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CURSO SOBRE CAPELANIA CRISTÃ

UMA ABORDAGEM

SOCIOLÓGICA E BÍBLICA

Pr. Manoel Macerate Brito

REALIZAÇÃO:

CUIABÁ-MT – 2018
1

Pregando a Palavra de Deus

“Estava nu, e me vestistes; enfermo, e me


visitastes; preso, e foste ver-me”. Mt 25:36

CUIABÁ – MT - 2018

Ministério Halieus – Pregando a Palavra de Deus


prmanoelmb@hotmail.com
(65) 99685-5544 / 99229-2174)
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ÍNDICE

 O Capelão
 Direito a assistência religiosa
 Evangelismo
 O que é evangelizar
 Coloca o ouvinte face a face com Jesus
 Como lidar com a adversidade
 O silêncio de Deus
 Os benefícios do sofrimento

 Capelania hospitalar
 Relacionamento com os profissionais da saúde
 Cuidados e higiene
 Como evitar a contaminação hospitalar
 Lavagem das mãos
 Preparo emocional do visitador
 Deus quer comunhão e não ativismo.
 Preparação emocional
 Preparo espiritual
 Aprendendo a escutar
 Consolo a família de luto
 A bíblia e o luto
 Aconselhamento e o luto
 Prática da visita
 Hospital campo missionário

 O Paciente
 Visitando crianças
 O conceito de capelania hospitalar
 A pessoa do visitador
 Visita na enfermaria
 Visita na uti
 Visita a doentes terminais
 Capelania prisional
 Evangelismo nos presídios
 O presidio
 Qualidades básicas do para o evangelismo
Conclusão
Bibliografia

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CAPELANIA CRISTÃ
Introdução: O que é capelania? É o nome dado aos serviços religiosos prestados por
oficiais treinados, e teve a sua origem nas Forças Armadas em 1776 na França. O
sacerdote que exercia essa função era chamado de Capelão. Era o Líder espiritual do
Rei, dos Parlamentos, colégios, cemitérios e prisões. Capelania é a função de oferecer
auxilio espiritual e emocional as pessoas em crise. As pessoas reconhecem durante a
enfermidade, de um modo especial, a necessidade de Deus. Estatísticas informam que
85% das pessoas doentes ou presas lembram-se mais de Deus. A internação hospitalar é
um momento de crise, constituindo-se uma grande oportunidade para o encorajamento e
conforto. Ministrar nos hospitais e presídios é uma das grandes oportunidades deste
século. Além dos pacientes, e os presos existe a possibilidade de acesso aos familiares,
médicos, enfermeiros, carcereiros administradores e funcionários.

A igreja precisa aproveitar essa oportunidade com eficiência. Seu ministério envolverá
o apoio espiritual em momentos de aflição, o ensino e a proclamação do evangelho, a fim
de que cada pessoa que passe pelos hospitais ou presídios tenha um encontro pessoal
com Jesus Cristo. Muitas vezes Ele usa a nós mesmos para responder à nossa própria
oração. Ele nos tira do comodismo de só ficar orando e nos manda para a batalha, na
linha de frente - (Êx 4:2). O mundo está enfermo; O mundo está preso e só há um Médico
e um Libertador Jesus Cristo. A capelania tem a função de oferecer assistência nas
escolas, hospitais, presídios, asilos, regimentos militares e favelas, e onde estive alguém
que precise de salvação e cura - (Is 58:5-12 Pv 24:10-12 Mt 25:34-40 Hb 13:3).

 DEFINIÇÃO DE CAPELANIA: CONCEITO HISTÓRICO


A história da capelania teve a sua origem, e o nome com um homem chamado são Martin,
ele nasceu em 316 a 397 d.C. Na antiga Panônia (atual Hugria). Ele se alistou para entrar
no exército aos 15 anos. No ano 338 aos 22 anos, um dia estava fazendo ronda em volta
da cidade, ele encontrou um mendigo quase nu que tremia de frio. O mendigo pediu uma
esmola, porém, ele não tinha nada para oferecer, então ele resolveu cortar o manto, a sua
capa e deu para ele se cobrir. A capa de são Martin tornou se símbolos de proteção. A
capela era uma tenda especial, que passou a ser usado pelo exército. Um sacerdote era
mantido para o ofício religioso e aconselhamento. (A Lenda do Manto de são Martin). A
ideia progrediu e mesmo em tempo de paz, a capela continuava no reino, sempre com um
sacerdote que era o conselheiro. O sacerdote que tomava conta da capela era chamado
capelão, passou a ser o líder espiritual do Rei e de seus representantes. O serviço
estendeu-se também a outras instituições como Parlamento, Colégios, Cemitérios
Hospitais e Prisões.

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 O MOVIMENTO MODERNO DE CAPELANIA


Mas o movimento moderno e mais definido de capelania, com tendências à
institucionalização da atividade, começou a surgir no final do século19, com uma acirrada
discussão sobre psicologia pastoral, nos Estados Unidos e na Inglaterra. O principal
protagonista da ideia foi um pastor congregacional de Columbus, no Estado de Ohio,
Estados Unidos, Washington Gladden, que insistia na necessidade de cooperação entre o
clero (líderes religiosos) e a classe médica.

Na virada do século 19 para o século 20, eclodiu uma forte discussão sobre
experiência religiosa. Nesta discussão juntavam-se psicólogos, teólogos, clérigos,
médicos e psicoterapeutas. O tema principal era: “cura para todos”, e o objetivo maior era
buscar saúde para “o homem inteiro”. Logo surgiu outro luminar do movimento, que era
Anton Boisen (1876-1966). Dedicou-se com muito sucesso à teologia pastoral. Formado
pela Universidade de Harvard, e depois de muitas lutas e discussões, assumiu uma
capelania no Hospital Estadual de Worcester, para doentes mentais. Boisen foi o primeiro
a introduzir estudantes de teologia num hospital psiquiátrico para treinamento pastoral
clínico, o que fazia parte dos trabalhos normais do hospital. Este trabalho cresceu e se
estabeleceu durante dez anos. Boisen é considerado pela literatura moderna um dos
fundadores do treinamento pastoral clínico.

Enquanto Boisen atuava nos Estados Unidos, surgia outro grande protagonista do
movimento, no Reino Unido, Leslie Weatherhead. Leslie era pastor Metodista, e em 1916
foi para a Índia como missionária. Trabalhando em Madras, ingressou no oficialato militar
da reserva do exército da Índia e foi enviado para o deserto da Mesopotâmia, para ajudar
na guarda do porto de Basra. E então foi nomeado capelão do exército. Durante esse
trabalho na Mesopotâmia, conheceu um médico que Capelania Hospitalar Cristã.

 CAPELANIA NO BRASIL
No Brasil o ofício de capelania começou também na área militar, em 1858, com o nome
de Repartição Eclesiástica, evidentemente só com a Igreja Católica. O serviço foi abolido
em 1899. Durante a Segunda Grande Guerra Mundial, em 1944, o serviço foi
restabelecido com o nome de Assistência Religiosa das Forças Armadas.
Na mesma época foi criada também a Capelania Evangélica para assegurar a presença
de Capelães Evangélicos na FEB.

 OS TIPOS DE CAPELANIA

Hospitalar; Assistência aos doentes e enfermos.


Prisional; Assistência aos presos e condenados.
Escolar; Assistência aos estudantes de todos os níveis.
Militar; Assistência ao todas as instituições da polícia.
Social; Assistência as pessoas em qualquer lugar.
Comunitária; Assistência nos bairros, associações e comunidades locais.
Cristã; Assistência nas igrejas, e as pessoas que precisam de auxilio espiritual.

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 LEGISLAÇÃO E A ASSISTENCIA RELIGIOSA - CAPELANIA

 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988


Art. 2º. Constituem, dentre outros, serviços de assistência religiosa: I – trabalho de
evangelização e pastoral; II – aconselhamento; III – orações; IV – ministério de
comunhão; V – unção de enfermo; Parágrafo Único - A assistência religiosa poderá ser
ministrada: I – ao paciente internado em hospital da rede pública ou privada; II

Art. 3º. Nenhum paciente acolhido em entidade civil ou militar de internação coletiva do
Distrito Federal será obrigado a participar de atividade religiosa ou a aceitar o serviço
religioso. Parágrafo único – Na impossibilidade do interessado direto se manifestar, a
anuência poderá ser suprida por ente familiar próximo ou acompanhante presente no ato
da assistência.

Art. 4º. Fica garantido o acesso do representante credenciado à dependência da entidade


de internação coletiva para fins de prestação de assistência religiosa que possua as
condições elencadas no artigo 4º da Lei nº 3.540, de 11 de janeiro de 2005 e no presente
Decreto. § 1º Salvo autorização especial a ser dada pelo responsável da unidade
hospitalar, não é permitido o uso de instrumento musical durante a atividade religiosa. §
2º Fica suspenso o serviço religioso no estabelecimento hospitalar durante a assepsia do
paciente ou no momento em que lhe estiver sendo aplicado medicamento, devendo ser
aguardada a liberação do local pelo serviço de enfermagem ou autoridade médica
responsável. § 3º O acesso do representante religioso no setor de terapia intensiva da
entidade civil ou militar de internação coletiva ficará condicionado à determinação da
autoridade de plantão. § 4º. As restrições contidas nos parágrafos anteriores não se
operam no caso de unção de enfermo. § 5º É assegurado ao paciente internado em
hospital da rede privada vinculado a uma crença religiosa distinta da dele, solicitar ao
responsável pelo estabelecimento, a presença de membro de sua crença, para prestação
de serviços de assistência espiritual.

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,
à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva.

Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos
internados, permitindo-se lhes a participação nos serviços organizados no
estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa.
§ 1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos.
§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de atividade religiosa.

 LEI FEDERAL Nº 9.982 - 14/07/2000

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Dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e


privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis e militares.

Art. 1º - Aos religiosos de todas as confissões assegura-se o acesso aos hospitais da


rede pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares,
para dar atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes,
ou com seus familiares no caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas
faculdades mentais.
Art. 2º - Os religiosos chamados a prestar assistência nas entidades definidas no art. 1º
deverão, em suas atividades, acatar as determinações legais e normas internas de cada
instituição hospitalar ou penal, a fim de não pôr em risco as condições do paciente ou a
segurança do ambiente hospitalar ou prisional.

 DIREITOS E DEVERES DOS CAPELÃES


Dentre os principais podemos destacar os seguintes:
1. Ter acesso garantido àqueles que por ele solicitam ou procuram.
2. Ser respeitado no exercício de sua função.
3. Não ser discriminado em razão de sexo, raça, cor, idade ou religião que professa.
4. Obedecer e respeitar determinações legais e as normas internas de cada instituição
onde exercer a Capelania, a fim de colocar em risco as condições da pessoa assistida ou
a segurança do ambiente no qual desempenhe a sua atividade.
5. Respeitar as regras de higiene e vestuário de cada ambiente onde venha exercer a
Capelania.
6. Exercer a Capelania sem nenhum tipo de discriminação de raça, sexo, cor, idade ou
religião, sempre tendo por foco sua missão de confortar e consolar a pessoa assistida,
seja ela quem for.

Comentário do compilador: Cumpre acerca da Capelania como dever cada Capelão


estar informado sobre as Leis estaduais e municipais em vigor em sua região.
Somos ensinados pela Palavra de Deus, a submeter as autoridades constituídas, em
todos os setores da sociedade. (Rm 13:1-7 Tt 3:1-2 I Pe 2:13-18).

 CAPELANIA PASTORAL
Juridicamente o Capelão é uma pessoa preparada e legalmente habilitada para ministrar
assistência religiosa em regimentos militares (Marinha, Exército, Força Aérea, Polícias
Civil e Militar), escolas em seus mais variados níveis, internatos, orfanatos, asilos,
hospitais, presídios, etc. Já espiritualmente o serviço de Capelania é uma chamada
Bíblica geral que envolve todos os cristãos. O maior exemplo que temos é a pessoa de
Jesus Cristo, e como seus seguidores cada cristão deve emprenhar-se ao máximo nesse
serviço. (Sl 79:11 Sl 142 Mt 25:34-40 Jo 21:15-16 Hb 13:3).

Cada cristão foi comissionado para essa nobre missão espiritual ensina e pregar a
palavra de Deus. (Mt 28:18-20 Mc 16:15-18 Lc 9:1-2). É importante notar que todos os
ensinos de Jesus são práticos e nunca teóricos. Ele nunca mandou alguém fazer algo que
Ele não fizesse e nunca falou para não fazer o que Ele não fez. Somos comissionados por

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Jesus e temos a mesma unção que havia sobre Ele que é a unção do Espírito Santo. É na
autoridade do Rei e na força do Espírito Santo que a Igreja Corpo de Cristo vai realizando
a Obra de Deus na face da terra. A Igreja é a prova viva da presença e da manifestação
de Cristo nesse mundo. (2 Tm 2:15).
O Capelão é uma pessoa capacitada espiritual e emocional, sensível às
necessidades das pessoas. É alguém sempre disposto a ouvir, aliás esse é o predicado
número um de quem se prontifica a essa missão. É um amigo disposto a ouvir e
encorajar pessoas ajudando-as a enfrentar, muitas vezes o pior momento de suas vidas.
É o ajudante da vida humana encorajando gente com a viva esperança. Oferece suporte e
ajuda espiritual, apoio emocional a própria pessoa e seus familiares e amigos e casos
institucionais também aos profissionais atuantes. Seguindo o princípio cristão do
voluntariado o Capelão desempenha sua função não objetivando e nem impondo
condições materiais ou financeiras para desempenhar sua missão. Esse princípio não se
aplica aos Capelães empossados na forma da Lei mediantes concurso público nas
instâncias federais, estaduais ou municipais.

 O CAPELÃO
É um ministro religioso autorizado a prestar assistência religiosa e a realizar cultos
religiosos em comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais,
presídios, e compor outras organizações. Ao longo da história, muitas cortes e famílias
nobres tinham o seu próprio capelão.

 DEFINIÇÃO DE CAPELÃO
O trabalho de capelania deve ser desenvolvido, sem qualquer conotação sectária, com
estrito respeito à fé de cada interno ou paciente, e de cada funcionário, no contexto do
hospital e presidio. O capelão deve limitar-se à assistência espiritual, sem olhar o credo
da pessoa atendida. Como pessoa devidamente habilitada nesta área, o Capelão
geralmente integrará a comissão interdisciplinar do hospital e do presidio, atuando no
mesmo pé de igualdade com médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais,
nutricionistas, terapeutas e ouvidores, e sempre deverá ter posições imparciais,
lembrando que levará algum tempo para adquirir confiança, e isso depende da sua
atuação. A capelania hoje é considerada imprescindível dentro de um hospital. A medicina
cuida da saúde física do paciente, mas desconhece a parte espiritual, isto é, desconhece
a parte do ser humano que é fundamental na vida. (Pv 18:14). A capalania é um Ministério
de Consolo e ajuda, a todas as pessoas que sofrem. (Sl 69:20 Sl 142:1-4 II Cor 1:3-7).

 A MISSÃO DA CAPELANIA
A capelania tem como missão atuar nos hospitais, presídios e instituição militares, através
de voluntários capacitados que levam amor, conforto e esperança aos pacientes e presos,
familiares e profissionais de cada setor, vivendo a fé cristã através do atendimento
espiritual, emocional, social, é a busca contínua da excelência no ensino e no ministério
de consolo e esperança, a todos os que estão precisando de apoio e ajuda.

No Brasil o termo capelania, passou a ser utilizado pelos evangélicos, já que termo
Pastoral, para os serviços desenvolvidos na sociedade. E durante a segunda Guerra

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Mundial, para assegurar a presença dos capelães evangélicos na FEB, sendo que este
serviço sempre se caracteriza como voluntário. No Estado de São Paulo a Capelania
Hospitalar, foi oficializada em 1952 dentro do Hospital das Clínicas.

PARTE I - CAPELANIA HOSPITALAR

 O QUE É UM HOSPITAL?

Definição de hospital: Hospital vem do Latim hospitu = local onde se hospedam pessoas
= estabelecimento formados pelo clero a partir do século IV d.C., cuja finalidade era
prover cuidados a doentes e oferecer abrigo a viajantes peregrinos. Estabelecimento de
saúde destinado a prestar assistência em regime de internação a uma determinada
clientela, ou de não internação, no caso de ambulatórios e outros serviços (Ministério da
Saúde).
A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santos é a mais antiga instituição
assistencial e hospitalar em funcionamento do Brasil. Foi fundada em 1543. Brás Cubas,
auxiliado pelos prósperos moradores da região, iniciou em 1542 a construção.

 Classificação e Tipos:
Hospitais Geral = clínica médica, clínica cirúrgica, ginecologia, obstetrícia, pediatria.
Hospitais Especializados = câncer, coração, ossos, cabeça, pele, psiquiátricos.

 Principais Profissionais:
Enfermeiro, Médico, Assistente Social, Nutricionista, Terapeuta de Saúde Mental,
Terapeuta de reabilitação e grupo administrativo.

 Respeito às Regras:
O hospital é um ambiente onde deve haver paz e serenidade, paciência e equilíbrio.
Ao entrar no hospital, lembre-se que você está num lugar diferente. Neste contexto, todos
estão voltados para o bem-estar do paciente, por isso é muito importante a cooperação
entre o visitador e a equipe de saúde. Se isso não acontecer, o prejudicado será o
paciente. Todos os profissionais estão debaixo de ordens que devem ser respeitadas.
Não reclame se eles exigirem que você também se submeta a estas ordens.
Se alguém causar algum problema, as portas dos hospitais se fecharão para todos.

