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DIVER *** 3
Sumário
CAPITULO 1 – PREVENÇÃO EM UMA EMERGENCIA .............................................. 4
CAPITULO 3 – RESGATE................................................................................................................... 4
CAPITULO 2 – PATOLOGIAS DE IMERSÃO .................................................................................... 4
INFORMAÇÕES .............................................................................................................................. 5
Bem-vindo ................................................................................................................................. 6
Usando o Manual.................................................................................................................. 7
Capitulo 1 ...................................................................................................................................... 8
AS RAZÕES PARA O COMPORTAMENTO ................................................................................... 10
COMO O SER HUMANO PODE CONTROLAR A ANSIEDADE E O ESTADO DE ESTRESSE? .......... 13
TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO PARA RELAXAMENTO..................................................................... 14
ANSIEDADE, ESTADO DE ESTRESSE E MERGULHO..................................................................... 15
O PLANEJAMENTO MENTAL DO MERGULHO ............................................................................ 16
QUEM É O PARCEIRO DE MERGULHO? ...................................................................................... 17
QUANDO E EM QUE CONDIÇÕES É NECESSÁRIO PARAR DE MERGULHAR?............................. 17
O MERGULHO QUE ESTAMOS PRONTOS PARA FAZERENTRAR NO SEU PRÓPRIO LIMITE DE
CONFORTO? ................................................................................................................................ 18
AS CONDIÇÕES FÍSICAS SÃO SATISFATÓRIAS PARA REALIZAR O MERGULHO? ....................... 19
A PREPARAÇÃO DO MERGULHO. ................................................................................. 19
.b) O ambiente em que será realizada a imersão ....................................................... 20
c) Condições climáticas: ...................................................................................................... 20
OS PARÂMETROS DO MERGULHO. ............................................................................................ 21
A PREPARAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS .................................................................................. 22
SINAIS E SINTOMAS DE STRESS PRÉ-MERGULHO ..................................................................... 23
SINAIS E SINTOMAS DE STRESS NO MERGULHO ................................................................... 26
O MERGULHO NÃO TERMINA .................................................................................................... 28
QUANDO VOCÊ SAI DA ÁGUA .................................................................................................... 28
Capitulo 2 PATOLOGIAS EM IMERSÃO ....................................................................................... 29
PATOLOGIAS LIGADAS A CONDIÇÕES AMBIENTAIS .............................................................. 30
RESGATE ...................................................................................................................................... 32
HABILIDADES DE UM MERGULHADOR DE RESGATE ............................................................. 33
HABILIDADES FÍSICAS E PRIMEIROS SOCORROS (DIVEMEDIC) ............................................. 33
CAPACIDADE DE LIDAR COM UMA EMERGÊNCIA ................................................................. 34
ASSISTÊNCIA A UM MERGULHADOR EM PROBLEMAS ............................................................... 36
Pânico...................................................................................................................................... 37
Pânico na superfície................................................................................................................ 37
O RESGATE DE UM MERGULHADOR FERIDO ............................................................................. 40
Saia com um mergulhador inconsciente. .................................................................... 42
ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO ................................................................................... 42
SITUAÇÃO DE RESGATE DE MERGULHADOR ............................................................................. 43
CAPITULO 1 – PREVENÇÃO EM UMA EMERGENCIA
Introdução
As razões do comportamento
Como o ser humano pode controlar a ansiedade e o estresse
Ansiedade, estado de estresse e mergulho
O planejamento mental do mergulho
A preparação do mergulho
A preparação das equipes
Sinais e sintomas de estresse pré-mergulho
Sinais e sintomas de estresse durante o mergulho
O mergulho não termina quando você sai da água
Estilo de vida ajuda na prevenção de acidentes
Resumo
Introdução
Patologias ligadas às condições ambientais
Feridas produzidas pela vida marinha
Potencialmente perigoso
Patologias devido à inalação de um gás em altas pressões parciais
Patologias ligadas aos efeitos diretos da pressão
Diferenças entre barotrauma pulmonar e doença descompressiva
Resumo
CAPITULO 3 – RESGATE
Introdução
Habilidades de um Resgate
Decálogo de Mergulho de Resgate
Administração de Oxigênio
Procurando por Mergulhadores Desaparecidos
Resumo
INFORMAÇÕES
Bem-vindo
Usando o Manual
Este manual se tornará uma ferramenta essencial para sua carreira de mergulho!
