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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO DA AERONÁUTICA

SEÇÃO DE DOUTRINA MILITAR

MANUAL DO ALUNO DO CIAAR

2021
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO DA AERONÁUTICA

PORTARIA CIAAR Nº 8/SDM, DE 25 DE JANEIRO DE 2021.


Protocolo COMAER nº 67530.000373/2021-04
Aprova a edição do Manual do Aluno 2021
do CIAAR.

O COMANDANTE DO CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO DA


AERONÁUTICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 9°, inciso II do regulamento de
Instrução e Adaptação da Aeronáutica (ROCA 21-34), aprovado pela Portaria nº 475/GC3, de
12 de abril de 2018, resolve:
Art. 1o Aprovar a edição do “MANUAL DO ALUNO 2021 DO CIAAR” com
esta baixa.

Art. 2o Este Manual entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3o Ficam revogadas as ordens em vigor que contrariem o disposto na atual


edição.

Brig Ar MAX CINTRA MOREIRA


Comandante do CIAAR

Publicado no Boletim Interno Ostensivo GAP LS nº 17, de 26 de janeiro de 2021.


INTENCIONALMENTE EM BRANCO
SUMÁRIO

1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................................ 11


1.1 FINALIDADE .............................................................................................................................................. 8
1.2 CONCEITUAÇÕES ..................................................................................................................................... 8
1.3 TEMPORALIDADE ................................................................................................................................... 10
1.4 NATUREZA ............................................................................................................................................... 10
1.5 ÂMBITO ..................................................................................................................................................... 10
1.6 DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................................................................ 10
2. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 11
3. HISTÓRICO DO CIAAR ............................................................................................................................... 12
4. CORPO DE ALUNOS .................................................................................................................................... 14
4.1 ROTINA DO ALUNO ................................................................................................................................ 14
4.2 APRESENTAÇÃO PESSOAL ................................................................................................................... 15
4.3 UNIFORMES ............................................................................................................................................. 15
4.4 TRAJES CIVIS ........................................................................................................................................... 27
5 NORMAS DE CONDUTA............................................................................................................................... 29
5.1 NORMAS GERAIS DE CONDUTA ......................................................................................................... 29
5.2 REGRAS DE CONDUTA NOS AMBIENTES DO CIAAR ..................................................................... 34
6 ATENDIMENTO MÉDICO E ODONTOLÓGICO ..................................................................................... 45
6.1 MARCAÇÃO DE CONSULTAS NO CIAAR ........................................................................................... 45
6.2 ATENDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR EM VIAGEM 45
7 CIRCULAÇÃO NO CIAAR............................................................................................................................ 47
7.1 NORMAS DE CIRCULAÇÃO E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS .............................................. 47
8 ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO MILITAR ...................................................................................................... 50
8.1 DOUTRINAMENTO MILITAR INICIAL ................................................................................................ 50
8.2 FRASEOLOGIAS PADRONIZADAS ....................................................................................................... 51
9 MEDIDAS DISCIPLINADORAS PARA ALUNOS DO CIAAR ................................................................ 58
10 FACILIDADES .............................................................................................................................................. 61
10.1 TELEFONES ÚTEIS DA GUARNIÇÃO DE LAGOA SANTA ............................................................. 61
10.2 FUNCIONAMENTO DA BARBEARIA ................................................................................................. 61
10.3 TELEFONES ÚTEIS EM LAGOA SANTA ............................................................................................ 62
10.4 BANCOS E CAIXAS ELETRÔNICOS ................................................................................................... 63
10.5 SUGESTÃO DE ENXOVAL ................................................................................................................... 63
10.6 ALIMENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 64
10.7 FACILIDADES DO CIAAR .................................................................................................................... 65
11 DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................................................. 66
ANEXO - HINÁRIO E CANCIONÁRIO ......................................................................................................... 67
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
PREFÁCIO
Caro Aluno,
É com grande satisfação que nos dirigimos a você, parabenizando-o pelo sucesso alcançado
em mais esta etapa de sua vida. Sabemos que seu caminho até aqui foi longo e que diversas
renúncias foram feitas. Com certeza, todo o seu empenho, coragem e iniciativa serão
recompensados.
Este manual foi elaborado com a intenção de dar-lhe boas-vindas e fornecer, de maneira
objetiva, as principais orientações a serem seguidas por todos que aqui estudam. Acreditamos que a
nossa convivência será bastante proveitosa e você deixará este Centro de Instrução reconhecendo o
valor e a responsabilidade de ser um militar da Força Aérea Brasileira.
Aprenda a obedecer prontamente e com consciência, dedicando especial atenção a aspectos
como pontualidade, apresentação pessoal, conduta militar e correção de atitudes, estimulando
sempre a busca permanente pela excelência de desempenho em suas atividades. Conscientize-se da
necessidade de desenvolver e reavaliar periodicamente os padrões profissionais conhecidos.
Amadureça, através do exemplo e dos ensinamentos, conheça suas capacidades e limitações
para controlar e disciplinar a si mesmo e, com isso, liderar pessoas efetivamente, baseando-se na
dignidade e no respeito. Desenvolva sua capacidade de comunicação, relacionamento humano,
atributos físicos e morais necessários ao papel de liderança para o qual será formado.
Aperfeiçoe-se e compreenda seu papel no contexto da Força Aérea Brasileira, sabendo que a
Pátria necessita e espera que o seu comportamento seja de um autêntico líder.
Ad Stellas Docere.
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
Este manual tem como finalidade estabelecer as diretrizes doutrinárias, normas de conduta,
regras e procedimentos a serem seguidos pelos Alunos e Estagiários do CIAAR, durante os
respectivos cursos de formação e estágios de adaptação ministrados neste Centro.
Para simplificar a compreensão das normas aqui contidas, Alunos, Estagiários e todos que
forem designados para sua Instrução Militar Básica no âmbito do Corpo de Alunos do CIAAR serão
designados pelo termo “Aluno". Além disso, tudo que se refere aos postos de serviço de “Aluno de
Dia”, também se aplica aos Estagiários quando no exercício dessa função.
1.2 CONCEITUAÇÕES
1.2.1 Cadeia de Liderança do CA (CL CA)
É um órgão de assessoramento ao Comandante do Corpo de Alunos (Cmt CA) que estabelece
estreito diálogo entre este e o corpo discente. Constitui-se em instrumento hábil para o exercício da
liderança pelos Alunos do 2º Esquadrão, à medida que auxiliam os oficiais do CA na condução dos
programas de treinamentos militares. É composta por Alunos do CFOE 2º Ano que apresentaram
reconhecidos destaque intelectual e militar, além de condutas moral e profissional irrepreensíveis.
1.2.2 Corpo de Alunos (CA)
Divisão do CIAAR que coordena as atividades administrativas e de apoio ao ensino. Trata dos
assuntos relativos à formação moral, cívica e social dos Alunos. Planeja, executa e avalia as
atividades relacionadas aos campos geral, militar e técnico-especializado dentro dos currículos
mínimos dos diversos cursos e estágios ministrados.
1.2.3 Esquadrões do CA
Setores responsáveis por acompanhar, com base nas doutrinas e orientações da Diretoria de
Ensino da Aeronáutica (DIRENS), o desenvolvimento da rotina de atividades programadas, bem
como conduzir a formação dos discentes, promovendo a orientação para os Alunos, no que se refere
ao comportamento social e às atividades culturais, exigindo o devido cumprimento das normas
disciplinares previstas nos regulamentos da FAB e nas Normas Padrão de Ação (NPA) do CA.
1.2.4 Aluno
Denominação dada aos candidatos aprovados nos Exames de Admissão aos Cursos de
Formação e Estágios de Adaptação do CIAAR, convocados para a Concentração Final e com ordem
de matrícula nos diversos cursos e estágios de formação ministrados neste Centro.
É também a denominação dos profissionais de nível técnico e superior convocados, de
segunda e terceira classe, com vistas à prestação do Serviço Militar Voluntário e Temporário, que
realizarão o Estágio de Adaptação de Oficiais ou de Praças nas instalações do CIAAR.
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1.2.5 Estágio de Adaptação Militar (EAM)


Período de uma ou duas semanas que visa adaptar os que ingressam no CIAAR, por início de
Curso ou Estágio, às peculiaridades da vida militar e da rotina dos Alunos. Nesta fase de formação,
os discentes serão submetidos a uma rotina diferenciada dos outros Alunos.
1.2.6 Instrutor ou Doutrinador
É a designação dada aos Oficiais, Alunos do 1º e 2º Esquadrão e Graduados, que devidamente
habilitados, realizam a atividade de instruir e doutrinar. É aquele que sabe “fazer” a tarefa e não
apenas “sabe como fazer” a tarefa, guiando o Aluno por meio do exemplo e da correção de atitudes,
evitando causar reflexos errados na fase de adaptação à rotina militar e auxiliando o Aluno a
adequar-se à rotina deste Centro.
1.2.6 Líder de Esquadrão (L1, L2, L3 e L4)
Alunos do 2º Esquadrão aprovados pelo Conselho de Avaliação que se destacaram pelo seu
desempenho global durante o 1º Ano do curso e que possuem os requisitos para receber a
condecoração de “Mérito Militar”.
1.2.7 Líder de Esquadrilha (LE1, LE2, LE3 e LE4)
Alunos do 2º Esquadrão aprovados pelo Conselho de Avaliação que se destacaram pelo seu
desempenho global durante o 1º Ano do curso.
1.2.8 Líder do Corpo de Alunos (Líder CA)
É o Aluno, do CFOE 2° Ano, com melhor classificação no Conceito Militar ao fim do 1°
ano, observado, também, seu desempenho segundo o Plano de Avaliação do CIAAR, tendo sido
aprovado pelo Conselho de Avaliação
1.2.9 Oficial de Permanência ao Corpo de Alunos (OP CA)
Oficial Subalterno ou Aspirante a Oficial do CIAAR, escolhido por decisão colegiada, e que
apresenta o perfil desejado para exercer a atividade de Instrutor prevista para os cursos e estágios do
CIAAR durante o EAM.
1.2.10 Seção de Doutrina Militar (SDM)
Setor responsável por normatizar a Doutrina e a Instrução Militar para os discentes
matriculados nos cursos e estágios do CIAAR. Coordena os trabalhos de análise e pesquisa voltados
ao desenvolvimento do caráter do discente e estabelece o perfil de relacionamento entre os
ensinamentos doutrinários aplicados no CA.
1.2.11 Subseção de Instrução Militar (SSIM)
Setor responsável por executar a Instrução Militar para os discentes. Acompanha o
desempenho dos instrutores de Instrução Militar e a assimilação dos conteúdos ministrados aos
Alunos.
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1.3 TEMPORALIDADE
Este documento tem vigência permanente, podendo sofrer alterações quando julgado
procedente por autoridade competente.
1.4 NATUREZA
Este documento é de natureza ostensiva.
1.5 ÂMBITO
Este Manual aplica-se ao Corpo de Alunos do CIAAR. Os cursos de pós-formação se
enquadram neste Manual no que for cabível, de acordo com as determinações emanadas pelo
Comandante do Corpo de Alunos.
1.6 DISTRIBUIÇÃO
Este Manual é distribuído às Divisões, Subdivisões e Seções diretamente ligadas às
atividades relacionadas à formação do Aluno do CIAAR, e fornecido a todos os matriculados nos
cursos e estágios oferecidos pelo CIAAR, por meio impresso ou digital.
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2 APRESENTAÇÃO

Este manual foi elaborado de forma cuidadosa e detalhada. O objetivo deste trabalho é
propiciar ao Aluno um meio de se inteirar de todas as regras que balizam as etapas que você passará
durante o período de formação. Contém informações imprescindíveis à integração e adaptação à
filosofia de trabalho do Corpo de Alunos do CIAAR e, posteriormente, nas diversas Unidades da
Força Aérea Brasileira.

Os senhores e senhoras encontrarão em cada um dos militares que estiverem lidando


diretamente com a formação, o objetivo de ajudar na tarefa de prepará-lo para ser um Militar
consciente de suas obrigações. Dessa forma, faz-se indispensável toda franqueza do(a) Aluno(a)
com seus Comandantes, Instrutores e Professores, dedicando-lhes máxima confiança e respeito.

Todos(as) os(as) Alunos(as) estão sendo preparados para serem Militares. O(a) Militar deve
estar pronto para manter a sobriedade e a eficiência de suas ações a despeito das dificuldades mais
pungentes, pois, da lucidez de suas decisões podem depender as vidas de quem está do seu lado e
ainda, de todos os seus subordinados.

A pontualidade é indício de responsabilidade, devendo o(a) Aluno(a) zelar por todos os seus
compromissos, principalmente no que tange às instruções e atividades programadas. O(a) Aluno(a)
não mente, não rouba, não “cola” e nem permite que outros o façam. Desde já tenham isso em
mente, pois os senhores e senhoras estão sendo chamados para comandar, mas neste momento
precisam aprender a obedecer. O disciplinado de hoje será o disciplinador de amanhã.

Este manual deve ser considerado um guia e, dessa forma, ser cumprido “à risca” em todo o
seu conteúdo.

Corpo de Alunos do CIAAR


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3 HISTÓRICO DO CIAAR

A história do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) remonta ao ano de


1933, quando o Decreto nº 22.591 organizou as Unidades Aéreas do Exército Brasileiro e em 1936
foi criado o Núcleo do 4º Regimento de Aviação do Exército Brasileiro em Belo Horizonte – MG.

Através da Portaria Ministerial nº 2068, de 1º de junho de 1939, passou esse núcleo a


denominar-se 4º Corpo de Base Aérea, de acordo com os quadros de Efetivos da Organização do
Exército da Arma de Aviação.

Com a criação do Ministério da Aeronáutica em 1941, ficou estabelecido que o 4º Corpo de


Base Aérea passaria a constituir a Base Aérea de Belo Horizonte que, em 1947, recebeu o 16º
Grupo de Aviação.

A Unidade acompanhou o desenvolvimento natural do Ministério da Aeronáutica quando, em


1970, foi criado o Comando de Formação e Aperfeiçoamento (COMFAP), que teve duração
efêmera, tendo sido transferido para o Rio de Janeiro em 1972, surgindo em seu lugar o Curso de
Formação de Cabos (CFC), que foi ministrado até 1979.

Com a criação do Corpo Feminino da Reserva da Aeronáutica (CFRA), em 29 de junho de


1981, começou a ser escrita uma nova página no histórico da Força Aérea Brasileira. Assim, em 21
de janeiro de 1982, pelo Decreto nº 8.687, foi criado em Belo Horizonte – MG o Centro de
Instrução de Graduados da Aeronáutica (CIGAR), com a missão de ministrar o Estágio de
Adaptação para alunas que aspiravam a graduação de 3º Sargento e Cabo. Em 02 de agosto de 1982
a FAB recebeu em suas fileiras a mulher brasileira.

Em 26 de setembro de 1983, o Decreto 88.748 muda a denominação e finalidade do CIGAR,


surgindo em seu lugar o Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), com a missão
de planejar, coordenar e executar os planos e programas de ensino relativos à adaptação militar de
pessoal para a Aeronáutica, o que ensejou a oportunidade de concentrar na nova Unidade os cursos
para o Quadro Feminino de Oficiais (QFO), Quadro de Oficiais Capelães (QOCPL) e o Quadro
Feminino de Graduados (QFG) da Aeronáutica.

No primeiro semestre de 1996 foi realizado o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos


(EAGS) para a formação em conjunto com a Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR) de
127 sargentos. No segundo semestre desse mesmo ano, foi realizado o Estágio de Supervisor de
Taifa (EST), formando 29 sargentos.
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Em 1997 foi solenemente instaurado o Curso de Formação de Oficiais Especialistas (CFOE)


e, em 1998 foi reativado o Estágio de Adaptação ao Oficialato (EAOF), como cursos permanentes
no CIAAR, que passou então a sediar a formação de todos os oficiais especialistas e Capelães da
Força Aérea Brasileira.

A partir de 2001, este Centro recebeu a incumbência de realizar o Estágio de Adaptação de


Oficiais Temporários (EAOT), nas mais diversas especialidades, visando suprir as necessidades de
oficiais do Comando da Aeronáutica. Tal Estágio foi ministrado até 2010, sendo então
regionalizado para os Comandos Aéreos Regionais (COMAR), sob incumbência dos Serviços
Regionais de Ensino (SERENS).

Após diversas evoluções por ocasião da demanda do Comando da Aeronáutica, o CIAAR


passou definitivamente a ministrar os seguintes Cursos e Estágios: CFOE, CAMAR, CADAR,
CAFAR, EAOF, EAOEAR, EIAC e EAOAp. Ainda são conduzidos outros cursos de pós-formação
para a capacitação de pessoal da Aeronáutica.

No ano de 2018, o CIAAR foi transferido em definitivo para o novo complexo de ensino na
cidade de Lagoa Santa-MG.

A formação e adaptação de pessoas e a busca pela excelência no ensino fazem parte dos
direcionadores gerenciais dessa Organização Militar. Atualmente, a Missão do CIAAR é
desenvolver as atividades de ensino relacionadas à formação, capacitação e adaptação militar de
pessoal, preparando profissionais competentes e atualizados para desempenharem funções de
relevância no Comando da Aeronáutica. A Visão do CIAAR é ser reconhecida como uma escola de
excelência na formação militar e de educação profissional tecnológica de graduação, cursos e
estágios de adaptação e capacitação na Aeronáutica.

O lema do CIAAR: Ser, Saber, Agir e Liderar representa atitudes imprescindíveis ao


exercício da liderança. Aqui o Aluno terá a oportunidade de desenvolver as habilidades necessárias
para comandar. A cada dia, o CIAAR firma-se como referência na área de ensino do Comando da
Aeronáutica.
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4. CORPO DE ALUNOS

Para que a missão do CIAAR seja cumprida, o Corpo de Alunos (CA), por meio de seus
diversos setores e pessoas destacadas, realiza a função de incutir as capacidades militares, físicas,
intelectuais, morais e sociais necessárias a todos que voluntariamente se apresentam nos respectivos
Cursos de Formação e Estágios de Adaptação.
O organograma abaixo refere-se à estrutura organizacional do CA, conforme o Regimento
Interno da Unidade (REGINT):

Todo o efetivo do CA atuará para a manutenção constante do padrão esperado para o Aluno
do CIAAR, visando entregar à FAB Oficiais bem preparados para o desempenho de suas
atribuições.

4.1 ROTINA DO ALUNO

A rotina está na vida militar da mesma forma que a disciplina, os hábitos e os costumes. Ter
horários fixos para acordar, dormir, estudar, alimentar- se e realizar exercícios evita situações de
ansiedade e desorientação. Seguindo uma rotina, o militar está menos sujeito aos imprevistos do dia
a dia, mantendo o controle de seus deveres e obrigações.

