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Pr. Cap.

José Nilton Barbosa

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem do se


envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade!” (2 Tm 2.15)
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INSTITUTO BEREANO DE TEOLOGIA
CNPJ: 10.681.503/0001-23
Rua Abias dos santos Azevedo, 544 - Centro - CEP 46100-000
Bairro do Hospital - Brumado-BA
Contato: ibeteo.contato@gmail.com
Site: WWW.ibeteoteologia.blogspot.com
Palavra da direção:
A CAPELANIA, é um projeto assistencial religioso prestado por ministro religioso garantida
por lei em entidade civis e militares de internação coletiva, como dispositivo previsto na
Constituição Brasileira sendo assegurada a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva.

Meu irmão, este é um momento de alegria para toda a direção do IBETEO, quando abrimos
esta turma, e você faz parte dela.

Seja bem vindo como aluno do IBETEO. Estamos felizes em tê-lo como aluno do curso de
capelania. Esperamos que este curso seja uma benção em sua vida. E visando o seu
crescimento espiritual e desempenho nos estudos, apresentamos algumas orientações
sobre como você deve investir o seu tempo nos estudos:

1. Trabalho, determinação e oração:


Estudar a Bíblia, exige que você trabalhe com a cabeça e com o coração. Essa atitude tem
a ver com a fé pessoal em Deus e com a nossa vida no corpo de Cristo, a igreja. Portanto,
além de estudar, peça ao Senhor a iluminação do Espírito Santo, para compreender
plenamente a sua palavra.

2. Persistência:
Teologia e uma ciência. E como toda ciência, requer de todo o esforço e persistência nos
estudos, para conseguir o êxito desejado. Leia todo material, pesquise, você será bem
sucedido.

3. Local de estudo:
 Procure um lugar específico para estudo, livre de interferências de pessoas
ou ruídos e com boa iluminação.
 Tenha seu material sempre a mão.
 Mantenha suas anotações sempre em dia.
 Afaste tudo que possa atrapalhar sua concentração.

4. Tempo para o estudo:


 Estabeleça um horário de estudo;
 Reserve mais tempo para ler as partes que você encontrar maior dificuldade
para entender;
 Não passe para outro assunto sem ter compreendido o conteúdo.
Contamos com as suas orações, e que Deus o abençoe rica e
abundantemente!
A DIREÇÃO

Nossa Declaração de fé

Cremos:

- Na Bíblia. Como divinamente inspirada, integralmente


confiável e autoridade suprema em todas as matérias de fé e
conduta.

- Em Deus, que subsiste eternamente em três pessoas


distintas: O Pai, Filho e Espírito Santo, mas em essência é o
mesmo Deus.

- Em Jesus Cristo, como Deus manifesto na carne, seu


nascimento virginal, sua vida humana sem pecado, seus
milagres, sua morte vicária e expiatória, sua ressurreição
corporal, sua ascensão, sua obra mediadora e sua volta pessoal
em poder e gloria.

- Na salvação do homem, pelo sangue de Jesus Cristo


derramado no calvário, pela fé, independente das obras,
mediante a ação do Espírito Santo.

- No Espírito Santo, como consolador, cuja habitação no crente


e através dos dons espirituais, o capacita para viver em uma
vida de santidade, para testemunhar e trabalhar para o Senhor
Jesus.

- Na unidade do Espírito de todos os verdadeiros crentes, os


quais formam a igreja que é o corpo tendo o Senhor Jesus
como cabeça.

- Na ressurreição tanto dos salvos para vida eterna, no


arrebatamento da Igreja do Senhor, por ocasião da sua
segunda vinda. Cremos na ressurreição dos perdidos, para a
condenação eterna.
CURSO DE CAPELANIA CRISTÃ

Esta é mais uma matéria do seu curso Capelania Cristã. Uma matéria de grande importância, porque
nos dá uma visão geral de como agir em ocasiões especiais, em como ajudar aqueles que necessitam de
nós. Aproveite bem esta matéria e que Deus o abençoe grandemente, e sejas bem sucedido nos seus
estudos. Após o estudo dessa matéria, e tendo respondido o questionário no final, nos envie
imediatamente, para que possamos corrigir. Sempre que receber o questionário corrigido, guarde-o
bem, pois será útil para você no futuro, como uma fonte de pesquisa.

