida, ela continuou. Algo está nele. Ele tocou minha pele e me senti
mal. Senti-me mal. Ele tocou na minha mão e provocou queimaduras. Então eu escalei
para baixo e eu estou sob um telhado que me dá apenas um pouco de abrigo, mas eu posso
sentir a névoa chegando em mim.

Ele amaldiçoou silenciosamente em sua língua antiga. Ela estava


definitivamente no caminho da armadilha de um vampiro. Se o nevoeiro tinha
tocado sua pele, o vampiro sentado no meio da teia tinha apenas que sentir o
puxão em uma de suas iscas e ele estaria se rastejando para fora para descobrir
que tipo de presa ele tinha agarrado.
Me desculpe, eu sei que soa um pouco histérica, mas eu não quero que o que está
no nevoeiro me pegue.

Ela pensou que ele não acreditasse nela. Ele queria envolver seus braços
em volta dela e abraçá-la. Protegê-la. Mas neste exato momento, ele precisava
empurrar esses pensamentos e ter certeza de que ele pudesse protegê-la.
Eu preciso ver ao seu redor. Mantenha seus olhos abertos. Estou em sua mente e
eu posso ver através de seus olhos. Você tem que fazer isso, Teagan. Você tem que ser
corajosa e permita-me guiá-la através disso.

Sentiu-a tomar um fôlego. Sentiu-a liberá-lo.


Tudo bem, mas se eu sou louca como minha avó e você é apenas uma invenção
da minha imaginação, eu vou estar realmente com raiva de você.

151
Isso quase o quebrou. Ele não iria perdê-la. Ele não podia. Não para um
vampiro. Não para nada. Ela era cheia de vida. Forte. E ela tinha um senso de
humor que ia para ele o tempo todo.
André sabia que ele estava perto dela, mas perto não era bom o
suficiente, não agora que ele sabia que o vampiro também se dirijia a sua
posição. Ele deslizou mais para Teagan, usando sua conexão forte, ganhando
sua visão. Ele sentiu sua primeira reação, uma repulsa de sentir sua presença
tão forte em sua mente.
Seu terror era palpável. O que quer que estava vindo para ela estava perto
e ela não sabia o que fazer, se ela pulasse da rocha ela tinha uma oportunidade
de pousar errado, ficar onde estava e deixar o nevoeiro alcançá-la, ou tentar
escalar para baixo para chegar um pouco mais perto do chão antes dela pular.
Tendo feito isso em cima do telhado, ela pelo menos tinha uma chance de não
se machucar quando ela pulasse.
Não. Não faça nada ainda. Não se mexa.

Ela agarrou-se ao lado de uma pedra sentindo-se vulnerável e exposta.


Seu corpo tremia. Ela não tinha certeza se ele era real ou parte de uma
alucinação, mas ela permaneceu tão calma quanto possível, apesar de
compartilhar sua mente com ele assustou-a totalmente. Ele não estava
completamente certo o que o termo assustada significava, mas ele assumiu que
não era bom.
O nevoeiro esta quase me pegando.

Agora houve pânico rastejando. Ele sentiu nela e percebeu que a emoção
estava vindo dele também. Obrigou-se a tirar toda sua emoção. Ele não podia
dar ao luxo de pensar nela sozinha e vulnerável.
Olhe ao seu redor. Eu preciso usar a sua visão. Deixe-me ver exatamente onde
você está em relação ao nevoeiro.

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Ele empurrou em sua mente, a conexão com sua visão. Imediatamente
ele pode ver sua situação. O denso nevoeiro não natural estava rastejando em
sua direção. Ela nem podia permitir que ele a envolvê-se ou ela iria deixar-se
cair pelo penhasco.
Continue olhando para o nevoeiro.

Seu tom não deixou espaço para discussão. Seu tom de voz, o seu poder,
cada força do primitivo guerreiro antigo predador estava em sua voz. Ele olhou
para o nevoeiro, usando os olhos de Teagan. Mesmo quando ele riscava através
do céu escuro em direção a ela, ele se concentrou no vampiro fazendo o seu
caminho em direção a Teagan.
Um vento forte atingiu a densa neblina, correndo através da densa,
armadilha pegajosa para dispersá-la. Ao mesmo tempo, as nuvens se abriram
para despejar chuva na teia do vampiro, a fim de neutralizar o ácido escondido
dentro da névoa. Ele disparou um raio de luz na massa de neblina, iluminando
o céu, iluminando o interior do nevoeiro.
Como uma aranha mortal, o vampiro foi exposto, rastejando
cautelosamente em direção a pedra e sua presa. O relâmpago quase perfurou-
o, forçando-o a saltar para o lado, gritando quando a luz intensa bateu nele.
Por um momento ele estava completamente visível.
Teagan gritou e fechou os olhos para bloquear a visão do monstro. Sua
boca estava aberta em um grito medonho, revelando seus dentes manchados e
afiados. Seus olhos brilhavam vermelho e queimava com uma feroz
necessidade de rasgar e matar. Tinha cabelo, mas era sujo e pendurado em
tufos.
— Isso não é real. Isto não é real, ela entoou.

Abra os olhos, André ordenou. Inflexível. Implacável. Forçando sua


vontade sobre ela quando era a última coisa que ele queria.

153
O vampiro gritou novamente, e desta vez André ouviu o grito agudo de
triunfo. O raio não o tinha atingido, ele não tinha sequer desacelerado. Ele
queria seu prêmio, a adrenalina rico, baseado no medo, correndo no sangue
dos seres humanos. Essa corrida lhe daria mais poder para a batalha que ele
sabia que viria.
Abra os olhos, André assobiou uma segunda vez.

Ela obedeceu. Eu tenho que pular. A pedra é escorregadia agora, tornando-se


mais difícil de segurar. O nevoeiro está chegando. Eu tenho que saltar.

Ainda não, ele advertiu. Ele viu a queda em sua mente. Ela tinha caído
muitas vezes do penhasco e ela sabia o que estava fazendo. Ele poderia ajudar,
flutuando-a para a terra. Espere até que eu diga. Estou perto. Ele está caindo do céu
em direção a você. Aguarde.

Ele sentiu sua necessidade de fechar os olhos, mas ele se recusou a


permitir isso. Ele precisava ver o que estava acontecendo. Ele cheirou o
vampiro agora e sentia a mancha do mal no ar. Detestava aquele cheiro e ele
sabia, não importava quanto tempo ele vivesse, ele nunca iria esquecer. Assim
como a memória de sua juventude, aquele cheiro estava trancado em sua mente
para sempre.
Não tire os olhos dele.

Mais do que qualquer outra coisa que ela queria era olhar para longe,
para saltar e tentar correr, mas André segurou-a trancada lá, recusando-se a
deixá-la a ceder a seus medos. Ele se recusou a permitir-se sentir seu terror, mas
não conseguiu abafar o martelar de seu coração, e ele sabia que o som chamava
o vampiro como um farol.
Respire, acalme o seu coração, sivamet. Não lhe dê a satisfação de ouvir ou sentir
o seu medo.

Ele não queria que ela se desligasse dele. Ele deveria ter sabido que ela
não iria. Ela olhou para o monstro rapidamente decrescente.

154
Agora!

André não precisava dizer a ela duas vezes. Olhando para baixo, Teagan
fez um visual da sua zona de aterrissagem e depois baixou seu corpo, tanto
quanto ela poderia para desligar de onde estava, respirou... Ela saltou com um
pequeno empurrão para fora da laje e ergueu os braços acima da cabeça para
não bater na rocha quando ela caísse ao chão. Ela tinha saído do boulder antes
e sabia que tinha que manter seus pés planos, para que houvesse menos chance
de torcer ou quebrar um tornozelo. Ela estava focada no pouso, em manter seu
corpo em linha reta, e em suavizar os joelhos para o impacto. Caiu como um
gato, experiente, como se ela estivesse caindo daquela altura em direção à terra
dura sem amortecer a colisão fosse a coisa mais natural do mundo.
Ela esperava que o impacto no chão fosse bastante difícil. A queda era
uma de boa distância e ela sabia que sem um amortecedor na colisão, o mais
provável seria doer como um filho da puta e ela cairia para trás em cima do seu
bumbum. Há dois pés do chão, ela realmente pareceu desacelerar, como se o
tempo tivesse abrandado e, com isso ela. Quando seus pés tocaram o chão, que
foi verdadeiramente o mais suave pouso que ela já teve.
— Que diabos? —Teagan sussurrou, ganhando-lhe outra lavagem na
boca de sua vovó Trixie. — O que diabos está acontecendo. —Se ela teria sua
boca lavada com sabão, bem que poderia ser por uma boa razão.
Ela já estava no chão, tirando seus sapatos de escalada e mexendo os
dedos dos pés para ter certeza de que ela pudesse correr novamente. Agarrando
suas botas e meias, colocou-os o mais rápido que podia.
O monstro surgiu na ponta do nevoeiro e, a olhou de cima, seus olhos
queimando através dela, listando como um cometa do espaço sideral. Ela
estava sentada ali, congelada por um momento, enquanto a coisa ficou maior
e mais assustador. Longos braços ossudos estendeu a mão para ela. Cada mão
tinha unhas longas, como garras. Eles pareciam mais com lâminas do que
unhas e ela tinha certeza que cada um estava afiada.

155
— Isso não é real. Isso é uma ilusão. Isso não é real. Isso é uma ilusão.
—Ela cantou o mantra mais e mais.

— Você vai dar-se com muito prazer para mim, —a coisa rosnou,
expondo suas presas quando ele empurrou sua vontade para ela.
O corpo dela estremeceu, observou que sua cabeça rangia e batia, até
agora fora do tom do som de ferir seus ouvidos. Ela não tirava os olhos da sua
cara. Ele estava murmurando alguma coisa e ele a olhova triunfante. Ela
percebeu que ele acreditava que ela não estava se movendo porque ele tinha
forçado uma compulsão sobre ela. Ela ouvia um zumbido, juntamente com as
notas dissonantes, mas sua mente se recusava a entrar em sintonia com esse
tom de chocalho. O som fez seu estômago se revoltar e bílis subiu em sua
garganta.
— Uh. Não. Nem em seus sonhos mais selvagens, seu anormal, —ela
retrucou. — Ilusão ou não, eu estou dando o fora daqui.
Seu coração batia mais forte, batendo em seu peito, e ela forçou o ar
através de seus pulmões, lembrando-se no último momento que André havia
dito sobre não dar a criatura a satisfação de ouvir seu medo. André não era real
também, droga. Ela estava perdendo a cabeça. O chá tinha cogumelos nele.
Algo. Certo? Não tinha como acalmar o batimento de seu coração.
O inferno com isso, André. Você não está aqui. Estou com medo e não há
nenhuma maneira de controlá-lo. Ainda assim, ela não se moveu.
Estou com você.

Como ele podia soar tão arrogante? Tão confiante? Como poderia sua
voz ressoar com o seu corpo de modo que cada célula estendeu a mão para ele?
E onde estava ele, exatamente? Invisível? Porque ela com certeza não o via.
Real ou não, se essa coisa não era um vampiro, ela não sabia o que era. Ela
estava com desesperada necessidade de ter o kit de caça-vampiros de sua avó.

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Os olhos ardentes do mortos-vivo se arregalaram e sua boca esticou em
alegria quando ele a alcançou com as mãos ossudas. Ela rolou rápido, longe da
rocha, em direção à trilha estreita. Uma unha cortou seu ombro, rasgando
direito através do material de sua camisa. Queimou como nada que ela já
tivesse experimentado antes. Ela teve a presença de espírito de prender os
sapatos de escalada com ela quando rolou e, em seguida, ela estava em pé e
correndo.
— Isso não está acontecendo. Não há tal coisa como vampiros. Não há
realmente nenhuma tal coisa. Eu estou enlouquecendo, tendo delírios! —Gritou
ela enquanto ela continuava correndo. — Eles não são reais. A minha avó é
louca e eu sou louca também. Nada disso é real.
Algo passou por cima de sua cabeça. Ela sentiu um vento terrível quase
levantado-a fora de seus pés à medida que passava, e, em seguida, ela ouviu o
grito do vampiro. Ela parou abruptamente, girando ao redor, seu coração em
sua garganta. André estava de frente para vampiro, seu corpo sólido entre ela e
a terrível criatura. Seu punho parecia estar dentro do morto-vivo. Sangue negro
correu como córregos para baixo no peito do monstro. Ele cuspiu ácido
venenoso em André. Teagan sabia que era ácido, porque ele queimou a pele do
André.
— Oh meu Deus. Oh meu Deus. —Ela queria cobrir seus olhos e ouvidos
e abafar os gritos da criatura horrível.
O vampiro cortou violentamente no rosto de André, dilacerando sulcos
profundos e longos na pele, abrindo as feridas para que seu sangue fluísse
livremente. Ela engasgou quando a criatura levou seus dentes para a garganta
de André—ou melhor, tentou fazê-lo. André, com o punho e agora parte de seu
braço enterrado no peito do vampiro, virou o corpo ligeiramente para que os
dentes se afundassem em seu ombro.
O vampiro arrancou um pedaço e, para horror de Teagan, começou a
engolir o sangue. Ela não podia correr. Real ou não, ela não podia deixar André

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enfrentar uma coisa tão terrível. Ela não tinha alho, ela não tinha uma estaca
ou água benta, nenhuma das coisas do kit de sua avó. Ela olhou ao redor e
encontrou uma pedra, uma que se encaixava em sua mão, sua única arma.
Talvez se ela batesse na cabeça do vampiro, daria tempo para afiar uma vara
para que André pudesse conduzi-lo através do coração da besta. Se sua avó
realmente queria caçar e matar uma dessas coisas, ela realmente estava louca.

Teagan pegou a pedra e deu dois passos em direção aos dois homens.
André estava coberto pelo seu próprio sangue vermelho brilhante, bem como o
sangue negro do vampiro. Em todos os lugares que o sangue do vampiro tocava
ele queimava sua pele. Pior, ele queimou sua pele. Teagan não via como ele
poderia suportar a dor.
André não se mexeu. Não se defendeu das unhas arranhando ou os
dentes selvagens. Ele começou a puxar seu braço para trás. Houve um som de
sucção doentio. O vampiro gritou horrivelmente, o som quase estourou seus
tímpanos. Ela viu a mão puxar para trás, terrível, dedos ossudos enrolando em
um punho, e ele levou-o direto para André, à direita sob seu coração. Ela gritou
e correu em direção a eles.
Fique para trás.

A voz de André era absolutamente desprovida de qualquer sentimento.


Não havia nenhuma dor, sem medo, apenas uma ordem fria.
Teagan derrapou até parar. Não havia dúvida de sair. O corpo de André
foi retalhado pelos dentes e garras. De perto ela podia ver que o vampiro tinha
enterrado a mão no peito de André e André estava retirando seu próprio braço
de dentro do peito do monstro.
Esta era uma cena de um filme de terror—e ela odiava filmes de terror.
Sério, sob quaisquer outras circunstâncias ela teria vomitado. Não havia tempo
para esse tipo de coisa, mesmo com a bile em sua garganta. Ela tinha a rocha,
e André estava sendo rasgado em pedaços.

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Ele está te matando. Eu só vou bater-lhe com esta pedra. Eu não tenho boa
pontaria e se eu jogá-lo, ele pode bater em você. Isso era estritamente a verdade e ela
tentou transmitir a ele com sua voz, mas até mesmo mente-a-mente—
especialmente mente-a-mente—sua voz era vacilante e ela soava como uma
menininha pronta a chorar. Ela não estava pronta para chorar. Ela estava
pronta para correr. Se essa coisa rasgasse seu rosto e pescoço e bebesse seu
sangue como ele estava fazendo com André, ela teria acabaria entrando em
colapso e desmairia ou algo assim.
Teagan deu um aperto mais firme sobre a rocha e se aproximou. No
momento em que ela fez, André arrancou seu braço. O som de sucção foi
horrível. Nojento. A bile subiu em sua boca, e o vampiro gritou alto o suficiente
para acordar os mortos. Rochas começaram a rolar pela face do penhasco
acima deles.
Ela não podia se mover, seu olhar sobre a mão de André quando ele a
retirou do peito do vampiro. Seu punho estava fechado e apertado, braço e mão
coberto de sangue negro. Em todos os lugares que o sangue tocou-o—que foi
praticamente em toda parte—sua pele estava queimada. Em alguns lugares,
especialmente a mão e o braço, a queimadura foi todo o caminho até o osso.
Ela apertou-lhe a mão à boca, incapaz de puxar o olhar horrorizado do punho
fechado de André.
O vampiro retirou a mão do peito de André e, o rico sangue vermelho
caía na roupa de André. A criatura parecia cativada pelo fluxo de sangue,
incapaz de olhar para longe dele mesmo quando ele chegou, com um grito
rasgado, para o punho fechado de André.
André abriu a mão e jogou o prêmio longe dele. Teagan viu que era um
coração, enegrecido e murcho. Ele rolou para longe do vampiro e André.
Fique para trás. Bem atrás.

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Era sua única advertência e o tom de voz usado por André a tinha
correndo vários pés atrás. O movimento imediatamente ganhou a atenção do
monstro. Ele saltou passado por André e indo diretamente para ela.
— Eu vou matá-la se você não o der de volta para mim, —o vampiro
rosnou.
Teagan focou nele quando ele a agarrou, varrendo com um pé para tirar
suas pernas do chão. Conforme o monstro foi para baixo, ela bateu com a rocha
na cabeça dele e saltou para trás, correndo em direção a André, com um
pensamento vago de protegê-lo.
Teagan.

André disse simplesmente o nome dela em voz baixa. Nessa voz. A voz
que poderia mover montanhas ou simplesmente provocar arrepios pelo corpo
dela. Seu tom de voz soou um pouco exasperado desta vez, mas ela não podia
imaginar por que quando ela tinha apenas batido no monstro louco no chão.
Ela ouviu um som e olhou para trás.
Seu coração agora batia o dobro do tempo. O vampiro já estava em seus
pés.
André estendeu a mão para ela. A boa. Não aquela que estava coberta
pelo ácido negro.
Ela correu para o seu lado. — Precisamos de uma estaca. Você tem uma
faca? —Ela arrancou sua camisa e rasgou a bainha, enquanto ele a ignorava,
fazendo outra coisa com as mãos.
O vampiro rugiu e correu em direção ao coração no chão. O coração
realmente rolou em direção à criatura. A coisa toda era simplesmente errada.
Ela continuou rasgando sua camisa, dizendo a si mesma que nada daquilo era
real.

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Um raio bateu, atingindo o coração enegrecido, queimando
completamente. A lança de energia incandescente saltou do coração para o
vampiro. Ele desapareceu na incandescência brilhante, completamente
desintegrando para se tornar umas cinzas finas.
André tinha empurrado seu corpo atrás do seu para protegê-la, mas ele
não moveu um músculo. O raio não pareceu afetar tanto André ou ela. André
faz a coisa mais louca ele realmente enfiou seus braços e parte superior do corpo
na luz incandescente, brilhante. No momento em que se endireitou, ela
empurrou a camisa rasgada para o buraco em seu peito.
— Nós temos que levá-lo a um hospital. Eu posso curar coisas, mas isso
é muito ruim e você está perdendo muito sangue.
Sua mão deslizou-se das costas para a nuca dela e, em seguida, em seu
cabelo. Seu punho fechado em torno do rabo de cavalo grosso de tranças. —
Gostaria de me dizer o que você estava fazendo?
Seu tom de voz lhe deu uma pausa. Ele falou lentamente. Distintamente.
Pronunciando cada palavra como se estivesse mordendo-os para fora entre os
dentes.
Ela olhou para seu rosto coberto de sangue, porque ela não tinha
escolha. Ele inclinou a cabeça para trás, forçando seu olhar para cima. Ela teve
a presença de espírito de manter a pressão sobre a ferida no peito. Ele parecia
terrível. Ele tinha quatro ranhuras longas, muito profundas em seu rosto, e seu
ombro era uma bagunça horrorosa. Parte de seu peito estava manchado com
sulcos profundos e, em seguida, havia um buraco do tamanho do punho do
vampiro.
Ele deveria estar caído no chão. Ela esperava que ele caísse a qualquer
momento. Suas pernas estavam tremendo e ela estava pronta para cair no chão
desmaiada como uma menininha, mas ela tinha que cuidar dele. Ele não
parecia entender que estava ferido. Em estado de choque, talvez. Isso tinha que
ser ele.

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Teagan teve a certeza que sua voz era suave, mas muito firme. — André.
Você está ferido. Você precisa sentar-se e deixe-me cuidar disso da melhor
forma possível. Você está perdendo muito sangue. É já esta escuro e os lobos
vão cheirar isso e vir correndo.
Ele a ignorou, como se ela não tivesse falado, seu olhar se movendo com
olhos pensativo sobre seu rosto. Seus olhos azuis geleira estavam encapuzados
e, apesar de tudo, de todo o sangue e choque e horror do que ela tinha visto,
seus olhos eram simplesmente surpreendentes e sensual.
— Diga-me o que estava fazendo, Teagan, —André repetiu. — Não me
faça perguntar de novo.
Ele pegou a mão dela, os dedos acorrentando-lhe o pulso, e ele puxou-a
para ele, embora ela tentasse resistir. Ela precisava de ambas as mãos para a
pressão. Ele ignorou o fato de que ela estava salvando sua vida quando ele
usava aquele tom assustador, o que disse que seria melhor chegar a uma
resposta.
Ela abriu a boca para responder, mas ele estava olhando para as bolhas
na parte de trás da sua mão resultado do ácido do nevoeiro e o braço do
arranhão pela unha do vampiro. Ele baixou a cabeça, e ela sentiu o golpe de
sua língua. Sua respiração parou bem em seus pulmões. Sua garganta fechou.
Os olhos ardiam e ela piscou rapidamente para conter as lágrimas.
Teagan sabia exatamente o que estava fazendo. Ele estava ali, rasgado e
ferido além de qualquer coisa que ela já vira, e ele estava curando sua pequena
queimadura. — André. —Ela sussurrou seu nome.
Sua língua era uma carícia. A lima aveludada que causava arrepios por
todo seu corpo. Em todos os lugares que ele tocava, a dor desaparecia. Ela
desejou ter um agente de cura em sua saliva, a fim de curá-lo, mas seu dom não
funcionava assim.

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Seu olhar saltou para o rosto dela, e ela respirou. Ele estava zangado
com ela. Não apenas com raiva, mas com muita raiva. Ela pensou que o
vampiro era assustador, mas a ira de André transformara o ar ao seu redor em
uma onda de calor elétrico. Pior do que o raio. Ele esperou em silêncio, com
uma mão em seu cabelo, a outra segurando seu pulso curado. Ela sabia que ele
não ia permitir que ela ajudasse até que ela respondesse.
— André, tudo isso é loucura para mim. Quer dizer, eu vim aqui para
encontrar alguma coisa para curar a doença mental da minha avó, e de repente
tudo ao meu redor está me fazendo pensar que eu sou doente mental também.
Eu pensei que você fosse uma invenção da minha imaginação. Um muito,
muito lindo. Eu deveria saber que eu não poderia evocar alguém como você.
Eu não tenho uma grande imaginação... —Ela se interrompeu.
Sua boca estava fugindo dela. Quando ela ficava nervosa, ela falava e
falava qualquer coisa da cabeça dela e saia de sua boca. Ela apertou os lábios
fechados, desejando que ele entendesse.
Seus olhos se suavizou em seu rosto, mas ela poderia dizer que ele não
tinha terminado com o tema. — Estamos muito expostos aqui. Temos que
voltar para a caverna. Esse tem amigos.
— Precisamos levá-lo a um médico, André. Você precisa de uma
transfusão. É sério. Essa ferida pode matá-lo.
Ele colocou seu braço em volta da cintura e prendeu-a ao seu lado. —
Feche os olhos, Teagan.
— O quê? —Ela apertou as mãos contra seu peito agora que tinha as
duas. — André, você está em estado de choque.
— Feche os olhos.

Ela xingou em exasperação e prendeu o fôlego total. Ele era realmente


irritante quando ele ia todo He-Man macho com ela. Ela não tinha certeza de
que essa atitude linda valia a pena. Ainda assim, ela fechou os olhos para o

163
humor dele. Tinha a sensação de que curá-lo ia ter de fazê-lo de qualquer
maneira. Como eles poderiam descer a montanha à noite? Especialmente
quando havia animais selvagens em toda parte e ele estava sangrando muito.
Sua camisa estava ensopada de sangue. Tinha sido inútil rasgá-la. Agora ela
estava apenas de sutiã, e ele podia ver que ela não tinha qualquer curva.
Ela tinha essa sensação de flutuar novamente, o que ela sentia quando ele a
beijava. Ela levantou os cílios um pouco e viu que o chão tinha ido embora. Se
foi. Completamente desaparecido. Ela realmente estava flutuando.
Bem, voando. Tecnicamente, ela não estava voando. André estava
voando e apenas levando-a para um passeio.
Ela fechou os olhos novamente, porque se não o fizesse, ela iria gritar
muito, muito alto. — Isso não está acontecendo. Isso não está acontecendo.
Isso não é real. Isso não é real. —Ela cantou o negação, esperando que ela
tivesse sido apanhado no meio de um terrível pesadelo.
Apenas no caso de que fosse real, ela continuou a pressionar ambas as
mãos apertadas contra o buraco no peito. O vento em seu corpo lhe disse que
era verdade, que ela estava voando pelo ar, com seu braço travado em torno de
sua cintura. Se ele estava voando, como ele estava fazendo?
Hum. André. O que é você exatamente?

Teagan espiou a terra abaixo dela. Sim. Eles estão voando. Talvez não
tenha sido o melhor momento para perguntar a ele. E se ele percebeu que ela
espiou e ele caísse e esmagasse seu corpo contra as rochas abaixo? Ela sabia
como cair, mas não desse tipo de altura. Isso fez ela ficar um pouco tonta de
olhar para baixo, ela fechou os olhos novamente e apertou-lhe a camisa
ensanguentada mais apertado na ferida em seu peito.
Eu caço o vampiro.

164
Um monge e um caçador de vampiros. Um monge que aplica a lei tipo
caçador de recompensas e um caçador de vampiros. Ela realmente não
esperava isso dele.
Ela mordeu o lábio. Ele realmente não era muito bom em caçar
vampiros. Talvez ele não tivesse sido um caçador por muito tempo, com a sua
mudança de carreira e tudo. Ele nem sequer levava água benta com ele. Ou
estacas. Ou uma bíblia. Ela tinha visto o kit de caça-vampiros de sua avó, da
Internet, e apesar do fato de que, no momento, ela pensou que sua avó era
absolutamente maluca. Certamente, se ele realmente caçava vampiros ele teria
todos os tipos de armas.
Posso fazer uma pequena observação? Ela não queria perturbá-lo, mas ele
precisava de um pouco de ajuda.
Eu não posso esperar.

Isso soou um pouco sarcástico, mas ela seguiu diante. Se você tivesse o
equipamento adequado, tal como o que a vovó Trixie tem, você não teria que
ficar tão perto daquela criatura horrível e você não iria ficar tão rasgado.
A única maneira de destruir um vampiro é remover seu coração e incinera-lo.
Mesmo se você cortar sua cabeça, ele pode reparar-se. Ele é o morto-vivo.

Ela manteve os olhos bem fechados. Ela teria colocado as mãos sobre os
ouvidos e cantado la la la no topo de seus pulmões para não ouvi-lo.
Infelizmente, ele estava falando em sua cabeça, de modo que era impossível e
ela tinha que manter suas mãos pressionadas contra o peito para manter que
mais sangue seja derramado em tal altitude elevada.
Isso é realmente verdade?
Sim.

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Bem. Isso era uma má notícia para sua avó. Ela havia sido enganada na
Internet. Muitas pessoas enganava os idosos. Ela teria que verificar isso e talvez
encontrar uma maneira de colocar essas pessoas na falência desse negócio.
André pousou levemente e abaixou dentro da caverna, ainda segurando-
a em seu lado. Ela não abriu os olhos para ver como os dois conseguiram passar
pela entrada estreita, porque se ela tivesse mais surpresas ela ia apenas gritar.
Histericamente. Gritar com toda a força de seus pulmões. Ela precisava se
concentrar na cura dele para que ele não morresse.
— André. —Ela manteve os olhos fechados enquanto ele a levava
através das várias câmaras. Ela estava bastante certa de que eles estavam
voltando para a câmara onde ele tinha uma cama. — Você vai precisar de uma
transfusão. Você conhece o seu tipo de sangue? Eu poderia ser capaz de doar
meu sangue, se formos compatível.
Ele fez uma pausa em cada entrada, apenas por alguns momentos, e ela
arriscou uma espiada. Ele parecia estar criando escudos, porque pouco antes
dele se virar, ela viu notas e cordas cintilante por um momento antes que eles
desapareceram.
— Nós somos compatíveis.

Ele ainda estava com raiva. Ela abriu os olhos e olhou para ele. — Você
ainda está com raiva de mim? Estou salvando sua vida. Eu sacrifiquei minha
camisa e eu só tenho um par, o que exige ir até a cidade para comprar mais. E
eu preciso encontrar a pedra para curar minha avó.
— Sua avó não está precisando de cura, embora eu estou começando a
suspeitar que você está.
Ela estreitou os olhos para ele, dando-lhe sua carranca mais feroz. —
Isso não foi legal. Você pode me colocar no chão a qualquer momento, André.
Ele fez uma pausa para tecer outro escudo durante a última entrada antes
de sua câmara escondida. Ignorando os olhos apertados e realmente o que

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significava a carranca—o que sempre fazia seus sobrinhos se comportarem—
ele levou-a para o meio de seus aposentos. Só então ele a colocou no chão.
Ela manteve as mãos apertada contra o peito. Decidindo que a melhor
coisa a fazer era ignorar o seu mau humor—ela estava bastante certa de que ela
estaria também mal-humorada se ela tivesse um buraco do tamanho do Texas
em seu peito—e assumir o controle.
— Vá para a cama, André, e deite-se. Eu posso dar uma olhada nisso e
ver o que eu preciso fazer para reparar você por cima.
Ele olhou para ela por um longo tempo. Ele suspirou. — Eu vou curar
minhas feridas da melhor maneira possível e se você estiver disposta, eu terei
prazer em aceitar a sua oferta de sangue.
— É claro que eu estou disposta. Temos que fazer isso agora, André.

— Eu tenho sofrido ferimentos muito piores do que estes. Seu punho


não penetrou tão fundo.
Ele soou como se ele estivesse perdendo a paciência. E ela estava sendo
tão agradável quanto era possível sob estas condições e circunstâncias tão
horríveis e aterrorizantes. Ela achou melhor mostrar isso a ele.
— Só para você saber, eu não sou a minha avó. Eu não caço vampiros.
Na verdade, eu prefiro acreditar que eles são produtos da imaginação. Ou pelo
menos pesadelos muito ruins. Então, se eu não estou lidando com esta situação
a sua satisfação, eu peço desculpas. —Ela deu-lhe outro olhar só para ter certeza
de que ele percebeu que ela estava perdendo a paciência com ele.
— Eu lhe disse para não sair, —disse ele, e sua voz ficou em silêncio
assustador. Suave. Assustadoramente macio.
Se ela não tivesse que pressionar com tanta força em seu peito sangrando
com ambas as mãos, ela teria dado uma onda arejada para descartar suas

167
ordens. Então, como ela decidiu ser a pessoa ajuízada. Afinal, ele estava
sangrando até a morte bem na frente dela.
— Só porque você já sustentou feridas piores, não significa que este não
vai te matar. Vá para cama, André. E eu quero dizer isso. —Ela usou sua voz
mais firme—tipo de falo a sério.

Capítulo Nove

A ndré silvou para Teagan, um som longo e lento de raiva pura


escorregou para fora. Seus olhos ficaram brilhantes, e a temperatura na caverna
subiu vários graus. Ele pegou ambos os pulsos e puxou-os de seu peito. Sua
camisa sacrificada caiu no chão, ensanguentada e arruinada.
O coração de Teagan gaguejou e ela tentou recuar um passo dele. A
distância seria uma coisa boa. Ele era um homem grande e poderoso. Não
importava que ele estivesse sangrando em toda parte, ele parecia um antigo
guerreiro—um usado para vencer todas as batalhas.
— Você está me assustando, André.

— O tempo para ter medo foi quando você deixou a segurança desta
caverna contra a minha vontade e balançou-se como isca na frente de um
vampiro.

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Ela umedeceu os lábios repentinamente secos com a ponta da língua.
Como podia sequer levantar-se? Ela não se conteve. Por mais que ela queria
saber tudo sobre vampiros e caçadores e as coisas estranhas que ele poderia
fazer, ela queria curá-lo. A compulsão cresceu nela um tempo mais ela olhou
para as marcas de arranhões em seu rosto e o sangue que fluia de seu peito.
— Eu estava com medo, —ela admitiu. — Eu estava com medo que eu
estivesse perdendo minha cabeça. Por favor, André, deixe-me ajudá-lo. Eu não
sou tão boa curandeira quanto você, mas se você não deixar eu te ajudar, você
pode morrer. Você não pode aguentar este tipo de perda de sangue por mais
tempo.
Ele virou-se e foi para a cama, levando-a com ele. Afundou-se na borda,
suas coxas afastadas, e ele a puxou para baixo na frente dele, com as costas dela
para sua frente. — Fique parada.
Ele deu um ordem, e ela fez uma careta, mas pelo menos ele estava
sentado na cama em vez de pé como um homem macho louco, sangrando bem
na frente dela.
— Eu vou curar minhas feridas e depois vou precisar do seu sangue. Isso
me fará fraco e eu preciso de você para ficar quieta e não brigar comigo.
Ela virou a cabeça de cara feia para ele por cima do ombro. — Ofereci-me
para lhe dar sangue, André. E apenas para sua informação, eu bati na cabeça
daquele vampiro, a fim de salvá-lo. Eu poderia ter fugido, mas não o fiz. —Ela
sabia que soava arrogante, mas assim foi. Ela foi a única que apontou que ele
precisava de uma transfusão, e ela lhe disse que iria doar se eles fossem
compatíveis.
André envolveu ambos os braços ao redor da cintura dela e puxou-a. Ela
estava instantaneamente ciente de sua pele nua. Ela quase esqueceu que ela
estava somente com seu sutiã e nada mais. Ela só tinha que fingir que ela estava
usando um maiô. Não era como se ela pudesse saltar quando ele estava tão
gravemente ferido.

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Ela soltou a respiração e se virou. Era muito assustador olhar em seus
olhos. Ela não podia ver a dor lá, mas ela sentiu ela bater dentro ela. Tanto a
curadora e a empata dentro dela era necessário para ajudá-lo—necessário para
curá-lo. Ela não podia suportar que ele estivesse ferido mais um momento.
Ainda assim, ela teve a sensação de que ele queria que ela
experimentasse isso com ele. Ele ainda estava com raiva. Ela sentiu isso
também, uma espécie de fúria reprimida latente logo abaixo da superfície, e ela
não estava completamente certa do porque, mas ela não ia perguntar. Ela só
queria que ele começasse com os procedimentos já que ele estava indo curar a
si mesmo.
Teagan senti ele empurrar em sua mente. Não foi sutil, o movimento era
uma força poderosa, um impulso, levando-o passado cada barreira natural e
mesclando-os juntos em uma aquisição rápida. Ele se sentia predatório.
Invasivo em primeiro lugar.
Assustador. Ele se derramou dentro dela, enchendo-a. Encontrando-a.
Vendo ela.

A invasão foi rápida, um tanto desconfortável e ainda sensual ao mesmo


tempo. Ele iria conhecer cada segredo. Cada pensamento. Tudo. Ela não podia
esconder dele. Ainda assim, ela tinha sido solitária toda a sua vida. Ela tinha
sido diferente e nunca se encaixou em qualquer lugar. Ele preencheu os espaços
vazios. Com sua força e coragem. Deu-se a ela, abrindo a mente para ela.
Ela encontrou-se movendo para ele. Não tão decisiva como ele a tinha;
ela era delicada sobre ele, não querendo dar-lhe a sensação de uma aquisição.
Ela descobriu que, enquando ela se sentia sozinha no meio de sua família e
amigos, André estava sozinho. Havia uma enorme diferença.

Ele não tinha ninguém. Nem uma única pessoa de sua família. Ela
realmente era a única pessoa para ele. Serviu-se naqueles lugares solitários,
assim como ele tinha feito por ela. Sentiu-o ainda. Suas mãos apertadas, quase

170
cortando a respiração, mas ela não se moveu. Ele precisava disso. Ele precisava
dela, e ela se entregou a ele.
Curar a si mesmo agora, André. Eu quero estar com você enquanto você faz.

Ela nunca poderia ser capaz de fazer o que ele fazia, mas ela podia
compartilhar com ele, apenas como estava. Mente para mente. Era muito mais
íntimo do que ela jamais poderia imaginar. Ela não podia mentir para ele. Ou
esconder dele. Ela o viu apenas como ele a viu. Ele matou para proteger os
outros. Ela viu isso. Ela aceitou. A integridade de André brilhou através de
qualquer outra coisa sobre ele.
Ela realmente sentiu que ele se derramou em seu corpo. Foi quase uma
coisa gloriosa senti-lo perder o seu ego, seus sentidos mais humanos e
predadores, todo o senso de si mesmo, para se tornar nada mais que uma luz
de cura branca pura. Ela sentiu seu calor como um laser, movendo-se através
de seu corpo para encontrar o buraco no peito. Ele reparou as veias e as artérias,
removendo o veneno dos lugares onde o vampiro tinha injetado através de sua
carne. Ela não tinha conhecimento que vampiros tinha venenos, nas garras
afiadas desagradáveis que chamavam unhas.
Ele era meticuloso, tomando seu tempo, e ela percebeu que levou uma
grande quantidade de energia para se manter fora de seu corpo e fazer o tipo de
trabalho que ele estava fazendo. Ela estava tão profundamente ligada à sua
mente, movendo-se com ele através de seu corpo que ela realmente podia sentir
os reparos e "vê-los", embora tenha sido muito mais de uma visualização
interna.
Ela podia sentir a fome arranhando e ajuntando nele, um ataque brutal
que o atravessou pior do que a dor de suas feridas. Fraqueza. O cansaço de
muitas batalhas. Demasiadas mortes. Ela viu o cinza, o mundo sombrio que
ele tinha ocupado antes que ela viesse a ele e da cor e a paixão depois que ela
tinha chegado.

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Sua respiração ficou presa na garganta quando ela percebeu que sua pele
estava se tornando suave. Perfeita. O sangue negro do vampiro que parecia
conter ácido tinha sido banhado longe dali mesmo no campo de batalha,
quando ele incinerou o vampiro e de alguma forma controlou o relâmpago. Ele
havia controlado um relâmpago. Uma aberração impressionante, como ele fez
isso? Ela tentou não pensar sobre isso, na verdade, ela tinha acabado de enterrar
profundamente para que ela não tenha que descobrir como ele fez isso, mas
mesmo isso não era tão incrível para ela como o milagre acontecendo direto
em seu corpo diante de seus olhos.
Os restos esfarrapados de sua camisa tinham ido embora, deixando seu
peito nu. Ela estava perto, e ela podia ver cada músculo rasgado. As marcas
dos arranhões. As mordidas em seu pescoço e ombro, pedaços grandes de carne
e músculo arrancado. O pior foi o buraco do tamanho de um punho que tinha
ido cerca de 2 centímetros de profundidade em seu peito direto sobre seu
coração. Claro, ele tinha aquelas velhas cicatrizes circulares que ela sempre quis
tocar—ou beijar. Aquelas sentia tanto uma parte dele, que ela não podia
imaginar seu corpo sem elas.
Havia quatro sulcos longos, extremamente profundos no rosto, marcas
de arranhões longas, feitos com as garras horrendas do vampiro que tinha em
suas mãos. Uma das lacerações era muito próximo ao olho esquerdo de André.
Mesmo quando ela olhou para as feridas, elas estavam se fechando. Fechando.
Bem na frente dela de dentro para fora. Suas habilidades de cura eram loucas,
fora das cartas, o seu presente um verdadeiro milagre.
Como curadora, ela tinha visto coisas que chocaram e a surpreendeu.
Como uma empata estando tão perto dele, sentindo sua dor e fome, vendo sua
vida tão vazia, as lágrimas queimaram atrás de seus olhos por ele. Tudo o que
ela era, sua própria essência estendeu a mão para ele. Serviu-se em sua mente,
em um esforço para acalmá-lo, para tornar a sua vida melhor, de alguma
maneira.

172
Principalmente ela olhou para sua pele, agora quase perfeita. Não havia
mais cicatrizes além do que os mais velhos, aquelas circulares cicatrizes. Não
em seu rosto. Ela podia ver linhas fracas lá, onde as feridas tinham estado, mas
ela sabia que iria desaparecer com o tempo. Ela não podia parar de girar
completamente ao redor para enfrentá-lo, para que pudesse correr a mão sobre
a musculatura lisa, sentindo com as pontas dos seus dedos como se tocá-lo fosse
ajudá-la no processo de como ele havia conseguido tal fenômeno.
Foi a coisa mais poderosa e bonita que ela já tinha testemunhado. Ela
não tinha idéia de quanto tempo passou, mas ela sabia que ele estava
balançando com cansaço. A perda de sangue era muito grande e ele precisava
desesperadamente de uma transfusão.
Teagan queria chamá-lo de volta para ela, mas ela não sabia se isso
poderia prejudicá-lo ainda mais então ela permaneceu em silêncio, mas ficou
perto em sua mente. Quase abruptamente ele voltou para seu corpo, e pela
primeira vez ela sentiu-o estremecer com a dor e exaustão.
Ela alisou os dedos suavemente sobre seu rosto. Ele tocou as pontas dos
dedos dela e saíram molhadas de lágrimas.
— André. O nome dele saiu ofegante. Ela não queria acreditar no que
ele tinha acabado de fazer. — Eu nunca fui capaz de curar ninguém na minha
vida assim. Você tem um dom, um dom precioso para o mundo.
Os olhos de André passou de puro gelo glacial para azul elétrico.
Intenso. Belo. Ela podia ver os longos cílios, cílios que deveria ter feito ter um
olhar feminino, mas não havia uma única coisa feminina sobre ele.
— Não chore por mim, sivamet. Eu tenho você agora e valeu a pena
esperar. —Ele murmurou as palavras baixinho quando ele trouxe o dedo à boca
e provou suas lágrimas.
— Você precisa de sangue, André. Eu posso sentir o quão fraco você
esta. Temos de dar-lhe uma transfusão. —Um deles tinha que ser prático.

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Sentado lá olhando o quanto lindo e quente com a pele quase perfeita não nega
o fato de que ela ainda podia sentir sua fraqueza e cansaço. A perda de sangue
faria isso.
— Eu tenho sonhado com seu gosto, —ele sussurrou baixinho.

Ela se encontrou tremendo em antecipação. Do que, ela não tinha


certeza. Ele varreu o cabelo para trás, puxando-o de todo um lado de seu
pescoço para o outro, para que o longo rabo de cavalo de tranças ficasse
pendurado por cima do ombro direito. Seu toque, enquanto seu polegar
deslizou sobre sua pele, era sensual. Então essa foi a sua maneira de mover seu
cabelo. Seu coração estremeceu em antecipação. Do que, ela não tinha idéia,
mas apenas que seu corpo chegava vivo ao seu toque.
Ele baixou a cabeça. Ela sentiu sua respiração, quente contra sua pele.
Sua língua acariciou uma vez, duas vezes, através da pulsação tão fortemente
em seu pescoço. Ela teve tempo para uma rápida inspiração, quando a
compreensão bateu nela. Ela estava em sua mente. A terrível fome. O desejo
por seu sabor único. Para a substância rica que ela poderia fornecer para ajudar
a curá-lo. Ela fez um único som, começou a guinada para a frente, sabendo que
ela não poderia escapar. Seus braços eram duas faixas de aço enrolado em volta
dela.
Seus dentes se afundaram profundamente e ela gritou com a mordida de
dor. Imediatamente ele deu lugar ao puro prazer erótico. Ela compartilhou sua
mente e ela sentiu o calor de seu corpo. Endureceu. Necessidade. Para ela—
apenas para ela. Não havia nenhum outra. Não poderia haver outra.
Ela sentiu o sangue entrar em seu corpo, espalhando através de suas
células famintas para responder a terrível necessidade. Ela provou—
requintado. Perfeito. Seus dedos abertos amplo sobre a pele nua de seu
abdômen, esfregando suavemente enquanto se alimentava. Ela relaxou contra
ele, lhe deu mais de si mesma, de bom grado lhe permitiu alimentar-se dela.

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Ela sabia que ele não tinha colocado uma compulsão sobre ela, e ela viu
a memória da primeira noite com ele, essa primeira tomada de seu sangue. Ela
não se lembrava e ainda assim ela fez, naquele momento, aquela emoção, a
mesma sensação erótica que teve no momento.
Teagan não poderia ajudar a si mesma, ela estendeu a mão para acariciar
a perfeição de seu rosto direto, onde o vampiro tinha rasgado as longas
lacerações, tão profundo que deveria ter marcado. Ela queria suavizar essas
linhas tênues de distância. Ela queria curá-lo. Para ser a única que poderia tirar-
lhe a dor.
Você não fez isso, avio päläfertiilam. Tudo o que fiz estes longos séculos tem sido
dizimado pelo dom que é você.

Ele passou a língua ao longo dos dois pequenos furos, fechando-os, e ela
murmurou um protesto, não querendo que a sensação terminasse. Sua boca
continuou a mover-se em seu pescoço, pequenos beijos e mordidas picantes
seguido por sua língua calmante. Ele virou-a com facilidade, usando sua força
para colocá-la em seu colo.
Ela estava imersa em um torpor erótico—cheio, embalada pela pura
sensualidade de André. Ela mal podia pensar, sentir-se tão ligado a ele. Tê-lo
em sua mente. Estando na sua. Mesmo a maneira como ele tomava seu sangue,
ela podia aceitar isso—aceitá-lo porque ela não se sentia mal em tudo, para não
mencionar que era a coisa mais sensual que ela já tinha experimentado.
Era perfeitamente possível que o torpor erótico—cheio, era apenas
André e a química entre eles, que parecia estar fora das cartas. Ela não tinha
nada a compará-lo, porque ele era o único que ela sentiu qualquer coisa.
— É a sua vez, Teagan, —ele sussurrou. — Você vai ter o meu sangue.

Isso conseguiu penetrar a névoa sensual. Ela franziu a testa, os olhos


procurando o seu para o significado disso. Porque não. Ele era quente. Lindo.
Seu corpo estava cantando e quente de necessitado, mas ... você vai ter o meu

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sangue. OK. Não. De jeito nenhum. De maneira nenhuma. Isso não estava
acontecendo, não importa o quão quente estava. Não importa o quão sensual.
Mesmo que ele estivesse morrendo.
Ela deu um salto para a direita fora de seu colo e foi exatamente a lugar
nenhum. Ela não se mexeu uma polegada. Ela plantou ambas as mãos sobre
seu peito, logo acima de onde a terrível ferida do vampiro tinha estado e tentou
empurrá-lo de volta na cama, então ele tinha, que pelo menos, perder o
equilíbrio e ela poderia escapar.

— Você vai ter o meu sangue para a nossa segunda troca.

Não só houve comando em sua voz, mas ela sentiu o sutil "empurrão".
Seu coração foi à loucura. Sua boca ficou seca e ela explodiu em ação, sem se
importar que ele estava ferido ou que ele era quente e lindo. Segunda vez? Ela já
tinha tomado seu sangue uma vez? E não se lembrava disso? Como diabos tinha
esquecido essa parte.
Ele tentou mover os olhos, e, em seguida, sua garganta, mas ela
descobriu que não podia se mover. Nem um único músculo. Seus olhos foram
para seu rosto. Lá estava ele novamente. Sua raiva. Era tangível. Ela sentiu sua
raiva como uma nuvem negra em torno dela com o calor e se ela não tivesse
sido completamente bloqueada onde ela não podia nem levantar um braço, ela
teria ido ainda de qualquer maneira.
— Você tem capacidades que poucos têm, sivamet, e tornou-se claro para
mim que você é muito teimosa. Eu não posso protegê-la durante o dia e você
insiste em deixar o meu lado. Não há outro caminho.
Qual o caminho? Isso não soa bem. Havia sempre mais de um caminho.
Sua boca ficou seca quando o viu dobrar a cabeça na direção dela. Ele virou-se
ligeiramente, apresentando o lado do pescoço que o vampiro tinha desfiado.
Sua pele não podia deixar de se maravilhosa porque não havia nada mas além
da perfeição lá. Apesar de tudo, ela tinha uma estranha compulsão para

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enterrar o rosto em seu pescoço, arremessar seus braços ao redor dele e buscar
conforto.
Você está me assustando. Ela não podia falar, mas ela ainda estava em sua
mente e se sentia intíma e bem. Você disse que nunca iria me prejudicar.
Você é a pessoa mais segura neste planeta. Eu nunca iria prejudicá-la. Sou
incapaz de fazer mal a você. No entanto, csitri, você tomou todas as escolhas de mim.

Lá estava ele novamente. Todas as escolhas. Ela não tinha tomado todas
elas. Tinha que haver outras maneiras do que isso, certo? Ela engoliu em seco,
mas ela ainda queria enterrar o rosto em seu pescoço, bem em cima da veia
onde ela podia sentir seu coração.
Seu olhar foi cativado pela pulsação fortemente de seu pescoço. Ele tinha
um grande pescoço. Grandes ombros. Músculos impressionantes. Ela se
apoiou nele. Não faria mal qualquer coisa tocar sua pele nua, com os lábios,
bem ali. Para prová-lo. Ela queria seus beijos, mas ele não estava dando para
ela, para que ela pudesse apenas ficar com um pouco do sabor.
De repente ela se recompôs. O que diabos estava errado com sua mente?
Ela tinha que ficar focada, se ela queria sair dessa.
Você não vai ficar fora de qualquer coisa, Teagan. Correr não é a resposta.

Talvez correr não é a resposta para você. Ela tentou encarar e deixá-lo saber
que ele estava sendo um idiota total. Você pode voar. Ela fez uma acusação,
porque realmente, quem poderia voar? Superman talvez, mas André não estava
usando um grande ‘S’ em seu peito e ele não tinha nenhuma explicação real.
Correr soa muito bom para mim agora. Eu, portanto, não estou bebendo sangue.
Eu não julgo. Eu não estou fazendo qualquer julgamento. Bem—ela se protegeu
porque ele estava em sua mente e ele veria que era uma mentira minúscula de
qualquer maneira—eu sou totalmente contra vampiros. Eu poderia tê-lo julgado um
pouco duramente quando eu bati sobre sua cabeça, mas eu não estou julgando você. Só
estou dizendo, o sangue não é exatamente minha xícara de chá.

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Ela assistiu em uma espécie de horror fascinado quando ele levantou a
mão, dedos para cima, e uma unha deslizou através desse ponto do pulso
acenando em seu pescoço. Pequenas contas de rubi vermelhas brotou e
pontilhou sua pele. A antecipação vence-a. Sua boca encheu de água. Ela podia
sentir o gosto dele em sua boca. Era tanto horrível e maravilhoso.
Maravilhosamente horrível.
Sua palma da mão foi para parte de trás de sua cabeça e apertou o rosto
na direção dele. Ela fechou os olhos e imediatamente foi envolvida com seu
calor. Ela se sentia segura. Amada por ele. Consolada. Seu coração desacelerou
para coincidir com o ritmo constante do seu. Ela ouviu, dois corações, batendo
em sincronia exata.
Com uma mão na parte de trás de sua cabeça e o outra envolvida em
torno dela, segurando-a perto do incrível calor de seu corpo, ela estava
completamente cercada por ele. Ela manteve os olhos fechados e deixou-se
afundar em seu calor. Ele estava lá em sua mente, confortando-a, empurrando
levemente a boca para saborear sua pele. Para apenas beijar seu ombro e mover-
se a clavícula em sua garganta.
Ela teve que respirar ele. Ele tinha estado em uma batalha e ele ainda
cheirada fresco e limpo. Todo sexo masculino. Tão maravilhoso como a
floresta após uma precipitação. Ela inalou, tomando-o em seus pulmões. Ele
estava lá em sua mente, enchendo cada lugar solitário, acariciando-a,
sussurrando o encorajamento.
Teagan sentiu sua ingestão rápida de respiração quando ela se atreveu a
pressionar os lábios em sua pele. Ela sentiu o impacto em seu corpo, o
momento incrível quando ela percebeu que a química entre eles era tão grande
para ele como era para ela. Ela provou sua garganta, um slide de sua língua, e
seu corpo foi instantaneamente duro.
Sua pesada ereção pressionou descaradamente contra sua parte inferior,
tão quente que ela pensou que ele poderia queimar através de suas roupas para

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tocar sua pele. Ela beijou seu caminho para o lugar fascinante entre seu ombro
e pescoço. Seu braço se apertou, e ele gemeu.
Ela o ouviu. Ele gemeu. Ela achou lindo André gemer realmente apenas
enterrando seu rosto em seu lugar quente, perfeito em seu corpo. Apenas
tocando seu pulso com os lábios. A ponta de sua língua brincou e acariciou sua
pele, precisava de seu gosto, se perguntando se ele tinha o mesmo ou diferente
em várias partes do corpo.
Você está me matando, sivamet.

Sua voz estava rouca, sensual, escovando ao longo das paredes de sua
mente. Ela sentiu o golpe de seu sussurro sobre sua pele. Seus mamilos atingiu
o pico, empurrado contra a renda do sutiã, buscando contato com seu calor.
Precisando de seu toque.
Avio päläfertiilam, eu te dei o meu coração. Eu preciso de você para dar o seu
coração para mim. Eu preciso do seu corpo. Dê a si mesmo para mim. Toda você.

Sentiu-o mover-se novamente, em sua mente, e ela estava pele a pele


com ele. Ela estava vagamente consciente de que de repente nenhum deles
tinha uma camisa. Ela deveria estar constrangida, mas ela estava exultante. Ela
queria tocá-lo. Passar suas mãos sobre seu peito e para baixo para seu colo. Ela
precisava sentir cada pedaço dele contra ela, então ela simplesmente virou o
corpo e apertou-lhe a frente à frente enquanto ela lambia a especiaria quente
derramando dele.
Ela já tinha se entregado a ele. Ela nunca se sentou no colo de um
homem sem suas roupas, sem querer mais. Ela queria tudo dele. E ela fez.
Como se ouvisse sua resposta tácita, as mãos de André deslizou sobre
sua pele nua, uma deliciosa sensação que enviou pequenas chamas que
dançavam através dela. Delicioso. Sua língua provava ele novamente. Uma
especiaria rica. O sabor dele explodiu em sua língua, viciante selvagem.
Exótico. Nada como ela nunca tinha experimentado antes, mas ela ansiava por

179
ele. Precisava. Ou tinha ela provado essa riqueza exata antes, a criação de seu
vício? Sua obsessão. Uma vez talvez. Ela tinha uma vaga lembrança, e ele não
tinha dito algo a esse feito? Ela encontrou-se lambendo as pequenas contas, não
com cuidado, necessitando apenas.
André gemeu de novo, seu corpo mudando inquieto contra a dela. As
palmas das mãos acariciando ao longo de sua caixa torácica. Seus dedos
traçaram cada costela, cada reentrância, o montículo suave de sua barriga e,
em seguida, até os lados de seus seios. Perfeito. Ela derreteu contra ele, contra
todo o seu músculo duro, sentindo a incrível suavidade de seu próprio corpo.
Sua mente estava tão firmemente entrincheirada na dele que ela podia sentir
tudo o que ele estava sentindo, não apenas as sensações sensuais das mãos nela,
mas suas respostas reais.
Ela sentiu seu coração, o amor que ele já tinha por ela crescer mais
profundo e mais forte. Ela sentiu parte de sua alma, minúsculos fios de ligação
de modo que em vez de duas almas perdidas, eles eram uma alma muito forte.
Ela sentiu a fome precisa do seu corpo. Ela levou-o selvagem com sua pele
macia e a sensação de sua boca e língua contra sua pele.
Uma deliciosa queimadura entre as pernas espalhou chamas através
dela. O fogo começou ali mesmo, enquanto ela espalhava beijos sobre as gotas
de especiarias quente. Ela precisava de mais. Ela tinha que ter mais. Ele estava
em sua mente. Ela precisava dele dentro dela, fluindo através de suas veias. Ela
o queria dentro dela, em seu corpo, então eles seriam um, não dois.
Ela tentou não ser gananciosa, mas o sabor era requintado e parecia
haver um suprimento infinito. Melhor ainda, enquanto ela tirava o líquido
picante, o corpo de André ficou mais quente e mais apertado, e ela sentiu sua
fome por ela crescer. Foi lá em sua mente, uma necessidade que parecia crescer,
combinando com seu próprio desejo quase desesperado para ele.
Suas mãos em concha nos seios, e sua respiração deixou seu corpo. Seus
polegares deslizaram sobre seus mamilos duros e ela engasgou, arqueando nele.

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Seus dedos e polegares puxou e rolou, até que o fogo se espalhou diretamente
para seu sexo e enviou as chamas quentes lambendo sobre sua pele.
Ela tentou ganhar algum controle, mas uma vez que ela fechou os olhos,
ela não conseguia abri-los de novo, o que era estranho, porque seu corpo era
seu próprio novamente. Suas mãos se moviam pela sua coluna e suas costas
largas, espalhando através de sua pele para absorver o máximo dele como ela
poderia possivelmente. Ela tinha que tocá-lo. Não havia como parar a si
mesma. Ela queria tudo dele. Ela estava desesperada para ter tudo dele.
Sua costas era tão musculosas como seu peito. Bonito, deliciosamente
definidos, músculos muito masculino. Ela tinha uma coisa para os músculos e
ele tinha em todos os lugares. Sua pele era quente, dura e lisa. Ela não se
cansava de tocá-lo, de beijá-lo. De provar ele. Um sabor viciante ela iria
implorar para sempre.
Chega, sivamet. Esta é a segunda troca. Você está perto agora. Na próximo subida
isso será feito. Venha para mim agora. Eu preciso de você.

Ele gentilmente puxou a cabeça para trás, usando seu rabo de cavalo
longo, grosso privando-a do sabor viciante requintado que era exclusivamente
dele. Ela lambeu os lábios. Ele olhou para ela, seus olhos escurecendo.
Rodando mais intenso do que nunca.
— André. —Ela murmurou seu protesto e tentou inclinar-se para ele.

— Teagan.

Lá estava ele novamente. O nome dela. Seu sotaque enrolado em torno


dele. Suave. Baixo. Lambendo com a necessidade. Ela reconheceu a nota em
sua voz para o que era. Tão sensual. Tão faminto. Ela passou os braços em
volta do pescoço.
— Eu não tenho idéia do que estou fazendo, André, —ela sussurrou a
admissão. — Mas eu quero fazer tudo com você. Tudo.

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Ele caiu para trás contra o colchão, levando-a com ele para que seu corpo
esparramasse sobre o dele. Sua pele era tão quente que apenas derreteu nele.
Ele a arrastou ao longo de seu peito, até que ela montou sobre ele, suas pernas
sobre cada lado de seu corpo para que sua ereção muito pesada fosse
pressionada profundamente em sua barriga. Ela adorava a sensação dele. E o
olhar dele.
Seus olhos estavam encapuzados, mais sensual do que nunca. O olhar
de amor e luxúria misturados estava quente, e ela queria esse fogo. Ela
encontrava-se tão atraída por ele que ela não conseguia pensar em outra coisa,
além de André e suas mãos e boca. Seu corpo. Ela queria colocar suas próprias
mãos e boca em cima dele. A compulsão era uma fome, uma necessidade que
se transformou em uma bola de tensão e estabeleceu-se mau, pecaminoso e de
baixo de seu corpo.
Teagan correu sua palmas para cima seu peito, e seguiu a trilha com a
língua. Ela não conseguia parar de tocá-lo, especialmente nos lugares que
tinham sido feridos. Ela teria dado qualquer coisa para ter um agente curador
em sua saliva e de ser capaz de transformar-se em espírito puro para curá-lo
quando ele fosse ferido.
Você curar meu coração, sivamet. Você sara a minha alma. Você é a única
mulher que pode me fazer completo.

Bem. Lá estava ele. Quando você era a única mulher no mundo inteiro
que poderia fazer todo um homem, que poderia curar seu coração e curar sua
alma, você fez isso. Certo? Suas palavras eram um brilho incandescente em sua
mente. Caloroso. Verdadeiro. Ela sentiu sua honestidade, e ela também sentiu
a maneira como seu corpo respondia ao seu toque.
Que mulher tinha o tipo de poder para fazer um homem como André
ficar vivo? Ele era belo e poderoso e tão sensual que ela não podia resistir-lhe.
Ela não conseguia desviar o olhar de seus olhos azuis. Ele tinha tantas cores de

182
azul lá, dependendo do seu humor. Esta foi uma nova cor, um profundo e belo
azul mar.
Sua mão se moveu suavemente sobre seu cabelo, que pairava sobre o
topo da cabeça dela em uma carícia suave, como se ele estivesse memorizando
o trabalho da trança intrincado. Ele seguiu o comprimento certo até o final do
seu rabo de cavalo.
Havia algo sobre a maneira como ele a tocou com apenas uma sugestão
de posse que enviou arrepios por sua espinha e tinha borboletas que tomam o
vôo em seu estômago. Sua cabeça virou e ele a beijou novamente. Um beijo
longo e lento, de parar o coração, que durou para sempre, e ainda não era o
suficiente.
Suas mãos deslizaram pelas costas, uma varredura lenta para coincidir
com o beijo que enviava as raias da dança do fogo através de seu corpo. Suas
mãos eram grandes e seus dedos estavam bem espalhados. Ela era muito
pequena e as palmas das mãos segurou sua parte traseira inteira quando eles
deslizavam para baixo. Então suas mãos cobriu seu traseiro e se sentiu incrível.
Sua boca se moveu a partir dela para o queixo. Seus dentes beliscaram e
sua língua deslizou sobre a pequena picada. Ele colocou uma série de beijos ao
longo de sua mandíbula e, em seguida, arrastou mais para baixo do pescoço e
sobre sua garganta. O corpo dela pegou fogo. Ela fechou os olhos e se deixou
afogar em chamas.
Ele pegou a mão dela muito suavemente, deslizou para baixo de seu
corpo. Seu coração quase parou e, em seguida, começou a bater quando a
palma da mão encontrou o comprimento pesado dele. Ele era quente e duro e
sua ereção empurrou contra sua mão quando ele colocou os dedos apertados
ao redor dele. Foi assustador e maravilhoso ao mesmo tempo.
— Hum. André. Eu realmente nunca fiz isso antes. —Ela não sabia se
isso iria fazê-lo querer parar. Ela não queria parar, mas ela sabia que era
incomum para uma mulher de sua idade ser uma virgem. E, francamente, ela

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estava apenas um pouco intimidada pelo seu tamanho. Ele era um homem
grande, e ela não tinha certeza de que ele iria se encaixar. Isso poderia ser um
problema real, porque ela realmente queria ele.
— Você foi feita para mim, sivamet, minha outra metade. Vou ser gentil
com você.
Sua voz tornou-se seu coração, soando suave e cheia de amor. Ainda
ligado em sua mente, ela sentiu seu amor por ela. Não fazia sentido que ele já
poderia estar tão intensamente ligado a ela, mas estava lá e era real. Ela sentiu
seu amor embrulhado nela, rodeando e envolvendo.
Cada lugar solitário em sua mente já foi preenchido com ele. Ela sabia
que ela tinha se afogado nele, no feitiço que ele tinha tecido ao seu redor. Sua
boca a estava deixando louca, movendo-se sobre sua pele quase sem pressa,
como se tivesse que tomar o seu tempo para conhecer cada polegada quadrada
de seu corpo. Como se estivesse adorando ela, imprimindo tudo o que tocava
ou provado em sua mente para durar para sempre.
Ela não podia ficar parada, e sua mão se moveu sobre sua ereção. Sua
mão guiou a dela, para que ela memorizasse a forma e a sensação dele,
deslizando sobre o eixo grande pulsando grosso, um capacete de veludo, liso
com grânulos da pérola. Sua respiração presa em sua garganta e ela tinha uma
vontade louca de curvar-se e lamber as contas fora dele só para ver se o seu
gosto era tão viciante como ela pensava que seria.
— Dê a si mesmo a meus cuidados, Teagan. Seu corpo. Seu coração e
alma. Você está segura comigo. Eu confiei em você meu coração e alma. Eu
dou-lhe o meu corpo e confio que estou seguro com você.
Seu coração se contraiu. Seu sexo deu um espasmo. Ele tinha uma
maneira tão antiquada de falar, mas era bonito. Ela se inclinou para lamber o
pescoço, logo acima do pulso batendo. Ela sorriu e beijou o seu caminho até a
sua mandíbula teimosa e até sua orelha onde ela lambeu e beijou até que a
respiração o deixou em um longo assobio. Seu pênis saltou em sua mão e ela

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realmente o sentiu crescer escaldante quente ali mesmo em seu punho. Ela
adorava isso. Ela amava que ela podesse fazer um homem como André lutar
para manter seu controle.
Suas mãos cobriram seus seios. Ela era muito pequena, tão pequena
quanto um ser inexistentes e ela sempre tinha sido auto-consciente desse fato.
Suas mãos eram grandes e ela sentiu-o cobri-la completamente, deslizando seus
polegares sobre os mamilos com experiência absoluta. Sentia cada carícia
através dela como uma onda, enviando relâmpagos direto para seu sexo.
Ela perdeu a capacidade de respirar quando ele abruptamente rolou,
deslizando-a por baixo dele. Com ele em cima, ela não podia se mover. Ele se
sentiu um pouco como sendo capturada, mas ainda mais emocionante por
causa disso. Ele deve ter sentido-a pesada. Em vez disso, todo o que é feminino
alcançou para ele. Queria ele. Precisava dele. Ela amava o quão duro seu corpo
estava. Quando sua boca cobriu seu seio e sugou ela gritou. Quando seus dentes
e língua lambeu e mordeu ela não poderia mesmo encontrar sua voz.
— Calma Csitri, —ele sussurrou. — Temos todo o tempo do mundo.

Ela percebeu que seus quadris empurraram sob o seu. Seu corpo se
contorcia e ela estava implorando em pequenos suspiros para ele fazer alguma
coisa. Ela nem tinha percebido, mas ela não podia parar. Uma mão deslizou
mais baixo, arrastando para baixo de sua barriga até que ele estava lá. Em
território virgem. Ele pressionou um dedo nela e seus quadris se sacudiram
duro. Sua vagina contraiu. Sua boca puxou mais forte em seu peito e sentiu o
líquido quente de boas-vindas a sua invasão.
Ela se sentia ... incrível. Ela não estava certa de que ela poderia aguentar
muito mais. A tensão em seu corpo enrolava apertado. Ele acariciou o peito
com o queixo sombreado e, em seguida, beijou, um beijo longo e persistente.
Seu dedo deslizou mais profundo e ela engasgou contra sua boca. Ela não podia
ajudar a si mesma, ela enganchou a perna em volta de seu quadril, abrindo-se
mais para ele, precisando de mais. Precisando dele dentro dela.

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— Eu esperei vidas por você, —ele sussurrou contra sua boca. Ele
deslizou outro dedo dentro dela e chamas se espalharam como um incêndio.
— Tão bonita. Você vale todos esses anos de nada sem fim. Séculos, sivamet.
Tanta fealdade. Tanta brutalidade. Apagados com o som de sua risada. Seu
senso de humor. Com seu sorriso e seus beijos. Você tem um gosto tão doce,
Teagan. Estou segurando você em meus braços, olhando em seus olhos e eu
ainda não posso acreditar que você é real.
Ele era real? Mais como não poderia ser real, e para ser tão doce. Tão
amoroso. Teagan queria chorar com as coisas que ele disse a ela. Ele realmente
queria dizer-los. Ela era especial para ele. Como ele poderia ter vivido uma
existência tão solitária por tantos anos—anos preenchidos com caça de amigos
e a destruição até mesmo de famíliares? Ele não tinha ninguém vivo. Sem
irmãos. Sem irmãs. Nem pais ou avós. Ela perdeu a mãe, mas ela nunca tinha
conhecido ela. Seu pai a tinha abandonado antes de ela nascer. Ainda assim,
ela foi criada em um ambiente amoroso e sua família sempre, sempre estava
presente.
Ela não podia imaginar que sua vida era assim tão sombria, cinza e
estéril. Suas memórias eram principalmente aqueles de batalha, sangue, feridas,
dor e morte. Ela não queria ver essas coisas em sua mente. Era difícil de não
chorar. Ao mesmo tempo, ela queria dar-lhe tudo o que ele queria ou precisava.
Esticou-se, trazendo a cabeça para a dela novamente, precisando de sua
boca, necessitando demostrar a ele o quanto ele era importante para ela. Não
era apenas sobre o que seus dedos inteligentes fazia ao seu corpo, ou o fogo
ardente nela, ela queria que ele soubesse que ela sentia muito mais. Ela o beijou,
deslizando os lábios nos dele em uma carícia. Provocando com a ponta da
língua ao longo da costura de sua boca.
Beijá-lo era um milagre de sensação, especialmente quando combinado
com as deliciosas sensações que seus dedos agitavam a medida que
pressionavam dentro dela. Houve uma pequena mordida de dor na entrada,
mas que foi um pouco malvado e delicioso.

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Olhe para mim, sivamet.

Relutantemente, ela levantou a cabeça assim que seus olhos se


encontraram. Havia algo ali, no fundo, importante. Algo que lhe tirou o fôlego.
Você está dando a si mesma para mim.

