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Sumário
1- Conceito de fato jurídico .................................................... 4
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
ocorrência de um
fato jurídico.
5 de 60
Curso de Direito Civil
RESUMO e Questões comentadas
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri
desabamento de um edifício em
razão de fortes chuvas, incêndio de
uma casa provocado por um raio,
naufrágio de uma embarcação
decorrente de um maremoto, etc.).
São acontecimentos que dependem da vontade
humana, abrangendo tanto os atos lícitos como os
ilícitos. Os atos lícitos também são chamados de atos
jurídicos em sentido amplo. Os fatos humanos podem ser
atos ilícitos ou atos lícitos:
São os que têm relevância para o
direito por gerarem obrigações e
Atos Ilícitos
deveres para quem os pratica (arts.
186 e 187).
HUMANOS A consequência da prática de um ato
(Voluntários) lícito é a obtenção do direito, o que
acarreta a produção de efeitos
jurídicos desejados pelo agente.
Atos Lícitos
Dividem-se no ato jurídico em
(ato jurídico
sentido estrito e no negócio
em sentido
jurídico. Entretanto, o Código Civil
amplo)
destinou apenas um artigo aos atos
lícitos (art. 185 do CC), atribuindo-
lhes o mesmo tratamento dos
negócios jurídicos.
3- Negócio jurídico
3.1- Classificações
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
plurilateral.
receptício
unilaterais
não receptício
Quanto ao número
de partes simples
bilaterais
sinalagmático
plurilaterais
Quanto ao tempo em
que produzem efeitos
gratuito
comutativos
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
oneroso
Quanto às
vantagens que aleatórios
produzem
bifronte
neutro
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Quanto à forma
Quanto ao conteúdo
Patrimonial Extrapatrimonial
3.3- Representação
EFEITOS DA REPRESENTAÇÃO
REGRA É anulável.
Gerais
possível
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objeto
determinado
Elementos ou
essenciais Vontade determinável
Elementos
Elementos essenciais
acidentais
Validade
Existência Eficácia
Nulo Anulável Válido
Absolutamente Relativamente Plenamente
Agente
Incapaz incapaz capaz
Lícito,
Ilícito, possível,
Objeto impossível e x determinado
indeterminável ou
determinável CONDIÇÃO
Prescrita ou
Inobservância
Forma x não proibida
de lei
por lei TERMO
Erro
substancial,
dolo
ENCARGO
essencial,
Livre, de
Simulação, coação moral,
Vontade boa-fé e
coação física*. estado de
consciente
perigo, lesão
e fraude
contra
credores.
*posição não pacífica na doutrina. Alguns autores defendem que a coação física
irresistível acarreta a inexistência do negócio jurídico; outros dizem que ela provoca a
nulidade absoluta do ato negocial.
3.4.2- Objeto
Ato
Válido
Determinado
Lícito Possível ou
determinável
3.4.3- Forma
1) Forma livre ou geral: é a regra adotada pelo art. 107 do CC. Em regra os
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negócios jurídicos são informais, podendo os agentes adotar a forma que bem
lhes aprouver (princípio da liberalidade das formas).
Art. 107 do CC - A validade da declaração de vontade não dependerá de
forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.
2) Forma especial ou solene: é aquela que, por lei, não pode ser preterida
por outra; logicamente, como já foi dito, não constitui a regra. Pode se
apresentar sob três tipos:
2.1) Forma especial ou solene única: neste tipo a lei prevê uma formalidade
essencial e não admite qualquer outra configuração, como é o caso dos arts.
108, 1.227, 1.245 e 1.653 do CC.
constituição
A escritura de direitos reais
pública é transfererência sobre imóveis de
essencial à valor superior a
validade dos trinta vezes o
negócios modificação maior salário
jurídicos que mínimo vigente no
visem renúncia país.
Não dispondo a
lei em contrário
2.2) Forma Plural: as vezes a lei faculta a prática do ato negocial mediante
duas ou mais formas prescritas,
Art. 62 do CC - Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por
escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres,
Forma LIVRE
Forma ÚNICA
Espécies de
forma Forma ESPECIAL Forma PLURAL
Forma GENÉRICA
Forma
CONTRATUAL
3.4.4- Vontade
quando as
circunstâncias ou não for necessária a
os usos o E declaração de vontade
autorizarem expressa
Elementos acidentais
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3.4.5.1- Condição
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derivando exclusivamente
da vontade das partes
Condição é a
cláusula que
futuro
subordina o efeito do
negócio jurídico a evento
incerto
As partes protelam,
temporariamente, a eficácia do ato
negocial até a realização do evento
Condição futuro e incerto.
