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Cine Libertário — Liberdade — Categoria

Ontológica

LIMA, Adeilson Ádila Andrade.

1. Filmes selecionados

1. Capitão Fantástico (2016).


2. Bacurau (2019).
3. Na Natureza Selvagem (2007).

2. Comentários de analistas sobre Capitão Fantástico

1. Síntese dos comentários de Pablo Villaça, do site Cinema em Cena:

O filme constantemente surpreende e diverte com o contraste entre


momentos onde Ben e seus seis filhos, protagonistas de uma “peculiar
dinâmica familiar”, discutem Física Quântica ou realizam uma análise, sobre
seus próprios desconfortos, acerca da narrativa de Lolita, e momentos onde a
família, devidamente camuflada, caça um cervo ou treina luta com facas.
Criar os filhos à margem da sociedade, no meio de uma floresta, pode soar
estranho, num primeiro momento, mas o carinho e o respeito com que Ben
trata os filhos (das muitas maneiras expostas pelo filme) nos permite criar
um vínculo com a família.
O arco dramático, suicídio e desejo de Leslie, mãe das crianças, de ser
cremada, confere mais estrutura à narrativa e envolve a percepção de Ben
sobre a dinâmica familiar.
Engraçado e tocando, Capitão Fantástico, nos propõe, por vezes, discussões
políticas e sociais complexas de forma sutil, direta, estranha ou controversa.

(https://www.cinemaemcena.com.br/critica/filme/8266/capitao-fantastico/)

2. Síntese dos comentários de Leo Brady, do site AMG (amovieguy):


Em Capitão Fantástico, muito menos do que o título promete, Matt Ross
permite que surja a questão se é melhor ensinar aos nossos filhos os
caminhos da literatura e da ciência na floresta, vivendo da terra, versus o
estilo de vida limpo e ocidental nos subúrbios e sistemas escolares
americanos “de merda”. Mostrando que as crianças da floresta são dez vezes
mais espertas que seus primos (da cidade), o diretor quase insulta o público
por seu modo de vida débil.
Ben não é engraçado ou fofo, mas egoísta. Suas ações colocam seus filhos
em perigo, sendo um terrível exemplo.

(https://amovieguy.com/2016/07/captain-fantastic/)

3. Síntese dos comentários de Karen Han, do site Cut Print Filme:

Embora o espírito do filme seja admirável, as tiradas da família contra a


sociedade típica se tornam repetitivas e perdem impacto, além dos
personagens caricaturais que dependem totalmente das atuações para
conferir alguma personalidade, como Viggo Mortensen (Ben) ou Frank
Langella (Jack).

Os pontos fortes do filme vêm em momentos individuais, mas não são


capazes de aglutinar-se em uma obra completa.

(http://www.cutprintfilm.com/reviews/captain-fantastic/)

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