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CÂNCER DO COLO DO

ÚTERO

LAONCO E LION

1
Sumário

INTRODUÇÃO......................................................................................................3

EPIDEMIOLOGIA.................................................................................................4

2
INTRODUÇÃO

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em


comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e
órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. O câncer,
também conhecido como neoplasia maligna vem do grego karkinos que significa
caranguejo que foi utilizada pela primeira vez pelo pai da medicina Hipócrates
(INCA, 2009).
Denomina-se carcinoma quando tem início em tecidos epiteliais como pele ou
mucosas. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é
chamado de sarcoma. Outras características que diferenciam os diversos tipos de
câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de
invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (INCA, 2009).
O útero é um órgão do aparelho reprodutor feminino que está situado no
abdome inferior, por trás da bexiga e na frente do reto e é dividido em corpo e colo.
A última parte é a porção inferior do útero e se localiza dentro do canal vaginal. O
colo do útero, a porção fibromuscular inferior do útero, mede de 3-4 cm de
comprimento e 2,5 de diâmetro, varia de tamanho e forma a depender da idade, da
paridade e do estado menstrual da mulher. A ectocérvix é a parte mais facilmente
visível do colo do útero, a endocérvix em grande parte é visível e localiza-se próximo
ao orifício cervical externo. (SELLORS & SANKARANARAyANAN, 2003).
O câncer de colo de útero também conhecido como Neoplasia intra-epitelial
cervical (NIC). A NIC é classificada nos graus 1,2 e 3 sendo mais grave a NIC nos
graus 2 e 3. A infecção recorrente, provocada por um ou mais subtipos oncogênicos
de Papilomavírus humano (HPV), é uma causa essencial da neoplasia cevical.
(SELLORS & SANKARANARAyANAN, 2003).

Tendo duas categorias de carcinomas invasores do colo do útero, o


carcinoma epidermoide, tipo que mais incidente e que acomete o epitélio escamoso
(representa cerca de 80% dos casos), e o adenocarcinoma, tipo mais raro e que
acomete o epitélio glandular.

3
A atenção básica tem o papel de fortalecer a rede de prevenção, diagnóstico
e tratamento dos cânceres do colo de útero e as ações de prevenção e qualificação
do diagnóstico precoce e tratamento dos cânceres do colo de útero, garantir acesso
ao exame preventivo de rastreamento de qualidade a todas as mulheres nas faixas
etárias e periodicidade preconizadas, independentemente de renda, raça/cor,
reduzindo desigualdades, garantir tratamento adequado às mulheres com
diagnóstico de lesões precursoras de câncer de colo de útero (Ministério da Saúde,
2011).

EPIDEMIOLOGIA

2.1 Estimativas Nacional:

Estimativas para o ano de 2018 das taxas brutas e ajustadas de incidência


por 100 mil habitantes e números de novos casos de câncer do colo do útero no
brasil.

Estimativas de casos novos por estado

LOCALIZAÇÃO CASOS TAXA BRUTA TAXA


PRIMÁRIA AJUSTADA
CÂNCER DO COLO DO 16.370 15,43 17,11
ÚTERO
Fonte: INCA

Estimativas de casos novos por capital

LOCALIZAÇÃO CASOS TAXA BRUTA TAXA


PRIMÁRIA AJUSTADA
CÂNCER DO COLO DO 4.620 18,66 17,58
ÚTERO
Fonte: INCA

Estimativas de casos novos por região

LOCALIZAÇÃO NORTE NORDESTE CENTRO- SUL SUDESTE


4
PRIMÁRIA OESTE
CANCER DO COLO 2.300 6.030 1.490 2.130 4.420
DO ÚTERO
Fonte: INCA

2.2 Estimativas em Alagoas:

Alagoas tem uma taxa ajustada estimada de 5,86 casos para cada 100 mil
mulheres, para o ano de 2018, e uma taxa bruta estimada de 18,49 casos para cada
100 mil mulheres.

POR ESTADO (ALAGOAS): Haverá uma estimativa de 320 novos casos, com a taxa
bruta de 18,49 e a taxa ajustada de 18,57 para o ano de 2018 em Alagoas.
POR CAPITAL (MACEIÓ): Haverá uma estimativa de 130 novos casos, com
taxa bruta de 23,27 e a taxa ajustada de 21,42 para o ano de 2018 em Maceió.

