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Programa de

Recomposição da
Aprendizagem
Oficinas:
Leitura e Produção
Textual
Resolução de
Problemas
Documento
Orientador
Vol. 02
Introdução
Este documento orienta as equipes das
Unidades de Ensino da Rede Estadual de
Alagoas no planejamento das OFICINAS
DE APOIO À RECOMPOSIÇÃO DA
APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES,
contribuindo na implementação do
PROGRAMA DE RECOMPOSIÇÃO DA
APRENDIZAGEM, instituído pela
Portaria/SEDUC n.º 15.022/202, com foco
na mitigação das defasagens de
aprendizagens dos estudantes.
Documento em construção

SUMÁRIO (versão interna e preliminar)

O que é uma oficina de aprendizagem? ................................................. 04


Oficinas de Leitura e Produção Textual e Oficinas de Resolução de
Problemas .............................................................................................. 05
As oficinas no Ensino Fundamental e Ensino Médio .............................. 06
Diagnóstico como estratégia para estruturação das oficinas ................ 07
Organização das oficinas ....................................................................... 09
Oficinas de Leitura e Produção Textual ................................................. 10
Práticas de Linguagem
Campos de atuação
Oficinas de Resolução de Problemas .................................................... 16
Unidades temáticas da área de matemática no Ensino Fundamental
Unidades temáticas da área de matemática no Ensino Médio
Estrutura do planejamento da oficina ................................................... 20
Formação continuada do professor ....................................................... 23
Acompanhamento das oficinas ............................................................. 24
Gestor Escolar
Articulador de Ensino
Coordenador Pedagógico
Materiais Relacionados .......................................................................... 27
Normativas ............................................................................................. 28
Sobre o Programa ................................................................................... 29
Referências ............................................................................................. 30
O que é uma oficina de aprendizagem?
O termo oficina vem do latim Officina. No dicionário, tem sentido de “lugar de onde se exerce um ofício; lugar de onde
se preparam ou fabricam máquinas”. É, também, laboratório. Mas onde se encontra o sentido mais amplo da palavra é
figurativamente. Aí, oficina significa “local onde se opera transformação notável.” (RIGON, 2010, p.41).

As oficinas pedagógicas são situações de ensino e aprendizagem por natureza abertas e dinâmicas, o que se revela
essencial no caso da escola pública – instituição que acolhe indivíduos oriundos dos meios populares, cuja cultura
precisa ser valorizada para que se entabulem as necessárias articulações entre os saberes populares e os saberes
científicos ensinados na escola (MOITA; ANDRADE, 2006, p. 11).

A oficina se caracteriza como uma estratégia do fazer pedagógico onde o espaço de construção e reconstrução do
conhecimento são as principais ênfases. É lugar de pensar, descobrir, reinventar, criar e recriar, favorecido pela forma
horizontal na qual a relação humana se dá. Pode-se lançar mão de músicas, textos, observações diretas, vídeos,
pesquisas de campo, experiências práticas, enfim vivenciar ideias, sentimentos, experiências, num movimento de
reconstrução individual e coletiva (ANASTASIOU; ALVES, 2004, p. 95).

As atividades práticas são importantes quando ensinadas de forma a trabalhar a busca e resolução de problemas, pois
assim os alunos passam de meros espectadores a protagonistas de seu ensino, podendo experimentar e deduzir
resultados, criando maior capacidade de argumentação e indução, e finalmente formando verdadeiros cientistas.
(ROSALEN; RUMENOS E MASSABNI, 2014).

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Oficinas de Leitura e Produção Textual e
As atividades planejadas para as oficinas
Oficinas de Resolução de Problemas devem ter caráter mobilizador, dinâmico,
instigador e provocativo, despertando o
gosto pela leitura, escrita e pelas habilidades
A SEDUC, a partir do Programa Recomposição da
matemáticas, considerando os déficits de
Aprendizagem, propõe OFICINAS DE LEITURA E
aprendizagem identificados através dos
PRODUÇÃO TEXTUAL e OFICINAS DE RESOLUÇÃO DE
resultados das avaliações diagnósticas
PROBLEMAS para todos os estudantes matriculados em
internas e externas disponíveis, de modo a
turmas de Ensino Regular, de tempo parcial e integral, dos
promover a efetiva melhoria da
Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e do Ensino
aprendizagem e adequação ao nível ideal de
Médio.
ensino para idade e ano/série do estudante.

