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Capitulo 01
Exemplo de Jesus
Durante todo o seu ministério, Jesus nos demonstrou como cuidar do físico,
emocional, moral, social bem como do espiritual. E todos esses cuidados
não eram dissociados uns dos outros.
Um bom exemplo é o texto de Mateus 14.13-21 e João 6. Em um primeiro
momento, Jesus se preocupa em ensinar a multidão por que se compadecia
dela, o que podemos destacar como um cuidado espiritual.
Com o avançar das horas, Jesus se preocupou com a fome do povo, afinal,
já se fazia tarde. Então, cuidou da multidão providenciando alimento para
todos indistintamente e também curou os enfermos, o que é um cuidado
com o físico.
Jesus também se preocupava com a saúde moral e social daqueles que o Pai
lhe havia confiado. Vejamos o exemplo de João 4 e João 8. Em ambos os
casos, Jesus se preocupou em devolver a dignidade, a identidade dessas
mulheres para com Deus e para com a sociedade sem se compactuar com o
pecado, mas amando intensamente todas as pessoas.
Em todos os evangelhos, podemos acompanhar o amor e a compaixão
como as características marcantes de seu ministério. Todos os que
buscavam a Jesus encontravam respostas, aceitação e cura. Ricos ou
pobres, a todos Jesus cuidou com deferência e respeito, zelo e carinho.
Jesus Cristo, nosso maior exemplo
Capelania infantil (Mt 19.13-15)
Capelania social (Mt 14.15-16).
Capelania hospitalar (Mt 14.14; Mc 6.55).
Capelania com os desprezados (Jo 5.2-9).
Capelania fúnebre (Lc 7.12-16)
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pessoas crise com o objetivo de fortalecê-la, consolá-la e acompanhá-la no
momento difícil.
O Senhor Jesus também treinou seus discípulos para que visitassem ( Mt
9.35,10.6) e deu seu exemplo quando foi a casa de Zaqueu (Lc 19.5),
quando visitou com Tiago a casa de Pedro (Mc 1.29-31) nessa ocasião
curou a sogra de Pedro.
Jesus também visitou a casa do principal da sinagoga (Mc 5.38-43).
Convém também lembrarmos que o primeiro milagre foi numa casa,
quando o Mestre transformou a água em vinho (Jo 2.1-9). Por todas estas
evidências percebemos que Jesus dava enorme importância à visitação.
Este ato cristão de "visitar" também era percebido na Igreja Primitiva,
Paulo foi convidado a ir a casa de Lídia (At 16.15), Paulo e Silas foram a
casa do carcereiro (At 16.31-33), Pedro foi visitar a casa do centurião
Cornélio por ordem divina (At 10.1-48).
Precisamos como Igreja do Senhor, levar uma palavra de paz para as
pessoas que vivem enfermas, em dificuldades, sobrecarregadas e
oprimidas.
Precisamos anunciar o amor e o zelo de Deus pelas suas vidas. Imitando a
Jesus Cristo que sempre ouvia o clamor dos enfermos (Mt 9.1-8).
O amor que moveu Jesus a morrer por nós, será o principal elemento a
movernos neste ministério de apoio e consolação aos necessitados.
Portanto, visitar, prestar um auxílio espiritual e confortar são:
. Empatizar com os que sofrem.
. Levar uma palavra de esperança aos desesperados.
. Dizer que vale a pena viver apesar das dificuldades existentes na vida.
. Amar a Deus e ao próximo.
. Levar alguém a ter alegria de aceitar o que é e, se conformar, com o que
tem.
. Fazer uma vida feliz e ser feliz também.
. Compartilhar o amor, a paz e realização que Deus nos dá.
. Excluir da nossa vida as palavras: Derrota e Desesperança.
. Levar aos pés de Cristo, toda causa dos oprimidos, amargurados e sem
esperança.
. Compartilhar com alguém, que o sofrimento, as dificuldades da vida é um
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meio pelo qual crescemos em direção a Deus, do próximo, e de nós
mesmos.
Capítulo 02
Capelania hospitalar
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pesquisas torna-se evidente que o grupo dos cristãos ocupa o centro das
respostas favoráveis, o que nos faz lembrar que muito além da “fé na fé”,
estas pessoas têm em Cristo a resposta para suas vidas, sendo ajudados e
sustentados por Ele em todos os momentos
Emoções do paciente
O Dr. James Strain, no seu livro Psychological Care of the Medically III,
nos sugere que os doentes, especialmente os hospitalizados,
experimentam sete categorias de tensão psicológica:
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1. Tensão da ameaça à integridade:
Os pacientes têm medo de que suas vidas e seus corpos tenham que
ser colocados nas mãos de estranhos com quem talvez não tenham
qualquer laço pessoal.
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6. Tensão do medo de expor ou perder partes do corpo:
• E outras.
Capítulo 3
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1. A instituição hospitalar busca a cura física do paciente. É necessário que
o capelão respeite o ambiente e a estrutura do hospital, isto é, o capelão deve
trabalhar dentro das normas estabelecidas pelo hospital.
3. O Capelão deve tomar cuidado para não despertar nas pessoas enfermas
falsas esperanças, deve levar uma palavra de fé e esperança em Jesus Cristo,
mas nunca que alguém será curado em nome de Deus.
a. Apresentar-se adequadamente.
f. Lembrar que o paciente tem suas necessidades, permita que ele expresse
suas necessidades e sentimentos.
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g. O capelão vai ao hospital em nome de Jesus, portanto deve demonstrar
sempre amor, carinho, levando conforto, confiança e esperança.
h. Tomar sempre cuidados para evitar contato com uma doença contagiosa,
mas sempre cuidadoso também para não ofender o paciente.
g. Não falar em tom alto ou baixo demais. Procure falar em um tom normal.
i. Não forçar o paciente a falar ou fazer o que ele não deseje deixe o paciente
a vontade.
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l. Não demorar muito na visita.
Capítulo 4
PACIENTES TERMINAIS
1 – Negação: Está é a primeira reação! Nega que está doente, que pode
morrer, esse é o momento em que a família é desafiada a estar mais perto e
ter paciência.
5 – Aceitação: É a aceitação da sua realidade. Daí para a frente tudo fica mais
fácil para o paciente e seus familiares, a paz vem para todos.
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limitado. Se a pessoa está em coma, observe o seguinte: Fale baixo perto dela
e não comente sobre ela, sobre seu estado, nada que possa desgastá-la.
Está provado que a pessoa em coma, recebe mensagem. Por isso ao falar
tenha o cuidado de fazê-lo compassadamente e com voz mansa. Recite
versículos bíblicos fáceis, fale do amor de Jesus, de perdão, Encoraje-o a
confiar em Jesus como seu Salvador e Senhor. Ore, pedindo a Deus por ele,
da melhor maneira que sentir no momento e agradeça a Deus por ele
ORAÇÃO
2. Voz Suave – Não se deve fazer aquela oração gritada, com exaltação de
voz. Oração é conversa com Deus. Portanto, o que vai fazer efeito é a fé e
não o efeito psicológico de palavras fortes.
4. O pedido – Ponha a pessoa nas mãos de Deus e peça-lhe que realize a Sua
vontade em sua vida. Não insinue em sua oração que Deus tem que curar.
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