Resumo Histórico da Capelania

A palavra Capelania, originou-se na França, desde 1700, quando em tempos de


guerra,o Rei costumava mandar para os acampamentos militares, uma relíquia
dentro de um oratório que recebia o nome de Capela e ficava sob a
responsabilidade do sacerdote, conselheiro dos militares. Em tempos de paz, a
Capela voltava para o reino, sob a responsabilidade do sacerdote, conhecido por
Capelão. O serviço de Capelania já se estendia a toda população.

Esse termo deriva de capela, que segundo uma lenda, no inverno de 338 um oficial
militar teria partido sua capa e dado a um pobre, esse pedaço de capa foi
conservado e guardado num oratório, que logo passou a ser chamado de capela.
Com o tempo, o sacerdote responsável em cuidar desse oratório passou a ser
chamado de capelão. E já no século XIV a palavra capela passou a designar
genericamente todos os pequenos templos. Daí deriva também o termo aos
sacerdotes responsáveis pelos serviços religiosos em instituições militares, hospitais
e escola.

1 - QUE É A CAPELANIA?

Capelania: é o exercício da função extra pastoral que visa à assistência espiritual,


enfocando a pessoa do Senhor Jesus Cristo no contexto do Reino de Deus e não
apenas de um grupo religioso.

É levar a fé, a esperança e o amor (I Co 13:13); é aperfeiçoar sua fé com as obras


(Tg 2:22); é ser ovelha de Jesus (MT 25:35-36); é uma visão Bíblica. É também um
projeto assistencial religioso prestado por ministro religioso garantida por lei em
entidade civis e militares de internação coletiva, como dispositivo previsto na
Constituição Brasileira sendo assegurada a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva.

É atividade que tem a missão de colaborar na formação integral do ser humano,


fornecendo oportunidade de conhecimento, reflexão, desenvolvimento e aplicação
dos valores e princípios ético-cristãos e de revelação divina para a atividade de
cidadão.

Podem-se definir a capelania também, como uma organização responsável, pela


assistência social e espiritual a regimentos Militares, escolas, hospitais, presídios,
asilos, favelas, em fim, ela é responsável pela transmissão dos cuidados pastorais
às pessoas que estão em crises.

Através da capelania tem-se a oportunidade de ministrar o evangelho, como


também, de descobrir os meios de auxiliar as pessoas que estão com problemas, a
enfrentar séria e realisticamente as suas frustrações, medos e desapontamentos. É
um trabalho de assistencialismo, com enfoque espiritual.

O termo Capelania, surgiu na França. Desde 1700, em tempos de guerra,o Rei


costumava mandar para os acampamentos militares, uma relíquia dentro de um
oratório que recebia o nome de Capela e ficava sob a responsabilidade do
sacerdote, conselheiro dos militares. Em tempos de paz, a Capela voltava para o
reino, sob a responsabilidade do sacerdote, conhecido por Capelão. O serviço de
Capelania já se estendia a toda população.

Esse termo deriva de capela, que segundo uma lenda, no inverno de 338 um oficial
militar teria partido sua capa e dado a um pobre, esse pedaço de capa foi
conservado e guardado num oratório, que logo passou a ser chamado de capela.
Com o tempo, o sacerdote responsável em cuidar desse oratório passou a ser
chamado de capelão. E já no século XIV a palavra capela passou a designar
genericamente todos os pequenos templos. Daí deriva também o termo aos
sacerdotes responsáveis pelos serviços religiosos em instituições militares, hospitais
e escola.

A denominação “Capelania” passou a ser utilizada pelos evangélicos uma vez que a
Igreja Católica usava o termo Pastoral, para os serviços religiosos sociais.

Em 1944 foi criada a Capelania Militar durante a segunda Guerra Mundial, para
assegurar a presença dos capelães evangélicos na FEB. Esta missão sempre se
caracteriza como atividade voluntária.

O Capelão com a habilidade que tem de transmitir o evangelho, tem como função
primária completar o atendimento dispensado ao indivíduo por parte dos médicos e
enfermeiros. O capelão pode incutir nos familiares o senso de tranqüilidade e
confiança, preparando-a psicologicamente, para o tratamento que se seguirá. Esses
familiares precisam de amizade, compreensão e amor, e elas esperam encontrar
tudo isso no capelão.

A assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva é


dispositivo previsto na Constituição Brasileira de 1988 nos seguintes termos: «é
assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva.» (CF art. 5º, VII).

2 - O QUE É UM CAPELÃO E O SEU PAPEL?


Capelão é um ministro religioso autorizado a prestar assistência e a realizar cultos
em comunidades religiosas, colégios conventos, universidades, hospitais, presídios,
corporações militares e outras organizações. Ao longo da história, muitas cortes e
famílias nobres tinham também o seu capelão.