Era mais uma afirmação do que uma pergunta, mas ela sabia melhor.
Ela sabia que ele precisava ouvi-la dizer isso a ele.
Ela levantou a cabeça, encontrou o lóbulo da orelha e puxou
delicadamente com os dentes. — Eu estou me dando a você, —afirmou.
Seus olhos escureceram. A geleira derreteu. Era líquido puro. Ele tomou
sua boca e não foi um beijo de lazer, nenhum beijo suave. Foi duro e quente e
espetacular. Ela não sabia que alguém pudesse beijar daquele jeito e ela se
perdeu completamente em sua boca.

Capítulo Dez

A ndré tomou fôlego para ganhar o controle. Teagan teve


apenas um vislumbre de uma idéia do que e quem ele era. Ele sabia disso. Ele
sabia que a atração entre companheiros de vida era tão forte que eles não
poderiam ser separados por muito tempo. Ele também sabia que ela não seria
feliz quando ela percebesse a completa extensão do compromisso que ela estava
fazendo.

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Deveria ter importado. Ele tinha se importado antes quando ela se
afastou de sua proteção e a segurança da caverna. Agora isso não aconteceria.
Não depois de ver um vampiro saindo do nevoeiro diretamente para ela. O
vampiro tinha sido feito recentemente por isso tinha a vantagem de ser capaz
de caçar direto ao pôr do sol, mas felizmente ele não tinha as habilidades para
superar a terrível necessidade do sangue fresco baseado no medo.
André queria Teagan com cada respiração em seu corpo. Ele precisava
beijá-la, ninguém a tinha beijado antes. Ninguém. Nem um único homem. Não
havia desejado ninguém em seus anos de escola. Ela havia se mantido afastada
de outros homens. Ninguém nunca tinha estado dentro dela ou colocado suas
mãos e boca nela. Ela pertencia somente a ele. Apenas ele.
Apenas o pensamento de sua lealdade a ele antes que eles tinham se
encontrado e dar-se a ele agora, deixou-o selvagem por ela. Ele queria dar a ela
tudo. Ser tudo pra ela. Ele queria ver seu primeiro orgasmo levá-la, olhando em
seus olhos, seu nome em seus lábios, sabendo que ele lhe deu esse prazer. Ele
queria sentir o que ela sentia. Ele tinha ligado as suas almas. Ele ligaria seus
corpos, e então ele iria trabalhar para o resto de sua eternidade juntos para
vincular o seu coração com o seu.
Ele tentou suavizar o beijo, mas a posse tinham retomado. Teagan
pertencia a ele. Ela valia a pena todos os sacrifícios que ele já tinha feito. Ele
beijou seu caminho para o queixo. Para os seios. Ela era tão pequena e perfeita.
Ele nunca tinha visto uma mulher mais perfeitamente formada e tão sensível.
A expressão em seu rosto, o engate na sua respiração e o vidrado em seus olhos
quando ele puxou e rolou seus mamilos, quando ele chupou-os para o calor de
sua boca, dizimado todo lugar horrível que ele já tinha ido, mesmo que fosse
apenas para o momento.
Sua pele era mais suave do que qualquer coisa que ele já havia sentido.
Ele ansiava por ela, e ele se permitiu sentir esse desejo. Para abraçá-lo. Ele
beijou seu pescoço, lambeu o pulso em seu pescoço, mas resistiu a tomar mais

188
de sua própria essência. Ele beijou seu caminho ao longo de sua clavícula,
segurando-a facilmente abaixo dele.
Suas mãos alisou suas costas, indo para os ombros e, em seguida,
emaranhadas em seus cabelos, puxando o cordão de modo que seu longo
cabelo caiu livre e ela podia agarrar o comprimento grosso dele com seu punho.
Ele adorava isso. Ele amava sua respiração e se corpo se contorcendo irregular,
a forma em que seus quadris empurraram contra ele. Ela não guardara nada, a
partir de seu toque. Quando ela se entregou a ele, ela quis dizer isso e ela lhe
deu sua rendição completa. Sua confiança.
Nunca lhe ocorrera que a confiança seria um presente. Ela colocou-se
em suas mãos quando ela nunca tinha feito amor antes. Ela confiava nele para
torná-lo bom para ela. Ela confiava em tudo o que ele escolheu para fazer para
seu corpo, acabaria por trazer o prazer dela. Ele não estava disposto a abusar
de sua confiança—não sempre.
Ele esbanjou atenção em seus seios, e depois, quando ela estava
gemendo baixinho, ele beijou o seu caminho até seu umbigo. Ela colocou as
duas pernas ao redor de seus quadris, pressionando-se perto dele. Ela era
naturalmente sensual com ele, desinibida. Sua pele macia tinha ido quente. Sua
respiração veio em pequenos fôlegos e sensuais. Ele passou algum tempo em
sua barriga. Ela tinha musculatura, mas havia uma mulher sob a pele macia,
elegante e bonita, e sua barriga tinha uma curva suave leve que ele se deleitava.
Ele ajoelhou-se entre suas pernas, puxando-os sobre os ombros. Ela
suspirou, e pela primeira vez ele sentiu uma pitada de medo rastejando, mas
não foi forte o suficiente para ela se retirar. Ele beijou no interior de sua coxa.
Você vai gostar disso, csitri, eu prometo.

Seu olhar se agarrou ao seu. Observando o rosto dela, ele beijou o seu
caminho até a coxa dela até que ele estava na junção de suas pernas. Sua barriga
macia contraiu em antecipação. Ela prendeu a respiração quando ele se
inclinou e a sombra ao longo de sua mandíbula esfregou ao longo de suas coxas.

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Ela engasgou. Ele lambeu lentamente. O corpo dela estremeceu e ela soltou um
pequeno grito.
Ele não esperou. Ela precisava estar preparada para levá-lo e apenas com
uma pequena amostra, ele já estava tão faminto por ela que ele não poderia ter
se interrompido. Ele mergulhou sua língua profundamente, ao mesmo tempo
observando o rosto dela—seu belo rosto. Ela se desfez por ele. Tão rápido. Tão
quente. No fogo. Ele sabia que teria de ver milhões de vezes essa expressão
particular e ele ainda ansiava tanto quanto ele desejava o gosto de seu sexo e o
gosto de seu sangue.
Teagan gritou, quase superada com a sensação. As lágrimas ardiam por
trás de seus olhos. Ela não sabia que ela era capaz de sentir assim, ou que um
orgasmo poderia ser tão forte. Como uma onda, lavando sobre e através dela.
Ele se moveu sobre ela rápido, empurrando em seu calor escorregadio,
estirando-a além de qualquer coisa que ela tinha imaginado. Queimou, e ainda,
ao mesmo tempo, ela queria mais. Ele era grosso e longo e ele moveu uma
polegada lenta de cada vez, com cuidado para permitir que seu corpo se
acostumar com a sua invasão e, em cada polegada que ele ganhou.
Você é tão apertada, sivamet. Relaxe para mim. O quanto você conseguir.

Ele não a estava machucando, não realmente. Ela sabia que ele estava
ciente de que ele não a estava machucando porque eles estavam tão
profundamente enraizados na mente de cada um. Ele só adicionou à intimidade
entre eles. Ela fez o seu melhor para fazer o que ele disse, especialmente quando
cada célula do seu corpo estava em chamas. Ela estava desesperada para tê-lo
dentro dela.
Ele estava indo em um ritmo dolorosamente lento. Ela empurrou para
cima, tentando empalar-se sobre ele, precisando ser preenchida.
Deixe me, csitri. Eu não quero que a sua primeira experiência seja dolorosa.

190
Ela também não queria que fosse doloroso e ela tinha ouvido que
poderia ser, mas ainda assim, ela não conseguia pensar claramente com desejo
por ele. Cada vez que ele se movia dentro dela, ele tirava o fôlego. Sentia-se
esticada e cheia e tanto uma parte dele. Ele deslizou para dentro mais profundo
e ela não aguentava mais. Ela tentou alavancar, para empurrar em cima dele,
mas ambas as mãos prendeu seus quadris debaixo dele e ele parou.
Tome um fôlego, sivamet. Estamos quase lá.

Ela sentiu sua respiração. Ela ouviu o seu coração e ela sintonizou
automaticamente seu corpo ao dele. Ele cresceu dentro dela. A dor era mais do
que uma mordida, mas ele estava mais profundo. Tão profundo que ela podia
senti-lo bater o colo do útero.
André fez outra pausa para permitir que ela se ajustasse ao seu tamanho,
a ser preenchido por ele. Tinha sido uma luta, mesmo tão lisa como ela estava,
para mover através de seu canal apertado. Seu pênis estava sendo estrangulado
pela seda quente e sentia como o paraíso. Ela era tão apertada que mal
conseguia respirar com a forma em que seus músculos se contrairam. O prazer
beirava a dor, mas, em seguida, seu corpo lentamente acomodou seu tamanho.
Você está bem? Ele estava em sua mente, ele sabia que ela estava, mas ele
precisava ouvi-la dizer. Ele precisava de seus pequenos gemidos suaves
dizendo-lhe que ela queria mais—ela queria tudo dele. Ele não tinha dado a ela
um monte de opções e se ela não estava pronta para este último compromisso,
ele não tinha nenhum problema de começar de novo e fazer certeza de que ela
estava.
Por favor, faça alguma coisa. Qualquer coisa. Eu preciso disso. Eu preciso de você.

Sua voz ofegante tomou o último de seu controle. Ele retirou-se devagar,
sentindo o atrito de fogo, os músculos tensos tentando segurá-lo. Queimando
com prazer. Escaldante. Levando-o para um lugar que ele não sabia que existia.
Ele nunca mais queria sair de seu corpo. Nunca. Se havia um céu, ele estava
bastante certo de que ele estava nele.

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Ela engasgou e as unhas raspando para baixo de suas costas. Seus
quadris mudou-se para seguir o seu e suas mãos apertaram as curvas doces para
mantê-la ainda. Ele esperou um piscar de olhos, saboreando o momento.
Imprimindo uma nova memória. O rosto dela. Suave. Bela. Os olhos dela. Um
pouco atordoado. Preenchido com algo que ele não se atreveu a citar—para ele.
Toda a sua. Tudo para ele. Pela primeira vez em sua vida, ele tinha algo—
alguém que se importava com ele. Ela pode não saber ainda, mas estava lá em
seus olhos, o começo de amor.
Ele avançou e ela gritou, suas mãos se movendo para cima de suas costas
para ancorar em seu cabelo. Ele adorava isso também. Ele amava o fogo. A
intensidade. A maneira como seu corpo se movia e a respiração que deixava
seus pulmões. Em sua vida havia apenas violência e sangue. Ela era a razão.
Seu propósito. Não dever e honra. Isso foi há mais quem ele era. Ela era a razão
pela qual os machos de sua espécie queria manter o mundo um lugar seguro.
Ele começou a se mover dentro dela, um paraíso apertado, a princípio
lentamente para permitir que ela se acostumasse com o movimento. Seu pênis
esticado ela, encheu-a com tanta força a cada pequeno movimento era
requintado. Seu pé deslizou ao longo de sua coxa, e ele levantou a perna e
envolveu-o em torno dele. Ela imediatamente seguiu o exemplo com a outra
perna, envolvendo-o com força. Seus braços veio em seguida e ela parecia
derreter nele.
Ele se moveu mais rápido, duro, profundo, estocadas solavancos, até
que ela estava gritando seu nome, e o fogo estava consumindo a ambos. Eles
compartilharam as sensações, a tensão crescente enrolando tão apertado dentro
dela, a construção, a construção de sempre. A mesma tensão enrolada nele, que
coleta poderosa mesmo quando o prazer tomou conta de ambos.
Olhe para mim, Teagan.

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Ele tinha que assistir. Para vê-lo em seus olhos. Em seu rosto. O que ele
lhe deu. O que só ele jamais iria dar a ela. Ele queria seu nome em sua
respiração quando ela caisse no precipício com ele.
Seus cílios tremularam e ela olhou-o. Seu coração gaguejou em seu
peito. Ela era tão bonita e do jeito que ela olhou para ele ... os olhos ...
Vamos lá, sivamet. Dê a si mesmo para mim. Eu quero isso. Mantenha seus olhos
nos meus e diga o meu nome. Eu preciso que você saiba quem você é. Onde você pertence.
Onde eu pertenço.

Seus olhos foram macio. Carinhosos. Amorosos, mesmo. Seu coração


batia perto do seu, e mesmo selvagem, batia no ritmo. O sangue corria quente
em suas veias. Suas pernas e braços se apertaram ao redor dele. Os músculos
delicados em sua vagina apertava duro, segurando ele para ela. Ele sentiu a
maravilha dela afundar em seus ossos. Sua marca.

Você pertence a mim, ela sussurrou em sua mente. Definitivamente.

Dê a si mesmo para mim, ele disse novamente.

Ele entrou dentro dela, segurando-a para ele, empurrando


profundamente e duro, sentindo sua vagina quente apertada, segurando-o para
agarrá-lo e espreme-lo. Ela estremeceu, e então o tsunami atingiu, levando-a, e
ele respirava por ela, segurando seu controle por um fio porque ele tinha que
ver. Ele observou a beleza dela. O milagre.
André.

Havia admiração em sua voz. Choque. Prazer. Ele tinha dado isso a ela,
mas que ela lhe dera muito mais. O som ofegante de seu nome era um milagre
em si mesmo.
Ele esperou que os tremores diminuirem e começou a se mover, a
construção do prazer para ela novamente. Ela era mais do que ele jamais tinha

193
imaginado que uma mulher poderia ser. Ninguém poderia sentir por ela o que
ele fez. Ele sabia disso. Ele queria que ela soubesse disso também.
André se inclinou e acariciou sua garganta. Tudo nela era perfeição. O
cheiro dela. Sua risada. Os olhos dela. O jeito que ela olhou para ele. Seu
espírito indomável. Ele gostava da sua audácia e seu absurdo e do jeito que ela
tagarelava quando estava nervosa. Ele gostava de seu senso de humor e como
ela usava-o em situações difíceis.
Tet Vigyázam. Era cedo demais para ela, e ela não iria entender em sua
língua. Apenas a sensação em sua mente quando ele disse a ela que a amava.
Ele mexeu seu corpo mais plenamente sobre o dela, puxou-a para ele
mais uma vez, deslizando as pernas ao redor de seus quadris, porque ele
gostava do jeito que sentia ela em sobre seu corpo, enquanto sua vagina
feminina rodeava seu pênis. Ele se permitiu a liberdade de perder-se
completamente em seu corpo.
Eles pegaram fogo juntos, um incêndio fora de controle, queimando
quente e longo, suas estocadas rápidas e profundas, cada uma sacudindo seu
corpo. Seus gemidos suaves por mais, com cada golpe duro levou mais e mais
alto. Sentiu-a mover-se sobre a borda novamente e ele se obrigou a esperar, só
mais uma vez, observando, deixando a beleza em seu rosto varrê-lo com ela.
Eles caíram juntos, abraçados. Ele ouviu seu coração bater no mesmo ritmo e
ele nunca se sentiu tão feliz e em paz, como fez naquele momento.
Com os corpos ainda conectados, ele rolou com ela, de modo que ela
estava em cima dele e seus braços estavam em segurança ao seu redor. Ele
segurou-a, ouvindo-a respirar. Acariciando suas costas, deleitando-se com a
sensação de sua pele macia. Ele queria o cabelo dela, queria a longa extensão
de fios de seda em seu corpo.
Ele pegou seu rosto em suas mãos, os polegares deslizando ao longo de
suas bochechas, dedos investigando a massa de tranças. Ele a olhou nos olhos
por um longo momento. Ela não desviou o olhar. Em vez disso, suas mãos

194
acariciaram seu peito, direto sobre o seu coração, onde o vampiro tinha tentado
arrancá-lo de seu corpo.
— Você é a razão de eu ter caçado todos esses séculos, Teagan. Por isso
que eu agarrei a minha honra. Você é a razão do mosteiro no topo da montanha
existir. Outros, como eu, no final da sua capacidade de esperar, aqueles que
desistiram de encontrar sua outra metade, mas ainda não podem andar para o
sol. Por causa de você.
Ela não entendia a enormidade do que era para ele, podia ver e sentir
isso em sua mente. Ela não tinha nenhuma maneira de saber o que seria, para
os outros que precisavam de sua própria companheira—um farol de esperança.
Ele era mais velho do que a maioria, mas mais jovem do que os outros. Ele
tinha desistido, e ainda assim aqui estava ela agora.
Ele apertou os quadris mais profundo dentro dela, manteve-se dentro
dela, sentindo cada tremor através de seus músculos tensos.
— Você está bem?

Ela assentiu com a cabeça lentamente.


— Você está ferida de alguma forma?

Ela balançou a cabeça. Pegou um pedaço do seu lábio inferior. Ele se


inclinou em direção a ela e lambeu seu lábio inferior com a língua.
— Você tem que saber eu vou apreciar você para sempre, Teagan. Neste
momento, você conseguiu acabar com cada batalha horrível que travei, todos
esses séculos de solidão. Você fez tudo isso valer a pena.
Teagan sentiu seu coração parar em seu peito. As coisas que ele dizia a
ela não fazia sentido e ainda assim era tudo. Ela sabia que teria de lhe fazer
perguntas, mas não era certo naquele momento. Naquele momento, ela queria
ser a mulher que acabou com séculos de solidão para ele. Terminou com as

195
batalhas. Ela sabia que era verdade, porque havia para ele apenas ela neste
momento.
André a beijou e a ternura trouxe lágrimas queimando em seus olhos.
Ele baixou a cabeça de volta para o colchão, mas manteve os olhos fixos nos
dela.
— Você me pertence, csitri, por agora e para toda a eternidade. Obrigado
por dar-te a mim.
Isso desencadeou um milhão de borboletas em seu estômago.
Eternidade soou como um longo tempo. Ela tinha um mês, e então ela teria
que ir para casa. Ela precisava encontrar uma maneira de dizer a suas irmãs
que a vovó Trixie não era louca, sem elas quererem prendê-la também.
Uma sombra cruzou seu rosto. A caverna encheu de um tipo de calor
intenso. Ela prendeu a respiração. Seus olhos foram de uma bela queima de
chama azul a um belo azul geleira em segundos.
— Preciso levá-la na água quente, para que você não fique dolorida, —
disse ele.
Sim. Ela estava em apuros. Ela tinha uma propensão para ficar em
apuros. Suas irmãs eram sempre tão boas, seguindo as regras. Indo para a
igreja. Cantando música gospel. Ela cantou velhas canções de amor, e ela tinha
que dizer a si mesma, ela cantava muito bem. Afinação perfeita. Sua avó teria
sido mais que feliz se ela se juntasse ao coro da igreja como suas irmãs.
Infelizmente, ela saltou da igreja mais vezes do que foi, e ela nunca seguiu as
regras, se ela poderia evitar. Felizmente, ela era extremamente inteligente, que
lhe permitia passar a perna a maioria das pessoas. Não necessariamente em sua
avó, e provavelmente não em um homem que podia ler sua mente. Mas, ainda
assim, ela tinha habilidades quando necessário.
— André. —Eles precisavam conversar. A temida conversa sobre a
relação. Os homens as detestavam.

196
— Nós precisamos conversar. —Isso deveria ser suficiente. Ele deve dar
uma desculpas e correr para o mosteiro.
Ele tomou sua virgindade de uma maneira agradável e surpreendente.
Ela nunca mais seria a mesma e ninguém nunca ia fazer ela se sentir do jeito
que ele fez, mas ainda assim, um mês não era uma vida. Claro, que ele não ia
querer que ela achasse que sua fantasia de férias fosse real. Não quando ele
estava atirando palavras como século ao redor. Certo? Ela mordeu o lábio
novamente. Ela tinha que estar certo.
Ele deslizou para fora dela e ela quase gritou com a perda dele.
Involuntariamente ela correu para ele, com medo que ele estava indo se
desconectar imediatamente. Instantaneamente ela estava constrangida e
envergonhada. Ela não era uma espécie de garota carente. Ou mesmo de alta
manutenção. Ela não precisava dele para abraçá-la depois que fizeram sexo.
Ela nem sabia que ela iria querer isso—mas realmente ela não precisa dele.
Houve uma diferença.
André se levantou com facilidade casual, um fluido, quase movimento
felino, e simplesmente levantou-a em seus braços, embalando-a perto de seu
peito.
— Você tagarelar para si mesmo, mulher. A maior parte é pura bobagem.
Eu gosto de tocar em você. Eu gosto de minhas mãos em você e meu corpo tão
perto do seu quanto possível. Você vai ficar ferida se eu não levá-la para a água
quente.
— Nós não usamos proteção, —ela deixou escapar, horrorizada com ela
mesma. — Eu sou uma garota moderna. Eu não precisava de proteção antes de
você, André, mas eu certamente sei tudo sobre isso. Eu não tinha dado um
único pensamento. Sério, eu sou apenas como minha mãe. Oh meu Deus. Eu
só tive sexo desprotegido uma única vez, e a única vez que tive sexo
provavelmente eu estou grávida. Sério, eu não estou tentando prendê-lo. Estou
bastante certa de que você não vai querer ter nada a ver comigo depois que eu

197
ser tão imprudente. Como você pode? Por que você iria querer alguém tão
completamente irresponsável? Eu provavelmente vou morrer no parto e a vovó
Trixie terá que cuidar de sua bisneta. O ciclo pode ir de geração após geração e
que será o meu legado.
A cor dos olhos de André ficou escuro e intenso, com apenas um tom de
diversão.
Ela deu-lhe um olhar semicerrado. — Não há nada humorístico sobre
esta situação, André. Eu não estava sendo engraçada.
Ele balançou a cabeça, mas ela estava bastante certa de que ainda podia
sentir o riso em sua mente, então ela continuou a encará-lo.
— Você não vai engravidar porque você não está ovulando. Se você
tivesse engravidado, eu nunca deixaria você ou a criança. É minha
companheira. Em sua língua você diria, esposa.

— Hum. André. Para ser uma esposa, você tem que se casar. Fazer os
votos na frente de um juiz de paz ou de um ministro ou sacerdote. Há papéis a
serem preenchidos. Uma companheira não é o mesmo que uma esposa. Talvez
uma namorada? Ou se é mais, uma noiva?
André baixou-a para um banco de uma rocha suave que tinha até um
encosto nele. A água quente veio até o pescoço e se sentiu maravilhosa.
Calmante. Ela realmente não sabia que ela estava ferida, ela ainda estava se
sentindo muito bem. Ele tinha que ser o melhor amante do mundo.
— Como você saberia se eu estava ovulando ou não? —Ela perguntou
curiosamente, deixando a cabeça cair para trás, notando que a rocha parecia
suave, parecia ter um pequeno nicho que ela pudesse descansar a parte de trás
de seu crânio. Ele estava confortável e em seu estado atordoado e sexo saciado,
ela estava certa de que ela não iria se mover novamente por um tempo muito
longo. — Estou drenada mas perfeitamente feliz agora. Especialmente se você
estiver certo e não há nenhuma chance de ter engravidado. Eu realmente não

198
quero ser responsável por colocar em movimento uma catástrofe geracional
para a minha família.
— Eu acho que não, —ele respondeu.

Ela tentou uma carranca, mas a água quente combinada com ótimo sexo
a fez muito sonolenta para dar-lhe um olhar real. Ela se acalmou, de braços
cruzados empurrando através da água com os dedos.
— Você não me respondeu, André. Você realmente sabe se estou
ovulando ou não?
— Sim. E você não está. Eu vou ter a certeza de que seu corpo não vai
estar dolorido. Levará um momento e você vai sentir calor.
Ela abriu os olhos em seguida—ela tinha que fazer. Ele estava indo para
fazer seu trabalho de cura lá em baixo. No local pertinente. — Hum. —Ela
tinha que dizer a ele. — Isso pode estar indo um pouco longe demais. Eu não
estou pensando em estar absolutamente nu ou que eu tenha ficado apenas um
pouco louca em seus braços. Ou que eu fui uma idiota completa e esqueci o
controle da natalidade. Eu só estou andando nas nuvens. Se você está se
correndo dentro do meu corpo com sua luz de cura branca e movendo-se no
meu lugar muito feliz eu poderia ... hum ... bem ... hum. —Ela acenou com a
mão, esperando que ele captou a mensagem.

Sua boca se contorceu. — Local feliz? —Ele repetiu.


Ela levantou a sobrancelha. — Local muito feliz. Embora, tecnicamente,
eu estou feliz por toda parte, então eu acho que não é apenas um local. Ainda
assim, eu não iria mexer lá agora. Você poderia desencadear uma explosão ou
duas.
A expressão em seu rosto era impagável. Ela imaginou que ele estava
recebendo a mensagem, mas, na realidade, ela teve que explicar para ele e que
foi altamente constrangedor. Tinha que ser uma coisa de linguagem. Ela era

199
bastante articulada, mas não estava acostumada que os homens curando entrar
no corpo de outras pessoas. O que era legal, mas ainda assim.
Ele balançou a cabeça. Ele parecia bom balançando a cabeça. Seu
brilhante cabelo longo, grosso era simplesmente lindo caindo em torno dele.
Ela amava seu rosto. Ela poderia se perder apenas olhando para seu rosto. Ele
deve ser banido por apenas seu corpo, mas então você coloca isso em conjunto
com o seu rosto, seu cabelo e seus olhos. Oh—e sua boca. Ninguém poderia ser
um beijador melhor. Seu beijo era algo de outro mundo.
— Teagan.

Ela tinha esquecido sua voz. Sua barriga fez um arrepio familiar e seus
seios, por baixo da água quente, apertou. Ela lambeu o lábio inferior e forçou
o olhar para ele, tentando parecer inocente.
— Você está fazendo isso de novo, falando em algum lugar em sua
mente, em vez de em voz alta. Mas eu posso ouvir seus pensamentos. Eu
aprecio que você acha que eu sou bonito, mas eu ainda estou indo para verificar
você. Eu não posso imaginar não repetir a experiência com mais entusiasmo, e
eu não quero que você fique dolorida.

Mais entusiasmo? Isso soou promissor. Teagan acenou com a cabeça,


sem palavras. Ela tentou refrear os pensamentos dela também, porque a sério,
ele ia pensar que ela era louca se ela continua-se. Ela só falava consigo mesma,
sempre que ela estava nervosa. Ok, ela falava. Em geral. Para todos. O que quer
que estava em sua cabeça muitas vezes saiu pela sua boca.
A vovó Trixie tinha tentado arduamente conter essa falha particular.
Suas irmãs tinham realmente tentado contê-la, especialmente quando eles
convidavam alguns homens—e uma mulher—na esperança de que ela iria
encontrar alguém. Eles estavam muito desesperados ...
— Teagan.

Ela mordeu o lábio. — Desculpa. Eu estou fazendo isso de novo, não é?

200
Ele sorriu. Um sorriso real. Um sorriso completo, cheio de dentes
brancos e perfeitos. Ele parecia mais bonito, mais masculino do que nunca.
Como uma espécie de lobo aproximadamente a atacar. Ela parou a si mesmo
em seco e, em seguida, não conseguia parar de rir.
Ele não riu, mas seu sorriso ficou mais de um breve momento, e seus
olhos eram suave e incrivelmente belo.
— Eu adoro o som de sua risada, —disse ele.

Ela fechou os olhos e colocou a cabeça para trás. Ele estava indo para
cegá-la com sua beleza ou pior, lançar seu feitiço ainda mais profundo, e ela
não podia se dar a esse luxo. Ela não estava pensando de forma saudável. Ela
acenou com a mão. — Está bem. Faça o que tem que fazer, curador. A parte
com mais entusiasmo soa mag.

— Mag?

Ela não abriu os olhos. — Sim. Totalmente mag. Magnífico.


Ele permaneceu em silêncio e ela estava tentado não abrir os olhos, mas
ela queria estar em sua mente quando ele entrasse em seu corpo e tornou-se
espírito. Ela não entendia como ele poderia fazer e o curador nela era invejoso
e totalmente deslumbrado com o seu talento incrível. A verdade era que ela
poderia cair para ele só para isso. Quem tinha esse tipo de capacidade—que
dom surpreendente?
Ela esperou. Prendeu a respiração. Ele entrou em seu corpo e foi
diferente do que a sensação de sua mente que derramava no dela. Isso foi tudo
sobre a cura altruísta. Esta não era a sua personalidade ou seu poder.
Simplesmente sua necessidade de curar. Era bonito como tudo o mais sobre
ele. A luz era brilhante e quente, quente de uma forma completamente diferente
do que o calor gerado quando eles tiveram relações sexuais. Seu espírito
esquentou. Ele acalmou. Todo alívio de dor enquanto ele se movia através dela
em direção ao seu objetivo.

201
Ela pensou que ela ia ficar sem graça. Ela sentiu o sangue escorrendo e
sua semente junto para baixo do interior de suas coxas quando ele a levou para
a água quente. Ele era tão carinhoso e gentil que ela tinha sido capaz de colocá-
lo fora de sua mente. Agora, porque ele era puro espírito, não havia nenhuma
maneira de estar envergonhada.
Se estava sendo rigorosamente honesta consigo mesma, ela era muito
sensível. Ela pensou que talvez ele havia deixado sua marca no seu interior. A
água ajudou, mas o calor que ele aplicou profundamente em seu interior foi
maravilhoso e em questão de minutos, a dor havia desaparecido.
Ela abriu os olhos para vê-lo voltar ao seu corpo. Foi lá em seus olhos.
Um momento seu corpo morto, uma concha vazia. Ela não podia ouvir seus
batimentos cardíacos ou vê-lo respirar. Seus olhos eram planos, sem ver. Em
seguida, ele estava lá, vital. Vivo. Maior que a vida e dando uma aura de perigo.
Ele carregava, com ele, uma suprema confiança que beirava a arrogância, por
vezes, bem como a sensação de que ele poderia ser absolutamente perigoso.
— Quando você cura as pessoas ou a si mesmo, é arriscado para você,
não é? —Ela deslizou a mão sobre o braço dele. — Você tem que deixar o seu
corpo desprotegido. —Ela sentiu o choque imediato.
André balançou a cabeça lentamente. — Sim.
— Mas você ainda faz isso.

— Claro. Especialmente se for você.

Ela suspirou. Ela não tinha escolha. Eles tinham que ter essa conversa.
— André, você sabe que eu vivo nos Estados Unidos. Estou aqui por algumas
semanas, isso é tudo. Eu tenho que voltar para casa. A verdade é que minha
avó não é tão louca quanto todos nós pensavamos que ela era. Há realmente
vampiros no mundo. Não posso deixar que os médicos a coloquem sob
medicação, ou ter minhas irmãs achando que ela está perdendo a cabeça. Isso
não seria justo com ela. Então, eu não posso ficar.

202
Sua confissão foi recebida com silêncio absoluto. Ele de repente
desapareceu de sua mente. Ela não estava mais na sua. Ela não podia ler sua
expressão, mas ela tinha a sensação de que o que ele estava pensando não era
bom.
— Não é que eu quero deixá-lo, —acrescentou ela com um pouco de
pressa. — Não quero. Eu realmente não sei. Eu não estou dando esperança. Eu
realmente não sou assim. Eu não esperava encontrar alguém como você ou cair
tonta assim. Mas eu não posso ficar.
— Teagan.

O nome dela novamente. Ele a envolveu em veludo preto quando falou


nesse tom. O feitiço de um bruxo, e ela estava caindo mais fundo nele. De bom
grado. Essa foi a pior parte. Ela balançou a cabeça. — Eu não tenho escolha.

— Não, você não tem uma escolha, —ele concordou.

Ok, isso dói. Ela precisava ouvi-lo concordar com ela, mas ainda assim,
havia uma parte dela—uma grande parte dela—que queria que ele protestasse
e disesse que ela não podia deixá-lo ou que ele iria morrer de um coração
partido.
— Ok, então. Você entendeu. Isso é bom. Isso é uma coisa boa. —Sua
garganta estava entupida. Ela odiava isso. Odiava a queimadura por trás de
seus olhos, ela fechou-os apertados e manteve a cabeça para trás, descansando
contra a rocha.
— Eu aceito o que aconteceu entre nós, Teagan, mas você não.

Seu estômago se apertou. Duro. Seu coração gaguejou. Era a maneira


como ele disse. Ela abriu os olhos de novo e olhou para ele. Sim, havia um
problema lá. Ela só não sabia o que era ou por que. Ela mordeu o lábio. Alguma
coisa estava diferente nele. Algo mais. Predatório. Ele estava apenas um pouco
assustador, e ela nem sabia o porquê.

203
— André? Você é esta um pouco assustador no momento. Você não está
com raiva de mim, não é? Quero dizer, você sabe sobre vistos, certo? Eu só
posso ficar por um tempo legalmente.
— Eu já lhe disse que você está segura comigo.

Ele fez uma declaração plana e ela teve a sensação de que ele não gostava
de repetir-se. Bem, tudo bem então. Ele não deveria assustá-la como que se ele
não queria repetir a si mesmo. Ela fez uma careta para ele apenas para mostrar-
lhe que nem tudo deixou intimidada por ele, embora ela meio que estava. Mas
ele não estava em sua cabeça mais então achou que ela provavelmente poderia
fugir dessa.
— O que você quer dizer, dizendo que você aceita, mas eu não? Eu sou
a única que está explicndo a você. Eu tenho que ir. Eu estou tentando ser
honesta com você.
Ele acenou com a cabeça lentamente. — Eu entendo que você acha que
você está sendo honesta. —Ele estendeu a mão. — Você precisa ter algo quente
em seu estômago. Vou fazer um chá e nós podemos conversar sobre isso.
— Bem, eu estou sendo estritamente honesta, —disse Teagan, pegando
sua mão e ficando de pé com cuidado, — Eu não acho que o chá vai concordar
comigo agora. Apenas o pensamento me faz sentir um pouco enjoada e desde
que você esteja certo que eu não estou grávida, então é melhor eu não ir
arriscar. Em qualquer caso, se eu estou realmente em um sonho muito estranho
em algum estado alucinatório, eu estou definitivamente não aceitando outra
xícara de chá. O chá é a única coisa que eu posso pensar que poderia ter sido
drogado. Mas, então, que iria fazer-lhe uma enorme desilusão tão bem e você
é o único que me fez o chá em primeiro lugar.
Suas mãos se estendeu por sua cintura e ele a levantou facilmente para
fora da água fumegante. Imediatamente ele a envolveu em uma toalha.
— Eu sou uma ilusão?

204
— Na verdade, eu não penso assim, mas você tem que admitir, que
poderia ser uma possibilidade, uma vez que não há ninguém como você no
mundo, mas eu não acho que alguma vez pensou que eu podia. Especialmente
não o sexo. Eu não poderia ter imaginado isso.
Ele esfregou a toalha sobre o corpo dela, com movimentos de massagem
suave, absorvendo as gontas de água e deixou-a um pouco sem fôlego e
definitivamente excitada. Ela não podia ajudar, mas amando o jeito que ele a
tocava com tanta delicadeza.
Ela olhou para seu rosto. Ele tinha um olhar estranho que não sugeria
nada de bom para ela e ela queria evitar descobrir o que significava, porque ele
realmente parecia perigoso. Ele realmente poderia olhar assustador—como um
predador—e ela estava sozinha na caverna com ele. Ela estava evitando a
palavra covil a todo custo, mas flutuou em sua mente por si só.

— Eu não tenho muitas roupas, —disse ela em meio ao silêncio. — Eu


vou ter que fazer uma viagem para a cidade e comprar um par de camisas.
— Isso não será necessário, Teagan. Eu posso fornecer a roupa para
você.
Seu coração bateu. Ela mordeu o lábio. — Minha avó espera eu entrar
em contato com ela uma vez por semana. Eu tenho que descer de qualquer
maneira. Eu só vou pegar as camisas e chamá-la ao mesmo tempo.
Ele pegou o queixo dela. — Eu não gosto de você assustada assim. Você
tem uma imaginação muito vívida para uma mulher que viaja tanto quanto
você faz.
— Eu sei. Eu sempre tive medo de tudo. Quando eu era criança, eu tinha
certeza de que havia monstros debaixo da minha cama e em meu armário. Na
maioria das noites eu ia me rastejando para a cama da minha avó, mas às vezes
eu não conseguia me fazer sair da cama e colocar meus pés no chão, aí eu
gritava por ela no topo dos meus pulmões. Eu acordava toda a família. Minhas

205
irmãs estudavam de manhã na escola e elas não ficavam muito felizes com isso,
mas elas sempre me confortavam.
André removeu a toalha e lhe entregou uma grande camisa de abotoar
de homem. Era seu tamanho, mas nada que ela pensou que ele iria usar. Ainda
assim, quando ela respirou profundamente, o material tinha o cheiro dele. Ele
parecia o tipo de usar camisas colantes que se agarravam aos seus músculos e
calça jeans que cobriu sua bunda muito agradável carinhosamente e só o fazia
parecer mais sexy do que nunca. Ou um terno muito elegante e moderno. Preto
e branco. Ele olharia espectacular com seus ombros largos e olhos azul-gelo.
André sacudiu a cabeça e abriu os braços em volta dela para ficar
enjaulada contra seu corpo. Abotou seus botões, puxando um pouco na camisa,
para que ela se inclinasse para trás, pressionando-a de volta em sua frente. Em
algum lugar ao longo da linha, enquanto ele estava secando-a, ele tinha se
vestido. Sim. Camisa colante, material macio, azul para combinar com seus
olhos, todos os músculos ondulando tão surpreendente. Ela lambeu os lábios e
tentou não olhar.
Ele a trouxe para dois orgasmos gritando e que tinha sido sua primeira
vez. Ela sabia que não era sempre tão bom para virgens, mas que ele tinha feito
isso bem. Não, ele tornou grande. Espetacular.
— Teagan. Você está fazendo isso de novo. Indo para algum lugar.
Precisamos acertar as coisas entre nós. Você tentou ser honesta. Eu estou
tentando também. Eu preciso de você para se concentrar. Mantenha sua
imaginação sob controle apenas um momento.
Ela ficou um pouco magoada. Ela tinha compartilhado, um evento
recorrente traumático de sua infância, que, tudo bem, não coincidia exatamente
com o vampiro furioso que tinha perfurado buracos em seu corpo e rasgou
longas tiras de pele fora dele, mas realmente, ela tinha compartilhado.
— Eu estou focada, —disse ela calmamente. Ela poderia muito bem
acabar com isso. Eles não podiam estar juntos, e se precisava acabar com as

206
coisas direito, em seguida, ela poderia ser crescida e entender. Ela olhou-o nos
olhos. Seus belos olhos que faziam vibrar sua barriga. — Realmente, André. Eu
estou totalmente focada no que você tem a dizer.
E ela quis dizer isso. Ela havia absolutamente terminado com a evasão.
Isso ia doer como o inferno quando ele dissesse sua opinião, mas ele merecia
toda sua atenção quando ele fizesse isso. Ele tinha sido maravilhoso e ele tinha
salvado sua vida e lhe dado dois orgasmos, depois de tudo.

Capítulo Onze

A ndré gesticulou para as cadeiras. — Venha sentar-se.

Teagan caminhou silenciosamente para as cadeiras. Elas foram


posicionadas lado a lado e eram profundamente e confortável. Ela caiu na mais
próxima e puxou as pernas para cima para descansar o queixo nos joelhos. A
camisa era mais como um vestido, então ela sabia que ela estava decente. André
afundou-se na cadeira ao lado dela e pegou a mão dela. Ele envolveu seus dedos
e trouxe a palma da mão na coxa, com a mão cobrindo a dela.
O coração dela deu um pouco de gagueira e borboletas levantou vôo em
seu estômago mais uma vez. Ele fazia pequenas coisas que chegaram a ela, ela
decidiu. Os doces, gestos íntimos, tão gentil e ainda queimando com uma
intensidade que só ele parecia ser capaz de gerar com ela.

207
— Você sabe que eu não sou completamente humano, Teagan, —disse
ele em voz baixa.
Desta vez, seu coração parou e depois começou a bater. Ela fechou os
olhos por um momento, não querendo enfrentar a coisa sobre-humana. Voar.
Roupas aparecendo. As memórias que ela viu em sua cabeça. Era melhor
permanecer na ignorância.
Ela umedeceu os lábios. — Eu não estou certa de estar pronta para esta
conversa. Pensei que estávamos indo falar sobre eu ter que ir e por que você
acha que eu não estou 'ficando'.

— Vamos falar sobre isso. —Sua mão apertou em torno de seus dedos.
— Eu sou dos Cárpatos. Somos uma raça antiga. Há muito poucos de nós. Para
nós, só temos uma chance de encontrar a mulher que é a nossa outra metade.
Desta vez, seu coração e seu estômago vibrou. Ela não poderia ajudá-la,
ela gostou da idéia de ser sua outra metade. Ela realmente fez, se ela tivesse que
sair. Ela nunca iria encontrar um outro homem. Ela já sabia disso. Apenas o
pensamento de estar separado de André era aterrorizante. Ela não sabia como
ela estava fazendo para deixá-lo ir. E ela não sabia como ela tinha caído tão
difícil e tão rápido, então ela fechou sua mente, recusando-se a lidar com as
consequências até que ela tivesse que fazer.
— Aquela mulher, para mim, Teagan, é você. Os homens dos Cárpatos
nascem impresso com as palavras rituais. Suponho que é necessário, a fim de
garantir que nossos homens estejam a salvo da crescente escuridão em nós. Em
qualquer caso, quando encontramos a nossa outra metade, ligamos a mulher
em nós. —André falou baixinho, mas com naturalidade.
Ele não estava brincando com ela. Ela podia ouvi-lo em sua voz. Podia
vê-lo em seu rosto. Seus olhos haviam se tronado quase líquido com á
intensidade. Ela limpou a garganta. — Você está dizendo que você pode
vincular uma mulher com você sem o seu consentimento?

208
— Sim. —Ele olhou para ela de perto.

Teagan tentou puxar a mão fora de sua coxa. Sua mão permaneceu
exatamente onde estava, apertados contra a coluna de puro músculo, seus
dedos firmemente envolvidos em torno dela.
— Você não fez isso comigo. —Ela fez uma declaração porque, bem, é
melhor não ter feito isso com ela.

— Sim.

Ela estreitou os olhos para ele. Fuzilou com o olhar. Deu outro puxão
em sua mão. Era difícil dar uma palestra sobre os direitos das mulheres quando
sua mão estava presa contra sua coxa dura, muito muscular. — Você está
dizendo que você disse estas palavras rituais vinculativas para mim e de alguma
forma, agora, eu estou vinculada a você.
— Isso é exatamente o que eu fiz. Eu esperei muito tempo para você. Eu
nunca daria uma chance de perder você. É claro que eu liguei você a mim.
Não havia nenhum remorso em seu tom. Nem mesmo um pouco
pequena. Sua respiração vaiou fora de sua garganta. — Bem, você pode
simplesmente desfazer. Você não tem direito de fazer isso comigo sem o meu
consentimento.
— Não há como desfazer. Isto é impossível.

Ela não podia ajudá-lo. Ela se levantou da cadeira e puxou sua mão.
Quando ele não a soltou, ela deu-lhe o seu olhar mais feroz, assustador. Que
não parece ter qualquer efeito. — Solte. Preciso caminhar. Penso melhor
quando eu ando.
Ele balançou a cabeça. — Teagan. Você tem que me levar a sério. Eu sei
que isso é muito para você tomar, mas você tem que saber a verdade.

— Estou levando a sério, —ela retrucou.

209
Sem soltar a mão em sua coxa, seu outro braço segurou em volta da
cintura dela e guiou-a gentilmente de volta à cadeira. — Sente-se. Você tem que
ouvir tudo.
Seu coração voltou a martelar e seu corpo ficou imóvel. Havia mais? Ela
sabia que ele tinha feito algo para amarrá-los juntos, tão louco como isso soou,
porque ela absolutamente não queria ficar longe dele. Ela trabalhou duro para
ser uma mulher independente. Ela realmente tinha medo de tudo e ela estava
determinada a superar seus medos—não lhes permitir ditar a sua vida a ela.
Agora ela estava ligada a um homem que mal conhecia e realmente não quer
saber mais nada sobre isso.
Ela sentou-se de volta na cadeira, puxando os joelhos para a proteção.
— André, qual é a implicação desta união? Talvez possamos encontrar uma
maneira de desfazê-lo. Você pode deixar seu corpo. E pode sintonizar
exatamente ...
O rosto de André escureceu. Se trovão assumisse uma pessoa seria
definitivamente André. Teagan mordeu o lábio. Ele era difícil de descobrir. Ela
não estava mesmo certo do que ela estava lidando e que ela tinha acabado de
fazer amor com ele. Ela tinha deixá-lo fazer todo tipo de coisas com seu corpo
e sua mente.
Antes que ela pudesse abrir a boca e protestar que ele não deveria estar
com raiva, ela sim devia fazer, ele apertou os dedos em seus braços. Ele
arrastou-a direito fora de sua cadeira para o seu colo. Cercando. Ainda mais
perto, até que seu corpo estava tão apertado contra o dele, ela não poderia dizer
onde ele começava e ela terminava. Pior, ela derreteu nele. No momento em
que seu corpo sentiu o calor do seu, ela se derreteu.
Teagan inclinou a cabeça e olhou em seus olhos. Quente. Um incêndio
virtual. Ele não parecia mais com raiva, mas a intensidade queimava em seus
olhos tanto assustando e emocionando ela. Ele arrastou-a para mais perto e sua
boca desceu duro na dela.

210
Seu beijo era mais quente do que qualquer outro que ele já tinha dado a
ela, sua boca exigente. Não era mais doce e gentil. Levando em vez de
perguntar. Não importava, no mínimo. Seu corpo ficou fraco, ele teve que
respirar por ela, porque ela perdeu todo o fôlego, e seus braços, por vontade
própria, deslizou ao redor de seu pescoço. Honestamente. Ela não fez isso,
apenas aconteceu. Ela não poderia ficar mais perto dele, ele estava esmagado
contra ela, mas ainda assim, ela queria estar certo de onde estava. Ela queria
rastejar dentro dele e ficar lá para sempre.
Ela queria seus beijos, beijos longos, drogados, ela nunca poderia obter
o suficiente. Ela não entendia por que o momento em que ele a tocava, seu
corpo já não estava sozinho, mas pertencia a ele. Ela realmente não entendia
por que ela sentia que seu corpo era dela. Ela sabia que, enquanto ela vivesse,
ninguém jamais iria fazê-la sentir do jeito que ele fazia. Bela. Sexy. A única
mulher no mundo.
Você é a única mulher no meu mundo.

O homem diziam coisas assim? Teagan nunca tinha ouvido alguém


dizer tais coisas para uma mulher. Ele começou a levantar a cabeça e ela o
perseguiu, apertando seu aperto no pescoço dele e o trazendo de volta para sua
boca como uma mulher faminta. Ela amava o seu gosto. Ela amava o jeito dele
esse controle firme e, seu toque era uma chama em sua pele. Ela beijou-o mais
e mais e, em seguida, se afogou de novo em seus beijos.
André puxou para trás de novo, mas desta vez, só o suficiente para
pressionar sua testa contra a dela. — Não há caminho de volta para nós,
Teagan. Mesmo se houvesse uma maneira de desfazer o que eu fiz, eu não faria.
Você é minha. Você é a guardiã do meu coração. Da minha alma. Meu corpo
pertence a você. Tudo de mim. Eu não posso sobreviver sem você.
Seu corpo inteiro reagiu a suas palavras. Para seu tom. Sua voz de
veludo preto deslizou sobre e dentro dela. Como ela poderia não quero ser essa
mulher para ele? Ela era uma curandeira—uma empática. Ela sentia cada

211
palavra que ele dizia. Todas e cada uma que ele queria dizer. Para ele, era a
verdade absoluta.
Ela umedeceu os lábios. — André, eu sou uma mulher moderna. Eu não
gosto que me digam o que tenho que fazer. Eu não gosto de ordens de qualquer
espécie. Como funcionaria? Os vistos de lado. Como poderíamos trabalhar?
Você tem que saber que você é o tipo mandão.
Ele balançou a cabeça. — Isso não é verdade, Teagan. Eu não lhe digo
o que fazer, a menos que isso tem a ver com a sua segurança.
— Você não pode me dizer o que fazer em tudo, André. Eu tenho que
tomar minhas próprias decisões. Eu sou crescida.
— Você deixou a segurança da caverna, e você estava quase sendo
levada por um vampiro.
Tudo nela congelou ao som de sua voz. Seu olhar saltou para o seu. Seu
coração acelerou mais uma vez. Sua expressão era mais escura do que nunca.
Ele olhou seriamente irritado e ela não queria agitar uma bandeira vermelha na
frente dele, mas ele tinha que entender o que ela estava dizendo.
Ela lambeu os lábios com cuidado, tentando umedecer a boca seca
repentina. — Isso ainda tem que ser a minha escolha, André, —disse ela
calmamente. Firmemente. Mesmo que por dentro ela tinha começado a tremer.
— É chamado de livre arbítrio.

Ele balançou a cabeça. — Não no meu mundo, Teagan. No meu mundo,


há regras que todos nós vivemos. Eu caço vampiros, e eles correm em bandos
agora. É muito perigoso ter uma mulher desprotegida correndo e chamando a
sua atenção.
— Você não está entendendo. Isto não é sobre vampiros, isso é sobre
você tomar decisões por mim. Isso não é aceitável.

212
Ele deu de ombros. Casualmente. Sua cabeça quase explodiu. Ela
rangeu os dentes para não gritar para ele como uma megera, embora que
totalmente merecido.
— O que isso significa?

— Isso significa que eu me recuso a discutir sobre isso. Eu não vou


permitir que você coloque-se em perigo. Te avio päläfertiilam. Você é minha
companheira. Minha esposa. A guardiã do meu coração e minha alma. Sem a
minha alma, eu serei o morto-vivo, uma maldição sobre o mundo. Não há
nenhuma maneira de que eu iria correr tal risco.
Ela abriu a boca para explodi-lo, mas em sua explicação, ela fechou. Ela
estava muito confusa. André parecia acreditar em cada palavra que ele disse, e
se era a verdade, isso significava que ele poderia se tornar um vampiro. Ela
queria correr os dedos pelo seu cabelo, mas ela tinha levado horas para tecer
todas aquelas tranças para a viagem.
Ela respirou fundo. — Eu sou muito inteligente, André, mas não estou
conseguindo entender isso. Você me encontrou, e só gostaria de entender,
como você sabia que eu era a única que queria ligar-se?
Ele balançou a cabeça lentamente. — Os homens de meu povo perdem
as suas emoções e a capacidade de ver em cores após os primeiros duzentos
anos.
Ela fechou os olhos por alguns instantes. Ela não podia lidar com a coisa
do tempo certo, então. Havia muitas outras questões. Eles teriam que voltar a
esse.
— Vivemos uma vida longa, mas a vida é estéril e fria. Brutal. Quando
um homem tem nada além de violência, brutal e feia em sua vida e ele encontra
beleza, doçura, divertimento e cores vibrantes, acredite em mim, csitri, ele fará
tudo o que puder para segurá-la. Ele vai lutar, matar, se necessário, e ele irá
proteger, mesmo que a mulher pense que ela é capaz de proteger a si mesma.

213
Ele estava matando-a com suas palavras. Ela entendeu. Ok, talvez não
realmente, porque como alguém poderia compreender o que ele estava dizendo
a ela? Se ela não o tivesse visto matar o vampiro, não tivesse experimentado
voar ou qualquer das outras coisas que tinha feito, ela estaria certa de que ele
estava absolutamente fora de sua mente.
Ele a fazia se sentir especial e bonita e a maneira como ele olhava para
ela com seu olhar tão focado e com a intenção, ela poderia facilmente acreditar
que ela era a única mulher no mundo dele. Ela respirou fundo e abriu a boca
para falar.
Ele chegou lá primeiro. — Sivamet, sério, você me assustou. Me
aterrorizou.
Teagan estudou seu rosto. Deus. Ele era lindo. Masculino. Forte.
Sozinho. Ela balançou a cabeça.
Ele colocou as mãos em cada lado da cabeça. — Abra sua mente para
mim. Me veja. Eu estava aterrorizado por você. Por mim. Pelo mundo. Veja-me,
Teagan. Você tem que saber.
Ela estava certa de que ela não queria saber mais nada, mas já era tarde
demais para protestar. Já estava derramando em sua mente, e desta vez ele
abriu-se a ela totalmente. Ela pensou que ela sabia o que era o medo, mesmo o
terror do ataque do vampiro não comparava com o horror puro desse momento
para André.
O terror não era para André, mas para ela e que o vampiro faria com ela.
O horror que ela iria experimentar antes de morrer. E ela iria morrer duro. E
então o medo de que, se ele não chegasse a ela, ele perderia sua honra. Ele se
tornaria a mesma coisa que ele tinha caçado e destruído para manter o mundo
seguro.

214
Ela sentiu-se mal, seu estômago revirando. Seu corpo está fechado,
congelado com o conhecimento de que este homem tinha passado por esse tipo
de trauma em seu nome. Ela nunca entenderia completamente.
— André, —ela sussurrou, e beijo-o em sua mandíbula e em volta até o
canto da boca, como se isso pudesse de alguma forma apagar o que tinha
acontecido entre eles.
— Você tem que entender, Teagan. Eu sei que é difícil para você, a
transição para o meu mundo. Eu queria trazê-la com cuidado. Cortejá-la da
maneira que você merece. Mas você não escuta. Você está no mundo moderno
e você não pode compreender os perigos do meu mundo. Te avio päläfertiilam.
Você é minha companheira e você deve viver no meu mundo comigo. Nós já
não podemos mais nos separar.
Seus dedos roçou seu rosto em uma carícia suave. — Eu sei que você
está com medo, Teagan, mas não há necessidade.
— Você está brincando, André? Você tem vampiros em seu mundo.

— Eles estão em seu mundo também. A diferença é que você sabe sobre
eles agora. Você sabe que eles são difíceis de matar e alguém tem que fazê-lo.
Eu só tenho que ter certeza de que você está segura quando eu faço isso.
Ela respirou fundo. Ele estava segurando-a tão perto. Tão
amorosamente. Ela estava cercada completamente por seu calor. Ela ainda
podia sentir a evidência dele dentro dela, uma bela invasão espessa, que a fez
se sentir se completa e perfeita. A maneira como ele a tocou, tudo sobre ele.
— Diga-me o que viver nas regras do seu mundo significa. —Ela não
aceitava as ordens muito bem. Ela sabia disso, mas talvez por ele, ela poderia
encontrar um equilíbrio. Ela não podia ajudar o pequeno tremor que percorreu
a enormidade do que ela estava pensando. — Você tomou meu sangue na
forma como um vampiro faria. Por quê? Como? —Seu olhar saltou para sua
boca. Ele tinha dentes perfeitos, e não presas.

215
— Eu sou dos Cárpatos. Nós existimos com sangue. Nós não matamos.
Temos o cuidado de ser respeitosos e para garantir aqueles que fornecem-nos
não se lembre.
— Mas eu não.

— Você está entrando em meu mundo. Será necessário você aceitar o


fato de que não temos escolha. Devemos tomar sangue para sobreviver.
Ela balançou a cabeça. O gosto dele de repente estava em sua boca. Seus
olhos se arregalaram. — Espere um minuto. Não diga mais nada. Nem mais
uma palavra. —Ela tentou se libertar dele, da banda de ferro de seus braços e
sua mente. De repente outras coisas estavam voltando para ela. Um mundo de
sonhos com sua boca no pescoço de André.
— Oh, Deus. Não. Não. Não, não, não. Ela balançou a cabeça,
enchendo-a de pânico. — Eu não fiz. Diga-me agora, eu não tomei o seu
sangue.
— Tenha calma, Teagan, —André aconselhou. — Você precisa se
acalmar e aceitar o que estou lhe dizendo. É simplesmente isso. Não há bons
ou maus. Simplesmente assim. Esta é a minha vida. Agora a nossa vida.
Ela balançou a cabeça. — Não a minha. Eu não bebo sangue. Você está
brincando comigo? —A voz dela estava ficando fora de controle. — Eu bebi
seu sangue uma vez? Seu estômago se revolveu e ela apertou a mão com força
contra ela.
— Duas vezes, —disse ele calmamente. — Leva três intercâmbios de
sangue para que você venha plenamente ao meu mundo.
Isso não podia estar acontecendo. Ela realmente estava maluca.
Completamente ao redor da curva. A vovó Trixie a tinha infectado com uma
doença cerebral. Eles estavam todos loucos. Ela pertencia a um hospital. Ela
tentou novamente se afastar de André, mas ele a segurou com firmeza.

216
— Respire. Você precisa respirar, sivamet. É simplesmente um fato de
nossas vidas.
— Não é a minha vida, —ela corrigiu. — Solte-me. Eu vou sair daqui. E
não tente me seguir. Você não tinha o direito.

— Eu tenho todo o direito, —ele voltou. — Acalme-se.

— Você se acalme. Eu vou gritar com todas as minhas forças se você


tentar me manter aqui. —Sangue? Eu ingeri sangue duas vezes? Ela tocou os
lábios com os dedos trêmulos.
O pior de tudo foi que ela se lembrava agora. Ela se lembrou de seu gosto
requintado. Viciante. Ansiava-o novamente. O simples pensamento de tomar
seu sangue enviou formigamentos através de seu corpo—enviou calor correndo
por suas veias, e seu sexo realmente teve um espasmo. Ela estava louca. Insana.
E ele a tinha feito dessa forma.

André suspirou. — Csitri, eu não iria machucá-la por nada no mundo.


Não fisicamente e não emocionalmente. Eu não posso fazer nada sobre esta
situação que você se encontra. É minha companheira. Eu vejo em cores.
Minhas emoções estão de volta e com eles, quando você colocou-se em perigo,
veio terror. Terror absoluto. Eu passei séculos mantendo o mundo seguro dos
mortos-vivos, mas por toda parte, o sussurro da tentação estava sempre comigo.
Agachou-se tão perto que eu podia ouvir escuridão respirando no meu ouvido.
Teagan congelou novamente. Havia algo em sua voz que lhe disse o que
ele estava dizendo era extremamente importante. Algo enorme. Um presente
que ele estava dando a ela. Este não era um homem que gostava de ter de
coração para coração. Ela sabia isso instintivamente. Ela sabia que ele estava
sofrendo porque ela sentia. Ele estava sofrendo por ela. Sua resolução
permanecia implacável, mas isso não o impediu de ter compaixão por ela.
Ela queria ser uma mulher que era compreensiva quando seu homem
estava chateado e se comportava irracionalmente, mas sério, beber sangue? Ela

217
era humana. Provavelmente isso estava indo deixá-la doente. E se sua avó
descobrisse, ela poderia usar seu kit de caça-vampiros da internet sobre ela.
André suspirou. — Você não entende, Teagan. Eu nunca mais provarei
esse tipo de medo outra vez em toda a minha existência. Tenho enfrentado
vários vampiros e exércitos mortais de seres humanos. Eu nunca senti medo.
Ou terror. A única outra vez terminou muito diferente do que esta fez.
Ela não queria ouvir isso. Ou vê-lo, mas já tinha imagens em sua cabeça.
Estranhamente, suas lembranças eram vagas e sempre cinzenta. Ela encontrou
poucas lembranças de sua infância, e ela realmente tinha olhado, porque ela
queria ver o que ele tinha sido como um menino. Mas não havia nada. Nem
mesmo uma memória de sua mãe e pai. Ela nem sabia se ele tinha irmãos.
Ele era um homem confuso. Monge. Caçador de Recompensa. Caçador
de vampiros. Agora Cárpato. Quem sabe? Mas isso ... essa memória era vívida,
e não havia cor, como se ele fosse daltônico, e talvez ele fosse. Ela balançou a
cabeça e tentou sair fora de sua mente.
— Eu não quero ver isso, André. Eu sou muito... —O que ela poderia
dizer? Sensível? O fato dele ter passado pela experiência—a única vez que ele
tinha sido tão aterrorizado como desta vez. Ela soava egoísta dizendo que ela
era muito sensível, mas sinceramente, ela era uma empata e ela já sabia que ela
não seria capaz de ver o que estava prestes a mostrar—bem como dizer a ela.
— Você tem que saber, csitri. Eu não sou um ditador. Eu não quero todas
as coisas do meu jeito. Eu quis dizer isso quando eu nos uni juntos e disse que
sua felicidade seria colocado antes da minha.
Uh oh. Uniu-os? Ela gostou da parte sobre a colocação de sua felicidade
ante da sua. Ela estava disposta a fazer o mesmo, mas a ligá-los juntos só a fez
ver vermelho mais uma vez. Onde estava o livre arbítrio no seu mundo?
O medo cruzou-lhe a espinha, porque o caminho era muito familiar
agora. União. Tomada de sangue. Voar. As coisas estavam ficando fora de

218
controle, e tudo que André parecia ter que fazer era beijá-la e ela simplesmente
sucumbiria. Foi sob seu feitiço de bom grado. Afogando nele.
Teagan mordeu o lábio. — Hum. Realmente, André, precisamos falar
mais sobre essa coisa de ligação e outras coisas. —Ela não queria falar sobre
eles. Essa foi a última coisa que ela queria fazer. Suas sobrancelhas se juntaram
e ele parecia como se ele estivesse ficando chateado novamente.
Ela colocou a mão sobre sua boca. — Espere. Eu mudei de idéia, André.
Se você me disser que dorme no chão, então eu não vou ter escolha a não ser
estaquear você. E não há nenhuma possibilidade de estaquear um homem tão
lindo como você. Seria um pecado. Um pecado mortal. Como se eu fosse ser
eternamente condenada ou algo assim. Você já tinha um buraco em seu peito
e, honestamente, não era tão bom de olhar, mesmo para alguém tão quente
como você.
Ela mordeu o lábio por um momento e, em seguida, ela não podia ajudar
a si mesma, ela correu os dedos levemente para baixo em seu rosto, exatamente
onde ele deveria ter tido cicatrizes do vampiro. — Eu não poderia fazer isso,
você sabe. Se você é realmente um vampiro, se Cárpato é apenas uma palavra
muito boa para o vampiro, você precisa me dizer e apenas acabar com isso. Eu
tenho que deixar você me matar. Eu simplesmente não posso sequer tentar
destruí-lo. Você não se sente mal. Você se sente como um homem que tem mais
integridade e honra do que qualquer outro homem no mundo.
Ela estava divagando, deixando escapar alguma coisa que lhe veio à
cabeça a fim de não pensar sobre as coisas que ele disse ou ia dizer. Ela não
podia processar tudo. Beber sangue? Oh. Meu. Deus.
André fez um único som profundo em sua garganta. Ele pegou os dedos
e os trouxe a sua boca, escovando beijos sobre eles. Seus olhos tinham ido de
trovão de calor. A geleira tropical. Ele era tão bonito que ela doía.

— Tet Vigyázam5.

219
Ele sussurrou as palavras na sua própria língua. Suave. Doce. Rouco.
Como ele queria dizer. Seu coração virou. Tudo o que ele disse, que significava
algo grande. Algo que ela precisava saber. Algo enorme.
— Você não terá que me estaquear, —assegurou ele com aquela voz
sedosa, macia. — Ainda assim, você precisa saber por que eu devo continuar
com este curso de ação. Eu não costumo, como regra, explicar-me. Eu nunca
fiz isso, não que eu me lembre. Digo isso para que você saiba o quanto você é
importante para mim. Quanto a sua paz de espírito importa pra mim.
Ela engoliu em seco. Ele estava indo para contar a ela sobre a memória
que nunca tinha desvanecido. A única vez que ele tinha estado aterrorizado.
Ela tentou distraí-lo, embora ela quis dizer exatamente o que ela disse.
— André. —Ela tentou dissuadi-lo, mas, ela já podia ver as memórias
em sua mente. Ela podia sentir o que ele sentia naquele dia há tanto tempo.
********************************************

Ele era jovem. Dezessete anos. Um mero bebê nos olhos de seu povo. A
noite estava linda, com milhares de estrelas se espalhando como diamantes em
cima. Ela podia vê-lo se movendo através de uma densa floresta, utilizando
passadas longas, sua maneira completamente confiante, embora soubesse
como André caminhava ao longo do trajeto estreito dos cervos havia animais
selvagens por perto. Predadores. Ursos. Uma matilha de lobos. Muito mais do
que ela pensava ser possível em uma floresta.

Mesmo as montanhas parecia diferente. Ela não tinha certeza de onde


as montanhas dos Cárpatos era. A floresta era densa, as árvores com uma
vegetação exuberante. Uma abundância de vida selvagem em todos os lugares.
As memória de André era tão vívida que ela realmente pode sentir o cheiro dos
vários animais cada vez que o vento mudava mesmo minuciosamente. Por
________________________________
5
Tet Vigyázam - significa Eu te amo

220
alguma razão, olhando em sua memória, quando deveria ter sido
despreocupada e feliz, ela sentiu uma sensação de pavor. De algo mal
rastejando através da floresta e se movendo em direção ao jovem André. Ela
queria gritar um aviso. Em vez disso, ela reforçou seu domínio sobre o homem
cujos braços a trancou tão perto.
********************************************

— Isso não é necessário, André. Não há necessidade de reviver isso.

— É necessário, Teagan, para você entender. Eu vivi esse pesadelo por


séculos. Você é a única que eu estou compartilhando.
Séculos. Ah não. Lá estava ele novamente. Esses pequenos enganos. Ela
estava com medo que não eram realmente enganos. Ela sabia que André estava
deliberadamente deslizando-o na conversa, fazendo ela acostumar com a idéia
de que ele tinha realmente vivido séculos. Ele era um homem que não comete
erros. Ela queria infantilmente colocar as mãos sobre os ouvidos e cantar la la
la até que ele parasse de falar. Ela queria ser uma covarde, mas ela estava
olhando em seus olhos bonitos azuis e mais uma vez ela estava perdida.
Se esta era apenas a memória de André de sua infância, e a única vez
que ele conseguia se lembrar de experimentar o medo, ela sabia que ia ser ruim.
Por outro lado, ela gostou da idéia de que ela era a única que ele compartilhou
esta experiência que mudou sua vida. Ela queria ser essa mulher para ele. Ela
só não queria beber sangue. Ou qualquer outra coisa estranha.
André puxou seu corpo rígido para o seu colo e esfregou seu pescoço. —
Eu preciso compartilhar isso com você, Teagan. Faça isso por mim, mas eu não
vou forçá-la em você. É uma memória, nada mais.
Ela virou a cabeça para olhar para ele por cima do ombro, os olhos
arregalados. — Essa é a primeira vez que você mentiu para mim. Eu posso
sentir que é uma mentira. Não é apenas uma memória, é muito mais do que
isso.

221
— Talvez, mas, no entanto, é uma memória. No passado.

Ela tinha que tomar uma decisão. Ele tinha vivido com esta terrível
memória, possivelmente durante séculos. Ela ainda não estava pronta para ir
até o fim com ele, mas isso—isso era diferente. Ela era uma curandeira e esta
era uma ferida aberta terrível, que nunca tinha sido fechada. Ela sabia que ela
faria quase qualquer coisa para ele, mesmo que isso fosse doer. Instintivamente
ela sabia que o que ele ia dizer, afetaria a ela para o resto de sua vida. Como
André, ela nunca iria esquecer.
Teagan relaxou nele. Não importava. Não importava o que ele era ou
com raiva, André era dela. Ele pertencia a ela, e a verdade de que não poderia
ser negado. Ela tinha que compartilhar essa memória com ele. Ela virou-se
ligeiramente para que ela pudesse levantar a mão no rosto e acariciar sua
mandíbula.
— Deixe-me ver, então. Teagan deu o convite suavemente. Ela não
tentou esconder que ela queria estar lá por ele. Ela sentiu que ele pertencia a ela
e ela a ele. Eles estavam na mente um do outro. Ele sabia que estava sendo
gentil e amável para com ele, apesar de tudo.
Ela não se conteve. Não era apenas a sua "ligação"—juntos, porque ela
ainda não tinha certeza sobre como isso funcionava, ou o quão real era. Não,
isso era tudo Teagan. Sua compaixão e empatia pelos outros, mas
especialmente por ele. Este era um presente e ela estava levando.
Ela usou as pontas dos dedos para alisar sua mandíbula. Ela adorava a
linha dele, masculino e resistente com uma sombra permanente de umas cinco
horas que o fazia parecer ainda mais bonito do que nunca.
Seu coração se penalizou por ele. Às vezes, ele parecia tão
completamente sozinho. Ela sabia como era isso—claramente não na mesma
escala que ele fazia, mas ainda assim, ela sofria por ele.

222
— Eu quero ser sua mulher, André, —ela murmurou, e se inclinou para
roçar um beijo em seus lábios. — Eu só acho que talvez—infelizmente—você
está errado. Eu não sei se eu sou a mulher que você precisa e deseja. Eu sou
muito moderna e eu realmente, realmente tenho problemas com alguém me
dizendo o que fazer e tomando decisões por mim.
Sua mão se moveu até seu cabelo. Ela soube imediatamente que ele teria
preferido tê-lo solto. Ele gostou da idéia de senti-lo em suas mãos. Ele tinha
fantasiado como seria a sensação de correr sobre o seu corpo, mas ele não disse
nada. Ele não tentou desfazer o trabalho intrincado da trança.
— Eu sei quem você é, Teagan, —ele respondeu suavemente. — Eu vejo
quem você é. Você é a mulher para mim. Você me trouxe das trevas para a luz.
Não há outra.
Ela inclinou-se e acariciou sua garganta, inalando o cheiro dele em seus
pulmões. Tristeza se agarrou a ele. Profundo. Como se o que aconteceu todos
esses anos atrás, ele sentia como se tivesse acontecido naquele mesmo dia.
— Minhas emoções voltaram. Elas são ... esmagadoras, algumas vezes.
Eu estou tentando mantê-las sob controle.
A admissão juntamente com os dedos massageando a nuca dela enviou
pequenas vibrações de consciência por sua espinha. Ela fez o que sempre fazia
quando ela precisava de tempo para processar. Ela ignorou todas as coisas que
ela não queria pensar e seguiu com seu coração.

— Diga-me, André. Eu quero saber.

