Proposta de Intervenção - 1º Ano Alfabetização em Foco

Secretaria Municipal de Educação
Educação
PROJETO
Proposta de intervenções
1º ano do Ensino Fundamental
2021 1
PREFEITO DE GOIÂNIA
R OGÉRIO OLIVEIRA DA C RUZ
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
W ELLINGTON DE BESSA O LIVEIRA
SUPERINTENDENTE PEDAGÓGICO
M ARCELO FERREIRA DE OLIVEIRA
DIRETORA PEDAGÓGICA
M ARIA R ITA DE P AULA R IBEIRO
GERENTE DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL

DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA
M ÁRCIA FRIEDRICH
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
A LESSANDRA G OMES JÁCOME DE A RAÚJO
A NA L ÚCIA L OPES S ARMENTO
C ÍNTIA C AMILO
ODILIANA R IBEIRO DE S OUZA
EQUIPE DE CORREÇÃO
A RIANE P EIXOTO M ENDONÇA
M ARCIA C RISTINA M ACHADO
M ARIA DO C ARMO DOS S ANTOS Q UEIROZ
R ITA DE K ÁSSIA DA R OCHA BORGES FRAZÃO
ARTE E DIAGRAMAÇÃO
G USTAVO H. S. V ALE
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Sumário
1. Elementos para o planejamento do professor alfabetizador........................ 4
1.1 Planejamento: condução coletiva do processo e a parceria entre

professores alfabetizadores e a coordenação pedagógica. ............................... 4
1.2 Organização de um ambiente alfabetizador .............................................. 5
1.3 Organização do tempo ................................................................................ 5
1.4 Organização dos estudantes e previsão de mediação ................................ 5
2. Proposições de atividades .............................................................................. 7
Quadro 1 - Prática de linguagem: Leitura/Escuta ....................................... 8
Quadro 2 - Prática de Linguagem: Oralidade ............................................ 19
Quadro 3 – Análise linguística/Semiótica ................................................... 24
Quadro 4 – Escrita/Produção de texto ........................................................ 42
Referências ......................................................................................................... 49
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PROJETO
Propostas de Intervenções – 1º ano do Ensino Fundamental – 2021
Professor, a pandemia da Covid-19 nos exigiu uma nova forma de ensinar e interagir com os estudantes.
O retorno ao ensino presencial traz consigo o desafio de realizar um acompanhamento mais próximo
aos estudantes, principalmente, para aqueles que estão em processo de alfabetização, a fim de garantir
a sua efetiva aprendizagem.
A Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME) elaborou o Projeto Alfabetização em Foco,
estabelecendo um direcionamento mais sistemático sobre os conhecimentos que precisam ser
garantidos nas turmas de alfabetização. Surge, portanto, a necessidade de elencar conhecimentos
essenciais em alfabetização, de propor um instrumento diagnóstico único, planilhas de sistematização
de dados e monitoramento das aprendizagens, bem como, elaborar sugestões de atividades.
O material que segue é parte desse conjunto de proposições do Projeto Alfabetização em Foco – Língua
Portuguesa e foi elaborado a partir dos conhecimentos elencados na Planilha de Sistematização do
Diagnóstico Inicial/setembro de 2021. O objetivo dessa coletânea é subsidiar o trabalho docente em
turmas de alfabetização quanto aos conhecimentos essenciais em cada prática de linguagem
(leitura/escuta, oralidade, análise linguística/semiótica e escrita/produção de texto).
O material que segue está organizado em duas partes:
● a primeira apresenta alguns apontamentos sobre a organização do trabalho pedagógico no espaço da
escola/sala de aula, com foco nos elementos essenciais do planejamento do professor alfabetizador;
● a segunda está estruturada em um quadro organizado a partir das práticas de linguagem e dos
conhecimentos avaliados no diagnóstico inicial. Na primeira coluna, é apresentado o nome da atividade
e, na segunda, a descrição com as possíveis mediações a serem realizadas por você com os estudantes.
1. Elementos para o planejamento do professor alfabetizador

1.1 Planejamento: condução coletiva do processo e a parceria entre professores alfabetizadores
e a coordenação pedagógica.
É necessário que a coordenação pedagógica estabeleça um momento com os professores
alfabetizadores, para que eles discutam os dados que foram sistematizados na Planilha de
Sistematização do Diagnóstico Inicial/setembro de 2021, a partir da avaliação diagnóstica, e
selecionem os conhecimentos essenciais que foram avaliados e que deverão ser priorizados na rotina
de trabalho.
Esse diálogo entre o professor coordenador e o professor alfabetizador precisa ser retomado, pelo
menos uma vez por mês, pela necessidade de reconduzir processos, dar devolutivas e realizar novas
escolhas de acordo com as necessidades reais das turmas.
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1.2 Organização de um ambiente alfabetizador
Elaborado a partir da sistematização do diagnóstico inicial, o planejamento do professor alfabetizador
precisa contemplar atividades que desenvolvam os conhecimentos essenciais que os estudantes ainda
não se apropriaram. Além disso, precisa estar presente nessa planificação, a organização de um
ambiente alfabetizador com diversos materiais que representem as culturas do escrito.
No ambiente externo da sala de aula, esses materiais poderão estar expostos nos diferentes espaços da
escola e podem constituir motivos para a exploração de leituras de diferentes gêneros textuais. Cabe a
você, professor, planejar momentos de observação direcionada com a turma e evidenciar aos estudantes
os suportes e gêneros presentes nas diversas áreas externas à sala de aula, a função desses materiais
escritos e a quem se destinam. Dentre esses textos, poderá utilizar anúncios, avisos, cartazes, placas,
atividades realizadas pelos estudantes e expostas em murais, entre outros.
Já no espaço da sala de aula, os materiais escritos fixados nas paredes precisam dialogar com as
atividades propostas, uma vez que, todo material escrito em sala de aula também comunica, seja para
anunciar o cantinho da leitura, nomear objetos e espaços, organizar a rotina da aula (calendário,
ajudante do dia, chamadinha), rememorar textos e banco de palavras que já foram trabalhados.
A fim de constituir sentidos, eles precisam ser construídos com os estudantes, bem como explorados e
retomados em diferentes momentos, como um material de apoio visual para recorrerem quando
necessitarem. Criar um cantinho de leitura com diferentes textos (como livros literários, tirinhas
recortadas de jornais, cartazes sobre gêneros discursivos explorados nas aulas, temas diversos, textos
revisados dos próprios estudantes, dentre outros) também é significativo.
1.3 Organização do tempo

É fundamental organizar a distribuição das atividades ao longo do dia, de modo a contemplar os ritmos
e necessidades da turma. Em turmas de alfabetização é necessário priorizar os momentos iniciais do
horário das aulas para desenvolver atividades que exijam maior concentração dos estudantes. Ter outras
atividades/cantinhos, como o da leitura, de brinquedos e de jogos, previamente organizados e
diversificados, para disponibilizar aos que já terminaram a atividade proposta, possibilita um tempo a
mais para você, professor, se dedicar a intervenções mais pontuais com os demais estudantes.
1.4 Organização dos estudantes e previsão de mediação

A organização dos estudantes vai variar de acordo com as atividades e as necessidades da turma que
você tem. Estruture diferentes movimentos: coletivos, individuais, duplas, trios e/ou grupos,
considerando todos os protocolos de biossegurança, nesse contexto atual. O importante dessas
diferentes organizações é a garantia das discussões e da participação dos estudantes na mobilização do
pensamento um do outro, sem necessariamente estarem muito próximos fisicamente.
Quanto à previsão da mediação, é importante que você, professor, instigue os estudantes sobre os
conhecimentos que se pretende desenvolver, mobilizando o pensamento e ativando os conhecimentos
prévios para aquilo que a sua atenção está sendo direcionada.
Perguntas que podem orientar o trabalho com a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética e
Ortográfica (SEA) devem ser realizadas de forma recorrente (Quantas vezes eu abro a boca para falar
tal palavra? Quais são esses sons? Com quais letras escrevo essa palavra?) em diferentes situações
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didáticas (na escrita do cabeçalho, nos momentos de leitura compartilhada, na produção coletiva e
individual de textos, na chamadinha da turma e outras).
1.5 Rotina diária e semanal

Alguns elementos são essenciais para o planejamento do professor em uma sala de alfabetização e se
materializam na organização da rotina diária e semanal da turma. Quanto à rotina diária de uma sala
de alfabetização, é preciso se atentar para:
● escrita do cabeçalho com itens essenciais (data e nome próprio), que serão ampliados ao longo do ano
letivo;
● escrita espontânea, prevendo momentos de reflexão conduzida pelo professor, coletiva ou
individualmente;
● chamadinha, explorando os nomes próprios;
● calendário, trabalhando os dias da semana, dias do mês e os meses do ano;
● pauta do dia: rotina com breve descrição do que será realizado no dia;
● leitura diária: de fruição com contação de histórias, leitura de livros literários, biografia e obras,
incentivando a formação do leitor.
Para a rotina semanal, os aspectos centrais são:
● produção de texto coletivo (planejamento, escrita e revisão), tendo o professor como escriba, com e
para toda a turma, de acordo com a sequência de atividades de leitura/escrita propostas;
● produção de texto individual;
● realização de jogos didáticos para a compreensão do Sistema de Escrita Alfabética e Ortográfica.
Professor, essas proposições de ações que compõem a rotina diária e semanal estão apresentadas, passo
a passo, na segunda parte deste documento, a partir das práticas de linguagem e dos conhecimentos
avaliados no diagnóstico inicial.
1.6 Relação com a família

Outro aspecto fundamental para a promoção do processo de alfabetização é o diálogo com as famílias
sobre o processo de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes, principalmente, nesse contexto
de pandemia, em que há a opção do atendimento não presencial.
Nessa relação é importante estabelecer os papéis e as funções de cada um, considerando dois grupos
distintos: o das famílias que fizeram a opção dos estudantes retornarem para a escola presencialmente
e o das famílias que optaram pela permanência do atendimento não presencial.
No atendimento presencial é importante dialogar sobre:
● a dinâmica e a condução do trabalho com os estudantes no retorno do atendimento presencial;
● o papel da família quanto ao acompanhamento das atividades enviadas para casa: a organização do
espaço e do tempo para o desenvolvimento das atividades e a oferta de diferentes materiais escritos
para manuseio e leitura autônoma dos estudantes;
● a importância da regularidade na frequência dos estudantes;
● a necessidade de esclarecer sobre os protocolos de biossegurança, que devem ser seguidos pelas
famílias e pela escola.
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No atendimento não presencial é necessário possibilitar:
● a comunicação diária/semanal por meio de aplicativos de mensagens (grupos de WhatsApp, Telegram)
e/ou telefone para repasse de informações e esclarecimentos quanto ao papel da família na realização
das atividades;
● a entrega regular do Caderno de Atividades pela escola;
● o compromisso das famílias de buscar e entregar nas datas previstas o Caderno de Atividades;
● a busca de estratégias para que os estudantes realizem na escola os diagnósticos e as avaliações, de
forma que o professor tenha, mesmo que seja mínimo, o contato presencial com os estudantes para o
estabelecimento de vínculos afetivos e para acompanhar e monitorar as aprendizagens.
2. Proposições de atividades
Professor, você terá acesso a uma série de atividades organizadas a partir das quatro práticas de
linguagem e dos conhecimentos avaliados na Planilha de Sistematização do Diagnóstico
Inicial/setembro de 2021. Para cada conhecimento elencado na planilha, sugere-se proposições que
precisam ser contextualizadas para a realidade de cada turma e de cada escola, ou seja, a partir delas
podem-se estruturar contextos de ensino que requerem análise e adequação para o atendimento às
necessidades dos estudantes. Essas necessidades se referem aos conhecimentos identificados no
diagnóstico inicial que você realizou e que, posteriormente, foram sistematizadas em diferentes cores:
conhecimento apropriado (VERDE), em processo de apropriação (AMARELO) e conhecimento não
apropriado (VERMELHO).
A dinâmica de realização das atividades propostas aqui envolve a turma toda, com apontamentos
específicos a serem mediados com cada grupo (VERDE, AMARELO ou VERMELHO).
As atividades elencadas favorecem a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética e Ortográfica (SEA)
sem perder de vista, o foco na centralidade do trabalho com o texto (oral, escrito e multimodal),
enquanto espaço de interação e desenvolvimento das práticas de linguagem (leitura/escuta, oralidade,
análise linguística/semiótica/produção de textos), pois é imprescindível elaborar atividades voltadas
para a apropriação do SEA, tendo em vista os contextos de uso social da linguagem.
Destacamos que as sugestões aqui apresentadas buscam partir de situações reais de comunicação e
instigar o estabelecimento de sentidos sobre a apropriação da linguagem escrita para os estudantes.
Para isso, elencou-se alguns dos gêneros discursivos presentes no Documento Curricular para Goiás –
Ampliado (DCGO-Ampliado), ou seja, textos que estão presentes no contexto social e/ou escolar dos
estudantes e que precisam fazer parte do repertório de turmas de alfabetização.
O conteúdo proposto está em consonância com o DCGO-Ampliado e com os demais documentos
orientadores da SME, que concebem o desenvolvimento da linguagem a partir da perspectiva
enunciativo-discursiva e a alfabetização como processo de formação de estudantes leitores e escritores
plenos.
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Quadro 1 - Prática de linguagem: Leitura/Escuta
CONHECIMENTO AVALIADO
1. Reconhece e lê com autonomia o próprio nome com letra bastão.
ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

