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CURSO SOBRE SEITAS E HERESIAS

AS DOUTRINAS CONTROVÉRSIAS EM

TODAS AS RELIGIÕES DO MUNDO

Pr. Manoel Macerate Brito

REALIZAÇÃO:

CUIABÁ-MT – 2016
1

Pregando a Palavra de Deus

“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos
mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até o ponto de
renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmo repentina destruição”.
(II Pe 2:1)

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CUIABÁ - MT – 2016

ÍNDICE

➢ Introdução

➢ Doutrinas bíblicas irrefutáveis

➢ As tendências doutrinarias

➢ Doutrinas do modismo pentecostal

➢ Doutrinas de maldição familiar

➢ Doutrinas da renovação carismática

➢ Doutrinas da seicho-no-ie

➢ Doutrinas do movimento nova era

➢ Doutrinas da igreja local

➢ Doutrinas da maçonaria

➢ Doutrinas espiritas

➢ Doutrinas das testemunhas de Jeová

➢ Doutrinas dos mórmons

➢ Doutrinas dos Adventistas

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SEITAS E HERESIAS
Introdução: Do grego hairesis” = diferença, escolha. Heresia deriva da palavra grega
háiresis e significa: "escolha", "seleção", "preferência". Daí surgiu a palavra seita, por
efeito de semântica. Heresia é o ato de um indivíduo ou de um grupo afastar-se do ensino
da Palavra de Deus e adotar e divulgar suas próprias idéias, ou as idéias de outrem, em
matéria de religião. Em resumo, é o abandono da verdade. O termo háiresis aparece no
original em (At 5:17 At 15:5 At 24:5 At 26:5 At 28:22). Por sua vez, "heresia" aparece em
(At 24:11 I Cor 11:9 Gl 5:20 II Pe 2:1). O estudo da heresiologia é importante, sobretudo
pelo fato de os ensinos heréticos e o surgimento das seitas, ser um dos sinais dos últimos
tempos.

Uma seita é identificada em geral, por aquilo que ela prega a


respeito dos seguintes assuntos:
1. A Bíblia Sagrada
2. A Pessoa de Deus
3. A queda do homem e o pecado
4. A Pessoa e a obra de Cristo
5. A salvação
6. A vida futura o porvir

Se o que uma seita ensina sobre estes assuntos não se coaduna


com as Escrituras, podemos estar certos de que estamos diante duma
seita herética. Entre as muitas razões para o surgimento de seitas falsas no
mundo hoje, destacam-se as seguintes ações:
1. Ação diabólica no mundo (2 Cor 4.4).
2. Ação diabólica contra a Igreja (Mt 13.25).
3. Ação diabólica contra a Palavra de Deus (Mt 13.19).
4. O descuido da Igreja em pregar o Evangelho (Mt 13.25).
5. A falsa hermenêutica (2 Pe 3.16).
6. A falta de conhecimento da verdade bíblica (1 Tm 2.4).
7. A falta de maturidade espiritual (Ef 4.14).

SEITA = O segundo termo comum a ser estudado é “seita”. Segundo o dicionário


ilustrado das religiões, “seita é o grupo menor que se separa da grande
comunidade. O termo tem caráter depreciativo. Se não queremos
preconizar nem depreciar, prefiramos a expressão “comunidade especial” ou
simplesmente “comunidade religiosa”. Seitas sectários: Hassidim. Pode originar- se do
latim “secare” = cortar, separar. O do termo latino “sequi” seguir.” De alguma maneira,
todas as religiões existentes podem ser denominadas seitas, pois, em algum momento da
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história, saíram de alguma religião maior para tornar-se um movimento separado e


especial o caráter depreciativo que o termo possui nos faz meditar no fato de que, via de
regra, quando um grupo se separa de outro, isto acontece por motivos doutrinários, e
baseados em alguma nova revelação, fundam-se novos movimentos.

HERESIA = O dicionário ilustrado das religiões nos ajuda na identificação


terminológica: “Heresia é: tese que se desvia da doutrina comumente aceita
(dogma). As religiões e confissões religiosas definiram mais ou menos o que
faz e o que não faz parte do seu elenco doutrinário. Comunidade em questão sustente
uma opinião fortemente contrária, esta é condenada como heresia, conforme o princípio:
Uma doutrina que leva ao erro, já é errônea. No caso de graves heresias, pode-se chegar
até à exclusão da comunidade. Do grego “hairesis” = diferença, escolha. Assim podemos
afirmar em um gráfico comparativo: Precisamos então fazer algumas avaliações primárias
para entender o real objetivo de determinado movimento religioso.

Conceitos: Definindo Seita, Heresia, Paganismo e Religião Seita


Qualquer escola filosófica, cujas doutrinas ou métodos divergiam dos seguidos
geralmente. Ramo dissidente de uma igreja estabelecida e, portanto, considerado
herético.
Grupo dentro de uma comunhão religiosa principal, cujos aderentes seguem certos
ensinamentos ou práticas especiais.
Grupo de pessoas que seguem determinados princípios ou doutrinas, diversas dos
geralmente aceitos no respectivo meio. Teoria de algum professor célebre, seguida por
muitos prosélitos. Bando, facção, partido.

Designa um grupo religioso que clama autoridade da parte de Jesus Cristo e da Bíblia,
mas negligencia e distorce a mensagem central do Salvador e da Palavra de Deus. Uma
seita não possui as verdades do Cristianismo, ou seja, o Evangelho como centro, como
regra de fé e prática. Ignora a soberania de Jesus Cristo e da sua obra expiatória.

Etimologicamente a palavra seita vem do substantivo latim ‘secta’ que significa ‘linha de
conduta, princípios, maneiras de viver, escolha filosófica’ e do verbo ‘sequi’, que significa
‘seguir’. A seita seria o movimento daqueles que seguem um líder religioso e seus
ensinamentos. O seu sentido original não é pejorativo, pois o próprio cristianismo foi
denominado de seita (At 24.5,14; 28.22). Significava pensar diferente da ortodoxia1; no
caso do NT, diferente da religião judaica. O termo também se aplicou aos saduceus e
fariseus (At 5.17 At 15.5 At 26.5).

Também pode se originar dos termos ‘secare’ ou ‘secedere’, que significa ‘cortar’,
‘separar’. Nesse caso, significaria um grupo que se separou de uma igreja, denominação,
comunidade ou outra seita, caracterizando dissidência ou rebeldia.

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O sentido pejorativo do termo foi adquirido quando a igreja romana alcançou seu triunfo
político e passou a perseguir os diferentes.

Doutrina que se opõe aos dogmas da Igreja.


É uma doutrina falsa, contrária em muitos aspectos à ‘sã doutrina’, principalmente porque
deseja vestir, com roupagem nova, o Evangelho, construindo uma via alternativa para a
salvação. Conjunto de doutrina que divergem dos verdadeiros ensinos bíblicos, e apesar
de terem "aparência" de verdade, não passam de mentiras. Suas origens quase sempre
são as distorções nos ensinos da Bíblia. A heresia não pode ser confundida com a
apostasia. O apostata e alguém que rejeitou completamente a fé cristã; já o herege
continua vinculado à fé, excetuando-se os pontos em que seu sistema nega a fé cristã.
Por exemplo:

Em Corinto (1Co 15.12-19), algumas pessoas negavam a possibilidade de ressurreição,


influenciadas pelo conceito grego de que a matéria seria algo inerentemente mau.
Em Colossos (Cl 2.8-16, 20, 22) a heresia era uma forma particular de legalismo oriunda
de uma influência do gnosticismo grego sobre a igreja.
Paulo também adverte (2Ts 2.2) devido a uma heresia de que a volta de Cristo já teria
acontecido.

A heresia do sistema docetista nega que Jesus veio em carne.


Os arianos pregam que Jesus não é eterno, mas foi criado pelo Pai. Ele não divergia do
restante da igreja em nenhuma outra verdade, apenas nesta. Todavia, com a negação de
que Jesus era co-eterno e co-igual com o Pai, ele na realidade abalava o alicerce mais
fundamental do cristianismo.

CRITÉRIOS DE CONCEITUAÇÃO DE SEITAS.

Histórico: Seita como ramo que se desprendeu da árvore, como protesto contra o que vê
de errado na igreja-mãe.

Sociológico: Enquanto a igreja é aberta a todos, a seita destina-se a um grupo


selecionado de pessoas inconformadas com o mundo, comprometidas com a santidade,
impondo-se uma conduta muito exigente. Dispensa hierarquia e tradição, apresenta uma
comunidade de leigos e de líderes carismáticos.

Psicológico: As ideias sectárias atingem melhor as pessoas mais sugestionáveis,


instáveis, sem fundamentos doutrinários ou senso crítico. Visam atingir necessidades
psicológicas imediatas. São acolhedoras, enfatizando experiências espirituais mais
intensas e certezas em face às dúvidas.

Jurídico: Diante da Constituição, há liberdade religiosa incondicional, a não ser que


prejudique alguém.

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Eclesiástico: Em maioria, as seitas cristãs praticam batismo por imersão, contrário à


doutrina católica. Comunidade formada apenas por santos. Não aderem ao ecumenismo,
não abertas ao diálogo com outros grupos cristãos.

Social: Separação radical do mundo, vivem isolados, beneficência apenas interna. Os


problemas da humanidade não parecem afetar seus membros.

Missionário: Não buscam incrédulos, mas sim crentes de igrejas e comunidades


evangélicas. Seus apelos falam do fim do mundo, da volta de Cristo, do afastar-se da
sociedade.

Bíblico: Para as seitas, as igrejas perderam o sentido autêntico e o conhecimento


verdadeiro das Escrituras. Criticam a exegese. Algumas vão além e colocam escritos de
seus líderes acima dos escritos da Bíblia.
SURGIMENTO DA RELIGIOSIDADE: HOMEM, UM SER RELIGIOSO
Compreender a origem e a natureza da religiosidade é básico para entendermos a
extrema disseminação de seitas e ensinos falsos, não apenas em nossos dias, mas
também em toda a história da humanidade. A palavra religião vem do latim ‘religio’ que
significa ‘religar’. Foi a tentativa do homem de religar-se a Deus, reatando uma comunhão
rompida. Esse sentimento é comum a todos os homens não importando sua origem social
ou geográfica. A religião surgiu no vácuo provocado pela ausência da comunhão
autêntica com Deus. O homem foi feito para viver em comunhão com Deus, e na falta
dessa comunhão, ele experimenta, ainda que inconscientemente, um sentimento de
profunda frustração. Esse anseio é que originou na humanidade a busca religiosa.

Utilizaremos um trecho bíblico para explicar Gn 4.3-7:


Caim procurou aproximar-se de Deus por seus próprios meios, enquanto Abel, pelo meio
determinado por Deus. Caim criou a religião porque quando este ofertou a Deus, não
enxergou o verdadeiro sentido da adoração, por isso, a oferta de Caim foi no sentido de
ligar-se a Deus e não de adorá-Lo como foi no caso da oferta de Abel. A diferença entre
as palavras ofertas e primícias. A religião sempre oferta de suas sobras sejam elas:
tempo, dinheiro, esforço. O espírito de religiosidade sempre oferta a Deus uma oferta que
Deus não pediu. Então tudo o que o homem faz para se ligar a Deus entra pelo caminho
da religião. Quem quer tocar a Deus através da religião não alcança o seu objetivo. Todas
as religiões sempre têm sua base no que o homem pretende fazer ou ser, por si só.

A partir de Caim, surgiu toda uma linha de seres humanos que não tinham consciência da
pessoa de Deus, mas que experimentavam o anseio inconsciente por comunhão com seu
Criador. Entre essas pessoas temos sem dúvida os primeiros a adorarem os elementos
da natureza, seguindo seus corações corrompidos.

Apesar da revelação disponível de Deus na criação, os homens preferiram escolher seus


próprios caminhos, marcados pela religiosidade. O fim disso é como está escrito em Rm
1.21-24:

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CARACTERÍSTICAS DE UMA SEITA


Semelhança com o cristianismo: Virtualmente todas as seitas possuem forte semelhança
com a fé crista legítima, e justamente essa semelhança que se constitui na principal
estratégia do diabo com relação a elas.

Adeptos sinceros: As seitas são povoadas por pessoas zelosas, mas destituídas de
verdadeiro entendimento (Rm 10.2). Nunca devemos cometer o erro de questionar a
sinceridade dos adeptos de qualquer seita; no entanto, precisamos reconhecer que esse
zelo extremo a que se dispõem e uma característica do espírito de religiosidade que age
por detrás delas.

A questão da origem: Todas as seitas, praticamente, reivindicam como sua fonte inicial
alguma nova revelação da parte de Deus. Aqui temos uma diferença interessante entre
heresia e seita. As heresias, geralmente, começam com pessoas que, estudando as
Escrituras, acabaram se afastando em sua interpretação. Ario, por exemplo, nunca
afirmou ter recebido qualquer revelação divina relativa ao seu ensino sobre a pessoa de
Jesus. Seu ensino foi oriundo do estudo que ele fez das Escrituras, dominado por um
forte racionalismo. Mas as Testemunhas de Jeová, por exemplo, (que tem em Ario um
"precursor" de seu fundador, C. T. Russell) constantemente reivindicam revelações
adicionais como base para seus ensinos.

Reconhecimento de autoridade adicional as Escrituras:


As seitas sempre reconhecem uma autoridade adicional as Escrituras, que acaba
sobrepujando a Bíblia e se torna sua base para doutrina e governo. O Mormonismo tem O
Livro de Mórmon: A Pérola de Grande Valor e Doutrinas e Alianças; a Ciência Cristã tem
o livro Ciência e Saúde, escrito pela fundadora, os Adventistas do Sétimo Dia tem os
escritos de Ellen G. White.

Negação de verdades essenciais a fé cristã.


As seitas negam aspectos essenciais da fé cristã. Embora a lista possa variar
ligeiramente de seita para seita, em geral seus ensinos discordam da verdade bíblica em
áreas tão centrais quanto a Pessoa de Jesus. Testemunhas de Jeova: a Pessoa do
Espirito Santo, a obra expiatória de Jesus. Adventistas do Setimo Dia: as doutrinas do
sono da alma apos a morte e do aniquilamento dos ímpios.

Rejeição do espírito de oração.


Em sua quase totalidade elas desvalorizam a oração. A oração é uma atividade que não
oferece atrativo, exceto para aqueles que são filhos de Deus. Como pode haver um
legítimo espírito de oração numa seita que, por exemplo, nega o conceito de pecado,
repudia a obra redentora de Jesus e rejeita o Espírito Santo como Pessoa?

Ênfase numa "fórmula" particular.


Todas as seitas enfatizam geralmente uma "fórmula" específica, muitas vezes um
esquema rígido que deve ser seguido a fim de que determinados resultados sejam
obtidos.

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Pretensão de exclusividade
Esta é uma característica invariável das seitas: considera-se a única expressão válida do
cristianismo ou da verdade. O caso do Adventismo do Sétimo Dia é típico: para ministrar o
batismo, exige-se do "catecúmeno" uma confissão de que "a Igreja Adventista do Sétimo
Dia é a Igreja remanescente", o que exclui todos os demais grupos cristãos.

CONHECENDO AS SEITAS
As seitas estão em todos os lugares. Algumas são populares e aceitas, outras são
isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas ações. Algumas
seitas causam grande sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras até parecem
muito úteis e benéficas. Com a proximidade do final do século, estão surgindo novas
seitas religiosas e filosóficas responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com
relação ao final dos tempos. Essas confusões de ideias estão sendo despejadas em
cabeças incautas, acabando muitas vezes em tragédias de grandes proporções. As seitas
são oriundas dos conceitos filosófico-religiosos tais como:

Agnosticismo: Termo criado em 1869 pelo biólogo britânico Thomas Henry Huxley
(1825-1895), para dizer que a ciência não pode comprovar a existência de Deus. Ele foi
um grande defensor do evolucionismo. Darwin (1809-1882) era agnóstico.

Ateísmo: Negação da existência de um Deus pessoal. Ateísta é aquele que nega a


existência de Deus.

Esoterismo: Sistema filosófico-religioso oculto. Doutrina secreta só comunicada aos


iniciados. Esoterismo e ocultismo se caracterizam pelo estudo sistemático dos símbolos.

Politeísmo: Crença em mais de um Deus. As forças e elementos da natureza seriam


deuses. Haveria deuses para os sentimentos, para as atividades humanas. Os hindus, por
exemplo, tem milhões de deuses, os quais associam as suas diversas religiões.

Liberalismo: Significa liberdade mental sem reservas. Esse sistema afirma que o homem
em si mesmo e bom, puro e justo.

Espiritualismo: Doutrina filosófica segundo as quais o espírito humano seria o centro de


todas as atividades humanas. É dualista, pluralista, panteísta e agnóstico. É o espiritismo
com um nome sofisticado. É doutrina de demônios. Aceita a reencarnação e a evolução
do espírito.

Ascetismo: Teoria e prática da abstinência e da mortificação dos sentidos. Afirma ser


possível a perfeição espiritual através da submissão do corpo a alma. Muito utilizado
pelas religiões e seitas orientais.

Ceticismo: Fundado por Pirro (360 a.C) filósofo grego. Ensina que só as sensações
instáveis ou ilusórias podem ser a base dos nossos juízos sobre a realidade. Por isso,

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deve-se praticar o repouso mental, no qual há insensibilidade, nada se afirmando ou


negando-se, de modo que a felicidade seja atingida pelo equilíbrio e tranqüilidade.

Panteísmo: Afirma que tudo é Deus e Deus é tudo, identificando Deus e natureza,
asseverando que a matéria pode de si própria originar a vida.

Materialismo: Pretende explicar todas as experiências da vida em termos das leis físicas,
e nega a necessidade de crer em Deus como a Causa eficiente de todas as coisas.

Humanismo: O homem seria o centro de todas as coisas; o centro do Universo e da


preocupação filosófica. Seu início foi com Karl Marx (1818-1883) que apelou para o
humanismo nas suas teses sobre o materialismo.

Positivismo: Doutrina filosófica ensinada por Auguste Comté (1798-1857), o qual se


disse inspirado a criar uma religião da humanidade. Em 1848, fundou a Sociedade
Positivista, da qual se originou a Igreja Positivista. É o culto às coisas criadas, em lugar de
ao Criador.

Evolucionismo: Teoria de que, mediante processos naturais e por transformação


gradual, todas as coisas derivam de materiais preexistentes. Filosofia que ensina que o
cosmos se desenvolveu por si mesmo, do nada, tanto quanto o homem e os animais. E
preciso mais fé para crer nas hipóteses da evolução do que acreditar na Bíblia. Crê no
deus tempo, responsável pelos milagres da vida.
Dualismo: Ensina que há dois princípios eternos, até mesmo dois seres divinos: um mau
e o outro bom, em oposição mutuam. Dualismo e maniqueísta (vem de Mani, sacerdote
persa que considerava a realidade como a constante oposição entre o bem e o mal).
Afirma que as substâncias são irredutíveis entre si, inconciliáveis, incapazes de síntese
final ou de subordinação de um ao outro.

Deísmo: Considera a razão como única via para garantir a existência de Deus. Não está
associado às ideias de pecado e redenção, perdão ou graça. Deus fez o mundo, mas não
age nele.

ASPECTOS COMUNS DAS SEITAS


Existem muitos aspectos comuns entre as seitas que tem se disseminado pelo mundo. É
importante que nos saibamos reconhecer suas características, a fim de que não sejamos
enganados ou até mesmo desviados da verdadeira fé cristã:

As seitas subestimam o valor do Senhor JESUS ou coloca-nos numa posição secundária,


tirando-lhe a divindade e os atributos divinos como conseqüência.

Crêem apenas em determinadas partes da Bíblia e admitem como "inspirados" escritos de


seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa parte daquilo que crêem.

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Ensinam o homem a desenvolver sua própria salvação, muitas vezes, sob um conceito
totalmente naturalista.

Costumam buscar suas presas em outras religiões, conseguindo desencaminhar para o


seu meio, inclusive, muitos bons cristãos.

❖ POR QUE ESTUDAR AS HERESIAS?

1– Para estar pronto a responder, a qualquer momento, “a razão da


esperança que há em vós”. I Pe 3:15
2 – Para anunciar ao próximo a verdade, de maneira apropriada, que nos
foi confiada por Cristo no dia da nossa salvação.
3 – Para que nunca descuidemos do rebanho que nos foi confiado, permitindo que as
“raposinhas” invadam e arrebatem os incautos e fracos
que estão entre nós.
4 – Para nunca nos esquecermos de orar por aqueles que estão nas
garras de Satanás através das filosofias religiosas destituídas de Deus.

A Bíblia Apologética de Estudo nos informa que o método mais eficiente de


se identificar uma seita é conhecer os quatro caminhos seguidos por elas: adição –
subtração – multiplicação e divisão. Elas conhecem a
operações matemáticas, contudo, nunca atingem o resultado satisfatório.
Assim o grupo que adiciona, coloca suas próprias convicções no texto
bíblico.
O grupo que subtrai, retira algo do poder exclusivo de salvação
pertencente ao senhor Jesus.
O grupo que multiplica, apregoa a auto salvação por meio da
multiplicação de boas obras.
Por fim, o grupo que divide, apregoa que a salvação só poderá ser
encontrada dentro do seu grupo, negando assim que Cristo possa salvar
qualquer outra pessoa que não pertença a sua denominação.
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❖ CARACTERÍSTICAS PARTICULARES:

Revelação extra bíblica. Variações nas doutrinas:


Autoridade.
Doutrina de Deus.
Cristologia.
Doutrina do homem.
Conceito de salvação:
Membresía.
Obras.
Experiência especial.
Rito especial.