Abaixo, segue a rotina básica de horários e atividades do Corpo de Alunos:

DIAS COM ATIVIDADES PREVISTAS DIAS SEM ATIVIDADES PREVISTAS

06:00h Alvorada obrigatória 07:00h Alvorada facultativa

06:00h - 06:40h Café da manhã 07:00 - 07:45h Café da manhã


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Passagem de serviço /
Entrada em forma
06:43h 08:00 - 08:15h hasteamento Bandeira
(retirada de faltas)
Nacional

Instrução Acadêmica
07:00 – 11:35h -- --
(Matutina)

Parada diária e hasteamento


11:45h -- --
da Bandeira Nacional (1)

12:00h - 12:40h Almoço 12:00 - 12:45h Almoço

Entrada em forma
12:48h -- --
(retirada de faltas)

Instrução Acadêmica
13:00h – 17:35h -- --
(Vespertina)

Arriação da Bandeira Arriação da Bandeira


17:45h 17:45h
Nacional Nacional

18:00h - 18:45h Jantar 18:00 - 18:45h Jantar

20:40h - 21:00h Ceia (2) 20:40 - 21:00h Ceia (2)

22:00h - 06:00h Silêncio (3) 22:00 - 06:00h Silêncio (3)


(1) Quando não houver parada diária, a Bandeira Nacional será hasteada às 11:50h pela equipe que sai de
serviço;
(2) Retirada na hora do jantar para equipe de serviço e demais arraçoados. Para os Alunos durante EAM, será
realizada conforme designado pelo Oficial de Permanência responsável;
(3) Durante todo o horário do silêncio, as luzes dos alojamentos deverão permanecer desligadas, exceto as
luzes do banheiro e/ou luminárias para estudo, desde que utilizadas com discrição, de forma a não incomodar
os demais militares.

4.2 APRESENTAÇÃO PESSOAL

Durante o período de formação, estágios de adaptação e instruções operacionais, os(as)


respectivos(as) Alunos(as), além do disposto neste manual, estarão sujeitos(as) às orientações e
padronizações estabelecidas pela Seção de Doutrina Militar (SDM) e pelo Comando do respectivo
esquadrão aos quais estiverem subordinados.

4.2.1 ORIENTAÇÕES GERAIS DE APRESENTAÇÃO PESSOAL


4.2.1.1 A correta apresentação pessoal do militar demonstra disciplina, respeito e motivação
profissional. A composição e uso dos Uniformes devem ser rigorosamente observados em toda
carreira do militar.
4.2.1.2 São partes essenciais da apresentação pessoal quando uniformizado:
a) O uso correto do uniforme;
b) O zelo e o capricho com cada uma das peças de uniforme;
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c) O brilho das peças metálicas;


d) O asseio pessoal (barba feita, cuidado com os cabelos, unhas, higiene corporal e bucal);
e) A limpeza e brilho dos calçados; e
f) Peças de fardamento passadas e com vincos corretos, conforme padronização.
4.2.1.3 O (a) Aluno (a) na primeira entrada em forma com o uniforme do dia deve estar com seu
uniforme devidamente passado e em alinho, sendo sujeito a revistas por militares mais antigos,
Alunos da Cadeia de Lidrança ou Alunos de Serviço. Durante as atividades diárias, amassados
normais de uso do uniforme são tolerados, mas, caso o (a) Aluno (a) receba a orientação de
melhorar a apresentação pessoal, deverá passar seu uniforme na primeira oportunidade.
4.2.1.4 É vedado ao militar o uso:
a) De uniforme com qualquer característica que desconfigure a apresentação prevista;
b) De qualquer peça do uniforme mal passada, suja, desbotada ou manchada;
c) De uniforme desajustado ao corpo (larga ou justa demais);
d) Qualquer objeto não previsto fixado no uniforme.
4.2.2 ORIENTAÇÕES PARA AS ALUNAS
4.2.2.1 Não é permitido o uso de saias extremamente justas, acima dos joelhos ou com cintura
baixa.
4.2.2.2 O comprimento máximo das unhas deverá ser limitado pela linha da ponta dos dedos, a fim
de se evitar lesões como arranhões, quebras ou infecções. As unhas ainda deverão ser tratadas e, se
pintadas, o esmalte deve ser de cor transparente ou clara, e sem quaisquer adereços.
4.2.2.3 No uso do 9o Uniforme RUMAER ou abrigo no 13/14, as alunas poderão utilizar o rabo de
cavalo ou trança, desde que o comprimento máximo de ambos não ultrapasse a altura da “linha” das
axilas. Caso ocorra, deverá ser utilizado o coque.
4.2.2.4 As Alunas deverão adotar o corte de cabelo “curto” ou utilizar coque sempre que o
comprimento do cabelo assim o permita, utilizando grampos e fivelas na cor do cabelo, em
quantidade suficiente para prendê-lo.
4.2.2.5 A coloração artificial do cabelo deve ser feita com moderação, utilizando as cores naturais,
em tonalidade discreta e compatível com o uso do uniforme militar.
4.2.2.6 A maquiagem deve sempre ser feita com moderação e em tons discretos; em conformidade
com as condições e exigências do ambiente (baile, representação, formatura, instrução etc.).
4.2.2.7 Quando necessário, prender ou moldar os cabelos, usar grampos simples, elásticos, fivelas
discretas ou rede. Todos pretos ou na cor do cabelo, sem enfeites ou brilhos.
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4.2.2.8 Quando em trajes civis, em eventos no âmbito do CIAAR, as Alunas devem abster-se do
uso de penteados exagerados (alto, cheio etc.). Também do uso de quaisquer postiços, adereços ou
glitter.

4.2.3 MODELOS FEMININOS DE PENTEADO E CORTE DE CABELO

4.2.3.1 Coque:

4.2.3.2 Cabelos curtos:

4.2.4 ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS

4.2.4.1 É proibido o uso de barba ou bigode quando uniformizado ou trajando o Abrigo de Aluno,
devendo a barba estar muito bem aparada. Os pelos no pescoço também devem ser aparados.
4.2.4.2 O comprimento máximo das unhas deverá ser limitado pela linha da ponta dos dedos, a fim
de se evitar lesões como arranhões, quebras ou infecções.
4.2.4.3 Durante o período do Estágio de Adaptação Militar (EAM), o cabelo deverá estar cortado à
máquina nº 2 na parte superior e à máquina nº 1 nas laterais.
4.2.4.4 No restante do curso ou estágio, os Alunos deverão usar o cabelo cortado à máquina nº 4 na
parte superior e à máquina nº 2 nas laterais, sendo permitido o corte “a máquina” menores que as
citadas.
4.2.4.5 O corte deve ser disfarçado, gradativamente, de baixo para cima, com tesoura ou máquina,
até a altura correspondente à borda da cobertura.
4.2.4.6 Na nuca, o cabelo será acabado em linha reta ou de forma arredondada, acabado a máquina,
ou lâmina, conforme imagem do Item 4.2.5
18

4.2.4.7 As “costeletas” devem ter o comprimento até a altura correspondente à metade do pavilhão
auricular, e não devem ser “afinadas”, mantendo assim a largura natural.
4.2.4.8 O cabelo do Aluno deve ser mantido nos padrões descritos acima, e o corte deve ser
renovado, no máximo, a cada dez (dez) dias.

4.2.5 MODELO MASCULINO DE CORTE CABELO

4.2.6 USO DE ACESSÓRIOS

4.2.6.1 Quando uniformizados, somente será permitido o uso de:

a) uma corrente que tenha apenas uma volta, totalmente dourada ou prateada, com
espessura máxima de 0,5 (meio) cm, e que não fique à mostra;
b) um relógio de pulso funcional, em tamanho discreto e nas cores preto, prata ou dourado.
c) uma aliança, na cor prateada ou dourada.
d) um anel de qualquer tipo, desde que discreto.
e) apenas às mulheres é permitido o uso de brincos, que devem ser pequenos e discretos,
um em cada orelha, não ultrapassando o tamanho do lóbulo inferior da orelha.
f) óculos escuros ou de grau com lentes fotossensíveis quando fardado, somente em casos
de prescrição médica ou em outras situações previamente autorizadas. Nestes casos, os
óculos escuros deverão estar de acordo com o modelo previsto na FAB e vendido no
Posto Regional de Venda de Fardamentos (PRVF).
19

g) os sapatos para uso com os uniformes devem seguir o previsto no Regulamento de


Uniformes da Aeronáutica.

4.3 UNIFORMES

4.3.1 ORIENTAÇÕES GERAIS

Conforme o disposto no RCA 35-2 (Regulamento de Uniformes para os Militares da


Aeronáutica - RUMAER), e na ICA 35-10 (Instruções Complementares para a Apresentação
Pessoal e o uso de adornos e acessórios por parte dos militares do Comando da Aeronáutica), os (as)
Alunos (as) do CIAAR deverão observar detalhes mencionados nas subseções a seguir:
4.3.1.1 O Aluno usará suas fardas ou abrigo durante todo o tempo que se encontrar no interior do
CIAAR, exceto nos casos expressamente previstos ou quando devidamente autorizado.
4.3.1.2 O uniforme deve estar corretamente ajustado ao corpo. Não é permitido o uso do uniforme
extremamente justo ou largo, com a cintura baixa ou qualquer forma de modificação no modelo
previsto. As calças devem deixar aparecer, no máximo cinco e no mínimo três botões da canícula.
4.3.1.3 Nos casos em que uma dispensa médica descaracterize, de alguma forma, o uniforme do dia,
o Comando do respectivo Esquadrão poderá autorizar permanecer com o uniforme descaracterizado
(uso de sandálias pretas em vez de sapato, por exemplo) ou o uso do Abrigo No 14, completo ou
apenas com a camiseta, de acordo com a situação.
4.3.1.4 O uso de fones de ouvido enquanto o militar estiver fardado é proibido, sendo somente
permitido em instruções ou atividades em que seu uso é necessário e autorizado pelo instrutor.

4.3.2 10O UNIFORME RUMAER

4.3.2.1 Utilizado em serviço, instrução militar e em atividade de campanha.


4.3.2.2 Composição:

a) gorro camuflado com pala;


b) camiseta camuflada (estampada com o nome de guerra);
c) gandola camuflada;
d) calça camuflada;
e) cinto preto com fivela preta;
f) meia de cano longo preta; e
g) meia bota preta.

4.3.2.3 Detalhes padronizados da apresentação do 10o Uniforme RUMAER:


20

a) o coturno deve ser lustrado, ter os cadarços trançados em forma de "X" sem sobras
aparentes e o zíper, caso haja, deve estar na parte lateral e completamente fechado;
b) as bombachas devem ser colocadas logo acima do coturno;
c) as meias devem ser tão compridas quanto o necessário para não deixar nenhuma parte
da pele aparecer entre a calça e o coturno;
d) a calça deve ser passada, ter as tampas dos bolsos devidamente passadas, e os cadarços
das pernas não devem estar aparentes;
e) a gandola deve ser passada, ter as tampas dos bolsos devidamente passadas, e a gola
deve estar de maneira que fique em forma de colarinho;
f) quando autorizado, as mangas devem ser dobradas e passadas de maneira que fiquem a
01 (um) cm acima dos cotovelos e a dobra deve ter a mesma largura que o punho da
manga;
g) a amarração da gandola na cintura deve ser feita de maneira que não enrugue
demasiadamente o tecido;
h) em nenhuma peça do uniforme devem ser encontradas linhas soltas ou velcros
aparentes;
i) todos os bolsos devem estar fechados. Além disso, não deverão ser transportados nos
bolsos objetos cujo volume seja percebido ao observador externo;
j) não é permitido transitar com as mãos dentro dos bolsos;
k) a cobertura deve conter a identificação de seu proprietário em sua parte interior;
l) os velcros da gandola e da cobertura devem ser verdes ou pretos. No conjunto gandola e
gorro, a cor dos velcros deve ser uniforme (todos verdes ou todos pretos).
m) as tarjetas, distintivos, insígnias e bolachas devem ter a mesma medida e formato dos
velcros;
n) na condição de Aluno, não serão permitidos o uso de brevês ou qualquer distintivo de
curso ou estágio na gandola ou algo que diferencie de outro Aluno;
o) as medidas dos velcros das tarjetas devem acompanhar o tamanho dos bolsos, conforme
detalhes abaixo:

4.3.2.4 Tarjetas do 10o Uniforme RUMAER:

Mesmo comprimento dos bolsos


21

Mesmo comprimento dos bolsos

4.3.2.5 Exemplo de uso do 10o Uniforme RUMAER:

4.3.3 7O UNIFORME RUMAER

4.3.3.1 Utilizado em serviços administrativos ou para representação.


4.3.3.2 Todos os Alunos deverão usar vincos no 7o Uniforme RUMAER.
4.3.3.3 Composição:

a) quepe azul-aeronáutica (para o 7o A);


b) gorro sem pala, azul-aeronáutica com friso prateado (para o 7o C);
c) canícula azul-claro de mangas curtas com passantes;
d) camiseta branca;
e) calça azul-aeronáutica;
f) cinto azul-aeronáutica com fivela prateada;
g) meia preta; e
h) sapato preto.
22

4.3.3.4 Detalhes padronizados da apresentação do 7o Uniforme RUMAER:

a) os sapatos devem ser lustrados com graxa e ter os cadarços trançados em forma de "X";
b) a bainha da calça deve ser do tipo “invisível” e tocar a parte superior da borracha do
sapato, ou quando descalço, ter a distância de 02 (dois) cm do solo;
c) a calça deve ser passada e com vincos. Devem ser evitados os “vincos duplos”;
d) A fivela do cinto deve estar brilhando e sem marcas;
e) O cinto deve passar por dentro de todos os “passantes” da calça;
f) A camiseta branca deve estar passada e as mangas não devem estar visíveis quando
trajando a canícula. A gola da camisa deve estar tocando todo o pescoço.
g) a canícula deve ser passada e “vincada para fora”. Os vincos serão paralelos, passando
pela linha imaginária do centro dos bolsos frontais. Evitar os “vincos duplos”;
h) os vincos da parte traseira serão para fora e acompanham os da parte frontal até a altura
da costura horizontal que liga as mangas da canícula;
i) a tarjeta em acrílico com o posto e o nome de guerra do (a) Aluno (a) estará localizada
no centro da parte superior do bolso direito da canícula, tangenciando a costura
existente;
j) o Distintivo de Organização Militar (DOM) do CIAAR deve ser fixado no centro do
bolso esquerdo;
k) as barretas de liderança deverão ser posicionadas tangenciando o centro da borda
superior do bolso esquerdo;
l) os distintivos de mérito serão posicionados a 4 (quatro) centímetros acima do centro da
borda superior do bolso esquerdo;
m) o uniforme deverá ser usado sem medalhas ou brevês de cursos ou estágios realizados
anteriormente;
n) está autorizado o porte de caneta no bolso da camisa azul, contanto que não fique
aparente;
o) a gola da canícula deve ser passada, de forma que, ao se abotoar o primeiro botão
superior, a aba da gola fique presa pelo mesmo;
p) o abrigo do 7o Uniforme RUMAER (no 4), quando utilizado, conterá o nome do Aluno
com a tarjeta de acrílico do lado direito na altura do bolso, a insígnia designativa de
posto no lado esquerdo da gola, e o distintivo de quadro na gola direita;
q) o gorro sem pala azul-aeronáutica com friso prateado (“bibico”) deve estar identificado,
passado e com a insígnia de posto na posição prevista;
23

r) quando o militar estiver em local coberto, o gorro poderá ser transportado preso à frente
e à esquerda da calça, próximo à fivela do cinto, com a insígnia de posto designativa
voltada para frente;
s) o (a) Aluno (a) deve ter cuidado ao passar o uniforme com o ferro demasiadamente
quente para evitar queimar peças do uniforme, principalmente a cobertura e a calça; e
t) todo o uniforme deve estar livre de linhas soltas.

4.3.3.5 Exemplo de uso do 7o C Uniforme RUMAER:

4.3.4 9O UNIFORME RUMAER

4.3.4.1 Utilizado em exercícios de condicionamento físico e atividades desportivas.


4.3.4.2 Composição:
24

a) camiseta branca com gládio alado;


b) calção azul-royal com duas listras brancas;
c) “top” azul-royal (feminino);
d) bermuda azul-royal (feminino);
e) meia branca de cano médio; e
f) tênis branco e limpo.

4.3.4.3 Peças complementares previstas:

a) boné para educação física (uso facultativo);


b) sunga ou maiô pretos (uso eventual); e
c) touca preta para natação (uso eventual).

4.3.4.4 Detalhes padronizados da apresentação do 9o Uniforme RUMAER:

a) o tênis deve ser completamente branco;


b) as meias devem ser de tamanho médio, totalmente brancas e sem nenhum tipo de
inscrição ou logomarca;
c) o calção deve ser passado e livre de linhas soltas;
d) a bermuda azul-royal é obrigatória para o segmento feminino e facultativo no
masculino.
e) a camiseta deve ser passada, livre de linhas soltas, e ser colocada para dentro do calção
quando o militar não estiver realizando a prática desportiva (durante deslocamentos para
o local de treinamento ou em forma, por exemplo);
f) é permitido o porte de sacola padronizada na cor preta para transporte de tênis de
corrida e outros itens necessários;
g) para a prática de corrida poderá ser autorizado o uso de tênis de outras cores. Contudo,
nas entradas em forma, no trajeto entre o alojamento e no local da atividade física
deverá ser feito com o tênis branco; e
h) todo o uniforme deve estar livre de linhas soltas.

4.3.4.5 Exemplo de uso do 9o Uniforme RUMAER:


25

4.3.5 ABRIGO NO14

4.3.5.1 Utilizado fora do horário do expediente, para os(as) Alunos(as) que permaneçam e transitem
nas dependências do CIAAR.
4.3.5.2 A parte superior pode ser aliviada, desde que a camisa branca usada por baixo do abrigo
possua nome do Aluno e a bolacha do esquadrão estampados.
4.3.5.3 O Aluno deverá utilizar o abrigo primando por sua apresentação, devendo agir como se
estivesse trajando qualquer outro uniforme, não podendo descaracterizá-lo com qualquer adereço.
4.3.5.4 As regras de continência e movimentos a pé firme são previstas quando trajando esse abrigo.
4.3.5.5 Composição

a) jaqueta (uso facultativo) com tarjeta em acrílico;


b) camisa branca com nome e bolacha da turma;
c) calça azul escura com detalhes no galão azul claro;
d) meia branca de cano médio; e
e) tênis branco.

4.3.5.6 Detalhes padronizados da apresentação do abrigo n°14:

a) o tênis deve ser completamente branco e limpo;


b) as meias devem ser de tamanho médio, totalmente brancas e sem nenhum tipo de
inscrições ou logomarcas;
26

c) a jaqueta deverá conter a “bolacha” designativa do esquadrão no lado direito e o DOM


do CIAAR no lado esquerdo;
d) a camisa branca deverá conter as estampas da “bolacha” designativa do esquadrão no
lado esquerdo e o “nome de guerra” do militar no lado direito.
e) a camisa branca, a jaqueta e a calça devem ser passadas. Os(as) Alunos(as) devem
atentar nessa situação para que não danifique o abrigo;
f) a jaqueta deve conter o nome do Aluno com tarjeta de acrílico, afixada acima da
bolacha do esquadrão no lado direito e paralela ao solo;
g) os punhos das mangas da jaqueta não devem ser arregaçados no antebraço. A posição
prevista das mangas é no pulso;
h) a calça deve obedecer ao caimento natural e não deve ser arregaçada para cima, de
forma que as meias fiquem demasiadamente expostas;
i) a jaqueta é sempre utilizada fechada até a altura do nome; e
j) todo o abrigo deve estar livre de linhas soltas.