LOCALIZAÇÃO PRIMÁRIA CASOS TAXA TAXA


BRUTA AJUSTADA

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO


320 18,49 18,57
(ALAGOAS)

CANCER DO COLO DO ÚTERO


130 23,27 21,42
(MACEIÓ)

O instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano biênio
2018/2019, sejam diagnosticados 16.370 novos casos de Câncer de colo do útero
no Brasil, com um risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres,
ocupando a terceira posição.
Representa o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do
câncer de mama e do colo retal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer
no Brasil. Prova de que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico
precoce é que na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença
invasiva. Ou seja: o estágio mais agressivo da doença. Atualmente 44% dos casos
são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é
localizada (INCA, 2009). 
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Os pré-cânceres de colo do útero são diagnosticados com muito mais
frequência do que o câncer de colo do útero invasivo. O câncer de colo do útero foi
uma das causas mais comuns de morte por câncer em mulheres americanas. A taxa
de mortalidade por câncer de colo do útero caiu significativamente com o aumento
do rastreamento da doença com o exame de Papanicolau. Mas isso não mudou
muito nos últimos 15 anos (INCA, 2009).

A maioria dos casos de câncer de colo do útero é diagnosticado em mulheres


com idade entre 35 e 44 anos. Raramente se desenvolve em mulheres com menos
de 20 anos. Muitas mulheres mais velhas não percebem que o risco de desenvolver
câncer de colo do útero ainda está presente com a idade. Mais de 15% dos casos de
câncer de colo do útero são diagnosticados em mulheres com mais de 65 anos
(INCA, 2009).

Taxas de mortalidade por câncer de COLO DO UTERO, brutas e ajustadas


por idade, pelas populações brasileira de 2010, por 100.000 mulheres, Brasil, entre
2012 a 2015 (INCA, 2009).

2.3 Taxas de mortalidade por câncer, brutas e ajustadas por idade pelas
populações mundial e brasileira, por 100.000, segundo sexo, faixa etária,
localidade e por período selecionado.

BRASIL
Número de
Faixa Etária Taxa Específica
Obito
15 a 19 16 0,05
20 a 29 628 0,89
30 a 39 2.727 4,42
40 a 49 4.293 8,23
50 a 59 4.902 12,47
60 a 69 4.196 16,99
6
70 a 79 3.077 21,38
80 ou mais 2.028 27,75

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NORDESTE

Número de Taxa
Faixa Etária
Óbitos Específica
15 a 19 6 0,03
20 a 29 168 0,42
30 a 39 834 2,59
40 a 49 1.368 5,37
50 a 59 1.504 8,47
60 a 69 1.293 10,94
70 a 79 1.025 15,11
80 ou mais 701 19,92

ALAGOAS

Número de Taxa
Faixa Etária
Óbitos Específica
15 a 19 0 0
20 a 29 9 0,39
30 a 39 61 3,28
40 a 49 91 6,32
50 a 59 75 7,54
60 a 69 71 11,18
70 a 79 46 13,85
80 ou mais 33 21,29

MACEIÓ
Número de
Faixa Etária Taxa Específica
Óbitos
15 a 19 0 0
20 a 29 2 0,28
30 a 39 29 4,56
40 a 49 37 7,33
8
50 a 59 34 10
60 a 69 28 14,88
70 a 79 12 12,99
80 ou mais 12 28,02

Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM e MP/Fundação Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística – IBGE MS/INCA/Conprev/Divisão de Vigilância

Segundo a OMS, com uma cobertura da população-alvo de, no mínimo, 80%


e a garantia de diagnóstico e tratamento adequados dos casos alterados, é possível
reduzir, em média, de 60 a 90% a incidência do câncer cervical invasivo. A
experiência de alguns países desenvolvidos mostra que a incidência do câncer do
colo do útero foi reduzida em torno de 80% onde o rastreamento citológico foi
implantado com qualidade, cobertura, tratamento e seguimento das mulheres.
(OPAS/OMS, 2016)

As taxas de câncer do colo do útero caíram no mundo desenvolvido durante


os últimos 30 anos, em grande parte devido ao rastreamento e aos programas de
tratamento. Ao mesmo tempo, no entanto, as taxas na maioria dos países em
desenvolvimento aumentaram ou permanecem inalteradas, muitas vezes devido ao
acesso limitado aos serviços de saúde, falta de conhecimento e ausência de
programas de rastreio e tratamento. Mulheres rurais e mais pobres que vivem em
países desenvolvidos estão em maior risco de desenvolver de câncer invasivo do
colo do útero. A publicação destaca a importância de abordar a discriminação de
gênero e outras desigualdades relacionadas a uma série de fatores sociais (como
riqueza, classe, educação, religião e etnia) na concepção de políticas e programas
de saúde. (OPAS/OMS, 2016)

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SINAIS E SINTOMAS

É uma doença de desenvolvimento lento que pode cursar sem sintomas em


fase inicial. Os sintomas muitas vezes não começam até que a doença se torne
invasiva e acometa tecidos próximos.
No estágio invasor da doença os principais sintomas são sangramento vaginal
(espontâneo, após o coito ou esforço), leucorreia e dor pélvica, que podem estar
associados com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados. Ao
exame especular podem ser evidenciados sangramento, tumoração, ulceração e
necrose no colo do útero. O toque vaginal pode mostrar alterações na forma,
tamanho, consistência e mobilidade do colo do útero e estruturas subjacentes.