As oficinas serão mediadas por professores com habilidades


O professor poderá utilizar materiais
em metodologias ativas e estratégias para consolidação de
didáticos, paradidáticos e banco de
aprendizagens que resultem na mitigação dos efeitos das
atividades disponíveis, além da mediação de
defasagens de aprendizagens dos estudantes,
atividades em formato digital e interativo,
considerando a BNCC, o ReCAL, os documentos de
que podem fomentar o interesse dos
Priorização Curricular e os documentos orientadores.
estudantes. Caberá a cada Unidade de Ensino
contemplar em seu Plano de Ação, conforme
Sob orientação das equipes pedagógicas das Unidades
a disponibilidade de recursos financeiros para
Escolares, os professores devem planejar e organizar as
aquisição de insumos de apoio pedagógico, o
oficinas em horário de HTPC específico, além de pesquisar,
atendimento em relação aos materiais
estudar, selecionar os materiais e atividades que melhor se
necessários para organização e confecção de
adequem aos objetivos propostos em seu Horário de
atividades das oficinas.
Trabalho Pedagógico Individual - HTPI, previsto em sua
carga horária de lotação na Unidade Escolar.

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As oficinas no Ensino Fundamental e Ensino Médio

Anos Iniciais (Ensino Fundamental)


As oficinas nesta etapa têm o objetivo de fortalecer a alfabetização na idade
certa, centram-se no aprofundamento e consolidação das aprendizagens para
alfabetização, bem como a promoção e consolidação das aprendizagens em
Leitura e Resolução de Problemas dos estudantes, despertando a curiosidade, a
ludicidade e o envolvimento dos estudantes, de tal forma que as oficinas sejam
um espaço para desenvolvimento do gosto pela aprendizagem.

Anos Finais (Ensino Fundamental)


As oficinas têm objetivo de dirimir eventuais dificuldades dos estudantes e
devem promover espaços onde aprender é uma atividade repleta de
envolvimento e desafios, em que também a consolidação das aprendizagens
leva o estudante à preparação para os desafios do Ensino Médio.

Ensino Médio
A etapa apresenta grandes desafios em relação à aprendizagem e à
permanência do estudante, o que justifica propor ações estratégicas para
melhor prepará-los, dirimindo dificuldades, fortalecendo as aprendizagens não
consolidadas no Ensino Fundamental e buscando o êxito no Ensino Médio. O
desenvolvimento das oficinas pretende assumir ação preventiva, possibilitando
que os estudantes consigam desenvolver habilidades de leitura e produção
textual, bem como resolução de problemas, apoiando-os no resgate,
aprofundamento e consolidação de aprendizagens essenciais, sobretudo no
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), possibilitando a conclusão da
educação básica com sucesso e as várias perspectivas de seu projeto de vida.

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DIAGNÓSTICO COMO ESTRATÉGIA PARA
ESTRUTURAÇÃO DAS OFICINAS

A Unidade de Ensino deve aferir, a partir da análise dos resultados e


indicadores das avaliações diagnósticas realizadas ao longo de 2021, as
defasagens ou proficiências de aprendizagem alcançadas, sistematizando
as habilidades e objetos de conhecimento a serem desenvolvidos e
priorizados ao longo de 2022.

Os resultados e indicadores da Avaliações da Fluência em Leitura, do


Sistema de Avaliação Educacional de Alagoas (Saveal) e da Avaliação
Diagnóstica Primeira Escolha referenciarão a tomada de decisão e o
planejamento estratégico para estruturação das OFICINAS DE LEITURA E Fonte: Plataforma de resultados SAVEAL/CAEd
PRODUÇÃO TEXTUAL e OFICINAS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.

Nesse sentido, a Equipe Escolar atuará para garantir, no espaço do HTPC,


a apresentação, o estudo e interpretação dos resultados e indicadores das
avaliações diagnósticas da Unidade de Ensino, promovendo junto aos
professores, reflexões sobre as dificuldades e condições de aprendizagem
dos estudantes. Assim, dando voz e estimulando a escuta ativa dos
professores, será possível delinear os focos e estratégias de atuação que
tornem as oficinas espaços capazes de recompor efetivamente as
aprendizagens do estudante, garantido seu direito de aprender e, dessa
forma, contribuindo com o seu desenvolvimento integral.

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DIAGNÓSTICO COMO ESTRATÉGIA PARA ESTRUTURAÇÃO DAS OFICINAS

As necessidades cognitivas apontadas como não consolidadas, nas avaliações diagnósticas realizadas, subsidiarão a
tomada de decisão, além de propiciar o ponto de partida para o professor verificar os avanços e dificuldades dos
estudantes, o que contribuirá para adoção de estratégias objetivas e assertivas de intervenção.

Deverão ser observados os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento das habilidades prioritárias e das
competências essenciais definidas pela Rede, além das habilidades complementares do ReCAL a partir da realização
de avaliação processual da aprendizagem. Desse modo, o professor responsável pela oficina, apropriado desses
indicativos e imerso no cotidiano da escola, também trabalhará considerando às competências e habilidades que o
estudante já possua, e a partir desse conhecimento, com atividades práticas e prazerosas, contribuirá para a
superação das dificuldades de aprendizagem do estudante.