4.3.5.7 Exemplo de uso do abrigo n°14:


27

4.3.6 UNIFORME DO DIA PARA OS(AS) ALUNOS(AS)

4.3.6.1 Nas segundas, quartas e sextas-feiras, será utilizado o 10o Uniforme RUMAER.
4.3.6.2 Nas terças e quintas-feiras, será utilizado o 7o Uniforme RUMAER (7o A para equipe de
serviço e 7o C para os demais).
4.3.6.3 O abrigo no 14 poderá ser utilizado nas dependências do CIAAR e fora do horário de
expediente, e ainda, no trajeto entre o CIAAR e as Vilas Militares, para Alunos(as) que utilizam o
Próprio Nacional Residencial (PNR).
4.3.6.4 Às terças e quintas, após o expediente escolar, a equipe de serviço trocará o 7o A para o 10o
Uniforme RUMAER, antes de iniciar a permanência na sala do Aluno de Dia.
4.3.6.5 Durante o período de Estágio de Adaptação Militar (EAM), será utilizado o 10o uniforme
por todos os Alunos(as).
4.3.6.6 Enquanto os esquadrões não receberem o DOM do CIAAR e as platinas, o uniforme destes
será o 10o Uniforme RUMAER.
4.3.6.7 Os uniformes previstos no item 4.3.6 poderão sofrer alteração em sua utilização, a critério
do Comandante do CA, Chefe da Seção de Doutrina Militar e os respectivos Comandantes de
Esquadrão.

4.4 TRAJES CIVIS


4.4.1 PERMISSÕES

4.4.1.1 O(a) Aluno(a) poderá usar traje civil no CIAAR, exclusivamente, nos seguintes casos:

a) nos trajetos entre o seu alojamento e o portão da guarda ou estacionamento, por ocasião
do término das atividades diárias e liberação do Comandante de Esquadrão;
b) durante o abastecimento do estoque da cantina da SACIAAR pelo Aluno responsável;
c) em eventos previamente autorizados nas dependências do CIAAR;
d) O traje civil deverá estar devidamente passado, limpo e apresentável, sendo passível de
revista pelo Comando do respectivo de Esquadrão.

4.4.2 PROIBIÇÕES

4.4.2.1 No âmbito do CIAAR, é proibido o uso de:

a) chinelos (autorizado somente com dispensa médica e anuência do Comando do


respectivo Esquadrão);
b) camisetas tipo “regata” (sem mangas);
c) shorts e bermudas;
d) minissaias, tops, blusas “tomara que caia” e miniblusas;
28

e) roupas demasiadamente justas e/ou transparentes; e


f) roupas com as estampas ou inscrições de (estando ou não no âmbito do CIAAR):

- Propagandas político-partidárias;
- Atentem quanto ao pundonor militar;
- Exaltação a violência ou ideia de ato libidinoso;
- Ideia de discriminação ou preconceito de raça, opção sexual ou crença;
- Ideologia terrorista ou extremista contrária às instituições democráticas; e
- Ideia ou ato ofensivo às Forças Armadas, ao decoro militar e aos bons costumes.
29

5 NORMAS DE CONDUTA

5.1 NORMAS GERAIS DE CONDUTA

5.1.1 OBJETIVO DAS NORMAS DE CONDUTA

5.1.1.1 O presente capítulo tem como objetivo tratar os assuntos referentes à conduta dos(as)
Alunos(as) em diversas situações de rotina dentro e fora da caserna, estabelecendo regras que
devem ser conhecidas e cumpridas por todos, sendo passível de medidas disciplinadores a não
observância dos assuntos aqui abordados.
5.1.1.2 A critério do Comandante do CIAAR, assessorado pelo Comandante do CA e seus oficiais,
procedimentos a serem seguidos pelos(as) Alunos(as) poderão ser modificados, incluídos ou
excluídos sem a necessidade de atualização imediata do presente Manual.

5.1.2 DEVERES GERAIS DO ALUNO DO CIAAR

NAS CONTINÊNCIAS E APRESENTAÇÕES

5.1.2.1 Entender que a continência é impessoal, visando à autoridade e não à pessoa, sempre
partindo do militar de menor precedência hierárquica.
5.1.2.2 A apresentação a um superior hierárquico é dever de todo militar. O(a) Aluno(a) deve
apresentar-se de maneira correta, sem emoção na voz e utilizando da fraseologia prevista quando se
dirigir a qualquer militar de grau hierárquico superior, ou quando por ele for interpelado, conforme
as seguintes situações:
a) Se estiver em forma (grupamento), tomar posição de “Sentido!” e realizar a
apresentação individual, dizendo, em voz claramente audível, seu grau hierárquico,
nome de guerra, e Esquadrão a que pertence, permanecendo em “Sentido!” até que
seja comandado “Descansar!” ou “À Vontade!” pelo superior.
b) Se estiver isolado, aproxima-se do superior até a distância de um aperto de mão;
toma a posição de "Sentido!", faz a continência individual diz, em voz claramente
audível, grau hierárquico, nome de guerra, e esquadrão a que pertence, desfaz a
continência e, permanecendo em “Sentido”, solicita permissão para falar. Após
receber a autorização, diz o motivo da apresentação, ainda na posição de “Sentido!”
até que seja comandado “Descansar!” ou “À Vontade!”, pelo superior.
5.1.2.3 Realizar a continência individual a um superior em qualquer local ou hora do dia ou da
noite. Quando em trajes civis, o militar não realiza a continência individual, somente um gesto vivo
com a cabeça e um cumprimento verbal (bom dia, boa tarde ou boa noite Senhor!) na passagem por
um superior hierárquico.
30

5.1.2.4 Realizar a apresentação pessoal quando em trajes civis e for interpelado por um superior
hierárquico tomando a posição de “Sentido!” e depois dizendo, em voz claramente audível, seu
grau hierárquico, nome de guerra, e Esquadrão a que pertence, permanecendo em “Sentido!” até
que seja comandado “Descansar!” ou “À Vontade!” pelo superior.
5.1.2.5 Retribuir a continência que lhe é prestada. Caso o Aluno (a) esteja uniformizado (a), presta a
continência individual. Caso o (a) Aluno (a) esteja em trajes civis, responde a continência com um
movimento vivo de cabeça, com um comprimento verbal ou descobrindo-se, caso esteja de chapéu,
boné ou similar.
5.1.2.6 Realizar a continência individual e apresentações da tropa, conforme o previsto, para os
superiores hierárquicos:
a) na ativa, mesmo em trajes civis, reconhecidos em função do cargo que exercem;
b) na reserva ou reformados, quando devidamente reconhecidos ou identificados;
c) militares de nações estrangeiras em visita de caráter oficial; e
d) autoridades civis devidamente reconhecidos ou identificados.
5.1.2.7 Realizar os seguintes procedimentos quando estiver carregando algum objeto:
a) Quando individualmente, transportar todo material, pastas, documentos em sua
mão esquerda, deixando a mão direita livre para realizar todos os movimentos
previstos.
b) Quando em forma (por grupamento) transportar todo material, pastas, documentos
em sua mão direita, realizando todos os movimentos previstos (Sentido!,
Descansar!, Cobrir! etc.) e deixando a mão que carrega o material ao lado do corpo.
c) Caso seja necessário realizar o comando de “Apresentar Armas!”, o comandante do
grupamento procederá ao seguinte comando: “Ordem ao grupamento: material na
mão esquerda!”.
d) Se estiver com as duas mãos ocupadas o(a) Aluno(a) não fica “em forma”, devendo
seguir “fora de forma” à retaguarda do grupamento.
e) Se estiver isolado e com as duas mãos ocupadas, o militar não realiza a continência
individual, somente um gesto enérgico com a cabeça e um cumprimento verbal (bom
dia, boa tarde ou boa noite, Senhor!) na passagem por um superior hierárquico.
Atentar para o item 5.1.2.13 quando da passagem por Oficial General.
5.1.2.8 Informar ao Comando do respectivo Esquadrão, na primeira oportunidade, caso seja
chamado (a) a comparecer à presença de qualquer oficial não pertencente ao efetivo do Corpo de
Alunos, apresentando posteriormente o ocorrido e os motivos de tal apresentação.
31

5.1.2.9 Os(as) Alunos(as) que desejarem falar com o Comandante do CA deverão, inicialmente,
tratar o assunto com o Comando do respectivo Esquadrão, que fará uma análise sobre a pertinência
do assunto.
5.1.2.10 Percorrer com o olhar qualquer recinto que adentrar para verificar se há algum superior
presente. Caso houver, o Aluno faz-lhe a continência, do lugar em que está, conforme artigo 33 do
RCONT. Em recintos militares, o(a) Aluno(a) pede licença. Exceções para a biblioteca, banheiros e
locais de cultos religiosos.
5.1.2.11 Quando houver a realização do “fora de forma!” por Esquadrões de Alunos(as), os gritos
entoados devem ser enérgicos e com a seguinte padronização:

a) Formação por Esquadrões: “(Nome do Esquadrão!)”;


b) Formação quando a turma não tiver nome definido: “Brasil!”.

5.1.2.12 Estar atento à chegada de oficiais mais antigos em recintos cobertos e ocupados por
Alunos(as). Se não houver no local outro militar de posto superior ao que entra, o(a) primeiro(a)
Aluno(a) que avistar comanda “(local) Atenção!”. Exceção será feita à biblioteca, locais de cultos
religiosos e ao refeitório, onde apenas o Comandante do CIAAR e autoridades superiores a ele
receberão este tratamento, conforme prevê o RCONT. Entre 22h e 6h não é previsto tal
procedimento.
5.1.2.13 Realizar “Alto!” para a continência a Oficial-General, conforme artigo 28 do RCONT.
5.1.2.14 Tomar a posição de “Sentido!”, na passagem de qualquer tropa que cruzar a sua frente, e
ainda, por ocasião da entoação de “Grito de guerra” dos Esquadrões.
EM SOCIEDADE
5.1.2.15 Abster-se do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, alimentos inebriantes ou qualquer
outro que cause déficit de atenção no limite de 12 (doze) horas de antecedência de quaisquer
atividades acadêmicas (alvorada, instruções, atividades físicas, treinamentos militares e serviços),
além de todos os demais eventos constantes na rotina do CA. É proibido ainda, o consumo de
bebidas alcoólicas durante o expediente e em instruções ou atividades programadas fora do
expediente.
5.1.2.16 Atentar para as normas de boa conduta social nos veículos públicos.
5.1.2.17 Elevar, no meio militar e no meio civil, o conceito, o bom nome e o prestígio do Centro de
Instrução e Adaptação da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira, conduzindo-se, quer no CIAAR,
quer fora dele, de maneira correta, digna e disciplinada, sempre buscando ser um exemplo de
dedicação e respeito aos seus subordinados e superiores hierárquicos.
32

5.1.2.18 O Aluno não deve comandar “(local) Atenção!” para ambientes sob administração civil
(bancos, cantinas, estabelecimentos comerciais, farmácias etc.) e ainda, em locais de realização de
cultos religiosos, por ocasião de entrada de superiores hierárquicos nesses ambientes.
5.1.2.19 Frequentar somente lugares compatíveis com o decoro da classe, empregando um linguajar
adequado ao ambiente, abstendo-se de palavras de baixo calão, gírias, algazarras e brincadeiras
inapropriadas.
5.1.2.20 Programar quaisquer eventos sociais (churrascos, encontros, reuniões etc.) ou atividades
não previstas institucionalmente, em dias e horários que não interfiram com o Quadro de Trabalho
Semanal (QTS) do Pavilhão de Ensino e do CIAAR. Tal tipo de atividade deve, obrigatoriamente,
ser despachada junto ao Comando do respectivo Esquadrão.
5.1.2.21 Zelar, a todo tempo, pela boa imagem e decoro da classe junto ao meio civil.
NAS ATIVIDADES DE ENSINO E INSTRUÇÃO
5.1.2.22 Cumprir os horários previstos na rotina do CA e do CIAAR, executando suas tarefas com
pontualidade. Recomenda-se a antecedência mínima de 05 (cinco) minutos no local previsto para
qualquer atividade. Caso chegue atrasado, o(a) Aluno(a) não deverá interromper a atividade para
solicitar autorização para entrar ou participar. Neste caso, deverá ocupar um lugar próximo da
entrada e, assim que possível, informar ao responsável pela atividade e ao Aluno de Dia ao
Esquadrão sua presença e os motivos do atraso.
5.1.2.23 Desativar alarmes ou bips sonoros de quaisquer equipamentos, principalmente relógios,
durante as instruções, palestras ou reuniões.
5.1.2.24 É terminantemente proibido realizar fotografias ou filmagens no interior do CIAAR sem
autorização do Comando do respectivo Esquadrão, e ainda, transmissões “ao vivo” no interior da
Unidade, salvo para fins institucionais, por pessoal previamente autorizado ou em complemento as
atividades didáticas.
5.1.2.25 Usar o aparelho celular ou outro equipamento eletrônico nas aulas em que o Instrutor e a
atividade de ensino requeiram o seu emprego, desde que coordenado pela Subdivisão de Ensino
(SDEN) e o Comando do respectivo Esquadrão.
5.1.2.26 As áreas comuns do CA, Pavilhão de Ensino e corredores são consideradas como “áreas
descobertas”, e assim, o uso de cobertura é obrigatório. O interior das diversas salas, viaturas,
rancho e biblioteca são considerados como “áreas cobertas”, e assim o uso de cobertura é
dispensável.
33

NAS DIVERSAS SITUAÇÕES


5.1.2.27 Não transitar na área do CIAAR consumindo qualquer tipo de bebida ou alimento. Tal
procedimento também deve ser seguido nos refeitórios, onde o militar não realiza o consumo de
qualquer alimento quando está em pé. Exceção para eventos onde tal procedimento é previsto.
5.1.2.28 Nos dias úteis, sempre informar seu destino, antecipadamente, ao Aluno de Dia ao
Esquadrão, quando não estiver acompanhando as atividades previstas em QTS.
5.1.2.29 Obedecer às ordens do militar mais antigo quando estiver no interior de viatura,
embarcação ou aeronave, sendo o mais antigo responsável pela disciplina.
5.1.2.30 Quando deslocando com um superior hierárquico, o (a) Aluno (a) deve ceder o lado direito
ou interno (em vias que permitam essa distinção), conforme artigo 4º do RCONT. Esse
procedimento deve também ser observado quando com pessoas idosas, senhoras e senhoritas, como
mostra de boa educação.
5.1.2.31 Não transitar com as mãos nos bolsos.
5.1.2.32 Retirar sua cobertura com a mão direita ao entrar em “áreas cobertas”. Se tratando de boné
ou capacete, colocá-lo debaixo do braço esquerdo com o interior voltado para o corpo e a jugular
para frente; se de boina ou gorro com pala, empunha-o com a mão esquerda, de tal modo que sua
copa fique para fora e a sua parte anterior voltada para frente, conforme o artigo 41 § 1º do
RCONT.
5.1.2.33 O(a) Aluno(a) deve sempre portar sua carteira de identidade e, no caso de seu extravio,
comunicá-lo, imediatamente, ao Comando do respectivo Esquadrão para as devidas providências.
5.1.2.34 Ter cuidados com todo material, instalações e equipamentos que lhes forem confiados e
devolvê-los nas melhores condições possíveis.
5.1.2.35 Informar ao Comando do respectivo Esquadrão, com antecedência mínima de 30 (trinta)
dias corridos, caso pretenda contrair matrimônio durante o respectivo Curso de Formação ou
Adaptação. A dispensa, caso concedida, será com prejuízo à instrução.
5.1.2.36 É proibido ao(à) Aluno(a) fumar na área dos Alojamentos, Refeitórios, Corpo de Alunos e
Pavilhão de Ensino. O local destinado para esse hábito no CIAAR é a rotatória próxima ao
Alojamento 6. Aquele(a) que possuir o hábito de fumar deverá verificar as precauções
contraincêndio no local destinado a esta prática, atentando para a manutenção da limpeza no local.
5.1.2.37 Todo material classificado como “achados e perdidos” deverá ser entregue ao Aluno de
Dia ao CA. O Aluno de Dia deverá lançar em livro próprio o ocorrido e realizar tentativas diversas
para encontrar o proprietário. Caso não encontre, deverá entregar o material para o Comando do
respectivo Esquadrão após uma semana de tentativas.
34

5.1.2.38 Sentar-se apenas nos locais destinados para tal fim, sendo proibido de fazê-lo em escadas,
calçadas, mesas, entre outros incompatíveis com o decorro da classe.
5.1.2.39 Não emprestar materiais do Corpo de Alunos a qualquer setor sem prévia autorização do
Comando do respectivo Esquadrão ou dos Oficiais do CA.
5.1.2.40 Não se escorar em paredes, guarda-corpo, colocar o pé em paredes ou permanecer de
maneira displicente no âmbito de qualquer Organização Militar que estiver.
5.1.2.41 Somente sair das dependências do CIAAR durante horário de expediente caso seja
dispensado pelo Comando do respectivo Esquadrão. Se autorizado a sair, informar a situação ao
Aluno de Dia ao Esquadrão o horário de ausência e retorno, e o Aluno de Dia deverá lançar em
ficha própria a ocorrência.
5.1.2.42 Informar, imediatamente, ao Aluno de Dia ao Esquadrão, ao Comando do respectivo
Esquadrão ou ao Oficial para isso designado, os eventuais impedimentos de comparecer às
atividades programadas.
5.1.2.43 Receber entregas e encomendas apenas nos intervalos das aulas, nas refeições ou após o
término do expediente acadêmico.
5.1.2.44 Cumprir e fazer cumprir os regulamentos e normas existentes, observando em todo tempo
as orientações repassadas nas diversas instruções doutrinárias.