Nunca ofereça ajuda, água ou alimento sem a permissão da enfermagem.


Se você entrar na enfermaria no horário de visitas, e o paciente estiverem
acompanhados, faça um rápido contato e combine sua volta para outra hora.

Lembre-se de que você não está numa igreja, mas num hospital.

O Pronto Socorro é um lugar especial. A todo o momento chegam pacientes graves, que
precisam de atendimento com urgência. Tome o cuidado de conservar-se em local que
não atrapalhe a passagem das macas. Seja rápido e objetivo no contato com o paciente.
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Observando estas recomendações, você fará sua visita de um modo seguro e eficaz e
estará cooperando com o bem-estar físico, emocional e espiritual do paciente.

O ambiente hospitalar deve ser preservado de micro-organismos, uma vez que eles
contribuem para a proliferação das infecções; um mal que preocupa bastante os
profissionais da saúde. Por isso, o visitador deve saber cuidar de alguns detalhes
importantes quanto à higiene e à alimentação. Abaixo relacionamos os passos e
procedimentos:

1. Lavar as mãos;
2. Vestir o avental com abertura para trás;
3. Colocar o gorro, ou touca;
4. Usar luvas;
5. Usar máscara.

 As Normas para Visitação Hospitalar


 Observe as portas do quarto do hospital, qualquer sinal expresso proibindo visitas;
 Tome cuidado com qualquer aparelhagem ao redor da cama;
 Avalie a situação logo que entrar, para poder agir, no tipo e duração da visita;
 Procure colocar-se em posição confortável para o paciente, ao seu nível visual;
 Não pergunte nunca sobre a gravidade da doença;
 Não leve nenhum tipo de alimento;
 Não dê água ao paciente sem a permissão da enfermagem;
 Não apresente fisionomia emotiva ou de comiseração (piedade);
 Não manifeste nojo de suas feridas, nem medo de contágio;
 Fale num tom de voz normal. Não cochiche com outras pessoas no quarto.
 Ore de maneira natural;
 Dê prioridade ao atendimento dos médicos e enfermeiras;
 Não tente movimentar o doente sem permissão da enfermagem;
 Não demonstre estar com pressa, nem demore a ponto de cansar o enfermo;
 Se você estiver doente não faça visitas;
 Use sempre uma Bíblia.

 O Trabalho do Capelão
– Visitar e dialogar com pacientes, dando consolo e encorajamento a partir da fé.
– Ouvir e dialogar com profissionais da saúde; quando houver oportunidade.
– Identificar aspectos que geram tensão no paciente e equipe.
– Assessorar na compreensão da religiosidade do paciente.
– Orar e promover devocionais com pacientes, familiares e profissionais da saúde.

 O PACIENTE

 Diante de uma Nova Realidade


– Reação à doença e à hospitalização: no íntimo de nossa mente, nosso corpo é imortal.
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– A doença serve para nos lembrar de que temos um corpo e podemos morrer. 6
– A doença quebra a linha de continuidade da vida e das funções.
– O impacto da doença nos imobiliza. É um tempo de suspensão.

 O Estado Emocional do Paciente


– Doente fragilizado num ambiente desconhecido e frio, com medo de pessoa;
– Angustiado com medo, sensação de pânico, com emoções de perplexidade, raiva;
– Com ritmo de vida interrompido; confuso;
– Com estado de humor alterado pela dor;
– Deprimido com sua autoimagem abalada (cicatrizes);
– Procura ser compreendido;
– Estar vulnerável;
– Estar em avaliação da sua vida; com sensibilidade aguçada; reconhece sua pequenez;
– Medos: de estranhos, da dor, sufocamento; da morte; de perda ou danos no seu corpo;
– Culpas: da retaliação; dos pecados cometidos;
– Sentimento de abandono; medo da perda do amor e aprovação;
– Ansiedade da separação pessoas, lugares, rotina, ambiente, estilo de vida e objetos;
– Com medo de perder o controle de seu corpo mutilação, perda de funções;
– Em busca de Deus.

 Comportamentos de Defesa e Abordagem


– Recalcamento; regressão/passividade;
– Deslocamento, isolamento;
– Negação.
– Pacientes Crônicos: A maneira de vivenciar a doença é pessoal.
– Pacientes Aderentes: motivados para o tratamento.
– Pacientes não aderentes: têm dificuldade para aceitar as limitações;
-- Respeito às regras – horário, isolamento, biossegurança, lavagem das mãos etc.;
-- Perguntar antes de agir;
-- Ter o paciente como principal objetivo.

 VISITANDO CRIANÇAS ENFERMAS


Quem está preparado para visitar crianças hospitalizadas? Esta pergunta deve ser
respondida com cuidado. É preciso levar em conta quem é o paciente, seu estado
emocional, sua fragilidade e suas necessidades, para formarmos o perfil dele. A criança,
quando internada, sofre alterações profundas de humor e torna-se ainda mais sensível e
carente. Mesmo assim, ela continua sendo uma criança com todas as características
próprias da sua idade.

 Visita de Criança
O visitador deverá ser uma pessoa sensível, flexível, e capaz de perceber cada situação e
a condição da criança, pois nem sempre poderá fazer o que programou para a visita. A
criança internada não é a mesma que temos na igreja, que frequenta a escola dominical;
portanto, a maneira de falar e os materiais a serem usados serão bem diferentes.

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 Não se esqueça
 Valorize o contato individual -- acompanhe cada criança individualmente.
 Avalie sempre suas próprias condições emocionais- Não carregue seus problemas;
 Observe as condições emocionais da criança para fazer o acompanhamento.
 Não exerça o papel de solucionador dos problemas do paciente ou da família.
 Não faça diferença entre as crianças - todas são importantes;
 Valorize o contato físico — toque na pessoa, segura na mão.
 Mostre interesse, e não curiosidade, a respeito da doença da criança;
 Seja ouvinte fiel; seja observador;
 Saiba o momento certo de falar sobre o amor e o cuidado de Deus;
 Tenha sempre em mente a situação enfrentada pela família, seja sensível;
 Não faça promessa como: ore com a pessoa para que ela sinta conforto e paz.

 Desenvolvendo Atividades na Enfermaria Infantil


 Quais providências devem ser tomadas?
 Qual tipo de materiais vocês usará?
 Como planejam fazer a visita?
 Quais os cânticos escolhidos?
 Qual a história bíblica? Como contá-la?

 Sugestões de Atividades
• Visitação leito a leito;
• Acompanhamento aos familiares;
• Ajuda à família que perdeu uma criança;
• Aconselhamento à enfermagem e distribuição de folhetos;
• Programas especiais em datas comemorativas;
• Usar bonecos;
• Contar histórias da Bíblia para ensinar verdades espirituais;
• Usar músicas de consolo, e para ensinar a Palavra de Deus.

 O QUE FAZ O CAPELÃO?


O capelão é integrante da equipe multidisciplinar de uma instituição de saúde, prisional ou
militar, é uma pessoa capacitada e sensível às necessidades humanas, dispondo pela
vida com esperança em Deus e na medicina. Oferece aconselhamento espiritual e apoio
emocional tanto ao paciente ou detentos e seus familiares, como aos profissionais
comunidade local.

 É um Conselheiro:
Como conselheiro cristão, é necessário saber o que falar, lembrando-se que esse
aconselhando encontra-se limitado em espaço e, muitas vezes, com outras limitações no
que se refere a dieta, higiene, posições. Não deve omitir-se a falar diretamente sobre a
doença e o processo de sofrimento pelo qual a pessoa está passando. O conselheiro
cristão pode cooperar também com o doente grave e com muitos que estão no final de
vida no nascimento da esperança naqueles que ainda padecem do pior dos sofrimentos,
que é o vazio espiritual e a ausência de sentido para a vida, a morte e o sofrer.
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 Mensageiro do amor de Cristo:


Atuar como capelão é levando o amor de Deus, Seu consolo e alívio num momento de
dor. Esta é a principal missão da Capelania, que através de gestos de solidariedade e
compaixão, tem levado a Palavra de Deus. Os capelães respeitam a religião de cada
pessoa sem impor nada, apenas levando a Palavra àqueles que desejarem.

 Ajuda os Enfermos
Diante da enfermidade a pessoa se vê tolhida de sua liberdade de ser ela mesma, não
pode desempenhar suas atividades e sente-se ameaçada quanto a seu viver ou futuro. A
reação diante de tudo isso é uma atitude psicológica chamada de mecanismo de defesa,
classificada como inconsciente.

 Enfrenta as reações dos familiares do enfermo:


A família acaba sendo afetada e as reações negativas podem ser a de estresse psíquico,
ocorrendo desgaste físico e até depressão. A família se organiza nas suas funções,
ocorrendo sobrecarga para alguns membros familiares e até a omissão de cuidados. A
vida socioeconômica também pode mudar radicalmente devido as perdas. Os familiares
prejudicam o tratamento se forem excessivamente desconfiados em relação à equipe do
hospital, com muitos questionamentos ou palpites. Alguns familiares se sentem culpados
ou transferem a culpa ao paciente. Também podem se sentir vítimas do destino, castigo
de Deus ou retaliação do inimigo. O enfermo muitas vezes precisa se esforçar para
acalmar a família. Conforme a enfermidade, alguns familiares entram em crise de
desespero, tirando a tranquilidade do paciente.

 O CONCEITO DE CAPELANIA HOSPITALAR


O Capelão Hospitalar é aquele religioso, devidamente qualificado, que cuida da
assistência religiosa e espiritual dentro do hospital, quer seja dos doentes ali internados,
quer seja de seus familiares, quer seja de todo pessoal que trabalha no hospital: médicos,
enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas, ouvidores, e outros funcionários
das diversas áreas administrativas.

 CAPELANIA E PRÁTICA
Cada experiência de Capelania Hospitalar ou cada visita aos enfermos são experiências
distintas. Porém, os princípios, os valores, as regras, e as normas são semelhantes e
válidos para todos os casos.

Como criar seu espaço de trabalho:


Entender seu propósito;
Ganhar o seu direito;
Trabalhar em equipe.

 A VISITAÇÃO
Assuntos que devem ser avaliados com respeito ao trabalho com os enfermos:

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O hospital é uma instituição que busca uma cura física. Temos que respeitar o ambiente,
a estrutura hospitalar e trabalhar dentro das normas estabelecidas. Como evangélicos a
Constituição Brasileira nos dá direitos de atender os doentes, porém não é um direito
absoluto. Devemos fazer nosso trabalho numa forma que não atinge os direitos dos
outros.

Como é que você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que avaliar suas
atitudes, seus medos, suas ansiedades, etc. Nem todos podem entrar numa enfermaria
ou visitar um doente no lar, porque não é fácil lidar com situações que envolve o
sofrimento humano.

Quando visitamos os enfermos devemos estar atentos aos sentimentos e preocupações


deles. Nossa agenda precisa priorizar os assuntos que eles desejam abordar.

Como crente em Jesus temos algo que todos desejam: esperança. Deve expressar esta
esperança de maneira realística e com integridade. Tenha cuidado com promessas feitas
em nome de Deus. Podemos levar palavras seguras, mas devemos evitar a criação de
uma esperança falsa.

Observar e respeitar as visitas de outros grupos. Faça seu ministério sem competir ou
entrar em conflitos. Seja uma boa testemunha.

Saiba utilizar bem nossos instrumentos de apoio que são: oração, a Bíblia, apoio da
igreja, e a esperança em Jesus Cristo, o Médico dos Médicos.

Ore e confie no Espírito Santo para lhe ajudar.

Aprenda os textos Bíblicos apropriados para usar nas visitas hospitalares ou nos lares dos
enfermos.

Aprenda algumas normas, regras, e orientações para visitar os enfermos.

 O VISITADOR - (Mt. 25.35-36).


O visitador é um agente de Deus, preocupado em levar aos enfermos a Palavra da
Salvação, carinho, motivação e consolo. Para desempenhar bem o seu papel, ele precisa
conhecer quatro aspectos fundamentais: espiritual, social, físico e intelectual.

 ASPECTO ESPIRITUAL DO VISITADOR

– Conversão legítima. A característica espiritual é baseada na manifestação de uma


conversão legítima. O visitador deve ser uma nova criatura em Cristo: (2Co. 5.17).

– Vida espiritual abundante. O que vai proporcionar uma postura otimista diante do
paciente é a vida espiritual do visitador. (Pv. 15.13). Se há vida com Deus e comunhão
constante com o Espírito Santo, vai haver rosto alegre e cheio de Espírito Santo.

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– Convívio com a Palavra de Deus. O visitador deve conhecer bem a sua Bíblia, que
será sua ferramenta de trabalho. O ideal é tê-la lido toda pelo menos uma vez, para ter
noção do todo.

– Autoridade. O visitador deve viver o que prega.

– Vida de oração. O visitador estará sempre orando á volta da cama ou da maca de


algum paciente. Mas, antes disso, ele deve estar a sós com Deus muito tempo no seu
viver diário. É essa convivência com Deus que vai comunicar vida aos pacientes. Quando
o visitador se puser diante de um leito, toda sua dinâmica espiritual dominará o ambiente.
Seu olhar, seus gestos, sua face, tudo vai comunicar vida. Lembre-se de que não será o
tamanho da sua Bíblia, ou o estilo de sua roupa, ou suas palavras medidas que vão
impressionar o paciente, mas sua vida, sua dinâmica espiritual.

– Amor aos enfermos. Amor, muito amor, e capacidade de relacionamento. O visitador


deve ter amor no coração. Amor de verdade. Não dá para ser agradável
profissionalmente. É preciso realmente possuir essa virtude.
O amor pelos enfermos é o sentimento que deve motivar o desejo de ser fazer a visita.
Quem se dispõe a fazer essa obra deve estar cheia de amor, o dom maior que recebemos
de Deus. (1 Cor 13.13 Jo. 3.16).

 O ASPECTO SOCIAL DO VISITADOR:

– Uma visita diferente. Quando visitamos alguém em sua casa, esperamos que a
pessoa abra, e com um sorriso nos convide educadamente a entrar. É também educado
que essa pessoa mantenha a conversa animada, deixando-nos à vontade. Em visita a
enfermos, seja no hospital ou em casa, não é possível esperar isso. Certamente o
enfermo não abrirá a porta, muito menos animará a conversa. Mas o visitante também
não precisa ser um grande falante. Ele deve ser comunicativo, simpático e criar um clima
agradável, deixando o enfermo à vontade e confortado com sua visita.

– Humildade. (1 Pe. 5.5). A Bíblia traz textos que ressaltam a importância da humildade.
Ninguém pode dispor-se para o trabalho de levar a Boas Novas e o consolo se não for
humilde.

– Motivação correta. Já entendeu que a visitação hospitalar é um ministério, e que exige


um chamado especial do Espírito Santo. Não há outra motivação senão a compaixão
pelos enfermos, vidas que precisam do amor de Deus.

– Disposição para se submeter a regulamentos. São muitas as regras a serem


obedecidas quando se está no hospital. Todo hospital tem regulamentos. É preciso, antes
de fazer uma visita, informar-se sobre as regras adotadas e segui-las fielmente. Nunca
tente mudar as regras. Elas foram criadas com o objetivo de proporcionar um melhor
ambiente ao enfermo.

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 O ASPECTO FÍSICO DO VISITADOR

– Boa saúde física e psicológica. Seja honesto! Não pense em fazer da visitação um
trabalho de autoajuda, ou uma fuga de seus próprios problemas. Se vc. Não está bem, e
seus sentimentos estão confusos, não faça visitas a enfermos, antes procure a ajuda
certa para você mesmo. A saúde física também conta. Quem entra num hospital fica
exposto há um universo 12 de doenças. Se a saúde física de um visitador não é boa, ele
pode se comprometer e comprometer também aquele que está no leito. O visitador não
deve visitar uma pessoa enferma se não está com boa saúde. Se está gripado, vai
contagiar ainda mais a pessoa enferma. Se não está se sentindo bem, vai passar um ar
de desânimo, e de certo modo será tentado a falar mais da sua doença de que confortar o
seu visitado. Neste caso a dinâmica da sua presença poderá ser negativa.

– Asseio. O visitador deve estar limpo, com roupa simples, sem exageros, sempre
usando o jaleco. Tomar banho com um sabonete de boa qualidade, que deixe no corpo
um leve perfume. Não usar perfumes, pois poderão provocar espirros e reações alérgicas
nos pacientes; unhas bem aparadas e limpas, cabelos bem penteados, e cuidar bem do
seu hálito bucal.

– Lavar as mãos. Ao entrar numa enfermaria para visitar alguém, lave bem as mãos com
sabão. Geralmente na entrada das enfermarias há pias para este fim. Para conseguir uma
assepsia melhor, retire o relógio do pulso, aneis e até aliança, lavando entre os dedos e
até o pulso. Se tiver que dar a mão ao enfermo, o que sempre é bom, correrá menos
risco.

 O ASPECTO INTELECTUAL DO VISITADOR

– Proclamação da mensagem de Deus. Ser o portador das boas novas. “Torna-te,


pessoalmente, padrão de boas obras” (Tt. 2.7). Não há outro jeito de falar sobre as Boas
Novas senão pelo exemplo. Quando nos convertemos a Cristo, coisas novas começam a
acontecer dentro do nosso coração, e essas coisas fluem de nós – são parte do fruto do
Espírito Santo (Gl. 5.22-23). O crente precisa buscar com fervor, pela leitura da Bíblia e
oração, andar com Jesus. A vida dele deve espelhar tudo o que ele traz no coração.

