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ABNT/CEE-68
AB NT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-00
63: 000.02-001
1 (ISO 22301)
MARÇO 2013
14.03.2013
2) Este Projeto de Norma é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 15999-2:2010,
quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor
5) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentaçã
documentaçãoo comprobatória;
Participante Representante
Prefácio
Scope
This Standard for business continuity management specifies requirements to plan, establish, implement,
operate, monitor, review, maintain and continually improve a documented management system to
protect against, reduce the likelihood of occurrence, prepare for, respond to, and recover from disruptive
incidents when they arise.
The requirements specified in this Standard are generic and intended to be applicable to all
organizations, or parts thereof, regardless of type, size and nature of the organization. The extent of
application of these requirements depends on the organization’s
organization’s operating environment and complexity.
It is not the intent of this Standard to imply uniformity in the structure of a Business Continuity
Management System (BCMS), but for an organization to design a BCMS that is appropriate to its needs
and that meets its interested parties’ requirements. These needs are shaped by legal, regulatory,
organizational and industry requirements, the products and services, the processes employed, the size
and structure of the organization, and the requirements of its interested parties.
This Standard is applicable to all types and sizes of organizations that wish to
d) seek certification/registration
certification/registration of its BCMS by an accredited third party certification body, or
e) make a self-determination
self-determination and self-declaration of conformity with this Standard.
This Standard can be used to assess an organization’s ability to meet its own continuity needs and
obligations
NÃO TEM VALOR
VAL OR NORMATIVO 1/35
ABNT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-001 (ISO 22301)
MARÇO 2013
0 Introdução
0.1 Geral
Esta Norma especifica requisitos para estabelecer e gerenciar um eficaz Sistema de Gestão de
Continuidade de Negócios (SGCN).
⎯ implementar e operar controles e medidas para a gestão da capacidade geral da organização para
gerenciar incidentes de interrupção;
O SGCN, assim como outros sistemas de gestão, possui os seguintes componentes chave:
a) uma política;
b) pessoas com responsabilidades definidas;
1) política,
2) planejamento,
3) implementação e operação,
4) avaliação de desempenho;
6) melhorias;
A continuidade de negócios contribui para uma sociedade mais resiliente. É possível que seja
necessário envolver no processo de recuperação a comunidade em geral, assim como outras
organizações em função do impacto no ambiente organizacional.
Isto garante um grau de consistência com outras normas de sistemas de gestão, tais como
ABNT NBR ISO 9001:2000 (Sistemas de gestão da qualidade) e ABNT NBR ISO 14001:2004
(Sistemas de gestão ambiental), ABNT NBR ISO/IEC 27001:2005 (Sistemas de gestão de segurança
da informação), ABNT NBR ISO/IEC 20000-2 (Gestão de Serviços de TI), e ABNT NBR ISO 28000,
(Especificação para sistemas de gestão de segurança para a cadeia logística ), suportando assim, a
implementação consistente e integrada e a operação com sistemas de gestão relacionados.
A Figura 1 ilustra como um SGCN considera como entradas as partes interessadas e os requisitos de
continuidade de negócios e, por meio de ações necessárias e processos, produz resultados de
continuidade (por exemplo, continuidade de negócios gerenciada) que atendem aqueles requisitos.
⎯ A Seção 5 é um componente do “Planejar”. Resume os requisitos específicos para o papel da Alta
Direção no SGCN, e como a liderança deve articular suas expectativas para a organização por meio
de uma declaração de política.
⎯ A Seção 9 é um componente do “Checar”. Esta resume os requisitos necessários para medir o
desempenho da gestão de continuidade de negócios, a conformidade do SCGN com esta Norma e
com as expectativas da Direção e busca o feedback dos gestores, com relação às expectativas.
⎯ A Seção 10 é um componente do “Agir”. Este identifica e atua em aspectos do SGCN que não estão
em conformidade, através de ações corretivas.
1 Escopo
Esta Norma de gestão da continuidade de negócios especifica os requisitos para planejar, estabelecer,
implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar continuamente um sistema de
gestão documentado para proteger-se, reduzir a possibilidade de ocorrência, preparar-se, responder a e
recuperar-se de incidentes de interrupção quando estes ocorrerem.
