Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SONIA LOPES
Bauru – SP
2011
2
SONIA LOPES
Orientador
3
TERMO DE COMPROMISSO
Os alunos André Luis Oyama, Erick Luiz Vieira Ruas e Jonas Lourenço, abaixo assinado, do
curso de MBA em Gerenciamento de Projetos, Turma GPJ 6 do Programa FGV Management,
realizado nas dependências da instituição conveniada Centro Hermes, no período de Janeiro
de 2010 a maio de 2011, declara que o conteúdo do Trabalho de Conclusão de Curso
intitulado Gerenciamento de Projetos com Sistemas Críticos, é autêntico e original.
__________________________________
Erick Luiz Vieira Ruas
__________________________________
Jonas Lourenço
4
Dedicamos este trabalho aos nossos familiares que sempre entenderam nossa vontade
de crescer e que por diversas vezes os deixamos de lado para estudar...
Dedicatória
5
RESUMO
Gerenciar projetos realmente não se mostra como uma das tarefas mais amistosas.
Imaginem agora projetos que tenha uma parte dele considerada crítica. Parte essa que se
houver uma falha sequer poderia causar à inviabilidade do projeto, levar à firma a falência ou
pior, poderia levar alguém à morte. Estamos falando de projetos que tem em seu teor um alto
risco aplicado, onde não se admite erros e nem enganos, estamos falando entre o limiar da
vida e da morte, do controle de um marca passo ao sistema de vôo de um avião, de um
sistema de controle de segurança de uma usina nuclear ao sistema embarcado no corpo de um
paciente.
O presente trabalho tem por objetivo apresentar o que realmente é sistemas críticos, como
podemos lidar com eles ao longo do planejamento de nosso projeto e dar opções ao gerente de
projetos de como lidar com essas peculiaridades.
ABSTRACT
Manage projects do not really shows how one of the most friendly.
Imagine now projects that it has a part to be critical. Part of this is that there is a failure could
cause even the infeasibility of the project, lead the firm to bankruptcy or worse, might lead
someone to death. We're talking about projects that have content in a high risk applied, which
do not admit mistakes or errors and we're talking between the threshold of life and death,
control of a pacemaker or system for flying an airplane, a control system of a nuclear plant
security or system embedded in the body of a patient.
This paper aims to present what is really critical systems, we can deal with them throughout
the planning of our project and present options to the project manager how to deal with these
peculiarities.
SUMÁRIO
Resumo ....................................................................................................................................... 5
Abstract ...................................................................................................................................... 6
Sumário ...................................................................................................................................... 7
índice das figuras ....................................................................................................................... 8
Introdução .................................................................................................................................. 9
1. Projetos............................................................................................................................. 11
2. Sistemas Críticos .............................................................................................................. 14
2.1. A busca da segurança. ........................................................................................................14
2.2. Definição ..............................................................................................................................14
2.3. Classificação ........................................................................................................................15
2.4. Confiança .............................................................................................................................15
3. A influência dos sistemas críticos nas áreas do conhecimento ..................................... 17
3.1. A influência no gerenciamento de integração do projeto ................................................17
3.2. A influência no gerenciamento do escopo do projeto ......................................................19
3.3. A influência no gerenciamento do tempo do projeto .......................................................21
3.4. A influência no gerenciamento no custo do projeto .........................................................22
3.5. A influência no gerenciamento da qualidade do projeto .................................................24
3.6. A influência no gerenciamento de recursos humanos no projeto ...................................25
3.7. A influência no gerenciamento das comunicações ...........................................................27
3.8. A influência no gerenciamento dos riscos .........................................................................28
3.9. A influência no gerenciamento das aquisições .................................................................30
4. Pesquisa de campo ........................................................................................................... 32
4.1. Metodologia de pesquisa ....................................................................................................32
4.2. Análise dos resultados ........................................................................................................37
5. Proposta ........................................................................................................................... 41
6. Conclusão......................................................................................................................... 44
6.1. Conclusão de Erick Luiz Vieira Ruas ...............................................................................44
6.2. Conclusão de André Luis Oyama ......................................................................................45
6.3. Conclusão de Jonas Lourenço ...........................................................................................46
7. Bibliografia ...................................................................................................................... 47
8
INTRODUÇÃO
Um planejamento mal feito para um sistema crítico pode inviabilizar um projeto por
completo, causar um dano a vida, uma catástrofe ambiental ou definir a falência da empresa.