O Capelão possui certa destreza em manifestar o evangelho, tem como função


primordial completar o atendimento dispensado à pessoa, o capelão pode incutir nos
familiares e senso de tranqüilidade e confiança, preparando psicologicamente, para
as adversidades que se prosseguirá. Esses familiares necessitam de amizade,
compreensão e amor, e espera encontrar tudo isso no capelão que é um ministro
religioso.

É assegurada legalmente, a assistência religiosa nas entidades civis e militares de


internação coletiva. Com objetivo de dar assistência religiosa, sendo tutelado na
Constituição Federal em vigor tal direito se baseia no serviço de capelania, que
poderão exercer dentro do mesmo lugar.

Na atualidade os capelães militares são originários de várias dioceses do país,


porém em Itapecerica da Serra no Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil dos
Padres Legionários de Cristo, estão sendo formados seminaristas que futuramente
irão compor as fileiras dos Serviços de Assistêcia Religiosa.

Cada Força exige que os religiosos prestem um concurso público para poderem se
tornar Capelães Militares de Carreira, o inicio na carreira militar se dá com o posto
de Aspirante-Oficial podendo chegar ao Cargo de Coronel no Exército e na
Aeronáuitca e Capitão-de-Mar-e-Guerra na Marinha. Também chamada de
capelania castrense.

3 - TIPOS DE CAPELANIA:

Há vários tipos de Capelania hoje em dia, tais como: Capelania militar, Capelania
Hospitalar, Capelania Familiar, Capelania Social, Capelania Urbana, Capelania
Escolar, Capelania Prisional, Capelania Carcerária, Capelania Cemiterial.
Destacaremos nesse trabalho, um pouco sobre a capelania militar, capelania
hospitalar e e capelania familiar cada uma:

3.1 - A CAPELANIA MILITAR

O capelão militar é um ministro religioso encarregado de prestar assistência


religiosa a alguma corporação militar (Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícias
Militares e aos Corpos de Bombeiros Militares). Nas instituições militares existem as
capelanias evangélicas e católicas, as quais desenvolvem suas atividades buscando
assistir aos integrantes das Forças nas diversas situações da vida. O atendimento é
estendido também aos familiares. A atividade de capelania é importante no meio
militar, pois contribui na formação moral, ética e social dos integrantes das Unidades
Militares em todo o Brasil. Para se tornar um Capelão Militar, o interessado deve ser
Ministro Religioso - Padre, Pastor etc. ter formação superior em Teologia (conforme
a Legislação brasileira, Bacharel em Teologia), experiência comprovada no
Ministério Cristão, e ainda ser aprovado em concurso público de provas e títulos. Ao
ser aprovado no concurso específico, o militar capelão é matriculado em curso militar
de Estágio e Adaptação de Oficial Capelão.

A) Capelania militar católica:

A Capelania Militar Católica no Brasil é garantida por força do acordo diplomático


celebrado entre o Brasil e a Santa Sé, assinado no dia 23/10/1989. Por força deste
acordo a Santa Sé criou no Brasil um Ordinariato Militar para assistência religiosa
aos fiéis católicos, membros das Forças Armadas. Este Ordinariato Militar é
canonicamente assimilado às dioceses, e é dirigido por um Ordinário Militar. Este
prelado goza de todos os direitos e está sujeito a todos os deveres dos Bispos
diocesanos. O Ordinário Militar deve ser brasileiro nato, tem a dignidade de
Arcebispo e está vinculado administrativamente ao Estado-Maior das Forças
Armadas, sendo nomeado pela Santa Sé, após consulta ao Governo brasileiro. O
Estatuto do Ordinariato Militar foi homologado pelo decreto Cum Apostolicam
Sedem, de 02/01/1990, da Congregação dos Bispos.
B) Capelania Militar Protestante:

O primeiro Pastor Protestante a servir os militares brasileiros foi o


alemão luterano Friedrich Christian Klingelhöffer, pastor da Comunidade Protestante
Alemã, na localidade de Campo Bom, no Rio Grande do Sul, em 1828. Dez anos
depois Klingelhoeffer, integrado aos "Farrapos", morreu em um combate
da Revolução Farroupilha. Outro Pastor luterano que prestou assistência aos
soldados, em particular para os Voluntários da Pátria da Colônia Alemã de Três
Forquilhas, que seguiram para os combates da Guerra do Paraguai, foi o reverendo
Carl Leopold Voges - 1801 - 1893.

