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GERENCIAMENTO DE TEMPO
EM PROJETOS
Local de Realização
ISAEPR 1 - Londrina
Londrina/PR
Todos os direitos em relação ao design deste material didático são reservados à Fundação Getulio Vargas.
Todos os direitos quanto ao conteúdo deste material didático são reservados ao(s) autor(es).
PRESIDENTE VICE-PRESIDENTES
Carlos Ivan Simonsen Leal Francisco Oswaldo Neves Dornelles
Marcos Cintra Cavalcanti de Alburquerque
Sergio Franklin Quintella
ESTRUTURA DO IDE
FGV MANAGEMENT FGV ONLINE
Diretor Executivo Ricardo Spinelli de Carvalho Diretor Executivo Stavros P. Xanthopoylos
QUALIDADE E INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS CURSOS CORPORATIVOS
Diretor Executivo Antônio de Araújo Freitas Junior Diretor Executivo Antônio Carlos Porto
Gonçalves
EXECUTIVA ACADÊMICA
Diretor Executivo Carlos Osmar Bertero
i
Sumário
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1
1.1 EMENTA 1
1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL 1
1.3 OBJETIVOS 1
1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1
1.5 M ETODOLOGIA 2
1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2
1.7 B IBLIOGRAFIA R ECOMENDADA 2
1.8 CURRICULUM R ESUMIDO DO PROFESSOR 3
3. LEITURAS COMPLEMENTARES 40
ii
1
1. Programa da Disciplina
1.1 Ementa
Introdução. Os Processos da Área de Gerência de Tempo: Definição das Atividades,
Seqüenciamento das Atividades, Estimativa de Recursos, Estimando a Duração das
Atividades, O Cronograma do Projeto e Controle do Cronograma. Análise de Valor
Agregado.Método da Corrente Crítica.
1.3 Objetivos
Apresentar as técnicas e padrões para o gerenciamento do tempo em projetos,
englobando todos os sub-processos dessa área de conhecimento, bem como as
principais ferramentas de Gerencia de Tempo.
1.5 Metodologia
Aulas expositivas dos aspectos teóricos, calcadas em exemplos de aplicabilidade
prática, exercícios e estudo de caso.
Certamente, das questões que mais aflige a humanidade nos dias atuais, o tempo é das
talvez das preponderantes. É lugar comum ouvirmos de amigos, colegas de trabalho e
familiares a expressão “não tenho tempo”, muitas vezes disfarçadas de formas mais
sutis.
Em Gerenciamento de Projetos esta é, sem dúvida uma das questões mais aflitivas e que
preocupa todos os membros da equipe do projeto, muitas vezes elevando o nível de
stress da equipe a níveis críticos.
Isto ocorre por diversas razões. Primeiramente porque diversos estudos já demonstraram
que projetos, com muita freqüência, têm seu cronograma, substancialmente
comprometido. Outro fato é que justamente este é um fato de grande visibilidade e que
normalmente leva ao descrédito e insatisfação nos principais stakeholders dos projetos.
O que talvez seja menos visível, no entanto, é que esta seja a área que mais sofre os
impactos negativos oriundos de outras áreas de gerenciamento do projeto,
De acordo com as necessidades do projeto, cada um dos seis processos pode envolver o
esforço de uma ou mais pessoas ou de equipes, conforme as necessidades do projeto.
A idéia principal, é que cada processo ocorre pelo menos uma vez, qualquer que seja o
projeto, podendo ocorrer em uma ou mais fases do projeto, se o projeto for subdividido
em fases.
Entradas
• Fatores ambientais da empresa: Os fatores ambientais da empresa a serem
considerados incluem a disponibilidade de sistemas de informações para o
gerenciamento de projetos e de ferramentas de software para elaboração de
cronogramas.
Ferramentas e Técnicas
• Decomposição: A técnica de decomposição, conforme é aplicada à definição da
atividade, envolve a subdivisão dos pacotes do trabalho do projeto em componentes
menores e mais facilmente gerenciáveis chamados de atividades do cronograma. O
processo de definição da atividade define as saídas finais como atividades do
cronograma ao invés de entregas, como é feito no processo da criação da EAP. A
lista de atividades, a EAP e o dicionário da EAP podem ser desenvolvidos
seqüencial ou simultaneamente, com a EAP e o dicionário da EAP constituindo a
base para o desenvolvimento da lista de atividades final. Cada pacote de trabalho
dentro da EAP é decomposto nas atividades do cronograma necessárias para
produzir as entregas do pacote de trabalho. Essa definição da atividade é
freqüentemente realizada pelos membros da equipe do projeto responsáveis pelo
pacote de trabalho.
Projeto Nível 0
• Modelos: Uma lista de atividades padrão ou uma parte de uma lista de atividades
de um projeto anterior são freqüentemente usadas como um modelode um novo
projeto. As informações sobre os atributos da atividade relacionados nos modelos
também podem conter uma lista de habilidades de recursos e de suas horas
necessárias de esforço, identificação de riscos, entregas esperadas e outras
informações descritivas. Os modelos também podem ser usados para identificar
marcos típicos do cronograma.
Estrutura
Entrega
Estrutura
Concreto
Fôrmas Armaduras
3o. Andar
Entrega
Formas
Saídas
• Lista de atividades: A lista de atividades é uma lista abrangente que inclui todas as
atividades do cronograma planejadas para serem realizadas no projeto. A lista de
atividades não inclui as atividades do cronograma que não são necessárias como
parte do escopo do projeto. A lista de atividades inclui o identificador da atividade
e uma descrição do escopo do trabalho para cada atividade do cronograma
suficientemente detalhados para garantir que os membros da equipe do projeto
compreendam que trabalho precisará ser terminado. O escopo do trabalho da
atividade do cronograma pode estarem termos físicos, como metros lineares de
cano que serão instalados, colocação designada de concreto, número de desenhos,
linhas de código de programa de computador ou capítulos de um livro. A lista de
atividades é usada no modelo decronograma e é um componente do plano de
gerenciamento do projeto (Seção 4.3). Asatividades do cronograma são
componentes distintos do cronograma do projeto, mas não são componentes da
EAP.
Através do seqüenciamento das atividades passa a ser viável a identificação dos diversos
relacionamentos lógicos entre as atividades, em função das relações de precedência
adequadas.
Entradas
• Declaração do escopo do projeto: A declaração do escopo do projeto contém a
descrição do escopo do produto, que inclui as características do produto que
freqüentemente podem afetar o seqüenciamento de atividades, como o layout físico
de uma fábrica a ser construída ou as interfaces dos subsistemas de um projeto de
software. Embora esses efeitos estejam freqüentemente visíveis na lista de
atividades, a descrição do escopo do produto é normalmente revisada para garantir
a sua exatidão.
Ferramentas e técnicas
• Método do diagrama de precedência (MDP) ou Precedence Diagramming
Method (PDM): O MDP é um método de construção de um diagrama de rede do
cronograma do projeto que usa caixas ou retângulos, chamados de nós, para
representar atividades e os conecta por setas que mostram as dependências. A
figura abaixo mostra um diagrama de rede do cronograma do projeto simples
desenhado usando o MDP. Esta técnica também é chamada de atividade no nó
(ANN) e é o método usado pela maioria dos pacotes de software de gerenciamento
de projetos.
O MDS usa somente dependências do tipo término para início e pode exigir o uso
de relacionamentos “fantasmas” chamados de atividades fantasmas, que são
mostradas como linhas pontilhadas, para definir corretamente todos os
relacionamentos lógicos. Como as atividades fantasmas não são atividades reais do
cronograma (não possuem conteúdo de trabalho), é atribuída a elas uma duração
nula para fins de análise de rede do cronograma. Por exemplo, na figura acima, a
atividade do cronograma “F” depende do término das atividades do cronograma
“A” e “K,” e também do término da atividade do cronograma “H.”
Saídas
• Diagramas de rede do cronograma do projeto: Os diagramas de rede do
cronograma do projeto são representações esquemáticas das atividades do
cronograma do projeto e dos relacionamentos lógicos entre elas, também chamados
de dependências. As Figuras 6-5 e 6-6 ilustram duas abordagens diferentes para
desenhar um diagrama de rede do cronograma do projeto. Um diagrama de rede do
cronograma do projeto pode ser produzido manualmente ou usando software de
gerenciamento de projetos. O diagrama de rede do cronograma do projeto pode
incluir todos os detalhes do projeto ou ter uma ou mais atividades de resumo. Uma
descrição sumarizada acompanha o diagrama e descreve a abordagem básica usada
para seqüenciar as atividades. Quaisquer seqüências de atividades pouco usuais
dentro da rede são totalmente descritas nesse texto.
Por exemplo:
Entradas
Ferramentas e técnicas
Saídas
• Estrutura analítica dos recursos: A estrutura analítica dos recursos (EAR) é uma
estrutura hierárquica dos recursosidentificados por categoria de recursos e tipo de
recursos.
• Calendário de recursos
• Plano de gerenciamento do
projeto
Entradas
Ferramentas e técnicas
• Análise das reservas: As equipes de projetos podem optar por incorporar tempo
adicional, chamado de reservas para contingências, reservas de tempo ou buffers ao
cronograma total do projeto como reconhecimento do risco do cronograma. A
reserva para contingências pode ser um percentual da estimativa de duração da
atividade, um número fixo de períodos de trabalho ou pode ser desenvolvida pela
análise quantitativa de riscos do cronograma. A reserva para contingências pode ser
usada total ou parcialmente ou pode ser reduzida ou eliminada posteriormente,
conforme informações mais precisas sobre o projeto se tornam disponíveis. Essa
reserva para contingências é documentada juntamente com outros dados e
premissas relacionados.