Sistemas críticos mal identificados ou mal interpretados podem fazer todos os planejamentos
se transformarem um incrível pesadelo para a empresa.
Contudo, esse trabalho tem por finalidade definir e identificar os sistemas críticos e
classificá-los, quais são suas principais características e sua necessidade da confiança no
sistema.
1. PROJETOS
A evolução humana sempre foi marcada por diversas conquistas, seja na tecnologia, na
cultura, na forma de condução de certas atividades, leis e normas e principalmente nas
conquistas e realizações de sonhos.
Nos dias de hoje já obtemos uma ampla cadeia de pensamentos voltados para a
realização desses objetivos, diversos tipos e vertentes de liderança, administração e
gerenciamento.
Segundo o PMI por definição “Um projeto é um esforço temporário empreendido para
alcançar um objetivo específico. Eles são semelhantes às operações em função de serem
executados por pessoas, geralmente tem limitações de recursos e serem planejados,
executados e controlados.” (PMI, 2008).
12
Com base nos pensamentos anteriores, podemos perceber que um projeto é uma
empreitada temporária, que tem inicio, meio e fim, tem recursos limitados e é controlado para
se atingir os objetivos iniciais do projeto.
O caráter temporário em suma não quer dizer que ele tenha uma curta duração, há
projetos que se estendem por anos e também projetos que duram meses. Mesmo tendo essas
diferenças os projetos se assemelham no seu gerenciamento. As propriedades de ambos são
semelhantes nos possibilitando aplicar as mesmas ferramentas em ambos quando conveniente.
Resultado
Projeto
•Execução
•Gerenciamento
Planejamento
•Estratégia
•Viabilidade
Oportunidades
•Noas tecnologias
•Condições do mercado
(concorrentes)
•Novas necessidades
(clientes)
•Objetivos
Todo projeto inicia na identificação de uma oportunidade, essa oportunidade pode ser
baseada em novas tecnologias, as condições de mercado e a disputa entre concorrentes,
exigências de clientes e novas necessidades e obtenção de novas metas e objetivos da
empresa.
2. SISTEMAS CRÍTICOS
A exigência da segurança tem se firmado cada vez mais como um dos fatores
principais de tomada de decisão. Imagine a simples confecção de um bolo, a primeira atitude
tomada com certeza é a avaliação dos produtos utilizados, está na validade? Este produto tem
uma boa procedência? Ninguém quer que seus filhos ao comer tenham qualquer tipo de
problema por causa disso, imagine então um cliente que deposita sua confiança e capital em
um projeto (clientes).
Esse pode ser um exemplo simples, contudo este é um projeto de escala menor, a
partir do momento que aumentamos a complexidade de nosso projeto, crescem
vertiginosamente as possibilidades de uma não conformidade. E dependendo da escala essa
ameaça ela pode inviabilizar o projeto inteiro.
2.2. Definição
Falhas nos projetos são relativamente comuns de acontecer, é muito difícil o projeto
como um todo sair exatamente como o planejado, isso ocorre por diversos motivos e
geralmente pequenos desvios não afetam de maneira significativa os resultados econômicos
do projeto, danos físicos ou ameaça a vida humana.
Entretanto, certos erros, mesmo que vistos previamente, podem oferecer serias
ameaças ao objetivo do projeto. Essa fração do projeto recebe o nome de sistemas críticos.
Por definição sistemas críticos são “sistemas cuja falha pode resultar em prejuízo,
perda de vida ou danos sérios ao meio ambiente” (Sommerville, 2007).
São sistemas que as atividades devem ser revistas várias vezes para se obter a plena
certeza de que tudo vai ocorrer como o planejado e que nada pode sair errado. Lembrando
sempre que essa dedicação especial demanda custos, muitas vezes elevados, forçando o
15
gerente de projetos sempre buscar diminuir sistemas críticos com toda a segurança necessária
para o projeto.
