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CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA – UNICEP

Diretoria de Pós-Graduação e Cursos de Extensão Especialização em Psicopedagogia

ANA PAULA CARNIATO

Psicopedagogia Institucional: Adaptação do processo de ensino-


aprendizagem no contexto da Pandemia do Coronavírus

Porto Ferreira – SP
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA – UNICEP
Diretoria de Pós-Graduação e Cursos de Extensão Especialização em Psicopedagogia

Psicopedagogia Institucional: Adaptação do processo de ensino-aprendizagem no


contexto da Pandemia do Coronavírus

Autora: Ana Paula Carniato


Orientadora: Profª. Drª. Juliana Zantut Nutti

Relatório de Estágio – Pesquisa em Psicopedagogia


Institucional apresentado à Diretoria de Pós-Graduação
e Cursos de Extensão do UNICEP, como uma das
exigências para obtenção do Título de Especialista em
Psicopedagogia Institucional, orientado e
supervisionado pela Profª. Drª. Juliana Zantut Nutti.

Porto Ferreira – SP
2020
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, por tudo, por ter me sustentado até aqui, me
dando forças, saúde, discernimento e sabedoria para vencer mais esse desafio na minha vida
acadêmica. Por ter me feito acreditar que mesmo nos momentos mais difíceis e turbulentos
Ele me sustenta e me alimenta.
Agradeço aos meus pais que sempre acreditaram em mim, no meu potencial, e
sempre me encorajaram a enfrentar a vida com fé e dignidade.
Agradeço a todos os professores que estiveram comigo nesta trajetória, por
todo ensinamento, apoio, comprometimento e dedicação.
Agradeço a minha orientadora pela dedicação, ajuda e compreensão e que
mesmo com todos os contratempos e mudanças que surgiram, soube nos acalmar e orientar da
melhor forma possível.
Agradeço a equipe do colégio particular de Porto Ferreira, em especial ao
Presidente do colégio e a Auxiliar Docente, que me concederam as entrevistas e todo apoio
nas informações necessárias para a realização da minha pesquisa.
RESUMO
Este relatório de estágio – pesquisa em Psicopedagogia Institucional tem por objetivo abordar
sobre a Piscopedagogia, conceitos e surgimento, a atuação do Psicopedagogo Institucional,
bem como, traz depoimentos de profissionais da Educação dentro desse novo cenário de
Pandemia. Sendo assim, considerando-se o atual momento de Pandemia do Coronavírus e a
impossibilidade de realização do estágio – pesquisa para uma avaliação diagnóstica e
intervenção in loco devido ao distanciamento social imposto por normas legais, realizou-se
duas entrevistas, uma com o Presidente de um colégio particular e outra com uma auxiliar
docente, abordando como tema a adaptação dos processos de ensino – aprendizagem no
contexto da pandemia.

Palavras-chave: Psicopedagogia; Psicopedagogia Institucional; Processo de ensino-


aprendizagem.

ABSTRACT
This internship - research report on Institutional Psychopedagogy aims to address the subject
of Piscopedagogy, concepts and emergence, the performance of the Institutional
Psychopedagogue, as well as bringing testimonies from Education professionals within this
new Pandemic scenario. Thus, considering the current moment of Coronavirus Pandemic and
the impossibility of carrying out the internship - research for a diagnostic evaluation and
intervention in loco due to the social distance imposed by legal norms, two interviews were
conducted, one with the President of a private school and another with a teaching assistant,
addressing the adaptation of teaching - learning processes in the context of the pandemic as a
theme.

Keywords: Psychopedagogy; Institutional Psychopedagogy; Teaching-learning process.


SUMÁRIO

1. Introdução........................................................................................................................ 06
2. Breve Histórico sobre a Psicopedagogia.......................................................................... 07
3. Caracterização e Histórico da Instituição de Ensino........................................................ 09
3.1. Apresentação do Plano de Ação da Escola..................................................... 12
4. Contexto de Realização do Estágio – Pesquisa................................................................ 16
5. Depoimento do Presidente e Auxiliar Docente sobre a adaptação dos processos de
ensino-aprendizagem no contexto da Pandemia.................................................................. 18
5.1. Depoimento Presidente do Colégio................................................................. 18
5.2. Depoimento Auxiliar Docente........................................................................ 19
6. Considerações Finais........................................................................................................ 22
7. Referências Bibliográficas............................................................................................... 23
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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório apresenta informações sobre a Psicopedagogia


