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APOSTILA
GESTÃO DO ESCOPO
Referências ....................................................................................................... 29
Resumo
Este documento apresenta os principais conceitos sobre gestão do escopo, em especial, do
ponto de vista do PMI (Project Management Institute). Tem por objetivo capacitar os alunos
do curso de MBA em Gestão de Projetos com Modelagem para Engenharias e Arquitetura a
lidar com o gerenciamento do escopo, de forma a garantir que o projeto inclua todos os
processos necessários para assegurar que todo o trabalho, e apenas o necessário, seja
considerado para gerenciar o projeto com sucesso. O gerenciamento do escopo é
apresentado por grupos de processos que interagem entre si, que visam planejar o escopo,
coletar os requisitos, definir o escopo, criar a EAP, controlar e validar o escopo do projeto.
A principal saída do processo de planejamento do escopo é o Plano de Gerenciamento do
Escopo, que descreverá como a equipe do projeto irá trabalhar cada processo de
gerenciamento do escopo. Ao final o aluno terá uma base de conhecimento teórico e prático,
dentro de boas práticas de gerenciamento de projetos, para definir e diferenciar o escopo do
projeto e do produto, elaborar uma especificação do escopo, criar EAP, trabalhar com o
dicionário da EAP e estruturar uma metodológica para apuração e controle do avanço físico
do projeto.
1. Introdução
Atualmente as empresas utilizam de técnicas da administração de projetos para criar novos
produtos/serviços e introduzir mudanças e inovações em seus processos. Entretanto, para que
um projeto seja executado com sucesso, ele deve ser realizado seguindo algumas técnicas de
gestão que constituem a cultura de Gestão de Projetos.
Em virtude do crescimento cada vez maior das economias globais, nos últimos tempos temos
presenciado um crescente aumento na complexidade dos novos negócios em escala mundial
surgindo assim os princípios da gerência de projetos.
Nos EUA, a primeira grande organização a praticar tais conceitos foi a “Central Pacific
Railroad3”, que começou suas atividades no início da década de 1870, com a construção da
estrada de ferro transcontinental. De repente, os líderes do negócio se depararam com a
perigosa tarefa de organizar as atividades de milhares de trabalhadores, a manufatura e a
montagem de quantidades não previstas de matéria-prima.
Antes de Taylor, a única maneira de melhorar a produtividade era exigir dos trabalhadores
mais horas de dedicação ao trabalho. Taylor ocupa um lugar importante na história da gestão
de projetos e de acordo com a escritura em seu túmulo ele é "o pai do gerenciamento
científico".
Os diagramas de Gantt provaram ser uma ferramenta analítica tão poderosa para gerentes que
se mantiveram virtualmente inalterados por quase cem anos. Não foi realizada alteração até
antes dos anos 90, onde linhas de ligação foram adicionadas às barras de tarefa que descrevem
dependências mais precisas entre as tarefas. Taylor e Gantt entre outros estudiosos ajudaram a
desenvolver o processo de gestão como uma função distinta de negócio que requer estudo e
disciplina.
Em pouco tempo, essas técnicas espalharam-se para todos os tipos de indústria. Logo, líderes
de projeto procuraram novas estratégias e ferramentas para gerenciar seu crescimento e o
dinamismo das mudanças em um mundo competitivo. As teorias gerais do sistema da ciência
então começaram a serem aplicadas às interações do negócio.
Os negócios começaram a serem vistos como um organismo humano, com esqueleto, sistema
muscular, circulatório, nervoso e por aí em diante. Esta visão de organismo humano implica
que para um negócio sobreviver e prosperar todas as suas partes funcionais precisam trabalhar
juntas visando metas específicas, ou projetos.
