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Extra Curso

(Militar, Carcerária, Escolar, Hospitalar, Cemiterial, Empresarial,


Esportiva, Social)

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A Capelania

Trata-se de uma assistência religiosa prestada por ministro religioso, é uma


atividade cuja missão é colaborar na formação integral do ser humano,
oferecendo oportunidades de conhecimento, reflexão, desenvolvimento e
aplicação dos valores e princípios éticos-cristãos e da revelação de Deus para
o exercício saudável da cidadania.

A capelania é a organização responsável, pela transmissão dos cuidados às


pessoas que estão em crises. Através da capelania tem-se a oportunidade de
ministrar o evangelho, como também, de descobrir os meios de auxiliar as
pessoas que estão com problemas, a enfrentar séria e realisticamente as suas
frustrações, medos e desapontamentos, é um trabalho de assistencia.

É assegurado nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas


entidades civis e militares de internação coletiva (Art. 5º da CF). Para fins de
dar assistência religiosa, foi assegurado na constituição vigente tal direito
substanciado no serviço de capelania, que poderão funcionar dentro do próprio
hospital.

A capelania legalmente constituída, representada por capelães preparados para


tal função, usando-se o princípio do bom senso, a maneira de trajar-se, a
maneira no trato pessoal, a boa formação, sobretudo, espiritual e respeitadas as
normas próprias de cada instituição, é assegurado o direito de entrar e sair a
qualquer hora. Levara conforto e apresentar o plano da salvação aos aflitos e
necessitados.
É um ministério de evangelização e consolo, trabalhando junto aos médicos,
psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, visando um atendimento às pessoas que
sofrem levando-os conforto em hora de aflição e transmitindo ensinos bíblicos
de que cada pessoa que passe pelo hospital tenha um encontro pessoal com
Jesus Cristo. Nos hospitais o trabalho é realizado com os pacientes internados
(leito a leito), seus familiares, e também com os funcionários, ajudando-os a
encontrar o caminho, Jesus Cristo.

A enfermidade torna o homem, sensível, levando-o a pensar em Deus,


buscando comunhão profunda e íntima com o Senhor, abrindo o seu coração e
a sua mente para ouvir sobre o amor de Jesus.
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No nosso dicionário capelania significa o ofício do sacerdote que dá


assistência religiosa a uma instituição civil ou militar, mas também podemos
dizer que é a praticidade do amor, pois ao exercê-la abrimos mão do nosso
tempo para investir no próximo. Em termos de capelania temos a militar,
hospitalar, acadêmico, prisional entre outras.

A capelania não seria um catecismo, muito menos um lugar de


oportunismo para se propagar religião, mas em linhas gerais seria de estar
levando consolo e conforto espiritual mediante o consenso, aceitação e
liberdade da pessoa. Isto sim é capelania, se colocar à disposição em benefício
do próximo.

Como vivemos num país livre, religioso de diversas crenças é comum a


pessoa que se encontra em dificuldade se dirigir a um ser superior de caráter
espiritual e questionar o porquê aquilo está acontecendo com ela? Quais foram
suas ações para merecer tal "castigo", e no meio de um silêncio busca até
mesmo na fé um milagre, crendo que tudo aquilo que ela está vivendo não
passa de um pesadelo e ela não vê a hora de acordar. É nesse exato momento
que a capelania entra em ação, não para prometer cura, milagre, não para
achar uma culpa do tipo "você está passando por isso por que você pecou...."
Não para convencê-la de um ser superior maior do que o que ela já vem
crendo,

A capelania se justifica para atender esta pessoa que vive nesse drama,
oferecendo a ela um lugar de escuta de suas emoções, de seu contexto
familiar, de seus questionamentos sem ser julgado e poder oferecer a ele
conforto e consolo

A capelania em Paulo (2ª Co 1.3-5)

O texto supracitado nos informa a natureza das nossas tribulações e do


consolo que recebemos da parte de Deus. Embora Paulo não estivesse em um
hospital (pelo menos não registrado) ele esteve em cárceres e com certeza
efetuou ali a capelania. Ele sabia o que era estar encarcerado e angustiado com
as diversas tribulações. Inspirado por Deus neste texto ele nos revela coisas
grandiosas na área das emoções as quais são: o nosso Deus é o Deus de toda
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consolação, Ele nos conforta em toda tribulação, e este consolo que recebemos
da parte de Deus, o recebemos com intuito de podermos consolar os que
estiverem em qualquer angustia com a mesma consolação que recebemos. Isto
é pedagogia.

O texto de Hebreus 13.3 nos lembra que não devemos esquecer aqueles
que estão encarcerados como se estivéssemos presos com eles. Isto é
consolo.

A capelania em Cristo (Mateus 25.36 - 45)

Jesus ensinando sobre sua parábola dos talentos finaliza discursando sobre
sua volta e nela ele reunirá todas as nações em sua presença, destes surgirão
dois grandes grupos, um que é classificado por ele como: ovelhas, benditos de
meu Pai, justos, aqueles que estão à sua direita e o outro grupo que é
classificado como: os que estão à esquerda, malditos.

Dentre as atividades relacionadas por Cristo neste ensinamento ele cita duas
que nos interessam aqui: estive enfermo e estive preso. Quando que vimos
Cristo nesta condição? Mas ele responde que quando visitamos, os pequenos
irmãos que estão enfermos ou presos fazemos a ele, da mesma forma se
ignoramos a condição destas pessoas a ele deixamos de assistir. Isto é
capelania ensinada e incentivada pelo mestre.

Precisamos abrir mão um pouco do nosso tempo, do nosso comodismo, da


nossa tarde de domingo e externar a prática daqueles que são chamados de
justos, daqueles que terão como recompensa da fé em Cristo a vida eterna.
Fazendo isto a igreja estará externando o amor ao próximo. É claro que vamos
ter pessoas que não tem estrutura para visitar estes tipos de lugar, porém não
ficam isentos de sustentar e apoiar este trabalho com oração e motivação.

A família daqueles que recebem visitas passam a olhar para a igreja com
outros olhos, enxergando nela o amor e o exemplo de Cristo.

A capelania é uma obra magistral que traduz a praticidade do amor e quando


vivenciamos isto vamos com certeza colher os mais belos frutos dessa
caminhada na fé.
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Capelão = Bom Samaritano = amar ao próximo como a si mesmo

Capelão

Capelão é um ministro religioso devidamente preparado, autorizado a prestar


assistência religiosa e a realizar cultos religiosos em comunidades religiosas,
conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios, corporações militares
e outras organizações.
O Capelão com a habilidade que tem de transmitir o evangelho, tem como
função primária completar o atendimento dispensado ao indivíduo por parte
dos médicos e enfermeiros. O capelão pode incutir nos familiares o senso de
tranqüilidade e confiança, preparando-a psicologicamente, para o tratamento
que se seguirá.
Esses familiares precisam de amizade, compreensão e amor, e elas esperam
encontrar tudo isso no capelão.
Um capelão é um ganhador de almas em seu próprio direito, utilizando as
Bíblia, orando, provendo comunhão e outras experiências que dão cura
espiritual às pessoas.

Um capelão aceita as pessoas onde elas estejam e reconhecem que muitas


destas pessoas não possuem uma filiação religiosa ou vocabulário teológico
para serem espirituais.

Um capelão deve ter um relacionamento pessoal com Deus. Ele deve estar
comprometido em seguir Jesus Cristo e a servir a Deus. Ele deve ser firme em
sua fé e viver uma vida santa, santificada (consagrada), íntegra, satisfazer as
necessidades da família conforme a vontade de Deus. Um capelão deve tratar
os pais, irmãos, cônjuge e filhos como preciosidades. Temos que amar nossas
famílias como Cristo ama a igreja.

Um capelão deve estar disposto a submeter-se à autoridade dos pastores e


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líderes de ministério. Deve ser obediente à Palavra de Deus.

Um capelão deve procurar um relacionamento calmo com a sua comunidade,


continuar mantendo um bom testemunho e estabelecer um bom exemplo. Isto
inclui suas responsabilidades no trabalho e em qualquer lugar que ele visite.