Se você não esteve na água há algum tempo, você pode atualizar sua memória
navegando pelas páginas. Se você decidir seguir essa carreira e se tornar um
mergulhador profissional, você encontrará este manual muito útil mesmo durante
o curso de prevenção e salvamento da ADIP BRASIL. O texto deste manual é
muito fácil de facilitar o processo de
aprendizagem, cada unidade é
dividida em assuntos, ajudará a
acompanhar o seu conhecimento.
Além disso, cada unidade contém
as instruções de mergulho,
mostrando o exercício que você
precisará completar durante seu
próximo mergulho.
Lembre-se de trazer seu manual
para sua próxima lição. Tome notas
e peça ao seu instrutor
esclarecimentos.
Capitulo 1
Um mergulho é realmente divertido se o desenvolvedor estiver controlado e
relaxado. Quando esta condição não é cumprida, o mergulho apresenta
dificuldades contínuas para o mergulhador e
é nestas circunstâncias que a atividade realizada debaixo de água se torna
perigosa. Neste capítulo do manual DIVER 3***, você aprenderá as noções
necessárias para manter o controle de seu próprio estado emocional e relaxar
durante o mergulho. O aspirante a mergulhador que se inscreve em um curso
DIVER 1* é subconscientemente incompetente: significa que ele não sabe se
poderá ou não usar o equipamento. Se este mesmo indivíduo tentasse montar o
equipamento sozinho (sem a ajuda do Instrutor) ele se tornaria “conscientemente
incompetente” significando “consciente” da necessidade do ensino do Instrutor
para aprender a mergulhar. No final do curso DIVER 1*, os mergulhadores
recém-certificados podem ser definidos como “conscientemente competentes”,
o que significa que eles podem realizar os exercícios e manobras que
aprenderam, mas para isso devem se concentrar e trabalhar duro. O objetivo de
quem segue o curso DIVER 3*** é tornar-se “inconscientemente competente”, o
que significa realizar todas as manobras e exercícios comuns à atividade
subaquática de forma inconsciente (sem necessidade de concentração), como
um reflexo condicionado automático.
Para alcançar o autocontrole, é necessário não apenas possuir as habilidades
em técnicas de mergulho aprendidas durante o curso DIVER 2** e saber aplicá-
las automaticamente, é também necessário conhecer o aspecto mental, que
desempenha um papel fundamental papel na imersão. , e que será reforçado
pela experiência aquática.
Por esta razão, na primeira parte deste manual de mergulho DIVER 3***,
algumas noções úteis de neurofisiologia são tratadas para entender as razões
do comportamento humano, e também sobre as ferramentas para controlar e
gerenciar o próprio comportamento. Esta parte do curso DIVER 3 é para ajudar
os mergulhadores a lidar com o estresse físico e mental do mergulho que pode
diminuir o controle e o relaxamento.
A fadiga física ou psicológica (definida como estresse), causada pela tensão
emocional, se não controlada, aumenta até chegar a situações de pânico que
determinam uma perda inesperada do autocontrole.
A ADIP INTERNATIONAL concebeu este curso DIVER 3 para ajudar os
mergulhadores a prevenir situações de pânico e os consequentes possíveis
acidentes, a chave de tudo é aprender a manter-se constantemente relaxado e
controlado, aprendendo a estar atento às várias situações do mergulho e a
adquirir a capacidade de se concentrar nos detalhes .
Para obter este resultado, neste capítulo, além da
parte neurofisiológica, serão indicados os
comportamentos que devem ser observados nas
três fases em que se dividem os mergulhos:
antes, durante e depois.
No final deste capítulo, o candidato a
Mergulhador de Resgate DIVER 3 ADIP
International terá aprendido tudo o que um
mergulhador especialista precisa saber para
evitar um acidente.