No início dos anos 60, o gerenciamento (ou gestão) de projetos foi formalizado como ciência
(Prado, 2000). Os negócios e outras organizações começaram a enxergar o benefício do
trabalho organizado em torno dos projetos e a entender a necessidade crítica para comunicar e
integrar o trabalho através de múltiplos departamentos e profissões. Em 1969, no auge dos
projetos espaciais da NASA, cinco profissionais de gestão de projetos, da Philadelphia,
Pensilvania, nos EUA, se reuniram para discutir sobre as melhores práticas de gerenciamento
de projetos. Nesse momento, nascia o Project Management Institute - PMI (EUA).
Nas décadas seguintes, o gerenciamento (gestão) de projetos, começou a tomar sua forma
moderna. Enquanto vários modelos de negócio desenvolveram-se neste período, todos eles
compartilharam uma estrutura de suporte comum: projetos são liderados por um gerente de
Mesmo com toda essa evolução na forma de gerir os projetos e negócios, segundo Standish
Group, estudos indicam que somente 29% dos projetos mundiais são bem-sucedidos ao
cumprir o orçamento, cronograma e qualidade planejados. Entretanto, esses mesmos estudos
indicam uma taxa de sucesso de 75% para projetos que empregam os conceitos modernos de
gestão de projetos. Esses fatos compõem as forças por trás do enorme interesse em técnicas
modernas de gestão de projetos (SOTILLE 2006).
Neste contexto, uma boa gestão do escopo dos projetos é fundamental para se atingir os
objetivos para o qual o projeto foi criado. A gestão do escopo garantirá que todo o trabalho
necessário (escopo) para a conclusão bem-sucedida de um projeto, ou seja, dentro do custo,
qualidade e prazo planejados, esteja bem definido, organizado, estruturado e aprovado entre
as partes interessadas a fim de ser corretamente controlado durante o ciclo de vida do projeto.
De acordo com o PMI (2017), projeto é um esforço temporário empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado exclusivo. O termo temporário não significa necessariamente de
curta duração, mas indica um início e término definidos.
Todo projeto possui um caráter finito e delimitado no tempo, isto é, possui um início no qual
a mobilização de recursos começa a ser construída, passa por um momento de plena execução
no qual a alocação de recursos e esforços é máxima e por um final no qual os recursos são
desmobilizados do projeto.
Muitos de nós, senão todos, já coordenamos projetos ao menos uma vez. E o que foi feito para
gerenciar o projeto? É possível que o projeto seja gerenciado apenas utilizando o bom senso
ou boas práticas herdadas de colegas. Também é possível que o projeto seja gerenciado
apenas usando algumas ferramentas como o Microsoft Project, como também é possível que
ele seja gerido utilizando-se técnicas adequadas para cada uma das suas fases. Evidentemente
que o sucesso do projeto dependerá do nível de conhecimento, organização, aplicação das
ferramentas adequadas e capacidade de gerenciamento da equipe para conduzi-lo ao
cumprimento de seus objetivos.
Mas, por que gerenciar projetos? O que se ganha ao aplicar estas técnicas de gerenciamento?
Simplesmente porque aumenta significativamente a probabilidade de seu projeto atingir os
Os grupos de processos raramente são eventos distintos ou únicos. Eles possuem atividades
sobrepostas que ocorrem em diversos níveis de intensidade durante todo o projeto. A figura 2
ilustra como os grupos de processos interagem em nível de sobreposição em momentos
diferentes dentro de um projeto. Se um projeto estiver dividido em fases, os grupos de
processos irão interagir dentro de uma fase do projeto e também poderão atravessar várias
fases do projeto.
Figura 2 – Interação dos grupos de processos em um projeto ou fase (PMI, 2017- adaptado)
Além disso, o gerenciamento de projetos envolve lidar com pessoas em todo momento. A
equipe do projeto, o cliente, quem financia o projeto, fornecedores, entre outros, e isto requer
habilidades que vão além do simples uso de softwares.
Já a gestão do escopo do projeto inclui os processos necessários para assegurar que o projeto
inclua todo o trabalho necessário, nada mais, para terminar o projeto com sucesso. A gestão
do escopo do projeto trata principalmente da definição e controle do que está e do que não
está incluído no projeto.