Institucional e o contexto da pandemia do Coronavírus que assolou não só o nosso País, mas o
mundo todo nesse ano de 2020. Essa pesquisa traz dois importantes depoimentos com
profissionais de uma escola particular da cidade de Porto Ferreira-SP, relatando como foi e
como está sendo a adaptação do processo de ensino – aprendizagem dentro do cenário atual.
Sabemos que a educação é responsável pela transformação e desenvolvimento
social, por isso, a necessidade e importância do futuro profissional da área da Educação ter
consciência de estar abraçando algo que vai exigir dele uma total entrega, e saber dos desafios
que irá enfrentar em prol de uma educação de qualidade.
Conforme Cury (2003, p.55) “educar é acreditar na vida, mesmo que
derramemos lágrimas. Educar é ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos
decepcionem no presente. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência. Educar é
ser um garimpeiro que procura os tesouros do coração”.
Portanto, é imprescindível o desenvolvimento de um trabalho consciente, tendo
clareza dos desafios que um Psicopedagogo Institucional irá enfrentar no dia a dia, sendo o
melhor e fazendo o melhor, é disso que a sociedade precisa e é isso que o futuro espera de nós
profissionais da educação.
Assim, cabe ao psicopedagogo institucional refletir sobre o ensino-
aprendizagem, analisando não apenas o aluno, mas todos os envolvidos no processo
educacional. Ele atua de forma preventiva, realiza diagnósticos na instituição para encontrar
as causas para as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos, bem como, realiza
intervenções em relação às dificuldades encontradas.
Este relatório também traz informações sobre a Psicopedagogia, conceitos e
surgimento, caracterização e histórico da instituição de ensino, apresentação do Plano de
Ação da Instituição, breve contexto da Pandemia, depoimento das entrevistas com o
presidente da escola, de uma auxiliar docente e as considerações finais.
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2. BREVE HISTÓRICO SOBRE A PSICOPEDAGOGIA

A Psicopedagogia surgiu na Europa, mais precisamente na França, no final da


década de 1940. O francês George Mauco foi o fundador do primeiro centro-psicopedagógico
na França e que percebeu as primeiras tentativas de articulação entre medicina, psicologia,
psicanálise e pedagogia para a solução dos problemas de comportamento e de aprendizagem
(BOSSA, 1994). Porém, somente em 1956, deu-se início a formação em Psicopedagogia, em
Buenos Aires, na Argentina.
Segundo Bossa (1994), no Brasil a Psicopedagogia chega na década de 1970,
quando as dificuldades de aprendizagem neste período eram associadas a uma disfunção
neurológica denominada de disfunção cerebral mínima.
De acordo com Oliveira (2020), foi criado em 1979 em São Paulo, o primeiro
curso regular de Psicopedagogia pelo Instituto Sedes Sapientiae e, a partir de 1980 também
surgem os cursos de especialização em Psicopedagogia.
Segundo Fagali e Vale, “a Psicopedagogia surgiu como uma necessidade de
compreender os problemas de aprendizagem, refletindo sobre as questões relacionadas ao
desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo, implícitas nas situações de aprendizagem”
(FAGALLI e VALE, 2003, p. 9).
A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e atuação que estuda o processo
de ensino e aprendizagem, as causas das dificuldades de aprendizagem, bem como, a
influência da família, escola e sociedade. Seu enfoque é preventivo e terapêutico, ou seja, o
enfoque preventivo tem como objeto a pessoa a ser analisada, seus processos e alterações de
desenvolvimento e, o enfoque terapêutico considera como o objeto de estudo da
Psicopedagogia, análise, diagnóstico e tratamento das dificuldades de ensino aprendizagem.
O Psicopedagogo pode atuar de duas formas, em clínica, onde ele irá fazer o
atendimento individualizado, através do encaminhamento de pais ou da própria escola, ou
institucional, de acordo com sua formação. Desse modo, o foco do Psicopedagogo
Institucional é atuar no sentido de prevenir, bem como, amenizar as dificuldades e problemas
de aprendizagem, a partir da análise das práticas didático-pedagógicas, orientando pais,
professores e toda equipe envolvida no processo educacional. O profissional realiza
diagnósticos na instituição para identificar as causas para tais dificuldades de aprendizagem
apresentadas pelos alunos, como também realiza intervenções em relação às dificuldades
encontradas.
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Para Fagali e Vale (2003), o objetivo do trabalho do psicopedagogo


institucional é estimular a reflexão e a criticidade na busca de superação dos obstáculos
enfrentados, assegurando que a escola atue de forma integrada.
Portanto, a presença de um Psicopedagogo Institucional na escola é
extremamente importante, ele tem muito a contribuir, e para isso é preciso trabalhar todas as
questões didáticas com professores, relação família e escola, planejar estratégias para superar
as dificuldades encontradas, colaborar e acompanhar o desenvolvimento de projetos
pedagógicos gerais e específicos da escola, orientar pais, alunos e professores sobre as
dificuldades de aprendizagem, promover formação continuada para o corpo docente, auxiliar
as atividades desenvolvidas pelos coordenadores, corpo administrativo, de apoio e dirigentes,
atuar nos casos de dificuldades de aprendizagem no sentido de orientação, encaminhamentos
e acompanhamento de todos os casos encaminhados, dentre outras intervenções.
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3. CARACTERIZAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

O Colégio Particular de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio de