Por muito tempo considerou-se que o sistema nervoso autônomo não poderia
ser influenciado se não fosse pelo uso de drogas. Mais tarde descobriu-se que
o Treinamento Autogênico poderia ser usado para compreender e controlar o
próprio corpo, de forma a trazê-lo ao relaxamento.Através da prática, o
Treinamento Autogênico induz a um estado de relaxamento e concentração, que
se tornará uma característica da personalidade de cada um. Este manual do
DIVER3 *** não pretende ser um texto sobre Treinamento Autogênico, mas
simplesmente nos dará indicações sobre a possibilidade de conhecer a si mesmo
e alcançar a capacidade de autocontrole. Capacidade que, veremos mais
adiante, nos parágrafos seguintes, como aplicá-la nas diferentes fases da
imersão.O estado de concentração induzido pelo Treinamento Autogênico
permite que a pessoa identifique as causas por trás de sua ansiedade e encontre
uma solução. Como consequência, você também pode identificar a solução,
reunindo a energia necessária para enfrentar o problema com uma atitude
positiva.Partindo do fato de que cada evento que produz tensão ou ansiedade
provoca uma mudança na frequência e no ritmo da respiração, é fácil intuir que
as técnicas de relaxamento podem ser consideradas um método eficaz para
reduzir o nível de tensão e melhorar o desempenho, principalmente se referimo-
nos às técnicas para obter uma respiração lenta e rítmica. Nos textos do
Treinamento Autogênico, existem muitos exercícios para relaxar, e eles
envolvem diferentes partes do nosso corpo Alguns exercícios que podem ser
usados para relaxar a respiração estão listados neste manual do DIVER 3***.
Insistimos novamente que não pretende substituir um texto sobre Treinamento
Autogênico, ao qual devem se referir os interessados em aprofundar seus
conhecimentos.
OS PARÂMETROS DO MERGULHO.
Na preparação do mergulho é fundamental estabelecer os parâmetros que
devem ser respeitados. Desde o final do curso DIVER 1*, foi aprendido que é
muito importante realizar um Briefing pré-mergulho, no qual os mesmos são
estabelecidos.- Profundidade: Lembre-se que a profundidade máxima deve ser
limitada de acordo com o nível do mergulhador com o menor nível decertificação
entre todos os que participam do mergulho.- Tempo: Defina o tempo de mergulho
com base na profundidade e reserva de ar. Em cada caso é sempre necessário
definir um tempo máximo, a fim de dar um parâmetro que permita ao pessoal de
superfície assistir adequadamente o mergulhador.- Endereço: Dependendo das
correntes e do tipo de fundo, são estabelecidas a direção e a rota a ser seguida
durante o mergulho.- Reserva de ar: É sempre necessário lembrar que deve ser
deixada uma reserva de ar na garrafa, o que lhe permite enfrentar eventuais
imprevistos. Respeitar a regra do “terceiro” é um ótimo hábito: os mergulhadores
usarão um terço do ar disponível na ida, um terço na volta e um terço na subida.
No caso que fazer um mergulho atual (drift) e, portanto, com o barco seguindo
os mergulhadores, é uma boa regra atingir o nível da parada de segurança
quando ainda houver 70 bar de ar no tanque.- Parada de segurança: Ao planejar
o mergulho, é sempre necessário levar em consideração o fato de que é
essencial sempre realizar a parada de segurança a uma profundidade de 5
metros por pelo menos 3 minutos.- Procedimento de perda de parceiro: Durante
o briefing, os mergulhadores devem estabelecer o comportamento a seguir no
caso de perda de um membro do grupo.
O procedimento prevê que o mergulhador que perceber que perdeu o parceiro,
dê uma volta de 360° em torno de si mesmo e depois olhe para cima e para
baixo, suba alguns metros e faça novamente deve subir à superfície. Se o
parceiro do casal respeitar o procedimento, eles se encontrarão na superfície.-
Procedimento para compartilhar ar em duplas: Se todo o planejamento acima for
respeitado, é muito provável que lembrar de compartilhar ar em duplas seja
supérfluo, os mergulhadores aprendem os procedimentos para compartilhar ar
em duplas durante o curso DIVER 1* e tem que aplicá-lo em uma situação real
Mas, quando necessário, é preciso estar preparado e ciente de como ajudar
alguém que tenha dificuldades de suprimento de ar.É por isso que é útil lembrar
as manobras a serem executadas para respirar de uma fonte de ar alternativa
antes de cada mergulho.Nos equipamentos modernos, os tipos de fontes
alternativas de ar são diversos, assim como diferentes formas de usá-los, por
isso é muito importante que os companheiros de mergulho conheçam seus
equipamentos recíprocos.
É muito comum ouvir que o mergulho termina quando você sai da água. Na
verdade, é correto dizer que o mergulho é considerado terminado somente
quando todo o Nitrogênio Residual presente no organismo for eliminado.