2.3. Classificação
2.4. Confiança
No que tange confiança no sistema, existem quatro fatores importantes a serem vistos
para se conseguir parâmetros de níveis de confiança, ao se deparar com uma parte crítica do
projeto é conveniente verificar aos seguintes fatos:
contudo os participantes desta são a equipe do projeto e o Gerente do Projeto, assim definindo
qual o tipo de sistema crítico que se aplica no projeto alvo.
comum entre aqueles que gerenciam projetos com sistemas críticos, visando garantir a
segurança e integridade dos envolvidos no projeto.
Planos de
gerenciamento
do projeto
Objetivo
Principal
Objetivo do
sistema crítico
Percebe-se até o momento não reunimos a equipe como um todo, pois é necessário um
prévio planejamento estratégico de como será abordado o projeto, principalmente pensar de
forma clara e imparcial sobre cada área do projeto. É nesse tipo de reunião que são verificadas
a maioria das pessoas inflacionando suas ameaças. Isso é perfeitamente normal e o gerente do
projeto tem que ficar atento a isso, pois uma definição errônea de um sistema crítico pode
fazer o gestor tomar más decisões.
Nessa primeira reunião com a equipe, a prioridade é levantar dados importantes para
uma primeira analise macro dos riscos envolvidos, verificando quais as atividades necessárias
para maximizar as oportunidades e minimizar as ameaças. Neste contato inicial, são definidas
as principais premissas e restrições, sempre orientadas ao tipo de sistema crítico envolvido no
projeto.
Para essa reflexão, devemos definir também qual a prioridade do cliente, essa
prioridade pode ser balanceada entre prazo de entrega, qualidade e custo. Ao identificar qual a
real necessidade do cliente confrontam-se essas informações com o tipo de sistema crítico.
21
Assim como o tempo interfere no escopo e custo, eles afetam tempo, portanto cada
mudança realizada nessas três áreas deve ser meticulosamente analisada de forma impactar o
menos possível no desenvolvimento geral do projeto.
Com este desafio partimos para o nivelamento de recursos que é afetado pela
adequação dos recursos especialistas no tempo, estes recursos sendo mais custosos devem ser
bem alocados de forma a atender com maior eficiência a necessidade do projeto. Vemos então
que nivelar recursos especialistas se torna uma atividade que requer uma análise bem
criteriosa que pode gerar um aumento do tempo requerido pela atividade.
Por experiência sabemos que projetos atrasam, em sistemas críticos não podia ser
diferente, portanto quando se calcular reservas de contingência em gerenciamento de custos
deve-se levar em conta este aspecto e no caso de grandes atrasos que tenham um impacto
financeiro em grande escala, devemos considerá-lo no gerenciamento de riscos para tentar
minimizar estes impactos tornando-os assim onerosos.
Gerenciamento de tempo é uma área que se torna de boa prática pesquisar históricos e
confiar no know-how para se controlar e monitorar esta área de conhecimento.
Os sistemas críticos são fortemente influenciados pelo gerenciamento dos custos, pois
nele baseamos todo o planejamento no que se remete a gastos com mão de obra, ativos e
consumíveis. Uma etapa do gerenciamento do projeto que é afetada por mudanças que
ocorrem principalmente em escopo, tempo e qualidade.
Em sistemas críticos necessitamos nos atentar aos recursos especialistas, pois estes são
mais onerosos e com razão, pois seu conhecimento agregado se distancia do conhecimento
geral, tornando-os assim peças chave para a conclusão bem sucedida do projeto.
Outro aspecto destes recursos são as necessidades de ativos e/ou consumíveis também
de cunho especial, os quais são sempre mais caros e requerem um tempo maior de produção e
entrega, os quais devem ser considerados quando se realizada as estimativas de custos e
orçametação.