Saídas
Por exemplo:
Entradas
Ø Datas impostas nos inícios ou términos das atividades podem ser usadas para
limitar o início ou o término para não começar antes de uma data especificada
ou para não terminar após uma data especificada. Embora várias restrições
estejam normalmente disponíveis no software de gerenciamento de projetos, as
restrições “não começar antes de” e “não terminar após” são as ma is
freqüentemente usadas. As restrições de datas incluem situações como datas
acordadas por contrato, uma janela de mercado em um projeto de tecnologia,
restrições de clima sobre atividades externas, conformidade imposta pelo
governo com reparação ambiental e entrega de material por partes não
representadas no cronograma do projeto.
Ferramentas e técnicas
Saídas
Ø Gráficos de marcos. Estes gráficos são semelhantes aos gráficos de barras, mas
identificam somente o início ou o término agendado das principais entregas e
das interfaces externas importantes. Um exemplo é a parte do cronograma de
marcos da figura abaixo.
Entradas
Ferramentas e técnicas
Saídas
• Ações corretivas recomendadas: Uma ação corretiva é tudo que é feito para que o
desempenho futuro esperado de prazos do projeto fique de acordo com a linha de
base do cronograma aprovado do projeto. As ações corretivas na área de
gerenciamento de tempo freqüentemente envolvem facilitação, o que inclui as
ações especiais tomadas para garantir o término de uma atividade do cronograma
no prazo ou com o menor atraso possível. As ações corretivas muitas vezes exigem
a análise da causa-raiz para identificar a causa da variação. A análise pode abordar
as atividades do cronograma, exceto a atividade do cronograma que está realmente
causando o desvio; portanto, a recuperação do cronograma em relação à variação
poderá ser planejada e executada usando as atividades do cronograma delineadas
posteriormente no cronograma do projeto.
3. Leituras Complementares
Atrase as tarefas e termine o projeto
mais cedo!
José Finocchio Jr
Consultor em Metodologia de Gerenciamento de Projetos
Professor do MBA FGV
Publicado em Mundo PM – no. 13 - Fev/Mar - 2007
Criado por Eliahu Goldratt, o Método da Corrente Crítica é uma derivação da Teoria das
Restrições (T.O.C.) do mesmo autor, destinada ao mundo dos projetos. Seu objetivo final é
fazer a organização obter mais valor de seus projetos (dinheiro, por que não?), sendo
também reconhecido por proporcionar uma drástica diminuição na duração dos projetos.
Nesse novo método, identifica-se, em primeiro lugar, onde está a seqüência de tarefas que
impedem o projeto de terminar mais cedo (e, surpreendentemente, essa conseqüência não
coincide com aquela do tradicional método do Caminho Crítico). Uma vez feita essa
identificação, uma série de ferramentas propostas pelo Método da Corrente Crítica explora
oportunidades de encurtamento dessa seqüência crítica de tarefas, removendo o
desperdício e incorporando pulmões de tempo (e entregas) que irão evitar que o ritmo, no
sistema como um todo, diminua.
A Corrente Crítica está para o mundo do gerenciamento de projetos assim como o Just-in-
Time e o Lean Manufacturing estão para o mundo das fábricas/manufatura. A essência
desse novo método é fazer com que a organização cobnsiga extrair valor (dinheiro) dos
projetos com o menor desperdício possível de recursos e menor Work in Process (estoque
de material e mão-de-obra resultantes de um trabalho iniciado, porém não terminado).
O Método da Corrente Crítica é especialmente útil para organizações que vivem num
ambiente de mudanças e incertezas, como é característico de muitos segmentos
industriais atuais.
Toda tarefa possui um limite técnico de duração, que está relacionado com sua natureza
física, mecânica ou tecnológica. Limitações de habilidades, métodos ou tecnologia
impedem que as tarefas sejam realizadas em tempo inferior a esse limite.
Raríssimas são as pessoas que realizam as tarefas dentro do limite técnico, de forma que
em projetos normais, a duração estimada está normalmente acima do limite técnico (ou
deveriam estar, segundo os métodos tradicionais).
Um tempo de duração menos difícil de atingir que o limite técnico é a duração conhecida
como DPV – Desafiadora Porém Viável. A DPV é uma estimativa de duração mais longa
que o limite técnico; porém, mesmo na DPV, somente em torno de 50% dessas tarefas
serão cumpridas dentro da duração estipulada e, por conseqüência, 50% não.
É a DPV a estimativa mais utilizada pelos gerentes de projetos? De modo algum. Ninguém
está disposto a atrasar metade das tarefas que faz, pois não é agradável ser flagrado em
atraso. É normal querermos trabalhar com mais de 90% de certeza e, por que não dizer,
próximos a 100% de certeza de que não iremos atrasar. O que fazemos, então, é colocar
proteção, ou “gordura”, nas estimativas da tarefa, obtendo durações bem mais longas que a
DPV. É o que chamaremos neste artigo de “Duração com Segurança”.
0% 50 90 % 100
Probabilidade de
Cumprir o Prazo
FIGURA 1 – Estimativas de Duração
A Lei de Parkinson
Mas qual uso é dado a esse consumo de tempo? No ambiente sofisticado de projetos atuais,
nos surpreenderemos aos descobrir que infelizmente apenas uma pequena parcela desse
tempo gerará valor real para o cliente que recebe o serviço ou produto do projeto. Onde
está o remanescente? Em reuniões intermináveis, apresentações, burocracia,
detalhamentos desnecessários, documentos intermediários que não serão utilizados por
ninguém, retrabalho ou, simplesmente, puro desperdício. Analogamente ao Lean
Manufacturing, o Método da Corrente Crítica identificará as causas principais de tal
desperdício, tentando resgatar a parte do tempo que gera valor agregado ao cliente.
A Síndrome do Estudante
Outro devorador da Duração com Segurança colocada nas tarefas é conhecido como
Síndrome do Estudante.
Quando um professor determina que existe um trabalho para ser entregue na segunda-feira,
em que momento o estudante comum começa a prepará- lo? Você pensou corretamente; no
domingo à noite! Ou então, após o estudante alegar que um prazo maior resultará num
aumento significativo das qualidades do trabalho, o pobre professor é convencido pelos
alunos a estender o prazo para a próxima segunda-feira. Novamente o trabalho será
iniciado no próximo domingo à noite.
Essa tendência de procrastinar as tarefas também existe no mundo dos projetos e acaba por
desperdiçar qualquer Duração com Segurança que tenha sido colocada como proteção para
execução da tarefa.
A Multitarefa Nociva
Outro comportamento que afeta os projetos é conhecido como multitarefa nociva. Gerentes
possuem verdadeiro terror de ver seus recursos ociosos. Pensam que se todas as pessoas
estão trabalhando 100% do tempo, atingiremos o ponto ótimo do projeto. Esse mito já foi
quebrado nas fábricas em que, se todos trabalharem 100% do tempo, só se conseguirá gerar
estoque em excesso e filas, levando à fábrica à falência. A maioria dos gerentes de projeto
ainda não descobriu esse fato e, para garantir que todo mundo esteja 100% do tempo
ocupado, atribuem várias tarefas a seu time para serem feitas ao mesmo tempo.
A Corrente Critica
Num dado momento, em todo projeto, apenas uma e única tarefa será responsável por
segurar todo o cronograma, impedindo que o trabalho avance, ou seja, num dado momento
apenas uma e única tarefa será crítica. No cronograma como um todo, o seqüenciamento
dessas tarefas criticas, restringidas por recurso, conectadas uma às outras, formarão uma
linha continua conhecida como Corrente Critica.
Na literatura de projetos, a Corrente Critica não é uma descoberta de Goldratt, ela já era
conhecida antes de sua publicação em 1997, sendo referida como rede restringida por
recurso ou caminho crítico restringido por recurso.
Mas identificar manualmente a Corrente Crítica também não é complicado, embora seja
um tanto trabalhoso no caso de um cronograma extenso.
O passo número um para identificação manual é criar um cronograma enxuto que marque
as transições entre os diversos recursos envolvidos no cronograma. Alguns gerentes
detalham excessivamente as tarefas, trazendo “cegueira” ao invés de visibilidade. O
cronograma deve ser o mais conciso possível, deixando claras as transições entre os
recursos participantes. O detalhe deve ser deixado para instruções de trabalho à parte.
No passo numero três podemos localizar cada tarefa componente da corrente crítica, tarefa
a tarefa, partindo do final do cronograma em direção ao seu inicio. Declaramos a última
tarefa do cronograma como componente atual da Corrente Crítica. A próxima tarefa da
Corrente Crítica será uma tarefa precedente da componente atual e que está “encostada”
nela por uma dependência física ou por uma dependência de uso dos mesmos recursos. E
assim sucessivamente, identificamos os próximos componentes da Corrente Crítica,
usando o mesmo procedimento até chegar ao inicio do projeto (ver figura 2).
As Correntes Secundárias
As tarefas da Corrente Crítica Primária não podem ser postergadas sem prejuízo da final do
projeto, mas as tarefas das correntes secundárias podem e devem ser postergadas,
respeitando os limites de segurança e riscos que possam causar na Corrente Primária.
Desse modo, as Correntes Secundárias são agendadas o “mais tarde possível”.
A duração da Corrente Primária é dada pela duração total de suas tarefas, que possuem,
naturalmente, segurança embutida em suas estimativas.
A proposta do Método da Corrente Crítica é retirar toda proteção que existe nas tarefas da
Corrente Primária, deixando-as com uma duração Desafiadora, Porém Viável: o ponto no
qual 50% dos melhores recursos irão conseguir realizá- la no prazo e, por conseqüência, os
outros 50% não conseguirão.
