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All content following this page was uploaded by Lucas Pereira Dos Santos on 01 April 2016.
Banca Examinadora:
______________________________________
Prof. MSc. Marcos Alberto de Oliveira
Orientador e Coordenador do Curso
Fundação Armando Alvares Penteado
______________________________________
Profª Drª Ana Maria I. B. Ayrosa
Orientadora Metodológica
Fundação Armando Alvares Penteado
______________________________________
Prof. Evandro Monteiro Olivier
Professor convidado
Fundação Armando Alvares Penteado
À Embraer, por ser uma empresa motivo
de orgulho de todo povo brasileiro.
AGRADECIMENTOS
In this context, the development of high quality software, within deadline and
cost, is essential to the success of the product. This paper initially presents a
research about Quality Management on Software Development Projects, then a
case study in a software development company for the aviation industry,
exploring its current Quality Management process and proposing improvements
in order to expand its coverage.
Finally, a discussion and conclusion are presented, providing the reader with
the opportunity to analyze a comparison between literature and a practical case,
concluding that the knowledge area of Quality Management can contribute to
the ongoing process of project management at the company studied.
HH Homem Hora
PR Problemas Reportados
INTRODUÇÃO .......................................................................................13
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................16
1.1 Conceitos Iniciais ....................................................................................... 16
1.1.1 Projeto ................................................................................................................. 16
1.1.2 Processo .............................................................................................................. 16
1.1.3 Produto ................................................................................................................ 17
1.2 Gerenciamento de Projetos ....................................................................... 17
1.2.1 Processos do Gerenciamento de Projetos .......................................................... 18
1.2.2 Áreas de Conhecimento do Gerenciamento de Projetos .................................... 21
1.2.3 Gerenciamento da qualidade do projeto.............................................................. 24
1.3 Projetos de Desenvolvimento de Software .............................................. 31
1.3.1 Ciclo de Vida do Projeto de Software .................................................................. 32
1.3.2 Metodologias de Desenvolvimento ...................................................................... 34
1.4 Gerenciamento da Qualidade em Projetos de Software ......................... 39
1.4.1 Planejamento da Qualidade em Projetos de Software ........................................ 44
1.4.2 Garantia da Qualidade em Projetos de Software ................................................ 46
1.4.3 Controle da Qualidade em Projetos de Software ................................................ 50
2 ESTUDO DE CASO ..........................................................................60
2.1 A Indústria Aeronáutica ............................................................................. 60
2.2 A Embraer ................................................................................................... 62
2.3 A Empresa Y ............................................................................................... 64
2.4 O Gerenciamento de Projetos de Desenvolvimento de Software .......... 64
2.4.1 Processo Planejar Projeto ................................................................................... 67
2.4.2 Processo Definir Requisitos................................................................................. 68
2.4.3 Processo Implementar Bloco ............................................................................... 69
2.4.4 Processo Liberar Software .................................................................................. 70
2.4.5 Processo Gerenciar Mudanças ........................................................................... 71
2.4.6 Processo Gerenciar Projeto................................................................................. 71
2.5 Torre de Controle ....................................................................................... 74
2.5.1 Índice de Qualidade da Torre de Controle........................................................... 75
3 DISCUSSÃO .....................................................................................79
3.1 Apresentação dos Entrevistados.............................................................. 79
3.2 Preparação da Entrevista .......................................................................... 80
3.3 Análise e Discussão da Entrevista ........................................................... 80
3.4 Análise e Discussão Final ......................................................................... 82
3.4.1 Proposta para o Planejamento da Qualidade ...................................................... 86
3.4.2 Proposta para a Realização da Garantia da Qualidade ...................................... 89
3.4.3 Proposta para a Realização do Controle da Qualidade ...................................... 91
CONCLUSÃO ......................................................................................100
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................103
13
INTRODUÇÃO
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1.1 Projeto
1.1.2 Processo
Por sua vez, um processo é definido pelo PMI (ibid) como “um esforço de
trabalho contínuo”, ou seja, não tem começo, meio e fim. Trata-se de um conjunto de
17
1.1.3 Produto
Por fim, um produto é definido como “um bem físico ou um serviço a ser
prestado” (MACHADO; TOLEDO, 2008, p. 2). Integrando os conceitos acima,
processo e produto, temos o Processo de Desenvolvimento de Produtos, que nada
mais é com conjunto de atividades planejadas e controladas com o objetivo de criar
um novo produto (MACHADO; TOLEDO, ibid).