Porto Ferreira-SP, foi fundado em 24 de Outubro de 1998 por um grupo de apenas trinta e
cinco (35) cooperados com o propósito de oferecer uma educação diferenciada para seus
filhos.
O Colégio começou a funcionar em 1999 com apenas quarenta e dois (42)
alunos. Desde então teve grande aceitação passando a crescer ano a ano, contando atualmente
com mais de quinhentos (500) alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio. Desde o
princípio o Colégio procurou oferecer educação diferenciada aos seus alunos. No ano 2000
iniciou-se um trabalho pioneiro nas aulas de inglês com a divisão da sala em turmas menores
para proporcionar maior atenção aos alunos. O ensino da língua inglesa inicia na Educação
Infantil e a divisão das turmas começa no 2º Ano do Ensino Fundamental. Passado quase
quinze anos verifica-se que o pioneirismo produziu resultados: os alunos têm um alto
rendimento na proficiência do idioma.
Além do diferencial na disciplina de Inglês, o colégio oferece ainda, Espanhol
a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, aulas extras de Matemática Básica a partir do 7º
ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio, Clube da Matemática, História da Arte e
Técnica de Redação, Laboratório de Ciências, Música, Dança e Taekwondo.
Em 2004 ocorreu a inauguração das instalações na sede própria. Segundo o
presidente da escola Márcio José Antonini, o novo prédio foi a materialização do sonho dos
pioneiros que acreditaram ser possível realizar esse projeto. Com empenho de todos os
membros da diretoria voltados por uma administração austera, de forma voluntária, foi
possível construir a primeira fase das instalações com 2.200 metros quadrados de salas de
aulas, laboratório de idiomas, sala de artes, cozinha, sala de professores, dependências
administrativas, auditório, áreas cobertas, playground, etc.
Ainda de acordo com o presidente Márcio José Antonini, a partir de 2006, o
colégio iniciou parceria com o Sistema COC de Ensino de Ribeirão Preto para fornecimento
de material didático. Desde então houve um crescimento de aprovações nos melhores
vestibulares do país, bem como nas notas dos alunos junto ao ENEM onde estes conquistaram
nos anos de 2010 e 2011 as maiores médias da cidade.
Em 2011 a mantenedora verificando o aumento no número de alunos aprovou o
início da construção de um novo bloco de salas de aulas para atender alunos do 6º ao 9º anos
do Ensino Fundamental II, sendo construídas oito (8) novas amplas salas de aulas. Com mais
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essa etapa concluída as instalações do colégio tem hoje mais de 3.300 metros quadrados de
instalações.
Atualmente, o colégio é constituído por duas unidades escolares, a Unidade I
que oferece a Educação Infantil e o Ensino Fundamental Anos Iniciais e a Unidade II ambas
em Porto Ferreira, estado de São Paulo, que oferece o Ensino Fundamental Anos Finais e
Ensino Médio.
A Unidade I onde realizei minha pesquisa de estágio está inserida em um polo
afastado do centro da cidade, a Unidade I atende atualmente um total de 205 alunos e a
Unidade II um total de 262 alunos, perfazendo um número total de 467 alunos.
O corpo docente total da escola é composto por 55 professores com formação
em nível superior, sendo a grande maioria graduados em Pedagogia ou formados em áreas
específicas de atuação: Educação Física, Artes, Inglês, entre outras.
A equipe dirigente é formada pelo presidente da escola, diretora e
coordenadora pedagógica, sendo que, a diretora e coordenadora tem formação mínima em
Pedagogia, e no caso da diretora habilitação na área de direção e supervisão.
O ensino ministrado na escola destina-se à formação integral do educando,
visando ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto-realização,
preparação para o trabalho e para o exercício consciente da cidadania.
O Curso de Educação Infantil, primeira etapa da educação básica funciona em
4 (quatro) etapas distintas e sequenciais de alfabetização com as denominações: Maternal I,
Maternal II, Nível I e Nível II e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança
até seis anos de idade, em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade, visando prepará-la para o ingresso no
Ensino Fundamental.
A escola compreende os seguintes núcleos de atividade:

I. Direção;
II. Conselho Pedagógico-Administrativo – (C.P.A);
III. Apoio Técnico-Pedagógico;
IV. Apoio Administrativo;
V. Instituições Auxiliares;
VI. Corpo Docente.
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A Unidade I onde está inserida a Educação Infantil e Ensino Fundamental


