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Goran Larsson
Tradução de Mary Schultze
Fonte: http://www.cpr.org.br/fato-ou-fraude.htm
Conteúdo:
Prefácio
Introdução
Capítulo 4 - A Lição
Referências Bibliográficas
Shlomo Hizak
A Mentira
Os Protocolos dos Sábios de Sião afirmam ser a minuta de uma
suposta conferência dos líderes idosos da coletividade mundial
judaica chamados “Sábios de Sião”. O documento contém vinte e
quatro capítulos, nos quais uma satânica conspiração judaica de
conquistar e escravizar o mundo inteiro é formulada. Um rápido
sumário desta suposta conspiração pode ser suficiente para
documentar a monstruosidade atribuída aos Judeus:
Suas Raízes
As mais profundas raízes destas fantasias podem ser traçadas à
concepção dos Judeus como demônios, conseqüência da
rivalidade entre o Cristianismo primitivo e o Judaísmo. Nos
primeiros séculos cristãos houve não apenas uma crescente
controvérsia entre eles, com relação à crença em Jesus de
Nazaré, mas também uma forte disputa pelos convertidos entre
os pagãos, os quais estavam perdendo gradualmente a sua fé
nos deuses gregos e romanos. Tanto o Judaísmo como o
Cristianismo pregavam um único Deus e ambos se constituíam
em atraentes alternativas à antiga idolatria. Conforme podemos
aprender nas cartas de Paulo, a fé cristã se espalhou
rapidamente entre os gentios, por toda a área mediterrânea, e
assim também aconteceu com o Judaísmo. As sinagogas se
enchiam de gentios chamados “tementes a Deus”, os quais
começavam a crer no único, verdadeiro Deus de Israel.
Visto por esse prisma, qualquer mal que aparecia era logo
“explicado” como intrigas dos Judeus e vilezas de dimensões
demoníacas. Eles se transformaram no bode expiatório e assim
eram freqüentemente perseguidos nos tempos de calamidades.
O fato de que as comunidades judaicas muitas vezes eram
forçadas a viver em guetos, levando, assim, uma vida afastada
da sociedade adjacente, fez com que os mitos de suas
conspirações secretas se tornassem cada vez mais dignos de
crédito aos olhos do público (5).
Como o deus Vishnu, minha imprensa vai ter cem braços, e estes
braços darão expressão a todas as sombras de opinião, através
de todo o país. O povo pertencerá ao meu partido sem o notar.
Aqueles que imaginam estar falando sua própria língua, estarão
falando a minha; aqueles que imaginam estar acirrando o povo a
seu favor, estarão acirrando-o para o meu; aqueles que pensam
estar marchando sob suas bandeiras estarão marchando sob a
minha.
3ª - O Discurso do Rabino
O livro de Joly foi escrito a fim de promover as forças de
libertação política, contudo foi abusado pelos anti-semitas, para
servir aos seus propósitos. Entretanto, o autor da obra seguinte
era ele próprio um anti-semita. Seu nome era Hermann
Goedsche, o qual escrevia para um jornal nacionalista e
conservador da Prússia. Sob o pseudônimo de Sir John Ratcliffe,
ele publicou uma novela em 1868 chamada Biarritz, a qual
continha um capítulo com o título assustador: No Cemitério
Judaico de Praga.
4ª - A Carta Simonini
Até mesmo uma edição mais antiga do mito de uma conspiração
judaica universal por trás das tribulações da história é
encontrada num documento amplamente difundido chamado A
Carta Simonini, datado de 1806. É uma carta supostamente
escrita por um oficial do exército italiano chamado J. B. Simonini.
Nada se sabe a respeito dele, porém ele afirma ter pretendido
tornar-se Judeu, a fim de obter acesso aos sinistros planos dos
Judeus da Idade Antiga, que ele agora podia apresentar. Já esse
espúrio registro contém os elementos básicos para os escritos
anti-semitas posteriores: o ódio dos Judeus pela Igreja, suas
maquinações para se infiltrarem em toda parte, a fim de
escravizarem os Cristãos e se tornarem governantes mundiais,
etc.