Ele se inclinou para ela e muito gentilmente pegou o rosto dela entre as
mãos, o olhar capturando os dela por um longo minuto. Ela sentiu-se caindo
em seus olhos. Ele roçou sua boca sobre a dela com infinita delicadeza.
— Obrigado, sivamet. Você já iluminou meu coração.

223
Ele a colocou mais confortavelmente em seu colo, envolvendo os braços
em volta dela. Ela não sabia se ele estava confortando-a, ou necessitado do
próprio conforto.
— Naqueles dias, a vida era muito diferente. Havia muito menos pessoas
na área onde eu cresci. Eu não tinha outros irmãos. Minha mãe não tinha sido
capaz de ter filhos e quando ela me teve, algo deu errado com sua mente. Talvez
algo sempre tinha estado errado com ela, eu realmente não sei. De acordo com
aqueles que a conheceram, ela realmente se retirou do mundo após um parto
difícil. Para ela, havia apenas o meu pai. Ninguém mais poderia alcançá-la.
Sua mão encontrou a dela e ele puxou para perto dele, seus dedos
apertados ao redor dela. — Eu me sentia como o fantasma que sempre me
chamaram. Eu estava lá, mas não estava. Ela não me viu ou reconhecer-me de
qualquer forma. Meu pai estava muito ocupado com ela, então a maior parte
do tempo, eu era um fantasma para ele também.
Teagan detestava isso. Sua infância tinha sido sem amor e riso. Ela não
sabia quem o chamava de "Fantasma". Isso a incomodava, também. Mas,
principalmente, era a maneira que André falava, como se nada disso importasse
para ele. Essa não foi a causa de sua tristeza. Ele não refletia sobre sua infância
como ruim ou bom. Simplesmente era.
— Havia um monte de guerras naquela época. Os Cárpatos ficou fora
deles, tanto quanto possível. Nós não tínhamos nenhum interesse na política,
mas às vezes a luta transbordava para as nossas casas, embora nós estávamos
tão distantes.

Ela ouviu atentamente. Pelo menos ele não estava dizendo "há séculos",
o que a ajudou a concentrar-se na história e manter tudo o mais na baía.
— Eu estava muito sozinho. Ficava vagando sozinho a maior parte do
tempo, mas, eventualmente, eu conheci uma família humana—a família Boroi.

224
Ela empurrou seu choque. André se apresentara com esse sobrenome.
Ela ficou em silêncio, querendo saber mais agora, a necessidade de
compartilhar seu passado.
— Eles viviam em uma pequena cabana escondida nas profundezas da
floresta. Eles tinham alguns animais e não muito mais, mas eles eram uma
família.
Sua mão escorregou da dela para abranger sua caixa torácica, logo
abaixo dos seios. Seu queixo esfregou o topo de sua cabeça.
— Assim como a família cresceu com você, —ele acrescentou, — eles se
amavam ferozmente. Eles eram o mais próximo que eu já tinha chegado a saber
o que uma família deveria ser. Eu conheci o seu filho, Euard, em primeiro
lugar. Ele tinha a minha idade. Sua irmã mais nova, Elena, era um pouco mais
jovem, e todos nos tornamos bons amigos. Eles iriam sair à noite e vagar pela
floresta comigo. Tive o cuidado de não ser nada, mas humano. Eu protegia
nosso povo, mas Euard e Elena se tornou a minha família.
— O que eles gostavam? —Teagan gentilmente perguntou, querendo que
ele se lembrasse de algo que não fosse o horror de sua única memória de
infância—algo quente e amoroso. Sua voz era muito seca, como se ele estivesse
tentando encontrar a boa parte de sua infância.
Ele ficou em silêncio por um momento. Ela estava em sua mente e ela
sentiu que ele procurava. Alcançando. Tentando encontrar essas lembranças.
Seus dedos começaram uma massagem lenta ao longo de suas costelas. Ela
sentiu-os arrastando distraidamente para o seu umbigo e voltando até a parte
inferior de seus seios. Ela sabia que ele estava completamente absorvido em
tentar lembrar de seus amigos de infância e não prestando atenção em suas
mãos. Ela gostava que ele estavesse usando-a como sua âncora.
— Elena era linda e doce. Ela ria o tempo todo. Ela gostava de girar em
círculos com os braços para fora. Lembro-me que ela me chamava e dizia para
girar com ela. Euard balançava a cabeça como se ele pensasse que ela estava

225
louca, mas ele girava com ela assim como eu fazia. Ela trouxe alegria para seus
pais e Euard. Eu sabia porque seus rostos se iluminavam no momento em que
ela entrava em uma sala.
Sua voz era suave e ela podia realmente ver Elena com ele. Ela tinha
cabelo comprido, escuro e brilhante olhos castanhos. Ela era jovem, não mais
do que dez ou onze anos. Com ela estava um menino de cerca de dezesseis ou
dezessete anos.
As duas memórias ganhou vida na mente de André e imediatamente ela
sentia, não alegria, mas intensa tristeza. Tristeza esmagadora. Raiva. Culpa.
As emoções vertida para ele e ela sentiu o corpo tenso. Deliberadamente, ela
relaxou e respirou fundo, dentro e fora, usando a respiração meditativa na
esperança de sua respiração seguir a dela. Ela rodeou o pescoço com os braços
e encaixou o rosto em seu ombro, tentando confortá-lo.
Já, sua compaixão e empatia por ele a tinha à beira das lágrimas. Ela
teve que segurá-la juntos. Ela sabia que o momento em que ela se desfizesse,
André iria parar de compartilhar. Ele era assim. Se ela estava fazendo uma lista
das razões por que ela estava tão completamente apaixonada por ele, essa seria
uma das muitas razões. Ela alisou o cabelo e deu um beijo em sua garganta
antes de se decidir mais uma vez.
— Ela parece bonita.

— Ela era como sua mãe. Dorina. —Havia admiração em sua voz. —
Eu achava que eu nunca iria esquecê-la. Eu nunca tinha visto a luz do sol, mas
eu sabia que, se eu fizesse, seria como Dorina Boroi. Ela trabalhava
arduamente, a pequena cabana era limpa e sempre cheirava a coisas boas. Mais
do que qualquer coisa que eu posso me lembrar dos cheiros. Ela deve ter
desconfiado que Euard e Elena se esgueiravam-se durante a noite, porque ela
os seguiu. Ela me convidou para sua casa imediatamente. Seu marido, Ion, foi
tão maravilhoso para mim, como foram todos, embora rude e brusco, como se
isso importasse, mas ele fez. Eu poderia dizer. Todos eles me viram.

226
Ele esfregou a ponta do seu nariz. — Eu acho que ela sabia que eu não
era humano, mas ela me acolheu em sua casa e ela me fez um deles. Ela amava
seus filhos. Ela amava o marido. Ela veio a me amar. Eu podia sentir isso toda
vez que eu estava em sua casa. Ela me fez um de seus filhos.
Sua voz tinha ido macio e Teagan sabia que ele amava Ion, Dorina,
Euard e Elena como se fossem sua própria família. Foi por isso que a memória
era a única que restava. A família humana, que "viu" ele era muito mais real
para ele do que o casal Cárpato que para eles era apenas um fantasma. Seu
coração virou para ele. Ele havia conhecido o amor, só que ele não tinha se
lembrado até este momento. Com ela. Ele tinha compartilhado algo pessoal e
bonito com ela e ela sempre valorizaria esse presente.

Capítulo Doze

— N aquela noite, eu não podia esperar para ir vê-los, —


continuou André. — Minha mãe tinha vagado mais longe por um caminho que
estava longe até mesmo do meu pai. Ele me disse que era hora de ir, e ele a
levou para um outro reino onde eles poderiam estar juntos novamente. Ele disse
que eu ficaria bem, que outros casais iriam olhar para mim. Ele tinha feito os
arranjos.
Teagan apertou os lábios para não deixar escapar nada. Ela não podia
imaginar sua avó tratando ela ou suas irmãs dessa forma. Ela sentiu a

227
queimadura das lágrimas e piscou rapidamente, grata por seu rosto estar
pressionado contra seu ombro e assim ele não podia ver seu rosto.
— Csitri.

Houvi aquela voz. Todos seda e veludo, escovando sobre ela como sua
boca podia fazer. Ela estremeceu e se aconchegou mais perto, seu estômago
virou uma cambalhota e uma sensação de fusão rodeou em torno de seu
coração.
Seus braços a apertaram. — Você está em minha mente e eu estou na
sua. Não tente esconder suas lágrimas de mim. Tudo foi há muito tempo.
Mas não era. Não é para André. Foi ontem. Uma hora atrás. Foi naquele
momento. Ela sabia que o ferimento era cru e nunca tinha curado. Um pequeno
som escapou de sua garganta, mas ela balançou a cabeça, tentando piscar muito
para conter as lágrimas.

— A família Boroi eram pessoas maravilhosas.

— Sim. Eles me levaram em seus corações, e eu trouxe-lhes dor e morte.


Dor excruciante.
Sua tristeza pulsou sobre ela em ondas. Ela respirava por ele,
determinada a partilhar o seu pior pesadelo.
— O que você quer dizer, seu pai estava levando sua mãe para outro
reino? O que isso significa?
— Cada curador que conheciamos tentou ajudá-la. Meu pai era o único
capaz de alcançá-la, falar com ela. Ninguém mais. Não me lembro de uma
única palavra que ela tenha falado comigo. Ela caminhava direto por mim,
mesmo que eu estivesse na frente dela, conversando com ela, tentando faze-lá
me ver, mas ela nunca o fez. Meu pai caminhou com ela para o sol.
Ela fechou os olhos. Claramente, seu pai tinha matado sua mãe e, em
seguida, cometeu suicídio. Que terrível. Ela não podia imaginar ter sua avó

228
calmamente lhe dizendo que ela pretendia matar um ente querido e, em
seguida, ela mesma. Ela ficou quieta, tentando cercá-lo com o máximo de
conforto que ela poderia lhe dar.
— Eu sabia que esse dia chegaria, admitiu André. — Eu só não esperava
tão cedo. Saí de casa porque eu sabia que não podia falar com meu pai sobre
isso e foi difícil de encarar o fato de que eu já era um fantasma para ele também.
Ao longo dos últimos anos, ele tinha se distanciado de mim também. Foi por
isso que eu me agarrei a Dorina, Ion e seus filhos. Eu precisava deles naquela
noite.
Ela entendeu. Não havia autoridades que poderia parar seu pai.
Ninguém podia, ela viu isso em sua mente. Ele não tinha essa capacidade. Não
fisicamente e não verbalmente. Ele se via como um fantasma em sua casa. Ele
podia discutir e tentar convercer seu pai, mas ele sabia que não iria ouvi-lo.
Ninguém quis ouvi-lo. Teagan empurrou seu dedo em sua boca e mordeu para
não chorar. Ela queria ouvir isso. Ela tinha ido com ele e ele precisava saber se
ela era forte o suficiente para ouvir o que tinha em forma de sua vida e fez-lhe
quem era agora.
Teagan empurrou profundamente em sua mente e ficou surpresa que ela
podia. Ela tinha uma vaga noção de que ela poderia protegê-lo do horror de
tudo o que que aconteceu—e ela sabia que havia muito mais do que seu pai
dizendo que ele ia matar sua mãe e depois se suicidar. Muito mais.
Ela era uma curandeira, e ela sabia algo sobre escudos. Ela desejava que
tivesse algumas pedras de cura com ela, mas ela não tinha trazido. Só o que ela
usava no pescoço. Ela colocou uma mão ao redor da pedra e deixou-o levá-la
com ele para as profundezas da floresta.
********************************************

Ela cheirava as flores silvestres. Uma raposa. Ela sabia que tinha bebês,
se aconchegaram com sua mãe em uma cova perto do trajeto dos cervos por
onde André viajava. Ela ouviu a música nas folhas prata das árvores. Ainda

229
assim, apesar da beleza da noite, o cobertor de estrelas no céu, a tristeza
profunda pressionava.

André necessitava do som da risada de Elena. Ele queria ver sua luz de
alegria na face quando ele chegasse. Ele precisava de Dorina para aliviar a dor
terrível dentro dele—para recebê-lo do jeito que ela sempre fazia com um
abraço. Ion bagunçando seu cabelo e sempre colocando a mão em seu ombro
e lhe dava boas-vindas. Euard tentaria entregar-lhe comida. Ele sempre fazia,
embora André nunca tenha comido. Nenhuma vez André os utilizou nem um
único membro da família para seu sustento. Eles eram muito preciosos para ele
e ele nunca iria colocá-los em risco.

Apressou o passo, lutando contra a tristeza profunda empurrando para


ele. Seu peito estava pesado, e queimava cheio de pressão. Ele tentou pensar
em como Elena soava quando ela girava em círculos, com os braços estendidos
para o céu, as mãos graciosas, e seus dedos tremulando. Às vezes, o luar
derramava sobre ela e ela ficava com um olhar etéreo. Outras vezes, ela estava
rindo tanto que ela se transformava na criança que ela era, brilhante, bonita e
feliz. André tentou se lembrar, enquanto corria em direção a sua cabana, os
momentos em que Euard girou com ela e até mesmo Dorina e André se juntou
a eles.

O cheiro chegou nele porque o vento mudou de novo, e o cheiro de carne


queimada flutuava por entre as árvores. Ele parou, sua respiração presa em sua
garganta. Em seguida, os gritos fracos, cheios de terror seguido na próxima
rajada. Ele reconheceu a voz de Dorina. Algo terrível tinha acontecido.

Ele esqueceu tudo o mais e acelerou em direção a eles, não mais fingindo
ser humano ou cuidando para que eles não reparassem. Ele usou a velocidade
sobrenatural de sua espécie, correndo para a pequena cabana o mais rápido
possível. Ele viu Ion primeiro. Na frente da casa. Ele estava deitado no chão, o
rosto voltado para André enquanto ele descia até o chão e saia das árvores.

230
André nunca tinha visto tanta dor no rosto de um homem. Ion estava sob
uma montanha de pedras e foram esmagando-o claramente. André correu em
direção a ele, mas Ion balançou a cabeça, pelo menos ele tentou, com os olhos
frenético. Ele abriu a boca como se para tentar avisá-lo, mas não havia nenhum
som, apenas o borbulhar de sangue vermelho escuro.

O estômago de Teagan balançou. Ela podia ver claramente que Ion


estava sofrendo terrivelmente. A enorme pilha de pedras amontoadas sobre o
pai de Euard e Elena era enorme e as pedras eram enormes. O sangue vindo de
sua boca significava claramente que era tarde demais para salvá-lo, mas o
menino horrorizado correu para fora da linha das árvores para cair de joelhos
ao lado de seu amigo, claramente não tinha compreendido isso ainda.

André acenou com as mãos, tentando mover as pedras. Como tinham


chegado em Ion lá na floresta era um mistério, mas ele tinha que movê-los antes
que eles esmagasse Ion até a morte. Ele estava apenas aprendendo a controlar
a levitação. Ele havia movido pequenos objetos desde que ele era uma criança,
mas nada dessa magnitude.

Ion virou a cabeça uma última vez, chamando a atenção de André de


volta para ele. O menino congelou. O pescoço de Ion foi rasgado e
ensanguentado. A compreensão chegou, e com ela, o medo. Um morto-vivo
tinha feito isso. Ele sabia então, que Ion já estava morto. Não havia esperança
para ele, mas os outros ... Dorina. Euard. Elena. A doce pequena Elena.

Ion fez um som, um barulho em sua garganta. Um suspiro. Seus olhos


estavam apavorados. André reconheceu o aviso. Ion estava tentando salvá-lo.
Ele não queria que André fosse executado. Ele não entendia que André não
tinha nada—ninguém—para correr. Todo mundo que ele tinha estava ali
mesmo.

André deu um beijo na testa de Ion, em seguida, foi para cima e correndo
para a parte de trás da cabana. Enquanto corria, ele estendeu a mão para seu

231
pai no caminho telepático privado que ligavam eles. Ele encontrou somente um
vazio escuro. Seu estômago embrulhou. Seu pai não tinha esperado pelo
amanhecer. Ele tinha ido embora e levado a mãe de André com ele.

O peso terrível no peito cresceu quando ele virou a esquina, sua mente
alcançando a ligação telepática cárpato comum que todos tinham. Ele pediu
ajuda enquanto corria, sabendo que era tarde demais, mas se um caçador
viesse, esta família seria vingada. Ele não tinha experiência. Ele era considerado
uma criança nos anos Cárpatos e ele não tinha nenhum treinamento formal e
não tinha as habilidades e o poder necessários para enfrentar um vampiro
mestre, mas isso não importava para ele. Esta era a sua família e ele iria salvá-
los, se pudesse.

Teagan queria gritar para o rapaz André parar. Pavor a encheu. O encheu.
Ele derrapou até parar quando ele virou a esquina da cabana. Euard estava se
contorcendo, preso à parte de trás da casa por quatro estacas. Duas através de
seus ombros e dois menores, mais abaixo perto de suas costelas. O sangue
corria livremente dos buracos das feitas. Seus pés estavam fora do chão e
jogava seu peso contra as estacas, fazendo cada movimento de pura agonia.
********************************************

A bile subiu na garganta de Teagan. Era muito sensível para ver e sentir
isso, mas ela se recusou a sair de sua cabeça. André tinha enfrentado isso e ela
faria o mesmo. Ela reconheceu o padrão das estacas. Dois nos ombros. Dois
nas costelas. Essas cicatrizes circulares, redondas tão proeminentes no corpo de
André.
********************************************

Um monstro pairava sobre Elena, seus dedos ósseos envolvidos em


torno de sua garganta. Ele era grande e tinha um olhar poderoso. Seu cabelo
estava em tufos e pendurados úmido e sujo em torno dele, que flui para baixo
de suas costas como uma cauda de rato. Ele virou a cabeça lentamente para
André. O sangue estava manchando pelo rosto e escorria do queixo. Seus lábios

232
e os dentes estavam manchados de vermelho. Seus dedos apertados ao redor
da garganta de Elena, uma garra cavando em seu pescoço para que o pequeno
rubi vermelho decontas fluísse para baixo de sua pele.

— Ciprian. André respirou seu nome.

Seu tio. Único irmão de sua mãe. Ele tinha desaparecido quando André
tinha sete ou oito anos e agora ele tinha retornado. Por quê? Ele era um
vampiro. Um morto-vivo. Ele tinha escolhido entregar sua alma para sentir a
adrenalina do sangue através do medo.

— O pequeno fantasma. Venha se juntar a mim. Festa, meu menino.

O vampiro era alto. O sangue baseado no medo corria através de seu


sistema. Seus olhos ardiam vermelhos e hediondo. Sua boca esticada em uma
paródia de um sorriso. Ele continuou a forçar a cabeça de Elena para a frente.
Para horror de André, ele percebeu que Ciprian estava insistindo para Elena
beber o sangue de seu irmão.

Seus grandes olhos arregalados e chocados saltou para André. Ele viu o
terror lá. A vergonha. A humilhação. Seus olhos corriam para o lado e André
seguiu seu olhar. Seu coração parou de bater em seu peito. Sua respiração se
acalmou em seus pulmões. Dorina, bonita e vibrante Dorina, tão cheia de amor
e risos, tão generosa, jazia como uma boneca quebrada no chão, atirada longe
do vampiro depois que ele a torturou, e tomou seu sangue.

Ela não estava morta. Ciprian ainda não tinha dado a ela essa misericórdia
final. Ela estava morrendo, sua última visão era do vampiro forçando sua filha
mais nova amada a beber o sangue de seu filho que sofria, estacado na parede.

— Você me trouxe aqui, garoto. Eu segui o seu perfume certo para eles.
—Ciprian jogou a cabeça para trás e riu, o som parecia mais de um guincho.
Ciprian que, como sua irmã, tinha olhado direto através de André quando ele
era um garoto, agora queria que ele sentisse culpa.

233
********************************************

Teagan engasgou. O golpe em André era tão horrível, tão brutal, Teagan
sabia que ela ia vomitar. Ela se soltou dos braços de André, saltou de seu colo
e correu para a próxima câmara. Ela não ia vomitar na frente dele. Como ele
tinha sobrevivido a uma coisa dessas? Como? Lágrimas cegou e ela quase
correu para as paredes da caverna. Ela caiu de joelhos, engasgando e
vomitando.
Como? Não era possível sobreviver algo parecido. Não todo. Não
intacto. Ela queria gritar e jogar coisas. Ela queria envolver os braços ao redor
de André e mantê-lo seguro. Ela queria que essa terrível memória, medonha
apagada dele por todo o tempo, mas ela sabia—absolutamente sabia—que não
iria acontecer.

— Teagan.

Seu coração acelerou. Derreteu. Ajoelhou-se no chão, as costas de sua


mão pressionada firmemente contra a boca, desesperada para parar o que ela
não conseguia parar. Ele não tinha acabado. Ela tinha que saber tudo. Ele iria
querer parar. Ela já sentia em sua mente, mas havia aquelas quatro cicatrizes
sobre ele, quando até mesmo um vampiro perfurando um buraco no peito não
marcar ele. Essas cicatrizes tinha vindo de algum lugar, assim como os de sua
mente fez.
— Eu estou bem, André. Apenas me dê um minuto. Eu preciso da minha
escova de dentes. E água. Preciso de água para lavar a minha boca. Ela não
olhou para ele. Ela não queria ver a compaixão no seu rosto. Não para ela. Não
depois do que tinha acontecido com ele. Não quando a ferida ainda era tão
sangrenta e crua.
— Eu nunca deveria ter exposto você a tal brutalidade. Você é muito
sensível, csitri. Posso remover a memória de sua mente.

A gentileza, a doçura de sua voz, trouxe um nó de asfixia para sua


garganta. Como ele havia se tornado um homem tão bonito quando ele tinha

234
passado por tanta coisa? Ele deve estar danificado além de fixação, e ainda
assim era tão cuidadoso com ela.
— Não faça isso. Eu não quero que você apague qualquer coisa da minha
mente, André, —protestou ela. — Contanto que você lembre-se disso, eu me
lembrarei dele, também. E eu quero tudo isso. Não apenas esta parte. Assim
que eu escovar meus dentes, você me dará o resto.
Suas mãos se estendeu sua cintura e ele a levantou em seus pés. — Não.
Ela virou-se em seus braços, pegou a frente de sua camisa em seu punho
e deu uma pequena sacudida. — Você não consegue dizer não para mim. Não
sobre algo tão importante. Se você quer dizer o que você disse, que eu sou sua
companheira ou o que você disse em seu idioma, então você não consegue dizer
não para mim. Isso é importante para nós dois, não apenas para você.
Ele tocou seu rosto suavemente, seus dedos seguindo o rastro de suas
lágrimas. Ele ergueu a mão e olhou para as pontas dos dedos molhadas.
— Não é para eles, —Teagan sussurrou. — Eu me sinto terrível por eles,
mas foi há muito tempo e eles estão em algum lugar que não podem mais se
machucar.
Seus olhos azuis procurou seus escuros. — Por mim? Estes são por mim?
Ela assentiu com a cabeça. — Eu queria que eu fosse uma curandeira
melhor, André. Eu tomaria a dor e a tristeza e poria a distância. Me desculpe,
eu não sou.
Ele balançou a cabeça, olhando-a fixamente pensativamente o que
pareceu uma eternidade, seus belos olhos azuis profundos derivava ao longo de
seu rosto com uma pitada de posse neles. — Vá escovar seus dentes, Teagan.
Esteja certa que é isso que você quer.
Ele era o que ela queria, e este terrível acontecimento tinha sido o
momento decisivo de sua vida. Ela precisava saber, para compartilhar com ele,

235
não importa o custo para ela. Ela levantou o olhar para ele, segurou-a. — Estou
absolutamente certa.
Ele passou a mão pelo cabelo e, em seguida, agarrou a parte de trás do
seu pescoço como se doesse. — Teagan.
O nome dela novamente. Ele fazia isso muito, principalmente quando
ele estava irritado com ela. Ou ela tinha feito algo que ele não conseguia
entender.
Ela levantou a mão. — Se o que você me disse é a verdade, André, e
você pertence a mim, então este é o meu direito. Eu preciso entender. Somos
muito diferentes. Se nós estamos indo para fazer funcionar essa relação, eu
preciso dessa informação ou eu vou estar pisando em cima de você sem saber.
Você é meu?
Ele acenou com a cabeça lentamente, com os olhos de repente suave.
Bastava olhar para ele que seu coração caía e as borboletas esvoaçava.
— Bem, então está resolvido, —disse ela com firmeza. Ela olhou em
volta para sua mochila. Ela precisava de um pequeno tempo para que ela
pudesse se recompor. Suas pernas tremiam e seus olhos ardiam como o inferno,
mas ela poderia fazer isso. Ela iria fazer isso, não importa o custo para si
mesma, porque alguém tinha que estar em sua vida. Alguém tinha que amá-lo
e cuidar dele. Acima de tudo, alguém tinha que "vê-lo".

Ela olhou por cima do ombro para ele quando ela tirou a escova e creme
dental de sua mochila. — Você não é um fantasma, André. Não para mim.
Nunca para mim. Eu vejo você e eu sempre vou te ver.
Porque ela era sua mulher e ela estava indo fazer isso funcionar. De
alguma forma. Além de tirar o sangue, ela faria funcionar. André precisava
dela, e lá no fundo, onde ela guardava todos os seus segredos, ela sabia que
precisava dele também. Ela se afastou dele. — Eu preciso de água para
enxaguar a boca. Isso é apenas nojento.

236
André estava ali apenas observando Teagan, seu corpo completamente
imóvel. Ela chorou por ele. Chorou. Lágrimas reais. Por ele. Ele poderia amá-
la só por isso. ‘Você é meu?’ Tal pergunta simples, mas era tudo para ele. Ela
estava dando-se a ele. ‘Eu vejo você. Eu sempre vou te ver’. Ele não tinha idéia de
que uma mulher poderia envolver-se tão apertado dentro de um homem que
ele não poderia encontrar a respiração sem ela. ‘Você não é um fantasma’. Ele
fechou os olhos por um instante apenas para saborear o som suave de sua voz
dando vida a ele.
Ele colocou seu braço ao redor dela por trás, um copo de água na mão.
Ela pegou e deu-lhe um pequeno sorriso por cima do ombro. Apenas um flash
de seus olhos escuros, ricos, chocolate. Uma fusão profunda de marrom.
Líquido. Ela tentava parecer severa, às vezes, ou dura, ele nunca estava muito
certo do olhar que ela estava dando para ele, porque para ele tudo o que ela
fazia, cada expressão, era adorável. Fofa. Bela.
— Obrigado, André. Eu vou estar pronta em um minuto.

Ele ouviu a advertência em sua voz quando ela se virou para enxaguar
a boca e escovar os dentes. Ela estava determinada a ver isso. Ele não queria
isso para ela. Ela realmente era muito sensível. Ele precisava dela para saber
por que ele tinha que tomar as decisões que ele fazia, mas ele não queria ela
traumatizada para a vida. Ainda assim, ela era determinada e ela era
impressionante em sua determinação.

Sua mulher. Teagan. Ele soprou o nome dela em sua mente. Bonita, doce
Teagan. Sua luz brilhava brilhante, mesmo nos momentos mais sombrios. Ele
nunca tinha pensado em reviver o seu pior dia e ainda quando ele tinha feito o
seu caminho através da paralisia com o sono dos Cárpatos sabendo que Teagan
estava tão perto da guarida de um vampiro. Ele não tinha sido capaz de
respirar. Ele mal conseguia pensar, sua mente inundava com imagens da perda
de sua família humana.

237
Doce, bonita Teagan que comandou a luz e podia encontrar humor em
qualquer coisa. Ele prometeu que se ele a salvasse, se ele chegasse a ela em
tempo, ele nunca permitiria que ela ficasse em uma posição tão precária
novamente.
Ele tinha enfrentado inúmeras batalhas e tinha sofrido ferimentos
horríveis. Nada jamais havia ameaçado quebrá-lo—para quebrar-lhe—após a
morte de sua família humana. Nem uma única vez em todos os séculos de sua
existência, até que ele pensou que poderia perder Teagan.
Ele viu a maneira como ela escovou os dentes com tal entusiasmo
fascinante. Ele achava tudo sobre ela fascinante. Ele gostava da maneira como
ela andava, o balanço suave de seus quadris. Gostava que ela fosse pequena e
ele praticamente podia cercar sua cintura com as mãos. Seus músculos eram
pequenos, mas firme e apertado, músculos de um montanhista.
Ela chorou por ele. Sua própria mãe nunca tinha olhado para ele com
olhos macios ou molhados. Apenas Dorina, sua mãe humana que morreu
muito cedo e de forma tão brutal. Ninguém mais já teve. Até Teagan. Cada
momento que passava com ela, ele estava ciente de que estava caindo cada vez
mais sob seu feitiço. Ele sabia que o vínculo de companheiros era forte,
inquebrável mesmo, mas ele não sabia que seus sentimentos por ela seria
igualmente tão forte e inquebrável.
Ele estava tendo um tempo muito mais difícil com suas emoções de ser
tão novo e cru e avassaladora. Ele sentia tudo e quando as memórias fechavma,
a tristeza era tudo muito real e impossível de ignorar.
Sentiu-a, em seguida, derramando em sua mente. Forte. Incrivelmente
forte. Sua capacidade o chocou quando poucas coisas no mundo fez. Ela era
uma poderosa psíquica e com o aprimoramento de seu sangue, ela estava
crescendo ainda mais em força. Ele não sabia se era seu dom particular ou não,
mas ela já estava definitivamente parcialmente no mundo dos Cárpatos.

238
Ele tomou sua mão, fechando os dedos juntos, quando ele a puxou de
volta para as cadeiras que tinha fabricados pra ela. Ela tinha um longo caminho
a percorrer antes que ela aprendesse tudo o que ela tinha que aprender com sua
nova vida, mas tudo o que ela viu, até mesmo suas memórias, ajudaria a
prepará-la.
Ela se acomodou na menor das duas cadeiras, juntando seus joelhos
quase protetoramente, embora ele soubesse que ela não estava consciente do
que ela estava fazendo. André não podia permitir isso. Ele estendeu a mão e
levantou-a da cadeira e a colocou direto em seu colo.
— O que você está fazendo? Esta situação se sentar em seu colo, está se
tornando um hábito, e eu não sou o tipo de garota que se senta no colo dos
homens, —declarou Teagan, mas ela colocou os braços em volta do seu
pescoço.
— Você pode querer repensar a sua posição sobre isso, —disse André.
— Eu gosto de você em meus braços. —Ele fez uma pausa, aninhando o topo
de sua cabeça, desejando novamente que seu longo cabelo estivesse fora das
tranças para que ele pudesse enterrar as mãos em toda a sua riqueza. — Eu
preciso de você perto de mim.
Teagan se inclinou para André, permitindo-se respira-lo. Ela já estava
mudando sua posição em seu colo. Ele estava tão quente, e ele se sentiu tão
bom quanto parecia. Mais, seus braços eram fortes e que a fez segura. Bem ...
ela amava o jeito que ele cheirava. Realmente adorava. Principalmente, se ele
estava indo reviver o resto de seu pesadelo, ela queria estar perto. Ela queria
estar segurando ele para que ele soubesse que ele não estava sozinho.
— Vou repensar, —disse ela, e deu um beijo ao longo de sua mandíbula.
— Compartilhe o resto comigo, André. Deixe-me ver tudo.

Ela esperava que ela fosse forte o suficiente para ser a mulher que ele
precisava. No momento em que ele chegou na memória, a tristeza pressionou;
não como um cobertor, mais como uma pedra pesada. A dor era tão aguda que

239
ela sentiu que estava se afogando nela. Ela respirou fundo e deixou-se ir,
entregou-se a André. Ele precisava dela mais do que ninguém jamais precisou.
********************************************

Ela inalou e cheirava o sangue. Ela não sabia que o medo tinha um odor,
mas ele tinha. O medo permeava toda a área entre a casa e a floresta. Ela não
podia ver Ion, mas ela sabia que era impossível salvá-lo. Euard estava preso
pelas quatros estacas através de seus ombros e costelas. O vampiro hediondo
agarrou Elena—doce e jovem Elena—forçando seu rosto para o sangue que
fluía do corpo de seu irmão. A poucos passos de distância Dorina, parecia uma
boneca quebrada, o pescoço rasgado, suas pernas e braços torcidos em formas
macabras.

André correu para o vampiro. Apenas um menino. Nenhuma experiência.


Seu tio era um homem grande, muito parecido com André só que totalmente
crescido. É evidente que ele tinha muita experiência. Teagan queria fechar os
olhos, exatamente como ela fazia, quando ela ia inadvertidamente para dentro
do quarto quando suas irmãs e elas estavam assistindo filmes de terror, mas ela
não podia. A cena foi reproduzida em sua mente—na mente de André—e ela
não ia se afastar e deixá-lo sozinho. Ainda assim, ela sabia.

Ciprian riu quando ele largou a menina no chão e pegou André enquanto
o garoto tentava bater com o punho no peito do vampiro.

— Esse não é o caminho, fantasma, —disse Ciprian. — Junte-se à mim.


Você me trouxe até aqui, agora se junte a mim na festa.

— Nunca, —declarou André, lutando contra o poder e a força do homem


mais velho.

Ciprian pegou André em suas mãos ossudas, suas garras terríveis


cavando profundamente na carne de André. Ele abaixou a cabeça e cravou os
dentes no pescoço de André, engolindo o sangue rico. Ele não rasgou e
quebrou-o como tinha feito com os seres humanos. Ele foi mais cuidadoso. É

240
evidente que ele gostava de assistir André se contorcer. Quando ele se
alimentou do sangue de André, ele jogou o menino no chão, apontando
deliberadamente para o corpo de Dorina.

— O seu sangue não é forte ainda, —disse Ciprian com escárnio. — Você
é uma criança brincando de ser um guerreiro. Junte-se a mim ou você vai morrer
como eles. —Desprezo torceu o rosto, e ele dispensou o rapaz, voltando-se
para Elena, arrastando-a pelos cabelos, para a terra onde os pés de seu irmão
estavam.

André pousou quase em cima Dorina, em suas costas, o vento bateu para
fora dele quando ele caiu ali, seus pulmões em chamas, o rosto voltado para a
única mulher que tinha realmente mostrado bondade. Ela estava morrendo. Ele
podia ver isso, mas ainda assim, seus olhos, quando ela olhou para ele, eram
macios com amor e medo por ele. Ele tocou em sua mão. Ele pode não ser capaz
de salvá-la, mas ele estava determinado a salvar sua filha, pelo menos.

O menino se recompôs, e desta vez ele usou suas habilidades limitadas


para tecer juntos uma arma. Seu tio, completamente absorvido em aterrorizar
os dois filhos humanos, não se incomodou em olhá-lo uma segunda vez, certo
que André não era uma ameaça para ele.

André se moveu rápido, com assombrosa velocidade, e bateu a longa


lança através do corpo de Ciprian, usando sua velocidade combinado com o
peso para a força necessária para conduzir a madeira através das costas para o
coração do vampiro. Ciprian gritou e jogou Elena longe, virando-se quando o
sangue negro salpicou em um círculo. Ele pegou André pelo pescoço com uma
mão.

— Eu vou arrancar o seu coração e comê-lo, —declarou ele. Um olhar


astuto entrou em seus olhos. — Mas, primeiro, você pode esperar enquanto eu
mato os outros. —Ele acenou com a mão livre e levantou André por sua
garganta e levou-o para trás, para o lado da casa, ao lado de Euard.

241
Quatro estacas pareciam ancoradas na casa, uns bons seis centimetros
ao redor, as pontas da lâmina afiada. Ciprian bateu à direita do corpo de André
contra a própria casa, de modo que as estacas passaram por seus ombros e
costelas, prendendo-o apenas como Euard. As pontas saiu para frente de modo
que todo o seu peso foi suspendido lá.

A dor era insuportável, mas não era nada como a agonia que André sofria
assistindo impotente enquanto seu tio torturava e matava ambos Elena e
Euard. Ele queria morrer. Ele congratulou-se com a morte. Não por causa da dor
física, isso não importava. Em uma longa noite que tinha perdido seus pais
biológicos. Ele havia perdido seu tio há muito tempo, e agora esta família
humana—a quem ele amava—agora estava morta. Ion. Dorina. Euard. Elena.
Tudo por causa dele. Porque ele procurou-os e deixou um rastro para eles. Ele
não tinha sido forte o suficiente para salvá-los.

Depois do que pareceu horas, mas não poderia ter sido, Ciprian virou-se
para André, manchado com o sangue vermelho brilhante de suas vítimas e
coberto de seu próprio sangue preto. A lança ainda se projetava de seu corpo
como se ele não pudesse ser incomodado com tal insignificante inconveniência
como remover a arma enquanto ele festejava.

O vento atingiu o prédio duro. Nuvens escuras rolaram sobrecarregada.


Ciprian virou, e um homem saiu da floresta. Ele era alto. Poderoso. Seus olhos
cortando viu a cena e imediatamente ele estava em Ciprian antes que o vampiro
pudesse se mover. Com a lança já atravessando seu corpo, logo abaixo do seu
coração, o vampiro tinha pouco espaço de manobra.

— Roman, —André sussurrou, mal erguendo a cabeça. O sangue escorria


em torno das estacas. Ele tinha lutado enquanto Ciprian torturou e matou seus
amigos, mas agora ele não se mexia. Ele não queria sobreviver.

Roman Daratrazanoff bateu com o punho profundamente no vampiro


com uma mão enquanto a outra começava uma retirada lenta da lança. Teagan

242
viu por que o vampiro não tinha retirado a arma. Sangue negro derramava de
seu corpo. Ele gritou e gritou horrivelmente, suas garras terríveis tentando
atacar o rosto e o corpo de Roman. Ele não conseguia chegar ao caçador
Cárpato porque Roman controlava seus movimentos usando a lança. Todo o
tempo ele cavou através do peito de Ciprian até que encontrou o coração.
********************************************

André abruptamente fechou sua mente para ela. — Suas mortes foram
culpa minha. Eu aprendi uma lição valiosa naquela noite. Eu fiquei longe dos
seres humanos, tanto quanto possível. A menos que eu tivesse que salvar-los ou
usá-los para me alimentar, eu não chegava mais perto deles.
Teagan ainda estava se recuperando desse pesadelo de memória que se
recusava a deixá-lo. Ela esfregou a palma para cima e para baixo em seu peito
suavemente. — Não foi culpa sua e você sabe disso. Talvez como um
adolescente você tomou essa culpa, mas Ciprian queria que você sentisse isso.
Isso foi parte de toda a sua vida—para ver sua culpa e tristeza. Ele precisava te
fazer sentir alguma coisa.
Ela sentiu André sobressalto e sabia que ela tinha julgado os motivos do
vampiro corretamente. A mão de André veio até o cabelo dela e mais uma vez
ela teve a impressão de que ele queria seus cabelos livres. Ela queria lhe dar
tudo nesse momento. Ele precisava de alguém para dar-lhe tudo.
Ela virou o rosto para a garganta e aninhou-lo. — Baby, se você quiser
o meu cabelo solto, eu vou soltá-lo para você, mas estamos nas montanhas e
distantes de um chuveiro e eu tenho um monte de cabelo. Eu meio que herdei
da minha mãe e do meu pai, por isso é espesso e selvagem e muito longo. Eu o
mantenho trançado quando eu estou acampando.
— Solte-o

André soava rouco, como se sua oferta significasse muito para ele.
Como em um monte. Seu estômago deu uma cambalhota e seu coração sentiu
como se derretesse ali mesmo em seu peito.

243
— O que aconteceu com você depois disso?

— Eu vivi com outra família de Cárpatos. Eles tiveram três filhos,


trigêmeos. Mataias, Lojos e Tomás. Ao longo dos séculos, como muitos
irmãos, eles nunca ficaram muito longe um do outro. Eles vêm de uma longa
linhagem de guerreiros famosos, uma família respeitada que sempre produziu
vários filhos, mas raramente davam luz.
André suspirou. — Duas filhas nasceram na família após os trigêmeos,
mas não viveu além do seu segundo ano. Um vampiro mestre reivindicou sua
mãe quando ela estava grávida de um outro conjunto de trigêmeos. É claro que
seu pai seguiu sua companheira. Eu ajudei-os a caçar o vampiro através de dois
continentes. Nós não paramos até que destruímos o morto-vivo, exigindo
justiça. Os trigêmeos são mais jovens do que eu por alguns anos. Eu fiquei com
a família, mas comecei a perder a capacidade de ver em cores quase que
imediatamente e, em seguida, minhas emoções começaram a desaparecer antes
que eu tivesse cinqüenta anos. Passei a maior parte do meu tempo aprendendo
as habilidades necessárias para matar vampiros. Porque eu fiz, os trigêmeos
fizeram também. Eu não falava muito, mas eles nunca pareciam se importar.
— Eles ainda estão vivos?

— Sim. Eles foram para os Estados Unidos. Era para eu ir com eles, mas
eu fiquei para trás porque eu seguia a trilha de um vampiro mestre e seus
seguidores. Ele deu um beijo sobre a parte superior de sua cabeça. — Se eu não
tivesse feito isso, eu não teria descoberto a minha companheira.
— Quem era o homem que veio para salvá-lo?

André suspirou. — Roman Daratrazanoff. Ele era o segundo em


comando do príncipe de nossa gente. Ele chegou tarde demais.
— Eu sinto muito, André. Teagan sentiu o peso de seu cabelo quando
ele deslizou as tranças como que por magia. Seus dedos já estavam

244
mergulhados profundamente, como se tivesse encontrado um tesouro. — É daí
que você tem essas cicatrizes.
— Eu as mantive. Roman era um grande curandeiro. Ele garantiu que
eu vivesse, mas eu quis manter as cicatrizes para me lembrar.
Ela inclinou a cabeça para olhar para ele. Havia gotas de sangue
escorrendo pelo seu rosto. Ela enxugou-os com o polegar, incapaz de
determinar de onde vieram. — Você tem uma memória que se recusa a ir
embora, André. Você já tem as cicatrizes. Você não precisa mantê-los.

— Quatro deles.

— Eu não entendo.

— Uma para cada um deles. Ele tocou em seu ombro esquerdo. "Ion."
Seu ombro direito. "Dorina." O lado esquerdo de sua caixa torácica. "Euard." O
lado direito. "Elena."

Sua garganta fechou, entupida com lágrimas. — É claro, —ela


sussurrou. — Eu sinto muito, André. —Ela reconheceu que as quatro cicatrizes
eram sua homenagem à família que ele amava.
— Então você vai entender por que eu tenho que fazer isso.

Seu coração deu um pulo. Ela mordeu o lábio. Seus punhos se apertaram
em seu cabelo. — Fazer o que?
— Fazer você inteiramente minha.

— Você já fez isso, André. Eu disse que não ia a lugar nenhum. Eu só


quero deixar claro que eu não estou bem com a coisa de sangue. Você pode ter
o meu sangue. É uma espécie de sexy, mas não há maneira de eu tomar o seu.
Ela olhou para ele. Encontrou os olhos e ela queria que ele entendesse
que ela estava estabelecendo as regras do seu relacionamento. Ela podia aceitar

245
o que ele era, mas ela definitivamente não iria cruzar a linha de ingerir seu
sangue. Isso era simplesmente ‘eca’ e ela não estava indo para lá.

— Você ainda não entendeu. Eu dormi com você na superfície, Teagan,


mas eu não posso continuar a fazer isso em uma base regular. A cura do solo
me rejuvenesce. Devo ir ao chão, especialmente depois de ter sido ferido. Se eu
não fizer isso, me enfraquece. Eu não posso te proteger quando eu estou no
sono dos Cárpatos. Você se afastou e colocou-se em perigo.
Ela engoliu em seco. Ela suspeitava. Não era como se isso fosse como
um choque. Ela já tinha imaginado que ele dormia no chão. Ela só não queria
pensar nele como um vampiro. É evidente que ele não era, mas ele
definitivamente não era humano também.
— Eu aprendi minha lição. Eu não vou sair por conta própria. Vou ficar
bem perto de você, onde quer que você esteja dormindo. Sobre o solo, mas
ainda assim, muito perto de você.
André enterrou o rosto em seu cabelo. — Você sabe que não vai
funcionar. Nós não podemos estar separados. A sua mente já se volta para a
minha. Uma vez que você não pode me alcançar, você vai acreditar que eu
estou morto e isso vai ser perigoso também.
Agora ela não entendia. Ela era uma pessoa perfeitamente lógica. Se ela
o visse dormindo no chão ela saberia exatamente o que ele estava fazendo,
certo? — André, eu estou totalmente comprometida com este relacionamento
e você tem que saber que isso é enorme para mim. Eu nunca ouvi falar de
Cárpatos e eu sempre pensei que os vampiros eram um mito. Eu estou tomando
um monte de informações neste momento.
— Eu sei, Teagan. Estou bem ciente do fato de que eu tive que empurrar
mais rápido e muito além do que eu sempre quis.
— Conte-me sobre o seu povo. Isso vai ajudar a me sentir como se eu
não estivesse completamente louca. Eu realmente considerei que a minha avó

246
iria precisar ir a um hospital ou, no mínimo, tomar uma medicação, e todo esse
tempo ela estava certa. Talvez se eu sei o que está acontecendo, eu posso
convencer minhas irmãs ...
— Não. Nosso povo não pode nunca ser conhecido para os seres
humanos. Você sabe por que, Teagan. Estamos quase extintos. Há um grupo,
provavelmente, ao que sua avó está envolvida, que caçam e matam todos que
eles consideram vampiro. Eles não podem dizer a diferença entre Cárpatos e os
mortos-vivos. Eles às vezes até mesmo matam seres humanos que
simplesmente não gostam.
Teagan conseguia entender por que ele não queria que ninguém
soubesse sobre suas espécies. Ainda. Sua avó não era louca, e André era prova
viva disso. — Ok, eu vou encontrar outra maneira de convencer a minha
família. Mas, por favor diga-me sobre os Cárpatos então eu posso compreendê-
lo melhor.
— Nós já existimos há séculos. Temos longevidade, tanto tempo, parece
que somos imortais, mas podemos ser mortos. Devemos ter sangue para
sobreviver, mas somos muito cuidadosos com nossos fornecedores. Eles são
tratados com respeito e nunca com medo. É claro, que não lhes permitimos se
lembrar de nada.
— Você tomou meu sangue na primeira vez e eu não me lembro. Mas
ela lembrava. Ela apenas pensava que era um sonho erótico. Ela colocou a mão
sobre o pulso batendo em seu pescoço. Segurando ele para ela. Isso é o que
senti, como se ela estivesse segurando ele para ela.
— Sim, sivamet, tomei seu sangue. Eu tenho que tomar seu sangue. É
erótico para mim também.
Teagan prendeu a respiração. Pela primeira vez em sua vida ela
experimentou ciúme. Não foi bonito e não era confortável. — Eu não estou
certa de que eu gosto de você tomando o sangue de outra pessoa e tendo prazer
nisso.

247
Capítulo Treze

— T eagan.

Lá estava ele de novo, com sua voz que acariciava sua pele e enviava
chamas de fome dançando através de seu corpo de modo que ficou úmida e
necessitada.
— Não com os outros. Eu não sinto nada quando eu tomo o sangue dos
outros. —Havia um pequeno sorriso em sua voz. — Eu não sinto nada por
outras mulheres, muito menos quando eu estou me alimentando, Teagan. Eu
nunca senti. Só com você.
Teagan deixou escapar o fôlego lentamente. — Bom saber. Eu sou o tipo
de mulher que posso ficar muito inventiva se eu descobrisse que meu homem
estava me traindo.
— Inventiva?

— Eu poderia ter um acidente com um par de tesouras.

— Já vejo.

Ele ergueu o cabelo do pescoço e acariciou a pele macia lá. Um calafrio


desceu por sua espinha. Seus dentes beliscaram e rasparam e sua língua
brincou. Ela fechou os olhos. Ele foi quente. Simplesmente quente. E ela era
fraca. Ela não teria quaisquer argumentos se ele mantivesse isso.
— Eu gosto do som da sua voz, Teagan. Gosto da maneira como você
rir. Você é uma lufada de ar fresco. Houve momentos em que eu senti que não

248
conseguia respirar. Não havia nenhum ar deixado para mim neste planeta e,
em seguida, você veio e devolveu meu mundo com cor. Você respira por mim.
Você sabe por que?
Sua boca estava no cabelo dela, lambendo por trás dele, os dentes
puxando sua orelha. Seu estômago deu uma cambalhota. Seus seios doíam. A
área entre as pernas ficou mais quente. Quem diz coisas como essa? Havia um
homem na terra que poderia fazer sua mulher se sentir mais bonita ou especial?
Se havia, ela nunca conheceu.
— Olhe para mim, sivamet. Eu preciso de sua boca agora.

Ela esqueceu de aprender tudo sobre seu povo. Ninguém beijava como
ele, e ela queria saboreá-lo. Ela estava quase desesperada por seus beijos e ele
mal a tocou. Ela gostou do jeito que ele disse isso—isso que ele precisava de sua
boca—porque ela estava bastante certa de que ela precisava dele também.
Teagan virou o rosto para ele. Seus olhos se moveram possessivamente
em seu rosto. Nenhuma dúvida sobre isso, havia posse total, em todo aquele
azul escuro. Seu estômago deu uma cambalhota. Ela sabia que mudava de cor.
A forma como seus olhos passavam do gelo ao quente, a fusão, direto para o
líquido, e muito além. Ela pode ser uma mulher moderna, bem versada em
como os homens possuíam uma mulher, mas ela gostava desse olhar de posse.
Chamava de primitivo, ela não se importava. Gostava que ele dissesse que ela
pertencia a ele—e ele a ela. Era sexy. Emocionante. De alguma forma segura.
— Não há palavras para descrever o que eu sinto por você, —ele
murmurou baixinho.
Ela alisou a palma da mão sobre o peito até o ombro dele, sentindo a
cicatriz enrugada lá por baixo da camisa. — Eu me sinto da mesma maneira,
—ela admitiu. — Pare de falar e me beije.

Um fraco do humor escorregou em seus olhos e, em seguida, sua boca


estava sobre a dela. Destruíndo ela para qualquer outra pessoa. Ninguém podia

249
beijar como André. Ninguém poderia fazer seu corpo derreter como ele fazia.
Beijou-a mais e mais, quase não deixando subir para respirar, mas também ela
não queria ar. Ela queria ele. Sua mão deslizou para baixo da coluna de sua
garganta e circulou lá, de modo que o pulso dela bateu na palma da mão.
Seu beijo suave cresceu agressivo, mais áspero, mais quente,
definitivamente no comando. Ela não sabia o que estava fazendo, mas isso não
importava, ela seguiu seu exemplo. Ela estava determinada a ser boa nisso. Ela
queria ser tudo para ele, incluindo muito bom em beijar.
Ele beijou o seu caminho até o queixo e beliscou lá. A pequena fisgada
enviou uma flecha de fogo direto para seu sexo. Ela ouviu uma fuga de um
suave gemido, apesar de quão duro ela tentou suprimi-lo. Imediatamente ela
escondeu o rosto em seu pescoço, sabendo que a cor tinha varrido seu corpo.
— Teagan, eu gostaria de ouvi-la. Quero ouvir você. Você nunca precisa
se sentir constrangida ou envergonhada comigo. Sou seu companheiro.
— Mas eu não sei nem como te beijar corretamente. E você é tão bom
nisso. Quero dizer, como se você estivesse fora-do-planeta. Eu não sei como
tocá-lo, ou ... ou qualquer coisa.
— Gosto de ensinar-lhe coisas. Eu tive séculos para me preparar para a
minha mulher. Os homens dos Cárpatos acredita no que está sendo preparado.
Cabe a nós estudar para fazer o sexo bom para a nossa companheira. Nós
adquirimos conhecimento. Nós aprendemos. Precisamos de coisas para ocupar
nossas mentes, por isso, embora nós não sentimos, nós estudamos.
Ela fez uma careta. — Você está me dizendo que você foi um cão de
caça durante séculos? Porque eu realmente não quero ouvir isso.

— Não, csitri, eu estou lhe dizendo que eu estudei a arte e eu adquiri o


máximo possível de informações sobre o assunto, para que eu pudesse lhe
agradar. Eu lhe disse, mais de uma vez, eu não posso sentir qualquer coisa por
outra mulher.

250
Ela encontrou-se muito feliz com isso. E ela gostou da idéia de que ele
tivesse adquirido uma grande quantidade de conhecimento só para ela.
Ele se inclinou e beijou sua garganta. Sua mão se moveu e sua camisa e
sua calcinha tinha desaparecido, apenas com um ondular da mão. Ela pensou
que esse dom especial não era apenas mágico, era muito prático. Sua mão subiu
para o peito, colocando suavemente um ligeiro peso do indicador e o polegar
tocando suavemente o mamilo, enviando outro calafrio através de seu corpo.
Então, ele estava agarrando, puxando e rolando, e suas veias virou larva quente
e fundido. O fôlego abandonou seus pulmões em uma corrida louca e outro
som escapou—outro gemido suave.

— Você está molhada para mim? —Ele murmurou contra sua clavícula.

Ela engoliu em seco. Ela não estava apenas molhada, ela estava muito
molhada. Se ele continuasse usando os dedos, a língua e dentes assim, ela
estaria encharcada.
— Sim. —Ela mal conseguia passar a palavra. — Para você.

Ele a beijou novamente. Longo. Duro. Incrível. Perfeito. Quando ele


levantou a cabeça, seus olhos brilhavam, escuros com paixão.
— Coloque seus braços em volta do meu pescoço.

Essa foi sua única advertência e, em seguida, ele estava com ela em seus
braços e flutuando-os pela caverna direto para a cama. Ela adorava a sensação
de movimento através do ar, agarrada a ele, segurando-o perto. Nem usava
roupas, e desta vez, ela queria vê-lo, tocá-lo. Ela tinha sido tímida antes e ela
ainda estava um pouco intimidada, mas ele pertencia a ela. Ele deixou isso
muito claro e ela sentiu que era verdade com cada respiração que dava.
Ela sentiu o colchão em suas costas, com as pernas e os braços
esparramado, e antes que ela pudesse se mover, ele estava em cima dela,
cobrindo-a. Ele era grande e seu peso deveria ter sufocado ela, mas ela só sentiu

251
seu corpo duro, forte sobre a dela. Seu calor. Seus músculos. Sua ereção muito
pesada. Que enviou outra onda de umidade para a junção de suas pernas.
— Eu amo que você esteja pronta para mim. Eu amo que minha mulher
me receba.
— Você me beijou, —ressaltou.

Suas mãos emolduraram cada lado de sua cabeça. Seus olhos azuis
vagaram sobre seu rosto, seu olhar quente. Intenso. Possessivo. Repleto de
luxúria. Oh. Meu. Deus. Aquele azul lembrou o fundo do mar Ártico. Outra
corrente de líquido. Seu coração gaguejou.
— Isso é tudo o que preciso?

— De você, sim. —Ela era honesto. — Você obtém os mesmos


resultados olhando para mim. Ou me tocando. Segurando minha mão. Só
estando lá olhando lindo poderia...
Ele beijou-a, cortando-a. Ela estava muito feliz que ele a beijou. Seus
dedos encontraram os dela, enfiado através deles e esticou os braços para fora
em ambos os lados de sua cabeça quando ele a beijou até que ela se esqueceu
de como respirar sem ele. Até que seu corpo estava em chamas e não havia
ninguém mais no mundo, mas os dois.
Ele beijou o seu caminho até o queixo e, em seguida, estava em sua
orelha, dentes puxando sua orelha antes de seguir um caminho ao longo de sua
clavícula. Ela teve que ofegar, para encontrar uma maneira que seus pulmões
pudessem trabalhar, as mãos lutando contra a dele, querendo sentir-lo. Tocá-
lo.
— Isso não é justo, —ela sussurrou.

Ele transferiu as duas mãos para um dos seus, mantendo os braços


estendidos acima da cabeça, desta vez segurando ambos os pulsos contra o
colchão.

252
— Eu deveria ser justo sobre algo assim? —Perguntou ele. — Eu sou do
mundo antigo, não do mundo moderno.
Ele estava brincando com ela. Atormentando e provocando. Ela se
contorceu debaixo dele, mas seu corpo tinha acabado de segurar tão firme
quanto ele fez com sua mão.
— André. —Ela engasgou seu nome em um desses raros momentos que
conseguiu encontrar ar.
Ele pressionou beijos para baixo na ligeira inclinação de seu peito e
acariciou seu mamilo. Sua língua acariciou. Ela sentiu a borda de seus dentes.
Seu corpo quase convulsionou com o prazer.

— Eu preciso de você em mim.

— Você vai me ter. —Sua voz era preguiçosa. Sexy.

Ele não olhou para cima, ele estava ocupado em seus seios, usando a
língua, os dentes e os dedos inteligentes e perversos. Sua boca se fechou sobre
seu seio esquerdo e ele amamentou fortemente.
— André. —Ela gritou o nome dele, arqueando nele. Sua cabeça foi
para trás, batendo no travesseiro.
— Gosto de ouvir meu nome quando você estar perto. Você está
próxima. Eu sinto. Eu ainda não entrei em seu corpo e você já está perto. —
Havia satisfação em sua voz. — Eu quero que você me dê isto, sivamet. Eu
preciso disso.
Suas palavras sussurradas eram tão sexy. O roçar de seu cabelo
comprido contra sua pele alimentou o fogo crescendo nela. Ela estava
queimando, e ele estava perfeitamente no controle. Não era justo. Ela precisava
encontrar uma maneira de fazê-lo queimar, mas com as mãos presa, era
impossível. Ela só podia deitar debaixo dele, seus quadris se movendo, seu
corpo enrolando com a tensão, cada vez mais e mais.

253
Seus dentes de repente afundou dentro dela, logo acima de seu seio, à
direita na curva inchada. Ela gritou, seu corpo explodiu, implodio, o orgasmo
caindo sobre ela. Ele soltou suas mãos e ela envolveu os braços ao redor de sua
cabeça, embalando-o para ela, enquanto ele se alimentava. Foi a coisa mais
erótica, sensual que ela já tinha experimentado. A onda levou-a com força,
correndo através de seu corpo como um tsunami. Ela adorava a sensação de sua
boca sobre ela, suas mãos deslizando sobre sua pele, movendo-se para baixo,
para baixo após sua barriga e cobrindo seu sexo. O pouco fôlego que lhe restava
tinha ido embora quando ele empurrou um dedo dentro dela. Profundo.
Possessivo.
Minha.

Que enviou outra onda de calor correndo através dela como uma
tempestade de fogo. Seus músculos tensos reprimiu duramente em torno de seu
dedo, tentando atraí-lo mais profundo. Ela adorava ser dele. Ela amava o quão
forte ele se sentia. Ela adorava que ele pudesse fixá-la no colchão com seu
poderoso corpo e não esmagá-la. Ela amava o jeito que ele empurrou um
segundo dedo dentro dela para se juntar ao primeiro e seu corpo começou essa
compilação incrível tudo de novo.
Eu amo o seu gosto. Tão viciante. Eu nunca vou me satisfazer. Séculos
passariam. E eu nunca vou me satisfazer.

Ela queria ser viciante. Ela queria tanto que ela fechou os ouvidos para
as palavras séculos. Que ele jogou em torno dela de modo casual.

Sua língua lambeu a curva de seu seio e então ele estava beijando seu
caminho até seu estômago. Seus punhos encontrou seu cabelo. Ele estava em
uma missão, deixando um rastro de fogo por trás dele. Suas mãos grandes
envolvidas em torno de suas coxas e as abrindo. Ela engasgou e tentou sair do
colchão. Ele plantou uma mão em sua barriga, e a cabeça baixando.
Seu coração quase parou ao ver o olhar em seus olhos. Ela nunca tinha
visto aquele olhar em particular, e, na verdade, foi um pouco assustador.

254
Quente. Predatório. Intenso. Possessivo. Definitivamente luxúria. Outra coisa
que a fez desmoronar. A demanda. Ele poderia fazer isso. Faça-se fraca.
Moderna ou não. Especialmente quando ele baixou a cabeça e sua boca estava
sobre ela—lá, entre as pernas—e ela se desfez uma segunda vez.
Aconteceu tão rápido. Então, inesperadamente. Silenciosamente, ele
tomou posse dela antes que pudesse recuperar o fôlego. Ele não parou. Sua
língua e os dentes e os dedos continuou a se mover dentro dela. Pressionando
para dentro dela. Cada estocada era um ponto doce, maravilhosa que enviava
tremores por todo seu corpo, fez que suas paredes dançasse em chama por ela
e os choques que atingiram uma e outra vez mais e mais.
— André. —Ela sussurrou seu nome. Gemeu ele. — É demais.

De novo. Mais. Eu preciso de mais. Dá-me novamente. Você tem gosto de néctar.
Tão perfeito. Dá-me mais, sivamet.

Ele estava dirigindo-a novamente. Duro. Rápido. Implacável.


Impiedoso mesmo. Sua boca era puro pecado. Sua língua era perversa. Seus
dedos inteligentes e exigentes. Desta vez, o tsunami levou-a com tanta força,
espalhando-se para os seios e para baixo para as coxas, tão forte que seu corpo
estremeceu e ela sentiu lágrimas queimando em seus olhos para o puro milagre
de tal sensação.
Ele levantou a cabeça e estava novamente nela, rolando-os de modo que
ele estava em baixo e ela estava em cima. Ele levantou-a pela cintura, para cima
no ar.
— Monta-me, csitri. Pernas de cada lado do meu quadril. Leve-me em
suas mãos.
Ela fez o que ele disse, envolvendo seu punho em torno da espessura
quente de seu eixo. Ela desabou direto sobre ele, empalando-se, obrigando a
retirar-lhe a mão, a lutar por ar, enquanto o fogo sucumbia através de seu corpo
e corria por suas veias.

255
Seus dedos mordeu profundamente nela quando ele pediu para ela se
mover, para montá-lo. Ele a encheu completamente, tão grosso e duro sentiu-
se esticada e cheia. Ele foi requintado. Bonito. Perfeito.
Suas mãos se deslizaram ao redor de seu traseiro. Deslizou por suas
costas e começou a aplicar pressão até que ela estava deitada em seu peito, seu
corpo em movimento no dela. Controlando o ritmo. Suas mãos foram para seu
cabelo, seus dedos deslizando através do comprimento.
— Avio päläfertiilam, entre no meu mundo comigo, —ele murmurou
baixinho. Ele puxou sua cabeça e inclinou-se para beijá-la.
Seus beijos eram extraordinários. Ela se sentiu tonta. Atordoada.
Apaixonada. O movimento de seus quadris, seu corpo em movimento no dela
era delicioso.
— Encontre o ritmo, päläfertiilam, encontre o meu coração. Ouça meu
pulso? O sangue em minhas veias chamando por você. Beije-me.
Teagan o beijou. E descobriu que podia beijar muito melhor do que ela
pensava que podia. Ela se queimou. Lá no fundo. Em sua mente. Ela precisava.
Ela ansiava por seu gosto. Lá, em sua língua, ela era viciada em seu gosto. Ela
tinha que ter mais. Ela beijou seu caminho ao longo de sua mandíbula forte,
para baixo de sua garganta. Ela lambeu seu mamilo plano e beliscou em sua
pele com os dentes.
Sua mão surgiu entre sua boca e sua pele. Entre esse pulso forte, escuro
acenando para ela. Sua mão tinha ido embora e, em seguida, voltou para
moldar seu crânio, pulsionando sua boca contra ele mais uma vez. Ela lambeu
sua pele e ali estava. Esse sabor, delicioso e viciante. Cada célula de seu corpo
foi à loucura. Fora de controle. Seus músculos apertaram com força ao redor
dele, segurando ele para ela enquanto balançava o corpo dela com mais força,
enviando raios de fogo por ela.

256
Ela lambeu sua pele e, em seguida, pressionou a boca sobre ele, a sucção,
atraindo o quente sabor masculino, picante que era tudo de André em sua boca
e na garganta dela. As chamas se espalharam a partir da garganta de cada um
dos seus órgãos. Cada célula. Ela podia sentir o incêndio a construção do fogo,
e não foi o suficiente.
Ela ouviu André gemendo. Sexy. Ela sentiu-o inchar dentro dela,
estirando-a ainda mais. Seus quadris se moveram selvagem, bantendo
novamente e novamente. Mais rápido. Mais forte. Ela se apertou sobre ele,
precisando do fogo agora. Precisando de seu gosto. A necessidade de estar
completa. Precisando. Apenas uma necessidade simples.
Diga-me que você é minha.

Você sabe que eu sou. E ela era. Seu belo homem, extraordinário, que
poderia dar-lhe três orgasmos antes que ele estava mesmo dentro dela. Quem
poderia mostrar-lhe tanta beleza e fazê-la sentir extraordinária também.
Sua mão estava de volta, empurrando entre sua boca e seu peito. Ele era
gentil, mas inflexível, mesmo quando ela protestou. Você pode ter tanto quanto
você quiser mais tarde, Teagan. Agora, eu quero algo mais.

A forma como a sua voz roçou dentro de sua mente era simplesmente
emocionante. Suas mãos apertaram mais uma vez em sua cintura e ela foi
tirada dele. Ela gritou e tentou pegá-lo, mas ele rolou sobre seu estômago,
pegou-a pelos seus quadris e virou-a, com uma mão na nuca, pressionando o
rosto para baixo, de modo que sua bunda ficou pro alto.
Ele entrou nela em um impulso rápido. Ela gritou. Alto. O atrito foi
incrível. Ele foi escaldante quente. Mais profundo do que ele já tinha sido.
Perfeito. Incrível. Ela queria mais.
— Mais forte, André, —ela sussurrou.

Ela virou a cabeça para o lado, fechando os olhos para sentir cada golpe.
Ela agarrou o lençol com ambos os punhos, segurando firme enquanto ele

257
bateu nela mais e mais, sacudindo seu corpo com cada estocada. Ela poderia
ter jurado que relâmpagos riscavam nela, grandes parafusos de branco-quente
que bifurcava para fora e se espalhou por todo seu corpo.
André foi mais duro. Mais áspero. Dirigirindo ela com tal poder que até
sacudiu a cama embaixo dela. Sentia a construção no fundo de um maremoto
nela. Começou em seus seios. Ele deslizou até as coxas. Em espiral com mais
força. Centrado lá em seu sexo. Seu corpo estremeceu. Ela agarrou o lençol
mais apertado.
Deixe-o ir. Eu sinto. Dê-me o que é meu. Tão linda, Teagan. Tão bonita.

Sua voz era sua ruína. Um veludo, em tom sensual acariciando sua pele,
levou-a diretamente sobre a borda. Seu corpo assumiu. Pregado lá. Ele bateu
duro, enviando relâmpagos queimando através dela. Seu canal feminino se
comprimiu. Convulsionou. Segurou-o em um aperto de estrangulamento. Em
seguida, ela se caiu, arranhando para ficar ancorada a cama, seu corpo batendo
de volta para ele, o orgasmo continuou, aparentemente interminável.
Sentiu-o inchando, estirando-a mais. Ele gemeu o nome dela. Teagan.
Suave. Veludo. Sedoso. Perfeito. Sentia cada pedaçinho de sua semente quente
derramando dentro dela. Isso provocou um longo orgasmo. Ele ficou dentro
dela. Ela não queria se mexer, respirando com dificuldade no colchão.
Suas mãos deslizaram sobre suas costas, uma carícia suave. Ambas as
mãos foram para suas nádegas, massageando, alisando. Em seguida, ele foi
pressionado contra ela, sua frente para as costas, beijando seu caminho até sua
espinha até chegar à nuca. Ele empurrou o cabelo de lado e beijou-a lá,
também.
Ela teria caído se não tivesse tido seu braço firmemente ao redor da
cintura dela. Ela não queria perdê-lo, mas ela precisava virar de frente. Direito
em seu rosto.
— Você está bem?

258
— Mmm. Ela não podia formular uma única palavra. Com cada
movimento seu, havia mais tremores secundários. Grandes. Deliciosos.
— Csitri. Suas mãos eram gentis quando ele deslizou para fora dela e
virou-a em seus braços. Ela o encontrou, seu corpo pressionado contra o dela,
seu braço travado em torno de sua cintura, uma coxa entre as dela. Sua mão
alisou o cabelo dela. — Mmm nem é uma palavra.

Ela passou a mão sobre o braço dele. — É agora. Você é delicioso,


André, de modo que mmm é definitivamente uma palavra.

Ele riu suavemente. Sua mão se moveu ligeiramente acima de sua caixa
torácica sentindo o peso de seu seio. Ela estremeceu quando seu polegar
acariciou seu mamilo. Seu ventre deu um pequeno espasmo e teve outro tremor
delicioso.
— Seus seios são tão sensíveis.

— Pequenos. Eu sempre quis ter seios maiores. Eu contemplei a cirurgia


por um tempo. Nada se encaixava direito. Roupas, quero dizer.
— Cirurgia?

Ela virou o rosto para olhá-lo por cima do ombro, querendo ver sua
reação. Ele se sentia intrigado. — Sim. Cirurgia. Implantes. Para serem maior.

— Por quê? —Agora ele parecia horrorizado.

— Assim, eu pareceria mais a uma mulher em vez de um menino.

