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Insuficiência respiratória é a
condição clínica na qual o
sistema respiratório não
consegue manter os valores de
pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico
(PaCO2) dentro dos limites de normalidade. Via final comum das doenças
pulmonares/ respiratórias. A insuficiência respiratória não é uma doença
propriamente dita, é uma resultante de alguma doença, (condição clínica).
De forma geral a (PaO2) é a quantidade de O2 dissolvido no sangue que
gera uma pressão conhecida pela (PaO2), ou seja, é a pressão de O2
dissolvido na artéria. Quanto maior a pressão de O2 maior será a quantidade
de O2 no circulante no sangue. E a (Paco2) representa de forma equivalente a
pressão do CO2. Os valores normais de PaO2 variam de 80 a 100mmHg, já
para a PaCO2 os valores ficam entre 35 a 45mmHg, valores abaixo de 60 é
chamado de hipoxemia, ou seja, pouco O2 no sangue e acima de 100 a 120 a
gente tem a hiperoxêmia. Os valores acima de 45 é chamado de hipercapinia,
o paciente também está com insuficiência respiratória. (A hipercapenia pode
chegar a 60, 70). Quando o Co2 em excesso reage com a água e forma o
ácido carbônico que vai deixar o sangue ácido, o pH ideal do sangue seria em
torno de 7,4, porém o valor normal oscila entre 7,3 a 7,35. Em situações de
acidose o paciente pode vir a óbito, as proteínas podem ser desnaturalizadas.
O sangue venoso não serve para avaliar, tem que ser uma amostra de sangue
arterial, o sangue é colocado em um aparelho chamado de “gasimêtro”, porém
existe uma forma “melhor” de verificar a quantidade de O2 por meio da
saturação, é uma forma indireta e eficaz feita com o oxímetro de pulso, a luz
que ele emite (vermelha) que consegue captar a diferença do comprimento de
onda e assim saber a saturação, se for de 95% indica que de 100, 95 estão
carregadas, saturadas de O2. Valores abaixo de 90 indica que há problemas. A
saturação é uma relação entre a quantidade de hemoglobina saturada dividida
pela quantidade total de hemoglobina e a pressão de O2 é a quantidade de O2
no sangue, são coisas diferentes que representam a mesma coisa.
Epidemiologia é a maior responsável pelos internamentos em unidades de
terapia intensiva (UTI) e a mortalidade aria entre 21,8 a 75%, vai depender se
o paciente é uma criança, idoso, vai depender também da doença de base, etc.
Classificação vai variar de acordo com alguns critérios como:
Velocidade de instalação, pode ser aguda: rápida deterioração respiratória,
alterações na gasometria, por exemplo, a Covid-19, as pneumonias por
bactérias, vírus, fungos, entre outras. Crônica: alterações se instalam de forma
progressiva (meses ou anos), por exemplo, o fumante vai precisar de anos
para desenvolver a insuficiência respiratória, DPOC, fibrose cística. Crônica
agudizada: agudização de quadro patológico crônico, é o paciente que já tem
o quadro crônico, já tem a saturação baixa, por exemplo, se o paciente tem
DPOC e pega uma pneumonia, então ele será um paciente crônico agudizado,
asma quando a pessoa contrai uma pneumonia também, é como se somasse a
crônica com a doença aguda.
Envolvimento das estruturas pulmonares: pulmonar (parênquima pulmonar
“alvéolos e regiões distais”, vias aéreas inferiores “asmas” ou circulação
pulmonar hipertensão pulmonar, embolia) e extrapulmonar (patologias do
SNC, neuromusculares, parede torácica, vias aéreas superiores glote, extra
glote ou disfunção cardíaca).
Patologias pulmonares
obstrutivas crônicas são doenças
prevenível e tratável caracterizada
por limitação crônica ao fluxo aéreo
que não é completamente reversível
ao
broncodilatador. (é uma doença que tem controle, mas não tem cura). A
obstrução progressiva e está associada a uma resposta inflamatórias anormal
dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, causada primariamente
pelo tabagismo. É uma doença que atinge majoritariamente o homem por
serem os que mais fumam. O cigarro libera uma série de mediadores
inflamatórios no pulmão que pode causar a DPOC ao longo dos anos. Quanto
maior a quantidade de cigarro fumado maiores as chances de desenvolver,
porém, outros fatores podem causar a DPOC de acordo com o quadro
supracitado. Deficiência da alfa – 1 – antitripsina ela controla a atividade
proteolítica podendo causar a DPOC em indivíduos mais jovens.
Etiologia pode ser causada por exposição ocupacional, poeira de origem
vegetal, poeira dos minérios, algodão, linho, grãos (alergia a fungos).
Infecções respiratórias recorrentes, leva a tendência ao desenvolvimento da
DPOC “ bronquite crônica > frequência de infecções do trato respiratório (ITR)”,
nesse caso há infecções pulmonares por bactérias ou vírus que resultará no
acumulo local de leucócitos e fagocitose intensa e liberação de elastase e
formação de radicais livres que vão ter ação proteolítica, ou seja, ação que
destruirá literalmente o parênquima pulmonar, as proteínas, o pulmão. Fatores
como a hereditariedade tem a deficiência hereditária da alfa 1 antitripsina, isso
acomete menos de 1% dos enfisemas, é um fator raro só é considerado após
eliminação de todos os riscos. Fatores secundários: sexo, ocorre mais em
homens por terem o hábito de fumar; > idade > morbi-mortalidade; raça,
mortalidade em brancos; etilismo; > estado socioeconômico < morbi-
mortalidade.
Fisiopatologia quando acomete as pequenas vias aéreas causando a
obstrução o paciente pode evoluir com hipersecreção, ou seja, as vias vão
inflamar vai haver grande quantidade de secreção e assim as vias serão
obstruídas.
Destruição do
parênquima pulmonar, ou
seja, a destruição do
pulmão propriamente
dito. Anomalias
vasculares pulmonares,
nelas ocorre o
espessamento da parede
dos vasos e isso vai
causar a redução do
fluxo sanguíneo.