Anos Iniciais é composta por 16 salas de aulas todas com ventiladores e cortinas, anfiteatro,
biblioteca, brinquedoteca, playground, parque de areia, refeitório para os alunos, refeitório
para professores, quadra esportiva coberta, horta, banheiros feminino e masculino para
professores, banheiro feminino e masculino adaptado para uso exclusivo da Educação Infantil,
banheiro feminino e masculino para alunos do Ensino Fundamental e para pessoas com
necessidades especiais, cozinha, secretaria, sala da direção, sala de coordenação pedagógica;
almoxarifado, sala de reunião e outros ambientes especiais como sala de artes e de
musicalização. A escola também possui diversos aparelhos de data show, aparelhos de som
com toca CD e pen drive portátil, caixas de som, televisores, diversos materiais pedagógicos
como jogos de montar/encaixe, quebra-cabeças, jogos matemáticos, jogos de alfabetização,
materiais para Educação Física, como bambolês, bolas, cordas, cones, pneus, colchonetes, etc.
As principais atividades realizadas na escola são: Carnaval, Dia do Circo, Dia
da Água, Páscoa, Dia do Índio, Dia das Mães, Dia dos Avós, Festa Junina, Dia dos Pais,
Folclore, 7 de Setembro, Primavera, Halloween, Dia das Crianças, Consciência Negra e Natal.
São feitas reuniões de professores juntamente com a coordenação e direção
para o planejamento dessas atividades realizadas durante o ano.
Em relação à infraestrutura e ao ambiente físico de uma escola sabemos o quão
importante é para o desenvolvimento integral do aluno, visto que eles passam a maior parte de
sua vida presente neste ambiente e não apenas para serem educados e alfabetizados, mas
também para aprenderem a se socializar.
A escola possui um ambiente físico muito bem estruturado, com uma excelente
disposição de salas e espaços. Como já conheço o colégio, no meu ponto de vista, os
ambientes são estimulantes e ao mesmo tempo desafiadores, proporcionando ao aluno
desenvolver suas atividades acadêmicas e seu senso crítico. Os ambientes são espaçosos,
arejados e confortáveis, bem como, os materiais didáticos utilizados de excelente qualidade.
A escola é muito bem organizada e na minha visão atende as necessidades
sociais, cognitivas e motoras dos alunos. O auditório permite que os alunos exerçam
atividades culturais, apresentações de datas comemorativas como dia das mães, dia dos pais,
etc.
É importante ressaltar que a realidade desse Colégio por ser uma escola
particular se difere de uma escola pública. A escola pública muitas vezes não tem nem a
metade da infraestrutura de uma escola particular, muitas vezes os prédios se encontram
deteriorados, os materiais didáticos são precários, contribuindo para um desestímulo tanto por
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parte do professor como do aluno. Uma escola sem uma estrutura física adequada torna-se
uma escola sem vida, podendo criar no aluno um quadro mental de abandono ou de
desvalorização da educação por parte do Estado ou da sociedade.

3.1. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

O Colégio Particular de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio de


Porto Ferreira-SP, tem como objetivo proporcionar aos seus alunos uma educação de
qualidade para que sejam agentes de sua história, com uma visão crítica e transformadora da
realidade pelo exercício pleno da cidadania. Objetiva também, o desenvolvimento das
capacidades cognitivas, físicas e afetivas de seus alunos.
O Colégio não forneceu o Projeto Político Pedagógico, apenas um documento
chamado Plano de Ação onde estão os Objetivos e Metas propostos pela Escola conforme
abaixo:

Metas:

1. Articular, viabilizar e acompanhar o desenvolvimento das ações no contexto de


trabalho, nos diferentes segmentos, para o bom funcionamento da escola;

2. Auxiliar os professores na elaboração e diversificação de suas aulas, buscando


alternativas para trabalhar os conteúdos propostos de forma mais efetiva, clara
e que possa atingir os alunos, melhorando e facilitando o processo de ensino-
aprendizagem;

3. Atuar como agente de educação integral, cujas habilidades, conhecimentos e


atitudes em relação ao aluno, são o centro de eficácia do processo educativo;

4. Proporcionar ao aluno contato com novos valores morais e culturais que


parecem adormecidos ou esquecidos em prol de uma modernidade sem limites,
materialista, que tira da criança o direito de sonhar, ter esperança e acreditar
em uma perspectiva de vida, onde haja uma convivência pacífica e
harmoniosa, começando pela relação família, comunidade e escola.
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5. Resgatar e vivenciar os valores morais e culturais que parecem adormecidos ou


esquecidos em prol de uma modernidade sem limites, materialista, que tira da
criança o direito de sonhar, ter esperança e acreditar em uma perspectiva de
vida, onde haja uma convivência pacífica e harmoniosa, começando pela
relação família, comunidade e escola.