Conforme aprendido nos cursos anteriores, leva tempo para o nitrogênio residual
nos tecidos voltar ao normal, portanto, praticar atividade física extenuante após
o mergulho poderia teoricamente aumentar o risco de doença descompressiva.
De fato, todos os cálculos de descompressão usados para mergulho recreativo
antecipam a liberação de excesso de nitrogênio em um estado de repouso. Um
método correto para considerar o tempo de dessaturação da superfície é pensar
nele como se fosse uma parada de descompressão. Quando uma parada de
segurança é feita, estamos relaxados e respiramos lenta, profunda e
continuamente, sem esforço físico. É assim que devemos nos comportar no
período que vai do retorno à superfície, após um mergulho, e até a dessaturação
completa.
Capitulo 2
PATOLOGIAS EM IMERSÃO
No capítulo 1 deste manual do Rescue Diver, aprendemos como os acidentes
de mergulho podem ser evitados e quais são os fatores que podem transformar
um belo dia de mergulho em uma experiência ruim. Dos estudos realizados e
das estatísticas produzidas, verifica-se que a grande maioria (se não todos) dos
acidentes de mergulho se deve a erro humano. Uma série de pequenos erros
pode levar a um acidente mais ou menos grave. Neste capítulo veremos quais
são as patologias ligadas ao mergulho e os procedimentos de primeiros socorros
necessários para tratá-las
As compressões torácicas não podem ser realizadas, pois exigem que a vítima
se deite em uma superfície dura. No entanto, a respiração boca a boca, que faz
parte da RCP, pode ser feita mesmo na água, apesar das dificuldades do
ambiente. A vítima deve então ser retirada da água o mais rápido possível, para
que o socorrista também possa realizar as compressões torácicas. Ser capaz de
reanimar a vítima aumenta a confiança e ajuda a manter a calma na busca de
ajuda e na prática das habilidades específicas aprendidas.
Se o mergulho for feito Da praia, ajudar a vítima a sair da água será fácil, pois
você pode levá-la até onde a profundidade da água permitir e depois dizer para
ela andar de quatro para sair completamente. Se o mar estiver calmo, leve a
unidade SCUBA da vítima para facilitar a saída. Se houver ondas grandes, é
preferível que o mergulhador resgatado mantenha seu equipamento e regulador
na boca. Sair da água usando uma escada é definitivamente mais complicado.
O salva-vidas precisará parar um pouco antes da partida para se recuperar do
trailer e estar pronto para ajudar a pessoa resgatada a subir no barco. Mesmo
neste caso, se as condições do mar o permitirem, ajude a vítima a retirar o
equipamento SCUBA. Durante a saída, o aspecto psicológico é fundamental. É
necessário encorajar a vítima a fazer o último esforço, e isso deve ser feito com
calma, mas com firmeza. O Diver 3*** deve transmitir confiança e segurança para
que o mergulhador cansado se esforce para seguir suas instruções. Se a vítima
estiver muito cansada, o socorrista pode sair da água primeiro e ajudá-la a subir
a escada, colocando uma corda atrás das costas e sob as axilas. Mesmo nesta
situação, é fácil entender por que o mergulho é preferível com centros de
mergulho que tenham pessoal treinado na superfície para ajudar um
mergulhador em apuros.
O RESGATE DE UM MERGULHADOR FERIDO
Um mergulhador de resgate ADIPpode ter que resgatar um mergulhador
inconsciente. Neste caso, você deve ser capaz de realizar respiração boca a
boca na água. A situação também pode exigir que o socorrista traga a vítima
inconsciente à superfície. Mergulhador inconsciente. Essa é uma das piores
situações que podem acontecer. Quando você tem um mergulhador que perde
a consciência debaixo d'água, não há mais nada a fazer a não ser trazê-lo à
superfície para que você possa dar-lhe respiração de resgate o mais rápido
possível. O socorrista, no entanto, não precisa esquecer a primeira regra a seguir
ao resgatar alguém: não se coloque em perigo. A primeira coisa que você deve
fazer é olhar para a cena e avaliá-la: o mergulhador ainda está com o regulador
na boca? Ele está mesmo inconsciente? Você terá que sacudi-lo para ter certeza
de que está. Em seguida, você deve se perguntar: ele está respirando? A
máscara está na posição correta? Você terá que avaliar a situação em apenas
alguns segundos e depois trazer a vítima à superfície. Um mergulhador
inconsciente deve ser trazido à superfície respeitando a velocidade de subida. É
por isso que não é necessário liberar
os encargos da vítima. O socorrista
deve primeiro desinflar o colete da
vítima, depois afrouxar a alça do
ombro direito do colete da pessoa
resgatada para que ela possa colocar
seu braço direito nele e tente alcançar
a mandíbula da vítima para manter as
vias aéreas abertas. Se a vítima tiver
o regulador na boca, mas não estiver
respirando, o socorrista deve ventilar
o regulador para soprar ar na vítima.