Fonte: Plataforma de resultados PRIMEIRA ESCOLHA


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ORGANIZAÇÃO DAS OFICINAS
As Unidades Escolares ofertarão oficinas para apoiar a recomposição da aprendizagem dos estudantes
da Rede Estadual, da seguinte forma:

Anos Iniciais 4 (quatro) horas semanais, sendo 2 (duas) de leitura e produção textual e 2 (duas) de resolução
(Ensino Fundamental) de problemas, podendo ser realizadas de segunda a sexta-feira.

Anos Finais 4 (quatro) horas semanais, sendo 2 (duas) de leitura e produção textual e 2 (duas) de resolução
(Ensino Fundamental) de problemas, podendo ser realizadas de segunda a sexta-feira.

Ensino Médio 4 (quatro) horas quinzenais, sendo 2 (duas) de leitura e produção textual e 2 (duas) de
(Diurno/parcial) resolução de problemas, nos sábados letivos.

Ensino Médio 2 (duas) horas semanais, sendo 1 (uma) de leitura e produção textual e 1 (uma) de resolução de
(Noturno/parcial) problemas, nos sábados letivos.

Ensino Médio Integral 4 (quatro) horas semanais, sendo 2 (duas) de leitura e produção textual e 2 (duas) de resolução
(1ª Série Novo Ensino Médio) de problemas, podendo ser realizadas de segunda a sexta, compondo a flexibilização curricular.

Ensino Médio Integral 2 (duas) horas semanais, sendo 1 (uma) de leitura e produção textual e 1 (uma) de resolução de
(2ª e 3ª Séries) problemas, podendo ser realizadas de segunda a sexta, compondo a flexibilização curricular).

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OFICINAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

As oficinas de LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL devem ser mediadas pelo professor a partir do uso de materiais e
atividades, considerando a diversidade de gêneros textuais referenciados na BNCC para cada etapa do estudante, de
modo que estimulem o aumento do interesse, a melhoria dos níveis de aprendizagem, a autonomia e a superação dos
déficits verificados, tanto nas avaliações diagnósticas internas e externas, quanto nos tempos semanais/quinzenais a
serem efetivados.

A BNCC, ainda que reforce os processos de aprendizagem da norma-padrão, em função de situações e gêneros que a
requeiram, sugere também que “outras variedades devem ter espaço e devem ser legitimadas. A perspectiva de
abordagem do português brasileiro também deve estar presente, assim como a reflexão sobre as razões de sua ainda
pouca presença nos materiais didáticos e nas escolas brasileiras” (BRASIL, 2019, p. 504). Desse modo, práticas de
linguagem devem considerar o contexto social dos estudantes e contribuir para sua formação integral.

Nesse sentido, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, quatro práticas de linguagem deverão nortear
todo o percurso das oficinas, de forma integrada e simultânea, desde a organização e planejamento, incluindo as
ações de replanejamento, se necessário, quando for verificado que os objetivos propostos não foram alcançados, em
um processo de avaliação e autoavaliação do estudante. Enquanto práticas de linguagem situam-se: oralidade,
leitura/escuta, produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica (que envolve conhecimentos
linguísticos – sobre o sistema de escrita, o sistema da língua e a norma-padrão, conhecimentos textuais e discursivos e
sobre os elementos e formas de organização das outras semioses).

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Cada prática de linguagem, portanto, traz um conjunto detalhado e
articulado de estratégias que visam a consolidação dos objetivos OFICINAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
propostos nas OFICINAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL, como
apresentados a seguir:

Práticas de Leitura e Escrita Práticas de Produção Textual


As Práticas de Leitura são as que decorrem da interação As práticas de produção de texto permitem a interação e
autoria do texto escrito, oral e multissemiótico, conforme o
ativa do leitor/ouvinte/espectador, ampliando o repertório contexto social do estudante e com diferentes finalidades
do aluno, tendo em vista que abrange a diversidade de de produção. Além de ganhar vários novos formatos,
gêneros, considerando não só o texto escrito, mas também envolve diferentes ferramentas digitais, como edição de
a imagem estática (foto, desenho, infográficos), imagens em texto, áudio e vídeo, com diferentes objetivos, como vlogs,
movimento (filmes e vídeos), e o som, afinal eles playlists comentadas, fotografias, resenha de games, entre
acompanham muitos gêneros digitais. outros.

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Fonte: AVAMEC, 2022
Fonte: AVAMEC, 2022
OFICINAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

Práticas de Oralidade Eixo da Análise Linguística/Semiótica


As Práticas de Oralidade enquadram-se na concepção O Eixo da Análise Linguística/Semiótica durante o
de textos multissemióticos, sendo possível considerar processo de leitura e produção de textos (orais, escritos e
podcasts, textos teatrais, debates, jogos multissemióticos) requer procedimentos de análise e
argumentativos, vídeos e produções nos quais a voz avaliação cognitiva na observação das materialidades dos
do aluno seja respeitada, de forma protagonista e textos e seus efeitos.
reflexiva.