Objetivos:

 Harmonizar as relações entre os profissionais que atuam na escola;


 Articular a relação escola-comunidade;
 Construir em parceria com todos os segmentos da escola, as normas,
regulamentos, adotando medidas condizentes com os objetivos e princípios
propostos no Regimento Escolar;
 Promover um sistema de ação integrada e cooperativa;
 Manter um processo de comunicação claro e aberto entre os membros da
escola e entre a escola e a comunidade;
 Estimular a inovação e melhoria do processo educacional;
 Atendimento individual aos responsáveis, sempre que necessário, com
agendamento prévio;
 Reunião de Pais e Mestres – Bimestral;
 Gerenciar os aspectos materiais e espaço físico da escola;
 Eventos;
 Elaboração de instrumento de Pesquisa de Satisfação;
 Encontros Quinzenais: Equipe Gestora e Conselho Administrativo;
 Revitalização do CPA – Conselho Pedagógico Administrativo;
 Acompanhamento quinzenal do Planejamento – Coordenação Pedagógica;
 Orientar o professor a fazer as devidas articulações curriculares, considerando
suas áreas específicas de conhecimento, os alunos com quem trabalha, a
realidade sociocultural em que a escola se situa e os demais aspectos das
relações pedagógicas e interpessoais que se desenvolvem na sala de aula;
 Comunicar, periodicamente, os responsáveis, a evolução do aluno diante as
atitudes, atividades e avaliações aplicadas;
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 Inserir a família na construção do hábito de estudo em casa e na organização


pessoal do filho, para o estudo extraclasse, atribuindo a ela a função de
supervisão dessa parte do currículo;
 Estabelecer uma sistemática de acompanhamento e verificação dos aspectos
curriculares;
 Oferecer condições ao professor para que se aprofunde em sua área específica
e trabalhe bem com ela. Formação continuada em HTPC;
 Planejamento anual do horário de trabalho coletivo;
 Avaliar aulas ministradas pelos professores;
 Estruturar aulas partindo da problematização e terminando na sistematização;
 Analisar o percurso de aprendizagem e o conhecimento prévio dos alunos;
 Pensar e organizar previamente as principais atividades e estratégias;
 Utilizar sistematicamente os recursos dos portais e outros em sala de aula;
 Orientar e monitorar as atividades desenvolvidas em sala de aula, auxiliando o
aluno numa organização mais efetiva para o estudo;
 Elaborar e selecionar questões instigantes para avaliações, contemplando as
habilidades descritivas, operativas e reflexivas;
 Comunicar, periodicamente, ao aluno a sua evolução diante das atitudes,
atividades e avaliações aplicadas;
 Avaliar a capacidade de argumentar e de organizar informações;
 Estimular o hábito de estudo, organização pessoal e valorizar o relacionamento
interpessoal;
 Estabelecer uma sistemática de cobrança do tema de casa, explicitando-a no
documento de orientações metodológicas das disciplinas;
 Práticas de Ensino;
 Considerar e atender às diversidades no contexto escolar;
 Favorecer a construção da autonomia intelectual dos alunos;
 Estimular a interação e a cooperação no ambiente escolar;
 Articular objetivos de ensino e objetivos de realização dos alunos;
 Criar situações que aproximem o mais possível, “versão escolar” e “versão
social” das práticas e conhecimentos que se convertem em conteúdos na
escola;
 Organizar o espaço em função do ensino e aprendizagem dos alunos;
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 Redirecionar as propostas, quando a mesma não for atingida satisfatoriamente;


 Direcionar os valores como fonte geradora de paz, segurança, dignidade e
evolução social, através do Projeto Anual: Educação Infantil e Ensino
Fundamental.

Por fim, a direção da escola é o núcleo executivo que organiza, superintende,


coordena e controla todas as atividades desenvolvidas no âmbito da Escola, integrando
esforços para a consecução dos objetivos propostos.
Pode-se dizer que o plano de ação da escola expressa os propósitos e
finalidades da escola, no sentido de melhoria da qualidade do trabalho que nela se realiza, se
caracterizando como um compromisso coletivo em alcançar metas estabelecidas após a
discussão e participação de todos.
Desta forma, pode-se concluir que o plano de ação da escola consiste em um
instrumento de trabalho dinâmico com intuito de propiciar ações, traçando metas para
alcançar os objetivos propostos, buscando sempre soluções para os problemas encontrados,
com critérios de acompanhamento e avaliação pelo trabalho desenvolvido. Percebe-se ainda,
que possibilita a reflexão e efetividade de uma gestão democrática, almejando a formação
integral do aluno no processo de ensino-aprendizagem.
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4. CONTEXTO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO - PESQUISA