Análise dos Professor, a análise dos nomes dos estudantes da sala é uma atividade que poderá ativar vários conhecimentos relacionados à apropriação do SEA,
nomes dos como o desenvolvimento de estratégia de leitura, reconhecimento do traçado e nome das letras, reconhecimento da relação fonema-grafema, dentre
estudantes da outras.
turma
Organize a análise de nomes em diversas oportunidades, até que os estudantes reconheçam seus próprios nomes e os dos colegas.
Entregue uma lista individual com os nomes de todos da turma, afixe no quadro um cartaz com esses nomes e, com os estudantes, identifique cada
nome, depois faça comparações:
● nomes com poucas letras e os nomes com muitas letras;
● formato gráfico de determinada letra e quais outras letras possuem formato parecido;
● nomes começam e terminam com a mesma letra;
● nomes que começam com a mesma sílaba;
● nomes que contêm determinada sílaba em qualquer parte da palavra;
● nomes com o mesmo número de letras;
● nomes que rimam.
Professor, essa atividade poderá ser realizada com a turma toda, uma vez que possibilita o desenvolvimento de estratégias de leitura e diversas
reflexões sobre a SEA. A depender dos estudantes, você poderá fazer outras comparações.
Para ampliar essa atividade, você poderá propor a escrita com esses nomes.
VERMELHO: peça-os para escreverem o nome deles e escolherem um dos nomes dos colegas explorados por você.
AMARELO: peça a escrita sem o uso do alfabeto móvel.
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VERDE: peça para escolherem o nome de um colega e escreverem um recadinho para ele.
Janelinha de Professor, essa atividade desenvolve estratégias de leitura de palavras. Com ela você pode explorar com os estudantes qual é a palavra escondida.
leitura
Para confeccionar a janelinha de leitura você precisará de:
1 envelope com aberturas laterais;
fichas com palavras escritas em letra bastão. As fichas deverão estar de acordo com as dimensões do envelope.
Essa atividade consiste em colocar no envelope as fichas com as palavras dos textos trabalhados com a turma, que serão sorteadas e serão
exploradas de forma coletiva com os estudantes.
À medida em que você vai puxando o escrito, mostre-o para a turma, instigando-a com perguntas que ativam a reflexão sobre os conhecimentos
sobre o SEA.
• Com que letra começa essa palavra?
• Quem tem o nome que começa com essa letra?
• Quais nomes começam com essa letra e poderiam ser a palavra escondida?
• Qual é a 2ª letra?
• Que som se forma quando nós as juntamos?
• Quais outras palavras começam com essa sílaba?
Disponível em: <https://clarissapereira.com.br/como-ensinar-oalfabeto/>
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Professor, essa atividade poderá ser usada com outras palavras de diferentes campos semânticos. Pode-se aproveitar a oportunidade para os
estudantes observarem o traçado e o formato das letras, chamando atenção para o aspecto gráfico.
Uso do crachá Professor, o uso do crachá em sala é uma atividade de rotina e poderá ser realizada de diversas maneiras:
Atividade de ● diga o nome do estudante e mostre o crachá para identificar os que estão presentes na sala;
rotina da turma ● peça que os estudantes peguem o seu crachá no quadro, na caixa, no varal;
até que todos
● peça que peguem o crachá para o melhor amigo;
identifiquem o
nome. ● escolha um ajudante do dia para distribuir os crachás para os colegas;
● faça análises linguísticas a partir dos nomes: quem começa com tal letra, quem tem determinada letra no nome, quantas letras tem no seu
nome, quem tem mais letras, quem tem menos letras, quem tem letras que aparecem no nome de determinado(a) colega, quem termina com
a mesma letra do nome de determinado(a) colega, quantas sílabas tem esse nome, quem tem a sílaba tal, dentre outras explorações;
2- Lê palavras de uso frequente, por memorização.

Leitura coletiva Professor, a escolha de textos como parlendas, quadrinhas ou trechos de música, que os estudantes sabem de cor, é uma boa oportunidade para iniciar
e individual de o trabalho com a leitura.
textos
Escolha um desses textos e explore oralmente para que, aqueles que ainda não o conhecem, tenham essa oportunidade. Em seguida, fixe um cartaz
com a escrita desse texto no quadro (atenção para o uso da letra bastão e o tamanho legível da letra). Realize a leitura didática com toda a turma,
apontando para as palavras e explorando antes questões relacionadas à antecipação do texto e, posteriormente, questões de compreensão e
identificação do gênero e sua função social (Para que esse texto serve? Onde encontrá-lo? Quem escreveu? Para quem escreveu? Dentre outras que
julgar necessárias). A partir disso, outras intervenções serão possíveis:
VERMELHO: peça ao estudante que identifique no cartaz palavras escolhidas pelo professor ou por um colega, a partir de um banco de palavras
para consulta.
AMARELO: peça ao estudante que identifique no cartaz palavras escolhidas pelo professor ou por um colega, sem o auxílio de um banco de
palavras para consulta. Para ajudar o estudante a encontrar as palavras, você fará perguntas:
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● Observe o som inicial, essa palavra começa com qual letra?
● Em que lugar do texto você acha que essa palavra está? Vamos relembrar o texto que a gente sabe de cor?
● Onde a palavra começa e onde termina? Circule-a no cartaz.
VERDE: entregue aos estudantes o texto fatiado, em versos ou em palavras, dependendo do tamanho do texto e/ou dos conhecimentos apropriados
pelos estudantes. Solicite que façam a montagem do texto numa folha em branco. Oriente que a colagem das fatias seja feita após o estudante
conferir com a escrita que se encontra no cartaz. (Veja mais sobre texto fatiado numa atividade específica, logo abaixo).
Professor, uma atividade divertida que pode ser feita com toda a turma é pedir que o estudante encontre determinada palavra no texto a partir de uma
mímica realizada por um colega.
Localização de Professor, trabalhar a localização de palavras no texto possibilitará o desenvolvimento de diferentes conhecimentos, dependendo das questões que
palavras colocará para os estudantes. A ideia de identificar palavras é bem elementar e pode ser articulada à busca de memória de outras palavras com a
mesma formação (letra e sílaba inicial, rimas etc.) e até mesmo à escrita de palavras, dependendo da sua intencionalidade.
Na atividade anterior, sugerimos estratégias para você realizar com a turma: localização com o uso de banco de dados, localização instigando os
estudantes a partir de perguntas e localização a partir de mímica.
Abaixo apresentamos outras sugestões para fazer ora com toda a turma, ora com os grupos específicos de estudantes.
● Faça a exploração didática do texto a partir da leitura de antecipação: Qual é o gênero desse texto: parlenda, poema, música? Do que esse
texto fala? Quem poderia dizer uma palavra que tem nesse texto?
● Entregue uma cópia de um dos trechos do texto para os estudantes identificarem, de forma coletiva, determinadas palavras que você escolher.
A princípio, utilize o texto exposto no cartaz para essa localização e, assim que a palavra for localizada no cartaz, oriente-os a fazerem o
mesmo na cópia do texto.
● Faça a brincadeira “Você é o detetive de palavras”. Entregue outro trecho do texto e proponha desafios diferentes para cada grupo de
estudantes:
VERMELHO: peça-os que localizem palavras no texto a partir de um grupo previamente selecionado por você. Ao encontrá-las, oriente
que circulem ou pintem.
AMARELO e VERDE: organize duplas produtivas, de forma que fiquem estudantes do grupo verde com estudantes do grupo amarelo. Os
verdes receberão a lista de palavras para serem localizadas e leem essas palavras para os amarelos localizarem no texto, circulando ou
pintando.
● Aproveite esse momento para explorar o som e a grafia iniciais e finais dessas palavras, a quantidade de letras e sílabas.
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● Monte um suporte visual contendo palavras que foram exploradas no texto e, se possível, faça seu correspondente visual (palavra/imagem).
Professor, é importante fazer mediações mais individualizadas, enquanto caminha entre as carteiras. Retome coletivamente no quadro as palavras
escolhidas e incentive os estudantes a revisarem suas hipóteses.
Uni duni tê Professor, prepare uma caixa com palavras do texto que você utilizou nas atividades anteriores. Peça para que os estudantes, junto com você, recitem
a parlenda UNI DUNI TÊ. À medida que a parlenda for sendo recitada, vá apontando para os estudantes. O escolhido, ou seja, aquele ou aquela que
finalizar a parlenda, deverá retirar da caixa uma palavra e ler.
“UNI DUNI TÊ
SALAMÊ MINGUÊ
UM SORVETE COLORÊ O ESCOLHIDO FOI VOCÊ!”
Professor, incentive todos os estudantes a lerem, mesmo aqueles que ainda não o fazem convencionalmente. Nesse caso, auxilie-os perguntando:
● Com qual letra essa palavra começa?
● O que será que está escrito?
● Tem essa palavra nas paredes da nossa sala?
● Você pode mostrar essa palavra para seus colegas?
● Já sabe qual é?
Caso o estudante ainda tenha dúvida sobre a palavra, peça a outro colega que o ajude na leitura, ampliando suas hipóteses.
Texto fatiado O texto fatiado é um recurso interessante, dependendo do gênero a ser trabalhado (quadrinhas, parlendas, trechos de música, poemas, dentre outros).
Montar trechos Ele possibilita a organização das ideias e a ordenação lógica do texto.
do texto Você poderá desenvolver esse recurso de diferentes formas, a depender das necessidades de aprendizagem dos estudantes. Antes de trabalhar com
trabalhado o texto fatiado, certifique-se de que os estudantes tenham esse texto de memória.
Professor, é importante realizar primeiro de forma coletiva e depois individual.
Na atividade coletiva, escreva o texto no quadro faltando palavras. Providencie essas palavras em tiras de papel, recortadas previamente.
● Deixe as palavras expostas em um local no qual o estudante, que for à frente, consiga visualizar todas ao mesmo tempo (como no porta
apagador/giz fixados no quadro).
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● Explique que nesse momento vocês montarão o texto no quadro.
● Informe que cada estudante deverá escolher dentre as palavras expostas, qual será a que completa o trecho do texto.
● A cada palavra, chame um estudante diferente, oportunizando que vários possam participar.
● A validação da palavra correta, a contemplar o texto, deverá ser feita pela turma, que irá ler a palavra. Depois de validada, o estudante deverá
fixá-la na sequência correta.
A atividade individual deverá ser desenvolvida em outro momento. Professor, entregue aos estudantes dos grupos VERMELHO e AMARELO
várias palavras, previamente recortadas, para formarem um verso/frase do texto trabalhado de forma coletiva. Peça para que olhem as palavras que
receberam e identifiquem qual verso/frase irão montar. Em uma folha de papel, os estudantes deverão organizar o verso/frase e, depois que você
conferir, peça que colem o texto nesse papel, na ordem correta.
Os estudantes do grupo VERDE deverão organizar um trecho maior do texto, de forma autônoma, numa folha de papel. Professor, providencie um
cartaz com o texto que você trabalhou para que os estudantes desse grupo revisem aquilo que organizaram. Somente após a revisão, solicite que
colem as palavras, formando o texto.
Realize intervenções enquanto você circula pela sala, explore a consciência fonológica com os grupos VERMELHO e AMARELO.
Brincar de Professor, sem que os estudantes estejam na sala de aula, coloque em um envelope pequeno uma palavra secreta, afixe o envelope em um lugar
Segredinho escondido na carteira deles. Essas palavras foram escolhidas, dentre as que você utilizou no texto fatiado.
Peça aos estudantes que procurem “um segredinho” na carteira. À medida que forem encontrando os envelopes, peça que leiam e verbalizem para
a turma.
Auxilie e instigue os estudantes, que necessitam, para que desenvolvam estratégias de leitura.
Para os estudantes dos grupos VERMELHO e AMARELO, é importante que a leitura tenha a sua mediação lúdica e intencional. Incentive a
fazerem a leitura por inferência, perguntando se já viram aquela palavra. Explore questões como letra inicial, letra final, sílaba inicial ou alguma
sílaba da palavra que possa conhecer.
Professor, essa atividade pode ser feita com a escrita de recadinhos que você fez para os estudantes ou que um colega escreveu para outro.
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3- Lê palavras com sílabas simples.