-Um capelão é um ser humano que cresce, aprende, corre riscos e sente
que Deus está chamando para ser uma epístola viva entre os homens e
mulheres.

Capelania Hospitalar

“O ministério de Capelania Hospitalar Evangélico é a prática do amor por


Cristo e pelo próximo, vestido em roupas de trabalho.”

É levar esperança aos aflitos

Um trabalho humanitário de solidariedade, uma tênue luz de esperança,


confortando e ajudando o enfermo a lidar com a enfermidade, a engajar-se ao
tratamento médico indicado, e até mesmo a preparar-se para enfrentar a morte,
quando não há expectativas de cura mesmo a preparar-se para enfrentar a
morte, quando não há expectativas de cura aflige, é sempre a graça, a
misericórdia e o amor de Deus, em Sua busca por amizade e comunhão com o
ser humano através de Cristo, que nos oferece o perdão e a vida abundante e
eterna.
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confortando e ajudando o enfermo a lidar com a enfermidade, a engajar-se ao


tratamento médico indicado, e até mesmo a preparar-se para enfrentar a morte,
quando não há expectativas de cura mesmo a preparar-se para enfrentar a
morte, quando não há expectativas de cura aflige, é sempre a graça, a
misericórdia e o amor de Deus, em Sua busca por amizade e comunhão com o
ser humano através de Cristo, que nos oferece o perdão e a vida abundante e
eterna.

A Capelania Hospitalar consiste na assistência espiritual diária e voluntária


aos enfermos, hospitalizados ou não, mediante a aplicação do conforto da
Palavra de Deus, sem preconceito de raça, cor ou religião. O atendimento da
Capelania é diário, oferecido ao paciente internado, em ambulatório e em
hospital e também aos seus familiares.

O serviço é estendido aos profissionais da saúde e funcionários que o


desejarem, oferecendo o apoio espiritual, emocional e social, baseado na
Palavra de Deus, aos enfermos, seus cuidadores e profissionais da saúde. Este
trabalho é realizado através de voluntários evangélicos capacitados, tornando-
se referência para igrejas, autoridades hospitalares e profissionais da saúde.

O capelão trás benefícios ao hospital, trazendo melhor conceito pelo cuidado


integral ao paciente, seus familiares e profissionais da saúde.

Os pacientes engajam-se ao tratamento médico, aceitam melhor a


hospitalização, enfrentam a enfermidade com mais esperança e força, tendo
qualidade de vida e propósito para viver.

O Hospital conta com a seleção, capacitação e controle de visitadores e


capelães.

Para o bom desempenho do seu trabalho no hospital, o capelão deve

desenvolver a competência de despertar novas lideranças para atuarem neste


ministério que está no ‘’coração de Deus’’, na dimensão humana e ética.

O capelão comunica e educa para uma visão holística em que a pessoa


humana é respeitada integralmente nas suas dimensões sociais, físicas,
psíquicas e espirituais.
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A função ocupada pelo capelão exige um bom relacionamento com outros


religiosos que atuam no hospital. Haverá certas ocasiões em que os capelães
(católico, evangélico, rabino etc.) serão convidados pela Administração para
participar de solenidades ou comemorações ecumênicas: cada convite deverá
ser estudado para que não haja dúvida quanto à presença e à mensagem
proferida pela capelania.

O capelão, nessa realidade, zela pelo atendimento das necessidades


psicoespirituais dos enfermos segundo a sua tradição religiosa, o que não o
impede de manter- se aberto ao diálogo com outras tradições religiosas.

Nesse sentido, deve ser capaz de realizar um diálogo inter-religioso,


cooperando no objetivo comum de servir ao doente, preservando a própria
identidade de fé, nesse contexto pluralista, onde se encontram diferentes
opções religiosas.

O capelão é uma pessoa bem relacionada com todo o hospital: sua amizade
estende-se desde a pessoa nos cargos mais simples até os mais elevados,
sempre pronto a ajudar, aconselhar e prestar seus serviços. Isso requer
humildade, empatia, sinceridade e também versatilidade. É visto como sendo
alguém espiritual, amoroso e testemunha de Cristo, por isso sua
responsabilidade estende-se a todas as pessoas com as quais convive dentro do
hospital.

A parábola do Bom Samaritano nos ensina que socorrer o caído à beira do


caminho significa, do ponto de vista da fé, muito mais do que um simples ato
de ajuda, significa entendê-lo como ato de não deixar ferir a imagem e
semelhança de Deus que é o ser humano.
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A necessidade

A enfermidade traz consigo o medo, a culpa e a desesperança, comprometendo


a reação do paciente ao tratamento e também sua qualidade de vida. O Deus de
toda consolação fortalece, traz propósito ao sofrimento e renova a esperança,
seja para lutar pela vida como para aceitar a morte com dignidade. Ele
demonstra o seu amor através de suas mãos.

A capelania hospitalar empenha-se em concretizar um estilo particular de


acompanhamento pastoral aos enfermos, a partir de critérios evangélicos.
Procura-se promover no doente uma melhor adaptação à situação que está
vivendo.

A equipe da capelania propõe-se a ajudar o paciente a entender, por meio das


dificuldades, o verdadeiro sentido da vida.

Procura vivenciar com o paciente uma relação que seja marcada pela aceitação
incondicional, respeito e empatia, que permita que o enfermo entre em contato
com os próprios sentimentos, possa exprimi-los, ganhe confiança em si mesmo
e tome decisões a respeito da própria vida.

Ajuda-se o enfermo a empregar os próprios recursos para enfrentar os seus


problemas, sem paternalismo nem autoritarismo.

Visitação

Ao visitarmos um enfermo no hospital, estamos visitando o próprio Senhor


Jesus, que disse: "... Estive enfermo e, me visitastes;... sempre que o fizestes a
um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes"

O sofrimento, a dor, a enfermidade e o momento de crise destes pequeninos


irmãos, justificam a presença do cuidado pastoral no campo da saúde e solicita
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como um facho de luz. Como amigo e irmão nas mesmas estradas da vida,
como companheiro do momento da dúvida e da necessidade, como Cristo, que
na estrada de Emaús, enquanto os discípulos “conversavam sobre aquilo que
havia acontecido... juntou-se a eles e pôs-se a acompanhá-los”. Visitar é,
portanto, o ato de juntar-se a uma pessoa em crise com o objetivo de fortalecê-
la, consolá-la e acompanhá-la no momento difícil.

Encontramos exemplo de "visitação" já no Jardim do Éden, quando Deus


passeava e visitava a Adão e Eva. Assim sendo, "visitar" foi uma ação que
começou com nosso Deus, o qual também visitou a Israel varias vezes de
forma direta: Abrão, Sara, Moisés, Josué, Gideão, Samuel, Isaías,
Jeremias.

A visita divina ao seu povo se tornou completa com a vinda de Jesus Cristo na
plenitude do tempo. No Evangelho de Mateus lemos: “Eis que a virgem
conceberá, e dará á luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL,
que traduzido é: Deus é Conosco“.

No Evangelho de João temos o relato da visita quando “o verbo se fez carne,


e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a
glória do unigênito filho de Deus.”.

Este Verbo divino nos disse que não veio para os sãos, mas para os doentes e
ainda nos diz “ eu irei e lhe darei saúde”. Então, a visita de Deus através de
Jesus Cristo é fundamental para toda a humanidade porque através dela temos
a saúde eterna.

O Senhor Jesus também treinou seus discípulos para que visitassem e deu seu
exemplo quando foi a casa de Zaqueu, quando visitou com Tiago a casa de
Pedro. E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André com
Tiago e João. E a sogra de Simão estava deitada com febre; e logo lhe falaram
Dela. Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão, e levantou-a; e
imediatamente a febre a deixou, e servi-os.” e mesmo quando visitou a casa do
principal da sinagoga. Convém também lembrarmos que o primeiro milagre
foi numa casa, quando o Mestre transformou a água em vinho.
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Por todas estas evidências percebemos que Jesus dava enorme importância à
visitação dos enfermos, fato provado quando ele disse: “estava enfermo e me
visitaste...”. Este ato cristão de "visitar" também era percebido na Igreja
Primitiva, Paulo foi convidado a ir a casa de Lídia, Paulo e Silas foram a casa
do carcereiro, Pedro foi visitar a casa do centurião Cornélio por ordem divina.