Posto esses conceitos e sabendo que um projeto pode ter como saída um
produto ou processo (PMI, 2008, p. 5), é preciso gerenciá-lo para que os requisitos
sejam atingidos de forma satisfatória. O PMI (2008) define então o Gerenciamento
de Projetos como sendo “a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e
técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos” (PMI, 2008, p.
6).
reconhecido como boa prática” (PMI, 2008, p. 4). Ou seja, trata-se um guia contendo
todos os processos de gerenciamento de projetos, identificados pela comunidade
internacional como sendo as melhores práticas para o gerenciamento de projetos.
Por ser um guia de boas práticas, o guia PMBOK (PMI, 2008, p. 39)
apresenta a definição dos cinco grupos de processos a seguir:
Crosby (2012) por sua vez, é mais sucinto e diz que “qualidade é o
cumprimento dos requisitos”.
Gerenciamento da
Qualidade do Projeto
Ferramentas
Entrada Saídas
e técnicas
. Linha de base do
escopo . Análise de Custo
benefício
. Registro das partes . Plano de
interessadas . Custo da Qualidade Gerenciamento da
. Linha de base do . Gráficos de controle Qualidade
desempenho dos custos . Benchmarking . Métricas da qualidade
. Linha de base do . Projeto de . Listas de Verificação
cronograma experimentos . Plano de melhorias do
. Registro dos riscos . Amostragem estatística processo
. Fatores ambientais da . Fluxogramas . Atualização dos
empresa . Procedimentos documentos do projeto
. Ativos de processos . Ferramentas adicionais
organizacionais
Plano de
Gerenciamento da
Qualidade
Instruções de Trabalho
Ferramentas
Entrada Saídas
e técnicas
. Atualizações dos
. Plano de
ativos de processos
Gerenciamento do
. Ferramentas e organizacionais
Projeto
técnicas de Planejar a . Solicitações de
. Métricas da qualidade e Realizar o mudanças
qualidade controle da qualidade
. Atualizações do plano
. Informações sobre o . Auditorias de de gerenciamento do
desempenho do qualidade projeto
trabalho
. Análise de Processos . Atualizações dos
. Medições do controle
documentos do
da qualidade
projeto
A norma ISO 9000 define a auditoria como sendo “um processo sistemático,
independente e documentado para se obter evidência e avaliá-la objetivamente,
visando determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos”.
Define ainda que critérios de auditoria são “o conjunto de políticas, procedimentos
ou requisitos usados como uma referência”.
Ferramentas
Entrada Saídas
e técnicas
. Diagramas de causa e . Medições do controle da
. Plano de Gerenciamento efeito
do Projeto qualidade
. Gráficos de controle . Mudanças validadas
. Métricas da qualidade
. Fluxogramas . Entregas validadas
. Listas de verificação da
qualidade . Histogramas . Atualizações dos ativos de
. Medições de desempenho . Diagrama de Pareto processos organizacionais
do trabalho . Gráfico de execução . Solicitações de mudança
. Solicitações de mudança . Diagrama de dispersão . Atualizações do plano de
aprovadas gerenciamento do projeto
. Amostragem estatística
. Entregas . Atualizações dos
. Inspeção
. Ativos de processos documentos do projeto
organizacionais . Revisão das solicitações de
mudança aprovadas
PROJETO PRODUTO
Definição
Análise do Projeto Projeto Testes e Manutenção
dos
Negócio Preliminar Detalhado implantação e Descarte
Requisitos
PROCESSO
O processo de software, por sua vez, é definido por Fernandes (ibid) como
um conjunto de atividades em um sequência predeterminada, métodos e práticas
utilizadas no desenvolvimento, evolução e manutenção do produto software.
Completa ainda que um processo de software compreenda:
Políticas de desenvolvimento.
Procedimentos para o desenvolvimento.
Técnicas e padrões para o desenvolvimento do produto.
Padrões de apresentação dos produtos intermediários.