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Escatologia
Segurança na salvação.
Liderança messiânica.
Doutrina ambígua.
Revelações especiais e ocultas.
Cristologia errônea.
Retaliação dos textos bíblicos.
Estrutura organizacional rígida.
Só eles detêm a salvação.
Sincretismo religioso e filosófico.

❖ ANÁLISES POSSÍVEIS DAS RELIGIÕES:

Sob o ponto de vista do historiador – narração histórica.


Sob o ponto de vista do sociólogo – influência social.
Sob o ponto de vista do teólogo – desenvolvimento espiritual.
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Após definirmos os conceitos e métodos de identificação básicos em relação
a religiões, vamos partir diretamente para a evolução religiosa ao longo da
história.

❖ O QUE É UMA SEITA?


O apóstolo Paulo deixou o jovem pastor Timóteo na igreja de Éfeso para combater alguns
hereges que se instalaram por lá (1Tm 1.18-19 I Pe 3:15). O texto não diz exatamente
como Himeneu e Alexandre vieram a naufragar na fé (v.19), embora o falso ensino de
Himeneu seja descrito em 2Tm 2.7-18. O que podemos entender, desde o início, é que a
igreja tem o papel de batalhar contra os erros doutrinários que pervertem a mente e o
coração dos salvos ( Jd 3-4). Nesta lição, será definido o que é uma seita; quais são suas
características e seu perfil, a fim de que a igreja estabeleça estratégias de como
evangelizar aqueles que estão sendo enganados por falsos ensinos.

Definições:
O termo seita vem do latim secta, que significa partido, facção, escolha filosófica. A
palavra heresia é praticamente a transliteração de hairesis – “opinião, escolha, escola de
pensamento, doutrina religiosa; teoria que nega ou contraria a doutrina estabelecida por
um grupo” (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).
Como podemos constatar, o sentido original de “seita” não é pejorativo, visto que o
próprio cristianismo foi assim denominado (At 24.5). Mas atualmente, quando se fala em
seita, pensa-se num sistema, num grupo religioso livre, que implica censura. Na realidade,
nem uma seita se considera como tal. São igrejas e outros movimentos que as
denominam assim.

Heresias são ideias adulteradas ou doutrinas espúrias, falsas, ilegítimas. Para os cristãos,
é todo conjunto de doutrinas, mesmo evangélicas, que não condizem com a Bíblia e com
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os princípios elementares da palavra de Deus. Por sua vez, seita é uma perversão
religiosa cuja crença, prática e devoção se baseiam em alguma falsa doutrina. Enfim,
seita refere-se a um grupo de pessoas de uma facção religiosa, e heresia indica as
doutrinas ilegítimas defendidas por esse grupo. Resumindo: “uma seita é uma heresia
organizada” (Dave Breese).

CARACTERÍSTICAS DA SEITA
Para identificar uma seita, basta verificar se ela está fundamentada em heresias,
(comparando-se com as Escrituras). Alguns aspectos comuns entre as seitas.

1. Novas verdades
Há princípios equivocados, adicionados e/ou subtraídos em uma seita, em relação à
palavra de Deus. Um desses princípios diz respeito à salvação, em que o homem é
aquele que a desenvolve na própria vida. Não é assim que a Bíblia ensina.

2. Novas interpretações da Bíblia


Sectários empregam meios que não são legítimos para interpretar a Bíblia. Os meios
corretos para interpretação são: observação do momento histórico, estudo da gramática e
uso das palavras/expressões na época em que a passagem foi escrita, observação sobre
se o que está exposto deve ser interpretado literal ou simbolicamente.

3. Uma fonte não-bíblica da autoridade


Em uma seita, a Bíblia é uma fonte secundária. Os seguidores creem na Bíblia de forma
parcial, ou simplesmente não acreditam nas Escrituras. Admitem, às vezes, que alguns
livros são inspirados. Consideram, no entanto, que seus próprios escritos têm maior
autoridade que a Palavra.

4. “Outro Jesus” (2 Cor 11.3-4)


Jesus não é o centro da vida e da adoração. Geralmente, as seitas diminuem a divindade
e senhorio de Cristo, tirando-Lhe a divindade. Há politeístas, panteístas (que identificam o
Universo com Deus), por exemplo. Existem os que consideram a divindade de Jesus, mas
não como suficiente e único caminho para Deus.

5.Profecias Falsas
As verdades sobre céu e inferno, nas seitas, dependem, na maioria das vezes, das visões
que seus fundadores tiveram ou continuam tendo. É comum a ausência da graça de Deus
e a desconsideração de Seu juízo sobre os pecadores.

6.Exclusivismo
Dizem ser os únicos certos. Uma seita pode ter sido fundada há 5, 10, 100 ou 500 anos,
não importa, seus adeptos afirmam que é a única que oferece a verdade. E por causa
disso, são proselitistas. Os evangélicos não afirmam que são os únicos certos, afirmam
que Jesus Cristo é o único caminho.

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❖ PERFIL DE UMA SEITA


Observemos as características do líder e dos adeptos de uma seita.

PERFIL DO LÍDER DE SEITAS


É frequentemente carismático e considerado muito especial por razões variadas:

a) recebe revelação especial de Deus;


b) reivindica ser a encarnação de uma deidade, anjo, ou mensageiro especial;
c) reivindica ter sido designado por Deus para uma missão extraordinária;
d) reivindica ter habilidades especiais;
e) está quase sempre acima da repreensão e não pode ser negado nem contradito.

PERFIL DOS ADEPTOS

QUEM É VULNERÁVEL A FAZER PARTE DE UMA SEITA?


Qualquer pessoa pode ser convencida a entrar em uma seita: ricos, pobres, com boa
formação acadêmica ou não, idosos, jovens, religiosos, ateus, etc;
Pessoas desencantadas com sua religião;
Os intelectualmente confusos em relação a assuntos religiosos e filosóficos;
Os desiludidos com a sociedade;
Aqueles com necessidade de verdadeiras amizades e apoio;
Pessoas emocionalmente carentes;
Indivíduos que não têm definido seu propósito de vida.

POR QUE ALGUÉM ENTRA E UMA SEITA?


Porque ela satisfaz necessidades psicológicas de pessoas com personalidade fraca,
facilmente manipulável;
A seita pode ser atraente pela rigidez moral e demonstração de pureza.

POR QUE AS PESSOAS SE MANTÊM NA SEITA?

Por dependência: As pessoas querem frequentemente ficar porque a seita vai ao


encontro de suas necessidades psicológicas, intelectuais e espirituais;

Por isolamento: O contato com pessoas de fora do grupo é reduzido e cada vez mais a
vida do membro é construída ao redor da seita;

Por reconstrução cognitiva (lavagem cerebral);

Por substituição: Os companheiros de seita ocupam frequentemente o lugar de pai,


mãe, pastor, professor, etc;

Por obrigação: O membro fica comprometido com o grupo, emocional e, às vezes,


financeiramente;

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Por culpa: É-lhe dito que sair da seita é trair o líder, Deus e o grupo;

Por ameaça: Se houver abandono, haverá retaliações (prejuízo de alguma forma).

O CAMINHO DO DISCERNIMENTO (Mt 7.15-20)


Encontramos os falsos profetas em muitas ocasiões no Antigo Testamento (Jr 14.14;
23.21; Ez 13.1-3), e Jesus nos avisou que quanto mais o tempo for passando, mais eles
vão aumentando (Mt 24.11). É um desafio muito grande para o povo de Deus, os falsos
profetas se apresentam disfarçados: ovelhas por fora, lobos por dentro.

Jesus não apenas nos avisou. Ele nos ensinou a fazer o teste dos frutos (Mt 7.16 e
20): “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16 e 20).

A igreja, como corpo do Senhor Jesus Cristo, tem o papel de defender a verdade e
proclamá-la, sustentando-a pelo ensino correto da palavra de Deus.

❖ AS SETE MARCAS DOS FALSOS PROFETAS


Nada enriquece mais o inferno do que falsos mestres. Ninguém tem maior alegria em
atrair as pessoas para longe da verdade, levando-as ao erro. Falsos mestres têm estado
presentes em todas as eras da história humana; eles têm sempre sido uma praga e
sempre estiveram no ramo da falsificação da verdade. Enquanto suas circunstâncias
podem mudar, seus métodos permanecem constantes. Aqui estão sete marcas dos falsos
mestres. (2 Pe 2:1-3 Mt 7:15-23 Jo 10:10-13)

1° – Falsos mestres são bajuladores dos homens.


O que eles ensinam é para agradar mais aos ouvidos do que beneficiar o coração. Eles
fazem cócegas nos ouvidos de seus seguidores com lisonjas e, enquanto isso tratam
coisas santas com esperteza e negligência ao invés de reverência e temor. Isso contrasta
bruscamente com um verdadeiro mestre da Palavra que sabe que é responsável perante
Deus e que, por isso, anseia mais agradar a Deus do que aos homens. (1 Ts 2:4)

2° – Falsos mestres guardam suas críticas mais severas aos servos de Deus fieis.
Falsos mestres criticam aqueles que ensinam a verdade e guardam suas críticas mais
acentuadas para aqueles que se apoiam com firmeza no que é verdadeiro. Nós vemos
isso em muitos lugares na Bíblia, como quando Corá e seus amigos se levantaram
contra Moisés e Arão (Números 16.3) e quando o ministério de Paulo estava ameaçado e
minado pelos críticos que diziam que, enquanto suas palavras eram fortes, ele mesmo era
fraco e sem importância (2 Cor 10.10). Vemos isso mais notavelmente nos ataques
viciosos das autoridades religiosas contra Jesus. Falsos mestres continuam a repreender
e menosprezar servos fiéis de Deus hoje. Entretanto, como Agostinho declarou, “Aquele
que prontamente calunia meu bom nome, prontamente aumenta a meu galardão”.

3° – Falsos mestres ensinam sua própria sabedoria e visão.

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Isso certamente era verdade nos dias de Jeremias. (Jr 14.14). E, hoje também, falsos
mestres ensinam a loucura dos meros homens ao invés de ensinarem a mais profunda e
rica sabedoria de Deus. (2Tm 4.3).

4° – Falsos mestres deixam passar o que é de suma importância e, ao contrário, se


focam nos pequenos detalhes.
Jesus diagnosticou essa tendência nos falsos mestres de seu tempo, advertindo-os. (Mt
23.23)
Falsos mestres colocam uma grande ênfase na sua aderência aos pequenos comandos
mesmo quando ignoram os grandes. (1Tm 6.4-5)

5° – Falsos mestres obscurecem sua falsa doutrina por trás de um discurso


eloquente e do que parece ser uma lógica impressionante.
Assim como uma prostituta se pinta e se perfuma para parecer mais atraente e sedutora,
o falso mestre esconde sua blasfêmia e doutrina perigosa atrás de argumentos poderosos
e de um uso eloquente da linguagem. Ele oferece aos seus ouvintes o equivalente
espiritual a uma pílula venenosa revestida de ouro; embora possa parecer bonita e
valiosa, permanece sendo mortal.

6 °- Falsos mestres estão mais preocupados em ganhar os outros para a sua


opinião do que em ajudá-los e melhorá-los.
Falsos mestres não estão para melhorar vidas e salvar almas, mas para convencer
mentes e ganhar seguidores. (Mt 23.15)

7° – Falsos mestres exploram seus seguidores.


(2Pe 2.1-3 - O falso mestre explora aqueles que o seguem porque eles são gananciosos e
desejam as riquezas desse mundo. Sendo essa uma verdade, eles sempre ensinarão
princípios que satisfazem a carne. Falsos mestres estão preocupados com os bens deles,
não com o seu bem; querem servir a si mesmos mais do que aos perdidos; estão
satisfeitos em Satanás ter a sua alma contanto que eles possam ter as suas coisas.

❖ O QUE É GNOSTICISMO?
O gnosticismo chegou a seu ápice cerca de 150 d.C., portanto, a heresia combatida
no NT principalmente nos livros de Colossenses, 1Timóteo, e 1João era um
precursor do gnosticismo pleno. Porém as sementes que brotaram mais tarde nesta
heresia perigosa que negava os essenciais da fé cristã já estavam lançadas na
época dos Apóstolos Paulo e João.
O gnosticismo era um sincretismo entre:

(1) Filosofia grega (o dualismo platônico);


(2) Religiões orientais;
(3) Monoteísmo judaico;
(4)Cristianismo;

Definições doutrinárias do gnosticismo:


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Gnoses = grego para "conhecimento, ciência" (Cl.2.3) "epignosis" pleno, completo


conhecimento" (Cl.1.9,10; 2.2,10).

Gnósticos = pessoas iluminadas que possuíam certos conhecimentos secretos que


serviam afinal para unir a alma com Deus. Os gnósticos eram um "clube fechado dos
iluminados" na igreja que se orgulhavam de possuir segredos, doutrinas, senhas,
etc., escondidos da multidão, por meio dos quais iriam escapar a vigilância dos
guardiões demiurgos dos planetas e das estrelas no seu vôo ao céu para se reunir
com Deus. O gnosticismo se apegou ao cristianismo como um parasita.

Dualismo de Platão - (427-347 a.C.) dividiu tudo em duas partes O bem e o mal.
Bem = Coisas invisíveis - Deus - Espírito - Idéias
Mal = Coisas visíveis - Mundo - Corpo - Matéria

Alma = uma "fagulha da divindade" aprisionada no corpo humano.


Salvação = a libertação da alma da sua "contaminação corporal" da sua prisão
corporal, para ser absorvida por sua Fonte Divina. Efetuada através de um complexo
de seres intermediários que eram progressivamente menos divinos chamados
(demiurgos).

Cristo = Ao descer de Deus, o Cristo passou pelas potestades e principal (os


demiurgos dos planetas), entregando alguma parte da "autoridade e divindade dele"
a elas, até, quando enfim chegou à terra, ficou sem poder e autoridade. Sua morte
comprovou a "inferioridade" e incapacidade em relação aos anjos e demônios, sendo
que os demônios fizeram-no sofrer. Em Colossenses, Paulo contra-atacou o
gnosticismo com. A plenitude de Cristo (Cl 1.15-19; 2.9,10); O Senhorio cósmico de
Cristo (Cl 2.8-15) O verdadeiro conhecimento mostrado pelo amor (Cl 1:9-10 Cl 2:1-
4,16-18 Cl 3.12-15

Resultado: Houve um grande erro doutrinário em termos de Cristologia e grande erro


na prática da vida cristã.

Cristologia - dois extremos:

Docetismo - Estes negaram a encarnação de Cristo (1Jo 4:1-3 II Jo 7). Ensinaram


que Jesus não tinha um corpo físico; Ele era um fantasma, apenas um "espírito"
(LC.24.37-40). Alegavam que Deus não podia sofrer numa cruz.

Cerintianismo (veio de Cerinto) - Estes afirmavam que Jesus era apenas homem e
que um espírito chamado Cristo veio sobre Ele no batismo e o deixou antes de sua
morte na cruz (Cl.1.15-19; 2.8-10).

Prática em dois extremos:

Ascetismo suprimir, negar, mortificar os desejos da carne o corpo é mau (1Tm 4.1
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5).

Antinomismo - libertinagem, sensualismo, entregar-se a qualquer e a toda paixão


sem restrição, pois as coisas que o corpo faz não podem afetar a alma que é
intrinsecamente boa. A matéria é irreal e inconseqüente (2Tm.3:1-9).
O gnosticismo era um dualismo filosófico religioso que professava a salvação
através de conhecimento secreto, ou gnoses. O movimento alcançou o ápice de seu
desenvolvimento durante o século II d.C. nas escolas romanas e alexandrinas
fundadas por Valêncio. Estudiosos têm atribuído as origens do gnosticismo a várias
fontes: os cultos de mistério gregos; Zoroastrismo; a Cabala do Judaísmo; a religião
egípcia. Os cristãos cedo consideraram Simão Mago (At.8.924) o fundador do
gnosticismo. A doutrina dele, assim, como de outros mestres gnósticos, não tinha
nada em comum com o conhecimento dos mistérios de Deus que Paulo chamou de
"sabedoria"(1 Cor 2:7).

As seitas gnósticas dividiram seus ensinos em sistemas complexos de


pensamento. Uma característica da posição deles era a doutrina de que toda a
realidade material é má. Uma das convicções centrais era que a salvação é
alcançada pela libertação do espírito do seu encarceramento físico. Explicações
elaboradas eram dadas sobre como este encarceramento veio a acontecer e como a
libertação da alma seria realizada. O Deus transcendente foi removido de tudo que
era material por uma sucessão de seres eternos intermediários chamados de
"aeons". Os aeons emanavam como pares (macho e fêmea); a série completa
(normalmente 30) constituía o "Pleroma", a abundância da Divindade. Além do
Pleroma, havia o universo material e os seres humanos a serem salvos.

No pensamento gnóstico, uma semente divina havia sido encarcerada em cada


pessoa. O propósito da salvação era libertar esta semente divina da matéria na qual
estava aprisionada e perdida. Os gnósticos classificavam as pessoas em três
categorias:

(1) Gnósticos, ou aqueles cuja salvação era certa, porque estavam debaixo da
influência do espírito (pneumatikoi);

(2) Aqueles que não eram completamente gnósticos, mas capazes de obter a
salvação através do conhecimento (psychikoi);

(3) aqueles tão dominados pela matéria que estavam além da possibilidade ordinária
de salvação (hylikoi).

Os gnósticos praticavam um ascetismo excessivo, porque eles acreditavam que


haviam sido liberados assim pelo espírito.

O gnosticismo foi denunciado pelos teólogos Irineu, Hipólito e Tertuliano. No terceiro


século, Clemente de Alexandria tentou formular um gnosticismo Cristão ortodoxo,
com o objetivo de explicar a diferença em perfeição alcançada por indivíduos em
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suas respostas ao Evangelho. Gradualmente o gnosticismo fundiu-se com o


Maniqueísmo. Hoje, os Mandeanos são a única seita sobrevivente de gnósticos.
Desde 1945, quando uma biblioteca cóptica de gnósticos foi descoberta perto de
Nag Hammadi, no Egito superior.

❖ SEITAS MARGINAIS À REFORMA

A liberdade sobre a leitura bíblica imposta pela Reforma ocasionou um enorme avanço ao
cristianismo, ou pelo menos, possibilitou-o a retomar os passos do cristianismo primitivo.
Entretanto, tamanha liberdade fez com que várias correntes de interpretação surgissem
nos séculos subsequentes. Pessoas começaram a ler a bíblia de acordo com o seu tempo
– o que respondeu a inúmeras perguntas, mas suscitou muitas interpretações distintas,
principalmente quando era feito sem critério e por pessoas leigas influenciadas pelo
sentimento. Estes leigos, sem formação acadêmica, e, principalmente nestes dois últimos
séculos, fizeram-se ouvir pelas suas interpretações simplistas e populares. Diante dessas
várias leituras bíblicas nos encontramos hoje. Veremos alguns ramos (abordaremos mais
a questão do néo-pentecostalismo – pois trata-se de algo emergente e atual) que
brotaram de maneira distorcida do seio reformado.

Faremos aqui uma breve definição de seita, a partir do que diz o Rev. Tácito Gama:
“O termo seita vem do substantivo latino secta e do verbo sequi, que significa seguir. A
palavra grega que aparece na bíblia é háiresis, ou seja, heresia, que, por causa da
semântica, foi traduzido na Vulgata por seita. No seu sentido original significa escola ou
modo de pensar e de viver que é seguido por pessoas. O sentido original, portanto, não é
pejorativo, visto que o próprio cristianismo foi denominado de seita (At 26.5). Com o
tempo, o termo foi adquirindo um significado negativo, ou seja, espírito sectário, ferrenho,
estreito, agressivo, maquiavélico”1.

Seitas Proféticas: Seitas proféticas, em sua maioria, são movimentos que surgem a
partir de uma visão fanática, de um sonho, uma revelação pessoal aliada à uma
interpretação descontextualizada de algumas passagens bíblicas. Geralmente profetizam
o fim dos tempos; sua linguagem natural é de sectarismo e sua argumentação está
baseada em profecias futurísticas. Também não vêem Jesus como o único Deus, mas
como um deus. Dentre elas podemos destacar: Adventistas do Sétimo dia, Mórmons,
Ciência Cristã, Testemunhas de Jeová, Meninos de Deus, entre outras.