Precisamos como Igreja do Senhor, levar uma palavra de paz para as pessoas
que vivem enfermas, sobrecarregadas e oprimidas. Precisamos anunciar o
amor e o zelo de Deus pelas suas vidas. Imitando a Jesus Cristo que sempre
ouvia o clamor dos enfermos.

O amor que moveu Jesus a morrer por nós, será o principal elemento a mover-
nos neste ministério de apoio e consolação aos enfermos.

-Portanto, visitar e confortar são:

Empatizar com os que sofrem,

Levar uma palavra de esperança aos desesperados,

Dizer que vale a pena viver apesar das dificuldades existentes na vida.

Amar a Deus e ao próximo.

Levar alguém a ter alegria de aceitar o que é e, se conformar, com o que tem.

Fazer uma vida feliz e ser feliz também.

Compartilhar o amor, a paz e realização que Deus nos dá.

Excluir da nossa vida as palavras: Derrota e Desesperança.

Levar aos pés de Cristo, toda causa dos oprimidos, amargurados,


desesperançosos.

Compartilhar com alguém, que o sofrimento, as dificuldades da vida é um


meio pelo qual crescemos em direção Deus, do próximo, e de nós mesmos.
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- Deve:
* Identificar-se apropriadamente.

* Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa,


frustrações, desespero, ou outros problemas emocionais e religiosas.

* Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio,
esperança, e encorajamento; e a comunhão da igreja. Se orar, seja breve e
objetivo. É melhor sugerir que a oração seja feita. Uma oração deve depender
da liderança do Espírito Santo.

* Deixar material devocional para leitura: folheto, Evangelho de João, Novo


Testamento, etc.

* Visitar obedecendo as normas do Hospital ou pedir de antemão, se uma


visita no lar é possível e o horário conveniente.

* Dar liberdade para o paciente falar.

* Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, conforto, esperança,


bondade, e interesse na pessoa. Você vai em nome de Jesus.

* Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o
diálogo.

* Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das


refeições.

* Saber que os efeitos da dor ou dos remédios podem alterar o comportamento


ou a receptividade do paciente a qualquer momento.

* Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem
ofender ou distanciar-se do paciente.

* Aproveitar a capela do hospital para fazer um culto.


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- Não deve:

* Visitar se você estiver doente.

* Falar de suas doenças ou suas experiências hospitalares. Você não é o


paciente.

* Criticar ou questionar o hospital, tratamento médico e o diagnóstico.

* Sentar-se no leito do paciente ou buscar apoio de alguma forma no leito.

* Entrar numa enfermaria sem bater na porta.

* Prometer que Deus vai curar alguém. As vezes Deus usa a continuação da
doença para outros fins. Podemos falar por Deus, mas nós não somos o Deus
Verdadeiro.

* Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar
atenção para si mesmo.

* Espalhar detalhes ou informação íntima ou o paciente. Pode orienta-los, mas


deixe eles tomarem as decisões cabíveis e sobre o paciente ao sair da visita.

* Forçar o paciente falar ou se sentir alegre, e nem desanime o paciente. Seja


natural no falar e agir. Deixe o paciente a vontade.

Numa visita hospitalar ou numa visitação em casa para atender um doente,


sempre observamos vários níveis de comportamento. Cada visita precisa ser
norteada pelas circunstâncias, os nossos objetivos ou alvos, e as necessidades
da pessoa doente.

Ninguém é poupado da doença. E a saúde tampouco é a única razão da


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felicidade. Uma pessoa que aprendeu a conviver com a sua enfermidade, pode
ser uma pessoa muito feliz e uma fonte de alegria para aqueles que cruzam o
seu caminho. Na Bíblia, a doença faz parte da vida. Ela sinaliza para os nossos
limites, para a nossa transitoriedade, para a nossa natureza humana.

O Capelão

O capelão, é uma pessoa capacitada e sensível às necessidades humanas,


dispondo-se a dar ouvidos, confortar e encorajar, ajudando o enfermo a lutar
pela vida com esperança em Deus e na medicina.

Oferece aconselhamento espiritual e apoio emocional tanto ao paciente e seus


familiares, como aos profissionais da saúde.

-A espiritualidade e a religiosidade estão inseridas em todo ser humano, de


acordo com sua cultura.

Ele expressa seus valores, costumes, ensinamentos e forma de pensamento e


acredita neles, por isso precisa ser respeitado.

Vale ainda lembrar que o fato de o indivíduo poder falar livremente e


expressar sua fé sem medo de ser discriminado já traz resultados positivos.
Precisamos entender que a espiritualidade configura-se como um caminho que
nos ajuda a desenvolver a consciência de vivermos de um modo responsável.

Ser responsável por si mesmo significa ser responsável também pelos outros.

A capelania hospitalar é uma forma organizada de amor, com capacidade de


investigação e análise primária para identificação das necessidades do outro,
podendo assim serem prescritas pequenas ou grandes doses desse amor
gratuito, que garantem a saúde espiritual àquele que precisa ser tratado.
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É uma forma terapêutica de tratar a doença, pois sabe-se que os hospitais que
têm esse serviço implantado já vivem novas perspectivas, pois os resultados
são muito bons.

Existem muitas formas de nós cristãos – na completa acepção da


palavra, ou seja, quem é de Cristo Jesus e crê somente nele para sua
salvação – servimos a ele. Fomos chamados para uma grande obra aqui
ainda na Terra e a maior delas, sem dúvida, é levar as boas novas da
salvação para todos o que não conhecem a Jesus. Vemos em toda a Bíblia
o imperativo de levar a palavra de Deus a todas as pessoas que jamais
ouviram falar de Deus, vemos no Novo Testamento inteiro o imperativo
de Jesus de que devemos levar o Evangelho a toda a criatura até os
confins da Terra.

Capelão Militar

O Capelão militar ao ingressar em alguma corporação tera como atribuições,


as mesmas de um ministro religioso, ou seja, oficiar as cerimonias religiosas,
batizar, aconselhar, desenvolver o trabalho pastoral, receber os recem-
convertidos, oficiar os funerais e fazer visitas aos pacientes internados nos
hospitais e aos reclusos internados em estabelecimentos prisionais.

O Capelão militar prestará assistencia religiosa a alguma corporação militar,


tambem estendendo a assistencia a suas familias, contribuindo na formação
pessoas integras e de carater, levando a uma conduta baseada nas noções do
bem e do mal, mostrando a verdade que conhecemos, atravez da palavra de
Deus.

É necessário que o capelão possua um dialogo interconfessional permanente,


para que faça a harmonia entre os diferentes credos, demonstrando um espirito
ecumenico, para o exercicio da capelania.
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O capelão tem o dever de se comportar como padrão a ser imitado dentro e


fora do quartel. o Capelão deve olhar o individuo como alguem que tem
capacidade e desenvolver nele potencialidade de conhecer a Deus e ter um
relacionamento entre pessoas: a pessoa humana e a pessoa de Deus, pois Deus
é um ser pessoal, todo relacionamento entre pessoas deve haver dialogo, aliás
a Biblia é o diálogo de Deus com a humanidade.

O Capelão não só utilizará o diálogo como tambem a propria vida, o Capelão


tem como caracteristica de tomar a iniciativa para a realização dos cultos e
reuniões, este fator é responsavel e muito importante para a realização de
muitos trabalhos religiosos regulares na rotina de muitos quarteis.

A policia militar trabalha com as limitações humanas, sofre a influencia


perniciosa de substancia quimicas liberadas na correntes sanguínea, que
reduzem a imunidade organica, trabalha no pico do estresse, deve cuidar e
proteger, mas não tem quem o cuide e proteja, pressões psicologicas a que
estão sujeitos esses profissionais influenciam comportamento, deixando-os
frageis no campo espiritual.

Neste ambiente, a forma de assistencia religiosa, cabe ao Capelão agir, atraves


de aconselhamento pastoral, tem-se revelado como oportunidade de influencia
do Capelão tanto na contribuição para saúde espiritual do Policial Militar,
quanto para o auxilio as Organizações Militares.