Entretanto, muitos projetos falham por que gerentes dão pouco valor a essa área que é a base
da existência de qualquer projeto. A figura 4 retrata a importância desta área conhecimento na
gestão de um projeto.
A expressão goldplating (banhar a ouro) refere-se a fornecer escopo adicional, não solicitado
ou fora do escopo, ao cliente, o que pode ser uma perda de tempo e não ter benefício para o
projeto.
Ao iniciar o planejamento do escopo, a equipe envolvida neste processo deve atentar para as
seguintes definições:
a) Metodologia a ser empregada: definição das ferramentas como, por exemplo, software,
bibliografias (fontes de dados) a serem utilizadas e critérios a serem empregados para
apuração do avanço físico;
b) Funções e responsabilidades: definição do responsável pelo plano de gestão do escopo
(revisões e atualizações) e como as informações de desempenho do escopo serão
coletadas, processadas e disponibilizadas.
Além disso, é recomendável que o Plano de Gestão do Escopo contenha informações do tipo:
− Existência de reservas de contingências para possíveis alterações de escopo;
− Alocação de recursos financeiros para a gestão de escopo;
− Frequência de atualização do avanço físico.
O processo de coleta dos requisitos tem relação direta com o processo de definição do escopo
e é fundamental para a elaboração da especificação do escopo do projeto e da EAP. Ele
deverá ser realizado na fase de planejamento do projeto, podendo ser através de reuniões com
a participação do gerente do projeto, especialistas e membros da equipe do projeto. Além
disso, a captura dos requisitos pode ser realizada através da utilização de alguns métodos de
coleta como, por exemplo, entrevistas, grupos de discussão, brainstorming, questionário e
pesquisas, benchmarking, dentre outros.
O principal produto deste processo é a especificação do escopo do projeto, que deverá ser
documentada e conter, seja diretamente ou por referência a outros documentos, pelo menos,
os seguintes itens:
− Nome e objetivo do projeto: descrever o nome e objetivo(s) do projeto que as partes
interessadas desejam alcançar desde a fase inicial até o término do projeto;
− Escopo do projeto (entregas): descrever em detalhes as entregas do projeto. O nível de
detalhamento deverá ser suficiente para que não haja dúvidas entre as partes interessadas
sobre o escopo que será entregue;
− Descrição do escopo do produto: descrever as características e funcionalidades dos
produtos do projeto. Deverá fornecer detalhes suficientes para dar suporte ao
planejamento e execução do escopo do projeto;
− Exclusões do projeto: descrever o que está excluso do escopo do projeto que pode gerar
dúvidas. Essa descrição é de suma importância para que não haja discussão entre partes
interessadas sobre algum produto que o projeto requer que seja executado, mas que
porventura não tenha ficado claro o suficiente de quem é a responsabilidade por executá-
lo. Trata-se, aqui, de uma região nebulosa de fronteira do escopo do projeto, do limite
entre o que faz parte e o que não faz parte do escopo, geralmente não especificado ou não
detalhado o suficiente ou ocasionado por falhas de planejamento;
− Restrições do projeto: apresentar as condições que, obrigatoriamente, devem ser
respeitadas pela equipe do projeto em atendimento às necessidades das partes interessadas
e/ou à execução ou finalização do projeto, como por exemplo: cláusulas contratuais
específicas que merecem ser destacadas como críticas ou pontos de atenção, orçamento
pré-definido para um pacote de trabalho ou entrega específica, imposição de datas, dentre
outras de acordo com especificidade e contexto do projeto;
A EAP nada mais é do que uma decomposição hierárquica organizada que define o escopo
total do projeto, fornecendo uma visão estruturada, em forma de gráfico, do que deve ser
entregue.