Sendo assim a orçamentação deve ser bem estruturado e para termos uma margem de
erro menor no planejamento, neste estágio é de grande importância a participação e integração
entre os membros de aquisições, orçamentistas e corpo técnico.
mercado sendo de grande influência neste aspecto, cria-se um conceito mais abstrato da
reserva.
Estamos numa era que o controle da qualidade tomou proporções grandiosas frente à
imensa exigência do mercado, isso nos possibilitou ainda mais assumir riscos e projetos
críticos.
O que o gerente de projetos tem que atentar é o nível de qualidade que se deseja
atingir na entrega e no controle do produto, pois com toda a certeza essa decisão influenciará
diretamente no custo do projeto. Essa decisão deverá ser tomada em cada requisito
apresentado pelo Sponsor.
Essas decisões deverão ser sempre delimitadas pelo controle do risco e os parâmetros
de custos apresentado pelas respectivas áreas.
A gerência dos recursos humanos se apresenta como uma área delicada para alcance
dos resultados. O desempenho da equipe está intimamente ligado às demais disciplinas do
gerenciamento de projetos.
“Há pessoas capazes de se comunicarem e que estão dispostas a contribuir com ação
conjunta, a fim de alcançarem um objetivo comum.”
Partindo destas premissas, o capital humano torna-se o maior legado no projeto, assim,
percebe-se que a influência do gerenciamento de recursos humanos no projeto como um todo,
26
Existe outra maneira utilizada em sistemas críticos de tratar as pessoas no projeto, que
seria como recursos produtivos, funcionários isolados nos cargos, horários e missões
rigidamente estabelecidas, mas isso cria uma dependência da gerência que por muitas vezes
pode não atender as expectativas.
Baseado nas referidas informações, verifica-se que o gestor deve manter os indivíduos
empenhados e alinhados, este fator se torna fundamental para o sucesso do projeto. Se na
equipe de projeto as pessoas forem tratadas como parceiros o índice de satisfação com o
projeto será maior e o das pessoas em trabalhar na equipe.
Se tratando de um sistema crítico, a seleção dos que irão compor a equipe que
trabalhará diretamente com a parte crítica se mostra numa tarefa extremamente complexa,
pois os integrantes da equipe deverão ser escolhidos por diversos fatores e não como
costumeiramente em alguns projetos é somente escolhido o mais experiente.
Vamos ressaltar que se trata de um sistema crítico, uma parte de um projeto que tem
uma porcentagem maior de ameaça e devemos ter uma preocupação maior com a escolha da
equipe, mas não podemos centralizar os melhores recursos nesta empreitada, pois poderemos
estar desfalcando de maneira significativa outra parte do projeto e transformar partes seguras
em possíveis ameaças.
27
Uma boa pratica também é a continua informação dos objetivos do projeto, isso pode
causar estranheza a algumas pessoas, mas não é difícil encontrar membros da equipe de
projetos que somente ao final do trabalho descobrem os objetivos do gerente de projetos. Isso
em um sistema crítico não pode acontecer, todos os envolvidos devem saber os objetivos do
sistema critico e também o seu verdadeiro grau de ameaça.
Inicialmente vamos relembrar que neste capítulo falaremos dos fatores que
influenciam ou que são convenientes se pensarem quando lidamos com projetos com sistemas
críticos, será apresentado somente informações adicionais ao PMBOK ou informações que
deverão ser redobradas ao se planejar projetos com essas peculiaridades. Salienta-se ainda,
que será considerado que já são de conhecimento as principais técnicas para o gerenciamento
de risco.
Em identificação de riscos, existem duas partes mais delicadas a se aplicar uma maior
atenção, são elas a definição dos requisitos do projeto e o controle do medo exagerado nas
atividades de identificação.
alcançadas em todo o projeto. Dividimos esses requisitos em dois tipos conforme Sommerville
(2000).
Esse fato acontece muito com os stakeholders das áreas técnicas especificas como
tecnologia da informação, áreas biológicas, engenheiros de chão de fabrica entre outros. Pelo
fato deles estarem a todo o momento com o domínio do aplicação, os envolvidos da área
técnica pressupõe que todos entendem suas especificações e jargões, isso realmente pode virar
um problema em seu projeto.