A Capelania Militar Protestante, como um serviço interno junto ao Exército Brasileiro,


foi organizada somente em 1844, com a intermediação da extinta Confederação
Evangélica do Brasil em conjunto com o Governo Brasileiro, visando assistir os
militares protestantes que iriam para frente de guerra, na Itália.

Os dois primeiros capelães militares protestantes do Brasil foram,


o pastor metodista Juvenal Ernesto da Silva, e o batista João Filson Soren (1908-
2002), ambos atuando na Segunda Guerra Mundial, servindo a Força Expedicionária
Brasileira (FEB) entre 1944 e 1945.

O primeiro capelão militar protestante que chegou à Chefia do Serviço de


Assistência Religiosa - SAREx, no Exército Brasileiro, em Brasília - DF, foi o
luterano Elio Eugênio Müller, no ano de 1998. Com o seu porte altivo e com
convicção ele elevou bem alto a bandeira do espírito fraterno, no vínculo de trabalho
entre padres e pastores do SAREx.

O fato é que o cargo de Chefia do SAREx integra todos os capelães, tanto católicos
bem como protestantes, e exige um diálogo interconfessional permanente, para que
se faça a harmonia entre os diferentes credos.

Esse cargo, ao longo da história do Brasil, desde o tempo do Império sempre fora
exercido por católicos, desde os tempos em que o Catolicismo era a religião oficial
do Brasil. A Instituição Militar, por sua vez, com a nomeação de um protestante para
a Chefia do SAREx, em 1998, demonstrou abertura e amparou o espírito ecumênico,
sinalizando que na Força não existe discriminação religiosa, para o exercício da
carreira militar.
A Capelania Militar Protestante é, portanto, parte integrante do Serviço de
Assistência Religiosa das Forças Armadas. Composta, atualmente por 09 pastores
capelães no Exército Brasileiro, 09 na Marinha do Brasil, 03 na Força Aérea
Brasileira e muitos outros nas PM e BM dos diversos Estados brasileiros.

3.2 - CAPELANIA HOSPITALAR

“O ministério de Capelania Hospitalar é a prática do amor por Cristo e pelo próximo,


vestido em roupas de trabalho.”

Ele procura levar esperança aos aflitos, quando esses relatam suas dores e medo
aos ouvidos atentos de quem experimentou na pele a dor e a perda e, consolados
por Deus, se dispõe a levar o consolo a outros. Um trabalho humanitário de
solidariedade, uma tênue luz de esperança, confortando e ajudando o enfermo a
lidar com a enfermidade, a engajar-se ao tratamento médico indicado, e até mesmo
preparar-se para enfrentar a morte, quando não há expectativas de cura, é sempre a
graça, a misericórdia e o amor de Deus, em Sua busca por amizade e comunhão
com o ser humano através de Cristo, que nos oferece o perdão e a vida abundante e
eterna.

Missão da Capelania

A Capelania tem como missão atuar nos hospitais através de voluntários


capacitados que levam amor, conforto e esperança aos pacientes, familiares e
profissionais da saúde, vivendo a fé cristã através do atendimento espiritual,
emocional, social, recreativo e educacional, sem distinção de credo, raça, sexo ou
classe social, em busca contínua da excelência no ensino e no ministério de consolo
e esperança eternos.

Os benefícios para os hospitais.

Os hospitais que contam com este ministério são mais bem conceituados por terem
visão holística, renovando a esperança e a força para lutar e trazendo novo desejo
de vida aos pacientes hospitalizados ou em tratamento ambulatorial. Em muitos
casos, a Capelania ajuda a preparar o paciente terminal e sua família para enfrentar
a morte próxima, trazendo-lhes consolo e esperança da vida eterna.

O impacto da fé sobre a saúde física e mental.

Pesquisas científicas têm sido publicadas reafirmando o impacto da fé sobre a saúde


física e mental de pessoas que têm uma fé intrínseca e demonstram freqüência a
uma comunidade religiosa.

Nestas pesquisas torna-se evidente que o grupo dos cristãos ocupa o centro das
respostas favoráveis, o que nos faz lembrar que muito além da “fé na fé”, estas
pessoas têm em Cristo a resposta para suas vidas, sendo ajudados e sustentados
por Ele em todos os momentos

O Dr. HAROLD KOENIG, psiquiatra, geriatra e pesquisador da Universidade de


Duke, nos EUA, conclui em seus livros, que as pessoas que têm fé em Deus,
freqüentam regularmente uma igreja e cultivam um bom relacionamento com Deus
apresentam os seguintes resultados: melhor engajamento ao tratamento médico,
melhor aceitação ao tempo de hospitalização, aumento da imunidade orgânica,
pressão arterial mais estável, menos problemas estomacais e de cólon, menores
índices de ataques cardíacos, menor tempo de recuperação de cirurgias, menos dor,
níveis mais baixos de stress, menores índices de depressão e ansiedade, maior
auto-estima, menores níveis de ansiedade, desenvolvimento com drogas e álcool, de
suicídio.

