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Graduação em Psicologia
GABRIELLA GUERRA
GABRIELLA MOURA
INGRID AMORIM
KEROLLAYNI MELO
LAIS CÚRCIO
LARISSA LAINE
LOREN BARCELOS
CONTAGEM
2020
1. Ler o caso clínico
2. Queixa principal
Neurose histérica;
Estado depressivo atípico;
Manifestações somáticas;
Ideias de perseguição que evocam um delírio subjacente;
Ideias de suicídio;
Dúvidas sobre sua identidade sexual;
Distúrbios de comportamento;
Ansiedade;
Patrick foi criado pela avó até os treze anos, os pais não podiam cuidar dele
devido às suas obrigações profissionais, ele relata que teve uma infância
“mimada num meio acolhedor, cheio de encontros, de vida e de animação” ao
lado da avó, aos treze anos a avó dele morreu subitamente e com isso foi
morar com os seus pais e com seu irmão autista “que é o rei da família”,
segundo Patrick.
Logo na primeira consulta, Patrick conta para psicóloga sobre seu irmão de dez
anos, ele afirma que para os seus pais e para ele o irmão é a pessoa mais
importante e ainda ressaltou: “eu só vivia para ele, não tinha mais nenhum
interesse na vida a não ser o futuro do meu irmão”. Em outras sessões, Patrick
relata seus sonhos, em um dos sonhos ele relata que estava carregando o
irmão como a mãe dele carrega, de frente com as pernas de lado, Patrick
acrescenta que carrega o irmão como se o irmão ainda o pertencesse ao corpo
de sua mãe.
A solução que Patrick teve para acabar com sentimento de abandono pode ser
vista como uma transferência do sentimento de sua mãe para ele, em relação
ao irmão. Essa transgeracionalidade que ocorreu sobre os sentimentos
relacionado ao irmão e seus cuidados foi o que causou os problemas
neuróticos do Patrick, ele acabou “perdendo” sua identidade para viver em
função somente do irmão. Com o tratamento psicológico e “a internação lhe
permitiu sair dessa cadeia mórbida” e viver sua própria vida de sua maneira.
Logo, foi possível entender o titulo do caso, Patrick não era esquizofrênico.