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Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da
Ouvidoria.
ouvidoria@fgv.br
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SUMÁRIO
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
Conceito e contextualização da gestão dos processos e da qualidade. Gestão, modelagem
e custos do processo. Indicadores de desempenho e metas. Ferramentas para a qualidade.
Abordagens para manutenção de equipamentos: a visão Lean (TPM- total productive
maintenance) e outros métodos. Programas para a gestão da qualidade. Metodologia Seis
Sigmas, Controle estatístico de processos. Certificados de qualidade e certificação de
produtos.
1.3 Objetivos
Debater temas associados à qualidade e seu gerenciamento.
Apresentar novos modelos de gestão e seu desenvolvimento através de dinâmicas em sala
de aula.
Apresentar a importância da qualidade no planejamento estratégico de uma empresa com
visão futurista.
Desenvolver trabalhos e exercícios relacionados aos métodos específicos de gestão.
1.5 Metodologia
Exposição dos tópicos a serem abordados, utilizando exemplos práticos e casos para estudo
individual e em grupos.
RODRIGUES, M.V. Ações para a qualidade. 6. Ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2020
RIBEIRO, H. Manutenção produtiva total: a bíblia do TPM, Bauru: Viena, 2014
RODRIGUES, M.V. Entendendo, aprendendo e desenvolvendo qualidade padrão seis
sigma. 3. Ed. São Paulo: Elsevier, 2016
Foi profissional executivo da Pirelli – Business Unit Steel Cord, onde atuou como
coordenação e gerenciamento das áreas de Qualidade, Tecnologia, Mercado e Quality
Improvement.
2. GESTÃO DA QUALIDADE
Há muito tempo, numa terra distante, um mestre queria se aposentar. Durante uma vida
inteira de ensinamentos, ele havia atraído muita gente para junto de si.
E sentiu que devia nomear um sucessor, alguém que pudesse levar adiante seu trabalho.
Ele sempre transmitia seus ensinamentos na encosta suave de uma montanha de picos
nevados. Sentava-se no meio da encosta, sob um abrigo, porque o sol era quase sempre
muito quente, e os discípulos podiam se aproximar e sentar-se aos seus pés, sobre a grama
ao redor.
Certo dia, o mestre olhou para os discípulos com a intenção de escolher seu sucessor.
Finalmente saiu de onde estava e encaminhou-se para eles. Bateu levemente nos ombros
de um, pedindo-lhe que o seguisse. Ele havia escolhido um discípulo que sempre chegava
na hora certa, prestava muita atenção, geralmente era o que fazia mais perguntas. Parecia
uma boa escolha.
O discípulo seguiu o mestre até o abrigo encosta acima. Seu comportamento se alterava à
medida que ele subia a encosta. Caminhava orgulhoso, talvez até demais. Quando olhava
para baixo, para seus companheiros, sua expressão se enchia de satisfação por ter sido o
escolhido. O mestre esperou. O discípulo olhou então por cima do abrigo. Atrás dele,
escondida do grupo, estava uma máquina enorme, como um antigo computador, sobre a
qual havia uma placa que dizia: FAÇA QUALQUER PERGUNTA QUE QUISER E EU A
RESPONDEREI.
O rapaz ficou estarrecido e olhou para o mestre, desapontado e consternado. Durante todo
o tempo, ele jamais questionara sua crença de que o mestre tinha como dom divino, todas
as respostas.
O mestre notou sua expressão e fez um sinal para que ele retornasse ao grupo.
Na manhã seguinte o mestre escolheu outro discípulo para acompanhá-lo. Este não
pareceu orgulhoso; pareceu até submisso demais. A visão da máquina o deixou igualmente
sem fala. O mestre, relutantemente, mandou-o de volta ao grupo.
Na terceira manhã, o mestre pensou: “Uma vida inteira de ensinamentos, e quem será que
aprendeu a mais básica das lições?” Ele estava muito cansado e desanimado. Olhou para
os discípulos mais uma vez e, finalmente, desceu e deu uma tapinha no ombro do mais
rebelde, o mais indisciplinado, o mais desligado, um discípulo que fazia as perguntas mais
impertinentes, que chegava atrasado, ia embora cedo e sempre parecia surpreso por estar
sentado na grama a sua frente.
2.1 Introdução
A globalização da economia e da informação traz novos paradigmas para o ensino superior
com a necessidade da discussão de temas como ética e moral juntamente com as questões
profissionais.
Por outro lado, um conteúdo que é sempre cobrado, é o conhecimento sobre as normas de
qualidade.
Se a qualidade for entendida como uma demanda pessoal / institucional pela busca da
melhoria constante daquilo que o indivíduo ou instituição se propõe a fazer, o conceito de
qualidade é de suma importância para a formação do indivíduo e a existência da instituição.
Portanto, a qualidade transcende a questão meramente conceitual e tem a necessidade de
se tornar uma apropriação cultural, onde são enaltecidas as relações humanas, o respeito
ao próximo e, portanto, o respeito ao diferente e as adversidades.
Este curso sobre a gestão da qualidade total é o momento adequado para essas discussões.
A sobrevivência da empresa através de seus produtos e serviços pode ser atingida através
da prática da qualidade total.
A diferença: ela é considerada uma entidade abstrata que tem origem no mundo das ideias
ou de um impulso quase sempre nobre de uma pessoa ou grupo de pessoas. Portanto não
necessita necessariamente morrer, passando a ser uma entidade coletiva que, se
entendida como ser vivo consciente, pode e deve aprender a se desenvolver e transcender
no tempo. Isto pode ser aplicado ao processo de gestão.
A geração de executivos que não viveu o grande movimento mundial da qualidade (entre
1970 e 1985), não estão familiarizados com os conceitos de qualidade total difundidos por
Deming, Juran, Ishikawa, entre outros.
Será preciso aprender de novo? Sim, mas dada a nova conjuntura globalizada da economia,
este aprendizado não deve ser somente uma repetição de ensinamentos de TEORIAS BY
GURUS. Deve-se ter em mente uma palavra-chave: Integração.
Investir na valorização do profissional é o melhor meio que o empresário tem para atingir
a qualidade total de seus produtos e melhorar sua competitividade. Segundo o psiquiatra
Paulo Gaudêncio, “Investir no ser humano é a última descoberta da tecnologia moderna”.
É simples compreendermos isto, já que na maior parte do tempo, às pessoas passam
trabalhando e se não tiverem prazer e satisfação no trabalho elas serão infelizes.
As pessoas precisam fazer as coisas bem feitas para terem orgulho do que fazem e para
se fazer bem feito é preciso comprometimento.
A tarefa da alta administração (liderança) é propiciar aos colaboradores caminhos para que
seja estimulada e utilizada a valorização do ser humano, tendo desta forma um profissional
atuante, comprometido e consequentemente produtivo.
2.6 Mensagem
Esta introdução tem como objetivo básico dar uma visão geral do tema qualidade e como
o mesmo vem sendo abordado nos dias de hoje.
Os slides sucessivos procurarão abordar de forma ampla e didática os assuntos deste
módulo, enfatizando a visão progressista que deve ser aplicada nas organizações atuais.
Um grande abraço a todos e bom trabalho