Fonte: AVAMEC, 2022


Fonte: AVAMEC, 2022 12
OFICINAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

As práticas de linguagem mencionadas e as estratégias a elas articuladas devem ser priorizadas, adequando-se a etapa e
ano/série e os níveis de aprendizagem verificados para que o estudante alcance e fortaleça em si o domínio de
competências e habilidades que resultem na recomposição das aprendizagens não adquiridas. Todo esse esforço resulta
numa oferta de oficina que propicia e resulta no fortalecimento dos campos de atuação social em consonância com a
BNCC para cada etapa de ensino:

Os campos de atuação, que são as áreas de uso da linguagem nas diversas situações do cotidiano, têm como objetivos
trazer protagonismo aos estudantes de todas as idades e nortear toda a metodologia do professor, já que atua como uma
proposta de contextualização das práticas de linguagem:

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OFICINAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

Campo de atuação na vida cotidiana Campo artístico/literário

Específico dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Traz o Apresenta o conceito da arte letrada e trabalha com a
conhecimento linguístico necessário para agir nas atividades criação e a fruição de produções literárias. A literatura deixa
vivenciadas cotidianamente no espaço doméstico/familiar, de ser trabalhada apenas no ensino médio e passa a ser
escolar, cultural etc. trabalhada desde as séries iniciais.

Exemplos de gêneros textuais desse campo: agendas, listas, Exemplos de gêneros desse campo: lendas, mitos, fábulas,
bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, contos, crônicas, canção, poemas, cordéis, quadrinhos,
receitas, manuais, etc. tirinhas, charges, etc.

Campo da vida pessoal Campo de estudo e pesquisa

Específico das séries do Ensino Médio. Organiza-se de modo Estuda os gêneros expositivos e argumentativos e possibilita
a possibilitar uma reflexão sobre as condições que cercam a as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação
vida contemporânea e a condição juvenil no Brasil e no científica. Este campo contribui de forma global para a
mundo e sobre temas e questões que afetam os jovens, que formação do aluno, pois dialoga diretamente com as outras
possibilitam uma ampliação de referências e experiências
três áreas do conhecimento (Matemática, Ciências Humanas
culturais diversas e do conhecimento sobre si.
e Ciências da Natureza).
Exemplos desse campo: as vivências, experiências, análises
críticas, processos de construção de identidade e de Exemplos de gêneros desse campo: relatos de
projetos de vida, por meio do mapeamento e do resgate de experimentos, gráficos, tabelas, infográficos, diagramas,
trajetórias, interesses, afinidades, antipatias, angústias, entrevistas, notas de divulgação científica, verbetes de
temores etc. enciclopédia, etc.

Fonte: https://clubedoportugues.com.br/lingua-portuguesa-na-bncc/ 14
OFICINAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

Campo de atuação na vida pública Campo jornalístico/midiático

Trabalha cidadania e coletividade por meio de textos que Específico das anos finais do Ensino Fundamental.
discorrem sobre direitos e deveres, como as leis e os Preocupa-se com a criticidade com que o aluno irá receber o
estatutos. Este campo ajuda no processo de formação da texto de diversos canais, principalmente os dos canais
cidadania, assim o aluno entende que a escola é abertos. Propõe meios para desenvolver o senso crítico do
fundamental para que ele possa aprender a viver em aluno, baseando-se na vivência e leitura de mundo desse
sociedade, agir de modo crítico, pensar, interagir e propor aluno, com foco em sua participação na sociedade.
soluções.
Exemplos de gêneros desse campo: reportagem, artigo de
Exemplos de gêneros desse campo: notícias, reportagens, opinião, editorial, resenha crítica, crônica, comentário,
cartas do leitor, campanhas de conscientização, Estatuto da debate, anúncio publicitário, propaganda, jingle, charge,
Criança e do Adolescente, abaixo-assinados, cartas de meme etc.
reclamação, regulamentos, etc.

A partir das considerações apresentadas para orientar o planejamento das OFICINAS, é importante reforçar que as
estratégias a serem utilizadas, os materiais, as atividades e as propostas de ensino baseadas em metodologias ativas
NÃO devem se limitar a abordagem das competências e habilidades específicas e tão somente do componente
Língua Portuguesa ou até mesmo da Área de Linguagens, ao contrário, devem ser um espaço para promover a
interdisciplinaridade, a transversalidade temática, a escuta de múltiplas vozes e saberes, a articulação de
conhecimentos diversos, de todas as áreas do conhecimento, que oportunizem ao estudante uma aprendizagem
diversificada, estimulante e atrativa, fazendo com que suas dificuldades sejam efetivamente superadas.