Sinais e Sintomas:

- Sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual;


- Sangramento menstrual mais longo que o habitual;
- Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue;
- Sangramento após a menopausa;
- Leucorréia, que pode ser aquoso, mucoide ou purulento e fétido.
- Dor pélvica e/ou lombar, com irradiação para a região posterior dos membros são
geralmente sintomas de doença avançada, que podem estar associados com
queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.
- Dor durante a relação sexual.
- Lesões cervicais precursoras: neoplasia intraepitelial cervical (NIC) de graus I
(lesão de baixo grau), II e III (lesões de alto grau).

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- Casos mais extremos podem evoluir com sintomas decorrentes de
Invasão/obstrução das estruturas adjacentes, como hematúria e ureterohidronefrose
secundários à invasão do trato geniturinário ou hematoquezia e suboclusão intestinal
pela invasão do reto.
- Ao exame especular podem ser evidenciados sangramento, tumoração, ulceração
e necrose no colo do útero;
- No toque vaginal pode mostrar alterações na forma, tamanho, consistência e
mobilidade do colo do útero e estruturas subjacentes.
Obs: As lesões cervicais precursoras apresentam-se em graus evolutivos, do ponto
de vista cito-histopatológico, sendo classificadas (Bethesda, 1988) como neoplasia
intraepitelial cervical (NIC) de graus I (lesão de baixo grau), II e III (lesões de alto
grau).

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O câncer do colo uterino invasor, em cerca de 90% dos casos, evolui a partir
da NIC, mas nem toda NIC progride para um processo invasor. Todas as NIC devem
ser consideradas lesões significativas e como tal devem ser tratadas. O método de
escolha para o tratamento varia de acordo com o grau da NIC e com a experiência
do ginecologista em executá-lo.
Há duas principais categorias de carcinomas invasores do colo do útero,
dependendo da origem do epitélio comprometido: o carcinoma epidermoide, tipo
mais incidente e que acomete o epitélio escamoso (representa cerca de 80% dos
casos), e o adenocarcinoma, tipo mais raro e que acomete o epitélio glandular.

Além de aspectos relacionados à própria infecção pelo HPV (tipo e carga


viral, infecção única ou múltipla), outros fatores ligados à imunidade, à genética e ao
comportamento sexual parecem influenciar os mecanismos ainda incertos que
determinam a regressão ou a persistência da infecção e também a progressão para
lesões precursoras ou câncer.

A idade também interfere nesse processo, sendo que a maioria das infecções
por HPV em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente, ao passo
que acima dessa idade a persistência é mais frequente (IARC, 2007).

O tabagismo aumenta o risco para o desenvolvimento do câncer do colo do


útero, proporcionalmente ao número de cigarros fumados por dia e ao início em
idade precoce (INTERNATIONAL... et al., 2006).

Lesões precursoras

As lesões precursoras do câncer do colo do útero são assintomáticas,


podendo ser detectadas por meio da realização periódica do exame citopatológico e
confirmadas pela colposcopia e exame histopatológico.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2007), as


estratégias para a detecção precoce são o diagnóstico precoce (abordagem de
indivíduos com sinais e/ou sintomas da doença) e o rastreamento (aplicação de um
teste ou exame em uma população assintomática, aparentemente saudável, com
objetivo de identificar lesões precursoras ou sugestivas de câncer e encaminhá-las
para investigação e tratamento).

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O câncer do colo do útero inicia-se a partir de uma lesão precursora, curável
na quase totalidade dos casos. Trata-se de anormalidades epiteliais conhecidas
como neoplasias intraepiteliais cervicais de graus II e III (NIC II/III), além do
adenocarcinoma in situ (AIS). Apesar de muitas dessas lesões poderem regredir
espontaneamente, sua probabilidade de progressão é maior, justificando seu
tratamento.

As mulheres que desenvolvem infecção persistente por HPV do tipo 16 têm


cerca de 5% de risco de desenvolverem NIC III ou lesão mais grave em três anos e
20% de risco em dez anos. Quando a infecção persistente for por outros tipos de
HPV oncogênico, esse risco reduz pela metade (KJAER et al., 2010).