Tomando como regra que quanto mais sistemas críticos, mais caro será o projeto e é
conveniente o gerente de projetos avaliar com imparcialidade todas as áreas do conhecimento.
Utilizando-se essas regras básicas para a identificação dos riscos do sistema crítico, o
gerente do projeto pode prosseguir nas demais etapas do gerenciamento de riscos, lembrando
de sempre avaliar de modo diferenciado o sistema critico do projeto e nunca deixar de avaliar
o restante do projeto, para não transformar uma parte não critica em um fato que possa
inviabilizar seu projeto.
Esta integração deve ocorrer desde o inicio do projeto para que ambas as áreas estejam
sincronizadas e trabalhem em equipe, desde as especificações técnicas até a validação do
recebimento do item ou serviço.
Para tal integração se faz necessária assessoria do corpo técnico principalmente nas
especificações técnicas, análise das cotações, negociações e recebimento do item ou serviço.
Outro aspecto que deve ser levado em consideração são os contratos estes levam
consigo impactos financeiros e no cronograma. Em sistemas críticos estes devem ser
31
Sendo assim a melhor forma de restringir tais aspectos seria clausulas contratuais que
sejam elaboradas baseadas no impacto de cada forma de atraso, tornando assim multas
proporcionais ao impacto financeiro gerado no projeto de acordo com o não cumprimento da
entrega ou serviço.
4. PESQUISA DE CAMPO
A pesquisa de campo foi realizada com quatro engenheiros de áreas distintas sendo
elas um engenheiro elétrico com ênfase na área nuclear, um engenheiro elétrico com ênfase
em projetos de alta tensão, um engenheiro mecânico com ênfase em projetos industriais e um
engenheiro eletrônico com ênfase em projetos de painéis elétricos de grande porte.
Todo sistema que pode causar um grande dano ao negócio se mal implementado, quer
seja pela sua importância em relação a segurança, desempenho técnico ou implicação no custo
do projeto devido a paralisações, retrabalhos e alongamento de prazos.
33
Qual o fator mais importante que o responsável por um projeto deve avaliar na hora do
planejamento de um projeto que tenha um sistema crítico?
Avaliar e planejar de forma que este sistema crítico já tenha sido bem testado e
conhecido para se evitar surpresas desagradáveis.
A partir de que nível o gestor do projeto deve considerar alguma parte de seu projeto
crítico?
Até quanto de seu esforço o gerente do projeto deve se dedicar a um sistema crítico?
Elementos críticos podem ficar despercebidos se o sistema não é bem conhecido pelos
stakeholders.
Considerando que quanto maior meu sistema crítico maior o custo do projeto, podendo
até inviabilizá-lo. Como posso identificar riscos que eu possa assumir, para diminuir o custo
do projeto? Desenvolvendo uma lista de eventos que possam causar impactos negativos e
após isso gerar uma matriz onde se cruza a probabilidade de ocorrência e o impacto. Com isso
se poderá observar a criticidade e necessidade de monitoramento.
34
É um projeto ou parte dele cuja falha pode ameaçar a vida humana, o meio ambiente,
inviabilizar metas da empresa ou um evento que pode danificar seriamente a saúde financeira
da empresa.
Qual o fator mais importante que o responsável por um projeto deve avaliar na hora do
planejamento de um projeto que tenha um sistema crítico?
A partir de que nível o gestor do projeto deve considerar alguma parte de seu projeto
crítico?
Até quanto de seu esforço o gerente do projeto deve se dedicar a um sistema crítico?
Isso dependerá muito do projeto e do tipo de sistema crítico, contudo acredito que em
torno de 20% do seus recursos deverão estar voltados só para essa parte.
Pelo seu grau técnico, se tratando de perdas temos que ir além da experiência, temos
que ser peritos no conhecimento técnico.
Considerando que quanto maior meu sistema crítico maior o custo do projeto, podendo
até inviabilizá-lo. Como posso identificar riscos que eu possa assumir, para diminuir o custo
do projeto?