Até aqueles dias o tempo ainda não estivera pronto para acusar
os Judeus de causar a Revolução Francesa; pouquíssimos
conheciam o fato de que nenhum Judeu havia desempenhado
qualquer papel na Revolução. Em vez disso, os Franco-Maçons
haviam sido o bode expiatório. A Carta Simonini pavimentou o
caminho para um pensamento, que gradualmente se tornou
muito comum nos círculos anti-semitas, a saber, que havia uma
aliança entre os Judeus e os Franco-Maçons e que, no mínimo,
os Judeus haviam apoiado a Revolução Francesa (17). Os
Protocolos adaptaram muitas das antigas idéias anti-maçônicas e
as atribuíram, tanto aos Judeus, como à imaginária conspiração
judaico-maçônica. Algumas vezes até mesmo uma sociedade
alemã da Bavária chamada “Illuminati” seria uma suposta
parceira da conspiração. O fato desse grupo ser parcialmente
anti-judaico e ter cessado de existir, já em 1786, e de que os
Franco-Maçons em certas áreas e períodos de tempo nem
mesmo aceitavam Judeus como membros, em hipótese
nenhuma, perturbava os autores destas alegações. Elas
deveriam mais tarde ser tomadas, tanto por Hitler como por
Stalin, bem como pelos teóricos conspiradores, até os dias
atuais.
Preparando o Terreno
Os Frutos
Algumas vezes as pessoas dizem que o importante não é tanto
o que pensamos, mas o que fazemos. Após ter testemunhado os
maus frutos de uma mentira anti-semita deveríamos ser
cuidadosos sobre quais os pensamentos a serem plantados nas
mentes das pessoas. Um dia eles poderão formar os modelos de
suas ações. O maior genocídio da história humana começou com
a implantação e uma suspeita de ódio e de pensamentos
venenosos. Já vimos que as raízes das mentiras anti-semitas são
profundas. Sem essas profundas raízes, em solo amplamente
preparado através de uma persistente difamação contra os
Judeus, dificilmente poderia ter havido tais frutos amargos,
conforme testemunhados no regime nazista alemão. Enquanto
o anti-judaísmo foi apenas religiosamente motivado, houve –
com raras exceções como os Cruzados – um limite para o ponto
até onde o ódio poderia levar à prática. Essa barreira fora fixada
pelo mandamento bíblico contra o assassinato. Martinho Lutero e
outros advogaram a expulsão dos Judeus, o incêndio das
sinagogas, dos escritos talmúdicos, e a maior parte das
atrocidades cometidas pelos nazistas (p. 56 e seguinte). Mas
certamente jamais deram permissão para o genocídio.
Ultra-nacionalistas e neonazistas.
Certos grupos conservadores, liberais e cristãos de esquerda.
Karl Marx
O próprio Karl Marx fora sempre retratado como um Judeu
pelos anti-semitas da ala direita, que desejavam ver a
Revolução Russa como parte da conspiração mundial judaica. De
fato, seu pai era um leigo secular, que havia se convertido ao
Cristianismo Luterano, a fim de ser aceito na sociedade.
Consequentemente, o próprio Marx fora criado como Cristão,
sem jamais ter recebido qualquer educação religiosa e,
principalmente, educação judaica.
Teoria e Prática
Desse modo, não é de surpreender que até Hitler tenha
expressado sua admiração pela característica anti-judaica de
Marx, e que Stalin tenha reativado o clássico Anti-semitismo na
União Soviética. Ele purgou brutalmente o Partido Comunista do
elemento judeu , nos “grande expurgos”, no final dos anos 30, e
fez com que muitos Judeus fossem executados ou deportados
para a Sibéria. O período entre 1948/1953 é de algum modo
chamado de anos negros, em virtude das perseguições
stalisnistas (23). É significativo que Stalin (1879-1953), no início
dos anos 50, final de sua carreira, mandasse publicar uma
versão de Os Protocolos. Desnecessário é dizer que nesse tempo
eles apresentaram a mensagem de que os Judeus estavam
preparando uma conspiração mundial imperialista, de parceria
com o Ocidente, contra a União Soviética.