Fonte: https://clubedoportugues.com.br/lingua-portuguesa-na-bncc/ 15
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OFICINAS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

A resolução de problemas no contexto das Oficinas de Recomposição da Aprendizagem se configura numa


oportunidade de preparar os estudantes para desafios, no sentido de torná-los responsáveis, atuantes, autônomos,
mitigando suas dificuldades na interpretação dos problemas propostos. Nesse sentido, os pressupostos de John
Dewey de que os estudantes são aprendizes ativos e aprendem a fazer fazendo corroboram com os objetivos do
trabalho com oficinas de aprendizagem.

Nesse aspecto, a BNCC enfatiza que “o conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação
Básica, seja por sua grande aplicação na sociedade contemporânea, seja pelas suas potencialidades na formação de
cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais” (BRASIL, 2017, p. 265). Assim, a BNCC apresenta as
unidades temáticas que devem ser trabalhadas ao longo do Ensino Fundamental e Ensino Médio, visando a formação
integral dos estudantes.

16
UNIDADES TEMÁTICAS DA ÁREA MATEMÁTICA
NO ENSINO FUNDAMENTAL
UNIDADES TEMÁTICAS QUAL O PROPÓSITO DA UNIDADE TEMÁTICA?
Desenvolver o pensamento numérico, que implica o conhecimento de maneiras de quantificar
Números
atributos de objetos e de julgar e interpretar argumentos baseados em quantidades (BRASIL,
2018, p. 268).
O desenvolvimento de um tipo especial de pensamento – pensamento algébrico – que é
essencial para utilizar modelos matemáticos na compreensão, representação e análise de
Álgebra
relações quantitativas de grandezas e, também, de situações e estruturas matemáticas, fazendo
uso de letras e outros símbolos (BRASIL, 2018, p. 270).

O estudo de um amplo conjunto de conceitos e procedimentos necessários para resolver


Geometria
problemas do mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento (BRASIL, 2018, p. 271).

Favorece a integração da Matemática a outras áreas de conhecimento, como Ciências


(densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar, energia elétrica etc.) ou Geografia
Grandezas e Medidas
(coordenadas geográficas, densidade demográfica, escalas de mapas e guias etc.). Essa unidade
temática contribui ainda para a consolidação e ampliação da noção de número, a aplicação de
noções geométricas e a construção do pensamento algébrico (BRASIL, 2018, p. 273).

Propõe a abordagem de conceitos, fatos e procedimentos presentes em muitas situações-


problema da vida cotidiana, das ciências e da tecnologia. Assim, todos os cidadãos precisam
Probabilidade e Estatística
desenvolver habilidades para coletar, organizar, representar, interpretar e analisar dados em
uma variedade de contextos, de maneira a fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as
decisões adequadas (BRASIL, 2018, p. 274).

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UNIDADES TEMÁTICAS DA ÁREA MATEMÁTICA
NO ENSINO MÉDIO
UNIDADES TEMÁTICAS QUAL O PROPÓSITO DA UNIDADE TEMÁTICA?
Propõe-se a resolução de problemas envolvendo números naturais, inteiros, racionais e reais, em
Números
diferentes contextos (do cotidiano, da própria Matemática e de outras áreas do conhecimento).
(BRASIL, 2019, p. 527).
Identificar a relação de dependência entre duas grandezas em contextos significativos e
comunicá-la, utilizando diferentes escritas algébricas, além de resolver situações-problema por
Álgebra
meio de equações e inequações. (BRASIL, 2019, p. 527).
Desenvolver habilidades para interpretar e representar a localização e o deslocamento de uma
figura no plano cartesiano, identificar transformações isométricas e produzir ampliações e
Geometria reduções de figuras. Além disso, são solicitados a formular e resolver problemas em contextos
diversos, aplicando os conceitos de congruência e semelhança. (BRASIL, 2019, p. 527).

Construir e ampliar a noção de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, e obter expressões
Grandezas e Medidas para o cálculo da medida da área de superfícies planas e da medida do volume de alguns sólidos
geométricos. (BRASIL, 2019, p. 527).

Construir o espaço amostral de eventos equiprováveis, utilizando a árvore de possibilidades, o


princípio multiplicativo ou simulações, para estimar a probabilidade de sucesso de um dos
eventos. (BRASIL, 2019, p. 528).
Probabilidade e Estatística
Planejar e executar pesquisa amostral, interpretando as medidas de tendência central, e de
comunicar os resultados obtidos por meio de relatórios, incluindo representações gráficas
adequadas. (BRASIL, 2019, p. 528).

18
OFICINAS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

No Ensino Médio, a BNCC considera as 10 competências gerais. Essas competências, de forma geral abrangem
o conhecimento epistêmico, o pensamento científico, a fruição das artes, a comunicação eficiente, o domínio
dos ambientes e instrumentos tecnológicos/ digitais, o respeito aos direitos humanos e à diversidade, princípios
de sustentabilidade, protagonismo e projeto de vida, cidadania ativa e o pleno exercício das habilidades
socioemocionais, devendo ser consideradas na construção das Oficinas de Resolução de Problemas.

