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APRENDENDO A NAVEGAR
Escola Náutica
Balneário Camboriú/SC
www.aprendendoanavegar.com.br
ARRAIS AMADOR ou
MOTONAUTA
Este documento contém todo o programa necessário para o candidato que vai se
submeter a uma prova na Marinha para obtenção da carteira de ARRAIS AMADOR
ou MOTONAUTA.
Atenção:
Este livro digital já está atualizado de acordo com as novas normas da
Marinha para navegação de lazer publicadas pela Portaria nr 100/2012.
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Capitão Sebastião Fernandes
Distribuição eletrônica
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
Marinha de sua região quais as marinas autorizadas a ministrar cursos práticos) e Guia de
Recolhimento já paga. Esta Guia pode ser emitida no site www.dpc.mar.mil.br/SCAAN.
• Verifique no órgão da Marinha onde se inscreveu a data e horário da prova e leve
para a prova: caneta, RG e sua Ficha de Inscrição.
Sugestão do autor:
Venha fazer um curso completo (teórico e prático) de arrais amador em Balneário
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
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Camboriu/SC, que pode ser feito da seguinte forma: curso prático todos os dias da
semana, a seu critério, curso teórico na 5ª.feira das 08 às 12h e prova na Marinha no
mesmo dia, às 14 h. Vantagens:
- fizemos sua inscrição para a prova na Marinha, apanhamos a carteira depois de
pronta e a entregamos em sua casa.
- curso ministrado pelo autor deste documento com índice de 98% de aprovação.
CAPÍTULO 1
LEGISLAÇÃO NÁUTICA
Toda a navegação em águas brasileiras é regida pelas seguintes leis:
- Lei Federal 9.537, de 11 de dezembro de 1997, conhecida como Lei de Segurança do
Tráfego Aquaviário, também chamada de LESTA, que veremos ainda neste capítulo.
- Decreto 2.596/98, também chamado de RLESTA. Regulamentou a LESTA e
trataremos deste decreto ainda neste capítulo.
- NORMAM-03 – Documento normativo da Diretoria de Portos e Costas da Marinha do
Brasil, com normas exclusivas para a navegação de lazer. Conheceremos a Diretoria de Portos e
Costas e a NORMAM-03 ainda neste Capítulo.
IMO – órgão da ONU com sede em Londres e escritório no Rio de Janeiro, dissemina
doutrinas sobre a navegação, orientando os países membros. O Brasil é membro da IMO.
Autoridade Marítima – é o Comandante da Marinha do Brasil.
Diretoria de Portos e Costas (DPC) – é uma Diretoria especializada da própria Marinha,
sediada no Rio de Janeiro, chamada de Representante da Autoridade Marítima Brasileira para a
navegação de esporte e recreio (lazer).
Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências – são os Agentes da Autoridade
Marítima nos Estados. Cada estado possui a sua Capitania. Nos estados que possuem mais de um
porto, então este estado terá também Delegacias e Agências da Capitania. Exemplo: Estado de São
Paulo:
- Capitania dos Portos em Santos
- Delegacia da Capitania em São Sebastião e Pres. Epitácio
- Agência da Capitania em Barra Bonita.
Conheça todas as Capitanias, Delegacias e Agências em nosso site, no link “Onde fazer
as provas na Marinha”. Conheça melhor a DPC visitando o site www.dpc.mar.mil.br.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
Para entender até onde posso ir com meu barco é necessário primeiramente entender
que a LESTA também subdivide as águas navegáveis, para efeito de navegação, da seguinte forma:
• Área interior - são as áreas abrigadas de mau tempo como enseadas, baias, rios, lagoas,
etc. São também chamados os locais onde não ocorrem tempestades.
• Área costeira - aquela praticada em alto mar, porém até onde se pode avistar a costa, no
máximo de 20 milhas da costa.
• Área Oceânica - além das 20 milhas da costa, onde só se avista céu e mar.
(milha náutica = 1.852m).
Os limites das águas interiores em cada Estado é definido por uma Portaria da
Capitania dos Portos daquele estado, que todo navegante amador ou profissional deve conhecer.
Pergunte na Capitania de seu estado quais os limites das áreas de navegação interior. Nos estados
que não são banhados pelo Oceano Atlântico, todas as águas são consideradas interiores.
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Baseado nos aspectos legais que já vimos até aqui, precisamos então entender que:
• Uma embarcação miúda só poderá navegar em área interior.
• Uma embarcação de médio ou grande porte pode navegar em qualquer área, desde que
seu Comandante possua habilitação específica para aquela área e desde que o barco tenha
sido inscrito ou registrado para aquela área (veja tópico Inscrição ou Registro a seguir).
• Com uma carteira de arrais você pode navegar por toda a costa brasileira, sempre por
dentro das baías e enseadas.
• Se desejar passar de uma baía para outra (ambas em área interior) fatalmente você
precisará passar por uma área costeira desabrigada. Neste caso, possuindo apenas a
carteira de arrais, seu afastamento máximo será de meia milha náutica da costa.
INFRAÇÕES E PENALIDADES
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
MULTAS - a multa é gerada por um Auto de Infração. Aberto este Auto de Infração, o
infrator terá 15 dias para apresentar sua Defesa Prévia. O não pagamento de uma multa
acarretará a suspensão do andamento de qualquer outro documento até a sua quitação.
APREENSÃO DO BARCO - um barco será apreendido quando for flagrado numa das
seguintes situações:
• Navegar em área para qual o barco não está classificado
• Conduzir um barco não registrado na Marinha
• navegando em área para a qual não está classificada;
• conduzida por pessoa não habilitada;
• trafegando sem documento de inscrição e registro;
• em flagrante prática de crime;
• trafegando sem luzes e marcas previstas no RIPEAM ou em mau estado de conservação;
• em caso de não atender determinação para interromper uma travessia;
• quando não cumprindo as áreas seletivas para navegação ou áreas de segurança;
• quando conduzida por pessoa embriagada ou sob efeito de substância tóxica.
O proprietário de um barco apreendido tem 90 dias para regularizar a situação ou seu
barco irá para leilão público.
EMBRIAGUÊS
Esta Norma foi aprovada pela Portaria nº 101/2003 da Diretoria de Portos e Costas
(DPC). Por se tratar do principal documento regulamentador da navegação amadora (lazer) em
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nosso país, você, navegante amador, deve se familiarizar com esta instrução. E também por se
tratar de uma publicação muito extensa (mais de 200 páginas), vamos nos ater aos aspectos mais
importantes para quem navega só e exclusivamente por esporte, motivo pelo qual esta atividade,
para efeitos legais, é chamada de navegação de esporte e recreio.
Se desejar conhecer a NORMAM-03 por completo, visite o link LEGISLAÇÃO NÁUTICA no
nosso site.
DEFINIÇÕES
Para melhor entendimento dos aspectos legais e marinheiros, algumas palavras e
expressões devem ser do conhecimento de todo navegantes amador. São elas:
- Amador – é todo aquele com habilitação certificada pela Autoridade Marítima para
operar com embarcações de esporte e/ou recreio, em caráter não profissional.
- Armador - pessoa física ou jurídica que, em seu nome e sob sua responsabilidade,
apresta a embarcação com fins comerciais, pondo-a ou não a navegar por sua conta;
- Aquaviário – é o tripulante profissional de uma embarcação, registrado numa Capitania
dos Portos através da Carteira de Inscrição e Registro.
- Tripulante – é todo amador ou profissional que exerce funções embarcado, na operação
da embarcação.
- Comandante – é a designação do tripulante que comanda a embarcação e é responsável
por tudo que diz respeito à embarcação, inclusive seus tripulantes e demais pessoas a bordo. A
menos que o Comandante seja formalmente designado pelo proprietário, este é considerado o
Comandante se estiver presente a bordo e for habilitado para a área em que está navegando. Ao
Comandante aplica-se multa e suspensão da Habilitação durante 12 meses pelo não cumprimento
das regras de segurança da navegação. Todas as pessoas embarcadas devem obediência ao
Comandante de uma embarcação. A ele compete cumprir e fazer cumprir a legislação, as normas
e restrições internacionais ratificadas pelo Brasil.
- Passageiro – é todo aquele que é transportado pela embarcação sem estar prestando
serviço a bordo.
- Lotação – é a quantidade máxima de pessoas autorizadas a embarcar, incluindo
tripulantes, passageiros e quaisquer outros profissionais existentes a bordo (a lotação
normalmente é determinada pelo estaleiro construtor ou por um engenheiro naval).
- Tripulação de Segurança – é um número mínimo de tripulantes que deve guarnecer a
embarcação, relacionados por quantidade e profissão.
- Embarcação miúda – todas aquelas com comprimento inferior a 5 metros ou com
comprimento superior a 5 metros com convés aberto, sem cabine habitável, sem propulsão
mecânica fixa ou com motor de popa com capacidade inferior a 30 HP. (Familiarize-se com este e
com os outros dois conceitos a seguir, pois eles aparecerão em inúmeras ocasiões nesta apostila e
em várias outras publicações)
- Embarcação de médio porte – são aquelas com comprimento inferior a 24 metros,
desde que não sejam consideradas miúdas.