Os requisitos especificados nesta Norma são genéricos e planejados para serem aplicados em todas as
organizações ou parte delas, independentemente do tipo, tamanho e natureza do negócio. A
abrangência da aplicação desses requisitos depende do ambiente operacional e complexidade da
organização.
Esta Norma não tem a intenção de impor uniformidade da estrutura de um Sistema de Gestão de
Continuidade de Negócios (SGCN), mas para que uma organização projete um SGCN adequado às
suas necessidades e que satisfaça os requisitos das partes interessadas. Estas necessidades são
moldadas por requisitos legais, regulatórios, de negócios e dos clientes, pelos produtos e serviços, os
processos utilizados, o tamanho e a estrutura da organização e pelos requisitos das partes
interessadas.
Esta Norma é aplicável a todos os tipos e tamanhos de organização que desejam:
Esta Norma pode ser usada para avaliar a capacidade de uma organização em atender suas próprias
necessidades e obrigações de continuidade.
2 Referências normativ as
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
Não existem referências normativas.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
atividade
processo ou conjunto de processos executados por uma organização (ou em seu nome) que produzam
ou suportem um ou mais produtos ou serviços
EXEMPLO Tais processos incluem contas, call center , TI, manufatura, distribuição .
3.2
auditoria
processo sistemático, documentado e independente para obter evidências de auditoria e avaliá-las
objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos
NOTA 1 Uma auditoria pode ser interna (primeira parte) ou externa (segunda parte ou terceira parte), e pode
ser uma auditoria combinada (combinação de duas ou mais disciplinas).
NOTA 2 "A evidência de auditoria" e "critérios de auditoria" são definidos na ABNT NBR ISO 19011.
3.3
continuidade de negócios
capacidade da organização em continuar a entrega de produtos ou serviços em um nível aceitável
previamente definido após incidentes de interrupção
3.4
gestão de continuid ade de negócios
processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais para uma organização e os possíveis
impactos nas operações de negócio caso estas ameaças se concretizem. Este processo fornece uma
estrutura para que se desenvolva uma resiliência organizacional que seja capaz de responder
eficazmente e salvaguardar os interesses das partes interessadas, a reputação e a marca da
organização e suas atividades de valor agregado
3.5
sist ema de gestão de continui dade de negócios
SGCN
parte do sistema global de gestão que estabelece, implementa, opera, monitora, analisa criticamente,
mantém e melhora a continuidade de negócios
NOTA O sistema de gestão inclui estruturas organizacionais, políticas, atividades de planejamento,
responsabilidades, procedimentos, processos e recursos.
3.6
plano de continui dade de negócios
procedimentos documentados que orientam as organizações a responder, recuperar, retomar e
restaurar a um nível pré-definido de operação após a interrupção
NOTA Normalmente isto abrange recursos, serviços e atividades necessárias para assegurar a continuidade
de funções críticas de negócios.
3.7
programa de continui dade de negócios
processo contínuo de gestão e governança suportado pela Alta Direção que recebe apropriadamente os
recursos para implementar e manter a gestão de continuidade de negócios
3.8
análise de impacto nos n egócios (BIA – Business Impact Analysis)
processo de analisar as atividades e os efeitos que uma interrupção de negócio pode ter sobre elas
3.9
competência
habilidade de aplicar conhecimentos e técnicas para atingir os resultados esperados
3.10
conformidade
cumprimento de um requisito
3.11
melhoria contínua
atividade recorrente para melhorar o desempenho
3.12
correção
ação para eliminar uma não conformidade detectada
3.13
ação co rretiva
ação para eliminar a causa de uma não conformidade e para prevenir a recorrência
NOTA No caso de outros resultados indesejáveis, é necessário agir para minimizar ou eliminar as causas e
para reduzir o impacto ou prevenir a reincidência. Tais ações estão fora do conceito de "ação corretiva", no sentido
desta definição.