O Estágio - Pesquisa é uma etapa imprescindível e de grande enriquecimento


para a formação do profissional da área da Educação, que proporciona ao futuro
Psicopedagogo Institucional uma aproximação à realidade, uma vez que o curso de Pós-
Graduação em Psicopedagogia Institucional traz a habilitação necessária para o exercício
dessa função. É um dos momentos mais ricos e importantes em aprendizagens significativas,
no qual, nos faz refletir em que tipo de profissional queremos ser, e que cidadão queremos
formar. Possibilita o desenvolvimento de habilidades e competências ao integrar teoria e
prática.
Além de capacitar o futuro Psicopedagogo Institucional para que esse possa
auxiliar os profissionais da educação de forma preventiva, evidenciando os pontos frágeis que
merecem uma maior atenção para a melhor organização, desenvolvimento da escola e de
aprendizagens dos alunos. Para isso, é muito importante o envolvimento e o
comprometimento do psicopedagogo institucional, da gestão educacional e da comunidade
escolar.
O Estágio - Pesquisa é um momento de total reflexão acerca da prática,
possibilita o conhecimento da realidade de uma instituição, seu funcionamento, sua
organização nos diferentes aspectos, bem como, desperta a criatividade e proporciona uma
vivência interdisciplinar da profissão.
De acordo com o site Gov.br (2020), em 07/02/2020 foi publicado no Diário
Oficial da União – DOU, a Lei 13.979/2020 assinada pelo Presidente da República Jair
Messias Bolsonaro, que dispõe sobre as medidas para enfretamento da emergência de saúde
pública de importância internacional decorrente do novo Coranavírus. Sendo assim, devido ao
grande crescimento de contágio e mortes, em meados do mês de março, todas as escolas do
país foram fechadas onde permanecem até hoje.
Sabemos que a convivência social é inerente ao ser humano e fundamental para
desenvolver as competências socioemocionais, porém, infelizmente, devido ao contexto atual
de Pandemia do Coronavírus, onde a paralisação das atividades segundo as normas legais de
quarentena, não foi possível a realização desse momento tão importante que é o foco do
estágio de uma avaliação e intervenção presencial na escola. Momento esse de distanciamento
social, em que todos nós tivemos que nos adaptar ao “novo”, nos adequar a novos modelos de
ensino-aprendizagem com aulas remotas à distância, através de plataformas digitais.
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Portanto, a mudança do foco do estágio in loco passou para a realização de


entrevistas via ferramentas de comunicação, ou seja, feitas através de e-mail, telefone,
whatsapp, dentre outras.
Contudo, o desafio imposto do isolamento social também nos faz refletir e de
certa forma olhar de uma maneira positiva para o momento atual, onde exige uma maior
proatividade e foco de todos nós, além de nos proporcionar a chance de desenvolvermos
novas habilidades. Com toda certeza, sairemos deste contexto muito mais fortalecidos, com
mudanças de hábitos, comportamentos e grandes aprendizados.
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5. DEPOIMENTO DO PRESIDENTE DO COLÉGIO E AUXILIAR DOCENTE


SOBRE A ADAPTAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO – APRENDIZAGEM NO
CONTEXTO DA PANDEMIA

5.1. DEPOIMENTO PRESIDENTE

Foi realizada uma entrevista com o Presidente da escola Sr. Márcio José
Antonini, empresário, com formação Técnica em Eletrônica, Relojoaria Mecânica, Óptica e
Optometria. Está à frente da presidência do Colégio desde 2012, onde foi escolhido através
de eleição para assumir o cargo.
Para ele, a gestão escolar aborda questões concretas da rotina educacional e
busca garantir que a instituição tenha possibilidade de ensinar com qualidade, baseada nas
competências e habilidades indispensáveis para formação integral do educando. A gestão
democrática é a participação efetiva de todos, engloba o trabalho conjunto da direção escolar
com a supervisão, coordenação e secretaria escolar, os professores, alunos e da comunidade
escolar como um todo, o que envolve também a participação dos familiares e da comunidade
de seu entorno.
Ele diz que o maior desafio em ser presidente da escola em tempos de
Pandemia é lançar-se a frente e pensar no passa a passo para que as coisas aconteçam de
forma coesa e coletiva. E que por se tratar de uma escola cooperativa, onde se tem rateio de
custos, qualquer percentual de inadimplência afeta muito o setor financeiro do colégio, mas
que o colégio possui reservas financeiras para suportar a inadimplência durante esse
período de pandemia.
Nesse momento de pandemia ele percebe sua equipe muito empenhada em
fazer o melhor para superar as dificuldades, mantendo sempre a qualidade do serviço
prestado, “todos estão se esforçando muito para se adaptar a uma situação não
programada”. Para realizar as atividades pedagógicas durante a pandemia, o colégio
investiu em uma plataforma virtual chamada “Data Educ”, porém, para ele nada substitui
as aulas presenciais, mesmo a plataforma estando funcionando com muita eficiência.
Durante esse período de pandemia o presidente disse que o colégio não
reduziu a equipe de trabalho (funcionários administrativos e corpo docente), todos estão
trabalhando dentro das normas e protocolos do Ministério da Saúde, tomando todo cuidado
e precaução.
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O senhor Márcio José Antonini ressalta que a escola ainda apresenta pontos
frágeis como à complexidade do trato com a pluralidade da entidade familiar e a falta de
comprometimento e participação dos pais/responsáveis na aprendizagem e formação dos
filhos. Ele relata que por ser uma escola particular ainda existem pais/responsáveis que por
estarem pagando por uma educação de qualidade, acham que a responsabilidade é única e
exclusiva da escola em educar e ensinar, alegando não terem tempo e que “pagam” a escola
para isso.
Ele ainda afirma que através da reflexão diária aponta as melhorias,
buscando coletivamente analisar e estruturar possibilidades para a formação integral do
aluno e do ato pedagógico. Ele diz que mesmo sendo uma instituição particular onde a
realidade é bem diferente de uma escola pública às vezes também existem falhas. E uma
forma de superar essas falhas está na identificação da importância educacional que as
instituições de ensino possuem, o que garantiriam melhores condições de atendimento às
crianças.
Mesmo em tempos de pandemia a escola possui metas que é a construção de
mais um bloco de salas de aulas, já possuem o recurso financeiro para a construção, o
projeto já está aprovado, apenas aguardando passar a fase crítica de descontrole da
pandemia para iniciar as obras.
De acordo com o presidente, o colégio não possui psicopedagogo, que já
teve no passado, mas hoje apenas possuem atendimento com Psicólogo. Além do
presidente Sr. Márcio, o colégio é composto por direção e coordenação pedagógica.
Para ele, apesar dos investimentos por parte do governo federal, o país ainda
não conseguiu retomar a qualidade do ensino público, que na sua visão já foi bem melhor
no passado, e que enquanto isso não ocorre, ele acredita que a opção por uma escola
cooperativa é a mais acertada, pela qualidade pedagógica e custo benefício.
Enfim para ele, ser presidente está relacionado com a condução, supervisão,
planejamento, organização e coordenação de processos, projetos ou atividades juntamente
com toda a direção e coordenação tendo como meta atingir resultados positivos e que, o foco
é a aprendizagem e formação do aluno, tudo para que se perceba que vale a pena aprender
a aprender.

