Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo Atsum 0010420-12.2020.5.15.0102

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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região
AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO

ATSum 0010420-12.2020.5.15.0102
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Processo Judicial Eletrônico
Data da Autuação: 16/03/2020

Valor da causa: R$ 36.250,00
Associados: 0010486-89.2020.5.15.0102
Partes:
AUTOR: MARCO ANTONIO PEREIRA - CPF: 015.224.278-30
ADVOGADO: ELISANGELA RUBACK ALVES DE SOUSA - OAB: SP260585
RÉU: FUNDACAO "PROF.DR.MANOEL PEDRO PIMENTEL"-FUNAP - CNPJ:
49.325.434/0001-50
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ___ VARA DO

TRABALHO DA COMARCA DE TAUBATÉ/SP
MARCO ANTONIO PEREIRA, brasileiro, casado, mestre de

ofício III, portador da cédula de identidade RG nº. 13.615.686 e inscrito no CPF/MF
sob o nº. 015.224.278-30, CTPS nº. 063301 – série 572ª, PIS 108.256.066-56,
residente e domiciliado na Rua Ernani Barros Morgado, 276 – Residencial Sítio
Santo Antônio, Taubaté/SP, CEP 12.072-180, por intermédio de sua advogada que
abaixo subscreve, ELISANGELA RUBACK ALVES DE SOUSA, brasileira,
divorciada, inscrita, na OAB/SP 260.585, com escritório profissional situado, na
Rua Dom André Arcoverde, nº 346, Jardim Maria Augusta, CEP 12070-030, nesta
cidade e comarca, com endereço eletrônico trabalhista@rubackadvogados.com.br,
vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Em face da empregadora FUNAP – FUNDAÇÃO DE AMPARO AO PRESO

PROFESSOR DOUTOR MANOEL PEDRO PIMENTEL, inscrita no CNPJ sob
o nº. 49.325.434/0001-50, com endereço na Avenida Amador Bueno da Veiga, 454
– Jardim Jaraguá, Taubaté/SP, CEP 12.062-400, pelos motivos de fato e de direito a
seguir expostos.

Assinado eletronicamente por: ELISANGELA RUBACK ALVES DE SOUSA - 16/03/2020 18:46 - 82a2408
https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20031618342507100000126428208
Número do processo: ATSum 0010420-12.2020.5.15.0102
ID. 82a2408 - Pág. 1
Número do documento: 20031618342507100000126428208
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RESUMO DO CONTRATO
 Admissão: 21/05/1999
 Contrato ainda em vigência.
 Registro CTPS – Sim
 Cargo: Mestre de Ofício III
 Último salário: aprox. R$ 4.100,00
I – JUSTIÇA GRATUITA
Com amparo no Art. 790, §3º, da CLT, e dos Artigos 98 e seguintes

do Código Processual Civil em vigor – aplicáveis por analogia aos procedimentos
trabalhistas – o Reclamante declara, neste ato, que não possui condições de arcar
com as custas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de sua família,
conforme atesta em declaração inclusa (documento anexo).
Ademais, ressalta-se que, nos termos do § 3º do Art. 99 ainda do

CPC/2015, milita em seu favor a presunção de veracidade da declaração de
insuficiência por ele firmada, que pode ser depreendida, inclusive, das próprias
condições descritas no mérito deste processo.
Por este motivo, REQUER, portanto, a concessão do direito à

gratuidade da Justiça.
Desde já, caso não haja acatamento do pedido, REQUER,

subsidiariamente, a aplicação do §2º, do mencionado Art. 99 do CPC, com a
concessão de prazo para que o Reclamante proceda à respectiva juntada dos
documentos comprobatórios de sua condição que eventualmente forem
solicitados.