3.14
documento
informação e seu meio de suporte
NOTA 1 Os meios podem ser papel, disco magnético, eletrônico ou óptico de computador, fotografia ou amostra
mestre, ou uma combinação destes.
NOTA 2 Um conjunto de documentos, por exemplo especificações e registros, é frequentemente chamado de
"documentação".
3.15
infor mação documentada
informação que deve ser controlada e mantida por uma organização e o meio em que está contida
NOTA 1 Informação documentada pode estar em qualquer formato e em qualquer mídia de qualquer tipo.
3.16
eficácia
extensão para quais atividades planejadas são realizadas e resultados planejados atingidos
[FONTE: ISO 22300]
3.17
evento
ocorrência ou mudança em um conjunto específico de circunstâncias
NOTA 1 Um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências e pode ter várias causas.
NOTA 3 Um evento pode algumas vezes ser referido como um “incidente” ou um “acidente”.
NOTA 4 Um evento sem consequências pode também se referir a “quase acidente”, “incidente”, “quase
colisão” ou por um triz”.
[FONTE: ABNT ISO/IEC Guia 73]
3.18
exercicio
processo de treino para avaliar, praticar e melhorar o desempenho em uma organização
NOTA 1 Os exercícios podem ser usados para: validar políticas, planos, procedimentos, treinamento,
equipamentos e acordos entre organizações; esclarecimento e treinamento de pessoal em funções e
responsabilidades, melhoria da coordenação e comunicação entre organizações, identificação de lacunas de
recursos, melhoria do desempenho individual e; identificação de oportunidades de melhoria e o controle de
oportunidades para a prática de improvisação.
NOTA 2 Um teste é um tipo único e particular de exercício, que incorpora uma expectativa de aprovação ou
reprovação em relação aos objetivos planejados do exercício.
3.21
partes in teressadas
stakeholder
pessoa ou organização que pode afetar, ser afetado ou que entendem ser afetados por uma decisão ou
atividade
NOTA O termo refere-se a um indivíduo ou grupo que possui interesse em qualquer decisão ou atividade de
uma organização.
3.22
auditoria interna
auditoria realizada por, ou em nome, da própria organização para análise crítica pela Direção e outros
fins internos, e que pode formar a base para autodeclararão de conformidade de uma organização
NOTA Em muitos casos, particularmente em pequenas organizações, a independência pode ser demonstrada
pela não responsabilidade pela atividade a ser auditada.
3.23
invocação
ato de declarar que os arranjos para continuidade de negócios de uma organização precisam ser
colocados em prática, a fim de continuar a entrega de produtos ou serviços essenciais.
3.24
sistema de gestão
conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização para estabelecer políticas e
objetivos, bem como processos para atingir esses objetivos
NOTA 1 Um sistema de gestão pode abordar uma única disciplina ou várias disciplinas.
NOTA 3 O escopo de um sistema de gestão pode incluir a totalidade da organização, funções específicas e
identificadas da organização, seções específicas e identificadas da organização, ou uma ou mais funções através
de um grupo de organizações.
3.25
interrupç ão máxima aceitável
MAO - Maximum Acceptable Outage
tempo para que os impactos adversos que possam surgir como resultado de não fornecer um produto /
serviço, ou realizar uma atividade, tornem-se inaceitáveis
3.26
período máximo de interrup ção tolerável
MTPD - Maximum Tolerable Period of Disruption
tempo necessário para que os impactos adversos tornem-se inaceitáveis, que pode surgir como
resultado de não fornecer um produto/serviço ou realizar uma atividade.
3.28
objetivo mínimo de conti nuidade de negócios
OMCN
níveis mínimos aceitáveis de serviços e/ou produtos para a organização alcançar seus objetivos de
negócios durante uma interrupção
3.29
monitoramento
determinação do status de um sistema, de um processo ou de uma atividade
NOTA Para determinar o status pode haver a necessidade de checar, supervisionar ou observar
criticamente.
3.30
acordo de ajuda mútua
pré-disposição de entendimento entre duas ou mais entidades para prestação de assistência mútua
3.31
não conformidade
não cumprimento de um requisito
3.32
objetivo
resultado a ser atingido
NOTA 1 Um objetivo pode ser estratégico, tático ou operacional.