CAPELANIA ESCOLAR

O trabalho de Capelania Escolar, é um trabalho que consiste numa


modalidade humanitária de apoio familiar aos estudantes de ensino
fundamental e médio da rede pública.
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O seu principal enfoque é a solidariedade humana (aproximação dos aflitos),


curando,ensinando e salvando, promovendo a verdadeira humanidade
(orientação para a vida).

A finalidade geral da capelania é aliviar toda sorte de sofrimento humano


causado pelos fracos relacionamentos e por distúrbios nos relacionamentos de
família. A finalidade mais específica, consiste em direcionar este objetivo para
a classe estudantil de rede pública, considerando que a sua vida acadêmica é o
reflexo de sua vida em família.

Esse trabalho tem como objetivo:

- alcançar a família do estudante em crise e com baixo rendimento escolar,


para fortalecer suas relações em família, na escola, e no mundo,
redirecionando seu interesse e suas perspectivas para a vida estudantil;

- fornecer diretrizes para viver-se a verdadeira humanidade, com vistas a um


melhor relacionamento com Deus, consigo, e com o próximo.

Este trabalho realizar-se-á por meio do contato e da comunicação pessoal,


sendo divido em três áreas: visitação, orientação, e aconselhamento.

O Capelão junto à direção, deve buscar quais alunos estão passando por crise
pessoal ou familiar que resulta num baixo interesse e baixo rendimento
escolar. O contato com o aluno pode ser voluntário (o aluno procura o
capelão), ou necessário (o capelão procura o aluno). Dependendo de cada
necessidade tomar-se-á as seguintes providências:
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– Se o aluno dá evidência de que sua crise é resultante de seu relacionamento


familiar, a capelania será feita por meio de visitação à família do aluno em sua
residência;

– Se o aluno demonstra traços de crise causada por fatores fora da família, o


serviço de capelania será feito por meio de aconselhamento e
acompanhamento pessoal, sendo isto desdobrado em fortalecimento de
relações pessoais, interesse pela pessoa e por sua qualidade de vida, bem como
pelos seus problemas e perspectivas.

O serviço de capelania também é voltado para a formação do caráter, visando


o aluno como pessoa, fornecendo-lhe princípios para uma vida melhor em
família e na sociedade. Esta parte consistirá na apresentação de palestras
direcionadas para qualidade de vida, vida em família, relacionamento com o
próximo, sexualidade, namoro, noivado e casamento.

Os temas das palestras serão escolhidos a partir das necessidades que se


apresentarem como fruto do acompanhamento dos alunos. A capelania
também é responsável pela recreação da alma, a integração, a interação, e o
interesse pela vida. Passeios, pic-nics, turismo, sessões de lazer (jogos,
competições, musica, cinema, teatro, etc.) devem fazer parte do serviço de
capelania. Esta parte do serviço de capelania deve ser considerada como a
primeira realização do trabalho do capelão, pois serve para fazer os primeiros
contatos, estabelecer a comunicação com os alunos e adquirir a confiança dos
mesmos.

O serviço de capelania pode ser realizado por um ou mais capelães em uma


mesma escola.

A capelania é um serviço muito mais voltado a ouvir as pessoas em suas


angústias, nas suas aflições, nas suas crises existenciais, e muitas vezes, nas
suas confissões.

O capelão deve ser a pessoa mais capaz para guardar sigilo de todas as
relações estabelecidas com o aluno e sua família.
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O sigilo por parte do capelão é a sua credencial mais poderosa para o êxito do
seu trabalho. Todo capelão que der provas de quebra de sigilo da capelania
terá sua confiança perante o aluno ou família ameaçada, e perdida uma vez,
será dificio reconquistá-la.

A capelania escolar é um poderoso instrumento de influência sobre as


pessoas. Os capelães nunca deverão convergir este instrumento para fins
particulares ou de outros.

Para mim o trabalho de capelania não poderá ter vínculos nenhum com
partidos políticos, nem emitir qualquer juízo de natureza política durante os
trabalhos realizados nas escolas.

O capelão deverá ser aquela pessoa que sinta prazer em ajudar a aliviar o
sofrimento do próximo. Para isto, todo capelão deverá sentir gosto pela
visitação, conversação e interação humana. Ele é aquela pessoa que não se
sente incomodado por ser procurado, nem desconfortável em ter que se
relacionar com pessoas que nunca viu.

Seu maior desejo é conseguir chegar perto dos aflitos, adquirir sua confiança,
e ser-lhe um ajudador. A satisfação e a alegria que o capelão demonstra ao
realizar sua tarefa é uma das credenciais mais importantes de sua vocação.

O capelão deve ser aquela pessoa criativa, empolgada, que sempre tem novas
idéias e sempre está em busca de realizar algo novo no seu trabalho. Para isto,
ele estuda, investiga, pensa, consulta e tenta colocar em prática novas modalidades de
serviços de capelania.

O capelão sempre está interessado em saber dos problemas, em fazer novas


amizades, em conhecer as várias situações nas quais as pessoas se encontram,
e não descansa enquanto não encontrar uma forma de ajudar.
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O capelão escolar é uma figura animada, que ama a vida e o próximo. Ele é
uma pessoa humilde, amável e educada, disposta a ouvir mais do que falar. É
sempre misericordioso e bondoso com aqueles a quem serve. Tem sempre
uma palavra de ânimo e estímulo para os abatidos. É uma pessoa de muita
esperança e muitas perspectivas para o futuro. Sua pessoa transmite paz,
estabilidade, alegria, e muita disposição para viver.

-O capelão é uma pessoa feliz e agradável nas relações, está sempre


sorridente e sempre procurando alguém para ajudar.

A apresentação do capelão é um fator muito considerado, é fundamental para


a sua boa apresentação que ele saiba, educadamente, se apresentar a pessoas
estranhas, saiba começar um diálogo, e com facilidade, abordar uma família
de aluno em sua residência.

Se necessário se faz marcar sessões de aconselhamento e haver disposição por


parte do aluno em ser ajudado. Nenhum trabalho de orientação desta natureza
deverá ser imposto ou forçado.

O capelão é responsável por formar uma mentalidade sobre a importância do


casamento e sua finalidade na sociedade, o papel do sexo na vida dos seres
humanos, e os princípios para a construção de uma família estável e sadia
(princípios para a boa escolha do cônjuge). O objetivo desta modalidade pode
ser alcançado por meio de palestras sobre cada tema.

O capelão escolar é responsável por alunos sem perspectivas de futuro,


depressivos, tímidos, solitários,

A tarefa de um capelão consiste em ajudar esses alunos a encontrar uma


perspectiva para o futuro, conscientizando-lhes da necessidade de uma vida
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profissional, bem como da necessidade de se tornarem financeiramente


independentes de suas famílias. É mister que o capelão ajude o aluno em sua
crise vocacional, dando derivas sobre aquilo que ele gostaria de fazer como
profissional.

As atividades da capelania escolar devem corresponder também à trabalhos


que promovem a interação dos alunos no grupo, o fortalecimento dos laços de
amizade, lealdade, confiança, estabilidade do relacionamento pessoal, bem
como o despertamento do interesse de cada aluno pelo outro.

Este trabalho também tem em vista a diminuição do stress do homem urbano,


a recreação da alma, e a formação de uma mentalidade com vistas à
necessidade de viver-se uma vida digna de um ser humano criado a imagem e
semelhança de um Deus Vivo.

CAPELANIA PRISIONAL

A Capelania Prisional é a presença da Igreja de Cristo no mundo dos cárceres


e o representa na sociedade para promover a dignidade humana.
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Ela vai às cadeias visitar presos e presas animada pelos sentimentos e valores
que motivaram o próprio Jesus em sua prática junto ao seu povo.

Ao mesmo tempo, a Capelania encontra Jesus na pessoa de cada irmão (ã)


encarcerado.