5.2 REGRAS DE CONDUTA NOS AMBIENTES DO CIAAR

5.2.1 NOS ALOJAMENTOS

5.2.1.1 Ao toque da alvorada, normalmente às 06h 00min, o(a) Aluno(a) deve levantar-se
imediatamente.
5.2.1.2 Arrumar e manter a sua cama conforme o padrão do CA informado em instrução. Os
alojamentos passarão por revistas inopinadas realizadas pelos Oficiais do CA e Cadeia de Liderança
do CA, sendo passíveis de medidas disciplinadoras os(as) Alunos(as) que não estiverem seguindo
as orientações.
5.2.1.3 Manter as cadeiras alinhadas, observando a distância de, aproximadamente, 02 (dois) cm
entre estas e a bancada, a fim de não danificar o material.
5.2.1.4 Manter sempre sua mala de transporte no armário, embaixo da cama ou outro local
designado pelo Comando do respectivo Esquadrão. A mala deve estar identificada na parte superior
com o posto, nome de guerra e turma do Aluno. Ex.: AL FULANO – CFOE 2021 / EST FULANO
– C3E3 2021 / AL BELTRANO – EAOF 2021.
35

5.2.1.5 Com exceção da tábua de passar, varal de chão organizado e das malas, nenhum objeto do
quarto poderá ficar fora do armário, salvo quando autorizado pelo Comando do respectivo
Esquadrão.
5.2.1.6 Não praticar jogos, brincadeiras, algazarras ou quaisquer outras atividades incompatíveis
com o local, bem como não ouvir música em volume elevado que incomode a outros Alunos(as).
5.2.1.7 Nos dias úteis, entre 07h 00min e 17h 35min, somente será permitido colocar no varal as
toalhas, desde que limpas. Fora desse horário e em dias não úteis o(a) Aluno(a) poderá colocar
peças dos uniformes e roupas civis, desde que tenham sido lavadas. Eventualmente o Comandante
do respectivo Esquadrão poderá alterar esse procedimento.
5.2.1.8 Nunca introduzir armas brancas ou de fogo, bebidas alcoólicas, material de rancho, ou
quaisquer outros objetos que possam constituir transgressão disciplinar. Os(as) Alunos(as) que
possuem porte de arma deverão informar ao Comando do respectivo Esquadrão para que seja
providenciada a guarda do armamento em local apropriado na Seção de Material Bélico do CIAAR.
5.2.1.9 Utilizar somente as tomadas específicas e determinadas para passar seus respectivos
uniformes conforme imagem abaixo:

Ferro de
Passar

5.2.1.10 É terminantemente proibido introduzir, manter ou consumir, nas dependências do CIAAR,


bebidas alcoólicas, alimentos inebriantes ou qualquer outro que cause déficit de atenção, e ainda,
anabolizantes ou suplementos alimentares sem prescrição médica.
5.2.1.11 Jamais transitar sem camisa, de pijamas ou sem uniforme pelas sacadas e saguões dos
prédios de alojamentos.
5.2.1.12 Em hipótese alguma utilizar armários e camas que não sejam os seus.
5.2.1.13 A Ajudância do CA entregará, sob cautela, a todos os(as) Alunos(as), suas respectivas
chaves dos armários, para a guarda de seus pertences. Em caso de perda da chave recebida, o(a)
Aluno(a) deverá providenciar uma nova chave.
36

5.2.1.14 Quando qualquer Oficial do Corpo de Alunos ingressar em alojamento do CA, o(a)
Aluno(a) que primeiro avistar comandará “Alojamento Atenção!”. Neste momento, os(as)
Alunos(as) sem interromperem suas atividades, cessam toda conversação, até ser comandado “À
Vontade!”. Tal procedimento não deve ser adotado no período das 22 h 00 min às 06 h 00min,
conforme art. 69 do RCONT.
5.2.1.15 O piso do apartamento deve ser mantido sempre limpo e seco pelos seus ocupantes, e
ainda, livre de marcas de graxa ou riscos.
5.2.1.16 As bancadas devem ser mantidas limpas e sem quaisquer inscrições.
5.2.1.17 As paredes dos quartos devem ser mantidas brancas e limpas, livres de quaisquer
marcações, riscos, marcas de calçados e passíveis de reparos por parte dos ocupantes na ocasião de
entrega.
5.2.1.18 A limpeza geral dos apartamentos, quartos e banheiros é de responsabilidade dos
ocupantes. O lixo orgânico/reciclável deverá ser depositado na respectiva lixeira no depósito ao
lado da casa de força próximo ao Alojamento 04. Os armários e apartamentos devem estar em
condições de organização e higiene para que possam ser inspecionados a qualquer momento.
5.2.1.19 Manter nos armários produtos não-perecíveis, devidamente embalados e vedados.
5.2.1.20 Os boxes de banho e de sanitários não poderão ser utilizados para guardar objetos, exceto o
material de limpeza previsto.
5.2.1.21 O(a) Aluno(a) poderá utilizar no alojamento o ferro e tábua de passar roupas, ventilador,
notebook, tablet, aparelho de barbear elétrico e secador de cabelos. Com exceção da tábua de
passar, que pode ser guardada sob a cama ou em local específico determinado pelo Comando do
respectivo Esquadrão, todo material deve ser guardado dentro dos armários durante o horário de
expediente.
5.2.1.22 Visando atender às regras de boa convivência e de respeito ao próximo, os aparelhos
sonoros e instrumentos musicais poderão ser utilizados dentro do bom senso e no limite de volume
aceitável, sem incomodar os companheiros de alojamento que desejarem estudar, realizar ligações
telefônicas ou dormir, dentro dos seguintes horários:

a) Dias úteis: 6h 00min às 22h 00min; e


b) Dias não úteis: 7h 00min às 22h 00min.

5.2.1.23 Em relação aos horários anteriores, todos os integrantes do apartamento serão


responsabilizados em caso de descumprimento dessas normas.
5.2.1.24 Em hipótese alguma o(a) Aluno(a) deve elevar o tom de voz desnecessariamente ou
proferir palavras de baixo calão.
37

5.2.1.25 Durante o horário de expediente, o(a) Aluno(a) deve estar sempre com o uniforme previsto
para instrução programada e não deve se deitar. A exceção pode ser feita nos intervalos do almoço.
5.2.1.26 O(a) Aluno(a) só poderá adentrar ao alojamento dos Esquadrões mais antigos se
acompanhado ou devidamente autorizado por Aluno pertencente ao referido alojamento, ou por
Aluno mais antigo que este, devendo dirigir-se diretamente ao apartamento procurado e permanecer
nele o estritamente necessário para o cumprimento da sua tarefa.
5.2.1.27 O Comando do respectivo Esquadrão poderá, quando o(a) Aluno(a) estiver dispensado e,
de acordo com a dispensa médica, autorizar a permanência no alojamento durante as instruções de
educação física, ordem unida ou qualquer outra atividade que julgue conflitante com a restrição
física prescrita para o Aluno.
5.2.1.28 Durante o Estágio de Adaptação Militar (EAM), salvo ordem em contrário do Comando do
respectivo Esquadrão, os dispensados permanecerão em grupamento específico, (a parte), sem
constituir tropa, de acordo com as condições físicas individuais. Caso necessário, os(as) Alunos(as)
dispensados(as) utilizarão muletas ou cadeiras de rodas – guiadas por outro(a) Aluno(a).
5.2.1.29 Não é permitido ao(à) Aluno(a) pernoitar em alojamento distinto ao seu, salvo casos
autorizados pelo Comando do respectivo Esquadrão.
5.2.1.30 É terminantemente proibido o acesso ao alojamento do sexo oposto, salvo em caso de
emergência comprovada, a serviço ou com autorização de algum Oficial do CA.
5.2.1.31 É responsabilidade do(a) Aluno(a) a perfeita conservação das instalações dos quartos e
áreas comuns do alojamento (ar condicionado, pintura, mobiliário, pias, cortinas, espelhos,
aparelhos eletroeletrônicos, varais, portas, fechaduras, janelas etc.) ficando sob responsabilidade
do(a) Aluno(a) o custeio por quaisquer danos provenientes de mau uso.
5.2.1.32 É proibido qualquer arrombamento de porta por perda de chave sem prévia anuência do
Comando do respectivo Esquadrão e da Seção de Ajudância do CA. Em último caso, e caso o
arrombamento seja autorizado, o custeio da reparação ficará a cargo do(a) Aluno(a), restabelecerá o
conjunto danificado às condições anteriores.
5.2.1.33 É proibido o acesso aos alojamentos do CA por parte de pessoas estranhas à rotina, salvo
quando autorizado pelo Comandante do CA. Tal acesso é permitido apenas a Oficiais, Alunos(as)
do CA, militares e civis a serviço e devidamente autorizados. Cabe ao(a) Aluno(a) informar ao(a)
Aluno de Dia tal restrição a qualquer pessoa estranha que tenha intenção de acessar ao alojamento
ou esteja nele transitando.
5.2.1.34 Ao ausentar-se do alojamento, em horário de expediente ou não, sendo o último a sair do
recinto, o(a) Aluno(a) deverá deixar os armários trancados, luzes apagadas, equipamentos elétricos
38

desligados, torneiras fechadas, vasos sanitários asseados e tampas fechadas, portas dos banheiros e
boxes fechadas, janelas e pestanas fechadas, assoalho seco e limpo.
5.2.1.35 No caso de acionamento do alarme de incêndio é obrigatória a evacuação dos Alojamentos,
e neste caso, o(a) Aluno(a) deve dirigir-se para o Pátio do Corpo de Alunos e aguardar a ação da
brigada contraincêndio. O(A) Aluno de Dia deverá lançar tal acontecimento em livro de serviço
específico, explicando o motivo de acionamento e as providências adotadas.

5.2.2 NO PAVILHÃO DE ENSINO, SALAS DE AULA, BIBLIOTECA, AUDITÓRIOS E


DURANTE AS INSTRUÇÕES

5.2.2.1 O(a) Aluno(a) deve comparecer ao local previsto das instruções programadas 05 (cinco)
minutos antes do horário estabelecido em QTS. A falta ou atraso, sem justificativa, constitui
transgressão disciplinar.
5.2.2.2 Antes do início de todos os tempos de instrução, dirigir-se à sala de aula e lá aguardar,
sentado, pela chegada do professor/instrutor.
5.2.2.3 Cumprir prontamente as ordens do(a) Chefe de Turma ou Aluno de Dia, que ficará junto à
porta da sala e comandará “Sala Atenção!” à entrada do instrutor/professor, quando todos deverão
se levantar e assumir a posição de “Sentido!”, aguardando a apresentação do Chefe de Turma, e o
posterior “À Vontade!”. Tal procedimento deverá ser realizado diariamente, ao início de cada
primeiro tempo de instrução de cada instrutor. Nos auditórios que possuem cadeiras com assento
retrátil, o(a) Aluno(a) deverá segurar o assento para que este não faça barulho ao fechar.
5.2.2.4 Durante a aula, o(a) Aluno(a) deve permanecer em sua cadeira prevista, convenientemente
sentado, dedicando toda a sua atenção à instrução ministrada, procurando dela participar
ativamente. Caso esteja com sono, o(a) Aluno(a) poderá levantar-se e dirigir-se ao fundo da sala, e
ao seu critério, realizar flexões de braço em silêncio para livrar-se da sonolência. Passada a
sonolência, o(a) Aluno(a) deverá retornar ao seu local inicial, e não em outra cadeira vaga.
5.2.2.5 O Chefe de Turma deverá fiscalizar o limite de até 10% dos(as) Alunos(as), em pé ao fundo
da sala de aula, em caso de sonolência, sem interromper a instrução.
5.2.2.6 O(a) Aluno(a) que dormir, cochilar, bocejar ou realizar feições de desinteresse perante o
instrutor em qualquer atividade programada e em qualquer circunstância estará passível de medidas
disciplinadores ou punição disciplinar. Os Oficiais do CA realizarão revistas inopinadas nas salas de
aula e auditórios para a verificação.
5.2.2.7 Nos tempos de aula que não forem usados para instrução, os(as) Alunos(as) ficarão em suas
respectivas salas de aula, salvo orientação em contrário da Chefia da Subdivisão de Ensino (SDEN)
39

ou do Comando do respectivo Esquadrão. O(A) Aluno de Dia ao Esquadrão e o Chefe de Turma


deverão saber o destino de todos os(as) Alunos(as) de sua turma que não estão na atividade prevista.
5.2.2.8 É proibida a leitura de jornais, revistas, apostilas ou a utilização de notebook, tablet ou outro
meio eletrônico, com conteúdo não relacionado à disciplina, durante os tempos de instrução.
Quando autorizado pelo instrutor e para fins didáticos, tais equipamentos eletrônicos poderão ser
utilizados em sala de aula.
5.2.2.9 Ausentar-se da sala de aula somente por motivo de força maior e com a autorização do
instrutor ou professor.
5.2.2.10 Ao término da instrução, o Chefe de Turma comandará novamente “Sala Atenção!”,
quando os (as) Alunos (as) ficarão de pé, em posição de “Sentido!”. Depois de autorizado, ou após
a saída do instrutor ou professor, o Chefe de Turma comandará “À Vontade!”.
5.2.2.11 Após cada aula, a sala deverá ser mantida arrumada, sem que se altere a disposição prevista
das cadeiras ou mesas. No intervalo do almoço, as pastas e quaisquer outros materiais podem ser
deixados nas salas de aula, devidamente arrumadas sob as cadeiras e as luzes devem ser apagadas e
o ar-condicionado desligado. Após a última aula da tarde, as salas deverão estar com as luzes
apagadas, janelas e portas fechadas/trancadas.
5.2.2.12 Satisfazer todas as necessidades fisiológicas antes de ser iniciada qualquer atividade, ou
ainda, nos intervalos programados, a fim de evitar saídas durante as atividades previstas.
5.2.2.13 Ao ficar à vontade nos intervalos das aulas ou tempos de “Estudo Obrigatório”, manter-se
em atitude digna, sem debruçar-se nas carteiras ou mesas.
5.2.2.14 Usar convenientemente bebedouros e banheiros e zelar pela conservação e limpeza.
5.2.2.15 Ser cuidadoso com o material das salas de aula e da biblioteca - cadeiras, carteiras, mesas,
data show, computadores, livros etc.
5.2.2.16 O(a) Aluno(a) deve observar rigorosa probidade na execução de quaisquer provas ou
trabalhos escolares, compreendendo que os recursos ilícitos, como “cola” ou plágio são
incompatíveis com a dignidade e com a honra de todo Militar, sento tal atitude considerada uma
transgressão disciplinar grave.
5.2.2.17 Fora das salas de aula, os(as) Alunos(as) só poderão consumir alimentos em local previsto,
atentando pela manutenção da limpeza e organização do local.
5.2.2.18 Deve-se buscar autorização prévia Comando do respectivo Esquadrão para utilização das
salas de aula do Pavilhão de Ensino no período após o término das aulas e nos finais de semana.
5.2.2.19 Ao utilizar alguma sala de aula para estudos no período noturno, o(a) Aluno(a) deverá
entrar em silêncio, para não atrapalhar o estudo dos que lá estiverem.
40

5.2.2.20 O(a) último(a) Aluno(a) sair da sala de aula e o Chefe de Turma serão os responsáveis por
deixar a sala de aula ou auditório arrumado, equipamento de ar-condicionado e Datashow
desligados, luzes apagadas e portas fechadas e trancadas, por ocasião da saída do efetivo do local.
5.2.2.21 Quando utilizando a biblioteca, o(a) Aluno(a) deverá primar pelo silêncio e solicitar auxílio
na pesquisa de materiais pertencentes ao local.

5.2.3 NA SACIAAR

5.2.3.1 Manter uma conduta correta e compatível com o recinto, observando rigorosamente os
preceitos regulamentares em vigor. Ter cuidado com suas atitudes e palavreados.
5.2.3.2 Usar sempre o uniforme previsto ou abrigo para ocasião ou local, não sendo permitido o
desalinho ou má apresentação pessoal.
5.2.3.3 Zelar pela conservação do material e das instalações e colaborar na limpeza e arrumação das
dependências. Lembre-se de que a Sociedade dos Alunos é um ambiente do CIAAR e sujeito à
administração militar.
5.2.3.4 Comandar o “Sala Atenção!” quando da entrada do Comandante do CIAAR ou Autoridade
superior a este, e ainda, do Comandante do Corpo de Alunos, momento em que todos interrompem
o que estão fazendo e tomam posição de “Sentido!” onde estiverem, aguardando o comando de “À
Vontade!”, a ser proferido pelo superior hierárquico.
5.2.3.5 Após consumir alimentos, recolher as louças, talheres e restos de alimentos em seus devidos
lugares.
5.2.3.6 Manter o mobiliário em sua posição original, não arrastando móveis em nenhuma hipótese.
5.2.3.7 Zelar por todo material, não permitindo que os frequentadores do ambiente se deitem ou
coloquem os pés nas cadeiras e sofás.
5.2.3.8 Certificar-se de que apenas Alunos(as) e militares do CA manuseiem os aparelhos de TV,
DVD etc. A programação deverá ser do interesse da maioria.
5.2.3.9 A TV e DVD não poderão ser utilizados durante os horários das atividades diárias, incluindo
os horários de intervalos.
5.2.3.10 O toque de silêncio deve ser respeitado pelos(as) Alunos(as), porém não é proibida a
permanência dos Alunos(as) no interior da Sociedade após esse horário.
5.2.3.11 Aos(as) Alunos(as) é proibido o uso da SACIAAR nos horários das instruções
programadas.
5.2.3.12 Tão logo seja identificada qualquer anormalidade, como por exemplo, dano ou extravio de
material, dano nas instalações da Sociedade, o(a) Aluno de Dia deverá ser informado para que tome
as medidas cabíveis e lançamento da ocorrência em livro próprio.
41

5.2.3.13 O(A) Aluno de Dia e os(as) Alunos(as) da Cadeia de Liderança devem zelar pelo fiel
cumprimento da disciplina no âmbito da SACIAAR.

5.2.4 NAS VISITAS AOS(AS) ALUNOS(AS)

5.2.4.1 Será de responsabilidade do(a) Aluno(a) acompanhar seus visitantes e fazer com que estes
cumpram as normas estabelecidas para o Corpo de Alunos.
5.2.4.2 Os(as) Alunos(as) poderão receber visitas no período compreendido entre 18h e 22h nos
dias úteis e das 8h às 22h nos dias não úteis, desde que não estejam envolvidos em atividades
previstas em QTS ou Boletim Interno, ou ainda, em atividades determinadas pelo Comando do
Respectivo Esquadrão.
5.2.4.3 As visitas em horários não previstos só ocorrerão em caráter excepcional, devendo ser
previamente autorizadas pelo Comando do respectivo Esquadrão.
5.2.4.4 Não é permitida a entrada dos visitantes nos alojamentos, em nenhuma hipótese.
5.2.4.5 O local permitido aos visitantes é o Salão de Jogos da SACIAAR. Nos dias em que houver
eventos, as visitas poderão estender-se a outros locais conforme o caso.
5.2.4.6 Quando acompanhado de namorada(o), noiva(o) ou cônjuge, o(a) Aluno(a) deverá manter
atitude respeitosa e compatível com a boa conduta militar. O cumprimento previsto para o militar
fardado é a continência, o aperto de mão, o gesto firme com a cabeça e o abraço simples. O Beijo,
andar de mãos dadas e outras manifestações de afeto não são permitidos no âmbito do Corpo de
Alunos.
5.2.4.7 O(a) Aluno(a) de serviço não deverá receber visitas, salvo em caso de necessidade declarada
ao Comando do respectivo Esquadrão.
5.2.4.8 É proibido aos visitantes, mesmo que militares e civis, realizarem refeições no refeitório
(rancho) dos Alunos, salvo quando em eventos previamente autorizados ou em casos específicos e
coordenados com o Comando do Respectivo Esquadrão.
5.2.4.9 A fiscalização do cumprimento dessas normas é de responsabilidade do(a) Aluno de Dia ao
Corpo de Alunos, juntamente com a Cadeia de Liderança, além dos diversos militares pertencentes
ao CA.
5.2.4.10 Caberá ao(a) Aluno(a) que acompanha a visita alertar seus visitantes sobre a utilização de
trajes condizentes e em acordo com o item 2.3 da NPA 58D/CMDO_ESD-BH, de 31 de agosto de
2018, ou sua atualização.

5.2.5 NA BARBEARIA

5.2.5.1 A apresentação pessoal, inclusive corte de cabelo, é de responsabilidade do(a) Aluno(a).


42

5.2.5.2 Nenhum Aluno(a), salvo as exceções já descritas nesse Manual ou com autorização prévia
do Comando do respectivo Esquadrão, poderá cortar o cabelo na barbearia do CIAAR em dia e
horário que não seja o previsto para o respectivo Esquadrão.
5.2.5.3 Está autorizada a utilização do 10o Uniforme RUMAER sem a gandola, 7o Uniforme
RUMAER sem a canícula, e o abrigo No 14 sem jaqueta durante o corte de cabelo, desde que a
camisa interna esteja em perfeitas condições de apresentação. É proibido o comparecimento à
barbearia trajando o 9o Uniforme RUMAER.
5.2.5.4 É proibido aos Alunos(as) aguardarem o corte de cabelo próximo das cadeiras de corte,
tendo em vista que tal procedimento prejudica o bom andamento do serviço na barbearia.

