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Evangelho de João

João começa seu Evangelho falando sobre a divindade de Cristo. Depois,


descreve o ministério de João Batista. Jesus é batizado e chama seus primeiros
discípulos.

ESBOÇO DA SEÇÃO UM (JOÃO 1)


I. Prólogo (1.1-18)
II. Ministério público (1.19—12.50)
A. O testemunho de João Batista (1.19-34)
B. O chamado dos primeiros discípulos (1.35-51)

Fatos sobre o Cristo Pré-encarnado (1.1-5)


A. Sua relação com o Pai (1.1-2)
1. A eternidade de Cristo é declarada (1.1a, 2): Ele já existia no princípio.
2. A divindade de Jesus é declarada (1.1b): Ele é Deus.
B. Sua relação com o mundo (1.3-5)
1. Ele é o único criador (1.3): Nada existe que ele não tenha criado.
2. Ele é luz e vida (1.4-5): Sua vida fornece luz a todos, e as trevas não podem apagá-la.
II. Fatos sobre o Cristo Encarnado (1.6-51)
A. O milagre (1.14): Deus tornou-se homem e viveu na terra entre nós.
B. A missão (1.10-13): Ele veio para salvar os pecadores.
1. Alguns o rejeitaram (1.10-11): O mundo e até mesmo as pessoas
de seu próprio país não o entenderam.
2. Alguns o receberam (1.12-13): Aqueles que creram nele tornaram-se filhos de Deus.
C. Os homens (1.6-9, 15-51)
1. O fiel precursor de Jesus (1.6-9, 15-34)
a. João Batista e as multidões (1.6-9, 15-18): João faz duas afirmações-chave ao povo.
(1) Ele (João) é uma testemunha de Cristo (1.6-9).
(2) Cristo é maior do que João ou Moisés (1.15-17).
b. João Batista e os críticos (1.19-28): João fala aos fariseus que são enviados para
interrogá-lo.
(1) João diz que ele não é o Messias (1.19-20).
(2) João diz que ele não é Elias (1.21).
(3) João diz que foi enviado para preparar o caminho do Senhor (1.22-28).
c. João Batista e Cristo (1.29-34)
(1) Ele apresenta o Salvador (1.29-31).
(2) Ele batiza o Salvador (1.32-34).
2. Os primeiros cinco seguidores de Cristo (1.35-51)
a. André e João, o apóstolo (1.35-39)
b. Pedro (1.40-42)
c. Filipe (1.43)
d. Natanael (1.44-51)
Considerando o autor João apóstolo, chamado discípulo amado:

Vários testemunhos na história da interpretação do evangelho confirmam que foi João


apóstolo, o chamado discípulo amado o escritor do 4° evangelho:

Desde o século II a tradição da Igreja reconhece que é o apóstolo João o autor do quarto
evangelho. Santo Ireneu atesta: “João, discípulo do Senhor, aquele que se reclinou sobre
o peito escreveu também o evangelho durante a permanência em Éfeso”.

Considerando o autor “discípulo amado”, como sendo a comunidade.

Alguns autores hoje tratam este discípulo amado como uma entidade coletiva. Que a
redação do evangelho seja fruto de uma “Escola” de um grupo de pessoas, ou mesmo
considerando a comunidade Joanina.

Portanto, podemos dizer que o evangelho de João não seja um escrito de uma só pessoa
ou mesmo realizado de uma só vez. Mas é do trabalho redacional que levou algum
tempo, fruto de constantes releituras que a comunidade realizava, e situações novas e
conflitantes que encontrava. Isto explica o porquê encontramos duas conclusões para o
evangelho de João (Jo 20,30-31 e 21,24-25).

O evangelho de João teria sido apresentado pra as comunidades por volta do ano 95 d C.

Onde foi escrito o evangelho de João?

O evangelho de João foi composto e publicado na cidade de Éfeso, com o apêndice


acrescentado, para dar testemunho de que proveio da mão do “discípulo a quem Jesus
amava”, João, o filho de Zebedeu. Parece que a conclusão mais provável é que João
escreveu antes da época da destruição de Jerusalém e a referência contida em João
21,24 foi acrescentada na época de sua apresentação pública em Éfeso.

Para quem foi escrito o evangelho de João?

O evangelista João escreveu para as pequenas comunidades que estavam espalhadas


pelo Império Romano, em particular a Ásia Menor. O povo destas comunidades era um
povo perseguido pelo Império Romano, com prisões, gente martirizada, sofrendo para
se manter na fé dos apóstolos. O Imperador Romano era apresentado como o novo Jesus
e salvador. Além destas existiam ainda outras dificuldades. Era um povo já cansado, de
sofrer, o primeiro fervor esta enfraquecendo, surgiam de tempos em tempos, falso
líderes com doutrinas erradas e outras crenças que dificultavam aos primeiros cristãos
seguirem retamente a doutrina de Jesus. Em fim todos necessitavam de uma palavra de
conforto e esperança.

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