NOTA 2 Os objetivos podem ser relacionados a diferentes disciplinas (tais como financeiro, saúde e segurança,
e as metas ambientais) e podem ser aplicados em diferentes níveis (como estratégico, a organização como um
todo, projeto, produto e processo).
NOTA 3 Um objetivo pode ser expresso por outros meios, por exemplo, como um resultado esperado, um
propósito, um critério operacional, como um objetivo de segurança social ou pelo uso de outras palavras com
significado similar (por exemplo, objetivo, meta, ou alvo).
3.33
organização
pessoas ou grupo de pessoas que têm suas funções com responsabilidades, autoridades e
relacionamentos para alcançar os objetivos.
NOTA 1 O conceito de organização inclui, mas não se limita a, empresário individual , companhia, corporação,
firma, empresa, autoridade, parceria, instituição de caridade ou outra instituição, ou parte ou combinação destas,
com responsabilidade limitada ou não, pública ou privada.
NOTA 2 Para as organizações com mais de uma unidade operacional, uma única unidade operacional pode ser
definida como uma organização.
3.34
terceirizar (verbo)
fazer um acordo onde uma organização externa executa parte da função ou processo de uma
organização
NOTA Uma organização externa está fora do escopo do sistema de gestão, embora a função terceirizada ou
processo esteja dentro do escopo de aplicação.
3.35 desempenho
resultado mensurável
NOTA 1 O desempenho pode dizer respeito a resultados quantitativos ou qualitativos.
NOTA 2 Desempenho pode se relacionar com a gestão das atividades, processos, produtos (incluindo serviços),
sistemas ou organizações.
3.36
avaliação de desempenho
processo para determinar resultados mensuráveis
3.37
pessoal
pessoas trabalhando para ou sob o controle da organização
NOTA O conceito de pessoal inclui, mas não se limita a empregados, pessoal em tempo parcial, e pessoal
temporário.
3.38
política
intenções e direções de uma organização expressadas formalmente pela sua alta gestão
3.39
procedimento
maneira específica de conduzir uma atividade ou um processo
3.40
processo
grupo de atividades relacionadas ou interativas que transformam entradas em saídas
3.41
produtos e serviços
resultados benéficos que uma organização fornece a seus clientes e partes interessadas, como bens
manufaturados, seguros automobilísticos, conformidade com regulamentações e benefícios
comunitários
3.42
atividades prioritárias
atividades que devem ser priorizadas após um incidente para mitigar os impactos
NOTA Termos de uso comum para descrever as atividades dentro deste grupo incluem: crítico, essencial,
vital, urgente e fundamental.
3.43
registro
declaração de resultados atingidos ou evidência de atividades realizadas
3.44
ponto objetivado de recuperação
RPO - Recovery Point Objective
ponto em que a informação usada por uma atividade deve ser restaurada para permitir a operação da
atividade na retomada
NOTA Também pode ser referido como "perda máxima de dados".
3.45
tempo ob jetivado de recuperação
RTO - Recovery Time Objective
período de tempo após um incidente em que
NOTA Para os produtos, serviços e atividades, o tempo objetivado de recuperação deve ser menor do que o
tempo em que os impactos negativos que surgirão como resultado de não fornecer um produto/serviço ou realizar
uma atividade se torne inaceitável.
3.46
requisitos
necessidade ou expectativa que é determinada, geralmente implícita ou obrigatória
NOTA 1 "Geralmente implícita" significa que é uma prática habitual ou comum para a organização e as partes
interessadas pela qual a necessidade ou expectativa sob consideração está implícita.
NOTA 2 Um requisito especificado é aquele que é determinado, por exemplo, na informação documentada.
3.47
recursos
todos os ativos, pessoas, competências, informação, tecnologia (incluindo instalações e equipamentos),
locais, suprimentos e informação (eletrônica ou não) que uma organização deve ter disponíveis para
uso, quando necessário, a fim de operar e atingir seus objetivos.