Três Características
Nesta propaganda vulgar reconhecemos algumas características
constantes dos anti-semitas; aqui limitar-me-ei a apenas três:
3. Ultra-Nacionalistas e Neonazistas
Os herdeiros diretos dos Nazistas foram, durante várias décadas
após a II Guerra Mundial, reduzidos a grupos marginais da
sociedade, sendo geralmente observados como fanáticos e
lunáticos. Dois fatores principais têm levado a um ressurgimento
do ódio aos “estrangeiros” e ao racismo, no qual o Anti-
semitismo é um ingrediente importante. Primeiro, o colapso do
Comunismo liberou o Nacionalismo, que havia sido suprimido por
várias décadas. O extremo Nacionalismo e o Anti-semitismo
andam sempre de mãos dadas, visto como os Judeus são
considerados internacionais e estrangeiros. Segundo, as novas
gerações cresceram, pouco conhecendo a história recente, e
têm pouca percepção do racismo e seus frutos malignos. Além
disso, a recessão econômica e pobreza em muitos países tem
acendido o extremismo e a necessidade de encontrar um bode
expiatório.
Nenhum grupo deveria sem dúvida ser culpado pelos feitos dos
seus antepassados. Contudo, ao tratar da tragédia da escravidão
no passado, tanto os Cristãos como os Muçulmanos deveriam ter
muitos esqueletos vindo até o seu quarto, para ajustar contas.
Até mesmo num país como o Japão, onde quase não existe um
só Judeu, Os Protocolos e um grande número de publicações
anti-semitas semelhantes têm sido distribuídos. No jornal
financeiro mais respeitável um anúncio afirmava recentemente
que os Judeus estavam tramando matar a metade da população
humana e escravizar o Japão. Uma edição japonesa do “The
International Jew” (O Judeu Internacional), de Henry Ford, foi
exibida recentemente na seção de economia, na rede líder de
livrarias de Tóquio, promovida por um jornal importante.
Provavelmente muitas pessoas irão crer nessas fantasias e até
mesmo imaginarão: deve haver alguma verdade por trás de tudo
isso!
Negação do Holocausto
Desde então, a maior parte das igrejas maiores tem seguido esse
ramo, sendo o mais importante o Concílio Vaticano II, com a
Encíclica Nostra Aetate, em 1965. Aqui o mito demoníaco da
culpa dos Judeus na morte de Cristo foi finalmente repudiado.
Teria, sem dúvida, sido mais apropriado que nós, cristãos,
tivéssemos visto a nossa própria necessidade de absolvição dos
crimes realmente cometidos pela Igreja através da história, em
vez de darmos absolvição aos Judeus por crimes que eles não
cometeram. Contudo Nostra Aetate sem dúvida assinalou uma
nova direção da Igreja. Além do mais as direções para o ensino e
pregação cristãos livres de anti-judaísmo foram
subseqüentemente editadas levando a estudos e pesquisas
extensos sobre a raiz do Anti-semitismo na teologia cristã. Um
documento particularmente importante é o “Guia de Relações
Religiosas com os Judeus”, de 1974, o qual, dentre outros
advoga a obrigatoriedade de “uma melhor compreensão e
renovada estima mútua”. A declaração então continua a tratar
com a importância de um conhecimento baseado num vívido
diálogo entre cristãos e Judeus e os perigos dos clássicos ensinos
da Igreja, que conduzem ao contraste entre o Velho e Novo
Testamento, e falsamente pintam o Judaísmo como “uma religião
de justiça própria, medo e legalismo, com nenhum apelo ao
amor a Deus e ao próximo” (38).
