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Evangelho de João cap.

15
ESBOÇO DA SEÇÃO QUINZE (JOÃO 15)

Jesus fala aos discípulos sobre dar fruto, amar, sofrer e testemunhar.
I. D ar Fruto (1 5.1-8)
A. Os símbolos (15.1, 5a-5b)
1. O Filho é a videira verdadeira (15.1a, 5a).
2. O Pai é o agricultor (15.1 b).
3. O crente é o ramo (15.5b).
A B Í B L I A E M E S B O Ç O S 580
B. Os passos (15.2-4, 5c-6)
1. Devemos submeter-nos à poda do Pai (15.2-3).
2. Devemos permanecer no Filho (15.4, 5c-6).
C. O sucesso (15.7-8)
1. Isso resulta em bons frutos (15.7-8a).
2. Isso resulta em glorificar o Pai (15.8b).
II. A m a r (15.9-17)
A. A prioridade (15.9-12)
1. O Pai ama o Filho (15.9b, 10b).
2. O Filho ama o crente (15.9a, 10a, 11).
3. O crente deve amar os outros crentes (15.12).
B. A prova (15.13-15)
1. O que Jesus fará por seus discípulos (15.13): Ele dará a sua vida.
2. O que Jesus faz agora por seus discípulos (1 5.14-1 5): Ele os chama de amigos, não de
servos.
C. As promessas (15.16-17)
1. Nossos ramos carregarão frutos eternos (15.16a).
2. Nossas orações serão respondidas (1 5.16b-1 7).
III. Sofrer (15.18-25)
A. Os fatos (15.18-24)
1. Todos os cristãos serão odiados porque Cristo foi odiado (15.18-19).
2. Nenhum servo é maior que seu senhor (15.20-21).
3. O motivo deste ódio é a pregação destemida de Jesus contra o pecado (15.22-24).
B. A predição (15.25): Tudo isso está predito nos Salmos 35.19 e 69.4.
IV. Testemunhar (15.26-27): Jesus fala de um testemunho duplo.
A. O Espírito Santo logo testemunhará aos discípulos com relação ao Salvador (15.26).
B. Os discípulos deverão, então, testemunhar ao mundo com relação ao Salvador (15.27).
Evangelho de João cap. 16
ESBOÇO DA SEÇÃO DEZESSEIS (JOÃO 16)