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II – DO CONTRATO DE TRABALHO
O Reclamante foi contratado pela Reclamada em 21/05/1999 para

exercer a função de “Mestre de Ofício”, permanecendo seu contrato ativo até o
presente momento.
Ao longo da prestação laboral, o obreiro foi gradativamente

evoluindo suas atribuições na Fundação. Em julho/2010 passou a exercer a função
de “Mestre de Ofício III” mediante aprovação em concurso interno, função que
desempenha até a atualidade.
III – DAS CARACTERÍSTICAS DA RECLAMADA
A Reclamada, Fundação Professor Doutor Manoel Pedro Pimentel –

FUNAP, é fundação pública criada pelo Governo do Estado de São Paulo, de início
vinculada à Secretaria da Justiça e posteriormente pela Secretaria de
Administração Penitenciária, adotando como regime jurídico obrigatório do seu
quadro de pessoal a legislação trabalhista brasileira (CLT), segundo disposto na
Lei nº 1.238/76, Decreto nº 10.235/77 e Lei nº 8.209/93.
IV – DA SEXTA–PARTE
Primeiramente, de notório conhecimento desta r. Justiça do

Trabalho, o direito a percepção do benefício da sexta-parte surge para os servidores
que atingirem 20 (vinte) anos de efetivo exercício no Serviço Público, conforme
determina a Constituição do Estado de São Paulo, no artigo 129:

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Artigo 129 – Ao servidor público estadual é assegurado o

percebimento do adicional por tempo de serviço, concedido por
quinquênio, e vedada sua limitação, bem como a sexta-parte
dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos
de efetivo exercício, que se incorporarão aos
vencimentos para todos os efeitos, observando o
disposto no art. 115, XVI, desta Constituição. (grifo
nosso)
Conforme já restou devidamente apontado, o Reclamante foi

admitido em 21/05/1999. Desta data até o presente momento conta com mais de 20
anos de efetivo exercício no Serviço Público.
Cumpre ressaltar, ainda, que o obreiro é servidor público celetista,

incontestável a sua qualidade de servidor público estadual para todos os efeitos
legais.
Em confirmação ao alegado, o artigo 205 da Lei Complementar n°.

180/78 – Estatuto do Funcionário Público Estadual – é claro ao definir:
LEI COMPLEMENTAR N° 180/78

Artigo 205 — Para os fins desta lei complementar passam a ser
considerados servidores:
(...)
IV - os servidores admitidos nos termos da legislação
trabalhista. (grifo nosso)
Veja, portanto, que o Reclamante possui os requisitos exigidos ao

recebimento da referida vantagem, uma vez que completou 20 (vinte) anos de
serviço público estadual na referida Fundação em 21/05/2019.

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Entretanto, que pese tenha devidamente requerido na via

administrativa a concessão do benefício da sexta-parte, nos termos do art. 129 da
Carta Paulista, teve indeferido o seu pedido pela Reclamada.
O fundamento do referido indeferimento se deu pela alegação de que

a Norma de procedimento administrativo, NPA-012/2011, impõe que a inclusão da
sexta-parte na folha de pagamento dependeria de prévia decisão judicial a respeito,
proibindo a sua concessão de forma administrativa.
Nesse sentido, colaciona a seguir o trecho conclusivo da resposta

administrativa (integral anexa):

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Há que se destacar que qualquer alegação da Ré, no sentido de que o

Reclamante está regido pela CLT e, por este motivo, não faria jus à sexta-parte,
resta absolutamente superada.

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Mesmo a própria Constituição do Estado de São Paulo não faz

nenhuma menção de exclusão entre as categorias de servidores, motivo pelo qual o
direito é devido a todos que detenham a condição de servidores públicos estaduais,
tal qual ocorre com o Reclamante.
Nesse viés, já é pacífico o entendimento nos Egrégios Tribunais de

que o servidor público celetista, independentemente de se enquadrar no regime
estatutário ou celetista, tem direito à sexta-parte em seu vencimento integral, nos
exatos termos do art. 129 da Constituição Estadual, in verbis:
SEXTA-PARTE. EMPREGADO CELETISTA. O art. 129 da

Constituição do Estado de São Paulo não faz qualquer
distinção entre empregado e funcionário público, logo a
incorporação do benefício da sexta-parte é devida a todos
os servidores que laboram para o Estado de São Paulo e
que estejam em atividade há 20 vinte anos. (TRT-15 - RO:
2531720125150101 SP 027825/2013-PATR, Relator: ANDRÉ
AUGUSTO ULPIANO RIZZARDO, Data de Publicação:
19/04/2013) - grifo nosso
AUTARQUIA ESTADUAL. EMPREGADA PÚBLICA.