5.2. DEPOIMENTO AUXILIAR DOCENTE


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Foi realizada também uma entrevista com uma Auxiliar Docente da escola,
ela chama-se Thais Martins, é graduanda em Pedagogia pelo Centro Universitário Central
Paulista – UNICEP de Porto Ferreira-SP, possui certificação em Língua Brasileira de
Sinais (LIBRAS) pela Associação de Surdos de Ribeirão Preto – ASRP e, atua na Educação
desde 2017 quando iniciou o curso de Pedagogia.
Ela já atuou como Auxiliar Docente nas salas de Maternal I e II, Educação
Infantil I e II nas redes particular e pública, Ensino Fundamental I e Ensino Fundamental II
(PEB II) na rede pública e EJA também na rede pública. Conta que sempre auxiliou toda a
sala de aula e em alguns casos, especificamente, alunos de inclusão portadores do Transtorno
do Espectro Autista (TEA), Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD), Síndrome de Down,
Esquizofrenia, dentre outros.
Está no colégio desde 2017 onde foi escolhida por indicação, no momento atua
como auxiliar docente no Ensino Fundamental I, acompanhando uma aluna com Síndrome de
Down e Apraxia da Fala.
Quando perguntei a ela quais seu maiores desafios em ser auxiliar docente em
tempos de pandemia, ela relatou que seu papel sempre foi facilitar a acessibilidade dos alunos
e inseri-los no ambiente da sala de aula da melhor maneira possível, porém, em tempos de
pandemia isso se tornou difícil, diz que não consegue ter o acompanhamento que gostaria, o
contato olho no olho, as adaptações das aulas e atividades ficam restritas a tela de um
computador. Ainda ressalta que, na sala de aula, ela consegue “filtrar” o que chega até o
aluno(a) de maneira mais clara, objetiva e dinâmica, consegue se locomover com este aluno
caso algo esteja incomodando ele no momento, além de desenvolver outras habilidades
sociais com os colegas, funcionários, com ensinamentos que vão além da sala de aula.
De acordo com Thais, “na pandemia, o que para o meu aluno em sala era
prazeroso, hoje, virtualmente é como um “castigo”, principalmente para os portadores de
síndromes, transtornos, etc”.
Perguntei como ela percebe a equipe nesse momento de pandemia e como a
instituição se organizou para realizar as atividades pedagógicas, ela diz que a equipe está
cansada psicologicamente, tentando fazer o melhor para seus alunos, procurando transformar
o dia a dia presencial e dinâmico através das câmeras, que enxergam esperança em dias
melhores, mas também sentem o medo do desemprego e pressão no trabalho. Acredita que
esta pandemia “cobrou” de todos, mas que os professores sentem o dobro com isso, além de
coordenação e gestão, tem os pais e a tecnologia exigindo muito. As atividades pedagógicas
estão sendo realizadas através de plataforma que permite a realização de provas e atividades,
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além de aulas ao vivo e plantão de dúvidas. As reuniões dos funcionários acontecem também
através da mesma plataforma, conselhos de classe, discussões, etc.
Ao questionar sobre as dificuldades que encontraram e ainda estão encontrando
para realizar as atividades de ensino aprendizagem, Thais relata que os problemas de acesso
são as maiores dificuldades, em dias que o sistema não funciona corretamente as aulas não
fluem, a internet não é a melhor para todos, os meios de acesso também não são iguais, onde
se torna tudo mais difícil. Ainda ressalta que, procuram superar esses problemas, fazendo a
impressão das atividades para a retirada na escola pelos pais e/ou responsável, e também
atendimento virtual individualizado.
Também perguntei a ela quais os impactos que estão sentindo no processo
ensino-aprendizagem de alunos e professores no decorrer desse período, ela conta que o
processo de alfabetização é um momento importante na vida do aluno, e para o professor
alfabetizador, não estar presente fisicamente para acompanhar, fazer as devidas correções com
os métodos que trabalha e sabe desenvolver é de grande impacto, e que estas
“responsabilidades” acabam que dependendo da família e obviamente a prática não está com
eles, que algumas coisas estão ficando vagas e haverá uma defasagem a ser corrigida
posteriormente.
Sobre a interação com pais, alunos e professores, Thais relata que os pais são
resistentes ao acesso da plataforma e que pode entendê-los, a maioria não estão em casa,
trabalham durante todo o período da aula virtual e consequentemente a interação de alguns
alunos é baixa ou zero. Com relação aos professores, são muito ativos apesar de enfrentarem
picos de conexão e outros problemas tecnológicos, mas a pior interação são a das famílias e
alunos que resistem e são contra o ensino desta forma.
Thais aponta que a escola apresenta alguns pontos frágeis nesse período, como
ouvir alguns pontos de vista dos professores e pais, dar mais respaldo aos professores e
funcionários, que a atual gestão tem uma visão empreendedora e nem tanto democrática, que
é preciso pensar no coletivo, pois estão lidando com crianças, pais, professores e funcionários.
Para finalizar, perguntei quais as principais metas que a escola ainda tem nesse
período de pandemia e como pretende alcançá-las, ela diz que é continuar melhorando no
ensino virtual, trazendo bem estar para todos e melhor aprendizagem e que, pós-pandemia as
metas serão verificar os conteúdos que foram ensinados durante esse período, retomá-los,
reforçá-los e atender a toda defasagem que virá no retorno às aulas presenciais. Thais ressalta
ainda que, o trabalho em equipe é essencial, que todos precisam caminhar juntos para que o
todo conquiste o dever cumprido, pais, professores e gestão deverão estar lado a lado.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiência do Estágio - Pesquisa foi muito gratificante e de grande