3.3 - CAPELANIA FAMILIAR

Deus e a família – sl 128.

A família é a base da sociedade, e Deus quer a preservação da família, num todo.


Conforme está no SL 128.
1) A bem aventurança é uma certeza da presença de Deus no seio da família.
2) A prosperidade material e a felicidade, também.
3) A harmonia do lar; entre familiares com a unção de Deus.
4) A benção aos obedientes a Deus no contexto familiar.
5) A visão de bens todos os dias.
6) A paz que Deus garante oferece à família.
Diante deste texto podemos interpretar que a família é uma dádiva de Deus para
adorá-lo, exaltá-lo; e honrá-lo na suas ações.
Família diante da enfermidade:
Quando uma pessoa fica enferma, toda família é afetada e, percebendo isto, o
paciente se perturba. As mudanças na rotina familiar devido a doença, problemas
financeiros, dificuldades em organizar as visitas ao hospital, e até a perda da
oportunidade de manter relações sexuais para o casal, podem criar tensão que
ocasionalmente redunda em fadiga, irritabilidade e preocupação.

Numa tentativa de se animarem mutuamente e evitarem a preocupação, o paciente


e a família algumas vezes se recusam a discutir seus verdadeiros temores e
sentimentos uns com os outros, e como resultado, cada um sofre sozinho.

A Dor Física, as emoções do paciente, e as reações da família, nos dão a impressão


de um quadro sombrio da enfermidade. Mas em todas as fases da enfermidade, a
paciente passa pelo sentimento de esperança. O ditado popular “a esperança é a
última que morre”, é real no momento na doença, e quando o paciente deixa de
manifestar esperança, trata-se geralmente de um sinal que a morte se aproxima.

Mesmo pessoas gravemente enfermas, que têm uma idéia real sobre a sua
condição, descobrem que a esperança as sustenta e encoraja especialmente em
momentos difíceis.

Pesquisas médicas verificaram que os pacientes sentem-se melhor quando há pelo


menos um raio de esperança. Isto não significa que devamos mentir sobre a
condição do paciente. Mas, a psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross em seu livro, Sobre a
Morte e o Morrer, escreve que “partilhamos com eles a esperança de que algo
imprevisto pode acontecer que podem ter uma melhora, vindo a viver mais do que o
esperado”.

O cristão tem ainda mais esperança no conhecimento de que o Deus cheio de amor,
o soberano do universo, se interesse por ele tanto agora com na eternidade. Por
isso, a grande missão do visitador é levar consolo e esperança aos pacientes, e o
visitador cristão tem como recuperar a esperança daqueles que passa por tantas
dores e sentimentos variados. ¨
Grupos de evangelismo para infanto-juvenis

Muitas Igrejas e até os próprios pais tem deixado passar de forma despercebida, o
quanto é necessário que as crianças e adolescentes sejam evangelizados, até
porque são eles portadores de uma capacidade de percepção muito ativa, fazendo
que aprendam por imitação, discriminando atitudes certas e erradas de acordo com
o padrão de ensino que recebem.

Compreendem-se, portanto, os desígnios malignos, introduzidos no mundo com


pretexto de modernidade, para seduzir crianças e jovens às práticas libertinas.
É preciso que as instituições religiosas, junto aos pais, despertem-se para este fator
de suma importância e elaborem atividades e ensinos personalizados aos contextos
bíblicos, para que sejam educados nos caminhos em que devem andar, e ainda
quando forem velhos não se desviará dele.

A Prática

Como capelão por mais de 20 anos do Hospital Presbiteriano Dr. Gordon, procurei
desenvolver um ministério prático de visitação. Este projeto de Voluntários para a
Capelania do Hospital que segue representa o aprendizado da teoria que foi
confirmada e ampliada na prática. Cada experiência de Capelania Hospitalar ou
cada visita aos enfermos são experiências distintas. Porém, os princípios, os
valores, as regras, e as normas são semelhantes e válidos para todos os casos.

1. Como criar seu espaço de trabalho:


* Entender seu propósito
* Ganhar seu direito
* Trabalhar com equipe médica

2. Deve:

* Identificar-se apropriadamente.

* Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa,


frustrações, desespero, ou outros problemas emocionais e religiosas. Seja
preparado para enfrentar estas circunstâncias.
* Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio,
esperança, e encorajamento; e a comunhão da igreja. Se orar, seja breve e objetivo.
É melhor sugerir que a oração seja feita. Uma oração deve depender da liderança
do Espírito Santo, levando em consideração as circunstâncias do momento, as
condições do paciente, o nível espiritual do paciente, as pessoas presentes, e as
necessidades citadas.

* Deixar material devocional para leitura: folheto, Evangelho de João, Novo


Testamento, etc.

* Visitar obedecendo as normas do Hospital ou pedir de antemão, se uma visita no


lar é possível e o horário conveniente.

* Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades que devem tornar-
se as prioridades para sua visita.

* Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, conforto, esperança, bondade, e


interesse na pessoa. Você vai em nome de Jesus.

* Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o
diálogo.
* Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das refeições.
* Saber que os efeitos da dor ou dos remédios podem alterar o comportamento ou a
receptividade do paciente a qualquer momento.

* Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem
ofender ou distanciar-se do paciente.

* Aproveitar a capela do hospital para fazer um culto. Se fizer um culto numa


enfermaria pode atrapalhar o atendimento médico de outros pacientes ou incomodá-
los. Deve ficar sensível aos sentimentos e direitos dos outros.

* Avaliar cada visita para melhorar sua atuação.

3. Não deve:

* Visitar se você estiver doente.

* Falar de suas doenças ou duas experiências hospitalares. Você não é o paciente.


* Criticar ou questionar o hospital, tratamento médico e o diagnóstico.
* Sentar-se no leito do paciente ou buscar apoio de alguma forma no leito.
* Entrar numa enfermaria sem bater na porta.

* Prometer que Deus vai curar alguém. Às vezes Deus usa a continuação da doença
para outros fins. Podemos falar por Deus, mas nós não somos o Deus Verdadeiro.
* Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar atenção
para si mesmo.

* Espalhar detalhes ou informação íntima ao paciente. Pode apenas orientá-lo, mas


deixe que a família tome as decisões cabíveis sobre o paciente. e sob a orientação
médica.

* Forçar o paciente falar ou se sentir alegre, e nem desanime o paciente. Seja


natural no falar e agir. Deixe o paciente a vontade.

Numa visita hospitalar ou numa visitação em casa para atender um doente, sempre
observamos vários níveis de comportamento. Cada visita precisa ser norteada pelas
circunstâncias, os nossos objetivos ou alvos, e as necessidades da pessoa doente.

As perguntas servem como boa base para cultivar um relacionamento pessoal. As


perguntas foram elaboradas pelo Dr. Roger Johnson num curso de Clinical Pastoral
Education em Phoenix, Arizona, EUA. Dr. Johnson nos lembra que há perguntas que
devemos evitar. Perguntas que comecem com "por que" e perguntas que pedem
uma resposta "sim” ou "não" podem limitar ou inibir nossa conversa pastoral. Segue
uma lista de perguntas próprias.

A lista não é exaustiva e as pessoas podem criar outras perguntas. A lista serve
como ponto de partida para uma conversa pastoral.

* O que aconteceu para você encontrar-se no hospital?


* O que está esperando, uma vez que está aqui?
* Como está sentindo-se com o tratamento?
* Como está evoluindo o tratamento?
* O que está impedindo seu progresso?
* Quanto tempo levará para sentir-se melhor?
* Quais são as coisas que precipitaram sua enfermidade?
* Ao sair do hospital ou se recuperar, quais são seus planos?
* Como sua família está reagindo com sua doença?
* O que você está falando com seus familiares?
* O que seus familiares estão falando para você?
* O que você espera fazer nas próximas férias (outro evento ou data importante)?

Os enfermos passam por momentos críticos. Devemos ficar abertos e preparados


para ajudar com visitas e conversas pastorais. Os membros de nossas igrejas
podem atuar nessa área. Uma visita pastoral ou conversa pastoral serve para dois
aspectos de nossa vida.

Primeiro, uma visita demonstra nossa identificação humana com o paciente. Como
ser humano nós podemos levar uma palavra de compreensão, compaixão, amor,
solidariedade e carinho. Segundo, na função de uma visita ou conversa pastoral
representamos o povo de Deus (Igreja) e o próprio Deus na vida do paciente.

