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Sumário
2º Princípios relacionados com o FATO DO AGENTE.........................................................03
3º Princípios relacionados com o AGENTE DO FATO.........................................................05

Isonomia Substancial (e não formal)....................................................................................06


Desdobramentos do Princípio da Presunção de Inocência..............................................07
4º Princípios relacionados com a PENA...............................................................................08

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2º Princípios relacionados com o FATO DO AGENTE

2.1- Princípio da EXTERIORIZAÇÃO ou MATERIALIZAÇÃO DO FATO

ATENÇÃO! Veda-se o Direito Penal do autor: Consistente na punição do indivíduo base-

ada em seus pensamentos, desejos e estilo de vida.

Conclusão:
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Ex: “Art. 2º CP - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar

crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenató-


ria. ”

O nosso ordenamento penal, de forma legítima, adotou o Direito Penal do fato, mas que

considera circunstâncias relacionadas ao autor, especificamente quando da análise da


pena.

2.2- Princípio da LEGALIDADE

Analisaremos na próxima aula.

2.3- Princípio da OFENSIVIDADE / LESIVIDADE

- CRIME DE DANO:
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- CRIME DE PERIGO:
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a) Perigo abstrato:
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b) Perigo concreto:

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- Temos doutrina entendendo que o crime de perigo abstrato é inconstitucional.

Presumir prévia e abstratamente o perigo significa, em última análise, que o perigo não
existe.

- Essa tese, no entanto, hoje não prevalece no STF. No HC 104.410, o Supremo decidiu

que a criação de crimes de perigo abstrato não representa, por si só, comportamento
inconstitucional, mas proteção eficiente do Estado.

Ex.: Embriaguez ao volante – STF decidiu que o ébrio não precisa dirigir de forma anormal
para configurar o crime – bastando estar embriagado (crime de perigo abstrato).

Ex.: Arma desmuniciada – STF – jurisprudência atual – crime de perigo abstrato –

demanda efetiva proteção do Estado.

3º Princípios relacionados com o AGENTE DO FATO

3.1- Princípio da RESPONSABILIDADE PESSOAL

DESDOBRAMENTOS:

a) Obrigatoriedade da individualização da acusação

b) Obrigatoriedade da individualização da pena

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3.2- Princípio da RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

Não basta que o fato seja materialmente causado pelo agente, ficando a sua responsa-

bilidade condicionada à existência da voluntariedade (dolo/culpa).

3.3- Princípio da CULPABILIDADE

3.4- Princípio da ISONOMIA


“Art. 5º, ‘caput’ CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,

garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do


direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:”

Isonomia Substancial (e não formal)

3.5- Princípio da PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA

Convenção Americana de Direitos Humanos - Artigo 8º .2: “Toda pessoa acusada de um


delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não for legalmente com-

provada sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às
seguintes garantias mínimas:”

Art. 5º, LVII C.F. – “ninguém será considerado culpado até o trânsito

em julgado de sentença penal condenatória;”


- Adota o princípio da presunção de inocência ou de não culpa?

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Concurso da Defensoria Pública: não trabalha com o princípio da presunção de não culpa

(só com o princípio da presunção de inocência).

Demais concursos: trabalham com os princípios como sinônimos (presunção de inocência

ou não culpa).

DESDOBRAMENTOS DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE


INOCÊNCIA
a) _____________________________________________________________________
b) _____________________________________________________________________

c) _____________________________________________________________________

No julgamento do HC 126.292/SP, o STF, modificando orientação antes firmada,


considerou possível o início da execução da pena após o recurso em segunda instância.

Crimes dolosos contra a vida


Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que:
I – no caso de condenação:
(...)
e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se
encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de
condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão,
determinará a execução provisória das penas, com expedição do mandado de
prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem a
ser interpostos; (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

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4º Princípios relacionados com a PENA

4.1- Princípio da DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA


4.2- Princípio da INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
4.3- Princípio da PROPORCIONALIDADE

4.4- Princípio da PESSOALIDADE


4.5- Princípio da VEDAÇÃO DO “BIS IN IDEM”

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