5.2.6 NO RANCHO

5.2.6.1 Individualmente, o(a) Aluno(a) deverá, assim que adentrar ao Rancho, identificar o militar
mais antigo presente e dirigir-se a ele(a), prestando a continência e solicitando permissão para
servir-se. Ao ser concedida a permissão, o(a) Aluno(a), irá se servir de forma ordeira.
5.2.6.2 Nos dias com expediente, após o “Fora de forma” da parada diária, para os(as) Alunos(as)
que se dirigirem diretamente para o rancho, a continência e permissão do item anterior são
dispensados.
5.2.6.3 A principal filosofia ao se alimentar no rancho é: “Sirva-se do que quiser, mas coma o que
se servir!”, evitando, dessa forma, desperdícios.
5.2.6.4 O(a) Aluno(a) deve observar a hierarquia ao dirigir-se ao banheiro, nos lavatórios, ao servir-
se e ao sentar-se à mesa.
5.2.6.5 Após servirem-se, os(as) Alunos(as) devem dirigir-se às mesas para realizarem as refeições,
buscando sempre completar os lugares vagos que existirem. O(a) Aluno(a) não realiza ingestão de
alimento enquanto estiver de pé.
5.2.6.6 Quando da chegada do Comandante do CIAAR, ou autoridade mais antiga que ele, os(as)
Alunos(as) devem estar atentos(as) com o comando de “Rancho Atenção!”, dado pelo primeiro
que o avistar. Nesta situação, deverão cessar a conversação e permanecer em silêncio, na posição
em que estiverem, até o comando de “À Vontade!”. Antes de sentar-se e quando for abandonar a
mesa, o(a) Aluno(a) deverá solicitar licença ao superior hierárquico presente à mesa.
5.2.6.7 Quando houver algum alimento à mesa que possa ser consumido por todos, o(a) Aluno(a)
que se servir deverá oferecer antes aos mais antigos da mesa e depois servir a si próprio.
5.2.6.8 É considerada falta de compostura realizar a mastigação dos alimentos com a boca aberta e
deixar que alimentos que estão no prato caiam sobre a mesa ou no chão.
43

5.2.6.9 Ao término da refeição, as mesas deverão estar limpas e os utensílios utilizados deverão ser
entregues em local destinado para tal fim.
5.2.6.10 Os(as) Alunos(as) devem frequentar o rancho sempre uniformizados, com exceção do 9o
Uniforme RUMAER. Situações especiais poderão ser autorizadas e modificadas, mediante
orientação do Comando do respectivo Esquadrão.

5.2.7 NOS RELACIONAMENTOS AFETIVOS ENTRE MILITARES

5.2.7.1 O relacionamento afetivo entre Alunos não é proibido no âmbito do CIAAR, porém algumas
normas de comportamento e de convívio devem ser seguidas, visando preservar a imagem dos
Alunos e o decoro da classe.
5.2.7.2 É rigorosamente proibido aos Alunos do CIAAR, enquanto no interior de Organizações
Militares, fardados ou não, manifestarem explicitamente comportamentos decorrentes de
relacionamentos afetivos por meio de gestos ou atitudes, tais como: andar de mãos dadas, beijos,
carinhos, afagos, abraços, apertos de mão prolongados etc.
5.2.7.3 O contato entre militares com relacionamento afetivo deve ser limitado ao espaço mínimo
de um braço de distância, com exceção dos casos de emergência comprovada ou de necessidade de
contato mais próximo devido a instrução programada.
5.2.7.4 Deverá o(a) Aluno(a) sempre pautar o seu comportamento com dignidade, honra e decoro.

5.2.9 NOS LICENCIAMENTOS, DISPENSAS, REPRESENTAÇÃO EXTERNA E NOS


CLUBES DO CIAAR

5.2.9.1 Os pedidos de dispensa serão feitos diretamente ao respectivo Comandante de Esquadrão, o


qual deliberará sobre a real necessidade de sua utilização.
5.2.9.2 É proibida a participação de civis em eventos culturais do âmbito do CA, exceto se
autorizados pelo Comandante do CA.
5.2.9.3 A realização de qualquer evento promovido pelos(as) Alunos(as) do CA deverá acontecer
mediante conhecimento do Comando do respectivo Esquadrão e autorização prévia do Comandante
do CA, ficando estabelecido o horário de 23 h 00 min como limite para término do evento.
5.2.9.4 Os horários poderão ser estendidos com a autorização do Comandante do CA.
5.2.9.5 O(a) Aluno(a) que desejar realizar viagem ao exterior durante os recessos ou férias escolares
deverá comunicar sua intenção antecipadamente ao Comando do respectivo Esquadrão.
5.2.9.6 Mediante contato com Comando do respectivo Esquadrão, poderá ser autorizada a
participação, uniformizado ou não, em “danças de salão” por Alunos(as) do CIAAR nas festas
folclóricas ou eventos culturais programadas no interior deste Centro, em outra Organização
Militar, ou ainda, em locais em que o(a) Aluno(a) esteja representando o CIAAR.
44

5.2.10 EM OCORRÊNCIA POLICIAL OU PERANTE AUTORIDADE MILITAR OU CIVIL

5.2.10.1 O(a) militar, quando abordado por autoridade policial deverá seguir todas as orientações
durante os procedimentos de abordagem e somente quando lhe for dado a oportunidade de falar,
apresentar-se como militar da ativa de maneira educada e cordial, caso a situação requeira.
5.2.10.2 O respeito às autoridades militares e civis constitui demonstração de disciplina e ordem,
por isso o(a) Aluno(a) deverá:

a) dar atenção e prestar obediência às ordens, às leis e aos regulamentos em vigor,


personificados nas autoridades constituídas; e
b) demonstrar cortesia e delicadeza sem descer ao servilismo quando dirigir-se a
qualquer autoridade militar ou civil.

5.2.10.3 Havendo algum envolvimento em ocorrência policial, o(a) Aluno(a) deverá informar o
mais breve possível e pelo meio disponível, ao Comando do respectivo Esquadrão e providenciar o
Boletim de Ocorrência, apresentando a cópia no regresso ao CA.
5.2.10.4 O(a) Aluno(a) somente poderá prestar depoimento quando intimado por meio de Ofício
dirigido ao Comandante do CIAAR.
5.2.10.5 O(a) Aluno(a) só poderá ser preso pela autoridade policial quando em flagrante delito,
devendo esta autoridade informar de imediato, à autoridade militar da FAB mais próxima, para
providências administrativas e, apenas neste caso, o(a) Aluno(a) prestará depoimento independente
de Ofício remetido ao Comandante CIAAR. O(a) Aluno(a) não poderá ficar detido em delegacia ou
estabelecimento policial, devendo ser encaminhado para a OM mais próxima (se possível da
Aeronáutica), tão logo encerre o seu depoimento.
5.2.10.6 É conveniente que o(a) Aluno(a) porte sempre o número do telefone de contato do Oficial
de Dia da Organização Militar da Aeronáutica mais próxima do local de onde estiver, e ainda, dos
Oficiais pertencentes ao Comando do respectivo Esquadrão.
5.2.10.7 Dependendo da gravidade da ocorrência, poderá ser aberto o processo administrativo de
sindicância para apurar os fatos ocorridos na prisão em flagrante ou envolvimento em ocorrência
policial de qualquer Aluno(a) pertencente a este Centro.
5.2.10.8 É obrigatória a declaração do(a) Aluno(a) para o Comando do respectivo Esquadrão
quando envolvido em qualquer ocorrência policial, mesmo na situação de testemunha.
45

6 ATENDIMENTO MÉDICO E ODONTOLÓGICO

6.1 MARCAÇÃO DE CONSULTAS NO CIAAR

6.1.1 PROCEDIMENTOS

6.1.1.1 O Esquadrão de Saúde (ES) presta assistência médica e odontológica em nível ambulatorial
aos(as) Alunos(as) do CIAAR.
6.1.1.2 O ES disponibiliza atendimento nas seguintes áreas: emergência, médica, fisioterapia,
enfermagem, odontologia, psicologia, nas clínicas médicas, pediátrica e ginecológica. Também
realiza exames laboratoriais e radiológicos.
6.1.1.3 As internações e outros casos não citados acima são encaminhados para o Esquadrão de
Saúde em Lagoa Santa, ou outra Organização de Saúde do COMAER ou conveniada, de acordo
com a complexidade do quadro clínico apresentado.
6.1.1.4 O agendamento para consultas médicas deverá ser feito no SAME (Serviço de Arquivo
Médico e Estatística). Orientações quanto a esse procedimento serão passadas amiúde pelo
Comando do respectivo Esquadrão.
6.1.1.5 Os atendimentos de emergência independem de marcação de consulta, devendo o
interessado dirigir-se ao setor de emergência do ES.
6.1.1.6 Nos casos de urgência/emergência odontológica, fora do horário de expediente, o usuário
será atendido através do serviço de dentista de sobreaviso do ES em Lagoa Santa.
6.1.1.7 Em casos de urgência e emergência ocorridas fora do CIAAR, deverá ser procurada a
instituição de saúde mais próxima, comunicando o fato imediatamente ao Oficial de Dia, no
telefone: (31) 2112-9190, e Enfermeiro de dia, no telefone: (31) 3689-3587, para providências
complementares.
6.1.1.8 Em caso de necessidade de remoção com ambulância em Minas Gerais, utilizar os seguintes
números: 193 para o Resgate (acidentes com vítima) e 192 para o SAMU – Serviço de Assistência
Médica de Urgência (casos graves e emergências em geral). Para os(as) Alunos(as) conveniados à
Planos de Saúde particulares, está autorizada a livre utilização.

6.2 ATENDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR EM VIAGEM

6.2.1 PROCEDIMENTOS

6.2.1.1 Quando for o caso, o(a) Aluno(a) pode procurar atendimento médico-hospitalar em uma
Organização de Saúde da Aeronáutica mais próxima. Não havendo, pode procurar assistência em
Organização de Saúde de outra Força Armada ou Força Auxiliar. Se isso também não for possível,
poderá procurar o Sistema Único de Saúde ou o atendimento particular de sua preferência.
46

6.2.1.2 Caso o(a) Aluno(a) ou seu dependente, cadastrado na Subdiretoria de Aplicação dos
Recursos para Assistência Médico-Hospitalar (SARAM), tenha que ser atendido, por questões de
emergência, deverão contatar o Comando do respectivo Esquadrão, para que se faça a coordenação,
se necessário, com o Esquadrão de Saúde de Lagoa Santa (ES-LS), no sentido de autorizar o
procedimento ou transferir o militar para outro local.
47

7 CIRCULAÇÃO NO CIAAR

7.1 NORMAS DE CIRCULAÇÃO E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

7.1.1 CIRCULAÇÃO DE VISITANTES

7.1.1.1 Os locais permitidos à circulação de visitantes são o Salão Nobre dos Alunos, a SACIAAR e
o pátio do Corpo de Alunos. Nos dias em que houver eventos, as visitas poderão estender-se a
outros locais conforme o caso.
7.1.1.2 O local destinado ao estacionamento de veículos de visitantes é o estacionamento dos
alojamentos 4 e 6, o mesmo previsto para os(as) Alunos(as). Caso não haja vagas disponíveis, o
estacionamento de frente ao ginásio de esportes poderá ser utilizado. Outras áreas poderão ser
utilizadas desde que com a autorização do Comandante do CA.

7.1.2 CIRCULAÇÃO DE ALUNOS(AS) A PÉ

7.1.2.1 Quando circula a pé, o(a) Aluno(a) precisa ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua
linguagem, observando sempre as normas da boa educação e discrição (Art. 28 do Estatuto dos
Militares).
7.1.2.2 O(a) Aluno(a) deve manter uma postura altiva durante seu deslocamento, exibindo o garbo
próprio do militar, evitando, caminhar com as mãos nos bolsos, cabeça baixa e o olhar abatido.
7.1.2.3 Se os militares se deslocam em grupo, o mais antigo fica no centro, distribuindo-se os
demais, segundo suas precedências, alternadamente à direita e à esquerda do mais antigo. (Art. 5o
do RCONT).
7.1.2.4 Quando um(a) Aluno(a) encontrar um militar superior ou um professor em um local de
circulação, saúda-o e lhe cede o melhor lugar. Se o local de circulação for estreito, o(a) Aluno(a)
franqueia a passagem. Na entrada de uma porta, se estiver fechada, abre-a, franqueia a passagem e
torna a fechá-la depois. (Art. 6o do RCONT).
7.1.2.5 Se durante o deslocamento a pé o militar presencia as cerimônias de Hasteamento ou
Arriação da Bandeira Nacional, assim como durante a execução do Hino Nacional, o militar presta
a continência individual na direção da Bandeira ou do Hino Nacional, se fardado. Se estiver em
trajes civis, deve parar, voltar-se para o lado que estiver ocorrendo a cerimônia, tomar atitude de
respeito (posição de “Sentido!”), em silêncio e com a cabeça descoberta, caso estiver de chapéu.
(Art. 18 e 25 do RCONT).
7.1.2.6 Ao ingressar em qualquer recinto do CIAAR, exceção feita à Capela, à Biblioteca, ao
Ginásio de Esportes e à SACIAAR, o(a) Aluno(a) deve solicitar permissão ao militar mais antigo
presente, prestando a continência devida.
48

7.1.2.7 O(a) Aluno(a), somente quando autorizado pelos Oficiais do CA, poderá ingressar no Prédio
do Comando do CIAAR, na Chefia da Subdivisão de Ensino, na Subdivisão de Admissão e Seleção
e na área interna da Subdivisão de Avaliação.
7.1.2.8 Ao(a) Aluno(a) é permitido o trânsito na área do Corpo de Alunos, na SACIAAR, nos
auditórios, nas salas de aula, na biblioteca, nas áreas comuns do Prédio Escola, na Subseção de
Gestão e Meios (SSGM), Subseção de Psicopedagogia (SSPSI), na Capela, no Ginásio de Esportes
e na área de esportes.
7.1.2.9 O(a) Aluno(a) não deve pisar na grama, salvo por ordem expressa dos Oficiais do CA,
emergências ou instruções programadas.
7.1.2.10 O(a) Aluno(a) deve priorizar a travessia de ruas internas no CIAAR através das faixas de
pedestre sinalizadas.

7.1.3 CIRCULAÇÃO DE ALUNOS EM VEÍCULOS

7.1.3.1 Toda a vez que o(a) Aluno(a) chegar ao Corpo da Guarda (entrada principal) de qualquer
Organização Militar, deverá respeitar os procedimentos de identificação de maneira cordial,
informando prontamente os dados e documentos solicitados, além dos demais procedimentos, caso
seja necessário.
7.1.3.2 O Aluno(a) deverá observar os limites de velocidade para trânsito de veículos automotores
dentro do CIAAR, das Vilas Militares e de outras OM da guarnição, assim como todas as demais
regras do Código Trânsito Brasileiro.
7.1.3.3 Os(as) Alunos(as) devem estacionar seus veículos em locais específicos, quais sejam: os
estacionamentos por trás dos alojamentos 4 e 6, o estacionamento lateral ao rancho dos Alunos e o
estacionamento em frente ao Ginásio de Esportes.
7.1.3.4 Quando no interior do CIAAR, os veículos devem dispor do cartão de identificação,
fornecido pelo Esquadrão de Segurança e Defesa (ESD) – LS, em local de fácil visualização.
7.1.3.5 Quando o(a) Aluno(a) estiver em um veículo (carro) parado, e um militar mais antigo passar
nas proximidades do veículo, tanto o condutor como o passageiro fazem a continência individual
sem se levantarem. Se o veículo estiver em movimento, somente o passageiro faz a continência
individual (Art. 30 do RCONT).
7.1.3.6 Quando o (a) Aluno (a) estiver em um veículo parado e cruzar com uma tropa, deverá
desembarcar e voltar-se para a tropa, tomar a posição de "Sentido!" e permanecer nessa atitude
durante a passagem da tropa. Deverá prestar a continência individual para a Bandeira Nacional, ao
Comandante da Tropa e de Frações constituídas se foram hierarquicamente iguais ou superiores
ao(a) Aluno(a). Se não, responde às continências que lhe forem prestadas (Art. 31 do RCONT).
49

7.1.3.7 Por ocasião da cerimônia da Bandeira ou da execução do Hino Nacional, se no interior de


uma Organização Militar, tanto o condutor como o passageiro descem do veículo e fazem a
continência individual; se em via pública, procedem do mesmo modo, sempre que viável. (Art. 30
do RCONT).

7.1.4 LOCAIS DE ESTACIONAMENTO DOS ALUNOS

Estacionamento permitido
Estacionamento proibido
50

8 ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO MILITAR


Nas organizações militares de ensino (OE), pressupõe-se a necessidade de que os(as)
Alunos(as) participem de um período de adaptação à vida militar, e ainda, uma adaptação à rotina
do(a) Aluno(a) no CIAAR denominado Estágio de Adaptação Militar (EAM). Tal adaptação é
atrelada à natureza da profissão a ser exercida pelos Alunos(as) depois de formados(as),
caracterizada por comportamentos pautados na hierarquia e na disciplina, da preparação para o
combate, e o sacrifício da própria vida, se preciso for, em defesa da Pátria.
Este período de instrução que ocorre em regime de internato, é ministrado de forma coletiva, a
partir da data de início do curso, e permite aos(às) Alunos(as), o contato intenso e continuado com
os valores castrenses e, aos Alunos(as) oriundos(as) do meio militar, a adequação a uma nova fase
de progressão de suas carreiras, além da criação do “Espírito de Corpo” da turma.

O comportamento não condizente com os preceitos militares será inibido de imediato pelos
instrutores do EAM, por meio de explanações em alto e bom tom para que toda a tropa escute e
entenda o motivo do erro. Nessa fase, os Instrutores destacados no EAM são orientados a ensinar
o(a) Aluno(a) o “como fazer” corretamente, e não somente dizer o que está errado. Nesse sentido, o
Instrutor primeiro ensina, orienta e ajusta o(a) Aluno(a) em suas práticas para depois cobrá-lo e não
o contrário.

8.1 DOUTRINAMENTO MILITAR INICIAL

O processo de ensino desenvolvido nas instituições militares procura moldar comportamentos


de modo que o indivíduo deixe de lado determinadas peculiaridades da vida civil e assume as
características próprias da vida militar. Essa premissa baseia-se na ideia de que a profissão militar
se diferencia das demais e por isso, requer uma formação distinta que busque inculcar determinados
valores e desenvolver competências, habilidades e atitudes imprescindíveis ao exercício das
atividades que lhe são próprias.
Os(as) Alunos(as) em formação neste Centro estarão sujeitos a treinamentos de pronta-
resposta em qualquer momento do dia ou da noite, mediante proposta do Comandante do respectivo
Esquadrão ou Chefe da Seção de Doutrina Militar e aquiescência do Comandante do CA. Nesses
treinamentos poderão ser realizadas sucessivas trocas de uniformes e exercícios de vivacidade, além
de deslocamentos em forma e movimentos a pé firme, objetivando o engajamento do espírito de
corpo do Esquadrão e prontidão mental desejada para o Militar.
Cabe também destacar a necessidade de se obter uma “identidade” para a turma que inicia
esse processo, acelerando o processo de criação de um “Espírito de Corpo” que una as pessoas
vindas dos mais diversos locais do Brasil, nas mais diversas formações acadêmicas e experiências
51

profissionais, com suas culturas e regionalismos, a fim de que se tenha ao final do curso um
Esquadrão unido, onde os(as) Alunos(as) se unam e se ajudem em busca do ideal de servir à Nação
Brasileira com vistas à defesa da Pátria com o sacrifício da própria vida, se preciso for.