- Embarcações de Grande Porte (Iate) – são aquelas com comprimento igual ou superior
a 24 metros.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
Observe a foto com uma gravíssima infração numa praia freqüentada por banhistas
Você viu anteriormente que um navegante com a carteira de arrais pode pilotar
qualquer barco de lazer em área de navegação interior como baias e enseadas. Todavia, dentro
destas áreas interiores existem restrições de tráfego em alguns locais, como praias visitadas por
banhistas. No tocante a estas praias, as regras para aproximação das praias são as seguintes:
- as embarcações sem propulsão ou com propulsão à vela e a remo, poderão se
aproximar da praia até 100 metros da linha de arrebentação das ondas e não
devem se afastar mais que 1000 metros da praia;
- as embarcações motorizadas (lanchas, jet-ski), ultraleves, reboque de esqui
aquático, paraquedas e painéis de publicidade, somente poderão se aproximar até
200 metros da linha de arrebentação das ondas (linha base).
A aproximação da praia para fundeio poderá ser feita, desde que em forma
perpendicular à linha base e com velocidade não superior a 3 nós (milha é a unidade de medida de
distância no mar e nó é a unidade de medida de velocidade mas ambos medem 1.852m).
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Todo barco novo deve ser registrado ou Inscrito na Marinha. Estão dispensados de
inscrição ou Registro apenas os barcos com comprimento inferior a 5m, desde que não possuam
motorização.
OUTRAS RECOMENDAÇÕES
A colocação de uma embarcação na água através de uma praia deverá ser feita nas
suas extremidades navegáveis ou em outro local previamente definido pela autoridade municipal
competente.
Antes de sair para uma viagem ou passeio, tome conhecimento da previsão do tempo
e avise seu iate clube, marina ou familiares de sua viagem, seu destino, seu horário de regresso,
seus canais de comunicação, etc, através do Plano de Navegação, existente nos iates clubes e
marinas. Quando retornar do passeio, comunique imediatamente seu regresso a quem você
entregou o Plano de Navegação.
É responsabilidade do Comandante da embarcação ter a bordo o material de
navegação e salvatagem compatível com a singradura (viagem) a ser realizada e o número de
pessoas a bordo.
As embarcações em apoio a mergulhadores, quando em operação, deverão exibir em
local bem visível a bandeira alfabética ALFA ou a bandeira de mergulho, indicando a presença na
água de mergulhadores. Os navegantes que as avistarem devem afastar-se e reduzir a velocidade.
Na popa da embarcação só é admitida a bandeira nacional. Ela é de uso obrigatório
nas seguintes circunstâncias, exceto para embarcações miúdas:
- entrada e saída de porto;
- quando cruzar com outra embarcação;
- das 08:00h ao por do sol;
- em porto estrangeiro, acompanhando as regras de cerimonial daquele país.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
FIM DO CAPÍTULO 1
1 – Quem pode conduzir uma embarcação de lazer quando navegando em alto mar?
R – Capitão Amador.
2 – Qual a idade mínima e que restrição deve ser cumprida para a habilitação de veleiro?
R – 8 anos e deve ser filiado a um clube náutico ou de escoteiros do mar.
4 – Para efeito da Lei Federal 9.537/97, como é classificada uma travessia (navegação) entre
portos brasileiros, como Belém e Rio de Janeiro?
R - navegação de cabotagem.
5 – Cite um direito do Comandante para garantir a segurança das pessoas, da carga e do barco:
R – ordenar o desembarque de qualquer pessoa.
7 - Além da multa, qual poderá ser a suspensão do certificado de habilitação para quem
descumpre as regras do RIPEAM?
R – 60 dias.
9 - Como se chama a quantidade mínima de tripulantes necessária a operar, com segurança uma
embarcação?
R – Tripulação de segurança.
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R – Termo de Responsabilidade.
14 - A irregularidade que causou a apreensão de um barco deve ser sanada no prazo máximo de
R – 90 dias.
17 - As regras para observar nos Portos, Costas e Vias Navegáveis são para:
R – toda e qualquer embarcação.
23- Qual a legislação que regulamenta a Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário em águas
nacionais?
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
27 - Qual o limite de aproximação máximo para praias para embarcações motorizadas navegando?
R – Praias: 200m da linha base.
29 - Qual a Convenção Internacional de navegação que contém regras para evitar colisões e
abalroamentos entre embarcações navegando?
R – RIPEAM.
30 – Qual o limite para conduzir uma embarcação para Arrais amador, Mestre amador e Capitão
Amador?
R – Arrais amador – águas interiores
Mestre amador – até a navegação costeira, limite máximo de 20 milhas da costa
Capitão amador – sem limites.
33 – Qual o tempo que um navegante tem para apresentar defesa de um Auto de Infração?
R – 15 dias.
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39 - Como e chama a linha de arrebentação das ondas ou, no caso de lagos e lagoas, onde se inicia
o espelho da água?
R – linha base.
40- Como se chama, para efeito da lei, a navegação realizada no interior dos portos e terminais?
R – apoio portuário.
41 -Qual o destino a ser dado a um barco que foi apreendido e não sanou, em tempo, as
irregularidades?
R – será leiloado ou incorporado aos bens da União.
42 - Como se chama, para efeito da lei, a navegação realizada em apoio a embarcações que
operam na exploração de hidrominerais?
R – apoio marítimo.
45 – Quando uma embarcação de alto mar estiver navegando em águas interiores, qual seve ser
sua dotação de material de salvatagem mínima?
R – a dotação para navegação interior de porto.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
R – Comandante.
49 – Conduzir uma embarcação embriagado acarretará multa e pode suspender a carteira por até
R – 120 dias.
50 – Trafegar em área de banhista acarreta multa e pode suspender sua carteira em até:
R- 60 dias.
52 – Que pena poderá ser dada para uma embarcação estrangeira que apresentar irregularidades?
R – sair das águas jurisdicionais brasileiras.
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CAPÍTULO 2
MARINHARIA
Pode-se definir Marinharia como a arte de conhecer e lidar com tudo o que diz
respeito ao mar, no tocante a embarcações e seus apetrechos de uso no convés do barco.
As figuras abaixo mostram cada parte da embarcação, identificando a sua posição a
bordo, mas pode-se dizer que:
- a proa está na parte da frente
- a popa está na parte de ré (de trás).
- bordos são os lados esquerdo e direito de uma embarcação, quando dividida ao meio
no sentido proa/popa.
- boreste é o lado direito da embarcação, visto por uma pessoa posicionada na popa,
de frente (olhando) para a proa.
- bombordo é o lado esquerdo da embarcação, visto por uma pessoa posicionada na
popa, de frente (olhando) para a proa
- través de boreste ou de bombordo são respectivamente o lado direito e esquerdo da
embarcação, visto por uma pessoa posicionada a meia nau.
- Costado é o chapeamento que envolve toda a embarcação.
As partes curvas próximas à proa são chamadas de bochechas e as partes curvas
próximas à popa são chamadas de alhetas.
- Calado é a medida da quilha até a linha d’água.
- Borda Livre é a medida da linha d’água até a borda.
- Boca é a maior largura de um barco, medido de borda a borda.
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MOVIMENTO DE UM BARCO
Com exceção dos jet-skis e veleiros, o movimento para frente ou para ré num barco
motorizado é causado pelo giro do hélice da seguinte forma:
- hélice girando para a direita (sentido horário) – o barco irá para a frente (diz-se para
vante).
- hélice girando para a esquerda (sentido anti horário) – o barco irá para ré.
Mas o giro do hélice para a direita causa uma tendência na proa do barco em
movimento, fazendo este ter uma tendência de ir boreste de forma lenta. No entanto, se o motor
do barco possuir dois (2) hélices no mesmo eixo, esta tendência será anulada.
Se você deixar o timão (?) a meio (centrado), mesmo assim a proa de seu barco em
movimento terá uma certa tendência de ir para boreste ou bombordo, da seguinte forma (hélice
girando para a direita e marcha a vante):
• Partindo do repouso: tendência de ir lentamente para boreste
• Após adquirir movimento: tendência de ir lentamente para bombordo.
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dar direção, sem o uso do conjunto timão e leme. Basta acionar apenas um dos motores e parar o
outro.
Veja as imagens e os exemplos.
Observe que se acionamos um motor para a frente e o outro para ré, o barco fará círculos ao redor
de si próprio, para o lado contrário ao motor que está acionado para a frente.
Cana do Leme
Cachola
Madre
Safrão
Governaduras
CABOS
A bordo das embarcações não existe corda. Tudo é chamado de cabo. Evite a bordo de
seu barco a palavra corda, será considerado uma gafe.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
A bordo das embarcações os cabos tem várias utilidades e recebem nomes conforme
são usados. Os cabos são assim subdividos:
Espia - Um cabo usado para amarrar uma embarcação ao cais (atracar).
Amarra – um cabo usado para largar a âncora e fundear um barco.
Como arrais amador, estas são as quatro (4) manobras que você precisará saber fazer
com seu barco. Vamos então aprender como se realizam cada uma destas manobras.