A soma das proteções retiradas da Corrente Crítica Primária terão o seguinte destino:
metade dessa proteção voltará com segurança, inserida na forma de um pulmão no final da
Corrente Crítica, e a outra metade será eliminada, resultando num ganho de produtividade
para a organização promotora do projeto.
Com relação ao pulmão inserido no final da Corrente Crítica, deve-se contar que esse
pulmão está lá para ser consumido. Le mbre-se que a Corrente Crítica mesmo somada ao
pulmão ainda possui uma duração arrojada, pois 50% da “gordura”foi removida totalmente
do projeto. Se ao término do projeto o pulmão foi consumido, parcial ou totalmente,
significa que algumas tarefas atrasaram, mas também indica que o gerente de projetos foi
eficiente em eliminar proteções (”gorduras”) inseridas nas tarefas; os donos das tarefas
foram desafiados suficientemente e a organização obteve oportunidade de ter ganhos
maiores.
A ousadia do Método da Corrente Crítica parece em sintonia com empresas que possuem
cultura da inovação, como é o caso do Google, empresa que vale $ 150 bilhões devido ao
poder de suas idéias. No ambiente do Google, velocidade e projetos inovadores são o meio
de vida. Já virou lenda uma história em que Sheril Sandberg, uma de suas poderosas vice-
presidentes, era responsável por um importante projeto da empresa, no qual um erro
cálculo da equipe teria resultado na perda de 1 milhão de dólares. Sheril teria lamentado o
ocorrido ao fundador da empresa e sponsor do projeto, Sergey Brin, que teria respondido
“Fico feliz com o que aconteceu. Nesta empresa, caminhamos muito rápido porque
corremos riscos. Se nunca fracassamos é porque não corremos riscos suficientes (ver
Figura 3).
Na nova forma de gerenciar projetos pelo Método da Corrente Crítica, o foco da gestão sai
das tarefas e passa para a gestão diária dos pulmões. Se eles foram consumidos em
proporção ao progresso do projeto, tudo estará correndo bem.
Coerentemente, com a nova atitude, pessoas que atrasem as tarefas não deverão ser
punidas e aquelas que adiantarem também não receberão medalha. A Questão em foco
passará a ser se houve consumo excessivo do pulmão, como iremos recuperá- lo e quais
ações futuras devem ser realizadas e por quem (ver figura 4).
Você deve estar se questionando se a equipe de projeto, ao ver o pulmão deixado para o
final, não cairá na tentação de relaxar, sabendo que existe uma reserva a ser consumida no
fim? A resposta é não. No momento zero em que a equipe consumir um milímetro a mais
de pulmão do que o previsto, eles serão convocados para trabalho adicional na força tarefa.
Não seria prudente esconder o pulmão da equipe do projeto? Não! Parte-se da premissa de
que as pessoas são inteligentes e, ao invés de esconder, treinamos todos no novo método e
pedimos sua ajuda para controlar.
E quanto ao cliente final? Ao ver aquele pulmão, não vai pedir para antecipar sua preciosa
data final? Não. A data final do projeto enfatizada ao cliente, considera a duração da
Corrente Crítica somada a duração do pulmão. A data ao final da Corrente Crítica, antes do
pulmão, é desprovida de significado, além de ser móvel na medida em que o projeto
avança. Para clientes “iluminados, pode-se mostrar toda a teoria e pedir seu apoio na
gestão dos pulmões. Para os “menos esclarecidos”, nos limitamos a mostrar um diagrama
de marcos com a data final do projeto depois do pulmão.
O gerente desses recursos, ciente das demandas, planeja alocar os recursos críticos 100%
do tempo disponível. Ao tomar essa atitude, não leva em consideração uma importante
Teoria Matemática, a Teoria das Filas.
Aplicando essa teoria ao gerenciamento de projetos, observamos que, devido ao recurso
crítico estar planejado para estar alocado 100%, os projetos se programam para alocar
determinado recurso, um seguido ao outro, tão logo ele esteja disponível, formando uma
apertada fila onde cada alocação do recurso num projeto segue imediatamente a outra. Na
medida em que a liberação do recurso crítico é atrasada por algum projeto, os projetos
seguintes na fila de espera pelo recurso começam a atrasar, fazendo com que num dado
momento tenhamos vários projetos parados, muitas vezes com recursos caros alocados
esperando pelo recurso crítico travado.
Essa situação dramática tende a ser ampliada em cadeia e a deteriorar ainda mais com o
passar do tempo, como um “efeito chicote”. A conseqüência é a desordem generalizada em
todos os cronogramas. E pior, a espera em fila gera um custo que pode ser invisível, muitas
vezes não contabilizado pelos projetos. Não raras vezes o custo da espera em fila é
significativamente mais que o custo de deixar recursos alocados uma menor parcela de
tempo. Observa-se assim, que planejar alocar os recursos críticos a 100% é a pior decisão
que um gerente de recursos pode tomar.
A Teoria das Filas nos dá, portanto, uma boa dica, mostrando que quando a alocação
planejada do recurso crítico é superior a 70%, as filas crescerão exponencialmente.
O Método da Corrente Crítica usa a Teoria das Filas para planejar em conjunto todos os
múltiplos projetos, por meio da inserção de pulmões, que separam os projetos no tempo, de
maneira a acelerar o sistema como um todo. Isso faz com que o projeto seja programado no
momento exato, e não perca aceleração na medida em que começa a ser executado, devido
a para parada por espera de recursos. Um conjunto de técnicas da Corrente Crítica é
voltado à gestão de múltiplos projetos, como o “Cronograma Tambor”, um tipo de
cronograma- mestre de todos os projetos, o “Pulmão Tambor”, um pulmão de entregas
intermediárias, que fazem com que ao recurso crítico nunca falte trabalho por fazer e os
“Pulmões de Restrição de Capacidade” que impedem que os recursos sejam alocados em
proporção maior ao permitido pela Teoria das Filas. O uso dessas técnicas merece o
detalhamento em um artigo à parte.
Adoção do Método
A conclusão que obtive dos experimentos é a de que a Corrente Critica por si não diminui
o cronograma, mas é capaz de mostrar, como nenhum outro método, os pontos desse
cronograma em que é necessário efetuar alterações para reduzir sua duração preservando a
segurança.
No Brasil, vários projetos piloto têm reportado sucesso, mas a falta de consultores
treinados ainda impõe dificuldades para a sua adoção maciça. Esta realidade está
começando a mudar, pois várias grandes empresas, como Petrobrás, Camargo Corrêa e
Promon têm formado grupos de estudo para análise e implantação do método.
Conclusão
Referencias:
1. Lima, João Gabriel. Viagem ao Planeta Google. Revista Época. Editora Globo, Rio
de Janeiro, pag. 82-90, Edição 448 18-dez-2006.
2. Leach, Larry. Critical Chain Project Management, Second Edition, Artech House,
Boston, USA pag. 159.
3. Casey, Robert, An Innovative Approach to Schedule Management on the F/A-22
Major Defense Acquisition Program (MDAP): Demonstration of Critical Chain
Project Management, Faculty of Virginia Polytechnic Institute, Falls Church,
Virginia, USA, 2005.
Introduction
The term “Earned Value” is gaining in popularity around project management circles as if
it is some wonderful new concept to be embraced. Yet, it has been in use since the 1960s
when the Department of Defense adopted it as a standard method of measuring project
performance. The concept was actually developed as early as the 1800s when it became
desirable to measure performance on the factory floor. Today, it is both embraced and
shunned, often in response to prior experience or stories told “in the hallway.” The
opponents will generally cite the cost and effort to make it work, and the limited benefit
derived from its implementation. The proponents will cite the cost savings to the project
overall, the improved analysis, communication and control derived from its
implementation. No doubt, the two camps have vastly different experiences to formulate
their perceptions.
This paper will explore the three major questions regarding this topic: What, Why and
How? The purpose is to allay any fears the reader might have about applying this useful
project management tool and to point the way to making it work. It is expected that the
reader will gain a thorough understanding of the concept as well as a recipe for
implementing Earned Value on his/her project.
Consequently, Earned Value is also a measure of progress. As we shall see later, there is a
direct relationship between Earned Value and per cent complete. The attributes of Earned
Value are threefold. First, it is a uniform unit of measure for total project progress or for
any sub-element of the project. Second, it is a consistent method for analysis of project
progress and performance. Third, it is a basis for cost performance analysis of a project.
If set up properly, Earned Value provides a uniform unit of measure for reporting
progress of a project. The traditional units that are used include workhours and dollars.
For labor intensive efforts, workhours are often considered adequate In such instances,
the financial details of the remaining project cost are controlled by the accounting system.
These costs include subcontractors, overheads and other direct costs. When the entire
project cost is to be controlled from the project control system, then it is more effective to
use dollars as the unit of measure for Earned Value. Since each labor hour has a price,
dollars can be used to control labor as well. However, when using dollars, additional
factors enter into the performance evaluation. This includes salary rate differences,
escalation, overhead adjustments and differences, for example. Consider the effect if the
plan calls for Tom, Dick and Harriet to do the work, but the actual work is performed by
Lucy, Bill and Mary, who have different salaries. The dollar measure will include the
effect of the salaries. For project financial control, this is good information. However, for
project performance control, this information muddies up the waters.
Earned Value also is a consistent method for analysis of project performance. Suppose
you ask the bricklayers and the carpenters how they’re doing. You are likely to get
different answers, influenced not only by how they are actually doing, but also by how
they calculate their plan and their progress. As we shall see below in the discussion of
“How,” using Earned Value establishes a particular method for determining what the plan
to date is and what the progress actually achieved is.