Esta manobra deve ser realizada no mesmo ritmo que sua própria respiração.
Se a vítima não tiver o regulador na boca, o socorrista manterá a cabeça ereta
para que o ar nos pulmões possa escapar. Caso contrário, o ar se expandiria
devido à queda de pressão. O socorrista então traz a vítima para a superfície
sem perder tempo colocando o regulador de volta na boca. Durante a subida
deve esvaziar apenas o seu próprio BC e, uma vez na superfície, deve certificar-
se ter flutuabilidade positiva para então liberar os pesos da vítima. Em seguida,
você precisa colocar a vítima de costas e certificar-se de que seu colete não
esteja inflado demais e causando pressão no peito que obstrua a respiração de
resgate. Agora, você precisa colocar em prática o que aprendeu durante o curso
de Primeiros Socorros. Para fazer RCP, você aprendeu a se concentrar no ABC
(vias aéreas = vias aéreas, respiração = respiração e circulação = circulação).
Ou seja: o trato respiratório, as condições de respiração e as condições de
circulação da pessoa socorrida. Para garantir que as vias aéreas estejam
abertas, basta colocar uma mão sob a nuca e, com a outra, na testa, mover a
cabeça para trás. A mão colocada sob o pescoço da vítima coincidirá com o
mesmo lado em que o socorrista está (por exemplo, se o socorrista estiver do
lado direito da vítima, a mão colocada sob o pescoço da vítima será a mão
direita).
Às vezes, a abertura das vias aéreas da vítima é suficiente para que ela volte a
respirar. Se você tem a impressão de que o mergulhador não está respirando,
você precisa observar e ouvir. Enquanto mantém a mão sob a cabeça, coloque
a orelha diretamente sobre o nariz e a boca.
A partir desta posição, é necessário observar se o tórax da vítima está se
movendo e ouvir algum som de respiração. Como a compressão torácica não é
possível na água, a respiração de resgate é iniciada de qualquer maneira e a
vítima é rebocada para a praia ou barco o mais rápido possível. Depois de
determinar que o mergulhador
inconsciente não está respirar, você
deve pedir ajuda acenando com as
mãos e, em seguida, iniciar a
respiração boca-a-boca fazendo
duas respirações completas. As
bochechas da vítima devem ser
infladas e desinfladas a cada nova
ventilação. Após as duas primeiras
respirações consecutivas, você
precisa manter a ventilação da
vítima a uma taxa de uma
respiração a cada 4-5 segundos
enquanto reboca a vítima em
direção à saída.
Durante o reboque, comece a soltar a unidade SCUBA da vítima enquanto a
ventilação continua para chegar à saída pronta. Se a distância for muito longa, o
socorrista deve retirar sua unidade SCUBA para que possa nadar com mais
facilidade e rapidez. O aspecto mais difícil de uma operação de resgate será
rebocar um mergulhador sem fôlego até o ponto de saída, enquanto você
mantém constantemente a ventilação forçada a cada 4-5 segundos. Você
precisa coordenar a natação e a ventilação da pessoa ferida com as manobras
necessárias para remover a unidade SCUBA. Mil e um, mil e dois, mil e três, mil
e quatro e, quando estiver prestes a dizer mil e cinco, insuflar a vítima. Isso ajuda
o mergulhador de resgate a controlar o ritmo do que está fazendo e não se
esqueça de ventilar o mergulhador ferido. O mergulhador deve tomar cuidado
para não se cansar demais, mantendo um ritmo suportável, para não se tornar
um mergulhador com necessidade de resgate. A "melhor" técnica de resgate é
ter em mente os fatores ambientais, a diferença entre o tamanho do corpo do
socorrista e o do mergulhador resgatado, as condições físicas do socorrista e a
distância até o ponto de partida.
