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UMA ABORDAGEM
SOCIOLÓGICA E BÍBLICA
REALIZAÇÃO:
CUIABÁ-MT – 2018
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CUIABÁ – MT - 2018
ÍNDICE
O Capelão
Direito a assistência religiosa
Evangelismo
O que é evangelizar
Coloca o ouvinte face a face com Jesus
Como lidar com a adversidade
O silêncio de Deus
Os benefícios do sofrimento
Capelania hospitalar
Relacionamento com os profissionais da saúde
Cuidados e higiene
Como evitar a contaminação hospitalar
Lavagem das mãos
Preparo emocional do visitador
Deus quer comunhão e não ativismo.
Preparação emocional
Preparo espiritual
Aprendendo a escutar
Consolo a família de luto
A bíblia e o luto
Aconselhamento e o luto
Prática da visita
Hospital campo missionário
O Paciente
Visitando crianças
O conceito de capelania hospitalar
A pessoa do visitador
Visita na enfermaria
Visita na uti
Visita a doentes terminais
Capelania prisional
Evangelismo nos presídios
O presidio
Qualidades básicas do para o evangelismo
Conclusão
Bibliografia
CAPELANIA CRISTÃ
Introdução: O que é capelania? É o nome dado aos serviços religiosos prestados por
oficiais treinados, e teve a sua origem nas Forças Armadas em 1776 na França. O
sacerdote que exercia essa função era chamado de Capelão. Era o Líder espiritual do
Rei, dos Parlamentos, colégios, cemitérios e prisões. Capelania é a função de oferecer
auxilio espiritual e emocional as pessoas em crise. As pessoas reconhecem durante a
enfermidade, de um modo especial, a necessidade de Deus. Estatísticas informam que
85% das pessoas doentes ou presas lembram-se mais de Deus. A internação hospitalar é
um momento de crise, constituindo-se uma grande oportunidade para o encorajamento e
conforto. Ministrar nos hospitais e presídios é uma das grandes oportunidades deste
século. Além dos pacientes, e os presos existe a possibilidade de acesso aos familiares,
médicos, enfermeiros, carcereiros administradores e funcionários.
A igreja precisa aproveitar essa oportunidade com eficiência. Seu ministério envolverá
o apoio espiritual em momentos de aflição, o ensino e a proclamação do evangelho, a fim
de que cada pessoa que passe pelos hospitais ou presídios tenha um encontro pessoal
com Jesus Cristo. Muitas vezes Ele usa a nós mesmos para responder à nossa própria
oração. Ele nos tira do comodismo de só ficar orando e nos manda para a batalha, na
linha de frente - (Êx 4:2). O mundo está enfermo; O mundo está preso e só há um Médico
e um Libertador Jesus Cristo. A capelania tem a função de oferecer assistência nas
escolas, hospitais, presídios, asilos, regimentos militares e favelas, e onde estive alguém
que precise de salvação e cura - (Is 58:5-12 Pv 24:10-12 Mt 25:34-40 Hb 13:3).
Na virada do século 19 para o século 20, eclodiu uma forte discussão sobre
experiência religiosa. Nesta discussão juntavam-se psicólogos, teólogos, clérigos,
médicos e psicoterapeutas. O tema principal era: “cura para todos”, e o objetivo maior era
buscar saúde para “o homem inteiro”. Logo surgiu outro luminar do movimento, que era
Anton Boisen (1876-1966). Dedicou-se com muito sucesso à teologia pastoral. Formado
pela Universidade de Harvard, e depois de muitas lutas e discussões, assumiu uma
capelania no Hospital Estadual de Worcester, para doentes mentais. Boisen foi o primeiro
a introduzir estudantes de teologia num hospital psiquiátrico para treinamento pastoral
clínico, o que fazia parte dos trabalhos normais do hospital. Este trabalho cresceu e se
estabeleceu durante dez anos. Boisen é considerado pela literatura moderna um dos
fundadores do treinamento pastoral clínico.
Enquanto Boisen atuava nos Estados Unidos, surgia outro grande protagonista do
movimento, no Reino Unido, Leslie Weatherhead. Leslie era pastor Metodista, e em 1916
foi para a Índia como missionária. Trabalhando em Madras, ingressou no oficialato militar
da reserva do exército da Índia e foi enviado para o deserto da Mesopotâmia, para ajudar
na guarda do porto de Basra. E então foi nomeado capelão do exército. Durante esse
trabalho na Mesopotâmia, conheceu um médico que Capelania Hospitalar Cristã.
CAPELANIA NO BRASIL
No Brasil o ofício de capelania começou também na área militar, em 1858, com o nome
de Repartição Eclesiástica, evidentemente só com a Igreja Católica. O serviço foi abolido
em 1899. Durante a Segunda Grande Guerra Mundial, em 1944, o serviço foi
restabelecido com o nome de Assistência Religiosa das Forças Armadas.
Na mesma época foi criada também a Capelania Evangélica para assegurar a presença
de Capelães Evangélicos na FEB.
OS TIPOS DE CAPELANIA
Art. 3º. Nenhum paciente acolhido em entidade civil ou militar de internação coletiva do
Distrito Federal será obrigado a participar de atividade religiosa ou a aceitar o serviço
religioso. Parágrafo único – Na impossibilidade do interessado direto se manifestar, a
anuência poderá ser suprida por ente familiar próximo ou acompanhante presente no ato
da assistência.
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,
à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva.
Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos
internados, permitindo-se lhes a participação nos serviços organizados no
estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa.
§ 1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos.
§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de atividade religiosa.
CAPELANIA PASTORAL
Juridicamente o Capelão é uma pessoa preparada e legalmente habilitada para ministrar
assistência religiosa em regimentos militares (Marinha, Exército, Força Aérea, Polícias
Civil e Militar), escolas em seus mais variados níveis, internatos, orfanatos, asilos,
hospitais, presídios, etc. Já espiritualmente o serviço de Capelania é uma chamada
Bíblica geral que envolve todos os cristãos. O maior exemplo que temos é a pessoa de
Jesus Cristo, e como seus seguidores cada cristão deve emprenhar-se ao máximo nesse
serviço. (Sl 79:11 Sl 142 Mt 25:34-40 Jo 21:15-16 Hb 13:3).
Cada cristão foi comissionado para essa nobre missão espiritual ensina e pregar a
palavra de Deus. (Mt 28:18-20 Mc 16:15-18 Lc 9:1-2). É importante notar que todos os
ensinos de Jesus são práticos e nunca teóricos. Ele nunca mandou alguém fazer algo que
Ele não fizesse e nunca falou para não fazer o que Ele não fez. Somos comissionados por
Jesus e temos a mesma unção que havia sobre Ele que é a unção do Espírito Santo. É na
autoridade do Rei e na força do Espírito Santo que a Igreja Corpo de Cristo vai realizando
a Obra de Deus na face da terra. A Igreja é a prova viva da presença e da manifestação
de Cristo nesse mundo. (2 Tm 2:15).
O Capelão é uma pessoa capacitada espiritual e emocional, sensível às
necessidades das pessoas. É alguém sempre disposto a ouvir, aliás esse é o predicado
número um de quem se prontifica a essa missão. É um amigo disposto a ouvir e
encorajar pessoas ajudando-as a enfrentar, muitas vezes o pior momento de suas vidas.
É o ajudante da vida humana encorajando gente com a viva esperança. Oferece suporte e
ajuda espiritual, apoio emocional a própria pessoa e seus familiares e amigos e casos
institucionais também aos profissionais atuantes. Seguindo o princípio cristão do
voluntariado o Capelão desempenha sua função não objetivando e nem impondo
condições materiais ou financeiras para desempenhar sua missão. Esse princípio não se
aplica aos Capelães empossados na forma da Lei mediantes concurso público nas
instâncias federais, estaduais ou municipais.
O CAPELÃO
É um ministro religioso autorizado a prestar assistência religiosa e a realizar cultos
religiosos em comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais,
presídios, e compor outras organizações. Ao longo da história, muitas cortes e famílias
nobres tinham o seu próprio capelão.