Earned Value provides the basis for cost performance analysis. If you want to know what’s
happening to the cost of your project BEFORE it is completed, you need to know what the
planned cost at any time was and also what the cost of the completed work is. Referring to
Figure 1, should this project manager be happy or concerned? It seems that the actual costs
are considerably below the planned cost. This appears to be good news. However, unless
you look at the planned cost of the completed work, you don’t really know if this is good
news or not. That is exactly the missing information that Earned Value provides.
In order to understand Earned Value thoroughly, we must become familiar with all the
elements of the Earned Value method. Figure 2 provides an overview of these elements.
While many people shy away from the acronyms used to label the elements, they quite
accurately describe the elements. The project management practitioner should be familiar
with the “alphabet soup.” In this paper, we will use both the formal acronyms and more
familiar terms to describe the elements.
The BCWS is the Budgeted Cost of Work Scheduled. Quite literally, it represents the
budgets of the activities that are planned or scheduled to be completed. In the discussion
of how to apply Ea rned Value, we shall see how this is developed and why the BCWS
curve has the traditional S-curve shape.
The ACWP is the Actual Cost of Work Performed. Again, quite literally, it represents the
actual cost charged against the activities that were completed. Later we shall see how we
deal with activities that are in progress but not yet completed.
The BCWP is the Budgeted Cost of Work Performed. This is the traditional Earned Value
that we speak of. It represents the planned or schedule cost of the activities that are
completed. The distinction between the BCWS and the BCWP is that the former represents
the budget of the activities that were planed to becompleted and the latter represents the
budget of the activities that actually were completed.
These are the three major components of Earned Value. At any point in time, we have the
planned work, the actual work and the cost of the actual work. This allows us to make the
full analysis of our project progress and performance. Some of the other, related terms
shown in Figure 2, include the Budget At Completion (BAC), the Estimate At Completion
(EAC), the Schedule Variance (SV) and the Cost Variance (CV). We will learn more about
these in the discussion on how to apply Earned Value.
Before we consider the mechanics of Earned Value, let us examine the reasons for using it.
After all, it does cost something to put it into operation. And, to do it right, it requires some
effort on the part of the project team. If we review the discussion above on what Earned
Value is, we have the main reasons for using it. Recall that Earned Value is a uniform unit
of measure, a consistent methodology and a basis for cost performance analysis.
You might ask “What’s so great about a uniform unit of measure?” Suppose that you are
the project manager of a software development project. You’re part way through your
project and you wonder how things are. First, you want to know what per cent complete
the project is. At a summary level, let’s say that the project includes conceptual design,
program specification, coding, documentation, user manual production, and debugging.
Further, let’s say that conceptual design and program specification are complete, coding
and documentation are in process, manual production and debugging haven’t started yet.
So, how complete is the project? We’ve completed two out of six parts and are in process
with two more. Does that mean we are 50% complete? Maybe, but, we don’t know. What
is each part worth? Does writing one line of program specification equal one line of code
and they, in turn, equal one line in the documentation? How is one to equate the various
parts?
Now suppose we determine that conceptual design is expected to take 200 wokhours,
program specification writing 300 ho urs, coding 600 hours, documentation 100 hours, user
manual 400 hours and debugging 500 hours. These labor “budgets” can easily be used as a
weighting factor in establishing the worth of the various parts. That is exactly what Earned
Value does. Since conceptual design and spec writing are done, we have “earned” 500
hours of value. For the in-process activities, we need to decide how we will earn the value.
More on earning rules later. For now let’s just say we are one quarter done with the coding
and 10% with the documentation. We could then claim 150 hours for the coding and 10
hours for the documentation. The total earnings are then 660 hours. So, how complete is
the project? Using Earned Value methodology, we would determine that the project is
31.4% complete (660 earned hours divided by 2100 hours of total project budget). Earned
Value has allowed us to combine the progress of vastly different work efforts. The same
thing works with any kind of project. Earned Value lets us combine cubic yards of concrete
with square feet of forms, tons of rebar, feet of pipe, feet of conduit and cabling, etc. If
we’re in the banking business, Earned Value allows us to combine product development
with market research, systems design, marketing and product introduction. In Hollywood,
we can combine writing the screenplay with scouting for locations, set production, filming,
editing, and marketing. By now you probably get the idea that Earned Value can be
employed whenever your project involves defined tasks.
So much for a uniform unit of measure. What does consistent methodology do for me?
Remember the bricklayers and carpenters? If you ask the carpenters how they are doing,
you might get an answer such as: “We’re doing fine, we’ve already used half the lumber
you sent us at the beginning of the project. We’ll have the rest used up by next week.” The
bricklayer might say: “We’re doing great. Ninety per cent of the budgeted labor hours are
spent, therefore we’re 90% complete.” Both parties might be correct, but what can you as
the project manager do with that information? You can pass it along, but chances are that
your management is not interested in the nitty gritty details, they want summary
information. Using Earned Value, the bricklayers and the carpenters would measure the
total quantities of bricks and lumber installed and compare that against the budgeted
quantities to determine the per cent complete. Similarly, they would compare the installed
quantities against the quantities planned to be installed up this point in time to determine if
they are ahead or behind schedule. You can see that Earned Value has provided a method
that both the bricklayers and the carpenters can use to report progress.
Now let us consider the third reason. Using Earned Value enhances the cost performance
analysis of a project. Traditional cost analysis centers around the actual cost of the work
that was completed. Therefor, much progress has been done to collect the actual costs
through the time charge and accounting systems that exist on practically all projects.
What Earned Value brings to the process is a measure of the amount of work that has
been done in a unit of measure that is consistent and comparable with costs. In other
words, it allows us to compare “apples and apples” by using the same unit of measure for
physical progress as for cost. Now we can more meaningfully assess whether the costs
spent to date in Figure 1 are higher or lower than was planned.
At this point we come to the practical part of actually seeing how Earned Value is applied
on any project. There are 5 steps in setting up the Earned Value system on a project, and 4
steps in using it. These steps are described generically but they are the same for all
projects. Each of these steps will be discussed in detail. To set up the Earned Value system:
1. Establish the Work Breakdown Structure (WBS) to divide the project into
manageable portions.
2. Identify the activities to be scheduled that represent the entire project.
3. Allocate the costs to be expended on each activity.
4. Schedule the activities over time.
5. Tabulate, plot and analyze the data to confirm that the plan is acceptable.
Step 1: Establish the WBS The WBS is the roadmap for analyzing the project progress
and performance. It provides a multi- level structure for analyzing the project at varying
degrees of detail. A properly defined WBS also provides that each element of the structure
at each level is the responsibility of an individual who has management authority over that
element and all the elements that roll up into that element. Furthermore, the WBS must
contain the full scope of the project. Otherwise, the information generated will not
represent the total project. The WBS is generally a hierarchical structure in which each
lower level element rolls into one and only one element at the level above it. The bottom
level of the WBS should be the activities of the project. Figure 3 illustrates this. The key
here is that each element has a responsible individual identified with it and each element
represents a part of the project that someone or more people are interested in monitoring.
Step 2: Identify The Activities The second step is to identify the activities of the project.
The WBS provides the framework for identifying the project components. As illustrated in
Figure 3, each activity should be assigned to one element in the WBS. The completion of
this step will produce the project schedule of activities, typically in a CPM network.
Step 3: Allocate The Costs The third step is to identify and allocate the costs to be
expended for each activity. Since an activity represents a finite effort within the project, it
has a duration of time and it requires the expenditure of some resources. The practitioner
needs to decide whether to use labor resources only, such as work hours, or to use dollars
and load all project costs into the schedule. The allocation of resources (costs) requires a
choice of the degree of detail with which one will allocate the resources. These options
include linear spread across the duration of the activity or use of a curve to approximate the
expected expenditure during the activity’s execution. These curves have an unlimited
variety of shapes, the most common ones being symmetrical bell shape, front loaded
triangle, back loaded triangle, equal triangle, lump sum at the beginning or end of the
activity. However, detailed discussion of the application of resource curves is beyond the
scope of this paper.
Step 4: Schedule The Activities The fourth step is to calculate the schedule of the
activities. This step generally provides the spread of the resources over the entire time
duration of the project. It generates the traditional S-curve of the project plan or
baseline,also called the BCWS Curve.
Step 5: Tabulate, Plot and Analyze The final step is to tabulate and plot the information
that was loaded and then to analyze this information. The purpose is to assure that the
allocation of resources is properly planned. This includes analysis of individual resources
to see if the maximum requirement during any time period is available. It also includes
review of cash flows, if dollars are entered, to see if the financing plan for the project
supports the schedule. Third, it provides a review to see that all project resources and costs
that are budgeted are entered into the program. Of course, correction of any anomalies
discovered during this step is implied to be a part of this step. Figure 4 represents a very
simple illustration of this process. It also illustrates with this very simple example, that the
result is the traditional S-curve.
Once these five steps are completed, the project team will have the basis for
conducting periodic analysis of the project progress and performance. That process is
explained in the next four steps.
Step 6: Update the Schedule The first step in the periodic process is to update the
schedule with the period progress. This is generally done whether Earned Value is used or
not. The project schedule activities are reported as started, completed or with a remaining
duration, as appropriate. The per cent complete of unfinished activities should also be
reported. Here is where the practitioner should avoid subjectivity. For physical work it may
be easy to determine the per cent complete. If 1000 cubic yards of concrete are planned to
be poured and 300 yards have been done to date, then the activity is 30% complete. For
efforts that are not so easily measured, special earning rules might have to be employed.