Por exemplo, se você estiver muito perto da costa ou do barco, pode ser
conveniente fazer apenas duas respirações e sair imediatamente da água, onde
será mais fácil resgatá-lo. capaz de tomar a decisão mais eficaz com base na de
uma situação
Saia com um mergulhador inconsciente.
Durante a fase de resgate, sair da água com uma vítima inconsciente é
definitivamente um dos momentos mais difíceis para um Diver 3***. Se houver
outros socorristas para nos ajudar a sair da água, será mais fácil. No entanto, se
o socorrista estiver sozinho, ele deve avaliar adequadamente a situação para
decidir como tirar a vítima da água. Se você tiver que transportar a vítima para
um barco com plataforma ou para um barco ou bote, a maneira mais fácil é a
maneira que os salva-vidas usam para tirar os banhistas de uma piscina.
Se você tiver que sair da água usando uma escada e o socorrista for forte o
suficiente, o método que pode ser usado é colocar a vítima entre você e a
escada, carregando a vítima nos braços. O socorrista que escolhe esse método
deve ter certeza de que ele é forte o suficiente para suportar o peso da vítima
fora da água. Qualquer que seja o método de saída necessário, o socorrista deve
usar o menor tempo possível, pois nesta fase não será possível ventilar a vítima
até que ela seja reposicionada na posição correta. Portanto, é necessário parar
de respirar pelo menor tempo possível. Uma vez fora da água, é necessário
fornecer ao mergulhador ferido toda a assistência disponível e providenciar
transporte para o Centro de Emergência mais próximo. Se possível, ligue para o
193 (ou o número equivalente no país onde você está localizado) para que o
pessoal treinado possa encaminhá-lo para o melhor transporte para o Centro de
Emergência.
Se a vítima estiver respirando de forma autônoma, é necessário, enquanto
espera pela ambulância, administrar oxigênio puro. Isso será útil na redução da
pressão parcial do nitrogênio nos pulmões, facilitando assim a eliminação do gás
inerte que permanece nos tecidos. Seja qual for a causa do acidente, aplique
sempre o procedimento de descompressão na vítima. Isso será até que o médico
do Centro de Emergência decida o tipo de tratamento que a vítima necessita em
relação à patologia manifestada.
ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
Em todos os livros de mergulho, quando se trata de resgate e primeiros socorros,
todas as instruções incluem a administração de oxigênio. Nesse sentido, é
necessário fazer algumas considerações importantes. As estatísticas dizem que
quando um mergulhador ferido foi tratado
imediatamente com oxigênio, geralmente
leva a uma resolução positiva dos problemas
de descompressão e o mergulhador se
recupera mais rapidamente. Para administrar
o oxigênio corretamente, o Curso
DIVEMEDIC está disponível para
emergências de mergulho. Curso muito
importante a ser realizado antes de realizar o
Diver 3***
SITUAÇÃO DE RESGATE DE MERGULHADOR
O que acabamos de aprender pode ser resumido em dez pontos importantes
que um Rescue Diver deve sempre lembrar quando se deparar com uma
situação de emergência:
1- Sua própria segurança vem em primeiro lugar.
2- Certifique-se sempre de estar flutuando na superfície antes de resgatar ou
ajudar um mergulhador. Não entre em pânico.
3- Depois de terminar este curso Rescue Diver, você certamente será capaz de
resgatar um colega mergulhador.
4- Procurei ajuda. Resgatar alguém com o apoio de outras pessoas é muito mais
fácil.
5- Se o mergulhador estiver inconsciente, solte seu sistema de peso e abra
imediatamente suas vias aéreas.
6- Proteja o nariz e a boca da vítima da água.
7- Verifique a respiração da vítima.
8- Não se preocupe com a equipe.
9 -Remova todos os equipamentos que possam dificultar as operações de
resgate.
10- Se você não conseguir determinar se a vítima está respirando, proceda como
se o mergulhador ferido não estivesse respirando e realize respirações de
resgate.
11- Para que a ventilação seja eficaz, as vias aéreas devem permanecer abertas.
12- Continue a ventilação a uma taxa de uma respiração a cada 5 segundos e
tire a vítima da água o mais rápido possível.
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