3.48
risco
efeito da incerteza nos objetivos
NOTA 1 Um efeito é um desvio do que é esperado – positivo ou negativo
NOTA 2 Os objetivos podem ter diferentes aspectos (como metas financeiras, saúde e segurança, e ambientais)
e podem ser aplicados em diferentes níveis (tais como estratégico, em toda a organização, projeto, produto e
processo). Um objetivo pode ser expresso por outros meios, por exemplo, como um resultado esperado, um
propósito, um critério operacional, como objetivo da continuidade do negócio, ou pelo uso de outras palavras com
significado similar (por exemplo, objetivo, meta, ou alvo).
NOTA 3 Risco é muitas vezes caracterizado pela referência aos eventos potenciais (ABNT ISO Guia 73, 3.5.1.3)
e consequências (ABNT ISO Guia 73, 3.6.1.3) ou uma combinação destes.
NOTA 4 Risco é frequentemente expressado em termos de uma combinação das consequências de um evento
(incluindo mudanças nas circunstâncias) e a probabilidade (Guia 73, 3.6.1.1) de ocorrência associada.
NOTA 5 Incerteza é o estado, ainda que (mesmo) parcial, da deficiência de informação relacionada ao
entendimento ou conhecimento de um evento, sua consequência ou probabilidade.
NOTA 6 No contexto de padrões de gestão de continuidade de negócios, os objetivos de continuidade de
negócios são definidos pela organização, de acordo com a política de continuidade de negócios, para alcançar
resultados específicos. Ao aplicar o termo risco e componentes de gerenciamento de risco, este deve ser
relacionado com os objetivos da organização, que incluem, mas não estão limitados aos objetivos de continuidade
de negócios, conforme especificado em 6.2.
[FONTE: ABNT ISO/IEC Guia 73]
3.49
apetite a ris co
quantidade e tipo de risco que a organização está disposta a buscar ou manter
3.50
processo de avaliação de riscos (risk assessment)
processo global de identificação de riscos, análise de riscos e avaliação de riscos
NOTA BRASILEIRA Para os efeitos deste documento o termo risk assessment foi traduzido como “processo de
avaliação de riscos” para evitar conflito com o termo risk evaluation que foi traduzido na ABNT NBR ISO 31000
como “avaliação de riscos”.
3.51
gestão de risco s
atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos
3.52 teste
procedimento para avaliação; maneira de determinar a presença, qualidade, ou veracidade de algo
NOTA 1 Teste pode se referir a um “experimento” .
3.53
Al ta Direção
pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização em seu nível mais alto
NOTA 1 A Alta Direção tem o poder de delegar autoridade e fornecer recursos dentro da organização.
NOTA 2 Se o escopo do sistema de gestão abrange apenas parte de uma organização, então Alta Direção se
refere àqueles que dirigem e controlam parte da organização.
3.54
verificação
confirmação, através de evidência, que os requisitos especificados foram cumpridos
3.55
ambiente de trabalho
conjunto de condições sob as quais o trabalho é realizado
NOTA Condições incluem fatores físicos, sociais, psicológicos e ambientais (tais como temperatura, sistemas de
reconhecimento, ergonomia e composição atmosférica).
4 Contexto da organização
4.1 Entendendo a organização e seu cont exto
A organização deve determinar as questões internas e externas que são relevantes para seus
propósitos de atuação e que afetem sua capacidade em alcançar os resultados determinados em seu
SGCN.
1) determinar seus objetivos, incluindo aqueles relacionados com a continuidade dos negócios,
2) definir os fatores externos e internos que criam as incertezas que dão origem ao risco,
b) os requisitos das partes interessadas (por exemplo, as suas necessidades e expectativas definidas,
geralmente implícitas ou obrigatórias).
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para identificar, ter acesso e
avaliar os requisitos legais e regulatórios aplicáveis ao seu mercado de atuação, alinhados com a
continuidade de suas operações, produtos e serviços, bem como os interesses das partes interessadas
relevantes.
A organização deve assegurar que estes requisitos legais, regulatórios e outros requisitos que a
organização esteja sujeita são levados em consideração no estabelecimento, implementação e
manutenção de seu SGCN.