Full discussion of earning rules is also beyond the scope of this paper. Two examples are
presented to illustrate the point. One common rule is to report per cent complete according
to completed milestones within the activity. For example, if the activity is the creation of a
design drawing, progress might be reported as follows: 10% when the preliminary
research and background study are completed, 20% when the drawing draft is completed
and passed on to drafting, 40% when the first draft is printed, 50% when the first draft is
reviewed, 60% when the second draft is completed, 75% when the client review is
completed, 90% when the final draft is completed and 100% when the drawing is issued
for construction. The key in defining this kind of rule is that each “milestone” is discrete,
and its achievement is easily recognized by such evidence as transmittal memos.
A second common rule that is quite effective when the project has several thousand
activities is to use the 50-50 rule. In this rule, each activity is considered 50% complete
when its start date is reported and it is 100% complete when the activity finish date is
reported. Reporting progress provides the basis for the Earned Value calculations
Step 7: Enter The Actual Costs The second step in the periodic process is to enter the
actual costs into the schedule. This information comes from the time sheets and invoices
to the project. Whether the data is entered manually or electronically is a matter of choice,
depending on the degree of integration between the company’s financial accounting
system and the project control systems. In any case, it is necessary to determine which
costs are to be allocated to which activity. By proper integration of the financial and
project accounting systems, this process is facilitated to the point of total automation.
However, human analysis of the actual data is recommended to assure that improper data
doesn’t inadvertantly enter the system.
Step 8: Calculate, Print And Plot The next step in the periodic process is to calculate the
Earned Value and to print reports and plot charts for analysis. The Earned Value is simply
the per cent complete of an activity times its budget. This provides the key value in the
Earned Value process. Other calculations include the schedule and cost variances,
performance indices, estimates at completion and per cent complete of the upper elements
of the WBS. Referring to Figure 2 will aid in understanding the following calculation
discussion.
Schedule Variance (SV) is the Earned Value minus the planned budget for the completed
work (BCWP-BCWS.
Cost Variance (CV) is the Earned Value minus the actual cost (BCWP-ACWP.
Performance indices are merely ratio expressions of the SV and CV. The Schedule
Performance Index (SPI) is the Earned Value divided by the planned value
(BCWP/BCWS).
The Cost Performance Index (CPI) is the Earned Value divided by the actual cost
(BCWP/ACWP).
The Estimate At Completion (EAC) is a number of great interest each update cycle. It
indicates where the project cost is heading. Calculating a new EAC is one of the great
benefits of Earned Value. However, the actual formula to use for this calculation is a
matter of much discussion. For the purpose of this paper, we will look at the basic impact
of cost performance on the EAC. The intent is to show that Earned Value is a key
forecasting tool for managing a project. Referring to Figure 5, let us assume a project is
having some trouble meeting its cost goals. At the data date, the actual cost is greater than
the planned cost for the completed work (ACWP > BCWP). If performance continues at
the same trend, we can easily see that at completion the actual cost (EAC) far exceeds the
budget (BAC). The simplest formula for arriving at the EAC at the time of the data date is:
This formula determines the unfinished or unearned work (BAC – BCWP) and divides it
by the CPI. To that is added the sunk cost, or the cost of the completed work (ACWP).
From this we can see that poor cost performance. a CPI less than 1, would result in an EAC
that is greater than the BAC. More complex formulas are used which factor the CPI to give
it more or less influence on the EAC.
One more calculation is noteworthy since it is specifically made possible by the use of
Earned Value. That is the per cent complete at the upper levels of the WBS. While
progress is typically recorded at the activity level of detail (the bottom of the WBS), those
responsible for the project at higher levels of the WBS want to know the same kind of
information as the “activity managers.” The process involves rolling up the data through
the WBS. Budgets and actual costs are easy to roll up; simply add the values of the lower
elements to get the value of the parent element. However, how does one roll up per cent
complete? The answer is, of course, Earned Value. Since Earned Value is directly related
to per cent complete, one can simply add the Earned Value of the lower elements to get the
value of the parent element. Then, one can use this information at the upper levels to back
calculate the per cent complete of the upper elements. Just as Earned Value equals the
BAC times the per cent complete at the lower levels, so does per cent complete equal BAC
divided by Earned Value for any element in the WBS.
Step 9: Analyze and Report. The final step in the Earned Value process is to analyze the
data and the report the result of that analysis. The scope of this paper does not allow
detailed discussion of the analysis process. However, from the above, the reader can
recognize the significance of the various calculations discussed above. How he or she
interprets that information is left to his or her common sense.
Conclusion
With the above presentation, we have explored the What, Why and How of Earned Value.
We have seen that Earned Value is a tool for improving the performance analysis of a
project, by: providing a uniform unit of measure for project progress, enforcing a
consistent method for analysis and providing a basis for cost performance analysis of the
project. The reason for using Earned Value is tied closely to what Earned Value is. The
process of implementing Earned Value is organized into five steps and the process of
periodic analysis consists of four additional steps. While the manipulation of the vast
amount of data that is involved may seem daunting, the use of available computer tools
designed for the purpose, make the implementation a relatively simple “cookbook”
procedure. If the reader takes one thing away from this paper, it should be that Earned
Value simply represents the budgeted value of the completed work and is directly related
to the per cent complete of the activity or WBS element u
Gerência de Tempo
em Projetos
Versão 6.0
Organização da Disciplina
9 Objetivo:
Preparar o aluno para planejar, acompanhar e controlar
tempo em projetos, com base nos Processos de Gerência
de Tempo do PMBOK 2004.
Estudar as principais ferramentas para Gerência de
Tempo.
9 Avaliação
Prova individual dissertativa – 60%
Exercícios de Elaboração Progressiva – 10%
Trabalho Interdisciplinar – 30%
Conteúdo Programático
1- Introdução à Gerência de Tempo em Projetos:
1.1- Projetos e a Gerência de Tempo
1.2- Áreas da Gerência de Projetos
1.3- Processos e Sub-processos de Gerencia de Tempo
2- Processos da Gerência de Tempo:
2.1- Definição das Atividades
2.2- Seqüenciamento das Atividades
2.3- Estimativa de Recursos das Atividades
2.4- Estimativa da Duração das Atividades
2.5- Desenvolvimento do Cronograma
2.6- Controle do Cronograma
3- Exercícios de Aplicação
Introdução ao
Gerenciamento de Tempo
em Projetos
Gerência de Tempo
130 MBA em Gerência de Projetos
Gerenciamento de Tempo
“O tempo é o recurso
mais escasso. Se ele não
puder ser administrado,
nada pode ser
administrado”
Peter Drucker
Gerência de Tempo
131 MBA em Gerência de Projetos
A TRIPLA RESTRIÇÃO
FUNCIONALIDADE (Escopo, Qualidade)
CUSTO
TEMPO
Gerência de Tempo
132 MBA em Gerência de Projetos
Média = 76,7%
Gerência de Tempo
133 MBA em Gerência de Projetos
9 PLANEJAMENTO INSUFICIENTE
9 PLANO NÃO REALISTA
9 ESCOPO DO PROJETO SUBESTIMADO
9 ALTERAÇÕES DOS REQUISITOS PELOS CLIENTES
9 INCAPACIDADE DE ACOMPANHAR O PROGRESSO
(revisões etc)
9 INCAPACIDADE DE DETECTAR PROBLEMAS COM
ANTECEDÊNCIA
9 NÚMERO INSUFICIENTE DE VERIFICAÇÕES
9 COMPLEXIDADE TÉCNICA OU ADMINISTRATIVA
9 ANÁLISE DE RISCO INSUFICIENTE OU INEXISTENTE
9 MUDANÇAS DE PRIORIDADES
9 FALTA DE COMPROMETIMENTO DA EQUIPE
9 GRUPOS DE SUPORTES NÃO COOPERATIVOS
9 ESPÍRITO DE EQUIPE EM BAIXA
9 PESSOAL NÃO QUALIFICADO
Gerência de Tempo
134 MBA em Gerência de Projetos
As principais referências
Tempo (Capítulo 6)
Gerência de Tempo
135 MBA em Gerência de Projetos
7.2 - Orçamentação
10.3 - Relatório de
Áreas da Gerência 4.6 – Controle Desempenho
de Projetos Integrado de
4- Integração Mudanças 10.4 – Gerenciar as
5- Escopo Partes Interessadas
6- Tem po
Processos de Encerramento
7- Custos
11.6 – Monitoramento e
8- Qualidade 4.7 – Encerrar o 12.6 - Encerramento Controle dos Riscos
9- RH Projeto dos Contratos
10- Com unicações
11- Riscos 12.5 – Administração
12- Suprim entos de Contrato
Gerência de Tempo
138 MBA em Gerência de Projetos
Definição de
Atividades
Gerência de Tempo
139 MBA em Gerência de Projetos
140
Definição de Atividades
Identificar as atividades a serem desenvolvidas para
produzir as diversas entregas do projeto.
Entradas Técnicas&Ferramentas Saídas
• Fatores ambientais • Decomposição • Lista de atividades
da empresa • Modelos • Atributos de
• Ativos de processos • Planejamento em atividade
organizacionais ondas sucessivas • Lista de marcos
• Estrutura Analítica • Opinião especializada • Mudanças
do Trabalho - EAP • Componente do solicitadas
• Declaração do planejamento
escopo
• Dicionário da EAP
• Plano de
gerenciamento do
projeto
Revisão de Definições
Revisão de Definições
Atividade
9 Um elemento do trabalho feito durante o curso de um projeto, oriundos da
WBS ou de PACOTES DE TRABALHO. Uma atividade normalmente tem
uma duração esperada, um custo esperado e requerimentos de recursos
esperados.