Uma estrutura de EAP pode ser criada através de várias abordagens, geralmente envolvendo
as seguintes atividades:
− Identificação e análise das entregas e do trabalho relacionado;
− Estruturação e organização da EAP;
− Decomposição dos níveis mais altos da EAP em componentes detalhados em menor nível;
− Desenvolvimento e designação de códigos de identificação para os componentes da EAP;
− Verificação se o grau de decomposição das entregas é apropriado.
Como se pode observar na figura 8, é partir da EAP que todo o trabalho e gestão do projeto
serão estruturados, planejados e controlados. Pela sua importância, ela organiza e define a
linha de base do escopo e pode ser considerada o alicerce ou coração do projeto. Afinal, para
que o projeto seja gerenciado de forma eficaz, se espera que a providência inicial de
Essa decomposição facilita a visualização geral das entregas do projeto, já que todo o trabalho
a ser executado, e nada mais, estará representado na EAP para que o projeto atinja seus
objetivos. A figura 9 retrata graficamente o conceito de uma EAP.
A estruturação e decomposição da EAP, sempre que possível, devem ser orientadas por
agrupamento similares em relação ao nível de seus componentes. Por exemplo:
Níveis da EAP
Nível 1: nome do projeto;
Nível 2: áreas técnicas do projeto;
Nível 3: principais estruturas do projeto;
Nível n: será o nível dos pacotes de trabalho. Para os pacotes de trabalho em particular é
importante que não haja na sua descrição a palavra “outros”, pois o intuito da EAP é de que
todas as partes interessadas saibam exatamente o que deverá ser entregue até a conclusão do
projeto.
1º Nível: Projeto;
2º Nível: Áreas Técnicas;
3º Nível: Localização (estrutura);
4º Nível: Elementos (pacotes de trabalho).
Dicionário da EAP
Outro produto provido do processo criar EAP é o dicionário da EAP. O dicionário da EAP é
um documento que fornece informações detalhadas dos componentes da EAP para que fique
claro o entendimento do trabalho a ser realizado sobre aquela entrega específica. A maior
parte das informações incluídas no dicionário da EAP é criada por outros processos e
adicionadas a este documento posteriormente. As seguintes informações podem ser incluídas
no dicionário da EAP, sem se limitar a:
− Identificação de código de conta da estrutura orçamentária;
− Descrição do trabalho;
− Premissas e restrições;
− Organização responsável;
− Marcos do cronograma;
− Recursos necessários;
− Estimativas de custos;
− Requisitos de qualidade;
− Critérios de aceitação;
− Referências técnicas;
− Informações sobre acordo.
7. Honrarás o pai
Cada entrega da EAP deverá ser componente da entrega da qual ela foi decomposta
(entrega pai ou nível superior). Deve-se verificar se não existem componentes que não
tenham relação com a entrega imediatamente superior. Para capacitar o usuário no uso do
home-theater precisa-se de seu manual, o que não quer dizer que o manual seja uma
entrega no pacote de trabalho.
8. Decomporás de forma que a soma dos subprodutos dos elementos componentes (filhos)
corresponda à entrega do elemento pai (Mandamento dos 100%)
Ao decompor uma entrega se deve certificar de que todas as entregas-filhas reunidas
representem a totalidade de uma entrega-pai. Nenhuma entrega dependente deverá ser
esquecida.
10. Não repetirás o mesmo elemento como componente de mais de uma entrega
Não deverá ter uma entrega que componha mais de uma entrega-pai. O fato de se utilizar
o mesmo manual de um equipamento para dois treinamentos diferentes não o habilita a
colocá-lo como entrega-filha de ambos. Poderá haver casos em que se tenha entregas com
o mesmo nome (por exemplo: documentação) em mais de uma entrega. Entretanto, no
dicionário da EAP elas estarão descritas e, consequentemente, serão diferentes.
O controle do escopo do projeto deve ainda assegurar que todas as mudanças e ações
corretivas ou preventivas recomendadas sejam processadas, além de verificar possíveis
impactos em outras linhas de base do projeto, como por exemplo: cronograma, custo e
qualidade.