– Respeito pela opinião dos outros. O mais importante ao visitar uma pessoa enferma é
não esperar que ela se torne membro de nossa igreja (talvez se torne um dia), mas sim
levá-la ao conhecimento de Jesus. O próprio Mestre falava com amor sobre o Reino de

– Boa comunicação e controle a língua. (Pv. 12.18).

– Postura otimista. O visitador não pode aparecer diante do paciente com uma
fisionomia de preocupação e pessimismo. Ele deve manter uma fisionomia alegre,
simpática e comunicativa. É claro que ele não deve ser um artista. Ele não pode exagerar

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na sua apresentação de alegria e otimismo. Ao apresentar-se ao paciente, ele fará com


seriedade e compenetração, mas o seu interior deve revelar-se numa face de otimismo e
esperança.

– Olhar discreto. A expressão facial do visitador, principalmente dos olhos, quando põe
se diante de um paciente no leito ou enfermaria, pode ajudar ou atrapalhar. Se olhar com
espanto, poderá agravar a situação do enfermo. Olhar com simplicidade, discretamente,
apenas denotando interesse pela pessoa, pode ajudar. O visitador precisa vigiar bastante
o seu olhar.

– Equilíbrio emocional. É o autocontrole. O visitador não pode ser aquela pessoa que
fica muito tangida diante de um quadro chocante de doença. Ele deve ter total controle
sobre suas emoções, pois situações chocantes surgirão inesperadamente e com
frequência.

– Capacidade de relacionamento afável com qualquer pessoa.


– Capacidade para conviver com opiniões religiosas contrárias às suas.
– Conversação com raciocínio claro, discernimento fácil das ideias, respeitando as ideias
dos outros.
– Paciência para ouvir o paciente e até seus familiares que estão por perto.
Importante: O Visitador Capelão não deve trabalhar sem a devida autorização do Hospital.
Sempre usando o jaleco branco impecável e com sua identificação à mostra.

 VISITA NA ENFERMARIA
O nosso trabalho começa na portaria, onde devemos obter respeito e confiança.
Durante a visita é importante observar alguns detalhes importantes, para manter um
comportamento correto:

1- É bom visitar cada pessoa individualmente, e não tentar fazer de uma enfermaria
coletiva uma congregação.
2 - Se você já conhece a pessoa, ou se ela já o conhece de outras vezes, o começo se
torna natural, porque já há vínculo entre ambos. Se não a conhece ainda, identifique-se
brevemente.
3 - Evite tocar nos remédios sobre a mesa de cabeceira.
4 - Não toque nos tubos e instrumentos médicos que estejam ligados à pessoa, nem
mesmo tente consertar posições do paciente. Se isto for necessário, chame a
enfermagem.
5 - Não leve alimento à pessoa e não tente ver exames de laboratório e opinar sobre eles,
mesmo que tenha conhecimento técnico ou profissional para fazê-lo.
6 - Não tente explicar a situação da enfermidade, nem pergunte sobre custo do
tratamento, se o hospital for particular. Se o paciente falar, ouça-o apenas educadamente,
mas não opine sobre nada.
7 - Se o paciente está lúcido, deixe-o falar e relatar seu sofrimento e suas angústias.
Ouça-o com paciência e interessadamente. O bom visitador é um bom ouvinte.

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8 - Aguarde o momento de entrar com os recursos da Palavra de Deus. De preferência,


procure consolar e criar no paciente um espírito de otimismo e confiança em Deus.
9 - Na condução da conversa, procure ressaltar a necessidade de um comprometimento
mais forte com Jesus, como Senhor da vida. Se a pessoa já é salva, fale das promessas,
da esperança e da herança espiritual que nos está reservada.
10 - Se outra pessoa da cama vizinha se interessar, pode ser também atendida, atenda-a
em seguida.
11- Se chegar um enfermeiro, dê-lhe preferência. Se for preciso, retire-se do quarto por
um momento.
12 - Não aceite ajudar a pessoa a ir ao banheiro. Se for necessário, chame a
enfermagem.
13 - Na ora de orar, fale da fé e da vontade de Deus para nossa vida. Não prometa cura.
Deus pode todas as coisas, mas Ele tem um plano para a vida de cada pessoa e temos
que deixá-Lo fazer o que Ele quer fazer.
14 - Ao sair, lave outra vez as mãos. As contaminações contraídas no hospital podem ser
mais perigosas do que aquelas que você pode trazer de fora. Por isso lave bem as mãos.

 VISITA NA UTI
O Capelão sempre pode ter acesso à unidade de terapia intensiva de um hospital, pois
todos sabem que ele conhece as regras. Com certeza, você terá que vestir uma roupa
especial, além de precisar, também, lavar as mãos na entrada e na saída. Detalhes
importantes:

- O tempo é geralmente muito limitado. Algumas vezes será apenas 5 minutos.

- Se a pessoa está em coma, observe o seguinte:


a) Fale baixo perto dela, e não comente nada sobre ela, nem sobre seu estado; ou
qualquer coisa que possa desagradar-lhe. Se você falar, mesmo em tão normal, isso
poderá parecer uma martelada dentro dela, apesar de não poder responder. Em alguns
casos, a pessoa sai do coma e se lembra de tudo que foi falado à sua volta.
b) A pessoa em estado de coma, já está provado, recebe a mensagem. Por isso não
tenha receio de falar, tomando apenas o cuidado de fazê-lo compassadamente e com voz
mansa, transmitindo-lhe a mensagem espiritual sobre sua vida.
c). Recite versículos bíblicos bem fáceis: Sl. 23; Jo. 3.16; Jo. 5.8; Rm. 5.8 e outros.
d) Fale que Jesus a ama e perdoa todos os seus pecados. Encoraje-o a confiar em Jesus
como seu Salvador e Senhor.
e) Ore, pedindo a Deus por ele, da melhor maneira que sentir no momento. Agradeça a
Deus pela vida dessa pessoa.

- A pessoa na UTI pode não estar em coma, mas estar em risco de vida por isso:
a) Fale de otimismo e demonstre isto com sua postura.
b) Mostre como Deus foi maravilhoso e permitiu que ela recebesse todos os cuidados
especiais.
c) Diga que se Deus permitiu que chegasse a este ponto, Ele tem planos para sua vida.
d). Encoraje o doente a ficar otimista cheio de fé e esperança.

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e) Leia na Palavra de Deus alguns textos escolhidos, não muitos, e ore confiantemente.
(Rm. 5.1-11 II Cor 4.7-9).

Em alguns casos, mesmo que a pessoa esteja em coma, ela volta e dá testemunho do
efeito benéfico que surtiu de sua visita.

 VISITA A DOENTES TERMINAIS


Está havendo um entendimento geral na área da saúde atualmente para mudar e
terminologia de “terminal” para “paliativo” (palliatu = coberto com capa – latim).
A definição de paciente terminal é “aquele acometido de uma doença para a qual não há
cura, e que já entrou em processo de desligar-se deste mundo”.

Seja como for, há diversas particularidades sobre o paciente terminal. Alguns estão
com os dias contados em virtude do estágio da enfermidade, mas ainda estão lúcidos.
Nos hospitais há algumas pessoas internadas apenas para manter uma certa qualidade
de vida por alguns dias, ou semanas, que recebem medicamentos apenas para diminuir o
sofrimento. Não há nada mais a fazer para tratar a doença, mas eles precisam ser
mantidos com certa qualidade de vida, sem dor, até o momento final. Outros estão no
momento de morrer mesmo, e alguns já estão até em coma irreversível.

A Dra. Elizabeth Kubler-Ross, uma psiquiatra nascida na Suíça, tem se dedicado


com afinco a esta matéria. Ela fala dos cincos estágios que a notícia da morte gera num
paciente, que resumimos a seguir:

1º - Negação. Neste estágio a pessoa fica muito chocada com a notícia, fica imaginando
que não deve ser verdade, e que deve haver algum engano no diagnóstico. Este é um
momento em que a família é desafiada a investigar mais sobre o problema.

2º - Revolta. Depois de convencer-se de que é verdade, a pessoa passa a perguntar:


“Por que eu? ” Por que Deus me abandonou? ” Cai então numa situação de muito
desespero e revolta.

3º - Barganha. Depois de descarregar bastante sua revolta, a pessoa passa por outra
posição. Ela começa a imaginar se pelo menos pudesse fazer isto ou aquilo antes de
partir; passa a desejar pelo menos um tempinho mais para realizar alguns desejos. Este
estágio é chamado de pequena trégua.

4º - Depressão. Neste patamar, o paciente se desinteressa por tudo e praticamente se


entrega à situação. Rejeita os cuidados que lhe são ministrados e evita até mesmo as
visitas.

5º - Aceitação. A situação progride, geralmente, para um estágio de conformação. É a


aceitação da sua realidade. Isto acontece principalmente com uma pessoa salva por
Cristo. Daí para frente, tudo fica mais fácil para o paciente e para seus familiares.

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6º - Fase de Decatéxis. O último estágio é o decatéxis. Agora já não há mais


comunicação. O agonizante está como que num mundo todo seu, que ninguém pode
invadir. Pode parecer absurdo, mas ele ainda nutre uma ”esperança quase irracional“ de
que possa ser curado e ficar livre da morte. Tenho visto moribundos em fase terminal,
completamente desenganados pelos médicos, reagirem inexplicavelmente e saírem do
hospital curado.

 ALGUNS DOS CASOS DE DOENTE TERMINAL:

a) - O paciente está com os dias contados, mas está lúcido. O visitador deve ter
muito cuidado ao responder perguntas de pacientes. Neste caso, é melhor devolver a
pergunta: “O que você acha” Dependendo da resposta da pessoa, você pode introduzir
uma conversa sobre a segurança eterna em Cristo (Rm 8.18-31).

b) - O paciente já foi avisado que tem os dias contados. E fala que está com medo do
futuro, do que virá depois da morte. Neste caso, o que o visitador tem a fazer é abrir a sua
Bíblia e falar de Cristo como Salvador, mostrando-lhe as maravilhosas promessas que lhe
estão reservadas (2 Cor 5.1-10).

c) - O paciente foi atropelado ou sofreu qualquer outro tipo de acidente. Está lúcido,
mas caminha para o término da vida. Se ele falar que está morrendo, diga-lhe para confiar
em Deus, mas se ele está desconfiado de que vai morrer, fale da necessidade de garantir
a sua salvação em Cristo sem hesitação. Faça um apelo para ele aceitar a Cristo como
seu Salvador (Sl 23 Ap 3.20).

 O PACIENTE E SEUS SENTIMENTOS


A Bíblia nos fornece sobre a enfermidade pelo menos quatro conclusões que podem ser
úteis nas visitas hospitalares.

 A Enfermidade faz Parte da Vida.


Poucas pessoas, se é que existe alguém atravessam a vida sem experimentar
periodicamente pelos menos uma doença. Parece provável que a doença tenha entrado
na raça humana como resultado da Queda, e desta essa época os homens ficaram
sabendo o que é não ter saúde. A Bíblia nos menciona várias enfermidades como
alcoolismo, cegueira, tumores, inflamações, febre, hemorragia, surdez, mudez,
insanidade, lepra, paralisia e várias outras enfermidades. Fica claro de cada uma delas
causa tensão psicológica e física, e todas são mencionadas de modo a insinuar que a
doença faz parte da vida neste mundo.

 Os Cristãos são Responsáveis pelo Cuidado dos Enfermos.


Através de suas palavras e atos, Jesus ensinou que doença, embora comum, é também
indesejável. Ele passou grande parte do seu tempo curando os enfermos, encorajaram
outros a fazerem o mesmo e mostrou a importância do cuidado cheio de amor daqueles
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que são necessitados e doentes. Mesmo dar a alguém um gole de água era considerado
digno de elogios e Jesus indicou que ajudar um doente era o mesmo que ministrar a Ele,
Jesus. A enfermidade não é necessariamente um sinal de pecado ou manifestação de
falta de fé. Cuja verdade Jesus ensinou claramente. Toda doença tem origem, em análise
final, na queda da humanidade no pecado, mas os casos individuais de doença não são
necessariamente resultantes dos pecados da pessoa doente embora haja ocasiões em
que o pecado e a doença têm relação.

 AS QUALIFICAÇÕES PARA VISITAÇÃO

Vários requisitos são necessários do visitador:


- Ter sabedoria e humildade para saber que você não é melhor do que ninguém;
- Cultivar uma personalidade amável, agradável, cativante;
- Ter habilidade de comunicar-se;
- Ter humor estável;
- Ter respeito as opiniões religiosas divergentes;
- Ter discernimento e sensibilidade na conversação;
- Saber guardar as confidências dos pacientes;
- Saber usar a linguagem e forma de abordagem a cada pessoa;
- Dar tempo e atenção ao paciente visitado;
- Ter sensibilidade com discrição, sentir quando é o momento mais oportuno para visitar;
- Saber evitar a intimidade e não invadir a privacidade alheia;
- Saber ouvir.

 Princípios a serem observados na visitação a enfermos:


- Bater à porta antes de entrar;
- Pedir licença ou cumprimentar só verbalmente (se paciente estenda a mão).
- Se apresentar como pastor (a); obreiro (a).
- Se oferecer para orar pedir favor para abaixar o volume do rádio ou TV.
- Convidar as pessoas do ambiente para ouvirem a leitura bíblica e oração.
- Caso o enfermo estiver no banho, fazendo curativos ou algum exame, retorne depois.
- Se a enfermeira estiver atendendo, o médico estiver presente no quarto, retorna depois.
- Se o paciente está com algum mal-estar (vômito, dor, confuso), abreviar a visita.
- Às vezes o paciente faz as seguintes solicitações: para ajeitá-lo no leito, pede água ou
algum alimento, solicita medicação. Quando o paciente apresenta um quadro de
contaminação, é colocado um cartaz de alerta e de instruções na porta do quarto. Na
dúvida, perguntar no posto de enfermagem e que deve fazer para entrar no quarto (utilizar
máscara, luva).

 Princípios fundamentais: o que não deve fazer!


O objetivo da visita não é doutrinação, mas atender à necessidade do paciente; a visita
deve ter um propósito: conforto, consolo para quem sofre. Muitas das vezes, a tentação
de pregar e apresentar o seu discurso, faz com que muitos se esqueçam de que estão
num hospital, desvirtuando assim todo o propósito da visita;
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- Quando tiver dúvidas sobre a situação do paciente, procure a enfermeira.


- Ter discernimento para dosar o tempo da visita;
- Não demonstre “pena” do paciente;
- Mostre seu interesse pelo paciente, mas sem exageros;
- Preste atenção naquilo que o paciente está falando, verificando quais são suas
preocupações;
- Não conduza a sua conversa de tal maneira que exija do paciente grande concentração
e esforço mental para acompanhar;
- Não fale sobre assuntos pavorosos;
- Nunca pratique atos exclusivos de auxiliar de enfermagem, tais como: dar água ou
qualquer alimento, ou locomover o paciente, mesmo que seja a pedido dele;
- Nunca discuta sobre a medicação com os pacientes;
- Mantenha os segredos profissionais (num leito de hospital o paciente fala muita coisa de
si mesmo e de sua vida pessoal);
- Nunca comente o tipo de conversa de sua entrevista mantida com o paciente;
- A ética deve ser rigorosamente observada. Tome muito cuidado!
- Não cochiche! Pacientes apresentam alto nível de desconfiança;
- Aproveite a oportunidade como se fosse a única. Deve ser completa numa “dose única”;
- Evite a intimidade excessiva, não invadindo a privacidade alheia;
- Respeite o paciente quando ele não quiser falar sobre seus problemas;
- Nunca tente ministrar ao enfermo quando ele está sendo atendido;
- Não faça promessas de qualquer espécie;
- Em caso de possessão demoníaca, elas precisam ser discernidas;
- Preste atenção nos cartazes afixados na porta do quarto, o cartaz estará orientando se
for necessário utilizar mascaram jaleco, luvas ou evitar tocar no paciente.
- Evitar apertar a mão do paciente, a não ser que a iniciativa seja dele;
- Nunca se sentar na cama do paciente, evitando assim contaminar o doente ou ser
contaminado;
- Procurar estar numa posição em que o paciente veja você;
- Cuidado se a sua voz for estridente;
- Se for insultado, reaja com espírito cristão;
- Em suas conversas, orações, leituras de textos, fale em tom normal;
- Observar se o paciente está com mal-estar (náuseas ou dor), procurando abreviar ao
máximo a visita.

 O que Deve fazer:


Identificar-se apropriadamente.
Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa, frustrações.
Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio e esperança.
Deixar material devocional para leitura: folheto, Evangelho de João, N.T.
Visitar obedecendo as normas do Hospital ou pedir de antemão.
Dar liberdade para o paciente falar.
Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, esperança e interesse na pessoa.
Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o diálogo.
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Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das refeições.


Saber que os efeitos da dor ou dos remédios podem alterar o comportamento da pessoa.
Tomar cuidado no contato com uma doença contagiosa.
Aproveitar a capela do hospital para fazer um culto.
Avaliar cada visita para melhorar sua atuação.

