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19:30h – Acolhida
19:35h – Espiritualidade e Avisos
19:40h – Formação
20:20h – Tarefa de Casa – Lectio
21:45h – Oração Final
“ESTIVE DOENTE E ME
VISITASTES”
(MT 25,36)
NOÇÕES GERAIS
As consequências da
enfermidade;
Como se portar diante uma
pessoa enferma;
A consciência sacramental;
Vínculo com a comunidade;
Condições psicofísicas;
Horário favorável;
Material de apoio
necessário;
DURANTE:
Observar a realidade físico-
social;
Perceber necessidades de
cada pessoa.
Acolher, escutar, ter
compaixão e cuidar;
Convidar o enfermo a
configurar as dores e os
sofrimentos aos de Cristo.
Se percebeu ou observou
algo que não está bem...
Se há liberdade, se colocar
à disposição;
USANDO EXPRESSÕES
MAIS ADEQUADAS:
“oi como que você está, tudo
bem?” (fechada)
üservir o irmão;
üestar com o irmão;
üsair de si ao encontro do
irmão;
üser solidário com o irmão,
sem o julgar;
O SACRAMENTO DA
UNÇÃO DOS
ENFERMOS
Saúde e salvação são os efeitos
que esse sacramento produz no
doente:
a) No sacramento, o doente
encontra a salvação oferecida
como saúde, renovando sua
força e fé em Deus.
b) A salvação-saúde é
realidade total, por favorecer
a união do doente com os
sofrimentos de Cristo.
c) O sacramento oferece o
perdão dos pecados: “se ele
cometeu pecados, eles lhe
serão perdoados” (Cf. Tg 5,
15).
d) O acolhimento da Igreja na
situação de doença favorece sua
própria santificação, pois, o
doente associando seu sofrimento
ao de Cristo,
santifica ele mesmo à
comunidade, além de oferecer
ao sofredor a solidariedade,
virtude de santificação.
RECORDANDO...
Os sacramentos operam ex
opere operato (segundo as
próprias palavras do Concílio de
Trento: “pelo próprio fato de que
a ação é realizada”).
“O sacramento não age em
virtude da justiça de quem
o ministra ou de quem o
recebe, mas pelo poder de
Deus" (S. Tomás de Aquino, S. Th.,
3, q. 68, a .8, c).
Sempre que um sacramento é
celebrado segundo a intenção da
Igreja, o poder de Cristo e do seu
Espírito atua nele e por meio
dele, independentemente da
santidade pessoal do ministro.
No entanto, os frutos dos
sacramentos dependem
também das disposições de
quem os recebe.
A “graça sacramental” é a graça
do Espírito Santo dada por Cristo
e própria de cada sacramento.
O Espírito cura e transforma
aqueles que o recebem,
conformando-os ao Filho de
Deus.
O fruto da vida sacramental é
tanto pessoal como eclesial. Por
um lado, este fruto é vida para
Deus em Cristo Jesus, para todos
os fiéis;
por outro, é crescimento para
a Igreja na caridade e na sua
missão de testemunho.
FUNDAMENTAÇÃO
BÍBLICA
Ninguém Senhor
(Jo 8,11)
Percebeu o que pensavam
nos seus corações
(Lc 17,18)
Vem para o meio
(Lc 7,47)
Se pôs a servi-los
(Mc 1,31)
“Naquela mesma hora”
(Mt 8,13)
“Eu quero”
(Mc 1,41)
Vendo a sua fé
(Mc 2,5)
Ainda não tendes fé
(Mc 4,40)
“Vai para tua casa e
anuncia-lhes”
(Mc 5,19)
Quem me tocou
(Mc 5,30)
Pelo que disseste vai: o
demônio saiu de tua filha
(Mc 7,29)
“Jesus o proibiu e todos
maravilhavam-se:
Ele fez tudo bem, surdos
ouvem mudos falam”
(Mc 7,37)
Se Tu podes! Tudo é
possível àquele que crê!
(Mc 9,23).
ALGUNS TEXTOS DO
PAPA FRANCISCO
O sofrimento indescritível
da cruz trespassa a alma
de Maria (cf. Lc 2, 35), mas
não a paralisa.
Pelo contrário, lá começa
para Ela um novo caminho
de doação, como Mãe do
Senhor.
Na cruz, Jesus preocupa-
Se com a Igreja e toda a
humanidade, e Maria é
chamada a partilhar esta
mesma preocupação.
Os Atos dos Apóstolos, ao
descrever a grande efusão
do Espírito Santo no
Pentecostes, mostram-nos
que Maria
começou a desempenhar a
sua tarefa na primeira
comunidade da Igreja.
Uma tarefa que não mais
terá fim.”
O cuidado dos doentes precisa
de profissionalismo e ternura,
de gestos gratuitos, imediatos
e simples, como uma carícia,
pelos quais fazemos sentir ao
outro que nos é «querido».
Na canonização se Santa
Tereza de Calcutá: A
misericórdia foi para ela o
“sal”, que dava sabor a
todas as suas obras,
e a “luz” que iluminava a
escuridão de todos aqueles
que nem sequer tinham
mais lágrimas para chorar
pela sua pobreza e
sofrimento.
A sua missão nas periferias
das cidades e nas
periferias existenciais
permanece nos nossos dias
como
um testemunho eloquente
da proximidade de Deus
junto dos mais pobres
entre os pobres
Porque tem Jesus Cristo
estes sentimentos? Porque
Ele próprio Se tornou frágil,
experimentando o sofrimento
humano e recebendo, por sua
vez, alívio do Pai.
Na verdade, só quem passa
pessoalmente por esta
experiência poderá ser de
conforto para o outro.
Várias são as formas
graves de sofrimento:
doenças incuráveis e
crónicas, patologias
psíquicas,
aquelas que necessitam de
reabilitação ou cuidados
paliativos, as diferentes
formas de deficiência, as
doenças próprias da
infância e da velhice, etc.
Nestas circunstâncias,
nota-se por vezes carência
de humanidade, pelo que
se revela necessário, para
uma cura humana
integral,
personalizar o contacto
com a pessoa doente
acrescentando a solicitude
ao tratamento.
Na doença, a pessoa sente
comprometidas não só a
sua integridade física, mas
também as várias
dimensões da sua vida
relacional, intelectiva,
afetiva, espiritual; e por
isso, além das terapias,
espera amparo, solicitude,
atenção, em suma, amor.
Além disso, junto do
doente, há uma família que
sofre e pede, também ela,
conforto e proximidade.
O Evangelho quando
mostra que as curas
realizadas por Jesus nunca
são gestos mágicos, mas
fruto de um encontro, uma
relação interpessoal
em que ao dom de Deus,
oferecido por Jesus,
corresponde a fé de quem o
acolhe, como se resume nesta
frase que Jesus repete com
frequência: «A tua fé te
salvou».
Na verdade, se a pior
discriminação sofrida pelos
pobres – e os doentes são
pobres de saúde – é a falta
dos cuidados espirituais,
não podemos exonerar-nos
de lhes oferecer a
proximidade de Deus, a
sua bênção, a sua Palavra,
a celebração dos
Sacramentos
e a proposta dum caminho
de crescimento e
amadurecimento na fé.
MARIA,
SALUS INFIRMORUM!