A BNCC orienta que as aprendizagens devem ser


integradas à realidade dos estudantes, aos avanços
tecnológicos, às exigências do mundo do trabalho, bem
como ao projeto de vida. Assim, as Oficinas de
Resolução de Problemas são potentes para garantir aos
estudantes o direito de aprender, possibilitando-os a
autonomia, a criatividade e o protagonismo, o que
contribuirá para uma sociedade mais equânime.
19
Estrutura do planejamento da oficina
Segue uma sugestão de planejamento e construção de uma oficina, porém é necessário que as
singularidades da Unidade Escolar sejam consideradas.

Instrumento de planejamento da Oficina


Os docentes e equipe pedagógica, no planejamento da
oficina, devem considerar os itens:

1. Dados gerais de identificação


2. Temática
3. Objetivos
4. Organização da turma
5. Competências e habilidades a serem trabalhadas
6. Metodologia
7. Ações a realizar
8. Recursos necessários
9. Avaliação
10. Autoavaliação
11. Referências
20
INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO DA OFICINA

21
INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO DA OFICINA

22
FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR

Ao longo do ano letivo, considerando como estratégia para potencializar o planejamento das OFICINAS DE
LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL e OFICINAS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, as equipes pedagógicas
deverão contemplar no Plano de Formação Local da Unidade de Ensino formações específicas para professores
lotados nas oficinas, a serem ofertadas em HTPC específico, de modo a subsidiar e aperfeiçoar as técnicas,
valorizar o uso de metodologias ativas associadas ao uso dos recursos materiais e digitais, contribuindo com a
prática pedagógica do professor.

Além disso, a SEDUC, através de seus núcleos e de parceiros, ofertará lives com especialistas, oficinas, workshops,
trilhas formativas, além de videoconferências. Ainda serão disponibilizados no Portal Escola Web, sites, links para
acesso a ferramentas digitais, planos de aula, atividades, vídeos e sugestões que podem qualificar as atividades
do Horário de Trabalho Pedagógico Individual - HTPI do professor para melhoria de sua prática docente.

Serão realizados, periodicamente, pelos núcleos


pedagógicos das Geres, acompanhamentos in loco
nas Unidades de Ensino para avaliação dos processos
de formação continuada dos professores e do
atendimento dos objetivos das oficinas junto aos
estudantes.

23
ACOMPANHAMENTO DAS OFICINAS
As equipes escolares têm papel fundamental na consolidação e alcance dos objetivos traçados a partir da oferta das
OFICINAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL e OFICINAS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS. Ao promover o monitoramento
contínuo, sistematizado e articulado será possível garantir o suporte e as condições necessárias para fortalecer e otimizar as
ações planejadas. Assim, cada profissional possui ações específicas nessa garantia:

GESTOR/A ESCOLAR
Analisar os resultados e indicadores das avaliações Reunir os pais/responsáveis dos estudantes para
diagnósticas realizadas na Unidade de Ensino e promover o apresentar a proposta das oficinas, as condições de
alinhamento com a equipe escolar para organização e frequência mínima em consonância com o Programa
planejamento da oferta das oficinas na Unidade de Ensino; Cartão Escola 10, a oferta do transporte escolar e a
Garantir a realização do HTPC específico com a equipe organização, conforme Calendário Escolar, de dias e
pedagógica e professores lotados nas oficinas para horários de realização das oficinas (especialmente
definição e apresentação da organização e funcionamento quando realizadas aos sábados);
das oficinas; Fazer cumprir, por parte dos professores, a entrega, em
Garantir o funcionamento das oficinas na Unidade de tempo hábil, do Instrumento de Planejamento da
Ensino; Oficina ao Coordenador Pedagógico para ser avaliado e
Encaminhar cópia do cronograma quinzenal das oficinas validado o planejamento das aulas, além do
(quando realizadas aos sábados), conforme o Calendário preenchimento, conforme orientações vigentes, da
Escolar, ao NEAGE, NEAP e aos gestores do transporte frequência no SAGEAL e de outros instrumentos de
escolar local, articulando o atendimento dos estudantes frequência/participação dos estudantes;
para garantir a frequência e participação; Zelar pelo cumprimento e funcionamento das oficinas,
Incluir no Plano de Ação 2022 a aquisição de materiais respeitando a enturmação dos estudantes, a lotação de
pedagógicos e de apoio em atendimento às necessidades professores e o máximo aproveitamento dos tempos
dos professores para organização e planejamento das de aula para aprofundamento das ações de
oficinas, de acordo com recursos disponíveis na Unidade de recomposição de aprendizagem.
Ensino.