Seitas Pentecostais: O pentecostalismo nunca foi homogêneo. Desde seu início, sempre
conteve diferenças internas. As maiores diferenças na verdade, não são nem tanto
teológicas, mas comportamentais, e são elas que definem a identidade pentecostal;
desde o seu surgimento até agora, inúmeros ramos brotaram na árvore pentecostal. São
difíceis, não de discernir, mas de dar-lhes uma identidade. Vários teólogos tentam dividir o
movimento pentecostal. A divisão que achamos ser mais coerente é a de Paul Freston. O
tempo vai passando e mudando, com isso, determinando a leitura e o surgimento de
novos grupos oriundos da fé pentecostal. Sua marca, em todas as classificações, é o
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sentimentalismo e a experiência. Desde quando surgiu, surgiu pela experiência e para


ela. O homem foi colocado no centro para que pudesse sentir a experiência com o divino.
Eis a classificação atual de pentecostalismo baseada em Freston:

a) Pentecostalismo Clássico
Fazem parte dessa linhagem, no Brasil, a Igreja Assembléia de Deus e a Cristã no Brasil.
O termo clássico surgiu em meados de 1970, quando pesquisadores norte-americanos
acrescentaram a designação clássica às denominações pentecostais do início do século,
período de gênese do pentecostalismo, para distingui-las de outras pentecostais ou
carismáticas surgidas nos anos 60. Alguns autores também usam o termo histórico, ou
ainda, tradicional. Para entender o que se denomina movimento pentecostal clássico do
século XX, é necessário tornar claro o seguinte: É um movimento missionário de caráter
mundial, que possui uma dinâmica própria, herdando muitos traços dos movimentos de
santidade da Inglaterra e dos Estados Unidos, particularmente do metodismo. A grande
maioria das igrejas pentecostais surgiram das igrejas históricas herdeiras da Reforma
Protestante do século XVI. Seu marco inicial foi em 1900, quando Charles Parham,
alugou uma "Mansão de Pedra", como era conhecida, em Topeka, Kansas para
estabelecer uma escola bíblica chamada Betel. Cerca de 40 estudantes ingressaram na
escola para o seu primeiro e único ano atraídos pelo seguinte propósito - "descobrir o
poder que os capacitaria a enfrentar o desfio do novo século". O método de ensino era
pesquisar e estudar um assunto, esgotando todas as citações bíblicas sobre o assunto e
apresentá-lo para a classe em forma de sabatina oral, orando para que o Espírito Santo
estivesse sobre a mensagem trazendo convicção. Até dezembro de 1900, já tinham
estudado sobre arrependimento, conversão, consagração, santificação, cura e a eminente
Três dias após, apresentaram seus trabalhos com a mesma história. Embora diferenças
tenham ocorrido quando a benção pentecostal caiu, tinham como prova irrefutável o falar
em outras línguas. Foi esta descoberta, que deu inicio o Movimento Pentecostal do século
XX. "Tal foi a magnitude e impacto do movimento, que, já na primeira década depois de
Azuza , sabia-se de experiências pentecostais na Ásia, África, Europa e América Latina.
O movimento se multiplicava agora em muitos movimentos com variedade de matizes.

b) Deutero-pentecostalismo
Nos anos 50, uma segunda onda pentecostal se iniciou, fazendo dos milagres e da cura
divina sua principal ênfase, diferentemente da primeira onda, onde a ênfase recaia sobre
a glossolalia, entretanto, o núcleo doutrinário permaneceu inalterado. Os pioneiros dessa
nova onda são os ex-atores de filmes de faroeste do cinema americano: Harold Williams e
Raymond Batright. Difundiram-na por meio do rádio (que era considerado até então pelo
pentecostalismo clássico como mundano e diabólico). Dessa nova investida surgem
denominações como a Igreja do Evangelho Quadrangular - Cruzada Nacional de
Evangelização (1953)5; Igreja Pentecostal "O Brasil para Cristo"(1956); Igreja de Nova
Vida (1960); Igreja Pentecostal "Deus é Amor"(1961); Casa da Benção(1964), Metodista
Weslyana(1967) e uma enorme quantidade de pequenas denominações, formando
comunidades locais.

c) Neo-pentecostalismo
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Finalmente, nos anos setenta, o país recebe o impacto da terceira onda pentecostal,
vinda junto com uma crise econômica sem precedentes, crise internacional do petróleo e
emergido em uma ditadura militar tentando resolver os problemas básicos do povo mais
pobre. Dessa onda surgem o Salão da Fé(1975), a Igreja Universal do Reino de Deus(
1977)6, a Igreja Internacional da Graça(1980) e várias outras. Seu discurso básico,
presente em todo momento é a cura divina7, porém com uma doutrina diferente dos
pentecostais anteriores. Todas as aflições são resultante da onipresença de demônios na
vida. A saída é o exorcismo, a freqüência constante aos cultos e a aplicação das várias
terapias8 recomendadas pelo movimento. O movimento que foi chamado de "neo-
pentecostal”, colocou em primeiro lugar a saúde do corpo, a prosperidade e a solução dos
problemas psíquicos, colocando-as como resultado imediato da busca do sagrado.
Ficaram para traz as preocupações escatológicas e até mesmo glossolalia. O velho dito
de antes agradar a Deus do que aos homens foi fadado a existir apenas nas religiões já
existentes. O que agora se vê é uma procura para agradar o homem, independentemente
do agrado a Deus; Ele que se adapte a nova filosofia. Além disso, o "diabo" é enfatizado
como o causador de todos os males que atacam os seres humanos, animais ou objetos.
Daí a importância que se deu ao exorcismo, uma maneira de se delimitar campos e forças
aparentemente misturadas, que impedem a saúde, sucesso e prosperidade. Devido a
tendência das igrejas pentecostais de aceitarem os dons de profecias e profetas, sem
uma ortodoxia bíblica, criou-se um espaço para as afirmações da teologia da
prosperidade, a qual encontrou um solo fértil para se firmar e crescer, no entanto, há
algumas igrejas pentecostais que não fazem parte da teologia da prosperidade.
Entretanto, há uma grande disparidade teológica entre as igrejas néopentecostais: alguns
são predestinacionalistas, outros sabatistas, etc.; herança do pentecostalismo clássico e
deutero. São muitos que se infiltram nas igrejas de Bíblia em punho, parecendo crer no
que cremos; no entanto um estudo mais minucioso revelará que suas posições
doutrinárias são inaceitáveis à luz das Escrituras e do cristianismo histórico e ortodoxo.

❖ DOUTRINAS BÌBLICAS IRREFUTÁVEIS


Não é objetivo desta lição, provar a veracidade das doutrinas aqui expostas, e nem
detalhar cada uma delas. Vamos exemplificar com aquelas que são aplicáveis as
necessidades de todos. Quando Jesus comissionou a sua Igreja, ordenou que se
pregasse a toda criatura (Mt 28.19), donde se conclui que o Evangelho é universal.
Mesmo que as pessoas não creiam ou não o aceite ele continua sendo vital para todos.
Eis algumas doutrinas que nenhum cristão verdadeiro pode refutar:

1. Deus o Pai – É o Criador absoluto do universo (Gn Gn 1 e 2; Sl 19.1; Hb 11.3). Se


revela de forma incontestável na natureza (Sl 19.1-6; Rm 1.18-21). É eterno e único (Is.
45.21).

2. Deus Filho - Jesus Cristo é o Filho de Deus (Mt 3.17); a expressão exata do Pai (Hb
1.3). É igual ao Pai (Jo. 14.9). O único Mediador entre Deus e os homens (I Tm 2.5).

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3. Deus Espírito Santo – Convence o homem do pecado (Jo 16.8), santifica e dirige a
vida do crente. Pode ser ignorado e até extinguido (I Ts 5.19), mas nenhum cristão
contesta a sua existência.

4. Pecado – é uma realidade no mundo. Não importa o nome que as pessoas lhe dão,
será sempre o pecado. O homem já nasce em pecado (Sl 51.5). Toda a raça humana está
contaminada por ele (Rm 5.12) e continuam pecando (Rm. 3.10-20). O pecado é um
flagelo diário que pode ser negado, mas seus efeitos devastadores não podem ser
evitados no mundo caído.

5. Justificação – Igualmente, a justificação é uma realidade e uma necessidade (Rm.


3.21-24). Por mais que o homem tente ser justo, seus atos o condenarão (Rm. 3.20).
Deus é o único que pode justificar o homem. E sempre o fará, por meio de Jesus Cristo.
(Rm. 5.1)

6. Regeneração – É uma verdade incontestável. Nenhum cristão verdadeiro pode negar


esta verdade ensinada por Jesus Cristo (Jo. 3.1-5); e pelos apóstolos (Tg. 1.18; I Pd.
1.23).

7. Adoção – Somos, depois de salvos e regenerados, feitos filhos de Deus (Jo. 1.12,13).
Este é o processo da adoção (Rm. 8.15).

8. Santificação – A santificação também é outra doutrina bíblica que não se pode negar,
ainda que alguns, a aumente ou diminuem, ensinando doutrinas de homens. (I Ts. 5.23)

9. Satanás – Existe (Ap. 20.2), tem poder sobre a vida do homem ímpio (Mt. 9.32,33).
Age no homem e na natureza (Mc. 5.1-13). Satanás tem seus agentes espirituais, outros
espíritos que operam para fazer o mal (Ef. 6.11,12). Sua missão é roubar, matar e destruir
(Jo. 10.10) e embora milhares de pessoas tentem negar a sua existência, ele continua
sendo o agente principal de todos os flagelos do mundo caído.

10. Bíblia a Palavra de Deus – O livro mais lido, o mais criticado, o mais aceito. A Bíblia
é a responsável pelas maiores mudanças benéficas pelas quais a humanidade já passou.
É a única escritura divinamente inspirada (II Tm. 3.16). É o único escrito que tem poder
transformador. (I Pd. 1.23-25)

11. Salvação – é eterna, se o salvo permanecer até o fim (Mt. 24.13; Hb. 5.9). É oferecida
a todos os que creem em Jesus Cristo (Mc. 16.15,16) é gratuita e por meio da fé (Ef.
2.8,9). Jesus Cristo é o único que pode proporcionar esta eterna salvação.
Podemos concluir este primeiro tópico afirmando que estas doutrinas são facilmente
entendidas por todos os cristãos, quando ensinadas na sua simplicidade, sem
acréscimos, sem complicações e sem abstenções. Qualquer cristão sincero não negará a
veracidade delas.

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❖ AS TENDÊNCIAS DOUTRINÁRIAS – (II Pe 2.1-2 II Tm 4.1-5).


De acordo com a Enciclopédia Histórica – Teológica da Igreja Cristã, “seita” vem do latim,
secta, termo derivado do particípio passado de secare (cortar, separar) ou de sequi
(seguir), e tem o sentido de partido, escola, facção W. Martin, fundador do Instituto Cristão
de Pesquisas, define seita como: “Um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma
interpretação errônea da Bíblia, feita por uma ou mais pessoas”. Sempre foi uma tarefa
muito difícil, combater as seitas que existem por aí. Mas esta dificuldade multiplica-se
quando se trata de denunciar os desvios doutrinários que ora se observa no próprio meio
evangélico. São muitas as causas desencadeadoras destas tendências doutrinas, daí a
necessidade de um estudo mais apurado afim de que sejam detectadas e combatidas.

SUAS CAUSAS:
Antes de tudo é preciso saber que estes acontecimentos são proféticos. “haverá entre vós
falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras.” (II Pe. 2.1)
enumeraremos as causas principais destes desvios doutrinários:

1. Ação diabólica – (II Tm 4.1) A ação do diabo é sempre no sentido de enganar, de


cegar (II Cor. 4.4); de roubar o ensino verdadeiro do coração do ouvinte (Mt 13.19); de
semear aquilo que é contrário a obra de Deus (Mt 13.24,25).

2. Descuido da Igreja – (II Cor. 11.28). Enquanto “as virgens dormem” (Mt 13.25; 25.5), o
inimigo aproveita para semear o joio, ou seja, algo muito parecido com a verdade, mas é
mentira. Doutrinas que parecem ser bíblicas, mas são, na verdade, doutrinas de
demônios. Este descuido inicia com o ministério que parece não ter noção do verdadeiro
valor do rebanho de Deus (I Pe 1.18,19), e também, parece ter perdido a consciência da
responsabilidade que lhe pesa sobre os ombros (At. 20.28,31). Segue ainda, o descaso
com a Palavra de Deus e com a oração (At 6:4 Ef 6:17-18); com o treinamento de novos
obreiros (II Tm. 2.1,2); com os “milagres” (Mt. 24.24) e com a doutrina. (I Tm. 4.16)

3. Desprezo da Hermenêutica - Quase todas as heresias e desvios doutrinários


pretendem se fundamentar em textos obscuros e de difícil interpretação. (II Pd 3.16)
Como pudemos ver na primeira lição, existem as doutrinas fundamentais, que Deus
deixou para nós, e são de fácil entendimento até mesmo por irmãos mais leigos (Mt.
11.25). No entanto, aqueles que querem ser “profundos” no conhecimento, e pretendem
desvendar os mistérios ocultos na Bíblia (Dt. 29.29) que nem os grandes eruditos
conseguiram desvendar, acabam por inventar doutrinas tendenciosas. A hermenêutica é a
arte de interpretação. Ela nos ensina a interpretar a Bíblia dentro do seu contexto e depois
aplicar à nossa realidade. Alguns partem da sua própria experiência e depois procuram na
Bíblia textos que o confirmem. O apóstolo Pedro nos adverte quanto a isso, dizendo que
nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação (II Pd. 1.20,21).

4. Falta de maturidade espiritual – “Para que não mais sejamos como meninos” (Ef.
4.14a). As características principais de uma criança são: Apego às cousas que lhe
causam admiração, curiosidade, irresponsabilidade e dependência. Estes cristãos infantis
se deixam levar por todo movimento que surge de repente e que não passa de invenção

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de homens astuciosos que induzem ao erro. (Ef. 4.14). A recomendação bíblica é para
que segundo a verdade cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo. (Ef. 4.15)

5. Apostasia – “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns
apostatarão da fé”. (I Tm 3.1a). A palavra apostasia significa deserção da fé; mudança de
crença, partido ou opinião. Nunca si viu tanta apostasia como nos nossos dias. O inimigo
tem usado todas as formas para enlaçar, tanto pagãos, como cristãos. Exemplos: Seitas
heréticas, organizações duvidosas, como é o caso da Maçonaria, movimentos diabólicos,
como o Ecumenismo e a Nova Era. Nesta investida passou a atuar em nosso meio
levando muitos a apostatar da fé. (II Ts 2.3; Jd. 18).

6. Aversão à verdade – “Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina... e se


recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. ” (II Tm 4.3,4). Este texto
bíblico tem se cumprido literalmente em nossos dias. Muitos não suportam uma pregação
ou estudo bíblico autêntico. Irritam-se quando ouvem um doutrinador coerente com as
escrituras, dizem que seus ensinos são costumes e tradições de homens e chamam-no
de radical, recusando-se assim a “dar ouvidos à verdade. ” Mas o apóstolo diz ainda que
tais pessoas depois de recusar a Palavra Santa de Deus, agravarão o seu estado
pecaminoso, “entregando-se às fábulas”. A palavra fábula significa: Ficção, mentira,
invenção, fingimento, etc. As tendências doutrinárias, são fábulas, produto da mente
carnal de homens arrogantes que mantém a forma de piedade (II Tm 3.1-5), a fim de
dominar os seus seguidores.

7. Homens gananciosos – “... apegado à Palavra fiel que é segundo a doutrina, de


modo que tenha poder, assim para exortar pelo reto ensino como para conhecer os que
contradizem. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras,
ensinando o que não devem, por torpe ganância. ” (Tt. 1.9,10). A ganância, o amor ao
dinheiro, o desejo pela fama e pela glória terrena, tem levado muitos a criarem seu próprio
ministério. Exemplos de ministérios independentes: Evangelho da Saúde, Teologia da Fé,
Avivamento da Verdade, Palavra da Fé, etc. A partir daí fica mais fácil o surgimento de
doutrinas heréticas porque estes fundadores de ministérios não sofrem qualquer tipo de
questionamento. Eles são tidos pelos seus seguidores como “Super Crentes”, que tiveram
visões especiais de Deus e, supostamente, conseguem grandes revelações bíblicas que
nem mesmo os grandes eruditos conseguiram ter. (II Cor. 11.13-15) O objetivo destes
“mestres” é arrastar após si o maior número de discípulos, sempre visando lucro
financeiro. (At. 20.29,30; 33-35).

SUAS CONSEQUÊNCIAS
O apóstolo Pedro exorta os crentes a recordarem das palavras dos profetas (Antigo
Testamento) e dos apóstolos (Novo Testamento) (II Pe 3.2), pois a maioria dos cristãos
precisam mais de ser lembrados do que informados. Eis as principais consequências
destas tendências doutrinárias:

1. Desvio do alvo – O cristianismo difere das religiões e movimentos que enchem o


mundo. Quando alcança o homem, imediatamente lhe propões uma carreira (Hb 12.1b), e

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a partir daí este homem deverá empenhar-se com todas as suas forças, em alcançar o
alvo que o espera no fim da carreira. (Fp. 3.8-14) O papel principal de Satanás é fazer o
crente desviar-se do alvo. Para isso ele tem dado entretenimentos para os crentes
imaturos. “crianças” em Cristo (Hb. 5.12-14). Todos estes movimentos e falsos
avivamentos, são na verdade entretenimentos, para onde os crentes imaturos correm aos
montões para se divertirem passando o tempo e para se deslumbrar com os “sinais” e
“maravilhas”. Esta atitude é totalmente contrária aos ensinos bíblicos de Gênesis a
Apocalipse.

2. Divisões – Cada dia que passa, surge mais um ministério independente.


Disfarçadamente é mais uma divisão. Normalmente estes movimentos vão surgindo e
arrastando crentes de denominações já bem estruturadas. (At. 20.30) Isto porque estes
enganadores (Tt. 1.10,11;16), nunca se preocupam em evangelizar os incrédulos e fazer
novos discípulos. Eles agem sempre apoiados na pretensiosa justificativa de que a Igreja
está toda errada e Deus os levantou para restaurá-la.

3. Escândalos – O “espírito do erro” (I Jo. 4.6) que opera leva estes inovadores a
inventarem toda espécie de esquisitices, tais como: Rodopios, danças indígenas, gritos e
sons imitando animais, gargalhadas assustadoras, gestos frenéticos, que fazem os
crentes sinceros e os que não conhecem o evangelho escandalizarem.

4. Morte espiritual – Satanás veio para roubar, matar e destruir (Jo 10.10) Primeiro ele
rouba do coração do crente desprecavido a verdade semeada (Mc. 4.15), depois, por
meio destes movimentos heréticos, sufoca o crente com “ervas daninhas” (Mc. 4.19) por
fim, para destrui-lo, envenena-o com “doutrinas tóxicas” (II Pe 2.1-3), visto que estes
desvios doutrinários muitas vezes não permitem ao crente enganado retornar à verdade.
Pois se cria resistência à verdade salvadora. (II Tm 2.25-26).

SUA FORMA DE COMBATE


É imprescindível que o cristão queira receber de Deus a verdade, do contrário ele nunca a
alcançará (II Tm 3.7). Somente a um coração sincero Deus revelará a sua Palavra. Se
quisermos ver a Igreja livre destas doutrinas tendenciosas, teremos que combater da
seguinte forma:

1. Pela obediência incondicional e irrestrita a Palavra de Deus;


2. Examinando-a com um coração sincero (Mt. 22.29; Cl 3.16);
3. Ouvindo-a com atenção e reverência (Ap. 1.3);
4. Esforçando-se para entendê-la (Mt. 13.13,16; 19; 51);
5. Praticando-a (Mt. 7.24-27; 13.23; Tg 1.22-24);
6. O Espírito Santo é o único interprete infalível da Palavra de Deus (I Cor. 2.10):

a) Ele opera pela Palavra (Jo 16.13);


b) Ele maneja a Palavra (Ef. 6.17);
c) Ele inspira a Palavra (I Pd. 1.21);
d) Ele interpreta a Palavra (I Pe. 1.20).

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❖ DOUTRINAS DO MODISMO PENTECOSTAL – (I Tm 6.3-12).


O pentecostalismo era até a alguns anos atrás considerado a minoria evangélica e hoje já
alcança a cifra espantosa de 65% dos evangélicos no Brasil, de acordo com o Instituto
Cristão de Pesquisa (ICP). Há um pentecostalismo genuíno, graças a Deus. Mas há
também um doentio, não se pode negar. O objetivo desta lição é analisar estes ensinos
estranhos e dar o devido combate, aplicando o antídoto certo que é a Palavra de Deus.

PENTECOSTALISMO DOENTIO
O Mensageiro da paz de setembro/97, publicou o seguinte artigo: “Todas essas técnicas
importadas da outra América são erroneamente interpretadas como sendo sinônimo de
avivamento, poder e autoridade de Deus, deixando uma herança negativa e satânica para
os jovens brasileiros, que representam a continuidade da direção da Igreja, no Brasil...
Essa prática satânica representa a irreverência praticada contra Deus e sua santa
Palavra, coisas estranhas que não tem fundamento bíblico”. Estes movimentos estranhos,
nos legaram danças frenéticas, aplausos fora de propósito, gritos e movimentos estranhos
com o corpo durante os cultos. São modelos copiados dos estádios de futebol, dos salões
de dança e dos auditórios de apresentações artísticas. Parece que o único objetivo destes
movimentos é a satisfação carnal, prova disto é que os que se entregam a este tipo de
prazer são os que menos frequentam escolas bíblicas, cultos de ensino e de oração. Este
“modismo pentecostal” trouxe para as nossas reuniões:

1. Inovações – Uma boa parte da igreja evangélica no Brasil é marcada por uma avidez
de novidades e aversão pela verdade (II Tm 4.3,4). São como crianças que se encantam
com qualquer novidade e nunca se importam em analisar nada. A vida cristã consiste em
uma simples brincadeira. (Ef 4.14,15)

2. Artificialismo – Nunca se viu tantas pessoas que se dizem cristãs mas vivem de modo
pior que os incrédulos. Isto se deve a esta forma artificial de ser cristão. O
pentecostalismo doentio trouxe em seu bojo, promessas de “bênçãos”, “bem-estar” e
“vitórias” desvinculadas da responsabilidade perante a Palavra de Deus. Tais “cristãos”
lotam os templos, mas há pouca conversão genuína e quase nenhuma santificação.