Já a NIC I, por ter maior probabilidade de regressão ou persistência do que


de progressão, não é considerada uma lesão precursora do câncer do colo do útero
(MELNIKOW et al., 1998).

População-alvo

Há vários fatos indicando que, direta ou indiretamente, o rastreamento em


mulheres com menos de 25 anos não tem impacto na redução da incidência e/ou
mortalidade por câncer do colo do útero. O estudo da IARC, acima mencionado,
estimou que, ao iniciar o rastreamento aos 25 anos de idade, e não aos 20 anos,
perde-se apenas 1% de redução da incidência cumulativa do câncer do colo do
útero (IARC, 1986).

Recomendações:

• O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões


precursoras é o exame citopatológico. O intervalo entre os exames deve ser de três
anos, após dois exames negativos, com intervalo anual.

• O início da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já
tiveram atividade sexual.

• Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando,


após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos
consecutivos nos últimos cinco anos.

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• Para mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame
citopatológico, deve-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se
ambos forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames
adicionais.

DIAGNÓSTICO

A consulta consta basicamente de anamnese e do exame físico, a partir dos


quais surge a hipótese diagnóstica, que em alguns casos será confirmada por
exames complementares. O exame ginecológico consta de exame físico geral,
exame físico especial (mamas, axilas, baixo-ventre e regiões inguino-crurais), exame
genital (avaliação de órgãos genitais externos e internos - exame especular) e
exames complementares. (VIANA; PETENUSSO 2007)

Segundo Viana e Petenusso (2007), a anamnese deverá conter:

 Identificação: devemos obtê-la através dos dados da idade, cor, estado civil,
profissão, endereço, local de origem, nível sócio-econômico.
 Queixa principal e história da doença atual: serão investigadas em
profundidade, procurando saber seu início, duração e principais
características a ela relacionadas.
 Antecedentes gineco-obstétricos: desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários, menarca, ciclo menstrual (detalhar alterações), data da última
menstruação, presença ou não de dismenorréia e tensão pré-menstrual,
número de gestações e paridades com suas complicações, atividade sexual e
métodos de anticoncepção, cirurgias, traumatismos, doenças, DST e Aids.
 História pessoal ou antecedentes: investigar quais as doenças apresentadas
pela paciente durante sua existência – passado e presente.
 História familiar: antecedentes de neoplasia ginecológica (mama, útero,
ovário) ou TGI; antecedentes de osteoporose; em algumas situações idade da
menarca e menopausa materna e de irmãs.

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2. Exame físico geral

Um exame geral completo é tão importante em ginecologia como em qualquer


outro ramo da medicina. Embora o exame ginecológico seja dirigido naturalmente
para a mama e órgãos pélvicos e abdominais, ele deve incluir uma observação geral
do organismo.

Exame do abdômen: A importância de se examinar o abdômen se explica


pela repercussão que muitas patologias dos órgãos genitais internos exercem sobre
o peritônio seroso e alguns dos órgãos viscerais. O abdômen deve ser examinado
obrigatoriamente, pela inspeção e palpação, e, eventualmente, pela percussão e
ausculta. (VIANA; PETENUSSO 2007).

Exame das mamas: Inspeção- As mamas devem ser inspecionadas com a


paciente sentada, com os braços pendentes ao lado do corpo (inspeção estática) e
com a paciente realizando os seguintes movimentos (inspeção dinâmica): elevação
dos membros superiores acima da cabeça, pressão sobre os quadris, inclinação do
tronco para frente. O examinador deve observar a cor do tecido mamário; quaisquer
erupções cutâneas incomuns ou descamação; assimetria; evidência de peau
d’orange (“pele em casca de laranja“); proeminência venosa; massas visíveis;
retrações; ou pequenas depressões. A inspeção deve também incluir a procura de
alterações na aréola (tamanho, forma e simetria); alterações na orientação dos
mamilos (desvio da direção em que os mamilos apontam), achatamento ou inversão;
ou evidência de secreção mamilar. Palpação- A palpação das mamas abrange o
exame dos linfonodos das cadeias axilares, supra e infraclaviculares, que deve ser
realizado com a paciente na posição sentada. A melhor posição para examinar as
mamas é em decúbito dorsal. Pede-se para a paciente elevar o membro superior
lateral acima da cabeça para tencionar os músculos peitorais e fornecer uma
superfície mais plana para o exame. Inicia se o exame com uma palpação mais
superficial, utilizando as polpas digitais em movimentos circulares no sentido horário,
abrangendo todos os quadrantes mamários. Após examinar toda a mama, o mamilo
deve ser espremido delicadamente para determinar se existe alguma secreção.
(VIANA; PETENUSSO 2007).