ATRACAR
Se não houver vento nem correnteza, se aproximar do cais para atracar com um ângulo
de 45º entre sua direção e a direção do cais. Veja a foto da esquerda.
Após o barco encostar no cais, será necessário amarrá-lo ao cais pois barco não tem
freio de mão. Assim, precisaremos então conhecer as espias que usaremos para amarrar o barco
no cais.
As espias passadas do barco ao cais durante uma atracação recebem denominações
especiais que são:
- Espringues – são os cabos (espias) que partindo de proa dizem (dirigem-se) para ré
ou que partindo de ré da embarcação dizem (dirigem-se) para vante. Eles impedem que a
embarcação atracada caia para vante ou para ré.
- Lançantes – são os cabos (espias) que partindo de proa dizem para vante ou que
partindo de popa dizem para ré. Também impedem que a embarcação caia para vante ou para ré.
- Través – é o cabo (espia) que impede que a embarcação abra ( se afaste) do cais.
Normalmente, parte de meia nau em direção ao cais.
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DESATRACAR
FUNDEAR
Fundear é prender a embarcação ao fundo por uma âncora. Quando o cabo que une o
barco à âncora é uma corrente constituída de elos e malhetes, este cabo é chamado de amarra.
Segundo as Normas em vigor, todas as embarcações, exceto as miúdas, devem estar
dotadas de uma âncora compatível com o tamanho da embarcação e com, no mínimo, 20 metros
de cabo ou amarra. Independente desta obrigatoriedade, recomendo ter a bordo duas âncoras.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
O modelo de âncora fica a seu critério mas a Marinha recomenda para barcos de lazer
o modelo Danforth por ser considerado o modelo com melhor poder de unhar no fundo.
Bóia de
Arinque
Arinque
Amarra
Ferro Tença
Pedaço de Corrente
A bóia de arinque é uma bóia de cor alaranjada, obrigatória para barcos de grande
porte e usada para marcar o local onde se largou a âncora.
Durante um fundeio, o tamanho do cabo (amarra) a ser largado é de 3 vezes a
profundidade local em boas condições de tempo e de 5 a 7 vezes a profundidade local em caso de
mau tempo ou um fundeio por longo período.
O melhor local para um fundeio é aquele com fundo de areia ou lama, abrigados de
ventos e correntezas. Diz-se que um bom local para fundear é aquele que tem “boa tença”, ou
seja, tença é o tipo (qualidade) do fundo para efeito de fundeio de uma embarcação.
Deve-se aproximar do local escolhido para fundear de proa ao vento ou à correnteza ou
contra aquele que estiver mais forte, com máquinas neutras, isto é, sem marcha engatada para
vante ou para ré. Lança-se a âncora quando a embarcação perde o seguimento para vante. Após a
âncora tocar no fundo, dá-se também um leve e rápido toque nas máquinas para ré, para auxiliar
na unhada da âncora ao fundo. Quando o cabo da âncora tesar e “tremer”, é sinal de que a âncora
está bem unhada e firme no fundo.
SUSPENDER
Suspender é o ato de levantar a âncora do fundo para reiniciar uma viagem. Para
suspender, observe antes a posição do cabo da âncora (amarra) para verificar sua posição. Se
estiver direcionado (dirigindo-se) para vante, dê máquinas adiante devagar e vá recolhendo
(içando) o cabo e a âncora. Se o cabo da âncora estiver direcionado para ré, dê máquinas a ré
devagar e vá recolhendo o cabo. Só aplique toda a sua força para arrancar a âncora quando a
amarra estiver na posição vertical.
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
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Capitão Sebastião Fernandes
FIM DO CAPÍTULO 2
56 - Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, partindo do
repouso e hélice em marcha a vante, a proa guinará para?
R – bombordo.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
60 - Como procedo para se largar do cais, com vento e corrente pela proa?
R – largar todas as espias, exceto a que diz para vante, na popa, mantendo o leme contrário ao
cais.
65 – Uma pessoa posicionada na popa, olhando para a proa terá a sua direita o bordo de?
R – boreste.
66 – Qual o tamanho da amarra em caso de fundeio com bom tempo e mau tempo?
R – no mínimo 3 vezes a profundidade do local em bom tempo e 5 vezes a profundidade em
mau tempo.
68 – Qual o modelo de âncora mais comum e mais recomendado para barcos de lazer?
R – Danforth.
71– Como proceder com um barco de 2 motores para que este gire em redor de si próprio, no
sentido anti-horário?
R – Motor de boreste adiante e motor de bombordo a ré, ambos com a mesma força.
72 – Como se chama a bóia destinada a marcar o exato local onde se encontra a âncora?
R – bóia de arinque.
73 – Qual o ângulo ideal para meu barco se aproximar do cais numa atracação, em situação
normal?
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
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Capitão Sebastião Fernandes
76– Antes de suspender (arrancar a âncora), o que deve ser feito com o barco?
R – deve-se dar máquinas adiante e posicionar o barco exatamente em cima da âncora, para
que a amarra fique na vertical.
78 – Quando uma embarcação fundeada está sendo levada (arrastada) pelo vento e correnteza,
diz-se que ela está
R – garrando.
83 – Como se chama uma clássica manobra com um barco que se destina a fazer o barco voltar no
rumo inverso e no mesmo alinhamento?
R – Curva de Boutakow.
CAPÍTULO 3
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
PRIMEIROS SOCORROS
Toda agressão ao corpo humano e seus tecidos é chamado de trauma. O tratamento e
ações imediatas à estas agressões é chamado de Primeiros Socorros e é de fundamental
importância para manutenção da vida, aliviar dores e evitar complicações posteriores em feridos e
acidentados.
Veremos a seguir algumas técnicas e procedimentos que podem lhe ser extremamente
úteis em diversos traumas que pode sofrer um corpo humano:
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Capitão Sebastião Fernandes
desta providência. Na falta de material plástico ou borracha, utilize madeira. Logo após, se houver
paradas cardio-respiratória, aplique os procedimentos citados anteriormente e trate as
queimaduras porventura existentes conforme será visto a seguir.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
exposição excessiva a um compartimento com ambiente muito quente pode também causar uma
intermação, com sintomas parecidos com a insolação. Sendo assim, acostume-se a ter sempre na
sua embarcação um frasco de protetor solar, que lhe será muito útil e evite ficar por longos
períodos em compartimentos excessivamente quentes.
HIPOTERMIA – situação em que o corpo humano está perdendo calor mais rápido do
que pode produzir, típico de uma pessoa que passou muito tempo mergulhado em água muito fria
ou submetido a ambientes muito frios. Ó tempo em que uma pessoa terá hipotermia depende da
temperatura do meio em que ele se encontra e do tempo em que ficou exposto ao frio.
Ao nos depararmos com uma pessoa com hipotermia, devemos aquecê-lo de forma lenta e
gradualmente, com cobertores não aquecidos, evitando aquecê-lo de modo rápido. Jamais
massagear os membros da vítima e de imediato verificar a respiração e seus batimentos cardíacos.
Podemos ministrar-lhe bebidas ligeiramente aquecidas, evitando chá ou café.
FIM DO CAPÍTULO 3
Veja a seguir uma série de questões que já foram abordadas anteriormente nas
provas da Marinha tratando sobre o assunto PRIMEIROS SOCORROS.
Observe que estas questões contém apenas a resposta certa.
Na sua prova, além da resposta certa, aparecerão também 3 opções
erradas para lhe confundir. Fique esperto(a)!!!
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Capitão Sebastião Fernandes
136– Como deve ser imobilizado um braço e um pé em uma pessoa com fratura?
R – o pé na posição mais natural possível e o braço dobrado.
138 - Quanto por cento de oxigênio nosso corpo utiliza quando respiramos?
R – apenas 5%.
143 - Quando houver, ao mesmo tempo parada respiratória e parada cardíaca como se deve
proceder?
R - realizar movimentos intercalados - 4 massagens cardíacas e uma respiração boca a boca
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
150 – O que deve ser feito num afogado que não esteja respirando?
R – deitá-lo de lado, limpar sua boca de objetos que obstruam sua respiração e realizar a
respiração boca a boca
151 - O que deve ser tentado no caso de parada cardíaca, e que às vezes funciona, de imediato?
R – um murro forte no peito.
153 - Quando houver, ao mesmo tempo parada respiratória e parada cardíaca como se deve
proceder?
R - realizar movimentos intercalados 8 massagens cardíacas e uma respiração boca a boca.
155– O que deve ser feito de imediato com vítimas de choque elétrico?
R – afasta-lo da corrente com o uso de material isolante.
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Capitão Sebastião Fernandes
R – azulada.
160 – O que devo fazer com a vítima de um trauma se houver risco de incêndio ou explosão no
local do acidente?
R –primeiro removê-la do local de risco para depois tratá-la.
161 – O que fazer se a boca da vítima de parada respiratória estiver obstruída e não consigo
aplicar respiração boca a boca?
R – posso ventilar a vítima pelo nariz.