 O que não Deve Fazer:


Visitar se você estiver doente.
Falar de suas doenças ou suas experiências hospitalares.
Criticar ou questionar o hospital, tratamento médico e o diagnóstico.
Sentar-se no leito do paciente ou buscar apoio de alguma forma no leito.
Entrar numa enfermaria sem bater na porta.
Prometer que Deus vai curar alguém.
Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal.
Espalhar detalhes ou informação íntima do paciente.
Tomar decisões para a família ou o paciente.
Forçar o paciente falar ou se sentir alegre.
Deixe o paciente a vontade.

 Uma lista como ponto de partida para uma conversa.


* O que aconteceu para você encontrar-se no hospital?
* O que está esperando, uma vez que está aqui?
* Como está sentindo-se com o tratamento?
* Como está evoluindo o tratamento?
* O que está impedindo seu progresso?
* Quanto tempo levará para sentir-se melhor?
* Quais são as coisas que precipitaram sua enfermidade?
* Ao sair do hospital ou se recuperar, quais são seus planos?
* Como sua família está reagindo com sua doença?
* O que você está falando com seus familiares?
* O que seus familiares estão falando para você?
* O que você espera fazer nas próximas férias?

Os enfermos passam por momentos críticos. Devemos ficar abertos e preparados para
ajudar com visitas e conversas pastorais. Os membros de nossas igrejas podem atuar
nessa área. Uma visita pastoral ou conversa pastoral serve para dois aspectos de nossa
vida. Primeiro, uma visita demonstra nossa identificação humana com o paciente. Como
ser humano nós podemos levar uma palavra de compreensão, compaixão, amor,
solidariedade e carinho. Segundo, na função de uma visita ou conversa pastoral
representamos o povo de Deus (Igreja) e o próprio Deus na vida do paciente. Assim,
levamos uma palavra de perdão, esperança, confiança, fé, e a oportunidade de confissão.
O trabalho pastoral visa o paciente como um "ser humano completo, holístico" e não
apenas como um corpo ou um caso patológico para ser tratado.

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 PREPARO EMOCIONAL DO VISITADOR


Saúde Total no sentido amplo, saúde não é uma questão limitada ao corpo. Tem que ser
saúde física, mental, emocional, social e espiritual. A organização mundial de saúde
(OMS) define saúde assim: "Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e
social, e não meramente a ausência de enfermidade".

Saúde física; é o estado de completo bem-estar corporal, sem os incômodos, as dores e


o mau funcionamento de todos os órgãos e de todas as partes do corpo, que juntos
trabalham em favor da vida, sem a ausência de qualquer um deles. (3 João 2).

Saúde mental; é o estado relativamente constante da pessoa emocionalmente ajustada


de auto-realização e de autocrítica objetiva (“Dicionário Técnico de Psicologia”).

Saúde emocional é o estado de quem enfrenta com sabedoria e com tranquilidade os


riscos e os imprevistos da vida, sem aumentar nem diminuir o tamanho de uns e outros.

Saúde espiritual é o estado daquele que está definitivamente em Cristo e dele recebe
alimento e força para vencer cotidianamente o desânimo, o medo, o sofrimento, a
incredulidade, a provação e a tentação.

A saúde emocional depende da fé. A pessoa atravessa as nuvens que o cobrem e chega
a Deus, olha para Deus e não para o mar revolto.

A saúde emocional depende da esperança. A pessoa atravessa o tempo que resta e vê


os novos céus e a nova terra, vê a plenitude da história, a plenitude do Reino e a
plenitude da glória.

A saúde emocional depende da oração. A pessoa derrama seus sustos e medos perante
o Senhor, pulveriza sua tribulação no divã de Deus.

A saúde emocional depende da santidade de vida. A pessoa se livra do erro, do desvio,


do retrocesso, da perda de tempo e do salário bem pago do pecado.

A saúde emocional depende da confissão.

A pessoa retorna ao primeiro amor, evita o desvio, se livra da culpa e da sujidade do


pecado. Naturalmente a saúde emocional depende também da saúde física. Tanto quanto
a saúde física depende da saúde emocional. Uma das duas tem que quebrar esse círculo
vicioso, em benefício da saúde total.

 PREPARAÇÃO MENTAL

1. Determinar o objetivo da visita: O propósito da visita deve ser claramente entendido,


antes que o contato seja feito. A falta de propósito resulta em desastre na visitação. O
visitador não deve apenas “ir ver pessoas, nem ir para dizer piada, ou para conversar,

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mas para fazer o trabalho do Senhor, orar, confortar, encorajar, ganhar para Cristo, tendo
alegria em fazer o trabalho bem feito".

2. Prepare-se para o ambiente que vai enfrentar: Haverá cheiro de sangue,


medicamentos, excrementos, pessoas mutiladas, sangrando, irritando de dor, chorando e
lamentando a morte de um ente querido. Se não estivermos preparados, seremos
candidatos a sofrer um desmaio e ocupar a maca mais próxima.

3. Aprenda a exercer um excelente autocontrole de suas emoções: Ver uma perna


amputada, com o corte aberto e infectada, e não demonstrar nojo e aversão. Estar ao
lado de uma pessoa com o corpo todo queimado, inchado, exalando um mau cheiro
horrível e continuar a lhe falar calmamente, sem revelar suas emoções: (1Pe. 5:7).

4. Você, como visitador, precisa gozar de boa saúde física e psicológica. Evite
refrigerante e café, por causa do estresse cuidado.

5. Você precisa ter humor estável, ser simpática: (Pv 15.15).

6. Ter trato e profundo respeito às opiniões religiosas divergentes. Precisamos


aprender a amar as pessoas como Cristo as amou. Mesmo não concordando com
algumas de suas ideias, se formos maduros, podemos amar as pessoas se discordar de
seus pontos de vista. Assim, estaremos sempre abertos para aprender e crescer,
sabendo contornar as opiniões divergentes com respeito, ganhando o direito de sermos
ouvidos, podendo mostrar em amor a verdade do Cristianismo. E importante sabermos
que não estamos visitando uma pessoa para levá-lo para uma igreja, mas sim para o
Senhor Jesus Cristo.

7. Ter facilidade de submeter-se a regulamentos. Ser humilde (servo). Servo é aquele


que não só doa suas coisas, mas principalmente doa-se por amor ao próximo: (Mc 10.45).

8. Não se irar facilmente e saber controlar a língua. (Pv 12.18).

9. Cuidado com a "teologia dos resultados". Não se preocupe tanto com os ganhos
para agora. (Gálatas 6.9).

10. Complexo de Salvador. Não fique confiando em você e em sua capacidade. Lembre-
se Deus pode salvar você não pode. Você não pode fazer tudo Não queira solucionar
todos os problemas. (João 15.5).

11. Converse e compartilhe suas angústias e o peso com os outros. Compartilhe com
outros visitadores as dificuldades que encontra no trabalho de visitação. (Mt 26.38).

12. Não vá fazer visita quando estiver doente ou quando não estiver bem.
Respeite seu limite. O visitador estará também sendo trabalhado e moldado por Deus,
pois o hospital e presidio é um lugar de amadurecimento, quebra de orgulho é lugar de

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tristeza e morte. Não podemos nos colocar só no papel de evangelistas e pregadores,


mas sim no papel de amigos da pessoa. É primordial orarmos ao entrar e sair do habite.
Quando saímos do lugar temos outros problemas lá fora, temos uma vida cheia de
exigências a serem cumpridas. Por isso, terminando as visitas, devemos evitar carregar o
peso e o fardo da pessoa para casa. Devemos orar imediatamente pelas pessoas, mas
não devemos levá-lo para nossa vida. Devermos também estar preparados para encarar
a perda de alguns.

 PREPARO ESPIRITUAL
A visitação é essencialmente um ministério espiritual e requer visão, percepção e poder
espiritual. A visitação correta depende de um visitador eficiente e a preparação é a chave
da eficiência. Duas convicções são necessárias para o visitador: 1. Você não é perfeito. 2.
Mas deve buscar o aperfeiçoamento. Ao trabalhar no ministério de visitação, você vai
proclamar o evangelho de Cristo, primeiro através de suas atitudes, sua vida; em segundo
lugar, vai falar as boas novas, proclamando assim que Jesus Cristo é a única esperança.
Ao proclamar através de sua vida, você passará para as pessoas ao redor o que possui
dentro de você; se não há vida coerente, você compromete seu ministério, envergonha o
nome de Cristo e traz com o mau testemunho muitos estragos.

O desafio do texto de (Cl 3:1-4) é buscar as coisas lá do alto. Buscar a Deus,


buscar a sua face, sua palavra, seu poder. Buscar através de oração de comunhão. Você
deve desejar isto de todo o seu coração. Esta busca deve ser constante e de todo o
coração. Esta busca é mais importante que tudo na sua vida e deve estar em primeiro
lugar, deve haver todo empenho de sua parte: é um compromisso entre você e Deus,
marque encontros, pode ser na madrugada, pela manhã, à noite, mas marque encontros.
Quando você não busca as coisas do alto, seu coração está em baixo. Busque o que
Deus é - sinta em seu coração. Busque o que Deus tem para você. Em (Pv 8.17) há uma
promessa para os que buscam o Senhor - Quanto mais desfrutamos da presença de
Deus, mais felizes somos, mais confiamos nele e crescemos. Quanto mais eu busco a
presença de Deus, mais tenho a certeza do seu amor

A Palavra de Deus = é o instrumento de trabalho para o ministério de visitação e


traz todos os recursos íntimos para dar saúde ao coração, fortalecer o espírito, o
emocional e o físico. A busca da palavra de Deus deve ser disciplinada o nosso Deus
requer compromisso, santidade. Busque a palavra, medite, estude, coloque em prática;
primeiro a palavra é para você, você precisa da palavra; depois vai ministrá-la aos outros.
Busque a Deus em oração. Seja constante na oração. Ore por você, por sua família. Ore
pelos outros. Ore pelo seu ministério.

Dependência de Deus = Consulte a Deus, seja obediente ao que ele lhe


responder em oração. Seja um homem de oração. Seja uma mulher de oração. Não
busque a Deus só nas horas de aflição, dificuldades. Tenha prazer em passar horas em
oração com Deus. Ao orar por você, peça a Deus compreensão da seriedade de sua
tarefa, do seu ministério. Ore pedindo a Deus sabedoria e tato para lidar com as pessoas.

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Antes de sair para qualquer atividade do reino de Deus, submeta-se a Deus. Coloco-me
em tuas mãos.

Amor = você mesmo não pode amar e aceitar as pessoas como elas são, porém, a
busca da presença de Deus capacita você a olhar as pessoas como Jesus as vê, pessoas
de grande valor, importantes: Cl 3.1. Limpeza de mente todos os dias. O que vamos jogar
fora e o que vamos substituir. Satanás se aproveita por menor que seja a sujeira. (Fp
4.8). Limpe sua mente com a palavra de Deus, renove sua mente a fim de que seus
pensamentos glorifiquem a Deus.

 APRENDENDO A OUVIR
Raras são as pessoas que realmente sabem ouvir o que a outra está falando. (Ec 3.7).
Ouvir e escutar são duas coisas diferentes. Uma pessoa pode ouvir muito bem e escutar
mal; ou, ao contrário, ouvir mal e escutar com atenção. Escutar, portanto, e ouvir com
entendimento. Ouvir escutando exige concentração e tempo O amor encontra tempo para
escutar, e escutar em absoluto é perda de tempo. Em Tg 1:14. Na maioria das vezes,
pouco podemos fazer para curar um paciente. Mas, o pouco que podemos, que é de
grande significado para a pessoa, é estar à sua disposição para ouvi-lo. Não obstante,
quase sempre estamos mais prontos a falar, a despejar nossos conhecimentos e crenças
do que ouvir. Falar muito pode irritar o paciente que continuará se sentindo sozinho,
isolado. Escutar e dar atenção total a pessoa. E essa atenção pode ser demonstrada até
pela maneira de olhar, da postura. Existe um poder terapêutico no ato de se ouvir. Muitas
pessoas se sentem aborrecidos, desanimados, medrosos, sozinhos, separados de seus
familiares.

Por isso sentem necessidade de alguém com quem possam compartilhar seus
sentimentos. Muitas vezes eles só precisam de alguém com quem possam desabafar,
aliviando suas tensões. Contudo, alguns não têm ninguém com quem possam
compartilhar os seus problemas. Por isso, bendito aquele que sabe ouvir. Jesus, mesmo
conhecendo tudo que se passava no coração das pessoas, e seus reais problemas (João
2.25), sabia escutar com paciência (Lc 24.13-24). Afirma Eleny Vassão que: "Os
conselheiros que falam muito podem ser bons conselheiros, mas esses raramente são
ouvidos e terão ainda menos probabilidade de serem seguidos". Ouvirem a virtude de
parar para ouvir o que o outro tem a dizer. A pessoa precisa encontrar um espaço para
expor tudo o que se passa dentro de si. Ele encontra meios de se esvaziar interiormente,
isso abre uma porta para que tenha condições de ouvir o visitador.

A primeira prioridade é: não prepare uma agenda antecipada. Deixe que a pessoa
estabeleça a agenda.
A segunda prioridade é: ouvir com atenção. Isto exige contato direto e verdadeira
concentração. Significa seguir a corrente de ensinamentos da pessoa, mesmo que ela
vacile e não mude a conversa. Ouvir é um dos primeiros e melhores passos: para ajudar a
pessoa a vencer as lutas emocionais, mentais e espirituais que acompanham a
enfermidade. Quando ouvimos ao paciente o ajudamos a enfrentar os seus conflitos

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íntimos, levando juntamente com ele o seu fardo, transmitindo-lhe parte de nossa energia
para que ele possa lutar pela vida. Ouvir é o primeiro passo e capacita você, a saber, o
que dizer. Essa atitude lhe dá direito ao tempo de falar.

 O CONSOLO E A FAMILIA
No princípio da criação, quando Deus viu que o homem estava só, formou a mulher e a
família dando solução à solidão (Gn 2:18-24 Is 40:1). Nenhum de nós vive sozinho. A vida
é uma experiência compartilhada e compartilhável. Nos primeiros anos de vida essa troca
ocorre quase exclusivamente com os membros de nossa família. A família é a unidade
básica de crescimento e experiência, desempenho ou falha, doença ou saúde. Família
nem sempre significa pai, mãe e filhos. Ela representa algumas vezes uma família
complicada, composta de todos aqueles que vivem sob o mesmo teto. Assim como no
crescimento do indivíduo existem momentos decisivos, também na vida familiar existem
períodos críticos, quando o vínculo da família em si pode ser reforçado ou enfraquecido. A
doença afeta a harmonia familiar e pega as pessoas de surpresa, tirando-os de seu ritmo
normal de vida e desarmando-os de toda sua onipotência. Deus mostra ao enfermo e à
sua família que sem Ele não é nada "sem mim, nada podeis fazer" (João 13.5).

Quando temos algum familiar, amigo ou mesmo acompanhamos pacientes no leito


do hospital, o que podemos perceber é o sentimento de desproteção, insegurança,
angústia, depressão e solidão que invade essas pessoas. O paciente fica à mercê dos
funcionários, médicos, enfermeiros, longe de seus familiares e o ambiente hospitalar
torna-se ameaçador. A doença é algo ruim que causa muita dor e muitos problemas. O
paciente tem medo de exames, da dor, do diagnóstico e de morrer. A família e os amigos
também são afetados por esses sentimentos e vivem esse processo junto com o paciente.
Alguns sentem angústia, medo, culpa. Outros ficam indiferentes, apáticos.
Pode ocorrer da ansiedade do paciente, bem como de seus familiares e amigos, ficar tão
aumentada em uma situação de emergência que se torna necessária uma ajuda imediata.

Qualquer tipo de situação de emergência é caracterizado pelo fato de que as


pessoas não sabem o que fazer. Como visitadores hospitalares nós nos confrontamos a
cada dia com esses quadros. No nosso conviver diário com os enfermos, ouvindo-os,
calando-nos, estando com eles aprendemos a amá-los. “A tempo de estar calado, e
tempo de falar" (Ec 3.7). As pessoas estão frágeis, sofrendo, precisando de consolo e
esperança. A recuperação emocional de uma doença, ou de uma tragédia, é mais uma
maneira de entender mais sobre o mundo e sobre si mesmo.

 CUIDADOS E HIGIENE
Para começar, o hospital é uma instituição destinada à prestação de serviços de saúde
em regime de internação e atendimento externo. Higiene é a arte de conservar a saúde.
Os cuidados de higiene são muito importantes na área hospitalar. O paciente em geral
encontra-se com sua defesa imunológica bastante baixa, sujeito a adquirir outros tipos de
infecções e complicações. Se você se propõe a trabalhar no ministério de capelania
hospitalar, terá que conhecer algumas regras básicas de higiene que contribuem para a
recuperação do paciente. Todo profissional de saúde tem que ter consciência de que não

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é um agente que leva contaminação ao paciente. Cabe ao visitante respeitar estas regras,
fazer visitas nas horas certas, trazendo o menor número de visitantes; o visitante tem que
estar adequadamente vestido, evitar ouso de sapatos de saltos barulhentos, maquiagem
excessiva, perfume forte, aliás, é melhor não usar perfume. Não é permitido o uso de
colar, pulseiras e anéis, pois estes objetos são fontes de contaminação, podendo-se usar
somente aliança e relógio.

 COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO HOSPITALAR


Prevenir o aparecimento de doenças cruzadas, prevenir a propagação de doenças, e
proteção própria.