Seus olhos foram macio. — Teagan. Você é a mulher mais linda que eu
já vi. Eu amo seus seios. —Sua mão foi em concha sobre eles, engolindo-a. —
Eu amo o jeito que sinto você em minhas mãos. Eu particularmente adoro
como você é sensível. Nunca pense em tal coisa novamente.
Ele quis dizer isso. Teagan poderia dizer. Ele ficou chocado e ainda
mais, ficou horrorizado. Sua mão em concha em seu seio. Segurando a ele

259
como algo precioso, como se estivesse indo para desfigurar-se e teve que detê-
la. Ela encontrou-se relaxante para ele. Ele não tinha idéia de quanto sua reação
significava para ela. Ela tinha sempre, durante o tempo que ela conseguia se
lembrar, comparado a beleza dela com suas irmãs. Todos elas eram
simplesmente impressionante. Todos elas tinham curvas reais. Muitas curvas.
Mais de uma vez elas entravam em uma sala cheia de pessoas e a sala ficava
em silêncio. Teagan estava tão orgulhosa delas. Elas não eram apenas bonitas,
mas elas eram boas, do bem.
Ela tinha um pai caucasiano—aquele que tinha deixado sua mãe assim
que percebeu que sua parceira estava grávida. Sua mãe tinha morrido ao dar à
luz a ela. Teagan era dez anos mais jovem do que sua irmã mais nova e parecia
muito diferente de todos eles—pequena—leve—muito pequenas curvas—e os
cabelos selvagens que era mais do que o cabelo de seda e impossível de domar.
Ela era um cérebro, não tinha habilidades sociais reais, mas suas irmãs a amava
com tudo nela.
— Teagan. Eu não gostaria de uma coisa dessas.

Ela tentou não sorrir. Não importa o quão doce André era, muitas vezes
ele soava como se ele estivesse emitindo uma ordem. Agradável. Mas, ainda
assim, uma ordem.
— Você se lembra quando eu te disse que eu tinha problemas reais com
figuras de autoridade? Os mandãos. Especialmente os homens. —Ela pensou
que um lembrete poderia ser apenas a coisa. Eles estavam começando a sua
relação, e ela poderia muito bem colocá-lo na linha para ele. — Eu não sou
exatamente uma tarefa simples, André. Eu tenho um temperamento.
— Sivamet.

Só isso. O som dessa palavra juntamente com seu sotaque sedoso enviou
um pouco de tremor direto através de seu corpo inteiro. Ele tinha acabado de
fazer um louco, selvagem amor para ela e deu a ela como um milhão de

260
orgasmos, mas seu corpo se esqueceu reagiu tudo de novo. Aff... Ela não tinha
idéia que ia se transformar em uma máquina de sexo.
— O que isso significa exatamente? —A linguagem era tão bonita e tinha
tantos significados, ela adorava ouvir suas traduções.
Ele ficou em silêncio por um momento, claramente tentando traduzir a
palavra em Inglês para ela. Ela podia sentir o queixo acariciando o topo de sua
cabeça. Ela ainda amava isso. Seu corpo estava aninhado em torno do seu
protetor e ela amou que ele a abraçou perto. Ela poderia se acostumar com isso.
— Do meu coração. Meu amor. Um carinho na minha língua que
significa algo mais. Eu não posso explicá-lo melhor do que isso.
Ela gostava disso. Gostava de estar no seu coração. — Isso é bom. Faz-
me sentir especial. —Ela mordeu o lábio inferior por um momento. — Hum,
André?
— Não hesite em me perguntar qualquer coisa, Teagan. Você é a minha
outra metade.
— Eu gosto disso. Você me segurando como esta. Seria demais, antes
que você tenha que ir dormir no chão, mas você me faça o favor de me dizer
que os caixões não estão envolvidos ...
— Não há caixões.

Havia um traço de diversão em sua voz. Gostava que ela colocou lá. Ele
não era um homem que ria ou encontrava diversões em muitas coisas. Ela tinha
estado em sua mente. Ela sabia, no entanto, que ele parecia estar à beira do riso
em torno dela. Ela estava agradecida de que ele poderia fazer isso com ele.
— Já que não podemos dormir juntos à noite, você seria capaz de me
manter assim até eu dormir? —Ela se sentiu um pouco boba perguntar, mas era
o sentimento mais incrível. Ela nunca se sentiu tão segura em sua vida. André
fazia sentir-se como se tivesse andando sobre a água para ela.

261
— Eu durmo durante o dia, Teagan. Além disso, você também vai.

— Algumas vezes, —ela concordou. — Porque, claro, quero passar a


maior parte do meu tempo com você, mas há coisas que não pode ser feito
durante a noite.
Ele suspirou e limpou a boca sobre seu cabelo. — Csitri, você me ouviu
quando eu disse que você não pode ir a lugar nenhum sem mim?
Ela endureceu. — Não. Eu ouvi você dizer para não sair desta caverna
sem sua proteção, mas não estamos vivendo aqui. —Ela respirou. — Nós
estamos? Permanentemente? Quero dizer, nós vamos ter uma casa. Uma casa.
Em algum lugar onde minha família possa vir me visitar. —Ela estava
começando a entrar em pânico. — Eu não sei mais eu tenho a impressão de
que você não se importaria de viver nos Estados Unidos se fosse importante
para mim.
— Se algo é importante para você, Teagan, então vamos fazê-lo.
Mataias, Lojos e Tomás estão nos Estados Unidos e eu gosto de manter meu
olho neles. Sabendo que eu encontrei você irá permitir-lhes se segurar um
pouco mais. Tenho sido um nômade, durante séculos, mas podemos ter uma
casa de base, se isso é importante para você também.
Ela fez uma careta. Houve essa palavra séculos novamente. Ela estava
começando a aceitar que ele realmente era de outra raça e que ele tinha vivido
séculos, mas ainda assim, era difícil de processar. Quase imortal ele tinha dito.
— Quando eu envelhecer e morrer, o que você vai fazer então? Você
disse que não haveria outra mulher. Em termos de seu tempo, mesmo se eu
viver por muito tempo, por exemplo, noventa, isso não é muito tempo em seus
anos.
— Você não vai envelhecer.

Ela virou-se em seus braços para olhar para seu rosto. — Claro que eu
vou. Mesmo você não pode parar isso, André.

262
Ela apertou sua mão em seu estômago. Ela não tinha comido nada
durante toda a noite, que deveria ter sido seu dia. O pensamento de alimentos
a fez doente, mas seu estômago estava doendo e definitivamente ficando pior a
cada momento.
— Querido, eu acho que eu vou ficar doente. Eu não me sinto tão bem.

Ela tentou rolar para longe dele, com medo dele ficar doente também,
mas seu braço virou-se como ferro. Ele estava vindo rápido. Seu estômago se
sentia como se tivesse mil lâminas de barbear cortando suas entranhas. O
cabelo dela estava em todo lugar, uma confusão terrível e pesado em sua
cabeça, puxando seu couro cabeludo. Seus olhos queimava. Sua pele ficou
quente. Não apenas quente, mas tão quente que ela começou a suar.
— Sério, André, isso não é bom. Eu estou realmente doente e eu não
quero que você veja isso.

— Você não está doente, Teagan, —disse ele.

A suavidade de sua voz alertou que algo estava errado. Ele sabia algo
que ela não sabia. Ele também estava muito calmo sobre a sua sensação
horrível. Ela chegou a pensar nele como seu protetor em tudo—até mesmo algo
tão simples como ficar doente.
Ela lambeu os lábios de repente muito secos. Eles já estavam rachados,
como se tivesse estado com febre alta durante dias. Seu estômago apertou e ela
se curvou quase dobrando-se.
— Você não pode me tocar. Tudo esta muito pesado e muito quente.
Meu cabelo está me deixando louca. —Ela estava começando a entrar em
pânico. Eles estavam longe de ajuda médica. Ela tinha que ter contraído algum
vírus estrangeiro. A um desagradável.
Imediatamente o cabelo dela estava de volta nas tranças, não tão
complicadas, mas ainda assim, fora de seu rosto, ombros e costas. Uma brisa

263
fresca rodou através da câmara. Ele se sentou, um pano frio e úmido em suas
mãos.
— Estou doente. Preciso de um médico. —Ela tentou empurrar sua mão.
Ele tinha que se afastar dela antes que ela infectasse ele.
— Vocês está passando pela transição.

A explicação mal penetrou. Seu cérebro ainda doía. Seu corpo inteiro se
apertou, cada músculo. Ela gritou, incapaz de suportar a dor sem uma saída.
Ela nunca esteve tão mal em toda a sua vida.
— Eu não entendo.

— Teagan, olhe para mim. Siga a minha respiração. Supere o topo da


dor.
— Eu não estou tendo um bebê, —ela sussurrou.

Mas a dor veio em uma enorme onda, avassaladora. Seu corpo


estremeceu, seus ossos ameaçaram quase quebrar sob a pressão. As convulsões
foram tão graves que ela quase saiu da cama. Apenas os braços fortes de André
impedia de rolar no chão.
— Eu sei. Você está passando pela transição. A mudança. De sua vida
para à minha. Seu corpo esta se livrando das toxinas e remodelando os órgãos.
Eu posso tomar a borda da dor, mas eu não posso suportar isso por você, tanto
quanto eu gostaria.
Sua respiração vaiou fora de seus pulmões. — Eu estou o quê? —Ela
tentou não gritar. Talvez ela tivesse ouvido errado o que ele estava falando.
Especialmente desde que ele tinha entregue a notícia em tal voz de verdadeiro,
como se ela não estivesse em convulsão e seus ossos quase quebrando em
pedaços. Isso dóia. Ela estava tão mal.
Ela não queria ele olhando para ela. Testemunhasse isso. Ela não queria
olhar para ele, não quando ele estava olhando de modo remoto. Tão distante.

264
Ela queria chorar, mas ela não podia fazer sem energia. Outra onda estava
vindo. Ela sentia que inchava através de suas entranhas, cortando-a como vidro
irregular. Ela tentou relaxar e respirar, assim como André tinha dito a ela, mas
era impossível. Seus pulmões se sentia cortado, cru, queimando com cada
respiração que tentava tomar.
Seu corpo contorcia e a bile subiu. Ela sabia que ia vomitar novamente
e tentou rolar para fora da cama, para se afastar de André, rastejar para fora de
sua própria pele e desaparecer. André a pegou em seus braços fortes e levou os
dois para o chão da caverna, longe de sua cama. Quando ele envolveu-a em
seus braços, para impedir que seu corpo de bater duramente no chão, a onda
recuou.
Teagan olhou para seu rosto. Pedra pura. Uma máscara. Seus olhos azul
geleira. Nada além de gelo. Um músculo pulsou em sua mandíbula. Suas mãos
eram gentis. Ele murmurou baixinho para ela em sua própria língua, mas seu
corpo estava rígido, assim como seu rosto.
— O que está acontecendo comigo? —Ela perguntou novamente,
precisando de esclarecimentos. — Depressa. Isso vai voltar.
— Leva três intercâmbios de sangue completo para trazer um outro para
o nosso mundo. Eles devem ter um dom psíquico para que a conversão seja
bem-sucedida.
Seus olhos se arregalaram. — Você está dizendo que, quando isso é feito,
eu vou ser como você? Vou precisar de sangue para sobreviver? O sangue de
outras pessoas? Eu vou ter que dormir no chão?
A próxima onda já estava sobre ela. Esta foi muito pior do que os outros,
e ela desviou-se dele, vomitando, uma e outra vez, seu corpo rejeitando tudo
nela que era humano. Sua garganta estava crua e sangrenta. Sua pele não se
sentia bem, e até mesmo o couro cabeludo estava ferido. O pior era em seu
ventre. Um maçarico tinha sido adicionado ao vidro e lâminas de barbear
irregulares cortando-a.

265
André ajoelhou-se com ela, segurando-a, limpando a boca com um pano
molhado. De alguma forma, ele conseguiu fixar suas tranças grossas para o
topo da sua cabeça, e se livrar da bagunça que ela tinha acabado de fazer. Ainda
assim, ela detestava.
Você planejou isso, ela acusou. Você fez isso comigo.
Você não me deu escolha. Eu nunca vou ver você se colocar em uma posição tão
perigosa novamente.
Você não tinha o direito.
Eu tenho todo o direito. Não é apenas o meu direito, é meu dever para garantir a
sua proteção.

Ela não podia nem gritar de frustração, não com a garganta tão crua. Ela
só poderia empurrar a parede de seu peito, tentanto rechaça-lo fisicamente para
fora de sua mente. Ele não iria. Na verdade, se apertaram e ele parecia envolver,
não tanto com seu corpo, embora ela podia senti-lo perto, mas com a sua força
e poder.
Ela estava muito fraca para lutar com ele. A próxima onda veio,
ultrapassando-a antes que ela estivesse pronta, as convulsões quase rasgando
seu corpo para fora de seus braços, mas ele segurou-a a salvo de bater no chão.
Ela não queria ficar segura. Ela queria ficar sozinha.
Deixe-me, André. Deus. Por que ele apenas não ir?

Quando a dor diminuiu o suficiente para ela poder recuperar o fôlego,


ela olhou para seu rosto. Havia gotas de sangue caindo por ela. Gotas de sangue
vazando de seus olhos. Ela sentiu um respingo em seu esterno e correndo para
baixo indo para seu seio.
Pela primeira vez, ela o pegou olhando chateado. Não apenas chateado.
Devastado. O momento em que ele percebeu que o olhar dela estava em seu
rosto, suas feições se estabeleceram em uma máscara de pedra esculpida.

266
Você não sabia.

Ele se inclinou sobre ela, apenas por um momento e ela sentiu a tristeza,
não em seus olhos, mas em sua mente.
Eu deveria ter pesquisado antes de eu submete-la a isso. Não saber não é desculpa.

Não saber não era uma desculpa, mas era algo. Ela podia ver que ele
estava segurando-se em conjunto para tentar ajudá-la a passar. Ela até mesmo
percebeu que estava assumindo o máximo de dor possível.
A próxima onda foi pior do que a última, empurrando seu corpo até que
ele estava duro, contorcendo-o e, em seguida, batendo-a em direção ao chão da
caverna. André estava lá, amortecendo ela, rodeando-a com a sua presença.
Podia ouvi-lo, muito longe, falando em sua língua, sua voz como veludo e seda.
Agora durma, Teagan. Eu vou segurar você perto.

Ela tinha pedido que André a abraçasse. No começo ela queria apenas
ficar longe dele; Agora nada importava, além de escapar. O maçarico em seu
estômago ainda estava lá, mas a intensidade não era mais o mesmo.
Deixe-se ir por mim. Durma agora.

O comando era mais forte. Ela realmente sentiu o "empurrão" por trás de
sua voz sensual. Teagan obedeceu e deixou-se cair sob qualquer feitiço que ele
tinha concebido a fim de parar o seu sofrimento.

267
Capítulo Quatorze

T eagan tomou conhecimento de uma brisa primeiro. Resfriando.


Em seu corpo. Seu corpo nu. Em seguida, ela se deu conta que André se
envolvida em torno dela. Segurando-a com força contra ele. Seu braço estava
envolto em torno de sua cintura e sua coxa estava entre as dela. Ela ainda estava
deitada, tentando descobrir se ela tinha tido um pesadelo terrível—que era
compreensível depois as lembranças horríveis da infância de André que ele
tinha mostrado. Ela também teve um encontro com um verdadeiro vampiro.
Isso daria a qualquer um pesadelos.
Ela fez um balanço de seus arredores. Sim. Ainda estava na caverna. Ela
podia ver embora—ver, bem como se fosse plena luz do dia—e ela estava em
uma caverna. Ela tinha sido capaz de ver um pouco antes, o suficiente para a
preocupar, mas agora era incrível. Alguém poderia muito bem ter acendido as
luzes. Deveria ter sido uma coisa boa, pois foi muito legal, mas não era. É
realmente, realmente não era.
Ela tocou o colchão embaixo dela e deixou escapar o fôlego lentamente.
Ela estava em uma cama, não enterrada no chão. Ela se sentiu absolutamente
bem. Sem dor. Nada de cãibras. Sem convulsões. Mesmo sua garganta não
doía. Ainda assim, ela se sentiu um pouco bem demais.
Ela virou a cabeça para olhar por cima do ombro para o homem deitado
enrolado em torno dela. Protegendo-a. Seus olhos estavam abertos e ele estava
olhando para ela. Seus olhos, em que um momento de descuido, eram de um
azul suave do mar mais profundo. Seu coração se contraiu. Seu sexo se

268
espasmou. Até mesmo os seios reagiu, sentindo-se de repente inchado e
dolorido. Só de olhar em seus olhos. Ela estava em apuros.
— Você está acordado.

Ele se mexeu. Se inclinou para roçar sua boca com a dele. Gentil. Sem
demanda. Isso não era bom, também. Porque André era o tipo de homem que
queria sexo de manhã. Ele iria querer sexo a tarde também. Ele iria querer
muitas noites de sexo também. Ele não estava sendo no mínimo sexual, a
menos que você contasse a pesada ereção pressionando firmemente contra seu
traseiro.
— Não é de manhã, não é? —Isso era tudo que ela podia dizer. Sua boca
de repente ficou seca. Ela sabia que o sol se pôs. Ela sabia que já era tarde. Ela
estava em uma caverna que ela podia ver perfeitamente, mas ela sabia que era
início da noite.
— Não, o pôr do sol aconteceu uma meia hora atrás.

— Será que eu dormir aqui?

— Teagan.

Ela fechou os olhos e virou o rosto para longe dele. Mesmo assim, com
a sensação de naufrágio no fundo de seu estômago, seu corpo respondeu à sua
voz. Tudo era seda e veludo. Tão rico. Tão perfeito.
— Acho que é necessário informá-lo, André, que você não é tão perfeito.
—Ela se sentou, desejando que ela tivesse uma camisa para cobrir seu corpo.
— Eu disse a você o quão lindo e doce você é, o que claramente era um erro.
Ele fez isso subir para sua cabeça ou algo assim e se convenceu de que você
podia fazer qualquer coisa. —Ela nivelou seu olhar para ele. — O que você não
pode. —Ela precisava de pelo menos uma de suas camisas. — Eu acho que você
precisa saber que você não é perfeito e você só caiu na escala do namorado.
Como caiu no fundo.

269
Ela se levantou. Foi difícil ficar em pé com grande dignidade quando ela
estava absolutamente nua. Ela realmente, realmente necessitava muito daquela
camisa. Imediatamente ela estava envolta em calor. Em sua camisa. Uma
camisa de flanela com botões que estava quente, macio e mais do que
confortável. Ela caia até os joelhos, cobrindo-a completamente.
Sua respiração deixou seus pulmões em um pouco de pressa. —
Obrigado. Porque essa era mega-legal e a camisa a fazia se sentir como se
tivesse um pouco de seu próprio poder de volta.

— Eu não lhe dei a camisa. Você fez.

Ela virou-se para olhar para ele. — Eu não. Eu não posso fazer esse tipo
de coisa.
— É a roupa que você imaginou em sua cabeça?

Ela balançou a cabeça lentamente, suas mãos agarrando as lapelas da


camisa. — Como?
— Você está completamente no meu mundo, —disse André. — A
conversão foi concluída a dois levantes atrás.
Ali estava. A confirmação. Ela fechou os olhos por um instante, sua
mente desligando por um momento. Quando ela ergueu os cílios, André estava
em frente a ela, vestindo nada além de um par de jeans macio. Eles se
agarravam ao seu excelente corpo, caindo sob seus quadris e ajustado a sua
muito boa bunda. Ela podia ver as duas cicatrizes circulares sobre seus ombros
largos, o peito grosso, musculoso nu e duas cicatrizes circular mais em ambos
os lados das costelas. Ela tinha de dizer, mas não em voz alta, que ele realmente
era lindo.
Sua mão saiu para se instalarem no seu cabelo, seu polegar deslizando
suavemente sobre o rosto. — Estou feliz que você pense assim, sivamet.

270
Ela o olhou furiosa. — Que parte do não dizer em voz alta que você não
entendeu? Você é um bastardo. Um rato bastardo, como meu bom amigo
Cheryl diria. —Ela apontou o dedo para o peito para dar ênfase. — Um enorme
rato bastardo. Que, no caso de você não entender a tradução correta, não é uma
coisa boa.
Ele estava em volta dela, entrando em seu espaço, e ele era um homem
grande. Mais do que trinta centimetros mais alto do que ela, ele lhe superava
pelos mais de cinquenta quilos, mas ela não se importava. Ela bateu no peito
com a palma da sua mão, porque se ele estava chegando em seu espaço que ele
poderia apenas pagar as consequências. Ela bateu-lhe novamente para uma boa
medida e, em seguida, seu temperamento estava em um nível mais alto, porque
ele não parece notar. Ele só ficava olhando para ela com aqueles olhos.
— Entendo que talvez você não sabia que eu iria sofrer as agonias do
inferno, mas eu não quero isso. Eu estava indo viver minha vida com você, dar-
me quase todos os dias para estar com você e, em seguida, uma morte nada
dramatica, tranquila, sem vampiros envolvidos. Sem chão. Sem sangue, apenas
uma morte humana comum e simples.

— Teagan.

Seu coração virou. Ela bateu-lhe novamente. — Você não me venha com
‘Teagan’. E o que você faz, e você está fazendo isso neste momento, é remover
esse voodoo em mim e tornar-me normal novamente. A camisa legal e ver no
escuro em primeiro lugar—ele definitivamente tem suas vantagens. O sangue e
a terra, não são legais e eu não queria isso.

— Teagan.

— Se você disser meu nome novamente nesse tom particular, eu juro,


André, minha cabeça vai explodir. Vendo como você teve que tomar decisões
por mim que mudou completamente a minha vida e que eu não queira, você
tem que desfazê-lo. Agora mesmo.

271
Ela cruzou os braços sobre o peito e olhou diretamente nos olhos para
que ele soubesse que ela não estava brincando. Ele tinha que muda-la de volta
imediatamente. Nesse minuto. Seus olhares se encontraram. O manteve. No
fundo de seu estômago, ela sentiu medo em primeiro lugar e, em seguida,
deslizou o terror. Ela podia ver a resposta em seus olhos.
Sua língua tocou o lábio inferior. — Você não pode desfazê-lo, certo?
Ele estendeu a mão para ela.
Ela deu um passo atrás, iludindo-o, levantando a mão para afastá-lo. —
Pode, André?
Ele balançou a cabeça lentamente e deu mais um passo em direção a ela.
Teagan recuou dois passos, tentando recuperar o fôlego. Por que não
podia simplesmente sair dessa situação? Terror a estava arranhando. Completo
terror.
— O que você fez foi errado, André. Você entende, não é? Eu tenho o
direito de fazer a minha própria escolha sobre algo tão enorme. Você não pode
fazer esse tipo de coisa.
— Não é errado no meu mundo, Teagan. Há razões para as palavras de
ligação ser impressas sobre o macho da minha espécie antes do nascimento.
Devemos vincular nossa companheira para nós. Sem ela, nós podemos nos
tornar o morto-vivo. Um monstro horrível, sem alma, aquele que só pretende
infligir tanta dor e morte em todo mundo possível.
Ela colocou as mãos sobre os ouvidos e abanou a cabeça. — Pare. Estou
falando sério. Você não sente por ter feito isso.
— Eu sinto que você sofreu por causa de minhas ações, —disse André.

Sua voz, de seda e veludo, penetrou direito através de suas mãos aos
ouvidos e conseguiu entrar em seu corpo dessa maneira. Ela não conseguia

272
respirar. Ela não podia nem pensar. Tudo junto, ela acreditava que poderia
fazer qualquer coisa—até mesmo reverter o que ele tinha feito. Ela queria gritar.
— Você sabe o que você fez para mim? Sem pedir? Sem a minha
permissão. Eu não nasci no século em que você nasceu. —Ela queria correr.
Ela estava indo correr, para superar o que ela se tornou. — Eu não sou o que
você obviamente precisa ou quer. Meu homem não toma decisões por mim.
Certamente não uma como essa.
Ele continuou vindo, não importa o quão longe ela recuasse, então ela
fez a única coisa que resta a ela—ela por debaixo do braço e correu todo o chão
da caverna. Ela nunca se moveu tão rápido em sua vida. Ela, na verdade, correu
com assombrosa velocidade. Velocidade fenomenal. Ela sempre tinha sido
péssima na corrida, embora ela fazia isso para ficar em forma, mas ainda assim,
isso foi muito rápido.
Mesmo sua velocidade não a salvou. André enganchou seu braço ao
redor de sua cintura, trazendo-a para uma parada abrupta. Ela chutou-o tão
duro quanto podia nas canelas. A dor correu através de seu pé direito acima de
sua própria canela. André retaliou balançando fora de seus pés e embalando-a
contra seu peito. Ela absolutamente se recusou a ser tão indigna como arranhar
a cara dele, mesmo que ela quissesse.
— Acalme-se. Eu não vou permitir que você se machuque.

— Não diga permitir. Você não ouviu uma única coisa que eu disse para
você? —Ela queria chorar. O nó na garganta engasgou-a, mas ela não ia chorar
na frente dele. — Eu estou cansada desta relação. Eu quero dizer isso, André.
Estou terminando com você. Você não é de todo o homem que eu pensei que
você fosse.
Ele fez uma careta com isso. Não fisicamente, mas ela sabia que tinha
atingido quando ele vacilou em sua mente.
— Sei que isso é extremamente difícil para você processar ...

273
— Você acha? Coloque-me no chão. Eu estou falando sério, André.
Terminamos. Você segue o seu caminho, eu sigo o meu. Eu só espero que a
vovó Trixie não me estaqueie antes que eu possa explicar-lhe por que eu preciso
beber o sangue dela e dormir no porão. —Ela olhou para ele. — E quem é o
responsável?
— Ninguém vai estaquear você, csitri.

Ali estava a sua voz novamente. Suave. Gentil. Amável. Terna mesmo.
Misturado com um pouco de diversão, o que provocou seu temperamento
novamente.
— Não se atreva a rir de mim. Deus, André, você não vê o que você fez?
Eu estou me recusando a ouvir. Eu não quero isso. Eu poderia ter ficado com
você, eu teria dado tudo, e que era um presente para você. Eu me entreguei a
você. Você pegou algo que você não devia ter pego e ele não é mais um
presente.
Ele a colocou em pé contra a parede mais distante, prendendo-a com seu
corpo e as mãos em cada lado dela de modo que não havia como escapar.
— Você se deu a mim. Você se colocou sob os meus cuidados. Eu disse
que iria protegê-la, Teagan. É impossível eu protegê-la quando estou no chão e
você está correndo por aí. Qualquer coisa pode acontecer com você. Eu não
iria sobreviver a sua perda.
— Você não tinha esse direito, —ela sussurrou. — Eu não posso aceitar
isso. Eu não posso. Você não pode tirar a minha liberdade.
— Você não entende o conceito de companheiros. Estamos unidos. Sua
alma é a outra metade da minha e nós somos um agora. Completo. —Ele
segurou seu queixo em sua mão, inclinando-se para ela, então não havia
possibilidade de se afastar dele. Seu polegar acariciou a pele macia de seu rosto.
— Eu tentei explicar o melhor que pude, Teagan. Eu lhe mostrei o que eu nunca

274
compartilhei com qualquer outro. Você precisava saber quem eu sou e porque
eu faço as coisas que eu faço.
— Isso é bom para você, André, mas ainda é egoísta. Você tirou minhas
decisões e você não se importou como eu me sentiria.
— É isso o que você realmente pensa, sivamet? —Seus olhos brilharam
para dentro dela. — Você é sempre o meu primeiro pensamento. Sempre. Eu
estou dizendo a você e eu quero você na minha mente. Eu quero que você ouça
o que eu digo e sinto isso e sei que é a verdade. É impossível para mim que você
possa se colocar em perigo. Fisicamente, mentalmente e emocionalmente
impossível. Eu não sou um homem moderno. Eu não sei as regras do seu
mundo. Nem eu quero. Eu vivo em meu mundo, e é muito perigoso.

Nem eu quero. Ela pegou aquele pensamento fugaz e empurrou sua


cabeça longe do calor das carícias de suas mãos. Ela empurrou seu peito. — Eu
peguei isso. Você não quer saber as regras do meu mundo. Esse que eu vivia.
Cresci. Tenho uma família que significa o mundo para mim. Tenho viajado por
todo o mundo por mim ou com algumas amigas, acampando e escalando e
fazendo minhas próprias decisões.
— As decisões que a levaram a um assassino em série e um vampiro. Eu
não acho que este é o seu melhor argumento, csitri.

Houve o fraco humor novamente que fez sua cabeça querer girar em
torno do seu pescoço três vezes e ter sons de demônio saindo de sua boca.
Quando isso não aconteceu, ela queria bater no peito com o punho. Ela lutou
para se controlar. Quando ela estava bastante certa de que ela conseguiu
controlar seu temperamento e medo, respirou fundo e olhou para seu rosto.
— André, eu preciso que você de um passo atrás. Eu vou me vestir,
arrumar minhas coisas e ir para casa. Eu preciso chegar a um acordo com isso
e eu quero fazê-lo em casa, cercado por pessoas que me amam. As pessoas que
me escutam quando eu falar com eles.

275
Seus dedos se enroscaram em torno da nuca. — Você vai ficar aqui
comigo e falar comigo. Eu vou ouvir você e vamos resolver isso entre nós. Você
é meu coração e alma. Ninguém mais gosta ou precisa de você do jeito que eu
faço. Ninguém. Não é a sua avó. Nem suas irmãs.
— Pare. Bem ai. Isso não é de ouvir, —ela foi obrigada a apontar.

— Eu ouvi, Teagan. Eu ouvi cada palavra que você disse. Você é que
não está me ouvindo. Eu entendo que você está com medo. Tudo sobre o meu
mundo é assustador e novo para você. Sua avó e suas irmãs não podem
responder suas perguntas ou ajudá-la a se ajustar.
Ele não ia deixá-la sair. Ela podia ver a determinação em seu rosto. Este
homem, este homem bonito, tinha prendido ela em um corpo que não era dela.
A pior parte foi que ela realmente entendia seu raciocínio. Ela não concordava
com isso, mas ela tinha visto a sua terrível tragédia da infância. Ele tinha ficado
aterrorizado por ela quando ela subiu na rocha e de alguma forma perturbou o
vampiro em seu covil. Ele tinha estendido suas armadilhas, como uma aranha,
e ela quase ficou presa em sua teia.
Aparentemente, no mundo de André, os homens poderiam ditar. Isso
não ia acontecer. Apenas não ia. Ela respirou fundo e soltou o ar.
— André, você diz que companheiras são predestinados. Que há apenas
uma e ela é a sua outra metade. Nós somos tão diferentes. Eu sou moderna e
fui criada para falar o que penso, tenho minhas próprias opiniões e tomo
minhas próprias decisões. Claramente em seu mundo, as mulheres fazem o que
os homens lhes dizem para fazer ...
Ele riu. Alto. Na verdade, ele jogou a cabeça para trás e riu. O som era
incrível. Belo. Ele era bonito quando ele ria. Ela nunca o ouvi rir de todo o
coração e o som era pura música. Seus olhos brilharam e seu rosto tinha ido
mais suave.

276
— O quê? —Ela tentou injetar irritação na demanda, mas observando-o
rir era hipnotizante e ela falhou completamente.
— As mulheres em meu mundo não fazem o que seus homens dizem-
lhes. Nenhuma que eu possa ver, a menos que tenha algo a ver com segurança.
Eu diria que elas obedecem porque elas escolheram obedecer, e conhecem seus
homens que tomam a sério a sua segurança. Elas não são estúpidas. Elas
querem estar a salvo dos perigos em nosso mundo.
Ela estreitou os olhos para ele. — Você está insinuando que eu sou
estúpida?
Seus dedos apertados na nuca. — Teagan. A sério. Você tem todos os
motivos para estar chateada e magoada com o que eu fiz, mas não olhe para
outras razões. Precisamos lidar com esta questão.
Sua cabeça realmente iria explodir. Ela não se importava se os dedos
massageando a tensão de seu pescoço fazia se sentir muito bem, ou que ele era
o homem mais quente do planeta. Ou que sua voz deslizasse para dentro dela
a cada momento e virou-se em seu interior uma poça derretida da necessidade
escaldante.
— Você percebe, —ela falou entre os dentes, advertindo-o. Porque a
sério, ele precisava ser avisado. — Estando tão perto de mim, quando eu detonar
em uma bomba e subir flamejante, você vai ser pego na explosão. Para sua
própria segurança, André, apenas de um passo para trás e deixe que isso
aconteça.
Ele se inclinou para ela, uma mão ainda na nuca de seu pescoço, a outra
em sua barriga, com os dedos bem abertos, empurrando-a um pouco ela contra
a parede. Sua cabeça desceu e ela rapidamente virou o rosto do dele, sabendo
que se ele a beijasse, ela só poderia ceder, e ela não ia. Não sobre isso. Era
também importante.
Beije-me, Teagan. Sua boca seguiu a dela.

277
Ela apertou os lábios e balançou a cabeça. Sua mão foi de sua barriga
para sua mandíbula, controlando sua cabeça.
Sua boca suavemente esfregou sobre a dela, sua língua traçando o lábio
inferior e, em seguida, a costura de sua boca.
Teagan balançou a cabeça, olhando para ele. Com os lábios bem
fechados, ela ainda o repreendeu. Sua capacidade de ouvir seriamente precisa
melhorar.
Sivamet, me beija.

Sua língua lambeu seus lábios. Sua boca roçou a dela, enviando
pequenos dardos de fogo direto para sua corrente sanguínea onde eles correram
como uma bola de fogo para seu sexo. Ela pensou que conseguia resistir. Ela
realmente pensou. Mas talvez ela precisava ser beijada. Ela precisava de algo.
Ela estava com tanto medo do que era, que queria conforto.
Ela abriu a boca e imediatamente se perdeu nele. Seu beijo a deixou sem
fôlego. Em chamas. Mas mais, eles arrastaram-na para outro reino por
completo onde ela não podia pensar. Apenas sentir.
O momento em que ela começou a devolver seu beijo, André puxou-a
para ele, seus braços fortes, poderosos mesmo. Ele aprofundou o beijo,
devorando-a. Ela conheceu sua fome com a sua.
Braços ao redor do meu pescoço, sivamet.

Houve aquela voz linda. Veludo. Seda. Um tom áspero que enviou um
arrepio por sua espinha e fogo líquido se derramou de seu sexo. Sua boca nunca
deixou a dela, e parecia que ele se derramava dentro dela, em sua garganta.
Todo ele. Quem era. O que era. Como se sentia. Quanto sentia.
Foi intenso. Tão intenso que seus olhos ardiam com lágrimas por ambos.
Ela deslizou suas mãos pelo peito até os ombros e, em seguida, lhe rodeou o
pescoço com os braços. No momento em que ela fez, ele a levantou.

278
Facilmente. Tão facilmente. Em vez de fazê-la se sentir vulnerável, ela se sentia
segura. Acarinhada. Cuidada.
Ele continuou a beijá-la, mesmo quando ela teve que respirar, e então
ele simplesmente respirava por ela. Seu peito nu pressionado contra sua frente
nua. Sua camisa tinha ido embora tão facilmente como ela havia chegado.
Como mágica. Ela não sabia se ela tinha feito isso ou se ele tinha, mas isso não
importava. Tudo o que importava para ela era a boca de fogo e suas mãos
segurando seu traseiro nu.
Depressa, André. Eu não posso esperar.

Sua admissão ofegante era a verdade. Seu corpo já estava pronto e muito
apertado. A tensão construída rápidamente, apenas por seus beijos. Seus
mamilos deslizando sobre seu peito. Pela maneira como seus dedos apertaram
os músculos firmes de suas nádegas. Seu sangue estava muito quente em suas
veias. Ela podia ouvir seu coração batendo, acelerado como ela própria. Ela
precisava dele dentro dela.
Minha mulher impaciente. Você está pronta para mim?
Sim. Depressa.
Enrole suas pernas em volta de mim. Abra-se para mim.

Ela não tinha feito isso. Ela empurrou, sem pensar, a forte coluna de sua
coxa com os pés. Sem saber se ela devia fazer. Ela fez o que ele disse
instantaneamente, envolvendo suas pernas em torno dele. Imediatamente ela
sentiu sua perfeita, linda crista pressionando apertado na entrada de seu sexo.
Tão quente. Tão perfeito. Toda vez. Não importa como ele a tomava,
ela sentia o fogo furioso por ela e ela se deixou queimar. Ela acolheu com
agrado. Não havia medo desta vez, porque ela já estava cansada do medo, ela
não poderia processá-lo. Ela se estendeu a mão para ele, necessitando empalar-
se nele. Conectá-los.

279
André. Frustrada, ela agarrou seu cabelo em um punho, seus dedos
deslizando através da seda em uma pequena carícia. Ela se moveu contra ele.
Você não está ouvindo novamente.

Eu estou ouvindo. Ainda assim, ele segurou-a lá, como um prego quente
pressionando contra ela, mas não dando a ela o que ela precisava.
Sua boca deixou a dela e beijou seu caminho para seu pescoço. Sua
garganta. Isso foi lindo, também, mas só a fez mais quente.
O que você está esperando? Ela exigiu.
Você, päläfertiilam, eu estou esperando por você.

Teagan congelou. Lá estava ele. Ela estava em sua mente. Ela sabia o
que ele precisava—sua aceitação dele—de seu mundo. Ela estava nua. Em seus
braços. Queimando por seus beijos. Seu corpo fora de controle, os quadris se
contorcendo e ele pressionando em sua entrada, apenas o suficiente para que
ela sentisse seu calor escaldante, que queimava pelo caminho, que fazia se
sentir tão bem e fez mais desesperada por mais.
Ela mordeu seu ombro, fechando os olhos. Estava feito. Não podia
voltar. Ela seria capaz de viver sem ele? Será que ela queria? Mas ela é o tipo
de mulher que mulher que podia receber ordens? De maneira nenhuma. E ele
estava usando o sexo para conseguir o seu caminho—que era sua prerrogativa,
não era?
André pressionou-a lentamente, outra polegada dele enchendo-a,
esticando os músculos apertados até que ela gemeu seu nome contra seu ombro.
Tet vigyázam avio päläfertiilam.

Ele sussurrou as palavras naquela voz. A que ela não podia resistir. Com
aquele sotaque. Ela fechou os olhos e esfregou seu peito.
Eu não sei o que isso significa.

280
Olhe para mim. Eu quero ver seus olhos.

Ela respirou fundo, sabendo que ela precisa de um, e levantou os olhos
para ele. Oh, Deus. Ela estava em tantos problemas. Havia amor ali. Amor
verdadeiro. Amor intenso. O tipo de amor não havia nenhuma maneira de
resistir. Ela derreteu por dentro.
— Isso significa que eu te amo, minha companheira. Isso significa que
eu vou amar você para sempre, por toda a eternidade. Isso significa que você
estará segura sob meus cuidados, —ele sussurrou, mantendo-a cativa com o
olhar. — Isso significa que eu vou fazer uma bagunça de coisas e me perdoe,
você vai me levar a fazer coisas. Isso significa tudo, Teagan. Me perdoe. Seja
minha. Dê-se a mim e permitir-me o privilégio de apreciar você para sempre.
Teagan sabia que não era o sexo. Foi a sinceridade em sua voz. O amor
em seus olhos. Principalmente foi a intensidade de sua emoção em sua mente.
Ela era tudo para ele. Seu mundo inteiro. Todo o seu foco. Ele estava dizendo
a verdade absoluta—não haveria outra mulher para ele. Ela pode não entender
isso, mas não havia outra mulher em todo o mundo, e não houve em todos
aqueles longos séculos. Como no mundo que podia virar as costas para ele? E
a verdade era—que ela não queria.
— Eu também te amo, André, —ela admitiu, olhando-o diretamente nos
olhos.
Seus olhos foram tão azul escuro e líquido que ela queria derreter direito
para ele. Ele a beijou. Duro. Áspero. Faminto. Suas mãos foram para os quadris
dela e bateu-lhe com força sobre seu pênis, subindo ao mesmo tempo. Ele
encostou suas costas contra a parede e entrou nela duro.
Era selvagem e fora de controle. Isso foi perfeito. Belo. Ela mordeu o
lábio. Mais duramente. Mais. Me de mais.
Ele os levou para o chão, é claro, porque era André, havia um cobertor
debaixo de seu corpo. Ainda assim, o chão duro não teve nenhum problema, e

281
com ela com as pernas ao redor de seus quadris ele poderia dirigir dentro dela
com golpes duros, satisfazendo que sacudiu seu corpo e enviou chamas que
deixavam de funcionar através de ambos.
Ela se aproximou dele, sentindo o fogo supera-la. A ameaça de
consumir—consumir os dois. Ela mudou-se para recebe-lo. Mudou-se para
aumentar o atrito maravilhoso, seu corpo agarrando e puxando para mantê-lo
dentro dela. Sentiu estirando-a, enchendo-a, invadindo-a, tentando ir tão
profundo quanto ele poderia. Ela sentiu as chamas subindo nele. A onda
ameaçando engoli-lo. Ela realmente sentiu que começou em seus dedos do pé
e subiu até as fortes colunas de suas pernas.
Vamos lá, ele exigiu.

Teagan olhou para ele, para seu rosto. Ele estava olhando para ela, seu
olhar devorando-a. Com fome por algo. Você, lhe disse.

Ele balançou a cabeça. Eu preciso ver você. Eu amo o jeito que você olha
quando eu dou isto a você. Para mim, sivamet. De-me isso agora.

Ele empurrou com força. Uma vez. Duas vezes. Uma terceira vez. Ele
estava tão perto. Ela sentiu o fogo em seu saco, fervendo, rugindo. Ainda assim,
ele esperou. Seu próprio corpo estava tão perto. Ela só tinha que deixar ir e
deixá-lo levá-la. Dar isso a ele. Olhando em seus olhos, é ela fez. Ela deu a ele
o que ele queria.
Seu orgasmo rugiu através dela, levando-a mais rápido, correndo por
suas coxas e até seus seios, em seu estômago e enviando tremores fortes através
de seu canal feminino. Seus músculos tensos se contraiu em torno do eixo de
André, apertando para baixo, agarrando duro. Todo o tempo ele observava seu
rosto.
Linda, ele respirou em sua mente. A coisa mais bonita que eu já vi.

Ele cresceu dentro dela, forte. Duro. Profundo. Mais e mais,


alimentando através de seus músculos tensos, prolongando seu orgasmo, até

282
que o tomou com ela. Ele gemia baixinho em seu ouvido, com um último
impulso enterrando-se todo o caminho, o mais profundamente possível. Ele se
deitou sobre ela, seus corações batendo, ambos tentando recuperar o fôlego.
André deitou em cima dela, seu corpo quase esmagando o dela,
tornando-se difícil para ela respirar. Ele estava segurando-a com força, com os
braços ao redor dela, com o rosto enterrado em seu pescoço, ainda
profundamente dentro dela. Foi a primeira vez que ele tinha feito isso—não
aliviando seu peso—e ela passou os braços ao redor dele, segurando ele para
ela, sentindo-se completamente cercada—e tomada—por ele.
Suas mãos deslizaram por seu corpo ao seu cabelo, os dedos afundando
nas tranças. Ele levantou a cabeça e só então mudou seu peso corporal. Ela
respirou fundo, mas algo em seus olhos a impedia de protestar. Ele olhou para
ela como se tivesse quase perdido seu mundo e ela deu de volta para ele.
Ela tinha pavor de enfrentar a mudança nela, e ela ainda estava zangada
com ele, que ele tinha tomado uma decisão tão importante, mesmo sem
consultá-la, mas ela honestamente não sabia se ela realmente poderia tê-lo
deixado. Ela não entendia plenamente o vínculo companheira, mais ela sabia
que ela amava André.
Foi todas as pequenas coisas que ele fez que a fez se sentir especial e
bonita. Ela não podia trabalhar a energia para dizer-lhe que ela ainda estava
zangada com ele por isso em vez disso, ela aproveitou a oportunidade para
passar suas mãos lentamente nas costas para sentir os músculos deliciosos lá.
Ela deixou a paz rodar sobre ela, o calor de seu corpo e a sensação de solidez
dele em torno dela deu-lhe isso.
Teagan nunca se sentiu em casa em qualquer lugar que não fosse com a
sua vovó e suas irmãs. Ela simplesmente não se encaixava. Ela gostava das
pessoas, mas ela nunca se sentiu confortável o suficiente com eles para
compartilhar seu corpo ou sua alma. Ela estava sempre à margem. Ela tinha

283
amigos, mas mesmo eles não sabiam realmente quem ela era, nem mesmo
aqueles que ela tinha crescido.
André estava em sua mente. Com ela quase o tempo todo. Ele a
conhecia. A maneira como ela pensava. O que ela pensava. Como ela pensava.
Só ele sabia. Ele entendeu isso.

— Vou trabalhar muito duro para resolver isso entre nós, —disse André
suavemente. Ele roçou beijos ao longo de sua garganta e até o queixo para o
canto da boca.
— E nós vamos conversar antes de tomar decisões. Quando nós os
fizermos, vamos fazer juntos, —Teagan solicitou.
Ele a beijou. Seu estômago parecia uma montanha-russa e sentiu seus
músculos internos apertarem ao redor dele. Seu coração derreteu. Ela
encontrou seus braços rodeou o pescoço tudo por si mesma para que ela
pudesse enterrar os dedos em seu cabelo.
Quando ele levantou a cabeça e olhou para ela, ela piscou para ele várias
vezes, sentindo um pouco tonta e ainda mais suave. Ela estreitou os olhos para
ele. — Você está fazendo isso novamente, —ela acusou. Ambas as mãos foram
para os ombros e ela o empurrou.
— O que estou fazendo?

— Não se faça de inocente. Você sabe muito bem o que está fazendo.
Você não me respondeu. Eu disse que iríamos tomar decisões.
Ele coçou o queixo ao longo de sua mandíbula. — Sivamet.

— Oh não, você não venha com sivamet com essa voz ou beijar-me sem
sentido. Levante-se, André. Nós vamos resolver isso agora, e eu preciso de
roupas e você fora de mim para fazer isso.
— Eu te beijo sem sentido? —Ele sorriu para ela.

284
— Você sabe muito bem que você faz, é por isso que você aproveita todas
as oportunidades para me beijar quando você quer fazer do seu jeito.
— Eu não estava fazendo isso, mas parece uma boa idéia.

Havia diversão em sua voz novamente. Ela gostava disso também. Ela
empurrou ele novamente e desta vez ele deslizou para fora dela e
imediatamente ela se arrependeu de ter insistido. Ele se levantou em um
movimento fluido, e abaixou-se por ela. Ele acenou com a mão e ela estava
limpa, fresca e completamente vestida em um jeans mais suaves que ela já teve,
antigo azul desbotado. Ela amava. Seu peito estava uma blusa macia, em uma
cor de creme.
Ok, isso foi simplesmente legal. Ela não era uma pessoa da manhã. Sem
seu chá preto preferido ela simplesmente não estava se movendo. Ser capaz de
fazer isso seria economizar tempo e esforço. Ela passou as mãos pelas coxas,
sentindo o material. André usava jeans e uma camisa similar que se estendia
firmemente em todos os músculos incríveis que ele tinha.
— Eu amo jeans, André, mas geralmente eu uso calças com que eu posso
escalar facilmente. Ela tinha que dizer alguma coisa, porque ele estava lindo, e
isso foi o que deixou ela em apuros, em primeiro lugar. Quem sabia que ela era
suscetível a homens das cavernas?
Seu sorriso era fraco, mas não havia diversão em seus olhos. — Teagan.
Sério. Você pode voar. Você pode mudar suas roupas com um aceno de sua
mão e a imagem em sua mente.
Ela mordeu o lábio. Isso foi muito legal. — André, eu não estou com
fome em tudo. Talvez eu não precise tomar sangue de alguém. —Ela disse isso
esperançosamente, porque, realmente, ela poderia se acostumar com os
aspectos legais de estar em seu mundo.
— Antes de você acordar, eu me alimentei e, em seguida, alimentei você,
—disse André. Todos os vestígios de diversões tinha ido embora e ele estava

285
olhando para ela de perto. Muito perto. Seus olhos encapuzados e um pouco
possessivo. — Você me disse que não gostaria de ser mantida no chão, então
eu te tirei de lá onde você estava se curando e garanti que você estava
completamente curada antes que eu acordasse você.
Seu estômago se revolveu e ela apertou a mão lá. — Eu estava no chão?
— Você estava com dores terríveis, Teagan. No momento em que eu
soube que era seguro para mandar você dormir, eu fiz. Eu a coloquei no chão
para curar. Você esteve lá por dois levantes.
Ela sabia que ele queria dizer o nascer da lua. Duas noites. Quarenta e
oito horas. Ele alimentou ela. Isso significava que ele deu seu sangue. Ele a tirou
do chão. Limpou ela. A abraçou. Ela mordeu o lábio novamente. Por mais que
tudo fosse culpa dele, ele ainda foi atencioso. Ela não poderia ter enfrentado
tudo isso. Não o sangue e a terra.
— Os insetos rastejam em cima de nós quando estamos na terra?

Sua sobrancelha se elevou. — Insetos?


— André, eu não me importo com insetos, mas não rastejando em cima
de mim.
— Eu farei o meu melhor para evitar que isso aconteça.

— E a partir de agora tomamos decisões juntos, —ela pressionou.

Ele ficou em silêncio por um longo momento. Muito longo. Ela voltou
a estreitar os olhos para ele. Seus olhos se estreitaram e sua carranca se
aprofundou. Seu olhar severo mais profundo.
Ele suspirou. — Os companheiros não podem dizer uma mentira para o
outro. Você nem sempre é racional, Teagan, e eu não discuto bem.

Ela ficou indignada. — Eu sou muito racional.

286
Ele balançou a cabeça. — Você não é. E você já admitiu ter problemas
com qualquer um lhe dizendo o que fazer. O que acontece quando eu emitir
uma ordem e você não obedecer?
— Você não emitir ordens, André. Eu não obedeço. Agora, finalmente,
ela sabia por que as pessoas nos livros eram às vezes descrito como “arrancando
os cabelos”. Porque ela queria arrancar o dela. Ele era impossível. Estando lá,
olhando todo lindo de ver com sua altura superior e dizendo que ela não era
racional. Seja qual for.

— Não era racional para vir aqui sozinha e ir para as montanhas com
um serial killer que, devo acrescentar que também era um estuprador em série.

Ela pegou sua longa trança e puxou. — Você não pode usar isso como
um exemplo. Eu não sabia que ele era um assassino em série.
Ele ficou em silêncio. Seus olhos azuis tinham um leve rastro de diversão
em si. Ela nunca poderia resistir a isso. Ainda assim. Ela era inteiramente
racional em todos os momentos. Ela não queria pensar em nada disso agora.
Ela precisava ser normal, mesmo que apenas por um curto tempo. Ela discutiria
as decisões de mudança de vida com ele quando ela não estivesse tão
emocional, porque ela era racional. Sentindo-se melhor, ela respirou fundo e
soltou o ar.
— Obrigado por esta noite. O despertar, eu quero dizer. Isso foi muito
gentil de sua parte me remover do chão e ... hum ... me alimentar. Eu não estou
pronta para a realidade ainda.

— Estou ciente disso, sivamet. Fico feliz em cuidar dessas coisas para
você. Você vai estar pronta no tempo, mas por agora, eu gosto de cuidar de
você. A idéia de você se alimentar do sangue de outro homem, eu não me sinto
bem. Nós dois temos coisas a aprender.
Isso liberou cerca de um milhão de borboletas em seu estômago. Ela
levantou o olhar para ele, tentando ser racional e prática. — Eu estou indo para

287
essa pequena cidade informar que Armend Jashari está morto e que alguém
precisa vir aqui em cima pegar seu corpo. Então eu preciso falar com a polícia
da aldeia ou o que quer que seja e dizer-lhes sobre as mulheres que ele matou.
Depois eu tenho que chamar a vovó Trixie e dizer a ela que eu conheci alguém.
Ela podia ver, pela forma como o rosto escureceu e seus olhos ficaram
gelados, que mais uma vez ele achava que ela não estava sendo nem um pouco
racional ou prática.

Capítulo Quinze

A ndré estava do lado de fora da entrada da caverna, olhando


para o céu noturno. Cinza e enevoado, nem mesmo as nuvens poderia ser vista.
— A tempestade está chegando, —ele anunciou. — Uma de verdade.

— Ao contrário de uma falsa? —Perguntou Teagan, sorrindo para ele.

Teagan estava cheia de sorrisos, ele sabia, porque ela estava ficando a
sua maneira. Não era racional ou prática. Ele explicou a ela que não era uma
boa idéia para Cárpatos chamar a atenção para si. Ele estupidamente
mencionou que ele poderia facilmente obter alguém para vir até a montanha,
encontrar o corpo e, eventualmente, descobrir os corpos das mulheres que
Armend Jashari tinham matado.

288
Ela tinha pulado em cima e argumentou que se ele pudesse fazer isso,
ele poderia protegê-la em uma vila com tão poucas pessoas. Então, ela estava
fazendo-o tão irracional quanto ela—porque ele não podia dizer não para ela.
Não quando ele sentiu a sua necessidade de fazer algo normal, algo humano.
Não quando ele poderia dizer que ela tinha enterrado seu medo, mas estava lá.
Ela estava apavorada e ainda se manteve tranquila. Acima de tudo, ele não
podia dizer não, porque ele a amava e ele queria dar a ela tudo o que ela queria
e não podia dar-lhe o que ela mais queria.
Não apenas não podia. Se ele fosse honesto, ele nunca iria dar-lhe, nunca
desfazer a trazê-la completamente em seu mundo, mesmo se isso fosse
possível—o que não era. Ele não sabia que ela sofreria do jeito que ela sofreu,
mas ainda assim, ele teria feito. Ela era sua. Ela iria ficar com mais raiva—e ele
podia admitir que sua raiva era justificável—mas ela não era o tipo de mulher
que se agarrava a raiva.
Ele disse que não era prático, mas ela era. Ela sabia que não poderia
reverter a conversão. Porque ela não podia lidar com isso, ela enterrou junto
com seus medos e se voltou ao normal humana. Ela iria deixá-lo lidar com a
morte de Jashari e os corpos na montanha, mas ela só queria andar pelas ruas
e olhar para as vitrines. Normal.
André sacudiu a cabeça e estendeu a mão para pegar a dela. Ela estava
tremendo, mas ela não hesitou. Ele precisava dar-lhe outra coisa. Teagan
admitiu que ela estava com medo de tudo, mas ela não iria permitir que o medo
governasse ela. Ela aceitaria o desafio de sua nova vida. Ele tinha que dar-lhe
tempo.
Ele fechou a mão em torno da dela e puxou-a para ele. — Você quer
voar? Por si mesmo, quero dizer. Você poderia, não eu.
Sua respiração saiu em uma torrente de vapor branco. Ela estremeceu.
Ele levou a mão até seu pescoço para aliviar a tensão.

289
— Primeiro, eu quero que você aprenda a controlar sua temperatura
corporal. Quando você começar a sentir frio ou calor, você pode regulá-lo para
ficar confortável.
Os olhos dela se arregalaram. Surpresa. Choque. Como se ele estivesse
dando a ela um presente. Seus dedos apertaram em seu pescoço e ele a trouxe
para mais perto do abrigo de seu corpo. Ela tinha uma maneira de olhar para
ele que o fazia se sentir como se ele fosse o único homem que já viu. Ou iria
ver. Ele gostava muito disso. Ele nunca tinha considerado como seria a
realidade de ter uma companheira, mas ele estava aprendendo. Emoções
interveio no caminho do pensamento racional.
— Eu posso voar. Por mim mesmo?

Ele assentiu. — Há uma série de maneiras de fazer isso, mas o mais fácil
é tomar a forma de um pássaro. Nós usamos corujas durante à noite porque
elas são mais comuns. As corujas são encontradas em qualquer lugar. Contanto
que você saiba que espécie é nativa na área, ninguém nunca vai saber que você
está no seu bairro.
Seus olhos estavam brilhando para ele. Ele não pôde se conter. Ele
envolveu-a em um braço e puxou-a com força contra ele, encaixando-a em seu
lado. Com a outra mão ele levantou seu rosto e beijou-a na boca. Ele não podia
parar por aí, não uma vez que ele tinha o gosto dela. Ela era tão viciante. Ele
não queria entrar em uma aldeia cheia de humanos com ela. Ele queria passar
alguns levantes na cama com ela. Ele derramou em seus beijos, dizendo-lhe
sem palavras o que sentia.
Teagan piscou para ele quando ele levantou a cabeça, fazendo-o querer
gemer de frustração. Outra coisa que aconteceu com a emoção foi a perda de
seu grande controle sobre sua anatomia. Ela parecia mais no controle de seu
corpo do que ele. No momento em que ele a puxou para perto, ou ela tinha
aquele olhar atordoado, confuso e sexy em seu rosto, seu corpo ficou tão duro
como uma rocha.

290
— Eu amo quando você me olha desse jeito, —ele admitiu.

Ela sorriu para ele e tocou a ponta do seu dedo à boca. — Eu acho que
os lábios ser preservados em bronze ou algo assim. Realmente, André. Você
está sorrindo, mas você não tem idéia.
Ele teve uma idéia, porque ele sentia o mesmo sobre sua boca—seu
corpo inteiro—mas especialmente sua mente. Ele adorava a maneira louca que
sua mente trabalhava. Ele nunca sabia o que ela ia dizer, ou pensar, no
momento seguinte. Ela o fazia rir. Ele viveu séculos e ele não sabia que ele
poderia rir. Ela tinha dado isso a ele. Esse dom. Assim, muitos dons e ela ainda
não tinha idéia do que era ela para ele. O que ela significava para ele.
Ele iria cuidar dela, protegê-la e a única maneira que ele poderia fazer
isso era ter certeza de que ela estava com ele em todos os momentos. Ele não
podia arriscar uma corrida ao redor da montanha durante o dia quando
qualquer coisa poderia acontecer com ela e ele não poderia salvá-la. Ela viria a
compreender a necessidade, uma vez que ela passasse um tempo no seu mundo
e tivesse chegado a um acordo com ele. Agora, ele sabia, ela não podia deixar
de sentir que ele a traiu.
Beijá-lo do jeito que ela fez, mesmo sabendo que ela estava chateada,
que ela estava com medo e sentia que ele tinha enganado ela, era um milagre
em si mesmo. Ele era um homem que tinha desistido de milagres. Ele havia
desistido da vida. Ele tinha pensado em morrer com honra, e naquele momento
de desespero absoluto que ele teria de continuar, ela veio a ele com seu riso e
beijos e uma luz brilhante, brilhante que brilhava de sua alma.
— Então, como? Como faço para ir a partir deste... —Teagan passou a
mão pelo corpo dela. — Para que? —Ela apontou para o céu.
— Eu vou te mostrar em primeiro lugar. E então eu vou falar com você
através das etapas.

291
Ela assentiu com a cabeça, o lábio inferior preso entre os dentes. Ele
podia ver o brilho do medo em seus olhos, senti-lo em sua mente, mas ela queria
saber como voar. Ela não estava disposta a permitir que o medo impedisse seu
aprendizado. André sentiu seu coração palpitar e nós no estômago, que tivera
desde que ele tinha se soltado um pouco. Teagan enfrentava frontalmente vida.
Sua Teagan.

Ele levou a mão à boca e beijou-lhe os dedos, porque se ele a beijasse na


boca não estaria indo a qualquer lugar que não seja o interior da caverna.
Soltando a mão dela, ele deu um passo para trás, dando a si mesmo o seu
espaço. Ele não queria que ela entrasse em pânico quando ele trocasse de
forma.
— A mudança começa sempre em sua mente, Teagan. Fique na minha
e veja a imagem que projetamos. Ele pode ser qualquer coisa desde colocar
roupas ou removê-los. A mudança é difícil no início porque você tem que ter
sua imagem com detalhes perfeitos. Você vai aprender como fazer isso e ele vai
se tornar uma segunda natureza. Você não precisará mais pensar sobre isso, seu
corpo apenas vai fazê-lo.
Ela assentiu com a cabeça, mas ela deu mais um passo para trás. Ele não
gostava disso, mas deu-lhe o espaço.

— Sivamet, se está demasiadamente cedo, não há necessidade para


iniciar ainda. Eu posso levá-la para a aldeia. Você vai gostar disso também.
Ela respirou fundo. — Eu quero aprender. Isso é algo que iria no lado
pró de ser com você. Eu tenho que ter muitos prós agora, André.

Ele sorriu para ela. Ele não podia ajudá-la. Ela era tão adorável. Tão
determinada. Ele não achava que um homem poderia amar uma mulher mais
do que amava Teagan naquele momento. Ele não esperou, porque ela tinha
tanta coragem e ela já tinha enfrentado tanto.

292
André deliberadamente imaginou a coruja em sua mente. Ele escolheu
a coruja Ural6 mediana-grande, porque ele tinha certeza que Teagan teria visto
em numerosas ocasiões. Penas acinzentadas, olhos escuros, sem topetes nas
orelhas, peito pesadamente listados em cinza e branco. Uma boa envergadura
de um metro e vinte. Feroz. Livre. Linda em vôo ou sentada, imóvel, à espera
de uma presa. Eles perfuravam com suas garras e protegiam seus territórios,
ninhos, uma pequena coruja com uma mente única e feroz e muita agressiva.
Ele deu-lhe a informação, bem como mostrou-lhe a estrutura das penas
e dos detalhes. Como ele fez, ele estendeu a mão para a mudança, a mudança
para a forma daquela criatura incrível. Ele era muito rápido como uma regra.
Ele poderia mudar no meio do ar em um piscar de olhos. Ele tinha vindo a
mudar ao longo dos séculos e era uma segunda natureza para ele, mas ele fez
isso de uma forma lenta para que ela pudesse ver isso acontecendo.
O suspiro de Teagan quase o fez parar sua mudança no meio, mas ela
aproximou-se do pássaro formando, com os olhos arregalados de choque e
admiração. Todo o seu rosto se iluminou. Ele permaneceu firme em sua mente.
Enquanto você estiver mudando, você vai se sentir estranha, mas você deve manter
apenas a imagem que você quer na sua cabeça o tempo todo.

— E se eu fazer algo errado?

Mesmo no corpo da coruja, ele ouviu o tremor em sua voz. Eu estarei com
você e posso guiá-la de volta. Mantenha sua mente na minha. Concentre-se na imagem
da coruja. Estude a forma antes de tentar fazê-lo. Não tenha medo, Teagan, não vou
permitir que nada aconteça com você.

__________________________________________________

6
Coruja Ural

293
Teagan respirou fundo e caminhou ao redor da coruja. Era uma criatura
poderosa. Inteligente e, ela podia ver, feroz, assim como André havia descrito.
Seu disco facial era proeminente e principalmente uma cor acinzentada. Havia
uma borda em torno do disco que tinha belos pontos, como pérolas, como em
claras e escuras. A cabeça era redonda e a cauda, com a ponta em forma de
cunha, era longa.
Ela queria fazer a mudança. Ela tinha visto ele fazer isso. André, indo
de seu alto tamanho, de ombros largos, peito grosso para uma coruja, tinha sido
inacreditável. Tinha-o visto com seus próprios olhos e ainda não podia
acreditar. Ela achava que ela poderia ser capaz de fazer isso era ... bem ...
extraordinário.
Ela lambeu os lábios subitamente secos. Ela tinha que fazer isso. Poderia
ser mais emocionante do que escalar um V137, que era uma loucura difícil,
mas absolutamente preocupante e absolutamente gratificante.
— A mudança começa na mente, —ela murmurou baixinho.
Determinada. Ela poderia fazer isso. André a trouxe para seu mundo porque
ele tinha muito medo de deixá-la permanecer no dela. Ela não precisava se
preocupar que ele jamais iria querer que ela fizesse qualquer coisa que ele
considerasse perigoso para ela. Isso deu-lhe confiança. Ele deu-lhe confiança,
porque, apesar de tudo, ela sabia, sem sombra de dúvida, que André nunca iria
deixar que nada acontesse a ela.
Ela respirou fundo, manteve a imagem da coruja em sua mente e desejou
que seu corpo mudasse. No momento em que sentiu o puxão em sua pele, ela
assustou, mas André sentiu e estava lá com ela. Ele estava quente e forte em
_______________________________________
7
V13 – o maior viaduto férreo da América Latina com 143
metros de altura. Viaduto 13 é a denominação dada a um viaduto
ferroviário existente na Ferrovia do Trigo, no trecho entre os
municípios de Vespasiano Corrêa e Muçum, no Rio Grande do
Sul/Brasil.

294
sua mente. Estável. Calmo. Tão calmo, como se este fosse um evento de todos
os dias, não o fenômeno monumental que realmente era.
Sua propagação calma para ela. Seu coração seguiu o ritmo constante
do seu. Seus pulmões seguiram o seu. Ela segurou a imagem firmemente.
Mantendo o comando, desejando que seu corpo cooperasse.
Quando isso aconteceu, ela ficou tão chocada com a coruja fêmea que
quase caiu. Ela realmente não tinha acreditado que era possível para ela.
André, sim. Ele podia fazer qualquer coisa. Ela não ficaria surpresa se ele
movesse uma montanha. Mas para ela mudar. Para sentir seu corpo mudando.
Reformando. A pura euforia era alarmante porque isso significava que ela já
estava aceitando que havia coisas boas—não—grandes coisas sobre estar no
mundo de André.
Eu fiz isso, André! Olha, eu realmente fiz isso. Esta é a coisa mais incrível em
todo o mundo. O melhor. Bem, ela corrigiu. Isso não é estritamente a verdade, porque
beijar você é o melhor. Umm. Ok, isso é quase o melhor. Fazer amor com você é o
máximo, mas isso realmente, realmente está no mesmo nível. Mas não tão bom.
Simplesmente ótimo. Talvez mais genial.

Ela sentiu sua risada. Bem ali, na sua mente, embora fosse uma coruja.
Ela era uma coruja! Ela desejou que suas irmãs estivessem ao redor. A vovó
Trixie não, porque ela estacaria ela com aquele kit de caça-vampiros que ela
comprou na Internet, mas ela estava bastante certa que suas irmãs pensaria que
era legal que ela fosse uma coruja.
Hum. André. Podemos ir à igreja? Porque a vovó Trixie ama as igreja. Se eu
derreter ou virar fumaça dentro de uma igreja, ela não vai ficar feliz comigo. Eu já estou
em perigo de ser estacada por ela.

A coruja macho balançou a cabeça como se ela estivesse sendo louca,


mas era tudo verdade. A questão da igreja é absolutamente legítimo. Você já esteve
dentro de uma igreja, desde que você é assim?

295
Eu nasci assim. Abra suas asas, csitri. Acostume-se ao movimento no corpo da
coruja. E não, eu não vou à igreja, mas Ivory e Razvan e Mikhail e Raven o fazem. Eu
sei que os dois casais vão muito bem. Nenhum pegou fogo em uma igreja, embora todos
os quatro pudessem facilmente se tornar fumaça se quisessem.

Ela bateu as asas como um pássaro selvagem, com muito entusiasmo.


Foi totalmente incrível. Posso me tornar fumaça? Ela poderia assustar as calças fora
de seus sobrinhos com a mudança. Quão legal isso seria?
Eu acho que você deveria tentar voar pela primeira vez. A fumaça é mais
complicada. Tente alguns saltos. Você vai ter que pousar. E, Teagan, eu sei que isso é
maravilhoso para você, mas você tem que ficar no controle. Fique perto de mim em todos
os momentos. Há vampiros por perto. Nós não queremos que eles saibam que estamos em
qualquer lugar perto. Eu acredito que eles ainda estão curando seus ferimentos, e
ganhando força, mas eles devem se alimentar, e isso significa que eles vão sair a cada
oportunidade para fazê-lo.

Será que eles sabem que você matou o seu amigo? Ela continuou a bater suas
asas e pular sobre seus pés com garras. Muito legal. O melhor—exceto por beijar e
fazer sexo com André, é claro.
Os vampiros não tem amigos. Nos velhos tempos, se eles se encontrassem, eles
lutariam até a morte para manter o território. Agora, um vampiro mestre vai
encontrando novatos, aqueles que acabou de se transformar, e usa-os como peões.

Ela não pôde deixar de notar o desprezo em sua voz. Ele tinha uma
sensação de que era honroso em uma batalha que ele encontrou a prática
revoltante. Ela abriu seu bico em um arremedo de um sorriso.
O vampiro vai ter ligado todos os seus peões. Todos eles estão cientes quem
derrotou o morto-vivo na batalha. Ele não retornou ao seu mestre com uma vítima para
alimentar e partir.

296
Ela congelou. Ela parou de saltitar em volta e fechou suas asas. Você está
me dizendo que ele teria me levado de volta para que seu mestre pudesse se alimentar de
mim?
Cada um dos peões é enviado para levar uma vítima ao seu mestre. Ele foi ferido
mais seriamente do que os outros em nossa batalha. Se eles não tivessem vindo em seu
socorro, eu o teria matado.
Você lutou contra ele, e é por isso que você estava ferido quando eu encontrei você.

Eu estava em má forma, ele admitiu. Eu não podia abrir a terra o suficiente


para rastejar para dentro. Eu estava tão fraco. Felizmente, eu fui capaz de abrir apenas
o suficiente para que os nutrientes do solo ajudasse a me rejuvenescer o suficiente para
que eu pudesse eventualmente curar-me.

Eu teria te curado, disse ela calmamente. Não como você pode fazer, mas eu
realmente posso curar as pessoas sintonizando os cristais para eles e centrando sobre o
problema. Ela queria poder curá-lo. Isso tinha sido importante para ela, mas
quando ela viu seu dom—que tinha sido muito mais do que o dela.
Não muito mais, sivamet. Diferente. Mover-se para o topo daquele pequeno
monte justo acima da ravina.
Você acha que eles encontraram uma outra vítima para trazer ao seu mestre, em
vez de mim? Ela não pôde evitar o tremor em sua voz. Ela não podia imaginar
como seria a sensação de ser levado para alguém pior do que o vampiro que
tinha encontrado.
Eu não sei. Eu vou caçá-lo, mas se ele tem alguém com ele, csitri, já é tarde
demais.

A gentileza de sua voz tomou o coração dela. Ela ainda sentia um


carinho dentro de sua mente. Como isso era possível, e ainda assim ele a
acalmou sem contato físico.
Ele iria matá-los imediatamente?