8.1.1 OBJETIVOS DO TREINAMENTO

8.1.1.1 Ao longo do doutrinamento militar inicial, a partir de uma rotina intensa de atividades e
cobranças constantes por parte dos Instrutores, o(a) Aluno(a) deverá ao final do EAM:

a) Aplicar conceitos de “Ordem Unida” e linguagens específicas da vida militar;


b) Apreciar a postura e a ética militar, tornando-se um exemplo dessas condutas;
c) Aprender a suportar o desconforto e a fadiga sem se queixar, e ainda, ser moderado em
suas necessidades;
d) Acatar as correções e orientações de modo respeitoso, sem ponderações faciais ou
verbais, procurando melhorar sempre seus comportamentos e atitudes;
e) Cumprir fielmente as tarefas, determinações e missões que lhe forem confiadas;
f) Demonstrar zelo e respeito à farda e à apresentação pessoal;
g) Desenvolver o gosto pela manutenção do bom condicionamento físico;
h) Dominar os anseios individuais atendendo às necessidades do grupo;
i) Entender que a disciplina, a hierarquia e a fiel obediência às regras são fundamentos
essenciais da vida militar;
j) Estimar a importância de uma identidade que represente a turma;
k) Identificar os diversos procedimentos de conduta inerentes à vida castrense;
l) Modificar o comportamento na busca constante do desprendimento de si próprio para o
crescimento pessoal e do grupo que passa a pertencer;
m) Praticar a camaradagem e o espírito de corpo;
n) Prezar o sentimento de superação baseado na conquista pelo esforço próprio;
o) Reconhecer a importância do desenvolvimento intelectual;
p) Respeitar as tradições históricas e culturais presentes nas Forças Armadas;
q) Valorizar a importância da prontidão mental, a disponibilidade integral para o serviço e
a vivacidade como atributos indispensáveis à vida militar; e
r) Zelar pelo fiel cumprimento de horários determinados.

8.2 FRASEOLOGIAS PADRONIZADAS

A seguir, serão apresentadas algumas fraseologias padronizadas que devem ser decoradas e
treinadas por todos os(as) Alunos(as) e serão utilizadas durante toda a permanência no CIAAR:
52

8.2.1 APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL PARA DIRIGIR-SE A MILITAR MAIS ANTIGO

8.2.1.1 O(a) Aluno(a) aproxima-se, até a distância do aperto de mão, encarando o(a) militar mais
antigo ou comandante do grupamento, toma a posição de “Sentido!”, presta continência
regulamentar (quando fardado) e diz:

ALUNO(A) / ESTAGIÁRIO(A) “FULANO DE TAL”, DO “Xo” ESQUADRÃO


(desfaz a continência quando fardado), PERMISSÃO PARA FALAR!

8.2.1.2 Encerrada a comunicação, de forma clara e concisa, presta novamente a continência


regulamentar (quando fardado), encarando o militar mais antigo, e diz:

PERMISSÃO PARA ME RETIRAR! (desfaz a continência, quando fardado). Concedida


a permissão, executará meia-volta volver e romperá marcha.

8.2.2 APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL SOLICITANDO AUTORIZAÇÃO PARA ENTRAR EM


FORMA

8.2.2.1 O (a) Aluno (a) aproxima-se, até a distância do aperto de mão, encarando o (a) militar mais
antigo ou comandante do grupamento, toma a posição de “Sentido!”, presta continência
regulamentar (quando fardado) e diz:

ALUNO (A) /ESTAGIÁRIO (A) “FULANO DE TAL”, DO “Xo” ESQUADRÃO


(desfaz a continência quando fardado), PERMISSÃO PARA ENTRAR EM FORMA!

8.2.2.2 Após receber a autorização, presta novamente a continência regulamentar (quando fardado)
e, encarando o militar mais antigo ou comandante do grupamento, diz:

PERMISSÃO PARA ME RETIRAR! (desfaz a continência, quando fardado). Concedida


a permissão, executará meia-volta volver e romperá marcha.

8.2.3 COMANDAR A ENTRADA EM FORMA DE UM GRUPAMENTO

8.2.3.1 A partir da posição de “Sentido!”, o (a) Xerife / Aluno (a) de Dia dirá:

CORPO DE ALUNOS / Xo ESQUADRÃO / Xa ESQUADRILHA, BASE AO (À)


ALUNO (A) / ESTAGIÁRIO(A) “FULANO (A) DE TAL”!
53

8.2.3.2 O(a) Aluno(a) nomeado(a) base, toma a posição de “Sentido!”, repetirá seu Nome de Guerra
e levantará o seu braço esquerdo, com punho cerrado. Depois disso, o(a) Xerife/Aluno(a) de Dia
dirá:

A MINHA VANGUARDA / FRENTE PARA “TAL PONTO OU POSIÇÃO”,


COLUNA POR… (determinar a quantidade de colunas), EM FORMA!

8.2.4 APRESENTAÇÃO DA TROPA POR INÍCIO OU TÉRMINO DAS ATIVIDADES


DIÁRIAS

8.2.4.1 O (a) Aluno (a) aproxima-se, até a distância do aperto de mão, encarando o (a) militar mais
antigo ou instrutor, toma a posição de “Sentido!”, presta continência regulamentar (quando
fardado), e diz:

ALUNO (A)/ESTAGIÁRIO (A) “FULANO (A) DE TAL” DO Xo ESQUADRÃO,


XERIFE DE DIA / ALUNO DE DIA AO CORPO DE ALUNOS/ AO Xo
ESQUADRÃO/ À Xa ESQUADRILHA (desfaz a continência) APRESENTA O (A)
CORPO DE ALUNOS / Xo ESQUADRÃO / Xa ESQUADRILHA, “COM” OU “SEM”
FALTAS, POR INÍCIO DAS ATIVIDADES DIÁRIAS (Às 06 h 43 min) OU POR
TÉRMINO DAS ATIVIDADES DIÁRIAS

8.2.4.2 O (a) Aluno (a) / Xerife deverá saber quem são os(as) faltosos(as) e os seus respectivos
destinos, respondendo caso questionado(a). Encerrada a comunicação, presta novamente a
continência regulamentar, encarando o militar mais antigo, e diz:

PERMISSÃO PARA ME RETIRAR! (desfaz a continência). Concedida à permissão,


executará meia-volta volver e romperá marcha.

8.2.5 APRESENTAÇÃO DA TROPA POR INÍCIO DAS ATIVIDADES DA TARDE

8.2.5.1 O (a) Aluno (a) aproxima-se, até a distância do aperto de mão, encarando o (a) militar mais
antigo ou instrutor, toma a posição de “Sentido!”, presta continência regulamentar (quando
fardado), e diz:

ALUNO (A) / ESTAGIÁRIO (A) “FULANO (A) DE TAL” DO Xo ESQUADRÃO,


XERIFE DE DIA/ALUNO (A) DE DIA AO CORPO DE ALUNOS / AO Xo
ESQUADRÃO / À Xa ESQUADRILHA (desfaz a continência) APRESENTA O (A)
CORPO DE ALUNOS / Xo ESQUADRÃO / Xa ESQUADRILHA, “COM” OU “SEM”
FALTAS, POR INÍCIO DAS ATIVIDADES DA TARDE (Às 12 h 48 min).
54

8.2.5.2 O (a) Aluno (a) / Xerife deverá saber quem são os(as) faltosos(as) e os seus respectivos
destinos, respondendo caso questionado(a). Encerrada a comunicação, presta novamente a
continência regulamentar, encarando o militar mais antigo, e diz:

PERMISSÃO PARA ME RETIRAR! (desfaz a continência). Concedida à permissão,


executará meia-volta volver e romperá marcha.

8.2.6 APRESENTAÇÃO DA TROPA PARA DESLOCAMENTOS

8.2.6.1 O (a) Xerife / Aluno (a) de Dia aproxima-se, até uma distância do aperto de mão, encarando
o militar mais antigo, toma a posição de “Sentido!”, presta continência regulamentar (quando
fardado) e diz:

ALUNO (A) / ESTAGIÁRIO (A) “FULANO (A) DE TAL” DO Xo ESQUADRÃO,


XERIFE DE DIA / ALUNO (A) DE DIA AO CORPO DE ALUNOS / AO Xo
ESQUADRÃO / À Xa ESQUADRILHA (desfaz a continência) APRESENTA O (A)
CORPO DE ALUNOS / Xo ESQUADRÃO / Xa ESQUADRILHA, “COM” OU “SEM”
FALTAS, E SOLICITA AUTORIZAÇÃO PARA DESLOCAR A TROPA PARA O
(A) “INFORMAR O DESTINO”

8.2.6.2 O(a) Aluno(a) / Xerife deverá saber quem são os(as) faltosos(as) e os seus respectivos
destinos, respondendo caso questionado(a). Encerrada a comunicação, presta novamente a
continência regulamentar, encarando o militar mais antigo, e diz:

PERMISSÃO PARA ME RETIRAR (desfaz a continência). Concedida a permissão,


executará meia-volta e rompe marcha.

8.2.7 APRESENTAÇÃO DA TROPA POR INÍCIO OU TÉRMINO DE INSTRUÇÃO

8.2.7.1 O(a) Xerife / Aluno(a) de Dia aproxima-se, até uma distância do aperto de mão, encarando o
militar mais antigo, toma a posição de “Sentido!”, presta continência regulamentar (quando
fardado) e diz:

ALUNO(A) / ESTAGIÁRIO(A) “FULANO(A) DE TAL” DO Xo ESQUADRÃO,


XERIFE DE DIA / ALUNO (A) DE DIA AO CORPO DE ALUNOS / AO Xo
ESQUADRÃO / À Xa ESQUADRILHA (desfaz a continência) APRESENTA O(A)
CORPO DE ALUNOS / Xo ESQUADRÃO / Xa ESQUADRILHA, “COM” OU “SEM”
FALTAS POR INÍCIO DE INSTRUÇÃO ou POR TÉRMINO DE INSTRUÇÃO.
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8.2.7.2 O(a) Aluno(a) / Xerife deverá saber quem são os(as) faltosos(as) e os seus respectivos
destinos, respondendo caso questionado(a). Encerrada a comunicação, presta novamente a
continência regulamentar, encarando o militar mais antigo, e diz:

PERMISSÃO PARA ME RETIRAR (desfaz a continência). Concedida a permissão,


executa meia-volta volver e rompe marcha.

8.2.8 APRESENTAÇÃO DA TROPA NA PARADA DIÁRIA

8.2.8.1 O (a) Xerife / Aluno (a) de Dia ao Xo Esquadrão aproxima-se, até uma distância do aperto
de mão, encarando o militar mais antigo, toma a posição de “Sentido!”, presta continência
regulamentar e diz:

ALUNO (A) / ESTAGIÁRIO (A) “FULANO (A) DE TAL” DO Xo ESQUADRÃO,


XERIFE DE DIA / ALUNO (A) DE DIA AO Xo ESQUADRÃO / À Xa
ESQUADRILHA (desfaz a continência) APRESENTA O (A) Xo ESQUADRÃO / Xa
ESQUADRILHA, “COM” OU “SEM” FALTAS, PRONTO PARA A PARADA
DIÁRIA (às 11:45h no pátio do CA).

8.2.8.2 O (a) Aluno (a) / Xerife deverá saber quem são os(as) faltosos(as) e os seus respectivos
destinos, respondendo caso questionado(a). Encerrada a comunicação, presta novamente a
continência regulamentar, encarando o militar mais antigo, e diz:

PERMISSÃO PARA ME RETIRAR (desfaz a continência). Concedida a permissão,


executa meia-volta volver e rompe marcha.

8.2.9 APRESENTAÇÃO DA TROPA PARA COMANDAR O FORA DE FORMA

8.2.9.1 O (a) Xerife / Aluno (a) de Dia aproxima-se, até uma distância do aperto de mão, encarando
o militar mais antigo, toma a posição de “Sentido!”, presta continência regulamentar (quando
fardado) e diz:

ALUNO (A) / ESTAGIÁRIO (A) “FULANO (A) DE TAL” DO Xo ESQUADRÃO,


XERIFE DE DIA / ALUNO (A) DE DIA AO Xo ESQUADRÃO / À Xa
ESQUADRILHA (desfaz a continência) APRESENTA O (A) / Xo ESQUADRÃO / Xa
ESQUADRILHA, “COM” OU “SEM” FALTAS E SOLICITA AUTORIZAÇÃO
PARA COMANDAR O FORA DE FORMA!
56

8.2.9.2 O (a) Aluno (a) / Xerife deverá saber quem são os(as) faltosos(as) e os seus respectivos
destinos, respondendo caso questionado(a). Encerrada a comunicação, presta novamente a
continência regulamentar, encarando o militar mais antigo, e diz:

PERMISSÃO PARA ME RETIRAR! (desfaz a continência). Concedida à permissão,


executa meia-volta volver e rompe marcha.

8.2.10 APRESENTAÇÃO DA TROPA EM CASOS NÃO PREVISTOS

8.2.10.1 Quando a apresentação da tropa não for enquadrada em nenhum dos motivos acima, o (a)
Aluno (a) / Estagiário (a) fará a apresentação inicial normalmente e dirá: “E AGUARDA
INSTRUÇÕES!” como no exemplo abaixo:

ALUNO (A) / ESTAGIÁRIO (A) “FULANO (A) DE TAL” DO Xo ESQUADRÃO,


XERIFE DE DIA / ALUNO (A) DE DIA AO Xo ESQUADRÃO / À Xa
ESQUADRILHA (desfaz a continência) APRESENTA O (A) / Xo ESQUADRÃO / Xa
ESQUADRILHA, “COM” OU “SEM” FALTAS E AGUARDA INSTRUÇÕES!

8.2.10.2 (a) Aluno (a) / Xerife deverá saber quem são os(as) faltosos(as) e os seus respectivos
destinos, respondendo caso questionado(a). Encerrada a comunicação, presta novamente a
continência regulamentar, encarando o militar mais antigo, e diz:

PERMISSÃO PARA ME RETIRAR! (desfaz a continência). Concedida a permissão,


executa meia-volta volver e rompe marcha.

8.2.11 PASSAGEM E RECEBIMENTO DE SERVIÇO XERIFE/DE ALUNO-DE-DIA

8.2.11.1 Os (as) Alunos (as) que irão passar e assumir o serviço ficarão na posição de Sentido! Um
de frente para o outro, ambos prestando e desfazendo a continência simultaneamente.

Aquele(a) que passa o serviço diz: PASSO O SERVIÇO DE XERIFE DE DIA /


ALUNO (A) DE DIA AO CORPO DE ALUNOS / Xo ESQUADRÃO / À Xa
ESQUADRILHA AO (À) ALUNO(A) / ESTAGIÁRIO(A) “FULANO(A) DE TAL”
DO Xo ESQUADRÃO.
Aquele(a) que recebe o serviço diz: RECEBO O SERVIÇO DE XERIFE DE DIA
/ ALUNO(A) DE DIA AO CORPO DE ALUNOS / AO Xo ESQUADRÃO / À Xa
ESQUADRILHA.
Em seguida, volta-se para a tropa e diz: CORPO DE ALUNOS / Xo
ESQUADRÃO / Xa ESQUADRILHA AO MEU COMANDO!
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8.2.12 ENTRADA DOS COMANDANTES DO CIAAR / CA OU OFICIAL GENERAL NA


SOCIEDADE ACADÊMICA

8.2.12.1 Qualquer Aluno (a) que avistar a entrada destas autoridades, dirá:

SALÃO ATENÇÃO! BRIGADEIRO DO AR “FULANO DE TAL”, COMANDANTE


DO CIAAR / CORONEL “CICLANO”, COMANDANTE DO CA / “POSTO DE
OFICIAL GENERAL” BELTRANO, “CARGO DA AUTORIDADE”

8.2.12.2 Neste momento todos deverão cessar a conversa, tomar a posição de “Sentido!” e voltar a
frente ao Oficial presente. Ao ser comandado “À VONTADE!” por estas autoridades, todos
retomam suas atividades.

8.2.13 ENTRADA DE QUALQUER OFICIAL NOS ALOJAMENTOS, DAS 06H 00MIN ÀS 22H
00MIN

8.2.13.1 Qualquer Aluno/estagiário que avistar a entrada de um oficial, dirá:

ALOJAMENTO ATENÇÃO! OFICIAL NO RECINTO!

8.2.13.2 Neste momento, todos deverão cessar a conversa e voltar a atenção ao Oficial presente. Ao
ser comandado “À VONTADE!” por estes oficiais, todos retomam suas atividades.

8.2.14 APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL

8.2.14.1 O (a) Xerife / Aluno (a) de Dia / qualquer Aluno (a) aproxima-se, até uma distância do
aperto de mão, encarando o militar mais antigo, toma a posição de “Sentido!”, presta continência
regulamentar (quando fardado) e diz:

ALUNO (A) / ESTAGIÁRIO (A) “FULANO (A) DE TAL” DO Xo ESQUADRÃO


(desfaz a continência) PERMISSÃO PARA FALAR / PARA ENTRAR EM FORMA...

8.2.14.2 Encerrada a comunicação, presta novamente a continência regulamentar, encarando o


militar mais antigo, e diz:

PERMISSÃO PARA ME RETIRAR! (desfaz a continência). Concedida à permissão,


executa meia-volta volver e rompe marcha.
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9 MEDIDAS DISCIPLINADORAS PARA ALUNOS DO CIAAR

O presente capítulo tem por finalidade estabelecer e dispor sobre outras medidas
disciplinares nos termos do §2 do Art. 47 do Estatuto dos Militares e do Art. 18 do Regulamento
Disciplinar da Aeronáutica (RDAer), aplicáveis aos Alunos(as) e estagiários(as) do Corpo de
Alunos do CIAAR.
O §2º do Art. 47 do Estatuto dos Militares estabelece que à Praça Especial aplicam-se,
também, as disposições disciplinares previstas no regulamento do estabelecimento de ensino onde
estiver matriculada.
De forma análoga, o Art. 18 do RDAer determina que, além das punições discriminadas no
Art. 15 do mesmo regulamento, outras penalidades são aplicáveis aos militares, desde que sejam
estabelecidas em disposições que a eles se refiram e que sejam respeitados os preceitos
constitucionais.
9.1 Os procedimentos aqui de descritos estão de acordo com a Norma Padrão de Ação (NPA)
78D/CA_SDM, de 09 de janeiro de 2019, ou sua atualização. Quando aplicadas, as Medidas
Disciplinadoras não serão transcritas em Ficha Individual do militar arrolado, nem realizada a
publicação em Boletim de Informações Pessoais do CIAAR. Porém, um ato mais grave, ou o
cômputo de reincidências de penalidades de mesma natureza poderá servir de embasamento para a
confecção de um Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar (FATD) em desfavor do
militar recalcitrante e que poderá resultar em punição disciplinar lançada em Ficha Individual do
militar.

9.2 O objetivo das medidas disciplinadoras previstas neste manual é criar uma conduta educativa
eficiente em favor do(a) Aluno(a), de modo que possa adequar-se rapidamente à rotina,
estabelecendo medidas corretivas que se caracterizam como mais brandas que as punições previstas
no RDAer.

9.3 O processo administrativo disciplinar que dá origem às penalidades alternativas servirá


subsidiariamente para assessoramento ao Conselho de Desempenho Acadêmico, bem como para
cômputo de reincidência para penalidades de mesma natureza.
9.4 Com base nesse amparo legal ficam estabelecidas, para o Corpo de Alunos do CIAAR, as
seguintes Medidas Disciplinadoras, quando não constituírem crime ou transgressão disciplinar
grave:
a) Detenção Acadêmica com preenchimento de “FATD Acadêmica”;
b) Pernoite com apresentações ao Aluno de Permanência à Sala do Aluno de Dia ao
CIAAR;
59

c) Repetição do Serviço de escala, o qual não será computado;


d) Pré-Alvorada com apresentação do Aluno punido, ao Aluno de Permanência à Sala
do Aluno de Dia, em horário determinado para a sua pré-alvorada;
e) Cópia de Hinos ou Canções Militares com preenchimento manuscrito, em folha de
caderno padronizada, à caneta azul, com letra legível “não cursiva” e sem rasuras, da
canção do dia;
f) Exercícios de vivacidade como flexões de braço, polichinelos, “sentado 1, 2! de pé
1, 2!”, mudanças de “frente” e trocas de uniforme em tempo estipulado pelo
instrutor;
g) Treinamentos de imobilidade com a tropa formada na posição de “Descansar” ou
“Sentido”, por tempo determinado pelo instrutor; e
h) Repreensões Verbais com declaração verbal do instrutor sobre falta ou erro
cometido pelo(a) Aluno(a) transgressor.