24
ACOMPANHAMENTO DAS OFICINAS

ARTICULADOR DE ENSINO

Analisar os resultados e indicadores das avaliações Realizar escuta ativa com os professores da
diagnósticas realizadas na Unidade de Ensino para Unidade de Ensino para estimular o
subsidiar o planejamento para as oficinas; compartilhamento de experiências e estratégias
Mediar grupo de estudo sobre os documentos e como foco no fortalecimento da atuação docente;
cadernos orientadores do Programa de Avaliar o Instrumento de Planejamento da
Recomposição da Aprendizagem e das Oficinas de Oficina elaborado pelos professores para
Leitura e Produção Textual e Oficinas de Resolução identificação das oportunidades formativas;
de Problemas; Ofertar pelo menos uma formação por bimestre
Apresentar o Instrumento de Planejamento da sobre temas que subsidiem o professor no
Oficina aos professores e orientá-los quanto às aperfeiçoamento de sua prática docente:
dimensões e organização; metodologias ativas, mediação tecnológica no
Mapear as necessidades formativas dos professores ensino, avaliação da aprendizagem, ludicidade na
para atuação nas oficinas e inclusão das demandas prática docente, entre outras;
formativas no Plano de Formação Local 2022; Acompanhar o planejamento dos professores
lotados nas oficinas.

25
ACOMPANHAMENTO DAS OFICINAS

COORDENADOR PEDAGÓGICO
Analisar os resultados e indicadores das Monitorar a frequência dos estudantes nas
avaliações diagnósticas realizadas na Unidade de oficinas a partir dos registros diários realizados
Ensino para subsidiar o planejamento para as pelos professores;
oficinas; Acionar o professor mentor da turma para
Conduzir o planejamento dos professores lotados mediação junto aos pais/responsáveis em caso
de ausências não justificadas do estudante nas
nas oficinas;
oficinas;
Avaliar e validar o Instrumento de Planejamento Acompanhar e orientar o professor quanto ao
da oficina dos professores e reorientar seu processo de avaliação diagnóstica e formativa
preenchimento quando necessário; dos estudantes nas oficinas;
Orientar os professores quanto à seleção dos Realizar a escuta ativa dos professores sobre
materiais pedagógicos disponíveis na Unidade de os desafios apresentados ao longo do percurso
Ensino a serem utilizados nas oficinas; das oficinas, as condições de aprendizagem
dos estudantes e as experiências exitosas para
compartilhamento de práticas docentes.

Como visto, cada etapa é crucial para organização e eficácia das oficinas na rotina escolar, tendo cada
membro da equipe um lugar de destaque e atuação indispensável para o alcance do sucesso e apoio
significativo aos professores e estudantes. A recomposição da aprendizagem perpassa a necessidade de
alinhamento e articulação integrada de cada sujeito, sendo, cada um, peça chave para efetivação e
sucesso das ações implementadas.

26
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PORTARIA/SEDUC n.º 11.907/2020, que estabelece em caráter excepcional a organização da oferta da educação básica, reunindo em
um Ciclo Emergencial Continuum Curricular, dois anos letivos consecutivos para cumprimento dos objetivos, direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, competências e habilidades, nas Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual de Alagoas,
relativos ao período 2020/2021 e dá outras providências.

RESOLUÇÃO CNE/CP n.º 2, DE 5 DE AGOSTO DE 2021 que institui as Diretrizes Nacionais orientadoras para a implementação de
medidas no retorno à presencialidade das atividades de ensino e aprendizagem e para a regularização do calendário escolar.

PORTARIA/SEDUC n.º 13.425/2021 que institui o retorno às aulas integralmente presenciais na Rede Pública de Ensino do Estado de
Alagoas.

PARECER n.º 236/2013 – CEE/AL que solicita a regulamentação da Progressão Parcial para a Educação Básica.

PORTARIA/SEDUC n.º 12.893/2021 - Institui a Comissão de Gestão das bolsas de pesquisa para Mentoria e Monitoria para estudantes e
professores da rede pública estadual de Alagoas, no âmbito do Convênio SEDUC n.º 001/2021, que entre si celebram o Estado de
Alagoas, por intermédio da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas SEDUC/AL e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas
- FAPEAL.

Portaria/SEDUC n.º 15.022/2021 - Institui o Programa de Recomposição da Aprendizagem da Educação Básica e estabelece os
procedimentos para a oferta da Progressão Parcial, a partir do ano letivo de 2021, na Rede Estadual de Ensino e dá outras
providências.

Documento Orientador - Programa Recomposição da Aprendizagem. Secretaria da Educação de Alagoas. Vol. 01. Dezembro, 2021.

PORTARIA SEDUC N°1.681/2022 - Estabelece Diretrizes de Gestão Escolar e Diretrizes Pedagógicas Operacionais para a organização e
funcionamento do ano letivo 2022 nas Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual de Alagoas no âmbito da Secretaria de Estado
da Educação.