9 Atividades podem ser subdivididas em tarefas.
9 Nas atividades:
• ocorrem na execução física do projeto
• acontecem atrasos ou antecipações
• recebem a ação gerencial de acompanhamento e controle do projeto
Tarefa
9 Um termo genérico para trabalho que pode ser uma decomposição
adicional do trabalho feita pelos responsáveis por este trabalho. É
também o nível de esforço mais baixo em um projeto.
Gerência de Tempo
142 MBA em Gerência de Projetos
Declaração de Escopo
Estabelece a base para decisões futuras relacionadas ao
Na
projeto e inclui o critério para determinar se o projeto (ou
Construção
fase) foi completado com sucesso. civil pode
ser
Fornece informações fundamentais: substituída
Descrição do escopo do Produto do Projeto pelo
"Memorial
Subprodutos do Projeto (Deliverables) Descritivo"
Objetivos do Projeto no plano do
• Quantificáveis – Medidas de custo, qualidade e produto
cronograma
• Atributo (Custo), Medida (Dólar) e Valor
(1 milhão)
• Mensuráveis (prazo limite!)
• Também chamados fatores críticos de
sucesso
Restrições e Premissas
Gerência de Tempo
143 MBA em Gerência de Projetos
144
Definição de Atividades
Projeto Nível 0
145
Método de Decomposição
DEFINIÇÃO DE DEFINIÇÃO DE
ESCOPO ATIVIDADES
Produtos
Deliverables Atividades
WBS Ações
146
Atividades: refinamento da WBS
Lista de Atividades
À lista deve estar completa e que não inclui quaisquer atividades que não
são requeridas pelo escopo do projeto.
147
Exercício
Qual WBS e Atividades
Estrutura
para um projeto de
construção de um prédio
de 3 andares você
Fôrmas Armaduras Concreto
Estrutura
adotaria? Justifique a sua
1o andar
escolha.
1o andar 1o andar
3o andar Estrutura
3o andar 3o andar
Na primeira, a entrega
e validação dos WP, que 1o Andar 2o Andar 3o
Estrutura
Andar
compõem a estrutura, só ocorrerá
quando os três andares estiverem Fôrma Fôrma Fôrma
prontos,enquanto que na segunda
as entregas são seqüenciais Armadura Armadura Armadura
Gerência de Tempo
148 MBA em Gerência de Projetos
Recomendações
¾ Deve ser suficiente para se fazer a
estimativa de duração do trabalho
e custo da atividade;
¾ Deve ser suficiente para se definir
interdependências entre as
atividades;
¾ Deve ser suficiente para se fazer a
alocação da atividade para um
recurso;
¾ Deve fazer com que a duração das
atividades não exceda o período
de reporte definido no plano de
comunicação;
¾ Deve fazer com que a duração das
atividades esteja entre 1% e 10%
da duração total do projeto.
Gerência de Tempo
150 MBA em Gerência de Projetos
151
Lista de Atividades e Atributos - Saídas
A lista de atividades deve incluir
todas as atividades que serão
realizadas no projeto.
Gerência de Tempo
152 MBA em Gerência de Projetos
153
Marco representando uma entrega
na EAP
Estrutura
Pacote de Trabalho
= substantivo
Entrega
Estrutura
Gerência de Tempo
154 MBA em Gerência de Projetos
Projeto Real
Planejamento de Projetos de
Escopo Aberto
São aqueles nos quais só se consegue a definição do
escopo total do projeto perto do fim
Gerência de Tempo
156 MBA em Gerência de Projetos
ATIVIDADE
• Elabore a WBS e a lista de atividade
para a preparação e arrumação de
uma mesa de café da manhã
doméstico que deva apresentar os
seguintes “deliverables” prontos para
consumo (2 pessoas):
Gerência de Tempo
157 MBA em Gerência de Projetos
Sequenciamento de
Atividades
Gerência de Tempo
158 MBA em Gerência de Projetos
Seqüenciamento de Atividades
Identificação e documentação de relações lógicas de
interdependência entre atividades
Entradas Técnicas&Ferramentas Saídas
• Declaração de • Método do diagrama • Diagramas de rede
escopo do projeto de Precedência do projeto
• Lista de atividades • Método do • Lista de atividades
• Atributos da diagrama de setas (atualização)
atividade • Modelos de • Atributos da
• Lista de Marcos rede do cronograma atividade
• Solicitações de • Determinação (atualização)
mudança da dependência • Mudanças
aprovadas • Aplicação de solicitadas
antecipações e
atrasos
A B C
Início Fim
D E F
A B C
Início Fim
D E F
Gerência de Tempo
161 MBA em Gerência de Projetos
Tipos de Dependências
Término/Início (finish-to-start) - a atividade “A” deve
terminar antes que a atividade “B” possa começar.
Ex: colocar papel na impressora – imprimir
Gerência de Tempo
162 MBA em Gerência de Projetos
Tipos de Dependências
163
Dependências
* Recomendações:
Gerência de Tempo
164 MBA em Gerência de Projetos
PDM - Exemplo
Café da Manhã
Gerência de Tempo
165 MBA em Gerência de Projetos
ATIVIDADE
ATIVIDADES PREDECESSORA
1 ----
Para a TABELA ao lado 2 1
desenhe a representação 3 1
em REDE PDM (AON) 4 2
5 2,3
6 4,5
Gerência de Tempo
166 MBA em Gerência de Projetos
ATIVIDADE
ATIVIDADES PREDECESSORA
A ----
Para a TABELA ao lado B ----
desenhe a representação C ----
em REDE PDM (AON) D A
E B
F C
G F
H D, E, G
I -----
J I
K J, H
Gerência de Tempo
167 MBA em Gerência de Projetos
Atividade A
1 2
Duração
Gerência de Tempo
168 MBA em Gerência de Projetos
D G
3 5 7
Exemplo
Café da Manhã
Gerência de Tempo
170 MBA em Gerência de Projetos
ATIVIDADE
ATIVIDADES PREDECESSORA
1 ----
Para a TABELA ao lado 2 1
desenhe a representação 3 1
em REDE ADM (AOA) 4 2
5 2,3
6 4,5
Gerência de Tempo
171 MBA em Gerência de Projetos
ATIVIDADE
ATIVIDADES PREDECESSORA
A ----
Para a TABELA ao lado B ----
desenhe a representação C ----
em REDE ADM (AOA) D A
E B
F C
G F
H D, E, G
I -----
J I
K J, H
Gerência de Tempo
172 MBA em Gerência de Projetos
Caminho 2
3
7
1
4
9 F
I
5
8 Caminho 3
2 6
Caminho 4
Caminho Crítico
Lag – Defasagem:
Exemplo: Tempo para o
cimento secar. A atividade
sucessora não pode iniciar
até que a concretagem tenha
encerrado e o tempo de
secagem decorrido.
Gerência de Tempo
176 MBA em Gerência de Projetos
Gerência de Tempo
179 MBA em Gerência de Projetos
ATIVIDADE
Elabore o diagrama PDM e ADM
para a lista de atividade da
preparação e arrumação de uma
mesa de café da manhã doméstico
feito no exercício anterior.
Dependências:
A primeira parte do café deve ser
consumida para que a segunda seja
colocada na mesa.
Primeira Parte
•Suco de laranja natural com duas pedras de gelo em cada copo. O gelo deve ser a
última coisa a ser colocada antes de se servir a primeira parte.
•Mamão Papaya (uma metade, descascado, sem semente, cortado em cubos,por
pessoa).
•Uma porção de granola, servida com iogurte.
Segunda parte
•Torrada de pão integral em fatia, com manteiga.
•Café puro. A torrada quente e o café pronto devem ser colocados juntos na mesa.
Gerência de Tempo
180 MBA em Gerência de Projetos
Estimativa dos
Recursos das Atividades
Gerência de Tempo
181 MBA em Gerência de Projetos
182
Estimativa de Recursos das Atividades
Determinar quais recursos (pessoas, equipamentos e
material), que quantidades de cada recurso serão usadas e
quando cada recurso deverá estar disponível para a
execução da atividade.
Entradas Técnicas&Ferramentas Saídas
• Fatores ambientais • Opinião Especializada • Estimativas de duração
da empresa • Estimativa Análoga das atividades
• Ativos de processos • Estimativa paramétrica • Atributos das
organizacionais • Estimativa dos três atividades
• Declaração de pontos (atualizações)
escopo do projeto • Análise das reservas
• Lista de atividades
• Atributos da atividade
• Recursos necessários
• Calendário
• Plano de
gerenciamento do
projeto (riscos, custos)
Técnicas de Estimativa
Análise de alternativas
Muitas atividades do cronograma possuem métodos alternativos de
realização. Eles incluem o uso de vários níveis de capacidade ou
habilidades de recursos, tipos ou tamanhos diferentes de máquinas,
ferramentas diferentes (manuais versus automatizadas) e decisões de fazer
ou comprar relativas ao recurso.
Nem sempre a melhor forma de fazer estará disponível para o Ger. de
Projeto. Freqüentemente ele tem que encontrar uma solução com os
recursos que tem a mão.
A alocação de recursos e o
trabalho envolvido
Algumas áreas profissionais utilizam-se de métricas que
possibilitam uma maior precisão na estimativa dos
recursos necessários à uma atividade e sua duração.
Exemplo:
1. A Engenharia Civil, por exemplo, disponibiliza um conjunto
de indicadores que permitem estimar com relativa precisão, a
produtividade típica em várias de suas atividades;
2. A área de Tecnologia da Informação, mais recentemente, têm
se valido de métricas – Análise de Pontos por Função – que,
muito embora sejam menos precisas que as da Engenharia,
tem sido de grande valia no processo de planejamento de
sistemas de informação.