3. Culto à Personalidade – Também a exaltação do ser humano é evidente (Rm 1.25).


Pregadores, cantores, jogadores, etc., são venerados pelos cristãos. Nos shows
“evangélicos”, os jovens pulam, assobiam, gritam freneticamente, tudo em nome de um
cristianismo ofuscado pelo desrespeito a Deus. (2 Tm 3.4).

4. Batalha Espiritual – Invocação de entidades do candomblé, crentes possessos,


espíritos territoriais, são alguns dos terríveis erros cometidos pelos pregadores destes
movimentos. (I Cor 6.19; I Jo 4.4; 5.18)

5. Cura interior – Saindo do espírito, infiltraram-se no mundo da mente. Deixando o


poder transformador da Palavra de Deus, passaram a aplicar indução psicológica,
lavagem cerebral, psicanálise, meditação, etc. (2 Tm 3.8).

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❖ TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

1. Pobreza é pecado – Eles dizem: “Não só a preocupação é pecado, mas também ser
pobre é pecado, porque a promessa de Deus é a prosperidade. A prosperidade financeira
é uma das marcas da fidelidade de um cristão a Deus”. “Deus quer que seus filhos usem
a melhor roupa. Ele quer que eles dirijam os melhores carros e quer que eles tenham o
melhor de tudo...” (Kenneth Hagin, João 19 nos diz que Jesus usava roupas de griffe.
A Palavra de Deus nos ensina o seguinte:
- Nunca deixará de haver pobres na terra (Dt 15.11);
- Os pobres sempre os tendem convosco (Mc 14.7);
- Outros textos (I Cor. 11.22; Gl 2.10);
- Jesus e seus pais eram pobres: Seu berço era uma manjedoura (Lc. 2.7); Seus pais
deram a oferta do pobre (Lv 12.8; Lc 2.24); Não tinha nem onde reclinar a cabeça (Lc
9.58); Quando precisou de uma moeda, teve de toma-la emprestada (Mc 12.14-16).
Nunca andou de carruagem, o cadilak da época, andava de pé ou de jumento emprestado
(Mc. 11.1-6).
- Advertência de Deus para os ricos e para os que desejam riquezas: (Lc 6.24; Mt 6.19-
21; Mc 10.25; I Tm 6.7-11; 17-19).

2. Doença é pecado – Segundo os pregadores deste movimento a maneira de um cristão


morrer depende de sua fé e estabelece que o mínimo de vida de um cristão são setenta
anos: “O mínimo que você deveria viver são setenta anos. Você deveria ir até aos cento e
vinte anos. É o que a Bíblia declara”. Quanto à doença o cristão só vive doente se quiser:
“O propósito de Deus para cada crente é que viva completamente livre de enfermidades
ou dores. Fica a seu critério se quer viver assim ou não. Assim é que quando o crente se
mantém sofrendo com dores físicas, não tem ninguém a culpar, senão a si mesmo”. A
Bíblia ensina que muitos personagens bíblicos tiveram fé, embora fossem pessoas
doentes. É o caso de Eliseu, Lázaro, Dorcas, Paulo, Timóteo, Epafrodito (2 Rs 13.14;
João 11.2; At 9.36,37; Gl 4.13-15; 1Tm 5.23; Fp 2.25-30). Nem sempre a doença é
consequência de pecado. (Jo 9.1-3). Podemos ser provados por meio das enfermidades.
(Jó 2.7; Tg 5.11)

3. Engodo – Na verdade quem está ficando rico são os pregadores deste movimento.
Eles dizem: “Se você quer um carro novo, por que você não dá o seu e fica esperando o
novo carro chegar?” Usando o texto de Mc 10.30, dizem: “Se Deus fosse contra riquezas,
Jesus não prometeria abençoar 100 vezes tanto...” E ainda declaram mais: “Dá US$
10,00 e receberás US$ 1.000,00; dá US$ 1.000,00 e receberás US$ 100.000,00”.

Primeiro - A ênfase de Mc 10.30 é que o cristão deve crucificar seu egoísmo quando no
serviço de Deus;

Segundo - O texto de Mc 10.30 registra não só cem vezes em casa, campos, etc., mas
também “com perseguições”. Só que os pregadores da Teologia da Prosperidade omitem
essa particularidade porque perseguições não interessa aos seus seguidores.

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Terceiro - Se o retorno funciona por que os pregadores da (TP) não enviam a cada
membro da sua igreja, R$ 100,00 a fim de obter milhões de reais de retorno?

4. Indulgência evangélica – A pior violação na prática de levantamento de fundos


acontece quando o ministério sugere às pessoas que elas somente terão suas orações
respondidas se forem obedientes. Naturalmente que o ministério define “obedecer” como
contribuir financeiramente. Esta prática tem criado um tipo de “indulgência evangélica",
através da qual uma pessoa bem-intencionada, mas sem a devida instrução bíblica, tenta
comprar o favor de Deus. A Bíblia ensina que a contribuição é um ato voluntário,
expressado pelo coração (II Cor 9.7).

❖ TEOLOGIA DA CONFISSÃO POSITIVA


Kenyon, o verdadeiro pai da confissão positiva nasceu no Condado de Saratoga, Nova
York, Estados Unidos, em 1867. Foi influenciado por Cherles Emerson, membro da
Ciência Cristã. Faleceu em 1948. Kenneth Hagin, nascido em Mckinney, no Estado do
Texas, Estados Unidos, no dia 20 de agosto de 1917. Teve uma infância difícil. Após sua
conversão, tornou-se o maior divulgador deste movimento. “A expressão „confissão
positiva‟ se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca,
uma vez que a fé é uma confissão”. “A confissão positiva tem suas origens numa antiga
heresia conhecida como gnosticismo. Esta palavra vem do vocábulo grego gnosis, que
significa “conhecimento”. “Para eles, o pecado habitava somente na carne, tornando-a
totalmente má”. O corpo podia fazer tudo que lhe agradasse, vivendo nos prazeres da
carne. O espírito continuava puro”. (Paulo Romeiro, Super Crentes, pg. 6) Alguns de seus
ensinos:

1. Em busca do poder terreno – “Povo de Deus declare isso! ” Frases como: “O Brasil é
do Senhor Jesus” Povo de Deus declare isso! ”, mostra bem aonde os seguidores da
doutrina, pretende chegar. É a teologia do domínio. Os cristãos devem ocupar os
melhores cargos, possuir as melhores casas, dirigir os melhores carros. Eles esqueceram
que a nossa luta não é carnal (Ef 6.12) e que a nossa pátria está nos céus (Fp 3.20).

2. “Eu exijo”; “Eu determino”; “Eu decreto”; “Eu declaro”. Os líderes deste
movimento afirmam que o crente não deve pedir. “Devem exigir de Deus os seus direitos”
- R.R.Soares, em seu livro, O Direito de Desfrutar Saúde, declara: “Usar a frase „se for a
tua vontade‟ em oração pode parecer espiritual, e demonstrar atitude piedosa de quem é
submisso à vontade do Senhor, mas além de não adiantar nada, destrói a própria oração”.
Ele aconselha: “Nunca ore dizendo: Faça-se a tua vontade”. Este ensino contradiz os
seguintes textos: Jo 4.34; 5.30; 6.38; 7.17; Mt 6.10, etc.) Paul Yonggi Cho, no seu livro,
Quarta Dimensão, diz: “Depois que aprendi a especificar os meus pedidos, eu não tive
medo de Deus errar na entrega”. A Bíblia diz o seguinte:

- É Deus quem ensina ao homem o conhecimento. Portanto, não necessita de ser


ensinado (Sl. 94.10);

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- O Senhor é onisciente. Entende os nossos pensamentos, conhece os nossos caminhos,


conhece as nossas palavras antes de serem pronunciadas (Sl 139.1-5);

- Deus sabe do que necessitamos antes que o peçamos (Mt 6.8). Kenneth Hagin chega a
afirmar que nunca encontrou na Bíblia um não de Deus. Veja Dt 3.23-29; 2Cor 12.7. Veja
também o conselho de Tiago 4.13-16.

3. Confissão negativa produz enfermidades. Exemplos de pessoas que falaram


negativamente e mesmo assim tiveram respostas positivas (Gn 42.36; I Sm 27.1; Dn
3.17,18; Mc 9.23,24).

❖ RENOVAÇÃO CARISMÁTICA
O que as igrejas evangélicas pentecostais possuem de tão interessante que esta levando
multidões para o seu meio em proporções e percentuais tão altos, que as demais religiões
ficam terrivelmente preocupadas? A maneira de cultuar? O jeito de orar? A Igreja católica
que estava perdendo os seus fiéis para uma religião que há muitos anos combatia, criou
um departamento chamado Renovação Católica Carismática (RCC). E por incrível que
pareça, as suas reuniões se assemelharam em muito com o culto evangélico, com
bastantes corinhos, orações, palmas, coreografias com muita participação popular. Seria
uma medíocre imitação? Ou Deus os levou a cultuar assim? Entretanto, existem
diferenças entre o ritual deles e o nosso culto, as quais irão descobrir com a continuação
do estudo desta lição. (At 2:37-43).

Em 1966 na cidade de Pittsburgh, Pensilvânia, Estados Unidos, dois professores leigos


de teologia de nomes Ralph Kefer e Bil Storey, descobriram através da leitura de dois
livros pentecostais “A Cruz e o Punhal” de David Wilkerson e “Eles falaram novas línguas”
de John Sherril, que existia um batismo diferente o qual eles não haviam experimentado,
que era o batismo com o Espirito Santo. Assim começou a renovação católica
carismática. No começo parecia que finalmente uma renovação espiritual iria começar na
Igreja Católica. Estava indo tudo muito bem, as pessoas começaram a buscar o Espirito
Santo, Jesus começou a ser o centro das atenções, até que, a hierarquia católica
começou a dar algumas diretrizes ao movimento para que se tornasse mais “católico”.
Hoje a renovação católica carismática já tem suas doutrinas definidas, nos tópicos a
seguir veremos o que mudou com a Renovação Católica carismática.

a) A maneira de cultuar. Na Renovação Católica Carismática, a velha e cansativa liturgia


da igreja Romano é substituída por uma “nova forma de cultuar” com bastantes corinhos,
orações, palmas e com muita participação popular. Esta nova forma de cultuar, os
evangélicos já usam só no Brasil há 100 anos, antes éramos perseguidos por realizar
cultos barulhentos e alegres, cansaram de nos taxarem de fanáticos barulhentos, agora
esta “Nova forma de Cultuar” dos Carismáticos, é a vedete da mídia.

b) A linguagem e a aparência. Com a Renovação carismática, mudam a linguagem dos


Sacerdotes Romanos, sem muito formalismo e com mais simplicidade. Exemplos: “Deus é

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dez” “Amém Jesus”. Os novos padres que são de boa aparência, jovens, entre eles
alguns são atletas, halterofilistas, surfistas, jogadores de futebol, cantores, artistas,
empresários e etc. trabalham com a ideia de restaurar o orgulho católico, tendo como
objetivo maior o ecumenismo, e para que este objetivo seja alcançado, teve-se em
mente atingir de modo específico os evangélicos pentecostais, que demonstram ser os
mais arredios contra a pretensão de promover o ecumenismo, proposto pelo Concílio
Vaticano II. A Renovação carismática tem como objetivo também segurar o católico
dentro da sua própria Igreja e restaurar suas práticas e crendices, uma vez que estavam
perdendo os seus fiéis para as igrejas evangélicas.

c). Os hinos. “As músicas caretas dos crentes”, muitas delas já em desuso em nossas
igrejas, tornaram-se sucessos repentinos na Renovação Católica carismática,
principalmente porque a mídia em especial a TV, dão condições de uma rápida expansão.
Existe um ponto positivo em toda esta imitação aos evangélicos, principalmente em se
tratando de hinos e corinhos, isto porque os nossos hinos em sua maioria são
Cristocêntricos, e uma vez cantada pela Igreja católica, pelo menos neste sentido, a
mariolatria é derrotada, e as pessoas começam a dirigir-se mais a Jesus, mesmo que seja
através do entoar de um hino.

❖ O QUE NÃO MUDOU COM A RENOVAÇÃO CARISMÁTICA?


Não devemos nos enganar com as aparências, a parte externa da Renovação
Carismática mudou, entretanto, o mais importante continua sem qualquer alteração.
Iremos estudar nos tópicos a seguir o que deveria mudar e não mudou na RCC.

a) A idolatria. Ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6:24); há um só Senhor (I Co 8:5-
6); há um só Salvador (At: 4:12); há um só Mediador (I Tm 2:5); e este chama-se Jesus
Cristo. Toda a glória deve ser dada única e exclusivamente a ele, o que passa disso é
Idolatria. Os Católicos Carismáticos parecem não saber disso e são adeptos do
Mariocentrismo, ou seja, têm Maria como centro de sua fé, como mediadora, consoladora,
intercessora. Veja como é uma missa dirigida pelo tão conhecido padre Marcelo Rossi,
um dos mais admirados Padres da nova safra da RCC, e um dos principais defensores da
devoção a Maria, o qual escreveu alguns livros com este objetivo, tal como o intitulado
“Aprendendo a dizer sim com Maria “Editora Vozes. No supracitado livro vemos o cúmulo
da idolatria concentrada no nome de uma mulher, que sem sombra de dúvidas, merece
honra por ter sido a genitora de nosso Senhor Jesus Cristo, mas longe dela usurpar uma
gloria que pertence somente a Deus, na pessoa do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Ao
iniciar sua missa de libertação no Santuário do Terço Benzentino o Padre Marcelo Rossi
vê benzendo as pessoas e a sua frente carrega-se a imagem da Senhora Aparecida do
Brasil,e uma grande cruz com a imagem de Cristo.

b) A Vida das Pessoas. Agora chegamos ao ponto mais importante desta lição, conhecer
a arvore pelo seu fruto, ou seja, saber se é correto dizer que o texto de Joel 2:28-29
atingiu os católicos romanos. Algumas pessoas dizem que sim, outro por sua vez diz que
não, outros ficam no anonimato. Nós ficamos com a resposta de que o Espírito é Santo, e

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responsável pelo afastamento do pecado e do mundanismo (1Pe 1:2). Ele nos liberta do
jugo do pecado, de toda a obra da carne, Ele nos convence do pecado, da justiça e do
Juízo (II Cor 3:18; Rm 6:14-18,; Gl 5:19-23; Jo 16:8) Infelizmente não é isso que acontece
com os adeptos da Renovação católica Carismática, os seus líderes não estão
preocupados em trazer o povo a uma vida nova em Cristo, mas em torná-lo católico
praticante, ter orgulho de ser católico, colocar nos para brisas de seus carros, “Sou
católico Graças a Deus”, (II Cor 5:17).

❖ SEICHO-NO-IÊ
Nesta lição estudaremos um pouco sobre esta seita chamada Seicho-no-iê ou “Lar
Progredir Infinito”, sobre seu fundador, Masaham Taniguchi e suas doutrinas e heresias.
Estudaremos ainda, como refutar tais ensinamentos à luz da Bíblia Sagrada. (Rm 7:15-
25)

Origem
O movimento Seicho-no-iê, teve como ponto de partida o seu próprio fundador Taniguchi,
que fundou a seita em março de 1930, tendo como ensinamento básico a “não existência
da matéria”. Taniguchi afirma que você é realidade, você é Buda, você é Cristo, você é
infinito e inesgotável. “Seicho-no-iê significa abrigo, casa, lar do crescimento, da
plenitude, da vida, amor, sabedoria, abundância e todos os demais bens em grau infinito”.
Originou-se da mistura do espiritismo, cristianismo, budismo, parapsicologia, xintoismo,
medicina e literatura, e ciência cristã. Seu fundador fez uma fusão do teísmo cristão com
o panteísmo budista. Taniguchi, nasceu em 22 de novembro de 1893, no município de
Kabe, no Japão. Na infância, devido a grande pobreza em que vivia, foi adotado por um
tio abastado que o educou severamente, isso fez com que se tornasse uma pessoa
retraída e reprimida em seus sentimentos afetivos. Refugiava-se nos livros, e neles
encontrou os fundamentos para fundar sua seita. Recebeu influência de várias seitas
japonesas e norte-Americanas. Em 1922 mudou-se para Tóquio e estabeleceu os
fundamentos da filosofia de Taniguchi: a “Teologia do movimento Seicho-no-iê”. Escreveu
vários livros, entre eles está o “crítica a Deus”, tendo Judas, o traidor, como herói. O livro
básico da seita denomina-se “Sinei no Jissô” (verdade da vida) impresso em 40 volumes.
Nesses volumes estão todos os fundamentos da nova seita, que promete a toda saúde
(embora não acredita na existência de doença) afastamento de qualquer sofrimento, dor e
mal (Embora digam que não existe o mal). Em 1936 empreendeu sua primeira viagem
“missionaria” pelo mundo, visitou o Brasil, que desde 1930 já havia grupos da seita,
instalados no meio dos imigrantes japoneses. No Brasil a Seicho-no-iê, teve maior
impulso a partir de 1951 quando os escritos de Taniguchi foram traduzidos para o
português. Infelizmente, hoje há em quase todos os estados brasileiros pontos de ensino
dessa seita.

❖ SUAS PRINCIPAIS DOUTRINAS E REFUTAÇÃO BÍBLICA


A Seicho-no-iê é uma das cento e trinta, novas religiões do Japão, suas conferência
baseiam-se em escrituras do Budismo; das seitas japonesas e também na Bíblia (verdade

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da vida , vol 1 p 13). A doutrina de Taniguchi resume-se entres outras, em três


proposições:

1. „‟A matéria não existe, só existe a realidade espiritual”. Taniguchi declara que
“todas as coisas evoluem do nada e tomam forma, conforme o padrão do pensamento”.
As pessoas sofrem, por acreditarem que a matéria é real e sólida ... nosso corpo físico
não tem existência própria‟‟. Ao afirmar que a matéria não existia conclui que o „‟Jesus
físico, que parecia sofrer dores e outras drogas, conforme os ensinos cristãos não
existiram originalmente, foi pura ilusão”.

Refutação: Ao criar o homem, Deus o fez um ser material e espiritual, com inteligência e
sentimentos. O nosso corpo físico necessita de comer, vestir, dormir etc., tudo isso é real,
negar a realidade da matéria é a coisa mais absurda de se ouvir. Taniguchi declarou que
„‟Deus ao criar todas as coisas não usou barro, nem madeira, nem pincel... criou
unicamente com o espírito‟‟. (Kanrono hoou, p11).

Refutação: A Bíblia declara que o homem foi formado do barro e que pecou
deliberadamente contra Deus, na pessoa de Adão (Is 43.27 e Rm 5.12) não foi ilusão.

2. „‟O mal não existe, é pura ilusão da mente humana. A infelicidade, a doença, a
depressão econômica, apagam-se quando são firmemente negados, porque eles nada
mais são do que ilusões falsamente criadas pela mente (convite à prosperidade, p 16.17
e71). Para evitar o mal é só meditar sobre a verdadeira realidade, que é perfeita, e
qualquer pessoa é potencialmente Buda e Cristo.

Refutação: Essa doutrina é antibíblica. Se o mal é realmente uma ilusão, como explicar
os terríveis acontecimentos à nossa volta? Sabemos que desde o princípio da criação, o
bem e o mal estão presentes (Gn. 2.9). Na parábola dos lavradores maus, Jesus mostra
que o mal é uma oposição deliberada contra Deus, que o mal está dentro do coração do
homem. Paulo nos adverte que nossa luta neste mundo é contra o mal, que quer dominar
nossa vida. (Rm 7.15- 25; II Cr 5.1-10; I Co 15.50.) Haverá um julgamento para os maus
(Mal 3). O mal nos incita a pecar, a errar o alvo e nos distanciar da vontade de Deus; nos
instiga a centralizar nossa dependência em nós mesmos e nos recursos humanos, dessa
forma colocamos o “eu” em primeiro lugar ao invés de Deus. Não podemos ignorar a
existência do mal, pois além de contradizer as escrituras sagradas, estaríamos ignorando
toda a experiência diária da vivência humana na terra. Deus quer que nos afastemos de
toda forma do mal (I Ts. 5.22).

3. “O pecado não existe”. (Revista Acendedor, nº 75 p. 36). Esta declaração não tem
fundamento, pois é antibíblica, anticientífica e sem lógica alguma.