Modelo em Cascata
Modelo em V
Modelo Iterativo
Modelo em Espiral
tradicional que vigorava até então. Os Métodos Ágeis são definidos por Kong,
Kendall e Kendall (2012) como uma coletânea de diferentes valores, princípios e
práticas. Ainda segundo esses autores, os valores do método ágil são a filosofia que
está por trás de seus métodos, que são definidas e apoiadas pelos seus princípios e
práticas. Kong, Kendall e Kendall (ibid) esclarecem que ao invés de ver o
desenvolvimento de software como um processo de engenharia no qual otimização
e controle é necessário, a metodologia ágil vê o desenvolvimento de software como
um processo de inovação e aprendizado no qual a capacidade de resposta e
flexibilidade é obrigatória a fim de lidar com as incertezas e mudanças do projeto.
Valores Ágeis
Indivíduos e interações sobre processos e ferramentas.
Mais software menos documentação.
Colaboração do cliente mais que negociação de contrato.
Flexibilidade mais que seguir um plano.
Princípios Ágeis
Alcançar a satisfação do cliente mediante a entrega rápida de software valioso
Mudanças de requisitos são bem vindas, mesmo tarde no desenvolvimento
Entregar release de software funcionando frequentemente
Atividade de software é a principal medida de progresso
O desenvolvimento sustentável
A estreita colaboração entre as pessoas de negócios e desenvolvedores
Interações Face-to-face
Face
Os projetos são construídos em torno de indivíduos motivados
Atenção contínua à excelência técnica
Simplicidade
Equipes Auto-gerenciadas
Auto
Adaptação regular à evolução das circunstâncias
Práticas Ágeis
Práticas Extreme Programming (XP): Programação em par, Jogo Planejado,
Desenvolvimento orientado à testes, Equipe integrada, refactoring, pequenos
releases, padronização de código, design simples etc...
Malvestio (2010
(2010)) apresenta ainda a influência dos métodos Ágeis de
desenvolvimento de software na disciplina de Gestão de Projetos, seja ele de
software ou
u não, “surgindo assim uma nova perspectiva de gerenciamento de
projetos – o Gerenciamento Ágil de Projetos” (MALVESTIO, 2010, p.41)
p.41). Por ser um
assunto de amplo conteúdo, esta nova perspectiva de gerenciamento de projetos
não será detalhada neste trabalho,
trabalho, porém foi citada para que fique claro tamanha
relevância dos Métodos Ágeis.
39
Petrasch (1999), por sua vez, apresenta uma definição mais resumida do
assunto, como sendo “a existência de características do produto nas quais podem
ser associadas com os requisitos” (PETRASCH, 1999, p2). Segundo ele, a
existência de requisitos para cada característica do software torna possível a
definição da qualidade do produto. Essa relação é apresentada na Figura 13.
40
O CMMI for Development (SEI, 2010, p. 4), em suas pesquisas para ajudar
as organizações a desenvolver e manter produtos e serviços de qualidade identificou
três dimensões críticas que as organizações tipicamente focam seus esforços:
pessoas, processos e metodologias, e equipamentos e ferramentas. A Figura 15
ilustra tais dimensões.
atender aos seus requisitos, o SWEBOK (IEEE, 2004) vai ao encontro e introduz os
conceitos de Engenharia de Software e Verificação & Validação (V&V), que
procuram sempre rastrear toda funcionalidade de código com seu respectivo
requisitos (FUTRELL; SHAFER; SAFER, 2002). Em casos de software de sistemas
de críticos, que será detalhado um pouco mais adiante, existem normas que exigem
inclusive que todo o trecho de código fonte tenha um requisito associado (RTCA,
1992). São casos mais extremos, de softwares embarcados em sistemas que
oferecem risco a integridade humana, como por exemplo, equipamentos
hospitalares ou aeronaves. De qualquer forma, a relação entre produto e requisito é
ainda mais presente nestes casos.
PMI SWEBOK
Atributos
Flexibilidade Robustez
Produto Processo
Modelo Autor
PMMM PM (2002)
Por este motivo, Futrell; Shafer; Safer (2002) afiram que as métricas podem
ser “diretamente observadas”, ou seja, medições observadas em um único atributo,
sem qualquer correção com algum outro; “estimadas”, ou seja, métricas geradas a
partir de atributos desconhecidos, que tenham sido obtidos por modelos
matemáticos por interpretações; e por fim métricas “calculadas ou indiretas”, que são
medições obtidas por meio de cálculos envolvendo no mínimo dois atributos. O
Quadro 6 apresenta alguns tipos de métricas de software como exemplo ao leitor.