162 - Quando não for possível aplicar a respiração boca a boca por qualquer motivo podemos
ventilar a vítima
R - pelo nariz
CAPÍTULO 4
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
COMBATE A INCÊNDIO
O fogo é o maior inimigo de seu barco e a melhor forma de combater um incêndio no seu
barco é evitar que ele ocorra.
QUÍMICA DO FOGO
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Capitão Sebastião Fernandes
COMBUSTÍVEIS
Os combustíveis podem ser classificados de acordo com seu estado físico. Assim, eles
podem ser sólidos, líquidos ou gasosos. No entanto, os combustíveis gasosos, antes de se
inflamarem, passam primeiro para o estado líquido, tendo a parafina como melhor exemplo. Os
combustíveis sólidos e líquidos, antes de entrarem em combustão, liberam gases capazes de se
inflamar quando alcançam sua temperatura de ignição. São estes gases que realmente entram em
combustão.
Um combustível, quando fragmentado em pedaços, se incendeia mais facilmente. O
melhor exemplo pode ser verificado num grande pedaço de madeira em forma de tora. Esta tora
vai demorar algum tempo para se incendiar, mas se incendeia rapidamente se fracionarmos esta
tora em minúsculos pedaços.
Os combustíveis também são classificados de acordo com sua volatilidade, ou seja, sua
capacidade de liberar gases em determinadas temperaturas. Assim, existem os chamados
combustíveis voláteis (aqueles que liberam gases à temperatura ambiente como éter e benzina) e
não voláteis (aqueles que para liberarem gases precisam estar numa temperatura acima da
temperatura ambiente).
COMBURENTE
TEMPERATURA DE IGNIÇÃO
Como já foi citado antes, cada combustível possui uma temperatura específica que
permite a existência e manutenção da combustão. Exemplo: óleo diesel marítimo – precisa estar
em 66º C para se inflamar. Se durante um incêndio conseguirmos baixar esta temperatura,
extingue-se o fogo.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
Para que possamos usar corretamente o extintor adequado para cada incêndio é
necessário classificar os incêndios. Os incêndios são classificados em quatro classes. Conhecendo
as quatro classes de incêndio, saberemos qual o mais correto agente extintor a ser usado. Veja a
tabela abaixo:
OUTRAS RECOMENDAÇÕES
Não se deve usar água em incêndios da classe B e C, pois a água irá espalhar ainda mais o
combustível que está queimando e quando se tratar de incêndio classe C a água é ótima
condutora de eletricidade e poderá causar choque também em quem está tentando combater o
incêndio. Só utilize água em incêndio classe C após desalimentar os locais que estão em chamas da
rede elétrica.
EXTINTORES PORTÁTEIS
Numa pequena embarcação de lazer, às vezes o único recurso para combater o incêndio
é o extintor portátil. Acostume-se a ler as instruções existentes nas embalagens de seus extintores
de incêndio. Eles identificam em letras grandes para quais tipos de incêndios são adequados, de
acordo com a tabela anterior e são os únicos equipamentos existentes a bordo das pequenas
embarcações de esporte e recreio para combate a incêndio.
Normalmente todos os extintores trazem na sua embalagem, além da letra que identifica
a classe de incêndio a que se destinam, também as instruções de uso dos mesmos. Mas na hora de
uma emergência, você não terá nem tempo de ler as instruções de seu extintor. Assim, é
necessário que você saiba que:
- extintores de água devem ser utilizados em incêndios classe A. Para usá-lo, basta
apertar o gatilho e direcionar o jato para a base do fogo, ou seja, para a base das
chamas e jamais para a parte mais altas das chamas;
33
Capitão Sebastião Fernandes
FIM DO CAPÍTULO 4
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
R – um triângulo verde.
101 - Qual o símbolo utilizado nos extintores para aqueles destinados a incêndios classes C e D?
R – círculo azul – classe C
Estrela amarela – classe D.
102 - Qual a razão da retirada do mercado dos extintores de incêndio com halon?
R – destroem a camada de ozônio.
107 - Qual o tipo de extintor ideal para uso em motores náuticos e praças de máquinas?
R – extintor de espuma.
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Capitão Sebastião Fernandes
108 – Qual é o tipo de extintor que deve ser virado com a tampa para baixo antes de ser
acionado?
R – extintor de espuma.
109– Quais os cuidados adicionais que devemos ter com os extintores de CO2?
R - evitar o contato direto do jato com a pele e os olhos.
110 - Qual o extintor ideal para combate a incêndio nos consoles de navegação?
R – extintor de CO2.
113 – O que pode ser improvisado para apagar incêndios na falta de extintor portátil?
R – baldes com água.
119 - Como se chama o método de extinção de incêndio que visa baixar os níveis de oxigênio para
menos de 16%?
R – abafamento.
121 – O agente extintor espuma tem como funções principal e secundária, respectivamente:
R – abafar e resfriar.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
122 – O vapor de água também pode ser utilizado como agente extintor por
R – abafamento.
123 – Por que não devemos utilizar a água salgada no combate a incêndio classe C?
R – é boa condutora de eletricidade.
CAPÍTULO 5
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Capitão Sebastião Fernandes
Mas para melhor entendimento deste capítulo, vamos relembrar algo que você já viu
no capítulo 1. O mar está dividido em 3 áreas de navegação:
- interior
- costeira
- oceânica.
E as embarcações estão divididas em:
- miúdas
- médio porte
- grande porte.
Vamos então começar com os produtos para salvamento individual. Vamos começar
pelo Coletes Salva-vidas.
Os coletes estão divididos em classes.
Vamos conhecer um colete classe I. É o mais completo dos coletes, veja tudo o que ele
possui: Cor alaranjada, tirantes (para amarrar o colete ao corpo), Apito, Lâmpada e bateria,
Fitas refletivas de luz e todos devem ser homologado pela Marinha.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
Numa emergência, vista-o com a parte flutuante para a frente e deve ser amarrado ao
corpo por cima das roupas.
As regras para escolher o colete adequado para seu barco são as seguintes:
- coletes classe V – para as embarcações miúdas e também para as médias (somente se
estas estiverem navegando em águas interiores)
- colete classe III – para embarcações médias e grandes em águas interiores
- colete classe II – para embarcações médias e grandes em águas costeiras
- colete classe I – para embarcações médias e grandes em águas oceânicas.
BÓIAS CIRCULARES
Excelente recurso para salvamento no mar, deve ser usada para se jogar para alguém
que caiu na água. Possui junto a ela um cabo (retinida) flutuante com uma alça em sua
extremidade. Segura-se na alça e joga-se a bóia para aquele que se encontra na água.
EPIRB
Equipamento que transmite sinais captados por satélites fornecendo a localização dos
náufragos. Deve ser levado com os náufragos. Dispensado na navegação em área interior.
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Capitão Sebastião Fernandes
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
FIM DO CAPÍTULO 5
Veja a seguir uma série de questões que já foram abordadas anteriormente nas
provas da Marinha tratando sobre o assunto MATERIAL DE SALVATAGEM.
Observe que estas questões contém apenas a resposta certa.
Na sua prova, além da resposta certa, aparecerão também 3 opções erradas
para lhe confundir. Fique esperto(a)!!!
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Capitão Sebastião Fernandes
164 – Quando deve ser cortado o cabo que prende a balsa a embarcação?
R – quando estiverem todos embarcados na balsa.
165 – Para reduzir a fadiga, o esgotamento e distúrbios mentais causados pela falta de água e
comida a bordo de uma balsa devemos
R – dormir e descansar o máximo possível.
174 - O que determina o tempo que uma embarcação leva para afundar?
R – reserva de flutuabilidade e extensão dos danos (avarias).
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
175 - O que o náufrago deve usar, durante o dia, para chamar a atenção?
R – dispositivo fumígeno.
176 - Quanto um náufrago numa balsa deve beber de água, por dia?
R – 700ml por dia/homem (duas latas de 350ml).
180 - Numa balsa salva vidas na água, havendo revezamento, que pode ser feito para maior
conforto dos náufragos?
R – as roupas deverão ser trocadas para que os da balsa permaneçam com roupas sempre
secas.
182 – Qual a classe de balsa salva-vidas para barcos que operam em águas além de 60 milhas da
costa e até 60 milhas da costa, respectivamente?
R – classe 1 (mais de 60 milhas) e classe 2 (até 60 milhas).
183 – Qual a vida útil de uma balsa salva vidas e quando ela deve sofrer revisões periódicas?
R – vida útil de 12 anos e deve ser revisada a cada 18 meses.
185 – Quantas bóias circulares deve ter uma embarcação com menos de 12m de comprimento?
R - uma bóia com retinida flutuante e dispositivo automático de iluminação.
187 - Na hora de abandonar uma embarcação, havendo óleo na água, como proceder?
R – pular na água contra a correnteza, com os pés juntos e as pernas esticadas.
188 – O excesso de peso em partes altas de um barco ou sua má distribuição a bordo prejudica
R – a estabilidade do barco.