Refutação: Fora do meio religioso, os psicólogos e sociólogos, admitem que há algo


errado com o homem, que o atrapalha em seu ajustamento consigo mesmo e com os
outros. A Bíblia descreve esse erro, de desvio, de pecado, corrupção, iniquidade (I Jo
3.4). O pecado domina o homem (Rm 7319-20) esse pecado trouxe morte física e

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espiritual (Gn 2.15-17; Rm 5.12-23; Ef 1.3). Essa doutrina é amplamente aceita pelos
adeptos pois dá uma tranquilidade a consciência, sem que a alma rebelde tenha de
humilhar-se em arrependimento. Contrariando essa doutrina, a Bíblia nos diz que Cristo
morreu pelos nossos pecados, nos salvou da condenação. (II Co 5.21; I Pe 2.24; Rm 5.1-
11) se dissermos que não pecamos, mentimos e a palavra de Deus não está em nós. (I Jo
1.10). Pois todos pecaram e carecem da graça de Deus. (Rm 3.23).

1. “A Doença não existe no mundo da criação de Deus”. (Slrinsokan e outras orações,


p 11). A dor não é real. As formas físicas, não passam de sombras de luz celeste a
refletir-se sobre a terra. Não há nenhum sofrimento. (p 16). Segundo Taniguchi o homem
deve sua felicidade, mentalizando-a. A realidade da enfermidade não existe, para os
adeptos da seicho-no-îe. A doença e o sofrimento são ilusão.

Refutação: O apóstolo Paulo em II Cor 11.12 descreve o seu sofrimento por amor a
Cristo: Sofreu açoites, apedrejamento, naufrágio, perigo, dores. Paulo estava vivendo
alguma ilusão? De forma alguma. O próprio Senhor Jesus Cristo sentiu a dor e o
sofrimento em sua carne, sua morte foi na carne, os açoites também. Para o Senhor
Jesus, as curas realizadas durante seu ministério foram reais. Os milagres foram
realizados em pessoas doentes, deprimidas, mortas, como no caso de Lázaro (Jo 11.38-
44). O senhor sentia compaixão pelos aflitos e necessitados. Embora a seita refute a ideia
da existência da doença, oram e reivindicam a cura, através da mentalização. Muitas
vezes essas curas acontecem e isso faz com que o
Movimento se fortaleça. No entanto para nós os cristãos, que conhecemos as escrituras
sagradas, sabemos dos intentos de satanás que sempre foi imitar e falsificar as obras de
Deus, com seu poder, sinais e prodígios mentirosos (II Tes. 2.9). Devemos estar atentos
para não sermos enganados.

2. Todos os homens são filhos de Deus. Afirmam que o homem é o caminho, que o
homem é perfeito, bom, puro, e, se somos filhos de Deus, então somos Deus.

Refutação: A Bíblia diz que somente é filho de Deus, aquele que recebe a Jesus Cristo
pela fé. (Jo 1.11-12). Os fariseus foram chamados por Jesus filhos do diabo (Jo 8.44).
Nós fomos feitos a imagem e semelhança de Deus, e esta semelhança foi quebrada. Só
através da purificação dos nossos pecados através do sangue de Cristo e mediante o
arrependimento e a fé (Atos 16.30-31). Podemos recuperar a semelhança perdida. 3.
Deus está em tudo logo tudo é Deus. Taniguchi ensina que Deus é panteísta pois está em
cada coisa.

Refutação: Isso deve ser combatido pelos cristãos, pois Deus é um ser pessoal, que se
relaciona pessoalmente com os seus adoradores, e habita no interior dos contritos e
humildes, se relaciona com os que dão lugar ao seu Santo Espírito. Deus jamais habita no
interior de homens perversos. Deus é transcendente, vai além de suas obras, está além
do mundo material. (Is 57.15).

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Os ensinamentos de Tanniguchi inviabilizam e tornam ineficaz a morte de Jesus na


cruz. Pois se não há pecado e nem o mal, não há necessidade de salvação,
arrependimento e fé para crer que Jesus é o salvador. No entanto, sabemos que só o
sangue de Cristo derramado na cruz é suficiente para salvação da humanidade. (Rm
10.10; Rm 5.9; I Tes 5.9). A sheicho-no-iê é uma seita oriental que não se coaduna com o
cristianismo, não aceita a Bíblia como divina inspiração e palavra de Deus, quando a
usam, distorcem seus ensinamentos. Acreditam que podem todas as coisas através da
mentalização e de si próprios. Os cristãos devem estar atentos, evitar as falsas doutrinas,
pois são destruidoras da verdadeira fé (II Tm 2.18) sem proveito e vãs (Hb. 13.9 e Tt 3.9)
e odiadas por Deus. (Ap 2.14e 15). Devemos estar cientes de que nossa felicidade nesta
vida e na outra só depende da misericórdia e do amor de Deus, pois de nós mesmos
jamais conseguiremos. Deus deseja que sejamos luz para os povos e anunciemos suas
verdades em amor, aos perdidos para que alcancem a salvação de suas almas.

❖ MOVIMENTO NOVA ERA


Satanás tem seduzido a mente de milhares e milhares de pessoas através do maior
movimento ocultista de todos os tempos: O Movimento Nova Era. Sem líder oficial (Os
verdadeiros líderes, reconhecidos pelos adeptos, são seres espirituais, a quem chamam
de espíritos, anjos, extraterrestres, mestres cósmicos, etc.), nem sede central e muito
menos rol de membros, está presente na política, na educação, na medicina, nas religiões
orientais e ocidentais, na cultura, na música, etc. Diante disto, se faz necessário um
estudo aprofundado deste movimento diabólico. (Gn 3.1-7).

O QUE É NOVA ERA?


Segundo o Instituto Cristão de Pesquisa a Nova Era pode ser definida como sendo:

1) Uma rede extremamente ampla, frouxamente estruturada, de organizações e


indivíduos ligados por valores comuns (baseados no misticismo e monismo – a
cosmovisão de que tudo é um), e uma visão comum (uma “Nova Era” vindoura, de paz e
iluminação em massa, a “Era de Aquário”).

2) O nome mais comum usado para retratar a crescente penetração do misticismo oriental
e ocultista na cultura ocidental. A palavra Nova Era referem-se à Era Aquariana, que os
ocultista creem estar raiando, trazendo consigo uma era de iluminação e paz.

OBJETIVOS DO MOVIMENTO NOVO ERA


a) Estabelecer uma nova religião universal;
b) Estabelecer uma nova ordem política e social;
c) Incorporar o cristianismo e outras religiões à nova religião (Ecumenismo);
d) Educar as crianças em escolas especiais para que desde cedo sejam iniciadas nos
princípios da nova era;
e) Unificar a ciência e a religião;

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f) Espíritos ajudarão na implantação do movimento proclamando um homem como deus


da nova era;
g) Os cristãos que resistirem serão exterminados segundo alguns, ou transportados para
outra galáxia segundo outros, para que lá alcancem a consciência da Nova Era; e h) A
sua concretização culminará com o aparecimento do messias da Nova Era, com a
aplicação do número 666 e Jesus não poderá ser mais considerado como Cristo.

A DOUTRINAS DO MOVIMENTO NOVA ERA

a) Deus (Panteísmo). O conceito de Divindade é resgatado dos antigos conceitos


orientais, que refutam a ideia de um Deus pessoal, detentor de atributos pessoais. Deus
não está sentado em seu trono como rei soberano regendo todas as coisas; é apenas
uma energia universal de onde derivam todas as coisas. Essa rejeição ao Deus pessoal e
verdadeiro se deve ao fato de a ideologia da Nova Era ser essencialmente panteísta, isto
é, crer que Deus é tudo e que tudo é Deus. Para eles Deus é uma energia que, por vezes,
denominam de O Absoluto. Em suma, acreditam que tudo que existe no universo é Deus,
ou seja, Deus é o conjunto de tudo quanto existe. Assim sendo o animal é deus, o mineral
é deus, o vegetal é deus, o homem é deus, tudo é deus. A Bíblia, contudo nos mostra um
Deus transcendente, ou seja ele é diferente e independente da sua criação. Seu ser e sua
existência são infinitamente maiores, e mais elevados do que a ordem por ele criada (1
Rs 8. 27; Is 66. 1,2; At 17. 24,25). Ele é incriado e existe à parte da criação (1 Tm 6. 16).
Jesus afirmou a natureza pessoal de Deus ao chamar-lhe de Pai (Lc 2.49). Deus como
ser pessoal, ama ( Jo 3. 16); cria (Gn 1. 1); fala (Gn 1. 6); trabalha (Gn 2. 8); ordena (Gn
2. 16; 6. 22); vê (Gn 6. 12); responde (Gn 17. 19); ouve (Gn 21. 17); possui nome (Êx 20.
7); esquadrinha (1 Cr 28. 9); Anda (Dt 23. 14); etc.

b) Jesus Cristo. No pensamento da Nova Era, Cristo não é qualidade redentora


exclusiva de Jesus. Acreditam que Cristo é um nível evolutivo que qualquer um pode
alcançar e que está potencialmente dentro de cada ser existente. Por isso, pregam que na
Nova Era o homem atingirá um estágio de alta evolução crítica, e que esse é o fator que
faz da Era de Aquário uma era de profunda harmonia da humanidade cósmica.
Contrastando o conceito dos adeptos da Nova Era que consideram Jesus um avatar, um
guru, um místico que chegou a posição de Cristo por meio de iniciação, iluminação
visualização etc., O Novo Testamento nos diz: (Cl 2:9 Cl 1:19). Jesus é Deus (Jo 20. 28),
e deve ser adorado como tal (Mt 15:25 Mc 5:6 Jo 9:38).

c) Lúcifer - diabo. Por ocasião do II Congresso Holístico Internacional, ocorrido em julho


de 1991 em Belo Horizonte (MG), Carlos Byngton disse que Lúcifer não é um ser maligno,
pelo contrário, seu próprio nome já declara que ele é um emanador de luz. De acordo com
Carlos Byngton, o cristianismo cometeu um grave erro em atribuir caráter maligno a
Lúcifer. J. Benitez, em seu livro “A rebelião de Lúcifer”, sugere que Lúcifer foi inocente e
que, na realidade, ele é um mestre cósmico bom, que deseja ajudar a humanidade. A
Bíblia contudo pinta um quadro muito diferente de satanás (Lúcifer). Ela o descreve da
seguinte maneira: Homicida e mentiroso (Jo 8. 44); opositor (Zc 3. 1); tentador (Mt 4. 3);

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enganador (Ap 20:3); sedutor (Ap 20. 8 e 10); adversário (1 Pe 5. 8); e aquele que peca
desde o princípio (1 Jo 3. 8); etc.

d) O homem. O homem é o centro de toda doutrina da Nova Era. Como acreditam que
tudo que existe é Deus, o homem se torna a expressão máxima de evolução divina na
terceira dimensão, que é a dimensão física. Dentro desse conceito o homem nada menos
é do que deus. Acreditam que todas as forças existentes no universo estão dentro do
homem e que, através do poder da mente, pode-se realizar qualquer milagre divino como
também provocar grandes catástrofes. Acreditam que, como ser divino, no homem, habita
todo bem e todo mal do universo. As forças opostas, não se restringem apenas ao bem e
ao mal. Todo ser humano é igualmente masculino e feminino, amor e ódio, positivo e
negativo, cristo e demônio e todos os demais opostos existentes.

Refutação Bíblica: Primeiro, que o homem não é Deus, é criatura de Deus (Gn 1.27).
Somente Jesus é a expressa imagem de Deus (2 Co 4:4; Cl 1:15). Segundo, que a
capacidade do homem é limitada. Jó 14:5; e terceiro que o homem não pode ser
igualmente masculino e feminino visto que Deus fez distinção entre os sexos (Gn 1. 27).
O homem não pode ser Cristo e demônio e ao mesmo tempo pois que não há comunhão
entre a luz e as trevas. (2 Cor 6:14).

e) O avatar. Os adeptos da Nova Eram esperam por um tipo de messias – avatar – que
coloque ordem no mundo e estabeleça a paz. Dizem que cada era possui o seu avatar e
que para a era de aquário se levantará uma espécie de messias. Esse líder mundial surge
de forma a satisfazer as religiões, pois ele é esperado por todas elas. A Nova Era explica
que, na realidade, todos esses esperados salvadores são um mesmo ser, com nomes
diferentes. O Maitreya de alguns místicos é o mesmo Saint Germain de outros, que por
sua vez é o messias dos judeus, o quinto Buda dos budistas, o Iman Mahdi dos
muçulmanos, o Krishna dos hindus, e também o Cristo dos cristãos. Com relação ao
Cristo dos cristãos eles fazem uma distinção entre Jesus e o Cristo que voltará. Benjamin
Creme, que afirma ser o porta-voz do Maitreya, explica essa distinção dizendo que Jesus
é um discípulo de Maitreya. Assim, Jesus teve o seu momento de Cristo, mas já não o é
mais.

f) Os extraterrestres. A ufologia também é uma questão importante dentro do movimento


Nova Era. Os estudiosos têm direcionado suas pesquisas dentro do pensamento da
energia divina evolutiva. Acreditando que as partes do divino passam por um processo
evolutivo, concluem que os extraterrestres são partes da energia divina que estão em
outros estágios de evolução. Há uma indefinição muito grandes quanto à natureza dos
seres cósmicos, se são extraterrestres, ultraterrestre, ou os dois. Os extraterrestres
seriam seres que vivem em outros planetas, localizados em outras galáxias, alguns
menos evoluídos, enquanto que outros em estágios mais avançados tanto no aspecto
tecnológico como espiritual. Já os ultraterrestres seriam seres com um alto
desenvolvimento espiritual, que já viveram muitas encarnações neste e/ou em outros
planetas e que não necessitam mais encarnar em virtude do alto grau de desenvolvimento

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evolutivo. São considerados mestres cósmicos que só se encarnariam se houvesse uma


missão a ser executada neste mundo.

g) Os bruxos. Existem duas linhas básicas de onde procedem as diversas ramificações


do misticismo. A primeira linha é a adivinhatória, onde os bruxos realizam a adivinhação
através do tarot, das runas, dos búzios, da astrologia, que procura prever o futuro através
do movimento dos astros, da informática, usada para fazer o mapa astral por computador,
da análise de caligrafia para prever o futuro, da quiromancia, que é a adivinhação pela
leitura das linhas das mãos etc. A outra linha é a ritualista, onde os bruxos, além das
adivinhações, dedicam-se a rituais bruxólicos como o xamanismo, que está fundamentado
nos rituais dos pajés indígenas. Praticam também a bruxaria tradicional europeia, onde os
rituais resgatam as práticas realizadas palas bruxas medievais como a missa negra.
Praticam ainda o esoterismo oriental, onde buscam o desenvolvimento através da yoga,
com exercícios de meditação transcendental, e o tranta, que é realizado através do sexo
ritualístico. A Bíblia condena expressamente toda e qualquer tipo de práticas ocultas. (Dt
18. 9-14).

OUTRAS DOUTRINAS

a) As eras. A Nova Era ou Era de Aquário, é assim chamada em função da crença de que
os ciclos divinos de evolução são desenvolvidos através de diferentes eras astrológicas,
cada uma com sua característica distinta. Acreditam que a humanidade evoluiu dentro
das seguintes eras:

1) Era de Touro: De 4304 a 2154 a.C. – Atribuída à antiga cultura egípcia, que tinha a
vaca como deusa da fertilidade e a pecuária como principal cultura. Dizem os astrólogos
que está foi a era em que a cultura egípcia mais se desenvolveu e foi o centro da
civilização. Os egípcios adoravam ÁPIS, um deus que tinha a forma de touro.

2) Era de Carneiro: De 2154 à 4 a.C. – Os astrólogos dizem que na era de carneiro o


povo de Israel dominou, em função do sacrifício do cordeiro, o ritual marcante do povo
hebreu.

3) Era de Peixes: De 4 à 2146 d.C – Segundo a astrologia a Era de Peixes foi inaugurada
por Jesus Cristo, dando ele evidência a este fato, ao chamar os apóstolos de pescadores
de homens, fazendo desse modo alusão à humanidade pisciana.

4) Era de Aquário: 2146 à 4296 d.C – Terminando a Era de Peixes surge então a Era de
Aquário, uma era que segundo os astrólogos será marcada pela descoberta de um poder
e de uma sabedoria infinita, no âmago da criatura humana, ou seja o homem é um ser
divinizado. É nesta Era Aquariana que os adeptos esperam pelo messias da Nova Era (O
avatar – Lord Maitreya). Contudo esperamos pelo salvador eterno, o
Deus verdadeiro, Senhor de todos os tempos, de todas as Eras, e que merece toda honra
e toda gloria, conforme Jd 25.

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b) Reencarnação - lei do karma. A Nova Era afirma que o problema do homem não é o
pecado, mas sim a ignorância. Conhecer-se a si mesmo e desenvolver-se, eis o lema da
Nova Era. Através do autoconhecimento, realizado por intermédio da meditação, o
homem se “auto salva”, não precisa de um salvador. Cada um tem a chama divina dentro
de si, deve perceber esta divindade, descobrir-se e iluminar-se. Seu erro (pecado) refletirá
não em um inferno, mas numa encarnação menos evoluída ou mais sofrida (lei do
Karma), onde o que aqui se faz aqui se paga. São como se fosse um balanço espiritual,
seus bons atos são os créditos e os seus maus atos são os débitos. O único meio para
cancelar os débitos é produzindo nesta vida boas obras. A lei do Karma é um sistema que
reivindica a auto justificação.

❖ TERMOS PECULIARES DO MOVIMENTO NOVA ERA

a) Para designar o movimento: Nova Era (New Age), Conspiração Aquariana, Era de
Aquário ou Aquários, Nova Ordem Mundial, Nova Ordem Internacional, Nova
Consciência.

b) Para expressar a unificação entre os homens: Interdependência, Fraternidade


Universal, Família Global, Cidadão do Mundo, Holístico ou Visão Holística (que quer dizer
global), Colônia Global, Paradigma (que quer dizer padronização).

c) Que descrevem o relacionamento do homem com espíritos: Channeling ( que quer


dizer canalização), Canal ou Nível de Consciência Superior.

d) Referentes ao planeta terra: Mãe Terra, Nave Terra, Mãe D‟água ou Mãe Gaia.

e) Para descrever o relacionamento do homem com a natureza: Consciência


Ecológica.

f) Espíritos com quem estabelecem contatos: Mestres Cósmicos, Mestres Universais,


Extraterrestres ou ET‟s, Ultraterrestres, Espíritos Cósmicos.

g) Para designar Deus: Eu Maior, O Absoluto, A Grande Mente Universal, A Força,


Realidade Superior.

h) Líder mundial que governará na nova era: Avatar, Avatar da Síntese, O Ungido,
Instrutor do Mundo, Senhor Maitreya, Saint Germain.

i) Aqueles que trabalham em prol do movimento nova era: Bruxos, Magos, Sensitivos,
Paranormais, Médiuns, Tarólogos, Quiromantes, Cartomantes, Clarividentes, Gurus.
j) Para designar a hierarquia do movimento nova era:

1) Espíritos Cósmicos;

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2) Discípulos: São aqueles que trabalham conscientemente em prol do movimento, são


bem instruídos doutrinariamente, e muitos deles são intelectuais que atuam em diversas
áreas na sociedade.

3) Aspirantes: São aqueles que trabalham inconscientemente, não conhece a totalidade


do pensamento, mas são simpatizantes do movimento. Se informam lendo livros e
revistas que abordam o assunto, também participam de feiras místicas e congressos de
ocultismo.

❖ IDÉIAS QUE INTEGRAM O MOVIMENTO NOVA ERA

a) Aeróbica Cerebral, Arte Planetária, Canalização com mestres cósmicos através de


médiuns, Karma e reencarnação, Educação alternativa, Florescimento de comunidades
independentes, Ioga, Medicina Alternativa, Meditação Transcendental, Movimentos
Bionergéticos, Movimentos Ecológicos e Movimentos Feministas, Musicoterapia,
Psicologia Transpessoal, Ufologia e Seres Extraterrestres, Tantra Yoga, Medicina
Holística, (energização pelos cristais, estudo da Íris, cromoterapia, florais de bach,
acupuntura), Psicologia Transpessoal (regressão a vidas passadas), Viagem Astral,
Treinamento em Estado Alfa.

b) A espiritualidade dos adeptos da Nova Era é extremamente oposta a dos cristãos.


1) A oração é substituída pela meditação transcendental;
2) O aconselhamento bíblico é substituído pela psicologia transpessoal;
3) A adoração a Deus é substituída pela auto-adoração.

❖ O CRISTÃO E AOS ADEPTOS DA NOVA ERA

1) Busque a Deus em oração: A vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos
e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (1Tm 2:4). Em assim sendo podemos orar
a Deus na certeza de que segundo a sua vontade ele nos ouve (1 Jo 5. 14-15). Deus ama
os adeptos da Nova Era e é desejo dele salva-los.

2) Comunique com amor: Não critique os adeptos do movimento Nova Era. É o amor
que cobre multidão de pecados e não a crítica. Faça como Jesus, comunique o
Evangelho preocupado com o bem-estar e a salvação das pessoas e não com a
destruição de seus argumentos.

3) Estude a Bíblia e o Movimento Nova Era: Lembre-se que não há como manejar bem
a palavra da verdade sem conhecê-la. A palavra de Deus é mais cortante do que qualquer
espada de dois gumes e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas,
e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb 4. 12). Estude
também o movimento para saber como responder-lhes.