A organização deve determinar os limites e aplicabilidade do SGCN para estabelecer seu escopo.
A organização deve:
d) levar em consideração as necessidades e interesses das partes interessadas, tais como clientes,
investidores, acionistas, cadeia de suprimentos, expectativas e interesses públicos e/ou da
comunidade (quando apropriados), e
5 Liderança
5.1 Liderança e comp rometimento
Os membros da Alta Direção e demais gestores com papéis relevantes dentro da organização devem
demonstrar liderança em relação ao SGCN.
EXEMPLO Esta liderança e comprometimento podem ser demonstrados pela motivação e capacitação de pessoas em
contribuir com a eficácia do SGCN.
⎯ garantir que políticas e objetivos são estabelecidos para o sistema de gestão de continuidade de
negócios e que são compatíveis com as diretrizes estratégicas da organização,
⎯ comunicar a importância de uma gestão de continuidade de negócios eficaz e alinhada com os
requisitos do SGCN,
⎯ apoio a demais gestores com papel relevante para demonstrar sua liderança e comprometimento
aplicados às suas áreas de responsabilidades
NOTA 1 A referência a “negócio” nesta Norma pretende que seja interpretada de forma ampla, significando
aquelas atividades que são essenciais para a existência da organização.
⎯ nomeação de um ou mais colaboradores aptos a serem responsáveis pelo SGCN, com autoridades
e competências apropriadas para a implantação e manutenção do ciclo.
NOTA 2 Estas pessoas podem realizar outras atividades dentro da organização.
A Alta Direção deve assegurar que as responsabilidades e papéis relevantes sejam atribuídos e
comunicados dentro da organização por
5.3 Política
A Alta Direção deve definir uma política de continuidade de negócios que
⎯ ser analisada criticamente em períodos definidos ou sempre que mudanças significativas
ocorrerem, para garantir sua adequação à organização
a) garantia que o sistema de gestão está em conformidade com os requisitos desta Norma, e
b) garantia de relatórios de desempenho do SGCN à Alta Direção.
6 Planejamento
6.1 Ações para direcionar riscos e opor tuni dades
Ao planejar o SGCN, a organização deve considerar as questões citadas em 4.1 e os requisitos
mencionados em 4.2, além de determinar os riscos e oportunidades que devem ser avaliados para:
b) como
c) ser mensuráveis,
7 Suporte
7.1 Recursos
A organização deve determinar e prover os recursos necessários para o estabelecimento,
implementação, manutenção e melhoria contínua do SGCN.
7.2 Competência
A organização deve
a) determinar as competências necessárias das pessoas trabalhando sob seu controle que afete seu
desempenho;
b) garantir que essas pessoas sejam competentes com relação a educação apropriada, treinamento e
experiência;
c) quando necessário, agir para adquirir a competência necessária, e avaliar a eficácia das ações; e
7.3 Conscientização
Pessoas que realizam trabalho sob o controle da organização devem estar conscientizadas
7.4 Comunicação
A organização deve determinar as necessidades de comunicações internas e externas relevantes para
o SGCN inclusive
b) quando comunicar;
c) para quem comunicar;
⎯ comunicação externa com clientes, entidades parceiras, comunidade local, e outros grupos
interessados, inclusive a mídia;
⎯ garantia de disponibilidade dos meios de comunicação durante o incidente gerador de interrupção;
⎯ operação e teste das capacidades de comunicação destinados a serem utilizados durante a
interrupção dos meios normais de comunicação.
NOTA Outros requisitos para comunicação em resposta a um incidente estão especificados em 8.4.3.
⎯ informações documentadas determinadas pela organização que sejam necessárias para a eficácia
do SGCN
NOTA A extensão de informações documentadas para um SGCN pode ser diferente de uma
organização para outra devido:
b) formato (por exemplo: linguagem, versão de software, gráficos) e mídia (por exemplo: papel,
eletrônico), e análise crítica e aprovação para adequação.