Material: Sabonete ou antisséptico; toalha, de preferência de papel. 1. Abra a torneira,


molhe as mãos; 2. Passe o sabonete; 3. Enxágue o sabonete; 4. Friccione as palmas das
mãos; 5. Deixe a torneira semiaberta; 6. Utilize as palmas das mãos para friccionar a
punho da mão oposta; 7. Friccione o dorso das mãos; 8. Vire as palmas das mãos e
friccione entre os dedos; 9. Lave as unhas com auxílio da outra mão; 10. Abra a torneira;
11. Enxágue as mãos na direção do punho para baixo; 12. Enxágue a torneira e feche-a;
13. Para secar as mãos use papel toalha na direção do punho para extremidade.

Lavar as mãos com água e sabão, esfregando as mãos, e secar corretamente com papel
toalha antes e depois da visita. Evitar contato com: secreções, sangue, urina, fezes,
vômitos etc. Estes cuidados não significam repugnância ao paciente, mas servem para
evitar a contaminação. Não colocar seus objetos no criado-mudo do paciente.

Isolamento: é um setor que se destina a pacientes com cuidados especiais, tais como
meningite, tuberculose, AIDS. Nas portas dos quartos destes pacientes tem um aviso,
para que sejam observados todos os cuidados especiais para sua proteção. É necessário
usar capote, máscara, luvas e gorro, assim você está protegido de contaminação. Existem
dois tipos de isolamento: o parcial e o total.

Parcial: você terá de usar máscara e luvas.

Total: terá que usar todos os paramentos: máscara, gorro, luvas, capotes para os pés
(sapatilhas descartáveis por cima do seu calçado).

 PONHA SEU OUVINTE FACE A FACE COM JESUS


Jesus firmemente trouxe a mulher junto ao tema verdadeiro: O que faria ela com o próprio
Cristo? Jo 4:26. Cristo é a mensagem que o cristão quer comunicar. Aqui pudemos ver
que o testemunho de Jesus era diplomático, porque se preocupou com a mulher e estava
interessado nela pessoalmente. O contato com a pessoa de Jesus foi o primeiro passo
para a conversão da mulher. O contato do lado Divino. Deus toma a iniciativa. (Jo 15:16).

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O Bom Método Evangelístico deve ser (Joseph Aldrich):


1. Biblicamente correto. 2. Lógico no desenvolvimento, seguindo uma sequência em seus
pontos principais. 3. Claro no conteúdo, evitando chavões evangélicos. 4. Com uma
intenção clara, sem deixar dúvidas acerca dos passos necessários para o indivíduo
receber a Cristo. 5. Positivo no seu conteúdo básico, refletindo a realidade do que o
evangelho é: a boa nova. 6. Simples, em vez de complexo. 7. Atraente na forma.

Há muitos métodos de apresentar o evangelho, mas é necessário que os usemos


com muita flexibilidade, respondendo à necessidade de cada paciente, mas lembre-se
deque o evangelho é a boa nova, e é assim que deve ser apresentado. Personalize a
mensagem. Convide-o a tomar uma decisão séria, consciente e racional ao lado de
Jesus. O Espírito Santo nos dará sabedoria e capacitação para saber tornar a
evangelização interessante, compreensível e atraente para o paciente. Ele precisa sentir
que é algo tão bom que ele não pode perder a chance de ganhá-lo.

 APLICAÇÕES BÍBLICAS
Sabemos que a enfermidade é proveniente da raça humana em pecado. Em muitas
situações a enfermidade surge por culpa direta do próprio indivíduo que não cuida do seu
corpo como deveria, ou por causa da violência urbana. Mesmo que o indivíduo seja
culpado de sua situação, devemos levar-lhe uma mensagem que Jesus deseja lhe dar
saúde total, no corpo e na alma (Jo 10:10). A mensagem que se deve trazer ao enfermo
é a mensagem bíblica de esperança e consolo. Essa mensagem é verbal através da
leitura bíblica, oração e aconselhamento. Também, através de expressão corporal, tais
como expressão de carinho, sorriso e demonstração de empatia. Encontraremos na Bíblia
textos relacionados às mais diversas necessidades do ser humano. São esses textos que
devem ser apresentados aos pacientes na esperança de despertamento de fé nas
promessas de vida.

 Assuntos Relacionados ao Estado de espírito dos pacientes:

- Aflição – Salmos 34:19 – 86:1 – 119:107 – João 14:1,27


- Angústia – Naum 1:7 – Salmo 4:1 – 18:6 – 60:11 – 119:50
- Ansiedade – Salmos 46:10 – Mateus 6:31-34 – Filipenses 4:6-7 – I Pedro 1:7
- Cansaço – Mateus 11:28-30
- Choro – Salmos 30:2-5 – Apocalipse 21:4
- Desânimo – Salmos 42:11 – Provérbios 18:14 – Fp 4:13 – Heb 12:3
- Deus se compadece – Isaías 38:18 – Lam 3:22-26 – 2 Coríntios 1:3-5
- Direção divina – Salm 37:5 – João 3:27- Dor – Salm 41:3 – Isaías 43:4,5 13
- Fraqueza – Dt 32:39 – Salm 31:24 – Is 12:2 – 41:10 – Os 6:1 – 2 Cor 12:7-10
- Impaciência – Salmos 27:13-14 – 37:8
- Medo – Salmos 34:4- Morte – Ezl 18:32 – Salmos 68:20 – Heb 2:14-15
- Oração – Salmo 5:1-3 – 66:20 – Lucas 11:9-13
- Pobreza – Salmos 40:17 – 70:5
- Preocupações – Salmos 55:22
- Raiva – Salmos 37:8 I Tes 5:16-18.
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- Sofrimento – Salmos 22:11 – 34:6 – 57:1 – 2 Cor 16:18 – Heb 12:4-13


- Solidão – Salmos 16:1
- Presença divina – Dt 31:8.

 COMO LUTAR COM A ADVERSIDADE

1 - Fontes de Adversidade:
a) Deus - (2 Cor 12:1-9).
b) Nós - (Tg 1:14-15).
c) Satanás - (Jó 1:1-12 Jó 2:4-7 I Pe 5.8-9).

2 – As Descobertas – II Cor 12:7-10. — Existe um propósito divino por trás de toda


adversidade. Deus pode escolher revelar um propósito pela nossa adversidade. (Fp 4.11-
12). A Palavra de Deus não diz que vamos entender o propósito, Deus pode revelá-lo ou
não. (II Cor 11.16-33). Não só experimente a sobrevivência, mas a graça de Deus.

 O SILÊNCIO DE DEUS
Um dos aspectos mais frustrantes para muitas pessoas a respeito do Cristianismo, é que
o nosso Deus muitas vezes permanece silencioso. O (Salmos 22:1-2); contudo, ilustra
como o próprio Cristo passaria pela mesma experiência nossa. (Rm 16:25 Ap 4:1). De
qualquer maneira, nos encontramos realizando perguntas sem fim em face das
adversidades experimentadas por nós. Normalmente, algumas perguntas básicas sempre
acabam vindas à tona. Onde está Deus?

 OS BENÉFICOS DO SOFRIMENTO
O sofrimento prova a nossa fé (I Pe 1.6-7). O sofrimento nos ensina a odiar o pecado. O
sofrimento esclarece as nossas prioridades. O sofrimento produz perseverança (Tg 1:1-4).
O sofrimento promove a auto-avaliação (mudança de valores, sensibilidade). O sofrimento
encoraja outros na fé (Fp 1.14). O sofrimento nos identificará com Cristo. O sofrimento,
quando não permitimos que nos domine, nos deixa livre para buscar uma solução, avaliar
o problema e crescer através dele. Amado irmã (o) desejo que no decorrer de sua vida,
aconteça o que acontecer, você tenha certeza que Deus a ama, Deus não erra e tem um
propósito em sua vida. (Gn 50:24).

 A LINGUAGEM DO SOFREDOR
Luto - (Sl 38:4-18 Gn 37:33-34 Gn 42:36).
Choro – (Gn 37:35 Sl 6:6).
Desejo de ficar Só - (Gn 37:35)
Queixa – (Jó 6:2-9,14-15 Sl 13:1-2)
Acusação – (Jó 12:1-10 Jó 18:1-21)

 A BÍBLIA E O LUTO

 Jesus Cristo mudou o significado do luto:

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São muitos os incrédulos que sofrem sem qualquer esperança para o futuro. Para eles a
morte é o final de uma relação. Mas o cristão não pensa assim. Em duas passagens mais
claras sobre este assunto no Novo Testamento, aprendemos que se cremos que Jesus
morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará juntamente em sua
companhia os que dormem (Is 4:14-18), convencidos de que no futuro (1Cor 15.52-54).
Para o cristão, a morte não é o fim da existência, mas a entrada na vida eterna. Aquele
que crê em Cristo sabe que os cristãos estão para sempre com o Senhor. A morte física
continua presente, porque o diabo tem o poder da morte, mas devido à crucificação e
ressurreição, Cristo derrotara a morte e prometeu que aquele que vive e crê em Cristo
jamais morrerá (Is 4.17). Este conhecimento é consolador, mas não elimina a dor intensa
do luto e a necessidade de conforto. Numa discussão sobre a morte, Paulo encorajou
seus leitores anãos desanimarem, desde que a pessoa ausente do corpo está presente
com o Senhor. Os crentes são encorajados.

 Cristo demonstrou a importância do luto:


Bem cedo em seu ministério, Jesus pregou o seu Sermão do Monte e falou sobre o
sofrimento. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados, disse ele. O
choro foi tomado como certo. Ele era aparentemente visto como um sinal positivo, desde
que é citado entre um grupo de qualidades desejáveis como a mansidão, a humildade, a
misericórdia, a pureza de coração e a pacificação. Talvez possamos presumir, de acordo
com esta passagem, que sem o choro não será possível oferecer consolo. Quando
Lázaro morreu, Jesus ficou perturbado e profundamente comovido. Ele aceitou, sem
comentários, a ira aparente de Marta, irmã de Lázaro, e chorou com os que estavam se
lamentando. Jesus sabia que Lázaro logo seria ressuscitado dentre os mortos, mas
mesmo assim o Senhor sofreu. Assim fica claro que até para o cristão a tristeza é algo
normal e sadio.

 Efeitos comuns do luto:


As três reações mais comuns ao sofrimento por perda.
O choro (que expressa sentimentos profundos e alivia a tensão); inquietude (incluindo
perturbações do sono) e a depressão. São comuns os sintomas físicos como a exaustão,
fraqueza, enxaqueca falta de ar, indigestão, perda de apetite ou algumas vezes aumento
de apetite, ansiedade, sentimento de vazio interior, culpa, ira, irritabilidade, retraimentos,
esquecimentos, declínio de interesse pelo sexo, sonhos com o morto, pesadelos, erros de
julgamento e sentimento de solidão. Frequentemente ocorrem desânimo, desorganização
da rotina e a compreensão de que mesmo as atividades mais simples, que antes eram
feitas automaticamente, agora exigem grande estorço e considerável energia. O
sobrevivente muitas vezes começa a mostrar algumas das características do falecido.
Cada um desses sintomas observou C. S. Lewis, vem em ondas e raramente se
apresentam todos juntos o tempo inteiro.

 ACONSELHAMENTO NO LUTO
Alguns conselheiros bem-intencionados deixaram de entender que os enlutados não
estão buscando respostas prontas por parte de pessoas que os procuram para falar em

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lugar de ouvir. Em vez disso ele precisa de compreensão, conforto e contato com as
pessoas que se importem.

 Aconselhamento e o luto normal:


O sofrimento por perda normal é um processo de cura, difícil e em longo prazo, que não
precisa de ajuda especial, ele cuida de si mesmo e com o tempo o enlutado sara e se
recupera. As fontes de ajuda mais disponíveis são os membros da família, os amigos, os
pastores. Essas pessoas podem ajudar da seguinte maneira: Estar presente e disponível.
Faça uma visita ao lar enlutada o mais rápido possível. Estando sob o efeito de forte
emoção, o enlutado espera uma visita imediata do pastor e amigos. Apesar das
inconveniências, a visita deverá ser imediata.

Estar disponível após o funeral. Se o enlutado é um querido, telefone periodicamente para


mostrar que está em conato e fique alerta para dar apoio ou expressar interesse nos
feriados e datas especiais.

Mostre que a expressão de sentimentos é boa e aceitável, mas não pressione o enlutado
para que manifeste seus sentimentos.

Espere explosão de choro, ira ou retraimento, mas mesmo assim continue demonstrando
que está à disposição.
Seja um ouvinte receptivo, atencioso. Reconheça que os enlutados precisam, na hora
certa, falar sobre questões tais como, sentimentos e sintomas experimentados, detalhes
da morte e funeral, detalhes de contatos passados com o morto, as razões finais da
morte. E pensamentos sobre o futuro. Culpa, ira, confusão e desespero são expressos
ocasionalmente e precisam ser ouvidos pelo ajudador em vez de condenados,
censurados ou justificados.

Ajude o enlutado a tomar decisões.


Ofereça ajuda prática tal como o preparo de refeições, ou cuidar das crianças.
Não desencoraje rituais de sofrimento
A participação num velório, funeral, estimular o processo do luto.
Ore pelo enlutado e console-o com palavra da Bíblia.
Na ocasião oportuna, o apoio e cuidado dos amigos ajudarão o enlutado a atravessar o
processo do culto e retomar suas atividades normais.

 HOSPITAL: CAMPO MISSIONÁRIO - (Mt 9:35-38).


Jesus se interessava pelas pessoas, mesmo sendo elas pobres, famintas ou doentes.
Jesus era movido pelo amor genuíno e pela misericórdia. Um dos pensamentos da União
Nacional Evangélica de Saúde (UNES) é “mais pessoas passam pelos hospitais do
mundo que pelas igrejas”. Só no complexo do Hospital das Clinicas de São Paulo, estima-
se uma frequência anual de um milhão de pacientes, ou seja, três mil pessoas por dia. É
para este campo missionário que as igrejas também devem abrir os olhos.
Um corpo doente é acompanhado de fragilidade emocional e espiritual. A doença é um
momento de desestabilização, que torna o coração humano mais sensível à mensagem
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de salvação de Cristo. Portanto, a igreja deve ser desafiada a realizar missões em


hospitais, enxergando neste campo a grande seara que realmente é!

 A PRÁTICA DA VISITAÇÃO - CERTA E ERRADA


"Compaixão é a capacidade, algumas vezes fatal, de sentir o que significa viver na pele
de outra pessoa. É a compreensão de que jamais poderá haver paz ou alegria para mim
até que finalmente haja paz e alegria para você também" (Frederick Buechner). "Eu vos
dei o exemplo, para que façais o que eu fiz" (João 13.15). Descrevemos quais são os
passos que o visitador precisará seguir ao entrar no quarto do paciente.

 Apresentação
Não entre em qualquer quarto sem antes bater na porta. Verifique se há qualquer sinal
expresso proibindo visitas. Avalie se este é o melhor momento para entrar nesta
enfermaria. Se a pessoa não o conhece, apresente-se com simpatia e clareza, dizendo
seu nome e sua função no hospital. Não lhe estenda a mão ao cumprimentá-lo (só se o
paciente tomar a iniciativa).

 Envolvimento
Pergunte ao paciente seu nome, e estabeleça com ele uma conversa amiga, estimulando-
o a falar. Avalie a situação logo ao entrar, a fim de poder agir objetivamente quanto ao
tipo de duração da visita. Caso o paciente esteja deprimido e calado, pergunte-lhe
sinceramente, como você poderá ajudá-lo. Se estiver ao seu alcance faça-o. No entanto,
esteja atento para não lhe dar qualquer tipo de alimento, água ou muito menos remédio,
sem a permissão da enfermagem, mesmo quando solicitado pelo paciente ou por seus
familiares, lembre-se que só a equipe médica, ou enfermeiros quando orientados para
isso, sabem o que é permitido dar aos pacientes. Demonstre-lhe seu interesse real, sendo
caloroso e agradável, envolvendo-se em seu sofrimento, compartilhando de sua dor.
Entretanto, não pergunte sobre a gravidade de sua doença. Não manifeste nojo de suas
feridas, nem medo de contágio.

 Apresentação da Mensagem
Este momento deverá fluir normalmente, coma continuidade de seu relacionamento de
amizade com o paciente. Você aplicará a resposta bíblica à sua necessidade emergente,
captada através da palavra-chave. Peça-lhe licença para abrir sua Bíblia e ler o que Deus
diz sobre aquele assunto. Você pode, também, aplicar uma história bíblica que enfatize o
assunto. Pode também, parafrasear versículos bíblicos de maneira a torná-los mais
compreensíveis ao ouvinte. Apresente-lhe a pessoa de Jesus como Salvador, amigo e
Senhor de sua vida. Convide-o a assumir um compromisso entregar a vida. Ore com o
paciente e por ele, usando palavras simples e objetivas, apresentando ao Senhor suas
necessidades. Incentive-o a continuar a orar sozinho e em vários momentos do dia.
Ajude-o a aprender a ler a Bíblia diariamente e a colocá-la em prática na vida. Ao
desconfiar que o paciente tem problemas de possessão demoníaca, que precisam ser
bem discernidas, não tome atitudes precipitadas.
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PARTE - II - CAPELANIA PRISIONAL

DEFINIÇAO DE CAPELANIA PRISIONAL:


Prisão, cadeia ou cárcere é um espaço institucional do acolher pessoas condenadas
pelos decretada judicialmente uma medida de priva julgamento ou pessoas detidas e
retidas às ordens de é um local gradeado em suas janelas e portas, seus muros externos
são altos e dotados de guaritas segurança. No sentido Bíblico, prisão se relaciona com o
estado espiritual pós morte, mais diretamente ligado ao estado de consciência, dos
pecados cometidos em vida. Malentrada era a designação, que se dava à pena ou multa
que o preso tinha que pagar, para carceragem quando era solto. De acordo com as
normas brasileiras quanto à Execução Penal (L.E.P.), as celas devem possuir, no mínimo,
6m², ventilação adequada (arejadas) e condições humanas de sobrevivência para os seus
atuais e futuros ocupantes. No Brasil, não há previsão para pena de morte, salvo nos
casos de guerra declarada. Sendo assim, a função social da pena privativa de liberdade é
que, durante o seu cumprimento, o (a) interno (a) possa ser íntima de modo que possa
evoluir como pessoa e retorne ao convívio social melhor do que era antes do cometimento
do crime. Justiça moderna arquitetado de forma a tribunais a cumprir tratamentos
penitenciários, pessoas a quem foi privação de liberdade para efeitos preventivos antes
de forças policiais ou militares por entrar na cadeia, além de ter de pagar também a multa
de revivência readaptado à sociedade, passando por uma reforma da história, muitas
cortes e famílias nobres tinham o seu capelão.