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❖ A IGREJA LOCAL
A igreja local compõe-se de grupos de pessoas em cidades espalhadas por todos os
Estados Unidos da América, no Brasil e em alguns países do oriente, que seguem os
ensinos de Witness Lee. Lee é um oriental que antes fazia parte da liderança do
movimento chinês fundado por Watchman Nee. O nome do grupo deriva-se do ensino
sobre o “localismo”, o qual afirma que só existe uma verdadeira igreja, uma autêntica
representante do corpo de Cristo, em qualquer localidade. O líder dessa seita escreveu a
respeito das denominações cristãs, católicas ou protestantes: “não tente ser neutro. Não
tente a reconciliação com eles... Você sabe que as denominações estão erradas, mas
você permanece em alguma delas por recear o que outras pessoas possam dizer”.
Portanto, para ele e sua igreja, todas as denominações laboram em erro. Pretendemos a
identificar e corrigir os ensinos errados que os membros dessa comunidade têm recebido,
e que propagam como sendo verdades bíblicas e não são. (At 3.1-10 Jd 1.3).

A NATUREZA DE DEUS

A Trindade: É normalmente declarada assim: “Na natureza do único e eterno Deus há


três pessoas eternamente distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Todas as três
pessoas são o mesmo Deus, embora o Pai não seja nem o Filho nem o Espírito Santo, o
Filho não seja nem o Pai e nem o Espírito, e o Espírito não seja nem o Pai e nem o Filho”.
A Igreja Local ensina que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são a mesma pessoa, como o
mesmo Deus e que cada um deles é um passo ou estágio sucessivo na revelação de
Deus aos homens. Ex. “O Pai é ilustrado pela melancia inteira; o Filho, pelas fatias e o
Espírito Santo pelo suco”.

Refutação: Na Bíblia a doutrina da Trindade é usualmente declarada nos seguintes


termos: “Na natureza do único e eterno Deus há três pessoas eternamente distintas, o
Pai, o Filho e o Espírito Santo. Todas as três são o mesmo Deus, embora o Pai não seja
nem o Filho e nem o Espírito Santo, o Filho não seja nem o Pai e nem o Espírito Santo, e
o Espírito não seja nem o Pai e nem o Filho”. A Bíblia assevera que Pai, Filho e Espírito
Santo não são três estágios sucessivos, pois são eternos e simultâneos. Hebreus 9.14
ensina que Cristo ofereceu-se “pelo espírito eterno”. Ambos existiam no mesmo tempo, e
Cristo não era espírito. Jo 17:5, mostra que o Pai e o Filho existiam simultaneamente,
“antes que houvesse mundo”. Malaquias 3:6 ensina que Deus não muda. Em Lucas
22.42, Cristo ora ao Pai: Há ali uma clara distinção entre o Pai e o Filho, posto que
simultaneamente existentes, eles têm vontades separadas. Em João 14.26, descobrimos
que o Pai enviaria o Espírito Santo e em João 17.8 e 20.21, descobrimos que o Pai enviou
Jesus. Vemos nisso uma total distinção entre as pessoas da Trindade. Na Bíblia o Pai e o
Filho possuem vontades distintas, embora nunca conflitantes (Lc 22.42), o Pai enviou
Jesus (Jo 17.8;20.21); e Jesus e o Pai enviaram o Espírito Santo (Jo 15.26; 16.7; 14.26).
Em Dt 6.4 lemos que Deus é único. Em Lucas 3.22, o Pai dirige-se ao Filho, dizendo: “Tu
és o meu Filho amado...” Ora, se Pai e Filho fossem uma e a mesma pessoa, tais

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palavras não teriam sentido. Em João 10.30, Jesus afirma: “Eu e o Pai somos um”, esta
afirmação encerra a distinção pessoal entre Deus Pai e Deus Filho.

❖ O MEIO DE SALVAÇÃO
1. As crenças da Igreja Local acerca da salvação. São tão complexas que entram em
contradição umas com as outras. Seu líder primeiramente ensina que a salvação consiste
apenas em invocar o nome do Senhor; mas, em outras literaturas de sua autoria, ele dá a
entender incisivamente que é impossível alguém ser salvo, a menos que frequente a
Igreja Local, e diz: “Temos visto que, para alcançarmos os incrédulos, não precisamos
pregar. Se os ajudarmos a dizer “Oh, Senhor!”, por três vezes, eles serão salvos. Tudo
quanto eles têm a fazer é abrir a sua boca e dizer: “Oh, Senhor! Oh, Senhor! Oh, Senhor”,
pois, mesmo que não tenham qualquer intenção de crer, ainda assim serão fisgados! Sem
importar se têm ou não a intenção, assim que abrirem uma janela, o ar entrará. Não se
trata de uma questão de ensinar, trata-se da questão de tocar nos sete espíritos de
Deus”. Por outro lado, nos escritos de Lee e da Igreja local, há claras indicações de que
eles acreditam que ninguém pode ser salvo se não tornar-se membro da Igreja Local.
alude a três tipos de estrelas: a “estrela Viva”, que é o próprio Cristo; as “estrelas vivas”,
que são os membros da Igreja Local; e as “estrelas transviadas”, que são todos aqueles
que não fazem parte da Igreja Local. Pg. 39. Lee e os membros de sua igreja
evidentemente consideram que todos quantos não são membros da Igreja Local são
“estrelas transviadas”. E o destino dessas estrelas transviadas é “a negridão das trevas
para sempre”.

Refutação: O ensino bíblico sobre a salvação é totalmente diverso dessas teorias.


Vejamos o que Jesus disse em Mt 7.21,23 nesse contexto vemos que a salvação não
vem apenas porque alguém pratica boas obras ou invoca o nome do Senhor. O que se
faz necessário é fé no Senhor Jesus, conforme se aprende em Jo 6:29 Jo 8:24 Hb 11.6 At
16.31 I Cor 1:12,13. Lee ensina a doutrina do “Localismo”, ou seja, que só existe uma
verdadeira representante do corpo de Cristo em qualquer cidade. Esse ensino opõe-se a
oração de Jesus Cristo em favor da igreja, o corpo de Cristo. Jo 17.21. Em Romanos
16.3,5 Paulo escreveu a uma igreja em Roma; mas pediu aqueles irmãos que saudassem
a igreja que se reunia na casa de Priscila e Áquila, também em Roma. Portanto, havia
pelo menos duas igrejas cristãs em Roma nos dias de Paulo.

O LUGAR DA BÍBLIA NA IGREJA LOCAL


A despeito de a Igreja Local reconhecer em seus ensinos que a Bíblia é a inspirada e a
inerrante Palavra de Deus, seus membros são instruídos a não pesquisarem a palavra de
Deus. Essa rejeição dos atributos mentais e da capacidade de raciocinar explica a
natureza confusa das doutrinas por ela ensinadas. Witness Lee criou à doutrina “orar-
lendo” as escrituras e a explica assim: “Não há necessidade de explicar ou expor a
Palavra, simplesmente ore com a Palavra. Esqueça sobre ler, pesquisar, entender e
aprender a Palavra. Você deve orar e ler a Palavra”.

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Refutação: Essa noção é contrária ao ensino de (I Ts 5.21 Cl 1.9-10 II Tm 3.15-17).


Os ensinamentos de Witness Lee e da Igreja Local são heréticos e perigosos. Oremos em
favor dos membros dessa igreja, procurando ajudá-los a perceberem os erros clamorosos
de seu líder e a voltarem à verdade conforme ela se encontra em Jesus Cristo e na
Palavra de Deus, a qual é lâmpada que ilumina o nosso caminho. (At 20.30-31).

❖ A MAÇONARIA
Ter uma fé inabalável para poder responder com toda mansidão sobre o motivo da
esperança que reside no coração é uma proposta e também um desafio para todo cristão.
Pois o mundo, para sua própria conveniência, está cheio da concupiscência do engano,
através de falsos ensinos, que por estarem adornados de falsa pureza e senso de justiça,
apanha pelo engodo os mais sinceros, porém, despreparados servos de Deus. Uma das
fontes muito explorada são as chamadas obras assistenciais ou filantrópicas que trazem
no seu bojo uma espécie de religiosidade dando a impressão de serem movidas por um
espírito fraterno e de doação. Cito como exemplo a maçonaria, da qual passaremos a
comentar. (Sl 1.1-6).

❖ O QUE É A MAÇONARIA?
Embora a maçonaria tem sido traduzida como uma sociedade beneficente-religiosa, o
conceito que melhor a caracteriza é: instituição fraterno-filantrópica com acepção de
pessoas (secreta) e profunda tendência religiosa. Sua origem tem gerado controvérsias,
tendo como razoável a concepção de que teria surgido na Babilônia baseado nas religiões
místicas da antiguidade e seus símbolos, assumindo a forma que existe hoje a partir do
século XVII.

1. Seus princípios. Dentre os vários princípios da maçonaria destaca-se como principal a


crença num ser supremo - deus inominável, genérico e sem nenhuma qualificação,
descrito como (G.A.D.U) Grande Arquiteto do Universo - que pode ser tanto o Deus
verdadeiro como pode ser também Baal, Buda, On, Osires e até mesmo Satanás. Um
dogma nesse sentido registrado no livro (Moral and Dogma, pag. 333) diz o seguinte:
“Respeitar todas as formas de adoração, tolerar todas as opiniões políticas e religiosas;
não censurar e muito menos condenar a religião do outro, não buscar fazer convertidos
mas dar-se por satisfeito se tem a religião de Sócrates; a veneração pelo Criador, a
religião das boas obras e um reconhecimento gracioso das bênçãos de Deus”. Isto
caracteriza o ecumenismo.

Refutação: A associação do Deus todo Poderoso com qualquer ídolo além de ser
inconcebível é uma tremenda blasfêmia. (Ex 3:14-15 Ex 20:1-7 Dt 10:17 2 Sm 7:22 I Cr
17:20 II Cr 6:14 SL 46:10 SL 90:2 Is 44:8 Ef 4:6 I Tm 2:5). Outro princípio é o da
igualdade social que se fosse realmente vivido seria uma maravilha para o mundo. Esse
princípio determina que o maçom é como o príncipe mas irmão do mendigo, isto é, quem
faz parte desta senda oculta não possui nada, e ainda que tenha riquezas e bens não
deve considerar como propriedade pessoal e muito menos utilizá-los para benefício

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próprio. Porém não é qualquer um que pode ser candidato a maçom, pois a maçonaria
não é para todos. Pobres, analfabetos, menores de idade, deficientes físicos e mulheres
estão fora. Enquanto pretende ser fraterna, transgrede o mandamento do amor que não
faz acepção de pessoas. (Tg 2:1).
2. Seus objetivos. De um modo geral, quando não se conhece a maçonaria, pelo modo
que ela se apresenta, entende-se que seu objetivo e essencialmente favorecer aos menos
afortunados, envolver-se comercial e politicamente numa busca de melhores condições
de vida e no campo espiritual, buscar o aperfeiçoamento do homem. Mas ao conhecer
seus princípios, doutrinas, cultos, juramentos e concepção de Deus, concluímos que sua
meta principal é contrapor-se ao evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo estabelecendo
uma plataforma favorável ao governo do anticristo.

❖ MAÇONARIA E O CRISTIANISMO
Embora os maçons afirmem que a maçonaria não é uma religião, tudo relacionado ela
aponta para tal. Tem templo, tem membros, tem doutrina, tem reuniões, rituais próprios de
adoração, batismo, casamento, iniciação e juramento. E por incrível que pareça, a maioria
dos seus adeptos desconhecem o seu verdadeiro sentido. É que para eles este sentido é
completamente oculto, ao contrário do cristianismo que é aberto e transparente, não exige
juramentos nem dinheiro apenas arrependimento e fé (Mc 1:15 At 3:19).

1. O conceito de Deus. A maçonaria ensina a adoração ao (GADU) Grande Arquiteto do


Universo, um Deus Supremo que não pode ser individualizado e muito menos entrar em
choque com o objeto de adoração de outras religiões, ou seja, nos altares da maçonaria o
Deus Verdadeiro se mistura aos outros deuses sendo reduzido a um menor-denominador-
comum, contradizendo a palavra de Deus em (Ex 20:3-5). Em algumas situações Deus é
simbolicamente representado por um dos membros que atingiu um estágio avançado na
união consciente com Deus, chamado de Venerável Mestre “grau 33”. A Palavra de Deus
em (I Tm 2:5) é muito clara e não concorda com este conceito.

2. O conceito de Cristo e sua redenção. A maçonaria também exclui todos os ensinos


bíblicos sobre Jesus, tais como sua encarnação, missão, morte e ressurreição. Jesus
jamais pode ser citado como mediador e muito menos como Deus, pois para os maçons
Cristo é apenas um dos grandes filósofos e reformadores que proclamaram verdades
espirituais visando o aperfeiçoamento do homem. Para eles Jesus foi apenas um homem.
No entanto a Bíblia ensina que Jesus é Deus: (Is 9:6 Jo 1:1-14 Rm 9:5; Cl 2:9; Hb 1:3 Hb
13:8 I Pe 1:3-5 1 Jo 5:2).

3. O objeto de fé. Para não bater de frente e ser aceitável a todos os credos, a Bíblia,
expressão da vontade soberana de Deus, entra no rol de livros que figuram na maçonaria
como objeto de fé apenas como mais um livro. “A base de fé dos maçons não se apoia
em conselhos edificantes e ensinos absolutos como os da Bíblia. ” Embora um livro de
leis deva existir nas lojas, este livro não deve ser necessariamente a Bíblia Sagrada, mas
de acordo com a religião dos membros da loja”. Isto quer dizer que ela se reduz ao nível
do Corão, do Zenda vesta, dos Sastras ou qualquer outro livro considerado sagrado.

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Porém o verdadeiro cristão sabe que a Bíblia é a palavra de Deus, poder de Deus para a
salvação, guia nas aflições, instrução imbatível (Jo 17:17 Sl 119:114 Sl 19:7-9).

4. As doutrinas. Ao ingressar na maçonaria o candidato empreende uma série de três


viagens simbólicas, atravessando três portais, dando a entender que o mesmo está
morrendo para o plano físico e entrando numa nova etapa de vida, num sub plano do
mundo astral. Tudo isso com os olhos vendados, declarando que está nas trevas e
necessita de luz. Aliás, luz é um símbolo bastante difundido na sociedade. O novato
também tem de fazer um juramento de fidelidade, onde uma corda é colocada ao seu
pescoço e uma espada é apontada para o seu peito. Não vemos na Bíblia nenhum relato
onde Deus exige fidelidade a partir do constrangimento. E isto é só o começo. Vejamos
algumas de suas doutrinas.

a) Invocação de espíritos - A prática de invocar espíritos é uma realidade na maçonaria.


Segundo o Venerável Mestre Leadbeater, grau 33, esta pratica resulta em auxílio para os
trabalhos altruístas. ”Na maçonaria invocamos antes, entidades que estão em nosso nível
ou algo superior, e essas trazem auxiliares do reino dos espíritos da natureza e mesmo
elementos”. Esta prática contraria a Palavra de Deus que proíbe tal ato (Dt 18:10-12).

b) “Reencarnação com mérito pelas obras – “A viagem simbólica da iniciação contém


em si um princípio budista que consiste no seguinte: ” Cessa de praticar o mal, aprende a
praticar o bem e purifica o teu coração”. De acordo com os maçons este princípio é
importantíssimo, pois o resultado do que se faz aqui será alcançado no futuro e o fruto
que se colhe agora é resultante das obras praticadas em outras vidas. “E assim como o
sol que morre no Ocidente e nasce no Oriente, o Mestre Maçom, há de lutar em
sucessivas vidas contra o mundo e dissipar gradualmente as nuvens de ignorância que se
opõem ao desenvolvimento de suas potencialidades, antes que possa alçar-se ao zênite
de sua glória, na completação do edifício de seu templo quando, por fim, se dirige para o
Ocidente e descobre o segredo da perfeita imortalidade. Já não necessita de viajar mais,
porque chegou ao centro em que repousa. Tornou-se coluna do templo de Deus e não
mais sairá dali”. Mas a Bíblia nos ensina que só por meio de Jesus somos ligados a Deus
e alcançamos vida eterna (Jo 3:15, 14:6; Ef 2:1-10; 1Pe 2:24- 25).

c) Politeísmo - Baseado em rituais pagãos a maçonaria presta culto ao sol, ou seja,


Amom-Rá, adorado pelos egípcios como o uno sem segundo, centro das manifestações
do plano físico. Os maçons também creem num rei espiritual do mundo e numa tríade
espiritual composta por dois elementos masculinos e um feminino. De acordo com o grau
33, diz o venerável mestre Leadbeater, ”Este estágio combina o maravilhoso amor de
Horus, o filho, com a inefável vida e força de Osiris, o divino Pai, e Isis, a eterna mãe do
mundo”... Tudo muito diferente do que aprendemos no cristianismo a respeito do Deus
trino. Eles também são influenciados pela trindade induísta Brahma, Vishnu e Shiva, além
de outros deuses pagãos. Segundo a maçonaria o corpo físico, isto é, natureza física,
sentimentos e intelecto são aperfeiçoados com o auxílio de cada um desses deuses. Tudo
ferindo frontalmente o decreto bíblico (Ex 20:1-5).

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d) Fraternidade absoluta - “Tudo é nosso irmão”, ou seja, tudo e todos que compõem o
mundo físico fazem parte de uma mesma família. Observe não só é todo homem nosso
irmão, qualquer que seja a raça, cor, ou credo, mas também os animais e árvores ao
nosso derredor- até mesmo as próprias rochas sob nossos pés- são todos nossos irmãos
mais jovens, todos partem da mesma e poderosa evolução. Na verdade Deus é o grande
Criador de todas as coisas. Mas apenas o homem foi criado à Sua imagem e semelhança
e só ao homem deu o seu espírito (Gn cap. 1 e 2). Foi o pecado que fez separação entre
o homem e Deus e só Jesus Cristo pode restaurar essa união tornando-o filho (Jo
1:12,13; Rm 3:21-25; 8:14-17).

PODE O CRISTÃO SER MAÇON?


Diante do exposto entendemos que a maçonaria como sociedade mundana, em todos os
seus aspectos se torna excelente para os que amam as coisas do mundo. Não podemos
deixar de registrar que ela teve participação positiva na história do mundo como na
Revolução Francesa, na Independência do Brasil e outros, mas o que nos ensina a Bíblia
é que os amantes do mundo são inimigos de Deus (Tg 4:4). Além do
mais, vejamos um trecho de um ponto de vista do Pastor Haroldo Reimer da Igreja
Presbiteriana:” Não entendo como um crente inteligente e consagrado possa pertencer a
uma sociedade secreta. É uma óbvia desobediência ao mandato específico de Deus (II
Co 6:14-18). Além disso o terrível ridículo da oração proferida na pretensa cena de
ressurreição, nas cerimônias de iniciação do grau master, deve chocar profundamente
qualquer homem verdadeiramente espiritual... É inconcebível que um cristão se ajoelhe
diante de um altar e invoque a um deus universal de todas as religiões.

❖ O ESPÍRITISMO – (I Jo 4.1-6).
Mesmo sendo uma prática milenar, o espiritismo moderno teve o seu início em Hydesville,
nos Estados Unidos, com as irmãs Margaret e Kate Fox; as quais, ao presenciarem os
móveis se locomoverem no interior da casa, resolveram comunicar-se com os
responsáveis por aqueles fenômenos. Mais tarde essa prática veio a ser catequizada por
Allan Kardec, transformando-a em religião. Embora seja múltipla as ramificações do
espiritismo, analisaremos apenas as doutrinas que lhes são comuns, e que podem
prejudicar os menos informados.

❖ ADIVINHASÕES DO ESPIRITISMO
A ansiedade humana é um dos principais alvos das previsões do espiritismo, os quais
vêm investindo com grande força nesse fator.