Leitura de Professor, diferentes recursos podem ser adotados nas aulas para o reconhecimento das regularidades diretas (B, P, T, D, F, V), contemplando a
palavras maioria dos estudantes. Veja algumas sugestões de atividades.
Trabalho de ● Ditado estourado: no quadro coloca-se balões com palavras que tenham esses grupos de letras (B, P, T, D, F, V). Um estudante por vez
reconhecimento deverá estourar o balão, pegar a palavra, realizar a leitura e compartilhar o conteúdo lido com os colegas.
das regularidades ● Pode-se fazer uma variação dessa atividade, inserindo duas palavras no mesmo balão para que o estudante leia, compare os sons das duas
diretas palavras e compartilhe seu achado com os colegas. É importante que você, professor, retome a ideia de que se mudar a letra, muda a palavra
e o seu significado. Regularidades no som inicial das palavras: bato/pato; tato/pato; fato/bato; bota/vota.
(B, P, T, D, F, V).
Regularidades no som final das palavras: pato/gato; fita/bata; fita/data.
● Um outro recurso para trabalhar as regularidades diretas é a leitura de palavras no copo. Veja como fazer esse recurso acessando o link:
Alfabetização- Prof Jakeline no Instagram: “Salve o post Recurso simples com várias possibilidades. Fácil de fazer, cada crian a pode ter o
seu. . Quais habilidades podem ser…”
● Uma outra variação é escrever parte da palavra no papel A4 (EXEMPLO: ___OLA) e as letras iniciais que serão alteradas (exemplo: B, C,
S, M). Monte e explore as palavras com os estudantes no quadro. Pode-se utilizar o alfabeto móvel para que os estudantes façam a composição
dessas palavras.
Durante a exploração das palavras, realize diferentes estratégias de mediação:
● comparar nomes e palavras entre si, para perceberem semelhanças sonoras;
● relacionar a escrita com elementos da fala;
● reconhecer palavras inteiras pela configuração gráfica da palavra;
● identificar as letras do alfabeto, relacionando sons iniciais e finais de palavras;
● ler palavras desconhecidas.
Caça-palavras Professor, a brincadeira de caça-palavras é uma ótima estratégia para auxiliar o estudante a perceber onde inicia e termina a palavra, contribuindo,
assim, para o desenvolvimento do conceito de palavras. Essa atividade também contribui para o estudante visualizar a grafia correta, ampliar seu
repertório vocabular, trabalhar grafemas e fonemas, a sequência de letras e seus equivalentes sonoros.
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Vimos em propostas anteriores a possibilidade de brincar de caça-palavras, utilizando textos que os estudantes conhecem de memória. Aqui vamos
enfatizar o caça-palavras feitos em diagramas.
O diagrama apresenta novos desafios, pois as palavras se encontram misturadas no meio de muitas letras, além disso cada letra está num quadradinho,
o que dificulta a composição da palavra, exigindo que o estudante use estratégias para identificar a que está procurando.
Professor, lembre-se que, ao construir os diagramas, as palavras precisam ser conhecidas pelos estudantes. Portanto, escolha aquelas que pertencem
a algum grupo semântico que você já explorou.
Como já foi dito, os desafios precisam ser diferentes para os grupos de estudantes de sua sala. Organize para o grupo VERMELHO um banco de
palavras com as imagens; para o grupo AMARELO o banco apenas com as palavras; para o grupo VERDE, apresente apenas o banco de imagens.
Para todos, retome as palavras no quadro para que revisem suas produções.
Jogo da Brincar com jogo da memória (a partir de pares com figura/palavra, figura/letra inicial, figura/sílaba inicial, palavra/palavra, palavra/sílaba inicial)
Memória de palavras trabalhadas em um texto ou por tema significativo para os estudantes (nome de personagens favoritos, nome de objetos escolares, as
cores, dentre outros) é uma possibilidade para além da memória, desenvolve estratégias de leitura de palavras e reflexões sobre o Sistema de Escrita
Alfabética e Ortográfica.
Esse jogo, dependendo de sua configuração, poderá desenvolver a percepção dos fonemas na palavra e a percepção do som da sílaba inicial. Para
cada grupo é necessária uma mediação atenta e diferenciada quanto às seguintes questões:
VERMELHO e AMARELO: sugere-se a utilização de figura/palavra ou figura/letra inicial, figura/sílaba inicial, para que o estudante comece a
perceber a relação existente entre a imagem e sua representação gráfica, ou seja, o que ele pode ver/falar, poderá escrever, pois existe uma
correspondência. Professor, foque em um acompanhamento mais próximo, pedindo que o estudante fale o nome da figura e identifique dentre as
palavras expostas aquela com o som inicial que ela está falando.
VERDE: sugere-se dificultar as pistas para esse grupo, inserindo um jogo de palavra-palavra ou palavra-sílaba.
4- Lê palavras com sílabas complexas.

Regularidades Poderá utilizar as mesmas atividades elencadas no item 3 para as sílabas simples (ditado estourado, caça-palavras e jogo da memória), alterando a
contextuais complexidade da exploração didática pela escolha das palavras com sílabas não canônicas ou regularidades contextuais. Proponha jogos como
bingo, forca e dominó, soletrando, uso do alfabeto móvel e análise de palavras exploradas a partir dos textos trabalhados em sala.
(R/RR, G ou GU,
C ou QU, J, S ou
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Z, O ou U, Jogo da forca: o nível de complexidade poderá ser alterado para contemplar VERMELHO, AMARELO e VERDE, fazendo variações quanto às
nasalidade M ou pistas dadas.
N) Veja o detalhamento da brincadeira da forca no Conhecimento n.º 17.
CONHECIMENTOS AVALIADOS
5- Localiza informações explícitas em textos lidos por outra pessoa (registrar o gênero textual utilizado).
6- Compreende o sentido global de textos lidos ou apresentados por outra pessoa em material impresso, cartazes, projetado etc.
7- Estabelece expectativas em relação ao texto que vai ler ou que será lido por outra pessoa (antecipação de sentidos).
8- Identifica a função social de textos, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.

Questões a Professor, seguem algumas orientações para os momentos antes, durante e depois da leitura dos textos elencados por você.
serem postas
Antes da leitura:
para os
estudantes Antecipação de conteúdo pela análise do título, das ilustrações e pelo formato do texto:
● Esse texto fala sobre o quê?
● Ele foi feito para quem?
● Onde ele pode ser encontrado?
● Conseguimos identificar quem o fez? Como? Onde?
● Ele foi feito para quê? (Informar, divertir, fazer propaganda, convidar...)
● Ele está escrito à mão, foi impresso, digitalizado? É um texto da internet?
● Que tipo de letras aparecem?
● Há figuras, fotos, ilustrações? O que podemos ver nessas imagens? As imagens têm relação com o texto?
Durante a leitura:
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Professor, quando a leitura for individual, o foco estará inicialmente na decifração. O desenvolvimento da fluência em leitura amplia essa capacidade,
fazendo com que o esforço cognitivo que o estudante faz para decodificar seja transposto para a compreensão daquilo que se lê.
Na leitura coletiva, leia apontando para cada palavra no texto. Peça que ele localize palavras, leitura eco (um lê e os outros repetem), dentre outras
estratégias de leitura.
Depois da leitura:
Retoma-se as perguntas de antecipação para checagem das hipóteses levantadas, agora tendo como base o que o autor do texto expôs.
Atividades que Professor, instigue oralmente os estudantes com questões mobilizadoras para ampliar a capacidade de refletir sobre os elementos abordados no item
desenvolvem a acima, possibilitando que mais tarde, sem a ajuda de outros, eles consigam identificar questões relacionadas à compreensão do texto lido, de maneira
compreensão cada vez mais autônoma. As questões devem ser trabalhadas em todos os textos que serão desenvolvidos em sala ao longo do ano letivo.
leitora
Abaixo seguem sugestões de atividades, contemplando todos os estudantes.
Antes da leitura
• Roda de leitura com levantamento de questões – Leitura de histórias com posterior levantamento do encadeamento lógico dos
acontecimentos (Quem são os personagens? Onde a história acontece? Em qual sequência lógica? Como a história termina? Como ela
começa? Qual acontecimento foi mais importante? Aconteceu algo que mudou os rumos da história? Qual outro final a história poderia
ter?)
• Escrita coletiva e/ou individual sobre uma nova possibilidade de final.
• Leitura didática realizada pelo professor de pequenos textos, em que os estudantes vão acompanhando o sentido da leitura (esquerda/direita,
de cima para baixo).
• Leitura de conto de fadas, com o auxílio de imagens utilizadas como apoio sobre a sequência temporal dos acontecimentos, é uma boa
estratégia para recuperar informações de memória com os estudantes.
• Leitura de diferentes gêneros textuais, elencados de acordo com o documento curricular. Para fazer a leitura de cada gênero, observe as
especificidades de sua composição (cada gênero textual responde a uma necessidade diferente de dizer), explore com os estudantes e ressalte
aspectos relacionados ao conteúdo e à forma com que esse texto é apresentado.
• Possibilitar o contato dos estudantes com diferentes materiais escritos (disponibilizados em um cantinho de leitura).
• Leitura didática pelo professor (explorando tanto a identificação de palavras quanto à compreensão do tema tratado, pela memorização do
conteúdo lido e pelo estabelecimento de relações entre o título e o texto, entre partes do texto).
• Leitura coletiva com auxílio visual no quadro, para que todos acompanhem.
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• Leitura em voz alta ou silenciosa, identificação de nomes no texto, escrita de listas de nomes de personagens, de eventos da história, de
expressões, de características de lugares e personagens etc.
• Leitura de textos com lacunas para os estudantes preencherem com palavras (poderá ser feito coletivamente e, depois, de forma individual,
em folha).
• Leitura de imagens para os estudantes organizarem na sequência dos acontecimentos, posteriormente, pode-se fazer a escrita desses trechos
a partir de diferentes formas de organização da proposta de escrita (escrita coletiva com a participação dos estudantes no quadro, professor
como escriba, escrita espontânea).
Atividades que Depois da leitura:
desenvolvem a ● realizar a checagem das questões iniciais, comentários apreciativos;
compreensão
● realizar a identificação da ideia principal e um resumo do texto de forma oral, solicitando que os estudantes apontem elementos sobre o que
leitora
foi lido, recuperando informações;
Depois da leitura ● relacionar o tema e as informações apresentadas com as vivências dos estudantes e com outras leituras já realizadas;
● verificar se os estudantes compreenderam a leitura, se houve interpretações diversas e como poderiam discuti-las.
A participação dos estudantes enriquece o trabalho de interpretação. Comparar o texto com outros textos (do mesmo gênero ou não) também amplia
o trabalho de interpretação e instiga quanto à percepção de que textos do mesmo gênero têm características comuns.
Dependendo do gênero trabalhado, você poderá realizar uma produção coletiva oral com os estudantes, pedindo que um deles comece a criar sua
própria história oralmente. Em determinado momento, peça que ele pare e outro estudante continue a história. Essa atividade desenvolve a
criatividade, imaginação, sequenciamento, visualização, retenção dos fatos, linguagem expressiva e compreensão.
Lembre-se de explicar a atividade para a turma antes de iniciá-la.
No desenvolvimento da atividade, retome os acontecimentos mais importantes sempre que julgar necessário. Incentive e garanta espaço para que os
estudantes falem e prestem atenção na fala do outro, mesmo que você precise desenvolver essa atividade com diferentes textos e em diferentes
oportunidades, para garantir a participação de todos.
18
Quadro 2 - Prática de Linguagem: Oralidade
9- Escuta com atenção a fala de outras pessoas, acompanhando o assunto, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que
necessário.
10- Se expressa com clareza nas interações ou na produção de texto oral.