SUSPENSIVA
Ex.: Te dou um carro se você ganhar
Quanto ao o jogo de futebol.
modo de
atuação
A ocorrência do evento futuro e
incerto resolve (extingue) o
direito transferido pelo negócio
Condição jurídico.
RESOLUTIVA
CONDIÇÃO IMPOSSÍVEL
física ou incompreensíveis ou
juridicamente ilícitas contraditórias
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impossíveis
quando ou de fazer
suspensivas coisa ilícita
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3.4.5.2- Termo
suspensivo
fixa a data de início
(inicial)
resolutivo
fixa a data de término
(final)
Termo
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O art. 132 do CC
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Os prazos de meses e
ou no imediato, se faltar exata
anos expiram no dia de
correspondência
igual número do de início
3.4.5.3- Encargo
RESERVA MENTAL
DESCONHECIDA PELA
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VÍCIOS DE CONSENTIMENTO:
Erro, dolo, lesão, estado de perigo e coação.
------------------------------------------------------------------------------------
VÍCIOS SOCIAIS:
Simulação e fraude contra credores.
à natureza do negócio
interessa
ao objeto principal da
declaração
OU
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sendo de direito e
não implicando for o motivo único
recusa à aplicação ou principal do
da lei negócio jurídico
3.5.2- Dolo
Dolo
não é a causa do negócio
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jurídico
acidental
SÓ perdas e danos
NEGÓCIO JURÍDICO
Pessoa
favorecida
Sabe do dolo
com o
Dolo empregado?
dolo de
terceiro
Sim Não
O NJ
O NJ
pode ser
subsiste
anulado
REPRESENTANTE
Responsabilidade solidária entre o
Ex.: procuradores, representante e o representado nas
gestores de negócios, perdas e danos.
etc.
se teria celebrado.
premido de
necessidade de
salvar-se, ou a
alguem assume pessoa de sua família
Estado de obrigação
perigo excessivamente
onerosa, quando
de grave dano
conhecido pela outra
parte
3.5.4- Lesão
Objetivo desproporção
(material) das prestações
Lesão,
requisitos: Premente
necessidade
(urgência)
Subjetivo
Inexperiência
(falta
conhecimento)
Lesão Enorme =
lucro exorbitante
(LE)
3.5.5- Coação
o sexo
a idade
a condição
No apreciar a
coação, ter-se-ão
em conta a saúde
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o temperamento do paciente
a ameaça do
exercício o simples temor
normal de um NEM reverencial
direito
ATIVO PASSIVO
Duplicatas a receber --
REMISSÃO PATRIMÔNIO LIQUIDO
10.000
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presumida.
3.5.7- Simulação
Simulação
Aparentemente há um negócio, mas na
essência, internamente, um outro
negócio foi celebrado (dissimulado)
Relativa
O ato simulado é nulo e o dissimulado
poderá ser validado se for válido na
substância e na forma.
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não visa
Inocente prejudicar 3os ou
burlar a lei.
Maliciosa
Objetiva: incide
sobre o objeto
Relativa
Subjetiva: incide
sobre a pessoa
4- Nulidade x Anulabilidade
Nulidade Relativa
Nulidade Absoluta
(anulabilidade)
É decretada no interesse do
É decretada no interesse da
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É perpétua, porque é
É provisória, pois está sujeita a
imprescritível, ou seja, não é
decadência (4 ou 2 anos),
suscetível de confirmação pelas
convalidando-se pelo decurso de
partes e nem convalesce pelo decurso
tempo.
do tempo (art. 169 do CC).
documento
O fato
jurídico
pode ser testemunha
provado
mediante
As presunções, que não as legais,
presunção não se admitem nos casos em que a
lei exclui a prova testemunhal
Presunção
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ABSOLUTA RELATIVA
LEGAL COMUM
(júris et de (júris
(júris) (hominis)
jure) tantum)
É a que É a que
decorre da lei, É deixada ao É a que não admite prova
tal como a que critério e admite prova em contrário,
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PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
DIREITO
Mantém-se intacto. É perdido.
MATERIAL
Nos termos do art. 190 do CC, os prazos para fazer uso da pretensão
(possibilidade de fazer valer o direito que foi violado) também são aplicáveis à
exceção (possibilidade de defesa).
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expressa
Renúncia da
prescrição se presume de fatos do
tácita interessado, incompatíveis com
a prescrição
DECADÊNCIA DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO
LEGAL CONVENCIONAL
Decadência
quando estabelecida
convencional
pelas partes
DECADÊNCIA DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO
LEGAL CONVENCIONAL
Relativamente
Corre o prazo contra ou a favor
incapazes
PRESCRIÇÃO
Absolutamente Se contra: a prescrição não corre
incapazes Se a favor: a prescrição corre.