SEXTA PARTE. Ao servidor público estadual é assegurado
o recebimento da sexta parte independentemente de
possuir vínculo estatutário ou celetista, a teor do que
determina o art. 129 da Constituição do Estado de São
Paulo. OJT nº 75/SBDI-1/TST. (TRT-15 - RO: 37875 SP
037875/2011, Relator: LUIZ ROBERTO NUNES, Data de
Publicação: 24/06/2011) – grifo nosso
SEXTA PARTE. SERVIDOR CELETISTA. DIREITO

RECONHECIDO. O artigo 129 da Constituição Estadual
possui eficácia plena e aplicabilidade direta e imediata. Já que
delimitou o objeto da norma: - o direito à incorporação da

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sexta parte dos vencimentos integrais após vinte anos de

efetivo exercício; os beneficiários desse direito: - os servidores
públicos estaduais; e o destinatário da obrigação: - a
Administração Pública Estadual. Ao assegurar o benefício
em tela "ao servidor estadual", a Constituição Paulista não
fez distinção quanto ao regime jurídico do servidor, do
que resulta sua aplicabilidade aos admitidos sob o regime
da CLT. No mesmo sentido a Súmula n° 4 desta Corte,
recentemente editada, que adoto, sem reservas e que trata da
matéria em foco, nos seguintes moldes. "SÚMULA N° 04 —
SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL — SEXTA PARTE DOS
VENCIMENTOS — BENEFÍCIO QUE ABRANGE TODOS
OS SERVIDORES E NÃO APENAS OS ESTATUTÁRIOS.
(RA n° 02/05 — DJE 25/10/05) — O art. 129 da Constituição
do Estado de São Paulo, ao fazer referência a Servidor
Público Estadual, não distingue o regime jurídico para
efeito de aquisição de direito”. Recurso do IAMSPE a que se
nega provimento. (Processo 02445-2002-073-02-00-3,
Acórdão 20060093280. 4a Turma, Relator(A) Ricardo Artur
Costa e Trigueiros. julgado em 21.02.06, publicado no DOE
em 10.03.06) - grifo nosso
"Servidor Público Municipal. Sexta-parte e Quinquênios —

acúmulo permitido. Os preceitos da Lei Orgânica do
Município de São Paulo, notadamente o disposto em seu
art. 97 que trata do pagamento da "sexta-parte", é aplicável
ao servidor contratado por Autarquia Municipal pelo
regime celetista. "Sexta-parte não se confunde com
"quinquênios", embora se baseiem em tempo de serviço do
servidor, pois que o próprio 'art. 97 citado, determina o
pagamento de ambas as vantagens, que se incorporação aos
vencimentos para todos os efeitos". (Processo 02113-2003-
079-02-00-7, Acórdão 20060056260, 3a Turma, Relator(A)

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Décio Sebastião Daidone, julgado em 14.02.06, publicado no

DOE era 08.11.05) – grifo nosso
A matéria resta deveras consolidada na Justiça, tanto que os próprios

Egrégios Tribunais vêm sedimentando normas e entendimentos sobre a questão.
O TRT da 2ª Região, p. ex., com o objetivo de uniformizar sua

Jurisprudência editou Súmula de n° 4, a qual reconhece expressamente que a sexta-
parte é um direito adquirido de todos os servidores públicos e não apenas dos
estatutários:
SÚMULA Nº 4 – Servidor Público Estadual – Sexta

parte dos vencimentos - benefício que abrange todos os
servidores e não apenas os estatutários. O art. 129 da
Constituição do Estado de São Paulo, ao fazer
referência a Servidor Público Estadual, não distingue
o regime jurídico para efeito de aquisição de direito. -
grifo nosso
Advirta-se ainda que, ao ser concedida a Sexta-Parte, deverá ser

calculada nos exatos termos do artigo 129 da Constituição Estadual, ou seja, a sua
incidência ocorre não apenas sobre o salário base, mas também sobre as
gratificações e demais vantagens não eventuais percebidas pelo Reclamante.
Nesse sentido, as gratificações percebidas pelo Reclamante

habitualmente, dada sua efetividade e permanência, se caracterizam como política
de complementação do salário base e integram a sua remuneração.
Resta, portanto, incontroverso que a gratificação por exercício de

função, adicional de insalubridade, reajuste complementar e demais vantagens não
eventuais percebidas, além das que forem instituídas no curso da lide, de caráter