Isso vai depender do nível de conhecimento técnico que o grupo tem do domínio da
aplicação, quanto mais conhecimento técnico, mais riscos posso assumir, mais barato meu
projeto irá ficar.
Qual o fator mais importante que o responsável por um projeto deve avaliar na hora do
planejamento de um projeto que tenha um sistema crítico?
A partir de que nível o gestor do projeto deve considerar alguma parte de seu projeto
crítico?
A partir do momento que exista alguma dúvida que seu projeto atenda às necessidades
para as quais o mesmo está sendo realizado.
36
Até quanto de seu esforço o gerente do projeto deve se dedicar a um sistema crítico?
Considerando que quanto maior meu sistema crítico maior o custo do projeto, podendo
até inviabilizá-lo. Como posso identificar riscos que eu possa assumir, para diminuir o custo
do projeto?
Os riscos desconhecidos.
37
Qual o fator mais importante que o responsável por um projeto deve avaliar na hora do
planejamento de um projeto que tenha um sistema crítico?
Análise de Riscos
A partir de que nível o gestor do projeto deve considerar alguma parte de seu projeto
crítico?
Até quanto de seu esforço o gerente do projeto deve se dedicar a um sistema crítico?
Riscos desconhecidos
Considerando que quanto maior meu sistema crítico maior o custo do projeto, podendo
até inviabilizá-lo. Como posso identificar riscos que eu possa assumir, para diminuir o custo
do projeto?
Foi visto também que o E2 foi de forma mais além e apresentou os tipos de sistemas
críticos que podem aparecer em seu projeto. Isso se da ao fato do entrevistado trabalhar
diretamente com projetos de altíssimo risco que é a área nuclear.
Com o acima exposto podemos entender a dificuldade de uma conversa com completo
entendimento entre um médico, um colaborador de tecnologia da informação (TI) e um
advogado para lavrar o contrato entre eles.
Essa cena pode até dar medo ao gerente de projetos, contudo é esse cenário que ele irá
enfrentar ao assumir um grande projeto. Realmente os detalhes implícitos nos jargões de
determinadas áreas pode mudar tudo e imagine incluir um erro desses na firmação do
contrato. Verdadeiramente um dos principais perigos dos grandes empreendimentos é a
comunicação entre as áreas.
Por seguinte a terceira questão tem por objetivo definir os principais fatos a se analisar
no planejamento do projeto, não foi surpresa respostas como o grau de impacto no projeto, o
quanto irá custar todas as possibilidades ou simplesmente a analise de risco. Como é visto na
maioria das literaturas que falam sobre gerenciamento de projetos, todo projeto tem que ser
iniciado com um planejamento calcado no gerenciamento de riscos.
O gestor que não possui tempo para planejar fica a deriva do acaso, todos já ouviram
falar que sem planejamento somente ao acaso chegaremos a algum lugar, pois é de se
entender que nesses casos o planejamento é de um valor maior ainda.
39
Mas se o sistema é critico e pode inviabilizar todo o projeto, porque um número tão
baixo? A resposta é simples, o medo aparente em todas as pessoas, nos faz tomar decisões
exageradas calcadas nele, isso não acontece com profissionais com experiências amplas que
com certeza já passaram por situações parecidas e que sabem avaliar realmente o grau de risco
com que eles estão lidando.
O próximo ponto aborda de maneira simples, porém direta, os pontos críticos que
podem estar escondidos ou disfarçados nos projetos. Foi apresentado como possíveis pontos
cegos, desconhecimento pelos stakeholders, má especificações de premissas e requisitos e
principalmente a falha de comunicação entre os integrantes do projeto.
Analisando a sétima questão, vemos a intenção de definir uma boa prática para a
escolha de stakeholders do projeto, todos se mostraram de comum acordo que devemos
escolher os colaboradores com mais experiências na função e de preferência que estejam
ligados a área de aplicação ou que seja o utilizador final do produto.
Mas cabe ressaltar a posição do E2 que foi além desta plataforma, destacando que
além da experiência o stakeholder deve ter sim o conhecimento técnico da aplicação. Uma
percepção contundente, frente que o colaborador com um maior nível técnico poderá fornecer
mais informações de caráter macro do projeto.
