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GERENCIAMENTO DE RISCOS
EM PROJETOS
Local de Realização
ISAEPR 1 - Londrina
Londrina/PR
Todos os direitos em relação ao design deste material didático são reservados à Fundação Getulio Vargas.
Todos os direitos quanto ao conteúdo deste material didático são reservados ao(s) autor(es).
PRESIDENTE VICE-PRESIDENTES
Carlos Ivan Simonsen Leal Francisco Oswaldo Neves Dornelles
Marcos Cintra Cavalcanti de Alburquerque
Sergio Franklin Quintella
ESTRUTURA DO IDE
FGV MANAGEMENT FGV ONLINE
Diretor Executivo Ricardo Spinelli de Carvalho Diretor Executivo Stavros P. Xanthopoylos
QUALIDADE E INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS CURSOS CORPORATIVOS
Diretor Executivo Antônio de Araújo Freitas Junior Diretor Executivo Antônio Carlos Porto
Gonçalves
EXECUTIVA ACADÊMICA
Diretor Executivo Carlos Osmar Bertero
i
Sumário
2. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 4
ii
1
1. Programa da Disciplina
1.1 Ementa
Definição de Risco. Uma breve história do Risco. Processos de Gerenciamento
de Risco. Estágios em Gerência de Risco.
1.3 Objetivos
Entender o que é o risco e sua dupla natureza
Compreender o Processo de Gerenciamento de Riscos em projetos
Identificar os riscos
Avaliar os riscos
Desenvolver estratégias de resposta aos riscos
Controlar os riscos durante a fase de execução dos projetos
Implantar a Gerência de Riscos em projetos
1.5 Metodologia
Aulas expositivas dos aspectos teóricos, calcadas em exemplos de aplicabilidade
prática, exercícios e estudo de caso.
2. Introdução
O Gerenciamento de Projetos (GP) é um ramo da Ciência da Administração que
trata do planejamento, execução e controle de projetos. Em um mercado com dezenas
de ofertas para cada tipo de produto, é o cliente que dita o sucesso das empresas e isto
tem levado as organizações a viverem em permanente estado de mudança, seja lançando
um novo produto ou melhorando o atual, seja efetuando uma ampliação ou modificação
na linha de produção, seja efetuando mudanças administrativas. Todas as mudanças
visam a tornar a empresa mais competitiva. Cada mudança é um empreendimento ou
projeto, ou seja, um esforço temporário (possui data de início e de término) que tem por
finalidade produzir um bem (produto ou serviço) com características peculiares que o
diferenciam de outros que, eventualmente, já tenham sido produzidos. Assim sendo,
navegar na arena de negócios exige, atualmente, o domínio das mais modernas
metodologias de Gerenciamento de Projetos.
Uma metodologia formal de gerenciamento de projeto habilita a empresa a
maximizar a consistência, eficiência, qualidade e produtividade em projetos. Segundo o
Standish Group, em seu relatório “CHAOS Report”, graças ao uso de melhores métodos
de gerenciamento, o percentual de sucesso em projetos de TI (Tecnologia da
Informação) nos EUA cresceu de 16% em 1994 para cerca de 30% em 2004, e o
número de projetos que falhou caiu de 31% para cerca de 17%, o que pode ser
verificado no gráfico da figura abaixo. Isto significa que milhões de dólares foram
economizados e que as metodologias vêm auxiliando este esforço.
60
50
40 Sucesso
30 Falha
20 Com Problemas
10
0
1994 1996 1998 2000 2002 2004
Conclusões
2.2 Artigo
- Na verdade, eram vários óbices, sendo que os principais eram o próprio avião em si,
que não foi concebido para uma viagem como esta, e a diversidade de climas e
condições meteorológicas que teria que enfrentar.
- Quais os problemas com a aeronave?