Sugestões Para o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir, os estudantes precisam se fazer entender e entender o que os outros falam, como falam e
didáticas de as intenções da fala do outro.
rotina
Professor, os estudantes que você atende têm experiências singulares, tanto em relação ao contato com conteúdo escrito quanto em oportunidades
de se expressarem oralmente. Considere isso ao explorar a oralidade com a turma, oportunize momentos para que todos falem, instigue aqueles mais
calados a se expressarem, faça perguntas que proporcionem a organização do pensamento antes de falar, incentive para que estejam atentos ao que
o colega está dizendo e a se posicionarem em relação àquilo que está sendo dito.
Essas diferentes situações didáticas ajudam os estudantes na compreensão das falas e do discurso e estão em variadas propostas de atividades. A
seguir serão apresentadas algumas sugestões que não se limitam a práticas orais, mas que desenvolvem a oralidade mesmo em momentos de produção
escrita coletiva.
● Contar e dramatizar histórias, inventando-as ou reproduzindo-as.
● Falar sobre os personagens de uma história lida/ouvida, descrevendo ações, intenções e características (físicas e psicológicas).
● Realizar rodas de leitura para, a partir da exploração de gêneros literários, trocar impressões, ideias e reflexões entre os participantes. Esse
movimento é importante porque cria uma rede de leitores, desenvolvendo o gosto e a apreciação, a indicação de obras e a escolha de obras
preferidas.
● Relatar acontecimentos.
● Conversar com o professor e os colegas sobre temas variados.
● Argumentar (concordando e refutando).
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● Emitir opiniões.
● Justificar ou defender opções tomadas.
● Colher e dar informações.
● Fazer e dar entrevistas.
● Dar depoimentos.
● Dar avisos.
● Fazer convites.
● Apresentar pessoas, brinquedos preferidos, dentre outras questões.
Dramatizando Professor, essa atividade será realizada com toda a turma, no entanto é importante que os estudantes saibam o que são notícias, onde circulam, para
uma notícia de que servem.
jornal
Traga para a sala de aula diferentes notícias recentes, de mídias impressas ou digitais, e apresente para os estudantes. Se as notícias forem digitais,
providencie equipamento multimídia para projetar.
Selecione com eles uma das notícias para ser recontada por meio de dramatização.
Faça a leitura da notícia com a turma, pergunte sobre as impressões que tiveram, converse sobre cada detalhe do texto, os explícitos e os implícitos.
Faça com os estudantes um levantamento das características físicas e/ou emocionais dos personagens da notícia, explore as imagens que aparecem
e as possíveis consequências da notícia na vida da comunidade onde o fato aconteceu.
Combine com os estudantes que, depois da leitura, eles recontarão a notícia como se estivessem no local e vivenciassem o fato narrado. Para tanto,
a turma irá se organizar de forma que alguns estudantes representem os personagens da notícia e os outros os repórteres, fazendo as perguntas de
forma a reconstituírem o fato narrado.
Defina os papéis dos estudantes na dramatização. Depois de alguns ensaios, se possível, filme a representação e passe para a turma assistir. Se você
tiver o grupo de WhatsApp da família da turma, socialize a produção com eles.
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11- Atribui significado a aspectos não linguísticos observados na fala (direção do olhar, risos, gestos, movimentos da cabeça, expressão corporal, tom de voz).
12- Reconta histórias lidas ou contadas pelo professor.

Conto Há muitas histórias conhecidas como: A casa sonolenta, Dona baratinha, O grande rabanete, A história da coca, A velhinha maluquete, A galinha
cumulativo ruiva, Bruxa, bruxa, venha a minha festa, dentre muitas outras. Você pode saber mais sobre essas histórias acessando o endereço que se encontra no
A casa que Pedro link http://oficinasdealfabetizacao.blogspot.com/2012/09/historias-acumulativas.html
fez Pode acessar também o Caderno de orientações: histórias com acumulação, produzido pelo Ministério da Educação, que se encontra disponível em:
https://portaltrilhas.org.br/kit/trilhas/1/caderno/1/orientacao/4/
Vamos trabalhar com um conto cumulativo? A sugestão é o conto popular “A casa que Pedro fez”. Essa história pode ser encontrada em várias
versões, tanto em livros físicos quanto online.
Professor, para desenvolver essa proposta organize os estudantes para ouvir a história: pode ser em círculo, nas carteiras, sentados no chão ou de
outra forma que preferir.
Segue, abaixo, uma das versões dessa história para você ler ou contar. Lembre-se de usar gestos e uma boa entonação da voz.
A CASA QUE PEDRO FEZ

(Corina Maria Peixoto Ruiz)
Esta é a casa que Pedro fez.
Este é o trigo que está na casa que Pedro fez.
Este é o rato que comeu o trigo que está na casa que Pedro fez.
Este é o gato que matou o rato que comeu o trigo que está na casa que Pedro fez.
Este é o cão que espantou o gato que matou o rato que comeu o trigo que está na casa que Pedro fez.
Esta é a vaca de chifre torto que atacou o cão que espantou o gato que matou o rato que comeu o trigo que está na casa que Pedro fez.
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Esta é a moça mal vestida que ordenhou a vaca de chifre torto que atacou o cão que espantou o gato que matou o rato que comeu o trigo que está na
casa que Pedro fez.
Este é o moço todo rasgado, noivo da moça mal vestida que ordenhou a vaca de chifre torto que atacou o cão que espantou o gato que matou o rato
que comeu o trigo que está na casa que Pedro fez.
Este é o padre de barba feita que casou o moço todo rasgado, noivo da moça mal vestida que ordenhou a vaca de chifre torto que atacou o cão que
espantou o gato que matou o rato que comeu o trigo que está na casa que Pedro fez.
Este é o galo que cantou de manhã que acordou o padre de barba feita que casou o moço todo rasgado, noivo da moça mal vestida que ordenhou a
vaca de chifre torto que atacou o cão que espantou o gato que matou o rato que comeu o trigo que está na casa que Pedro fez.
Este é o fazendeiro que espalhou o milho para o galo que cantou de manhã que acordou o padre de barba feita que casou o moço todo rasgado, noivo
da moça mal vestida que ordenhou a vaca de chifre torto que atacou o cão que espantou o gato que matou o rato que comeu o trigo que está na casa
que Pedro fez.
Após a leitura, ou contação, explore cada personagem que aparece na história:

• Quais eram os personagens? A casa do Pedro, o trigo, o rato, o gato, o cão, a vaca de chifre torto, a moça mal vestida, o moço todo rasgado,
o padre de barba feita, o galo e o fazendeiro.
• Como eles imaginam cada um? Quais suas características físicas, seus jeitos e modos de falar, dentre outros elementos que você julgar
necessário.
• O que esses personagens fizeram na história?
Escreva a história num cartaz para afixar na parede da sala. Faça cartões com as imagens dos personagens.
Retome a história utilizando apenas as imagens. Para isso, afixe-as no quadro/ou na parede na ordem que os personagens aparecem. Aponte para a
primeira imagem e peça que os estudantes repitam com você (ou após sua fala) o enunciado da história. Pergunte a eles o que acontece nessa parte
da história, qual imagem representa o que aconteceu primeiro, organize a história com eles a partir dos acontecimentos postos nas imagens. Use o
cartaz como suporte para a memória e leia o cartaz com eles/para eles de forma didática, ou seja, explorando direcionamento do texto, a leitura com
ritmo e entonação, em seguida explore algumas palavras significativas.
Num outro momento, desafie os estudantes a recontarem a história tendo como suporte para a memória apenas as imagens dos cartões. Observe o
quanto da estrutura do texto eles conseguem lembrar. Retome o cartaz com a história e faça uma leitura coletiva.
Professor, você pode retomar essa história várias vezes. A cada retomada verifique quais estudantes conseguem recontá-la seguindo a estrutura
textual. Você pode variar as estratégias de reconto trocando as imagens por gestos ou movimentos criados pelos próprios estudantes.
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Coreografando Professor, nessa atividade você irá apresentar o conto cumulativo "A velha a fiar" em forma de canção. Esclareça para os estudantes que o conto
contos cumulativo é um gênero textual caracterizado pela repetição de ações ou falas e que, ao final da história, tem-se uma sequência de repetições que se
cumulativos somam.
Apresente a canção “A velha a fiar” interpretada pelo grupo Tiquequê que se encontra no link https://www.youtube.com/watch?v=DyEq-BL32tY.
Por ser um conto popular, você poderá encontrar muitas versões diferentes. Essa versão do grupo Tiquequê é interessante, porque eles criaram um
gesto para representar cada personagem do conto.
Escreva no quadro, em diálogo com os estudantes, a lista de personagens da canção (VELHA, MOSCA, ARANHA, RATO, GATO, CACHORRO,
PAU, FOGO, ÁGUA, BOI, HOMEM, MORTE).
Explore a letra da canção, pergunte o que eles entendem por fiar. Já viram alguém fiando? Como se fia? Conhecem alguma história que o personagem
faz essa ação? O que eles entendem por "fazer mal"?
Na canção fala que: "Estava a velha em seu lugar veio a mosca lhe fazer mal"
O que significa uma mosca fazer mal para a velha? O que significa a aranha fazer mal para a mosca? O rato pode fazer mal para aranha? O gato
pode fazer mal para o rato? Será que fazer mal significa a mesma coisa em todas as situações? E assim por diante.
Proponha que façam uma coreografia para a canção. Peça que escolham um dos personagens. Não tem problema um personagem ter mais de um
estudante que o represente, o mais importante é garantir que todos participem.
Cada estudante irá criar um gesto para seu personagem. Incentive-os a criarem o gesto que lembre alguma característica do personagem.
Organize a turma em círculo, de forma que os estudantes fiquem na sequência em que os personagens aparecem na canção. Peça para cada um
apresentar seu gesto e explicar o porquê da escolha. À medida que o gesto for apresentado, os demais repetem.
Coloque a canção e, à medida que os personagens aparecerem, os gestos serão apresentados e vivenciados por toda a turma, até finalizar o último
personagem.
Professor, essa canção personalizada pela turma poderá se tornar uma brincadeira recorrente na sala. Posteriormente, proponha que seja apresentada
para outras turmas.
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Quadro 3 – Análise linguística/Semiótica
13. Diferencia as letras do alfabeto de outros símbolos ou sinais gráficos.
14. Reconhece e nomeia as letras do alfabeto no formato bastão.