DEFINIÇÃO DE CAPELÃO
O trabalho de capelania deve ser desenvolvido, sem qualquer conotação sectária, com
estrito respeito à fé de cada interno ou paciente, e de cada funcionário, no contexto do
hospital e presidio. O capelão deve limitar-se à assistência espiritual, sem olhar o credo
da pessoa atendida. Como pessoa devidamente habilitada nesta área, o Capelão
geralmente integrará a comissão interdisciplinar do hospital e do presidio, atuando no
mesmo pé de igualdade com médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais,
nutricionistas, terapeutas e ouvidores, e sempre deverá ter posições imparciais,
lembrando que levará algum tempo para adquirir confiança, e isso depende da sua
atuação. A capelania hoje é considerada imprescindível dentro de um hospital. A medicina
cuida da saúde física do paciente, mas desconhece a parte espiritual, isto é, desconhece
a parte do ser humano que é fundamental na vida. (Pv 18:14). A capalania é um Ministério
de Consolo e ajuda, a todas as pessoas que sofrem. (Sl 69:20 Sl 142:1-4 II Cor 1:3-7).
A MISSÃO DA CAPELANIA
A capelania tem como missão atuar nos hospitais, presídios e instituição militares, através
de voluntários capacitados que levam amor, conforto e esperança aos pacientes e presos,
familiares e profissionais de cada setor, vivendo a fé cristã através do atendimento
espiritual, emocional, social, é a busca contínua da excelência no ensino e no ministério
de consolo e esperança, a todos os que estão precisando de apoio e ajuda.
No Brasil o termo capelania, passou a ser utilizado pelos evangélicos, já que termo
Pastoral, para os serviços desenvolvidos na sociedade. E durante a segunda Guerra
Mundial, para assegurar a presença dos capelães evangélicos na FEB, sendo que este
serviço sempre se caracteriza como voluntário. No Estado de São Paulo a Capelania
Hospitalar, foi oficializada em 1952 dentro do Hospital das Clínicas.
O QUE É UM HOSPITAL?
Definição de hospital: Hospital vem do Latim hospitu = local onde se hospedam pessoas
= estabelecimento formados pelo clero a partir do século IV d.C., cuja finalidade era
prover cuidados a doentes e oferecer abrigo a viajantes peregrinos. Estabelecimento de
saúde destinado a prestar assistência em regime de internação a uma determinada
clientela, ou de não internação, no caso de ambulatórios e outros serviços (Ministério da
Saúde).
A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santos é a mais antiga instituição
assistencial e hospitalar em funcionamento do Brasil. Foi fundada em 1543. Brás Cubas,
auxiliado pelos prósperos moradores da região, iniciou em 1542 a construção.
Classificação e Tipos:
Hospitais Geral = clínica médica, clínica cirúrgica, ginecologia, obstetrícia, pediatria.
Hospitais Especializados = câncer, coração, ossos, cabeça, pele, psiquiátricos.
Principais Profissionais:
Enfermeiro, Médico, Assistente Social, Nutricionista, Terapeuta de Saúde Mental,
Terapeuta de reabilitação e grupo administrativo.
Respeito às Regras:
O hospital é um ambiente onde deve haver paz e serenidade, paciência e equilíbrio.
Ao entrar no hospital, lembre-se que você está num lugar diferente. Neste contexto, todos
estão voltados para o bem-estar do paciente, por isso é muito importante a cooperação
entre o visitador e a equipe de saúde. Se isso não acontecer, o prejudicado será o
paciente. Todos os profissionais estão debaixo de ordens que devem ser respeitadas.
Não reclame se eles exigirem que você também se submeta a estas ordens.
Se alguém causar algum problema, as portas dos hospitais se fecharão para todos.
Lembre-se de que você não está numa igreja, mas num hospital.
O Pronto Socorro é um lugar especial. A todo o momento chegam pacientes graves, que
precisam de atendimento com urgência. Tome o cuidado de conservar-se em local que
não atrapalhe a passagem das macas. Seja rápido e objetivo no contato com o paciente.
Ministério Halieus – Pregando a Palavra de Deus
prmanoelmb@hotmail.com
(65) 99685-5544 / 99229-2174)
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Observando estas recomendações, você fará sua visita de um modo seguro e eficaz e
estará cooperando com o bem-estar físico, emocional e espiritual do paciente.
O ambiente hospitalar deve ser preservado de micro-organismos, uma vez que eles
contribuem para a proliferação das infecções; um mal que preocupa bastante os
profissionais da saúde. Por isso, o visitador deve saber cuidar de alguns detalhes
importantes quanto à higiene e à alimentação. Abaixo relacionamos os passos e
procedimentos:
1. Lavar as mãos;
2. Vestir o avental com abertura para trás;
3. Colocar o gorro, ou touca;
4. Usar luvas;
5. Usar máscara.
O Trabalho do Capelão
– Visitar e dialogar com pacientes, dando consolo e encorajamento a partir da fé.
– Ouvir e dialogar com profissionais da saúde; quando houver oportunidade.
– Identificar aspectos que geram tensão no paciente e equipe.
– Assessorar na compreensão da religiosidade do paciente.
– Orar e promover devocionais com pacientes, familiares e profissionais da saúde.
O PACIENTE
– A doença serve para nos lembrar de que temos um corpo e podemos morrer. 6
– A doença quebra a linha de continuidade da vida e das funções.
– O impacto da doença nos imobiliza. É um tempo de suspensão.
Visita de Criança
O visitador deverá ser uma pessoa sensível, flexível, e capaz de perceber cada situação e
a condição da criança, pois nem sempre poderá fazer o que programou para a visita. A
criança internada não é a mesma que temos na igreja, que frequenta a escola dominical;
portanto, a maneira de falar e os materiais a serem usados serão bem diferentes.
Não se esqueça
Valorize o contato individual -- acompanhe cada criança individualmente.
Avalie sempre suas próprias condições emocionais- Não carregue seus problemas;
Observe as condições emocionais da criança para fazer o acompanhamento.
Não exerça o papel de solucionador dos problemas do paciente ou da família.
Não faça diferença entre as crianças - todas são importantes;
Valorize o contato físico — toque na pessoa, segura na mão.
Mostre interesse, e não curiosidade, a respeito da doença da criança;
Seja ouvinte fiel; seja observador;
Saiba o momento certo de falar sobre o amor e o cuidado de Deus;
Tenha sempre em mente a situação enfrentada pela família, seja sensível;
Não faça promessa como: ore com a pessoa para que ela sinta conforto e paz.
Sugestões de Atividades
• Visitação leito a leito;
• Acompanhamento aos familiares;
• Ajuda à família que perdeu uma criança;
• Aconselhamento à enfermagem e distribuição de folhetos;
• Programas especiais em datas comemorativas;
• Usar bonecos;
• Contar histórias da Bíblia para ensinar verdades espirituais;
• Usar músicas de consolo, e para ensinar a Palavra de Deus.
É um Conselheiro:
Como conselheiro cristão, é necessário saber o que falar, lembrando-se que esse
aconselhando encontra-se limitado em espaço e, muitas vezes, com outras limitações no
que se refere a dieta, higiene, posições. Não deve omitir-se a falar diretamente sobre a
doença e o processo de sofrimento pelo qual a pessoa está passando. O conselheiro
cristão pode cooperar também com o doente grave e com muitos que estão no final de
vida no nascimento da esperança naqueles que ainda padecem do pior dos sofrimentos,
que é o vazio espiritual e a ausência de sentido para a vida, a morte e o sofrer.
Ministério Halieus – Pregando a Palavra de Deus
prmanoelmb@hotmail.com
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Ajuda os Enfermos
Diante da enfermidade a pessoa se vê tolhida de sua liberdade de ser ela mesma, não
pode desempenhar suas atividades e sente-se ameaçada quanto a seu viver ou futuro. A
reação diante de tudo isso é uma atitude psicológica chamada de mecanismo de defesa,
classificada como inconsciente.
CAPELANIA E PRÁTICA
Cada experiência de Capelania Hospitalar ou cada visita aos enfermos são experiências
distintas. Porém, os princípios, os valores, as regras, e as normas são semelhantes e
válidos para todos os casos.
A VISITAÇÃO
Assuntos que devem ser avaliados com respeito ao trabalho com os enfermos:
O hospital é uma instituição que busca uma cura física. Temos que respeitar o ambiente,
a estrutura hospitalar e trabalhar dentro das normas estabelecidas. Como evangélicos a
Constituição Brasileira nos dá direitos de atender os doentes, porém não é um direito
absoluto. Devemos fazer nosso trabalho numa forma que não atinge os direitos dos
outros.
Como é que você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que avaliar suas
atitudes, seus medos, suas ansiedades, etc. Nem todos podem entrar numa enfermaria
ou visitar um doente no lar, porque não é fácil lidar com situações que envolve o
sofrimento humano.
Como crente em Jesus temos algo que todos desejam: esperança. Deve expressar esta
esperança de maneira realística e com integridade. Tenha cuidado com promessas feitas
em nome de Deus. Podemos levar palavras seguras, mas devemos evitar a criação de
uma esperança falsa.