1 – Astrologia: Embora seja muito explorada pelo espiritismo comum, a astrologia tem
conquistado espaço até mesmo entre aqueles que não creem no espiritismo, inclusive
entre alguns que já confessaram a Cristo. Astrologia é a arte de adivinhar o futuro pelos
astros. Segundo seus adeptos, os astros determinam o presente e o futuro de forma
idêntica a todos os que nascem em uma mesma casa do zodíaco. Os que se inclinam a

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estas afirmações, além de estarem em desobediência diante de Deus (Dt 4.19), estão
agindo como incultos indoutos e ignorantes. Pois crer nessas previsões, é declarar que
todos os que morreram no Titanic ou em outras catástrofes, tinha o mesmo signo; e ainda
que tivessem como explicar gêmeo terem destinos diferentes como é o caso de Jacó e
Esaú? Todas estas coisas nada mais são que uma ilusória satisfação da ansiedade, onde
em busca do que se sucederão amanhã, até mesmo alguns “crentes” têm recorrido a
profetas ambulantes e até mesmo ao horóscopo para saberem se pode ou não fazer um
determinado negócio e viagens. Porém a Bíblia é clara quanto à condenação de tais atos.
(Is 47.13,14).
2 - Elementos de adivinhações: Dentre outras vias de previsões, o espiritismo comum
também usa a conchomancia, conhecida como a arte de prever o futuro por meio de
búzios; a cristalomancia que se vale do uso de uma bola de cristal; a cartomancia que
utiliza cartas de baralhos e muitos outros. Como se não bastasse, parece que alguns
crentes ficaram com inveja dos espíritas e criaram mais duas vias, a promesolomancia
que poderíamos chamar de “a arte de fazer previsões por meio de caixinha de
promessas” e a bibliomancia, “a arte de adivinhar por meio da Bíblia”. Por outro lado,
também a Bíblia não pode ser usada desta forma, pois abri-la com os olhos fechados, e
em seguida pôr o dedo sobre um determinado versículo, para tê-lo como resposta a uma
dúvida é expor-se a uma perigosa forma de interpretação, pois há versículos que isolados
do seu contexto, correm o risco de ser mal interpretados, como é o caso de I Co 15.15,
que para ser entendido é necessário lermos todo o capítulo. De uma coisa devemos ter
certeza, “jamais o povo de Deus será afetado por sorte, azar, fatalidade ou destino”. No
livro de Ester, por exemplo, o estabelecimento da festa de Purim em comemoração ao
livramento dos judeus diante da “sorte” que Hamã lançou sobre eles com “dados de
Purim”, o qual após ser lançado, “destinou” o dia em que os judeus seriam destruídos (Et
3.7-13), o que de fato não ocorreu (Et 9.20-28). Portanto a solução para toda e qualquer
ansiedade, encontrasse em (Mt 6.25-34 Fp 4.6-7).

AS SUPERSTIÇÕES DO ESPIRITISMO
Superstição é um sentimento de veneração religiosa baseada no temor e na ignorância; a
qual, leva o supersticioso a crer em coisas vãs e sem fundamento. Em combate à esta
heresia, analisemos algumas de suas crendices.

1 - Acreditam em Encosto: Segundo o espiritismo, encosto é um espírito que atormenta


uma família de gerações em gerações, por causa de um mal cometido por um
antepassado desta mesma família. Devido a isto, todo aquele que está sob esta maldição,
levará uma vida de derrotas, pois tudo que fizer, não dará certo. Segundo eles, para tirar
esse encosto, a pessoa terá que passar por uma seção de descarrego, onde ela e suas
propriedades terão que ser benzidas, para quebrar a maldição. Infelizmente esta heresia
tem alcançado um espaço muito amplo entre os evangélicos, que após adaptada, recebeu
o nome de “Maldição Hereditária”. Conforme os defensores desta doutrina, o
procedimento para se livrar dessa maldição é o mesmo do espiritismo. (Dt 24.16 Jr 31.29-
30 Ez 18.2-4)

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2 - Acreditam em Amuletos: Amuletos também são conhecidos como: talismã prevê


patuás, etc. Para os espíritas todos esses acessórios são objetos ou palavras carregadas
de poderes sobrenaturais, que segundo eles, servem para afastar males e atrair o bem.
Os objetos geralmente são: estrelas do mar, perna de galinha preta, crânio de gato preto,
orações portáteis, copo com água próximo à porta, fita amarrada no braço etc. E as
palavras são: isola, vira essa boca pra lá, chispa, citações das orações portáteis etc.
Infelizmente esses acessórios têm sido moldados e aceitos entre alguns crentes que não
conhecem a Bíblia. Devido a isto o que mais se ouve é: “óleo de Israel, terra de Monte
Sinai, tá amarrado etc.”. Essas coisas nada mais são que meros comércios que uma vez
combatidos, deixam os seus protetores totalmente agitados (At 19.23-27). O que essas
pessoas precisam observar, é que elas estão mudando a verdade de Deus em mentira,
fazendo com que as pessoas creiam na natureza (criatura), em lugar do Criador (Rm
1.25), coisas essas que Deus sempre repreende (Is 44.18-20 I Pe 5.7).

❖ OS CONCEITOS DO ESPIRITISMO
Embora o espiritismo use o nome de Cristo para atrair os que não conhecem o verdadeiro
Cristo e para ser conhecido como uma das ramificações do cristianismo. Veremos que os
conceitos que tudo tem sobre os responsáveis pelo crescimento do cristianismo é
completamente diferente ao que se prega no meio cristão.

1 - Sobre a Trindade: Embora não encontremos a palavra trindade na Bíblia, há


inúmeras passagens que indicam a existência de um Deus Trino (Jo 1.18; 10.30; At
5.3,4), e mesmo os espíritas não crendo assim, os três são um e testifica no céu e na
terra (I Jo 5.7,8).

a) Deus: Não há um consentimento unânime sobre Deus entre os espíritas. Tanto é que
em uma mesma obra, o autor se contradiz. Alan Kardec, por exemplo, declara que Deus é
imaterial (O Livro dos Médiuns, cap. I, 13), mas em definindo a alma, declara que o
imaterial é o nada. Nas declarações contraditórias de seus autores, conclui-se sempre a
existência de um Deus impessoal.

Refutação: Segundo as Escrituras, Deus é um ser pessoal, pois Ele fala (Hb 1.1,2); tem
sentimentos (Sl 103.8,13); tem vontade própria (Sl 115.3) etc. Ainda em definindo a Deus,
os espíritas declaram que Deus está em um ponto espiritual bem distante do homem.
Esta declaração também é refutável perante a Bíblia, pois além de estar próximo, o
desejo de Deus é habitar em cada ser humano (Is 55.6-7; 59.1-2; Jo 14.6-11, 23; Ap
3.20). Outro ensinamento espírita que algumas igrejas têm copiado, é o de fazer com que
os fiéis tenham medo de Deus. Os que mais agem assim, são os espíritas de mesa preta.
Segundo eles após compromissados com os orixás, o devoto terá que submeter-se às
suas ordens nada agradáveis, caso contrário, viverão em constante medo de suas
represálias e punições. Com aqueles que se entregam ao Deus verdadeiro o tratamento é
completamente diferente (Is 55.7; Mt 11.28-30; II Tm 1.7). E ainda diferente dos orixás,
que abandonam os seus fiéis seguidores na hora da morte, com o “Deus verdadeiro a
promessa é exatamente contrária” (Sl 23.4; Mt 28.20; Hb 13.5).

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b) Cristo: Segundo os espíritas, os milagres realizados por Cristo, não são provas de sua
divindade (Obras Póstumas, pág. 1.172) e que a citação de Jo 1.1, é apenas uma opinião
pessoal do Apóstolo João (Obras Póstumas, pág. 1.182). Já o espírita Roustaeng, afirma
que a presença de Cristo no mundo, foi uma aparição espírita (concluindo com isto, que
Cristo não veio em carne).

Refutação: Analisemos o que a Bíblia diz em relação a estas afirmações:


1) A Bíblia apresenta Cristo como Deus e aponta os milagres como prova de disso (Jo
1.18; 3.16; 5.18; 10.30-38; 20.26-29).
2) Cristo se identifica com termos inerentes a Deus (Ex 3.14 – Jo 8.58), (Gn 24.26,27 – Mt
14.33; 15.25; 28.9), (Is 40.1,2; 55.7; Jr 31.34 – Mc 2.5-7).
3) Não se pode afirmar que Jo 1.1 é uma opinião pessoal de João, pois os homens santos
de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo II Pe 1.21.
4) Todo aquele que não confessa que Jesus Cristo veio em carne, não é procedente de
Deus (I Jo 4.1-3). Ainda em relação a Cristo, os espíritas negam o poder purificador do
seu sangue o que também é refutável perante a Bíblia (Is 53.4-8; I Pe 1.18,19; I Jo 1.7).

c) Espírito Santo: Conforme o espiritismo, o Espírito Santo não é Deus e nem uma
pessoa, mais um sistema religioso, pois conforme Allan Kardec, o espiritismo é o
consolador prometido por Cristo (A Gênese, 19a. edição, pág. 26). Se o reinicio do
espiritismo começou em Hydesville, Estados Unidos, por volta do ano 1848 com as irmãs
Fox e foi codificado por Allan Kardec no ano de 1857, é inconcebível a ideia de que ele
seja o consolador. Pois conforme a promessa, os discípulos seriam batizados em
“Jerusalém” (At 1.4,5; Lc 24.49; At 2.1-4). Com isto fica provado que o Espírito Santo não
é um sistema religioso, porquanto, ao contrário do que eles ensinam, o Espírito Santo é
uma pessoa, pois conforme a Bíblia, Ele pensa (Rm 8.27); tem sentimentos (Is 63.10);
tem vontade própria (At 16.6); convence (Jo 16.7-9) e é o próprio Deus (At 5.3-4). Para
finalizar, a promessa não aponta para ensinamentos de espíritos (plural) como afirma
Allan Kardec, (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. I, 6), e sim do Espírito Santo
(singular) (Jo 14.26).

2) Sobre a Bíblia: O Espírita Carlos Imbassahy, declara que não se baseia na Bíblia por
não a conhecer muito bem e por haver misturas de ensinamentos sábios com absurdos
(O Espiritismo Analisado). Ainda em negando a autoridade da Bíblia, o livro “À Margem do
Espiritismo, pg. 214” declara: “Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia
como probante. Após estas afirmações, não é de se espantar com a declaração do
reformador, Órgão Oficial da Federação Espírita Brasileira que diz: “Mais de 90% do texto
bíblico é sem valor algum. Todas essas afirmações só têm uma finalidade, impedir que as
pessoas conheçam a Bíblia, pois esta foi e ainda é a vontade do diabo. Mas de uma coisa
os espíritas têm razão, eles realmente não conhecem a Bíblia, pois se a conhecessem,
veriam que Ela é a Palavra de Deus (II Sm 22.31; Sl 12.6; Jr 1.2); foi escrita sob
Inspiração Divina (II Pe 1.20,21); é digna de confiança (Sl 111.7), é pura (Sl 19.8);
espiritual (Rm 7.14); santa (Rm 7.12); ilimitada (Sl 119.96); perfeita (Sl 19.7; Rm 12.1) e
verdadeira (Sl 119.142). Portanto tentar impedir que as pessoas estudem a Bíblia, como é

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costume até mesmo de alguns crentes, alegando que basta crer em Deus; é expor as
pessoas ao perigo e ir contra a Palavra de Deus (Mt 22.29; Ef 6.10-17), pois como crerão,
se não a conhecerem? (Rm 10.14).

❖ AS BASES DO ESPIRITISMO

1) Caridade Como Meio de Salvação: Segundo Allan Kardec, “fora da caridade não há
salvação” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XV, 10). Esta filosofia faz com que
seus adeptos exerçam a caridade não por amor, mas para alcançar méritos para a
salvação. Esta filosofia não passa de uma heresia maquiada, pois segundo a Bíblia, a
salvação vem pela fé em Cristo como Senhor e Salvador (Jo 3.16,18; 6.47; At 16.31), fé
esta que os espiritas não confessam. Como era de se esperar, assim como os espiritas,
há um bom número de crentes que estão exercendo funções na igreja não por amor, mas
por medo de Cristo voltar e os encontrar parados; pois segundo eles, se isto ocorrer, não
serão levados. Há até mesmo aqueles que se vangloriam por estarem trabalhando na
obra e que pensam ser melhores por causa disto. Em nenhum momento a Bíblia
apresenta as obras como via de salvação e sim como uma consequência de fé (Tg
2.17,18), pois para se chegar à Deus, só há um caminho (Jo 14.6 Ef 2.8-9).

2) Consulta aos Mortos: Esta heresia é composta de duas iscas, a de característica


misteriosa e sentimental. Veja por exemplo, o que afirma Allan Kardec: “ os espíritos
podem comunicar-se espontaneamente ou vir atendendo a nosso apelo, isto é, por
evocação...” (O Livro dos Médiuns, cap. XXV, 269). Embora os espíritas se utilizem da
história de Saul e a médium de En-Dor para dar crédito à esta heresia ( Sm 28.7-19 ); à
luz de seu contexto, esta é uma das passagens que mais os condenam. Primeiro porque
as palavras da médium e do suposto Samuel (13-15a) são extremamente contraditórias
com (Tg 1.7). Segundo, nem Saul e nem os seus filhos caíram nas mãos dos filisteus ( I
Sm 28.19 I Sm 31.4 II Sm 2.8-10 II Sm 21.8-9). Terceiro, triste foi a consequência desse
ato ( I Cr 10.13 ); pois Deus não voltaria atrás com a sua Palavra ( Lv 19.31; Dt 18.10-14;
Is 8.19,20 ). Em relação ao se proibir consultar os mortos, veja o que afirma os espíritas:
“Se Moisés proibiu evocar os espíritos dos mortos, é uma prova de que eles podem vir; do
contrario essa interdição seria inútil. Essa declaração também é uma farsa, pois não há
intervenção dos mortos com o que se passa na terra (Ec 9.5,6; Sl 88.10-12; Is 38. 18,19;
Jó 7.9,10). Também não há contradição aqui com a ressurreição dos mortos (Dn 12.2),
pois o que afirma, é que tudo o que o homem poderia fazer por si e por seu semelhante,
foram neutralizados com a morte ( Lc 16.19-31 ). Se alguém ainda tem dúvidas. Quanto a
quem seja os espíritos de luz que se manifestam no espiritismo, que leiam (Cor 11.14).

3) Reencarnação: segundo os espíritas, reencarnação é a pluralidade da existência,


onde ao reencarnar por diversas vezes, o indivíduo estará passando por um processo
continuo até alcançar a meta final (que é a perfeição) por esforços próprios; que devido a
isto, o corpo reencarnado trará consequências da vida passada. Para defender essa
doutrina, eles se baseiam em Mt 11.14, afirmando que João batista era Elias reencarnado
e em Jo 3.3-5 para dizer que Cristo defendeu a reencarnação, ao falar do novo

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nascimento. Em primeiro lugar, João Batista não era Elias reencarnado, mas vivia no
espírito e virtude de Elias (Lc 1.17). E conforme os espíritas, para reencarnar, é preciso
morrer primeiro, o que não ocorreu com Elias (II Re 2.11). Se João Batista e Elias fossem
o mesmo, João não teria negado isto (Jo 1.21). Em segundo lugar, o termo nascer de
novo (Jo 3.3-5), não equivale ao nascer da carne, mas de Deus, que significa ser
regenerado (II Co 5.17; Tg 1.18; I Pe 1.23). Também é refutável a ideia de trazermos
consequências de vidas passadas, como processo de perfeição (Jo 9.1-3). Pois a
purificação só alcançaremos em Cristo (Mt 20.28; 26.26-28; I Jo 1.7). Portanto, para os
que já morreram, não haverá reencarnação, e sim ressurreição, o que é completamente
diferente (Jo 5.28-29 At 17:7-10 Hb 9.27).

❖ CULTOS AFRO-BRASILEIRO
O culto afro-brasileiro acompanha, sob as várias formas que suas diferentes origens
determinaram, quase toda a história do Brasil. Com a proibição de práticas religiosas
pelos senhores e o consequente sincretismo dos deuses dos escravos com os santos
católicos, cresceu a complexidade do fenômeno. O I Congresso Afro-Brasileiro, realizado
em Recife em 1934 por iniciativa de Gilberto Freire, permitiu um primeiro levantamento
sistematizado da influência negra no Brasil. Em vista das origens diversas dos escravos e
do sincretismo entre os próprios grupos negros que aqui se formaram, sempre foi tarefa
muito complexa uma geografia e uma sociografia dos cultos afro brasileiros. Esse
problema cresceu ainda mais com a disseminação desses cultos nos grandes centros
urbanos, o que propiciou o aparecimento de novas formas de sincretismo, também com o
espiritismo kardecista.

Em 1941 realizou-se no Rio de Janeiro o I Congresso de Espiritismo de Umbanda.


A partir de 1950, acelerou-se o crescimento do número de adeptos e de terreiros dos
cultos afro brasileiros. A Congregação Espírita Umbandista do Brasil (1950), a União
Nacional de Cultos Afro-Brasileiros (1952) e outras instituições nacionais e regionais
coordenam e defendem os interesses de seus fiéis. Inicialmente restritos aos escravos e
seus descendentes, os cultos afro brasileiros, especialmente a umbanda, ganharam
adeptos da classe média urbana. O candomblé das diversas "nações" africanas é a
religião afro-brasileira que mais fielmente preserva as tradições dos antepassados e a
menos permeável às transformações sincréticas, embora cultue secundariamente
entidades assimiladas, como os caboclos e os pretos velhos. Predomina na Bahia e tem
muitos seguidores no Rio de Janeiro. A umbanda é francamente sincrética com o
cristianismo e o espiritismo kardecista. Os subúrbios do Rio de Janeiro possuem grande
quantidade de terreiros ou barracões de umbanda. O culto afro-brasileiro toma o nome de
pajelança na Amazônia, babacuê no Pará, tambor-de-mina no Maranhão, xangô em
Alagoas, Pernambuco e Paraíba e batuque no Rio Grande do Sul.

Candomblé = Paradigma dos cultos de origem africana em todo o país, o ritual do


candomblé pode ser considerado, do ponto de vista musical, um oratório dançado. Cada
entidade -- orixá, exu ou erê -- tem suas cantigas e suas danças específicas. O canto é
puxado, em solo, pelo pai ou mãe-de-santo e é seguido por um coro em uníssono,
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formado pelos filhosde-santo. Nas melodias mais antigas a escala é pentatônica. Não há
funções tonais nem cadenciais, acordes dissonantes ou artificiais. Da cerimônia
participam três instrumentos básicos: os atabaques, o agogô e o piano-de-cuia (aguê); a
estes se acrescentam um adjá (no candomblé das nações do grupo jeje-nagô) e um caxixi
(nos ritos do grupo angola-congo). Tal como se encontra na Bahia, esse candomblé, que
pode ser considerado mais ou menos ortodoxo, na realidade já se apresenta como um
resumo de várias religiões trazidas pelos negros da África e incorpora ainda elementos
ameríndios, do catolicismo popular e do espiritismo.

Xangô = Ainda que com características próprias, o xangô é a versão local, em


Pernambuco, Paraíba e Alagoas, do candomblé baiano. Xangô é também a denominação,
em língua africana, do orixá jeje-nagô das tempestades, raios e trovões, cultuados em
vários estados do Brasil. O ritmo do xangô é fortemente marcado por instrumentos
percussivos. A dança se caracteriza pelo aspecto guerreiro, com os braços em ângulo
reto e as mãos viradas para cima.

Tambor-de-mina = Manifestação própria do Maranhão, cuja procedência é o ritual


angola congo do candomblé, mesclado a outras sobrevivências litúrgicas, o tambor-de-
mina ou tambor-de-crioulo caracteriza-se por uma série de cantos acompanhados por três
tambores, uma cabaça e um triângulo de ferro.

Candomblé-de-caboclo = Manifestação própria da cidade de Salvador e municípios


vizinhos, na Bahia, o candomblé-de-caboclo é uma espécie de candomblé nacionalizado,
que toma por base a ortodoxia do candomblé jeje-nagô. Trata-se de exemplo nítido do
sincretismo religioso popular no Brasil. Registram-se nele influências indígenas e
mestiças, resumindo-se os hinos especiais de cada encantado ou caboclo, cantados em
português, a uma declaração de seus poderes sobrenaturais.

Babaçuê = Versão local, em Belém PA, do rito jeje-nagô do candomblé baiano, o


babaçuê se assemelha em muitos pontos ao candomblé-de-caboclo. Canta-se e dança-se
ao ritmo de três abadãs (tambores), um xequeré (cabaça) e um xeque (chocalho de folha-
de-flandres). Os hinos denominam-se doutrinas e podem ser cantados em língua africana
ou em português, segundo os espíritos com que se relacionam. Uma variedade desse rito,
o batuque, tem suplantado o babaçuê nos dias atuais.

Umbanda = Religião sincrética própria do estado do Rio de Janeiro, a umbanda é


praticada em terreiros encabeçados por um pai ou mãe-de-santo, que preside às
cerimônias, auxiliado por um cambono (acólito). Os cânticos denominam-se pontos e,
como no candomblé, têm a função de chamar o santo, que se incorpora nos filhos-de-
santo, ou cavalos. Correspondentes às nações do candomblé, as linhas de umbanda são
diversas: linha do Congo, linha do Cabinda, linha da Costa. Como no candomblé, os
orixás se comunicam diretamente com as pessoas em poucas oportunidades; preferem
fazê-lo por intermédio de entidades intermediárias, os pretos velhos.

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Pajelança = No caso da pajelança (Amazonas, Pará, Piauí, Maranhão), o elemento


gerador é genuinamente ameríndio. As curas são levadas a efeito pelos pajés,
verdadeiros xamãs indígenas. O instrumento básico de pajelança é o maracá, instrumento
sagrado do pajé. As cerimônias acompanham-se sempre de cantos e danças para divertir
os espíritos. Os cantos são melodias folclóricas conhecidas; as danças, exercícios
mímicos, com rugidos e uivos imitativos dos animais invocados. Há inúmeras diferenças
rituais entre uma pajelança e outra, sendo mais característica entre as rurais a pureza dos
traços ameríndios, enquanto nas urbanas se registra uma mescla de elementos afróides,
do catimbó, do espiritismo e do baixo catolicismo.