9.5 Os erros mais comuns cometidos pelos (as) Alunos (as) e que resultem em medidas
disciplinadoras são os seguintes, com as respectivas sugestões de medidas disciplinadoras
(combinadas ou não):

ERRO COMETIDO SUGESTÕES DE MEDIDAS DISCIPLINADORAS

Não saber plenamente a canção do dia Cópias da canção do dia; exercícios de vivacidade
Faltar à atividade programada FATD acadêmica
Procedimento incorreto durante o
Repetição do serviço; FATD acadêmica.
serviço
Além da correção imediata, cópia de apresentação
Má apresentação pessoal
pessoal padronizada.
Atraso em entrada em forma e Pré alvorada; exercícios de vivacidade; FATD
apresentação da tropa acadêmica
Cama mal arrumada Notificação na cama; refazer a arrumação e pré alvorada
Erro de fraseologia Exercícios de vivacidade; cópia da fraseologia.
Empregar termo diferente de “Senhor”
Exercícios de vivacidade; correção imediata.
ao se referir a um superior ou instrutor
Erros durante a “Ordem Unida” ou
Além da correção imediata, Exercícios de vivacidade.
movimentos “a pé firme”
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Não realizar o cumprimento previsto a Pré alvorada; exercícios de vivacidade; correção


superior hierárquico imediata.
Ponderar ou ser desrespeitoso com
Além da correção imediata; FATD (se for o caso).
superior hierárquico
Dormir ou sonolência durante
Exercícios de vivacidade
instrução
Obs: Medida disciplinar de “Pernoite”, somente após o EAM.

9.6 Outros erros cometidos pelos(as) Alunos(as) não elencados na tabela acima resultarão nas
medidas disciplinadoras previstas, de acordo com o erro cometido, caso não constitua crime ou
transgressão mais grave.

9.7 Todos os erros ou faltas cometidas pelos (as) Alunos (as) são passíveis de Repreensões Verbais
por militares mais antigos ou Alunos (as) na função de Doutrinadores.
9.8 Durante todo o período do respectivo Curso de Formação ou Estágio de Adaptação, o Aluno
estará ainda sujeito ao recebimento de Ficha de Observação (FOBS), que poderá ser meritória
(positiva) ou demeritória (negativa), de acordo com o fato observado por qualquer superior
hierárquico.
9.9 A FOBS comporá uma somatória de pequenos acontecimentos observados pelos Oficiais de
Esquadrão, que farão o julgamento da personalidade dos (as) Alunos (as) militares para fins de
conceito vertical.
9.10 Os Comandantes de Esquadrão e seus Adjuntos, além dos Oficiais do CA, são militares
experientes na arte de doutrinar e orientar e respeitarão o limite do aceitável nas quantidades
impostas em todas as Medidas Disciplinadoras. Dessa forma, possuem a certa medida na cobrança
das Medidas Disciplinadoras, com critérios objetivos, de forma a evitar situações degradantes a
dignidade humana e sofrimentos desnecessários.
61

10 FACILIDADES

10.1 TELEFONES ÚTEIS DA GUARNIÇÃO DE LAGOA SANTA

CIAAR HOSPITAL
LOCAL RAMAL LOCAL RAMAL
Aluno de dia (2112) 9351 Médico de dia (3689) 3263
Oficial de dia (2112) 9190 Emergência (3689) 3560
Adjunto do OD (2112) 9191 Marcação de consulta (3689) 3291 / 3293
Cmt da guarda (2112) 9192 Marcação de consulta (3689) 3113/3114
Bombeiro de dia (2112) 9193 Marcação de consulta (3689) 3439 / 3293
Barbearia (2112) 9209 Odontologia (3689) 3292 / 3427
HT dos oficiais (2112) 9450 VILA MILITAR
HT dos graduados (2112) 9400 Guarda T6 (3689) 3260
Guarda Lagoa (Portão (3689) 3203
Copacabana)
Obs.: Os números entre parênteses somente deverão ser utilizados para ligações não realizadas de
RAMAIS, ou seja, ligações de telefones externos.

10.2 FUNCIONAMENTO DA BARBEARIA

HORA DIA DA SEMANA


Das 15 h 30 min às 22 h Primeiro ao penúltimo dia útil da semana
Último dia útil da semana quando este for dia de expediente
Das 9 h às 17h
normal
8 h às 12 h Último dia útil da semana quando este for meio expediente.

ESQUADRÃO DIA DA SEMANA


3º e 4º Esquadrões Segundas e quartas-feiras
1º e 2º Esquadrões Terças-feiras
62

10.3 TELEFONES ÚTEIS EM LAGOA SANTA (DDD 031)

SERVIÇOS TELEFONE FARDAMENTOS TELEFONE


CEMIG 0800 7210116 Sr. SO Nilo 98664-6719
ULTRAGAZ 4003-0123 Ferreira Silva 99872-6254
COPASA 115 TARJETAS E CAMISAS TELEFONE
FARMÁCIAS TELEFONE Sr. SO Willian 99344-4272
Pacheco 3681-0867 CALÇADOS TELEFONE
Araújo 3270-7927 Sra. Cíntia 99369-1816
Farmelhor 3689-3816 HOSPITAL TELEFONE
Carrefour 3681-8606 Hospital Doutor Lindouro 3972-5400
Avelar
Central Farma 3681-1988 CLÍNICA ODONTOLÓGICA TELEFONE
Entrefarma 3681-3067 Sorrisus 9626-0459
PADARIAS TELEFONE ESCOLAS PARTICULARES TELEFONE
Pão total 98832-4077 Pintando O 7 (Infantil) 3681-1980
Florença 3681-5411 Palomar (Infantil ao Médio) 3681-1946
Big pão 36895098 Colégio M2 (Infantil ao Médio) 3681-2227
ÁGUA (GALÃO) TELEFONE Coleguium (Infantil ao Médio) 3490-5000
JP 3681-6108 ESCOLAS PÚBLICAS TELEFONE
LAVADEIRAS TELEFONE Cecília Dolabela Portela 3681-1033
Azeredo
Elaine 99693-4356 EE Tiradentes 3681-5816
Neuza 99292-9659 Maria dos Anjos 3688-2294
Obs1: Os telefones de contato listados acima são apenas sugestões para facilitar a vivência ou solucionar
possíveis necessidades dos (das) Alunos (as) durante o Curso / Estágio de formação, sendo o (a) Aluno
(a) total responsável pelo contato e aquisição dos serviços prestados. Deve-se atentar para que haja a
consulta de outras fontes para melhor adequação de suas necessidades.
Obs2: O acesso de terceiros no CIAAR deverá ser autorizado pelo Comando do respectivo Esquadrão, no
Portão da Guarda, através de contato prévio com o Comandante da Guarda (graduado) no ramal 9192.
Este contato deverá ser realizado somente através de telefone tipo RAMAL - ligação feita por telefones
encontrados na sala do Aluno de Dia, SACIAAR e sala de estudo.
63

10.4 BANCOS E CAIXAS ELETRÔNICOS

BANCO ENDEREÇO

Caixa
Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 27 – Centro
Econômica

Banco do Brasil Rua Barão do Rio Branco, 105 – Centro

Santander Rua Barão do Rio Branco, 135 – Centro

Bradesco Praça Dr. Lund 199 – Centro

Itaú Av. Acadêmico Nilo Figueiredo, 96 – Centro

Caixa Eletrônico Drogaria Araujo, Av. Acadêmico. Nilo Figueiredo, 2495.

Farmácia do Mercado BH, Av. Carlos Orleans Guimarães, 422 –


Caixa Eletrônico
Joá.

10.5 SUGESTÃO DE ENXOVAL

UNIFORME PEÇAS

4 gandolas,
4 calças;
8 camisas camufladas.
2 cintos.
2 fivelas.
10o Uniforme
3 pares de bombachas.
RUMAER
2 pares de meia-botas.
1 abrigo do 10o
2 coberturas.
5 pares de meias, cano longo, de algodão na cor preta.
2 pares de insígnias/tarjetas / “Força Aérea” / D22 / DOM

4 canículas,
4 calças
8 camisas brancas.
2 cintos.
2 fivelas.
7o Uniforme
2 pares de sapatos
RUMAER
4 pares de meias pretas
1 abrigo do 7o
2 gorros (bibico) sem pala
1 quepe
2 pares de platinas / tarjetas / DOM
64

4 camisas e calções
3 top azul-royal (feminino)
3 bermudas azul-royal (feminino obrigatório / masculino
facultativo)
9o Uniforme 1 par de tênis branco.
RUMAER 6 pares de meias, cano médio, brancas.
1 par de tênis de corrida
2 sunga ou maiô de banho, na cor preta (o)
1 touca de banho na cor preta
1 bolsa preta identificada.

5 Camisas completamente brancas, com nome de guerra


estampado
4 calças jeans azul marinho
1 tênis branco
4 pares de meias brancas
1 boné azul marinho
1 cinto preto
Uniforme do
Casaco moletom azul marinho
Estagiário
5 camisas completamente branca, com nome de guerra
(EAM)
estampado (treinamento físico militar – TFM)
2 “Top” azul – Royal (TFM)
4 calções azul – royal (TFM)
4 meias cano médio cor branca (TFM)
1 calção para natação preto (masculino)
1 maiô para natação preto (feminino)

Protetor solar
Protetor labial
Palmilha em gel
Analgésico em gel ou spray
Diversos
Spray ou pastilha para garganta
Chinelo de borracha (preto)
Toalhas brancas (banho e rosto)
Material de higiene pessoal suficiente para 15 dias

10.6 ALIMENTAÇÃO

ESTABELECIMENTO ENDEREÇO

Padaria Florença Av. Acdo. Nilo Figueiredo, 2551 – Bela Vista

Pão Total Av. Acdo. Nilo Figueiredo, 3410 – Santos Dumont

Padaria Big Pão Av. Carlos Orleans Guimarães, 279 - Várzea

Mercado Super Nosso R. Conde Dolabela, 1711 - Várzea

Av. Carlos Orleans Guimarães, 422 – Joá


Supermercados BH
Av. Acdo. Nilo Figueiredo, 2150 - Bela Vista
65

Carrefour Bairro Av. Acdo. Nilo Figueiredo, 2400 - Bela Vista

Decisão Atacarejo Av. Acdo. Nilo Figueiredo, 2350 - Bela Vista

EPA Supermercados Av. Acdo. Nilo Figueiredo, 2057 - Joana Darc

Mercado Apoio Mineiro Av. Pref. João Daher, 787 - Lundcéia


Obs: Os estabelecimentos listados acima são apenas sugestões para facilitar a vivência ou solucionar
possíveis necessidades dos (das) Alunos (as) durante o Curso / Estágio de formação, sendo o (a) Aluno
(a) total responsável pelo contato e aquisição dos serviços prestados. Deve-se atentar para que haja a
consulta de outras fontes para melhor adequação de suas necessidades.

10.7 FACILIDADES DO CIAAR

FACILIDADE FUNCIONAMENTO

Cantina da O funcionamento da cantina é gerenciado pelos Alunos do CFOE.


SACIAAR Utilização: Oficiais e Alunos do CA.

Salas de estudo da
Chaves com o Aluno de Dia ao CA.
SDEN

Salas de estudo do
Térreo dos alojamentos 2, 4 e 6, chaves com o Aluno-de-Dia ao CA.
CA

Lavanderia Térreo do alojamento 1, chave com o Aluno de Dia ao CA.

Fora do horário do expediente desde que acompanhado por mais


Ginásio de Esportes
uma pessoa. Chaves com o Aluno de Dia ao CA.

Durante a Educação Física. Fora desse horário é permitido o uso


Piscina do Ginásio
somente se houver a presença do salva-vidas.

Campo de futebol Livre utilização, em coordenação com a SSEF.

Pista de Atletismo Livre utilização.

Clube de Oficiais Localizado na Vila dos Oficiais.

Capela Conforme planejamento da capelania

Hotel de Trânsito dos Oficiais e Hotel de Trânsito dos Suboficiais e


Sargentos (HTO e HTSS).
Hospedagem Militares de outras OM deverão ser previamente autorizados pelo
Chefe dos Hotéis de LS. Visitar o site INTRAER:
www.gapls.intraer

“Nome completo do Aluno”


Endereço para
Rua Ten Aviador Doorgal Borges, S/N
correspondências no
Alojamento X, Quarto XXX, Corpo de Alunos
CIAAR
Bairro: CIAAR, CEP: 33240-070
66

11 DISPOSIÇÕES FINAIS

11.1 A critério do Comando do respectivo Esquadrão, que analisará caso a caso, os(as) Alunos(as)
punidos academicamente poderão acumular a punição com a Escala de Serviço.
11.2 A detenção acadêmica, após processo de FATD, será registradas na grade disciplinar emitida
pelo Comando do respectivo Esquadrão, e conterá a assinatura do Comandante do CA. As demais
medidas disciplinadoras são autorizadas pelos Oficiais da Seção de Doutrina, da Subseção de
Instrução Militar e dos Esquadrões do CA.
11.3 No período do EAM, os Oficiais de Permanência e os(as) Alunos(as) da Cadeia de Liderança
do CA também são autorizados a emitir medidas disciplinadoras aos(às) Alunos(as), bem como
FOBS meritórias (positivas) ou demeritórias (negativas).
11.4 Os casos não previstos neste manual serão apresentados pelos Oficiais Instrutores ao
Comandante do Corpo de Alunos, que verificará a pertinência do assunto, e tratará com o
Comandante do CIAAR, se for o caso.

Proponho: MARCUS VINICIUS DE


Digitally signed by MARCUS VINICIUS DE MELLO TAKAHASHI:
83104941653
DN: C=BR, O=ICP-Brasil, OU=Autoridade Certificadora Raiz Brasileira v2,
OU=AC SOLUTI, OU=AC SOLUTI Multipla, OU=Certificado PF A3,
MELLO TAKAHASHI: CN=MARCUS VINICIUS DE MELLO TAKAHASHI:83104941653
Reason: I am approving this document
Location: Lagoa Santa - MG
83104941653 Date: 2021-01-28 14:47:08
Foxit Reader Version: 9.2.0

MARCUS VINICIUS DE MELLO TAKAHASHI Cel Av


Comandante do Corpo de Alunos

MAX CINTRA Assinado de forma digital por


MAX CINTRA
MOREIRA:6014582 MOREIRA:60145820610
Dados: 2021.01.28 14:03:46
Aprovo: 0610 -03'00'
Brig Ar MAX CINTRA MOREIRAS
Comandante do CIAAR
67

ANEXO - HINÁRIO E CANCIONÁRIO

HINO NACIONAL

Letra de Joaquim Osório Duque Estrada Música de Francisco Manuel da Silva

Parte I Parte II
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Deitado eternamente em berço esplêndido,
De um povo heroico o brado retumbante, Ao som do mar e à luz do céu profundo,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Brilhou no céu da pátria nesse instante. Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Se o penhor dessa igualdade Do que a terra, mais garrida,


Conseguimos conquistar com braço forte, Teus risonhos, lindos campos têm mais
Em teu seio, ó liberdade, flores;
Desafia o nosso peito a própria morte! “Nossos bosques têm mais vida",
“Nossa vida" no teu seio "mais amores.”.
Ó Pátria amada,
Idolatrada, Ó Pátria amada,
Salve! Salve! Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce, Brasil, de amor eterno seja símbolo
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, O lábaro que ostentas estrelado,
A imagem do Cruzeiro resplandece. E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."
Gigante pela própria natureza, Mas, se ergues da justiça a clava forte,
És belo, és forte, impávido colosso, Verás que um filho teu não foge à luta,
E o teu futuro espelha essa grandeza. Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada, Terra adorada,


Entre outras mil, Entre outras mil,
És tu, Brasil, És tu, Brasil,
Ó Pátria amada! Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Pátria amada,
Brasil! Brasil!
68

HINO À BANDEIRA

Letra de Olavo Bilac


Música de Francisco Braga

Salve lindo pendão da esperança!


Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra


em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas


Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra


Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado,


Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!

Recebe o afeto que se encerra


Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,


Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!

Recebe o afeto que se encerra


Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
69

HINO DA INDEPENDÊNCIA

Letra de Evaristo Ferreira da Veiga


Música de Dom Pedro I

Parte I Parte II

Já podeis, da Pátria filhos, Não temais ímpias falanges,


Ver contente a mãe gentil; Que apresentam face hostil;
Já raiou a liberdade Vossos peitos, vossos braços
No horizonte do Brasil. São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira! Vossos peitos, vossos braços
Longe vá... temor servil: São muralhas do Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil. Brava gente brasileira!
Ou ficar a Pátria livre Longe vá... temor servil:
Ou morrer pelo Brasil. Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava Ou ficar a Pátria livre
Da perfídia astuto ardil... Ou morrer pelo Brasil.
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil. Parabéns, ó brasileiros,
Houve mão mais poderosa, Já, com garbo varonil,
zombou deles o Brasil. Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira! Do universo entre as nações
Longe vá... temor servil: Resplandece a do Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil. Brava gente brasileira!
Ou ficar a Pátria livre Longe vá... temor servil:
Ou morrer pelo Brasil. Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
70

HINO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA


Letra de Medeiros e Albuquerque
Música de Leopoldo Miguez

Seja um pálio de luz desdobrado. Se é mister que de peitos valentes


Sob a larga amplidão destes céus Haja sangue em nosso pendão,
Este canto rebel que o passado Sangue vivo do herói Tiradentes
Vem remir dos mais torpes labéus! Batizou este audaz pavilhão!

Seja um hino de glória que fale Mensageiros de paz, paz queremos,


De esperança, de um novo porvir! É de amor nossa força e poder
Com visões de triunfos embale Mas da guerra nos transes supremos
Quem por ele lutando surgir! Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade! Liberdade! Liberdade!


Abre as asas sobre nós! Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz! Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora Do Ipiranga é preciso que o brado
Tenha havido em tão nobre País... Seja um grito soberbo de fé!
Hoje o rubro lampejo da aurora O Brasil já surgiu libertado,
Acha irmãos, não tiranos hostis. Sobre as púrpuras régias de pé.

Somos todos iguais! Ao futuro Eia, pois, brasileiros avante!


Saberemos, unidos, levar Verdes louros colhamos louçãos!
Nosso augusto estandarte que, puro, Seja o nosso País triunfante,
Brilha, ovante, da Pátria no altar! Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade! Liberdade! Liberdade!


Abre as asas sobre nós! Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz! Dá que ouçamos tua voz!
71

HINO DOS AVIADORES

Letra do Cap Armando Serra de Menezes


Música do Ten João Nascimento

Vamos filhos altivos dos ares


Nosso voo ousado alçar,
Sobre campos cidades e mares,
Vamos nuvens e céus enfrentar.