Observar e respeitar as visitas de outros grupos. Faça seu ministério sem competir ou
entrar em conflitos. Seja uma boa testemunha.
Saiba utilizar bem nossos instrumentos de apoio que são: oração, a Bíblia, apoio da
igreja, e a esperança em Jesus Cristo, o Médico dos Médicos.
Aprenda os textos Bíblicos apropriados para usar nas visitas hospitalares ou nos lares dos
enfermos.
– Vida espiritual abundante. O que vai proporcionar uma postura otimista diante do
paciente é a vida espiritual do visitador. (Pv. 15.13). Se há vida com Deus e comunhão
constante com o Espírito Santo, vai haver rosto alegre e cheio de Espírito Santo.
– Convívio com a Palavra de Deus. O visitador deve conhecer bem a sua Bíblia, que
será sua ferramenta de trabalho. O ideal é tê-la lido toda pelo menos uma vez, para ter
noção do todo.
– Uma visita diferente. Quando visitamos alguém em sua casa, esperamos que a
pessoa abra, e com um sorriso nos convide educadamente a entrar. É também educado
que essa pessoa mantenha a conversa animada, deixando-nos à vontade. Em visita a
enfermos, seja no hospital ou em casa, não é possível esperar isso. Certamente o
enfermo não abrirá a porta, muito menos animará a conversa. Mas o visitante também
não precisa ser um grande falante. Ele deve ser comunicativo, simpático e criar um clima
agradável, deixando o enfermo à vontade e confortado com sua visita.
– Humildade. (1 Pe. 5.5). A Bíblia traz textos que ressaltam a importância da humildade.
Ninguém pode dispor-se para o trabalho de levar a Boas Novas e o consolo se não for
humilde.
– Boa saúde física e psicológica. Seja honesto! Não pense em fazer da visitação um
trabalho de autoajuda, ou uma fuga de seus próprios problemas. Se vc. Não está bem, e
seus sentimentos estão confusos, não faça visitas a enfermos, antes procure a ajuda
certa para você mesmo. A saúde física também conta. Quem entra num hospital fica
exposto há um universo 12 de doenças. Se a saúde física de um visitador não é boa, ele
pode se comprometer e comprometer também aquele que está no leito. O visitador não
deve visitar uma pessoa enferma se não está com boa saúde. Se está gripado, vai
contagiar ainda mais a pessoa enferma. Se não está se sentindo bem, vai passar um ar
de desânimo, e de certo modo será tentado a falar mais da sua doença de que confortar o
seu visitado. Neste caso a dinâmica da sua presença poderá ser negativa.
– Asseio. O visitador deve estar limpo, com roupa simples, sem exageros, sempre
usando o jaleco. Tomar banho com um sabonete de boa qualidade, que deixe no corpo
um leve perfume. Não usar perfumes, pois poderão provocar espirros e reações alérgicas
nos pacientes; unhas bem aparadas e limpas, cabelos bem penteados, e cuidar bem do
seu hálito bucal.
– Lavar as mãos. Ao entrar numa enfermaria para visitar alguém, lave bem as mãos com
sabão. Geralmente na entrada das enfermarias há pias para este fim. Para conseguir uma
assepsia melhor, retire o relógio do pulso, aneis e até aliança, lavando entre os dedos e
até o pulso. Se tiver que dar a mão ao enfermo, o que sempre é bom, correrá menos
risco.
– Respeito pela opinião dos outros. O mais importante ao visitar uma pessoa enferma é
não esperar que ela se torne membro de nossa igreja (talvez se torne um dia), mas sim
levá-la ao conhecimento de Jesus. O próprio Mestre falava com amor sobre o Reino de
– Postura otimista. O visitador não pode aparecer diante do paciente com uma
fisionomia de preocupação e pessimismo. Ele deve manter uma fisionomia alegre,
simpática e comunicativa. É claro que ele não deve ser um artista. Ele não pode exagerar
– Olhar discreto. A expressão facial do visitador, principalmente dos olhos, quando põe
se diante de um paciente no leito ou enfermaria, pode ajudar ou atrapalhar. Se olhar com
espanto, poderá agravar a situação do enfermo. Olhar com simplicidade, discretamente,
apenas denotando interesse pela pessoa, pode ajudar. O visitador precisa vigiar bastante
o seu olhar.
– Equilíbrio emocional. É o autocontrole. O visitador não pode ser aquela pessoa que
fica muito tangida diante de um quadro chocante de doença. Ele deve ter total controle
sobre suas emoções, pois situações chocantes surgirão inesperadamente e com
frequência.
VISITA NA ENFERMARIA
O nosso trabalho começa na portaria, onde devemos obter respeito e confiança.
Durante a visita é importante observar alguns detalhes importantes, para manter um
comportamento correto:
1- É bom visitar cada pessoa individualmente, e não tentar fazer de uma enfermaria
coletiva uma congregação.
2 - Se você já conhece a pessoa, ou se ela já o conhece de outras vezes, o começo se
torna natural, porque já há vínculo entre ambos. Se não a conhece ainda, identifique-se
brevemente.
3 - Evite tocar nos remédios sobre a mesa de cabeceira.
4 - Não toque nos tubos e instrumentos médicos que estejam ligados à pessoa, nem
mesmo tente consertar posições do paciente. Se isto for necessário, chame a
enfermagem.
5 - Não leve alimento à pessoa e não tente ver exames de laboratório e opinar sobre eles,
mesmo que tenha conhecimento técnico ou profissional para fazê-lo.
6 - Não tente explicar a situação da enfermidade, nem pergunte sobre custo do
tratamento, se o hospital for particular. Se o paciente falar, ouça-o apenas educadamente,
mas não opine sobre nada.
7 - Se o paciente está lúcido, deixe-o falar e relatar seu sofrimento e suas angústias.
Ouça-o com paciência e interessadamente. O bom visitador é um bom ouvinte.
VISITA NA UTI
O Capelão sempre pode ter acesso à unidade de terapia intensiva de um hospital, pois
todos sabem que ele conhece as regras. Com certeza, você terá que vestir uma roupa
especial, além de precisar, também, lavar as mãos na entrada e na saída. Detalhes
importantes:
- A pessoa na UTI pode não estar em coma, mas estar em risco de vida por isso:
a) Fale de otimismo e demonstre isto com sua postura.
b) Mostre como Deus foi maravilhoso e permitiu que ela recebesse todos os cuidados
especiais.
c) Diga que se Deus permitiu que chegasse a este ponto, Ele tem planos para sua vida.
d). Encoraje o doente a ficar otimista cheio de fé e esperança.
e) Leia na Palavra de Deus alguns textos escolhidos, não muitos, e ore confiantemente.
(Rm. 5.1-11 II Cor 4.7-9).
Em alguns casos, mesmo que a pessoa esteja em coma, ela volta e dá testemunho do
efeito benéfico que surtiu de sua visita.
Seja como for, há diversas particularidades sobre o paciente terminal. Alguns estão
com os dias contados em virtude do estágio da enfermidade, mas ainda estão lúcidos.
Nos hospitais há algumas pessoas internadas apenas para manter uma certa qualidade
de vida por alguns dias, ou semanas, que recebem medicamentos apenas para diminuir o
sofrimento. Não há nada mais a fazer para tratar a doença, mas eles precisam ser
mantidos com certa qualidade de vida, sem dor, até o momento final. Outros estão no
momento de morrer mesmo, e alguns já estão até em coma irreversível.
1º - Negação. Neste estágio a pessoa fica muito chocada com a notícia, fica imaginando
que não deve ser verdade, e que deve haver algum engano no diagnóstico. Este é um
momento em que a família é desafiada a investigar mais sobre o problema.