A Capelania Prisional, vendo a situação concreta dos presos em cada prisão,


tenta responder adequadamente às necessidades dos encarcerados, priorizando
sempre a defesa intransigente de sua vida e de sua integridade física e moral.
Pois sabemos pela experiência, que a nossa humildade e solidariedade junto
aos presos e a defesa serena de sua dignidade de gente perante todos e quem
quer que seja, já é um forte anúncio do evangelho.

Assim sendo, a pregação do Evangelho e/ou o discipulado cristão que a


Capelania Prisional patrocina, será inteligível aos presos e será acreditável
como comunhão de irmãos que, com fé e esperança, comemoram a presença
salvadora de Cristo dentro das prisões.

A Capelania Prisional vai ao encontro de todos e tenta ajudar sem distinção,


perguntando: O que Jesus faria com esses presos nesta prisão? O que Ele lhes
diria?

Como Ele os trataria? O que Ele falaria às autoridades sobre a situação em que
os presos se encontram?

A Capelania testemunha a gratuidade e fidelidade do amor de Jesus para com


o seu povo, especialmente junto aos marginalizados e excluídos de sua época.

Acredito que qualquer trabalho organizado junto aos presos possa ser
considerado uma autêntica Capelania Prisional, deverão ser respeitados alguns
itens indispensaveis como:

- Atendimento a todos os presos, com atitude de escuta, não “escolhendo” com


quem se vai trabalhar; pois são todos iguais perante a Deus, que não faz
acepção de pessoas,
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- Não “cobrar” práticas religiosas dos presos como “pagamento” dos trabalhos
da Capelania Prisional;

- Preocupação com as famílias dos presos;

-Ter sempre presente que a nossa base de conduta diária assenta nos
ensinamentos transmitidos pela Palavra de Deus no Livro da Bíblia.

-Aconselhamento Espiritual e Pastoral

Intercessão, distribuição de Bíblias e Literatura Evangélica;

-Realização de reuniões;Cultos;Santa Ceia;preparo de Liderança;

-Cursos;

-EBD (Escola Bíblica Dominical);

Capelão Prisional

É um ministro religioso, QUE LEVA UMA NOVA VIDA AO SER HUMANO e


que esta autorizado a prestar assistência religiosa e realizar cultos em
hospitais, presídios, corporações militares, escolas, conventos, universidades e
outras organizações. E aquele que traz dentro de si o amor e a compaixão, pelo
ser humano em geral.

O Capelão Prisional desenvolve todos os trabalhos que esta presença de Cristo


vem a exigir, bem como também incentiva e interessa outros setores da
comunidade de fé e da sociedade civil para o adequado encaminhamento da
questão prisional.

A sua ação visa tornar presente hoje a prática de Jesus junto aos excluídos,
pautada como está pelos valores cristãos da experiência de Deus, fraternidade,
defesa e promoção da vida de todos, misericórdia, compaixão, solidariedade,
justiça e a construção do Reino de Deus.
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Impulsionada pelo amor de Deus e aprendendo a prática de Jesus pela luz do


Evangelho, a Capelão Prisional é a presença de Cristo e de sua Igreja no
mundo dos cárceres, e ela desenvolve todos os trabalhos que esta presença de
Cristo vem a exigir.

O Senhor Jesus está interessado em salvar não apenas os enfermos, mas


igualmente os presos. Vejamos porque devemos evangelizar nos presídios, e
depois vejamos como nós podemos fazer isso.

O ministério de Jesus consistia em proclamar libertação aos cativos (Luc


4:18).

-Ele espera que a sua igreja visite os presos-

O Senhor Jesus está identificado não apenas com os enfermos, mas também
com os presos.

É por isso que Ele disse: "Estive na prisão, e fostes ver-me" (Mat 25:36).

Então os cristãos perguntarão: "Quando te vimos na prisão, e fomos visitar-te


?"

E então responderá Jesus: "Sempre que o fizestes a um destes meus irmãos,


mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mat 25:40).

Na Carta aos Hebreus, o escritor exorta aos seus leitores que se lembrem dos
presos como se estivessem presos (Heb 13:3).

Todas essas passagens bíblicas, tudo quanto falamos nos parágrafos acima,
deve motivar-nos a evangelizar os presos.

Há quem pense que tais textos bíblicos que tratam do cuidado que devemos ter
para com os presos diz respeito aos presos cristãos, que estão injustamente
presos.

Mesmo que aceitemos tal hermenêutica, mesmo assim, devemos visitar os


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presídios para evangelizar os ladrões e criminosos que porventura lá estejam,


pois Jesus não veio para os sãos e sim para os doentes, não veio para os justos,
mas para os injustos, não veio para os salvos, mas para buscar e salvar os
perdidos (Luc 19:10; Mat 9:10-13).

Assim como há normas para visitação nos hospitais, assim também há normas
para visitar nos presídios.

Os cristãos devem respeitar essas normas.

Elas visam à boa ordem nos presídios e à segurança de todos.

Infringir tais regulamentos, sob o pretexto de que Deus nos guarda e não
permitirá que coisa alguma de mau aconteça é imprudência.

Devemos procurar saber, sobre quantas pessoas podem ir ao presídio, se pode


levar instrumentos, se pode cantar, se há um lugar para culto com todos os
presos, quanto tempo disponível para tal visita, se pode distribuir literatura,
etc.

A evangelização nos presídios deve contar com literatura especial.

A literatura usada na evangelização nos hospitais não é a mesma a ser usada


nos presídios.

Há poucas exceções a esta regra.

Isto é, há poucos folhetos que podem ser usados nos dois ambientes distintos.

devemos ter cuidados com os textos bíblicos a serem usados.

Não se recomenda pregar numa festa de aniversário no texto da morte de


Lázaro.

devemos ter cuidado para não apontar o dedo acusador.

Não use a Bíblia ou Deus como uma arma ou um juiz implacável contra os
pecadores.
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Lembre-se que nós todos somos pecadores.

Não são pecadores apenas aqueles que estão nos presídios.

A evangelização nos presídios requer muito cuidado e sabedoria do cristão.

Pode acontecer o fato de o preso procurar um visitante para dizer de sua


inocência.

É possível que o preso lhe diga que está ali injustamente.

É possível também ser isso verdade.

Mas esse é um caso para advogado, e Deus sabe de todas as coisas.

Não devemos esquecer de dizer ao preso que tanto nós quanto ele somos
pecadores diante de Deus e precisam do perdão de Jesus, da paz de Deus.

Em nossa fala nos presídios, procuramos sempre incluir-se entre os pecadores,


entre os que necessitam do amor de Deus.

Ao evangelizar nos presídios, o cristão deve ter como alvo levar a pessoa à
conversão e ao serviço a Deus, pelo poder do Espírito Santo, através da
comunicação do evangelho.

Procuramos observar bem os regulamentos do presídio.

Não devemos nos colocar na posição de juiz nem de advogado dos presos.

somos um arauto de Deus.

estámos ali como um pregador das boas-novas.

e compartilhamos o amor e o perdão de Deus para com os homens.

Os presos devem ser alvo da atenção, presença e missão da Igreja, a qual se


identifica com eles e se coloca a serviço deles, como se Igreja fossem e como
se presa estivesse.
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- Jesus estava sempre a serviço do Reino, Isto era a sua prática -

Convidou a todos a assumirem a causa dos pobres, que era, e é, a Vida,


Solidariedade e Partilha entre as pessoas, grupos e entidades de boa vontade
que possam e queiram ajudar em diferentes aspectos da questão prisional.

Com eles a Capelania Prisional faz uma rede de contatos e trabalhos comuns,
procurando sempre lutar pela maior justiça, cidadania e Vida do Pobre e
Excluído, porque o preso faz parte deste mesmo povo.

Reconhecemos que a população prisional é a que tem menos oportunidade de


alcançar uma condição de real mudança de vida, de recuperar seu status de
cidadão normal com plenos direitos civis e espirituais.

Nosso propósito é, na medida do possível, levar uma oportunidade real de


esperança e nova vida através do evangelho de Jesus Cristo.

Capelania Prisional tem por objetivo levar a mensagem redentora do


Evangelho de Jesus Cristo a indivíduos que, de tal maneira dominados pelo
pecado, pagam por seus erros atrás das grades de um presídio ou delegacia.