297
Ele hesitou, e seu estômago revirou. Ela não tinha certeza de que queria
a resposta, não se ele estava hesitante em revelar o que um vampiro mestre faria
a sua vítima.
Não há nenhuma maneira de saber. Eu duvido. Ele gostaria de se alimentar o
maior tempo possível em sua vítima enquanto ele cura. Ele sabe que eu estou caçando.
Ele não vai querer se mover até que ele ache que é seguro.
O que falou muito. Teagan percebeu que o vampiro mestre tinha que ter
medo de André. Ele havia caçado o vampiro mestre e vários de seus peões. Ela
não podia ajudar a pequena onda de orgulho que ela tinha em si, bem como o
medo por ele. Ela queria que ele evitasse os vampiros de levar mais vítimas,
mas, ao mesmo tempo, ela não queria que ele se machucasse. Nem um
arranhão.
Pare de pensar sobre vampiros, Teagan. Isso vai exigir concentração total. Você
tem que permitir que sua coruja tome vôo. Você terá que passar para o segundo plano, o
suficiente para leva-la de qualquer forma que você pode se comportar naturalmente, com
você presente o suficiente para guiá-la. Não tente qualquer outra coisa. Uma habilidade
de cada vez.

Ele não tem que lembrá-la disso. Ela era um alpinista e ela morria de
medo de alturas. Ela sabia como se concentrar todo o seu cérebro em um único
problema, especialmente quando ela estava com medo. Ela estava prestes a
tentar voar. Ela não arriscaria olhar para o céu, porque ela considerava o céu
praticamente tão alto, tão alto quanto ela já estava indo para tentar.
Hum, André. Seu coração começou a martelar. Ela ouviu. As aves ouviu, e assim
o fez. Há algo que você deve saber sobre mim.
Diga-me.
Muitas vezes, isto é, a cada vez, completamente eu desmorono quando estou perto
de 15m acima. Eu congelo. Eu sempre choro. É uma coisa de pânico total. Eu não posso
evitar. Eu falo para mim mesmo e me convenço do contrário, ou o meu parceiro de

298
escalada faz, mas não importa quantas vezes eu suba—é sempre, tanto no Boulder ou
com cordas na maior parte—eu sempre entro em pânico.
Teagan.

Seu coração pulou uma batida. Não desprezou-a. Nenhuma


argumentação. Não lhe disse para não fazer isso. Apenas o nome dela. Terno.
Doce. Seda e veludo. Sua voz ajudou a tranquilizá-la.
Eu estarei com você. Se você ficar muito alta e entrar em pânico, eu posso falar
com você. Eu estarei ao seu lado. Olhe para mim. Eu tenho você, sempre.

Ela acreditou nele. Esse homem calmo, absolutamente confiante que


não permitiria que nada acontecesse com ela. Ele não parecia se importar que
ela precisava de conforto, ou que ela confessou que ela entrou em pânico. Ele
estava lá, ao lado dela, e ela sentiu que ele estava orgulhoso dela, se ela
realmente fosse para o ar ou não.
Você está permitindo que eu mostre o meu mundo, csitri, e sinto-me honrado e
privilegiado em fazer.

Ele era tão formal. Tão galante. Ela queria tanto que a vovó Trixie o
conhecesse. Ela sabia que sua avó iria amá-lo. Também, iria suas irmãs. A
menos, claro, que a vovó Trixie não toma seu tempo para conhecê-lo e estaca-
o instantaneamente.
Teagan. Mantenha sua mente em voar. Está a distraindo-se

É claro que ela estava. Ela estava prestes a dar um salto de fé e jogar-se
fora de um penhasco muito alto. Ela olhou para baixo, e não era bonito.
Rochas. Abaixo disso, árvores. Ela precisava de um minuto, mas se ela não
apenas fechasse os olhos e fosse, ela nunca pôderia experimentar voar por conta
própria.
Ela deliberadamente recuou em sua mente, deslizando para trás para
permitir a coruja ir a frente. Instantaneamente o pássaro abriu suas asas e

299
levantou vôo. Sem hesitações. Ela estava no ar. Quase imediatamente ela
estava ciente da noite. A névoa sobre ela. A forma como ela era por baixo,
penas de ar presas e fornecendo isolamento. As franjas em suas penas
preliminares da asa realmente quebrou a turbulência do ar correndo sobre a
superfície da asa. Ela percebeu que era a razão que a coruja ficou em silêncio
enquanto voava pelo céu.
Ela estava voando. Teagan Joanes, voando. Loucura genial. Ela não
queria olhar para baixo—deixou a coruja fazê-lo—ela ficaria bem. Perfeita. A
sensação do ar que se movia através dela era incrível.
Você tem que guiar a coruja. Você é a coruja, e ainda você não é. Estou ao seu
lado. Nada vai acontecer se você olhar para baixo. Vendo através dos olhos de uma coruja
é maravilhoso e não pode ser desperdiçado.

Isso é suborno total. Se ela estava sendo honesta, o suborno estava


funcionando. Ela queria ver através dos olhos de coruja. O medo brilhou
através dela. Eu não quero que você me veja em pânico. Você já acha que eu sou
irracional. Eu não preciso de você pensando que eu sou pouco razoável também.
Eu não acho que você é irracional, Teagan.
Isso é porque você não me viu em pânico completo. Eu sou irracional. Isso me
leva uma eternidade para controlar.
Abra os olhos e deixe-se ver. Eu estou guiando ambas as corujas e você esta
perfeitamente segura. Eu não vou deixar você cair.

Teagan havia passado anos aprendendo a meditar e fazendo respiração


profunda para manter a calma quando ultrapassou seus medos. Ela não estava
preparada para esta situação. Ele não entendeu, e ela estava um pouco
envergonhada de confessar.
Eu escalo, André. Eu posso saltar ou escalar usando uma corda, mas eu prefiro
Boulder.

300
E isso significa? ele solicitou.

Ela não tinha percebido que a opinião sobre ela significava muito. Ela
nunca tinha se importado muito o que os outros pensavam dela. Ela seguiu em
o seu próprio caminho e fez a sua própria coisa. Mas o que importava era o que
André pensava dela.
O Boulder apenas me faz descobrir um problema. Controlando a subida. Se eu
subir com uma corda, eu estou confiando em alguém para me salvar, se eu estiver em
apuros. Ela se envergonhava, que não tinha tido confiança suficiente para
permitir que um parceiro de escalada lhe amarrar corretamente. Ela nunca
tinha sido capaz de superar esse medo—colocar sua vida nas mãos de outro
sem cair aos pedaços.
Teagan.

Sua voz passou por cima dela. Através dela. Tanto seda e veludo. Dentro
da coruja, ela estremeceu, incapaz de parar a reação dela à sua voz
hipnotizante. Ela nunca tinha gostado tanto do seu nome como quando ele
dizia naquele tom.
Você colocou sua vida em minhas mãos várias vezes. Você tem muita coragem de
confrontar o meu mundo, se você acredita ou não. A idéia de mudança tem de ser
assustador, mas você seguiu minhas instruções e foi bem sucedida.

Ela não tinha considerado que ela confiava nele para tirá-la de uma
situação ruim se ela se encontrasse. A idéia de mudança tinha sido
incrivelmente fascinante. Ela estava determinada a aprender. Sim, ela estava
com medo, mas ela podia sentir André lá em sua mente. Sua presença, mesmo
sem o corpo físico era tão incrivelmente grande e poderoso—tão firme. Como
uma rocha.
Como ela poderia confiar nele com sua vida—quase um estranho que a
tinha forçado em um mundo que ela não queria ter nada a ver—e ainda não

301
confiava nas pessoas que ela conhecia há anos? Embora surpreendente, ela
percebeu que era a verdade absoluta.
Estou em sua mente, csitri. Você está na minha. Você sabe que eu iria protegê-la
com o meu último suspiro. Você sabe disso. Não importa o que eu tenho feito para
desagradar você, que sempre e para sempre será uma constante que você sabe que pode
confiar.
Não me lembre que você me desagradou. E desagradou é uma palavra muito leve
para descrever como me sinto quando penso sobre o que você fez.
Então eu lamento levantar esse tema.

Mas não havia nenhum remorso. Ela se manteve esperando por André
sentir remorso ou culpa. Ela não encontrou nenhum em sua mente, apenas
apenas a tristeza e pesar por aquilo que ela sofreu. Ele não sabia o quão difícil
a conversão era para um psíquico humano e ele desejou ter pesquisado com
mais cuidado e profundidade, mas ela sabia, sem sombra de dúvida, que ele
ainda teria convertido ela. A sua cultura e a sua, estavam muito opostas quando
ele veio para o que os homens eram autorizados a fazer com suas mulheres.
Ela entendeu-o ainda mais depois de ver o que ele tinha passado quando
era uma criança e do trauma que tinha sofrido. Ela podia ver a razão em sua
mente, que ele tinha lutado com honra durante séculos e se ele não ligasse-os
juntos, ele estava em risco, porque ele já estava tão perto da escuridão de sua
espécie. Na verdade, ela não entendeu muito bem isso, mas ela sabia que era
real o suficiente. Ambos estes motivos eram as únicas coisas que a impedia de
lutar por uma liberdade que ela não estava certa de que ela realmente queria.
Teagan, deixe-se olhar. Guie a coruja. Fique debaixo da minha asa. Vou ter você
em minha mente. Nada de ruim vai acontecer com você.

Ela acreditou nele. Ele estava tranquilo. Uma rocha. Firme. Havia algo
tão poderoso e invencível sobre André que simplesmente não havia dúvidas.
Ela estava segura. Ela respirou fundo, sentindo-o dentro do corpo da coruja, e

302
abriu a sua visão por trás dos olhos da coruja. Por um momento ela estava
desorientada. A coruja podia ver a grandes distâncias devido à forma de seus
olhos e sua capacidade de virar a cabeça. Levou apenas um momento para
ajustar a isso. O chão não estava tão longe como ela pensou que poderia estar,
e a coruja podia ver tudo, detectar o menor movimento da vegetação como eles
se moviam para cima.
De cima, as árvores eram lindas. De tirar o fôlego. Ela nunca tinha
pensado em ver os topos das copas das árvores como podia, a partir da
perspectiva de um pássaro. André foi seu guia, mantendo as coordenadas em
sua mente o que sua coruja feminina respondeu e saiu voando da montanha
para a vila na distância. Ainda assim, foi emocionante ver a beleza da terra de
sua posição no céu e sentir como se estivesse navegando, mesmo que por
instrução de André.
Tão lindo, André. Verdadeiramente belo.

Havia admiração em sua voz e ela não tentou esconder isso dele. Ela
sabia que ele estava dando seus dons de seu mundo a fim de combater as coisas
que ela considerava negativos.
Ela sentiu que ele estava satisfeito. Mais, ela sentiu que estava dando a
ele o mesmo dom que ele lhe dera. Pela primeira vez em séculos, ele estava
experimentando algo que ele tomou como certo com novos olhos—seus olhos.
É bonito, ele concordou.

Havia algo em sua voz que lhe tirou o fôlego. Enviando pequenos dardos
de fogo lambendo suas costas e no corpo, apesar do fato de que ela não estava
em sua forma natural. Ela entendeu então que ela ainda estava presente, e sua
atração por ele, suas respostas, começou em sua mente e mudou-se através de
seu corpo. Em sua mente, ela ainda tinha seu corpo e sempre teria. Ela estava
lá, ela simplesmente misturou as moléculas e fez de sua forma algo mais. Ela
ainda se sentia, e pensava e raciocinava como Teagan.

303
Viciante, André. Voar é viciante. Como escalar. Como você. Ela não se
importava de admitiu a ele. Ele já sabia que ela achava que ele era
absolutamente o melhor. Ela ainda podia estar zangada com ele e dizer a
verdade. Ok, carinho, talvez a raiva estivesse desaparecendo. Talvez seja tudo
sobre o medo das coisas que você espera de mim.
Sivamet.

A ternura em sua voz causou uma virada em seu coração.


Teagan, eu não espero que você vá ao chão com consciência. Não há nenhuma
razão de você ter que estar ciente disso. Eu posso envolver o meu corpo em torno do seu e
esperar por você para adormecer, ter a certeza de que você está dormindo e colocá-la na
terra onde você será rejuvenescida. Eu posso acordar antes de você, alimentá-la e ter
certeza de que você está limpo e na cama comigo antes de acordar de novo. Eu já lhe disse,
o que faz você feliz e confortável em nosso mundo é o que eu quero fazer para você.

Ela sabia que ele queria dizer isso também. Era impossível perder a
sinceridade em sua voz ou sua mente. Mas, ainda assim, o cérebro de Teagan
jogou o "e se" um jogo que sempre jogou quando ela estava escalando com os
outros. Ela sempre se considerava o elo mais fraco. Se alguém caísse ou fosse
ferido e eles estivesse entre 1m ou 1,5m ou 30m de altura, mesmo em um
arnês8, ela teria que trazê-los para baixo. É claro que ela tinha treinado para
isso. Ela até praticou repetidamente, mas ela sempre se perguntava se ela iria
entrar em pânico.
Lá estava ele. O pânico e o medo, seus velhos inimigos. Se André lutasse
contra um vampiro mestre ou um bando de vampiros, e ele fosse ferido. Ele
_____________________________________________
8
arnês - Trata-se de um conjunto de fitas de alta
resistência (geralmente um tecido de poliamida, nylon ou
outras fibras sintéticas) costuradas de modo a permitir
circundar o escalador nas duas pernas e cintura. Na parte
frontal possui uma alça onde a corda de segurança é amarrada
ou fixada através de um mosquetão. Além disso possui diversos
suportes nas laterais e na parte posterior para o transporte de equipamentos a serem utilizados durante a escalada.

304
precisaria dela. Assim como seus parceiros de escalada precisaria dela em caso
de emergência. Ela não sabia, mesmo que ele treinasse ela, se ela poderia abrir
a terra e colocar ambos nele.
Não há necessidade de se preocupar com tais coisas, Teagan.
Claro que há. Isso poderia acontecer. É até provável que aconteça.
Teagan, você é minha companheira. Partilhamos a mesma alma. Você está em
minha mente e você pode retirar informações sobre qualquer coisa que eu tenha feito. Você
iria me proteger com a mesma determinação feroz que eu iria usar para protegê-la. Não
importa o que você tem que fazer—você simplesmente vai fazê-lo.
Como você sabe?
Você tem muita coragem. Você sempre teve. Você já está ligada a mim, não só as
nossas almas, mas em seu coração também. Está na sua natureza para cuidar daqueles
que você ama.
Você não pode saber disso.
Teagan.

Seu estômago caiu e rolou na seda e veludo acariciando sua mente tão
intimamente.
Estou lá. Em seus pensamentos. Em suas memórias. Você viajou todo o caminho
para estas montanhas sozinha, determinada a curar a doença mental de sua avó. Se você
não pudesse ajudá-la, você planejava voltar a morar com ela e cuidar dela. Você é uma
mulher de grande coragem que fará o que for preciso para cuidar daqueles que você ama.

Era absolutamente verdade, que ela teria que morar com a vovó Trixie
e cuidar dela, em vez de vê-la em um hospital. Ela teria consultado os melhores
médicos para aprender a cuidar dela. Mas ela nunca, em nenhuma
circunstância, iria abandoná-la. A vovó Trixie havia lhe ensinado isso.

305
Amor incondicional. Ela sempre soube, toda a sua vida. Elas sempre a
entendia, suas irmãs e sua avó. Elas não se importavam quando ela entrava em
pânico, mas era uma fraqueza—uma falha de caráter—e que nunca tinha sido
capaz de superá-lo.
Ela tomou outro fôlego e olhou para o chão abaixo dela. Estava muito,
muito abaixo dela. Ela sentiu a primeira onda de mal-estar, o aperto que
anunciava o pânico desabrochando. Ela odiava estar fora de controle. Odiava
isto.

Obrigou-se a fazer a varredura do terreno abaixo deles, em busca de


beleza, vendo a paisagem de uma perspectiva diferente. Muito longe para
baixo. Estava muito alto. Ela odiava alturas. Voar era muito legal. Talvez o
mais legal, mas não era a sua coisa. Ela não poderia ir mais alto sem seu
estômago balançar e sua mente congelar.
Sabe o que eu gostaria de fazer com você agora? Você trouxe a beleza da mudança
e voar de volta para mim. Você é mágica, Teagan, minha magia. Ainda assim, com toda
essa beleza, tudo o que posso pensar é em te beijar. Para estar dentro de você. Isso é o mais
belo de todos os lugares. Você é tão perfeita.

Sua mente e corpo estavam congelado para a fusão, mais que rápido.
Sua voz, suave, sensual, hipnotizante.
Eu particularmente adoro seus seios. Seus mamilos são perfeitos. Eu adoro a
forma como eles são sensíveis. Eu amo como você começa molhada para mim, tão pronta,
nunca segura nada. Você dá-se a mim completamente. Você coloca tudo lá para mim.
Tão doce, sivamet. Tão bonita.

O terrível pânico tinha desaparecido. Ela estava quente e querendo ele,


mas felizmente ela não estava gritando histericamente.

Wow. Ela enviou a palavra em sua mente quando ela consegui encontrar
uma respiração. Nem um único dos meus amigos de escalada jamais pensou em dizer
isso para mim quando eu estava surtando. Acho que foi muito bem sucedido.

306
E verdadeiro.

Havia um traço de humor em sua voz. Principalmente era toda veludo e


seda. Ela sentiu seu orgulho nela e realmente não entendeu o porquê. Você sabe
que não faz qualquer sentido em tudo que você se sente assim sobre mim. Teagan
realmente se sentiu compelida a dizer-lhe a verdade exata.
Eu vejo você, Teagan. O verdadeiro você. Isso é o que eu caí tão duro por você.

Seu coração gaguejou. Ela sabia que sua reação a ele não era
estritamente física. Ela sabia que era impossível de se apaixonar por alguém tão
rápidamente. Ela não poderia amá-lo. Poderia? Ela o conhecia melhor do que
qualquer outra pessoa na face da terra, incluindo os membros de sua família.
Ela estava em sua mente e ele estava certo, era impossível parar o fluxo de
informações de um lado para outro.
Ela podia ver a sua honra e integridade. Para ele, ela realmente era a
única mulher no mundo e ele faria o que fosse preciso para fazê-la feliz. Claro,
ele era arrogante e mandão, mas ela supostamente com seu passado, suas
habilidades e a longevidade de sua vida, ele ganhou o direito a um pouco de
arrogância.
Ele era gentil e amável e compassivo. Ele não se queixou sobre sua vida.
Ele aceitou os séculos de caça ao vampiro. Ele aceitou as terríveis feridas e a
solidão que veio com isso. Ele aceitou ser exatamente quem ele era, para todos
os seus defeitos, com cada falha, é ela ainda era a única. Dele. Isso a fazia feliz,
apesar de estar com tanto medo do futuro. Muito feliz.

307
Capítulo Dezesseis

O pequeno povoado estava aninhado ao lado das montanhas,


sentando-se perto o suficiente como se para o abrigo. Estava totalmente escuro
quando as duas corujas fizeram o seu caminho até os arredores. A chuva estava
caindo suavemente, mais do que uma névoa, mas não completamente pingos
de chuva.
Eles se mudaram nas próprias bordas, fora da vista, vestindo-se. André
tinha fornecido as roupas para ela, mas Teagan insistiu na criação de suas
próprias botas muito legal de grife. Ela nunca tinha sido capaz de comprá-las,
mas ela certamente tinha estudado-as com freqüência suficiente e ela poderia
replicá-las, de modo que ela fez.
Teagan virou o rosto para a umidade, deixando-o lavar o rosto dela, a
sensação contra sua pele foi maravilhosa. Emocionante mesmo.
— Teagan, —André disse suavemente. — Isso é perigoso. Você não é
mais humana. Há pessoas que matariam você apenas por ser diferente.
Como sua própria avó. Assim como sua própria avó. O pensamento tinha
um nó na garganta, sufocando-a.
André passou o braço em volta da cintura dela e puxou-a sob a proteção
de seu ombro. — A sua audição é mais aguda. Se for muito abaixe o volume, e
ouvir as conversas. Precisamos de informações, ou se o corpo de Jashari foi
encontrado e quem são seus amigos. É essencial nós mantermos um perfil

308
baixo. Isso vai ser difícil, porque você é uma mulher bonita e uma estrangeira
aqui.
Você é uma mulher bonita. Isso a fez brilhar. — André, eu odeio ter que
dar esta notícia para você, tanto quanto eu quero que você acredite, mas você
é a única pessoa no mundo que pensa que eu sou bonita.
Ela passou o braço em volta da cintura, porque ela gostava de estar tão
perto dele. Seu braço circulou em torno dela. O braço dela estava a meio
caminho e o ângulo era um pouco estranho. Ele era muito mais alto que ela.
Ela se acomodou para deslizar os dedos no bolso de trás. No momento em que
ela fez, a intimidade da ação moveu por ela como um fogo cintilante macio.
Ela nunca quis—ou se atreveu—para fazer uma coisa dessas e ainda agora,
parecia a coisa mais natural do mundo.
Ele se inclinou para baixo. Perto. Seus lábios escovando seu ouvido. Ela
juraria que sua língua tocou nesse ponto sensível atrás da orelha. — Eu tenho
alguma notícia para você, csitri. Os homens acham-na atraente. Muito atraente.

— Você não pode saber disso. Nós nunca estivemos juntos em torno de
outros homens, a menos que você chama aquele vampiro horrível um homem.
—Ela deu um pequeno tremor delicado e aproximou-se para o lado de André.
Ele fez ela se sentir segura.
— Eu leio mentes. Você tem lembranças, e os homens estão em suas
memórias.

— Mas eles são as minhas memórias e eu nunca pensei que um homem


estava realmente atraído por mim. Assim, só você veria isso. Certo?

Ele balançou a cabeça.


Ela endureceu. Uma mão foi para sua barriga, dura. — Você realmente
não pode fazer isso. Você pode? André, você pode realmente fazer isso?
— Sim.

309
— Mas isso é incrível. Como? Isso não faz nenhum sentido. Só de ver
outros homens nas minhas lembranças você pode lê-los?
— Eu te disse, eu sou um fantasma. Eu posso entrar em suas cabeças e
ver tudo. Eu sempre fui capaz de fazê-lo. Ainda assim, eu não acho que a
maioria dos Cárpatos tem essa capacidade.
— Você não me disse isso. —Ela sentiu quase sem fôlego com a
maravilha de André. Tinha-lhe dado um presente por ensiná-la a mudar e, em
seguida, para voar. Mais, ele lhe deu o dom de não entrar em pânico quando
ela sempre fez. Mas, principalmente, ele deu a ela o dom da aceitação. Ele
realmente não se importava se ela entrou em pânico. Ela sentiu seu amor por
ela. Ele a envolveu. Cercando-a. Envolveu-a até que ela sentiu que pertencia.
— André. —Ela olhou para ele. — Você não é um fantasma. Não pense
assim de si mesmo.

— Todo mundo pensa que eu sou.

— Eu não sou como todo mundo. Eu te vejo. Eu sempre vou te ver.

— Mesmo quando você está realmente com raiva de mim?

Ela olhou para seu rosto. Era um rosto bonito. Algum grande escultor
deveria esculpir o rosto em mármore. Até tão perto dele, ela podia ver seu
escuro, cílios grossos e a cor maravilhosa de seus olhos. Tão incomum e sempre
mudando.
— Teagan.

Seu estômago deu um salto familiarizado com a maneira como ele disse
o nome dela. Ela sorriu para ele enquanto caminhavam ao longo da rua
principal da vila. Ela sabia que ele estava examinando toda a área, observando
tudo à sua volta, procurando qualquer perigo que poderia estar vindo em sua
direção. Ainda assim, mesmo sabendo isso, porque ela estava em sua mente,
ela ainda sentia como se todo o seu foco estava sobre ela.

310
Ele não perdeu uma única coisa sobre ela. Ele estava ciente da maneira
como ela se movia, seu corpo roçando o seu a cada passo. Ele estava ciente de
seu cabelo, caindo na forma como ele gostava, em cascata para baixo de suas
costas e em volta do rosto.
André gostava do balanço de seus quadris e a forma como seus seios
empurravam contra o tecido de sua blusa—a que ele tinha criado para ela. Ela
se ajustava, acentuando suas costelas e estreita cintura. Ela realmente não
precisa do sutiã que ela usava—ela realmente pequena—mas ele insistiu e ela
suspeitava que ela sabia o porquê. Com cada movimento do seu corpo, a renda
provocou seus mamilos sensíveis. Parecia delicioso e um pouco impertinente.
A sensação também manteve-a muito ciente de André e desejando que eles
estavam de volta em sua caverna e sozinhos.
— Sivamet, responde-me. Sua resposta é importante para mim.

Ela ouviu a sinceridade em sua voz. Ela ia ter de deixar de ir a sua raiva
para ele, que não era tão difícil como ela queria que fosse. Ela enviou-lhe um
olhar de repreensão por debaixo de suas pestanas. — Eu não estou me
transformando em uma daquelas mulheres que dão tudo para o seu homem só
porque ele é incrível na cama.
Suas sobrancelhas se ergueram. — Isso tem algo a ver com a sua
resposta?
— Sim. —Ela quase atirou a afirmativa para ele. — Claro que sim. Você
não pode me irritar e, em seguida, flertar e ser todo lindo e sexy. Isso está,
definitivamente nos livros de regras. Quando eu estou com raiva você pode ser
adequadamente acovardado.
Se fosse possível, as sobrancelhas subiram ainda mais. Seus lábios
tremeram, chamando a sua atenção para sua linda boca perfeita, o que
imediatamente fez querer seus beijos.
— Acovardado?

311
Ele repetiu a palavra como se ele não entendia muito bem, e talvez ele
não o fez porque ele foi não só de uma nacionalidade diferente, ele era de uma
espécie diferente. Ele conseguiu em seu espanto a olhar ainda mais sexy do que
o habitual. Ela suspirou.
— Claramente. —ela injetou sarcasmo em sua voz, —você não está
recebendo o conceito. Não fale mais. É melhor assim.
— Csitri.

Ela fechou os olhos. Ele disse que palavra tão baixinho, seu sotaque
torcendo o som de cada vogal consoante e, separadamente, para que a palavra
era musical. As notas escorregou dentro dela. Suavemente. Gentilmente.
Apenas entrou e derreteu-la. Seus dedos apertados em seu bolso traseiro. Ele
era dela. Este homem belíssimo pertencia a ela.
— Eu preciso de uma resposta. Você ainda pode me ver, mesmo quando
você está com raiva de mim?
Ele fez à pergunta delicadamente. Suavemente. Melodicamente como
quando ele a chamou de bebê ou pequena na sua própria língua. Ela sabia isso,
não porque ele disse a ela, mas porque a tradução estava lá em sua mente.
Teagan olhou para ele, seus olhos se encontraram. O que ela viu ali a
deixou sem fôlego. Ele olhou para ela como se não houvesse mais ninguém no
seu mundo. Como se ele quisesse pega-la em seus braços e levá-la de volta para
a caverna e ter sexo selvagem, e louco com ela e, em seguida, fazer amor com
ela lentamente.
Ela corou. Ela estava lendo sua mente de novo, não apenas o olhar
revelador em seus olhos. — Eu vejo você o tempo todo, André. Especialmente
quando estou com raiva de você. Você é muito sexy para o seu próprio bem.
Bem. Para o meu bem. —Franzindo a testa, ela colocou a mão sobre a boca,
como se estivesse tentando empurrar as palavras para dentro. — Sério, eu tenho
que aprender a manter minha boca fechada. Você já está tão arrogante quanto

312
um homem poderia ser, o que ... —Ela olhou para ele, sem se importar que sua
voz era abafada por trás de sua palma. — Isso não é um elogio.

Colocou os dedos sobre os dela, gentilmente retirou a mão de sua boca,


e beijou a palma da mão—que enviou um milhão de borboletas voando através
de seu estômago—e colocou a mão em sua barriga plana novamente, com a
mão cobrindo a dela. As borboletas vibravam.
— Soou como um elogio, —disse ele em voz baixa.

Ela amava sua voz. Pura e simples. Lá estava ele. Todo o seu problema.
Sua voz era sexy, não importa o que ele estava dizendo. OK. Se ela estava
sendo rigorosamente honesta, sua voz não era todo o seu problema. Também
era o seu rosto realmente masculino, corpo lindo, viril, e cheio de músculos
duros—em todos os lugares do corpo. Essa era uma boa parte de seu problema ali
mesmo—e o fato de que ele sabia como usar seu corpo. Sua boca. Seus dedos.
O seu ... bem ... tudo. E depois, claro, ele era um caçador de vampiros durão.
Isso foi muito legal. E principalmente, ele olhou para ela com aquele olhar,
aquele que disse que ela era seu mundo. Teagan suspirou. Ele tinha todos os
motivos para ser todo arrogante e confiante. Ela estava caindo como uma
tonelada de tijolos.
Pela primeira vez, ela notou que a chuva começou a cair muito mais
rápido. Não mais névoa, que deveria ter encharcado ambos, mas isso não
aconteceu. Eles atravessaram através das gotas sem realmente ficarem
molhados como se fosse ainda neblina.
— É realmente tão ruim assim?

— O quê? —Ela estava muito absorvida no menor milagre que ela não
estava completamente encharcada.
— A maneira como você se sente sobre mim. É realmente tão ruim?
Você sabe que eu sinto o mesmo sobre você.

313
Ela parou ali mesmo com a chuva caindo e escuridão que os cercava.
Teagan balançou a cabeça. — Não é da mesma forma, André. A maneira que
eu sinto por você é feroz e intensa, tanto assim, que contra o meu melhor
julgamento eu ainda estou com você. Você sente por mim, sim, mas você pode
dizer não para mim com muita facilidade. Você se recusa a aceitar o conceito
de que eu não nasci em seu século. Eu vou ter que viver com isso, e vai ser
difícil para mim.
— É isso que você acha? O braço de André apertou ao redor dela. —
Teagan, contra o meu melhor julgamento, estamos aqui, neste povoado.
Ela mordeu o lábio. Ela tinha esquecido que ele se opôs tenazmente para
vir aqui. Ele não se misturava com os seres humanos, não poderia ajuda-lo. Ela
entendeu parte de sua razão, mas qual era o problema de andar pela rua e se
sentir normal por alguns minutos? Bem, seu normal.
— Eu preciso disso.

Sua mão moveu-se de suas costas para a nuca dela. — Eu sei disso,
Teagan. É por isso que estamos aqui. Basta lembrar, é imperativo manter um
perfil baixo. Fique perto de mim e sempre mantenha os olhos abertos. Este é o
terreno de caça mais próximo para os vampiros.
Sua garganta fechou por um momento. Ela não tinha pensado nisso. É
claro que os mortos-vivos iriam caçar no povoado. Os próximos seres humanos
mais próximos estavam a muitas milhas de distância.
— Você vai ir atrás deles, não é?

— É o que eu faço. Em primeiro lugar, eu quero você segura e feliz. Eu


preciso saber que você está segura antes de eu sair. É necessário que você se
sinta confortável com sua nova vida.
Ela apertou os lábios e, em seguida, decidiu que a melhor coisa a fazer
era apenas dizer a verdade. Ela era quem ela era. — Estou com medo, André.

314
— Teagan. —Esse tom amoroso macio. — Eu sei que você tem.

— Não. Eu quero dizer o tempo todo. Cada minuto de cada dia. Estou
tão acostumada a estar com medo que ele é uma parte de mim, de quem eu
sou. O medo está dentro de mim. Na minha pele. Em meu sangue.
Eles estavam chegando a um prédio que parecia que poderia ser um café
moderno, quando tudo ao seu redor parecia um pouco do velho mundo para
ela. Ele parou bem na frente das janelas amplas e virou-se para ela, seus braços
que se estabeleceram em torno de suas costas, puxando-a para mais perto dele,
sua frente pressionando ao dele. Todo o resto desapareceu, mas a consciência
de seu corpo duro apertado contra um suave.
— Estou bem ciente de seus medos, Teagan, mas você não tem medo
quando você está comigo. Nem mesmo quando você mudar e levantar vôo.
Você confiou em mim para cuidar de você. Você deu-se a mim e eu levo isso a
sério. Você está segura comigo. Você sempre estará.
Seus lábios roçaram a parte superior de seu cabelo e ela sentiu a sensação
percorrer todo o caminho até seus pés. Ela não estava com tanto medo, que era
um pouco chocante porque ela não o conhecia muito tempo. Mas ela sabia
absolutamente que ele iria dar a sua vida por ela, este homem que passou
séculos sozinho.
— Nunca se deixe enganar, André, eu posso congelar em um piscar e
dissolver em lágrimas histéricas.

— Eu vi isso em suas memórias.

Ele não parecia no mínimo, perturbado. Em vez disso, ele usou essa voz
baixa, sexy que tendia a deslizar dentro de sua pele e envolver em torno de seu
coração.
— Mas, Teagan, você sempre, sempre se recupera rapidamente e termina
o que quer que você está fazendo. — Você supera seus medos.

315
Ela balançou a cabeça. — O medo está lá, eu supero o pânico. —Ela se
sentiu compelido a dizer a verdade estrita, embora sua declaração enviou uma
onda de calor através de suas veias.
André ergueu o queixo para que seus olhos se encontrassem. — E isso é
apenas um outro traço bonito, corajoso que eu amo em você.
Ele abaixou a cabeça para a dela, e roçou os lábios contra os dela
suavemente. Com ternura. Ela sentiu um toque quase tão profundamente como
se ele a tivesse beijado com força, com muita língua. Seu corpo inteiro reagiu.
A mente dela. Até seu coração acelerou. Ela olhou para ele um pouco tonta
quando ele levantou a cabeça.
— Você me pertence, csitri, e isso significa que cada voto que fiz para
você, eu continuo. Isso significa que eu cuidarei de você. Ninguém te machuca.
Nunca. Não fisicamente e não emocionalmente. Agora, chama sua avó,
Teagan. Você precisa dizer a ela que você já conheceu alguém. Diga-lhe que
você estará trazendo-o para casa.
Ela não gostava de ninguém dizendo-lhe o que fazer. Nunca. Mas tê-lo
declarar com absoluta honestidade, com tanta convicção, que ele estaria lá para
ela, para protegê-la, e ela sabia que ele faria, ela se sentiu bem. Não. Era ótimo.

— Quando eu devo dizer que estamos voltando para casa? —Ela não
podia acreditar que ele realmente iria mudar para os Estados Unidos com ela.
Ela mordeu o lábio. Talvez ela não tinha entendido bem. Talvez fosse uma
visita. Ela não queria uma visita. Ela queria estar perto de sua avó e suas irmãs.
Ela queria ver seus sobrinhos e sobrinhas crescer. Se ela era agora como André,
isso queria dizer que sua família inteira, geração após geração iria envelhecer e
morrer e ela não iria?
Teagan olhou para ele mais uma vez, perto das lágrimas. — Eu não fiz
um monte de perguntas sobre o que o meu futuro nos reserva, principalmente
porque eu estava tão chateada e eu precisava de tempo para processar, mas eu
tenho a mesma longevidade que você tem, André?

316
Seu braço apertou em torno de sua cintura, segurando-a ainda mais perto
como se ele pudesse lhe dar força. — Sim, sivamet.

— Toda a minha família vai morrer?

— Esse é o ciclo natural da vida, Teagan. O mais provável é que você


estava indo para perder sua avó e irmãs antes de morrer. Eles são mais velhos
do que você.
Ela mordeu o lábio com mais força, balançando a cabeça. — Mas não
as crianças. Vou ter que vê-los morrer, não vou? E seus filhos? —De repente
era difícil respirar. Sua garganta estava crua e seu coração acelerado.
Ele não respondeu de imediato. Ela se inclinou em sua força. Seu calor.
Seus braços, em torno dela, se sentiu bem.
— Vivendo no meu mundo, há realmente coisas maravilhosas, bem
como desvantagens. Assim como existem em qualquer mundo. Eu vou ver a
sua felicidade, Teagan. Sempre. Você terá o privilégio de ver as gerações futuras
se assim o desejar. Os descendentes de suas irmãs. Nós vamos viajar e ter novas
identidades a cada tantos anos, mas você pode ir para trás quando você
necessitar, a fim de ver seus parentes.
Ela tentou afastar a idéia de membros de sua família morrendo mais e
mais e ela ter que vê-lo.

— Como você faz isso?

— Eu não sou humano e eu nunca aprendi a amar os seres humanos


depois que eu perdi aqueles que eu considerada família. A idéia de levar um
vampiro a qualquer pessoa que eu me preocupava era para destruir minha alma,
por isso era mais fácil simplesmente evitá-los.
Ela fechou os olhos e encostou a cabeça contra seu peito. Ela não tinha
a intenção de trazer algo que era tão traumático.

317
Sua mão acariciou a parte de trás de sua cabeça, os dedos deslizando em
seu cabelo. — Csitri, isso foi há muito tempo atrás, muito antes de você ter
nascido.
— Mas eu trouxe a tristeza de volta para você. A culpa que você
realmente não merece sentir. É tudo novo e cru como se tivesse acontecido
ontem. —Ela inclinou o rosto para olhar para ele. — Eu estou em sua mente,
também.
— Eu posso te proteger, —ele ofereceu. — Não há nenhuma necessidade
para você sentir as emoções de há muito tempo.
— Não se atreva, André. Eu sei que você me protege, mas eu quero dar-
lhe a mesma coisa de volta. Se você é meu homem, então eu tenho esse direito.
Sua sobrancelha se elevou e uma carranca lentamente escureceu seu
rosto. Um calafrio percorreu-lhe a espinha. Ele não parecia feliz.
— Se ? Se sou seu homem? Você não tem certeza ainda?

Ela mordeu o lábio. Oops. Isso não foi bem pensado, não quando ele era
tipo possessivo. — É tudo novo, —ela defendeu.
— Novo ou não, você deve ter certeza.

— Preciso ligar para minha avó. —Evasão era a única salvação real e ela
agarrou-a imediatamente.
— Então ligue.

Sim. Ele ainda não estava feliz com ela. Ela pegou seu telefone celular,
feliz para chamadas internacionais. Ela mal podia esperar para ligar para sua
avó. Ela precisava ouvir sua voz. Já, ela sentiu a grande expectativa que sempre
tinha quando ela estava longe de sua avó por muito tempo.
André não a soltou. Se qualquer coisa, seus braços se apertaram mais,
segurando-a com ele enquanto o telefone chamava.

318
— Teagan?

Lá estava. A voz de sua avó. Sua garganta fechou por um momento. Ela
a amava tanto. — Vovó Trixie? Como você está? Eu sinto sua falta.
— Eu sinto falta de você, também, menina. Eu queria que você estivesse
em casa. Suas irmãs se voltam cada dia para o meu negócio. Às vezes, todos
eles. Sussurrando. Me encarando. Eles acham que eu sou completamente
louca.
— Você não é, vovó Trixie. Eu sei que você não é. Eu estarei em casa
em três semanas ou mais. Eu quero ajudar o máximo que eu puder. E ... — Ela
respirou. — Eu conheci alguém.

Houve um longo silêncio. — Alguém? Como em um homem?


As mãos de André apertaram ao redor de sua cintura, puxando-a para
mais perto dele. Não havia espaço, nenhum lugar para ir a não ser sua pele. Ela
só poderia derreter lá e ser parte dele.
— Sim. Um homem. Seu nome é André Boroi. Ele é incrível. Ele vai
voltar para casa comigo para que você possa conhece-lo.
Mais uma vez houve silêncio.
— Vovó?

— Isto não é como você, Teagan. Como você o conheceu?

— Lembra de Armend? Ele acabou sendo não tão agradável. Na


verdade, parece que ele é uma espécie de ... um ... um assassino em série, —
disse ela rapidamente. Muito depressa. Esperando que sua avó realmente não
notasse. — André tipo me salvou.
— Um assassino em série?

319
Sua avó gritou as palavras tão alto. Teagan segurou o telefone longe de
sua orelha. Sua audição aguda foi o suficiente como era. Não havia abaixado
o volume rápido o suficiente.
— Você foi para as montanhas com um assassino em série? —Vovó
Trixie exigiu.
— Bem. Sim. Mas desta vez não foi minha culpa, —ela assegurou.

Desta vez? Perguntou André.

Ela inclinou a cabeça com cara feia para ele, esperando que serviria para
calar ele.
Vovó Trixie suspirou. — Teagan, nunca é culpa sua, mas você sempre
entrar em apuros e, ainda assim, você insisti em viajar por todo o mundo onde
eu não posso chegar a você quando você está em apuros.
— Eu não estou em apuros, —ela negou. — Eu não entro em apuros e
se eu fizer, eu sempre me tiro.
Claramente você entra em apuros, observou André. Eu deveria ter sido informado
sobre este ou olhado mais de perto em suas memórias.

Ela olhou para ele. Seu olhar mais feroz. André não pareceu
impressionado.
Fique fora das minhas memórias e para de ouvir as minhas conversas com a
minha avó. Estou falando sério, André. Ela vaiou a ordem em sua mente, usando
seu "tom", famoso aquele que enviava seus cunhados correndo para o outro
quarto para evitar qualquer confronto com ela. Ela tinha uma reputação muito
cuidadosamente cultivada de ser a melhor na batalha verbal.
Ele não pareceu intimidado ou impressionado. Ela podia jurar que seus
lábios tremeram, e por um momento a diversão se atreveu a brilhar em seus
olhos.

320
— Teagan, diga-me sobre esse assassino em série neste instante, —Vovó
Trixie insistiu, usando sua voz mais séria.
Você está rindo de mim? Ela exigiu. Porque eu tenho o suficiente para lidar
tentando convencer minha avó que eu estou perfeitamente bem.

O problema era que ela não estava perfeitamente bem. Ela não tinha
idéia do que ela tinha conseguido desta vez, e ela não achava que sua avó
poderia tirá-la dele. Por que coisas como essas sempre acontece com ela? Ela
sabia que André estava monitorando seus pensamentos, porque ele trilhou
beijos para o lado de seu rosto a partir do canto do olho ao canto da boca e
depois de volta até sua orelha.
Ela teve que chupar o fôlego bruscamente e trabalhar para manter seu
corpo rebelde sob controle quando queria derreter em uma poça a seus pés. No
entantro, ela se sentia bastante desossada e suas mãos em sua cintura segurou-
a na posição vertical.
— Eu disse que eu tinha falado com Armend, você se lembra dele da
faculdade ...
— Eu nunca o conheci, mas você falou sobre ele.

— Eu dei aulas a ele, vovó. Eu fui para a escola com ele por três anos.
Ele cresceu em uma vila perto dos picos mais altos da cordilheira dos Cárpatos.
Eu queria explorar essa região. Você sabe que eu gosto de acampar, por isso,
quando eu decidi vir aqui, entrei em contato com ele através da Internet.
Ocasionalmente trocamos e-mail apenas para saber o que estávamos fazendo.
Ele parecia bom.
— Um assassino em série? —Vovó Trixie repetiu.

Teagan suspirou. — Na época eu concordei em ensinar ele eu não sabia


que ele era um assassino em série. Ele saía com as meninas o tempo todo, só
comigo não. —Ela mordeu o lábio por um momento. — Eu não acho que ele
matou alguém nesse tempo. Eu teria ouvido falar sobre isso.

321
— Bem agradeço a Deus pelos pequenos favores. Que, você não era o
tipo dele?
— Obrigado, vovó. —Ela tentou manter o sarcasmo em sua voz, mas
realmente, sua avó estava querendo dizer que ela não era atraente o suficiente
para sequer conseguir um assassino em série interessado.
Ela não quis dizer isso.

Ela tentou outra carranca, o que foi muito difícil de fazer quando seus
dedos foram deslizando através de seu cabelo e, em seguida, caindo para a nuca
em uma massagem lenta antes de retornar ao seu cabelo—e que era muito bom.
Muito bom. Ela era tão suscetível a ele e a forma como ele a tocava.
Exasperada, ela empurrou a mão dele.
— Teagan, você soa como se você quisesse que um assassino em série a
achasse atraente.
Ela suspirou. Sua conversa com sua avó não estava indo em tudo na
direção que ela queria que ele fosse. Pior, a mão de André tinha parado de se
mover, mas manteve-se envolvida em torno da nuca. Sua vida estava
totalmente fora de controle.
— Vovó Trixie, —tomou um fôlego. Eu não quero um assassino em série
me achando atraente. Eu não acho que importa muito para eles, embora desde
que ele era um estuprador em série, bem como, talvez ele tinha um tipo de
preferência.
Sua avó gritou, um grito ensurdecedor Teagan estava bastante certa de
que ela ouviu direto dos Estados Unidos e não de seu telefone celular. Ok, mais
um erro. Ela culpou André, porque só então, quando ela começou a tentar
explicar, seus dedos deslizaram em seu cabelo novamente e fez um curto-
circuito em seu cérebro.

322
— Um estuprador? Teagan Jonelle Joanes, volta para casa neste exato
momento. Agora. Pegue um avião ou eu juro, eu vou aí para salvá-la de si
mesma.
Quando sua avó utilizava seu nome completo nesse tom, ela queria dizer
a sério. Ela abriu a boca para se defender, mas sua avó não tinha terminado.
— Quem é este homem, ele é um estrangeiro total. Ele tem uma cultura
diferente, e os estrangeiros tratam as mulheres diferentes. Ele pode trancá-la em
seu harém ou algo assim. Deixe-o agora e volte para casa.
Teagan fechou os olhos. André ouviu. Provavelmente as pessoas no pub
no final da rua ouviu. — Ele não é de um lugar onde eles têm haréns, —ela o
defendeu sem muita convicção. — Vovó Trixie, você tem que tomar um fôlego
e me ouvir. Ele está morto. Armend está morto. Não há nenhuma ameaça para
mim. —A voz dela meio que deu um mergulho, porque se você contar vampiros
e os amigos de Armend ela poderia ter mentido um pouquinho para sua avó.
Um pouquinho?

A risada de André deslizou em sua mente. Derramando através de sua


pele em suas veias. Não era justo que ele era tão condenadamente sexy. Ela se
esforçou para não sorrir. A situação era simplesmente fora de controle. Tudo o
que ela dizia apenas fez pior.
— Não minta para mim, garota. Você foi para essas montanhas, e eu
avisei que havia vampiros causando estragos na população.
— Eu vou ficar de olho neles, vovó Trixie, —ela assegurou, porque ela
faria. —A idéia de encontrar um vampiro em minhas viagens é muito, muito
baixo na minha lista de coisas a fazer.
— Você me leve a sério.

— Eu sempre te levo a sério. Eu tenho que ir agora, mas eu estou bem.


Eu vou ligar de volta em um par de dias, e por favor, pare de se preocupar

323
comigo. André é perfeitamente capaz de me proteger de qualquer coisa ou
qualquer um que quer me machucar.
— Você não conhece este homem, Teagan. Venha para casa.

— Eu vou me casar com ele, vovó Trixie, —ela deixou escapar. — Eu


estou falando sério sobre isso, então não entre em sua cabeça que ele é errado
para mim. Esperei muito tempo para encontrar o homem certo e ele é único.
Ele vem para casa comigo, e eu quero que você faça um esforço com ele.
Houve um longo silêncio. Teagan mordeu seu lábio duro. Seu coração
batia forte. André se inclinou, seus lábios contra seu ouvido.
Respire, sivamet. Ela vai aprender a me aceitar. Ela quer te proteger, isso é tudo.
Ela ama você. Você aparentemente entra em um monte de problemas quando você está
fora de sua vista.

Eu não. Ela ficou em silêncio por um momento. Ela suspirou. Ok, que não
é exatamente a verdade, mas realmente não é minha culpa. Houve um tempo no Chile
quando a polícia—polícia corrupta—tentou levar meu passaporte e eu me recusei a voltar
para o ônibus sem ele e quase atirou em mim. Ela mordeu o lábio inferior. Pode ter havido
alguns incidentes como esse, mas eu sempre sai deles.

— Venha para casa, Teagan. Traga-o se você quiser, mas não faça nada
até que o conheçamos. Basta ficar longe daquelas montanhas. Eu tenho alguns
amigos que sabem tudo sobre essa cordilheira em particular, especialmente em
torno da Roménia.
— Eu não estou na Roménia, no momento, vovó Trixie, —ressaltou. —
Eu realmente tenho que ir. Eu te amo. Como um louco, eu te amo. Para o
infinito e para trás.
— Eu também te amo, Teagan, —sua avó sussurrou. — Querida, volte
para casa.

324
Teagan não respondeu. Ela terminou a chamada e virou-se nos braços
de André. — Isso foi bem.
— A polícia no Chile queria atirar em você?

— Policiais corruptos, —disse ela. — Eles têm um grande mercado negro


de passaportes americanos. Eu consegui obter o meu passaporte e voltei para o
ônibus inteira.
— E a Argentina?

Ela engasgou. — Você olhou para as minhas memórias.


— O que você estava pensando na Espanha, confrontando aqueles dois
homens que tentaram colocar algo em sua bebida?
— Bem, foi uma coisa ultrajante de fazer e muito nojento. Isso acontece
com as mulheres o tempo todo, mas veja, eu notei porque eu estava prestando
atenção.
— Por que você estava lá em primeiro lugar, sem ninguém para cuidar
de você?
Ele parecia genuinamente perplexo, bem como com raiva. Arriscando
um olhar para ele—sim—ele definitivamente não era um campista feliz. Seus
olhos estavam frios como uma geleira, tão azul gelo, e, ao mesmo tempo, com
o rosto escurecido. Ele parecia—assustador. Realmente assustador. Ela
respirou fundo e tentou se afastar dele, colocando um pouco de espaço entre
eles.
Seus braços se tornaram aço absoluto. Ela não podia se mover, nem
mesmo uma fração de uma polegada.
— André. —Ela empurrou seus braços. — Hoje, a mulher moderna viaja
o tempo todo por conta própria. Elas vão para bares e tomam uma bebida, não
para conquistar alguém, mas apenas para relaxar. Eu não pareço exatamente
com o tipo de mulher que os homens se animam. Talvez porque eu sou

325
pequena, eles achavam que eu parecia uma vítima. Eu tenho alguns
movimentos de auto-defesa. Eu posso cuidar de mim mesma.
Sua respiração saiu dele. — Vamos falar sobre isso mais tarde.
Precisamos ouvir, tanto quanto pudermos sobre Jashari e seus amigos.
Precisamos de informações. O melhor lugar para ouvir fofocas e notícias está
ali. —Ele indicou um edifício rústico, a apenas uma quadra de distância de
onde eles estavam. As pessoas estavam entrando e saindo da porta
constantemente. Na verdade, ele parecia ser o único lugar onde havia alguma
atividade.
— Se um vampiro está caçando, ele vai caçar lá, ou nos subúrbios. Ele
pode disfarçar sua aparência e forçar uma compulsão em alguém para
acompanhá-lo para fora.
— Você tem a sua identificação com você? —Ela perguntou. — Eu levo
o meu passaporte e ID9 no meu casaco.

Ele levantou uma sobrancelha. — Enviei uma mensagem para Josef, um


dos nossos meninos bem versados em tecnologia moderna, e ele construiu uma
identidade completa para quando eu viajar com você para os Estados Unidos,
mas eu não preciso de nada aqui.
Ela não disse que ele estava errado. Ele deslizou a mão pelo seu braço e
enfiou os dedos nos dela, levando-a com ele na rua para um edifício onde a
música, risos e vozes derramavam para a noite. A chuva tinha parado
novamente e uma névoa fina tocou seu rosto.
Ela notou que André estava estendendo seus sentidos, procurando
alguma coisa—ou a falta dela. Ela ficou na sua mente, tentando estudar o que
ele fazia.

___________________________________
9
ID – Identidade

326
Os vampiros são tão sujos, a natureza encolhe em sua presença. Eles tentam
disfarçar-se através da criação de um espaço em branco. Sem perfume. Nenhum rastro.
Nada mesmo. Que podem revelar.

Ele gostava de compartilhar. Ela gostava muito disso. Ela gostava


especialmente de caminhar sob seu ombro, perto de seu corpo.
Você encontrou alguma coisa?

— Não. Isso não significa necessariamente que podemos relaxar nossa


vigilância, mas é provável que um está nas proximidades.
Ele deu a volta ao redor dela para abrir a porta. Ao mesmo tempo o
ruído assaltou seus ouvidos, obrigando-a a descobrir como abaixar o volume.
Teagan imediatamente percebeu o porquê André não precisava de um ID. Ela
sentiu o momento exato em que ele estendeu a mão e tomou o controle da
mente do homem na porta. Eles se moveram através. Ele a manteve perto
quando eles fizeram o seu caminho para uma mesa em direção ao fundo da sala
aberta.
O cheiro de álcool quase a fez vomitar. Ela nunca tinha tido essa reação
antes, e ela soube imediatamente que ela não poderia tomar uma bebida. Ainda
assim, o momento em que a garçonete veio, André pediu duas bebidas. Ele se
inclinou para perto dela, criando um espaço íntimo.
Ouça, sivamet. Depois de alguns minutos, você será capaz de processar várias
conversas ao mesmo tempo. Escute pelo nome do Jashari.

Ela assentiu com a cabeça. Ela queria aprender o máximo que podia dele
e sentada à pequena mesa ouvindo a sua instrução tranquila a fez se sentir como
se tivesse aceitado-a como um parceiro, em vez de alguém que teve que ser
protegida em todos os momentos.
A água veio primeiro, enquanto esperavam por suas bebidas. Ela tomou
um gole de água, seus olhos se movendo em torno do bar. Ele estava cheio. Ela
tinha certeza que não havia muito mais o que fazer à noite. A música tocava e

327
casais dançavam. Risos irrompeu em uma mesa há uma certa distância da
deles. Era normal. Humana. Ela tomou conforto nisso. Ela foi além de todos
eles, assim como ela sempre tinha sido, mas agora, ela tinha André. Ela estava
com ele. Ela se encaixava com ele. Ela pertencia a ele. E isso era simplesmente
incrível.

Capítulo Dezessete

A mão de André, ainda segurando da Teagan, levou-a par


debaixo da mesa para descansar em sua coxa. Ele esfregou as costas de sua mão
lá. Nesse momento. Ela foi instantaneamente consciente dele. Sutil. Cada
célula do seu corpo era consciente dele, especialmente seu sexo. Úmido.
Quente. Convidativo. Como ele pôde fazer isso?
Ele estava olhando para ela, mas ela estava em sua mente e ele estava
sondando o espaço por informações. Ainda assim, ele era muito consciente
dela, assim como ela era dele. Ele não perdeu nada sobre ela, não a partir da
mão nervosa que surgiu para empurrar seu cabelo atrás da orelha ou ao se
mexer na cadeira porque—bem—se ela não se mexesse, ela poderia entrar em
combustão espontânea. Ou ter um orgasmo. Poderia uma mulher realmente ter
um orgasmo apenas de um homem esfregando as costas de sua mão ao longo
de sua coxa, enquanto seus dedos estavam apertados ao redor do dela? Se assim
for, isso definitivamente vai acontecer. Então, quem poderia se concentrar em
tentar ouvir informações em uma sala lotada?

328
— Teagan.

Ela sentiu um tremor em todo o corpo. Lá estava ele. Seda e veludo.


Mas baixo e áspero ao mesmo tempo. Em algum lugar entre um ronronar e um
rosnado. Ela amava o jeito que ele disse o nome dela.
Amava isto.

Ela arriscou um olhar para ele, e foi um risco, porque ele era lindo e
tinha aqueles olhos que não podia resistir. Ela não tentou responder-lhe porque
nada coerente ia sair de sua boca. — Um ... —Era isso. Essa foi o melhor que
ela conseguiu. Um. O que foi aquilo? Ela limpou a garganta e tentou
novamente. — Vamos apenas embora. Quero dizer, o que nós realmente
precisamos descobrir que nós ainda não sabemos? Se sairmos agora,
poderíamos voltar para a caverna e ... —Ela parou, corando. A cor varreu até
seu corpo, provavelmente começando perto dos dedos e terminando no seu
rosto. Um rubor de corpo inteiro.

— Sivamet, vamos voltar para nossa caverna em breve, eu prometo.

Ela engoliu em seco e olhou para a garçonete como ela colocou drinques
na mesa. Teagan automaticamente estendeu a mão para o clipe de dinheiro que
ela manteve dentro de bolso de sua jaqueta. Imediatamente, a mão de André
cobriu a dela. Suavemente. Firmemente. Quando ela olhou para ele, seus olhos
tinham ido totalmente geleira. Ele deslizou o dinheiro sobre a mesa.
— Mantenha o resto.

A garçonete olhou para ele com a boca aberta como se ela pudesse comê-
lo a qualquer momento. Sim, André era quente. Ele disse que não chamava a
atenção, mas todos os olhos do sexo feminino no lugar havia percebido o
momento em que entrou. Ela estava certa de que os homens reconheceram o
perigo quando a viam. A multidão tinha se separado para eles quando ele abriu
caminho para a mesa que ele queria. Ela tinha também observado que a mesa
não tinha estado vazia até que André olhou e se dirigiu para lá. Os ocupantes

329
se levantaram e sairam abruptamente quando eles estavam a meio caminho a
ela.
A garçonete sorriu e voltou para a multidão, habilmente mantendo sua
bandeja redonda de bater qualquer um na cabeça, como ela fez seu caminho de
volta para o bar.
— Eu pago, Teagan. Não você.

Claro. Homem macho de outro século. Ela revirou os olhos, mas ela não
ia discutir com ele sobre bebidas que eles não estavam indo beber. — Eu nem
sequer sei se você tinha dinheiro, André. Há um monte de coisas que eu não
sei sobre você.
— Quando você vive séculos, Teagan, é fácil o suficiente para adquirir
riqueza. Nós não vamos sofrer por dinheiro.
— Eu tenho dinheiro guardado também. Não muito, mas vai ajudar.

— Os trigêmeos e eu somos donos de reservas de petróleo. E um par de


minas de ouro. Nós temos os direitos de outros minerais também. Nossas
empresas ganham milhões. —Ele fez uma pausa. — Na verdade bilhões. Eu
não prestei muita atenção. Um par de outros lidam com esse tipo de coisa para
nós agora. Se decidimos seguir adiante, deixamos as nossas ações a outros
Cárpatos.
Seus cílios tremularam. Ele estava tão casualmente sentado dizendo-lhe
que ele era um bilionário. Quem faz isso? Ela podia ver que ele não se
importava minimamente com o dinheiro.
— Eu não preciso. Ou eu não precisava até agora. Eu nunca toquei num
centavo além do dinheiro que eu uso quando vou a uma aldeia humana, o que
é extremamente raro.
Ele estava conversando com ela, dando-lhe detalhes de sua vida, mas ao
mesmo tempo, ele estava ouvindo as conversas girando em torno deles.

330
Ai está, csitri. A mesa no canto. Eles estão falando sobre Jashari e seu pai. O
corpo foi encontrado por seus amigos e levado para baixo da montanha. Seu pai quer
organizar uma caçada e acabar com a matilha de lobos.

Ela engasgou com a maneira como de fato, ele anunciou o abate


potencial de selvagens, animais bonitos. Não é que eu quero ser comido por lobos ...
Ela não podia ajudar o pequeno tremor que corria por seu corpo. Isso seria uma
maneira muito ruim de morrer. Eu não quero mais ninguém sendo comido por eles
também, mas realmente, Armend era um assassino em série. Talvez se nós localizar os
corpos das mulheres que ele matou, eles vão deixar os lobos sozinhos.

André sorriu para ela. Você tem alguma idéia o quão incrível você é?
Porque eu não quero que o pai de um assassino destruindo os lobos? Qualquer um
se sentiria da mesma maneira.
Isso não é verdade. Pessoas caçam por esporte. Os faz sentir poderosos, o poder
por tirar vidas.

Ela mordeu o lábio. Ela sabia que ele tinha séculos passou a tomar vidas.
— Deve ser difícil para você, André, —ela sussurrou em voz alta.

Ele balançou a cabeça. — Nós não sentimos, Teagan. Absolutamente


nada. Não há compaixão, misericórdia ou remorso. Eu caço o mal. Isso é tudo.
É simples e isso deve ser feito.
— Às vezes, você me disse que eles eram pessoas que você conheceu.
Tal como o seu tio. Eu sei que você não o caçou, o outro Cárpato que o matou,
mas você poderia ter tido que fazer. —Ela não podia ajudar a si mesma, ela
segurou o rosto dele na palma da mão e ousadamente acariciou sua mandíbula
com o polegar.
Ele balançou a cabeça lentamente. — Sim, mas sem a nossa
companheira, não sentimos nada. Eu podia reconhecer que eu deveria sentir
tristeza, mas a emoção real me escapou.

331
— Até que eu cheguei.

Ele balançou a cabeça novamente e enviou-lhe um de seus sorrisos de


parar o coração. — Esmagadora comportas abertas. Principalmente, porém, eu
sinto por você—tudo que você pode sentir apenas para você.
Ela engoliu em seco. Ele olhou para ela com um olhar faminto
possessivo, um olhar de amor absoluto que doeu vê-lo. Ele não se importava
aparecer vulnerável a ela ou a qualquer outra pessoa. Foi ali, com o rosto
marcado para que o mundo veja—o amor. Adoração mesmo. E ela, não
merecia isso.
— André. —Ela murmurou seu nome. Saiu rouca. Tudo errado. Ela não
iria chorar por ele, ela estava tentando dizer-lhe que ela estava com ele. Ela iria
encontrar uma maneira de abraçar sua nova vida com ele e viver em seu
mundo. Ela só precisava de tempo. Ela tentou falar tudo isso em seu nome e
falhou miseravelmente. Ela era a única que sempre conversava sobre tudo e
qualquer coisa, mas neste momento, quando ela precisou das palavras certas,
quando ela queria lhe dar algo de volta, ela não podia pensar apenas em como
colocá-lo. Envergonhada, ela olhou para a mesa.
Ele cobriu a mão dela com a dele, segurando sua mão apertada contra a
sombra áspera em sua mandíbula, seus olhos azuis queimando intensamente
os dela.
— Dança comigo, sivamet. Eu tenho o desejo repentino de segurar você
em meus braços.
Eu queria isso mais do que qualquer coisa ... mas ... Ela mordeu o lábio.
— Eu quero dançar com você, mas isso pode estar arriscando tudo o que temos.

Sua sobrancelha se elevou. — Eu não posso esperar para ouvir isso.


— A sério. Você tem que levar isso muito a sério, André. —Ele não era
do mundo moderno e ele não entendia tudo. — Tem havido um grande número

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de artigos escritos sobre este tema e nada disso é um bom presságio para nós.
Se nós dançarmos juntos, você vai ver realmente o problema.
Ele puxou a mão de seu queixo, virou-a e deu um beijo no centro da
palma da mão. — Eu não tenho idéia do que você está falando, Teagan.
Ela tinha medo disso. — A diferença em nossas alturas. Eu sou baixinha,
e você é quase 30 centímetros mais alto.

— Eu sou 30 centímetros mais alto.

Ela olhou para ele e puxou sua mão. — Não há necessidade de ser
arrogante. Quase é uma descrição suficientemente bom.
— Mas não precisa.

Ela soltou o fôlego em um sinal de pura exasperação. — Às vezes,


André, honestidade rigorosa nem sempre é a melhor política, especialmente
quando o nosso futuro juntos está pendurado por um fio.
Seu rosto se escureceu, seus olhos indo mais intenso. Mais azul do que
ela já tinha visto. Gelados. Assustador. — Diga-me sobre esses artigos.
— Bem, aparentemente, as pessoas com diferenças de altura reais não
têm a chance de permanecer juntos por um longo tempo. O homem machuca
as costas, por ter que abaixar para beijá-la ou abraçá-la, e a disparidade
realmente vem à tona quando dançam juntos.
Ele se inclinou em direção a ela, mordiscando as pontas dos dedos. Seus
dentes rasparam gentilmente para frente e para trás sobre sua pele e seus olhos
nunca deixou seu rosto. — Eu estou tentando seguir o caminho estranho,
ilógico e irracional de sua mente. Você acha que, se nós dançarmos juntos eu
vou machucar as costas e tem que romper com a minha companheira, a única
mulher que pode me completar, a única mulher que eu procurei ao longo dos
séculos de solidão absoluta?

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Ela franziu a testa. — Isso não soa muito como lógico, mas, na realidade,
André, existem vários artigos escritos sobre o assunto e todos eles dizem que os
homens não gostam da diferença de altura, especialmente enquanto dança, e
eu pensei, vendo como era antes quando eu me transformei, eu não recebi os
seios que eu queria ou algumas centímetros a mais no departamento de altura,
o que poderia ser um problema. —Houve um pouquinho de acusação em seu
tom.
Seus lábios tremeram. Ele piscou. Isso não o divertiu, no mínimo.
— Eu não vou esconder o fato de que se eu tivesse acordado com os seios
maiores e, talvez, com pelo menos 1,64 dos 1,52 teria melhorado muito. A
sério, André, não se atreva a rir de mim. Eu teria me transformado na rainha
da beleza ou modelo, que poderia ter ido a um longo caminho para manter-me
feliz no meu estado atual raro. Em vez disso, eu ainda estou assim e agora você
está me pedindo para dançar e você vai ter que abaixar as costas o que vai ser
um desastre. — Não. Ela avisou.
André sorriu. Lento. Queimando quente. Deslumbrante. Vaca sagrada.
Ela ia ter um orgasmo apenas sentada na cadeira ao lado dele. Ela realmente
deveria estar irritada que ele não levasse a sério o aviso, mas como ela poderia
estar quando apenas olhando para ele a transformou em uma poça de fusão de
gosma absoluto? Ele estava sempre chefando em torno dela apenas dando-lhe
o seu lento e sexy sorriso.
— Eu preciso te segurar em meus braços, Teagan. Agora. Aqui mesmo.
Eu quero sentir o seu corpo em movimento contra o meu. A dança é a única
forma segura de fazer isso, então vamos experimentar a sua teoria. Se de
repente eu conseguir uma dor nas costas, eu vou ter a certeza de lhe dizer.
Ela abriu a boca para protestar, porque, realmente, ele estava totalmente
zombando dela quando este era um assunto sério, mas ele parou com êxito
qualquer coisa que ela tinha a dizer, quando ele inclinou-se e tomou posse de
sua boca. Havia um pensamento fugaz—apenas um—e ele realmente fez voar

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para longe, mas ele não... Ele não disse para não chamar atenção para eles? E
beijar em público não é obrigatóriamente chamar a atenção? Em seguida, o
pensamento tinha ido embora e só havia André em seu mundo.
André. E sua boca perfeita gloriosa que derramou como um fogo
dourado em sua garganta e em seu corpo que se espalhou através dela como
uma tempestade de fogo. Um único som escapou de sua garganta que soou
misteriosamente como um ronronar, mas ela não se importava. Ela colocou os
braços em volta de seu pescoço e se entregou a seus beijos. Impressionante.
Transcendental.
Sivamet. Dance Comigo.

Ele não parou de beijá-la, mas foi uma ordem clara. Essa voz dentro de
sua mente, tão íntima. A acariciando. Acariciando ela. Tão sensual como sua
boca. Ela encontrou-se movendo-se para fora de sua cadeira, ainda beijando-o,
deslizando os braços de seu pescoço para baixo de seu peito para dar a volta na
sua cintura.
Ele levantou a cabeça, seus olhos se movendo possessivamente sobre seu
rosto. — Eu amo o jeito que você me olha com essa expressão que você tem
agora.
Ela conseguiu uma risada. — Você quer dizer atordoada e confusa.
Seu braço deslizou ao redor dela. — Bela. Olhando para mim com
aquele olhar vale a pena todo o ouro do mundo. Você é um dom, Teagan.
Ela não sabia sobre isso, mas ela pensou que ele era. Ela o deixou guiá-
la através da multidão até a parte do bar onde estavam dançando. Ele era uma
força a ser reconhecida. Alto. Musculoso. Seu rosto tão perigosamente
masculino como um rosto poderia chegar a ser. A multidão se afastou sem
hesitação. Ela manteve a mão no bolso de trás, ficando perto de seu corpo a
cada passo.

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Ele se virou e tomou-a em seus braços. Seus braços deslizaram ao redor
de sua cintura dela e ela descansou a cabeça no nicho entre a sua caixa torácica.
Perfeito. Ela se encaixava. Seu corpo pressionado firmemente contra o dela.
Depois de dois passos, ela sentiu o calor de seu pênis pressionado firmemente
contra ela. Crescendo. Endurecendo. Delicioso. Ela amava que ela era baixa o
suficiente para ter seu corpo esfregando contra o dela, como eles flutuaram com
a música, ou parecia flutuar. Como estar nas nuvens.
Seus cílios tremularam enquanto saboreava o calor de seu corpo. A
dureza. A fome crescente entre eles. Ela nunca tinha tido isso em sua vida. Um
homem segurando ela como se fosse seu mundo. Realmente não importava que
ela era baixinha e ele era alto. Ele não curvava-se para ela. Ele segurava-a
firmemente contra ele, desfrutando de seu corpo roçando o dele. De repente,
ela não se importava no mais mínimo que ela era baixinha ou que seus seios
eram pequenos. Ela se encaixa. Perfeitamente. A sensação dele se
aconchegando apertado contra ela, era tão intenso quanto estar perto de sua
boca.
Isso é humano o suficiente para você, sivamet? Eu nunca dancei com uma mulher
na minha vida.

A carícia em sua voz enrolou seus dedos do pé. Ela adorava que ele
nunca tinha dançado com outra mulher.
Ou a segurei em meus braços. Eu nunca beijei outra mulher. Você tem que
superar esse sentimento de não pertencer. Há um lugar que você sempre irá pertencer,
csitri, que e estar em meus braços.

Oh, Deus. Ele acabou de dizer isso? Ele a fez fraca, tanto que ela estava
com medo de suas pernas estavam indo ceder. Eles tinham que sair. Agora
mesmo. Neste minuto.
André. Vamos. Ela sabia que, mesmo em sua mente, sua voz estava sem
fôlego com a necessidade.