3º - Barganha. Depois de descarregar bastante sua revolta, a pessoa passa por outra
posição. Ela começa a imaginar se pelo menos pudesse fazer isto ou aquilo antes de
partir; passa a desejar pelo menos um tempinho mais para realizar alguns desejos. Este
estágio é chamado de pequena trégua.
a) - O paciente está com os dias contados, mas está lúcido. O visitador deve ter
muito cuidado ao responder perguntas de pacientes. Neste caso, é melhor devolver a
pergunta: “O que você acha” Dependendo da resposta da pessoa, você pode introduzir
uma conversa sobre a segurança eterna em Cristo (Rm 8.18-31).
b) - O paciente já foi avisado que tem os dias contados. E fala que está com medo do
futuro, do que virá depois da morte. Neste caso, o que o visitador tem a fazer é abrir a sua
Bíblia e falar de Cristo como Salvador, mostrando-lhe as maravilhosas promessas que lhe
estão reservadas (2 Cor 5.1-10).
c) - O paciente foi atropelado ou sofreu qualquer outro tipo de acidente. Está lúcido,
mas caminha para o término da vida. Se ele falar que está morrendo, diga-lhe para confiar
em Deus, mas se ele está desconfiado de que vai morrer, fale da necessidade de garantir
a sua salvação em Cristo sem hesitação. Faça um apelo para ele aceitar a Cristo como
seu Salvador (Sl 23 Ap 3.20).
que são necessitados e doentes. Mesmo dar a alguém um gole de água era considerado
digno de elogios e Jesus indicou que ajudar um doente era o mesmo que ministrar a Ele,
Jesus. A enfermidade não é necessariamente um sinal de pecado ou manifestação de
falta de fé. Cuja verdade Jesus ensinou claramente. Toda doença tem origem, em análise
final, na queda da humanidade no pecado, mas os casos individuais de doença não são
necessariamente resultantes dos pecados da pessoa doente embora haja ocasiões em
que o pecado e a doença têm relação.
Os enfermos passam por momentos críticos. Devemos ficar abertos e preparados para
ajudar com visitas e conversas pastorais. Os membros de nossas igrejas podem atuar
nessa área. Uma visita pastoral ou conversa pastoral serve para dois aspectos de nossa
vida. Primeiro, uma visita demonstra nossa identificação humana com o paciente. Como
ser humano nós podemos levar uma palavra de compreensão, compaixão, amor,
solidariedade e carinho. Segundo, na função de uma visita ou conversa pastoral
representamos o povo de Deus (Igreja) e o próprio Deus na vida do paciente. Assim,
levamos uma palavra de perdão, esperança, confiança, fé, e a oportunidade de confissão.
O trabalho pastoral visa o paciente como um "ser humano completo, holístico" e não
apenas como um corpo ou um caso patológico para ser tratado.
Saúde espiritual é o estado daquele que está definitivamente em Cristo e dele recebe
alimento e força para vencer cotidianamente o desânimo, o medo, o sofrimento, a
incredulidade, a provação e a tentação.
A saúde emocional depende da fé. A pessoa atravessa as nuvens que o cobrem e chega
a Deus, olha para Deus e não para o mar revolto.
A saúde emocional depende da oração. A pessoa derrama seus sustos e medos perante
o Senhor, pulveriza sua tribulação no divã de Deus.
PREPARAÇÃO MENTAL
mas para fazer o trabalho do Senhor, orar, confortar, encorajar, ganhar para Cristo, tendo
alegria em fazer o trabalho bem feito".
4. Você, como visitador, precisa gozar de boa saúde física e psicológica. Evite
refrigerante e café, por causa do estresse cuidado.
9. Cuidado com a "teologia dos resultados". Não se preocupe tanto com os ganhos
para agora. (Gálatas 6.9).
10. Complexo de Salvador. Não fique confiando em você e em sua capacidade. Lembre-
se Deus pode salvar você não pode. Você não pode fazer tudo Não queira solucionar
todos os problemas. (João 15.5).
11. Converse e compartilhe suas angústias e o peso com os outros. Compartilhe com
outros visitadores as dificuldades que encontra no trabalho de visitação. (Mt 26.38).
12. Não vá fazer visita quando estiver doente ou quando não estiver bem.
Respeite seu limite. O visitador estará também sendo trabalhado e moldado por Deus,
pois o hospital e presidio é um lugar de amadurecimento, quebra de orgulho é lugar de
PREPARO ESPIRITUAL
A visitação é essencialmente um ministério espiritual e requer visão, percepção e poder
espiritual. A visitação correta depende de um visitador eficiente e a preparação é a chave
da eficiência. Duas convicções são necessárias para o visitador: 1. Você não é perfeito. 2.
Mas deve buscar o aperfeiçoamento. Ao trabalhar no ministério de visitação, você vai
proclamar o evangelho de Cristo, primeiro através de suas atitudes, sua vida; em segundo
lugar, vai falar as boas novas, proclamando assim que Jesus Cristo é a única esperança.
Ao proclamar através de sua vida, você passará para as pessoas ao redor o que possui
dentro de você; se não há vida coerente, você compromete seu ministério, envergonha o
nome de Cristo e traz com o mau testemunho muitos estragos.
Antes de sair para qualquer atividade do reino de Deus, submeta-se a Deus. Coloco-me
em tuas mãos.
Amor = você mesmo não pode amar e aceitar as pessoas como elas são, porém, a
busca da presença de Deus capacita você a olhar as pessoas como Jesus as vê, pessoas
de grande valor, importantes: Cl 3.1. Limpeza de mente todos os dias. O que vamos jogar
fora e o que vamos substituir. Satanás se aproveita por menor que seja a sujeira. (Fp
4.8). Limpe sua mente com a palavra de Deus, renove sua mente a fim de que seus
pensamentos glorifiquem a Deus.
APRENDENDO A OUVIR
Raras são as pessoas que realmente sabem ouvir o que a outra está falando. (Ec 3.7).
Ouvir e escutar são duas coisas diferentes. Uma pessoa pode ouvir muito bem e escutar
mal; ou, ao contrário, ouvir mal e escutar com atenção. Escutar, portanto, e ouvir com
entendimento. Ouvir escutando exige concentração e tempo O amor encontra tempo para
escutar, e escutar em absoluto é perda de tempo. Em Tg 1:14. Na maioria das vezes,
pouco podemos fazer para curar um paciente. Mas, o pouco que podemos, que é de
grande significado para a pessoa, é estar à sua disposição para ouvi-lo. Não obstante,
quase sempre estamos mais prontos a falar, a despejar nossos conhecimentos e crenças
do que ouvir. Falar muito pode irritar o paciente que continuará se sentindo sozinho,
isolado. Escutar e dar atenção total a pessoa. E essa atenção pode ser demonstrada até
pela maneira de olhar, da postura. Existe um poder terapêutico no ato de se ouvir. Muitas
pessoas se sentem aborrecidos, desanimados, medrosos, sozinhos, separados de seus
familiares.
Por isso sentem necessidade de alguém com quem possam compartilhar seus
sentimentos. Muitas vezes eles só precisam de alguém com quem possam desabafar,
aliviando suas tensões. Contudo, alguns não têm ninguém com quem possam
compartilhar os seus problemas. Por isso, bendito aquele que sabe ouvir. Jesus, mesmo
conhecendo tudo que se passava no coração das pessoas, e seus reais problemas (João
2.25), sabia escutar com paciência (Lc 24.13-24). Afirma Eleny Vassão que: "Os
conselheiros que falam muito podem ser bons conselheiros, mas esses raramente são
ouvidos e terão ainda menos probabilidade de serem seguidos". Ouvirem a virtude de
parar para ouvir o que o outro tem a dizer. A pessoa precisa encontrar um espaço para
expor tudo o que se passa dentro de si. Ele encontra meios de se esvaziar interiormente,
isso abre uma porta para que tenha condições de ouvir o visitador.
A primeira prioridade é: não prepare uma agenda antecipada. Deixe que a pessoa
estabeleça a agenda.
A segunda prioridade é: ouvir com atenção. Isto exige contato direto e verdadeira
concentração. Significa seguir a corrente de ensinamentos da pessoa, mesmo que ela
vacile e não mude a conversa. Ouvir é um dos primeiros e melhores passos: para ajudar a
pessoa a vencer as lutas emocionais, mentais e espirituais que acompanham a
enfermidade. Quando ouvimos ao paciente o ajudamos a enfrentar os seus conflitos
íntimos, levando juntamente com ele o seu fardo, transmitindo-lhe parte de nossa energia
para que ele possa lutar pela vida. Ouvir é o primeiro passo e capacita você, a saber, o
que dizer. Essa atitude lhe dá direito ao tempo de falar.
O CONSOLO E A FAMILIA
No princípio da criação, quando Deus viu que o homem estava só, formou a mulher e a
família dando solução à solidão (Gn 2:18-24 Is 40:1). Nenhum de nós vive sozinho. A vida
é uma experiência compartilhada e compartilhável. Nos primeiros anos de vida essa troca
ocorre quase exclusivamente com os membros de nossa família. A família é a unidade
básica de crescimento e experiência, desempenho ou falha, doença ou saúde. Família
nem sempre significa pai, mãe e filhos. Ela representa algumas vezes uma família
complicada, composta de todos aqueles que vivem sob o mesmo teto. Assim como no
crescimento do indivíduo existem momentos decisivos, também na vida familiar existem
períodos críticos, quando o vínculo da família em si pode ser reforçado ou enfraquecido. A
doença afeta a harmonia familiar e pega as pessoas de surpresa, tirando-os de seu ritmo
normal de vida e desarmando-os de toda sua onipotência. Deus mostra ao enfermo e à
sua família que sem Ele não é nada "sem mim, nada podeis fazer" (João 13.5).