Neste sentido, como crentes em Jesus Cristo, objetivamos cooperar com o


estado na recuperação do encarcerado através do processo de evangelização e
desenvolvimento espiritual.

Sabendo que com os encarcerados estão presos seus familiares às mesmas


agruras, estendemos a ação da Capelania Prisional a esses, buscando sua
redenção e desenvolvimento espiritual.

Ao lado do processo de evangelização e desenvolvimento espiritual, visamos,


dentro das possibilidades, prover apoio as necessidades do encarcerado e de
seus familiares.

Outro sim devem recordar as palavras de Hebreus 13:3 “Lembrai-vos dos


encarcerados, como se estivésseis encarcerados com eles, e dos maltratados,
como sendo-o vós mesmos também no corpo”. Bem como o ensino de Tiago
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2:15-16 “Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de


mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e
fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito
há nisso?”

CAPELANIA CEMITERIAL

Quando morre alguém esse acontecimento mesmo indesejado e doloroso, nos


traz uma grande oportunidade de fazer uma melhor reflexão:

1) Como está nossa vida para com o Senhor o nosso Deus?

2) Qual é a nossa real condição espiritual para enfrentar uma eternidade?

3) Em se tratando de um momento delicado, sofrido e muitas vezes até mesmo


desesperador, os Capelães tem por objetivos levar aos familiares e amigos da
família uma palavra de consolo e conforto espiritual, mostrando aos presentes
através da palavra de Deus, que nem sempre a morte é o fim. E que o nosso
Deus em Cristo Jesus tem um propósito em tudo, conforme a sua Palavra; (Jo:
14. 2,3). Também sugestões para mensagens; cerimônia em casa, na igreja ou
velório e o evangelismo nesta hora.

A Capelania com muita habilidade poderá realizar um excelente trabalho de


evangelização: levando apoio com orações e consolo, aos entes queridos,
familiares e amigos e convidados em geral.
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Pois o Capelão estará levando uma palavra de compadecimento, e conforto:

Is 49:10 - Nunca terão fome nem sede; não os afligirá nem a calma nem o sol;
porque o que se compadece deles os guiará, e os conduzirá mansamente aos
mananciais das águas.

Cl 2:2 - para que os seus corações sejam animados, estando unidos em amor, e
enriquecidos da plenitude do entendimento para o pleno conhecimento do
mistério de Deus - Cristo,

I Tss 4:18 - Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

O Conforto de Deus Pode enfrentar as adversidades da vida, com mais


forças quando nos entregamos ao Senhor Nosso Deus em Cristo Jesus e
confiamos que Ele pode nos proporcionar uma força Divina para vencer.

Capelania empresarial.

Este líder espiritual também é até hoje de grande valia nos hospitais e casas de
saúde, onde ele presta serviços de aconselhamento espiritual ao enfermo,
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confortando-o e animando-o, bem como à família deste em situações de risco


de morte.

Mas, por que as empresas brasileiras nunca utilizaram deste capelão para
atender e assistir seus funcionários, uma vez que mais de 80% da população
brasileira se diz cristã, professando sua fé em Deus e nas Escrituras Sagradas?
(pressupõe-se que este percentual seja o mesmo nas empresas brasileiras)

Muitos dos problemas dos funcionários são de origem espiritual e podem ser
resolvidos através de orientações pastorais, orações e aconselhamentos.

O elemento fundamental de uma empresa ainda é o insubstituível homem,


dotado de uma inteligência racional, de um coração sentimental e de uma alma
ávida por sucesso e esperança. Nele está todo o potencial e capacidade de
trabalho produtivo e criativo, nele repousa o fracasso ou sucesso que se
expressam através de sua crença e de seus valores espirituais, quer de uma
maneira mais ou menos intensa, o homem se interage, diretamente ou
indiretamente, com este Ser Criador e Todo Poderoso, Deus.

Este projeto de Capelania Empresarial quer despertar a empresa para investir


na fé do homem, no coração dele. De que vale um avançado programa de
redução de custos, racionalização e automação industrial, da alta tecnologia
administrativa se o elemento humano, por mais tecnicamente preparado que
esteja, estiver descrente, desencorajado, abatido, inseguro e sem temor do mal
e dos valores morais? Como evitar o vício, a dependência química, o
latrocínio e as desvirtualidades de um caráter pervertido e imoral?

Os psiquiatras e psicólogos estão atentos para este tipo de problemas, mas a


grande verdade é que existem problemas de ordem espiritual, que mexe com o
coração, com a fé, que somente um sacerdote experimentado pode auxiliar
pessoas, levando-as ao crescimento e maturidade espiritual, restaurando vidas
pelos sábios princípios das Sagradas Escrituras.
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PROBLEMAS HUMANOS QUE AFETAM A EMPRESA E QUE


PODEM SER TRATADOS PELOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS
ESPIRITUAIS

Parece estranho à primeira vista. Mas, a realidade é que a espiritualidade no


local de trabalho já está se tornando uma forte tendência. As empresas estão
descobrindo que não basta investir somente nos programas de redução de
custos e treinamentos avançados para seus empregados. É necessário investir
também no “coração”, na alma deles. Um operário ao chegar à empresa pode
ir direto ao toalete, trocar de roupa, se equipar com os itens de segurança, ler a
ordem do dia, etc., mas, não pode trocar suas emoções ou mesmo alterar
instantaneamente seu estado de espírito. Um executivo ao sair de sua casa não
deixa para trás sua ansiedade, preocupação, e mesmo seu stress e estado de
pressão no qual vive imposto pelo cumprimento de metas e de prazos diários.
A bíblia ensina o equilíbrio do espírito, da alma e do corpo. Muitos ainda
ignoram estes antigos e divinos princípios, tratando o homem somente sobre o
prisma psicossomático, quando na verdade o homem é mais complexo do que
isto, pois ele foi criado como um ser pneuma-psicossomático.

Gostaria a seguir de elucidar, enumerando alguns tópicos correlacionando a


espiritualidade com base no conhecimento da bíblia com os benefícios que ela
pode trazer a empresa.

Vários problemas humanos têm afetado diretamente as empresas, quer em


termos de desempenho, quer até mesmo em termos de resultados, metas, etc.
Citemos alguns exemplos:

- Absenteísmo devido ao alcoolismo, drogas, e outros tipos de dependências;

- Problema psicológico, chamado também de doenças da alma, tem afetado o


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relacionamento interpessoal, comprometendo o trabalho em equipe e a


produtividade são vários, como: desmotivação, irritabilidade, insegurança,
sentimentos de rejeição, amargura e de baixa estima, complexos, introversão,
bloqueios psíquicos, insônia, impaciência, sentimento de vazio, desespero,
desilusão, solidão, desequilíbrio emocionais, etc.

- Problemas psíquicos citados acima implicam quase sempre em doenças para


o corpo. Consequências: ausência ao trabalho, acidentes de trabalho,
demissões prematuras, etc.

- Problemas decorrentes da baixa utilização da capacidade humana e


potencial, como falta de criatividade, falta de motivação, falta de fé,
esperança, perseverança, falta de maturidade para enfrentar situações difíceis e
inesperadas, dor e sofrimentos, etc.

- Claro que existem outros inúmeros problemas entre o homem e a empresa,


como assédio sexual, comportamentos estranhos e perigosos, latrocínio, etc.

Mas, onde entra aqui a espiritualidade? Muitos dos problemas acima são
portas abertas para males espirituais. O remédio para os problemas de causa
espiritual está na oração, na libertação e no ensino dos princípios bíblicos. Por
exemplo, sabemos que pela fé no Filho de Deus e por meio de orações e
jejuns, indivíduos podem ser libertos de drogas, da amargura, da falta de
perdão, da prisão ao passado, de bloqueios psicológicos, etc.

Como as Sagradas Escrituras tratam da espiritualidade, da fé, do


relacionamento do homem com Seu Criador, indicando-lhe os princípios e leis
divinas que o conduzirão a uma vida de plenitude e crescimento espiritual, os
problemas citados acima incorrerão bem menos naquelas pessoas que optaram
por levar uma vida de fé e prática, uma vez que a bíblia é livro, sobretudo de
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conserto e restauração de vidas humanas.