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Capitão Sebastião Fernandes
193 – O dispositivo de iluminação automática das balsas, quando houver, é alimentado por
R – lanternas de antepara existentes na balsa.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
CAPITULO 6
RIPEAM
Esta abreviatura significa Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no
Mar. É fruto de uma convenção internacional da qual o Brasil é signatário. A finalidade do RIPEAM
é estabelecer regras para condução de embarcações e informar através de sinais sonoros e
marcas, de nossas intenções de manobra, a fim de evitar acidentes, como colisões e
abalroamentos. O RIPEAM em vigor possui 38 regras e algumas isenções.
Inicialmente, vamos nos familiarizar com algumas expressões utilizadas pelo RIPEAM.
Estas expressões serão constantemente utilizadas de agora em diante.
- embarcação – é qualquer tipo de embarcação, inclusive sem calado, naves de vôo
rasante e hidroaviões capazes de serem utilizados como meio de transporte sobre a
água.
- Embarcação de propulsão mecânica – é qualquer embarcação movimentada por
meio de máquinas ou motores.
- Embarcação a vela – qualquer barco sob vela desde que sua máquina de propulsão,
caso haja, não esteja em uso.
- Embarcação engajada na pesca – qualquer barco pescando com redes, linhas, etc,
que esteja com sua capacidade de manobra restrita.
- Hidroavião – qualquer aeronave projetada para manobras sobre a água.
- Embarcação sem governo – qualquer barco, que por algum motivo se encontra
incapacitado de manobrar (desviar, guinar) e que portanto está incapacitado de
manter fora da rota de outro barco.
- Embarcação com capacidade de manobra restrita – qualquer barco que, devido à
natureza de seus serviços ou seu excessivo calado, se encontra com restrições e
dificuldades para manobrar (desviar de outro barco).
- Em movimento – qualquer embarcação que não se encontra fundeada, atracada ou
encalhada.
- Velocidade de Segurança – uma velocidade segura, de forma que possibilite a ação
apropriada e eficaz para evitar colisão, bem como ser parada a uma distância
apropriada às circunstâncias do momento.
Possibilidade de Colisão
Havendo possibilidade de colisão entre 2 barcos navegando, considera-se que haverá:
• Barco manobrador (aquele que desvia)
• Barco que tem preferência (aquele que não deve fazer nada, apenas manter seu
rumo e sua velocidade constantes).
Sempre que você avaliar que há possibilidade de colisão com outro barco em
movimento, adote os seguintes procedimentos:
- avalie quem deve manobrar (desviar) para evitar a colisão, conforme regras de
preferência que veremos a seguir;
- se seu barco deve desviar, a manobra de desvio deve ser franca e positiva, de forma
que a outra embarcação perceba claramente que você está manobrando (desviando). Toda
alteração de rumo e/ou velocidade deve ser ampla o bastante para ser percebida pelo outro
barco.
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
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Capitão Sebastião Fernandes
Imagine que neste momento 2 barcos em movimento estão com possibilidade de colisão.
Agora pergunte-se: quem deve desviar?
O fator que vai determinar quem desvia ou quem tem preferência não é o comprimento
dos barcos. É a situação atual dos barcos. Para tal, considera-se que entre barcos em movimento
só existem cinco (5) situações possíveis:
(situações que determinam a preferência, por ordem de preferência):
1) embarcação sem governo (tem preferência sobre todas as demais)
2) embarcação com capacidade de manobra restrita por motivo de calado ou por motivo de
serviços especiais (tem preferência sobre as situações seguintes)
3) embarcação engajada na pesca arrastando rede (tem preferência sobre as situações a
seguir)
4) embarcação à vela (tem preferência sobre a situação a seguir)
5) Demais embarcações motorizadas (entram em último lugar nesta relação de preferências).
Você deve estar agora se perguntando: como os barcos indicam que estão com
problemas? Calma, veremos esta resposta daqui a pouco, no tópico LUZES ESPECIAIS E MARCAS
DIURNAS.
Portanto, se seu barco está em movimento neste exato momento, certamente ele é um
barco sem problemas e entrará na situação 5 anteriormente citada e deve desviar de todo barco
que se encontrar nas situações 1, 2, 3 e 4, pois são barcos com algum tipo de problema para
desviar.
Mas se ele estiver com possibilidade de colisão com outro barco na situação 5 (sem
problemas), quem desviará?
Bom, os barcos na situação 5 (sem problemas) possuem três (3) regras próprias, como
veremos a seguir.
Regra 1 – Roda à Roda (possibilidade de colisão proa com proa) = ambos devem guinar
para boreste, cruzando-se bombordo com bombordo.
Ambos guinam á BE
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
- Quem sobe o rio contra a correnteza deve navegar mais próximo à sua margem de
boreste (margem de boreste é aquela que está no lado boreste de um barco que desce o rio).
A embarcação que
vier por BE, terá o
direito de passagem
A embarcação que
vier por BE, terá o
direito de passagem
LUZES DE NAVEGAÇÃO
Observe a figura a seguir. São as chamadas Luzes de Navegação de um barco com mais
de 50m de comprimento. Existem apenas 5 Luzes de Navegação. Breve você verá que existem
também as Luzes Especiais.
Acompanhe pela figura anterior que uma embarcação com mais 50m de comprimento
possui todas as 5 luzes de navegação:
- Luz de mastro – cor branca, uma no mastro de ré, mais alta, e outra no mastro de
vante, mais baixa;
- Luzes de bordos – verde a boreste e vermelha a bombordo.
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
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Capitão Sebastião Fernandes
Uma embarcação menor de 50m terá as mesmas luzes, exceto a luz do mastro de
vante. Numa embarcação miúda, não existe a obrigatoriedade da existência de luzes de
navegação, mas em contrapartida ela também não poderá navegar à noite. Se desejar navegar à
noite, deve instalar no mínimo uma luz branca, na parte mais alta, visível em um ângulo de 360º.
Analisando ainda a última figura, observe que cada luz possui um ângulo ou setor de
visibilidade e um certo alcance, ou seja, as luzes não são vistas de todos os ângulos. Assim,
vejamos como as luzes são colocadas a bordo e por quais ângulos e distâncias em que elas podem
ser vistas:
- Luzes de mastro – ângulo de 225º a partir da proa por ambos os bordos – alcance de
6 milhas (5 milhas para menores que 50m e 3 milhas para menores que 20m)
- Luzes de bordo – visíveis por um ângulo de 112,5º a partir da proa em direção a seu
bordo – alcance de 3 milhas (2 milhas para menores que 50m).
- Luz de alcançado – visível a partir de 135º a partir da popa, por ambos os bordos –
alcance de 3 milhas (2 milhas para menores que 50m).
Observe bem o desenho das luzes para melhor memorizar estas luzes. Verifique que, à
noite, avistando uma luz verde e outra branca mais alta, sabe-se que você está vendo o boreste de
uma embarcação menor que 50 metros e sabe, portanto, em que direção ela está indo. As luzes
verde e vermelha instaladas nos bordos (boreste e bombordo), quando acesas, indicam que a
embarcação está em movimento. Devem ser apagadas tão logo a embarcação para de se
movimentar.
As luzes citadas anteriormente são aquelas que uma embarcação exibe em situação
normal, quando está navegando. Quando atracada, não necessita usar luzes de navegação.
Além das 5 Luzes de Navegação que você já conheceu, as embarcações podem possuir
nos mastros outras luzes, chamadas de Luzes Especiais, que poderão ser acesas à noite para
indicar seus problemas e situações no período noturno, em certas ocasiões. Vejamos:
- reboque inferior a 200m – luzes de bordo no rebocado e duas luzes brancas a mais
no rebocador, no tope do mastro, no sentido vertical
- reboque superior a 200m – luzes de bordo no rebocado e tres luzes brancas a mais
no rebocador, no tope do mastro, no sentido vertical
- embarcação sem governo – 2 luzes vermelhas no mastro, sentido vertical (se estiver
em movimento, exibe também luzes normais de navegação);
- embarcação com capacidade de manobra restrita pelo seu calado – 3 luzes
vermelhas no mastro, sentido vertical
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
- embarcação fundeada – uma luz branca em cada extremidade de proa e popa para
maior de 50m ou somente uma luz branca no mastro para menores de 50m, onde
melhor possa ser vista.
- embarcação encalhada – usa-sese as luzes de embarcação fundeada mais duas luzes
lu
vermelhas no mastro, sentido vertical.
- Embarcação conduzindo carga perigosa – uma luz vermelha no alto do mastro
durante a noite (ou
( a bandeira Bravo durante o dia).
- Embarcação engajada em varredura de minas – 3 luzes verdes, formando um
triângulo
- Luz intermitente amarela – embarcação tipo hovercraft (colchão de ar).
Dependendo da finalidade especial do barco, ele poderá ter ainda outras luzes
especiais:
- Luz de reboque – amarela, na popa
- Luz circular – luz visível em 360º
- Luz intermitente – luz com lampejos em freqüência igual ou superior a 120 lampejos
por minuto.
As luzes devem ser acionadas à noite (do por ao nascer do sol) e também quando
navegando em baixa visibilidade (neblina, mau tempo, etc).