 Levando Liberdade aos Cativos - (Mt 25:35-36 Hb 13:3).


Só com o amor de Deus em nós é que poderemos: 1° Estar com o preso; 2º Orar com e
pelo preso; 3º Ministrar aos presos com a visão de Deus, de que ele também é vítima do
ladrão e Destruidor. (Jó 12:14 Jo10:10). Na busca pelos perdidos o primeiro passo na
capalania prisional é, despimos de todo o tipo de conceito e preconceito, contra as
pessoas e o crime que elas cometeram, sem isso é impossível desenvolvemos um bom
trabalho com esse grupo de pessoas, que a sociedade cria alimenta e depois mata. Na
igreja estar um grupo grande de pessoas que em vezes de sair em busca dessas pessoas
elas são a primeira a descrimina-las e rejeita-las, não oferecendo a elas uma segunda
chance demostrando o amor de Deus na prática, indo até elas levando Cristo e a sua
palavra. A não tem o direito de exercer o papel de juiz e sim de advogada de Deus
apresentando a justiça dele que dar para o homem arrependido o perdão, e a
oportunidade de ser melhor que antes e viver para a glória de Deus. (Rm 3:21-26 Rm
5:20-2 II Cor 5:17).

Na parábola de Lucas contada por Jesus nós temos a figura de uma igreja sem
compaixão e misericórdia do próximo que sofre e está caído e ferido no caminho da vida.
(Lc 10:29-37). Aqui nós temos um dos melhores exemplos de um capelão, e de uma
verdadeira capelania cristã na prática.

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Mário Lima diz: “Se capelania Hospitalar tem algo de bonito, Capelania prisional
não tem a mesma aparência. Estar com o preso, orar com ele ministrar a ele, o toque do
amor de Deus que é sem limites, é privilégio somente de quem tem Jesus mesmo”.

O Capelão Evangélico é um verdadeiro Líder fora da igreja, que obedece a ordem


de Jesus em Mt 25:33-36 para fazer Capelania em três áreas da sociedade como igreja
de Cristo: Social, Hospitalar e Prisional.

O lugar do Capelão é nos Asilos, Orfanatos, Favelas, presídios, Hospitais, Ruas,


Becos e Valados, onde estão os mendigos, drogas, bêbedos, sem tetos, os abandonados
e desprezados pela família e pela sociedade.

 A atividade da Capelania Social envolve quatro Coisas:


Assistência – Ensino – Participação – Transformação.

 CAPELANIA E EVANGELISMO NOS PRESÍDIOS


O Senhor Jesus está interessado em salvar não apenas os enfermos, mas igualmente os
presos. Vejamos porque devemos evangelizar nos presídios, e depois vejamos como nós
podemos fazer isso. Pesquisas dizem que 97% da população prisional é fruto de famílias
desestruturadas. E por isso devem ser motivos de oração e ação da igreja de Cristo.

 O PRESIDIO
A palavra grega “thlipsis” encontrada em João 16:33 é, um substantivo que é traduzido
por; “pressão, opressão, espremer, esmagar, apertar, sofrimento, aflição e adversidade.
Essa é a situação dos presos que devemos visitar. Essa visita deve ser feita como se
fosse para o Senhor Jesus, para ter validade e um bom resultado. E só o conhecimento
da verdade de Deus em Cristo, que traz Libertação Espiritual, física e emocional. (Jo
8:32,36 Sl 68:5-6 Sl 69:33). É somente por meio do sacrifício de Jesus na cruz, é que o
homem pode encontrar a verdadeira liberdade. (Rm 5:20-21 Gl 3:13-14 Cl 2:10-15).

 Porque devemos Evangelizar nos Presídios!


O ministério de Jesus consistia em proclamar libertação aos cativos (Lc 4:18-19).
Ele espera que a sua igreja visite os presos. O Senhor Jesus está identificado não apenas
com os enfermos, mas também com os presos. (Mt 25:36-40).

Devemos visitar os presídios para evangelizar os ladrões e criminosos que porventura lá


estejam, pois Jesus não veio para os sãos e sim para os doentes, não veio para os justos,
mas para os injustos, não veio para os salvos, mas para buscar e salvar os perdidos (Lc
19:10 Mt 9:10-13 Lc 14: 15-24).

 Como Evangelizar nos Presídios


Assim como há normas para visitação nos hospitais, assim também há normas para
visitar nos presídios. Os cristãos devem respeitar essas normas. Elas visam à boa ordem

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nos presídios e à segurança de todos. Infringir tais regulamentos, sob o pretexto de que
Deus nos guarda e não permitirá que coisa alguma de mal aconteça é imprudência.

Procure saber sobre quantas pessoas podem ir ao presídio, se pode levar instrumentos,
se pode cantar, se há um lugar para culto com todos os presos, quanto tempo disponível
para tal visita, se pode distribuir literatura, etc.

A evangelização nos presídios deve contar com literatura especial.


A literatura usada na evangelização nos hospitais não é a mesma a ser usada nos
presídios. Há poucas exceções a esta regra. Isto é, há poucos folhetos que podem ser
usados nos dois ambientes distintos. Portanto, leia o material a ser distribuído nos
presídios, e certifique-se se tal material é o mais indicado.

 AS QUALIDADES BÁSICAS PARA O EVANGELISMO NO PRESIDIO:


a) Conhecimento a Palavra – (Mt 22:29 Jo 5:39).
b) Vida de Oração – (Ef 6:18 I Ts 5:17)
c) Ser cheio do Espirito Santo – (At 4:31 Ef 5:18)
d) Posição em Cristo – Embaixador – (II Cor 5:17-21).

 Cuidados a Serem Tomados:


Todos os presídios têm as suas leis e normais internas, que rege a vivencia e a
convivência dentro dos sistemas Penitenciários e Cadeias. É preciso conhecer e saber
como funciona cada sistema prisional, e principalmente aonde você vai exercer o
Ministério de Capelania e Assistência a Presos.

a) É preciso Conhecer cada Líder de Corredor, Ala e Cubico.


b) É preciso respeitar cada um deles dentro de suas funções.
c) É preciso Conhecer os Agentes e respeita-los.
d) É preciso Conquistar a Confiança de todos eles.
e) É preciso Obedecer às Normas da cadeia.
f) É preciso Cumprir o Horário de entrada e saída.
g) É preciso Fazer um Trabalho sério e continuo.
h) É preciso Estabelece Metas a serem alcançadas.
i) É preciso Trabalhar em Parceria com quem estiver antes de você.
j) É preciso respeitar outras religiões que lá estão.
k) É preciso Apresentar Cristo e não a denominação (a sua igreja).
l) É preciso fazer sem esperar Recompensa e Reconhecimentos.
m) É preciso ser um Voluntário.
n) É preciso fazer Renúncia.
o) É preciso fazer tudo para a Glória de Deus.

 Cuidados com os textos bíblicos a serem usados.


Não se recomenda pregar numa festa de aniversário no texto da morte de Lázaro. Em
culto de bodas de casamento, normalmente não se prega sobre a besta do Apocalipse.

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 Cuidado para não apontar o dedo acusador.


Não use a Bíblia ou Deus como uma arma ou um juiz implacável contra os pecadores.
Lembre-se que nós todos somos pecadores.

 Não são pecadores apenas aqueles que estão nos presídios.


A evangelização nos presídios requer muito cuidado e sabedoria do cristão.
Pode acontecer o fato de o preso procurar um visitante para dizer de sua inocência.
É possível que o preso lhe diga que está ali injustamente.
É possível também ser isso verdade.
Mas esse é um caso para advogado.
Peça que ele converse com o seu advogado sobre isso, e se a igreja tiver algum serviço
nessa área, diga ao preso que pedirá ao advogado para conversar com ele. Não obstante,
não se esqueça de dizer ao preso que tanto você quanto ele são pecadores diante de
Deus e precisam do perdão de Jesus, da paz de Deus.

Em sua fala nos presídios, procure sempre incluir-se entre os pecadores, entre os que
necessitam do amor de Deus.

 VISITANDO OS PRESOS
Muitos presos nos cárceres e prisões não têm ninguém para visitar grande distância de
onde eles estão encarcerados ou não possuem transporte e finanças, necessários para
visitar. Sua família pode ter rejeitado ou eles podem não ter familiares. Os antigos amigos
podem ter rejeitado. As visitas pessoais a um preso é uma das áreas mais rec
Este capítulo explica sua importância, os detalhes de como se envolver, e oferece
diretrizes para visitar individualmente aos presos.

 A IMPORTÂNCIA DA VISITA
Visitar um preso em uma base individual é um mini alma é valiosa para Deus: “O Senhor
não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é
paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao
arrependimento” (II Pedro 3.9). Jesus ministrou às multidões, porém Ele sempre tinha
tempo para o indivíduo (veja, por exemplo, João 4). Muitos presos não participaram dos
cultos. Talvez eles tenham se “desligados” da igreja por causa de experiências negativas.
Eles também presos interpretem a ida aos cultos na prisão como fraqueza e os tornar
vulneráveis. Muitos presos nunca experimentaram a verdadeira, piedosa e incondicional
amizade. Eles só conheceram relacionamentos abusivos ou impuros. Como a maioria de
nós, é mais fácil abrir grupo. Você pode discutir muitos problemas em uma visita pessoal
que não podem ser discutidos em uma cena grupal. O preso pode compartilhar
necessidades pessoais com você. Palavra juntos, e forjar um vínculo espiritual íntimo.
Você se torna uma ponte de regresso à sociedade para o preso. Eles terão um amigo
esperando quando eles forem libertados da prisão. Você não somente será uma bênção,
porém você será abençoado por uma verdadeira amizade com um preso.

 COMO SE ENVOLVER

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Aqui estão algumas diretrizes sobre como se envolver em uma visita pessoal aos presos.
Inquira sobre o programa de visita à prisão onde você quer ser voluntário. Muitos têm um
programa organizado para os presos se corresponderem com voluntários que querem não
tem um programa organizado para relacionar presos com visitantes, peça ao capelão que
o relacione com um preso. Se não há nenhum capelão, consulte o administrador
encarregado das visitas e peça isso. As pessoas que estão ministrando dentro da prisão
em uma base grupal nos programas religiosos também se tornam uma boa fonte.
Frequentemente eles conhecem os presos que não têm ninguém para visitá-los ou que se
beneficiaria de uma atenção especial. Se possível, antes se sua primeira visita. Vocês já
se sentirão como amigo quando encontrar pela primeira vez equipamentos aos agentes.

 VISITA PESSOAL
Ministério importante pelas seguintes razões: Cada podem ter medo de que os outros
abrir-se em um contato pessoal do que em um visitar individualmente. Se a instituição
soas troque umas cartas com o preso.

 REGRA AO RELACIONAR COM PRESOS


Aprenda e siga todas as regras específicas da instituição onde você está ministrando:
Estas incluem coisas como horários que os visitantes podem ou não entrar, o que pode
ser levado, onde você pode ou não ir, e o código de vestes. O Capítulo Onze deste
manual proporciona muitas in pertinentes aos códigos sobre vestes e segurança que não
serão repetidas aqui. Este capítulo trata dos relacionamentos com os presos no contato
pessoal e em situações de grupo. Os presos já tiveram muita frustração em suas vidas.
Muitos têm experimentado o fracasso repetido e se tornaram desconfiados de qualquer
oferta de ajuda ou direção. Trabalhar com os presos não pode reduzir

Muito será deixado ao seu bom senso. O que segue são diretrizes gerais, sem
relacionamento com os presos: Não estabeleça uma fachada ou crie um expresse
autenticamente. Permita aos presos saber que você está ali com uma preocupação
genuína, porque é o que o Senhor lhe manda fazer. Como um voluntário, você será
investigado e provado para ver se você é real. Os presos verão o que você é antes de
escutarem o que você diz. Eles não se importam com quanto você sabe até que eles
saibam quanto você se importa. Seja honrado. Os presos são muito sensíveis à hipocrisia
e enganos. Aprenda tanto quanto possível do idioma usá-lo. Pode haver significados sutis
que você não percebe. Aprenda a apresentar a mensagem da salvação de uma maneira
clara e simples. Grandes palavras como “propiciação” e “expiação” não significam muito
ao preso médio. Seja sensível durante os períodos de crises, que incluem
acompanhamento imediato depois da detenção, as primeiras semanas as apelações e
pouco antes da libertação. As festas também são diz. Sim é sim, não é não. Seja
consistente e justo. Reforçar regras para alguns e relaxa incoerente e injusto. Também é
uma forma de acepção. Seja um apoio, dê ânimo, seja amistoso e firme. Seja honrado,
objetivo e desaprove quando for necessário. Seja amistoso, porém não muito familiar.

 REGRAS DAS INFORMAÇOES DA PRISÃO

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Regras informações sobre as questões status idioma falado na prisão, porém tenha
cuidado ao na prisão, antes e depois de um julgamento, quando são negados períodos
difíceis. Considere o que você honrado, necessidades e interesses do preso, não as de si
manipular. Se você pensa que a história é verdadeira compartilhar com o capelão e pedir
que ele resolva o lpado poucas quanto possível. Quando se dirigir-se a cada membro da
equipe do ministério, assim como mão” – usando o primeiro ou os últimos nomes. (Isto
não é necessárias ligações telefônicas, inclusive formações reduzir-se a um método
uniforme. Dúvida, para usar no especial para você. Se a relaxá-las para outros é dades e
em alguns casos ar as gerações. Nunca pergunte por que o residente está na prisão. Isto
poderia e saber por que ele está ali para leva caso, faz bem escutar, animar e orar com
eles. Guarde de natureza sexual. Sua relação com os presos.

 GUARDAR AS EMOÇÕES E NÃO MANIFESTAR


As expressões de afeto podem leva impróprio, trate-o apropriadamente e depois notifique
ao capelão ou a um administrador. No mínimo, isso é uma prova para ver quais são seus
limites. Nunca se envolva em fazer transações de negócio pessoal pelos residentes. Não
se assuste ou surpreenda eles o dizem. Nunca deliberadamente tente persuadir aos
prisioneiros para mudar sua preferência religiosa. Você deve compartilhar o Evangelho ali
respeito para você. Deixe claro que você não será manipulado. Se uma situação surge e
você considera “marginal”, cheque com os oficiais da prisão para estar certo de como
administrar a situação. Espere hostilidade. Um preso, oprimido pelos problemas, pode
confronta não force a conversação com ele e não responda de maneira hostil, sarcástica
ou ansiosa. Mantenha a calma, ignore a hostilidade, ou retire sua calma. Sempre
expresse amor incondicional.

 NÃO ENVOLVA NOS PROBLEMAS INTERNOS


Não tome os problemas do preso sobre si. Eles não são seus problemas. Identificar
demasiadamente com os presos pode provocar a síndrome. Não espere agradecimento.
Você não pode receber graças ou qualquer demonstração de gratidão do preso.
Ele pode sentir, porém pode não saber expressar. Sem dúvida, seu esforço será
apreciado e premiado por Deus. Você deve estabelecer limites. Alguns presos o forçarão
até que você diga para eles pararem. Quão duramente e longe eles o forçarão dependerá
do que você permite. Não faça concessões. Não entre em pânico se você se encontrar
sozinho com um preso. Deixe têm bastantes problemas sozinhos. Eles não necessitam
ser sobrecarregados com os seus problemas. De uma maneira calma e tolerante, sempre
implique que você espera a atitude correta dos presos. Nunca mostre a mais leve
incerteza acerca do curso de sua ação.

Você deve ser um líder no sentido mais forte da palavra, porém também conheça e
esteja dentro dos limites de sua autoridade. Nunca mostre que ser profano, ou abusivo,
de qualquer maneira o deixa com raiva. Expressão elogiável – “Vocês foram grandes esta
noite. Se os prisioneiros pedem cartas de recomendação para juízes e outras autoridades
de justiça, informe-os que você passará este pedido adiante ao capelão para através de
conselho pessoal. Aconselhar proporciona uma relação amistosa e de apoio para alguém
que está buscando respostas ou uma solução a um problema. Este tipo de relação pode

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acontecer ao fim do serviço de adoração ou sessão de estudo da Bíblia, quando alguns


prisioneiros podem querer falar sobre o que eles ouviram ou podem ter um problema para
falar. A maioria das vezes eles não estão realmente buscando soluções.