57
Diretamente
Estimadas Calculadas ou indiretas
observadas
2 ESTUDO DE CASO
A disputa por mercado entre Boeing e Airbus é tão grande que muitas vezes,
para vencer a concorrência de uma grande venda, são concedidos descontos de até
30% no valor do produto. Não é raro que uma venda seja feita com margem zero de
lucro, tamanho é o desconto concedido. A vantagem em vender produtos sem lucro
e aumentar a fatia de mercado é garantir no futuro o fornecimento de peças de
reposição, uma grande fonte de receita dessas empresas e o momento em que o
lucro retorna. Além disso, o “prejuízo” de uma venda de um determinado produto
também pode ser compensado pela venda de produtos de sucesso, que dominam o
mercado mundial e garantem a receita dessas empresas, como é o caso do 737
para a Boeing, e do A-320 da Airbus. O sucesso desses dois produtos e quantidade
de vendas garantidas permitem que essas se deem ao luxo de vender outros
produtos com margem zero ou até negativa, com o único objetivo de ganhar fatia de
mercado e fidelizar mais um cliente (NEWHOUSE, 2008).
2.2 A Embraer
2.3 A Empresa Y
Com base no Manual de Gestão adotado pela empresa como um todo, neste
processo as seguintes disciplinas devem ser planejadas: Gerenciamento do Escopo,
Gerenciamento do Tempo, Gerenciamento dos Custos, Gerenciamento da
Comunicação, Gerenciamento dos Recursos, Riscos e Aquisições. Além destas
disciplinas, todas as atividades de desenvolvimento de software, tais como processo
de ação corretiva, gerenciamento de requisitos e outros também devem ser
planejados nesta fase.
sempre próximo de um, ou seja, que 100% das atividades previstas sejam
executadas. O método de cálculo do indicador é exibido na Equação 1.
Aderência = 100 (%) (1)
&
'
!"#$!$% = 1 − 0 2 (3)
&
,-
) *1*.
)
70
a) Índice de Prazo
Onde:
73
b) Índice de Custo
c) Índice de Comunicação
Onde:
Deste modo, é possível observar que um projeto com zero defeito terá uma
qualidade de 100% e um projeto com três defeitos e 8005 requisitos, terá um índice
de qualidade igual a 90%. Observa-se também que o índice está diretamente
vinculado com a quantidade total de requisitos do produto, o que caracteriza sua
complexidade e justificaria um número maior de reclamações, mantendo o valor da
qualidade percentualmente igual. A Tabela 1 evidencia a relação direta entre a
quantidade de defeitos nos produtos e o Índice de Qualidade dos Projetos.
não o ponto ideal ainda. Sendo assim, foi consenso que tal referência não deve ser
um padrão de qualidade total a ser perseguida pela área, mas sim que projetos com
esse desempenho tenham sua qualidade considerada como sendo 90% do ideal.
Obviamente a meta é de 100%, ou seja, que não haja reclamações dos clientes uma
vez que o produto foi entregue.
3 DISCUSSÃO
1
Em média, ao longo do ciclo completo de um projeto de desenvolvimento de software na Empresa
Y, são gerados entre três e vinte blocos.
82
Requisitos
Requisitos
Requisitos
Mudanças
Mudanças
Mudanças
Mudanças
Gerenciar
Gerenciar
Gerenciar
Gerenciar
Gerenciar
Gerenciar
Gerenciar
Gerenciar
Software
Planejar
Planejar
Planejar
Planejar
Projeto
Projeto
Projeto
Projeto
Projeto
Projeto
Projeto
Projeto
Liberar
Definir
Definir
Definir
Definir
Gerenciamento da
X X X X X
Integração
Gerenciamento do
X X X X X X X X
Escopo
Gerenciamento do
X X X X
Tempo
Gerenciamento
X X X X
dos Custos
Gerenciamento da
2
X
Qualidade
Gerenciamento
dos Recursos X X X X
Humanos
Gerenciamento
X X X X
das Comunicações
Gerenciamento
X X X X
dos Riscos
Gerenciamento
X X X X
das Aquisições
2
Não há evidência do Gerenciamento da Qualidade na fase de Monitoramento e Controle do Projeto,
apenas na fase de Execução, por meio do processo Gerenciar Mudanças.