Alfabeto de Professor, ter o alfabeto disponibilizado na parede da sala para consulta constante dos estudantes é um elemento fundamental no processo de
parede e alfabetização.
alfabeto móvel
Você poderá optar pelo uso do alfabeto apenas com letra bastão ou do alfabeto com os principais tipos de letras para consulta diária. Esta última opção
auxiliará o estudante a identificar a escrita da letra com diferentes formatos.
(Organização
Evite o alfabeto estilizado, com carinhas, pernas e braços, pois isso dificulta a compreensão daqueles que ainda não têm consolidado o traçado gráfico
do ambiente da
sala) das letras.
Ao fixar o alfabeto na parede, coloque-o na ordem alfabética e explore em diferentes oportunidades a ideia de sequenciação. Embora saber a ordem
alfabética não seja um conhecimento para aprender a ler e escrever, é fundamental para a organização em alguns gêneros discursivos, como a lista, e
está elencado no Conhecimento n.º 15 (Conhecer a ordem alfabética).
Providencie o alfabeto móvel com quantidade suficiente para ser utilizado em diferentes propostas de atividades, organize-o em saquinhos, caixas ou
envelopes (que a própria turma pode construir com folhas de papel A4), de forma que as letras possam ser manipuladas individualmente ou em
pequenos grupos (preferencialmente duplas).
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Alfabeto Professor, construa com os estudantes um alfabeto ilustrado para uso coletivo, a partir da letra inicial de palavras que tenham significado para a turma.
ilustrado A escolha dessas palavras dependerá daquilo que já foi explorado, ou seja, que possua conteúdo significativo para os estudantes (objetos escolares,
nomes dos estudantes, animais, alimentos, utensílios domésticos e outros). Por exemplo, se trabalhou os nomes dos objetos escolares, o alfabeto
ilustrado poderá conter palavras significativas de vários campos semânticos como: A de APONTADOR, B de BORRACHA, C de CADERNO.
VERDE: pedir aos estudantes que pesquisem outras palavras no Dicionário Ilustrado/comum, para que cada criança escolha uma palavra com sentido
para compor esse alfabeto, respeitando a ordem alfabética.
Diferenciando Professor, essa atividade poderá ser desenvolvida com a turma toda, porém é importante que você garanta a participação dos estudantes que estão em
letras, VERMELHO no seu diagnóstico, pois eles precisam consolidar esse conhecimento para se apropriarem da ideia de que para escrever utilizamos
números e letras, que essas letras têm um repertório finito e uma relação com a pauta sonora. Que números e outros símbolos, apesar de possuírem significado,
símbolos
não são utilizados para escrever palavras.
Para realizar a atividade, separe e recorte previamente várias letras, desenhos, palavras, números, símbolos e organize em um envelope ou caixa. Os
estudantes deverão selecionar e agrupar segundo os grupos: letras, desenhos, símbolos, palavras e números.
Você poderá adaptar essa atividade para o período de pandemia, pedindo que cada estudante vá ao quadro em momentos diferentes para fixar as letras,
números, desenhos e rótulos, a partir de agrupamentos diferentes. Peça que justifiquem suas escolhas e, a partir disso, elabore outras atividades para
que desenvolvam essa noção.
Depois de realizar a atividade de forma coletiva, peça que os estudantes, que ainda não se apropriaram desse conhecimento, façam a mesma atividade,
sistematizando de forma individual em uma folha.
Como sugestão, utilize a atividade retirada do PRALER - programa de apoio a leitura e escrita. PRALER - atividades de apoio à aprendizagem 1 - a
descoberta da leitura e da escrita. Link: AAA1_Aluno.cdr (mec.gov.br)
Professor, os estudantes receberão duas cartelas, uma com as imagens para recortar e a outra para realizar a classificação e a colagem. O ideal é que
eles próprios recortem os quadrados para colar na atividade, fazendo a classificação (letras, imagens, números, palavras e placas).
É letra Professor, esse jogo poderá ser utilizado, especificamente, com o grupo VERMELHO, enquanto os outros grupos AMARELO e VERDE estarão
ou não é? envolvidos em uma outra proposta, como uma de escrita, por exemplo.
O jogo se assemelha à dinâmica de um jogo de cartas, no estilo do jogo Rouba Monte. Confeccione várias cartas, no mínimo 50, sendo 25 para cada
criança, contendo imagens, símbolos, números e letras.
No jogo, embaralha-se as cartas e as deixe de cabeça para baixo. Os estudantes deverão ir tirando as cartas do monte na sorte. Se um deles tirar uma
carta que é letra, ele deverá gritar “É LETRA” e pegar todo aquele monte para ele. O jogo continua até acabar todas as cartas. E quem tiver conseguido
25
o maior número de letras, ganha o jogo. Pode-se eleger uma criança do grupo AMARELO para ser o juiz do jogo, a fim de verificar se os estudantes
acharam as letras corretas.
15. Conhece a ordem alfabética.

Painel de Professor, construa com os estudantes um painel dos seus nomes. Prepare tarjetas/tiras de papel com os nomes dos estudantes, afixe-as no quadro e
nomes solicite que cada um identifique o seu nome e pegue a tarjeta.
Peça que destaquem a primeira letra do seu nome, utilizando uma canetinha, giz de cera ou outro material que você disponibilizar.
Monte o painel com os estudantes, o desafio é colocar as tarjetas em ordem alfabética.
Retome o alfabeto que se encontra afixado na parede da sala e peça para observarem a ordem em que as letras se encontram. Solicite que eles repitam
junto com você os nomes das letras, na sequência.
Explique que vocês montarão o painel dos nomes e que, para isso, eles terão que seguir a ordem alfabética.
Pergunte se tem algum nome que começa com a letra A. Se houver, esse será o primeiro nome da lista. Se na turma tiver mais de um nome que inicia
com a mesma letra, pergunte para turma como decidir quem virá primeiro na lista.
Após ouvir os argumentos dos estudantes, verifique se alguém propôs observar a segunda letra do nome para tomar a decisão. Após a montagem do
painel, analise com a turma qual letra teve mais nomes, quais letras não tiveram nenhum nome da turma que iniciasse com elas. Peça que observem se
essas letras aparecem em algum nome, mesmo que não sejam no início.
Separe um local da sala para fixar o painel.
Professor, esse painel é um recurso que você poderá utilizar em diferentes situações didáticas: para a chamada, para a escolha do ajudante do dia, em
variadas propostas de jogos que envolvam a escolha de uma sequência dos jogadores, dentre outras.
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Disponível em: https://www.instagram.com/diario_alfabetizacao/?hl=pt-br
Quebra-cabeça Professor, essa atividade poderá ser realizada com toda a turma. Apresente o nome de um dos estudantes, utilizando a ficha-nome. Desafie-os a
dos nomes contarem quantas letras o nome tem. Pergunte qual a letra inicial, qual a letra final, se tem letra repetida e, caso tenha, peça que identifiquem a letra.
À medida que você for apresentando outros nomes, além de repetir as perguntas acima, peça que comparem o nome do colega com o seu, pergunte
se começa com a mesma letra, se termina com a mesma letra, quem tem mais letras no nome, se tem letras diferentes do nome do colega.
Após essa exploração, é hora de construir o quebra-cabeça do nome, entregue para cada estudante um retângulo de papel cartão dividido em quadrados
para que escrevam o nome, de forma que cada letra fique num quadrado. Entregue também a ficha-nome para que confiram a escrita.
Enquanto escrevem, circule entre eles observando seus registros e realize as intervenções necessárias, até que todos os nomes tenham sido escritos
de forma correta. Peça que recortem os quadrados e depois as letras que estão dentro dos quadrados, na horizontal. Embaralhe as partes do quebra-
cabeça e desafie-os a montarem o nome.
VERDE
Para os estudantes que se apropriaram do nome, entregue o alfabeto móvel e desafie-os a escreverem o maior número de nomes de colegas da turma.
Depois peça que confiram as escritas, utilizando a ficha-nome e registrem esses nomes no caderno.
27
Recitando a As parlendas são textos que fazem parte da tradição oral. São textos breves, repetitivos, com rimas e ritmo. Você pode explorar suas propriedades
ordem (ritmo, sonoridade, significado, forma dos caracteres etc.), de modo a criar um contexto favorável para ampliar com os estudantes as experiências
alfabética: estéticas com a linguagem.
Professor, você conhece a parlenda “Suco gelado, cabelo arrepiado”?
“SUCO GELADO
Uso de
parlendas CABELO ARREPIADO
QUAL É A LETRA
DO SEU NAMORADO?
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ“
Essa brincadeira poderá ser realizada com toda a turma e irá incentivar os estudantes a aprenderem a ordem alfabética de maneira divertida. Organize-
os em roda para que você, professor, após sortear uma letra, fique no meio da roda e vá apontando para os estudantes, enquanto todos cantam a
parlenda. Quando chegar na letra sorteada, pare de apontar e o estudante em que parou deverá falar um nome de pessoa com a letra sorteada. Segue a
brincadeira sorteando novamente.
Adivinhas Professor, essa atividade foi inspirada no canal do YouTube “Cantos da Carochinha”, que se encontra no endereço:
rimadas
https://www.youtube.com/watch?v=C-iCyQyMgDU
Os estudantes precisarão descobrir a adivinha. Quando eles acertarem, você poderá apresentar as imagens que se referem às respostas fixadas no
quadro, como um apoio visual. Se eles não adivinharem, vá dando pistas sobre qual poderá ser a resposta correta.
Explique que as adivinhas são textos que normalmente começam com a pergunta: O que é, o que é?
Pergunte se eles conhecem alguma adivinha e peça para que falem para os colegas. Esclareça que nessa atividade as adivinhas foram escritas em
forma de quadrinhas, com versos e rimas.
Deixe que as imagens de cada uma das palavras a serem adivinhadas fiquem expostas no quadro, explore com os estudantes os sons das palavras e
seus correspondentes gráficos. Depois, organize a segunda parte da atividade da seguinte forma:
VERMELHO
O estudante receberá a cópia das adivinhas e envelopes numerados contendo somente as letras necessárias para formar a palavra.
AMARELO
Cada estudante receberá uma cópia das adivinhas e o alfabeto móvel para escrever as palavras.
28
VERDE
Os estudantes receberão apenas a cópia das adivinhas e farão o registro no espaço destinado.
TODAS AS CORES
Professor, utilizando uma boa entonação de voz, incentive a participação dos estudantes, recitando os seguintes versos:
Vamos agora brincar preste muito atenção o que é, o que é
acerte a adivinhação.
Para quem é bom de rima tem que prestar atenção

na dica que vai ser dada
em cada adivinhação.
Tem que encontrar a palavra que falta ser completada

Pra diversão ficar boa
vamos rimar garotada!
Professor, providencie as cópias das adivinhas (uma para cada estudante), deixando espaço para a escrita de cada letra que completa a palavra. Explique
que não poderão deixar nenhum tracinho sem letra.
1. Combina com quase tudo

é feito de trigo e fermento
quentinho é muito bom
É o ____ ____ ___ esse alimento.
2. É uma parte do corpo

se não lavar dá chulé
ele tem dedos e unhas
estou falando do ___ ___.
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3. Muito comum nos esportes no gramado
ela rola
possui diversos tamanhos
sempre é bom brincar de ___ ___ ___ ___.
4. Se parece com vermelho

muita alegria esbanja
empresta o nome a uma fruta
essa cor é a ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___.
5. É um pássaro esquisito
seu nome possui três U
se alimenta de carniça
ele é o ___ ___ ___ ___ ___.
6. É um meio de transporte
de alternativa correta
não polui, tem duas rodas
eu falo da ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___.
7. O sol é a característica
que define essa estação
vem depois da primavera
é muito quente o ___ ___ ___ ___ ___.
Verifique a escrita dos estudantes, chame-os ao quadro para que escrevam a palavra. Pergunte se a forma como escreveu completou todos os tracinhos.
Após a finalização da atividade, você poderá realizar a leitura apontada e explorar as rimas de cada adivinha, destacando-as em cada quadrinha.
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16- Reconhece a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.