Estão dispensadas do uso uso de luzes e marcas apenas as embarcações atracadas e as
menores de 5 metros de comprimento (miúdas), sem propulsão mecânica, quando fundeadas,
fora de canais, vias de acesso e fundeadouros.
Veja algumas imagens de Luzes Especiais.
MARCAS DIURNAS
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Capitão Sebastião Fernandes
Toda embarcação deve possuir buzina ou apito e esta buzina não pode ser acionada de
qualquer forma. No botão de acionamento da buzina ou apito só existem 2 tipos de toques:
- apito curto – duração de um (1) segundo
- apito longo – duração de 4 a 6 segundos.
a) MANOBRAS – é como se fosse a seta de um barco para indicar o lado (bordo) para o
qual desejamos nos dirigir. Este código de manobras é o seguinte:
1 apito curto – vou guinar para boreste
2 apitos curtos – vou guinar para bombordo
3 apitos curtos – vou dar máquinas a ré.
b) ULTRAPASSAGENS
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
c) ADVERTÊNCIA – usado quando queremos advertir outra embarcação e dizer para ela
que não concordo com suas intenções, não entendi suas intenções e o código para
advertência é:
- 5 apitos curtos (ou mais de 5)
51
Capitão Sebastião Fernandes
FIM DO CAPÍTULO 6
QUESTIONÁRIO PREPARATÓ
PREPARATÓRIO - RIPEAM
195 – Como as embarcações devem manobrar na situação de roda à roda (proa com proa)?
R – ambas guinam para boreste.
199 – Como uma embarcação de menos de 50m de comprimento indica que está fundeada à
noite?
R – uma luz branca, onde melhor possa ser vista.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
201 – Como procedem duas lanchas quando navegam em rumos oposto, dentro de um rio?
R – a que vem a favor da corrente deve se posicionar no meio do rio e a outra na sua margem
direita. A que vem a favor da corrente tem preferência.
203 - Uma embarcação a vela terá preferência sobre que tipo de embarcação?
R – sobre as embarcações a motor.
204 – O que deve exibir, à noite, o rebocador de um reboque superior e inferior a 200m de
comprimento?
R – superior a 200m - 3 luzes brancas no mastro, no sentido vertical.
- inferior a 200m – 2 luzes brancas no mastro, no sentido vertical.
207 – Que luzes deve exibir um barco com menos de 12m de comprimento, quando navegando,
ao invés de todas as luzes prescritas?
R – uma luz circular branca e luzes de bordo.
208 – O que significa 3 esferas dispostas em linha vertical quando içadas no mastro de um barco?
R – embarcação encalhada.
210 – Qual o alcance da luz de alcançado para uma embarcação menor que 12m?
R – 2 milhas.
211 – Uma embarcação transportando carta perigosa deve indicar este fato, à noite, por?
R – uma luz vermelha no alto do mastro.
212 – Que tipo de sinal sonoro devo fazer antes de dobrar a curva de um rio?
R – um apito longo para chamar a atenção.
213 – Qual o ângulo ou setor de visibilidade em que pode ser vista a luz de alcançado na popa?
R – 135º (67,5º para a esquerda e para a direita).
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Capitão Sebastião Fernandes
215 – Em que período devem ser acesas as luzes determinadas pelo RIPEAM?
R - deve ser exibidas durante períodos de visibilidade restrita e durante todo o período do por
ao nascer do sol.
217 – Numa situação de rumos cruzados entre uma lancha e um veleiro, quem deve manobrar
para evitar a colisão?
R – a lancha deve desviar, pois um veleiro tem preferência sobre embarcações motorizadas.
218 - Uma embarcação, à noite, exibindo três luzes circulares verdes, formando um triângulo, será
uma embarcação:
R – em operações de remoção de minas (bombas).
219 – Qual é a sequência de situações que dão preferência de manobra para barcos navegando,
por ordem de preferência?
1 – embarcação sem governo
2 – embarcação com capacidade de manobra restrita
3 – embarcação arrastando rede (engajada na pesca)
4 – embarcação à vela
5 – todas as demais embarcações motorizadas.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
221- Num rio ou canal estreito, quando duas embarcações navegam em rumos opostos, devem:
R – ambas devem manter-se próximos a margem de seu boreste.
222 – Uma embarcação que devido à natureza de seus serviços se encontre restrita em sua
capacidade de manobrar é chamada de
R – embarcação com capacidade de manobra restrita.
223 - Quando meu barco não precisa usar luzes de navegação ou sinais sonoros?
R – quando está atracado.
224 - Qual a luz utilizada, à noite, por uma embarcação do tipo hovercraft (colchão de ar)?
R – luz intermitente amarela.
225 – Numa situação de baixa visibilidade, a embarcação que detectar a presença de outra em
situação de risco deve:
R – manobrar, independente da manobra do outro.
226 – Um barco com mais de 100m quando fundeado em uma situação de baixa visibilidade
deverá também soar:
R – o sino a vante e o gongo a ré.
228 – Em que situações usamos os sinais sonoros, emitidos por apito, sino ou buzina?
R – manobra, risco de colisão e baixa visibilidade.
55
Capitão Sebastião Fernandes
233 – Uma velocidade que possibilita uma ação apropriada e eficaz de evitar uma colisão e parar a
embarcação a uma distância segura é chamada de
R – velocidade de segurança.
235 – Como deve ser feita toda manobra para se evitar colisão entre barcos?
R – de forma franca e positiva, com a devida antecedência.
236 – O que posso utilizar para indicar perigo para outra embarcação?
R – o holofote.
237 – Na situação de proa com proa (roda a roda), como os barcos devem guinar para evitar a
colisão?
R – ambos guinam para boreste.
238 - Como ter certeza de que outra embarcação no meu visual está em rota de colisão com a
minha?
R – marcação constante e distância diminuindo.
241 - Qual o ângulo ou setor de visibilidade em que pode ser vista a luz de alcançado na popa?
R - 135º (67,5º para a esquerda e para a direita)
CAPÍTULO 7
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
Para entender este assunto, imagine que você está vindo do mar e vai entrar no porto
existente no canto superior esquerdo da foto abaixo:
CONVENÇÃO IALA
57
Capitão Sebastião Fernandes
Você já viu uma destas bóias (sinais) antes? Para que servem?
Vamos então conhecer todas as 11 bóias (Sinais Náuticos) e suas finalidades. Eles estão
divididos em SINAIS LATERAIS (4 bóias), SINAL DE PERIGO ISOLADO (1 bóia), SINAL DE ÁGUAS
SEGURAS (1 bóia), SINAL ESPECIAL (1 bóia) e SINAIS CARDINAIS (4 bóias):
SINAIS LATERAIS – indicam o lado de bombordo e boreste num canal a ser seguido.
Podem existir várias bóias laterais num canal de acesso e são numeradas sequencialmente a partir
do início do canal. É o tipo de balizamento usado nos canais de acesso aos portos brasileiros. No
Brasil a primeira bóia de um canal será sempre vermelha (diz-se encarnada) e será numerada com
um número impar. Para quem está entrando no porto as bóias vermelhas devem ficar pelo seu
boreste e as bóias verdes pelo seu bombordo.
a) Os sinais laterais são em número de 4 bóias e são chamados de:
- sinal lateral bombordo – tem a cor verde e indica que devem ser deixados por
bombordo de seu barco quando entrando no porto. Veja a foto do navio entrando no porto e
deixando a bóia verde pelo seu lado bombordo.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
- sinal lateral boreste – indicam que devem ser deixados por boreste de seu barco
quando entrando no porto. Tem a cor vermelha (encarnada – vide figura)
Estes 4 sinais laterais acima demarcam as margens laterais de um canal profundo que
devem ser seguido por um navegante e são numerados com números ou letras, em ordem
crescente, a partir da entrada do canal.
59
Capitão Sebastião Fernandes
c) SINAL DE ÁGUAS SEGURAS - indicam que toda área em volta do sinal pode-se navegar
livremente.
d) SINAL ESPECIAL – de cor amarela, indicam uma região com características especiais,
mencionados em documentos náuticos de importância para o navegador, emitindo a noite
também luz amarela.
60
Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
Ao avistar esta bóia (bóia sul, 2 cones com vértices para baixo),
onde estão as águas profundas e seguras?
Pelo lado sul da bóia, ou seja, pelo quadrante sul!
Veja a seguir uma tabela contendo os 11 Sinais Náuticos. Muita atenção com esta
tabela na prova da Marinha
61
Capitão Sebastião Fernandes
Os rios e canais marítimos de maior expressão para a navegação brasileira são balizados.
Mesmo que você só navegue em rios de pouca expressão ou não balizados, é muito importante
que você conheça esta simbologia.
SINALIZAÇÃO COM PLACAS PARA HIDROVIAS INTERIORES
(RIOS E CANAIS MARÍTIMOS)
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
62
Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
FIM DO CAPÍTULO 7
Veja a seguir uma série de questões que já foram abordadas anteriormente nas
provas da Marinha tratando sobre o assunto SINALIZAÇÃO NÁUTICA E BALIZAMENTO.
Observe que estas questões contém apenas a resposta certa.