- Os principais eram a autonomia e a meteorologia. Originalmente a autonomia é de
cerca de 6h e teria que ser aumentada em muito, pois faria vôos longos na travessia dos
oceanos ou em regiões montanhosas onde não era possível pousar. O segundo problema
diz respeito à falta de um radar meteorológico a bordo, que me fornecesse dados sobre a
meteorologia que eu teria que enfrentar.
- Como você resolveu estes problemas?
- Quanto ao combustível, resolvi, junto com os fabricantes da aeronave, instalar outros
tanques adicionais para aumentar a autonomia, mas isso implicava vários problemas,
tais como peso, balanceamento e espaço físico. Diversos testes foram realizados até que
conseguimos chegar a um bom resultado, chegando a uma autonomia média de 14h.
- Como assim, uma autonomia média?
- Pelo fato de ser um motoplanador, eu poderia voar com o motor ligado ou não,
dependendo dos ventos e das térmicas (bolsas de ar quente que sustentam o avião) que
encontraria em rota. Portanto, não há como dizer qual a real autonomia que eu possuía a
bordo, mas com certeza era muito maior que a original.
- Que outros problemas havia na aeronave?
- Uma preocupação constante era saber onde pousar. Em vôos longos, nunca se sabe
realmente onde vamos pousar, pois as variáveis ao longo da rota são muitas, daí a
importância de uma boa autonomia, pois se eu tivesse que alterar a rota, em função de
problemas encontrados, eu teria que ter combustível para isso, e não podia contar com
os ventos para me ajudar.
- Outro problema que tive que enfrentar era a obtenção de informações a bordo para
auxiliar no melhor trajeto. Eu precisava de informações constantes e isso não exista na
configuração original da aeronave, que foi projetada para vôos locais.
- O que você fez para resolver isso?
- Fiz uma pesquisa do que havia de mais moderno em relação à comunicação e
navegação e consegui instalar diversos equipamentos no motoplanador que me davam
uma “certa” segurança.
- Você poderia dar alguns exemplos?
- Instalei um rádio e uma antena HF (High Frequency), que permite comunicação com
estações em quase toda a superfície da Terra. Utilizei também um telefone satélite que
me ajudava a falar com a equipe de apoio em terra localizada no meu apartamento no
Rio de Janeiro. Possuía um notebook a bordo que me permitia, também via satélite,
receber imagens meteorológicas e e-mails, com dados sobre a rota e locais de pouso.
Dessa forma, consegui resolver quase todos os problemas relativos a aeronave.
- Como assim, quase todos, tinham mais problemas?
- Sim, vários. Eu teria que voar por cerca de 100 dias e, com certeza, eu teria que
realizar algumas manutenções, trocas de peças e reparos na aeronave. A perguntas era
onde eu poderia fazer isso e o que fazer caso eu estivesse longe de uma base de apoio?
- Como você resolveu isso?
- Fiz diversos contatos com fábricas de motoplanadores ao redor do mundo e oficinas
que poderiam me dar algum apoio ao longo da rota e assim pude ter apoio por
praticamente todo o percurso. Caso eu estivesse longe de algum lugar, as peças
poderiam ser enviadas via correio (FEDEX, UPS, DHL) para onde um estivesse.
seguir ao norte, rumo ao Alasca, Rússia, Japão, Oriente Médio, África, Europa, África
novamente, travessia do Atlântico e Brasil. Decidi contornar a península do Vietnã e
Tailândia no período das monsões, pois aparentemente, era a menos problemática das
ameaças.
- Quais eram as complicações burocráticas e políticas que você havia planejado?
- Países como a China, Coréia do Norte, Rússia e Arábia Saudita são muito burocráticos
e de difícil negociação. Conseguir autorização de sobrevôo seria muito complicado, mas
decidi passar pela Arábia, pois, se não, teria que realizar um contorno de
aproximadamente 5.000km. Já saí do Brasil com uma prévia autorização, mas que teria
que ser confirmada antes de entrar no país, o que não aconteceu e fui obrigado a realizar
o tal contorno, literalmente um workaround.