0 1 2 suspensão 2 3 anos
- Causa suspensiva:
0 impedimento 0 1 2 anos
- Causa impeditiva:
0 1 2 interrupção 0 1 ano
Causa interruptiva:
interrupção
da prescrição
pela apresentação do título de crédito em juízo de
inventário ou em concurso de credores
É preciso decorar todas as causas listadas nos arts. 197, 198, 199 e
202 do CC?
Para responder essas perguntas, vou mostrar um pequeno “macete” que pode lhe
ajudar muito na hora da prova. Trata-se do seguinte:
- nos arts. 197 e 198 do CC, temos situações relacionadas a uma pessoa (ex: pais e
filhos, tutores e curadores, ausentes do país por serviço público, etc.);
- no art. 202 do CC temos, em regra, atos praticados pelo credor (ex: protesto cambial,
constituir em mora o devedor, etc.) e apenas um ato praticado pelo devedor
(reconhecimento da dívida).
Dessa forma, é possível fazer uma lista resumida das causas que
alteram o curso do prazo prescricional. Vamos a ela:
CAUSAS SUSPENSIVAS
CAUSAS INTERRUPTIVAS
E/OU IMPEDITIVAS
§ 1o Em um ano:
IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a
formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia
que aprovar o laudo;
§ 3o Em três anos:
§ 5o Em cinco anos:
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II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que
se realizou o negócio jurídico;
§ 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo
contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e
oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis.
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ANOS HIPÓTESE)
causa
ANOS
▪ pretensão de reparação civil
▪ pretensão para haver o pagamento de título de crédito
▪ pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do
terceiro prejudicado, no caso de seguro de
responsabilidade civil obrigatório
4
▪ pretensão relativa à tutela (ÚNICA HIPÓTESE)
ANOS
9- Questões Propostas
Comentários
O item está Errado. Conforme artigo 105 do CC, a incapacidade relativa de uma
das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem
aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o
objeto do direito ou da obrigação comum. Portanto, em regra geral, a pessoa
capaz que celebra um negócio com um relativamente incapaz não pode alegar
a incapacidade para desfazer o negócio em seu benefício.
Letra “d”. Conforme artigo 113 do CC, os negócios jurídicos devem ser
interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. A letra
“a” está errada, pois o silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou
os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa
(art. 111 do CC). A letra “b” está errada, pois são absolutamente incapazes de
exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos
(art. 3° do CC). A letra “c” está errada, pois considera-se condição a cláusula
que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do
negócio jurídico a evento futuro e incerto (art. 121 do CC). A letra “e” está
errada, pois o falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso
como razão determinante (art. 140 do CC).
Comentários
O item está Certo. Conforme artigo 191 do CC, a renúncia da prescrição pode
ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois
que a prescrição se consumar.
que se realizou o negócio jurídico. Portanto, o prazo deve ser contado do dia em
que se realizou o negócio jurídico (e não do dia em que os credores tiverem
ciência da alienação dos bens).
indivisível e que, por ordem judicial, tenha sido suspensa a prescrição em favor
de Carlos. Nessa situação, Rubens também aproveita a suspensão.
Comentários
O item está Certo. Conforme artigo 201 do CC, suspensa a prescrição em favor
de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for
indivisível. Portanto, como Carlos e Rubens são credores solidários de uma
obrigação indivisível, tendo sido suspensa a prescrição em favor de Carlos,
Rubens também aproveita a suspensão.
Comentários
O item está Errado. Conforme artigo 137 do CC, considera-se não escrito o
encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da
liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico. Ou seja, somente
haverá invalidação do negócio jurídico como um todo caso o encargo ilícito ou
impossível seja o motivo determinante do ato.
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Comentários
O item está Certo. Conforme artigo 170 do CC, se, porém, o negócio jurídico
nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam
as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a
nulidade.
O item está Certo. Conforme artigo 114 do CC, os negócios jurídicos benéficos
e a renúncia interpretam-se estritamente.
c) José não deverá restituir o valor a Mário, visto que não se pode repetir o que
se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente
inexigível.
d) José deverá restituir integralmente o valor a Mário, já que recebeu o que não
lhe era devido, tendo sido indevido o pagamento feito por Mário. O valor da
dívida não deverá ser atualizado monetariamente, não devendo incidir sobre ele
juros legais.
e) José deverá restituir o valor a Mário, uma vez que se locupletou ilicitamente,
recebendo o que não lhe era devido. O valor da dívida deverá ser atualizado
monetariamente, não incidindo sobre ele acréscimo de juros legais.