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Exame ginecológico: A inspeção dos órgãos genitais externos é realizada
observando-se a forma do períneo, a disposição dos pêlos e a conformação externa
da vulva (grandes lábios). Realizada esta etapa, afastam-se os grandes lábios para
inspeção do intróito vaginal. Desta forma visualizamos a face interna dos grandes
lábios e o vestíbulo, hímen ou carúnculas himenais, pequenos lábios, clitóris, meato
uretral, glândulas de Skene e a fúrcula vaginal. Deve-se palpar a região das
glândulas de Bartholin; e palpar o períneo, para avaliação da integridade perineal.
(VIANA; PETENUSSO 2007).

3. Exame especular

O procedimento real de um exame ginecológico é realizado em duas etapas


uma chamada de exame especular e outra conhecida como toque vaginal [Cotran et
al. 2000]. Após a execução destas etapas, o médico pode ter um pré-diagnóstico da
patologia que o paciente possa eventualmente apresentar.

O exame especular tem como objetivo permitir a observação visual das


paredes da vagina e do colo uterino para a identificação de inflamações ou
saliências. Esta etapa é também utilizada para a coleta de células do colo uterino
para análise laboratorial citológica, bacteriológica e de cristalização. No exame
especular o médico analisa os seguintes itens: presença e aspecto das secreções,
coloração, epitelização e superfície do colo, forma do orifício externo, lacerações,
neoplasias, pólipos, aspecto do muco cervical e das paredes vaginais durante a
retirada lenta do espéculo. Esta etapa é considerada de grande importância para
uma avaliação inicial da paciente por oferecer subsídios visuais sobre o estágio de
anomalias que possam ocorrer. (SOUZA et al., 2006).

Pode mostrar lesão exofítica, endofítica, ulcerativa ou polipóide, porém, se o


tumor se origina do epitélio glandular no canal cervical, a ectocérvice pode parecer
macroscopicamente normal. O tamanho da cérvice é melhor determinado pelo toque
retal, o qual também é necessário para detecção da extensão da doença ao
paramétrio. (INCA, 2017)

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No diagnóstico do câncer de colo de mama, ao exame especular pode-se
encontrar a forma exofítica com verrugas ou massa de tecido sangrante no colo que
cresce para a luz da vagina. Há também a forma endofítica, em que o tumor cresce
em profundidade na parede do colo, tornando-o endurecido e com maior volume. A
forma ulcerativa é caracterizada pela presença de lesão ulcerada na superfície, que
pode sangrar ao toque. Ainda no exame especular se faz o teste de Schiller, que
orientará a biópsia, quando for positivo. Deve-se fazer o toque retal para verificar se
houve invasão dos paramétrios, fato importante para estabelecer o estadiamento e a
conduta terapêutica adequada. (CARVALHO, et al. 2008).

4. Citologia oncológica

A maioria dos casos de câncer do colo uterino pode ser prevenida por meio
do rastreamento. A citologia oncótica é o principal método utilizado no diagnóstico
precoce das lesões cervicais. Em locais onde a qualidade, cobertura e seguimento
do rastreamento citológico são elevados, a incidência do câncer cervical foi reduzida
em até 80%. (GONTIJO, et al. 2005).

Os resultados de meta-análises sugerem que o rastreamento citológico tem


grande variação de sensibilidade para detectar lesões histológicas. Uma
característica do exame citopatológico é que predomina o trabalho manual, desde a
colheita do material até a emissão e liberação do resultado pelo laboratório. O
desempenho pode, assim, estar relacionado com a qualidade dos recursos humanos
envolvidos. (GONTIJO, et al. 2005). Quando comparamos os
fatores sócio demográficos e reprodutivos com o diagnóstico histológico, apenas o
fato de nunca ter sido submetida ao exame de rastreamento citológico previamente
esteve significativamente associado com a presença de doença histológica.
(GONTIJO, et al. 2005).

A realização do exame citopatológico cérvico-uterino conhecido como, exame


preventivo do colo do útero, Papanicolau ou Citologia oncótica tem a finalidade de
detectar a célula pré-maligna para cura com medidas mais simples, mesmo com o
baixo custo e detecção precoce, ainda ocorre erros na coleta e interpretação dos
resultados. (SCHUSTER, A. D. 2015).
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A citologia oncótica é realizada através de uma nomeclatura pré-estabelecida
mundialmente e de uso obrigatório chamada de Nomeclatura Brasileira para Laudos
Cervicais. A Nomeclatura Brasileira para Laudos Cervicais ajuda na identificação de
várias alterações classificadas de acordo com a presença e grau das células
atípicas. São alterações com critérios definidos: inflamatórias, lesão intra-epitelial de
baixo grau, lesão intra-epitelial de alto grau, carcinoma invasor; e alterações
indeterminadas, denominadas como atípicas escamosas de significado
indeterminado (ASCUS). (SCHUSTER, A. D. 2015).