Dois anos depois, outro livro do mesmo tipo, contudo ainda mais
infame em seu vitriólico Anti-semitismo, apareceu: “Israel: Nosso
Dever... Nosso Dilema”, por um certo Theodore Winston Pike.
Este autor tenta “explicar até mesmo os piores crimes contra os
Judeus, como a destruição do templo de Jerusalém com os
horrendos massacres dos Judeus, nos anos 70 e 135 A D., a
expulsão dos Judeus espanhóis em 1492 e as perseguições aos
Judeus na ex-União Soviética, apontando para a suposta maldade
das vítimas. Indiretamente ele também condena o Holocausto
aplicando freqüentemente palavras e terminologias nazistas –
como genocídio blitzkrieg, etc. – sobre Israel. Ele ainda acusa os
Judeus de assassinatos em massa no passado. Não há
necessidade de especificar os pensamentos tirados de Os
Protocolos, visto como dificilmente nenhum deles falta aí. O que
é acrescentado a este livro desagradável é, antes de tudo, uma
difamação mais compreensível do Judaísmo embasada em
citações selecionadas e vilipendiosas fora do contexto do
Talmude e outras fontes judaicas. E, pior de tudo, as ambições
proféticas de Nilus: não apenas está o Anticristo ligado a Israel e
aos Judeus, mas também com a apocalíptica meretriz da
Babilônia. Significativamente o capítulo intitulado “Morte à
Meretriz” não trata do passado, mas de algo que este “profeta”
do ódio e vileza aplica ao Israel atual.
Anti-sionismo Cristão
De mãos dadas com os esquerdistas e árabes anti-
sionistas, estes Cristãos, portanto, tendem a retratar Israel como
uma entidade ocidental, colonialista, imperialista no Oriente
Médio (ver ps. 37, 46 e seguintes). Eles censuram apenas Israel
pelo conflito palestino, mas recusam ver também sua situação
como um resultado das guerras árabes objetivadas contra a
exata existência do Estado Judeu. Do mesmo modo eles
censuram somente Israel pelo problema dos refugiados
palestinos sem reconhecer que um número igual de refugiados
judeus tiveram de abandonar a pátria e a propriedade nos países
árabes, sem compensação alguma. De acordo com estes cristãos
Israel é o opressor e os palestinos as oprimidas vítimas
inocentes. Eles, então, muitas vezes adicionam um disfarce
cristão ao seu Anti-judaísmo: Jesus sempre esteve do lado dos
oprimidos e marginalizados; consequentemente os Cristãos têm
de se colocar ao lado dos palestinos contra Israel. Tal visão
unilateral e simplista do conflito no Oriente Médio algumas vezes
se assemelha a uma paixão medieval, com os palestinos
desempenhando o papel do Jesus crucificado e os israelenses
como as multidões do Novo Testamento que rugiam “crucifica-
o!”
Capítulo 4 - A Lição
Muito embora os Judeus sejam o alvo e as vítimas, o Anti-
semitismo não é fundamentalmente um problema judaico, mas
um problema cristão. As razões para isso são diversas. E embora
o Anti-semitismo não seja uma invenção cristã, nem o genocídio
tenha sido ensinado pela Igreja, o ensino cristão do triunfalismo
e do desprezo tem fornecido o combustível principal do Anti-
semitismo, durante quase 2.000 anos, o que pavimentou o
caminho para Auschwitz.
Conquanto a maior parte Cristãos provavelmente não pudesse
prever as horrendas conseqüências do ensino anti-judaico e
talvez até estivesse convencida de que suas crenças estavam
embasadas na Bíblia, isso não exonera os cristãos de
responsabilidade. Os piores crimes têm sido cometidos ou
observados por pessoas que acreditavam serem eles justos.