Na sua prova, além da resposta certa, aparecerão também 3 opções erradas
para lhe confundir. Fique esperto(a)!!!
238 - Como indicamos um perigo isolado, não registrado numa carta náutica?
R – balizamento dobrado, com dois sinais iguais.
239 - Quais os sistemas de balizamento existentes e qual a diferença entre eles? Qual o sistema
adotado no Brasil e na América do Sul?
R- sistemas IALA A e sistema IALA B. A diferença estão nas cores dos sinais laterais. No Brasil
e na América do Sul adotamos o sistema IALA B, que significa que os sinais laterais (bóias laterais)
terão cor verde a bombordo e vermelho (encarnado) a boreste para quem entra no porto.
63
Capitão Sebastião Fernandes
244 - Uma área de recreação náutica é definida a noite por uma bóia especial em forma de X e que
emite uma luz de cor
R – amarela
245 - O que significa uma bóia com cores branca e encarnadas em faixas verticais?
R – águas seguras.
246 - Qual a cor da bóia e da luz que devo deixar pelo meu bombordo, quando entrando no porto?
R – verde.
249 – Qual a cor da luz das bóias de perigo isolado, águas seguras e sinais Cardinais?
R – luz branca.
250 – Qual o significado de uma bóia nas cores encarnada (vermelha) e branca, em listas verticais?
R – águas seguras.
252 – Como são numeradas as bóias num balizamento de canal de acesso ao porto?
R – em ordem numérica, a partir da entrada do canal.
255 - O vão principal de uma ponte fixa, sob o qual deve ser conduzida a navegação, deve exibir
no centro, sob a ponte:
R - uma luz rápida branca
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
259 – Qual a cor do balizamento que indica qual o quadrante que, a partir dele, temos águas
seguras tem as cores:
R – amarela e preta.
260 – Como se chama o dispositivo usado no balizamento que emite um sinal na tela do radar e
que facilita a sua identificação?
R – racon.
262 – Qual a marca de tope do sinal cardinal sul, oeste e norte respectivamente respectivamente?
R – Sul – 2 cones pretos, um sobre o outro, com o vértice para baixo
Oeste – dois cones pretos, um sobre o outro, ponta a ponta
Norte – 2 cones pretos, um sobre o outro, com o vértice para cima.
265 – o balizamento em que os perigos indicados por bóias ou balizas posicionadas em relação aos
4 quadrantes chama-se
R – cardinal.
268 – Como se chama o sistema que emite um sinal na tela do radar e que facilita a sua
identificação?
R – Racon.
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Capitão Sebastião Fernandes
Está encerrada sua preparação para a prova de arrais amador ou motonauta, mas antes
de se submeter à prova, tenha especial atenção com as informações abaixo, priorizando os
seguintes assuntos:
1 – Questionários preparatórios existentes no final de cada capítulo. São questões já
abordadas em prova da Marinha e algumas delas se repetirão em sua prova.
2 – Tabela de incêndios citada abaixo. Fatalmente haverá na sua prova algumas
questões que serão extraídas desta tabela ou exigirão que você tenha completo domínio das
informações nela contida.
3 – Tabela de bóias (sinais náuticos), tabela de sinais de rios (hidrovias interiores) e luzes
de navegação de um barco que está no capítulo 7.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
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Capitão Sebastião Fernandes
IMO – (International Maritime Organization) – órgão que congrega todos os países membros desta
Organização, tem sede em Londres e escritório no Rio de Janeiro.
DPC – (Diretoria de Portos e Costas) – órgão da Marinha que regulamenta a navegação de lazer no
Brasil. Tem sede no Rio de Janeiro e é representado nos estados pelas Capitanias dos Portos.
DHN – (Diretoria de Hidrografia e Navegação) – órgão da Marinha responsável pela sinalização
náutica em águas brasileiras.
Amador – aquele que navega por prazer numa atividade náutica sem remuneração.
Armador – pessoa física ou jurídica que em seu nome e sob sua responsabilidade apresta uma
embarcação com fins comerciais.
Linha Base – é a linha de arrebentação das ondas nas praias, ponto de partida de onde se mede a
distância para um barco se aproximar dos banhistas.
Termo de Responsabilidade – documento assinado pelo proprietário de um barco no momento da
inscrição ou registro do mesmo.
Plano de Navegação – documento que deve ser preenchido pelo Comandante de um barco antes
de sair para um passeio de uma marina ou Iate Clube.
LESTA – abreviatura do Lei 9.753/95 (Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário).
RLESTA – abreviatura do Decreto 2.596/98, que regulamenta a segurança do tráfego aquaviário
em águas nacionais.
Capítulo 2 – Marinharia
Boreste – é o lado direito de um barco, visto por uma pessoa posicionada na popa do barco,
olhando para a proa.
Bombordo – é o lado esquerdo de um barco, visto por uma pessoa posicionada na popa do barco,
olhando para a proa.
Leme – peça situada na popa, de madeira ou metal, que quando movimentada pelo timão dá a
direção desejada para o barco.
Atracar – ato de amarrar uma embarcação ao cais, trapiche ou outro local adequado, através
de cabos específicos chamados de espias.
Desatracar – ato de soltar a embarcação do cais ou trapiche, o contrário de atracar..
Bóia de arinque – bóia de pequeno tamanho, normalmente cônica, destinada a assinalar onde foi
jogada a âncora.
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
Espia – cabo de fibra, náilon ou aço, usado para amarrar uma embarcação ao cais ou trapiche e
também amarra-la a outra embarcação.
Fundear – ato de prender a embarcação ao fundo do mar usando uma âncora.
Barlavento – lado do barco por onde entra o vento
Sotavento – lado do barco por onde sai o vento.
Suspender – ato de arrancar a âncora do fundo do mar para iniciar nova viagem.
Tença – tipo de fundo, para efeito de fundeio.
Corrente de deriva – corrente formada apenas na superfície da água
Deslocamento de um barco – é o peso da água que o barco desloca quando está flutuando.
Correr com o tempo – pôr o mar pela alheta e navegar com velocidade reduzida para suportar um
temporal.
Curva de Boutakow – manobra que consiste em fazer o barco voltar no rumo inverso ao que
navegava. Utilizada para recolher uma pessoa que caiu na água.
A âncora está garrando - a âncora está sendo arrastada pelo fundo por força do vento ou
correnteza.
Combustíveis voláteis -aqueles que liberam gases à temperatura ambiente como éter e benzina;
Combustíveis não voláteis - aqueles que precisam estar acima da temperatura ambiente para
liberar gases.
Irradiação - é a transmissão de calor que se processa sem a necessidade de continuidade
molecular entre a fonte calorífica e o corpo que recebe o calor.
Condução: é a transmissão de calor que se faz de molécula para molécula, através de um
movimento vibratório que se anima e se comunica de uma para outra.
Convecção: é o método de transmissão de calor típico dos líquidos e gases. Os gases aquecidos de
um compartimento subirão e aquecerão outro compartimento, ocasionando novos incêndios.
Pirólise – decomposição química de uma matéria através da ação do calor.
Capítulo 6 – RIPEAM
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Capitão Sebastião Fernandes
Barco manobrador – é aquele barco que deve desviar para evitar uma colisão.
Barco que tem preferência – é aquele que não deve fazer nada, apenas manter seu rumo e sua
velocidade constantes para evitar uma colisão.
Barco sem governo (o leme não está funcionando)- tem preferência sobre todas as demais
RODA À RODA - situação quando 2 barcos estão navegando proa com proa. Ambos guinam para
boreste.
Margem direita - é aquela que fica a boreste de quem desce o rio.
Rumos Cruzados - à noite, aquele que avista a luz vermelha do outro deve desviar.
Barco com carga perigosa – uma luz vermelha no alto do mastro
Antes de uma curva de rio – soar um apito longo
Situação de baixa visibilidade – quem avistar o outro primeiro deve desviar, mesmo que tenha a
preferencia.
Gongo e sino – utilizado somente por navios fundeados em baixa visibilidade
Holofote – utilizado para indicar perigo para outra embarcação
Após adotar estas medidas, certamente você estará muito bem preparado para se
submeter á prova na Marinha e certamente será aprovado.
Boa sorte e boa prova.
Sebastião Fernandes
Capitão Amador
Instrutor
(47-9975.6691)
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
Esta prova simulada foi elaborada da mesma forma como aparece na prova da Marinha
a que você se submeterá brevemente. Ela tem a finalidade de lhe familiarizar com o tipo
de prova que encontrará.
Leia toda a prova antes de começar a responder. Responda primeiramente as questões
consideradas fáceis e durante a prova na Marinha não deixe nenhuma questão sem
resposta, mesmo que não saiba a resposta correta. Nestes casos, elimine as opções
provavelmente erradas e a seguir responda a questão.
No final desta prova você encontrará o gabarito da mesma.
Verifique quantas questões acertou. Se acertou mais de 70% desta prova, você está
muito bem preparado para realizar a prova na Marinha.
2) – Para efeito da Lei Federal 9.537/97, como é classificada uma travessia (navegação) entre
portos brasileiros, como Belém e Rio de Janeiro?