Este capítulo relata três rodadas de conversa entre Jesus e seus discípulo'.
I. A Primeira Rodada (1 6.1-1 5)
A. Jesus fala do conflito que advirá entre eles e o mundo (16.1-4)
1.0 relato desta perseguição (16.1-2)
a. Eles serão expulsos das sinagogas (16.1 -2a).
b. Eles serão mortos (16.2b).
c. Eles serão vistos como inimigos de Deus ( I6.2c ).
2. 0 motivo desta perseguição (16.3-4): Seus perseguidores não amam o Pai nem o Filho.
B. Jesus fala do Conselheiro (o Espírito Santo) que virá até eles, da parte do Pai (16.5-15)
1. O pré-requisito (16.5-7): Jesus diz que, a menos que ele parta, o Espírito Santo não virá.
2. O propósito (16.8-15): Ele virá para cumprir um propósito quádruplo.
a. Convencer os pecadores (16.8-10)
b. Condenar Satanás (16.11)
c. Aconselhar os santos (16.12-13)
d. Glorificar o Salvador (16.14-15)
II. A Segunda Rodada (16.16-28)
A. A confusão (16.16-18): Os discípulos não entendem quando Jesus diz: "Um pouco, e já
não mais me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis" (16.16).
B. O esclarecimento (16.19-22)
1. Sua explicação (16.19)
a. "Não me vereis" (16.19a): Uma referência à sua morte, o que trará grande sofrimento.
b. "Ver-me-eis" (16.19b): Uma referência à sua ressurreição, que trará grande alegria.
2. Seu exemplo (16.20-22): Para ilustrar a forma em que a tristeza deles se transformará
em alegria, Jesus se refere a uma mulher dando à luz.
C. O consolo (16.23-28)
1. Jesus diz que o Pai dará a eles tudo aquilo de que necessitam por causa do Filho
(16.23).
2. Jesus diz que o Pai os ama grandemente (16.24-28).
III. A Terceira R o d a d a (16.29-33)
A. A fala dos discípulos (16.29-30).
1. "Agora falas abertamente" (16.29).
2. "Cremos que saíste de Deus" (16.30).
B. O Salvador fala (16.31-33).
1. As más notícias (16.31-33a): "Tereis tribulações".
2. As boas notícias (16.33b): "Tende bom ânimo; eu venci o mundo".
Pano de fundo
Estratégico para o pano de fundo de João é o fato de q u e, segundo a tradição, João
conhecia os Evangelhos sinóticos. Aparentemente, ele escreveu o seu Evangelho a fim de
fornecer uma contribuição singular ao registro da vida do Senhor ("um Evangelho
espiritual") e, em parte, para suplementar e complementar Mateus, Marcos e Lucas.
As características singulares do Evangelho reforçam esse propósito: em p rim e iro lugar,
João forneceu grande quantidade de material peculiar não registrado nos outros
Evangelhos. Segundo, muitas vezes ele forneceu informação que ajuda na compreensão
de acontecimentos nos sinóticos. Por exemplo, enquanto os sinóticos começam com o
ministério de Jesus na Galileia, eles dão a entender que Jesus exerceu um ministério
anterior a esse (p. ex., M t 4 .1 2; M c 1.14). João complementa a resposta
com informação sobre o ministério anterior de Jesus na Judeia (cap. 3) e Samaria (cap. 4).
Em Mc 6.4 5, depois de alimentar 5 .0 00, Jesus fez com que seus discípulos a
travessassem o mar da Galileia e se dirigissem a Betsaida. João registra o motivo. As
pessoas estavam por aclamar Jesus rei por causa da milagrosa multiplicação de alimento,
e, dessa maneira, ele estava evitando os esforços do povo, erroneamente motivado
(6.26). Terceiro, João é o Evangelho mais teológico de todos, contendo, por exemplo, um
denso prólogo teológico (1 .1 -1 8), uma quantidade maior de material de ensino e
discursivo do que material narrativo (p. ex., 3 .1 3 -1 7) e a maior quantidade de ensino
sobre o Espírito Santo (p. ex., 1 4 .1 6 -17 ,2 6; 1 6 .7-14). Embora João conhecesse os
Evangelhos sinóticos e tivesse composto o seu Evangelho tendo estes em mente, ele não
dependeu deles para obter informação. Pelo contrário, ao compor o Evangelho sob a
inspiração do Espírito Santo, ele usou suas próprias lembranças na qualidade de
testemunha ocular (1 .1 4; 19.35; 21.24). O Evangelho de João é o segundo (cf. Lc 1.1-4)
que contém uma afirmação precisa sobre o propósito do autor (20.30-31). Ele declara:
"Estes... foram registra dos para que creiais que Jesus é o Cristo o Filho de Deus, e para
que, crendo, tenhais vida em seu nome " (20.31). Os propósitos primários, portanto, são
dois: evangelístico e apologético. Reforça o propósito evangelístico o fato de que a
palavra "crer" ocorre aproximadamente cem vezes no Evangelho (os sinóticos a
empregam menos da metade das vezes). João compôs o seu Evangelho para fornecer
razões para a fé salvadora de seus leitores e, consequentemente, assegurá-los de que
receberiam o dom divino da vida eterna (1.12). O propósito apologético está
estreitamente ligado ao propósito evangelístico. João escreveu para convencer
seus leitores da verdadeira identidade de Jesus, ou seja, Deus-Homem encarnado, cujas
naturezas divina e humana estavam perfeitamente unidas em uma pessoa, que era o
profetizado Cristo ("Messias") e Salvador do mundo (p. ex., 1.41; 3.16; 4 .25-26; 8.58). Ele
organizou todo o Evangelho em torno de oito "sinais" ou provas que reforçam a
verdadeira identidade de Jesus, conduzindo à fé. A primeira metade de sua obra centra
-se em torno de sete sinais milagrosos escolhidos para revelar a pessoa de Cristo e gerar
fé: 1) a transformação da água em vinho (2 .1 -1 1 ); 2) a cura do filho de um oficial do rei
(4 .4 6 -5 4 ); 3) a cura de um paralítico (5.1-18); 4) a alimentação de uma multidão
(6 .1 -1 5 ); 5) Jesus andando sobre o mar (6 .1 6 -2 1 ); 6) a cura de u m cego de nascença
(9.1-41); e 7) a ressurreição de Lázaro (11.1-57). O oitavo sinal é a pesca milagrosa
(21 .6 -1 1 ) depois da ressurreição de Jesus.

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