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permanente, incidam sobre o cálculo da Sexta-Parte, nos exatos termos do artigo

129 da Constituição Estadual.
Por todo o exposto, inequívoco o direito do Reclamante, requer a

condenação da Reclamada ao pagamento da vantagem da SEXTA-PARTE dos
vencimentos integrais, desde que completou 20 anos de efetivo exercício como
servidor público estadual, bem como a condenação da reclamada ao
apostilamento e inclusão em folha de pagamento desse direito para todos os
efeitos legais.
Requer ainda o pagamento dos reflexos da vantagem da Sexta

Parte nas férias e terço constitucional, nas gratificações natalinas e no FGTS.
VII – DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS
É absurda a necessidade do Reclamante, bem como de outros

trabalhadores na mesma situação, de constituírem advogado para defesa de seus
direitos trabalhistas.
Veja, in casu, que pese o debate gire em torno de direito devidamente

reconhecido no âmbito dos Egrégios Tribunais, a Reclamada ainda se opõe ao seu justo
pagamento alegando necessidade de prévia decisão judicial.
Que pese seja facultado ao próprio trabalhador postular pessoalmente

seus direitos, conforme art. 791 da CLT, é incontroverso que sem qualquer orientação
ou formação jurídica preferirá arcar com a contratação de um profissional que esteja
apto a representá-lo na defesa de seus interesses.
Diante disso, por mero descaso da Reclamada, que se recusa ao

pagamento do que é justo e devido ao trabalhador, o demandante efetua a contratação

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do advogado, comprometendo parcialmente os valores que lhe são devidos e que

perceberá ao final do processo.
Neste aspecto, necessário observar que, mais uma vez, a Reclamada

causa prejuízos ao Reclamante, isso além de todo o estresse natural e ansiedade que
decorre do ingresso de uma ação judicial.
Diante deste infortúnio, o legislador sabiamente editou o artigo 404 do

Código Civil, impondo para reparação integral do dano sofrido pelo obreiro, o
reconhecido no julgado, que a indenização dos direitos trabalhistas inclua, além dos
juros de mora e correção monetária, também a indenização referente aos honorários
advocatícios que serão suportados pelo Reclamante.
Veja que, para a observância da norma processual, não há qualquer

óbice, pois, da faculdade do jus pustalandi e, tampouco, da sucumbência processual, que
funciona com elemento condicionante da atribuição.
Desta forma, devido ao Reclamante indenização pelos honorários de

advogado que serão pagos oportunamente, uma vez que constitui parcela do crédito
do autor na reparação do dano original.
Ante o exposto, requer a indenização em 30% (trinta por cento)

do valor bruto da condenação, conforme previsão expressa contida nos artigos
389 e 404 do Código Civil, pois não pode o Reclamante ainda ter que suportar o
ônus de tal contratação. Ressalta-se que não se trata de honorários, nem tampouco
sucumbência, e sim de uma indenização ao qual faz jus. Tal condenação, inclusive,
tem sido baseada na própria Lei n° 1.060/50 (artigo 4° e artigo 5°, § 4°), segundo a
qual declara o Reclamante que não tem condições de demandar em juízo, sem
prejuízo de sustento, considerando-se ainda o artigo 5°, inciso LXXIV da
Constituição Federal.