Sempre tem havido e sempre haverá racistas e opressores, que
defendem sua causa com a Bíblia em punho, totalmente
convencidos de que estão defendendo a vontade de Deus. Eles
devem ser explorados por propagandistas endurecidos, os quais
sabem que o ódio é contagioso, e usam conscientemente o
engodo para atingir seus propósitos – a história de Os Protocolos
é um perfeito exemplo.
Dois Exemplos:
Estes dois exemplos são típicos e podem servir como ilustração
dos mais profundos aspectos do Anti-semitismo. Ambos fazem
esforços em acusar as vítimas do Anti-semitismo como sendo os
principais causadores do mesmo. Esta seria sem duvida uma
conveniente maneira de escapar ao processo inconveniente e
doloroso do mal do Anti-semitismo: Se pelo menos os Judeus
pudessem mudar – de um modo ou de outro – não haveria Anti-
semitismo, isto é, os anti-semitas e seus espectadores passivos
não precisariam arrepender-se e mudar. Eles nem mesmo são
realmente culpados! Tais esforços de responsabilizar as vítimas,
portanto, não se constituem em surpresa. Não importa quão
absolutamente impossíveis sejam eles, devemos esclarecê-los.
“Ó, é triste, muito triste, que uma vez mais, pela enésima vez,
seja confirmada a antiga verdade: o que um Cristão faz é de sua
própria responsabilidade, mas o que um Judeu faz é de
responsabilidade de todos os Judeus”.
Anti-semitismo Irracional
Esta é a razão principal por que o problema não é judaico.
O Anti-semitismo não lida com “Judeus reais”, mas apenas com
estereótipos vilificados. Não se baseia na experiência,
conhecimento e fatos, mas na ignorância e prejuízo, muitas
vezes combinados com uma ideologia religiosa e política. O
prejuízo anti-semita transforma o Judeu vivo, humano, em um
símbolo do mal que porventura seja oposto, temido e odiado.
Não importa se é um Cristão que aponta os Judeus como
representantes da “Lei” e das “Obras”, opostos ao “Evangelho” e
à “Fé”, ou um conservador que os faça representar os perigos
da esquerda.
Visto como o ódio prejudicial não tem raiz nos fatos, mas em
motivos irracionais, como a frustração, a paranóia, o complexo
de inferioridade e, talvez até mesmo a culpa inconsciente – o
Anti-semitismo, não pode simplesmente ser desarraigado
através da evidência fatual. Neste respeito Nilus era o tipo
clássico do anti-semita, quando argumentou que a verdade não
é decisiva para o valor de Os Protocolos (ver p.18). Assim, suas
almas gêmeas continuarão a acreditar neles e a enganar os
outros, quaisquer que sejam as provas que se possam anexar
quanto à sua natureza fraudulenta.
A Lição do Holocausto
Um grande filósofo judeu do nosso tempo, o Prof. Emil
Fackenheim, tem ensinado o que deveria ser a lição do
Holocausto para os Judeus. Conforme a tradicional maneira
judaica de contar, existem 613 mandamentos na Torah.
Fackenheim formula um 614º mandamento, o qual expressa a
lição de Auschwitz.
Capítulo 1
2. As citações são tiradas dos extratos de Cohn (ps. 275-288).
Para o texto completo, ver Bernstein, ps. 295-359.
9. Cohn, p. 115
Capítulo 3
21. K. Marx, “A Capacidade”, citado de Nicholls, p. 320.
25. Ver ps. 12, 53 e seguinte; 72 e mais Daniel Rubin (ed.), “Anti-
semitismo e Sionismo: Escritos Marxistas Selecionados”,
International Publishers, New York, 1987.
26.Um dos mais avançados eruditos em Anti-semitismo na União
Soviética é William Korey. Ver, por exemplo, seu extenso estudo
“A Gaiola Soviética: Anti-semitismo na Rússia”, Vicking Press,
New York, 1973, e seu artigo atualizando “Os Protocolos dos
Sábios de Sião”, em Midstream, 22,5, maio de 1976, ps. 5-17.
Capítulo 4
Fact or Fraud?
Goran Larsson