Assim, levamos uma palavra de perdão, esperança, confiança, fé, e a oportunidade


de confissão. O trabalho pastoral visa o paciente como um "ser humano completo,
holístico" e não apenas como um corpo ou um caso patológico para ser tratado.

CAPELANIA PRISIONAL

É O AGENTE DE DEUS PARA UMA MISSÃO NOBRE QUE VISA ALCANÇAR


AQUELES QUE ESTÃO ATRÁS DAS GRADES COM A PALAVRA DE
DEUS,EVANGELIZANDO-OS,ACONSELHANDO-OS E DESPERTANDO-OS
PARA UMA NOVA VIDA.

Segundo as palavras de Jesus Cristo em Hebreus 13.3, quando Ele nos lembra para
nos preocupar e empenhar na visitação aos presos, dizendo assim: "lembrai-vos dos
presos, como se estivesses presos com eles, e dos mal tratados, como sendo-o vós
mesmo também no corpo".
Com estes ensinamentos o ministério da capelania prisional, entende que o Senhor
quer alcançar não somente as pessoas enfermas e em tratamentos nas internações
hospitalares, mas também, as pessoas que se encontram em regime prisional.
Você sabia?No Estado do Rio de Janeiro, existem mais de vinte mil detentos?No
Estado de São Paulo , são mais de noventa mil?Em todo Brasil, o numero de
detentos chega a mais de meio milhão?E que indiretamente, juntando os familiares,
que também são vitimas,chegamos aproximadamente a mais ou menos quatro
milhões de pessoas?

O QUE NÓS ESTAMOS FAZENDO OU PODEMOS FAZER PARA MUDAR ESSE


QUADRO?
Objetivo da Capelania:

Levar as pessoas encarceradas nos presídios e delegacias o tão grande amor de


Deus através da visitação dos capelães e também com a ministração da poderosa
Palavra de Deus; acompanhada de poderosa oração e aconselhamento pessoal,
sabendo que o Senhor Jesus tem por objetivo alcançar estas vidas dando a elas a
oportunidade de conhecer melhor o Reino de Deus através das ações dos capelães
evangélicos.

O CAPELÃO PRECISA SER:


A) Chamado para este ministério.
B) Cheio do espírito santo.
C) Preparado para esse ministério.
D) Amável.
E) Tratável.
F) Comprometido.
G) Firme.

O PÚBLICO ALVO DO CAPELÃO PRISIONAL:


1) Detentos.
2) Familiares.
3) Agentes.
4) Funcionários.
O ALVO PRINCIPAL DO CAPELÃO PRISIONAL SÃO OS DETENTOS, E ESTES
NECESSITAM SEREM CONHECIDOS E ANALISADOS.
a) Os que estão atrás das grades.
b) Os que estão presos dentro de si mesmos.
c) Os que estão do lado de fora das delegacias e presídios (familiares).

CUIDADOS A SEREM TOMADOS PELO CAPELÃO PRISIONAL.


1º Envolvimento emocional.
2º Envolvimento sentimental.
3º Envolvimento juridico.
4º Envolvimento financeiro.
5º Envolvimento com o sistema (Ouvido e não boca).

Conclusão:

De tudo que foi dito, entendemos que a capelania é um trabalho que visa a
assistência espiritual, o capelão cristão, exerce uma função de grande importância,
como instrumento nas mãos de deus, levando uma palavra de benção para aqueles
que estão sofrendo.
Através de uma palavra de fé, esperança e amor (1 Co. 13.13)

O capelão é acima de tudo um ministro religioso, autorizado a prestar assistência


religiosa, em diversos locais como: hospitais, colégios, presídios corporações
militares e outras organizações da sociedade.

4 - ESPIRITO VOLUNTARIO

“Restituí-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário”.


“Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos e os pecadores se
converterão a ti” (Sl 51: 12-13)

PROMESSA

O Senhor nos restituirá a alegria do primeiro amor e nos fará multiplicar!

CONDIÇÃO

Voltar ao primeiro amor , lembrar de onde o Senhor nos tirou.

Ter sempre no coração a gratidão a Deus pelo perdão e pela salvação.

Ter um espírito voluntário, servir a Deus com alegria e prontidão.

APLICAÇÃO PRÁTICA

Precisamos voltar ao primeiro amor, recomeçar de onde paramos lembrar quem


éramos e de onde o Senhor nos tirou , estávamos como Davi na lama do pecado e o
Senhor teve misericórdia e amor por nós.

A gratidão no coração de Davi pelo perdão foi tamanha, que ele fez uma promessa a
Deus: “Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos e os pecadores se
converterão a ti”.