D'Astro-Rei desfaiamos nos cimos,


Bandeirantes audazes do azul.
Às estrelas, de noite, subimos,
Para orar ao Cruzeiro do Sul

Contacto! Companheiros!
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar. (2x)

Mas se explode o corisco no espaço


Ou a metralha, na guerra, rugir
Cavalheiros do século do aço
Não nos faz o perigo fugir

Não importa a tocaia da morte


Pois que à Pátria, dos céus no altar
Sempre erguemos de ânimo forte
O holocausto da vida, a voar

Contacto ! Companheiros!
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar. (2x)
72

CANÇÃO BANDEIRANTES DO AR

Letra do Luiz Felipe de Magalhães


Música do Ten João Nascimento

A esquadrilha é um punhado de amigos,


A vibrar, a vibrar de emoção
Não tememos da luta os perigos
Nem dos céus a infinita amplidão
Sobre mares, planícies, sobre montes
Viveremos por sempre a voar
Bandeirantes de novos horizontes
Para a bandeira da Pátria elevar
Bandeirantes de novos horizontes
Para a suprema conquista do ar

Nós somos da Força Aérea Brasileira


Nosso emblema é a águia altaneira
Que há de ser grande, forte e varonil !

Lutaremos, morreremos
Pela bandeira do Brasil
Lutaremos, morreremos
Pela bandeira do Brasil

Entre as nuvens, nos céus, vendo a terra


Vivem lá os cadetes do ar
Comandando a grande arma de guerra
Baluarte da pátria sem par
Adestrados ao fogo da metralha
E ao governo de seu avião
Estarão sempre prontos à batalha
Para defesa do nosso pendão
Estarão sempre prontos à batalha
Por defender o auriverde pendão!

Nós somos da Força Aérea Brasileira


Nosso emblema é a águia altaneira
Que há de ser grande, forte e varonil!

Lutaremos, morreremos
Pela bandeira do Brasil
Lutaremos, morreremos
Pela bandeira do Brasil
73

CANÇÃO DO 1º GRUPO DE AVIAÇÃO DE CAÇA (CARNAVAL EM VENEZA)

Letra do Cap Av Roberto Pessoa Ramos, Ten Av Luiz Felipe Perdigão Medeiros da Fonseca,
Ten Av Rui Barbosa Moreira Lima e Ten Av Fernando Correia Rocha
Música de Benedito Lacerda e Erivelto Martins

Passei o Carnaval em Veneza


Levando umas "bombinhas" daqui.
Caprichei bem o meu mergulho,
Foi do barulho, o alvo eu atingi

BINGO!

A Turma de lá atirava
Atirava sem cessar
E o pobre "Jambock" pulava
Pulava e gritava sem desanimar
Assim:

Flak, flak, este é de quarenta!


Flak, flak, tem ponto cinquenta!

Um "Bug" aqui um "Bug" lá,


Um "Bug" aqui um "Bug lá.
Senta a Púa minha gente
Que ainda temos que estreifar.
74

CANÇÃO DA AVIAÇÃO DE TRANSPORTE DE TROPA

Letra do Brig-do-Ar Ivan Moacyr Frota


Música do 3º Sgt Bartholomeu Sérgio de Alcântara Silva

Aviação de Transporte de Tropa


Teu destino é voar e lutar
Junto ao paraquedista teu irmão
Pela pátria a vitória alcançar.

Tuas asas conduzem mais longe


As cores tão vivas de tua bandeira
Com as forças de ar, terra e mar
Levar à glória a Nação Brasileira.

Lançar, suprir, resgatar


Brado de vibração
Lançar, suprir, resgatar
Nossa sagrada missão. (2x)
75

CANÇÃO DO 1º GRUPO DE AVIAÇÃO EMBARCADA

Letra do Maj Av Jaime Rodrigues Sanchez


Música do Suboficial Mirtilho Cardoso de Albuquerque

Salve a Patrulha, salve a Patrulha!


O passado distante viu nascer a sua história.
Salve a Patrulha, salve a Patrulha!
Seus feitos marcantes são flagrantes na memória.
Salve a Patrulha, salve a Patrulha!
A Embarcada retrata sua força, sua glória,
Empunhando o tridente mortal, na defesa da Força Naval.
Em vigília constante, protege o mercante e o nosso litoral.

Atravessa o oceano, buscando o tirano escondido no fundo do mar.


Não importa a tormenta, se chove ou se venta, ela tem um caminho a trilhar.
Avante, cardeais! Audazes, não recuam jamais.
Quer na paz ou na guerra, operando de terra ou de bordo de porta-aviões
Sua força irradia, de noite ou de dia, enfrentando quaisquer condições.
Da Pátria são zelosos guardiões.
Lutando sem descanso pela paz entre as nações.

Salve a Patrulha, salve a Patrulha!


O passado distante viu nascer a sua história.
Salve a Patrulha, salve a Patrulha!
Seus feitos marcantes são flagrantes na memória.
Salve a Patrulha, salve a Patrulha!
A Embarcada retrata sua força, sua glória,
Empunhando o tridente mortal, na defesa da Força Naval.
Em vigília constante, protege o mercante e o nosso litoral.

Em seu passado foi buscar a tradição,


Dos Anujás guardou a raça, o coração.
E a Embarcada, com a sua fibra e destemor,
À força Aérea vai mostrando seu valor.
O cardeal, que é da esquadra o defensor,
Sua tarefa vai cumprindo com amor.
Com galhardia segue firme seu destino
Na busca implacável ao submarino.
76

CANÇÃO DA INTENDÊNCIA DA AERONÁUTICA


Letra do 2º Sgt Luiz Rabelo de Melo
Música de Francisco Bezerra da Silva
I
Esplendor de saber e bondade
Galardão de perene ideal,
Elevando o estandarte às estrelas.
Sempre fui e serei sem igual.

II
Do ACANTO, - a florente pureza -
Estará sublimando o perfil,
Desta força vibrante e coesa,
Que enaltece o valor do Brasil.

III
Sou o hoje, o amanhã, a história,
A virtude, o progresso, a essência,
Sou a paz, ouro, prata, vitória,
Somos um, sou você INTENDÊNCIA!
77

CANÇÃO DA INFANTARIA DA AERONÁUTICA


Letra e Música do Suboficial Sebastião Gonçalves Ribeiro

I
Infantaria, serás sempre altaneira!
Teus soldados, tu bem sabes escolher.
Com heroísmo, tu defendes a Bandeira.
Honrando a Pátria que herdaste ao nascer,
Olhar de frente o inimigo a derrotar,
Com vigor, repelir seu avançar,
Tu és da Força Aérea Brasileira o fuzil,
Vigilante, em defesa do Brasil.

ESTRIBILHO
Infantaria a zelar,
Na guerra ou na paz a lutar,
Salvaguarda da aviação,
Infantaria sem temor,
Em busca da paz, com ardor,
É o Brasil o teu berço, o teu chão.

II
A decolagem e o pouso velarás,
Com sucesso, os vetores vão voar.
Teu braço forte e peito erguido manterás,
A Deus orando para sempre te olhar,
E no combate sempre pronta a engajar,
Muita garra e ímpeto sem par,
Tu és da Força Aérea Brasileira o fuzil,
Vigilante, em defesa do Brasil.
78

CANÇÃO DO ESPECIALISTA DA AERONÁUTICA

Letra e Música de George Ayres Borges

Com os pilotos e asas seremos


Um conjunto de todo eficaz
Por mais forte o inimigo não vemos
Que possamos temê-los jamais
Disciplina, amor e coragem
É o lema do nosso sucesso
Da Bandeira da Pátria a imagem
Nos aponta a ordem e o progresso.

Especialistas, avante ao ar!


Para frente com garbo varonil.
Agiganta a tua obra sem par,
Sob o céu deste grande Brasil. (2x)

Quer na terra ou nos ares a lida


Os perigos nos manda enfrentar
Nos ufana e sentimos a vida
Companheiros viver é lutar
Quando passa uma asa altaneira
Sob o céu, sobre a terra e o mar
Devorando o espaço ligeira
Nós sentimos orgulho sem par.

Especialistas, avante ao ar!


Para frente com garbo varonil.
Agiganta a tua obra sem par,
Sob o céu deste grande Brasil. (2x)
79

CANÇÃO DO EXÉRCITO
Letra do Maj Alberto Augusto Martins
Música de Teófilo de Magalhães

I
Nós somos da Pátria a guarda,
Fiéis soldados, por ela amados,
Nas cores da nossa farda
Rebrilha a glória, fulge a vitória.
Em nosso valor se encerra
Toda esperança que um povo alcança.
Quando altiva for a Terra
Rebrilha a glória, fulge a vitória.

ESTRIBILHO

A paz queremos com fervor,


A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada BIS
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.

II
Como é sublime saber amar,
Com a alma adorar a terra onde se nasce!
Amor febril pelo Brasil
No coração nosso que passe.
E quando a nação querida,
Frente ao inimigo,
Correr perigo,
Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória, fulge a vitória.
Assim ao Brasil faremos
Oferta igual de amor filial.
E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória, fulge a vitória.
80

CANÇÃO DO PARAQUEDISTA (ETERNO HERÓI)


Letra e Música do General Newton Lisboa Lemos

Cumprindo no espaço a missão dos condores


Valente e audaz não vacila um instante
Nas asas de prata ao roncar dos motores
Vai a sentinela da Pátria distante
Chegando o momento descendo dos céus
Num salto gigante surgindo do anil
Vai ele planando do templo de Deus
Lutar em defesa do nosso Brasil.

Paraquedista
Guerreiro alado vai cumprir sua missão
Num salto audaz
Vai conquistar do inimigo a posição
Paraquedista
No entrechoque das razões sempre será
O eterno herói
Que avançando na luta ninguém deterá.
Rebrilha a glória, fulge a vitória.
81

CANÇÃO FIBRA DE HERÓI


Letra e Música de Teófilo de Barros Filho e Guerra Peixe

Se a Pátria querida
For envolvida
Pelo perigo,
Na paz ou na guerra
Defende a terra
Contra o inimigo,
Com ânimo forte
Se for preciso
Enfrenta a morte,
Afronta se lava
Com fibra de herói
De gente brava.

Bandeira do Brasil
Ninguém te manchará
Teu povo varonil
Isso não consentirá.
Bandeira idolatrada BIS
Ativa a tremular
Onde a liberdade
É mais uma estrela
A brilhar. (2x)
82

CANÇÃO DA INFANTARIA DO EXÉRCITO


Letra de Hildo Rangel
Música do Dr. Thiers Cardoso

Nós somos estes infantes Brasil, dar-te-ei com amor,


Cujos peitos amantes Toda a seiva em vigor,
Nunca temem lutar; Que em meu peito encerra,
Vivemos, Fuzil!
Morremos, Servil
Para o Brasil nos consagrar! Meu pobre amigo para a guerra!

Nós peitos nunca vencidos Ó! Meu amado pendão,


De valor desmedidos, Sagrado pavilhão,
No fragor da disputa, Que a glória conduz;
Mostramos Com luz,
Que em nossa Pátria temos, Sublime
Valor imenso Amor se exprime
No intenso Se do alto me falas,
Da luta. Todo rôto por balas!

És a nobre Infantaria, És a eterna majestade,


Das armas a rainha, Nas linhas combatentes,
Por ti daria És entidade,
A vida minha, Dos mais valentes
E a glória prometida Quando o toque da vitória,
Nos campos de batalha, Marcar nossa alegria,
Está contigo Eu cantarei,
Ante o inimigo Eu gritarei:
Pelo fogo da metralha! És a nobre Infantaria!
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CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO
Letra de Guilherme de Almeida
Música de Spartacco Rossi

I ESTRIBILHO
Você sabe de onde eu venho? III
Venho do Morro do Engenho, Você sabe de onde eu venho?
Das selvas dos cafezais, É de uma Pátria que eu tenho.
Da boa terra do côco, Do bojo do meu violão,
Da choupana onde um é pouco, Que de viver em meu peito,
Dois é bom, três é de mais. Foi tomando até jeito
Venho das praias sedosas, De um enorme coração.
Das montanhas alterosas, Deixei lá atrás meu terreno,
Do pampa do seringal, Meu limão, meu limoeiro,
Das margens crespas dos rios Meu pé de jacarandá,
Dos verdes mares bravios. Minha casa pequenina
Da minha terra natal. Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
ESTRIBILHO
ESTRIBILHO
Por mais terra que eu percorra
Não permita Deus que eu morra, IV
Sem que volta para lá, Venho do além desse monte
Sem que leve por divisa Que ainda azula no horizonte,
Esse "V" que simboliza Onde o nosso amor nasceu
A vitória que virá. Do rancho que tinha ao lado,
Nossa vitória final Do coqueiro que coitado
Que é a mira do meu fuzil De saudade já morreu.
A ração do meu bornal, Venho do verde mais belo,
A água do meu cantil... Mais dourado amarelo,
As azas do meu ideal Do azul mais cheio de luz,
A glória do meu Brasil! Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas
II Fazendo o sinal da cruz.
Eu venho da minha Terra,
Da Casa Branca da Serra ESTRIBILHO
E do Luar do meu sertão
Vendo a minha Maria
Cujo nome principia
Na palma de minha mão.
Braços mornos de Moema.
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha Terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim
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CANÇÃO DO MARINHEIRO (CISNE BRANCO)


Letra do Sgt Benedito Xavier Macedo
Música de Antônio Manoel do Espírito Santo

I
Qual cisne branco que em noite de lua,
Vai deslizando num lago azul,
O meu navio também flutua
Nos verdes mares de Norte a Sul.
Linda galera, que em noite apagada,
Vai navegando no mar imenso,
Nos faz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso.

II
Qual linda garça
Que aí vai cortando os ares,
Vai navegando
Sob um belo céu de anil,
A minha galera
Também vai cortando os mares
Os verdes mares
Os mares verdes do Brasil.

III
Quanta alegria nos traz a volta
À nossa Pátria do coração
Dada por finda a nossa derrota
Temos cumprido a nossa missão
Linda galera, que em noite apagada,
Vai navegando no mar imenso,
Nos faz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso.
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CANÇÃO DAS COMUNICAÇÕES

Letra: Aloísio Pereira Pires


Música: Abdon Lyra

Pelas estradas sem fim, ou pelo campo caminha a Glória.


Os nossos fios, as nossas antenas transmitem essas vitórias.
Quando soa a metralha ou o ronco dos canhões
Nos céus da Pátria ecoa, teu nome Comunicações.
E quando a vitória vier,
Alguém falará no porvir,
Na paz, assim como na guerra,
Teu lema é sempre servir.
Dentro das noites escuras, o teu trabalho silente será.
E nessa mudez, somente a bravura, ao teu lado caminhará
Sempre estarás na vanguarda e cumprirás do Comando as missões,
Com o nome de Rondon, pulsando em nossos corações.
E quando a vitória vier,
Alguém falará no porvir,
Na paz, assim como na guerra,
Teu lema é sempre servir
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CANÇÃO DA ENGENHARIA

Letra: Aurélio de Lyra Tavares


Música: Hildo Rangel

Quer na paz, quer na guerra, a Engenharia


Fulgura, sobranceira, em nossa história
Arma sempre presente, apoia e guia
As outras Armas todas à vitória.

Nobre e indômita, heroica e secular


Audaz, na guerra, ao enfrentar a morte,
Na paz, luta e trabalha, sem cessar,
Pioneira brava de um Brasil mais forte.

O castelo lendário, da Arma azul-turquesa


Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia
É um escudo de luta, é o brasão da grandeza
E da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.

Face aos rios ou minas, que o inimigo


Mantém, sob seu fogo, abre o engenheiro
A frente para o ataque e, ante o perigo,
Muitas vezes, dos bravos é o primeiro.

Lança pontes e estradas, nunca falha,


E em lutas as suas glórias ressuscita,
Honrando, em todo o campo de batalha,
As tradições de Villagran Cabrita.

O castelo lendário, da Arma azul-turquesa


Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia
É um escudo de luta, é o brasão da grandeza
E da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.
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CANÇÃO DA SAÚDE DA AERONÁUTICA

Letra e Música: Cap. Med. César Augusto da Silva Nascimento


I
Do nosso amanhecer,
Ao entardecer tão sublime.
Nos plantões da madrugada,
A saúde da Aeronáutica avante.

II
Tarefas árduas e altruístas,
O lema é servir, servir ao Brasil.
Nas missões de misericórdia,
A saúde da Aeronáutica avante.

III
Missionário da paz esquecida
Pelo vírus da guerra e do mal.
Servir é a nossa missão
Nas asas do avião.

IV
Serpente do sabre alado
Símbolo profissional.
Servir é a nossa missão
Nas asas do avião.

V
Lutamos com a morte,
Vencemos a dor.
Na terra, no ar
Com ciência e amor. (4 vezes)
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ARDOR DO INFANTE

Composição: Olavo Bilac

Onde vais tu, esbelto infante


com teu fuzil lesto a marchar?
Cadência certa, o peito arfante,
Onde vais tu a pelejar?
Pra longe eu vou a pátria ordena
sigo contente o meu tambor,
Cheio de ardor, Cheio de ardor
Pois quando a pátria nos acena
vive-se só da própria dor.

É no combate que o infante é forte


vence o perigo; despreza a morte. (2x)

Fenecera tua alegria,


ante o pavor dos matagais
Ao perpassar da ventania
quebrando rijos vegetais.
Vê meu irmão, soa a metralha,
Sibilam balas a cantar;
Hei de exultar! Hei de exultar!
quem na bandeira se agasalha
sente o prazer no seu penar.

REFRÃO

Tu que aí vais,
de risos aos lábios
não reverás o céu natal:
recebe os meus conselhos sábios,
Seja a bravura o teu fanal
Posso morrer, nada me aterra,
mas hei de honrar, o meu fuzil!
Glória ao Brasil! Glória ao Brasil!
Pois, se eu voltar, a minha terra,
Serei imune de ação vil.

REFRÃO
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CANÇÃO AO ENSINO DA AERONÁUTICA

Letra: 1º Ten QOCON MRM Marcus Vinícius de Paula


Música: 2º Sgt MUS Moisés Feitosa de Moura Neto

As Escolas da Força Aérea


São a luz deste grande Brasil,
A candeia que brilha no alto,
Esperança do povo civil!

Nas cadeiras da sala de aula,


Onde surge o guerreiro leal,
Empunhamos espadas e livros
Ombreados num mesmo ideal!

REFRÃO
Coragem audazes guerreiros!
É assim que se sobe aos céus:
Educar para as estrelas e viver em prol do bem!
Rumo aos astros e além!

O bom Mestre edifica o Aluno


Com ardor e conduta exemplar.
O aprendiz, com seu ânimo forte,
Corpo e alma irá devotar.

Sempre avante buscando a vitória,


Estudar, instruir, dedicar!
Crendo em Deus, nosso Mestre bendito,
Marechal Soberano do Ar!

REFRÃO
Coragem audazes guerreiros!
É assim que se sobe aos céus:
Educar para as estrelas e viver em prol do bem!
Rumo aos astros e além!
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CANÇÃO DO CIAAR

Letra e Música: Ten. Paulo Rezende


Instruir, treinar, inspirar,
Oh! Quão nobre é nossa missão,
Para servir com muito orgulho
E compromisso à nossa nação.
E a ti, "ó pátria amada",
Lealdade na conduta.
Com brilho no olhar,
"Verás que um filho teu não foge à luta".

(Refrão)
Ad stellas docere
É ensinar para as estrelas,
Excelência no ensino
Da Força Aérea Brasileira.
Formando e adaptando
Oficiais para comandar,
Ser, saber, agir e liderar,
Esse é o lema do CIAAR.

Comprometida com a missão


Das "asas que protegem o país",
Forjando o líder, o combatente,
Para uma pátria mais feliz,
Disciplina e valores,
Muito amor à profissão,
Nesta escola, aprendemos
Que é preciso ter fé na missão.

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