Comentários
Primeiramente cabe ressaltar que a cobrança extrajudicial em nada altera o
curso do prazo prescricional.
Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer
uma vez, dar-se-á:
V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
Caso a notificação fosse judicial, poderia haver a interrupção do prazo
prescricional.
Além disso, a prescrição é a perda da ação e de toda a capacidade defensiva,
mantendo-se intacto o direito material, tanto é que, no Direito Civil, o
pagamento de dívida prescrita é válido, pois apesar de haver a prescrição, o
direito continua existindo, não podendo ser objeto de restituição, conforme o
art. 882 do CC.
Art. 882 do CC - Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida
prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível.
Gabarito: C
Comentários
Não podemos esquecer que a prescrição atinge um direito subjetivo e a
decadência atinge um direito potestativo.
Gabarito: ERRADA.
Considere que Roberto, com o objetivo de fraudar seus credores, tenha alienado
seus bens a Flávio. Nessa situação, o prazo decadencial para que esse negócio
seja anulado será contado do dia em que os credores tiverem ciência da
alienação dos bens.
Comentários
O item está Errado. Conforme inciso II do artigo 178 do CC, é de quatro anos
o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em
que se realizou o negócio jurídico. Portanto, o prazo deve ser contado do dia em
que se realizou o negócio jurídico (e não do dia em que os credores tiverem
ciência da alienação dos bens).
Não correrá prescrição contra os que estiverem a serviço das Forças Armadas,
mesmo em tempo de paz.
Comentários
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O item está Errado. Conforme inciso III do artigo 198 do CC, não corre a
prescrição: contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo
de guerra. Portanto, em tempo de paz correrá a prescrição.
Gabarito: CERTA.
Gabarito: CERTA.
DECADÊNCIA DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO
LEGAL CONVENCIONAL
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
Gabarito: ERRADA.
Gabarito: CERTA.
DECADÊNCIA DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO
LEGAL CONVENCIONAL
Gabarito: CERTA.
da parte que aproveite, caso seja demonstrado benefício jurídico que os afete
direta ou indiretamente
e) De acordo com o STJ, o termo inicial do prazo prescricional das ações
indenizatórias, em observância ao princípio da actio nata, é a data em que a
lesão e os seus efeitos são constatados.
Comentários
Análise das alternativas:
(A) ERRADA. O prazo prescricional não corre entre os cônjuges, na constância
da sociedade conjugal. Trata-se de uma hipótese de suspensão ou impedimento
prevista no art. 197 do CC.
(B) ERRADA. Segundo o art. 191 do CC, tanto a renúncia expressa, como a
renúncia tácita, somente podem ocorrer após a consumação do prazo
prescricional (vide art. 191 do CC).
(C) ERRADA. O prazo prescricional, segundo o art. 192 do CC, não pode ser
alterado pelas partes.
(D) ERRADA. Segundo prevê o art. 197 do CC, não corre o prazo prescricional
estre os cônjuges na constância do casamento e entre ascendente e
descendente, durante o poder familiar.
(E) CERTA. Segundo o princípio da actio nata, o início da fluência do prazo
prescricional fica condicionado ao conhecimento da violação ou lesão ao direito
subjetivo patrimonial. Isto é, a contagem do prazo não se inicia ante a mera
violação do direito. É fundamental que o titular do direito violado tenha tomado
ciência efetiva do descumprimento da obrigação ou do ato lesivo. É só assim
que nasce a pretensão que, qualificada pela exigibilidade, permite ao lesado
vindicar judicialmente o comportamento de terceiro.
Veja a jurisprudência do STJ a seguir:
Gabarito: E
Gabarito: CERTA.
Comentários
Análise das alternativas:
(A) ERRADA. De acordo com o art. 197, I do CC, o casamento de Maria com
Antonio é uma causa suspensiva e não interruptiva.
(B) ERRADA. Em desacordo com o art. 192 do CC.
(C) ERRADA. A renúncia à prescrição pode ser expressa ou tácita.
(D) ERRADA. Segundo o art. 201 do CC, Carla e Luciana somente se
aproveitariam da suspensão da prescrição caso a obrigação fosse indivisível.
(E) CERTA. Por se tratar de uma obrigação solidária, tanto Maria, como Carla
ou Luciana podem exigir o cumprimento da prestação por inteiro. Vide art. 267
do CC.
Gabarito: E