- Bem, depois de todo esse planejamento e muitos outros que, com certeza você teve
que realizar, você foi surpreendido por alguma coisa que você não havia pensado?
- Com certeza. Veja por exemplo a pane que eu tive no piloto automático. Em nenhum
momento eu havia pensado que ele poderia falhar e isto aconteceu, me obrigando a
realizar vôos longos (10 a 12h) por uma semana até um local onde eu pudesse consertar
o problema. Isso era muito cansativo e perigoso. Mas já aprendi, e na próxima eu vou
pensar nisso.
- Outra coisa que eu nunca poderia ter imaginado, mas me causou muitos problemas foi
o ataque terrorista de 11 de setembro. Eu estava no meio da Europa e o espaço aéreo foi
fechado por tempo indeterminado. Ninguém sabia o que iria acontecer. Graças a Deus
as coisas foram resolvidas rapidamente e eu pude continuar a viagem 3 dias depois.
- Durante um pouso de emergência que tive que realizar no Vietnã, por problemas de
meteorologia, acabei sendo detido pela polícia local e foram enormes as complicações
burocráticas até tudo ser esclarecido. Isto sem falar nos aviões de interceptação
japoneses que me acompanharam durante um trecho da rota, até que estivessem certos
que eu não constituía ameaça alguma.
- Finalmente, o piloto russo que me acompanhou foi de extrema valia na travessia da
Sibéria e regiões desertas da Rússia, pois ele era profundo conhecedor da região e dos
detalhes de como conseguir apoio nesta região do mundo. Isto sem falar no idioma,
completamente desconhecido para mim. Eu já havia me encontrado com Yakov (piloto
russo) algum tempo antes da saída e acertamos tudo nos mínimos detalhes. Ele era uma
pessoa muito especial e fui fundamental para o sucesso do projeto.
- Como assim “era” especial?
- Yakov faleceu algumas semanas após o meu retorno ao Brasil e isso me entristeceu
muito, pois sem ele, provavelmente eu não teria conseguido alcançar os meus objetivos,
pois, normalmente, a Rússia aloca pilotos inexperientes para realizar esse tipo de
serviço, o que poderia ter colocado em risco todo o projeto diante das dificuldades que
enfrentei na Sibéria.
- E você conseguiu alcançar todos os objetivos da viagem, ou seja, o projeto foi um
sucesso?
- Com certeza! Não sofri nenhum acidente, consegui chegar em exatamente 100 dias,
não ultrapassei o orçamento, coletei dados sobre a poluição ao redor do mundo e ainda
consegui divulgação do projeto acima do esperado, o que deixou os patrocinadores
muito satisfeitos e ávidos por apoiar novos projetos.
GOLDMAN, SACHS & Co, SWISS BANK CORPORATION, 1998, The Practice of
Risk Management: Implementing Processes for Managing Firmwide Market Risk ,
London, UK: Euromoney Publications PLC.
ISO/IEC, 1999, Software Engineering – Guide for the application of ISO/IEC 12207 to
project management.
KERZNER, H.2001, Project Management. John Wiley & Sons, 7ª edição, Cap.17.
PFLEEGER S. L., HATON, L., HOWELL, C.C., 2001, Solid Software, Prentice Hall.
TRABALHO EM GRUPO
o Abertura
o Ameaças Pré-Reação
o Oportunidades Pré-Reação
o Valor Esperado Pré-Reação
o Prioridade
o Reação-Pré
o Valor Esperado
o Risco X Reação
3. Material Complementar
Material complementar disponível no site de conteúdo de Gerência de Projetos,
www.mbagp.fgv.br, inclusive a planilha excel intitulada GerenciaDeRiscos.xls, que é
uma ferramenta de análise, cálculo, gerência e documentação de Riscos de Projetos.