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Seus braços apertaram. Vou levá-la de volta para a mesa. Eu tenho que falar
com dois homens e um casal. E então, nós vamos sair.

Ela estava um pouco decepcionada. Ela estava tão excitada que ela
poderia ter retirado a roupa ali mesmo se ele pudesse ocultá-los de olhares
curiosos.
Isto é possível. Eu poderia levá-la para o canto e cuidar para que ninguém nos
veja, mas eu prefiro ter você esticada debaixo de mim por um longo tempo, mostrando-
lhe como me sinto.

Era possível? Caramba. Um. Acho que era o momento para "ter cuidado para
o que você deseja". Eu gosto da idéia de ser esticada debaixo de você por muito tempo.
Apenas o pensamento enviou um pulso muito agradável através de seu sexo.
A música parou e depois começou novamente em um ritmo mais rápido.
André imediatamente moveu-se por entre a multidão de volta para a mesa.
Desta vez, ele a manteve na frente dele, um braço enrolado em torno de sua
cintura, prendendo-a para ele. Mais uma vez, algo em seus olhos e o conjunto
de sua mandíbula tinha separado a multidão. Ele fez isso sem problemas, mas
ele não usou sua habilidade de "empurrar" para mover a qualquer um—eles
acabaram fazendo.
Ele segurou a cadeira para ela, mas seu olhar varreu a sala, enquanto ele
fez isso. Teagan afundou-se na cadeira e pegou o copo de água. Ambos os copos
que continham álcool estavam vazios, como se já tivesse bebido eles. Ela sabia
que André tinha feito isso, uma lenta redução do líquido, mas ela não tinha
certeza de como.
— Eu estarei de volta em breve, —ele murmurou.

Ela piscou e ele se foi. Imediatamente ela estava inquieta. Mudou-se com
a graça de fluido através do amontoado de pessoas e mesas. Ela sentou-se e
observou ele. Ele era lindo, e ela não era a única mulher na sala a pensar assim.
Ele caminhou até a um homem mais velho que estava ostentando uma barba

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cheia e usava roupas ásperas. Parecia que ele vivia nas montanhas e que o fez
a maior parte de sua vida.
André bateu-lhe nas costas, como se fossem velhos amigos. O homem
barbudo virou-se para ele e sorriu, e eles começaram uma conversa animada.
Depois de alguns minutos, André deixou o homem da montanha com uma
nova bebida e andou até um homem bem vestido sentado em uma mesa com
uma mulher de cabelos escuros—uma mulher cujos olhos devoraram André.
Teagan estudou a mulher. Curvilínea. É claro. Como em muitas curvas.
Ela mordeu o lábio. A mulher parecia confiante e ela estava definitivamente
tentando chamar a atenção de André enquanto falava com seu homem. Ela
inclinou-se, brincava com seu cabelo e mostrou seu decote. Não havia muitas
mulheres na sala do bar. Não era esse tipo de bar. Ela tinha estado seriamente
aborrecida mas se animou no momento em que André se aproximou de sua
mesa.
Ela sabia que André estava ciente da maneira como a mulher flertou,
mas ele não prestou atenção. Ele falou somente ao homem, olhando amigável,
agindo como se eles eram bons amigos. Mais uma vez ele comprou bebidas
para a mesa e se afastou. A mulher de cabelos escuros olhou ofendida, e Teagan
tomou um gole de água para esconder o sorriso.
A cabeça de André virou e olhou diretamente em seus olhos e sorriu
aquele lento, sexy sorriso que enviou fogo correndo por suas veias. Ela amava
seu homem. Ele a fez sentir como a única mulher na sala.
Você está bem?
Absolutamente. Faça seu trabalho.

Ela amava que ela pudesse falar com ele telepaticamente. Ela poderia se
acostumar com algumas das vantagens e benefícios de ser Cárpato. Foi muito,
muito bom que ele teve tempo para ver como ela estava. Ela enviou-lhe um

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sorriso e deu um pequeno aceno de seus dedos indicando que ele deveria
continuar com o que ele estava fazendo.
Plantando informações em suas cabeças. As mulheres desaparecidas, como todos
elas foram vistas pela última vez com Jashari e seus amigos. Possíveis locais dos corpos.
Eles não seriam capazes de parar de pensar sobre o assunto e que iria levá-los a encontrar
os corpos.

Seu coração gaguejou e ela saiu de sua mente de forma abrupta. Ela
prendeu a respiração e olhou para a mesa, fingindo interesse no padrão da
madeira. André sabia onde estavam os corpos, ela estava absolutamente certa
disso. Ela pegou essa informação em sua mente. Ele estava dando para aqueles
homens. Como ele poderia saber onde estavam os corpos? Como? Ela não
sabia. Apenas Armend e seus amigos sabiam.
Oh, Deus. O que ela estava pensando? Como ele poderia saber isso? Não
havia nenhuma maneira, não se encontrou Armend morto. Ele teria de
conhecê-lo. Conhecia seus amigos. Pavor a encheu. Medo. Ela queria levantar
e sair correndo do bar, mas ela não sabia para onde ir ou em quem pudesse
confiar. Ela podia fazer o seu caminho para o banheiro das senhoras e esperar
que tenha serviço de telefonia celular. Ela poderia chamar sua avó novamente
e alertá-la para o fato de que ela estava em perigo. Ela não tinha dito a avó
Trixie que Armend tinha amigos doentes.
Teagan. O que é isso?

A voz de André deslizou para dentro, logo abaixo de sua pele.


Normalmente, a voz de seda e veludo, áspera e sensual e tão bonita que poderia
acalmar o estômago revolto e manter o medo na baía, mas os nós apertaram e
uma sensação de medo a encheu.
Como você poderia saber onde estão os corpos? Idiota—ela tinha avisado a ele
que ela sabia. Seus dedos se apertaram a beirada da mesa até que seus dedos
ficaram brancos. Você o conhecia. De que outra forma você poderia saber?

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Eu não o conhecia. Ele estava vivo quando eu cheguei para ele. Podemos discutir
isso quando estivermos sozinhos. Eu tenho mais uma pessoa para conversar.
Você mentiu para mim. Você disse que os lobos o mataram.
Lobos o matá-lo.
Então vá falar com o seu homem, para que possamos sair daqui.
Você esta bem?

Sim. E isso era uma mentira. Ela queria ir para casa. Para o conforto de
sua avó e suas irmãs. A família. Ela não queria ser uma Cárpato, voando
através do céu sob a forma de uma coruja, não importa o quão legal isso era.
Ela só queria se sentir segura novamente, e ela não se sentia assim.
Ela não sabia o que pensar. Ela mordeu o lábio, tentando descobrir por
que se sentia tão assustada por dentro. Ela tinha deliberadamente tocado a
mente de André novamente, enquanto conversava com ela e acreditava no que
estava dizendo. Ele parecia sincero. Ele sentiu honesto. Ele sempre foi gentil e
doce com ela—mas—ele havia tirado suas escolhas. Ainda assim, ele poderia
tê-la matado a qualquer hora que quisesse. Ela realmente não achava que ele
era um assassino. Talvez ele teve que defender-se contra Armend. Talvez ele
realmente tropeçou na sequência do ataque dos lobos e tentou ajudá-lo. Ela
tinha acabado de entrar em pânico, como sempre fazia. Ainda. Essa sensação
horrível no estômago persistiu.
Ela sentiu o movimento e olhou para cima, preparando-se, esperando
que fosse André. Seu belo André que havia mentido para ela. Em vez disso,
havia dois homens que ela nunca tinha visto antes. Um deles levava duas
bebidas, o outro estava segurando a sua. Eles devem ter chegado no bar
enquanto ela estava dançando com André, porque ela realmente olhou em
volta quando entrou pela primeira vez e teria notado os dois homens.
Realmente tinham boa aparência.

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Ela não tinha visto nenhum deles antes. Ela poderia dizer por suas
roupas e o relógio chamativo que um deles usava, que eles não eram de todo
lá, ou eles eram de uma das poucas famílias com dinheiro. Ela soube
imediatamente por que tinha saltado para conclusões tão estúpidas sobre
André. Ela estava sentindo-os. Estes dois homens. O escuro pavor em seu
estômago e movendo-se através de seu corpo era tudo sobre eles.
— Uma linda mulher não deveria estar sentada sozinha, —aquele com
duas bebidas, anunciou com um sorriso. — Eu sou Giles, Giles Barabash. Este
é o meu irmão Gerard. —Ele colocou as bebidas na mesa, uma na frente dela,
e os dois homens puxaram as cadeiras e sentaram-se.
— Estou aqui com alguém, —Teagan retrucou, usando o Inglês como
eles tinham feito. Ela poderia dizer pelo seu sotaque pesado que o Inglês não
era sua primeira língua, mas estava claro que eles poderiam facilmente falar.
Giles trocou um olhar com seu irmão. O olhar que passou entre eles a
fez desconfortável. Giles deu de ombros. — Ele não está aqui neste momento.
É a sua perda.
— Sério, ele não vai estar feliz com você sentado aqui.

Giles empurrou a bebida em sua direção com dois dedos, ainda sorrindo.
Seus olhos eram duros. — Beba.

Ela cheirou a droga com seus sentidos aguçados. — Não, obrigado.


Giles inclinou-se para ela. — Eu não estou pedindo, Teagan.
Dois homens deslizaram mais de cada lado dela, prendendo-a entre eles.
Seu estômago deu um passo íngreme. Ela não duvidou por um momento que
esses homens eram os amigos de Armend. Eles sabiam quem ela era.
Ela se recusou a ser intimidada. Eles estavam em um bar lotado, e depois
de tudo, André estava lá. Ela só precisava chegar até ele. Ela não o fez. Em vez

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disso, ela se virou para os recém-chegados. — E você é? Eles se pareciam como
irmãos também.
Giles rosnou, erguendo o lábio e, na verdade, fazendo um som de
rosnando, chamando sua atenção de volta para ele. — Primos, —Giles estalou.
— Keith e Kirt.

— Então vocês são tudo relacionado. Uau. Você acredita em manter na


família.

— Beba sua bebida porra, —Giles ordenou.

Sem aviso, o bar ficou tranqüilo. O ar realmente vibrou com um pesado


sentimento de perigo impossível não sentir. Ela prendeu a respiração e ergueu
o queixo para que ela pudesse olhar sobre a cabeça de Giles. Seu olhar colidiu
com André. Dedos frios penetrou-lhe a espinha. Ele estava com raiva.
Seriamente com raiva. As paredes do bar não poderia conter a riqueza de raiva
derramando dele. Seus olhos estavam geleira azul e queimavam como uma
chama azul. Ela tocou a língua sobre os lábios, incapaz de olhar para longe
dele.
André parecia um antigo guerreiro saído de um filme. Seu rosto era
bonito, esculpido em pedra, totalmente masculino. Seus longos cabelos
desciam pela suas costas. O coração dela deu algum tipo de parada e seu
estômago deu uma cambalhota. Seu. Aquele homem era dela. Ele certamente
não era amigo de Giles, seu irmão ou primos. E ele realmente, realmente não
gostou deles sentados à sua mesa.
— Teagan. —André estendeu a mão para ela. Seus olhos, o total de
chamas azuis, totalmente quente, queimaram sobre Giles.
Teagan levantou instantaneamente, empurrando a cadeira para trás e se
moveu através de Keith para pegar a mão de André. Ele a puxou para seu lado.
Fechando. Sob a proteção de seu ombro, e era um ombro largo. Ela deslizou o
braço em volta de sua cintura.

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André não disse uma palavra para os quatro homens, ele simplesmente
se virou e fez o seu caminho através da multidão em silêncio em direção à porta.
Uma mulher chegou perto, e tocou a mão de Teagan.
— Tenha cuidado com eles, —ela sussurrou. — Eles não vão deixar isso
pra lá. Seus dedos deslizaram para longe e ela desapareceu no meio da
multidão, claramente com medo de Giles e os outros.
Ela entregou o aviso em sua língua nativa, mas Teagan capturou a
essência dele. Ela entendeu pelo jeito que André assentiu para ela. O gesto foi
quase imperceptível, mas ela viu como o rosto da mulher estava brilhando, só
por um momento.
Isso é bom, ela sussurrou em sua mente.
Ela captou isso, e você é tão lindo que ela totalmente pode manter isso indo por
meses.
Você não é adorável neste momento. Ou divertida. Estou seriamente com raiva
de você.

Tragou. Ela estava tentando fingir que ela não havia notado a raiva
dirigida para ela, mas ela estava lá. Não tinha como fugir disto.
Ela ergueu o queixo e escondeu uma olhada em sua mandíbula enquanto
saíam à noite. A névoa era espessa, mais uma vez, mas desta vez, um vapor
cinza denso, que colocou seu coração batendo forte—não tanto quanto a
escuridão de André, e suas feições raivosas, mas ainda assim, quem sabia o que
alimentava o nevoeiro.

Não é como se eu convidei os homens para se sentar comigo, ela disse com uma
voz insolente. Foda-se. Isso não foi totalmente minha culpa. Em absoluto. E, apenas
porque, por um segundo eu pensei, e eu tive a idéia de que você poderia ser um ...
Caramba. Dizendo assassino do grupo, não ia tirá-la de problemas. Em minha
defesa, você sabe onde os corpos estão e eu não tinha idéia que Armend estava vivo quando
você o encontrou.

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Armend colocou contusões em você. Ele tentou estuprá-la. Ele deu um soco em
você. Você acha que ele iria partilhar o mesmo ar com você depois disso?

Oh. Meu. Deus. Seu coração parou e depois começou a bater. Duro.
Batendo duro. André, o que está dizendo? Você me disse que os lobos o mataram.

Seu braço envolveu-se, fechando-a com força contra ele. Atrás deles, a
porta do bar foi aberta e depois fechada. Ela sabia, sem olhar, que Giles e sua
turma estava seguindo eles. Eles estavam convencidos de que eram 4-1,
claramente sem contar com ela como uma ameaça.
Eu lhe disse a verdade. Eu não disse que eu não tinha falado com ele. Sua mente
estava podre e ele gostava do que ele tinha feito para as mulheres, pensava sobre isso
muitas vezes. Ele mantem lembranças em sua casa, na terceira gaveta fechada a chave,
em sua escrivaninha particular. Durante a noite ele se masturbava com a roupa íntima
das mulheres que ele matou.

Ela tropeçou. Armend a havia tocado. Ele se sentou com ela por três
anos, enquanto ela o ensinava. Eles riram juntos. Tinha-lhe contado como um
amigo. A bile subiu e ela empurrou o dorso da mão contra sua boca. Sua visão
realmente turvou, ameaçou ficar preta. Ela se sentiu tonta e fraca. Ela tropeçou
novamente.
André a pegou em seus braços. Peço desculpas, sivamet. Eu não deveria ter
compartilhado isso com você. Respire. Respire fundo.

Ele não aumentou a sua velocidade. Na verdade, ele passou de andar


em silêncio, para fazendo barulho, permitindo que as solas de suas botas
batessem na superfície muito mais difícil do que o normal. Teagan levou
grandes goles de ar, suas mãos segurando seus ombros. Ele estava atraindo-os
para ele. Giles e os outros. André estava deliberadamente se definindo de isca
para eles. Tentando-os a vir atrás dele.

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Não faça isso, André. Há quatro deles. Você pode matar vampiros, mas você não
pode enfrentar quatro assassinos. E você sabe que eles mataram. Nem todos os quatro ao
mesmo tempo.
Eles estuprar e matar mulheres indefesas. Eles bateram nos bêbados. Eu sou dos
Cárpatos. Você é Cárpato agora. Você tem mais força em seu dedo mindinho do que todos
eles juntos.

Ela piscou rapidamente, tentando processar isso. Eu faço? Uau. Agora


que foi definitivamente no lado pro da lista para se tornar Cárpato. Ela poderia
ser uma verdadeira badass10 e chutar traseiros se ela tinha que fazer. Ela
gostou dessa idéia muito.
Claro. Mas o que acontece? Por que você está incentivando-os a segui-lo? Por que
não podemos apenas ir?
Eu não vou deixar para trás esses homens que estupram e assassinam mulheres.
Eles vão seguir-nos para as montanhas mais baixas. Eu posso despachar eles lá.

Despachar? Ela lambeu os lábios. Eu só estou supondo aqui, mas eu acho que
você não está usando essa palavra para significar uma mensagem ou um e-mail ou algo
dessa natureza.
Assim como para fazer justiça a eles.
Hum. André. Você não pode fazer isso. É contra a lei.
Eu não sou humano. As leis humanas não se aplicam a mim. Sou Cárpato e eu
sou o portador da justiça no meu mundo.

Caramba tudo de novo. Ele não estava brincando. Ele estava planejando
matar todos os quatro homens. Talvez. — Não pode ...
Não faça sons. Fique tranquila. Deixe-os seguir os meus passos.
_____________________________________
10
Badass – quer dizer durão, fodão, mauzão... resolvi deixar Badass mesmo.

345
Eles são humanos. Você não pode deixá-los para a lei humana?
Os seres humanos não têm lidado com eles. Eu não vou permitir eles torturar e
matar outra mulher. Eles têm um gosto por isso, e Giles, declarou-se o líder agora. Ele
tem a intenção de machucar os outros. Você deveria ter sabido que eles estavam se
aproximando e você deve ter lido a sua intenção.

OK. Agora eles estavam indo para a parte de raiva. Ele não estava com
raiva porque ela tinha sido idiota o suficiente para pensar que ele poderia ser
amigo de Armend. Não, ele estava zangado com ela porque ela não tinha usado
seus novos sentidos muito agudos como um sistema de alerta.
E você não me chamou, Teagan. Imediatamente, quando você sabia que estava
em apuros, você não me chamou.

Ela não tinha. Ela não sabia por que. Mas ela não tinha, e ele tinha todo
o direito de estar com raiva sobre isso.
Eu não, não é? Isso a confundiu. Sentia-se segura com André. Ela não
tinha entrado em pânico. Ela estava com medo, mas o medo vivia e respirava
ela o tempo todo. Ela sentiu o aperto em seu estômago relaxar.
Não, csitri, você não me alertar. Se eu não tivesse vindo a acompanhar você em
todos os momentos eu não teria conhecido que estava em apuros.

Ele estava monitorando ela em todos os momentos? Ela gostava disso.


Ela não deveria. Ela era uma mulher moderna independente, que poderia
cuidar de si mesma em situações difíceis e tinha, muitas vezes. Ela não
dependia dos outros para corrigir seus problemas, especialmente quando ela
estava viajando. Ela confiou em si mesma, que provavelmente foi por isso que
ela não tinha pensado em chamar ele.
A partir de agora, você confia em mim, assim como eu vou estar contando com
você. Sempre, sempre fique alerta e analise o seu arredor, ele aconselhou. Leia as mentes
daqueles em torno de você.

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Que é invadir a privacidade das pessoas totalmente.
O mundo em que vivemos agora, sivamet, é perigoso. Os seres humanos querem
nos matar. Mesmo a sua própria avó iria colocar uma estaca em nossos corações se ela
soubesse o que somos. Você sabe que é verdade. Você tem que aprender a ser vigilante e
você tem que aprender a confiar em mim. O momento em que sentir problemas, reais ou
não, você chega até mim.

Ela mordeu o lábio. Ele estava certo sobre sua avó, com seu kit de
caçadores de vampiros da Internet. Havia um dispositivo especial que
disparava estacas de madeira, o que era muito legal por sinal. Ela tinha visto a
vovó Trixie praticar em alvos em seu quintal. Teagan não tinha contado a suas
irmãs, temendo trancar sua avó antes que ela pudesse curar sua doença mental.
Ela suspirou. Agora ela tinha outro problema. Sua avó não era tão louca
como todos eles pensavam, mas ela poderia ter que convencê-la de que ela era.
Diga-me você entende.

Teagan hesitou. Ela estava começando a perceber que a sua ideia de que
André ser um homem doce e gentil, talvez não era totalmente correta. Ele
preferia despachar as ameaças. Ou seja, matá-los.
Teagan.

Essa era a voz seda e veludo e áspero, mas foi um aviso. Ele não estava
brincando e sendo todo sensual e doce.
Hum. Diga-me sempre que se sinta ameaçado você não vai despachar pessoas.
Me prometa. Ela precisava, pelo menos, trazê-lo para o século atual. Você não é
um homem selvagem, vivendo na idade das cavernas.
Eu não posso fazer essa promessa. Eu sou um homem dos Cárpatos. Um caçador.
E você é minha companheira. Como seu companheiro, é meu dever e privilégio mantê-la
fora de perigo em todos os momentos.

347
Ela xingou fora o fôlego. Domar você não vai ser tão fácil como eu imaginava.
Você é teimoso e talvez apenas um pouco velho demais. Você sabe o velho ditado sobre o
ensino "de cães velhos truques novos."

Houve um momento de silêncio. Ela olhou para ele. Seus olhos azuis
brilhavam para ela. Ela não tinha certeza de seu humor. Um momento em que
tinha ficado furiosa. Assustador. Em seguida, ele estava atraindo uma presa
não tão inocente para ele—e foram presas. Ele tinha como alvo Giles e sua
turma e pretendia despacha-los. Agora ele estava olhando para ela como se
estivesse dividido entre rir ou jogá-la no chão e fazer sexo selvagem com ela.
Se ela tivesse uma escolha, ela tomaria o sexo selvagem e sua risada.
Ocasionalmente, ele sorriu. Não riu, exceto por uma vez.
Teagan.

Seu sexo se apertou com o som de sua voz deslizando em sua pele. Eles
estavam fora do povoado. Ela podia ver as árvores de vez em quando, enquanto
a névoa rodopiava, abrindo um ponto de vista e, em seguida, fechando. Ele a
levou direto para a floresta e começou a trabalhar o seu caminho para lugares
mais altos, a passos largos, pela terra. Ainda fazendo barulho. Quebrando
galhos de propósito. Não indo pelo ar. Ainda assim, ele estava fazendo tudo
para atraí-los. Pelos sons atrás deles, os quatro homens estavam pegando a isca.
Você está me chamando de cachorro velho?
Gostaria de responder a isso, mas qualquer coisa que eu poderia dizer me colocaria
em apuros.
Você não tem idéia.

Sua voz era aquele som que a deixou sem fôlego e sem ossos. Era uma
promessa, e ela não sabia se devia tentar correr ou agarrar-se a ele. De qualquer
maneira, seu corpo estava emocionado.

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Capítulo Dezoito

A ndré subiu a montanha rápido, tomando uma trilha de cervos,


que era bem utilizado e fácil de usar, mesmo no nevoeiro. Em seus braços,
Teagan tremeu, mas ele sabia que não era por causa do frio. Ela não entendia
ele ou seus caminhos. Ele entendeu isso. Ele conseguiu viver sob um conjunto
diferente de regras, e seu mundo era muito assustador para ela. Ele não gostava
dela com medo, mas havia pouco que pudesse fazer sobre isso no momento.
Eles estavam em apuros muito pior do que qualquer humano poderia
dar-lhes, mesmo os seres humanos treinados na arte de matar sua espécie ou
vampiros. Ele provou a ameaça na umidade. Ele sentiu a suave brisa soprando
na direção deles. Cheirou o fedor fraco subindo lentamente por entre as árvores.
Vampiro. Os mortos-vivos estavam caçando e eles desciam a montanha, em
direção ao povoado.
André permitiu aos seus sentidos flutuar para a noite, em busca de mais
informações, mas com muito mais cuidado. Ele abafou o som de suas botas no
chão. Mantendo o estalo de galhos e o farfalhar das folhas do ar em torno deles.
Isso deixaria apenas o barulho dos seres humanos como eles se apressavam ao
longo da trilha, ocasionalmente, xingando. Um queria voltar e acompanhá-los
na parte da manhã. Ele protestou repetidas vezes com uma voz chorosa.
Mesmo que ele só tinha ouvido as vozes através de um rádio, ele reconheceu o
chamado Keith.
O que está errado? Além do fato de que você quer cometer um crime. Talvez quatro
deles, e eu vou ter que visitá-lo em alguma prisão horrível, esquecida e cheia com ratos e

349
esgoto onde eles torturam os ocupantes só por diversão. Ela deu um estremecimento
delicado. Para o que mais você está se preparando?

Teagan era muito sensível a ele. Ela já estava começando a ler não
apenas a seus humores, mas quando ele sentia o perigo. Ele queria que ela fosse
capaz de fazer isso sozinha.
Fique parado. Completamente imóvel. Feche seus olhos se for preciso, mas sinta.
Não pense. Apenas sinta o seu entorno. Quando você sente tudo perto de você, permita
que os seus sentidos se expandir para fora de si mesmo. Fora da paisagem perto de você.
Vá acima de você. Abaixo de você e tudo ao seu redor.

André quis que ela entendesse. Apesar de seus disparates—as coisas que
ela deixou escapar que ele amava—ela era muito inteligente. E sensível. Para
ele, antes que ele já a trouxesse plenamente em seu mundo, ela sentia como se
ela já estava parcialmente nele. Ele nunca tinha ouvido falar de um único
macho que tinha uma companheira que eles sentiram isso. Havia algo um
pouco diferente sobre Teagan. Ela era humana, como um todo. Ela não era
Jaguar, ou Mago, ou Lycan. Ela era plenamente humana. No entanto, seu dom
de cura era incrivelmente forte e assim era a diapasão dela afinada como um
instrumento, ela só precisava refiná-lo mais um pouco.
Ela não discutiu com ele. Isso foi outra coisa que ele agradeceu. Não
teria importancia se ela o fizesse. Quando eles estavam em perigo, ele a
cobriria, parando imediatamente e assumindo. Essa era a sua maneira, mas ele
estava feliz que ela não perguntou por quê. Ele ficou feliz por ela ter ouvido ele
quando ele tinha explicado as regras em seu mundo. Ele queria que ela nunca
tivesse medo dele, mas acima de tudo, sua proteção vinha primeiro.
Suas mãos se apertaram em seu ombro, e quando ele olhou para baixo,
os olhos de Teagan estavam fechados. Ele estava em sua mente, uma sombra,
não mais, monitorando-a, certificando-se de que ela estava bem. Ele sentiu seu
alcance. Uma tentativa no início, mas ela tinha estado em sua mente e ela já
estava aprendendo. Ela não podia ter identificado o que ele estava fazendo

350
imediatamente, mas ela sabia como fazê-lo. Ela aprendeu tão rápido. Ela
enviou seus sentidos alcançando na noite.
Equivocadamente, ela se concentrou sobre a ameaça chegando atrás
deles. Os quatro homens os seguindo eles haviam se separado, dois trabalhando
o seu caminho para tentar cortá-los e os outros dois estavam tentando alcançá-
los, porque, antes de André sentir a ameaça dos vampiros, ele queria pega-los.
Teagan encontrou a localização de todos os quatro homens. Ela não
parou por aí. Ele encontrou-se sorrindo por dentro. Ela estava com medo, assim
como ela disse que ela teria, o medo dentro dela, mas isso não a impediu. Ela
se permitiu um breve momento quando ela identificou aqueles que seguiam eles
e sabia que eles estavam mais perto, mas ela continuou a seguir as instruções
de André, estendendo-se para a noite.
Diga-me o que você sabe.
Ela deu um pequeno tremor. Abaixo do solo são insetos e vermes. Alguns esquilos.
Não muito com a forma de animais. Giles e Gerard estão atrás de nós, talvez a distância
de um campo de futebol. Seus primos estão chegando à nossa direita, quase em paralelo
com a gente.

Ele esperou, seu queixo caindo para acariciar o topo de sua cabeça. Uma
parte dele ainda estava queimando dentro dele, por ela não ter o chamado
quando ela reconheceu que estava em perigo. Ele não gostou disso e tinha a
intenção de resolver a questão quando eles estaverem em um lugar seguro. Ele
empurrou isso de lado e se deixou sentir-se orgulhoso dela. Você aprendeu rápido.

Ele sabia o momento exato em que ela permitiu que seus sentidos para
superá-los. Em meio á neblina. No denso nevoeiro pressionando para baixo
sobre a floresta e as montanhas. Sua respiração ficou presa em sua garganta, e
ele agarrou-a mais apertado como ela escondeu seu rosto contra seu peito.
Um vampiro.

351
Você perdeu um. Existem dois. Eu duvido que qualquer um é o mestre. Eles não
estão cobrindo suas trilhas. Ambos estão a caminho para o povoado. Eles estão
procurando por vítimas.

Ele sentiu seu medo. O pânico crescente. Seu sentimento de terror quase
tomou conta dela era tão forte, mas junto com ele, ele sentiu algo mais. Pura,
determinação absoluta. A vontade de aço absoluto.
Não podemos deixá-los chegar ao povoado, André. Eles vão matar alguém.
Talvez mais do que uma pessoa inocente.

Ele não tinha nenhuma intenção de permitir que os vampiros chegassem


à vila. Ele era um caçador. Ele buscava e destruia os mortos-vivos. Isso era
quem ele era. O que ele era.
Estou indo os atrair para nós. Você vai ter que confiar em mim, Teagan, e fazer
tudo o que eu lhe digo. Eu vou trazer Giles e seus amigos para nós também.

Teagan ficou imóvel. Ela sabia, mesmo antes de dizer alguma coisa, que
André não permitiria que os vampiros chegassem à aldeia onde eles poderiam
matar qualquer número de inocentes. Ela mordeu o lábio. Este era sem dúvida
um daqueles momentos para provar o velho ditado, "tome cuidado com o que
deseja". Porém…
Deixei o kit da Internet de caça-vampiros da minha avó nos Estados Unidos,
então você pode querer terminá-los todos por si mesmo. Giles e seus amigos idiotas, eu
posso ajudar. Na verdade, eu estou a ponto de ajudar eles.
É tudo sobre a sentar-se calmamente e esperar para o seu homem limpar a
vizinhança.

Teagan mordeu o lábio. Ela não pensou realmente em isso. Ela


acreditava que se devia lutar suas próprias batalhas, e 6 para 1, não eram as
melhores chances. Ela não respondeu. André tinha como certo que ela lhe
obedeceria. Ele fazia muito isso. Mas ela pensou que mais cedo ou mais tarde
ele entenderia que ela não era boa, com figuras de autoridade. Ele poderia

352
entregar seus comandos em voz baixa, sexy, mas isso não significava que ela
iria obedecê-las.
André parou debaixo de algumas árvores, onde havia apenas uma
pequena clareira que se formou porque uma grande árvore tinha caído e batido
em outra, ambos caindo no chão da floresta.
Mude para uma coruja. Eu quero você naquela árvore e fique muito imóvel.

Teagan piscou como André a deixou em seus pés. Ela olhou para a
árvore alta, com os ramos grossos. Você quer que eu me esconda enquanto você
enfrenta tudo isso sozinho, porque eu não acho que posso fazer isso.

Sua mão escorregou em seu cabelo, juntando ali, exercendo pressão até
que a cabeça inclinou para trás. Ele a beijou. Duro. Longo. Delicioso. Como
se tivessem todo o tempo do mundo. Mesmo quando ele a beijou, ela sabia que
ele ainda estava varrendo a área em torno deles e sabia a posição exata de todas
os seis ameaças. Ela não se preocupou em fazer a varredura, ela gostou do beijo.
Muito.
Faça o que eu digo. Eu não quero ter que me preocupar com você.

Bem. Sentia-se muito mais com vontade de fazer qualquer coisa que ele
disse depois daquele beijo. Ela teve que admitir para si mesma que era talvez
um pouco mais, uma tarefa simples quando se tratava de André e seu lado sexy.
Ela se afastou dele e manteve a imagem da coruja em sua mente. Ela já
tinha feito isso uma vez, por isso não foi tão difícil pela segunda vez. Num
momento ela era Teagan e no próximo ela era a coruja, abrindo suas asas para
sentir a sensação delas.
Da próxima vez, em vez de um pássaro, eu estou mudando para uma gatinha do
sexo. Com muitas curvas.
Você já é uma gatinha do sexo. Agora vá até essa árvore. Keith e Kirt estão muito
próximos, André anunciado. Pouse na parte mais grossa da árvore e fique lá.

353
Gostava que ele pensava que ela já era uma gatinha do sexo. Uau. Ela
sabia que ele estava dizendo a verdade porque ela estava em sua mente e ele
falou o assunto com naturalidade, como se sua mente estava em outro lugar e
ele só poderia ser honesto.
Teagan.

Ele sentiu um tremor por todo o corpo, bem ali dentro da coruja. Bem,
ela definitivamente tinha um assento na primeira fila. Ela se elevou para as
árvores, usando suas asas rapidamente em silêncio. Ela encontrou um ramo
que estava ligeiramente sob vários outros maiores e ela pousou lá, suas garras
segurando a casca para que ela pudesse olhar para baixo e ver a pequena
clareira e muito das árvores ao redor.
Teagan podia sentir os vampiros, muito mais perto agora. O ar tornou-
se perigoso. Opressivo. Ela mal podia respirar. Ela ficou chocada que os
homens humanos não podiam sentir a diferença no ar. Toda vez que ela
respirava, seus pulmões doíam. Queimando. Quase crus, como se eles
empurravam o ar para fora o mais rápidamente possível para evitar a
contaminação.
Do seu ponto de vista ela viu os dois homens rastejando por entre as
árvores, tentando deslocar-se sobre André. Ele estava de costas para Kirt, e
Keith se aproximou pela frente. Kirt estava muito mais perto, movendo-se em
posição de ataque, enquanto o seu irmão manteve a atenção de André.
André, atrás de você.
Sem distrações. Não me ajude.

Ele não se virou. Ele só berrava ordens para ela. Foda-se. Tentou fazer
um favor a alguém e só a deixou com raiva. Kirt estava quase sobre ele agora,
e ela podia ver a faca na mão. Keith passou no meio do mato bem na frente de
André, também armado com uma faca. André virou rápido, cortando a
garganta de Kirt com a mão aberta, suas unhas longas e afiadas. O sangue

354
jorrou. André girou e encontrou-se com Keith como ele entrou correndo, a
lâmina da faca para cima, indo para as partes mais suaves do corpo. André
bateu a faca com assombrosa velocidade, tão rápido que Teagan não poderia
realmente ver a palma da mão bater o pulso de Keith, mas ela ouviu o tapa e
viu a faca sair voando. A mão de André continuou em movimento, indo de
onde ele desviou a lâmina para longe dele, até a garganta de Keith.
O coração de Teagan gaguejou a um impasse. Havia sangue por toda
parte. Gotas bateu no nevoeiro e ela sabia que André estava chamando os
vampiros, usando seus agressores como isca para trazer os mortos-vivos, para
atraí-los para longe do povoado. Com a fome arranhando eles, os vampiros
nunca seriam capazes de resistir à tentação do cheiro de sangue fresco.
André fluiu em torno dos dois homens, fluidos de tirar o fôlego, não
desperdiçou qualquer movimento. Teagan sentia como se observava uma
dança brutal da morte, primitiva e selvagem. Ela não deveria ter sido pega na
beleza de cada movimento de André. Ela deveria ter ficado horrorizada—e
aterrorizada. Ela não estava.
Não havia raiva em tudo. Ele não machucou Keith e Kirt como uma
vingança pessoal. Eles vieram atrás dele e atrás de sua mulher. Foi uma
conclusão lógica. Ao mesmo tempo, ele poderia usá-los para manter os
vampiros de invadir o povoado e matar os inocentes. Ela sabia de tudo isso,
porque ela ainda estava na mente de André e ela viu sua estratégia.
Havia nobreza na forma como André viveu sua vida. Ele teve honra e
integridade. Ela viu o guerreiro, o verdadeiro guerreiro, disposto a colocar sua
vida em risco para os outros—sempre. Ele era um lutador feroz ainda
absolutamente frio e calmo. Ela mudou-se através de sua mente e não
conseguiu encontrar uma única coisa que poderia levantar a sua pressão
arterial. Sem medo.
Sem medo. Ele tinha dito a ela que não tinha sentido medo em séculos.
Não desde que ele era um garoto de dezessete anos de idade. Ele não tinha

355
exagerado. Ele estava dizendo uma verdade estrita, porque ele realmente não
sentia medo. Não no campo de batalha. Não quando ele soube que dois
vampiros estavam vindo—que ele estava atraindo-os para ele a fim de mantê-
los longe de um povoado de homens inocentes, mulheres e crianças.
Eu nunca teria sido capaz de explicar como se sentia a ninguém, nem
mesmo sua amada avó, mas no momento que ela viu André em ação, se
movendo tão rápido, seu corpo em movimento, tão gracioso como qualquer
bailarino e tão letal como qualquer tigre selvagem, ela sabia que sempre o
amaria. No momento em que ela percebeu que tinha sido a única a trazer o
medo para ele depois de tanto tempo sobre a terra, não havia nenhuma maneira
de resistir a ele.
Ela caiu duro. Ela iria sentir falta dele sempre. Sempre pertenceria a ele.
Sempre, sempre o amaria. Talvez fosse errado para ser tão loucamente
apaixonada por ele, quando ele estava matando alguém, mas era pura poesia.
Ela não conseguia tirar os olhos dele. Ela quase não viu os dois homens
cambaleando, ou o sangue escorrendo de seus pescoços enquanto André ficou
de lado, sem olhar para eles, mas mantendo sua atenção em seus arredores.
Profundo dentro do corpo da coruja, ela de repente sentiu um puxão.
Uma afinação. A nota discordante fora do lugar. Não havia harmonia na
natureza e, naquele momento, ela percebeu que estava sempre ciente disso,
ciente de que havia música, uma sinfonia, onde quer que fosse. Ela precisava
da sinfonia e ela procurou-o fora, e fez caminhadas e escalada ao redor do
mundo para que seu corpo se tornasse parte da orquestra da natureza.
Agora, essa nota discordante, que provoca dor. A adoeceu. Ela quase
mudou-se para sua própria forma, a fim de pressionar a mão para seu estômago,
em um esforço para combater a bile subindo. Ela se obrigou a permanecer sob
controle, mas usou a gama superior da coruja de visão para olhar ao seu redor.
Ela não viu nada fora do lugar. Nem uma coisa, mas a nota ficou tilintando.
Insistente. A coruja ficou completamente imóvel. Um estalo estranho, um com
um padrão inusitado começou nas árvores em torno deles como se os galhos

356
estavam se esfregavam em conjunto com o vento. Ela sabia melhor. Que esse
era a batida do tambor com as notas ásperas, desarmônicas que tilintavam na
beleza da natureza de sinfonia criada.
Ela empurrou ainda mais na mente de André, um fluxo suave,
transmitindo as informações para ele. Ele não olhou em sua direção, mas ela o
sentiu, uma carícia em sua mente.
Minha mulher. Olhando para fora para mim.

Ela teria mordido o lábio se ela tivesse um. As palavras. O tom. Essa
carícia. Ela estremeceu. Ele ainda teve tempo para fazê-la saber que ela era dele
e ele estava olhando por ela. Ela não se considerava tímida, mas ela não
conseguia encontrar as palavras para responder de volta. Quando se tratava de
relacionamentos, ela não tinha a menor idéia, exceto que ela estava
determinada a cuidar de suas costas. Ela queria que ele soubesse disso. Para
sentir isso, do jeito que ele a fez saber que ele estaria lá para ela em qualquer
circunstância.
O ramo que a coruja repousava sobre ele estremeceu. O estômago de
Teagan fez uma cambalhota, e não em um bom caminho. O tronco grande,
muito grosso estremeceu. A doença se espalhando através da árvore. Ela sentiu
isso—doença—como se um parasita mutante havia entrado através das raízes
e se moveu através das veias e artérias da árvore, espalhando um ácido escuro
através da seiva. Os ramos tremeu. Estremeceu. Algumas folhas enrolaram
sobre os galhos mais baixos.
Agora, a nota tornou-se vários. O barulho continuou batendo,
proporcionando uma batida dissonante por trás das notas malévolas. A sinfonia
musical da noite—da própria montanha—transformado em algo
completamente diferente. Teagan sintonizando-se às notas, separando os sons
até que ela sabia que havia dois dos mortos-vivos seguindo a noite. Agora, ela
simplesmente tinha que traçar o caminho de volta para eles.
Não.

357
Ela fez uma careta. Isso era nada menos que uma ordem. Sério, André, eu
posso ajudar. Kirt e Keith podem estar sangrando muito, mas eles ainda estão vivos e
poderia ser perigoso para você. Posso encontrar os vampiros e dizer-lhes exatamente onde
eles estão.

Ela ignorou o aviso, porque era a única coisa que poderia fazer para
ajudá-lo. Ele pode ter soado como se ela estava brincando quando ela lhe disse
que poderia lidar com os mortos-vivos, mas não havia nenhuma maneira que
ela estava ficando perto de uma dessas criaturas. Bem, a não ser que era uma
situação de emergência.
Teagan esticou os sentidos, permitindo-lhes a fluir para fora dela,
ouvindo a música em seu corpo. Para o tom. Ao…
Tudo nela se acalmou. Dentro da coruja ela endureceu. Paralisada. Ela
não conseguia se mexer. Ela não podia chegar a André, muito menos a
qualquer outra pessoa. O pânico a golpeou duro. Alguma coisa tinha tomado
sua mente. Fechando-a. Ela não podia mudar. Ela não podia gritar. Ela não
podia avisar André. Os vampiros a tinham encontrado.
Você está perfeitamente bem. Sente-se em silêncio. Os vampiros não tem
nenhuma idéia de sua existência e nós estamos indo para mantê-lo dessa forma.

Oh. Meu. Deus. André a tinha bloqueado totalmente. Era André, que
controlava a situação. Ela não podia ajudar porque André tinha decretado.
Quando ela se soltar, se ele ainda estivesse vivo, ela iria matá-lo. Faria seu
próprio kit de caça-vampiros e usaria nele enquanto ele dormia. Ela queria que
ele visse o que estava por vir. Ela seria a viúva-negra e o beijaria por ser um
tonto e, em seguida, o estacaria.
Não me faça rir. Você está me distraindo.

Ela não podia responder, o que a fez muito mais irritada. Mas ele estava
lendo seus pensamentos e isso significava que ela podia pensar, que era um
filho de um rato bastardo. Sua melhor amiga, Cheryl, tinha razão. Cheryl

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decretou um monte de homens eram ratos bastardos, e agora Teagan estava
ligada com um.
O próprio ramo que ela estava se abalou e, em seguida, se expandiu
como se ele não pudesse conter o veneno se espalhando pelo seu corpo
principal. Imediatamente ela viu a cabeça de André ficar alerta, e ele
desapareceu entre as árvores, atrás de Keith, que estava no chão, sobre as mãos
e joelhos, a faca firmemente em seu punho enquanto o sangue continuava a
correr para baixo de sua garganta caindo pela frente de sua camisa. Kirt
desmoronou a poucos pés de seu irmão, o corte no seu pescoço era muito mais
profundo. Ele engasgou mais e mais como se ele não pudesse obter o ar para
dentro.
Todo o tronco de árvore estremeceu e, em seguida, começou a estalar
ameaçadoramente. Se ela pudesse, Teagan sabia que ela não teria sido capaz
de parar a coruja de voar do ramo gemendo. Porque ela não podia se mover,
nem poderia a coruja. Ela sabia que André salvou a vida dela. Ela nunca
poderia ter permanecido calma e ainda quando os insetos subiram acima da
árvore, um tapete em movimento preto, fervilhando sobre cada folha e ramo,
em linha reta em direção a ela.
Logo antes de os insetos alcançar a coruja, o tronco da árvore começou
a dividir. Seiva negra entrou em erupção e ratos e insetos derramando mais
para fora do centro, como se a árvore estava dando a luz a algo maligno. A
pilha de ratos caiu no chão, revelando o vampiro. Os roedores correram para
Kirt quando o vampiro riu horrivelmente.
— O que temos aqui? —A respiração da criatura chiou contra ele. —
Vocês dois envolvidos em uma briga de faca? Muito triste. Irmãos, eu vejo. Eu
vou acabar com seu sofrimento. Não imediatamente, mas eu prometo a você
... eventualmente.
Ele acenou com a mão, quando os ratos atingiram Kirt e começou a
rasgar seu corpo com dentes afiados. — Meus amigos estão com fome. Claro,

359
que isso está muito longe de ter uma diversão com eles, mas ... —Ele sorriu
para Keith, revelando seus dentes afiados, enegrecidos, manchados com o
sangue de suas vítimas. — Você e eu podemos ter uma grande dose de
divertimento antes de morrer.
Tudo sobre o vampiro era medonho. Sua voz feria os ouvidos de Teagan.
Sua pele estava apertada sobre seus ossos, de modo que ele parecia um
esqueleto ambulante. A carne parecia desfazer-se dele. Seus olhos pareciam ser
dois buracos ardentes em órbitas vazias. Ela não queria ver quando ele se
aproximou de Keith, era como se ela estivesse em um filme de terror em
desenvolvimento, ela não conseguia desviar o olhar, mas André não a tinha
liberado de sua paralisia.
André materializou do nada, seu corpo entre o vampiro e sua presa. Os
dois se chocaram duro, caçador e caçado. Ela viu o punho de André batendo
com força sobre o coração do morto-vivo, perfurando através da parede de
carne e osso para alcançar seu objetivo. Ele balançou o vampiro com sua
enorme força, com aquele soco que penetrou profundamente, tão
profundamente que uma boa parte do braço de André desapareceu também.
O vampiro jogou a cabeça para trás e uivou. Saliva escorria de sua boca.
Seus olhos brilhavam como fogo. Sangue negro entrou em erupção em torno
do buraco no peito e correu pelo seu estômago e pernas. Teagan também
observou a gosma espessa que cobria o que ela podia ver do antebraço de
André.
O vampiro foi à loucura, batendo, cortando, mordendo André, e
chamando a seus ratos para ajudar. Ele levantou a voz gritando no vento,
chamando seu mestre e seus irmãos para ajudar. Para o horror de Teagan, os
ratos abandonou Kirt e correu na direção de André.
André não vacilou. Ele nem sequer olhou para os roedores. Ele manteve
seu olhar ardente sobre o rosto do vampiro, olhando-o bem nos olhos. Houve
um som de sucção terrível e André retirou a mão, girando longe do vampiro

360
para lançar o enegrecido, órgão murcho a distância dele. Ele levantou a mão
para o céu e um chicote de relâmpago crepitou e rachou, atingindo o coração
como ele saltou e rolou pelo chão tentando encontrar o seu caminho de volta
ao seu corpo.
O chicote de relâmpago atingiu o coração, incinerando-lo.
Instantaneamente o vampiro cedeu, caindo no meio dos ratos que tinham
parado tão abruptamente quando o coração podre havia sido destruído. O
chicote escaldante atingiu o corpo do vampiro, as chamas saltando para os
roedores.
Teagan sentiu seu corpo se sintonizar a segunda nota discordante. Era
muito mais suave, como se o vampiro estava ciente de que estava sendo
monitorado—ou como se ele já estava perseguindo André. Seu coração
gaguejou. André, outro. Ela não podia alcançá-lo em seu caminho telepático
compartilhado, mas ela sabia que ele estava em sua mente. Ela se concentrou
no destonante, som tilintando ressoando dentro dela. Ela podia pelo menos dar
a André uma direção.
Giles e Gerard irromperam das árvores como o cheiro de carne
queimada desagradável misturado com o odor de sangue. Giles segurava uma
arma; Gerard, uma faca. Eles levaram no fato de que Kirt estava deitado no
chão, sangue por toda sua roupa e garganta. Keith ainda segurava a faca, mas
ele estava imóvel, os olhos arregalados com o choque, a boca esticada aberta,
um olhar de absoluto terror no rosto.
Giles já tinha sua arma apontada para cima em André, que estava
empunhando o chicote de energia quente para limpar o ácido preto de seus
braços. Giles disparou diretamente em André. Teagan ouviu seu próprio grito,
profundamente dentro do corpo da coruja. Ela lutou contra a paralisia que
tomava conta dela, o medo guerreando com a ordem de André. Obrigando-se
a não entrar em pânico, ela seguiu o fio na mente de André de volta para a fonte
da ordem.

361
A primeira bala atingiu André no braço, logo abaixo de seu antebraço.
O segundo impacto no seu bíceps esquerdo, porque ele se moveu rápido,
girando de um lado para evitar a vantagem vinda para ele. Ao mesmo tempo,
ele chamou o relâmpago e o chicote enrolou em torno do pescoço de Giles,
transformando seu corpo em cinzas. Gerard derrapou até parar, com a boca
aberta como seu irmão dissolveu em um amontoado de fuligem enegrecidas
diante de seus olhos.
Ele praguejou e caiu direto para as mãos do segundo vampiro. O morto-
vivo agarrou-o com as mãos ossudas e inclinou a cabeça para cravar os dentes
no pescoço de Gerard, ao mesmo tempo mantinha seu olhar sobre André. Ele
segurou o homem na frente dele como um escudo.
— Tome cuidado para não ser muito guloso, Bacsa, —alertou André. —
Seu mestre precisa de seu sangue e ele será muito infeliz com você, se você
trazer de volta uma presa morta. Ele gosta de seu sangue quente e fresco.
Bacsa teve o cuidado de fechar a ferida no pescoço de Gerard. — Eu vejo
que você tem a sua própria festa bagunçada. —Deliberadamente, ele indicou
Kirt e Keith.
André deu de ombros. O chicote de relâmpago crepitou.
Bacsa sorriu, acreditando que ele estava seguro, desde que ele tinha o
escudo humano. Ele levantou a cabeça e cheirou o ar. Seus olhos se
arregalaram e uma expressão maliciosa rastejou no rosto. — Você tem uma
mulher. Uma companheira. Eu posso sentir o cheiro dela em você.
— Onde ele está? Seu mestre, —perguntou André suavemente. — Você
sabe por que ele enviou os dois de atrás de sua comida. Ele sabe que não pode
me derrotar e ele enviou-lhe como seus peões, forragem para ser morto,
enquanto ele foge. Você tem estado em torno tempo suficiente para saber como
ele funciona. Onde ele está?

362
Bacsa deu dois passos para trás, arrastando Gerard com ele. — Você está
ferido. Você tem uma mulher. Não me siga e eu lhe permitirei viver.
— Eu não vou permitir-lhe viver, Bacsa. Eu sou um caçador. Eu trago-
lhe a justiça de nosso povo.
Teagan ficou imóvel. Ela percebeu então que André não discutiu—não
com ninguém. Não com um vampiro. Não com um ser humano. Não com ela.
Ele explicou as coisas para ela, mas ele não discutiu com ela. Ele disse a ela o
que ele ia fazer e as consequências se ela não lhe desse ouvidos, e ele seguia
através de não importa o quê. Era uma idéia muito boa se ela estava indo para
passar minha vida com ele.
Ela sabia o que ele ia fazer e ela não ficou em tudo chocada quando ele
quebrou o chicote, e mudou-se envolvendo em torno Bacsa e Gerard. O
vampiro gritou. Gerard se desintegrou, a cinza enegrecida que cai longe do
morto-vivo. Carne e roupas podres de Bacsa derreteu, deixando casca
queimada horrível, de ossos queimados e sangrentos.
André deixou cair o chicote e estava sobre ele em um instante, dirigindo
o punho profundamente na cavidade torácica, buscando o coração do vampiro.
Bacsa gritou e lutou, socando o rosto de André com mãos ossudas e, em
seguida, rasgando a garganta e os ombros com garras afiadas. Ele tentou
desviar, mas o punho de André já era estava profundo para dentro, os dedos
segurando o coração murcho.
Bacsa bateu a mão ossuda no ferimento de bala no braço de André.
Teagan se enfureceu com sua incapacidade de se mover, para ajudar. Ela podia
ver Keith rastejando pelo chão em direção André, a faca ainda na mão. Seu
olhar estava sobre André, não o vampiro, todo o seu ser focado em matar seu
homem.
Teagan encontrou o comando de mante-la imóvel, ali mesmo na mente
de André. Toda a sua concentração era em tirar o coração de Bacsa. Ele
bloqueou toda a dor e tudo o mais em torno dele, determinado a matar o morto-

363
vivo. Ela fixou seu foco sobre o comando, revertendo o que tinha feito.
Imediatamente sentiu a liberdade. Ela abriu as asas e caiu rápido, direto para o
rosto de Keith, as garras estendidas.
As garras arrando seu rosto, suas asas batendo com força, atingindo-o
repetidamente. Keith caiu para trás, atacando o pássaro com sua faca, cortando
o ar para frente e para trás em uma tentativa de obter a coruja longe dele. Ele
atingiu o corpo do pássaro em um lance frenético e muita sorte. Gotas
vermelhas brilhantes de sangue respingado no ar. Ao mesmo tempo, André
retirou o coração e se afastou do vampiro.
Bacsa virou a cabeça para o pássaro, seu olhar desesperado. Ele pulou e
pegou o pássaro vacilante por uma asa, arrastando-a para ele. Mesmo como ele
fez, Teagan teve presença de espírito para remexer suas garras pelo rosto de
Keith, rasgando carne, destruindo seu rosto quando o vampiro puxou-a para
ele. Seus dentes se afundaram profundamente como um relâmpago bateu no
coração que André tinha jogado no chão.
No momento em que o coração foi incinerado, o corpo de Bacsa
estremeceu. Seus dedos ossudos fechou por reflexo em torno do pássaro, a boca
bem aberta num grito silencioso. Ele caiu com força, levando a coruja com ele,
de modo que ela caiu sob seu corpo caindo. Teagan sentiu o peso morto do
vampiro pressionando-a no chão. O pescoço do coruja estava torcido
engraçado e não podia se mover. Sangue negro pingou sobre as penas de suas
costas, queimando direto através da carne da ave até o osso.
O pânico atacou imediatamente. Não havia nenhum ar para voltar a à
sua forma normal. Ela não podia sequer formar uma imagem em sua mente,
ela estava com tanto medo do corpo pesado que estava sufocando-a.
Abruptamente, o vampiro foi levado sob dela. Ela viu o flash brilhante como o
chicote de relâmpago incinerou primeiro o vampiro e, em seguida, Keith
enquanto engatinhava às cegas ao longo do chão, com a faca ainda segurando
firmemente.

364
Mude. O comando veio numa voz tensa, dura.

O som foi chocante para ela, o suficiente para tirá-la de seu pânico. O ar
correu de volta para seus pulmões. Eu acabo de te salvar e você está com raiva de
mim novamente. Eu não posso acreditar em você. Isto foi aterrorizante, e caso você não
tenha notado, há pessoas mortas em todos os lugares. Pessoas mortas e coisas mortas. Eu
estou tendo uma noite muito ruim.
Mude. Agora. Eu estou segurando a imagem em sua mente para você.

Sua voz era implacável, e Teagan estremeceu. Ela estava relutante em


encará-lo em forma humana. Seu corpo estava ferido e ela sabia que ela estava
sangrando. Ela tinha marcas de dentes de vampiro em suas costas, onde Bacsa
tinha levado os dentes profundidamente. Ela não queria ver o que sua barriga
parecia e mais do que qualquer coisa, ela não queria enfrentar a ira de aço de
André. Nem agora, nem com as cinzas das pessoas mortas flutuando no ar ao
seu redor.
Teagan, se você não me obedecer, eu vou forçar a mudança.

Oh, sim, ele estava zangado com ela. E inplacável. Ela suspirou e
obedeceu. Ela não gostava da idéia dele tomar o controle dela dessa forma e
ela o conhecia bem o suficiente para saber que não haveria uma segunda
advertência.
Ela encontrou-se agachada ao lado dele, sem roupas, porque ela tinha
esquecido delas. Tremendo, ela tentou pensar em como fazer as roupas, mas
ele acenou com a mão e ela estava vestida com o mesmo traje que usara durante
toda a noite—menos sua camisa.
André pegou os pulsos dela e puxou-a para cima e para ele. Ele já havia
retirado o sangue do vampiro de seus braços e peito. Seu coração começou
batendo quando ela ouviu o crepitar do chicote. Seu corpo inteiro começou a
tremer. O som desse raio de energia branco-quente foi pior do que o ácido preto

365
queimando através da pele de suas costas e ombros. Instintivamente, ela tentou
lutar, para sair do aperto de André.
— Quieta, sivamet. Isso não vai te fazer mal. Vou manter a temperatura
necessária em sua mente para você. Confie em mim. Você não quer esse sangue
dentro ou sobre o seu corpo.
— Eu não quero nada disso, —ela respondeu, tentando não chorar. Ela
não seria um bebê chorão na frente dele, não quando ele estava zangado com
ela. Ainda assim, sua voz tinha suavizado e ela não queria que fosse porque,
em seguida, ela realmente poderia chorar, então não importa o quê, ela estava
em apuros. — Eu só quero ir para casa.
— Eu sou a sua casa, como você é a minha. Fique quieta. Feche os olhos.

Ela engoliu em seco e fez como ele instruiu. Ela ouviu o estalo de
relâmpagos e atrás de seus olhos era um terrível clarão ofuscante. Suas costas
estavam quentes. Realmente, realmente quente. Não queimando. A sensação
era estranha. Ela não gostava de todo. Em seguida, ele se foi e com ela a dor
fervente através de sua carne até os ossos. Ainda doía, mas não da mesma
maneira. No momento em que terminou, ela tinha uma camisa para cobrir os
danos ao seu corpo.
André pós uma dele. Novamente seu toque era gentil. Ela abriu os olhos.
Seu peito estava uma bagunça. Ele tinha um buraco no meio e seu rosto tinha
alguns arranhões profundos, mas havia muitas lacerações piores até os ombros
e os braços, para não mencionar os dois ferimentos de bala que pareciam a
menor de suas preocupações. Ele estava sangrando profusamente da ferida no
peito e em algumas das lacerações profundas.
Teagan olhou para seu umbigo. André segurou sua camisa na mão e
levantou-a para que ele pudesse ver a laceração que percorreu todo o caminho
através de sua frente, de costela á costela. O sangue escorria constantemente e
correu para baixo de sua barriga.

366
Csitri.

Lá estava ele. Seda e veludo. Áspero. Suave. Virando a barriga de cabeça


para baixo. Mesmo seu coração fez um pouco de tremor estranho.
— Você está me matando, Teagan. Eu não posso ter a minha mulher no
campo de batalha. —Ele suspirou baixinho, pegou seus quadris com ambas as
mãos e inclinou a cabeça para a faca.
Teagan fechou os olhos quando sua língua deslizou muito suavemente
ao longo da ferida.
Eu não posso. Eu não sou o tipo de homem que pode ter sua companheira em
perigo.

Seu coração gaguejou novamente. Parecia ... delicioso. Incrível. Mais, a


sua confissão macio, uma mistura de ternura, arrependimento e determinação
de aço, levou o fôlego. Percorreu todo o caminho através de sua alma. Ela o
ouviu. Ela sabia que sua raiva era tudo sobre a laceração em seu corpo, o sangue
do vampiro pingando sobre ela, o morto-vivo tocando-a. Em sua mente estava
o espectro de sua família humana, os seus corpos jazendo quebrados todos ao
seu redor, as mãos do vampiro sobre sua irmã e mãe adotiva. Ela o ouviu. Ela
o entendeu. Ela sabia o que naquele momento lhe custara ao vê-la em perigo.
Teagan empurrou seu cabelo selvagem com dedos gentis. Uma carícia.
— Eu sinto muito, André. Eu não suporto ver você em perigo. Eu estava com
tanto medo por você. Eu achava que você não tinha visto Keith rastejando atrás
de você.
Ele voltou no longo corte em seu estômago. Seus dedos se fecharam em
seus quadris. Eu vejo tudo na batalha, Teagan. Tenho lutado com vampiros por séculos.
Estes foram fáceis. Os seres humanos eu poderia ter matado ainda mais fácil. Você não
pode colocar-se em perigo. Me prometa.

Ela fechou os olhos, os dedos movendo-se em seu cabelo. Ela não podia
prometer isso. Ela não podia. Ela queria dar-lhe essa garantia, mas sabia que se

367
ela o vi-sse em perigo de novo, ela correria para ajudar. Isso é parte de quem
ela era e ela não ia mudar.
— Eu quero dar-lhe tudo, André. Eu odeio que eu trouxe essa lembrança
tão perto da superfície de novo, mas eu não posso ser outra coisa senão o que
eu sou.
Com um último toque de sua língua, ele endireitou-se e olhou para ela
com seus olhos azuis. As mãos dele foi para a ferida. Ambos. Pressionando em
sua pele, que cobria toda a barriga, estendendo-se cada poucas polegadas. Ela
sentiu o calor. A cura. Ele era bom. Não, ele era melhor do que bom, e lá no
fundo, o curador nela o assistiu e lembrou-se de cada movimento.
Ele virou-a, levantando a camisa para examinar suas costas. Ela sentiu
quando ele levantou seu cabelo. Toda essa seda contra sua pele. A lima
aveludada de sua língua seguindo. Ela fechou os olhos. A ação era sensual.
Primitivo, mas ainda muito sensual. Seu corpo ficou quente e úmido.
Quando ele levantou a cabeça e virou-a para encará-lo, sua expressão
era gentil, nem um pouco irritado. — Eu não sei o que eu vou fazer com você
quando eu tenho que ir para a batalha. Acorrentá-la dentro de uma caverna,
talvez. Na cama. Então você estará esperando por mim quando eu voltar.
— Hum. Não. Só que não o faria. Eu não estaria esperando com os
braços abertos. Você tenta e descobrirá quanto dano uma mulher moderna
pode fazer quando ela está realmente irritada com o seu homem.
Seu olhar se fixou em seu peito. O buraco em sua carne. As lacerações.
Ela não conseguia desviar os olhos do dano. Tudo nela, cada célula de seu
corpo empurrou-a para curar essas feridas terríveis. Como ele estava de pé, ela
não sabia. Mais, ele tinha tomado tempo para curá-la.
Sua mão alisou a pior ferida. Seu corpo deu uma guinada em direção a
ele. — Eu sou totalmente Cárpato, certo?

368
Seu olhar queimou sobre ela. Ela sentia que, mesmo que ela não
levantou os olhos para ele. Quente. Ele estava tão quente. Os dedos acariciando
as bordas do buraco lá. Ela instantaneamente sentiu a reação em seu próprio
corpo, suas células correndo para a superfície para construir carne e tirar a dor.
Como se ela pudesse partilhar a sua própria pele.
Ela se inclinou para ele e usou a língua como ele teve, fechando os olhos
para que ela não visse o que estava fazendo, tanto como sensação. Ele sabia
que ela o lembrou em seus sonhos. Quente. Masculino. Viciante. Mais, ela
sabia que tinha esse mesmo agente curador em sua saliva e ela poderia fazer o
que ele tinha feito. Ela poderia curar suas feridas terríveis. Ela adorava ser uma
curadora. Era a sua finalidade. Ele sempre tinha sido a única coisa que a fez se
sentir que ela valia algo.
Ela tinha escolhido estudar geologia porque ela queria estudar rochas,
gemas e cristais, conhecer as suas origens e sentir como cada um poderia ser
usado. Este método foi tão instintivo, como uma música de seu corpo com o
seu, assim como ela tinha feito toda a sua vida, mas mais perto. Mais íntimo.
Ela adorava isso.
As mãos de André veio até seu cabelo. Ela sentiu a mordida quando ele
pegou grandes cachos de seda em suas mãos grandes, mas nada poderia detê-
la. Ela lambeu a ferida, tomando todo o cuidado para ter certeza de a
propagação do agente de cura fez o seu trabalho. Seus dedos acariciaram as
bordas, como se ela pudesse empurrar suas próprias células em sua pele para
construir uma ponte de tecido. Ela levou o seu tempo, mesmo quando ela
ouviu-o gemer.
Você tem que parar. Eu estou tão duro como uma rocha.
Eu não posso parar. Não até que eu tenho cada arranhão em você curado.

Ele a levantou em seus braços. Ela não parou, nem mesmo quando ela
sentiu o vento em seu cabelo, que fluia através de seu corpo, e ouviu-o

369
assobiando em seus ouvidos. Ela sabia que ele estava levando-os de volta para
sua caverna.
Teagan passou os braços em volta do seu pescoço, usando sua língua ao
longo de seu peito agora nu, após o pior das lacerações. Em seguida, eles
estavam na escuridão da caverna e seu corpo estava tão vazio como o dele.
Seus dedos estavam entre suas pernas fazendo todos os tipos de coisas que
deliciosas para seu corpo, que a distraiu
Ela decidiu que ela poderia gostar de ser Cárpato depois de tudo.

Capítulo Dezenove

T eagan sabia que ela estava apanhada no meio de um pesadelo.


O sonho terrível não poderia ser outra coisa, porque a família humana de André
a cercava. Deitados quebrado e morrendo ao seu redor. O chão sob seus pés
estava saturado com sangue. Um vampiro agarrou-a com garras ósseas,
cavando suas garras no lado de seu pescoço, ao mesmo tempo virando a cabeça
para um lado, olhando para longe dela, rindo horrivelmente.
Ela seguiu seu olhar e viu André. O olhar em seu rosto quebrou seu
coração. Ele estava na parede, seu corpo ensanguentado com quatro estacas
segurando ele lá. Não importa o quanto ele lutou, não havia nenhuma maneira
para ele ganhar sua liberdade. Ele parecia tão jovem, tão quebrado. Ela não

370
podia suportar aquele olhar em seu rosto, a mistura de tristeza, agonia, culpa e
ódio dos mortos-vivos. Ela tinha que fazer algo.
Teagan estendeu a mão e com as duas mãos rasgou o rosto do vampiro.
Ele gritou e gritou. Ela ouviu o eco dela ressoando em sua mente. Ela percebeu
que era o grito de André, não do vampiro, porque Ciprian, tio de André, tinha
torcido a cabeça e afundado seus dentes profundamente em seu pescoço.
Ela engasgou e por um momento horrível percebeu que ela não tinha ar.
Ela foi enterrada viva. Pânico correram sobre ela e ela cavou no solo pesado,
tentando não sufocar, seu coração batia tão forte que ela estava com medo que
iria explodir. Ela manteve os olhos fechados, apavorada de ver a terra em torno
dela, sabendo que ela tinha apenas alguns minutos para descobrir o que fazer
para salvar a si mesma.
Ela estava consciente de cada batida do seu coração frenético. Do corpo
de André ainda deitado e sem vida, enrolado em torno dela. Do sentimento do
solo em sua pele e dos pêlos minúsculos da raízes acariciando sobre ela. Ela
pensou sobre o ar livre. Como você se sentia. Como ela poderia respirá-lo. Ela
queria que o solo fora e ambos fora da terra e sobre a cama, totalmente limpos.
Ela construiu a imagem em sua mente, colocando cada gota de medo,
determinação, vontade e força que tinha para ele.
E assim ela fez isso, o peso se foi dela e ela sentiu o ar fresco abençoado
em seu rosto e corpo. Ofegante, com alívio, ela arrastou o ar em seus pulmões,
ainda mantendo os olhos fechados com força. Ela realmente sentiu a lavagem
refrescante sobre a pele, bem como a sensação de um chuveiro, mas sem a água.
Até ,esmo sua boca estava limpa.
Ela tornou-se ciente do colchão nas suas costas e do corpo de André
enrolado firmemente em torno dela. Seus cílios levantou e ela olhou para o teto
da caverna, o triunfo correu por ela. Ela tinha feito isso. Ela conseguiu abrir a
terra e obter não só a si mesma, mas também para André.

371
Imediatamente ela se deu conta da ansia de fome para ela. Fome escura
arranhando suas entranhas até que cada célula de seu corpo estava desesperada.
Ao mesmo tempo, o calor entre as pernas começou. Nada suave. Nem um
pouco. Desesperada. Necessária. Nessa mesma fome escura, mas de uma
forma totalmente diferente.
Teagan virou a cabeça e olhou para o homem que encontra-se enrolado
em torno dela. Em seu sono, ele não parecia mais jovem. Em qualquer caso,
ele mostrou as muitas batalhas nas linhas de seu rosto. Isso não fazia dele
menos atraente. Na verdade, ela pensou que ele era ainda mais bonito. Seu
olhar vagou possessivamente sobre seus longos cílios grossos, os cabelos
derramando em torno dele, o nariz reto e forte mandíbula para seus ombros
largos.
André era um homem grande fisicamente. Tudo nele era grande. Ele
parecia ocupar uma sala inteira quando ele entrou nela. Seu peito era grosso e
musculoso. Ela alisou a mão sobre os lugares onde ele tinha sido ferido. Ela
não viu sequer uma linha lá. Ainda assim, ela enviou calor de cura ao longo
dos pontos onde cada ferida tinha estado.
Ela ficou de joelhos para que ela pudesse realmente olhar para ele, este
homem que era sua outra metade. Este homem, que era bonito para ela. Um
punhado para uma mulher moderna, mas ainda assim, seu homem. Seu
companheiro. Olhando para ele, não havia dúvida em sua mente que ela o
amava. Ela não ia ter nenhum arrependimento.
A única coisa que ela tinha se preocupado mais era que ela iria perder
sua família perderia sua família novamente e novamente ao longo dos séculos.
Claro que ela poderia vê-lo dessa forma, mas ela iria escolher vê-lo como um
grande privilégio. Ela veria as futuras gerações de filhos de suas irmãs das
crianças. Ela iria aprender a aceitar o círculo da vida, assim como André tinha
feito. Saiba que a aceitação levaria tempo, mas ela queria que ele a visse passar.
André. Seu lindo, seu belo homem.

372
Ela beijou seu peito e continuou a estudar o seu corpo, gravando em sua
memória. Ele tinha uma cintura fina, quadris estreitos, e ele foi presenteado no
departamento masculino, que, na verdade, ela se encontrou um pouco
intimidada. Ainda assim, ele era lindo e ele era dela.
Ela se inclinou sobre ele, lambendo ao longo de sua barriga lisa,
seguindo as linhas de seus músculos lá. Acorde, André. Venha para mim. Eu preciso
de você. Eu quero que você acorde e deixe-me te provar. Deixe-me sentir você dentro de
mim. Eu tenho essa necessidade queimando e só você pode fazer algo sobre isso.