CUIDADOS E HIGIENE
Para começar, o hospital é uma instituição destinada à prestação de serviços de saúde
em regime de internação e atendimento externo. Higiene é a arte de conservar a saúde.
Os cuidados de higiene são muito importantes na área hospitalar. O paciente em geral
encontra-se com sua defesa imunológica bastante baixa, sujeito a adquirir outros tipos de
infecções e complicações. Se você se propõe a trabalhar no ministério de capelania
hospitalar, terá que conhecer algumas regras básicas de higiene que contribuem para a
recuperação do paciente. Todo profissional de saúde tem que ter consciência de que não
é um agente que leva contaminação ao paciente. Cabe ao visitante respeitar estas regras,
fazer visitas nas horas certas, trazendo o menor número de visitantes; o visitante tem que
estar adequadamente vestido, evitar ouso de sapatos de saltos barulhentos, maquiagem
excessiva, perfume forte, aliás, é melhor não usar perfume. Não é permitido o uso de
colar, pulseiras e anéis, pois estes objetos são fontes de contaminação, podendo-se usar
somente aliança e relógio.
Lavar as mãos com água e sabão, esfregando as mãos, e secar corretamente com papel
toalha antes e depois da visita. Evitar contato com: secreções, sangue, urina, fezes,
vômitos etc. Estes cuidados não significam repugnância ao paciente, mas servem para
evitar a contaminação. Não colocar seus objetos no criado-mudo do paciente.
Isolamento: é um setor que se destina a pacientes com cuidados especiais, tais como
meningite, tuberculose, AIDS. Nas portas dos quartos destes pacientes tem um aviso,
para que sejam observados todos os cuidados especiais para sua proteção. É necessário
usar capote, máscara, luvas e gorro, assim você está protegido de contaminação. Existem
dois tipos de isolamento: o parcial e o total.
Total: terá que usar todos os paramentos: máscara, gorro, luvas, capotes para os pés
(sapatilhas descartáveis por cima do seu calçado).
APLICAÇÕES BÍBLICAS
Sabemos que a enfermidade é proveniente da raça humana em pecado. Em muitas
situações a enfermidade surge por culpa direta do próprio indivíduo que não cuida do seu
corpo como deveria, ou por causa da violência urbana. Mesmo que o indivíduo seja
culpado de sua situação, devemos levar-lhe uma mensagem que Jesus deseja lhe dar
saúde total, no corpo e na alma (Jo 10:10). A mensagem que se deve trazer ao enfermo
é a mensagem bíblica de esperança e consolo. Essa mensagem é verbal através da
leitura bíblica, oração e aconselhamento. Também, através de expressão corporal, tais
como expressão de carinho, sorriso e demonstração de empatia. Encontraremos na Bíblia
textos relacionados às mais diversas necessidades do ser humano. São esses textos que
devem ser apresentados aos pacientes na esperança de despertamento de fé nas
promessas de vida.
1 - Fontes de Adversidade:
a) Deus - (2 Cor 12:1-9).
b) Nós - (Tg 1:14-15).
c) Satanás - (Jó 1:1-12 Jó 2:4-7 I Pe 5.8-9).
O SILÊNCIO DE DEUS
Um dos aspectos mais frustrantes para muitas pessoas a respeito do Cristianismo, é que
o nosso Deus muitas vezes permanece silencioso. O (Salmos 22:1-2); contudo, ilustra
como o próprio Cristo passaria pela mesma experiência nossa. (Rm 16:25 Ap 4:1). De
qualquer maneira, nos encontramos realizando perguntas sem fim em face das
adversidades experimentadas por nós. Normalmente, algumas perguntas básicas sempre
acabam vindas à tona. Onde está Deus?
OS BENÉFICOS DO SOFRIMENTO
O sofrimento prova a nossa fé (I Pe 1.6-7). O sofrimento nos ensina a odiar o pecado. O
sofrimento esclarece as nossas prioridades. O sofrimento produz perseverança (Tg 1:1-4).
O sofrimento promove a auto-avaliação (mudança de valores, sensibilidade). O sofrimento
encoraja outros na fé (Fp 1.14). O sofrimento nos identificará com Cristo. O sofrimento,
quando não permitimos que nos domine, nos deixa livre para buscar uma solução, avaliar
o problema e crescer através dele. Amado irmã (o) desejo que no decorrer de sua vida,
aconteça o que acontecer, você tenha certeza que Deus a ama, Deus não erra e tem um
propósito em sua vida. (Gn 50:24).
A LINGUAGEM DO SOFREDOR
Luto - (Sl 38:4-18 Gn 37:33-34 Gn 42:36).
Choro – (Gn 37:35 Sl 6:6).
Desejo de ficar Só - (Gn 37:35)
Queixa – (Jó 6:2-9,14-15 Sl 13:1-2)
Acusação – (Jó 12:1-10 Jó 18:1-21)
A BÍBLIA E O LUTO
São muitos os incrédulos que sofrem sem qualquer esperança para o futuro. Para eles a
morte é o final de uma relação. Mas o cristão não pensa assim. Em duas passagens mais
claras sobre este assunto no Novo Testamento, aprendemos que se cremos que Jesus
morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará juntamente em sua
companhia os que dormem (Is 4:14-18), convencidos de que no futuro (1Cor 15.52-54).
Para o cristão, a morte não é o fim da existência, mas a entrada na vida eterna. Aquele
que crê em Cristo sabe que os cristãos estão para sempre com o Senhor. A morte física
continua presente, porque o diabo tem o poder da morte, mas devido à crucificação e
ressurreição, Cristo derrotara a morte e prometeu que aquele que vive e crê em Cristo
jamais morrerá (Is 4.17). Este conhecimento é consolador, mas não elimina a dor intensa
do luto e a necessidade de conforto. Numa discussão sobre a morte, Paulo encorajou
seus leitores anãos desanimarem, desde que a pessoa ausente do corpo está presente
com o Senhor. Os crentes são encorajados.
ACONSELHAMENTO NO LUTO
Alguns conselheiros bem-intencionados deixaram de entender que os enlutados não
estão buscando respostas prontas por parte de pessoas que os procuram para falar em
lugar de ouvir. Em vez disso ele precisa de compreensão, conforto e contato com as
pessoas que se importem.
Mostre que a expressão de sentimentos é boa e aceitável, mas não pressione o enlutado
para que manifeste seus sentimentos.
Espere explosão de choro, ira ou retraimento, mas mesmo assim continue demonstrando
que está à disposição.
Seja um ouvinte receptivo, atencioso. Reconheça que os enlutados precisam, na hora
certa, falar sobre questões tais como, sentimentos e sintomas experimentados, detalhes
da morte e funeral, detalhes de contatos passados com o morto, as razões finais da
morte. E pensamentos sobre o futuro. Culpa, ira, confusão e desespero são expressos
ocasionalmente e precisam ser ouvidos pelo ajudador em vez de condenados,
censurados ou justificados.
Apresentação
Não entre em qualquer quarto sem antes bater na porta. Verifique se há qualquer sinal
expresso proibindo visitas. Avalie se este é o melhor momento para entrar nesta
enfermaria. Se a pessoa não o conhece, apresente-se com simpatia e clareza, dizendo
seu nome e sua função no hospital. Não lhe estenda a mão ao cumprimentá-lo (só se o
paciente tomar a iniciativa).
Envolvimento
Pergunte ao paciente seu nome, e estabeleça com ele uma conversa amiga, estimulando-
o a falar. Avalie a situação logo ao entrar, a fim de poder agir objetivamente quanto ao
tipo de duração da visita. Caso o paciente esteja deprimido e calado, pergunte-lhe
sinceramente, como você poderá ajudá-lo. Se estiver ao seu alcance faça-o. No entanto,
esteja atento para não lhe dar qualquer tipo de alimento, água ou muito menos remédio,
sem a permissão da enfermagem, mesmo quando solicitado pelo paciente ou por seus
familiares, lembre-se que só a equipe médica, ou enfermeiros quando orientados para
isso, sabem o que é permitido dar aos pacientes. Demonstre-lhe seu interesse real, sendo
caloroso e agradável, envolvendo-se em seu sofrimento, compartilhando de sua dor.