Gerência de Projetos
Gerência de Riscos
Hélio R. Costa
prof.heliocosta@gmail.com
Gerência de Riscos
Objetivos do Curso
Roteiro
• História do Risco
• Definições de Risco
História do Risco
História do Risco
História do Risco
Definições de Risco
Definições de Risco
Incertezas Impacto
Risco
Tempo
Gerência de Riscos
O que é?
Processos necessários para planejar o gerenciamento,
identificar, analisar, responder, monitorar e
controlar riscos em projetos
(PMBOK 2004)
A que se destina?
Maximizar as probabilidades e conseqüências de eventos
positivos relativos aos objetivos do projeto, minimizando as
probabilidades e conseqüências de eventos adversos
(PMBOK 2004)
Gerência de Riscos
Benefícios
• Minimiza a gerência por crises
• Minimiza a ocorrência de surpresas e problemas
• Possibilita melhor alavancagem de resultados
• Auxilia o processo decisório
• Aumenta a probabilidade de sucesso do projeto
Responsabilidades
• Gerente do Projeto
• Iniciar e conduzir o processo de gerência de riscos
• Integrar o processo de gerência de riscos a todos os processos de gerência
de projetos
• Guiar a equipe de projeto nos processos e ferramentas
• Equipe de Projeto
• Executar o processo de gerencia de riscos
• Acompanhar/ Documentar o status do processo de gerencia de riscos
Gerência de Riscos
Recurso Recurso
Tempo
Planejamento
Controle
Identificação
Análise
Resposta
Gerência de Riscos
Proposta Inicial
Project
Escopo RH Custos Tempo Qualidade Comunicação Aquisição Riscos
Charter
Gerência de Riscos
Componentes do Risco
• Fato ou Evento: o que pode ocorrer (Causa Raiz e Efeito);
• Probabilidade: chance de ocorrência;
• Impacto: extensão da perda ou ganho (Resultante do Evento)
Probabilidade Impacto
BAIXO ALTO
PROBABILIDADE
Gerência de Riscos
Unknowns
Unknowns Knowns Unknowns Knowns
Gerência de Riscos
“Eu não me preocupo com as coisas que eu sei que não sei.
Eu só me preocupo com as coisas que eu não sei que não sei.
Porque as coisas que sei que não sei, é fácil, é só procurar que vou saber.
Porém, as coisas que não sei que não sei, não tenho nem por onde começar!”
Einstein
Gerência de Riscos
Percepção
do Risco
Gerência de Riscos
Características do Risco
• É parte de qualquer atividade.
Gerência de Riscos
Perfis de Risco
Alto
Ações / Derivativos
Fundos Mútuos
Gerência de Riscos
Gerência de Riscos
O que precisamos?
• Processo (o que)
• Técnicas (como)
• Ferramentas (suporte)
Gerência de Riscos
ESI
Planejamento
Identificação Análise Priorização Planejamento Execução Avaliação Documentação
da Ger.Risco
Abordagem Pragmática
Planejamento
Planejamento
Planejamento
Sistema Gerencial:
Processo de Identificação
dos Riscos:
Responsáveis no Acomp.:
Contexto do Projeto:
Identificação
Identificação
Fontes de Identificação
Riscos de Negó
Negócio
INTEGRAÇÃO
ESCOPO COMUNICAÇÃO
Ciclo de vida e
Expectativas, Variáveis Ambientais Idéias, Diretrizes,
Praticabilidade Acuracidade dos Dados
Requerimentos Disponibilidade
QUALIDADE Padrões RISCO Produtividade RH
Serviços, Plantas,
Objetivos de Tempo,
Materiais: Performance
Restrições Objetivos de Custo,
Restrições
TEMPO AQUISIÇÕES
CUSTO
Identificação
Identificação
Sugestão de Processo
Novos Riscos
Revisão e
Analogia Brainstorming Categorização
Documentação
RBS Entrevista
Técnica Delphi
Lista de
Riscos
Questionários Categorizados
Realimentação
Identificação
• Revisão da Documentação
• Plano do Projeto, Histórico de Projetos, Lições Aprendidas,
Premissas, Restrições
Identificação
Analogia
• O que?