Novo final Professor, a proposta dessa atividade é que os estudantes modifiquem o final da história predileta da turma. É importante que você escolha uma
para a história história que a turma conheça e goste.
Para realizar esse levantamento, organize no quadro negro um gráfico para registrar a votação sobre a história favorita. Aproveite para explorar a
leitura de gráficos e o levantamento de informações (quantidade de histórias elencadas, a mais votada pelos estudantes, a menos votada, contagem e
registro de quantidade, entre outros).
Ao escolherem a história favorita da turma, faça a leitura completa dela utilizando o livro literário. Motive os estudantes com boa entonação de voz,
com pausas, ritmo e gestos.
Após a leitura, dialogue com eles sobre as impressões que tiveram e já inicie o levantamento de hipóteses sobre diferentes finais que a história poderia
ter. Anote no quadro as ideias dos estudantes.
Junto com eles, façam a escolha e o planejamento desse novo final da história.
Sua mediação é fundamental para que todos expressem suas opiniões e cheguem a uma definição sobre o que será registrado.
Professor, explique para a turma que para reescrever esse final diferente é preciso manter a mesma linguagem que o autor do texto utilizou. Lembre-
os de que escrever é diferente de falar, apresente as ideias de parágrafos, as pontuações e a necessidade de se colocar espaços entre as palavras.
Ao finalizar a escrita do texto, faça a leitura e verifique se eles querem fazer alguma alteração na escrita.
Professor, é importante que os estudantes registrem essa produção, portanto, providencie cópias individuais da história até a parte que a história foi
interrompida para a escrita do novo final. Garanta linhas para que eles copiem do quadro o trecho que foi produzido coletivamente pela turma.
Essa atividade também vai explorar os Conhecimentos de n.º 9 e 10 de oralidade e promover o desenvolvimento da habilidade de copiar textos breves,
se atentando para a distribuição das palavras nas linhas, o espaçamento, a escrita das palavras e o uso de pontuações.
Professor, é provável que alguns estudantes tenham dificuldade para fazer o registro na folha, acompanhe-os, apoie-os e incentive a escreverem como
conseguirem.
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Letra da Professor, é comum os estudantes não separarem as palavras ao escreverem um texto. Isso acontece por usarem como referência o ritmo e a entonação
canção da fala. A forma como falamos passa a ideia que tudo está junto, portanto, ao escrever os estudantes registram dessa forma: "ERUMAVEZ", "UGATU".
A proposta dessa atividade é auxiliar o estudante a perceber a necessidade de escrever deixando espaços brancos entre as palavras. Professor, escolha
uma canção que a turma gosta de cantar.
Faça um cartaz com a letra dessa canção, deixando espaços em branco entre as palavras, maiores que o normal. Afixe o cartaz no quadro e faça a
leitura com a turma.
Utilize o recurso de leitura apontada para que os estudantes percebam onde a palavra começa e onde termina. Cante a música com eles, sempre fazendo
a correspondência com o que está escrito no cartaz.
Entregue para cada estudante uma folha com a canção, sendo que os espaços em branco entre as palavras estejam bem maiores que o normal. Peça que
façam a leitura silenciosa da canção.
Oriente a passarem o dedo na palavra que estão lendo. Circule pelas carteiras e observe a ação dos estudantes, se estão concentrados, se estão
movimentando os olhos para acompanhar os dedos, ou vice-versa, se estão fazendo a leitura da esquerda para a direita, de cima para baixo.
Chame atenção dos estudantes para os espaços em branco que você deixou entre as palavras.
Explique que a intenção era alertá-los para a importância desses espaços. Mostre que, ao cantar, muitas palavras são pronunciadas juntas, mas para
escrever elas precisam estar separadas, porque são palavras distintas.
Convide-os a cantarem novamente.
17- Percebe que as palavras variam quanto ao número, à ordem e às letras utilizadas na sua escrita.

Brincadeira da Professor, há muitos jogos que podem auxiliar os estudantes a compreenderem que na escrita de uma palavra é preciso considerar a quantidade de
forca letra que a palavra possui, as letras que a compõem e a ordem em que as letras aparecem.
A brincadeira da forca é uma opção interessante para trabalhar com toda a turma. O desafio está na escolha das palavras que você apresentará.
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Para iniciar o trabalho, comece pelos nomes deles. Utilizando palavras, que pelo contato e exploração em sala de aula se tornaram palavras estáveis,
você poderá realizar com os estudantes reflexões que envolvam o conhecimento dos nomes das letras do alfabeto, reflexões sobre sílabas simples e
complexas e até diferentes convenções ortográficas que aparecem nos nomes deles.
Professor, para iniciar a brincadeira de forca, você colocará tracinhos no quadro que indicam as letras de um dos nomes da turma. Cada estudante na
sua vez falará uma letra e onde tiver aquela letra, você a preencherá sobre o tracinho. Caso a palavra não tenha a letra dita pelo estudante, você
desenhará uma parte do corpo na forca.
Combine quantas partes do corpo serão desenhadas. Combine a ordem em que eles falarão a letra. Uma sugestão é organizá-los em ordem alfabética,
aproveitando para retomar o Conhecimento n.º 15.
VERDE
Professor, você pode complexificar a brincadeira escolhendo palavras de outro campo semântico (animais, materiais escolares, produtos de rótulos
trazidos pelos estudantes, personagens de desenho animado, título de livros literários lidos na turma etc.).
Prepare um saquinho, caixa, envelope com essas palavras e, para cada uma delas, prepare uma dica/pista que auxilie o estudante a descobrir a palavra.
Ficha-nome Professor, essa atividade poderá ser realizada com toda a turma.
Organize os estudantes em roda, sentados no chão, e passe na roda a caixa com a ficha-nome de todos, explicando que cada um deverá pegar uma
ficha.
Oriente que, ao sortear a ficha-nome, o estudante não poderá dizer o nome do colega, mas terá que responder as perguntas que você fará. Os demais
colegas tentarão adivinhar qual é o nome sorteado.
Você poderá fazer as seguintes perguntas:
• Qual é a letra inicial?
• Termina com qual letra?
• Fale uma outra letra que tenha esse nome?
33
VERDE
Você poderá variar perguntando:
• Com qual sílaba esse nome começa?
• Quantas sílabas esse nome tem? Mostre para os colegas batendo uma palma para cada sílaba.
Faça outras intervenções, como por exemplo, supondo que o nome da criança seja MARCOS, peça que o estudante que sorteou o nome diga a sílaba
inicial MAR. Peça que bata palmas para cada sílaba, sem pronunciar o nome em voz alta.
Pergunte para o restante da turma:

• Quantas sílabas esse nome tem?
• Se esse nome tem 2 sílabas e começa com MAR, que nome é esse?
Quando algum dos estudantes deduzir o nome que está na ficha, ele entrega ao dono do nome.
Você poderá variar perguntando a sílaba final ou do meio. Para cada nome, apresente outros desafios para turma em forma de pergunta.
A ficha-nome será utilizada em outras situações didáticas e uma de suas principais funções é a consulta para a escrita correta do nome e para o
aprendizado de outras palavras estáveis (os nomes dos colegas e do professor).
18- Identifica palavras que começam com a mesma letra.

Caixa-surpresa Professor, construa com os estudantes uma caixa-surpresa que tenha os seus nomes. Antes, dialogue com eles perguntando:
• Alguém sabe o que é uma caixa surpresa?
• Alguém já brincou disso?
• Como foi essa brincadeira?
34
• Por que será que essa caixa tem o nome de “caixa surpresa”?
Entregue uma tarjeta/tira de papel para cada estudante e peça que formem duplas, garantindo o distanciamento. Oriente-os a escreverem na tarjeta o
nome do colega, que é sua dupla.
Após a escrita, o estudante entrega a tarjeta para o seu colega (dono do nome) para que ele faça a revisão. Peça para que leia o nome e confira se todas
as letras do seu nome estão lá. Se houver necessidade, oriente-os a conferirem na ficha-nome ou no painel que está afixado na parede da sala.
Após conferir se seu nome foi escrito corretamente, o estudante entregará a tarjeta para que você faça a última revisão. Caso esteja escrito errado,
peça que devolva a tarjeta ao colega que a escreveu e aponte onde precisa ser corrigido/reescrito.
Após a constatação de que os nomes estão corretos, guarde as tarjetas na caixa-surpresa.
Professor, você também deverá participar da brincadeira. Escreva o seu nome na tarjeta e coloque na caixa para que os estudantes se sintam ainda
mais motivados.
A brincadeira consiste em pedir para um estudante retirar uma tarjeta da caixa-surpresa e responder as perguntas:
• Qual a letra inicial?
• Qual a letra final?
VERDE
Professor, outras perguntas poderão ser feitas para os estudantes que identificaram as letras iniciais e as finais e a quantidade de letras na palavra:
• Qual a sílaba inicial?
• Qual a sílaba final?
• Esse nome tem quantas sílabas?
Professor, para fazer essa atividade peça que façam a marcação das sílabas batendo palmas e, a cada batida, peça que realizem a contagem, usando os
dedos da mão. Quando terminar de dizer a palavra, peça que mostre com os dedos quantas sílabas ele contou, isso facilitará a identificação das sílabas.
Além desse desafio, você poderá propor outros que auxiliem os estudantes a refletirem sobre o sistema de escrita, em relação à acentuação e
nasalização, aos nomes com diferentes composições silábicas e com letras pouco usuais, como o K, W, Y.
35
Cartela de Professor, essa atividade de identificação da letra inicial poderá ser feita com palavras de diferentes grupos semânticos (nomes dos colegas, nomes de
animais personagens de desenho animado, de personagens das histórias de faz de conta, de palavras retiradas de um texto trabalhado com a turma etc.). Nessa
atividade o grupo semântico escolhido foi nomes de animais.
1º momento da atividade:
Entregue cartelas individuais com imagens dos seguintes animais: ABELHA, ARANHA, ARARA, ANTA, BALEIA, BEIJA-FLOR, BURRO,
BARATA, CACHORRO, CAVALO, CORUJA, COBRA, ELEFANTE, ESQUILO, EMA, ESCORPIÃO.
Professor, você poderá escolher outros animais, o importante é que tenha grupos que comecem com a mesma letra. Os estudantes precisam identificar
os animais da cartela. Junto com a turma, mostre cada imagem e pergunte se eles sabem qual o nome do animal. Peça que recortem as imagens e
separem os animais que iniciam com a mesma letra.
Certifique as escolhas que os estudantes realizaram. Se você observar que há imagens de animais em grupos que não são da letra inicial, pergunte o
nome do animal, pode ser que o estudante tenha identificado de forma diferente. Nesse caso, retome o nome do animal e pergunte se ele está no grupo
certo, fazendo a relação dos animais que começam com as mesmas letras.
2º momento da atividade:
Professor, a atividade poderá ser aproveitada para a produção de um texto coletivo, portanto, oriente que os estudantes elaborem, junto com você, um
enunciado coletivo para organizar a colagem dos nomes de animais agrupados por letra inicial.
Nessa escrita, aproveite para falar da importância dos enunciados. Diga que eles precisam ser claros para informar o que deve ser feito. Para isso
pergunte:
● É para colar as imagens de forma aleatória?
● Por que pedi para vocês separarem os animais?
● Qual foi a orientação dada?
Auxilie os estudantes a recordarem que o critério de separação das imagens era reunir os nomes dos animais pela letra inicial.
Para conduzir a escolha do enunciado indague: Qual enunciado deve ser escrito para esclarecer que, ao colar, o estudante deve agrupar as imagens dos
animais que comecem com a mesma letra?
● Será que dizer “cole as imagens” é suficiente?
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Vá escrevendo no quadro o enunciado de acordo com o que eles vão elaborando, retome a produção fazendo as mediações necessárias até que a turma
considere o enunciado adequado.
Peça que escrevam o enunciado no caderno e colem as imagens de acordo com o que foi solicitado.
3º momento:
Professor, a leitura e, consequentemente, a escrita de palavras com sílabas complexas é ainda um grande desafio para todos os estudantes do 1º ano,
por isso a atividade a seguir é proposta para toda a turma. Oriente que escrevam os nomes dos animais abaixo, ou ao lado, de cada imagem que foi
colada no caderno.
Entregue para os estudantes envelopes com as sílabas recortadas que comporão os nomes desses animais.
Peça que escolham a imagem de um animal e pegue no envelope as sílabas que formam seu nome. Após formar o nome utilizando as sílabas recortadas,
oriente que façam o registro no caderno.
Não é necessário que no envelope tenham sílabas repetidas, a não ser no caso do RA para escrever ARARA.
A BE LHA RA RA NHA AN TA BA LEI
BEI JA FLOR BUR RO CA CHOR VA LO RU
BRA E LE FAN TE ES QUI MA COR PI
ÃO
Como são muitas imagens, é possível que os estudantes não consigam escrever todas no mesmo dia, ou seja, você poderá planejar para que haja a
continuidade da atividade em quantos momentos considerar necessários para que eles escrevam o nome de todos os animais.
4º Momento:
Num momento posterior, proponha a retomada da escrita dos nomes dos animais. Prepare as sílabas móveis da atividade anterior, em formato maior,
para serem exploradas com os estudantes e fixadas no quadro de forma coletiva.
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Escolha a imagem de um animal, um a um, apresente a imagem e peça para que o estudante localize no caderno. Chame um deles à frente e solicite
que escolha as sílabas para formar o nome do animal escolhido. Cole as sílabas no quadro e discuta com a turma a composição da palavra.
Quando acordarem que a palavra está escrita corretamente, peça que verifiquem a escrita que fizeram no caderno e, se necessário, faça a correção.
Não é necessário que todas as palavras sejam abordadas no mesmo dia, você irá identificar quantos momentos serão necessários para que todas as
palavras sejam retomadas com a turma.
Professor, com essa atividade você explorará os Conhecimentos n.º 3 e 4 da prática de linguagem leitura/escuta e os Conhecimentos n.º 21 e 23 da
prática de linguagem escrita/produção de texto.
19- Identifica semelhanças sonoras em sílabas iniciais e rimas.