A) navegação de apoio marítimo
B) navegação de apoio portuário
C) navegação de cabotagem
D) navegação de longo curso.
4) Quem pode conduzir uma embarcação de lazer quando navegando em área oceânica (alto
mar)?
A) Capitão Amador
B) Mestre amador
C) Arrais Amador
D) Motonauta
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Capitão Sebastião Fernandes
5) - Qual o limite de aproximação máximo para praias para embarcações motorizadas navegando?
A) 100m da linha base
B) 150m da linha base
C) 300m da linha base
D) 200m da linha base.
6) Como se chama, para efeito da lei, a navegação realizada no interior dos portos e terminais?
A) navegação de apoio marítimo
B) navegação de apoio portuário
C) navegação de cabotagem
D) navegação de longo curso.
7) Qual o tempo que um navegante tem para apresentar defesa de um Auto de Infração?
A) 15 dias
B) 30 dias
C) 45 dias
D) 60 dias.
10) – Uma pessoa posicionada na popa, olhando para a proa, terá a sua direita o bordo de?
A) barlavento
B) sotavento
C) bombordo
D) boreste.
11) – Num barco com 2 motores, como devemos proceder para que o barco gire em torno de si
próprio, no sentido anti horário?
A) motor de boreste adiante e motor de bombordo atrás
B) Motor de bombordo adiante e motor de boreste parado
C) motor de boreste atrás e motor de bombordo adiante
D) dois motores atrás e leme a meio
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
12) A peça metálica ou de madeira situada na popa, que tem a finalidade de dar direção a
embarcação e mantê-la no rumo escolhido é conhecida como
A) timão
B) leme
C) cachola
D) quilha.
14) Qual o tamanho da amarra em caso de fundeio com bom tempo e mau tempo,
respectivamente?
A) no mínimo 3 vezes a profundidade do local em bom tempo e 5 vezes a profundidade em
mau tempo
B) no mínimo 5 vezes a profundidade do local em bom tempo e 7 vezes a profundidade em
mau tempo
C) no mínimo 5 vezes a profundidade do local em bom tempo e 3 vezes a profundidade em
mau tempo
D) no mínimo 2 vezes a profundidade do local em bom tempo e 6 vezes a profundidade em
mau tempo
16) Qual a freqüência de respirações artificiais (boca a boca) que precisamos aplicar em uma
vítima de parada respiratória?
A) 2 a 5 vezes/minuto
B) 5 a 7 vezes/minuto
C) 7 a 9 vezes/minuto
D) 10 a 15 vezes/minuto.
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Capitão Sebastião Fernandes
18) Num incêndio, a que níveis precisamos reduzir o oxigênio naquele local para que o fogo se
extinga por abafamento?
A) abaixo de 21%
B) abaixo de 16%
C) abaixo de 12%
D) abaixo de 8%.
19) Como se chama a linha de arrebentação das ondas, usada como referência para aproximação
de embarcações das praias?
A) linha de aproximação
B) linha base
C) linha de banhistas
D) linha de perigo.
20) Como se chama o método de transmissão de calor que se processa sem necessidade de
continuidade molecular entre a fonte calorífica e o corpo que recebe calor?
A) irradiação
B) condução
C) convecção
D) combustão.
22) Qual o mais adequado extintor de combate a incêndio para uso em combustíveis líquidos e
que precisa ser virado para baixo para ser utilizado?
A) extintor de pó químico
B) extintor de gás carbônico
C) extintor de água pressurizada
D) extintor de espuma.
24) Qual é a cor padrão de alguns itens de salvatagem como bóias, coletes salva-vidas e teto da
balsa salva-vidas?
A) amarelada
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
B) alaranjada
C) vermelha
D) azulada.
25) Quanto um náufrago numa balsa deve beber de água, por dia?
A) 500ml por dia/homem (duas latas de 250ml)
B) 200ml por dia/homem (duas latas de 100ml)
C) 700ml por dia/homem (duas latas de 350ml)
D) 1000ml por dia/homem (duas latas de 500ml).
26) Qual a classe da balsa salva vidas utilizada para embarcações que operam a mais de 60 milhas
da costa?
A) Classe I
B) Classe II
C) Classe III
D) Classe IV.
28) Entrando num porto qualquer, durante o período diurno, ao me deparar com uma bóia toda
pintada na cor verde, devo
A) deixa-la no lado boreste do meu barco
B) deixa-la no lado bombordo do meu barco
C) guinar para boreste após passar pela bóia
D) navegar pelo quadrante sul da bóia.
29) Como uma embarcação de menos de 50m de comprimento indica que está fundeada à noite?
A) um balão preto
B) duas luzes brancas no mastro
C) uma luz branca, onde melhor possa ser vista
D) uma luz amarela na popa.
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Capitão Sebastião Fernandes
31) Qual o alcance da luz de alcançado para uma embarcação menor que 12m?
A) uma milha
B) duas milhas
C) três milhas
D) quatro milhas.
33) Qual o significado de uma bóia nas cores encarnada (vermelha) e branca, em listas verticais?
A) águas profundas
B) águas perigosas
C) perigo isolado
D) águas seguras.
35) – Qual a cor da luz das bóias de perigo isolado, águas seguras e sinais Cardinais?
A) luz vermelha
B) luz branca
C) luz amarela
D) luz verde.
36) O vapor de água também pode ser utilizado como agente extintor e apaga o fogo por
A) abafamento
B) resfriamento
C) ruptura molecular
D) quebra da reação em cadeia.
37) Qual o período máximo que um certificado de habilitação (carteira) pode ser suspensa?
A) 90 dias
B) Seis (6) meses
C) Doze (12) meses
D) Dezoito (18) meses.
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Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
B) hemostasia
C) hemodiluição
D) hemólise.
40) Num rio ou canal estreito, quando duas embarcações navegam em rumos opostos, devem:
A) ambas devem manter-se próximos a margem de seu boreste
B) ambas devem manter-se junto à margem direita do rio
C) ambas devem manter-se junto a margem de seu bombordo
D) ambas devem navegar pelo centro do rio, aproveitando a correnteza.
BOA SORTE
GABARITO
1–B 9–B 17 – A 25 – C 33 – D
2–C 10 – D 18 – B 26 – A 34 – B
3–A 11 – A 19 – B 27 – B 35 – B
4–A 12 – B 20 – A 28 – B 36 – A
5–D 13 – B 21 – A 29 – C 37 – C
6–B 14 – A 22 – D 30 – A 38 – A
7–A 15 – C 23 – D 31 – B 39 – A
8–A 16 – D 24 - B 32 - C 40 - A
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Capitão Sebastião Fernandes
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APRENDENDO A NAVEGAR –
MANUAL ARRAIS AMADOR
CONTATO:
Sebastião J. Fernandes - Itapema/SC
47 3368.9104 / 9975.6691
aprendendoanavegar@terra.com.br
Aulas de navegação e cursos náuticos
DISTRIBUIÇÃO
Escola Náutica APRENDENDO A NAVEGAR
www.aprendendoanavegar.com.br
Sebastião Fernandes
47 3361-8064 / 9975.6691
APRENDENDO A NAVEGAR
Escola Náutica - Balneário Camboriu/SC
Autorizada a utilização deste material somente pelo Sr. FELIPE VIEIRA
78
Aprendendo a Navegar – Manual do Arrais Amador
www.aprendendoanavegar.com.br
(47) 9975.6691
A primeira escola náutica credenciada pela Marinha em SC para ministrar cursos náuticos para navegantes
amadores pela nova legislação
(certificado de credenciamento nr 001/2012)
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cidade?
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Balneário Camboriu/SC, veja nossas facilidades:
MOTONAUTA
(Carteira exclusiva para Jet-ski, para navegação em águas abrigadas)
- curso prático 4ª.feira das 14 às 18h
- curso teórico 5ª.feira das 08 às 12h
- prova na Marinha 5ª. Feira às 14h.
ARRAIS AMADOR
(Carteira exclusiva para barcos, para navegação em águas abrigadas, com opção para Jet-ski ou não, a
critério do aluno)
- curso prático 4ª.feira das 08 às 18h
- curso teórico 5ª.feira das 08 às 12h
- prova na Marinha 5ª. Feira às 14h.
MESTRE AMADOR
(Carteira exclusiva para barcos, para navegação em alto mar, com opção para Jet-ski ou não, a critério
do aluno)
- curso prático 4ª.feira das 08 às 12h
- curso teórico 4ª.feira das 14 às 21h
- prova na Marinha 5ª. Feira às 14h.
VANTAGENS
- fizemos sua inscrição antecipada na Marinha (você não precisa ir na Marinha se inscrever);
- ministramos o curso prático exigido pela Marinha e também o curso teórico necessário para se
submeter à prova
- entregamos a carteira depois de pronta em sua residência (você não precisa ir na Marinha para buscá-
la);
- fornecemos material didático para ambos os cursos (você não precisa comprar livros ou questionários).
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OBS: o programa da prova é o mesmo para todo país e as carteiras têm validade em todo território nacional.
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