No Brasil, o Sistema único de Saúde (SUS) estabeleceu o programa de


rastreamento precoce do câncer de colo de útero com o exame citopatológico
cérvico-uterino para todas as mulheres na faixa etária entre 25 a 64 anos, porém
não existe uma diminuição significativa na mortalidade por este tipo de câncer desde
a implantação do programa. O prognóstico do câncer de colo de útero depende da
extensão da patologia no momento do diagnóstico, normalmente identificado em
estágios avançados da doença. O papanicolaou é um teste de rastreamento de
lesões pré-cancerígenas sendo necessário outros métodos para fechar diagnóstico.
(SCHUSTER, A. D. 2015).

Resultados citológicos

1. Citológico dentro dos limites da normalidade no material examinado: resultado


dentro da normalidade. Recomendado rotina de citológico.
2. Inflamação sem identificação de agente: presença de alterações celulares
epiteliais pela ação de agente físicos ou químicos, as vezes decorrente do
dispositivo intrauterino (DIU). Recomendado a rotina de rastreamento
citológico, ocorrendo secreção vaginal anormal direcionar de acordo com as
diretrizes para infecções sexualmente transmissíveis. (INCA, 2016)
3. Citológico indicando metaplasia escamosa imatura: apresentação do tipo
reparativa. Recomendado rotina de citológico.
4. Citológico indicando reparação: é a fase final do processo inflamatório.
Recomendado rotina de citológico. (INCA, 2016)
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5. Citológico indicando atrofia com inflamação: na falta de atipias, é um achado
fisiológico após a menopausa, o pós-parto e durante a lactação. Manter a
rotina de rastreamento citológico e caso haja dificuldade para diagnóstico
decorrente da atrofia, a estrogenização deve ser feita por meio da via vaginal.
6. Citológico indicando alterações decorrentes de radiação ou quimioterapia: nas
mulheres pós-radioterapia ocorre alterações celulares e anatômicas e na pós-
quimioterapia mostra células aumentadas e núcleos discarióticos. Seguir a
rotina de rastreamento citológico. A radioterapia ou a quimioterapia prévias
devem ser mencionadas na requisição do exame
7. Citologia com células endometriais normais fora do período menstrual ou
após a menopausa: células esfoliadas fora do período menstrual ou de
mulher na pós-menopausa, sem uso de terapia hormonal é achado
recomenda avaliar cavidade endometrial existe uma possibilidade de
anormalidade glandular no endométrio e continuar a rotina de rastreamento
citológico. (INCA, 2016)
8. Células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não
neoplásicas (ASCUS): presença de alterações celulares insuficientes para o
diagnóstico de lesão intraepitelial, porém mas significativa que um processo

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inflamatório. (INCA, 2016)

9. Células escamosas atípicas de significado indeterminado, quando não se


pode excluir lesão intraepitelial de alto grau: maior risco de presença de
lesões intraepiteliais ou mesmo invasora em mulheres com diagnóstico
citopatológico ASC-H. (INCA, 2016)

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10. Células glandulares atípicas de significado indeterminado, possivelmente não
neoplásicas ou células glandulares atípicas de significado indeterminado
quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau: esse diagnóstico
possibilita de tratar-se de neoplasia intraepitelial escamosa, AIS,
adenocarcinoma invasor do colo uterino, adenocarcinoma do endométrio e,
mais raramente, neoplasia extrauterina, além de outras derivações
mullerianas. Recomendado a avaliação endometrial com ultrassonografia
transvaginal (USTV) em pacientes acima de 35 anos e, caso anormal, estudo
anatomopatológico do endométrio. (INCA, 2016)

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11. Células atípicas de origem indefinida, possivelmente não neoplásicas ou
células atípicas de origem indefinida, quando não se pode afastar lesão de
alto grau: quando não existe clareza na origem da célula atípica, em casos
difíceis de diferenciar uma lesão escamosa de presente no interior de
glândulas e uma lesão glandular. É recomendável a avaliação dos demais
órgãos pélvicos com exame de imagem, e a avaliação endometrial é
recomendada em pacientes acima de 35 anos. Abaixo dessa idade, a
investigação endometrial deverá ser realizada se presente sangramento
uterino anormal ou se a citologia sugerir origem endometrial. (INCA, 2016)