Gerência de Tempo
186 MBA em Gerência de Projetos
A alocação de recursos e o
trabalho envolvido
Calendários contém a programação de datas úteis tanto
para o projeto quanto para os recursos alocados, o que irá
influenciar a data final das atividades do cronograma.
Quando estimamos a
duração de uma
atividade, levamos
em conta o
calendário do projeto
quanto dos recursos
alocados.
Gerência de Tempo
188 MBA em Gerência de Projetos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
O prazo da tarefa só é reduzido de
forma eficiente dentro de certos
limites de aumento do tamanho da
equipe.
Vejamos um exemplo:
Duração = 2 dias
Trabalho = 16 horas
2 dias de duração = 16 h trab / 1 rec
Recursos = 1
Custo (R$ 10,00/h) =
R$ 160,00
Se dobrarmos a quantidade de recursos, a duração cairá pela
metade?
Gerência de Tempo
192 MBA em Gerência de Projetos
Gerência de Tempo
193 MBA em Gerência de Projetos
Saídas: Calendários
Calendários definem datas reais para as atividades
do cronograma.
Os softwares usam dias úteis padrão para o cálculo
do cronograma.
Exercício
Qual a necessidade de recursos do projeto abaixo?
ATIVIDADE
Liste os recursos necessários
(Identifique e informe as
quantidades de recursos para
cada atividade) para a lista de
atividade da preparação e
arrumação de uma mesa de
café da manhã doméstico feito
nos exercícios anteriores.
Gerência de Tempo
196 MBA em Gerência de Projetos
Estimativa de
Duração da Atividade
Gerência de Tempo
197 MBA em Gerência de Projetos
198
Estimativa de Duração da Atividade
Estimar o esforço ou número de períodos de trabalho
(horas, dias, semanas) que serão necessários para
completar atividades individuais do cronograma
Entradas Técnicas e Ferramentas Saídas
•Fatores ambientais da • Opinião especializada • Estimativas de
empresa • Estimativas análoga duração da atividade
•Ativos de processos • Estimativa • Atualização dos
organizacionais paramétrica atributos da
•Declaração do escopo • Estimativa de três atividade
do projeto pontos
•Lista de atividades • Análise das reservas
•Atributos da atividade (contingência)
•Recursos necessários
para a atividade
•Calendário de
recursos
•Plano de
gerenciamento do
projeto
200
Estimativa de Duração da Atividade
As estimativas devem se originar da pessoa ou grupo da
equipe do projeto que está mais familiarizado com a
natureza do conteúdo do trabalho na atividade.
Sobre Estimativas
Estimativa é uma opinião educada pelo conhecimento
teórico, experiência prática e pelos fatos;
Paradoxo das Estimativas
Estimativas pressupõe incerteza e sempre existe uma
significativa chance de erro;
Resultados finais incorretos não são aceitáveis para os
Stakeholders;
Faça a melhor profecia possível e gerencie buscando
realiza-la. Planejamento não é tudo;
Alguns autores afirmam que entregar um projeto
antecipadamente é tão ruim quanto entregar atrasado
pois demonstra erro no planejamento.
Gerência de Tempo
201 MBA em Gerência de Projetos
Gerência de Tempo
203 MBA em Gerência de Projetos
Alta
Distribuição Beta
Pessimista
Otimista
Baixa • •
Pequena Longa
Possibilidades de
duração
ATIVIDADE
Elabore a Estimativa de
duração para as atividades do
café da manhã dos exercícios
anteriores. Utilize a estimativa
de três pontos. Identifique
pelo menos 3 riscos (no total)
para as atividades do projeto
e considere as reservas de
contingências necessárias
para eles.
Gerência de Tempo
206 MBA em Gerência de Projetos
Desenvolvimento do
Cronograma
Gerência de Tempo
207 MBA em Gerência de Projetos
208
Desenvolvimento do Cronograma
Análise da sequência, duração de atividades, recursos necessários
e restrições para determinar as datas de início e fim das atividades
do projeto.
Entradas Técnicas&Ferramentas Saídas
• Ativos de processos • Análise de rede do • Cronograma
organizacionais cronograma • Dados do modelo do
• Declaração de escopo • Método do caminho cronograma
do projeto crítico • Linha de base do
• Lista de atividades • Compressão do cronograma
• Atributos da atividade cronograma • Recursos necessários
• Diagramas de rede • Análise de cenários (atualizações)
• Recursos necessários • Nivelamento de • Atributos da atividade
• Calendários recursos (atualizações)
• Estimativas de • Método da corrente • Calendário do projeto
duração das crítica (atualizações)
atividades • Sw de ger. de projetos • Mudanças solicitadas
• Riscos identificados • Aplicação de calendário • Plano de
• Ajuste de antecipações gerenciamento
e atrasos do projeto
(atualizações)
• Modelo de cronograma
Desenvolvimento de Cronograma
Software de Gerência de Projetos: auxiliam a gerência de
projetos nas fases de planejamento e controle, nas áreas de
escopo, tempo, custos e recursos, principalmente.
Principais do mercado:
Primavera Project Planer (P3) /
Sure Track
www.primavera.com
Microsoft Project
www.microsoft.com/project
Superproject
www.ca.com
Project Builder
www.projectbuilder.com.br
Solum
www.rmsistemas.com.br Tudo em ordem
Cronograma
Inclui ao menos as datas de início e fim esperado para
atividade.
Preliminar até que a alocação dos recursos tenha sido
confirmada. Inicia-se partindo princípio que não há
restrições (datas impostas, eventos-chave), para
posteriormente adequar às restrições existentes.
Simulações resultam em “cenários” adequados a
certas restrições. Ex: adequação do cronograma ideal
às premissas do escopo.
Programação original (sem restrições)
Programação revisada !
212
Desenvolvimento do Cronograma:
Entradas
Entradas
Declaração do escopo do projeto:
Premissas e Restrições • Ativos de processos
organizacionais
Restrições: Datas impostas nos inícios ou • Declaração de escopo
términos das atividades do projeto
O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL (AS SOON AS POSSIBLE)
• Lista de atividades
O MAIS TARDE POSSÍVEL (AS LATE AS POSSIBLE)
• Atributos da atividade
INICIAR NÃO ANTES DE (START NO EARLIER THAN)
• Diagramas de rede
INICIAR NÃO APÓS (START NO LATER THAN)
• Recursos necessários
CONCLUÍDA NÃO ANTES DE (FINISH NO EARLIER THAN)
• Calendários
CONCLUÍDA NÃO APÓS (FINISH NO LATER THAN)
• Estimativas de
duração das
INICIAR OBRIGATORIAMENTE EM (MUST START ON) atividades
CONCLUÍDA OBRIGATORIAMENTE ATÉ (MUST FINISH ON) • Riscos identificados
Eventos ou marcos importantes que
afetam o término de determinadas
entregas determinadas pelas partes
interessadas (normalmente sponsor
ou cliente).
Gerência de Tempo MBA em Gerência de Projetos
Gerência de Tempo
213 MBA em Gerência de Projetos
Desenvolvimento do Cronograma
Análise Matemática
Envolve calcular datas teóricas de início e término para
todas as atividades do projeto, sem considerar qualquer
limitação no quadro de recursos.
As datas resultantes não são o cronograma, mas
indicam os períodos de tempo dentro dos quais as
atividades devem ser cronogramadas dado as
limitações de recursos e outras restrições conhecidas.
Técnicas de análise matemática mais conhecidas:
PERT e CPM (embora a maioria das ferramentas tratem
PERT e CPM como sendo o mesmo).
50% 50%
σ (sigma) grande _
X
σ (sigma) pequeno
+/-1 σ:
68.26%
+/-2 σ:
95.46%
+/-3 σ:
99.73%
+/-6 σ: -3σ -2σ -σ +σ +2σ +3σ
68,26%
99.99%
95,46%
99,73%
Gerência de Tempo MBA em Gerência de Projetos
σ = (p - o) / 6
Xbar = (o + 4m + p) / 6
Utilizando PERT
Para descobrir a duração e o desvio padrão para o projeto:
Somar as durações calculadas pelo PERT das atividades do
219
caminho crítico => Duração do Projeto
Somar as variâncias das atividades do caminho crítico e tirar a raiz
quadrada => Desvio Padrão do Projeto
2
P + 4M + O P–O P–O
6 6 6
R99% = 3 ∗ s1 + s2 + L + sn
2 2 2
Exercício
A tabela a seguir apresenta as atividades de uma rede que estão
no “caminho crítico”. Calcule:
• Duração Esperada das atividades, Desvio-padrão e Variância.
• Qual o “Prazo Mais Provável” para conclusão do projeto e sua
faixa de estimativa.
PRAZOS (dias)
ATIVIDADE OTIMISTA MAIS PROV. PESSIMISTA DURAÇÃO DESVIO VARIÂNCIA
“PERT” PADRÃO
A 14 27 47
B 41 60 89
C 39 44 48
D 29 37 42
Gerência de Tempo
221 MBA em Gerência de Projetos
Início Término
mais cedo mais cedo
(IMC) (TMC)
Atividade
Duração
Início Término
mais tarde mais tarde
(IMT) (TMT)
Gerência de Tempo MBA em Gerência de Projetos
Atividade
Início mais cedo (IMC) Término mais cedo (TMC)
Earlier Start (ES) Earlier Finish (EF)
Caminho de Ida
Duração
Caminho de Volta
Gerência de Tempo
224 MBA em Gerência de Projetos
O Caminho Critico
T1 T3 T5 FIM
INICIO
T2 T4
Float = 0 Float=2 dias
A 6d E 3d Atividade Duração
1 6 7 9 IMC TMC
4 9 10 12 IMT TMT
Folga total de A : 9 - 6 ou 4 – 1 = 3
FT = IMT - IMC ou TMT - TMC (sempre de uma mesma
atividade)
Pode variar 3, é por isso inclusive que as datas mais cedo
diferem das mais tarde
B D E
3 dias 3 dias 3 dias
IMT TMT IMT TMT IMT TMT
IMC TMC
F
2 dias
IMT TMT
Gerência de Tempo
229 MBA em Gerência de Projetos
B D E
3 dias 3 dias 3 dias
IMT TMT IMT TMT IMT TMT
IMC TMC
F
Qual o Near-Critical Path?