Guarde os problemas discutidos no momento de tomar conselho em confidência a


menos que eles sejam ameaça à segurança da instituição ou se você descobre que o
preso pensa em fazer algo drástico a ele ou a alguém mais. Nestes casos, não lhe diga
que você vai informa ouvinte. Você não tem que ter respostas para tudo, porém lhes
permita saber que um prisioneiro necessita de conselho formal, encoraje.

Não tome as decisões para o preso sob nenhuma circunstância. Ajude Isto anima à
responsabilidade por suas próprias vidas. E também os impede de culpa saírem mal. Não
julgue as ideias ou o preso pela aparência, vocabulário ou maneira de falar. Veja os
presos como indivíduos. Não faça assunções baseadas em generalidades ou este preso é
injusto e desumanizador. Não interrompa imediatamente se você pensa que uma
declaração está errada. Escute! Não insulte ou interrogue sobre sua condição anterior ou
sobre o que eles podem ter feito para serem colocados ali. Muitos já têm um auto sua
paciência com o preso pode não ter uma influência firme por um momento.
Sobretudo, nunca se desencoraje. Dê seu melhor, ore e deixe os resultados com Deus.

 NÃO ENVOLVA EM NEHUM ESQUEMA


Um esquema normalmente procede como segue:
Os presos primeiro observam sua habilidade ou incapacidade de funcionar sob tensão,
seu nível de tolerância, se você adere ou não às regras, e quão eficazmente você tomará
o controle em uma situação difícil. Antes que qualquer conclusão possa ser questões
menores. Isto pode incluir coisas como os pedidos desautorizados para provisões e
materiais, pedindo favores, enganando as regras, pilhando em simpatia, ou tentando
compromete íntimas. Se você se entrega nestas “questões menores”, então você é um
primeiro candidato para um esquema. Um esquema sempre envolve uma infração anterior
das regras. Negue qualquer circunstância.

 MANTENHA UMA ATITUDE DE ÉTICA


O profissionalismo é uma palavra usada para descrever uma atitude específica para o
ministério nas cadeias e prisões. Profissionalismo significa que suas normas e estilo de
vida devem ser melhor que as normas e estilo de vida da maioria das pessoas confina
você usa a gíria do preso ou manipula as regras institucionais como alguns presos fazem.

 EVITE INTIMIDADE COM O PRESO E OS AGENTES


Nós temos enfatizado isso repetidamente neste manual ainda ser amistoso. Faça uma
distinção entre a amabilidade e a intimidade. Você está muito íntimo se você permite que
o preso tome liberdades. Reforçar as regras para uma pessoa, porém relaxar um exemplo
disso. Comprometer sua jurisdição são outros exemplos.

 DIRETRIZES PARA A VISITA

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Passe pelos canais apropriados para ser aprovado pela instituição como um visitante.
Você pode ter que preencher certos formulários, ser aprovado antes de sua primeira
visita, levar um tipo específico de identificar visita pessoal na instituição onde você deve
visitar. As regras podem incluir problemas como dias e horários para a visita, vestimenta
apropriada, segurança, e códigos de vestimentas. Eles normalmente governam o que
pode e não pode levar à instituição com você. Muitas prisões possuem suas regras por
escrito. Peça-lhes estas regras. É melhor fazer uma vi evita as ciladas das relações
românticas impróprias. Normalmente, é melhor não dar dinheiro a um preso ou sua
família. Se você crê que há uma necessidade legítima e você realmente crê que Deus
está dirigindo a fazer isso, é melhor dar a sua ajuda anonimamente através do capelão ou
outro contato na instituição.

Se você cria uma amizade real com um preso, será mais fácil discutir as questões
espirituais e compartilhar o evangelho com eles. Não pregue ou repreenda. Peça a Deus
que lhe mostre como compartilhar Seu amor e Palavra de uma maneira que será
aceitável. De crente, continue o discipulado com ele na Palavra de Deus. Se a instituição
permite, dê uma Bíblia e literatura de discipulado a seu amigo. Dependendo das regras
institucionais, podem permitir estes artigos através do correio, pode leva ele entregar. A
menos que você tenha o treinamento ou esteja capacitado por Deus na área de
aconselhamento pessoal, não assuma este papel no relacionamento. Você está ali com
pense que você deve dar uma resposta a cada problema levantado.

Como em qualquer amizade, seja um bom confidente. Guarde informação pessoal


compartilhada por seu amigo especial confidencial. A prisão é um lugar muito impessoal,
desumanizada muita oportunidade de receber atenção individual. Faça a seu amigo sentir
umas ocasiões positivas, enriquecedoras e divertidas. Sempre relembre que você está ali
como representante do Senhor Jesus Cristo relação equilibrada assim como você faz com
seus próprios amigos pessoais. Discuta os eventos atuais, riam juntos, divirtam-se com
seu amigo!

 PREGAÇÃO E ENSINO NO PRESIDIO


Mensagens preparadas para pregar ou ensinar em uma prisão não devem exceder 30
minutos (a menos que, é claro, o Espírito Santo esteja entrando de alguma maneira
dramática). Muitos presos têm um tempo limitado de atenção. Você também quer deixar
bastante tempo ao final de sua você possa concluir as coisas adequadamente e visitar por
um momento os visitantes (a amizade é importante para eles). Faça suas mensagens
pertinentes aos presos. Ajuste sua apresentação ao que você sabe de seu público.
Mensagens que edifica. Ao fazer um ponto sobre algo errado ou mal, sempre usemos
“nós” para incluir.

 O QUE DEVE FAZER


Nunca afronte os presos. Eles já têm recebido o suficiente disso da parte de juízes e etc.
nunca faça declarações que possam ser mal interpretadas pelos funcionários da prisão
como uma brecha na segurança. Nunca degrade outras religiões. Nunca apresente uma
atitude “eu sou mais santo do que você”. Nunca faça. Nos grupos pequenos, onde quer

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que possível, use o arranjo dos assentos em círculo. Nos grupos pequenos, anime a
participação da classe. O método de perguntas e respostas é o mais eficaz. Não que uma
pessoa domine a conversa. Assegure você tem que retirar uma pessoa indisciplinada do
grupo, seja cortês e discreto, porém firme. Se necessário, consiga a cooperação de um
funcionário.

 COMO CONTATAR A FAMÍLIA DE UM PRESO


Há duas coisas importantes que você deve fazer antes de contatar a família de um preso:
Verifique com o capelão ou administração na prisão onde você está ministrando. Veja se
há regras contra isso ou um procedimento estabelecido que você deva seguir. Obtenha a
permissão escrita do preso para que a família e a instituição saibam que você tem a
aprovação dele/dela. O pedido também esclarece o propósito para seu contato. Você
pode usar e/ou adaptar o formular visita curta devem iniciar este ministério. No término da
visita ou ligação ofereça uma breve oração. Na próxima visita, leve uma cópia da mesma
literatura que o preso está usando para os membros adulto família para que eles possam
juntos progredir espiritualmente. Se eles não estão interessados na literatura, então
continue visitando em uma base estritamente amistosa e de apoio. Sempre tente limitar a
conversação às condições presentes da casa, faz intenções de permanecer nos aspectos
negativos do passado. Nas visitas subsequentes, a família pode compartilhar os
problemas pessoais com você. Se uma necessidade básica é óbvia, discretamente inquira
se você pode ser de ajuda para satisfaze.

Lembrete:
Equipes de marido e mulher são os visitantes ideais. Os homens nunca devem visitar a
esposa de um preso sozinho, nem uma mulher deve visitar o marido de uma prisioneira
sozinha. Quando você está trabalhando com a família de um preso, mantenha confidência
de sentir-se especial. Faça de sua visita
Cristo, porém, não gaste todo seu tempo nas questões espirituais. Crie uma edificam o
caráter e dão estímulo sempre são bons.

Formulário que segue. Uma ligação telefônica amistosa ou uma família, emprego e
planos para o futuro. Desencoraje você satisfazê-la equipes todas as questões pessoais
desumanizador e um preso não têm o, mensagem para que ficam a incluir-se. de
parentes, advogados, não permita anime-os à sua leitura. Se horário adultos da família,
Somente compartilhe o que você tem recebido permissão específica do membro familiar
do encarcerado para revelar. Nunca se envolva em questões legais ou menção de
problemas entre o preso e a família dele.

 DIVISÃO INSTITUCIONAL DO PRESO


Alguns presos são considerados mais perigosos do que outros? Há alguma diferença
entre uma cadeia e uma penitenciária? Os presos compartilham algumas características
comuns? Como você responde a alguém que mantém a sua declaração de inocência que
são discutidos neste capítulo.

 OS TIPOS DE INSTITUIÇÃO PRISIONAL

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Cada cadeia e penitenciária é única, porém a maioria das instituições é classificada pelo
tipo de preso que elas alojam: Estas alojam os presos que são maiores em risco, talvez
devido à natureza de seu crime ou sua conduta na cadeia. Normalmente, os corredores
da morte se localizam nas instituições de segurança máxima. Estes presos têm uma
vigilância muito íntima e liderados por voluntários é restringida.

Estas possuem presos menos violentos que não necessitam de uma grande
segurança ou proporcionam riscos de fuga. Eles não exigem tantas vezes nos programas
religiosos. Estas são compostas de presos que estão perto de sua data de libertação,
encarcerados por crimes não-violentos ou aqueles que mostraram que s fora da prisão
em certas ocasiões e normalmente possuem liberdade para participar nos programas
religiosos. Algumas instituições alojam presos de todos os três níveis de segurança nas
várias áreas d mesma instalação. Frequentemente, cada um destes níveis se encontra
também nas cadeias. As instituições às vezes vestem os presos com uniformes de
diferentes cores para identificar os vários níveis de segurança.

 AS DIFERENÇAS ENTRE CADEIAS E PENITENCIÁRIAS


Ainda que as cadeias e as penitenciárias sejam casas de detenção, há diferenças entre
as duas. Os presos da penitenciária foram julgados e declarados culpados. A cadeia
normalmente é o ponto de entrada para todos os prisioneiros. Muitos encarcerado. A
maioria está aguardando um julgamento pendente. Alguns estão aguardando uma
sentença pendente. Alguns podem estar cumprindo sentenças tão curtas que não há
garantia de enviar população da penitenciária é relativamente estável. As pessoas
cumprem penas mais demoradas, então você tem mais tempo para trabalhar com elas. A
população da cadeia é muito transitória. Só se mentem as pessoas nas cadeias enquanto
elas aguardam o julgamento. Seu tempo com eles é limitado. Algumas penitenciárias têm
um mínimo de instalações e programas para aconselhamento e reabilitação, porém a
maioria das cadeias tem algum ou nenhum. As prisões normalmente têm boas instalações
para reuniões de grupo como os cultos da igreja e os estudos bíblicos em grupo. As
condições físicas, emocionais e psicológicas dos presos da cadeia são diferentes e
menos favoráveis que as das penitenciárias.

Segurança máxima:
Segurança média:
Segurança mínima:

Os encarcerados ainda não foram julgados e declarados culpados de algo. Julgamento,


sentença ou o cumprimento de penas curtas. Normalmente não há nenhum preso.
Prisioneiros nas cadeias estão frequentemente aborrecidos, inquietos e com medo. Na
maioria das vezes a incerteza governa suas vidas.

Centros de trabalho Comunitário

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Permite que um preso trabalhe na comunidade durante o dia e volte à noite para o centro
de detenção.

Casas parciais:
Para as pessoas em liberdade condicional. É exigido que elas permaneçam na casa enqu
procuram emprego e um lugar permanente para viver. Pode ser exigido que elas
completem certos programas de aconselhamento ou treinamento oferecido pela casa.
Os presos trabalham em estradas, lutam contra incêndios ou trabalham em bosques
públicos ou em uma fazenda.

Casa de detenção juvenil para menores


Tipicamente para os delinquentes juvenis serem mantidos longe dos prisioneiros mais
velhos. Apesar do ambiente, as prisões e penitenciárias e outros programas penais
representam uma das maiores colheitas no mundo. Jesus teve somente uns minutos com
o ladrão foi completamente mudado por toda a eternidade.

Os tipos do preso
Cada preso é singular. Deus ama cada um e não quer que nenhum se perca. Não há
nenhum “preso típico” aos olhos de Deus, porém há alguma característica de cada
pessoa dentro do habite prisional.

Educação:
Frequentemente, o nível educacional dos presos é baixo.

Ambiente familiar:
Os presos vêm frequentemente de casas onde havia abuso, divórcio, pequena supervisão
e nenhuma disciplina.

Capacitação profissional
Muitos presos têm pouca ou nenhuma capacitação profissional. Eles podem ter sido
infrutíferos em obter ou manter o emprego ou podem ter trabalhado em trabalhos poucos
proveitosos.

Perfil emocional:
Muitos presos padecem de culpa pelo que eles têm feito ou tem colocado sobre suas
famílias. Os presos na sua maioria são rejeitados pela família e parentes. E isso produz
um sentimento de revolta e ódio contra tudo e todos, da sociedade. Depressão,
desespero e hostilidades são comuns. A privacidade em falar com os presos individuais
nas cadeias. A detenção inclui:

Responsabilidade social
Os presos às vezes possuem um sentido limitado de responsabilidade social. Eles não
podem sentir nenhum arrependimento por seus crimes ou que eles receberam uma
“parada forçada” do sistema vindo da prisão.

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Ofensas comuns:
Quatro crimes são retratados pela maioria dos presos da prisão na maioria dos países:
furto, roubo, assassinato e violações de narcóticos. Outras razões comuns para o
encarceramento são ofensas sexuais, sequestro, assalto, desfalque, falsificação e fraude.
Os presos também que você deve estar consciente disso no ministério:

OS “PERGUNTADORES ABORRECIDOS
Podem vier a uma classe bíblica como estudantes sérios e depois podem interromper
com perguntas controversas. Eles podem tentar relatar a momento de testemunho uma
sessão de descontentamento. Mantenha o controle das sessões trazendo continuamente
o grupo de volta ao assunto.

OS “BUSCADORES PERENES
Respondem a cada chamado do desejo de agradá-lo ou porque eles têm vivido como um
pecador desde a última vez que eles responderam ao apelo. Continue recebendo-os
calorosamente quando eles respondem e orem com eles. Quando eles estivem seguros
de sua relação com Deus e realmente entendem a conversão,

OS “MANIPULADORES”
São aqueles que podem ser encantadores e favoráveis, porém tentam usa próprios
propósitos. Revise “Como Evitar Um Esquema” no Capítulo Onze deste manual para
sugestões sobre como tratar com eles.

 OS PRESOS INSTITUCIONALIZADOS
São aqueles que têm estado confinados por um longo período de tempo e têm
dificuldades de funcionar fora da instituição penal desencoraje. Eles podem ser sincero
necessitar de maiores habilidades para ajustar, estas características não são verdadeiras
para todos os presos. Alguns são bastante educados e mantiveram trabalhos altamente
proveitosos. Alguns vieram de boas casas e famílias que os apoiavam. Alguns são
pessoas que buscam com sinceridade, desejando aprender sobre Deus. Estas
características gerais são baseadas nos numerosos estudos da maioria dos presos
importante – lembre-se de não ver os presos como eles eram, ou assim como eles são.
Veja homens e mulheres valentes de Deus que eles se tornarão quando o Evangelho
impactar suas vidas sobrenaturalmente!

Penal. Se eles voltam à prisão depois da liberdade condicional, não se sinceros em


sua confissão do Senhor, porém eles simplesmente podem ajustar-se à vida fora da
prisão. Aplica aos antigos presos do corredor da morte!). Você não está ali para julgar um
preso culpado ou inocente. Você deve estar ali como um amigo e ministrar o amor de
Deus a eles. Diga que você orará a Deus para empreender em seu caso e por que várias
razões – muitos heróis da fé terminaram com registros da prisão. José passou pelo
menos dois anos na prisão (Gênesis 39). Sansão foi encarcerado pelos filisteus (Juízes
16). Jeremias por falsa acusado de traição (Jeremias 32, 37). João Batista (Mateus 4).
Pedro (Atos 12). O apóstolo Paulo tinha um extenso registro de prisões. (Atos 23 At 16).
Os cristãos têm sido aprisionados ao longo da história da igreja. China moderna de

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crentes encarcerados e martirizados. Jesus disse que ser um cristão fiel pode levar à
prisão (Mateus 10 e 24). Reciprocamente, ser um prisioneiro também pode levar à fé no
Calvário descobriu. Há grandes homens e mulheres de fé em ambos os lados dos muros
da prisão.

 REGRAS GERAIS SOBRE AS ROUPAS APROPRIADAS A VISITA


Cada cadeia e penitenciária normalmente possui um código para vestes que se aplica a
sua instituição específica. Por exemplo, algumas instituições proíbem que voluntários e
parecidas com as dos uniformes dos guardas ou dos presos.
Assegure-se de perguntar pelas regras à instituição específica que você está visitando.
(Rm 13.1). Penais possui códigos específicos sobre vestes e segura pedi-os por escrito,
se isso é possível. Neste capítulo você aprenderá os códigos gerais de vestes e
segurança aplicáveis a todas as instituições. Você também aprenderá a sobreviver a um
incidente de tornar-se refém, embora isso raramente possa ocorrer em sua vida

Algumas normais internas:


Não use roupas apertadas, com formas apertadas.
Não use roupas decotadas.
Evite camisetas com emblemas e slogans como uma veste exterior.
Nenhuma roupa relacionada a quadrilhas.
Não use roupas transparentes ou reveladoras.
Nenhum “calção”.