Ela não tinha estado sonhando, tinha sido André e de alguma forma ela
havia compartilhado seu terrível pesadelo. Se ele pudesse fazer isso, ela
poderia, eventualmente, encontrar um caminho para ele dormir, pelo menos,
para confortá-lo.
Ela queria ser sexy e saber tudo que havia para saber sobre sexo. Ela
queria acordá-lo e empurrar o pesadelo longe de sua consciência, para substituir
essa memória com algo incrível. Ela fez um voto silencioso para encontrar uma
maneira de aliviar o seu pesadelo, mesmo que ela poderia nunca totalmente se
livrar dele para ele.
Ela passou as mãos sobre seu corpo, sentindo o calor. Ela apertou os
lábios diretamente sobre seu coração e ouviu sua primeira respiração, sua
primeira batida. Forte. Tão forte. Suas mãos subiram, os dedos se
estabelecendo em seu cabelo. Ela observou seus cílios levantar e ela viu a
incrível geleira azul diante de seus olhos, quente que alterou seu próprio
coração batendo.
— Eu tenho necessidades, carinho, —ela murmurou, e se inclinou para
lamber no local acima de seu coração. O sangue ia e vinha ali. O gosto dele já
estava em sua boca. Perfeito. André. Todo masculino e todo dela.
Suas mãos se apertaram até que sentiu a picada familiar, despertando
em seu couro cabeludo. — A melhor maneira de acordar, mãos e boca de minha
mulher em mim.

373
— Fico feliz que você gosta, porque você pode esperar um pouco, —ela
disse, sua atenção em seu corpo duro e quente.
Teagan lambia o local várias vezes e sentiu a agitação de seu pênis contra
suas coxas. Ela mordeu-o com os dentes e seu pênis sacudiu. Duro. Ela sorriu.
— Você gosta disto.

Uma mão alisou suas costas, sobre as nádegas para a junção entre suas
pernas. Ele encontrou uma recepção calorosa. O líquido quente foi encontrado
com seus dedos. Ela se contorcia sobre esses, inteligentes, dedos pressionando,
querendo-os mais profundo. Ele moveu seu polegar em círculos preguiçosos,
nunca realmente penetrando. Insuficiente.
— Eu gosto muito disso. Aparentemente você também.

— Me toque.

— Eu estou tocando em você.

— Dentro de mim. —Foi uma ordem.

— Tome meu sangue. —Essa foi uma suave ordem.

Seu coração deu um pulo. Ela sabia que estava indo para fazer, tudo por
conta própria, assim como ela tinha curado. Ela desejava o gosto dele, mas a
cura era diferente do que a alimentação. Ela tinha estado totalmente
concentranda nas medidas curativas. Isto era ...

— Sensual, —ele fornecido.

— Erótico, —ela respirou, e sentiu seus dentes deslizando no lugar,


incisivos afiados, não os caninos como o vampiro tinha, mas ainda assim,
afiado. Ela mordiscou ele de novo e sentiu seu corpo estremecer. Seu polegar
deslizou para dentro dela, apenas a ponta.
Teagan o mordeu, afundando os dentes profundo e o exótico sabor,
masculino dele explodiu através de seus sentidos, como bolhas de champanhe.

374
Ele afundou seu dedo dentro dela e seu corpo tremeu avidamente em direção a
ele. Parecia ... maravilhoso.
— Monte minha mão, sivamet. Eu quero que você dê para mim, o seu
orgasmo. Venha para mim enquanto você se alimenta.
Isso foi quente também. Seu gosto. A sua mão. Aqueles dedos mágicos.
Seu endurecido corpo e seu pênis duro, duro como um pino de aço pressionado
firmemente contra sua coxa. Ela não podia fazer nada além de montar sua mão.
Ela era impotente contra a necessidade. Com urgência. Ela se alimentou em
seu peito, puxando seu gosto incrível em cada célula do seu corpo enquanto
montava seus dedos, golpeando cada vez mais e mais.
— Tão linda, —ele respirou. — Absolutamente requintada. Mais duro,
csitri. Me dê isto. Deixe-me dar este presente bonito neste momento.

Ao seu comando, ele sentiu seu corpo tenso. Apertando.


Desencadeando uma tempestade de terremotos, duro, quente e inesperados.
Ela puxou sua boca longe dele, seguindo as pequenas contas de rubi para baixo
de seus músculos com a língua e, em seguida, lambeu os furos individuais até
que eles se fecharam.
Ela esperou um momento, respirando profundamente enquanto seu
corpo se acalmou. Seus dedos se moviam, que era delicioso, mas ela estava
fixada nas miçangas peroladas que sentia em sua coxa. — Eu ainda não
terminei, —ela sussurrou, e beijou seu caminho para baixo de sua barriga.

— Você tem certeza? —Ele perguntou suavemente.

Ela não tinha certeza. Ela tinha sido intimidada, mas depois ela ouviu a
nota rouca em sua voz. Isso próximo gemido. Isso a fez mais segura. Isso a fez
sentir mais determinada.
— Você pode ter que me dar um pouco de instrução, mas eu tenho muita
certeza. Eu quero provar cada polegada de você, André. — Sua língua lambeu
sua barriga e, em seguida, beijou o seu caminho através do pêlo áspero.

375
Seu suspiro foi muito satisfatório. Ele não disse nada. Ele não disse a ela
o que fazer, então ela entrou em sua mente e encontrou ... antecipação. Prazer.
Ele não parecia importar-se como ela era boa nisso, apenas que ela queria lhe
dar prazer, e ela só queria que ela fosse a única a dar, era tudo o que precisava
para estar duro e pronto para ela.
— Eu gostaria de saber mais, —ela murmurou como ela embrulhou sua
mão ao redor da base de sua ereção pesada. E era pesada. Ela levantou a ponta
de aço de seu estômago. Veludo suave mas definitivamente aço.
— Eu sou grato que eu sou o único a ser seu professor, Teagan, —
admitiu. — Você pertence somente a mim e isso é um dom. Um presente raro
e precioso. Tanto quanto eu estou preocupado, você não pode fazer nada
errado, enquanto você está desfrutando do que você faz para mim. Faça o que
você quiser e se você quer mais orientação, olhe em minha mente. Você vai
sentir o que eu estou sentindo.
Ela gostava disso. Gostava que ele deu a ela o tempo e a oportunidade
para explorar por conta própria. Ela inclinou a cabeça novamente e lambeu a
coroa de seu pênis, rodando sua língua sobre a cabeça sensível, lambendo essas
gotas de pérola. Ela provou a mesma quando ela se alimentou em seu peito, só
que mais exótico. Mais erótico. Não podia resistir a ele.
— Eu gosto de tudo sobre você, —ela murmurou, respirando o ar quente
sobre ele.
Ela segurou-o em seu punho. — Você é realmente magnífico, André.
Lindo, quente e doce ... —Seus olhos se encontraram por um momento,
repletos de diversão. — A maior parte do tempo.
— Estou muito grato que você sente assim.

Ela abaixou a cabeça e lambeu-o como uma casquinha de sorvete e


depois rodou sua língua sob a coroa. Isso teve outro tremor, seus quadris
empurrando e uma respiração rápida e suspensa. Ela gostou disso porque ele

376
gostava. Ela fez isso mais algumas vezes e, em seguida, usou a língua no eixo
grosso, e envolveu-a ao redor e sobre ele, lambendo a carne grossa, longa.
Seus dedos se enrolaram em torno do dela, apertando-lhe a mão para
que se enrolou em um punho. Ele usou um movimento ascendente para cima
e para baixo, mantendo o punho em volta dela. A mão em seu cabelo incitou
sua cabeça para baixo sobre ele. Ela entendeu o recado instantaneamente,
abrindo a boca e levou-o para dentro, até que ela tocou sua mente para sentir o
que ele estava sentindo.
Ele estremeceu e sangue correu através dela, quente e selvagem. Seu
sexo contraiu. As sensações que ela estava criando em André eram gloriosas.
Perfeita. Ela o amava. Sua confiança cresceu. Enquanto ela podia sentir que ele
estava sentindo, ela sabia que estava lhe dando prazer. Tanto prazer, e ela
estava animada que ela podia fazer. Ela queria isso para ele. Sua boca se
apertou e ela chupou com força, sua língua dançando, seu punho se movia sob
a instrução de sua mão. Ela gostava disso também. Ela gostava que ele estava
tão disposto a ensiná-la, que ele tinha paciência e até mesmo aproveitar o fato
de que ela não tinha estado com qualquer outra pessoa.
— Não gostar, sivamet. Amar. Eu não tinha pais, nem mesmo quando eu
nasci. Nenhum deles. Eu tinha os Borois por um breve tempo e que foram
tirados de mim. Contei-lhes como meu, mas realmente eles não eram meus,
apesar do fato de que eu os amava. Eu tinha a família que me criou, me juntei
a eles superficialmente. Eu corria selvagem, e os trigêmeos me seguiam, mas
eu não era sempre bem-vindo. Você é só minha. Realmente minha. Você
pertence a mim.
Ela estava feliz que ela estava ocupada amando ele, usando sua energia
de uma maneira muito boa que enviou tanto prazer cruzando através do seu
corpo que ele mal conseguia articular as palavras, mal pensar direito.
Eu amo pertencer a você, mas, André, você tinha eles. Os Borois, eram seus.

377
Ela usou a língua de novo sob a coroa e ele gemeu e puxou seu cabelo.
— Você precisa vir até aqui agora, Teagan. Eu quero você em suas mãos e
joelhos.
Isso soou intrigante. Ela deu em seu pau uma última lambida e fez o que
ele disse, indo para suas mãos e joelhos lá no colchão. Imediatamente ele se
ajoelhou atrás dela, uma mão indo para a nuca para empurrar a cabeça para
baixo. A raia de fogo correu por seu corpo. Ela não sabia por que ele tomou
essa posição, e a forma como a mão em sua nuca e braço deslizando em torno
de sua cintura para puxá-la de volta para ele se sentiu tão erótico para ela, mas
ele fez.
— Fique assim, —ele instruiu suavemente, e sua mão desceu sobre suas
costas para as nádegas e, em seguida, ele agarrou ambos os quadris.
Ela fechou os olhos para sentir a queimadura de sua longa crista em sua
entrada. Em seguida, ele caiu dentro. Duro. Sacudindo seu corpo com cada
golpe. Ela pensou que conhecia o fogo até aquele momento. Ele começou, num
ritmo brutal feroz, batendo novamente e novamente. Era o paraíso. Ela não
sabia que poderia se sentir assim tão bem.
Na mordida de seus dedos em seus quadris, ela se moveu de volta para
ele, tão duro. — Mais, —ela sussurrou. — Eu amo isso, André. Eu quero mais.
—Seu tom de voz estava ofegante. Suplicando mesmo. Ansioso. Ela não se
importava. Ela sabia que ele compartilhava sua mente, ele podia sentir o que
ele estava fazendo com ela, e o que ele estava fazendo era mais do que bom.
— Minha mulher, —disse baixinho entre os dentes.

Ela amava o jeito que ele disse isso. Possessivo, assim com as mãos nos
quadris. Ele agarrou-a mais difícil e a levantou do colchão para que apenas a
cabeça e antebraços estavam para baixo com as pernas dobradas, apertadas
debaixo dela. Seus golpes aumentou na força. Ela não tinha escolha, do que
alcançar e segurar na cabeceira da cama para não ser jogada para fora da cama.

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Cada impulso enviado tempestades de fogo que estourou através de seu corpo
para irradiar em cada célula.
Ela estava dobrada apertada. Muito apertada. Ela não queria deixar ir,
não sem ele.
— Dê para mim, —ele instruiu, com voz áspera.

— Com você. —Sua respiração vaiou fora de seus pulmões. Ela estava
desesperada para seguir em frente. Ela estava tão perto, seu corpo querendo
sair do controle.
Ele foi implacável, conduzindo-a mais acima. — Dê pra mim, —ele
retrucou entre os dentes. — Agora.
Não havia nenhuma maneira de impedir seu corpo obedecer. Ela se
desfez, um orgasmo brutal, duro que rasgou por seu corpo de modo que ela
gritou sua liberação. Que continuou através dele. Nunca parando. A máquina
em movimento dentro dela, prolongando o orgasmo, esticando-a para fora em
em uma grade de puro prazer, seus músculos agarrando-se ao invasor de aço
cravado.
De repente ele se retirou e a virou, rolando-a sob ele, puxando-lhe as
pernas e de empurrando-os sobre os ombros. Sua língua deu um longo golpe
que enviou tremores secundários duros ondulando através dela. Em seguida,
ele foi por cima dela, seu corpo cobrindo o dela, e ele empurrou nela
brutalmente novamente, quase desencadeando outro orgasmo.
André diminuiu o ritmo, embora cada impulso foi duro e
profundamente, enviando ondas de prazer através dela. Ele se inclinou sobre
ela, seu cabelo escuro escovando sua pele sensualmente. Foi tão incrível,
especialmente quando os fios se arrastaram sobre seus seios sensíveis. Sua boca
encontrou a dela e ele a beijou. Sua boca na dela adicionado ao fogo em seu
sexo e enviou estrias através de seu corpo.

379
Sua boca deixou um rastro beijos pelo seu queixo, seu pescoço e sobre o
seu seio. Seu coração quase parou. Seus quadris continuou se movendo,
sacudindo seu corpo quando ele foi profundo, mas ela mal podia respirar
quando sentiu a língua dele em seu peito. Por um momento ele lambeu seu
mamilo e puxou com os dentes e ela quase perdeu todo o controle, mas sua
boca se mudou de volta para a curva do seio, rodando sua língua e os dentes
besliscando. Desta vez, ela sentiu a ponta afiada de seus incisivos.
Seu quadril feminino apertou duramente em torno dele. Seus dentes se
afundaram profundamente e ela gritou, lançando sua cabeça, as mãos de
ancoragem em seu cabelo enquanto ele bebia dela. Ele estava em sua mente,
enchendo-a com ele. Cada parte de sua mente, cada lugar solitário que ela
pensou que ninguém nunca iria ver ou saber. Ele estava profundamente em seu
corpo, estirando-a, queimando com o fogo que enviou em seu sangue
misturado com o dele. Embebido em suas células. Eles compartilhavam a
mesma pele. Era lindo. Perfeito. Erótico.
Não havia como parar o seu corpo de ordenhar dele. Ela não tentou. Ela
levantou os quadris para encontrar o dele, querendo ele profundo—tão
profundo que ninguém poderia separá-los. Ela empurrou contra sua boca,
pedindo-lhe mais, enquanto seus dedos acariciando em seu cabelo. Ele era dela.
Todo ele. Cada polegada dele. Cada polegada Cárpato magnífico nele.

Baby, eu não posso segurar, ela sussurrou em sua mente. É muito encantador.
Perfeito demais.

Dê-se para mim e me leve com você. Ele encheu sua mente com o seu
consentimento, com o seu comando, sua voz uma lima aveludada de seda que
sempre desfez ela.
Teagan deixou o fogo consumi-la. Seu corpo apertou com força em
torno dele, agarrando, fazendo exigências próprias, recusando-se a queimar
sozinho. Ela sentiu a dilatação de seu pênis, um feito aparentemente

380
impossível, mas aconteceu, ela sabia que ele fez. Então havia os salpicos
quentes que adicionados para à beleza do momento.
Ele passou a língua pela curva de seu peito e jogou a cabeça para trás,
gemendo o nome dela antes de deixar cair a cabeça contra seu pescoço. Seu
corpo não queria parar. Ela não tinha idéia que um orgasmo poderia durar
tanto tempo como este fez. Todo o tempo ele ficou duro, sentindo o corpo dela
estrangular o seu, sentindo o prazer varrendo ambos.
— Eu amo você, André, —ela sussurrou baixinho. — Eu quero dar-lhe
tudo o que quiser, mas eu não sei como. Eu não sei como ser alguém que não
seja quem eu sou.
Ele sabia o que ela estava falando instantaneamente. Sentiu-o se
movendo através de sua mente. Sentiu suas carícias suaves. Isso foi lindo
também. Ela não podia ficar parada e assistir seu homem lutando contra um
vampiro e não ajudar se ele estava em apuros. Ela simplesmente não conseguia.
Ela queria dar a ele o que ele precisava, e ela sabia que era uma reafirmação de
sua necessidade. Ele não estava sendo arrogante ou autoritário, ele só precisava
saber que ela estava a salvo dos vampiros.
Ele rolou, levando-a com ele, de modo que ela estava esparramada por
cima dele. Eles ainda estavam presos juntos. Ela se sentia completa. Esticada.
Uma parte dele. Ela o deixou empurrar a cabeça para baixo para seu peito, os
dedos massageando a nuca dela.
— Eu estive pensando sobre isso e eu acho que eu tenho uma solução
para o nosso problema. Um que permite que você seja você e ainda me deixar
tranquilo.
— Sério? —Ela adorava que ele tinha pensado sobre o seu problema.
Amando que ele não estava tentando ditar a ela, mas realmente queria
encontrar algo que iria trabalhar para ambos, e não apenas para ele. Com sua
cabeça em seu peito, ela pressionou beijinhos ao longo dos músculos pesados.
— Obrigado, André.

381
Sua mão deslizou por seu cabelo. — Csitri, não me agradeça até que você
ouça o que eu tenho a dizer. Você pode não concordar.
— Estou agradecendo a você, porque você se importou o suficiente para
dar ao problema algum pensamento em vez de ordenar para mim. —Ela
levantou a cabeça para olhar para ele, seu olhar à deriva ao longo do seu rosto.
Ela amava seu rosto. Cada expressão. Cada linha. O queixo forte de sua
mandíbula e da sombra mais escura que ela achava tão atraente.
— Eu quero um parceiro, não um escravo, Teagan. Eu nunca esperaria
por um "sim" de minha mulher.

Ela riu suavemente. — Essa é uma boa coisa, querido, porque não há
nada remotamente "sim" sobre mim.

Ela se inclinou e roçou beijos em seus lábios. De ida e volta. Leves.


Suavemente. Provando-o. Seu estômago vibrou. — Conte-me sobre a sua
solução.
— Eu pensei muito sobre o que você disse, como você teria de vir em
meu auxílio, se você pensou que eu estava em apuros.
Ela assentiu com a cabeça e mordiscou o queixo apenas porque parecia
tão delicioso. — Quero contribuir de alguma forma significativa. O que você
faz é importante e você tem feito isso por tanto tempo, eu duvido que você só
vai parar.
— Eu não sei como parar. Eu tenho muita experiência, Teagan. Eu
prometi que iria me mudar para os Estados e que iríamos viver perto de sua avó
e nós o faremos. Tomás, Mataias e Lojos já estão lá. Eu lhes disse que iria os
seguir quando eu podia e agora eu tenho ainda mais razões para me juntar a
eles nos Estados Unidos.

— Há muitos Cárpatos como você nos Estados Unidos?

382
— Temos muitas razões para alterar os locais, mas os vampiros se
espalharam e isso significa que os caçadores têm de seguir. Eles tentam
encontrar lugares onde não há caçadores e eles estão livres para matar. Para
sua avó se juntar à Sociedade Humana de caçadores de vampiros tinha de haver
algum grande evento que precipitou sua crença em vampiros.
Teagan congelou. Seu olhar procurou o dele. — Você quer dizer que ela
poderia ter se deparado com um vampiro de verdade?
— Por que mais ela de repente decidiu que vampiros são reais? Alguém
poderia te-la convencido?
Ela balançou a cabeça. — Minha avó é muito inteligente. Ela está muito
focada na realidade, é por isso que nada disso fazia sentido para nós. Nós
tentamos conversar com ela sobre isso, mas ela simplesmente não nos diria
nada.
— Ela iria querer protegê-los.

— Mesmo sabendo que todos nós pensamos que ela estava ficando
louca? Insana? Completamente maluca?
— Você me diz, Teagan. Será que ela queria proteger o conhecimento
de que o mundo tinha verdadeiros monstros que vivem lado a lado com os seres
humanos?
Ela respirou fundo. Seria algo avó Trixie faria, especialmente para ela
porque ela tinha medo de muitas coisas.
— Minha avó é a melhor, André. —Sua voz se suavizou. — Ela sempre
nos amou e tomou a responsabilidade de cuidar das minhas irmãs e eu.
Ele esfregou suas costas. Se sentia bem. Mais do que bem. Ela podia
sentir a queimadura começar tudo de novo. Não tão desesperada ou com fome,
mas construindo lento e fácil. Ainda assim, ela sentiu alguma coisa em sua
mente.

383
— Diga-me, —ela sussurrou. — Mesmo se você acha que eu não posso
suportar isso.
— Se ela tentar machucá-la, sivamet, eu vou te proteger. Eu não hesitaria
em fazê-lo. Minha proteção é, em regra, muito permanente.
Ela sabia o que ele estava dizendo. — Eu aprecio que você pode pensar
que você teria que me proteger dela, depois de todas as coisas que eu disse, mas
ela nunca, sob nenhuma circunstância me machucaria. Ela iria me proteger,
mesmo que ela pensa-se que eu sou o morto-vivo. A família é tudo para ela.
Absolutamente tudo. Se ela aceita-lo como família, você vai ver o que isso
significa realmente. Ela é feroz, franca, engraçada e eu a amo mais do que
qualquer coisa ... exceto talvez você e eu não sei como isso é possível.
Ele balançou a cabeça, mas ela notou que ele não respondeu. Ele não
faria isso. Ele não ia discutir com ela, ou insistir em seu ponto. Ele avisou-a
directamente sobre o que aconteceria se sua avó tentou machucá-la, mas ela
sabia, sem sombra de dúvida, que a sua avó Trixie morreria antes de machucá-
la, assim ela não estava preocupada.
— Diga-me sua solução, —disse ela novamente. — Nós continuamos a
mudar de assunto e eu acho que é importante.
— Você é único em muitas maneiras, pelo menos eu acho que são os
seus dons. Eu nunca ouvi falar de outros companheiros, quando eles eram
humanos, sendo capaz de desvendar as salvaguardas da maneira que você
podê. Você também pode ajustar o seu corpo para um vampiro. Isso nos dá
uma vantagem na caça. Você pode encontrá-los e garantir sua segurança.
Ela prendeu a respiração. André estava realmente falando sobre utilizar
ela como seu parceiro. Ela adorava que ele pensou que ela seria de tal ajuda.
— Eu não quero que você participe em tudo na batalha, não importa o
quão ruim as coisas pareçam, —ele alertou. — Isso seria proibido. Você teria
que me dar sua palavra de que irá seguir as instruções.

384
Ela mordeu o lábio com força. Ela queria desesperadamente ser seu
parceiro, mas sabia que, se ele estivesse em apuros, ela iria voltar atrás em sua
palavra.
— Eu posso abrir minha mente para você durante toda a batalha. Eu não
posso ser distraído de qualquer maneira, mas você pode ver claramente que eu
estou ciente e o que eu pretendo fazer. Dessa forma, você vai saber se eu
realmente vou ser surpreendido ou não. Se você não pode ver a consciência
disso em minha mente, você será capaz de me avisar.
Ela gostava disso. Ela gostava muito isso. — Isso parece razoável. Ela
não estaria paralisada no corpo de uma coruja, sentindo-se impotente.
— E depois há o fato de que você é uma boa curadora.

— Eu sou? —Ela gostava muito disso, também. Mais do que tudo, ela
queria ser um bom curador. Ela queria ser capaz de ajudar os outros.
— Para a maioria das feridas, como aquelas que eu recebi—não os da
arma de fogo, que não eram mais que um par de feridas de carne—eu teria que
permanecer na terra por mais de uma noite. Eu realmente podia sentir a
regeneração dos tecidos quando você estava me curando. Você definitivamente
e boa. Isso vai ser um enorme bônus para mim, bem como, sabendo que você
está bem perto e pode curar qualquer ferida.
Ela não gostou do fato de que ele tão prontamente aceitou que ele seria
ferido em suas batalhas com os mortos-vivos, mas ele estava caçando e
destruindo-os por séculos, então ele sabia o que estava fazendo.
— Eu gosto da sua idéia muito, André, —ela sussurrou. Ela roçou os
lábios para frente e para trás contra o dele e começou uma ondulação lenta de
seus quadris, movendo-se preguiçosamente.
Suas mãos deslizaram até sua cintura e ele colocou-a em uma posição
sentada. No momento em que ela se sentou, ela podia senti-lo pressionando
profundamente dentro dela. Tão profundo. Tão grosso. A enchendo e

385
estirando-a. Ela amava isso também. Suas mãos se moveram sobre seu corpo,
parando onde o vampiro havia cortado em sua barriga e, em seguida, ainda
mais acima até que ele estava cobrindo seus seios.
— Você percebe por que seus seios são tão perfeitos para mim? —Ele
sussurrou. — Tão lindos. As mãos dele cobriu seus seios completamente. Se
encaixavam perfeitamente na sua mão. Ele tinha uma grande mão e o calor
envolveu-a. Ele massageou e amassou as pequenas curvas suavemente. — Tão
suave. Tão sensível.
Seus mamilos estavam duro, empurrando para o centro de suas palmas.
Dois picos firmes implorando por atenção. Ela jogou a cabeça para trás, com
os cabelos em cascata ao redor de seus ombros e pelas costas para deslizar sobre
sua barriga e quadris. Ela começou a se mover mais rápido, montando-o do
jeito que ela tinha feito com os dedos.
— Veja, sivamet. Olha como você é linda. —Observou suas palmas das
mãos desciam sobre suas curvas ligeiras para mais uma vez cobri-los em suas
mãos.
Teagan olhou para si mesma. Com cada movimento de seu corpo, seus
pequenos seios balançava contra suas mãos. Ela adorava a maneira como eles
pareciam juntos—ele tão grande, ela tão pequena. Ela nunca tinha amado seu
corpo antes desse momento. Ela estava corada e dolorida.
— Continue olhando para você, csitri. —Sua voz era um áspero, lima
aveludada. Sexy. Seus olhos estavam encapuzados e escuro com a fome
crescente. Sensualidade pura.
Havia algo de muito decadente e proibido sobre observar seus dedos
segurando seus mamilos, vendo-o rolar e puxar, enquanto estrias de tiro de fogo
de seus seios ia direto para seu sexo. Seus músculos apertou o cerco apertado
em torno dele e seu corpo banhou de seu pau em calor líquido. Ela gemeu e
lambeu os lábios, obrigando-se a manter o seu olhar sobre a visão erótica de

386
seus dedos em seus mamilos. Seus quadris, por vontade própria, começou a um
ritmo mais urgente.
André flexionou seu corpo para que ele pudesse puxar um seio em sua
boca, sugando duro. Ela gritou, o fogo ardente mais quente. O sangue dela era
grosso e fundido. Seus olhos se fecharam, porque ela mal podia suportar o
prazer. O fogo começou lento e preguiçoso, mas agora a temperatura era mais
quente do que nunca, o assalto queimando através dela como uma bola de fogo
fora de controle.
— Olhe, —ele comandou.

Sua mão deslizou para baixo em sua barriga. Ela viu o caminho que
tomou. Aqueles dedos, longos e fortes, grossos e inteligentes, deslizando em
uma carícia sobre sua pele. Ela engoliu em seco, enquanto observava o corpo
de André vindo junto com o dela, quando ela levantou-se e, em seguida, desceu
sobre seu pau de aço. A beleza disso quase a levou às lágrimas. O prazer fez
todo o seu corpo brilhar com o calor, com excitação.
Ela engasgou quando seu dedo deteve-se imediatamente em seu ponto
mais sensível. Foi incrivelmente sexy. Sua outra mão subiu seu corpo até que
seu dedo estava deslizando sobre seus lábios.
— Abra para mim.

Ela fez imediatamente, chupando o dedo profundamente em sua boca


enquanto ela montava cada vez mais e mais duro, mais e mais rápido, tentando
recuperar o fôlego enquanto o outro dedo acariciava seu botão direto no
paraíso. Seu orgasmo esgueirou-se sobre ela muito mais rápido do que ela
esperava, rugindo através dela, deixando-a sem fôlego e um pouco chocada
com a intensidade quando ela estava se movendo tão lentamente sobre ele.
Ela não teve tempo para recuperar o fôlego, porque ele a rolou para
debaixo dele e assumiu, seus quadris nem um pouco lento e vagaroso,
construindo a tensão mais uma vez. De repente, tudo foi ainda mais

387
surpreendente. Ela olhou para seu rosto. Seu belo rosto. Seus olhos azuis
brilhou para ela, tão intenso, tão cheio de amor ...
Ela realmente não podia recuperar o fôlego. Lá estava ele, tudo isso,
tudo o que ela poderia querer, ali mesmo na intensidade de seus olhos azuis.
Amor. Para ela. Absoluto. Cru. Feroz.
Teagan estendeu a mão e acariciou uma carícia por seu cabelo. — Você
é tão lindo, André, e eu te amo tanto. —Às vezes, como naquele momento, o
jeito que ela sentia por ele rastejou sobre ela, em seguida, crescia e crescia até
que ela não podia contê-lo. Ela poderia simplesmente acordar e ficar olhando
em seus olhos, suas emoções estavam tão perto da superfície, tão forte que
quase a subjugou. Como alguém poderia se sentir isso sobre ela?
— Continue olhando para mim, sivamet, —ele sussurrou em seu tom de
seda. — Eu preciso olhar para você quando você se dá para mim.
Ela percebeu que ele tinha feito isso antes, rolando-a no último minuto
para encontrar seus olhos. Ela correu os dedos sobre seu rosto e, em seguida,
como a tensão enrolando apertado, deixou cair sua mão e deixou o sentimento
puro levá-la. Sua cabeça se sacudiu no travesseiro, mas ela não olhou para
longe dele. Seu corpo se contorcia sob o seu, seu quadris torcendo, seus dedos
cavando em suas costas enquanto suas pernas em volta dele tão apertado
quanto podia.
Cada polegada de que ela poderia pressionar para ele, ela o fez, o tempo
todo olhando em seus olhos. O fôlego abandonou seus pulmões, deixando-los
crus e queimando. Ainda assim, a tensão cresceu, enrolando apertado dentro.
Ela precisava dele agora, essa libertação maravilhosa crescendo, mas ele não
deu a ela.
— André, —ela sussurrou. — André, eu não agüento mais.

Seu corpo apertou o cerco contra o dele, o atrito terrível, uma coisa
perfeita, mas ainda assim, ela não conseguia alcançar seu objetivo, e aqueles

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olhos azuis não ajuda. Sensual. Encapuzado. A observando atentamente.
Empurrando-a mais do que ela jamais esteve.
— Você pode, —ele disse suavemente, e começou a mostrar a ela que ele
estava certo.
Ela envolveu-se mais apertado. Suas pernas enganchadas em torno de
seus quadris e ela inclinou seu corpo em outro ângulo, para atraí-lo mais
profundo, para conseguir o que queria. Suas mãos ajustou a mais, inclinando
seus quadris e, em seguida, segurando-a baixou seu comprimento longo, grosso
sobre esse delicioso feixe de nervos, que perfeita que doce, doce local, uma e
outra vez.
Ela gritou quando ela sentiu seu corpo deslizando fora de controle. Ela
sentiu o momento em que seus músculos o agarrou em um torno de veludo e
estrangulou-o, determinada a conseguir o que precisava dele. Ela não conseguia
desviar o olhar do azul de seus olhos.
Posse. Satisfação. Amor. Luxúria. E então sua própria libertação
alcançou-o, e seus olhos se arregalaram com a beleza disso. Ela tinha dado isso
a ele. Exatamente o que ele deu a ela, ela deu para ele.
Teagan fechou os olhos para saborear o olhar em seus olhos, para gravar
em sua memória. — Eu não sei como eu tenho tanta sorte, —ela murmurou
contra seu ombro enquanto ele desabou sobre ela, enterrando o rosto em seu
pescoço. — Meu milagre.
Ele deixou-a tomar o seu peso esmagador apenas por alguns momentos,
o rosto contra seu pescoço, os braços ao redor dele, seu pênis profundamente
dentro dela. Não importava que ela mal podia respirar, ele deu esse tempo e foi
importante para ela.

— Teagan.

Um calafrio desceu por sua espinha e ela piscou para conter as lágrimas.

389
— Você é meu milagre, Teagan. Estou mais do que satisfeito que eu sou
seu.
Ela o segurou mais apertado, relutante em permitir que ele tomasse seu
peso dela, mesmo que ele não pudesse recuperar o fôlego.
Ele sorriu contra seu pescoço, beijou-a lá, a boca e os dentes se movendo
sensualmente, e, em seguida, ele os rolou novamente para que ela se
esparramasse em cima dele.
— Você acabou de morder meu pescoço? —Ela acusou a sensação de
uma picada pequena ali.
— Sim, —admitiu ele, com uma risada em sua voz. — Tenho a intenção
de deixar a minha marca em você em todos os lugares. Eu gosto de deixar
pequenas mordidas fora em você.
Brincando. Ele estava brincando com ela. Provocando. Ela amava que
ela tinha sido o único a dar-lhe isso. Ela escondeu o rosto em seu pescoço e
segurou-o com mais força. Ela não conseguia olhar para ele quando ela disse
isso, mas tinha que ser dito. — Obrigado, André. Por me trazer para o seu
mundo. Eu poderia estar com medo, mas eu estou tão feliz que estou com você
e eu quero isso. Quero que fiquemos juntos em todos os sentidos e eu não
poderia ser menos que eu era Cárpato.
Sua mão acariciou carícias em seu cabelo. — Você estava com medo
quando você acordou e encontrou-se profundamente na terra. Você luta contra
as minhas ordens, Teagan, e até mesmo em seu subconsciente você desvenda-
los. Eu deveria ter protegido você de seu despertar. Eu deveria ter acordado
mais cedo.
— Você estava ferido e a terra estava curando você. —Ela fez a
declaração em voz baixa, de repente lembrando-se daquele momento em que
ela foi pega em seu sonho. Outras coisas havia afetado, mas ela não tinha

390
notado, porque o pesadelo era muito vívido e assim tinha sido o terror a ser
enterrado vivo.
— Sim, —ele disse suavemente, permitindo-lhe descobrir por si mesma.

Ele deu-lhe isso. Reconheceu que ela tinha um cérebro. Todo o medo
que havia vivido em sua pele não importava, porque ela se recusou a deixá-lo
governar sua vida. Ela era um geólogo pelo amor de Deus. Ela amava as
rochas. Ele amava a terra.
Ela havia registrado automaticamente as várias camadas de terra tão rico
em minerais. Se ela não tivesse sido tão assustada por estar debaixo da terra,
enterrada sob essas camadas, ela teria sido presa em sua necessidade de
identificar e contá-los. Ela teria conhecido como eles estavam curando André
e rejuvenescendo os dois.
— Eu não vou ter tanto medo da próxima vez, André. Você não tem que
me proteger do que eu sou. Eu acho que posso lidar com isso.
— Eu nunca duvidei de sua capacidade de lidar com isso, —ele
murmurou baixinho.
Ela poderia dizer que ele estava satisfeito com ela pelo tom de sua voz,
tudo veludo e grosa. Sua mão continuava a se mover sobre seu corpo, traçando
a linha de sua espinha até a curva de suas nádegas.
— Nós temos um vampiro para pegar, csitri. Este é diferente dos outros.
Ele vai ser difícil de derrubar. Ele é astuto e implacável e tem abundância de
truques. Há poucas surpresas para um caçador que tem trazido os mortos-vivos
à justiça por tantos anos, mas às vezes isso pode acontecer.
— Você reconhece a maioria deles? —Ela perguntou timidamente. Era
lógico que ele os conhecia ele iria se deparar com amigos de infância.
— Os mais velhos. Eu tenho vivido por muitos anos. Este, eu conheço.
Seu nome é Costin Popescu. Ele está sozinho agora, seus peões foram

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derrotados. Ele vai tentar escapar, tentando não me enfrentar, mas eu não posso
permitir isso. Ele é extremamente perigoso, e ele não pode, sob quaisquer
circunstâncias, encontrá-la. Ele vai vir atrás de você, a fim de me destruir.

Suas sobrancelhas se ergueram e o choque deslizou através dela. Ele vai


vir atrás de você, a fim de me destruir. Isso significava que André não só estaria
de coração partido se algo acontecesse com ela. Ele havia mencionado várias
vezes, mas ela não estava entendendo.
— Como isso te destruir, André? —Ela perguntou em voz baixa,
segurando a respiração, sabendo que sua revelação seria enorme. E seria a
verdade.
— É minha companheira. Eu não posso existir sem você, agora que eu
encontrei você. Se ele consegue destruí-la, ele está destruindo toda a luz em
minha alma, não deixando nada além da escuridão. Eu vivi com isso durante
séculos, mas veio gradualmente, ao longo do tempo. Para que isso aconteça, a
conexão cortada, ele iria me jogar na loucura, no encalço. Eu teria que segui-la
imediatamente, ou tornar-me a mesma coisa que eu tenho caçado durante estes
longos séculos. Eu seria o morto-vivo.
Teagan mordeu o lábio. — Você não faria isso.
— Eu faria. Essa é a maldição e a benção de nossa espécie. Não podemos
continuar sem a nossa companheira. Nós somos muito escuros lá dentro.
Ela mordeu o lábio por um momento. — Então, basicamente, você está
dizendo que eu estou salvando-lhe de novo.
Seu sorriso era lento na vinda, mas ela foi recompensada. Seu sorriso era
lindo e este iluminou seus olhos. — Sim, Teagan, você me salvou.
Ela o beijou. Ele assumiu seu beijo, assim como fez o contato mais
íntimo entre eles, mas só depois que ela foi capaz de beijá-lo por um longo
tempo.

392
— Você percebe por que é importante que você fique longe dos
vampiros? —Ele perguntou suavemente.
— Foi importante para você antes de você explicar isso para mim, por
isso, sim, —disse Teagan. — Diga-me o plano e eu vou segui-lo ao pé da letra.
Seus olhos procuraram os dela por um longo tempo e, em seguida, ele
acenou com a cabeça, o azul geleira derreteu em um profundo, mar azul,
aquecendo-a com o seu amor.

Capítulo Vinte

D uas corujas voavam pelo céu da noite. O macho voou um


pouco acima da fêmea menor, sua asa apenas sobre ela, apenas o suficiente
para protegê-la de qualquer ataque vindo de cima deles. Eles executavam
círculos preguiçosos no ar, em perfeita sincronização, como se fossem dois
dançarinos executando um balé impressionante em um fundo de nuvens.
Teagan esquadrinhou o chão abaixo deles com cuidado. Não porque ela
pensou que poderia detectar o vampiro mestre que caçavam, mas porque o
cenário era de tirar o fôlego. As fissuras na floresta apresentavam pedras
cobertas de musgo verde, alinhandos a uma série de pequenas cachoeiras, que
caíam através das rochas em uma piscina clara, rasa. Pequenas pedras
compunham o fundo da piscina. A piscina derramando em um fluxo maior que
pareciam serpentear por entre as árvores altas. Samambaias surgiram ao longo

393
das margens, superlotada com outras vidas vegetais, disputando o espaço
cobiçado.
O corpo dela pegou o ritmo do fluxo de cachoeiras. Ela ouviu a música
e seu próprio corpo cantou essa canção com a natureza. As árvores se
adicionaram a batida dos ramos ao vento, bem como a mais suave, música de
fluxo da seiva suave fluindo nas veias que atravessavam a variedade de árvores.
Ela se sentia livre. Completa. Parte da natureza. Parte das belas
montanhas e florestas densas abaixo. Acima dela se levantavam os picos mais
altos, envolto no que ela sabia o mosteiro estava localizado. Dentro daquele
lugar sagrado estavam os antigos que ainda não tinham deixado o mundo, mas
não tinham nenhuma esperança de encontrar suas companheiras. Eles já não
podiam dar ao luxo de caçar e destruir os mortos-vivos. Cada morte os
trouxeram mais perto de se tornar vampiro. Eles não eram seguro em torno de
seres humanos ou qualquer outra tentação, e ainda assim eles não podiam
caminhar em direção ao sol e destruir a si mesmos, pois se sentia tão errado
para eles.
Ela sentia-os, embora eles estavam longe, sentiu as emoções que não
podia sentir. Desespero. Perda de toda a esperança. Tristeza. A dor não era
física, mas mental. O ar gemeu com essas emoções mais pesadas, mas os
Cárpatos antigos não conseguia sentir nada disso. Ela sabia que tinha que
encontrar uma maneira de aliviar esses fardos, e seu coração doia por eles. Ela
os tinha sentido antes, mas ela não tinha reconhecido na primeira vez quando
ela tinha encontrado a caverna, que ela estava sentindo as emoções dos antigos
perdidos no mosteiro.
Teagan.

A voz de André envolveu-a em veludo. O tom áspero e sedoso lambeu


sobre sua pele empurrando profundamente dentro dela. Ela sempre amou o
jeito que ele dizia o nome dela.
Você não pode assumir os encargos dos antigos. É muito.

394
Na verdade, eu acho que posso ajudar. Na caverna. Ela estava sentada à
direto nele. Ela tinha seguido sua diapasão através das várias câmaras da
caverna, à procura de uma pedra para curar sua avó da insanidade, mas sua
avó claramente não era louca e não precisa de uma pedra. Ao longo de tudo
ela sentiu o pesado fardo, o peso dos antigos Cárpatos, mas ela não tinha
reconhecido isso. Ela não sabia o que era.
Quando ela tinha sentado no chão da caverna para meditar e abrir sua
mente, ela tinha inadvertidamente se ligado com a pedra que ela precisava. Não
era a pedra de sua avó, mas era a que ajudaria a aliviar o sofrimento dos antigos
no monastério. Exultante, ela quase caiu do céu.
Você realmente acha que pode aliviar o fardo de um antigo? Havia esperança na
voz de André. Meus irmãos adotados, Tomás, Mataias e Lojos estão patinando muito
perto da beira da insanidade. Se você pudesse alivia-los, dar-lhes mais tempo ... Mesmo
que seja mais alguns anos ...

Ela não tinha idéia do que sua pedra iria realmente fazer, mas sabia que
iria ajudar—e ela tinha que ajudar os antigos no mosteiro. Essa necessidade
tinha agora se tornado uma compulsão. A pedra estava em algum lugar abaixo
do local onde ela tinha escolhido para meditar. Ela teria que escavar
cuidadosamente para encontrá-lo, tendo certeza de não destruí-lo na busca por
ele. Agora, quando ouviu uma cautelosa esperança na voz de André, ela queria
ser capaz de ajudar os antigos ainda mais.
Eu acho que eu posso ... Ela parou de falar.

Seu estômago embrulhou, uma nota discordante abalo a bela sinfonia


das montanhas e da floresta. Ela deu um olhar cuidadoso ao redor, usando a
visão superior da coruja.
André. Ele está em algum lugar nas proximidades. Abaixo de nós.

395
No momento em que enviou a informação a André, ele reconheceu. Eu
não o sinto em tudo, Teagan. Ele é um mestre e é capaz de esconder-se bem. Seu presente
é incrível e será de uma enorme ajuda para nós.

Ela não podia deixar de sentir um pouco de orgulho em suas palavras.


Esse foi muito melhor do que ficar sentada em um galho de uma árvore,
paralisada e se sentindo inútil. André a fez sentir-se importante para ele—
sempre—em todos os meios.
O que você sente?

Ele já estava deslizando mais profundamente na sua mente, mas ela


gostou que ele perguntou. Era uma forma de pedir permissão, mesmo que ela
sabia que ele precisava sentir a nota discordante por si mesmo.
Estamos nos movendo para longe dele, ela relatou, quando a nota dissonante
tornou-se mais fraca.
Círcule de volta. Eu preciso ouvir isso. Sintonize-se com essa nota e quando for
mais forte, podemos seguir o caminho, disse André.

As duas corujas subiu mais alto, girando em um círculo lento, subindo


para altitudes mais elevadas. Ela podia ver a montanha que se erguiam acima
da densa floresta de árvores. O dossel balançou, chamando sua atenção de volta
para as folhas, prata contra o pano de fundo do céu da noite. A noite estava
manchando o céu de um azul mais profundo. Algumas estrelas valentes
brilhavam acima de suas cabeças, e a lua conseguiu se fazer ser vista contra o
céu escuro.
Encobrindo os picos das montanhas estava uma névoa pesada que
parecia impenetrável. Mais uma vez ela sentiu o pesado fardo dos monges
pressionando dentro dela. Eles tinham sua própria música, mas era
infinitamente triste. Cheio de desespero e tristeza. Pior, um pesar que irradiava,
enviando essas notas de dor intensa no universo, eles claramente não estavam
cientes disso.

396
Você pode desliga-los? André perguntou delicadamente. Você está assumindo
a sua tristeza, sivamet. Eles não iriam querer isso para você, para qualquer mulher. Eles
homenageiam as mulheres e fazem isso sua vida inteira. Eles são antigos sem a sua outra
metade de sua alma é muito perigoso para eles continuar procurando. Eles estão perdidos
e eles sabem disso.
Eu posso ajudá-los, André. Talvez dar-lhes mais alguns meses ou anos.
Talvez, Teagan. Você é um milagre, para que eu não tenho nenhuma dúvida se
alguém pode fazer uma coisa dessas, seria você, mas não como isto. Não assuma o seu
fardo.

Ela não sabia como desliga-los. Toda essa tristeza deslizando em


sinfonia jovial da natureza. As notas não foram de todo harmoniosos. Na
verdade, eles adicionavam à riqueza da música que ouvia. E então ... lá estava
ela. Seu estômago se revolveu e ela sentiu um dissonante, como se algo de
errado vibrou através de suas entranhas.
Você sentiu isso, André? Ele está por aqui. Eu preciso ouvir mais para encontrar
o seu caminho e segui-lo. Aquela nota fora do lugar.

Teagan Joanes era um verdadeiro milagre. André sentiu a nota através


dela. Ele nunca teria descoberto o covil de um vampiro mestre. Nunca. Sem
espaços em branco, alertando ao caçador que sua presença estava perto. Não
se fossem um verdadeiro mestre. Eles eram muito melhor em desaparecer do
que isso, ou eles nunca teriam sobrevivido tantos séculos para se tornar um
mestre.
A nota discordante ficou mais forte quando as duas corujas começaram
a se abaixar para o tilintar de som, tão fora do lugar entre a beleza da música
que Teagan podia ouvir e tinha compartilhado com ele.
Teagan era tão bonita, tão inesperada, tão sexy, acordando-o,
substituindo seus pesadelos com seu corpo doce e sensual. Dando-se a ele. Ele
não sabia o que outros machos tinham, o que se passava entre companheiros,

397
mas ele estava grato que ela pertencia a ele e compreendeu que ele pertencia a
ela. Ela o tinha tomado a seus cuidado da mesma maneira que ele tinha feito
com ela.
Ele estava muito alerta em sua mente. Ela não estava voando de cabeça
no perigo. Ela sentiu seu caminho, compartilhando com ele sem reservas. Ela
estava com medo. O medo dela bateu nele, mas isso não a impediu. Ela não
desacelerou ou a fez hesitar. Sua mulher tinha uma espinha de aço puro.
Para a direita. Precisamos descer nessa área no meio da névoa ali, André, mas
acho que se fizermos isso, ele vai saber que estamos aqui.

Seguidores de Popescu tinham usado uma teia dentro do nevoeiro para


encontrar vítimas. André tinha visto o truque em particular utilizado no
passado, mas não era muito bem conhecido. Não muitos vampiros tinham
conseguido adquirir o conhecimento necessário para fazer uma coisa dessas.
Era muito complicado, e a maioria não tiha astúcia ou paciência. Mas Costin
Popescu tinha, o que disse muito sobre o seu conhecimento no campo de
batalha.

Deixe-me ir na sua frente, disse André. Fique circulando por aqui até que eu
possa ter uma sensação do que ele tem feito lá no nevoeiro. Se eu puder encontrar uma
maneira de passar por ele sem ser detectado, vamos chegar mais perto e tentar identificar
a sua localização exata.
Por que ele não deixou?
Ele foi gravemente ferido, muito mais do que se pensava, o que eu duvido, mas
não deve ser levado em conta, ou ele não está se movendo para evitar deixar um rastro
que pode ser seguido. Um mestre vai abrir mão de suas refeições para afastar um caçador
fora de sua pista. Este é muito perigoso, Teagan. Ele falou em um tom de aviso em
sua voz, esperando que ela entende-se o conhecimento transmitido a ela.
Eu não tenho nenhum desejo de conhecê-lo de perto ou pessoalmente, André, ela
assegurou.

398
Ele encontrou-se querendo sorrir para o tom insolente que ela usou. Ele
gostava de sua insolência. Ele gostava de sua maneira de ser, quando ela estava
nervosa, ela deixava escapar qualquer coisa que estava em sua mente. Ele
encontrou ambos os traços, divertido e cativante.
Nem eu, admitiu. Mantenha sua mente na minha, no caso de encontrar um
caminho.

Ele estava usando seu tom autoritário, que ele sabia que ela não gostava,
como regra, mas ela não pareceu se importar tanto quando eles estavam
caçando vampiros.

Ela fez um pequeno som na parte de trás de sua garganta. Eu não sei o
que estou fazendo caçando vampiros. Esse é o seu território, por ser tão mandão como
você quer. Em relação a qualquer outra coisa, você pode querer considerar que eu sou
conhecida por bater nas pessoas velhas na cabeça com frigideiras.

Você bateu num assassino em série sobre a cabeça, ele lembrou. Isso foi
inteiramente justificado. Me bater seria apenas significativo.
Hum. Não. Qual é exatamente a definição de um assassino em série? Não esse
rótulo que têm vários corpos empilhados?

Ele se engasgou com o próprio riso. Ela tinha um ponto, mas ela não
tinha necessidade de fazê-lo rir quando ele estava entrando na teia de um
vampiro mestre. Com delicadeza ele teve que ir sem um corpo de qualquer tipo
que poderia tropeçar nos fios brilhantes que atraiam os mortos-vivos.
André mudou, deixando a forma da coruja para tornar-se nada além de
moléculas que se deslocam através do ar. Ele entrou na névoa cautelosamente,
sentindo cada um dos filamentos finos que levariam de volta para o mestre.
Agora você esta me chamado de um cachorro velho e um assassino em série.
Só estou dizendo.

399
O sorriso desapareceu de sua voz, embora ela foi junto com suas
brincadeiras. Ele não gostou de que ela estava com medo por ele, e ele sabia
que ela estava. Ela estava em sua mente, assim como estava na dela, e ela sabia
o que ele estava fazendo era muito perigoso. Armadilhas do vampiro os
cercavam.
Sivamet. Ele tentou envolver o carinho no seu amor. Eu tenho feito isso há
séculos. Acredite em mim.
Eu faço.

Ela disse rapidamente. Honestamente. Mas ela estava aterrorizada com


ele, como estivera aterrorizada quando estivera tão perto do vampiro. Ele
nunca tinha considerado que sua companheira sentiria a mesma intensidade de
medo para seu homem como ele fez a sua mulher quando ela estava no
caminho do perigo, e ele não gostou. Ele mais do que não gostou. Sua mulher
não deveria jamais ter que sentir esse tipo de medo.
Você faz, ela atirou de volta, revelando que ela estava se tornando cada
vez mais hábeis em ler seus pensamentos, e que ela tinha estado aprendendo.
Ela aprendia a um ritmo ultrajante. Ele ia ter que trabalhar duro para ficar na
frente dela.
Não é a mesma coisa. Deliberadamente, ele fez a sua resposta decisiva.

Ela nunca iria convencê-lo, embora ele sabia que ela iria tentar, que ela
tinha todo o direito de se preocupar sobre sua segurança como fazia sobre ela.
Para ele, haveria sempre a diferença. Ela era sua mulher. Preciosa. Um tesouro
para acalentar. Não importa que ela tinha uma espinha de aço, ela era frágil em
seu mundo. Talvez ela não acreditasse nisso, mas ela era. Ela sempre seria. Era
seu dever e seu privilégio para protegê-la.
Você me deixa louca quando você pensa assim, André. É claro que eu vou me
preocupar com você enfrentando monstros. Eu amo você. Você é a minha família ...

400
Isso era tudo. Família, para Teagan, era tudo. Sagrado. Para ela dizer
isso, ela estava revelando sua vulnerabilidade a ele. Ela estava lhe dando outro
presente e ele sabia que era enorme. Ele não ia estragar por discutir com ela.
Ele era quem ele era e ele não poderia mudar sua natureza. Ele poderia
encontrar maneiras de se comprometer, porque, acima de tudo, ele queria que
ela fosse feliz, mas ele não queria ela preocupada ou em perigo.
Eu te amo, sivamet. Você é meu coração e alma. Ela havia acabado de lhe dar
o dela, ele precisava dela para saber que ela não estava sozinha nisso.
André avistou o primeiro filamento e euforia varreu ele. Por conta
própria, ele não podia ouvir as notas discordantes na sinfonia da natureza, mas
através de Teagan, ele sabia que o vampiro estava abaixo dele e à sua direita,
bem no meio do que parecia ser uma rocha sólida.
Eu vou descer tão perto quanto eu puder para a rocha à minha direita. Você o vê,
Teagan? Eu acho que ele pode estar em algum lugar na vizinhança. Eu não posso
identificar sua localização.

A coruja feminina fez outro círculo lento, se deixando cair mais baixo.
Não toque na névoa, ele advertiu.
Eu acho que posso fazer um passe logo abaixo da névoa, descer como se eu estivesse
caçando e havia perdido minha presa. Eu poderia ser capaz de sentir a sua localização
exata.

Ele estava agradecido que ela esperou por sua permissão. Se ela
permitisse que sua coruja realmente fazer a varredura do terreno à procura de
ratos ou qualquer outra fonte de alimento, e depois deixou o pássaro para
assumir, dando-lhe pouca orientação, ela estaria segura o suficiente. O vampiro
não esperaria uma coruja fêmea a ser uma ameaça para ele.
Ainda assim, André estava inquieto. Se Popescu não havia se
alimentado em dias, ele poderia estar com fome o suficiente para que ele estar
atrás de um animal—um pássaro que voava um pouco perto demais.

401
Csitri, se ele pega você, ele iria rasgar você com os dentes antes que eu pudesse
chegar até você.
Eu não tenho que chegar tão perto. Eu só preciso ficar abaixo da neblina, cair
como se eu estou caçando e sentir a força das referidas notas. Eu posso identificar sua
localização exata.

Popescu não estava sob o chão, não se esses filamentos estavam à


procura de qualquer vítima nas proximidades. O vampiro mestre tinha
preparado a sua isca e ele estava à espera—esperando—uma vítima chegaria,
portanto, ele não teria que se mover. Movendo-se significava deixar um rastro.
Ele estava parado, muito quieto e esperando que o caçador deixa-se a área,
assim como ele tinha feito por séculos.
Eu posso fazer isso, disse Teagan.

O medo dela bateu nele, e André estava agradecido que tinha tido a
presença de espírito para esconder sua presença se tivessem encontrado o
vampiro mestre. Ao mesmo tempo sentiu o medo, sua determinação
derramando fora dela. Ela queria isso. Isso a fez sentir-se parte dele. Talvez ela
até mesmo precisava.
Ela não estava pedindo para ir para a batalha, apenas para ser de ajuda,
para se sentir como se ela lhe deu alguma vantagem. Foi a coisa mais difícil
que ele já tinha feito, e isso ia contra sua natureza, mas ele estava em sua cabeça
e ele podia ver, isso era tudo para ela. Ao dar o seu consentimento—o que disse
muito sobre ela para esperar por ele mesmo quando ela queria dar-lhe isso—ele
sabia que estaria dando o seu próprio amor. Além disso, ele sabia que ela
poderia sobreviver com a divisão de sua parceria, se ele pudesse conceder.
Eu quero que você lembre-se, sempre mantenha em seu coração, em sua cabeça, o
que vai acontecer se alguma coisa acontecer com você. Eu preciso de você, Teagan, muito
mais do que você nunca vai precisar de mim. Eu te amo. Eu nunca realmente tive
ninguém na minha vida até você. Eu não posso voltar para o vazio. Você entende o que
eu estou dizendo a você?

402
Ele ainda era incerto se ele poderia lhe dar o seu consentimento. Ele
flutuou, ainda mais perto da pedra onde os filamentos parecia conduzir. Ele
queria estar perto para o caso do vampiro tentar agarrar o pássaro.
Eu entendo isso e eu também entendo o que você está dando para mim. Sua voz
era suave. Uma carícia. Cheio de amor.
Então faça isso. Alimente-me com as informações e, em seguida, vá para longe.
Nas árvores, onde a coruja pode esconder-se. Vou precisar de você quando isso acabar.
Não importa o quão ruim os ferimentos forem, leve-me para a terra e vou curar. Você
entendeu? Leve-me para a terra.
Absolutamente. Eu não vou desapontá-lo, André. Basta ficar ligado a mim,
mesmo quando você está com medo que eu sinta sua dor. Não me deixe de fora, porque
se o fizer, eu vou entrar pânico. Enquanto eu sei que você está vivo, e você tem um plano,
eu posso ficar onde você me dizer.

Teagan não hesitou, mas então ele sabia que ela não iria. Ela caiu do
céu, deslizando por baixo do banco de nevoeiro, garras estendidas em direção
a um sussurro do rato na vegetação.
Um rato real. Atraiu a coruja. O rato não estava perto do rocha onde
André suspeitava que o vampiro estava se escondendo. O rato estava perto de
uma árvore esguia jovem, escondido entre duas rochas menores.
Saia daí. André chamou em alerta, assim como a coruja desviou longe
do chão, longe da árvore desordenando quase dobrando em duas pelos ventos,
que muitas vezes se alastravam sobre a montanha.
Ele ouviu o som das notas, a cacofonia de som que abalou todas as
células do corpo de Teagan. Ele ouviu quando ela tinha entrado, seguindo suas
instruções, permitindo que a coruja de estar perto da superfície. No último
momento possível, quando ouviu as notas discordantes, ela tinha reagido,
tomando o controle de volta.

403
André não esperava isso, não tão cedo, mas ele estava grato quando o
vampiro pulou para fora entre as pedras, atirando a isca de uma árvore fora
dele enquanto ele alcançava o pássaro.
André usou sua velocidade, mudando enquanto corria através da
distância que os separava, inserindo seu corpo entre Popescu e Teagan, batendo
o vampiro com a força de um trem de carga, levando-o para trás, batendo com
o punho profundamente no peito do morto-vivo. O impulso feroz enviou
ambos caindo juntos no precipício. André segurou o vampiro com o braço livre,
enquanto ele cavava através dos tecidos, músculos e ossos para tentar encontrar
o murcho órgão, enegrecido que garantia que Popescu se elevaria novamente e
novamente.
Teagan subiu atrás deles enquanto os dois homens passou por cima da
falésia e aterrissaram na copa das árvores mais altas, quebrando galhos
enquanto caíam até os membros inferiores, mais pesados. Ela podia ver
claramente André, seu braço livre desviando dentes e garras, enquanto seu
punho continuou a cavar através do sangue ácido agonizante. Ela sentia
queimar através de sua pele, até os ossos, mas ele não parou. Não vacilou. Ele
foi atrás de seu prêmio, não importando que o vampiro se inclinou para frente
e rasgou seu pescoço.
Seu coração caiu quando viu o vampiro engolindo seu sangue vermelho
brilhante. Levou tudo que tinha para fazer, como seu companheiro havia
ordenado. Ela havia prometido. Ela sentiu sua agonia e o medo vivia e
respirava dentro dela, igual ao terrível monstro como o vampiro mestre, mas
ela se segurou.
André lhe disse para olhar em sua mente. Ver seu plano. Saber que ele
tinha um e que ele iria usá-lo para fazer do mundo um lugar mais seguro. Ela
escondeu-se nos galhos mais grossos possíveis, o tempo todo ficando em sua
mente. Ela se manteve em silêncio, mesmo quando ela queria sussurrar-lhe que
ela estava lá, ela estava com ele. Ele não estava sozinho nesta luta e que ela
faria qualquer coisa para ajudá-lo.

404
Ele havia dito a ela para ficar segura de que ajudaria mais e ela teve que
confiar que ele estava certo. Ele tinha bloqueado toda a dor, de modo que ele
não sentia o dano infligido pelo vampiro em seu corpo. Ele não parecia notar
os terríveis arranhões marcando seu peito enquanto Popescu cavava com suas
garras em sua carne e rasgou-lo, e até mesmo engolindo algum, em sua ânsia
de se alimentar do sangue rico dos Cárpatos.
A visão á adoeceu. Ela nunca tinha visto alguém tão rasgado e
sangrando. Ainda assim, ele não parou. A determinação em sua mente era
absoluta. Ele iria destruir este vampiro para impedi-lo de nunca mais se
aproveitar dos seres humanos ou Cárpatos. Ele não estava com medo. Ele havia
enterrado suas emoções em algum lugar profundo onde mesmo ela não poderia
encontrá-los. Ele não sentiu a agonia crua, mas ela tinha.

Seu estômago revirou e por um momento ela pensou que poderia


realmente desmaiar. Ela sabia melhor. Ela não se atreveu. André iria se distrair
e ele estava em uma luta por sua vida. Mais, ele estava contando com ela. Ele
teria tentado afastar-se do ataque de Popescu se não tivesse estado lá para tomar
suas costas.
A pressão era enorme, mas, ao mesmo tempo, ela estava exultante, não
—mais—estava honrada que ele iria confiar nela para salvar a sua vida, não
importa o quanto ele estava ferido. Ela engoliu a bile e ela mesma se forçou não
só para ver, mas para avaliar os danos ao seu corpo, que lacerações foram
superficiais, e as que eram potencialmente fatais.
Chegando com um plano de ação que mudava continuamente enquanto
a batalha se prolongava manteve sua mente ocupada, e ela podia
compartimentar a dor. No início, ela nem sabia que ela estava fazendo isso. Ela
estava muito ocupada examinando o corpo de André, seguindo cada rasgo e
perda de sangue. Ela monitorou seu suprimento de sangue para ajudá-lo a
retardar a perda de sangue. Ela descobriu que poderia, mesmo porque, ela
estava tão profundamente enraizada em sua mente, reparar alguns dos danos a
suas veias e artérias, mesmo à distância.

405
Ela queria fazer o que ele tinha feito e tornar-se energia de cura pura,
mas ela não se atreveu a deixar o corpo para trás e desprotegido, não até que
ela sabia que o vampiro estava morto. Os dois combatentes desapareceu de
vista. Os galhos quebrados da árvore que tinham atingido estavam enegrecidas,
as folhas murchas e secas como se toda a energia tinha sido sugado para fora
dela—ou se ela tivesse sido envenenado.
Ela podia ver o vampiro mestre e André sob duas árvores saudáveis, mas
se inclinou para André, os ramos alcançando como duas mãos em direção a
parte de trás de sua cabeça. Videiras surgiram das estremidades e se
emvolveram ao redor do seu pescoço. Com o coração na garganta, ela quase
pulou da árvore e abriu as asas para chegar até ele, mas ela se forçou a olhar
em sua mente. Para ficar ainda. Para manter sua promessa. Foi tão difícil. Ela
sabia que estava chorando dentro do corpo da coruja. Seu coração batia forte e
cada célula de seu corpo queria—precisava—chegar a André, mas ela se manteve
sob controle.
Sua mente estava totalmente consumida pela batalha. Ele sabia que
Popescu havia dirigido o caminho da batalha acima das duas árvores. Ele
sequer sabia o que iria acontecer e ele não tinha tentado escapar. Ele ainda não
tentou. Em vez disso, ele retirou o braço do peito do vampiro.
Ela podia ver que o punho de André estava fechado. Seu braço foi
destroçado, com sangue e a carne se foi até o osso onde o sangue do vampiro
tinha comido através da pele e do tecido. As vinhas virou ele rápido, cobrindo-
o de sua cabeça para baixo de seus ombros e braços, prendendo seus braços
para o lado dele.
Teagan ouviu os trovões e relâmpagos bifurcando através do céu.
Sivamet. Você sabe o que fazer.

André deixou cair o órgão enegrecido a seus pés, abaixou a cabeça, com
as videiras e tudo, e dirigiu o ombro contra o vampiro, dirigindo-o para trás e
fora de seus pés, longe do coração.

406
Teagan não teve tempo para pensar. Ela viu as instruções na mente de
André e ela tomou o controle do relâmpago, arrastando um chicote do céu e
batendo-o para a terra. A primeira passagem bateu polegadas do alvo, mas ela
firmou seu objetivo, ignorando o vampiro arrancando tiras de carne de seu
homem, ignorando os dentes desagradáveis rasgando em seus ossos. O chicote
de relâmpago atingiu o alvo o pequeno ponto morto, incinerando o coração.
O choque de Popescu se mostrou em seu rosto. Ele estava certo de André
era imcapaz de controlar a energia viva derramando do céu. Ele virou a cabeça
lentamente para olhar na direção das árvores onde Teagan se escondeu. Ela
estremeceu com a máscara do mal, o ódio terrível que ela viu ali. Os olhos
vermelhos, ardentes se foi e seu corpo caiu no chão. Como o fez, as vinhas ao
redor de André afrouxou e, em seguida, desapareceu, não estava mais sob o
controle do vampiro.
Ela esperou até que André se afastou do corpo, até que ele caiu sobre um
joelho e deixou cair a cabeça. Ela bateu o chicote sobre o corpo de Popescu e
observou incinera-lo. Ela segurou a energia lá para André. Ele não se moveu
em direção a ela e, com o coração na garganta, ela aproximou-se dele. Levou
muito tempo para banhar seus braços e peito no calor para queimar cada gota
de sangue do vampiro de seu corpo. Assim que terminou, ele caiu no chão.
Teagan permitiu o chicote de energia voltar à natureza e ela voou tão
rápido quanto possível, mudando como ela tocou o chão. Mais uma vez, ela se
esqueceu de suas roupas, mas como ela se apressou em direção a André, ela
conseguiu adicionar jeans e uma camiseta. Não que isso importasse. Nada
importava, mas André e curar suas feridas.
De perto, a tarefa de curar ele parecia impossível. Ninguém poderia viver
com essas terríveis lacerações. Ele estava praticamente destruído. Sua barriga
estava aberta, peito e pescoço. Ela havia começado os reparos em suas veias e
artérias, mas o vampiro tinha feito ainda mais estragos no momento que André
extraiu o coração do morto-vivo. Por um momento, horrível, atemporal, ela
temia que ela não poderia curá-lo. Aquilo era demais.

407
Ela respirou fundo. Ele tinha parado seu coração de bater para não
perder todo seu sangue. Ele jazia sem vida, seu grande corpo lá no chão, tão
completamente devastado que ela quase não sabia por onde começar. Ela ainda
olhou em volta, como se ela pudesse encontrar outro curador, um muito melhor
do que ela, mas não havia mais ninguém.
Ela tinha pedido por esta tarefa. Ela queria isso. E André acreditava
nela. Ele tinha colocado sua vida em suas mãos, porque ele acreditava nela. Ela
fechou os olhos e soltou as dúvidas. O ego. O medo. O medo era o mais difícil,
mas ela não podia ajudá-lo, enquanto que a emoção prejudicial se agarrou a
ela. Então não tinha medo. Ela poderia fazer isso. Ela faria isso. Não havia
outra escolha.
Por um segundo bizarro ela ficou ali, oscilando entre o físico e o espírito
porque o medo, entrincheirados por toda a vida em sua própria pele, a segurou
firme, mas ela não tinha outra opção. Este era André. Sua outra metade, e ele
não estava com medo. Ele tinha ido para a batalha com um plano. Esse plano
incluia que ela salvava sua vida. Ele sabia o que o vampiro faria com ele e ele
aceitou calmamente a dor e os danos, porque ele acreditava nela.
Teagan deixou ir o último de seu medo e permitiu a seu espírito de entrar
no corpo de André. Ela tinha um plano e, embora ela tivesse de alterá-lo um
pouco, ela permaneceu com ele, aplicando a energia de cura de dentro para
fora. Ela era meticulosa e levou seu tempo, sabendo que se ela perdia algo vital,
ela não teria energia para voltar e corrigi-lo.
Ela não tinha idéia de quanto tempo ela trabalhou em André, mas sua
barriga, peito e pescoço, eram horrendas. Ela teve que parar quando ela sentiu
seu espírito vacilante. Ela encontrou-se em seu próprio corpo, balançando com
o cansaço, aterrorizada com a perda de força, principalmente porque o
momento em que ela chegou ao seu corpo desprotegido, ela sabia que não
estava sozinha.

408
Teagan girou, enfrentando o que só poderia ser um inimigo. Ela tinha
estado na mente de André durante toda a luta com o vampiro mestre, e sabia o
que fosse preciso para matar um, mas ela não tinha forças para fazê-lo. Mesmo
ali, mantendo seu corpo entre André e o estranho, ela estava balançando, as
pernas como borracha, joelhos fracos.
— Ouvimos a batalha, —disse o estranho suavemente.

Ele manteve a distância dela. Seu cabelo era muito longo e fluia para
baixo de suas costas, tão negro como a asa de um corvo. Ele era alto, não tão
alto quanto André, mas quase. Ele também parecia extremamente perigoso.
Seus olhos eram de meia-noite preto, nenhum indício de qualquer outra cor e
boca sugeria que ele não sabia o que era um sorriso.
Ela engoliu em seco. As notas da música choraram na harmonia da
canção da natureza, dando-lhe a sua identidade. — É você do mosteiro?
Ele balançou a cabeça lentamente. — André é seu companheiro?
Teagan se aproximou de seu homem. Ela deveria ter pego uma arma.
Uma rocha no mínimo. André tinha dito a ela que era perigoso demais para
estes homens de estar em batalha—ou em torno de alguém. E havia sangue por
todo o chão. Em todo André.
— Sim. —O que ela deveria fazer?

— Ele precisa de sangue.