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12. Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau: é uma manifestação citológica
da infecção causada pelo HPV, altamente prevalente e com potencial de
regressão frequente, especialmente em mulheres com menos de 30 anos.
Mulheres até 24 anos, caso tenham sido submetidas ao exame citopatológico
e apresentem alterações citológicas compatíveis com LSIL, devem repetir a
citologia em três anos, em qualquer momento, caso apresentem citologia com
alterações mais graves, deverão ser encaminhadas para colposcopia. (INCA,
2016)

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13. Lesão intraepitelial escamosa de alto grau: 70% a 75% das mulheres com
laudo citopatológico de HSIL apresentam confirmação histopatológica desse
grau de doença e em 1% a 2%, de carcinoma invasor. Dados da literatura
evidenciam a necessidade de tratamento das lesões pré-invasivas para
impedir sua progressão para o câncer. Mulheres até 24 anos: apresenta
elevada prevalência de infecção pelo HPV, no entanto, mostra baixa
incidência de HSIL e de carcinoma invasor. (INCA, 2016)

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14. Lesão intraepitelial de alto grau não podendo excluir microinvasão ou
carcinoma epidermoide invasor: O carcinoma microinvasor constitui o
estadiamento IA da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia
(FIGO) e também é denominado microcarcinoma. É uma lesão definida
microscopicamente e subdivide-se em duas categorias ou estádios: IA1
(profundidade de invasão ≤ 3mm e extensão ≤ 7mm no epitélio) e IA2
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(profundidade de invasão >3 e ≤ 5mm e extensão ≤ 7mm no epitélio). (INCA,
2016)

15. Adenocarcinoma in situ e invasor: e AIS podem coexistir com lesões


escamosas pré-invasivas ou carcinoma invasivo,. São multifocais assim as
lesões podem não ser contíguas, implicando no fato de que, mesmo se as
margens se mostrarem livres de doença em espécimes obtidos por
conização, não há garantia de que a lesão tenha sido totalmente extirpada.
(INCA, 2016)

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5. Colposcopia e Biópsia

Colposcopia geralmente recomendado para mulheres que têm resultado


anormal do exame de Papanicolau ou para aquelas que durante o exame
ginecológico foi notada alguma alteração. São etapas fundamentais na propedêutica
do carcinoma invasor inicial do colo uterino, tendo a primeira a finalidade de delimitar
a extensão da doença no colo e na vagina e a segunda, a confirmação do
diagnóstico. (INCA, 2016)

As diretrizes brasileiras recomendam, após confirmação colposcópica ou


histológica, o tratamento excisional das lesões intraepiteliais escamosas de alto
grau, por meio de exérese da zona de transformação (EZT) por eletrocirurgia. (INCA,
2016).

Quando a colposcopia é satisfatória, com achado anormal compatível com a


citologia, restrito à ectocérvice ou até o primeiro centímetro do canal endocervical, o
procedimento deve ser realizado ambulatorialmente, nas unidades de nível de
atendimento secundário, permitindo o tratamento imediato das lesões - prática
chamada “Ver e Tratar”. (KATTUKARAN, 2002).

O objetivo desta estratégia é facilitar o acesso das mulheres ao tratamento,


diminuindo a ansiedade, as possibilidades de perdas no seguimento e os custos da
assistência. No caso de colposcopia insatisfatória, ou quando a lesão ultrapassa o
primeiro centímetro do canal, o tratamento indicado é a conização, realizada
preferencialmente por técnica eletrocirúrgica. (SADAN, 2007).

O resultado do estudo anatomopatolgico que determina o tratamento. A


observa a biópsias de pacientes com diagnóstico molecular positivo nos induziu a
pesquisar o real valor do diagnóstico histopatológico. (Andrade, et al. 2001).

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As lesões pré-neoplásicas e as microinvasoras são assintomáticas.
Eventualmente, cursam com corrimento e/ou sangramento espontâneo ou pós-coital
(sinusorragia). O diagnóstico é sugerido pela citologia tríplice e deve ser confirmado
por colposcopia e biópsia dirigida. Como método para diagnóstico, a conização é
indicada nos casos em que a colposcopia não for satisfatória ou houver discordância
entre o resultado da citologia e o da biópsia dirigida30(D). Além dos casos
diagnosticados pela citologia, as pacientes com lesões visíveis do colo devem
também ser encaminhadas para colposcopia. (Andrade, et al. 2001). O exame
clínico e a biópsia dirigida por colposcopia, quando mostram carcinoma francamente
invasor, leva ao diagnóstico sem a necessidade de conização. No entanto, quando o
diagnóstico por biópsia é de lesão pré-neoplásica de alto grau ou de lesão
microinvasora, há necessidade de conização para confirmação. (Andrade, et al.
2001).