Alguns conceitos no contexto bíblico que podem trazer benefícios às


empresas

-O homem é um ser espiritual

O homem é, antes de tudo, um ser tremendamente espiritual. Ele é um ser


pneuma-psicossomático e tratá-lo fora desta realidade seria desastroso, pois
esta espiritualidade só se manifesta quando se conhece os atributos do Deus
criador, se aproximando e interagindo com Ele.

Creio que a barreira da religião está sendo quebrada aos poucos.

Hoje já não é tão vergonhoso abordar a fé no serviço. Muitas vezes o fiz entre
colegas, funcionários, e até mesmo, com os clientes e amigos da empresa e
ajudei a muitos.

- A fé
A conclusão é que há algo sobrenatural que pode nos ajudar. É necessário
utilizar-se e valer-se da fé. Não só em si mesmo, mas, sobretudo, em Deus,
pois o homem tem suas limitações naturais. A bíblia nos ensina que pela fé
chamamos a existência daquilo que não existe. A bíblia define a fé como o “...
firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se
vêem.” (Hebreus 11,1). Se o próprio Jesus disse que a palavra de fé pode
remover montanhas, imaginem se estes princípios fossem aplicados
diariamente em nossas vidas. Com certeza teríamos mais esperanças pelo
amanhã.
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-Reconhecendo o erro e pedindo perdão

Atitudes como reconhecer o erro, pedir perdão com mudança de atitudes se


aprendem na bíblia. O Antigo Testamento, destacando os livros da “Torá” (o
pentateuco), os livros da sabedoria e os livros dos profetas, além do
Evangelho de Jesus e das cartas paulinas são na verdade muito mais do que
um excelente e eficiente compêndio para uma vida de sucesso, de qualidade,
de equilíbrio e, até mesmo, para os que crêem, uma fonte de uma vida que é
eterna. Um indivíduo que não reconhece o erro, não se libertará dele. A falta
de perdão entre colegas gera conflitos, revanchismos, rixas e,
conseqüentemente, grandes perdas para as empresas. Imaginem rixas e
inimizades em níveis mais alto como superintendência e diretoria? Toda a
empresa perde, pois os setores passarão a competir entre si, tornando
obstáculo para o objetivo comum da empresa: o lucro e a satisfação de seus
clientes e fornecedores.

- Líder e liderança

Um bom exemplo bíblico é o conceito de líder e liderança. Ele é bem


contrário daquele conceito grego-romano que todos nós aprendemos nas
escolas, como por exemplo, líder é aquele que sabe mais, o que se destaca
mais, controla, domina, etc. ...”Antes, qualquer que entre vós quiser tornar-se
grande, será esse o que vos sirva.” Disse Jesus aos seus discípulos (Mateus
20:26). Assim, o verdadeiro líder não impõe, nem domina e tão pouco
controla os outros. Ele serve aos outros. Ele não precisa de seguidores, pois
seu anseio é sempre formar outro líder. O líder nos padrões bíblicos pode ser
comparado a um maestro de uma orquestra que não necessariamente precisa
saber tocar todos os instrumentos musicais. Ele conhece o violonista e o
respeita. Ele distingue o saxofonista e o trompetista. Ele valoriza o pianista e
destaca o baterista. São todos instrumentos distintos e de diferentes materiais,
formas, qualidades e de sons, mas o maestro tem a capacidade de colocar
todos juntos tocando harmoniosamente ao mesmo tempo, numa rítmica
perfeita e sintonia. Mas, ele sabe que nunca pode exigir que um baterista toque
violoncelo e que este saiba manejar uma clarineta. Ele respeita o som e a
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qualidade de cada instrumento. Mas, consegue que todos estejam afinados na


mesma melodia. É realmente uma arte e a grande verdade é que o maestro não
é a pessoa mais importante da orquestra. Todos são importantes e precisam
desempenhar bem seus papéis. Mas, sem o maestro não há orquestra. Sem
líder não há liderados.

-Autoridade x Obediência

Outro bom exemplo bíblico são os conceitos de autoridade, submissão e


responsabilidade. A autoridade pode ser sempre absoluta, mas a obediência é
relativa. Este conceito, se bem explorado evita grandes tragédias numa
empresa.

-Desenvolvendo uma mente criadora (o potencial)

Se cremos que viemos de Um Criador, de Ser Onipotente, Onisciente e


Onipresente, e que podemos através da oração nos relacionarmos com Ele,
então, nossa dimensão espiritual será também grande e muito produtiva e rica.
Pois, o conceito de pobreza é a ausência de sonhos e idéias. Quem não tem
sonhos e idéia nada pode realizar e será considerado pobre, mesmo se tal
pessoa tiver uma grande fortuna guardada no banco. É necessário ser livre
para criar. Uma mente escravizada, presa, vazia, oprimida não pode criar,
planejar, tão pouco sonhar e realizar algo. Afinal dizia o apóstolo Paulo
...”Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em
abundância, em abundância também ceifará.”(2Corintios 9:6). Os livros
bíblicos nos ensinam que potencial sem trabalho é pobreza. Pelas Escrituras
sabemos que há uma grande maldição em muitos países, cujos cidadãos não
gostam de trabalhar. Querem aposentar-se cedo, e passam seus anos sonhando
em só ganhar na loteria.
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-Desempenhando uma boa administração

A bíblia é riquíssima fonte de provérbios e princípios válidos e aplicados à


administração e à produtividade. Os conceitos de trabalho, de família, de
moral, de perseverança e de fé conduzem aquele que crê para uma posição
privilegiada. Nem sempre aquele que é rico é próspero e produtivo. Pode-se
observar que nem todo país que possui um rico solo e subsolo são os mais
desenvolvidos e mais prósperos. Pelo contrário, são atrasados e
subdesenvolvidos. Onde está o problema? Com certeza no modo da
organização e administração.

- A saúde para a alma e o corpo

Se um indivíduo vive uma vida de fé e prática na Palavra de Deus, ou seja,


espiritual, conseqüentemente, ele goza de bom estado de alma (vida mental e
emocional). Seu corpo passa a ser o termômetro de sua saúde espiritual. A
bíblia afirma que aquele que ouve, guarda e pratica os princípios da Palavra de
Deus, terá saúde para o seu corpo. (Provérbios 4:20-22). Um seguidor da
doutrina bíblica conhece bem as chamadas “obras da carne”, a qual trata com
a bebedice e outras dependências e vícios. O absenteísmo devido ao
alcoolismo, por exemplo, é um fato trágico nas empresas. O uso de drogas
também é algo preocupante. A grande verdade que tenho vivido é que a
Palavra de Deus liberta e torna o homem livre.

-Poder de restauração da Palavra pela oração


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O que mais me impressiona ainda é o poder da Palavra na bíblia. Há poder


nessas palavras. Não é só questão de uma simples fé nelas. O poder desta
Palavra na restauração de nossa alma, nosso caráter, nossos sentimentos e
emoções é incrivelmente eficaz. O falar com Deus é super importante, pois
impartimos da sua natureza, recebendo dEle, seus frutos espirituais, como:
paz, alegria, amor, benignidade, paciência, mansidão, domínio próprio, etc.
Imaginem pessoas nas empresas imbuídas desses atributos de Deus ! Seria
algo impossível? Ilusão? Ou de possível realização?

-Ensina-nos a enfrentar forças opositoras e inimigas

A bíblia nos ensina a relacionarmos com nossos inimigos, concedendo-nos


uma posição de vantagem sobre eles. Quanto aos inimigos espirituais, assim
denominados, as estratégias são outras, valendo-se até de jejuns e orações.

- São mais de 8.000 promessas ou bênçãos existentes na bíblia


que podem ser explorados e difundidos

Os estudiosos da bíblia afirmam que nela contém mais de 8.000 promessas,


também chamadas de bênçãos ou heranças espirituais que o próprio Deus de
Israel nos ensina, nem somos capazes de imaginar o tamanho de benefícios que
um cidadão ganha. Prosperidade, alegria, paz, domínio e controle de situações
difíceis, salvação e eternidade, etc. são apenas alguns exemplos. Um indivíduo
que volta para uma vida espiritual só tem a ganhar. Aliás, todos ganham.
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Pois, não podemos nos esquecer que um indivíduo não vive isolado. Assim, a
família ganha, os vizinhos ganham, a comunidade local ganha, a sociedade
ganha e, claro, as empresas ganham.