Informações documentadas requeridas pelo SGCN e por esta norma devem ser controlados para
garantir
Quando estabelecendo controle de informações documentadas, a organização deve garantir que haja
proteção adequada para informações documentadas (por exemplo: proteção contra comprometimento,
modificação não autorizada ou deleção).
NOTA Acesso implica uma decisão sobre a permissão para visualizar informações documentadas, ou permissão
e autoridade para visualizar informações documentadas, etc.
8 Operação
8.1 Planejamento e cont role operacional
A organização deve planejar, implementar e controlar os processos necessários para atender requisitos
e para implementar as ações determinadas em 6.1, por
A organização deve definir, implementar e manter um processo formal e documentado para a análise de
impacto nos negócios e no processo de avaliação de riscos que
a) estabeleça o contexto da avaliação, definindo critérios e avaliando o impacto potencial de uma
interrupção;
b) considere requisitos legais dentre outros nos quais a organização deva atender;
c) determine uma análise sistemática, com priorização de tratamento dos riscos e seus respectivos
custos;
c) fixar prazos de forma priorizada para a retomada destas atividades, em um nível mínimo de
execução tolerável, levando em consideração o tempo em que os impactos desta interrupção torne-
se inaceitável; e
d) identificar dependências e recursos que suportam estas atividades, incluindo fornecedores, terceiros
e demais partes interessadas relevantes.
NOTA Este processo pode ser realizado em conformidade com a norma ABNT NBR ISO 31000.
A organização deve
a) identificar riscos de interrupção das atividades prioritárias da organização, bem como os processos,
sistemas, informações, pessoas, bens, parceiros terceiros, e outros recursos que os suportam,
A definição e seleção da estratégia deve ser baseada nos resultados da análise de impacto nos
negócios e no processo de avaliação de riscos.
b) estabilizar, continuar, retomar e recuperar atividades priorizadas, bem como suas dependências e
recursos de apoio, e
A definição da estratégia deve incluir a aprovação da priorização dos tempos para a retomada das
atividades.
a) pessoas,
b) informações e dados,
c) prédios, ambiente de trabalho e instalações associadas,
f) transporte,
g) finanças, e
h) fornecedores e parceiros.
Para riscos identificados que necessitam de tratamento, a organização deve considerar medidas
pró-ativas que
A organização deve escolher e implementar tratamentos adequados aos riscos, alinhados ao seu
apetite de riscos.
Os procedimentos devem
b) ser específicos sobre as medidas imediatas que devem ser tomadas durante uma interrupção,
c) ser flexíveis para responder à ameaças imprevistas e às mudanças de condições internas e
externas,
A organização deve estabelecer, documentar e implementar procedimentos, bem como possuir uma
estrutura de gestão para responder à uma interrupção, utilizando pessoal com a autoridade,
responsabilidade e competência necessária para gerenciar um incidente.
a) identificar ponto inicial de impacto que justifique o início da resposta formal,
e) ter recursos disponíveis para apoiar os processos e procedimentos para a gestão de um incidente, a
fim de minimizar o impacto, e
a) detectar um incidente,
c) fazer a comunicação interna dentro da organização, bem como receber, documentar e responder a
comunicações das partes interessadas,
g) armazenar informações vitais sobre o incidente, ações e decisões tomadas, assim como os itens a
seguir devem ser considerados e implementados quando aplicável:
⎯ alertar as partes interessadas potencialmente impactadas por um incidente de interrupção real ou
iminente,
a) papéis e responsabilidades definidos para pessoas e equipes com autoridade durante e após um
incidente,
d) detalhes sobre como e em que circunstâncias a organização irá se comunicar com os funcionários
e seus familiares, os principais interessados e contatos de emergência,
e) como a organização vai continuar ou recuperar suas atividades prioritárias dentro de prazos pré
definidos,
1) a estratégia de comunicação,
⎯ objetivos,
8.4.5 Recuperação
b) são baseados em cenários apropriados, são bem planejados e possuem escopo e objetivos
claramente definidos,
9 Avaliação de desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação
9.1.1 Geral
b) os métodos para monitoramento, medição, análise e avaliação, conforme o caso, para assegurar
resultados válidos;
A organização deve manter uma documentação apropriada como evidência dos resultados.