6. Ultrassonografia abdominopélvica

Segundo Balduino, Costa e Souza (2016), estadiamento do câncer do colo do


útero é essencialmente clínico, através de exame físico geral, exame ginecológico,
métodos de imagem (Rx simples de tórax, ultrassonografia abdomino-pélvica,
tomografia computadorizada), sendo feito a partir dos critérios propostos pela
Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) em 1988, sendo este
correlacionado com tamanho do tumor, comprometimento linfonodal e metástases à
distância (TNM). Podendo ser resumindo em:

Estadio 0 - carcinoma - in situ

Estadio I - carcinoma confinado ao útero

Estadio Ia - carcinoma microinvasor

Estadio Ib - carcinoma macroinvasor

Estadio IIa - o carcinoma ultrapassa o colo e atinge o terço superior da vagina

Estadio IIb - o carcinoma ultrapassa o colo e atinge o paramétrio, sem atingir parede
pélvica
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Estadio IIIa - o carcinoma atinge terço inferior da vagina; se há invasão parametrial
não há comprometimento até parede pélvica.

Estadio IIIb - o carcinoma compromete os paramétrios até a parede pélvica;


presença de hidronefrose ou exclusão renal na urografia excretora

Estadio IV - o carcinoma invade a mucosa da bexiga ou do reto e/ou estende-se


para além da pelve; presença de metástases à distância.

Os exames de imagem são aconselhados para definir de forma mais cuidadosa a


extensão ou estadiamento da doença nos casos mais avançados:

a) ultrassonografia abdominopélvica: Indicada nos estádios iniciais até IBI, porém


não se faz uma avaliação linfonodal; indicado para visualizar estruturas como útero,
ovários e vasos sanguíneos desta região.

b) tomografia computadorizada abdominopélvica: comporta uma estimativa do


fígado, do trato urinário e de estruturas ósseas, avaliando também a possível
existência de linfadenomegalias. (BALDUINO; COSTA; SOUZA, 2016)

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Referências

ANDRADE J. M. et al. Rastreamento, diagnóstico e tratamento do Carcinoma do


Colo do Útero. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
Sociedade Brasileira de Cancerologia. 2001.
BALDUINO, J.; COSTA, L. A. R.; SOUZA, T. A. Conhecimento dos acadêmicos de
enfermagem sobre o câncer do colo uterino e do exame papanicolaou.2016.
Monografia (Graduação em Enfermagem) - Centro Universitário Católico Salesiano
Auxilium, Lins – SP.

BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação


de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de
Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. – 2. ed.
rev. Atual. Rio de Janeiro: INCA, 2016.
BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Câncer de colo
de útero: Diagnóstico. 2017. Disponível em:
<http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/diag
nostico1>. Acesso em: 25 jul 2018.

CARVALHO, V. A. et al. Temas Em Psico-oncologia. São Paulo: Summus, 2008.


GONTIJO, R. C. et al. Citologia oncológica, captura de híbridos II e inspeção visual
no rastreamento de lesões cervicais. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.
21, n. 1, p. 141-149, 2005.
KATTUKARAN, A. et al. See & treat protocol for evaluation & management of
cervical intraepithelial neoplasia. The Indian journal of medical research, New Delhi,
v. 116, p. 106-110, set. 2002.

SADAN, O. et al. Treatment of high-grade squamous intraepithelial lesions: a “see


and treat” versus a three-step approach. European journal of obstetrics, gynecology,
and reproductive biology, Amsterdam, v. 131, n. 1, p. 73-75, mar. 2007.
SCHUSTER, A. D. Rastreamento e estratégias de prevenção para o câncer do colo
do útero no sul do Brasil. 2015. Especialidade em Gestão em Organização Pública
em Saúde – Programa Pós Graduação de Gestão em Organização Pública em
Saúde, Universidade Federal de Santa Maria/ Universidade Aberta do Brasil, Picada
do café, RS. SOUZA, D.F.L. et al. SITEG–Sistema Interativo

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de Treinamento em Exame Ginecológico. In:VIII Symposium on Virtual Reality SVR.
ISBN. 2006. p. 857669067-5. Disponível em:
<http://www.de.ufpb.br/~labteve/publi/2006_svr3.pdf>. Acesso em: 25 jul 2018.
VIANA, D. L.; PETENUSSO, M. Manual para a realização de exame físico. Ed. 1.
São Pailo: Yendis, 2007.

Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto


Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e
Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed.
rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.

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