2 dias
IMT TMT
Gerência de Tempo
230 MBA em Gerência de Projetos
Gerência de Tempo
233 MBA em Gerência de Projetos
ATIVIDADE DURAÇÃO
INÍCIO-A 3
INÍCIO-B 9
A-C 3
B-C Dummy
B-E 2
C-D 2
C-E 1
E-FIM 4
D-FIM 2
Compressão do Cronograma
Técnicas para reduzir o cronograma do projeto (data de
entrega) sem alterar o escopo do projeto, acelerando-o
quando existe pressão ou atraso.
Compressão (Crashing) – Envolve diminuir a duração das
atividades no caminho crítico para terminar o trabalho mais
cedo, alocando mais recursos ou aumentando as horas de
trabalho diárias
Quase sempre resultam em aumento de custo!!
Paralelismo (Fast Tracking)– Analisar o caminho crítico
para verificar quais atividades podem ser realizadas em
paralelo (atividades que normalmente seriam feitas em
seqüência) Ex: começar a escrever o código de um projeto
de software antes que o projeto esteja completo
O caminho rápido freqüentemente resulta em retrabalho e
usualmente aumenta o risco!!
Crashing
O Crashing pode ser feito durante o planejamento (para
atender a restrições de tempo), mas é mais freqüente
durante a execução (para cumprir o prazo combinado).
Em tarefas de duração fixa, o Crashing não é possível.
Ex.:
– Instalar um Software;
– Ferver por duas horas;
– Gestação de um bebê em nove meses;
Na verdade, com o aumento do tamanho da equipe, a
produtividade individual tende a diminuir e, no caso
extremo, a tarefa demora mais se forem adicionados
recursos
Gerência de Tempo
236 MBA em Gerência de Projetos
Gerência de Tempo
237 MBA em Gerência de Projetos
Compressão do Cronograma
CRASHING
FAST TRACKING
Gerência de Tempo
238 MBA em Gerência de Projetos
Compressão do Cronograma
Gerência de Tempo
240 MBA em Gerência de Projetos
Nivelamento de Recursos
Organizar o cronograma do projeto de um modo que use os
recursos efetivamente e inteligentemente, adequando o
cronograma às limitações de recursos extrapolados em
certos períodos (superalocação).
Através de regras heurísticas ou modelos de otimização.
Nivelamento de Recursos
Antes do Nivelamento
Nivelamento de Recursos
Nivelamento Manual
Nivelamento de Recursos
Nivelamento Automático (MS-Project)
Nivelamento de Recursos
O nivelamento dos recursos freqüentemente resulta
numa duração maior para o projeto do que o
cronograma preliminar.
Como retroceder o prazo, ou tanto quanto possível, à
sua duração global originalmente prevista?
Re-alocação de recursos
Alterar restrições de datas de alocação
Utilização de horas-extras, fins de semana, ou
turnos múltiplos
Aumento de produtividade baseado no uso de
diferentes tecnologia e/ou automação
Caminho rápido (fast tracking)
Simulação
Gerência de Tempo
247 MBA em Gerência de Projetos
Softwares de Simulação
Add-ins do Excel
Crystal Ball
• www.decisioneering.com
Add-ins do Project
@Risk
• www.palisade.com
Risk+
Add-ins do Primavera
Monte Carlo for Primavera
0.8
0.12 0.05 3/5/02 0.55 3/18/02
0.7 0.10 3/6/02 0.60 3/19/02
Frequency
1.2 1
Uniforme Normal
0 0
0 4 0 5
1.2
0
Triangular
0
0 3
Lognormal
0
0 300
2.0
Beta
0.0
0.00 1.00
Análise de Sensibilidade
Avalia como a mudança de alguma variável de
entrada do modelo afeta uma variável de saída (em
termos percentuais)
Examina o efeito provocado pela a mudança de valor
de uma variável no projeto, quando as outras
permanecem constantes
Determina quais são as variáveis mais significativas
do modelo
Determina os riscos de maior efeito potencial
Ex.:
Uma mudança de 10% em algum parâmetro do
modelo produz uma mudança de 1% na duração (ou de
10%? Ou de 100%?)
Corrente Crítica
O método da cadeia crítica adiciona buffers, atividades do
cronograma que não são de trabalho, para se concentrar nas
durações das atividades planejadas.
Após a determinação das atividades buffer do cronograma, as
atividades são agendadas para o momento mais tarde
possível das suas datas de término e início.
Buffer de Projeto
protege a data final
do projeto
Ajuste do Buffer
Buffer Management
Lembre-se:
É praticamente certo você utilizar 1/3 do buffer (1σ
cobre 68,27% de chance);
É muito comum você utilizar 2/3 do buffer (2σ cobre
95,45% de chance);
Usar o último terço do buffer é arriscado (3σ cobre
99,73% de chance);
Desenvolvimento do Cronograma
O cronograma aprovado do projeto, chamado de
cronograma base (linha-de-base) ou de referência, é
um dos componentes do plano geral do projeto e é
usado para avaliação e acompanhamento do
desempenho do projeto.
O cronograma base nunca deve ser alterado sem
apropriada revisão e aprovação.
ATIVIDADE
Analise o cronograma do projeto Café
da manhã, utilizando o CPM. Calcule o
caminho crítico e as folgas (livre e total).
Este projeto possui a restrição de tempo
total de no máximo 1 hora para a
finalização da segunda etapa de
preparação do café da manhã. Utilize as
técnicas de compressão mais indicadas
para a situação. Defina o cronograma
final do projeto, apresentando o
diagrama de barras, diagrama de
marcos e o diagrama de redes.
OBS: Caso seu projeto, no planejamento inicial já não ultrapasse 1 hora, então
assuma que há necessidade de reduzir em 10 minutos o tempo total do projeto.
Gerência de Tempo
267 MBA em Gerência de Projetos
Controle do
Cronograma
Gerência de Tempo
268 MBA em Gerência de Projetos
269
Controle do Cronograma
O controle do cronograma consiste em determinar a situação atual do
cronograma, controlar os fatores que criam mudanças no cronograma,
garantir que as mudanças sejam benéficas, determinar que o cronograma foi
alterado, e gerenciar as mudanças reais, quando e como elas ocorrem.
Entradas Técnicas e Ferramentas Saídas
• Plano de • Relatórios de progresso • Dados do modelo do
gerenciamento do • Sistema de controle de cronograma
cronograma alterações do (atualizações)
• Linha de base do cronograma • Linha de base do
cronograma • Medição de cronograma
• Relatórios de desempenho (atualizações)
desempenho • Software de • Medição de
• Solicitações de gerenciamento de desempenho
mudança aprovadas projetos • Mudanças solicitadas
• Análise de variação • Ações corretivas
• Gráficos de barras recomendadas
• Ativos de processos
organizacionais
(atualizações)
• Atributos da atividade
(atualizações)
Gerência de Tempo MBA em Gerência de Projetos
Controle do Cronograma
Acompanhar o andamento do cronograma –
atualizações.
Gerência de Tempo
270 MBA em Gerência de Projetos
Gerência de Tempo
271 MBA em Gerência de Projetos
Controle do Cronograma:
Técnicas e Ferramentas
Medição de desempenho: proporciona
Técnicas e Ferramentas
uma mensuração do desempenho do
projeto, utilizado para auxiliar a análise 9 Relatório de progresso
dos desvios de modo a decidir se estes 9 Sistema de controle de
mudanças do
requerem uma ação corretiva.
cronograma
A Análise de Performance mais • Medição de
usada é a Earned Value Analisys desempenho
• Softwares de
(EVA) - Permite o acompanhamento
gerênciamento
de várias dimensões do projeto em de projetos
um único grupo de indicadores. • Análise de variação
• Gráficos de barras de
comparação do
Custo cronograma
Earned
Value
Tempo Performance
Técnica
Gerência de Tempo
273 MBA em Gerência de Projetos
-VAC
BAC
Planed Value
Acumulado $
-SV
Actual Cost
Tempo
Data Data de Data
Início Status Fim
EVA - Definições
276
9Orçado ao Término – Valor total do projeto segundo o planejamento.
Também chamado de Budgeted At Completion (BAC)
EVA - Definições
277
EVA - Definições
278
9EAC = AC + ETC – Esta fórmula soma o custo do
trabalho realizado com uma estimativa do esforço para
terminar o projeto ou ETC - Estimate To Complete
(Trabalho que sobra)
9O gerente do projeto pode replanejar o futuro e defini-la,
mas isto não serve para relatórios periódicos de rotina.
Para isso EVA propõe aproximações. Ex.:
ATIVIDADE
Faça o acompanhamento do cronograma
do projeto Café da manhã, dada a
seguinte situação:
Leituras Complementares:
- Critical Chain
- Simulação de Monte Carlo usando Excel
- Earned Value Management
Muito Obrigado!
Carlos Augusto
caugusto@fgvmail.br
Skype: cribeiro0511
Tel: (21) 9429-7864
Gerência de Tempo
280 MBA em Gerência de Projetos