• Técnica de comparação de fatos
• Quando?
• Quando existem documentação de projetos similares
(histórico e/ou lições aprendidas)
• Quem?
• Equipe do projeto, Gerente, Clientes, Stakeholders
• Como?
• Identificar dados necessários à identificação dos riscos
• Identificar projetos similares
• Compilar dados históricos
• Criar / Atualizar lista de riscos
• Distribuir lista aos membros da equipe para análise e
complementação
• Consolidar da lista de risco
Identificação
Identificação
Questionários
• O que?
• Listagem de potenciais problemas, pois nenhum projeto
apresenta riscos totalmente novos
• Quando?
• Já existem dados históricos ou disponíveis no mercado
• Quem?
• Equipe do projeto, Gerente
• Como?
• Analisar listagem para verificar possíveis semelhanças
• Registrar os riscos
Identificação
Brainstorming
• O que?
• Técnica para levantar grande quantidade de potencias
problemas
• Quando?
• A qualquer momento (Disponibilidade de pessoas)
• Quem?
• Equipe do projeto, Gerente, Clientes, Stakeholders
• Como?
• Escolher um facilitador e um secretário
• Reunir participantes e identificá-los
• Agendar reunião
• Regra 1: diga não ao não
• Regra 2: não existe outra regra
• Secretário documenta
• Revisão e Consolidação da lista
Identificação
Técnica Delphi
• O que?
• Técnica de entrevista anônima e remota
• Quando?
• Dificuldade de reunir envolvidos (Brainstorming remoto)
• Quem?
• Equipe do projeto, Gerente, Clientes, Stakeholders
• Como?
• Escolher um facilitador
• Identificar os participantes
• Distribuir informações aos participantes
• Participantes criam e enviam listas para o facilitador
(individual e anônimo)
• Facilitador consolida lista e reenvia aos participantes
• Participantes revisam e complementam
• Facilitador finaliza lista e revisa com a equipe
Identificação
Um texto:
Dois textos:
Identificação
Categorias de Risco
• É um grupamento dos riscos por afinidade
• Auxilia a identificação dos riscos
• Pode variar por projeto
• Varia com a organização
• Facilita a resposta aos riscos
Riscos
Criar RBS
em Post-its
Identificação
Identificação
Planilha: GerênciaDeRiscos
Pastas: Ameacas-PreReacao
Oport-PreReacao
PREENCHIDOS
Análise
Análise
Análise Qualitativa
Análise Qualitativa
Definição de Escalas
Análise Qualitativa
0,10 0,01 0,01 0,02 0,04 0,08 0,08 0,04 0,02 0,01 0,01
0,05 0,10 0,20 0,40 0,80 0,80 0,40 0,20 0,10 0,05
Análise Quantitativa
Análise Quantitativa
Análise Quantitativa
Análise Quantitativa
Análise Quantitativa
Análise Quantitativa
Noções de Probabilidade
• Incerteza é algo que não sabemos ao certo
• Evento é algo que acontece com uma certa probabilidade
• Uma saída é um dos possíveis resultados de um evento
• É a forma estatística de tentar quantificar uma incerteza
• Assume valores entre zero e 1
• Obtida de três formas
• Teórica (Matemática ou Lógica), Experimental (Observação) ou
Subjetiva (Opinião)
• Eventos mutuamente exclusivos não podem ocorrer
simultaneamente
• Evento independente não depende da probabilidade de outro
Análise Quantitativa
Noções de Probabilidade
• Regra do somatório
• O somatório de todas as chances de um evento é igual a 1
∑ (P1 + P2 + P3 + ... + Pn ) = 1
• Regra da adição
• Probabilidade de um OU outro evento ocorrer
P(A ou B) = P(A) + P(B)
• Regra da multiplicação
• Probabilidade de um E outro evento ocorrerem
P(A e B) = P(A) x P(B)
Análise Quantitativa
Qual a Probabilidade?