Não será esta hora oportuna, no momento de crises e de dificuldades por


todos os lados, valer-nos da fé, da oração e da espiritualidade? Ou ficaremos
naquela de sentir vergonha por aquilo que se crê, sendo que o crer em Deus é
natural e normal do homem.

Será que seria incômodo e desconcertante se as empresas permitissem que


seus empregados reunissem nos intervalos de almoço ou mesmo antes ou após
do expediente para orarem juntos e compartilhar da Palavra de Deus?

Será a hora de abandonar este tabu da religião e deixar livres aqueles que
crêem e que podem abençoar a si mesmo, os colegas e a empresa?

A propósito, abençoar no Antigo Testamento que dizer “...conceder poder e


autoridade a alguém para alcançar sucesso, prosperidade, fecundidade,
longevidade, etc.

Eu creio que quando as empresas, entidades, autarquias, universidades


descobrirem a eficácia e os bons resultados que um sistema de capelania pode
trazer a curto prazo, elas irão investir neste sistema.
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Capelania Esportiva

É um ministério que visa levar os valores do evangelho aos atletas onde estão
inseridos.

“Todo Atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa


corruptível; nós, porém, a incorruptível”. I coríntios 9:25.

-Os Objetivos

Neste versículo, o Apóstolo Paulo trata, obviamente, de nossas vidas


espirituais. Devemos correr de tal maneira que GANHEMOS.

Tanto na linha de chegada e durante os exercícios da vida, nosso alvo de vida é


glorificar a Deus, competir de acordo com as Suas regras, para então tomarmo-
nos ” Vencedores aos Seus Olhos”.

É esse o objetivo da capelania esportiva, levar os atletas compreenderem que


além de se prepararem bem para as competições que estão inseridos, devem
também se prepararem para a corrida da vida eterna, almejando uma
recompensa incorruptível.

Existem varias modalidades de esportes, existem os esportes “eletizados”, que


são praticados por uma classe social alta, sendo que seus competidores são
pessoas que vem de uma boa educação, formação familiar, vida financeira
estável e uma boa cultura.

Nesse contexto se encontram – automobilismo em diversas categorias, tênis,


natação, esgrima, etc. Existem também os esportes “populares”, que são
praticados em maior proporção pela classe social mais baixa, carentes, muitas
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vezes os seus competidores não receberam uma boa educação, falta formação
de valores familiar, vida financeira instável.

-As Necessidades

Nos dois níveis sociais, existem carências que só Jesus Cristo pode preencher.
Dos dois lados opera o orgulho, prepotência, egoísmo, falsa segurança,
máscaras, dependências, vícios, prostituição, falsos valores, idolatria, apego a
fama.

Eles são preparados por profissionais, técnicos, psicólogos, nutricionistas, são


acompanhados pela mídia, patrocinadores, fãs, mas, não são acompanhados
pelos valores do evangelho de Jesus Cristo.

Tem tudo mais não tem nada! E quando passam da idade, muitos se tornam
alcoólatras, sozinhos, pobres, sem os holofotes da fama, deprimidos e tristes.

-Atuação do Capelão
-O capelão precisa se preparar para evangelizar o atleta – conhecer como
funciona o meio esportivo, a linguagem, a postura, os atletas, suas
necessidades, etc.

-Procurar a direção dos clubes e apresentar suas credenciais, capacidade,


motivações, e oferecer os seus serviços de capelania voluntária para seus
atletas, de forma inteligente e não religiosa ou denominacional.
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-Uma vez inserido dentro do clube, levar através de conversa, panfletos,


quadro de aviso, ao conhecimento dos atletas, diretoria e funcionários, a
existência do serviço de capelania com local, e horário definido.

CAPELANIA MISSIONÁRIA.

CONTEÚDO DA ORDEM MISSIONÁRIA

1. Obediência Inquestionável.

A primeira palavra da ordem missionária de Jesus é "Ide". Esta palavra é um


verbo no modo imperativo, exigindo uma ação decisiva. Apesar disto, muitas
vezes o trabalho de evangelização não vai além de projetos e planejamentos.
Ainda se repete em nossos dias aquilo que Débora, no seu cântico de louvor a
Deus, depois da vitória sobre os reis de Canaã, falou sobre a tribo de Rubem,
ela disse: "Nas correntes de Rubem foram grandes as resoluções do coração...
porque ficaste tu entre os currais?... nas divisões de Rubem não fez como a
tribo de Zebulon, que expôs a sua vida a morte" (Jz 5.18). Ela ficou no meio
dos currais, com grandes planos e projetos. Jesus não convidou os discípulos
para somente fazerem planos e projetos. Ele os mandou ir ao campo, que é o
mundo. E para quê?
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- "Ensinando as nações". A palavra "ensinando" aqui escrita vem da palavra


grega "matheteuo" que significa: "fazer discípulos". Nesse sentido ele só
aparece aqui e em Atos 14.21. Jesus disse: "Ide por todo o mundo e pregai o
evangelho que os homens serão transformados em discípulos" Mc 16.15. Em
Rm 1.16 vimos que a palavra da cruz ainda tem poder.

- "Batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo". Como se vê,


o batismo em águas faz parte da ordem missionária de Jesus. Os salvos
devem, pelo batismo, unir-se à Igreja. Os apóstolos praticavam esta ordem;
deste modo foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra, e
naquele dia agregaram-se quase três mil almas. Atos 2.41.

-" Ensinado-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado". A


palavra grega usada aqui para "ensinando" é "disdasko" e significa:
"Instrução", ensinar aos crentes é uma ordem de Jesus. E isto nos mostra a
grande importância do ensino, da qual depende a consolidação da vida
espiritual da igreja. Existe um ministério especial no tocante ao ensino. Atos
4.11; mas, todos os que evangelizam devem dar também a sua cooperação
neste sentido, como fez o casal: Áquila e Priscila. Atos 18.26.
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CAPELANIA SOCIAL

BASES BÍBLICAS PARA A CAPELANIA SOCIAL INTRODUÇÃO:

Deus em toda a Sua Palavra deu ênfase especial ao amor. Desde o Velho
Testamento Ele deixou leis e mandamentos sobre a prática desde amor
destacando alguns segmentos marginalizados como: pobre, necessitado, viúva,
órfão e o estrangeiro.

Na Bíblia encontramos 16 versos enfatizando as boas obras, 116 falam a


prática do bem.

ALGUNS VERSÍCULOS

-Êxodo 22:22 – A nenhuma viúva nem órfão afligires.

-Êxodo 23:6 – Não perverterás o direito do teu pobre na sua demanda.

-Levitico 19:15 – Não farás injustiça no juízo; não farás acepção da pessoa
do pobre, nem honrarás o poderoso; mas com justiça julgarás o teu próximo.

-Levitico 23:22 – Quando fizeres a sega da tua terra, não segarás totalmente
os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o
pobre e para o estrangeiro as deixará. Eu sou o Senhor vosso Deus.

Esta é a visão e o objetivo da capelania social

"Jesus Cristo nos recomenda conforme as suas palavras: "Assim


resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem ao Vosso Pai, que esta nos céus" (Mt 5.16).
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Nesse sentido percebe-se que a capelania tem apresentado efeitos positivos no


processo de humanização, e de difusão da qualidade de vida através de prática
de solidariedade.

Observa-se não existir outro caminho para que a espiritualidade e a


religiosidade em sociedade se comuniquem para oferecer amparo, acolhimento
e amor às pessoas no seu momento de crise.

A capelania contribui para o processo de socialização do paciente, oferecendo


oportunidades de realização de atividades coletivas livremente e da interação
com relação à espiritualidade religiosidade, abre-lhes oportunidades de
conhecer aspectos da religião do outro que podem trazer benefício a qualquer
um.

Capelão = Bom Samaritano = Amar ao próximo como a si mesmo!

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