Para as mulheres:
Vestidos ou saias devem estar abaixo do joelho.
Evite blusas que revelem as roupas íntimas (algumas instituições proíbem vestidos e
blusas sem mangas para que não sejam mostrados nem mesmo as tiras do sutiã).

 CÓDIGOS DE SEGURANÇA
Cada cadeia e penitenciária normalmente tem um código de segurança que se aplica a
sua instituição específica. Esteja seguro de perguntar pelas regras à instituição que você
está visitando. A adesão às regras assegurará que seu testemunho cristão seja válido e
fará seu ministério eficaz. Aprenda e obedeça toda a regra de sua instituição local.

 ALGUMAS REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA


1). Deixe o seguinte em sua casa ou automóvel: bolsas, carteiras, cartões de crédito,
dinheiro e coisas não essenciais.
2). Sempre leve uma identificação juntamente com a sua credencial de cape insistem que
sua identificação tenha uma fotografia.
3). Prepare-se para submeter
4). Encontrem-se e cheguem juntos se vocês estão ministrando como um grupo. Algumas
os escoltarão á seu destino.
5). Assegure-se de aderir ao código da instituição.
6). Sempre consulte o Capelão Oficial Militar ou a um membro do pessoal quando em
dúvida. Não conjeture nada!

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7). Se você está ministrando com um grupo, mantenha seus olhos uns nos outros, sob
entrando e saindo da instituição. (Nota: os homens devem manter os olhos nas senhoras
nas instituições masculinas e as senhoras devem fazer o mesmo para com os homens
nas instituições de mulheres). Não se desvie do grupo.
8). Nunca corra na instituição. Normalmente correr indica que alguém está sendo caçado
ou está caçando alguém. Normalmente se percebe como um sinal de perigo.
9). Aprenda seu caminho ao redor da instituição. Não entre em qualquer área restrita.
Sempre caminhe nos corredores. Não tome atalhos (eles podem levar ao perigo).
10). Conheça os procedimentos de emergência. Algumas instituições possuem alarmes
nas salas de reunião ou dão alarmes pessoais ou apitos aos voluntários. Espera quando
uma ordem, comando, direção ou instrução for dada. Isto é para sua proteção e
segurança na instituição. Se você não pode ser um recurso durante uma emergência, saia
do caminho. No caso de uma situação que afeta uma porção significativa da população de
presos visitas e outras atividades podem ser suspensos durante a emergência.
11). No caso de uma urgência médica com um preso, conheça o procedimento para
convocar a ajuda médica.
12). Se um crime é realizado peça ajuda imediata no controle e tranquilize os outros ao
seu redor.
13). Não leve nenhum artigo de contrabando a uma instituição. Estes incluem drogas,
explosivos, álcool e armas, obviamente. Isso também inclui os itens que você algo como
chiclete, que pode ser usado como um molde para fazer chaves de fechaduras ou
cadeados. Assegure-se de perguntar o que é permitido levar com você.
14). Nunca tome medicamentos (drogas legais) em qualquer instrução suas habilidades
danificadas pela medicação.
15). Nunca leve alguma câmera ou gravador para a prisão sem permissão. As fotografias
são consideradas um risco de segurança se elas chegam a mãos erradas.
16). Nunca deixe sua roupa (jaquetas, suéteres, etc.) onde elas podem ser pegas e
usadas por prisioneiros em uma fuga.
17). Se você recebe chaves, guarde se você é responsável para fechar uma sala la.
Verifique dispensas, em baixo das mesas, armários e banheiros. Assegure submeter-se a
uma busca a qualquer momento. Espera-se que você obedeça a um funcionário em uma
instituição, o programa de imediatamente. Permaneça na cena do crime. Permaneça você
poderia pensar que não, por exemplo, instituição. Não entre na instituição com guarde-as
o tempo todo com você. Não as entregue de maneira alguma! com a chave, assegure-se
de investigar a sala antes de fecha
18). Funcionários designados às entradas, saídas e portas são responsáveis por identifica
investigar qualquer automóvel, pacote, bolsa ou carteira que entra. Quando o funcionário
na porta está processando um visitante ou preso, não o interrompa.
19). Não leve mensagem de preso a outros de fora.
20). Muitas instituições emitem um crachá de identificação ou um emblema aos
voluntários.

 AS SEGUINTES DIRETRIZE
1). Tenha cuidado com atos de heroísmo. Não aja precipitadamente.

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2). Seja cooperativo e obedeça às exigências daqueles que fazem os reféns sem parecer
servil ou antagônico.
3). Busque um lugar protegido onde você possa esconder tentarem atacar sua posição
com força.
4). Fique calmo.
5). Mantenha a cabeça baixa. Evite a aparência de observar os crimes que os amotinados
cometem. Olhe para baixo ou para longe. Evite interferir com suas discussões ou
atividades.
6). Não faça ameaças contra os amotinados ou dê qualquer indicação de que você
testemunharia contra eles. Se os presos estão tentando ocultar suas identidades, não
faça nenhuma indicação de que você os reconhece.
7). Seja relutante em deixar sua identificar presos às usarão para negociar. Seja
especialmente resistente quanto a trocar de roupa com um preso. Isto poderia colocá-lo
em um perigo muito maior no caso de um ataque.
8). Como resultado da tensão da situação de ser refém, você pode ter dificuldade de reter
líquido. Se for possível e o incidente é demorado, tente beber água e comer
9). Não diga ou faça algo que desperte a hostilidade ou suspeitas de seus apreens
um bom ouvinte se seus apreensores querem falar. Seja cauteloso sobre fazer sugestões
a seus apreensores, pois você pode ser responsabilizado se algo que você sugere sair
mal.
10). Pense em razões persuasivas para que os apreensores mandam não lhes cause
danos. Anime que eles permitam as autoridades saber seu paradeiro e condição. Pense
nas possíveis maneiras que você ou outros possam beneficiar a seus apreensores nas
negociações que os livrariam.
11). Se você, como refém, termina servindo como o negociador entre os presos e as
autoridades, você deve levar as mensagens entre os dois grupos com precisão.
12). Se há um ataque para resgatar e se dispara tiros, se lance rapidamente ao solo e
busque cobertura. Mantenha suas mãos em sua cabeça. Quando apropriado, identifique
apreendido até que uma identificação positiva seja feita.
13). Ainda que você deva parecer desinteressado enquanto refém, observe tudo o que
puder e faça anotações imediatamente depois de sua libertação. Todas estas coisas
ajudarão na perseguição aos fugitivos. O mais importante – além das diretrizes práticas
anteriores dependência no Espírito Santo. Recorde que nada acontece sem a permissão
tenha presente que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,
daqueles que são – verbal ou escrita – para fora da instituição. Passar mensagem –
ignorantemente – está contribuindo para uma fuga.

 AUXÍLIO PARA NECESSIDADE


1 – O caminho da salvação: (Jo 3;3,16 Rm 10:9)
2 – Paz em tempo de Ansiedade: (Jo 14 Fp 4.6-7)
3 – Coragem em tempo de temor: (2 Cor 4:8-18 Hb 13:5-6)
4 – Alívio em tempo de sofrimento: (2 Cor 12:8-10 Hb 12:3-13)
5 – Direção em tempo de decisão: (Tg 1:5-6 Hb 4:16)
6 – Descanso em tempo de cansaço: (Mt 11:28-29 Rm 8;31-39)
7 – Conforto em tempo de tristeza: (Rm 26;28 2 Cor 1:3-5)

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8 – Força em tempo de tentação: (1 Cor 10;6-13 Tg 1:12-16)


9 – Louvor em tempo de ação de graças: (I Ts 5:18 Hb 13:15)
10 – Regozijo em tempo de perdão: (I Jo 1.7-10).

 AUXÍLIO QUANDO ESTIVER:


1 – Agradecido: Sl.100; 1Ts. 5.18; Hb. 13.15
2 – Amargurado ou Crítico: 1Co. 13
3 – Ameaçado de infortúnio: Sl. 91; Sl. 118.5-6; Lc. 8.22-25
4 – Angustiado: Sl. 51; Mt. 5.4; Jo.14; 2Co. 1.3-4; 1Ts. 4.13-18
5 – Ansioso: Sl. 46; Mt. 6.19-34; Fp. 4.6; 1Pe. 5.6-7
6 – Ausentando-se do lar: Sl. 121; Mt. 10.16-20
7 – Cansado: Sl. 90; Mt. 11.28-30; 1Co. 15.58; Gl. 6.9-10
8 – Contrito: Sl. 4; Sl. 42; Lc. 11.1-13; Jo. 17; 1Jo. 5.15
9 – Deprimido: Sl. 34; Sl. 91; Sl. 118.5-6; Lc. 8.22-25
10 – Desencorajado: Sl. 23; Sl. 55.22; Mt. 5.11-12; 2Co. 4.8-18; Fp.4.4-7
11 – Desviado: Sl. 51; Sl. 119.67-71; 1Jo. 1. 4-9
12 – Em dificuldades: Sl. 16; Sl.31; Jo. 14.1-4; Hb. 11
13 – Enfermo ou na dor: Sl. 38; Rm. 8.28,38-39; 2Co. 12.9-10; Tg. 5.14-15
14 – Enfrentando crise: Sl. 121; Mt. 6.25-34; Hb. 4.16
15 – Falta de fé: Sl. 42.5; Hb. 11
16 – Faltam os amigos: Sl. 41.9-13; Lc. 17.3-4; Rm. 12.14-17,19,21; 2Tm. 4.16-18
17 – Necessitando de orientação: Sl. 32.8
18 – Necessitando de Paz: Jo. 14.1-4; Jo. 16.33; Rm. 5.1-5; Fp. 4.6-7
19 – Necessitando de proteção de Deus: Sl. 27.1-6; Sl. 91; Fp. 4.19
20 – Necessitando de regras para viver: Rm.12
21 – Preocupado: Mt. 6.19-34 1 Pe. 5.6-7
22 – Necessitando de proteção: Sl. 18.1-3; Sl. 34.7
23 – Receoso: Sl. 34.4 Mt. 10.28; 2Tm 1.7 Hb. 13.5-6
24 – Solitário: Sl. 23; Hb. 13.5-6
25 – Tentado: Sl.1; Sl. 139.23-24; Mt. 26.41; 1Co. 10.12-14; Fp.4.8; Tg. 4.7; 2Pe. 2.9, 3.17
27 – Triste: Sl. 51; Mt. 5.4; Jo. 14; 2Co. 1.3-4; 1Ts. 4.13-18
28 – Vencido: Sl. 6; Rm. 8.31-39; 1Jo. 1.4-9
29 – Viajando: Sl.121.

 TEXTOS QUE AJUDA NA EVANGELIZAÇÂO:


Pecado - (Is 1:16 Is 59:1-2 Rm 3:23 Rm 6:23)
Aflição - (Sl 23; Sl 34; Sl 46; Jo 16:33)
Fraqueza - (Sl 68:28,35)
Culpa - (Sl 65:3)
Angústia - (Sl 73; Sl 77; Pv 11:8).
Conflito - (Is 26:3 Rm 12:1-2)
Tristeza - (II Cor 7:10)
Medo: (Mt 28:20 Jo 14:1 I Jo 4:18)
Morte - (Sl 68:20)
Dor - (Is 53:1-5 Jr 33:6)

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Queixa - (Sl 64:1)


Insônia - (SL 3; Sl 4; Sl 127)
Solidão - (Sl 68:6 Is 51:3)
Preso - (Sl 68:6,18)
Perdão - (Pv 28:13 Is 1:18 I Jo 1:9)
Libertação - (Jo 8:32,36)
Paz - (Sl 34:14 Jo 14:1-2,27)
Salvação - (Jo 3:16 Rm 5:10-12)
Deus ouve a oração - (Sl 65:2 Tg 5:14-17).

Conclusão: Ao evangelizar nos presídios, o cristão deve ter como alvo levar a pessoa à
conversão e ao serviço a Deus, pelo poder do Espírito Santo, através da comunicação do
evangelho. Procure observar os regulamentos do presídio.
Não se coloque na posição de juiz nem de advogado dos presos.
Você é um arauto de Deus. Você está ali como um pregador das boas-novas.
Faça isso compartilhe o amor e o perdão de Deus para com os homens.

Espero ter contribuído um pouco, para o crescimento do povo de Deus e de sua


igreja, e de todos aqueles que adquirem e usarem este material. O Deus que se fez
homem, venho a este mundo como o maior Capelão, para visitar e Evangelizar uma raça
caída e perdida, ele trouxe esperança, consolo, alegria, vida, cura, restauração, proposito
de vida e liberdade, e o nome de tudo isso é Salvação!

Ele ainda continua a visitar os presídios, hospitais, cadeias, manicômios, uteis, escolas,
quarteis, os becos e valados. Em todos os cantos do mundo, onde estive uma alma ferida
e necessitada, que sofre e geme e que invoca o seu Nome, lá ele estará presente na
pessoa de um C.C. Capelão Cristão! Que esse seja VOCÊ!

Que o Deus e pai de nosso Senhor Jesus cristo abençoe a todos vocês!

No amor de Cristo. Pr. Manoel M. Brito. Capelão de Cristo!

MANOEL MACERATE BRITO: É pastor ordenado pela Convenção Batista Independente


– IBI/ CIBI/ MT. Formado pelo Instituto Bíblico Augusto Araújo – IBAA – Cuiabá – MT.
Fundador da Associação Projeto Escolha Viver Sem Drogas – APEVSD em Cuiabá/MT,
entidade social que trabalhar com dependentes químicos, presidiários, menores
infratores, escolas e igrejas em Mato Grosso. Com palestras, seminários e
aconselhamento e acolhimento.

Bacharel em Teologia pela Faculdade de Teologia Metodista Livre – FMTL.


Bacharel Livre em Teologia pelo Instituto Educacional Videira – IEVI.
Mestrado Livre em Teologia Eclesiástica pelo Instituto Educacional Videira
Capelão e Membro do Conselho Federal de Capelania.

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Cuidados aos Usuários de Álcool e outras Drogas pela SEAD/UFSC.


Coordenador de Grupo e Família – AMOR EXIGENTE.
Terapeuta Gestor de Comunidade pela UNESP.
Capelania Hospitalar e Prisional – Ass. Capelães e Ministros – COMEC.
Capelania Hospitalar pela CPO Brasil.
Capelania Escolar pela MPC Brasil.
Serviço Social no Sistema Penitenciário pela ABELINE
Formação Sobre Drogas e Direitos Humanos pela ABELINE
Neuroeducação 5.0 pelo Instituto THAIS FARIA
Neuropsicologia pela Faculdade RHEMA
Formação em Analista Comportamental – Disc – Fundação COACH.
Filosofia e História da Psicanálise e Psicologia – Instituto ESPE.
Psicologia e Serviço Social no Sistema de Justiça – EMH
Terapia Ocupacional para Criança e Adolescentes com TEA – RHEMA
Master em Inteligência Emocional – MINDSET-ACADEMIA
Desenvolvimento Humano – FEDERAÇÃO INTERNACIONAL

BIBLIOGRAFIA:

Bíblia Shedd Almeida atualizada. Ed. SBB. São Paulo – SP. 2009.
Bíblia Almeida Século 21. Ed. Hagnos. São Paulo – SP. 2010.
Bíblia Judaica. Ed. Vida São Paulo. 2010.

VASSÃO, Eleny de Paula Aitken. No Leito da Enfermidade. Ed. Cultura Cristã. São
Paulo – SP. 2009.

COBIANCHI, Emerson Luís. Capelania: Uma abordagem psicológica. Ed. Êxodos.


Belo Horizonte – MG. 2009.

LIMA, Mário. Capelania cristã. Ed. Dynamus. Belo horizonte - MG. 2009.

BRAUMER, Dr. Hansjorg. Sobras no Meu Caminho; o enfermo diante da


enfermidade. Ed. Esperança. Curitiba – PR. 1999.

COLLINS, Gary R. Ajudando uns aos Outros pelo Aconselhamento. Ed. Vida Nova.
São Paulo – SP. 2005.

COLLINS, Gary R. Aconselhamento Cristão. Ed. Vida Nova. São Paulo – SP. 2004.

F. Hurding. Roger. A Árvore da cura. Ed. Vida Nova. São Paulo – SP. 1995.

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CARLOS, Antônio da Rosa Silva. Cinco Motivos para se Envolver com Capelania
Prisional. Ed. Ultimato. Viçosa – MG. 2015.

Apostila: Curso Básico de Capelania – Associação de Capelães e Missionários. ACM.


Cuiabá. 2011.

Apostila: Teologia, Aconselhamento e Capelania Cristã. Cesumar. Prof: Ruem Almeida


Mariano. Maringá – PR. 2012.

Apostila: Aconselhamento ao Dependente Químico: por uma Abordagem Cristã.


Irene Gonçalves Ferreira. Unifil. Centro Universitário Filadélfia. Londrina - PR. 2013.

Escola Superior de Capelania – ESCAP – SBC - Apostila. São Paulo. 2010.

Escola Metodista – Pastoral e Capelania. Apostila. 2002.

Apostila; Noções de Capelania. Seminário Teológico Evangélico – Vida e Luz. Prof.


Capelã Raquel Costa.

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