84
totalidade, ficou evidenciado neste estudo de caso que a Empresa Y de fato segue
as práticas do PMBOK em sua gestão de projetos (PMI, 2008). No entanto, o Quadro
7 evidência que uma das áreas do conhecimento não está completamente refletida
nos processos internos, o Gerenciamento da Qualidade. Embora o processo
Gerenciar Mudanças demonstre preocupação com a Realização da Garantia da
Qualidade, uma vez que realiza o Controle Integrado de Mudanças, prática citada no
subcapitulo 1.2.3.2, as demais ferramentas propostas pelo PMBOK (PMI, 2008) não
são executadas, tornando até mesmo o processo de Garantia da Qualidade
incompleto. Além disso, não há evidências da execução do Planejamento e do
Controle da Qualidade, que ocorre respectivamente nas fases de Planejamento e
Monitoramento e Controle do Projeto.
evolução dos resultados da área como um todo, com foco nas metas da Empresa e
das partes interessadas, o indicador da qualidade apresentado não é por projeto,
mas sim consolidado entre todos os projetos conforme já citado anteriormente.
Embora seja possível visualizar o valor específico de cada projeto em outras
planilhas de controle, na Torre em si é apresentado apenas o valor consolidado.
Essa abordagem é excelente para o monitoramento da área em geral, porém a boa
qualidade de um projeto pode mascarar o mal resultado de outro. Além disso, seu
efeito é tardio, pois é calculado com base nas reclamações abertas pelo cliente final,
ou seja, o erro já passou por todas as etapas do desenvolvimento e foi detectado
apenas na operação. Além disso, conforme comentado pelo Entrevistado A, não há
análise de causa raiz dos problemas abertas, possibilitando assim que o mesmo
problema venha a ocorrer.
Projeto. Sendo assim, seria papel deste processo garantir que tudo o que foi
planejado seja de fato executado, além de garantir a medição do resultado de tais
ações da qualidade. O líder do projeto de software deve executar o processo de
gerenciamento de projeto e definir quando e como tais atividades planejadas serão
executadas.
Vale ressaltar que os PR’s utilizados neste indicador são PR’s internos,
gerados pelo processo da Validação da área de software ou pelos testes de
integração realizados pela equipe de testes da Empresa Y.
Por fim, sugere-se também que este mesmo indicador seja calculado em
forma de percentual, semelhante ao atual Índice de Qualidade da Torre de Controle.
Este valor percentual será entrada para o Índice de Qualidade de Software, descrito
no subcapitulo 3.4.3.6.
abcd ef(
34]%;7 ;! ^%;#W#9!çã4 = 100 @%A (10)
abcd 1
1 f(çã)
Onde:
eçã)l ef(çã)
34]%;7 ;! ^&^ = @%A (11)
m
Com esta abordagem, qualquer umas das atividades de V&V que não for
executada impactará diretamente neste indicador, gerando um ponto de atenção
para o líder do projeto.
95
∑ qnw\
KW#9#ê89#! = ∑ @%A (14)
qnw\l ∑ qnqw\
Onde:
97
será impactado por outras fontes, como quantidade de PR’s identificadas ou número
de requisitos testados. A Tabela 3 apresenta um exemplo de cálculo deste indicador.
Onde:
A atribuição de uma meta para este indicador não é tarefa fácil, pois se trata
de um indicador novo, não encontrado na literatura e muito menos executado em
99
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FUTRELL, Robert T.; SHAFER, Donald F.; SAFER, Linda I.. Quality Software
Project Management. Upper Saddle River: Prentice Hall Ptr, 2002. 1677 p.
IEEE (Ed.). SWEBOK: Guide to the Software Engineering Body of Knowledge. Los
Alamitos: IEEE Computer Society, 2004.
KONG, Sue; KENDALL, Julie E; KENDALL, Kenneth E. Project Contexts and Use of
Agile Software Development Methodology In Practice: A Case Study. Journal of the
Academy of Business & Economics, Kutztown, p. 1-15. mar. 2012. Disponível em:
<Business Source Complete, EBSCOhost>. Acesso em: 16 jul. 2012.
NEWHOUSE, John. Boeing versus Airbus: The Inside Story of the Greatest
International Competition in Business. New York: Vintage, 2008. 254 p.
SOUZA, Helder José Celani de; SALOMON, Valério Antônio Pamplona; SILVA,
Carlos Eduardo Sanches da. Variáveis Influentes na Maturidade em Gerenciamento
de Projetos. Mundo Project Management, Curitiba, v. 8, n. 43, p.52-57, mar. 2012.
Bimestral.