Entretanto, não pergunte sobre a gravidade de sua doença. Não manifeste nojo de suas
feridas, nem medo de contágio.
Apresentação da Mensagem
Este momento deverá fluir normalmente, coma continuidade de seu relacionamento de
amizade com o paciente. Você aplicará a resposta bíblica à sua necessidade emergente,
captada através da palavra-chave. Peça-lhe licença para abrir sua Bíblia e ler o que Deus
diz sobre aquele assunto. Você pode, também, aplicar uma história bíblica que enfatize o
assunto. Pode também, parafrasear versículos bíblicos de maneira a torná-los mais
compreensíveis ao ouvinte. Apresente-lhe a pessoa de Jesus como Salvador, amigo e
Senhor de sua vida. Convide-o a assumir um compromisso entregar a vida. Ore com o
paciente e por ele, usando palavras simples e objetivas, apresentando ao Senhor suas
necessidades. Incentive-o a continuar a orar sozinho e em vários momentos do dia.
Ajude-o a aprender a ler a Bíblia diariamente e a colocá-la em prática na vida. Ao
desconfiar que o paciente tem problemas de possessão demoníaca, que precisam ser
bem discernidas, não tome atitudes precipitadas.
Ministério Halieus – Pregando a Palavra de Deus
prmanoelmb@hotmail.com
(65) 99685-5544 / 99229-2174)
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Na parábola de Lucas contada por Jesus nós temos a figura de uma igreja sem
compaixão e misericórdia do próximo que sofre e está caído e ferido no caminho da vida.
(Lc 10:29-37). Aqui nós temos um dos melhores exemplos de um capelão, e de uma
verdadeira capelania cristã na prática.
Mário Lima diz: “Se capelania Hospitalar tem algo de bonito, Capelania prisional
não tem a mesma aparência. Estar com o preso, orar com ele ministrar a ele, o toque do
amor de Deus que é sem limites, é privilégio somente de quem tem Jesus mesmo”.
O PRESIDIO
A palavra grega “thlipsis” encontrada em João 16:33 é, um substantivo que é traduzido
por; “pressão, opressão, espremer, esmagar, apertar, sofrimento, aflição e adversidade.
Essa é a situação dos presos que devemos visitar. Essa visita deve ser feita como se
fosse para o Senhor Jesus, para ter validade e um bom resultado. E só o conhecimento
da verdade de Deus em Cristo, que traz Libertação Espiritual, física e emocional. (Jo
8:32,36 Sl 68:5-6 Sl 69:33). É somente por meio do sacrifício de Jesus na cruz, é que o
homem pode encontrar a verdadeira liberdade. (Rm 5:20-21 Gl 3:13-14 Cl 2:10-15).
nos presídios e à segurança de todos. Infringir tais regulamentos, sob o pretexto de que
Deus nos guarda e não permitirá que coisa alguma de mal aconteça é imprudência.
Procure saber sobre quantas pessoas podem ir ao presídio, se pode levar instrumentos,
se pode cantar, se há um lugar para culto com todos os presos, quanto tempo disponível
para tal visita, se pode distribuir literatura, etc.
Em sua fala nos presídios, procure sempre incluir-se entre os pecadores, entre os que
necessitam do amor de Deus.
VISITANDO OS PRESOS
Muitos presos nos cárceres e prisões não têm ninguém para visitar grande distância de
onde eles estão encarcerados ou não possuem transporte e finanças, necessários para
visitar. Sua família pode ter rejeitado ou eles podem não ter familiares. Os antigos amigos
podem ter rejeitado. As visitas pessoais a um preso é uma das áreas mais rec
Este capítulo explica sua importância, os detalhes de como se envolver, e oferece
diretrizes para visitar individualmente aos presos.
A IMPORTÂNCIA DA VISITA
Visitar um preso em uma base individual é um mini alma é valiosa para Deus: “O Senhor
não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é
paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao
arrependimento” (II Pedro 3.9). Jesus ministrou às multidões, porém Ele sempre tinha
tempo para o indivíduo (veja, por exemplo, João 4). Muitos presos não participaram dos
cultos. Talvez eles tenham se “desligados” da igreja por causa de experiências negativas.
Eles também presos interpretem a ida aos cultos na prisão como fraqueza e os tornar
vulneráveis. Muitos presos nunca experimentaram a verdadeira, piedosa e incondicional
amizade. Eles só conheceram relacionamentos abusivos ou impuros. Como a maioria de
nós, é mais fácil abrir grupo. Você pode discutir muitos problemas em uma visita pessoal
que não podem ser discutidos em uma cena grupal. O preso pode compartilhar
necessidades pessoais com você. Palavra juntos, e forjar um vínculo espiritual íntimo.
Você se torna uma ponte de regresso à sociedade para o preso. Eles terão um amigo
esperando quando eles forem libertados da prisão. Você não somente será uma bênção,
porém você será abençoado por uma verdadeira amizade com um preso.
COMO SE ENVOLVER
Aqui estão algumas diretrizes sobre como se envolver em uma visita pessoal aos presos.
Inquira sobre o programa de visita à prisão onde você quer ser voluntário. Muitos têm um
programa organizado para os presos se corresponderem com voluntários que querem não
tem um programa organizado para relacionar presos com visitantes, peça ao capelão que
o relacione com um preso. Se não há nenhum capelão, consulte o administrador
encarregado das visitas e peça isso. As pessoas que estão ministrando dentro da prisão
em uma base grupal nos programas religiosos também se tornam uma boa fonte.
Frequentemente eles conhecem os presos que não têm ninguém para visitá-los ou que se
beneficiaria de uma atenção especial. Se possível, antes se sua primeira visita. Vocês já
se sentirão como amigo quando encontrar pela primeira vez equipamentos aos agentes.
VISITA PESSOAL
Ministério importante pelas seguintes razões: Cada podem ter medo de que os outros
abrir-se em um contato pessoal do que em um visitar individualmente. Se a instituição
soas troque umas cartas com o preso.
Muito será deixado ao seu bom senso. O que segue são diretrizes gerais, sem
relacionamento com os presos: Não estabeleça uma fachada ou crie um expresse
autenticamente. Permita aos presos saber que você está ali com uma preocupação
genuína, porque é o que o Senhor lhe manda fazer. Como um voluntário, você será
investigado e provado para ver se você é real. Os presos verão o que você é antes de
escutarem o que você diz. Eles não se importam com quanto você sabe até que eles
saibam quanto você se importa. Seja honrado. Os presos são muito sensíveis à hipocrisia
e enganos. Aprenda tanto quanto possível do idioma usá-lo. Pode haver significados sutis
que você não percebe. Aprenda a apresentar a mensagem da salvação de uma maneira
clara e simples. Grandes palavras como “propiciação” e “expiação” não significam muito
ao preso médio. Seja sensível durante os períodos de crises, que incluem
acompanhamento imediato depois da detenção, as primeiras semanas as apelações e
pouco antes da libertação. As festas também são diz. Sim é sim, não é não. Seja
consistente e justo. Reforçar regras para alguns e relaxa incoerente e injusto. Também é
uma forma de acepção. Seja um apoio, dê ânimo, seja amistoso e firme. Seja honrado,
objetivo e desaprove quando for necessário. Seja amistoso, porém não muito familiar.
Regras informações sobre as questões status idioma falado na prisão, porém tenha
cuidado ao na prisão, antes e depois de um julgamento, quando são negados períodos
difíceis. Considere o que você honrado, necessidades e interesses do preso, não as de si
manipular. Se você pensa que a história é verdadeira compartilhar com o capelão e pedir
que ele resolva o lpado poucas quanto possível. Quando se dirigir-se a cada membro da
equipe do ministério, assim como mão” – usando o primeiro ou os últimos nomes. (Isto
não é necessárias ligações telefônicas, inclusive formações reduzir-se a um método
uniforme. Dúvida, para usar no especial para você. Se a relaxá-las para outros é dades e
em alguns casos ar as gerações. Nunca pergunte por que o residente está na prisão. Isto
poderia e saber por que ele está ali para leva caso, faz bem escutar, animar e orar com
eles. Guarde de natureza sexual. Sua relação com os presos.