28
SOBRE O PROGRAMA
O Programa de Recomposição da Aprendizagem da Educação Básica consiste no desenvolvimento de
ações coordenadas e inter-relacionadas, com foco na mitigação das defasagens de aprendizagens dos
estudantes da Rede Pública Estadual de Ensino, a partir dos resultados dos diagnósticos de avaliações
externas e internas e tem suas estratégias prioritárias fortalecidas pelo Programa Professor Mentor e
Programa Cartão Escola 10, visto que serão desenvolvidos projetos com foco no desempenho escolar e
acadêmico dos jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica, visando a redução das taxas de
abandono e evasão escolar, bem como mobilização da inclusão social por intermédio da educação.

Documento Orientador do Programa de


Recomposição da Aprendizagem - Vol. 01
José Márcio Augusto de Oliveira
Secretário Executivo de Educação
Ricardo Lisboa Martins
Superintendente de Políticas Educacionais
Roseane Ferreira Vasconcelos
Superintendente da Rede Estadual de Ensino

Wilany Félix Barbosa


Superintendente do Sistema Estadual de Educação
Fabiana Alves de Melo Dias
Gerente da Educação Básica
Ricardo Alves da Silva Santos
Coordenador Núcleo Estratégico de Acompanhamento Pedagógico
Danielly Verçosa Silva
Equipe de Implementação

Gerente das Modalidades e Diversidades da Educação Básica


Genilma Alves Barros
Gerente de Desenvolvimento da Gestão das Unidades de Ensino
Dileusa Maria Costa Ferro
Gerência de Apoio à Gestão Escolar
Sueleide Barbosa Duarte
Gerência de Articulação Institucional
Márcia Cristina Batista da Silva
Supervisora de Pesquisa e Demanda de Educação Profissional e Tecnológica
Cristina de Fátima da Silva Peiter
Supervisora de Práticas Pedagógicas e Organização do Currículo Escolar
Maria Cristiane Chagas 29
Supervisora de Políticas de Ensino Superior
REFERÊNCIAS

ALAGOAS. Documento Orientador - Programa Recomposição da Aprendizagem. Secretaria da Educação de Alagoas. Vol 01.
Dezembro, 2021.

ANASTASIOU, L. G. C; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as


estratégias de trabalho em aula, v. 3, p. 67-100, 2004.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental. Ministério da Educação (MEC). Brasília, 2017.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio. Ministério da Educação (MEC). Brasília, 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB n.º 5, de 04 de maio de 2011. Define Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=8016- pceb005-11&category_slug=maio-2011-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 12 ago.
2021.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Guia de Implementação do Novo Ensino Médio. 2019. Disponível
em: http://novoensinomedio.mec.gov.br/resources/downloads/pdf/Guia.pdf. Acesso em: 12 ago. 2021.

BRAUN, P.; MARIN, M. O desafio da diversidade na sala de aula: práticas de acomodação/adaptação, uso de baixa tecnologia. In:
NUNES, L. R. d’O.; QUITÉRIO, P. L.; WALTER, C. C. F.; SCHIMIER, C. R. & BRAUN, P. (Org.). Comunicar é preciso: em busca das
melhores práticas na educação do aluno com deficiência. Marília: ABPEE, p. 93-105, 2011.

MOITA, F. M. G. S. C; ANDRADE, F. C. B. O saber de mão em mão: a oficina pedagógica como dispositivo para a formação docente e
a construção do conhecimento na escola pública. REUNIÃO ANUAL DA ANPED, v. 29, p.16, 2006.

RIGON, M. C. Prazer em Aprender: O novo jeito da Escola. Ed.Kairós. Curitiba, 2010.

ROSALEN, S; RUMENOS, N. N; MASSABNI, V. G. Atividades práticas e recursos de informática como apoio ao ensino de biologia,
2014.

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Governo do Estado de Alagoas
José Renan Vasconcelos Calheiros Filho
Governador do Estado de Alagoas

Rafael de Góes Brito


Secretário de Estado da Educação de Alagoas
José Márcio Augusto de Oliveira
Secretário Executivo de Educação

Ricardo Tenório Dória


Secretário Executivo de Gestão Interna

Ricardo Lisboa Martins


Superintendente de Políticas Educacionais

Roseane Ferreira Vasconcelos


Superintendente da Rede Estadual de Ensino

Wilany Félix Barbosa


Superintendente do Sistema Estadual de Educação

Elaboração:

Fabiana Alves de Melo Dias


Gerente da Educação Básica
Núcleo Estratégico de Formação Continuada - NeF
Albério Santana de Aragão
Formador Regional - 11ª GERE
Núcleo Estratégico de Formação Continuada - NeF

Maria Lenilda Caetano França


Formadora Regional - 11ª GERE
Núcleo Estratégico de Formação Continuada - NeF

Revisão:
Quitéria Rosa Pereira Oliveira
Formadora Regional - 8ª GERE
Núcleo Estratégico de Formação Continuada - NeF
Maceió/AL
2022

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