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V – DA SUCUMBÊNCIA
O artigo 791-A da CLT prevê que são devidos ao advogado da parte

vencedora, os honorários de sucumbência sobre o valor da liquidação de sentença,
do proveito econômico obtido, que podem ser fixados entre o mínimo de 5% (cinco
por cento) e o máximo de 15% (quinze) por cento, senão vejamos:
Art. 791-A - Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão

devidos honorários de sucumbência, fixados entre o
mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15%
(quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação
da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível
mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. (grifo nosso)
Diante disso, requer seja a Reclamada condenada ao pagamento

dos honorários de sucumbência, fixados no importe de 15% (quinze por
cento), correspondente a R$ 5.100,00 (cinco mil e cem reais).
VIII – DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS
O Reclamante pugna pela exibição dos documentos, tais como

recibo de pagamento de salários, férias, 13º salários e demais, os quais não possui
em seu poder, mas que possam ser requeridos pelo Juízo como meio de prova, o que
requer sob pena de aplicação subsidiária dos artigos 396 e 400, ambos do Código
de Processo Civil, por tratarem-se de documentos que a lei exige que tenham os
empregadores, não podendo a Reclamada furtar-se de exibi-los, sob pena de
confissão.

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DOS PEDIDOS
Diante das considerações expostas, por medida de Justiça, requer o

Reclamante:
A. A citação da Reclamada – FUNAP - FUNDAÇÃO DE

AMPARO AO PRESO PROFESSOR DOUTOR
MANOEL PEDRO PIMENTEL – para oferecer
resposta no prazo legal sob pena de preclusão, revelia
e confissão;
B. A concessão dos benefícios da assistência judiciária

gratuita, uma vez que o Reclamante é chefe de família
e não possui condições de custear o processo sem
prejuízo do próprio sustento;
C. O julgamento pela TOTAL PROCEDÊNCIA da

presente Reclamação, para condenar a Reclamada a
incorporar, nos termos do art. 129 da Constituição do
Estado de São Paulo, a sexta-parte sobre os
vencimentos integrais do Reclamante, mediante
apostilamento em folha de pagamento;
D. O julgamento pela TOTAL PROCEDÊNCIA da

presente Reclamação, para condenar a Reclamada no
pagamento das parcelas atrasadas, vencidas e
vincendas, até o efetivo cumprimento da obrigação de
fazer, com reflexos em férias, 13º salários, DSR e
FGTS............................................................R$ 25.000,00;

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E. A condenação da Reclamada ao pagamento da

indenização por danos materiais de 30% (trinta por
cento) do valor bruto da condenação, decorrentes dos
prejuízos pela contratação de advogado, conforme
previsão expressa contida nos artigos 389 e 404 do
Código Civil, pois não pode o Reclamante ainda ter
que suportar tal ônus, ressaltando que não se trata de
honorários, nem tampouco sucumbência, e sim de
uma indenização ao qual faz jus...............R$ 7.500,00;
F. A condenação da Reclamada ao pagamento do valor

devido a título de honorários sucumbenciais, nos
termos do artigo 791 – A da CLT, no importe de 15%
do valor da condenação, sendo estes devidos pela
parte que perdeu a ação, ou
sucumbente...................................................R$ 3.750,00;
G. A exibição de documentos que possam ser

eventualmente requeridos como meio de prova por
este r. Juízo do Trabalho, quais sejam, recibo de
pagamento de salários, férias, 13º salários e outros, sob
pena de aplicação subsidiária dos artigos 355 e 359,
ambos do Código de Processo Civil, por tratar-se de
documentos que a lei exige que tenham os
empregadores, não podendo a Reclamada furtar-se de
exibi-los, sob pena de confissão;

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DAS PROVAS
O Reclamante pugna pela produção de todos os tipos provas em direito
admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do NCPC, em especial a prova
documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
Dá-se à causa o valor de R$ 36.250,00 (trinta e seis mil e duzentos e

cinquenta reais).
Termos em que pede deferimento.
Taubaté, 16 de março de 2020.
ELISANGELA RUBACK ALVES DE SOUSA

OAB/SP Nº. 260.585

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Assinado eletronicamente por: ELISANGELA RUBACK ALVES DE SOUSA - 16/03/2020 18:46 - 33ed764
ID. 33ed764 - Pág. 1
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ID. c094729 - Pág. 1
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ID. c094729 - Pág. 3
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ID. c094729 - Pág. 6
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Documento assinado pelo Shodo
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL

JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 15ª REGIÃO
2ª Vara do Trabalho de Taubaté
Avenida Brigadeiro José Vicente de Faria Lima, 896, Jardim Maria Augusta, TAUBATE - SP - CEP: 12070-000
tel: (12) 36215658 - e.mail: aj.2vt.taubate@trt15.jus.br
PROCESSO: 0010486-89.2020.5.15.0102
CLASSE: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)
AUTOR: MARCO ANTONIO PEREIRA
RÉU: FUNDACAO "PROF.DR.MANOEL PEDRO PIMENTEL"-FUNAP
DECISÃO PJe-JT
Reconheço a dependência em face da conexão com o processo 0010420-12.2020.5.15.0102, nos

termos dos artigos artigos 54, 55 e 286, I, combinados com o art. 57 do Código de Processo Civil.
TAUBATE, 27 de Abril de 2020.
EVERTON VINICIUS DA SILVA
Juiz(a) do Trabalho
Assinado eletronicamente por: EVERTON VINICIUS DA SILVA - 27/04/2020 21:06 - d1f4d44

ID. d1f4d44 - Pág. 1
Fls.: 65
Documento assinado pelo Shodo
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO
2ª VARA DO TRABALHO DE TAUBATÉ
PROCESSO: 0010420-12.2020.5.15.0102 - Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo

AUTOR: MARCO ANTONIO PEREIRA
RÉU: FUNDACAO "PROF.DR.MANOEL PEDRO PIMENTEL"-FUNAP
Certifico que em decorrência da pandemia provocada pelo Coronavirus ( COVID - 19),

considerando a necessidade do distanciamento entre as pessoas, considerando a
impossibilidade de enviar notificação para a (s) reclamada (s) e visando acatar as determinações
do Ministério da Saúde, a audiência será redesignada para data o mais breve possível.
As partes e advogados serão intimadas oportunamente da nova data agendada.
TAUBATE/SP, 16 de setembro de 2020.
PATRICIA COLLI COELHO

Secretário de Audiência
Assinado eletronicamente por: PATRICIA COLLI COELHO - Juntado em: 16/09/2020 12:29:20 - e805cf0
https://pje.trt15.jus.br/pjekz/validacao/20091612291819700000137252181?instancia=1
Número do processo: 0010420-12.2020.5.15.0102
ID. e805cf0 - Pág. 1

SUMÁRIO
Documentos
Id. Data de Documento Tipo
Juntada
82a2408 16/03/2020 Petição Inicial Petição Inicial
18:46
1a2818d 16/03/2020 Procuração Procuração
18:46
bb136b5 16/03/2020 Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência
18:46
348755a 16/03/2020 CNH Documento Diverso
18:46
3df9c4c 16/03/2020 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Carteira de Trabalho e Previdência
18:46 Social (CTPS)
5ea93a4 16/03/2020 Resposta ao Requerimento Administrativo pela Documento Diverso
18:46 Sexta-Parte
5adee84 16/03/2020 Contracheque/Recibo de Salário 2015 Contracheque/Recibo de Salário
18:46
3adcd7b 16/03/2020 Contracheque/Recibo de Salário 2016 Contracheque/Recibo de Salário
18:46
23c6903 16/03/2020 Contracheque/Recibo de Salário 2017 Contracheque/Recibo de Salário
18:46
33ed764 16/03/2020 Contracheque/Recibo de Salário abril/2019 a Contracheque/Recibo de Salário
18:46 junho/2019
c094729 16/03/2020 Sentença (paradigma) Sentença (paradigma)
18:46
d1f4d44 27/04/2020 Decisão de prevenção Decisão
21:06
e805cf0 16/09/2020 Certidão Certidão
12:29

Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo Atsum 0010420-12.2020.5.15.0102

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Fls.

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Data da Autuação: 16/03/2020

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VIII – DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS

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Diante das considerações expostas, por medida de Justiça, requer o

A. A citação da Reclamada – FUNAP - FUNDAÇÃO DE

B. A concessão dos benefícios da assistência judiciária

C. O julgamento pela TOTAL PROCEDÊNCIA da