Você deve ser um líder no sentido mais forte da palavra, porém também conheça e
esteja dentro dos limites de sua autoridade. Nunca mostre que ser profano, ou abusivo,
de qualquer maneira o deixa com raiva. Expressão elogiável – “Vocês foram grandes esta
noite. Se os prisioneiros pedem cartas de recomendação para juízes e outras autoridades
de justiça, informe-os que você passará este pedido adiante ao capelão para através de
conselho pessoal. Aconselhar proporciona uma relação amistosa e de apoio para alguém
que está buscando respostas ou uma solução a um problema. Este tipo de relação pode
Não tome as decisões para o preso sob nenhuma circunstância. Ajude Isto anima à
responsabilidade por suas próprias vidas. E também os impede de culpa saírem mal. Não
julgue as ideias ou o preso pela aparência, vocabulário ou maneira de falar. Veja os
presos como indivíduos. Não faça assunções baseadas em generalidades ou este preso é
injusto e desumanizador. Não interrompa imediatamente se você pensa que uma
declaração está errada. Escute! Não insulte ou interrogue sobre sua condição anterior ou
sobre o que eles podem ter feito para serem colocados ali. Muitos já têm um auto sua
paciência com o preso pode não ter uma influência firme por um momento.
Sobretudo, nunca se desencoraje. Dê seu melhor, ore e deixe os resultados com Deus.
Passe pelos canais apropriados para ser aprovado pela instituição como um visitante.
Você pode ter que preencher certos formulários, ser aprovado antes de sua primeira
visita, levar um tipo específico de identificar visita pessoal na instituição onde você deve
visitar. As regras podem incluir problemas como dias e horários para a visita, vestimenta
apropriada, segurança, e códigos de vestimentas. Eles normalmente governam o que
pode e não pode levar à instituição com você. Muitas prisões possuem suas regras por
escrito. Peça-lhes estas regras. É melhor fazer uma vi evita as ciladas das relações
românticas impróprias. Normalmente, é melhor não dar dinheiro a um preso ou sua
família. Se você crê que há uma necessidade legítima e você realmente crê que Deus
está dirigindo a fazer isso, é melhor dar a sua ajuda anonimamente através do capelão ou
outro contato na instituição.
Se você cria uma amizade real com um preso, será mais fácil discutir as questões
espirituais e compartilhar o evangelho com eles. Não pregue ou repreenda. Peça a Deus
que lhe mostre como compartilhar Seu amor e Palavra de uma maneira que será
aceitável. De crente, continue o discipulado com ele na Palavra de Deus. Se a instituição
permite, dê uma Bíblia e literatura de discipulado a seu amigo. Dependendo das regras
institucionais, podem permitir estes artigos através do correio, pode leva ele entregar. A
menos que você tenha o treinamento ou esteja capacitado por Deus na área de
aconselhamento pessoal, não assuma este papel no relacionamento. Você está ali com
pense que você deve dar uma resposta a cada problema levantado.
que possível, use o arranjo dos assentos em círculo. Nos grupos pequenos, anime a
participação da classe. O método de perguntas e respostas é o mais eficaz. Não que uma
pessoa domine a conversa. Assegure você tem que retirar uma pessoa indisciplinada do
grupo, seja cortês e discreto, porém firme. Se necessário, consiga a cooperação de um
funcionário.
Lembrete:
Equipes de marido e mulher são os visitantes ideais. Os homens nunca devem visitar a
esposa de um preso sozinho, nem uma mulher deve visitar o marido de uma prisioneira
sozinha. Quando você está trabalhando com a família de um preso, mantenha confidência
de sentir-se especial. Faça de sua visita
Cristo, porém, não gaste todo seu tempo nas questões espirituais. Crie uma edificam o
caráter e dão estímulo sempre são bons.
Formulário que segue. Uma ligação telefônica amistosa ou uma família, emprego e
planos para o futuro. Desencoraje você satisfazê-la equipes todas as questões pessoais
desumanizador e um preso não têm o, mensagem para que ficam a incluir-se. de
parentes, advogados, não permita anime-os à sua leitura. Se horário adultos da família,
Somente compartilhe o que você tem recebido permissão específica do membro familiar
do encarcerado para revelar. Nunca se envolva em questões legais ou menção de
problemas entre o preso e a família dele.
Cada cadeia e penitenciária é única, porém a maioria das instituições é classificada pelo
tipo de preso que elas alojam: Estas alojam os presos que são maiores em risco, talvez
devido à natureza de seu crime ou sua conduta na cadeia. Normalmente, os corredores
da morte se localizam nas instituições de segurança máxima. Estes presos têm uma
vigilância muito íntima e liderados por voluntários é restringida.
Estas possuem presos menos violentos que não necessitam de uma grande
segurança ou proporcionam riscos de fuga. Eles não exigem tantas vezes nos programas
religiosos. Estas são compostas de presos que estão perto de sua data de libertação,
encarcerados por crimes não-violentos ou aqueles que mostraram que s fora da prisão
em certas ocasiões e normalmente possuem liberdade para participar nos programas
religiosos. Algumas instituições alojam presos de todos os três níveis de segurança nas
várias áreas d mesma instalação. Frequentemente, cada um destes níveis se encontra
também nas cadeias. As instituições às vezes vestem os presos com uniformes de
diferentes cores para identificar os vários níveis de segurança.
Segurança máxima:
Segurança média:
Segurança mínima:
Permite que um preso trabalhe na comunidade durante o dia e volte à noite para o centro
de detenção.
Casas parciais:
Para as pessoas em liberdade condicional. É exigido que elas permaneçam na casa enqu
procuram emprego e um lugar permanente para viver. Pode ser exigido que elas
completem certos programas de aconselhamento ou treinamento oferecido pela casa.
Os presos trabalham em estradas, lutam contra incêndios ou trabalham em bosques
públicos ou em uma fazenda.
Os tipos do preso
Cada preso é singular. Deus ama cada um e não quer que nenhum se perca. Não há
nenhum “preso típico” aos olhos de Deus, porém há alguma característica de cada
pessoa dentro do habite prisional.
Educação:
Frequentemente, o nível educacional dos presos é baixo.
Ambiente familiar:
Os presos vêm frequentemente de casas onde havia abuso, divórcio, pequena supervisão
e nenhuma disciplina.
Capacitação profissional
Muitos presos têm pouca ou nenhuma capacitação profissional. Eles podem ter sido
infrutíferos em obter ou manter o emprego ou podem ter trabalhado em trabalhos poucos
proveitosos.
Perfil emocional:
Muitos presos padecem de culpa pelo que eles têm feito ou tem colocado sobre suas
famílias. Os presos na sua maioria são rejeitados pela família e parentes. E isso produz
um sentimento de revolta e ódio contra tudo e todos, da sociedade. Depressão,
desespero e hostilidades são comuns. A privacidade em falar com os presos individuais
nas cadeias. A detenção inclui:
Responsabilidade social
Os presos às vezes possuem um sentido limitado de responsabilidade social. Eles não
podem sentir nenhum arrependimento por seus crimes ou que eles receberam uma
“parada forçada” do sistema vindo da prisão.
Ofensas comuns:
Quatro crimes são retratados pela maioria dos presos da prisão na maioria dos países:
furto, roubo, assassinato e violações de narcóticos. Outras razões comuns para o
encarceramento são ofensas sexuais, sequestro, assalto, desfalque, falsificação e fraude.
Os presos também que você deve estar consciente disso no ministério:
OS “PERGUNTADORES ABORRECIDOS
Podem vier a uma classe bíblica como estudantes sérios e depois podem interromper
com perguntas controversas. Eles podem tentar relatar a momento de testemunho uma
sessão de descontentamento. Mantenha o controle das sessões trazendo continuamente
o grupo de volta ao assunto.
OS “BUSCADORES PERENES
Respondem a cada chamado do desejo de agradá-lo ou porque eles têm vivido como um
pecador desde a última vez que eles responderam ao apelo. Continue recebendo-os
calorosamente quando eles respondem e orem com eles. Quando eles estivem seguros
de sua relação com Deus e realmente entendem a conversão,
OS “MANIPULADORES”
São aqueles que podem ser encantadores e favoráveis, porém tentam usa próprios
propósitos. Revise “Como Evitar Um Esquema” no Capítulo Onze deste manual para
sugestões sobre como tratar com eles.
OS PRESOS INSTITUCIONALIZADOS
São aqueles que têm estado confinados por um longo período de tempo e têm
dificuldades de funcionar fora da instituição penal desencoraje. Eles podem ser sincero
necessitar de maiores habilidades para ajustar, estas características não são verdadeiras
para todos os presos. Alguns são bastante educados e mantiveram trabalhos altamente
proveitosos. Alguns vieram de boas casas e famílias que os apoiavam. Alguns são
pessoas que buscam com sinceridade, desejando aprender sobre Deus. Estas
características gerais são baseadas nos numerosos estudos da maioria dos presos
importante – lembre-se de não ver os presos como eles eram, ou assim como eles são.