— Eu estava indo para dar-lhe em seguida. Eu tenho um plano, —ela


deixou escapar, e, em seguida, mordeu o lábio, irritada com ela mesma. André
encontrou suas manias estranhas engraçadas e bonitas, este homem não fez
mais do que ter uma luz em seus olhos. Ele era todo predador.
— Você está muito fraca para dar-lhe o que ele precisa. Estou disposto a
dar para ele.

409
— Não, você não vai. Eu não te conheço. Não sei nada sobre você. Eu
posso cuidar do meu homem. —Ela ergueu o queixo, dando-lhe a sua mais
severa, mais assustador olhar.
Ele, como André, não parecia impressionado.
Ela sabia que o pior dos ferimentos de André tinha começado o processo
de cicatrização. Levaria tempo, sangue e solo, mas estava certa de que os
buracos em seu pescoço, peito e barriga eventualmente curaria. Embora ela
tinha um longo caminho a percorrer.

— Você é muito fraca para dar-lhe o que ele precisa.

Eles olharam um para o outro. Ela se recusou a recuar ou desviar o olhar.


Ele suspirou. — Meu nome é Fane. Você chamou e nós decidimos
responder.
Ela franziu a testa. — Eu não fiz. Eu não sei como chama-los.
— Mas você sabe que eu sou do mosteiro. Você sabe que eu não quero
te machucar. Todos nós sentimos seu alcance, que você podia sentir o que não
podiamos. Isso nunca aconteceu antes, nem nunca, em todos os séculos que
temos vivido.
Teagan sentiu uma agitação em sua mente. Ela levou grande esforço
para não desviar o olhar para André. Ela sabia que ele estava acordado. Isso
deu-lhe confiança.
— Me desculpe se eu perturba-lo. —Ela sabia que estava tentando
ganhar tempo. Ainda balançando de cansaço, ela não tinha certeza se ela
poderia proteger André.
— Eu não entendo a conexão entre nós, mas há uma. Eu darei sangue
para André e depois para você.

410
Ela mordeu o lábio com força. Diga-me o que fazer. Eu não quero que ele me
dê sangue. A idéia de tomar ou receber sangue de alguém que não e André era repulsivo.
Ela tinha apenas começado a aceitar sua nova vida. Mas ela não estava pronta para isso.
Deixe-o vir a mim. Passe para o meu outro lado. Há umas palavras que ele deve
dizer para mim. Se ele não dizê-las, vou saber que ele é o nosso inimigo. Se ele as diz, ele
vai manter sua palavra.

Teagan relutantemente se mudou de novo, seu olhar no rosto de Fane.


Ela caminhou em torno de André para o outro lado, dando acesso a Fane para
seu homem. — Você não vai ficar fraco, dando sangue a ambos?
— Os outros estão nas proximidades para vir para mim e para proteger
a todos nós enquanto se recupera de sua batalha. Eu gostaria de examiná-lo.
Você é claramente um curador forte, mas ... —Ele parou, e se agachou ao lado
de André.
Teagan não podia ajudar, mas acho que seus movimentos eram
elegantes e distintos. Mudou-se em harmonia com a natureza, não contra ela.
Ela o ouviu murmurando palavras antigas.

— Kuńasz, sivdobbanás nélkül, nélkül fesztelen löyly.

André interpretou as palavras que o antigo continuou a cantar mais


obviamente palavras de um ritual de cura. Você encontra-se como se estivesse
dormindo, sem batida de coração, sem arejada respiração. Eu ofereço livremente, a
minha vida para a sua vida. Meu espírito da vida se esquece de meu corpo e entra no seu
corpo. Meu espírito de luz envia todos os espíritos das trevas dentro a fugir. Eu pressiono
a terra de nossa pátria e a linguá da minha língua em seu peito, sua barriga e seu pescoço.
Por fim, eu lhe dou meu sangue por sangue.

Teagan achava que havia beleza no antigo cântico. Certamente não


havia poder. Ela sentiu. Fane se aproximou de André, e seu coração deu um
pulo. Ela tentou ficar relaxada, mas era difícil quando a beleza feroz do
homem, todo predador, a assustava.

411
— André, tome o que é oferecido livremente. Minha vida por sua vida.
—Fane cortou o pulso e apertou-o na boca de André.

A mão de André se moveu. Ele tomou a oferta de Fane respeitosamente.


Teagan quase cedeu com alívio. Quase de imediato, ela sentiu a presença do
antigo no corpo de André. Ela mordeu o lábio com mais força, sabendo que ele
estava examinando seu trabalho. Ela tinha um longo caminho a percorrer.
Havia tantas lacerações. Muitas. Ela se cansou apenas tentando reparar o pior
dos danos. Ela queria a ajuda de André, mas ainda assim, era seu trabalho e ela
tinha estragado tudo.
Fane voltou para o seu corpo, ainda dando generosamente seu sangue
para André. — Você fez um trabalho incrível. Muito bom. Você estava
abertamente desprotegida. Apenas estavam vocês dois sozinhos. Ele fechou seu
coração para que ele não perdesse mais sangue. Guarde os reparos pesados para
quando vocês estiverem seguros. Faça o mínimo, de-lhe sangue e levá-lo para
a segurança. Lembre-se de definir as suas salvaguardas e depois cure o melhor
que puder antes de colocá-lo na terra.
A culpa e minha. Eu devia ter dito a você, disse André.

Teagan acenou para Fane, ansioso para mais informações. — Eu não


entendo o que você quer dizer com muito bom. Como pode a cura ser bom
demais? Ele teve ferimentos terríveis e ele teria morrido com eles.
— Você está muito fraca para continuar. Você precisa de sangue e você
não pode dar aquilo que você não tem à seu companheiro. Como você podê
reparar essas feridas sem solo ou saliva, só você sabe, eu não sei. Você tem um
dom tremendo. Basta fazer o suficiente para levá-lo para a segurança. Uma vez
lá, você pode ser mais meticulosa e precisa.
Ela entendeu, apesar de seu conselho ia contra sua natureza. Ela podia
entendeu o que ele quis dizer. Ela estava fraca—muito fraca para levar André e
voltar para a caverna e o solo como ele precisava.

412
— Eu acho que posso ajudar você e os outros, —ela ofereceu
timidamente. Ela nunca tinha sido tímida, mas algo sobre o conjunto de seus
ombros, sua indiferença, sua própria solidão, a fez consciente de que estava se
intrometendo. — Eu os sinto. Eu os tenho sentido desde que eu cheguei aqui
nas montanhas. Apenas alivia-los um pouco. Dar-lhes mais tempo.
Aqueles olhos, olhos bonitos, mas tão perigosos se moveu sobre seu
rosto. — Eu agradeço por pensar em nós, mas nós estamos além de toda ajuda.
— André tinha pensado em entrar no mosteiro. Ele é um de vocês, não
é? É por isso que você está aqui ajudando-o. Ele é um de vocês e ele me
encontrou. Se ele me encontrou, há esperança para o resto de vocês.
— Nós não podemos sentir esperança. Somos extremamente perigosos.

— Eu entendo. Mas. Eu sei que posso ajudar. Eu estou apenas deixando


você saber que a oferta está ai.
Ele inclinou a cabeça. — Eu vou levar a sua oferta para os outros.
André passou a língua pelo pulso do antigo e, pela primeira vez abriu os
olhos. — Obrigado, Fane.
— Eu dei sangue. Ela curou suas feridas. As que eram importantes. O
resto pode ser curado na terra. Você pode voltar para o seu lugar de descanso?
André assentiu. — Sim.
Fane cortou seu outro pulso e estendeu a mão para Teagan. — Eu
ofereço livremente. Minha vida por sua vida.
Teagan fechou os olhos por um momento, tentando não ver as contas
de rubi ou sentir a fome arranhando seu estômago. Ela sabia que seria um
insulto terrível se ela não pudesse fazer isso. Os antigos nunca deixam o
mosteiro, não para qualquer um, mas eles tinham vindo para ajudar André e
ela.

413
Você pode me ajudar, André? Ele nunca saberia o que lhe custou a
perguntar. Ela valorizava sua independência, mas ela não estava indo para
insultar este homem, e não quando ela sentiu sua tristeza, a terrível agonia de
sua existência solitária—ambas as emoções do antigo Cárpato que não
conseguia sentir por si mesmo.
Imediatamente André estava em sua mente, direcionando seus
movimentos para que ela tomasse o pulso do antigo e respeitosamente aceitar
sua oferta. Ela estava ciente do que estava fazendo, no entanto, longe de tudo.
A noite estava quase desaparecendo. Esse foi o tempo que ela tinha trabalhado
na cura do André. Esse foi o tempo que tinha estado desprotegida. Fane estava
certo, ela deveria ter feito o que podia para manter André vivo e, em seguida,
deveria tê-los levado para a segurança.
No momento em que ela sabia que tinha o suficiente do sangue rico e
antigo, e sentiu estar em plena força, ela fechou a ferida e inclinou a cabeça
para ele. — Obrigado, Fane. Por tudo. Por seu conselho, que eu sempre
seguirei. Por seu sangue que tanto precisava desesperadamente, mas também
por sua proteção. Por favor, agradeça aos outros por nós também.
Fane tinha se tornado muito pálido. Ele não tentou se levantar, nem
mesmo quando André o fez. O sangue escorria das lacerações que Teagan não
tinha chegado, mas seu companheiro estava vivo. Ele precisava ir para a terra,
mas ela tinha fechado a pior dessas feridas. Então, ela estava grata.
— Os outros estão perto. Eles virão para mim. Vá agora antes que o sol
começe a subir, —Fane instruíu.
André estendeu a mão para segurar os antebraços de Fane no caminho
de seu povo. — Kaδa wäkeva óv o köd.

O que isso significa? Teagan perguntou, curiosa. Foi um momento bonito


entre dois guerreiros que claramente entendiam um ao outro.

Permanece firme contra a escuridão, André interpretou.

414
Teagan sentiu as lágrimas queimar. — Por favor, Fane. Por favor, se
mantenha e deixe-me ajudar. —Isso era tudo o que podia fazer por ele. Era sua
escolha.
André deslizou o braço ao redor dela e a levou para o ar. Abaixo deles,
ela teve um vislumbre dos outros quatro homens, movendo-se para ajudar
Fane.

Capítulo Vinte e Um

T eagan acordou para uma infinidade de sensações. Prazer, não,


muito, muito mais do que prazer explodindo através dela. Ela se encontrou
deitada na cama que André tinha feito para ela. Ela estava completamente nua,
seu cabelo em todas as partes, quando ela se lembrou distintamente que tinha
trançando-o antes que a terra se fechou sobre eles. A mais deliciosa sensação
era a boca de André trabalhando entre suas pernas.
Ela levantou a cabeça para olhar para ele, seus belos olhos azuis, geleira,
agora tão escuro com a intensidade. Com fome gritante. Com posse. Sua
língua, os dentes, os dedos todos trabalhando para ela, mandando o fogo
familiar cruzando seu corpo, construindo a tensão tão rápido, tão forte que a
fragmentou antes mesmo dela prender a respiração. Perfeito. Belo. O melhor
começo para a noite que ela poderia imaginar.

415
André não tinha vindo ainda. Ele nunca fez. Ele queria mais. Ele
manteve os olhos em seu rosto, uma demanda lá. Ele não parou, nem mesmo
quando seus quadris resistiu e jogou a cabeça para trás. Não quando ela
engasgou seu nome e implorou-lhe que era demais, que as sensações subindo
rapidamente através dela se recusou a parar. Ela não conseguia recuperar o
fôlego. Não conseguia pensar. Ele a levou mais alto. Exigindo mais.
Não o suficiente para mim, sivamet. Eu preciso de tudo isso. Dê a si mesmo para
mim.

Sabia o que ele queria dizer. Ela tinha que confiar que ele saberia quando
ela tinha o suficiente. Mas, na verdade, a tempestade de fogo se alastrou por
seu corpo. O orgasmo se espalhou como um incêndio fora de controle,
consumindo-a. Ainda assim sua boca era implacável.
Novamente. Eu preciso novamente.

Ela não tinha certeza se o primeiro já tinha parado. Seu corpo tremia e
ondulava, o primeiro correndo para o segundo, e agora ele estava exigindo um
terceiro. Sua língua era inteligente e seus dentes perfeitos, mas a maneira como
ele sugava como se ele estivesse morrendo de sede e precisava de cada gota de
líquido que poderia obter, era sua ruína.
Cada célula de seu corpo enrolou mais e mais até que ela temia que ela
poderia enlouquecer com prazer. Era isso mesmo possível? Se fosse, André
estava dirigindo-a lá. Não havia nenhuma maneira de pensar. Não havia forma
de ser qualquer coisa, mas o que ele queria. Ele a levou mais alto do que nunca
tinha sido e ela chegou, precisando. Precisando sentir algo sólido sob seus
dedos enquanto ela voava, se fragmentando em pequenos pedaços, todos
subindo.
Ouviu-se gritar. Chamando seu nome. Suplicando. Ela queria ele
preenchendo-a. Ela precisava disso. E então ele estava lá, segurando suas coxas
separadas e golpeando em sua vagina apertada. Ouviu-o gemer quando seus

416
músculos cederam e levou-o mais profundo. Seu grosso pênis invadindo-a,
sentia como uma queimadura, marcando-a com aço.
— Duro, André. Preciso disso duro desta vez.

Uma mão grande varreu seu cabelo para trás para que ele pudesse olhar
em seus olhos. Ela podia ver pelo olhar em seu rosto que ele pretendia dar duro.
Áspero. Mesmo brutal. Perfeito. Ela precisava disso. Ela precisava dele
primitivo. A reivindicando. Ela mal podia respirar com a necessidade dele
exatamente como seu olhar possessivo disse a ela do jeito que ele planejava
tomá-la.
Ele empurrou seus quadris em um braço, levantando-a para o ângulo
que ele queria e começou a empurrar com força e profundamente,
estabelecendo um ritmo feroz, um ritmo vicioso, pressionando nela de novo e
de novo com força suficiente para fazer seu corpo sentir cada golpe. Ela passou
as mãos para cima e para baixo de suas costas, esticando para alcançar seus
quadris, tomando tanto quanto possível, deleitando-se com a forma como ele
estava tão faminto por ela como ela estava para ele.
Ela já estava tão sensível, que seu quarto orgasmo explodiu sobre ela
antes que ela sequer sabia que ela estava perto. Ela transferiu sua paixão para
seu cabelo, segurando com força, com medo de que ela ia desmoronar. Ele nem
sequer abrandou o ritmo. Seus olhos nunca deixaram os dela—nem por um
momento e ele nem piscou. Ele olhou para ela, bebendo cada orgasmo.
Querendo mais. Exigindo mais dela.
André. Ela sussurrou seu nome em sua mente. O enchendo com ela. Se
entregando a ele.
Você é minha. Toda você, Teagan. Cada polegada escaldante de você. Seu
coração. A tua alma. Seu corpo. Sua mente. Você me pertence.

417
Seu corpo subiu mais duro para ela, enviando o que sentia como garfos
quentes de relâmpagos através dela. Ela veio de novo, ainda mais alto.
Assustador. Maravilhoso. Impossível.
Você não dúvidou nem por um momento? Você é meu, André. Meu homem. Meu
companheiro. Eu o seguirei em qualquer lugar. Faria qualquer coisa por você. E ela
faria. A mulher moderna que se dane. Este homem era tudo para ela e ela o
amaria tão ferozmente como ele a amava, onde quer que a leva-la. E agora,
neste momento, ele a levou para o paraíso. A menos que ela poderia morrer de
prazer excessivo.
Ela viu seus olhos, aqueles belos olhos. Tão lindo. Tão apaixonado. Tão
suave e ternos quando ele olhou para ela. Tão ferozmente possessivo. Como
ela conseguiu ter tanta sorte? Ela se perguntou, e ela não se importava se ela
estava dando o fato de que ele realmente era tudo para ela. André deu isso a
ela o tempo todo. Agora, ela sabia realmente que ele dizia a sério. Ele merecia
ouvir de volta. Conhecê-lo.
De repente, ele se inclinou para frente e tomou sua boca. Ele tomou isso
da mesma maneira que ele estava tomando seu corpo. Áspero. Selvagem
mesmo. Exigente. Duro. Quente. Úmido. Tão incrivelmente perfeito. Ela
entregou-se às suas mãos. Sua boca. Seu pênis. Ela se entregou a ele porque
sabia que se o fizesse, a recompensa seria fantástica ... e foi.
Sentiu-o inchar, em seguida, o alongamento ardente que fazia parte da
perfeição do que o atrito incrível quando ele bateu em casa, enchendo-a,
passando por cima do broto de modo que seu corpo se inclinou diretamente ao
longo da borda e ela começou uma queda livre, desta vez com ele. Seu gemido
em sua boca, que derramou para sua garganta, num delicioso e incrível
momento perfeito quando compartilharam tudo, peles, órgãos, mentes, corações
e almas.
André enterrou seu rosto novamente em seu pescoço, segurando-a para
ele, seu corpo enterrado profundamente, o peso dele esmagando-a enquanto ele

418
a rodeava completamente. Não importava que ela mal podia respirar, ela sabia
exatamente por que ela amava este momento, esta afirmação. André se rendeu
completamente a ela—para o seu amor a ela. Ele estava completamente
vulnerável a ela naquele momento. Cada vez.

Ele lhe deu esse presente perfeito, único a cada vez. Seu grande, mau,
guerreiro dos Cárpatos, que poderia matar um vampiro mestre e tinham caçado
por séculos, lhe deu esse presente. Ela segurou-o com força, levantando as
pernas e circulando seus quadris, para segurá-lo o mais próximo a ela como
possível. Ela adorava que seu coração encontrou o ritmo do seu. Ela adorava
que, embora ela mal podia respirar, ele garantiu que ela tinha ar.
— Eu te amo, Teagan. Mais do que a vida. —André levantou a cabeça
e beijou em sua boca toda antes de rolar para fora dela.
Havia sempre aquele momento de perda—de luto quando o seu corpo
deixou o dela. Ela o queria de volta, mas, em seguida, quando uma mulher
tinha um amante como André, ela supôs que não deveria se sentir mal ficando
um pouco gananciosa.
— Funcionou. A nossa parceria. Você encontrou o vampiro e me curou.

— Nós estivemos na terra por quase uma semana. Eu não fui a única a
curá-lo. Teve o sangue de Fane, que era enorme, e o solo ajudou também. —
Ela se sentiu compelida a apontar isso. — Na verdade, eu dei uma olhada nos
minerais do solo para ver o que iria ajudar é por isso eu mudei o nosso lugar de
descanso.
Ele se levantou, sem se importar com sua nudez. — Eu adoro olhar para
você, —ela deixou escapar, estendendo a mão preguiçosamente, de modo que
seus dedos acariciar seu pênis. — Você é muito talentoso no departamento dos
olhares, André. Eu acho que você é o homem mais lindo que eu já vi. Em todo.
—Seus dedos acariciaram e então se enrolaram em volta dele.

— Quantos corpos de homens você já viu?

419
— Hum. Apenas o seu, mas eu olho para você. Realmente. Se alguém
estivesse esculpindo um nu masculino, você deveria ser o seu modelo. Não que
eu queira outras mulheres olhando para você. Eu só estou dizendo que eu amo
olhar para você.
— Estou muito feliz que você pense isto.

Ele estendeu a mão para ela, obrigando-a relutantemente a deixar seu


prêmio. — Você precisa das fontes termais. Eu não fui gentil.
— Eu amei cada segundo. Mas ele sabia que, ele tinha estado em sua
mente. — Eu não tenho certeza de que jamais vou me acostumar a ficar nua na
frente de você, mas porque eu realmente amo olhar para seu corpo, eu acho
que é um pequeno preço a pagar.
— Eu adoro olhar para o seu corpo, —disse ele enquanto a levava para
as fontes termais. — Sou muito exigente sobre esse ponto. —Ele a colocou sobre
seus pés e Teagan afundou na água.
Seu celular tocou do outro lado da sala. — Como posso ter sinal aqui?
Isso é louco. Estamos em cima na montanha, dentro de uma caverna. Nas
profundezas da caverna.
— Eu sei que manter contato com a sua família é importante para você,
—disse André. — Então eu garanti que você tinha uma recepção suficiente para
mensagem. —Ele acenou com a mão e o celular flutuou através do ar para ela.
Seu coração deu um salto. — Sério, André, você me faz querer chorar
quando você é tão atencioso e doce. Ela pegou o telefone do ar e verificou sua
mensagem. — Uh-oh, André. Prepare-se para isso. Você vai precisar. A minha
avó Trixie está a caminho para que ela possa ter certeza de que eu não liguei
com algum estrangeiro louco que está atrás de minha virtude e, provavelmente,
vai me trancar em seu harém ou me levar para alguma profunda, caverna escura
e me fazer sua escrava sexual.

420
Ele começou a rir. Uma risada real. Genuína. Era um belo som, musical
e Teagan amou.
— Será que ela realmente disse isso?

— Sim.

— Muito tarde. Ela chega muito, muito tarde, —disse André.

Teagan teve de concordar.

Fim....

421
Apéndice 1

Cânticos Curadores Cárpatos

Para entender corretamente os cânticos curadores dos Cárpatos,


requerem-se conhecimentos em várias áreas:

1. O ponto de vista dos Cárpatos sobre a cura.

2. O "Cântico Curador Menor" dos Cárpatos.

3. O "Grande Cântico Curador" dos Cárpatos.

4. A Estética Musical Cárpata.

5. Canção de Ninar.

6. A Canção de Curar a Terra.

7. A Técnica de Cantar Cárpata.

422
1. O ponto de vista dos Cárpatos sobre a Cura.

Os Cárpatos são um povo nômade cujas origens geográficas podem ser


traçadas em retrospectiva ao menos tão longe como as Montanhas Urales do
Sul (perto dos estepes do Kazahstan de hoje em dia), no extremo entre a Europa
e Ásia (Por esta razão, os linguistas de hoje em dia chamam a seu idioma "proto-
Uralico", sem saber que este é o idioma dos Cárpatos). Ao contrário da maior
parte dos povos nômades, a vagabundagem dos Cárpatos não se devia à
necessidade de encontrar novas terras de pasto quando as estações e o tempo
mudavam ou a busca de melhor comércio. Em vez disso, os movimentos dos
Cárpatos estavam provocados pelo grande propósito de encontrar um lugar
que tivesse a terra correta, um terreno com o tipo de riqueza que realçaria
enormemente seus poderes de rejuvenescimento.

Com o passo dos séculos, emigraram para o oeste (faz uns seis mil anos)
até que ao fim encontraram sua perfeita terra natal... seu "susu"... nas
Montanhas dos Cárpatos, que é o longo arco que embalava as exuberantes
planícies do reino da Hungria. (O reino da Hungria floresceu durante ao menos
um milênio... fazendo do húngaro o idioma dominante da Concha Cárpato... Até
que as terras do reino se dividiram em vários países depois da Primeira guerra
mundial: Áustria, Checoslováquia, Romênia, Yugoslávia, Áustria, e a moderna
Hungria).

Outras pessoas do Sul dos Urales (que compartilhavam o idioma Cárpato,


mas não eram Cárpatos) emigraram em diferentes direções. Alguns terminaram
na Finlândia, o que explica por que o húngaro e finlandês moderno estão entre
os descendentes contemporâneos do idioma ancestral Cárpato. Mesmo
estando presos por sua escolha, a terra dos Cárpatos, a peregrinação
continuou, enquanto procuravam no mundo as respostas que os capacitariam
a manter e criasse sua descendência sem dificuldade.

423
Por causa de suas origens geográficas, a visão dos Cárpatos da cura
compartilha muito com a maior tradição euro-asiática do xamanismo.

Provavelmente a mais próxima representação moderna dessa tradição


está apoiada em Tuba (e se refere a ela como “Xamanismo Tuvianian”.), Ver o
mapa.

A tradição euro-asiática... dos cárpatos aos xamãs siberianos... opinava


que a enfermidade se originava na alma humana, e só posteriormente se
manifestava como diversas condições físicas. Por conseguinte, a cura xamã,
embora não descuidava o corpo, concentrava-se na alma e sua cura. As
enfermidades mais estendidas se entendiam que eram causadas por "a partida
da alma" em que toda ou alguma parte da alma da pessoa doente se afastou do
corpo (aos reinos inferiores), ou tinha sido capturada ou possuída por um
espírito malvado, ou ambas as coisas.

Os Cárpatos pertencem a esta maior tradição xamanista euro-asiática e


compartilham seus pontos de vista. Embora os próprios Cárpatos não
sucumbiam à enfermidade, os curadores Cárpatos entendiam que os

424
ferimentos mais profundos eram também acompanhados por uma "partida da
alma" similar.

Acompanhando o diagnóstico de "partida da alma" o xamã/curador


estava portanto obrigado a fazer uma viagem espiritual aos mundos inferiores,
para recuperar a alma. O xamã poderia ter que vencer tremendos desafios com
o passar do caminho, particularmente lutar com o demônio e vampiro que havia
possuído a alma de seu amigo.

A "partida da alma" não requeria que uma pessoa estivesse inconsciente


(embora esse certamente pode ser o caso também). Entendia-se que uma pessoa
ainda podia parecer estar consciente, mesmo falar e interatuar com outros, e
ainda então ter perdido uma parte da alma. O curador ou xamã experimentado
veria instantaneamente o problema não obstante, em sinais sutis que outros
poderiam passar por cima: a atenção da pessoa vagando de vez. Então que,
uma diminuição de seu entusiasmo pela vida, depressão crônica, uma redução
no brilho de sua “aura", e coisas pelo estilo.

2. O Cântico Curador Menor dos Cárpatos.

Kepä Sarna Pus (O "Cântico Curador Menor") é utilizado para ferimentos


que são de natureza meramente física. O curador Cárpato abandona seu corpo
e entra no corpo do Cárpato ferido para curar os ferimentos mortais de dentro
e fora utilizando pura energia. Ele proclama "ofereço livremente, minha vida por
sua vida", enquanto dá seu sangue ao Cárpato ferido. Porque os Cárpatos são
da terra e unidos ao chão, são sanados pela terra de seu país natal. Sua saliva
com frequência também é utilizada por seus poderes rejuvenescedores.

425
Também é muito comum nos cânticos Cárpatos (para o menor e o maior),
ser acompanhados pelo uso de ervas curadoras, aromas de velas Cárpatas, e
cristais. Os cristais (quando são combinados com a empatia Cárpata, a conexão
física com o universo inteiro) são utilizados para acumular energia positiva de
seus arredores que depois se utiliza para acelerar a cura. Algumas vezes se
utilizam covas como local para a cura.

O cântico curador menor foi utilizado pelo Vikirnoff Von Shrieder e Colby
Jansen para curar ao Rafael De La Cruz cujo coração tinha sido quase arrancado
por um vampiro no livro titulado Segredo Sombrio.

Kepä Sarna Pus (O Cântico Curador Menor)

O mesmo cântico é utilizado para todos os ferimentos físicos, "sivadaba"


("dentro de seu coração"), mudaria para referir-se a qualquer parte do corpo
que esteja ferida.

Ku’nasz, nélkül sivdobbanás, nélkül fesztelen löyly.

Jaz como dormido, sem pulsado de coração, sem respiração aérea

Ot élidamet andam szabadon élidadért.

Ofereço livremente minha vida por sua vida.

O jelä sielam jǒrem ot ainamet és soŋe ot élidadet.

Meu espírito de luz esquece meu corpo e entra em seu corpo.

426
O jelä sielam pukta kinn minden szelemeket belső.

Meu espírito de luz envia todos os espíritos escuros de seu interior à fuga.

Pajńak o susu hanyet és o nyelv nyálamet sívadaba.

Pressiono a terra de nossa terra natal e a saliva de minha língua em seu


coração.

Vii, o verim soŋe o verid andam.

Ao fim, dou-te meu sangue por seu sangue.

Para ouvir este cântico, visita: http://www.christinefeehan.com/members/

3. O Grande Cântico Curador dos Cárpatos.

O mais conhecido... e mais dramático... dos cânticos curadores dos


Cárpatos era En Sarna Pus ("O Grande Cântico Curador"). Este cântico estava
reservava para recuperar a alma do Cárpato ferido ou inconsciente.

Tipicamente um grupo de homens formariam um círculo ao redor do


Cárpato ferido (para"lhe rodear com nossa cuidado e compaixão"), e começa o
cântico. O xamã ou curador ou líder é o personagem principal nesta cerimônia
curativa. É ele quem em realidade faz a viagem espiritual ao mundo inferior,

427
ajudado por seu clã. Seu propósito é dançar estaticamente, canto, tambores, e
cântico, tudo enquanto visualiza (através das palavras do cântico, a viagem
mesmo) , uma e outra vez… até o ponto no que o xamã, em transe, abandona
seu corpo, e faz essa mesma viagem.

(Certamente, a palavra "êxtase" provém do latim ex statis, que literalmente


significa "fora do corpo.")

Uma vantagem do curador Cárpato sobre muitos outros xamãs, é seu


vínculo telepático com seu irmão perdido. A maior parte dos xamãs deve vagar
na escuridão dos reino inferiores, em busca de seu irmão perdido. Mas os
curadores Cárpatos "ouvem" diretamente em sua mente a voz de seu irmão
ferido lhe chamando, e isto pode atuar como um radiofaro direcional. Por esta
razão, o cântico Curador tende a ter um êxito mais elevado que a maior parte
das outras tradições deste tipo.

Algo da geografia do "outro mundo" serve-nos para examinar, a fim de


entender

completamente as palavras de Grande Cântico Curador Cárpato. faz-se uma


referência ao "Grande Árvore" (no Cárpato: En Puwe). Muitas tradições
ancestrais, incluída a tradição Cárpata, entendem que os mundos... os mundos
celestiais, nosso mundo, e os reino inferiores... estão pendurados em um
grande polo, ou eixo, ou árvore. Aqui na terra, estamos colocados a meio
caminho nesta árvore, sobre um de seus ramos. portanto muitos textos antigos
com frequência se referem ao mundo material como "terra meia", a meio
caminho entre os céus e o inferno. Subindo a árvore chegaríamos aos mundos
celestiais. Descendendo pela árvore até a raízes chegaríamos aos reino
inferiores. O xamã era necessariamente um mestre em mover-se acima e abaixo
pela Grande Árvore, às vezes sem ajuda, e às vezes assistido por (ou mesmo
montado à garupa) um espírito guia animal. Em várias tradições, esta Grande
Árvore é conhecida de várias formas, o axis mundi (o "eixo dos mundos"),

428
Ygddrasil (na mitologia nórdica), Mount Mem (o mundo sagrado da montanha
da tradição tibetana), etc. O cosmos cristão com seu céu, purgatório/terra, e
inferno, é também uma comparação válida. Mesmo se dá uma topografia
similar na Divina Comédia de Dante. Dante é conduzido em uma primeira
viagem ao inferno, para o centro da terra; depois para cima ao Monte
Purgatório, que se assenta na superfície da terra diretamente oposto ao
Jerusalém; depois mais para cima primeiro ao Éden, no alto do Monte
Purgatório; e depois mais acima até o último céu.

Na tradição xamanista, entende-se que o pequeno sempre reflete o


grande; o pessoal sempre reflete o cósmico. Um movimento nas maiores
dimensione do cosmos também coincide com um movimento interno. Por
exemplo, o axis mundi do cosmos também corresponde ao espinho dorsal do
indivíduo. As viagens acima e abaixo pelo axis mundi com frequência coincidem
com o movimento das energias natural e espiritual (algumas vezes chamada
kundalini ou shakti) no espinho dorsal do xamã ou místico.

En Sarna Pus (O Grande Cântico Curador)

Neste cântico, ekä ("irmão") substituiria-se por "irmã", "pai", "mãe"


dependendo da pessoa a ser curada.

Ot ekäm ainajanak hany, come.

O corpo de meu irmão é um conglomerado de terra, próximo à morte.

Me, ot ekäm kuntajanak, pirädak ekäm, gond és irgalom türe.

Nós, o clã de meu irmão, rodeamos-lhe com nosso cuidado e compaixão.

429
O pus wäkenkek, ot oma sarnank, és ot pus fünk, álnak ekäm ainajanak,
pitänak ekäm ainajanak elävä.

Nossas energias curadoras, palavras ancestrais de magia, e ervas curativas


benzemos o corpo de meu irmão, mantendo-o vivo.

Ot ekäm sielanak pälä. Ot omboce päläja juta alatt o jüti, kinta, és szelemek
lamtijaknak.

Mas a alma de meu irmão está somente pela metade. Sua outra metade
vaga nos mundos inferiores.

Ot em mekemŋ amaŋ: kulkedak otti ot ekäm ombo’ce päläjanak

Minha grande ação é esta: Viajo para encontrar a outra metade de meu
irmão.

Rekatüre, saradak, tappadak, odam, kaŋa o numa waram, és avaa owe o


lewl mahoz.

Nós dançamos, nós cantamos, nós sonhamos estaticamente, para chamar


a meu espírito pássaro, e abrir a porta ao outro mundo.

Ntak ou numa waram, és muzdulak, jomadak.

Monto meu espírito pássaro e começamos a nos mover, estamos em


caminho.

430
Piwtädak ot No Puwe tyvinak, ecidak alatt o jüti, kinta, és szelemek
lamtijaknak.

Seguindo o tronco da Grande Árvore, caímos nos mundos inferiores.

Fázak, fázak nó o’saro

É frio, muito frio.

Juttadak ot ekäm ou akarataban, o'sívaban, és ou sielaban.

Meu irmão e eu estamos unidos em mente, coração e alma.

Ot ekäm sielanak kaŋa engem

A alma de meu irmão me chama

Kuledak és piwtädak ot ekäm

Ouço e sigo seu rastro.

Sayedak és tuledak ot ekäm kulyanak

Encontro o demônio que está devorando a alma de meu irmão

Nenäm coro; ou kuly torodak.

Furioso, luto com o demônio.

431
O kuly pel engem

Tem medo de mim.

Lejkkadak o kaŋka salamaval.

Golpeio sua garganta com um relâmpago

Molodak ot ainaja, komakamal.

Rompo seu corpo com minhas mãos nuas.

Toya és molanâ.

Esgota-se e cai em pedaços.

Hän cada.

Foge.

Manedak ot ekäm sielanak.

Resgato a alma de meu irmão.

Aladak ot ekäm sielanak ou komamban.

Elevo a alma de meu irmão no oco de minha mão.

432
Alŋdam ot ekäm numa waramra

Subo a meu espírito pássaro.

Piwtädak ot En Puwe tyvijanak és sayedak jälleen ot elävä ainak majaknak.

Seguindo a Grande Árvore para cima, voltamos para a terra da vida.

Ot ekäm elä jälleen.

Meu irmão vive de novo.

Ot ekäm weńća jälleen.

Está completo de novo.

Para ouvir este canto, visita http://www.christinefeehan.com/members/

4. Estética Musical Cárpata

Nas peças cantadas dos Cárpatos (como o "Lullaby" e "Som para curar a
Terra"), você vai ouvir elementos que são compartilhados por muitas das
tradições musicais da região geográfica Uralic, alguns dos quais ainda existem

433
a partir da Europa Oriental (búlgaro, romeno, húngaro, croata, etc) para Romany
("ciganos"). Alguns destes elementos incluem:

• a rápida alternância entre modalidades principais e secundárias,


incluindo uma mudança repentina (chamado de "terceiro Picardy") de menor
para maior para acabar com um pedaço ou seção (como no final do "Lullaby");

• o uso do close (apertado) harmonias;

• o uso de ritardi (retardando a peça) e Crescendi (aumento em volume)


por breves períodos;

• o uso de glissandos (slides) na tradição cantada;

• o uso de trinados na tradição cantar (como na invocação final do "som


para curar a terra"), semelhante ao Celtic, uma tradição de canto mais familiar
para muitos de nós;

• o uso de quintos paralelos (como na invocação final do "som para curar


a terra”);

• uso controlado de dissonância;

• "chamada e resposta" canto (típico de muitas das tradições de canto do


mundo);

• estender o comprimento de uma linha musical (pela adição de um par de


barras) para aumentar o efeito dramático

• e muitos mais "Lullaby" e "som para curar a terra" ilustram duas formas
bastante diferentes de música Carpathian (um pedaço, intimista e uma peça de
ensemble energético), mas independentemente da sua forma, a música
Carpathian está cheio de sentimento.

434
5. Canção de Ninar

Essa música é cantada por mulheres, enquanto a criança ainda está no


útero ou quando a ameaça de um aborto é aparente. O bebê pode ouvir a
música enquanto está no interior da mãe, e a mãe pode se conectar com a
criança telepaticamente também. A canção de ninar é para tranquilizar a
criança, incentivar o bebê a continuar, tranquilizar a criança ou protegê-la com
amor, mesmo de dentro até o nascimento. A última linha, literalmente, significa
que o amor da mãe que protege seu filho até que a criança nasça ("ascensão").
Musicalmente, a canção cárpata "Lullaby" é em três uartos de tempo ("tempo
de valsa"), assim como uma parcela significativa do mundo várias canções de
ninar tradicionais (talvez a mais famosa seja "Lullaby Brahms"). O arranjo para
voz solo é o contexto original: uma mãe cantando para seu filho, não
acompanhada. O arranjo para coro e conjunto musical violino ilustra como até
mesmo os mais simples são muitas vezes peças dos Cárpatos, e como
facilmente se prestam aos contemporâneos arranjos instrumentais ou
orquestrais.

(A ampla gama de compositores contemporâneos, incluindo Dvořák e


Smetana, se aproveitou de uma descoberta similar, de outros de música oriental
tradicional europeia em seus poemas sinfônicos.).

Odam-Sarna Kondak (Lullaby)

Tumtesz o wäke ku pitasz belső.

Sinta a força que o mantém dentro.

435
Hiszasz sívadet. Én olenam gæidnod.

Confie em seu coração. Eu serei seu guia.

Sas csecsemõm, kuńasz.

Silêncio meu bebê, feche seus olhos.

Rauho joŋe ted.

A paz virá para você.

Tumtesz o sívdobbanás ku olen lamt3ad belső.

Sinta o ritmo dentro de mim.

Gond-kumpadek ku kim te.

Ondas de amor cobrirão você.

Pesänak te, asti o jüti, kidüsz.

Protegendo, até que noite chegue.

436
6. Canto de Cura da Terra

Esta é a canção de cura da terra — que é usada pelas mulheres Cárpatas


para curar o solo cheio de várias toxinas. As mulheres tomam posição sobre os
quatro lados e chamam o universo para recorrer à energia da cura com amor e
respeito. O solo de terra é seu lugar de descanso, o lugar onde se rejuvenesce,
e devem torná-lo seguro não só para si, mas para seus filhos não nascidos, bem
como para seus homens e crianças vivas. Este é um belo ritual realizado pelas
mulheres em conjunto, levantando suas vozes em harmonia e convidando os
minerais da terra e propriedades curativas para vir e ajudá-las a salvar seus
filhos. Elas literalmente dançam e cantam para curar a terra numa cerimônia tão
antiga quanto sua espécie. A dança e as notas da canção são ajustadas de
acordo com as toxinas sentidas através dos pés descalços da curadora. Os pés
são colocados num certo padrão e as mãos graciosamente tecem a magia de
cura, enquanto a dança é executada. Elas devem ter um cuidado especial
quando o solo é preparado para os bebês. Esta é uma cerimônia de amor e cura.

Musicalmente, o ritual é dividido em várias seções:

• Primeiro verso: A seção "chamada e resposta", onde o líder canta a


"chamada" do solo, e, em seguida, algumas ou todas as mulheres cantam a
"resposta" na estreita harmonia estilo típico da tradição musical dos Cárpatos.
A resposta repetida é uma invocação da fonte de energia para o ritual de cura:
"Oh Mãe Natureza,".

• Primeiro Coro: Esta seção será cheia de dança batendo palmas e outros
meios utilizados para invocar e aumentar a energia em que o ritual é feito;

• Segundo verso;

• Segundo coro;

437
A invocação de encerramento: Nesta parte final, dois líderes da música,
em estreita harmonia, tem toda a energia recolhida pelos padrões anteriores da
canção/ritual e a focam inteiramente no propósito de cura.

O que vai ouvir são gostos breves do que seria normalmente um ritual de
muito mais tempo, em que o verso e peças são desenvolvidos e o coro repetido
muitas vezes, fechado por uma interpretação única da invocação final.

Sarna Pusm O Maγet (Canção para Curar a Terra)

Primeiro verso

Ai Emä Maγe,

Oh, Mãe Natureza,

Me sívadbin lańaak.

Somos suas amadas filhas.

Me tappadak, me pusmak o maγet.

Dançamos para curar a terra.

Me sarnadak, me pusmak o hanyet.

Cantamos para curar a terra.

Sielanket jutta tedet it,

Unimo-nos a você agora,

438
Sívank és akaratank és sielank juttanak.

Nossos corações, mentes e espírito são somente um.

Segundo Verso

Ai Emä maγe,

Oh, Mãe Natureza

Me sívadbin lańaak.

Somos suas amadas filhas.

Me andak arwadet emänked és me kaŋank o

Prestamos homenagem à nossa Mãe e invocamos

Põhi és Lõuna, Ida és Lääs.

Norte e Sul, Leste e Oeste.

Pide és aldyn és myös belső.

Acima e abaixo e dentro também

Gondank o maγenak pusm hän ku olen jama.

Nosso amor a terra cura o que é preciso.

Juttanak teval it,

Juntamo-nos com você agora,

Maγe maγeval.

Terra para terra.

439
O pirä elidak weńća.

O círculo da vida está completo.

Para ouvir este canto, visite: http://www.christinefeehan.com/members/

7. Técnica de Canto Cárpato

Tal como acontece com as suas técnicas de cura, a "técnica de canto" real
dos Cárpatos tem muito em comum com as tradições xamânicas de outras
estepes da Ásia Central. O principal modo de cantar era usando sons
secundários com a garganta. Exemplos modernos dessa maneira de cantar
ainda podem ser encontrados nas tradições da Mongólia, Tuvan e tibetano.
Você pode encontrar um exemplo de áudio dos monges budistas tibetanos
Gyuto cantando em: http://www.christinefeehan.com/carpathian_chanting/

Tal como acontece em Tuva, note no mapa a proximidade geográfica do


Tibete ao Cazaquistão e sul dos Urais. A parte inicial do canto tibetano enfatiza
a sincronização de todas as vozes em torno de um único tom, visando à cura de
um "chakra" particular do corpo. Isso é típico da tradição do canto Gyuto, mas
não é uma parte significativa da tradição dos Cárpatos.

No entanto, ele serve como um contraste interessante. A parte do


exemplo do canto Gyuto que mais se assemelha ao estilo de cantar dos
Cárpatos é o meio, onde os homens estão cantando as palavras juntas com
muita força. O objetivo aqui não é gerar um "tom de cura", que afetará "chakra"

440
em particular, mas sim para gerar energia, tanto quanto possível para o início
do "fora do corpo", viagens e para combater as forças demoníacas que o
curandeiro/viajante deve enfrentar e superar.

As canções das mulheres dos Cárpatos (ilustrado pelo "Lullaby" e a


"Canção para curar a terra") fazem parte da mesma música antiga tradição de
cura e como o Canto de Cura e o canto do Grande caçador guerreiro. Você pode
ouvir alguns dos instrumentos em ambos os cantos: o "canto de cura dos
guerreiros" e a "Canção para curar a terra." Das mulheres. Além disso, eles
compartilham o objetivo comum de gerar e dirigir poder. No entanto, as
canções das mulheres são distintamente feminino. Uma diferença
imediatamente perceptível é que, enquanto os homens falam de suas palavras
na forma de um canto, as mulheres cantam músicas com melodias e harmonias,
suavizando o desempenho global.

Uma qualidade feminina, que cria é especialmente evidente. Proteção,


uma qualidade feminina, que é especialmente evidente no "Lullaby".

441
Apéndice 2

O Idioma Cárpato

Como todos os idiomas humanos, o idioma dos Cárpatos contém a riqueza


e matiz que só pode vir de um longo histórico de utilização. No melhor dos casos
só podem tocar levianamente alguns dos traços principais do idioma neste
breve apêndice:

• A História do Idioma Cárpato


• Gramática Cárpato e outras características do idioma.
• Exemplos do idioma Cárpato
• Um dicionário Cárpato muito abreviado.

1. A História do Idioma Cárpato.

O idioma Cárpato de hoje em dia é essencialmente idêntico ao idioma


Cárpato de faz milhares de anos. Uma língua "morta" como o latim de faz dois
mil anos que evoluiu a um idioma moderno significativamente diferente

442
(italiano) por causa de incontáveis gerações de falantes e grandes flutuações
históricas. Em contraste, muitos dos falantes do Cárpato de milhares de anos
estão ainda vivos. Sua presença... junto com o isolamento deliberado dos
Cárpatos das demais forças maiores de mudança no mundo, atuou (e continua
atuando) como força estabilizadora. A cultura Cárpato também atuou como
força estabilizadora. Por exemplo, as Palavras Rituais, os vários cânticos
curadores (ver apêndice 1), e outros artefatos culturais foram passados durante
séculos com grande fidelidade.

Uma pequena exceção deveria ser tomada em conta: A extensão dos


Cárpatos em várias regiões geográficas separadas conduziu a algumas
dialetizações menores. Entretanto os vínculos telepáticos entre todos os
Cárpatos (ao igual à volta regular de cada Cárpato a sua terra natal) assegurou
que as diferenças entre dialetos sejam relativamente superficiais (ex: umas
poucas novas palavras, diferenças menores na pronúncia, etc). Devido a mais
profunda e interna linguagem de mentes as fórmulas permaneceram iguais por
causa do uso contínuo através do espaço e o tempo.

O idioma dos Cárpatos era (e ainda é) o proto-idioma para a família de


idiomas dos Urales (ou Finno-Ugrian). Hoje em dia, os idiomas urales se falam no
norte, este e centro da Europa e na Sibéria. Mais de vinte e três milhões de
pessoas no mundo falam idiomas cujas origens podem ser rastreadas até o
Cárpato. Magyar ou Hungria (ao redor de quarenta milhões de falantes,
Finlândia (ao redor de cinco milhões) e Estoniana (ao redor de um milhão), arco
dos três maiores descendentes contemporâneos deste proto-idioma. O único
fator que une aos mais de vinte idiomas na família ural é que suas origens
podem ser traçadas de volta a um proto-idioma comum... o Cárpato... dividiu-se
(faz ao redor de seis mil anos) nos vários idiomas da família ural. Da mesma
forma, os idiomas europeus ao igual ao Inglês e o Francês, pertencem a bem
conhecido família indo-europeia e também provêm de um proto-idioma comum

443
(um diferente ao Cárpato) A seguinte tabela proporciona um sentido para
algumas das similitudes na família de idiomas.

Nota: A Finnic/Cárpato "k" se corresponde com frequência com a "h"


húngara. Igualmente a Finnic/Cárpato "p" com frequência corresponde a "f"
húngara.

TABELA 1

444
2. Gramática Cárpato e outras características do idioma

Idiomas. De uma vez um idioma ancestral é um idioma de pessoas que


estão sobre a terra, os Cárpatos estão mais inclinados para o uso de idiomas
construídos desde términos concretos, "terrestres", em vez de abstrações. Por
exemplo, nossa moderna abstração "apreciar" é expressa mais concretamente
no Cárpato como "manter no coração", o "mundo inferior" é, no Cárpato, "a
terra de noite, névoa e fantasmas"; etc.

Ordem de palavras. A ordem das palavras em uma frase está determinada


não por róis de sintaxe (como sujeito, verbo e objeto), mas sim por fatores
pragmáticos e propulsados pelo discurso. Exemplos: " Tied vagyok." ("Seu sou
eu"); " Sívamet andam." ("Meu coração te dou")

Aglutinação. O idioma Cárpato é aglutinativo; quer dizer, palavras mais


longas som construídas de componentes menores. Um idioma aglutinador
utiliza sufixos e prefixos que cujo significado é geralmente único, e que estão
encadeados uns atrás de outros sem encontrar-se. No Cárpato, as palavras
consistem tipicamente em uma raiz que é seguida por um ou mais sufixos. Por
exemplo, "sívambam" deriva da raiz "sív" ("coração") seguida por "am" ("meu,"
convertendo-o em "meu coração"), seguido por "bam" ("ien," convertendo-o em
"em meu coração"). Como pode imaginar, a aglutinação no Cárpato algumas
vezes produz palavras muito longas, ou palavras que são difíceis de pronunciar.
As vocais conseguem serem inseridas entre sufixos, para evitar que muitas
consonantes apareçam em fila (que podem fazer a palavra impronunciável).

Tipos essenciais. Como todos os idiomas, O Cárpato tem muitos tipos de


essenciais, o mesmo substantivo será "soletrado" de forma diferente
dependendo de seu rol na frase. Alguns dos tipos de substantivos incluem:
nominative (quando o substantivo é o sujeito da frase), acusativo (quando o
substantivo é um objeto direto do verbo), dativo (objeto indireto), genital (ou

445
possessivo), instrumental, final, supressivo, inesivo, elativo, terminativo e
delativo.

Utilizaremos o tipo possessivo (ou genital) como exemplo, para ilustrar


como todos os tipos de substantivos no Cárpato acrescentam sufixos à raiz do
substantivo. Então expressando posse no Cárpato... "minha companheira", "sua
companheira", "sua companheira", etc... acrescenta um sufixo particular (tal
como "am") à raiz do sufixo (" päläfertiil"), para produzir o possessivo ("
päläfertiilam"—"minha companheira"). Que sufixo utilizar depende da pessoa
("meu", "teu", "dele", etc), e de se o substantivo terminar em consonante ou
vogal. A seguinte tabela mostra os sufixos por substantivos em singular (não
em plural", e também as similitudes dos sufixos utilizados no húngaro
contemporâneo. (O húngaro é de fato um pouco mais complexo, no que também
se requer "ritmo vocal", que sufixo utilizar também depende da última vogal do
substantivo; portanto existem múltiplos eleições, onde o Cárpato só tem uma
sozinha).

TABELA 2

O húngaro é de fato um pouco mais complexo, em que também precisa


"vocal rimando": que acrescente como sufixo usar também depende do último

446
vocal no substantivo; portanto os exames de escogencia múltiplo nas células
debaixo, onde Carpathian só têm uma só escolha.

Nota: Como se mencionou antes, as vocais com frequência se inserem


entre a palavra e seu sufixo para evitar que muitas consonantes apareçam em
uma fila (o que produziria uma palavra impronunciável). Por exemplo, na tabela
de acima, todos os substantivos que terminam em uma consonante som,
seguidos por sufixos que começam com "a".

Conjugação de verbos. Como em seus descendentes modernos (tanto o


Finlandês como o Húngaro), o Cárpato tem muitos tempos verbais, muitos para
descrever aqui. Concentraremo-nos na conjugação do presente. De novo,
colocaremos o húngaro contemporâneo junto ao Cárpato, para remarcar as
similitudes entre os dois. Ao igual a no caso dos substantivos possessivos, a
conjugação de verbos se realiza acrescentando sufixos às raízes verbais:

TABELA 3

447
Ao igual a todos os idiomas, há muitos "verbos irregulares" no Cárpato, que
não encaixam exatamente com este padrão. Mas a tabela é ainda então, uma
guia útil para a maior parte dos verbos.

3. Exemplos do idioma Cárpato.

Aqui estão alguns breves exemplos do Cárpato coloquial, utilizados nos


livros Escuros.

Susu.

Estou em casa. (casa, local de nascimento)

Möért?

E o que?

csitri

Um pouco (pequena coisa, pequena menina)

ainaak enyém

Para sempre minha

448
ainaak'sívamet juttapor

Para sempre a meu coração conectada

sívamet

Meu amor

Tet vigyázam

Eu te amo

Sarna Rituaali (As Palavras Rituais) são um exemplo longo, e um exemplo


de cântico em vez de Cárpato coloquial. Tome nota do uso recorrente de "
andam" (Dou-te), para dar ao cântico musicalidade e força através da repetição.

Sarna Rituaali (As Palavras Rituais)

Te avio päläfertiilam.

É minha companheira.

Éntölam kuulua, avio päläfertiilam.

Reclamo-te como minha companheira.

449
Ted kuulua, kacad, kojed.

Pertenço-te.

Élidamet andam.

Ofereço-te minha vida.

Pesämet andam.

Dou-te meu amparo.

Uskolfertiilamet andam.

Dou-te minha lealdade.

Sívamet andam.

Dou-te meu coração.

Sielamet andam.

Dou-te minha alma.

Ainamet andam.

Dou-te meu corpo.

450
Sívamet kuuluak kaik että a ted.

Do mesmo modo tomo os teus a meu cuidado.

Ainaak olenszal sívambin.

Sua vida será apreciada por mim para sempre.

Te élidet ainaak pide minan.

Sua vida será colocada sobre a minha sempre.

Te avio päläfertiilam.

É minha companheira.

Ainaak sívamet jutta oleny.

Está unida a mim por toda a eternidade.

Ainaak terád vigyázak.

Está sempre a meu cuidado.

Para ouvir estas palavras pronunciadas (e para mais sobre a pronúncia do


Cárpato) por favor visite: http://www.christinefeehan.com/members/

451
Sarna Kontakawk (Cântico dos Guerreiros) é outro exemplo mais da
linguagem dos Cárpatos. O Conselho dos guerreiros ocorre nas profundezas da
terra em uma câmara de cristais com magma mais abaixo, onde o vapor é
natural e a sabedoria de seus ancestrais é clara e focada.

Este é um lugar sagrado onde fazem juramentos de sangue a seu príncipe


e povo, e afirmam seu código de honra como guerreiros e irmãos. É também
onde nascem estratégias de batalha e as divergências são discutidas, bem como
quaisquer preocupações que os guerreiros têm que desejam trazer para o
Conselho e abrir para discussão.

Sarna Kontakawk (Cântico dos Guerreiros)

Veri isäakank—veri ekäakank.

Sangue de nossos pais – sangue de nossos irmãos.

Veri olen elid.

Sangue é vida.

Andak veri-elidet Karpatiiakank, és wäke-sarna ku meke arwa-arvo,


irgalom, hän ku agba, és wäke kutni, ku manaak verival.

452
Nós oferecemos nossa vida para o nosso povo, com um juramento de
sangue de honra, misericórdia, integridade e resistência.

Verink sokta; verink kaη a terád.

Nosso sangue se mistura e chama por você.

Akasz énak ku kaη a és juttasz kuntatak it.

Preste atenção a nossa convocação e se junte a nós agora.

Para ouvir estas palavras pronunciadas (e para mais sobre a pronúncia do


Cárpato) por favor visite: http://www.christinefeehan.com/members/

4. Um Dicionário Cárpato muito abreviado.

Este dicionário Cárpato abreviado contém a maior parte das palavras do


Cárpato utilizadas nos livros. É obvio, um dicionário Cárpato completo seria
muito mais longo que um dicionário normal de um idioma inteiro.

Nota: Os substantivos Cárpatos e verbos de abaixo são raízes. Geralmente


não aparecem somente, em forma "raiz" como abaixo. Em vez disso,

453
normalmente aparece com sufixos (ex. "andam", "dou-te" em vez de só a raiz
"and").

agba—ser conveniente ou adequado.

ainaakfél—velho amigo.

ainaak—sempre

aina—corpo

ai—oh.

akarat—mente, vontade

aka—dar ouvidos, ouvir, escutar.

ak— sufixo adicionado após um substantivo terminado em uma


consoante para torná-lo plural.

al∂—levantar, elevar

alatt—através

aldyn—embaixo.

alte—abençoar, amaldiçoar.

ál—benzer, pego

and sielet, arwa-arvomet, és jelämet, kuulua huvémet ku feaj és


ködet ainaak—trocar a honra, a alma e salvação por um prazer momento
e a condenação sem fim.

andasz éntölem irgalomet! —tenha misericórdia!

454
and—dar

arvo—valor, preço .

arwa-arvo olen gæidnod, ekäm—a honra te guie, meu irmão (


saudação).

arwa-arvo olen isäntä, ekäm—a honra te mantenha, meu irmão (


saudação).

arwa-arvo pile sívadet—a honra leve luz a seu coração ( saudação).

arwa-arvod mäne me ködak— Você pode segurar sua honra,


sombrio ( saudação).

arwa-arvo—honra ( substantivo).

arwa—louvor ( substantivo).

ašša—não ( antes de um substantivo); não (com um verbo que não


está no imperativo); não (com um adjetivo).

aššatotello—desobediente.

asti—até.

avaa—abrir.

a—verbo de negação ( prefix), não (advérbio).

avio päläfertiil—companheiro .

avio—casado/a.

avoi—descobrir, revelar.

belso—dentro.

455
bur tule ekämet kuntamak—bom nos encontrar, irmão ( saudação).

bur—bom, bem.

ćaδa— fugir, escapar.

ćoro— fluir, correr como a chuva.

csecsemõ—bebê ( substantivo).

csitri— pequena.

diutal—triunfo, vitória.

eći— cair.

ekä—irmão

ekäm—meu irmão.

ek— sufixo acrescentado depois de um substantivo terminado em


consonante para fazê-lo plural.

eläsz arwa-arvoval—você pode viver com honra ( saudação).

eläsz jeläbam ainaak—longa vida na luz ( saudação).

elä—viver.

elävä ainak majaknak— terra da vida.

elävä—vivo.

elid—vida.

Emä Maγe—Mãe Natureza.

emäen—avó.

456
emä—mãe ( substantivo).

embε karmasz—por favor.

embε—se, quando

emni hän ku köd alte—mulher amaldiçoada.

emni kuηenak ku aššatotello—lunático desobediente.

emnim—minha esposa, minha mulher.

emni—esposa, mulher.

én jutta félet és ekämet—Eu cumprimento um amigo e irmão (


saudação).

én maγenak—Eu sou da terra.

én oma maγeka—Eu sou tão velho como o tempo (literalmente: tão


antiga como a terra).

En Puwe—A Grande Árvore. Relacionada com a lenda de Ygddrasil, o


axis mundi, Mount Meru, céu e inferno, etc.

engem—sobre mim.

en— grande, muitos

én—eu.

és—e

ete—antes, na frente.

että—que.

457
fáz— sentir frio.

fél ku kuuluaak sívam belső—amado.

fél ku vigyázak—queridos.

feldolgaz—prepare.

fél—companheiro, amigo.

fertiil—fértil.

fesztelen—aéreo.

fü— ervas, erva.

gæidno—estrada, caminho.

gond— cuidar, preocupar-se.

hän agba—é assim.

hän ku agba—verdade.

hän ku kaśwa o numamet—proprietário do céu.

hän ku kuulua sívamet—guardião do meu coração.

hän ku lejkka wäke-sarnat—traidor.

hän ku meke pirämet—defensor.

hän ku pesä—protetor

hän ku piwtä—predador, caçador.

hän ku saa kuć3aket—apanhador de estrelas.

458
hän ku tappa—assassino, pessoa violenta ( substantivo). Mortal,
violento ( adj. ).

hän ku tuulmahl elidet—vampiro ( literamente; assaltante de vida).

hän ku vie elidet—vampiro ( literalmente; ladrão de vida).

hän ku vigyáz sielamet—guardião da minha alma.

hän ku vigyáz sívamet és sielamet—guardião do meu coração e da


minha alma.

hän ku—prefixo: quem, o que.

Hän sívamak—amado.

hän— ele, ela, isso

hany—conglomerado de terra

hisz—acreditar, confiar.

ho—como.

ida—leste.

igazág—justiça.

irgalom—compaixão, pena

isä—pai ( substantivo) .

isäntä—mestre da casa.

it—agora

jörem— esquecer, perder um caminho, cometer um engano.

459
jälleen—de novo

jama—estar doente, infectado, ferido ou morrendo, perto da morte.

jelä keje terád—o sol te queime ( xingamento cárpato).

jelä—luz solar, dia, sol, luz

joηesz arwa-arvoval—retorne com honra ( saudação).

joηe—vir, retornar.

joma—estar em caminho, ir

juosz és eläsz—beba e viva ( saudação).

juosz és olen ainaak sielamet jutta—beba e torne-se um comigo (


saudação) .

juo—beber.

juta—ir, vagar

jüti—noite

jutta—conectado, fixo (adj) estar conectado, encaixar (verbo)

kać3—presente.

kaηa—chamar, convidar, pedir, suplicar

kaηk—traqueia, pomo de Adão, garganta

kaśwa—a própria.

kaca—amante

kadi—juiz

460
kaik—todo

kalma—cadáver, morte.

karma—quer.

Karpatii ku köd—mentiroso.

Karpatii—Cárpato

käsi—mão

kaδa wäkeva óv o köd—firmes contra a escuridão ( saudação).

kaδa—abandonar, sair, ficar

keje—cozinhar, queimar

kepä—menor, pequeno, fácil, pouco

kessa ku toro—gato selvagem.

kessa—gato.

kessake—pequeno gato.

kidü—acordar, surgir (verbo intransitivo).

kim— para cobrir um objeto inteiro com algum tipo de cobertura.

kinn—fora, sem

kinta—névoa, neblina, fumaça

kislány kuηenak minan—minha pequena lunática.

kislány kuηenak—pequena lunática.

461
kislány—garotinha.

köd alte hän—a escuridão te leve ( xingamento cárpato).

köd elävä és köd nime kutni nimet—o mal vive e tem um nome.

köd jutasz belső—e que a escuridão te leve (x ingamento cárpato).

köd—nevoa, trevas, do mal ( substantivo); nebuloso, sombrio, mau (


adj. ).

koje—homem, marido

kolasz arwa-arvoval—você pode morrer com honra ( saudação).

kola—morrer

koma—mão vazia, mão nua, palma da mão, oco da mão

kond—todos de uma família ou crianças de um clã.

kont o sívanak—coração forte ( literamente: coração de guerreiro).

kont—guerreiro

k—sufixo acrescentado depois de um substantivo que termina em


vocal para fazê-lo plural.

kuć3ak! —estrelas! ( exclamação).

kuć3—estrela.

kuńa— ficar deitada como se estivesse dormindo. Fechar ou cobrir


os olhos em um jogo de "cabra cega", morrer

kuηe—lua, mês.

462
kuja—dia, sol.

kule—escutar.

kulke—ir ou viajar (por terra ou água)

kulkesz arwa-arvoval, ekäm—caminhe com honra, meu irmão (


saudação).

kulkesz arwaval—joηesz arwa arvoval—vá com gloria e retorne com


honra ( saudação).

kulke—ir o viajar (em terra ou água).

kuly—verme intestinal, demônio que possui e devora almas.

kumpa—onda ( substantivo).

kunta—bando, clã, tribo, família

kuras—espada, faca grande.

kure—laço, gravata.

kutenken—contudo.

kutnisz ainaak—Enquanto você durar ( saudação).

kutni—ser capaz de suportar, tomar.

kuulua—pertencer, manter

ku—que, o que.

lańa—filha.

lääs—oeste.

463
lamti—terra baixa, prado

lamti ból jüti, kinta, ja szelem—o mundo inferior (literalmente: "o


prado de noite, neblina e fantasmas")- greta, fissura, ruptura (essencial).

lejkka—fresta, fissura, fenda ( substantivo). Cortar; golpear; atacar


com força ( verb).

lewl ma—o outro mundo (literalmente "terra espírito") Lewl ma


incluindo lamti ból jüti, kinta, ja szelem: dos mortos, mas também inclui os
mundos superiores En Puwe, a Grande Árvore.

lewl—espírito

liha—carne.

lõuna—sul.

löyly—respiração, vapor (relativo a lewl: "espírito")

magköszun—obrigado.

ma—terra, bosque

mana—abusar; amaldiçoar; arruinar.

mäne—resgatar, salvar

maγe—solo; terra; território; lugar; natureza.

meke—tarefa, trabalho (essencial) Fazer; fabricar; trabalhar (verbo)

me— nós

mića emni kuηenak minan—minha linda lunática.

mića—linda.

464
minan—meu

minden—todo (adj.)

möért?—para que? (exclamativo)

molanâ—derrubar-se

molo— esmagar, romper em pedaços.

mozdul—começar a mover, entrar em movimento

muonìak te avoisz te — eu ordeno que se revele.

muonì—apontar; ordenar; determinar; comandar.

musta—memória.

myös—também.

nä—para, por.

ηamaη— isso; este aqui, que, para alguém lá.

nautish—desfrutar.

nélkül—sem

nenä—raiva.

ńiη3—verme; larva.

nó— como, da mesma forma.

numa—Deus, céu, parte de acima, mais alto (relativo à palavra


inglesa "numinous")

numatorkuld—trovão (literalmente: luta no céu).

465
nyál—saliva; cuspe (essencial), (relativo a nyelv: "língua")

nyelv—língua

O ainaak jelä peje emnimet ŋama ŋ—O sol queima essa mulher para
sempre ( xingamento cárpato).

o jelä peje emnimet—O sol queime essa mulher ( xingamento


cárpato).

o jelä peje kaik hänkanak—O sol queime todos ( xingamento


cárpato).

o jelä peje terád, emni—O sol te queime, mulher ( xingamento


cárpato).

o jelä peje terád—O sol te queime ( xingamento cárpato).

o jelä sielamak—Luz da minha alma.

o köd belső—a escuridão te leve ( xingamento cárpato).

odam-sarna kondak—canção de ninar ( literalmente: canção de


ninar).

odam—sonhar, dormir (verbo)

olen—ser.

oma—velho, ancestral

omas—em pé.

omboće— outro, segundo (adj.)

o—ele/ela (usado antes de um substantivo que começar com


consoante).

466
ot—ele/ela (utilizado antes de um substantivo que começa por vocal)

otti—olhar, encontrar

óv—proteger novamente.

owe—porta

päämoro—objetivo; alvo.

pajna—pressionar

päläfertiil—companheira ou esposa.

pälä— metade, ao lado de päläfertiil—casal ou esposa

palj3—mais.

peje terád—Se queimar ( xingamento cárpato).

peje—queimar.

pél—ter medo, estar assustada

pesä—ninho (literal); proteção (figurado)

pesäd te engemal—você está segura comigo.

pesäsz jeläbam ainaak—Possa você permanecer muito tempo na luz


(saudação)

pide—sobre.

pile—inflamar; iluminar.

pirä—círculo, anel (essencial). Rodear, incluir (verbo)

piros—vermelho.

467
pitäam mustaakad sielpesäambam—Eu abraço suas memórias e as
guardo em minha alma.

pitäsz baszú, piwtäsz igazáget—Não vingança, somente justiça.

pitä—guardar, manter

piwtä—seguir

poår—bocado; pedaço.

põhi—norte.

pukta—afastar, acossar, pôr em voo

pus—saudável; cura.

pusm—restaurar a saúde

puwe—árvore; madeira.

rambsolg—escravo.

rauho—paz.

reka—êxtase, transe

rituaali—ritual.

sa4—chamar; nomear.

saa—chegar, vir; tornar; obter, conseguir.

saasz hän ku andam szabadon—Tome o que livremente ofereço.

salama—relâmpago

sarna kontakawk—Canto dos guerreiros.

468
sarna—palavras, discurso, encantamento mágico (essencial) Cantar,
cantarolar, celebrar (verbo)

śaro— neve congelada.

sa—nervo; tendão; cabo.

sas—shhhhh ( para um criança ou bebê).

saye—levar, vir, alcançar

sieljelä isäntä—a pureza da alma triunfa.

siel—alma

sisar—irmã

sív pide köd—o amor transcende o mal.

sívad olen wäkeva, hän ku piwtä—Que seu coração fique forte,


caçador ( saudação).

sívam és sielam—meu coração e alma.

sívamet—meu coração.

sívdobbanás—pulsar de coração (literal) ritmo (figurativo)

sív—coração

soηe —entrar, penetrar, compensar, substituir

sokta—misturar; agitar ao redor.

susu—lar, lugar de nascimento (essencial), a casa (adv.)

szabadon—livremente

469
szelem—fantasma

taka—atrás; além.

tappa—dançar, bater com o pé (verbo)

Te kalma, te jama ńiη3kval, te apitäsz arwa-arvo— Você não é nada,


apenas um cadáver andante de larvas infectadas, sem honra.

Te magköszunam näη amaη kać3 taka arvo—Obrigado por este


presente sem preço.

ted—seu.

terád keje—ser queimado ( xingamento cárpato).

te—você.

Tõdak pitäsz wäke bekimet mekesz kaiket—Sei que tem coragem


para enfrentar qualquer coisa.

tõdhän lõ kuraset agbapäämoroam—sabendo que a espada fiel voa


para seu objetivo.

tõdhän—conhecimento.

tõd—saber.

toja—inclinar, romper

toro—lutar.

torosz wäkeval—Lute ferozmente ( saudação).

totello—obedecer.

tsak—somente.

470
tuhanos löylyak türelamak saγe diutalet—mil respirações pacientes
trazem a vitória.

tuhanos—mil

tule—conhecer

tumte—sentir; tocar; tocar em.

türe—cheio, satisfeito

türelam agba kontsalamaval—paciência é a verdadeira arma do


guerreiro.

türelam—paciência.

tyvi—raiz, base, tronco

uskol—felizmente

uskolfertiil—lealdade

varolind—perigoso .

veri ekäakank—sangue de nossos irmãos .

veri isäakank—sangue de nossos pais .

veri olen piros, ekäm—literalmente: o sangue é vermelho, meu


irmão; figurativamente: encontrar sua companheira (Saudação)

veriak ot en Karpatiiak— pelo sangue do Príncipe (literalmente: pelo


sangue do grande Cárpato; xingamento cárpato).

veri—sangue.

veridet peje—que queime seu sangue ( xingamento cárpato).

471
veri-elidet—sangue-vida .

vigyáz—preocupar-se

vii—último, ao fim, finalmente

wäke beki—força, coragem.

wäke kaδa—firmeza .

wäke kutni—resistência .

wäke—poder

wäke-sarna—voto; maldição; bênção (literalmente: palavras de


poder).

wäkeva—poderoso .

wara—pássaro, corvo

weńća— completo, tudo.

wete—água.

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