Como a mudança ou alteração do escopo é uma das maiores causas de atrasos em projetos, é
fundamental que se documente o que está ocasionando os pedidos de mudanças. Deve-se
utilizar o registro de lições apreendidas para documentar essas informações, para que
integrem um banco de dados históricos com as demais lições aprendidas do projeto.
O sistema elaborado para analisar o avanço físico deverá ser atualizado periodicamente e as
informações deverão compor os relatórios de desempenho.
Algumas formas podem ser utilizadas para reduzir os problemas das mudanças no escopo do
projeto, como por exemplo:
− Formalizar a aprovação do escopo do projeto;
− Realizar reuniões periódicas;
− Implantar processo de controle para solicitação de mudanças;
− Ter usuários/clientes como integrantes da equipe do projeto;
− Avaliar o impacto das alterações do escopo nas demais linhas de base de outras áreas de
conhecimento;
− Priorizar o planejamento da gestão do escopo.
Um item importante que se encontra na saída do processo de controle do escopo, além das
atualizações e mudanças requeridas, diz respeito às informações sobre o desempenho do
projeto, das quais se podem destacar as informações sobre avanço físico, ou seja, os
percentuais de execução dos produtos ou serviços ou entregas do projeto. A seguir as
informações básicas sobre os procedimentos para planejamento, acompanhamento e controle
do avanço físico do projeto.
Segundo (VARGAS, 2003), o avanço físico do projeto é um item que sempre envolverá um
nível de subjetividade, pois a forma de avaliar uma determinada atividade varia de pessoa
para pessoa.
A determinação de uma forma para apuração do percentual geral de avanço físico do projeto
se faz necessária para reduzir esse nível de subjetividade.
O escopo do projeto bem definido, estruturado através de uma EAP, é fundamental para
A figura 21 apresenta um exemplo de EAP com os pesos de cada estrutura em relação ao seu
elemento superior.
A análise e o controle do avanço físico do projeto se fazem necessários, pois na maioria dos
projetos os empreendedores, gerentes de projetos e demais áreas de controle da empresa
buscam um controle mais rigoroso do projeto, avaliando e comparando o montante
efetivamente gasto (custo) com seu correspondente desempenho físico.
Geralmente as empresas preferem utilizar o custo como critério de peso para apuração do
avanço do físico nos níveis mais alto da EAP. Entretanto, há empresas que desenvolveram, ao
longo de seus anos de atuação e experiência no mercado de prestação de serviços de
engenharia, fórmulas paramétricas em que se utiliza mais de um critério para determinação
dos pesos de cada elemento da EAP, o que é complexo e pouco usual para a maioria das
empresas e gestores de projetos. Contudo, o uso de um dos critérios de pesos citados acima já
é o suficiente para estruturar uma metodologia para acompanhamento e controle do avanço
físico do projeto.
Após a definição do critério a ser utilizado para determinação dos pesos, deve-se utilizar uma
planilha eletrônica para suportar a metodologia para apuração do avanço físico nos níveis
mais altos da EAP durante a execução do projeto. O uso do computador permitirá a criação de
gráficos de controle sobre o avanço físico do projeto para compor relatórios de
desempenho/gerenciamento do projeto.
Os pesos Relativos e Efetivos dos pacotes são baseados na duração da entrega superior e na
duração total do projeto respectivamente. Assim, tomando como base as siglas: %R (Peso
Relativo), %Ef (Peso Efetivo), %At (Percentual de Atualização) e Res (Resultado), o cálculo
dos resultados após a atualização do pacote é realizado da seguinte forma:
b) O resultado das entregas superiores é feito somando-se os percentuais dos resultados dos
seus pacotes;
A atualização dos pacotes de trabalho deverá ser realizada “in loco” por profissionais com
conhecimento técnico do escopo de trabalho que se encontra em execução.