Será que há esta gratidão em nosso coração? Estamos expressando esta gratidão
pregando a Palavra da salvação?
Precisamos ter um espírito voluntário, servindo a Deus com alegria, com
liberdade, buscando sempre o “novo de Deus”!

Só assim os pecadores desejarão a alegria da salvação e também se converterão.

TRABALHO BASEADO NO LIVRO DE JÓ

1. Que necessidade Jó expressa verbalmente?


R: Necessidade da ajuda de Deus, para suportar o seu problema. Jó ainda que em
seu sofrimento, reconhecia o amor e soberania de Deus. “Então Jó se levantou,
rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou; e disse:
Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor
tirou; bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a
Deus falta alguma.” (Jó 1.20-22)
2. Que tipo de ajuda foi prestado?
R: Com base no capítulo 2.11-13, os amigos de Jó vieram para consolá-lo, mais não
lhes deram nenhuma palavra, por reconhecer seu sofrimento. “Ouvindo, pois, três
amigos de Jó todo esse mal que lhe havia sucedido, vieram, cada um do seu lugar:
Elifaz o temanita, Bildade o suíta e Zofar o naamatita; pois tinham combinado para
virem condoer-se dele e consolá-lo. E, levantando de longe os olhos e não o
reconhecendo, choraram em alta voz; e, rasgando cada um os seus mantos
lançaram pó para o ar sobre as suas cabeças. E ficaram sentados com ele na terra
sete dias e sete noites; e nenhum deles lhe dizia palavra alguma, pois viam que a
dor era muito grande.”
Já no capítulo 4, Elifaz procura lhe dar uma palavra de conforto.
3. Você faria uma oração, que expressasse a necessidade dele a Deus?
R: Sim
4. Você compartilharia as Escrituras com ele? Que texto?
R: Sim “Deus é o nosso refugio e fortaleza, socorro bem presente na hora da
angustia” (Sl 46.1)”O Senhor é bom, o Senhor é uma fortaleza no dia de angustia, e
conhece os que nele confiam” (Naum 1.7)
5. Quando você está com medo ou necessita de auxilio o que mais o
ajuda?
R: Muitas vezes, uma palavra amiga, vale mais que qualquer outro tipo de ajuda.
Uma palavra de conforto, baseada na Palavra de Deus.
6. Quando você enfrenta problemas, seus sentimentos para com Deus são
alterados?
R: Sim. Às vezes os problemas, afetam o lado espiritual. Precisamos entender que
tudo provém para o bem daqueles que amam ao Senhor.
7. Quando você tem lidado com sentimentos de: ira, mágoa, rancor,
solidão, culpa etc? Será que não os tem?
R: Todas as pessoas, ainda que fieis ao senhor passam por problemas, que leva a
ter um sentimento de tristeza, as vezes sentimentos solidão em fim. Quando eu
passo por alguma situação, difícil, eu lembro sempre das palavras do Senhor. “... Eis
que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”
8. Se você estivesse hospitalizado, que tipo de ajuda gostaria de receber?
R: Ajuda espiritual, psicológico, encorajamento, para servir de apoio, para ter forças
para esperar e compreender a vontade de Deus.
9. Faça uma lista das suas passagens prediletas: R: Jeremias 33.3, Salmo
40.1, Salmo 43.5 e várias outras.
a) Anote o significado de cada uma delas para você:
R: Jeremias 33.3 – Resposta que vem do Senhor
Salmo 40.1 – Paciência
Salmo 43.5 - Confiança

b) Em que situação apropriada compartilha cada uma delas com o


paciente?
R: Em momentos de enfermidade, em momentos de desespero, momentos de
tomadas de decisão, de medo, angustia, perturbações, etc.
Questionário

Nome:

1. O Que é um capelão?

2. O Que faz o Capelão:

3. Onde o Capelão atua:

4. Quem o Capelão pode ajudar?

5. Porque você quer ser um capelão?

6. Quem sãos ministros do Evangelho?

7. Qual a lei que protege os ministros e capelães?


BIBLIOGRAFIA

A Bíblia, Revista e Corrigidoa de João Ferriera de Almeida. Editora JUERP, Rio de


Janeiro –RJ

Cuidados Pastorais em horas de Crise. Juerp, Rio de Janeiro- RJ.

Silva,. José Nilton Barbosa da. Mensagens que edificam, Grafica Brasileira, 1ª
edição, Brumado-BA, 20012.

Apostila do Curso de Capelania do Conselho de Capelania Religiosa do Brasil-


CCRB, 2012.

Internet.

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