• Obter um 4
• Obter um 3
Análise Quantitativa
Análise Quantitativa
Análise Quantitativa
• Consolidar e debater
Análise Quantitativa
Técnicas de Quantificação
Análise Quantitativa
Parecer de Especialistas
• O que?
• Técnica para levantar informações com especialistas
• Quando?
• A qualquer momento (Desconhecimento de informações)
• Quem?
• Indivíduos com conhecimento específico
• Equipe
• Externos
• Como?
• Elaborar lista de questionamentos
• Interagir para garantir entendimento
• Levantar informações
• Saídas
• Riscos Quantificados
Análise Quantitativa
Valor Esperado
• O que?
• Como?
• Determinar as Probabilidades e Impactos
• Calcular o Valor Esperado de cada risco
Análise Quantitativa
Futuros Lucros
Decisão Baixo Médio Alto
Fabricar -15.000 10.000 55.000
Importar 10.000 25.000 30.000
Comprar 5.000 20.000 40.000
Análise Quantitativa
Decisão de Importar
Análise Quantitativa
Análise Quantitativa
Margem de Lucro
Despesas
Custos Fixos
Custos Variáveis
QUANDO USAR
•Projetos Internos – cobrança por custo
•Propostas para Clientes
Análise Quantitativa
Despesas
Custos Fixos
Custos Variáveis
QUANDO USAR
•Projetos Seus
•Planos de Negócios
Análise Quantitativa
Focos do Projeto
Foco em Custos Foco em Resultados
Ameaças (+) Ameaças (-)
Oportunidades (-) Oportunidades (+)
Análise Quantitativa
Foco em Custos
Foco em Resultados
Análise Quantitativa
VB = 200.000,00
VE (ameaça) = 15.000,00
VE (oportunidade) = 6.400,00
Caso os materiais aumentem de preço, os custos da obra aumentarão em 50.000, 00, levando
a margem de lucro a zero. Por isso, soma-se o VE das ameaças
Análise Quantitativa
VB = 500.000,00
VE (ameaça) = 2.000,00
VE (oportunidade) = 40.000,00
Caso o cinema seja construído, teremos um aumento de 50.000 na margem de lucro. Por
isso, soma-se o VE das oportunidades
Caso os impostos subam, gastaremos 10.000,00. Por isso, diminui-se o VE das ameaças,
pois o retorno vai diminuir
Análise Quantitativa
Análise Quantitativa
Árvore de Decisão
http://www.geocities.com/adotsaha/CTree/CtreeinExcel.html
http://www.vanguardsw.com
http://www.palisade.com
http://www.mindtools.com
Análise Quantitativa
Árvore de Decisão
• Use caixas para representar as decisões (nós
de decisão)
• Use círculos para representar opções (nós de %1 e Imp 1 VE 1
Evento 1
eventos)
• Coloque a primeira decisão no lado esquerdo da D1
VE 2
%2 e Imp 2
árvore, e continue da esquerda para a direita Decisão
Análise Quantitativa
Árvore de Decisão
Exemplo da Fábrica de computadores
Baixo (0,2)
-15k VE = - 3k
Fabricar 18,5k Médio (0,5)
10k VE = 5k
Alto (0,3)
55k VE = 16,5k
Baixo (0,2)
10k VE = 2k
Importar 23,5k
Médio (0,5)
Decisão 25k VE = 12,5k
Alto (0,3)
30k VE = 9k
Baixo (0,2)
5k VE = - 1k
Comprar 23,0k Médio (0,5)
20k VE = 10k
Alto (0,3)
40k VE = 12k