Veja homens e mulheres valentes de Deus que eles se tornarão quando o Evangelho
impactar suas vidas sobrenaturalmente!
crentes encarcerados e martirizados. Jesus disse que ser um cristão fiel pode levar à
prisão (Mateus 10 e 24). Reciprocamente, ser um prisioneiro também pode levar à fé no
Calvário descobriu. Há grandes homens e mulheres de fé em ambos os lados dos muros
da prisão.
Para as mulheres:
Vestidos ou saias devem estar abaixo do joelho.
Evite blusas que revelem as roupas íntimas (algumas instituições proíbem vestidos e
blusas sem mangas para que não sejam mostrados nem mesmo as tiras do sutiã).
CÓDIGOS DE SEGURANÇA
Cada cadeia e penitenciária normalmente tem um código de segurança que se aplica a
sua instituição específica. Esteja seguro de perguntar pelas regras à instituição que você
está visitando. A adesão às regras assegurará que seu testemunho cristão seja válido e
fará seu ministério eficaz. Aprenda e obedeça toda a regra de sua instituição local.
7). Se você está ministrando com um grupo, mantenha seus olhos uns nos outros, sob
entrando e saindo da instituição. (Nota: os homens devem manter os olhos nas senhoras
nas instituições masculinas e as senhoras devem fazer o mesmo para com os homens
nas instituições de mulheres). Não se desvie do grupo.
8). Nunca corra na instituição. Normalmente correr indica que alguém está sendo caçado
ou está caçando alguém. Normalmente se percebe como um sinal de perigo.
9). Aprenda seu caminho ao redor da instituição. Não entre em qualquer área restrita.
Sempre caminhe nos corredores. Não tome atalhos (eles podem levar ao perigo).
10). Conheça os procedimentos de emergência. Algumas instituições possuem alarmes
nas salas de reunião ou dão alarmes pessoais ou apitos aos voluntários. Espera quando
uma ordem, comando, direção ou instrução for dada. Isto é para sua proteção e
segurança na instituição. Se você não pode ser um recurso durante uma emergência, saia
do caminho. No caso de uma situação que afeta uma porção significativa da população de
presos visitas e outras atividades podem ser suspensos durante a emergência.
11). No caso de uma urgência médica com um preso, conheça o procedimento para
convocar a ajuda médica.
12). Se um crime é realizado peça ajuda imediata no controle e tranquilize os outros ao
seu redor.
13). Não leve nenhum artigo de contrabando a uma instituição. Estes incluem drogas,
explosivos, álcool e armas, obviamente. Isso também inclui os itens que você algo como
chiclete, que pode ser usado como um molde para fazer chaves de fechaduras ou
cadeados. Assegure-se de perguntar o que é permitido levar com você.
14). Nunca tome medicamentos (drogas legais) em qualquer instrução suas habilidades
danificadas pela medicação.
15). Nunca leve alguma câmera ou gravador para a prisão sem permissão. As fotografias
são consideradas um risco de segurança se elas chegam a mãos erradas.
16). Nunca deixe sua roupa (jaquetas, suéteres, etc.) onde elas podem ser pegas e
usadas por prisioneiros em uma fuga.
17). Se você recebe chaves, guarde se você é responsável para fechar uma sala la.
Verifique dispensas, em baixo das mesas, armários e banheiros. Assegure submeter-se a
uma busca a qualquer momento. Espera-se que você obedeça a um funcionário em uma
instituição, o programa de imediatamente. Permaneça na cena do crime. Permaneça você
poderia pensar que não, por exemplo, instituição. Não entre na instituição com guarde-as
o tempo todo com você. Não as entregue de maneira alguma! com a chave, assegure-se
de investigar a sala antes de fecha
18). Funcionários designados às entradas, saídas e portas são responsáveis por identifica
investigar qualquer automóvel, pacote, bolsa ou carteira que entra. Quando o funcionário
na porta está processando um visitante ou preso, não o interrompa.
19). Não leve mensagem de preso a outros de fora.
20). Muitas instituições emitem um crachá de identificação ou um emblema aos
voluntários.
AS SEGUINTES DIRETRIZE
1). Tenha cuidado com atos de heroísmo. Não aja precipitadamente.
2). Seja cooperativo e obedeça às exigências daqueles que fazem os reféns sem parecer
servil ou antagônico.
3). Busque um lugar protegido onde você possa esconder tentarem atacar sua posição
com força.
4). Fique calmo.
5). Mantenha a cabeça baixa. Evite a aparência de observar os crimes que os amotinados
cometem. Olhe para baixo ou para longe. Evite interferir com suas discussões ou
atividades.
6). Não faça ameaças contra os amotinados ou dê qualquer indicação de que você
testemunharia contra eles. Se os presos estão tentando ocultar suas identidades, não
faça nenhuma indicação de que você os reconhece.
7). Seja relutante em deixar sua identificar presos às usarão para negociar. Seja
especialmente resistente quanto a trocar de roupa com um preso. Isto poderia colocá-lo
em um perigo muito maior no caso de um ataque.
8). Como resultado da tensão da situação de ser refém, você pode ter dificuldade de reter
líquido. Se for possível e o incidente é demorado, tente beber água e comer
9). Não diga ou faça algo que desperte a hostilidade ou suspeitas de seus apreens
um bom ouvinte se seus apreensores querem falar. Seja cauteloso sobre fazer sugestões
a seus apreensores, pois você pode ser responsabilizado se algo que você sugere sair
mal.
10). Pense em razões persuasivas para que os apreensores mandam não lhes cause
danos. Anime que eles permitam as autoridades saber seu paradeiro e condição. Pense
nas possíveis maneiras que você ou outros possam beneficiar a seus apreensores nas
negociações que os livrariam.
11). Se você, como refém, termina servindo como o negociador entre os presos e as
autoridades, você deve levar as mensagens entre os dois grupos com precisão.
12). Se há um ataque para resgatar e se dispara tiros, se lance rapidamente ao solo e
busque cobertura. Mantenha suas mãos em sua cabeça. Quando apropriado, identifique
apreendido até que uma identificação positiva seja feita.
13). Ainda que você deva parecer desinteressado enquanto refém, observe tudo o que
puder e faça anotações imediatamente depois de sua libertação. Todas estas coisas
ajudarão na perseguição aos fugitivos. O mais importante – além das diretrizes práticas
anteriores dependência no Espírito Santo. Recorde que nada acontece sem a permissão
tenha presente que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,
daqueles que são – verbal ou escrita – para fora da instituição. Passar mensagem –
ignorantemente – está contribuindo para uma fuga.
Conclusão: Ao evangelizar nos presídios, o cristão deve ter como alvo levar a pessoa à
conversão e ao serviço a Deus, pelo poder do Espírito Santo, através da comunicação do
evangelho. Procure observar os regulamentos do presídio.
Não se coloque na posição de juiz nem de advogado dos presos.
Você é um arauto de Deus. Você está ali como um pregador das boas-novas.
Faça isso compartilhe o amor e o perdão de Deus para com os homens.
Ele ainda continua a visitar os presídios, hospitais, cadeias, manicômios, uteis, escolas,
quarteis, os becos e valados. Em todos os cantos do mundo, onde estive uma alma ferida
e necessitada, que sofre e geme e que invoca o seu Nome, lá ele estará presente na
pessoa de um C.C. Capelão Cristão! Que esse seja VOCÊ!
Que o Deus e pai de nosso Senhor Jesus cristo abençoe a todos vocês!
BIBLIOGRAFIA:
Bíblia Shedd Almeida atualizada. Ed. SBB. São Paulo – SP. 2009.
Bíblia Almeida Século 21. Ed. Hagnos. São Paulo – SP. 2010.
Bíblia Judaica. Ed. Vida São Paulo. 2010.
VASSÃO, Eleny de Paula Aitken. No Leito da Enfermidade. Ed. Cultura Cristã. São
Paulo – SP. 2009.
LIMA, Mário. Capelania cristã. Ed. Dynamus. Belo horizonte - MG. 2009.
COLLINS, Gary R. Ajudando uns aos Outros pelo Aconselhamento. Ed. Vida Nova.
São Paulo – SP. 2005.
COLLINS, Gary R. Aconselhamento Cristão. Ed. Vida Nova. São Paulo – SP. 2004.
F. Hurding. Roger. A Árvore da cura. Ed. Vida Nova. São Paulo – SP. 1995.
CARLOS, Antônio da Rosa Silva. Cinco Motivos para se Envolver com Capelania
Prisional. Ed. Ultimato. Viçosa – MG. 2015.