A última indagação teve por objetivo definir quais os limites do risco que posso
assumir e qual a percepção sobre isso. Frente ao exposto verificamos que a percepção de risco
é diferente para cada tipo de pessoa. Há pessoas que são avessas ao risco, em contra partida há
aquelas que consideram um jogo divertido. Nesta situação não existe certo nem errado, existe
40
somente a certeza que você deve assumir somente os riscos que você tem competência para
gerir.
41
5. PROPOSTA
Onde devemos atuar fortemente para garantir que os sistemas críticos envolvidos não
sejam menosprezados e possam a vir a serem concluídos com baixa confiança.
Com este aspecto em mente incrementamos assim com sistemas críticos a entrada de
profissionais especialistas que requerem um tipo diferente de atenção e cuidado, pois
dependemos de seus conhecimentos. Para tanto a única proposta para esta é uma atenção mais
detalhada para este tipo de recurso.
Perceba que a proposta deste trabalho é a busca de novas boas praticas para projetos
peculiares e com altos riscos envolvidos. Neste tipo de projeto a participação do corpo técnico
se torna fundamental para analisar os riscos envolvidos e então poder se assumi-los.
6. CONCLUSÃO
O objetivo deste trabalho foi identificar novas boas práticas para o gerente aplicar em
projetos que tenham em seu conteúdo um sistema critico. Para tanto, nesta conclusão
apresentaremos as idéias finais dos três autores do presente trabalho.
Com isso conseguimos demonstrar algumas práticas aplicadas por gerentes de projetos
de diferentes que se assemelham pela sua estratégia, ou seja, há por parte dos mais experientes
um consenso das decisões a serem tomadas em certas circunstancias.
Entende-se também que membros com know how em sua equipe é super importante,
contudo estamos falando de grandes riscos e não podemos ficar somente confiando no tempo
de experiência dos colaboradores.
Quando estamos lidando com riscos, temos que ir além da experiência, temos que
basear nossas decisões em fundamentações técnicas acertadas, decisões focadas na razão, pois
45
nunca é pouco falar que um erro em um sistema crítico pode inviabilizar projetos, falir
empresas e matar pessoas.
Mas sobre tudo, não podemos deixar o medo generalizado tomar conta de nossa razão,
isso acontece geralmente com pessoas com menos experiência, por isso a necessidade de
colaboradores com experiência para nos apresentar possibilidades de assumir os riscos.
Resumindo, ainda há um campo vasto para pesquisar sobre o assunto, essa ansiedade
de melhorar nossos processos é a base da evolução da tecnologia que conhecemos hoje e isso
nos da somente a certeza que quanto mais aprendemos, mais percebemos que temos um longo
caminho a melhorar.
Projetos que tenham um alto risco agregado são projetos que devem ser gerenciados
de forma diferenciada, pois eles agregam ameaças que geram impactos significativos e estes
podem até mesmo vir a levar um projeto ao seu fracasso.
Para isto listamos algumas práticas diferenciadas para abordagem em projetos que
tenham sistemas críticos envolvidos, estas são para que os sistemas críticos fiquem menos a
mercê do destino e complementar técnicas já consolidadas no mercado de gerenciamento de
projetos.
Para tanto este trabalho se dedica a criar essência nesta temática para que outros com
mais experiência e conhecimentos técnicos agreguem mais valor ao conceito de
gerenciamento de projetos com sistemas críticos.
Assim, tem-se em mente que sistemas críticos são assuntos abrangentes nas quais
devem ser tratados com cautela e cuidado, para a melhoria e sucesso nos projetos, podendo
ser tema de futuros debates sobre o desenvolvimento deste tema.
47
7. BIBLIOGRAFIA
Forma de Desenvolvimento:
Engenharia.
Como será a Coleta de Dados: As coletas de dados serão feitas por meio de entrevista
aberta, distribuição de questionários estruturados e pesquisa em periódicos da área.
Aderência a Metodologia Científica (de acordo com o modelo sugerido no guia do TCC
do aluno).