Análise Quantitativa
Árvore de Decisão
Exemplo do Protótipo do Simulador
Análise Quantitativa
Árvore de Decisão
Custo da Construção do Protótipo R$98.000,00
Probabilidade de aprovação do cliente: Com protótipo = 90% / Sem protótipo = 20%
Custo do retrabalho após teste de aceitação: Com protótipo = R$20.000,00 / Sem protótipo = R$250.000,00
90% x R$0,00
Aprovado = R$0,00
Construir
R$98.000, 00
10% x R$20.000,00 Reprovado = R$ 2.000,00
20% x R$0,00
Aprovado = R$0,00
Não Construir
R$0,00
80% x R$250.000,00
Reprovado = R$200.000,00
Análise Quantitativa
Tipos de Estimativa
• Discreta ou Determinista
1 tarefa – 6 dias - 100%
• Probabilística
1 tarefa - 4 dias – 20%
- 6 dias – 70%
- 8 dias – 10%
Análise Quantitativa
Estimativa Determinista
10 dias
10 dias = 20 dias – 100%
10 dias
Estimativa Probabilística
= 20 dias – 60%
10 dias = 21 dias – 10%
10 dias = 22 dias – 10%
5 a 14 dias = 23 dias – 10%
= 24 dias – 10%
Análise Quantitativa
@Risk - http://www.palisade.com
Cristal Ball - http://www.decisioneering.com
PertMaster – http://www.pertmaster.com
Análise Quantitativa
No. Data Categoria Evento de Ameaça Probabi- Impacto Impacto Valor Priori-
Identif. (descrição do Risco) lidade (%) (input) Ajustado Esperado dade
1 0% $0 $0 $0 1
2 0% $0 $0 $0 1
3 0% $0 $0 $0 1
4 0% $0 $0 $0 1
5 0% $0 $0 $0 1
No. Data Categoria Evento de Oportunidade Probabi- Impacto Impacto Valor Priori-
Identif. (descrição do Risco) lidade (%) (input) Ajustado Esperado dade
1 0% $0 $0 $0 1
2 0% $0 $0 $0 1
3 0% $0 $0 $0 1
4 0% $0 $0 $0 1
5 0% $0 $0 $0 1
PREENCHIDOS
Priorização
Possíveis Critérios
Probabilidade / Impacto / Valor Esperado / Urgência / Comparação aos Pares
Lista de Riscos
Priorização
Priorização
No. Data Categoria Evento de Ameaça Probabi- Impacto Impacto Valor Priori-
Identif. (descrição do Risco) lidade (%) (input) Ajustado Esperado dade
1 0% $0 $0 $0 11
2 0% $0 $0 $0 21
3 0% $0 $0 $0 1
4 0% $0 $0 $0 1
5 0% $0 $0 $0 1
No. Data Categoria Evento de Oportunidade Probabi- Impacto Impacto Valor Priori-
Identif. (descrição do Risco) lidade (%) (input) Ajustado Esperado dade
1 0% $0 $0 $0 1 1
2 0% $0 $0 $0 1
3 0% $0 $0 $0 1
4 0% $0 $0 $0 1
5 0% $0 $0 $0 1
Tolerância ao Risco
Momento da Resposta
Contenção Contingência
(Ameaça) (Ameaça)
Evento de
Risco
Alavancagem Aproveitamento
(Oportunidade) (Oportunidade)
Generalidades
• Analise a Lista de Riscos
• Faça perguntas do tipo:
•De que forma este evento de risco pode ser evitado ou
melhorado?
•O que significa aceitar ou buscar este risco?
Processo Resumido
Colocar reação
Identificar Quantificar Selecionar Calcular Novos Atualizar
No Plano do
Estratégias Estratégias Estratégias Valores Plano de Riscos
Projeto
Valor Base
Avaliar Valor Esperado
Impactos Melhor Caso
Pior Caso
Não Sim
Coerente?