As entregas aceitas, ou não, deverão ser documentadas por meio de um checklist e repassadas
ao gerente do projeto, que tomará as medidas para liberação de pagamentos ou solicitará
medidas corretivas para o aceite daquelas entregas que, por algum motivo, não foram
aprovadas.
Acordos - Qualquer documento ou comunicação que define as intenções iniciais do projeto. Podem tomar a
forma de um contrato, memorando de acordo prévio (MAP), cartas de compromisso, acordos verbais, e-mails,
etc.
Análise de dados - Técnica utilizada para organizar, avaliar e estimar dados e informações.
Análise de produto - Ferramenta de definição do escopo que geralmente implica em fazer perguntas sobre o
produto a ser entregue e criar respostas para descrever o uso, as características e outros aspectos relevantes de
fabricação.
Ativos dos processos organizacionais - Planos, processos, políticas, procedimentos e bases de conhecimento
específico da organização que influenciam no gerenciamento do projeto.
Coleta e analise de dados - Processo de determinar, documentar e gerenciar os dados relevantes para o projeto.
Critérios de avanço físico – Definição de critérios de peso para determinação do avanço físico nos níveis acima
dos pacotes de trabalhos para se evitar a subjetividade do avaliador ao informar os percentuais que não teria
condições de determinar sem o uso do computador e critérios de peso pré-definidos.
Dados de desempenho do trabalho - Dados de desempenho coletados de processos de controle, analisados em
comparação com componentes do plano de gerenciamento do projeto, documentos do projeto e outras
informações de desempenho do trabalho.
Decomposição - Técnica usada para dividir e subdividir o escopo do projeto em partes menores e mais fáceis de
gerenciar.
Diagrama de contexto e protótipo - Técnica que permite uma descrição visual do escopo do produto mostrando
um sistema de negócios (processo, equipamentos, sistema computacional, etc.) e como as pessoas e outros
sistemas (agentes) interagem com ele.
Documentos do projeto e negócios - Documentos técnicos, jurídicos, administrativos, gerencial, regulatórios e
outros que compõem o arcabouço documental para gerenciar o projeto com o sucesso.
Documentos de requisitos – Documentos que fornecem uma descrição de como os requisitos individuais
atendem às necessidades de negócios do projeto.
Entregas Aceitas - Produtos, resultados ou recursos produzidos por um projeto e validados pelo cliente ou
patrocinadores do projeto como tendo satisfeito seus critérios de aceitação.
Entregas verificadas - Entregas do projeto concluídas que foram verificadas e confirmadas quanto à sua
precisão pelo processo controlar a qualidade.
Informações sobre o desempenho do trabalho – Informações sobre o andamento e performance do trabalho
realizado até uma determinada data de avaliação, por exemplo: percentual de avanço físico do projeto.
Especificação do escopo do projeto – Documento que descreve o escopo do projeto e do produto, das
principais entregas, premissas e restrições.
Fatores ambientais da empresa - As condições que não estão sob o controle imediato da equipe e que
influenciam, restringem ou direcionam o projeto, programa ou portfólio.
Habilidades interpessoais e de equipe - Habilidades usadas de forma eficaz para liderar e interagir com
membros da equipe e com outras partes interessadas.
Inspeção - Exame de um produto de trabalho para determinar se o mesmo está de acordo com as normas
documentadas.
Linha de base do escopo - Versão aprovada de uma especificação do escopo, estrutura analítica do projeto
(EAP) e seu dicionário EAP associado, que só pode ser alterada através de procedimentos de controle de
mudança formal e é usada como base para comparação com os resultados reais.
Matriz de rastreabilidade de requisitos - Tabela que liga os requisitos dos produtos desde as suas origens até
as entregas que os satisfazem.
Opinião especializada - Opinião fornecida baseada em expertise numa área de aplicação, área de conhecimento,
disciplina, setor econômico, etc., adequada para a atividade que está sendo realizada. Essa expertise poder ser
fornecida por qualquer grupo ou pessoa com formação, conhecimento, habilidade, experiência ou treinamento
especializado.