Textos Professor, essa atividade poderá ser realizada com toda a turma. Registre a letra da parlenda “Hoje é domingo” em um cartaz. Apresente o cartaz à
rimados turma e fixe-o em um local que seja possível a visualização por todos.
Parlendas, Esse é um texto conhecido, provavelmente, você já tenha trabalhado com ele. Proponha uma recitação coletiva, à medida que a parlenda for sendo
poemas e lida, acompanhe apontando o dedo no cartaz. A leitura apontada auxilia os estudantes a identificarem onde começa e termina cada palavra em cada
canções
verso.
Após a leitura converse com eles sobre o texto, compartilhando a estrutura das parlendas, dizendo que são pequenos versos repetitivos e rimados.
Desafie-os a identificarem onde se inicia e termina cada verso, qual é o assunto da parlenda, dentre outras questões presentes no texto. A ideia é
ajudar os estudantes a identificarem a sequência de palavras e ações apresentadas, bem como a estrutura do texto em versos. Professor, com essa
exploração você estará abordando os Conhecimentos n.º 5, 6, 7 e 8 da prática de linguagem leitura/escuta.
Investigue com a turma o que eles já conhecem sobre rimas e, utilizando o cartaz, incentive os estudantes a encontrarem as rimas. A cada dupla de
rima encontrada, solicitar que destaquem no cartaz, pintando as palavras.
38
VERDE
Num outro momento, essa atividade poderá ser feita individualmente ou em duplas. Entregue uma cópia do texto para cada estudante, faça com eles
a leitura apontada, peça que escolham 5 cores de lápis diferentes e pinte os "pares" de rima com a mesma cor. Por exemplo: domingo e cachimbo,
ouro com touro, assim por diante. As palavras que rimam vão variar dependendo da versão que você escolher da parlenda.
Essa atividade poderá ser repetida com outras parlendas, poemas ou canções. A cada escolha de texto os desafios de encontrar as rimas se renovam.
Professor, em caso de poemas e canções, chame a atenção dos estudantes para a autoria.
Construção de AMARELO e VERDE
rimas
Professor, organize a turma em agrupamentos produtivos (amarelos e verdes) e em duplas, considerando os conhecimentos de escrita dessas duplas,
de forma que fiquem estudantes com conhecimentos linguísticos aproximados, mas que podem se complementar.
Entregue duas tarjetas em branco para cada dupla. Peça que escrevam duas palavras que considerem que rimam. Oriente os estudantes a se apoiarem
nos textos que se encontram nas paredes da sala.
Circule entre as duplas enquanto escolhem e escrevem as palavras. Observe as hipóteses de escrita de cada dupla. Apoie essas produções e faça
perguntas que ajudem a dupla a reorganizar ou avançar em suas hipóteses.
Assim que a dupla finalizar o registro, peça que socializem as palavras. Registre no quadro os "pares de rimas" de cada dupla. À medida que você
for registrando as palavras, solicite que as duplas verifiquem se o que escreveram nas tarjetas está faltando letra ou se está com letra trocada. Oriente
a fazerem as correções necessárias.
VERMELHO
Os estudantes desse grupo ainda precisam de um trabalho mais voltado à identificação de rimas antes de explorarem a construção de palavras que
rimam. Entregue para as duplas tarjetas com diversas imagens de palavras que rimam, como bola – cola, gato – pato, dente - pente. Peça-os que
agrupem as imagens por rimas. Retome a explicação sobre as rimas e com esses estudantes, faça um trabalho mais próximo e direcionado, explorando
o som final das palavras
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Disponívem em: Alfabetização- Prof Jakeline (@diario_alfabetizacao) • Fotos e vídeos do Instagram
Ao final, construa um painel com as palavras produzidas pelos estudantes.

Viagem de Professor, prepare dobraduras de barquinhos de papel e que cada barquinho tenha uma letra do alfabeto. Organize a turma em roda e explique que
barquinho vocês farão uma viagem de barquinho.
Para embarcar nessa viagem, cada um terá que levar na bagagem algo que comece com a letra que está no barquinho.
Você poderá optar em começar com os barquinhos na ordem alfabética e em outros momentos poderá sortear a ordem dos barquinhos.
Com um barquinho na mão, que tem a letra A, inicie falando:
Vou viajar no barquinho e vou levar um abacate.
Posso levar?
Se a palavra apresentada começar com a letra indicada no barquinho a turma responde: SIIIIIM!
Se for dita uma palavra que não inicia com a letra do barquinho, a turma responderá: NÃÃÃÃO!
Passe o barquinho para o próximo que se encontra à direita. Ele deverá repetir a fala e propor outra palavra que inicie com a mesma letra.
Professor, dependendo da letra, o barquinho poderá passar em até cinco estudantes. Você avaliará se a turma tem repertório de palavras para
determinadas letras, podendo reduzir a quantidade de estudantes que falarão as palavras com essas letras.
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Tenha em mãos um bloco ou papel para registrar as palavras que os estudantes falarem, elas se constituirão em banco de palavras para serem utilizadas
em outras situações didáticas.
Professor, ao final da brincadeira entregue aos estudantes um cartão para que registrem a palavra que falou e ilustrem. Peça que destaquem a letra
inicial.
Antes de registrarem no cartão, solicite que escrevam a palavra com o alfabeto móvel. Confira como as palavras foram escritas, se há necessidade de
troca ou acréscimo de letras. Oriente os estudantes a escreverem no cartão somente após a conferência da palavra.
Modelo de cartão:
Desenho do estudante Escrita da palavra referente ao desenho
Cada vez que você propor a brincadeira, utilize os barquinhos com as letras que ainda não foram apresentadas para que novas palavras surjam e outros
cartões sejam construídos.
Com esses cartões você poderá propor:
● ordenamento das palavras, respeitando a ordem alfabética. As palavras que iniciarem com a mesma letra fornecerá ótimas oportunidades para
discutir a escolha do ordenamento pela 2ª ou 3ª letra da palavra;
● ditado de palavras. Essa atividade explora o Conhecimento n.º 22;
● escrita de palavras. Você pode organizar uma atividade com imagens dos cartões, oportunizando a exploração dos Conhecimentos n.º 21 e
23.
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Quadro 4 – Escrita/Produção de texto
20- Escreve seu primeiro nome sem apoio visual

Nome próprio Professor, ao longo das orientações em diversas práticas de linguagem, foram sugeridas várias atividades em que os estudantes poderão se apropriar
desse conhecimento, como atividades com ficha nome, jogos e outras. A escrita diária do cabeçalho também é uma oportunidade de trabalhar a escrita
do próprio nome.
21- Escreve enunciados, espontaneamente (palavras, frases, textos).

Alfabeto móvel A escrita com o alfabeto móvel proporciona ao estudante a atenção para a composição das palavras, eliminando o desafio da escrita de próprio punho
para que se concentre nas letras (quantas, quais e onde colocá-las).
Professor, essa é uma atividade que deverá estar presente em sua rotina semanal e contempla as diferentes cores VERMELHO, AMARELO,
VERDE.
Explore nessa atividade palavras com as quais você já trabalhou nos textos. Peça sempre aos estudantes que leiam novamente as palavras que
escreveram, pois é nesse momento de leitura que eles percebem letras faltando e, consequentemente, palavras com dificuldade de compreensão. Com
cada cor, explore a mesma atividade de forma diferente:
VERMELHO: esse grupo requer um acompanhamento mais próximo, pois você precisará colocar questões bem específicas para que eles avancem
em suas reflexões sobre a escrita.
● Qual palavra estamos escrevendo?
● Quantas vezes eu abro a boca para falar essa palavra?
● Os sons de quais letras eu estou ouvindo em cada pedaço (sílaba) dessa palavra?
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● Vamos escrever cada sílaba dessa?
● Como que essa palavra começa?
AMARELO: eles já compreenderam que a escrita tem alguma relação com a pauta sonora, porém é preciso que entendam que a escrita é fixa, que
é preciso manter letras na escrita de determinadas palavras, a quantidade de letras e a ordem, para produzir a mesma escrita em outras palavras.
Acompanhe esse grupo, mesclando momentos em que você estará fazendo questões mais pontuais (como as que você elaborou com o grupo
VERMELHO), mas que também possibilite a troca de informações entre os colegas, para que eles possam montar palavras para os demais e lerem
as palavras que os outros estudantes montaram.
VERDE: desafie os estudantes a montarem palavras com sílabas complexas, aumente o nível de complexidade e a quantidade de palavras que eles
deverão compor. Peça para que eles ditem e analisem palavras escritas pelos colegas, pois é uma atividade motivante para que consolidem suas
hipóteses.
Produção de A produção de texto pelos estudantes é uma atividade que pode e deve ser inserida no seu planejamento semanal desde os primeiros dias de aula.
textos pelos Poderá realizar produções coletivas e individuais a partir de diferentes gêneros como bilhetes, convite, carta (interativos); regras de comportamento
estudantes e de jogo (instrucionais); histórias pessoais, retextualização de tirinhas, relatos de experiências pessoais ou coletivas, conto (narrativos); texto
informativo, propaganda, cartaz, legenda (expositivos).
A escolha deverá ser feita de acordo com o documento curricular, o seu planejamento e a articulação que você fez entre as áreas do conhecimento.
Para começar a etapa do planejamento, é fundamental que você instigue o pensamento e a organização das ideias, colocando questões sobre a
sequenciação do que precisa ser dito, se determinada informação é importante ou não precisa aparecer etc.
Nas produções coletivas, nas quais você é o escriba, organize previamente com eles o que precisa ser dito, como precisa ser dito, se o que precisa ser
dito já tem um formato de texto ao qual precisamos de uma certa estrutura para comunicar (bilhete, cartaz, artigo de opinião). No início, se atenha a
elementos básicos e depois com o tempo vá ampliando a comparação sobre os elementos que compõem a estrutura composicional, o tema e o estilo
de diferentes textos desse gênero.
Após o planejamento coletivo do texto, comece a escrita propriamente dita de forma coletiva. Peça ajuda para que os estudantes repitam o que
acabaram de ditar, falando em voz alta o que foi dito e está sendo registrado, além de reler o que já foi escrito para recuperar o texto e ajudar no
planejamento do que falta escrever.
Explore a forma de escrever determinadas palavras, peça ajuda quanto à grafia e à ordem das ideias. Vá inserindo a ideia de paragrafação e pontuação.
Aqui a ideia não é cobrar, mas mostrar como se usa esses elementos.
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Após o término, retome com os estudantes e faça a leitura do texto, fale também sobre a importância de revisar aquilo que se escreve. Já nas produções
de texto individuais, é importante que os estudantes tenham a liberdade e o incentivo de se expressarem por escrito, mesmo que não escrevam
convencionalmente.
A partir dessas escritas você tem um precioso diagnóstico tanto sobre as hipóteses de escrita dos estudantes quanto de elementos discursivos. Essa
será sua pauta para intervenções e comparações posteriores sobre o desenvolvimento deles ao longo do ano letivo.
Troca-troca A atividade de troca-troca é uma possibilidade de organizar momentos para que os estudantes troquem e leiam os escritos uns dos outros, bem como
busquem se fazer compreender para um outro interlocutor que surge, pois não escrevo apenas para me lembrar, mas para estar em contato com os
outros e esses outros precisam compreender o que eu escrevo, senão, não atinjo o meu objetivo de me fazer ser compreendido.
Em tempos de pandemia, essa atividade poderá ser adaptada. Solicite que um dos estudantes, que queira mostrar o que produziu, dite para você
escrever no quadro, da forma como ele escreveu.
Os demais estudantes realizarão tentativas de leitura. Algumas palavras eles não conseguirão ler porque faltam letras ou a composição da palavra não
está organizada de maneira convencional. Assim, você fará a intervenção com os estudantes, explorando o que falta para que as palavras ou enunciados
possam ser lidos e compreendidos.
Gincana das Elaborar um conjunto de cartões com figuras de objetos ou aquilo que foi trabalhado nos textos ao longo da semana.
letras
No quadro e/ou impressas em uma folha, você precisará inserir as figuras e espaços (quadradinhos) com letras ou sílabas que se referem às palavras
relacionadas às imagens. A complexidade entre VERMELHO, AMARELO, VERDE vai variar de acordo com as letras escolhidas para cada grupo
completar.
Fique atento, pois na hora de imprimir você terá que ter em mente que precisam ser propostas três versões diferentes da mesma atividade para
contemplar todos os estudantes e suas diferentes hipóteses de escrita.
22. Escreve por ditado, palavras, frases e textos