Cenário de Risco
• Causa Raiz: não existe conhecimento para implementar a tecnologia
• Efeito: o prazo poderá atrasar
• Categoria: técnica
• Gatilho: dificuldade para implementar os requisitos, baixa performance
• Probabilidade: 30%
• Impacto: R$ 200.000,00
• Estratégia: mitigar
• Quando Monitorar: fase de Codificação
• Responsável por Monitorar: chefe dos programadores
• Resposta: procurar um parceiro qualificado para implementar a tecnologia
• Responsável pela Resposta: gerente de contratação
• Custo de Contingência: R$ 30.000,00
• Alterações no Plano de Projeto: prazo (20 dias), custo (R$ 30.000,00)
Contratos
- Risco do Contratado +
ESCALA
Preço Variável Preço Fixo
Risco do Contratante
Reservas
• Reserva de Contingência: para cobrir os riscos “knowns unknowns”.
Baseline x Reserva
Reserva vs. Baseline
Fatores a Considerar
B aseline + R eserva
$
R isco •Posição no ciclo-de-vida
•Abordagem de estimativa
B aseline
•Tipo de contrato
•Exposição às ameaças
•Influência das oportunidades
•Níveis de tolerância ao risco
•Riscos aceitos
C D I T Fases
•Conseqüências de estouros
•Lições aprendidas
Decisão gerencial
Executar Atualizar
Responsabilidades Contingências
Projeto Plano de Riscos
Gerência de
Contornos
Riscos
Faç
Faça:
Não se Esqueç
Esqueça de Perguntar: • Controle de perto o
progresso do projeto
• Quanto risco: • Execute em tempo hábil as
reações aos riscos quando
• Você pode assumir e permanecer
ocorrerem problemas ou
responsivo? vantagens inesperadas
• Você pode incluir no custo e permanecer • Avalie extensivamente a
competitivo? eficácia das reações aos
• Você está disposto a assumir? riscos
• Reaja com ações
• Qual a tolerância ao risco dos stakeholders?
adicionais, se necessário
• Faça um acompanhamento
contínuo
Comprovaç
Comprovação fí
física da execuç
execução da
Gerência de Riscos
da linha 214
Maturidade
Problemático
Falta de comunicação
Pessoas muito ocupadas resolvendo problemas para pensar no
futuro
Os riscos não são tratados
Pessoas agem como e os riscos não fossem causar prejuízo
Só se pensa em risco quando eles ocorrem
A realidade é vista como pessimismo
Trabalha-se muito, mas a qualidade é baixa
A garantia da qualidade é feita pelo cliente
Gerente possui expectativas não realistas
Modificações são feitas quando problemas de custo ou tempo não
podem mais ser ignorados
Gerência de crise
Maturidade
Mitigando
Mudança de gerência de crise para gerência de riscos
Introdução dos conceitos de risco na equipe
Troca de experiência com pessoas que já gerenciaram risco
Tomada de consciência de que o risco existe e ele pode causar
prejuízo
O conhecimento das pessoas sobre gerenciamento de riscos é
limitado
Pessoas se preocupam, mas não de forma sistemática
Falta de experiência de como reportar os riscos e como gerenciá-los
Ênfase apenas na fase inicial do projeto
Apenas gerente de projeto ou poucos participantes
Maturidade
Prevenindo
Maturidade
Antecipando
Maturidade
Criando Oportunidades
Riscos são associados a ameaças e oportunidades
Pessoas mais preparadas para assumir maiores
responsabilidades
Os gerentes permitem que as pessoas errem, pois eles sabem que
não existe progresso sem risco
Indivíduos aprendem com erros anteriores (seus, de outros,
outras empresas, outros países, etc)
Visão positiva sob condições de incerteza
Percebe-se que a única maneira de falhar é não tentando
A responsabilidade pela gerência do risco é distribuída a todos os
que criam oportunidades em todos os níveis da empresa
Maturidade
Maturidade
Mitigando Antecipando
Satisfação Oportunidades
do Cliente Maximizadas
Vantagem Aumento da
Competitiva Previsibilidade
Criando
Problemático Prevenindo
Oportunidades
Maturidade
Sucesso = P2I2
Conclusões
Pergunte-se sempre
Roteiro
• História do Risco
• Definições de Risco
Objetivos do Curso
Gerência de Riscos