⎯ agir quando necessário para endereçar tendências adversas ou resultados antes que uma não
conformidade ocorra, e
⎯ monitoração da medida em que a política de continuidade dos negócios da organização, objetivos e
metas sejam atingidas;
⎯ desempenho dos processos, procedimentos e funções que protegem suas atividades priorizadas,
⎯ monitoração da conformidade com esta Norma e os objetivos de continuidade dos negócios;
⎯ armazenamento de dados e resultados da monitoração e medição para facilitar ações corretivas
subsequentes.
NOTA desempenho deficitário pode incluir não conformidade, quase acidentes, alarmes falsos, e incidentes de
fato.
b) Essas avaliações devem ser realizadas através de análises críticas periódicas, exercícios, testas,
relatórios pós-incidente e avaliações de desempenho. Mudanças significativas decorrentes devem ser
refletidas no(s) procedimento(s) em tempo hábil;
c) A organização deve avaliar periodicamente a conformidade com requisitos legais e regulatórios, com
as melhores práticas de sua indústria e com seus objetivos e política(s) de continuidade dos negócios; e
Quando um incidente que cause interrupção e resulte na ativação dos seus procedimentos de
continuidade dos negócios ocorre, a organização deve realizar uma análise crítica pós-incidente e
registrar os resultados.
a) está em conformidade
A organização deve
⎯ planejar, estabelecer, implementar e manter (um) programa de auditoria, inclusive frequência,
métodos, responsabilidades, requisitos de planejamento e relatórios. O programa de auditoria deve
⎯ selecionar auditores e conduzir auditorias para assegurar objetividade e imparcialidade do processo
de auditoria;
⎯ assegurar que os resultados das auditorias sejam reportados para a gerência relevante, e
O programa de auditoria, incluindo qualquer cronograma, deve ser baseado nos resultados das
atividades do processo de avaliação de risco da organização, e os no resultado de auditorias anteriores.
Os procedimentos de auditoria devem cobrir o escopo, frequência, metodologias e competências, bem
como as responsabilidades e requisitos para a realização de auditorias e comunicação dos resultados.
A gerência responsável pela área sendo auditada deve garantir que quaisquer correções necessárias e
ações corretivas sejam realizadas sem demora indevida para eliminar as não conformidades detectadas
e suas causas.
b) as mudanças em questões internas e externas que são relevantes para o sistema de gestão de
continuidade dos negócios;
3) resultados de auditoria;
d) oportunidades de melhoria contínua.
⎯ resultados das auditorias e análises críticas do SGCN, incluindo aquelas de fornecedores chave e
parceiros, quando apropriado;
⎯ técnicas, produtos ou procedimento, que podem ser usados na organização para melhorar o
desempenho e a eficácia do SGCN;
⎯ riscos ou questões não endereçadas adequadamente em nenhum processo de avaliação de riscos
anterior;
⎯ quaisquer mudanças que possam afetar o SGCN, tanto interna quanto externa ao escopo do
SGCN;
As saídas da análise crítica pela Direção devem incluir decisões relacionadas a oportunidades de
melhoria contínua e a possível necessidade de mudanças do SGCN, e incluem os seguintes:
d) modificação de procedimento e controles para responder eventos externos ou internos que possam
impactar no SGCN, inclusive mudanças em
5) obrigações contratuais;
7) necessidades de recurso;
A organização deve manter informações documentadas como evidência dos resultados das análises
críticas pela Direção.
A organização deve
⎯ comunicar os resultados da análise crítica pela Direção para as partes interessadas, e
10 Melhoria
10.1 Não confo rmi dade e ações corretivas
Quando ocorrer uma não conformidade, a organização deve
c) avaliar a necessidade para a eliminação das causas de não conformidades, de modo que não
ocorra em outro lugar, através da
3) determinação se existe uma não conformidade similar, ou que potencialmente possa ocorrer,
4) avaliação da necessidade de ações corretivas das não conformidades de modo que elas não
aconteçam novamente ou em outro lugar
Ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não conformidades encontradas.
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