Escrita de listas A escrita de listas, tanto individual quanto coletiva, é uma importante atividade de reflexão sobre a escrita de palavras. Esclareça os estudantes sobre
a função social da lista e a sua disposição enumerativa de nomes a serem escritos (objetos, seres, compras etc.).
Para uma boa disposição visual e para que os estudantes localizem mais facilmente aquilo que eles escreveram em momentos anteriores, peça que
escrevam cada palavra em uma linha.
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A escrita de listas contempla todos os educandos VERMELHO, AMARELO, VERDE. O diferencial é a sua mediação, tanto durante o ditado
quanto na exploração posterior das palavras escolhidas no quadro.
Os momentos coletivos de exploração da grafia das palavras são importantes, pois geram confronto de quais letras usar e conflito cognitivo perante
as hipóteses dos estudantes. Após a análise, é importante que eles retomem seus escritos e reescrevam as palavras que tiveram dificuldade. Por isso,
não é indicado fazer uma lista extensa, mas uma lista a partir de conteúdo significativo explorado ao longo da semana.
Criar um material de suporte visual com a palavra e a imagem é uma estratégia de tornar estável e de fácil acesso algumas palavras com as quais os
estudantes podem retomar e perceberem que o mesmo som está presente em outras palavras.
Formação de Professor, entregue um envelope com sílabas móveis para os estudantes. Após organizar as sílabas na carteira, os estudantes deverão montar as
palavras com palavras que o professor ditar. Uma adaptação que poderá ser feita é o ditado mudo, no qual o professor apresentará as imagens e os estudantes
sílabas móveis montarão as palavras referentes à imagem.
Professor, é importante que, ao longo da realização da atividade, você circule pela sala e vá fazendo intervenções sobre as escolhas realizadas pelos
estudantes, perguntando:
● Que sílaba é essa?
● Com o som dela eu consigo falar a palavra que estou tentando escrever?
Comparar em voz alta o som da sílaba escolhida com o som que se espera, também, é uma forma de intervir sobre essas trocas.
Montagem de Previamente, é necessário escrever e recortar cada palavra do texto em letra bastão com um tamanho que seja de fácil visualização por todos os
textos fatiados estudantes. Se você organizar um cartaz, esse material ficará disponível para a turma como um apoio visual.
que os De forma coletiva, trabalhe com os estudantes, pedindo que eles se dirijam até o quadro para encontrar a palavra que precisa ser inserida no texto.
estudantes Essa intervenção desenvolve a consciência ortográfica, leitura de palavras e organização visual do texto.
devem saber
de cor (no Você pode aproveitar esse momento para mostrar a necessidade de dar espaços entre as palavras e o uso da pontuação. Não é necessário cobrar isso
nos textos dos estudantes do 1º ano, mas apenas mostrar a importância do uso.
coletivo).
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23. Escreve palavras, estabelecendo alguma correspondência entre letra e som, mesmo omitindo, mudando a ordem ou trocando letras.

Continue a Professor, pergunte aos estudantes se eles conhecem palavras que têm sons bem parecidos e anote no quadro as respostas. Explique que na nossa
história língua materna tem muitas letras que nas palavras têm sons parecidos e necessitam de maior atenção ao escrevê-las ou lê-las.
Palavras com V
ou F Veja os exemplos que os estudantes deram e verifique se há casos como P com B; D com T; F com V, C com G (ca/ga, co/go, cu/gu).
Professor, nessa proposta de atividade será realizada a análise de palavras escritas com V ou F, mas também poderá ser feita com outros pares de
letras.
Prepare, com antecedência, uma caixa contendo várias imagens de palavras que possuam a letra F e a letra V em seus nomes. As letras podem vir no
início, meio ou final das palavras, podem ter sílabas simples ou complexas: FACA, VACA, LUVA, FOTO, SOFÁ, CAVALO, FUXICO, FARINHA,
FEIJÃO, VARAL, FUNIL, FAROFA, FEIRA, VASSOURA, CURVA, TELEVISÃO, CAFETEIRA, SORVETE, OVO.
Professor, as possibilidades de palavras são inúmeras. É importante mostrar as imagens para os estudantes e verificar se eles identificam a imagem
e/ou se conhecem o que está sendo mostrado.
Organize a turma em um círculo e proponha uma contação de histórias a partir das imagens de objetos retirados da caixa. O primeiro estudante que
estiver com a caixa na mão, retirará uma imagem e começará a história utilizando a imagem do objeto selecionado. Esse estudante interromperá a
história, entregará a caixa para o estudante que estará ao seu lado direito e ele deverá retirar outra imagem da caixa e dar sequência aos acontecimentos
da história, incluindo sempre o percurso de construção desde o início.
Caso perceba que a turma está com dificuldade de compreender a atividade, você poderá iniciar a história e o próximo a ficar com a caixa na mão
dará continuidade, retirando outra imagem da caixa e adicionando-a à história.
Professor, grave ou filme esse momento para você ter o registro da história que a turma construiu. Durante a brincadeira, observe os estudantes que
têm maior ou menor dificuldade para dar continuidade a história. Observe quais estratégias eles usam para dar continuidade.
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Para qualificar a história, você poderá fazer perguntas como:
● O que aconteceu?
● Para onde ele(a) foi?
● O que mais ele(a) fez?
● O que estava sentindo?
Não há necessidade de retirar todas as imagens da caixa, você poderá combinar com antecedência a quantidade. Essa brincadeira poderá ser realizada
muitas vezes.
Em outro momento, registre a história da turma em cartaz, sem escrever as palavras das imagens que foram retiradas da caixa. Cole a imagem no
lugar da palavra.
Apresente o cartaz para a turma, faça a leitura apontada e peça que substituam as imagens por palavras.
VERMELHO
Entregue um envelope com as sílabas que compõem as palavras das imagens que estão no cartaz. Os estudantes deverão montar as palavras na carteira
e, após você conferir essa escrita, peça que registrem as palavras no caderno.
AMARELO
Entregue o alfabeto móvel para que os estudantes montem as palavras na carteira e, após conferir essa escrita, peça que registrem as palavras no
caderno.
VERDE
Peça que os estudantes registrem no caderno as palavras que nomeiam as imagens.
Professor, você poderá fazer coletivamente a conferência da escrita das palavras. Após discutir com a turma a forma como são escritas, que letra usar,
em qual sequência, registre cada uma no quadro para que os estudantes façam a conferência dessa escrita com a deles e realizem as alterações
necessárias.
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Que letra usar? Professor, entregue para cada estudante uma folha com as imagens utilizadas na caixa da atividade anterior, cujas palavras são escritas com V ou F.
Na frente de cada imagem tem a palavra escrita de duas formas para que os estudantes marquem a opção certa.
Exemplo:
( ) FEIJÃO
( ) VEIJÃO
( ) VUNIL
( ) FUNIL
( ) CAFALO
( ) CAVALO
Essa atividade poderá ser feita com outras duplas de letras P com B, D com T, C com G (CA/GA, CO/GU, CU/GU) ou com outras situações
ortográficas que você estiver trabalhando com a turma.
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Referências
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de apoio à aprendizagem 1 - a descoberta da leitura e da escrita, 2007. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/praler/aaa_aluno/aaa1_aluno.pdf
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SME/Dirped/Gerefu, 2019: https://www.sme.goiania.go.gov.br/site/index.php/institucional/ documentos-
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NATURA. Caderno de orientações: histórias com acumulação. – São Paulo, SP, 2011. Disponível em:
https://portaltrilhas.org.br/kit/trilhas/1/caderno/1/orientacao/4/. Acesso em: 29 de ago. 2021.
NUNES, Jakeline. Diário de Alfabetização – Professora Jakeline. Goiânia. 29 set. 2021. Disponível em:
<Alfabetização- Prof Jakeline no Instagram: “Salve o post Recurso simples com várias possibilidades. Fácil
de fazer, cada crian a pode ter o seu. . Quais habilidades podem ser…”>
RUIZ, Corina Maria Peixoto. Didática do folclore. 7 ed. Curitiba: Arco-íris, 1995.
SHNEUWLY, Bernad; DOLZ, Joaquim (et al). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP:
Mercado de Letras, 2004
SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo: Contexto, 2021.
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Proposta de Intervenção - 1º Ano Alfabetização em Foco

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Secretaria Municipal de Educação

GERENTE DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL

1.1 Planejamento: condução coletiva do processo e a parceria entre

1.2 Organização de um ambiente alfabetizador .............................................. 5

1.3 Organização do tempo ................................................................................ 5

1.4 Organização dos estudantes e previsão de mediação ................................ 5

2. Proposições de atividades .............................................................................. 7

Quadro 1 - Prática de linguagem: Leitura/Escuta ....................................... 8

Quadro 2 - Prática de Linguagem: Oralidade ............................................ 19

Quadro 3 – Análise linguística/Semiótica ................................................... 24

Quadro 4 – Escrita/Produção de texto ........................................................ 42

Propostas de Intervenções – 1º ano do Ensino Fundamental – 2021

1. Elementos para o planejamento do professor alfabetizador

1.3 Organização do tempo

1.4 Organização dos estudantes e previsão de mediação

1.5 Rotina diária e semanal

1.6 Relação com a família

1. Reconhece e lê com autonomia o próprio nome com letra bastão.

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

Disponível em: <https://clarissapereira.com.br/como-ensinar-oalfabeto/>

2- Lê palavras de uso frequente, por memorização.

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

3- Lê palavras com sílabas simples.

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

4- Lê palavras com sílabas complexas.

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

A CASA QUE PEDRO FEZ

Após a leitura, ou contação, explore cada personagem que aparece na história:

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

15. Conhece a ordem alfabética.

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

Para quem é bom de rima tem que prestar atenção

Tem que encontrar a palavra que falta ser completada

1. Combina com quase tudo

2. É uma parte do corpo

4. Se parece com vermelho

16- Reconhece a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

Pergunte para o restante da turma:

18- Identifica palavras que começam com a mesma letra.

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

A BE LHA RA RA NHA AN TA BA LEI

BEI JA FLOR BUR RO CA CHOR VA LO RU

BRA E LE FAN TE ES QUI MA COR PI

19- Identifica semelhanças sonoras em sílabas iniciais e rimas.

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

Ao final, construa um painel com as palavras produzidas pelos estudantes.

Desenho do estudante Escrita da palavra referente ao desenho

20- Escreve seu primeiro nome sem apoio visual

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

21- Escreve enunciados, espontaneamente (palavras, frases, textos).

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

22. Escreve por ditado, palavras, frases e textos

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

ATIVIDADES INTERVENÇÃO A PARTIR DO DIAGNÓSTICO

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