importância, de maneira que contribuiu para minha formação enquanto aluna e futura
profissional da área da Psicopedagogia. A pesquisa me fez refletir sobre a importância do
Psicopedagogo Institucional atuando dentro da instituição, da equipe gestora em desenvolver
um trabalho coletivo, pautado em uma gestão democrática, em prol de uma educação de
qualidade, buscando assim, formar cidadãos críticos e conscientes na sociedade.
Pude compreender que a realização da pesquisa se torna um momento decisivo
para a formação do profissional de educação, pois ele passa a conhecer de perto a realidade
escolar e os problemas que os cerca no contexto atual. É muito importante essa vivência e a
meu ver penso que apesar de toda situação atual de pandemia os objetivos foram alcançados
na medida do possível.
A pesquisa proporcionou momentos extremamente importantes para a
construção e reconstrução de conhecimento, sem essa vivência não podemos colocar em
prática toda a bagagem intelectual aprendida durante o curso de Psicopedagogia Institucional.
Foi um trabalho desafiador, entretanto muito prazeroso de realizar, onde foi possível perceber
a grande responsabilidade de atuar como um Psicopedagogo Institucional e que exercer esta
profissão não é algo fácil como muitas pessoas acreditam.
Esse trabalho possibilitou o meu crescimento, desenvolvimento e
amadurecimento pessoal. Ao vivenciar todo esse processo de aprendizagem, pude refletir,
avaliar e ampliar meu conhecimento na área da Psicopedagogia Institucional, bem como, me
mostrou a importância da formação continuada e do constante aprimoramento dos
conhecimentos na área, das necessidades sociais e da reflexão diária sobre sua prática, para
assim ter a certeza de que se está educando para a transformação social.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOSSA, N. A. A Psicopedagogia no Brasil. Contribuições a partir da prática. Porto Alegre:


Artmed, 1994.

BRASIL. Governo Federal. Entra em vigor lei com regras sobre quarentena e medidas
contra o coronavírus. Disponível em: <https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-
sanitaria/2020/02/entra-em-vigor-a-lei-com-regras-sobre-quarentena-e-medidas-contra-o-
novo-coronavirus>. Acesso em: 16 ago. 2020.

CURY, A. Pais brilhantes, professores fascinantes: A educação inteligente; formando


jovens educadores e felizes. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2003.

FAGALI, E. Q.; VALE, Z. D. R. Psicopedagogia Institucional Aplicada. 8ª Ed. Petrópolis:


Vozes, 2003.

OLIVEIRA, A. M. Psicopedagogia Institucional: fundamentos para a atuação preventiva.


São Carlos, Unicep, 2020.

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