Uma versão da pajelança amazônica é a encanteria ou encantaria piauiense, fortemente


aculturada com o catolicismo popular. Na encantaria, os crentes repetem várias vezes
certa quadra rogatória de purificação, após o que o pai-de-santo dança em volta da guna
(forquilha central da sala), no centro de um círculo formado por todos os dançantes, que
giram sobre si mesmos da direita para a esquerda, em torno do mestre, que entoa cantos
(aié) para que algum moço (espírito) se aposse de seu aparelho (filho ou filha de santo) e
cante sua doutrina, dançando em transe.

Catimbó = A origem do catimbó, cuja prática pode ser encontrada em todo o Nordeste,
parece ser a magia branca européia, chegada via Portugal, aculturada com elementos
negros, ameríndios, do espiritismo e do baixo catolicismo. Nele se registram cantos de
linhas, mas sem nenhum instrumento musical nem bailado votivo.

Vodu = Entre as manifestações religiosas da tradição afro-americana -- macumba,


candomblé e outros --, o vodu do Haiti transcendeu os círculos em que se desenvolve,
uma vez que é explorado como recurso turístico naquele país antilhano. O vodu é um
culto religioso popular de caráter sincrético. Incorpora aspectos do ritual católico-romano,
datados da colonização francesa e originados de uma interpretação anômala dos
ensinamentos derivados de um batismo muitas vezes imposto, assim como elementos
religiosos e mágicos africanos trazidos pelos escravos das etnias ioruba, fon e outras. O
termo deriva de vodun, "deus" ou "espírito" na língua dos fons. O culto tornou-se espécie
de religião oficial da comunidade camponesa do Haiti.
Embora os praticantes do vodu professem a crença num distante Deus supremo, as
divindades efetivas são grande número de espíritos denominados loa, que podem ser
aparentados a santos católicos, ancestrais deificados ou deuses africanos. Muitos
adeptos urbanos acreditam que os loas podem ser benévolos, os loas Rada, os quais se
ligam aos indivíduos ou famílias como anjos da guarda, guias e protetores, ou mesmo
malévolos, os loas Petro. Essas divindades comunicam-se com os fiéis por meio de
sonhos ou deles tomam posse durante cerimônias rituais. A presença do espírito é
revelada por um estado de transe numa dança estilizada ou por certas características
especiais. Cada grupo de praticantes tem seu local para realizar as cerimônias, que
envolvem cantos, toque de tambores, danças, preces, preparo de alimentos e o sacrifício
ritual de animais. O santuário ou houmfo é presidido por um hougan, celebrante
masculino, ou mambo, sacerdotisa, que age como conselheiro, curandeiro e
protetor. Com o tempo, o vodu perdeu seus traços ancestrais e adotou caráter nacional,
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com a criação de formas típicas haitianas. Durante décadas a Igreja Católica condenou o
vodu no Haiti, mas como essa crença se tornou a religião principal da maioria da
população, no final do século XX os católicos resignaram-se à convivência com o culto.

❖ AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ – (Jo 1:1-14).


Todas as objeções heréticas feitas pelas testemunhas de Jeová quanto a nossa fé.
Entretanto iremos discorrer através desta lição àquelas que consideramos mais
importantes, provando à luz das Escrituras Sagradas que a fé cristã não é fundamentada
em doutrinas criadas por homens, e sim em doutrinas que têm respaldo Bíblico.

❖ A RESPEITO DE JESUS CRISTO


Todos os atributos inerentes a Deus Pai está diretamente relacionado e se harmoniza
com Cristo, provando sua deidade, todavia as testemunhas de Jeová, hereticamente,
dizem não ser Jesus Deus e muito menos Criador. Entre outras, iremos refutar estas duas
afirmativas dos TJs de acordo com a palavra de Deus.

Eles negam a divindade de Jesus Cristo: Para tentar provar que Jesus não é Deus as
testemunhas de Javali forjam as escrituras, e até mesmo falsificam traduções e
interpolam textos de obras alheias, não deveriam fazê-lo, pois eles adoraram a Cristo
como Deus de 1879 até 1954, quando saiu a proibição na revista The Watchtower,
usando as seguintes palavras “Nenhuma adoração deve ser dada a Jesus Cristo”. Esta
adoração foi ainda ensinada na primeira edição e eliminada nas edições posteriores.

Refutação: Como a Bíblia ensina que devemos adorar somente a Deus (Ap 19:10; 22:8-
9;) logo eles adoravam a Jesus como Deus. Entretanto hoje, tentam de todas as formas
ludibriar as pessoas com textos que adulteram das escrituras sagradas, com o objetivo de
satisfazerem a suas doutrinas humanas, porém o testemunho geral das Escrituras é que
Cristo é Deus (Is 9:6Jo 1:1-10 Jo 14:9-11 Jo 20:28 Rm 9:5 Cl 1:15 Cl 2:9 Fp 2:6 Hb 1:3 2
Cor 5:19 I Pe 1:2 I Jo 5:2)

Eles negam a eternidade de Jesus Cristo: Baseados em Cl 1:15, os TJs alegam que
Jesus foi criado, pelo fato do apóstolo Paulo tê-lo chamado de Primogênito de toda a
Criação.

Refutação: No entanto, eles ignoram o contexto próximo a este versículo, mais


exatamente os versículos 16 e 17, onde Paulo diz ser Jesus antes de todas as coisas,
Como podia Jesus ser antes de todas as coisas se ele fosse umas das coisas criadas? A
palavra usada por Paulo para primogênito vem do grego prototokos e não primo criado
que seria protoctisis, tendo como o significado supremacia, primazia ou preeminência. Na
Bíblia vários personagens foram chamados de primogênitos sem de fato ser. Como foi o
caso de Manasses em Gn 41:50-51, Efraim em Jr 31:9 e até mesmo Davi o filho mais
novo de Jessé em Sl 89:27. Se a palavra tivesse o sentido apenas de primo criado, isto
introduziria uma contradição em todo o contexto, entretanto a palavra para todos estes
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casos tem o sentido de preeminência, foi neste sentido que o apóstolo se referiu a Jesus,
como sendo a primazia, supremacia e preeminência. Muita outra afirmação feita na Bíblia
demonstra que Jesus Cristo não foi criado, mas é autor da criação, e eterno. (Jo: 1:18,
6:57;8:19,58; 10:30,38; 14:7,9,10,20; 16:28; 17:21 Hb:1:2,10 Ap:3:14).

❖ A RESPEITO DA TRINDADE
Todos os argumentos apresentados pelos TJs, para provar a inexistência da trindade são
muito pobres, entre eles aquele velho argumento que a palavra trindade não aparece na
Bíblia.

Refutação: Nisto nós concordamos a palavra não aparece, mas a trindade sim. Na criação
do homem (Gn 1:26), na confusão das línguas em Babel (Gn 11:7), na visão e chamada
de Isaías ( Is:6:8) e em várias outras situações. Leia (Gn 3:22; Mt 3:16,17; Mt 28:19; 1 Co
12:4- 6; 2Co 13:13;). Destacaremos mais dois argumentos fúteis dos TJs, com refutação
bíblica.

Eles dizem que a doutrina da Trindade é confusa e incompreensível.


Refutação: Só porque a capacidade intelectual de alguém o impede de compreender algo,
não pode ser taxado de falso. Deus não teve princípio e nem fim e nisto todos concordam,
apesar da dificuldade de compreensão. Nossa mente não entende, mas sabemos que
Deus é verdadeiro. Destarte, nada justifica rejeitar a doutrina da trindade, embora não
possamos compreendê-la plenamente. Esta doutrina pode ser confusa para alguns,
porém não é contraditória, ao contrário ela é harmoniosa com os ensinos bíblicos sobre
Deus. Existem várias doutrinas na Bíblia difíceis de serem entendidas, todavia não as
rejeitamos. Por exemplo: O nascimento virginal de Jesus, a ressurreição de Jesus de
entre os mortos, e etc. A mente e a capacidade humana são limitadas, porém, um dia
compreenderemos a natureza de Deus e muitos outros ensinos, na sua plenitude. (1 Co
13:12; 15:51).

Eles dizem ser inadmissível a doutrina da Trindade, pois a Bíblia declara a existência
de um só Deus. Argumentam também que como pode o Pai, o Filho e o Espirito Santo
serem 3 pessoas, e ao mesmo tempo um só Deus? Dizem 1+1+1=3 e não igual a l.

Refutação: Embora se possa dizer que 1+1+1 é igual a 3 e não igual a 1, pode-se dizer
aritmeticamente que 1x1x1 é igual a l, e não igual a 3. Logo, não há nada de incoerente
na doutrina da Trindade. Nós não cremos em três deuses, mais em um só Deus conforme
a bíblia nos ensina em (Dt 6:4; Is 43:10; 45:5-6), Entretanto este único Deus subsiste
eternamente em 3 pessoas: O Pai, o Filho e o Espirito Santo. O Pai é Deus, o Filho é
Deus e o Espirito Santo é Deus, no entanto não são três deuses, mais uma pluralidade de
pessoas constituindo um único Deus, provado através da Bíblia conforme (Gn 1:26; 3:22;
19:24; Is 6:1-8; Jo 12:37-41; At 28:25)

❖ A RESPEITO DO ESPÍRITO SANTO

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Descrendo na personalidade do Espirito Santo e na sua Deidade, eles o chamam de força


ativa de Deus, e lançam alguns argumentos para satisfazer as suas afirmações, porém
fáceis de serem refutadas pois a Bíblia tem centenas de passagens mostrando a pessoa
do Espirito Santo como Deu:

Eles dizem que o Espírito Santo não é uma Pessoa.


Refutação: Se o Espirito Santo, fosse apenas uma força como os TJs, afirmam, ele não
teria o mesmo tratamento Bíblico que é dado ao Pai, e a Jesus, no entanto a palavra de
Deus ao se referir ao Espirito Santo usa o mesmo tratamento dado a Eles, e também os
atributos inerentes ao Pai e ao Filho se harmonizam satisfatoriamente na pessoa do
Espírito Santo, vejamos alguns exemplos: Em Jo 14:13 diz que ele conhece o futuro, em
At 5:3,4 diz que não pode-se tentar mentir a Ele, também em At 13:2 Ele falou a
Paulo e Barnabé, em Ef 4:30 Mc 3:29 diz que Ele pode ser blasfemado, em 1Cor 2:11 diz
que Ele conhece a mente de Deus. Todos estes atributos aqui mencionados são próprios
de uma pessoa divina e não de uma força ativa.

❖ OS MÓRMONS – IGREJA DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS


Os Mórmons são uma seita é identificada por aquilo que acredita e prega. Em geral é
formada por um ou mais indivíduos que abandonam a verdade, que é a palavra de Deus,
e começam a divulgar suas próprias ideias em matéria de religião. Veremos a seguir
algumas doutrinas desta seita bem como a sua origem: (Gl 2:14-21).
Origem: O mornonismo teve origem com a pessoa de Joseph Smith Júnior, nascido no
ano de 1805 no estado de Vesmont, Estados Unidos. Joseph Smith se dizia indeciso
sobre qual igreja deveria frequentar, por isso pediu a Deus que lhe mostrasse qual seria a
igreja ideal para ele se congregar. Segundo seus biógrafos, Deus e Jesus apareceram-lhe
em uma visão e disseram-lhe que não devia pertencer a nenhuma igreja pois todas, de
acordo com a visão de Joseph Smith, estavam erradas, que haviam se desviado e que
em breve lhe seria revelado um novo evangelho. De acordo com Joseph Smith este novo
evangelho lhe foi revelado em uma segunda visão, quando um anjo chamado Moroni,
supostamente filho de Mórmon, líder de um povo que havia vivido na América, lhe indicou
o lugar onde estariam enterradas umas placas de ouro que continham o suposto
evangelho. Então lhe teriam entregado duas lentes (Urim e Tumim) que seriam usadas
para decifrar e traduzir o livro que hoje é chamado “O Livro de Mórmon”. (Gl 1.8)..

REFUTAÇÃO BÍBLICA
Todas as seitas têm as suas heresias, ideias que são totalmente contrárias à Bíblia.
Estudaremos algumas destas principais, entre muitas heresias do mormonismo:

1. Deus: A doutrina mórmon é politeísta e ensina que o universo é habitado por diversos
deuses que geram filhos espirituais. Na revista discurso VI pág. 50 e 51 eles blasfemam
dizendo que Deus era casado e que Eva era uma de suas esposas, que Deus é Miguel, o
arcanjo. Ainda creem que Deus é um homem glorificado e perfeito de carne e osso.

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Refutação: Deus é uma Pessoa Divina. É o criador (Gn 1.26) Deus não é homem é
Espírito Eterno (Nm 23.19; Jo 4.24; Sl 102.26-27), é Todo Poderoso e nunca foi formado.
Nunca houve outro antes dele e depois dele nenhum haverá (Is 43.10 Is 44.6).

2. Jesus Cristo: “Ele não foi gerado pelo o Espírito Santo...” (Revista de discurso 1- 50)
Jesus foi polígamo, Marta e Maria irmãs de Lázaro eram suas esposas e Maria Madalena
era outra. Dizem “também que a festa nupcial de Caná da Galileia onde Jesus
transformou água em vinho, foi a ocasião de seus casamentos”

Refutação: Jesus foi gerado por obra e graça do Espírito Santo (Mt 1.18-20). Dizer que
Jesus era casado, além de demonstrar profunda ignorância (Jo 2.2 Lc 1.35).

3. A Bíblia: A Bíblia foi escrita por homens de Deus, mas os “santos dos últimos dias”
afirmam que se introduziram muitos erros nesta obra sagrada, devido a forma como
chegou a nós. Além do mais, consideram-na incompleta como guia, suplementando-a
com outros livros que constituem as obras padrão da igreja. São conhecidos como Livro
de mórmon, Doutrinas e Pactos e Pérolas de Grande Valor. Eles consideram o livro de
mórmon mais sagrado que a própria Bíblia.

❖ ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA


A observância da lei, a guarda do sábado, o espírito de profecia, o sacrifício universal, o
sono da alma e salvação são pontos principais observados aqui, e que devem ser
analisados à luz das Escrituras Sagradas.

Origem: Guilherme ou Willian Miller pastor Batista, nascido em 1782, em Pittsfield,


Estados Unidos. foi quem fundou a Igreja Adventista do 7º Dia, em 1818, usando as 2.300
tardes e noites do Capítulo de Dn.8:14, usando um ano para cada dia. Fazendo previsões
quanto à segunda vinda de Jesus, sendo que em cada previsão uma decepção. Após 3
fracassos, Miller arrepende-se e abandona a igreja fundada, retornando assim, ao ponto
de origem. Miller faleceu em 1844, mas o mal já estava feito, surgindo assim, após ele
grupos distintos:

a) Hiron Edson – O amigo de Miller, defendendo-o, dizendo que o erro não foi em
relação à Sua vinda, nem à data, mas o local (Santuário Celestial, não terreno, o qual não
faz purificação), Miller rejeita.

b) Joseph Bates – Reverencia o sábado, abominando o domingo;

c) Hellen Gold White - Dava ênfase aos dons espirituais, principalmente ao de profecia,
pois Hellen, mais tarde Sra. White, sua profeta, vê o sábado destacando-se na arca com
uma auréola de luz.

Histórico do Adventismo. Os adventistas são pessoas muito ativas em obras


assistenciais, investindo em programas sociais, mantendo hospitais, campos de repouso

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e casas de recuperação de viciados. Zelam pela escolha da alimentação, cultivam um


pensamento de prosperidade material e são combatentes contra todos os vícios em geral.
Dão especial ênfase às publicações, às escolas e ao “evangelismo”. Por isso, muitos
veem o adventismo como uma religião cristã igual a qualquer outra, com uma única
diferença, a de guardar o sábado. Entretanto, o Adventismo do Sétimo dia não pode ser
considerado como uma denominação cristã por misturarem muitas verdades bíblicas com
grandes erros doutrinários. Embora falem a respeito de Jesus e preguem algumas
verdades cristãs, os adventistas não vivem uma fé verdadeira em Cristo, pois suas
doutrinas discordam grandemente das doutrinas básicas do cristianismo. Eles se acham
os donos da verdade e se consideram como a última igreja de que fala a profecia bíblica;
por isso não conseguem trabalhar com os demais e trabalham ativamente para conseguir
adeptos de outras denominações.

O Adventismo tem como seu “profeta” e fundador William Miller, nascido em Pittsfield –
Massachussetes, EUA. De família tradicional da igreja Batista, Miller era um pregador
leigo, e devido ao grande interesse em sua época dos assuntos referentes ao apocalipse,
ele começou a estudar a Bíblia, sempre dando ênfase às questões ligadas à volta de
Jesus. No ano de 1818 Miller disse que em 20 anos Jesus Cristo voltaria à Terra para o
Julgamento. Em 1831 predisse a data: 10 de dezembro de 1843, chegando a essa
conclusão a partir de Daniel 8:13- 14, chegando à conclusão de que os 2.300 dias de
Daniel significavam na verdade anos, conforme Números 14.34. Miller contou 2.300 anos
a partir de 457 a.C, quando Esdras veio a Jerusalém da Babilônia. Uma outra afirmação
de Miller foi a respeito da purificação do templo, que significaria a purificação total da
terra, quando Jesus voltasse.

Como a base de suas pregações eram a respeito do segundo advento de Cristo, Miller e
seus seguidores ficaram então conhecidos como “Adventistas”. O Princípio do Movimento
Adventista. Os primeiros dias do adventismo foram marcados por muito fanatismo. Com a
volta de Cristo marcada para o ano de 1843, muitas pessoas acabaram por vender suas
propriedades, e cerca de 30.000 pessoas o seguiram, deixando tudo para trás, se
despedindo de parentes e amigos para irem para a “volta” de Cristo. Todos se reuniram
ao ar livre na data aprazada, 10 de dezembro de 1843, para aguardar o tão esperado
acontecimento, e todos vestidos com “vestes de ascensão”. Mas tudo não passou de um
enorme desapontamento, trazendo inúmeros problemas sociais e religiosos (muitas
pessoas ficaram desamparadas por terem vendido tudo, e outros perderam totalmente a
fé tornando-se incrédulos). Miller disse que errou os cálculos e marcou então uma outra
data para a volta de Cristo, 22 de outubro de 1844. A multidão reunida desta vez foi ainda
maior. No entanto Jesus não voltou, e novamente houve uma grande decepção. A maioria
dos adeptos abandonou a seita; outros revoltados, usando de violência tentaram vingar-
se do falso profeta que teve que fugir. Ao cometer seu segundo erro, Miller admitiu que
estava errado, parou todas as suas atividades, desistiu da nova religião e voltou a
comunhão com sua antiga igreja Batista, mantendo-se humilde e fervoroso até a morte.
Após a saída de Miller, alguns líderes consolidaram o movimento inicial, através de
“revelações e visões”. Uma das líderes, Ellen White, com muita astúcia, procurou então
dar uma explicação para o erro a respeito da volta de Cristo, criando então a doutrina do

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“Santuário”. De acordo com essa doutrina, o “Santuário” de Daniel 8.13,14 está no Céu e
não na Terra. Cristo realmente veio a esse santuário em 22/10/1844 para purificá-lo, o
que ainda está fazendo, e depois disso, ainda voltará à Terra. No entanto, o próprio Miller
não aceitou essa teoria e continuou afastado do adventismo. Tendo amenizado a situação
com a Doutrina do Santuário, Ellen White marcou outras datas para a volta de Cristo:
1847, 1850, 1852, 1854, 1855, 1866, 1877, mas Cristo não voltou. O que pensar de uma
seita que se diz cristã, mas que surgiu com uma base tão fraca, confusa e anti-bíblica?

Mudanças de Doutrinas
Os adventistas já mudaram muitas doutrinas, algumas permanecem até hoje e outros
foras desaparecendo com o tempo. Exemplo: A doutrina da “porta fechada”, que dizia que
em 22 de outubro de 1844 a porta da salvação havia se fechado para todos, exceto para
os adventistas. Algumas doutrinas primitivas eram: 1) Plantar árvores era negar a fé; 2)
Estudar não era necessário, pois Jesus voltaria em pouco tempo; 3) Escolher nome de
igreja era pecado; 4) As mulheres deveriam usar uma saia curta por cima das calças
compridas.

Os Escritos e visões de Ellen White


Os escritos de Ellen White são tidos pelos adventistas como profecias e revelações
divinas. Entretanto, as visões que tinha, ocorriam quando ela sofria de ataques, sendo
que o seu próprio médico, o chefe do Hospital Adventista de Battle Creek, declarou que
as visões dela eram perturbações oriundas de anomalia no cérebro e no sistema nervoso.
Uma das maneiras de se verificar se uma religião é verdadeira ou falsa consiste em
analisar seus fundadores e seus profetas. Será que Ellen White pode ser considerada
uma profetisa de Deus? A Bíblia nos ensina em Dt 18.20-22 e 13.1-3, como reconhecer
um falso profeta quando a palavra que ele proferir não se cumprir.

Proselitismo – (Mt 23:15)


Uma das principais características de uma seita falsa e herética é considerar-se a única
igreja correta e detentora da verdade, e por causa de isso ficar “pescando no aquário dos
outros”. Os adventistas se utilizam de métodos que escondem seus erros do passado e
procuram ressaltar as virtudes do presente para conseguir novos adeptos. É muito raro se
encontrar adventistas que tenham saído diretamente do mundo, a imensa maioria já
pertenceu a uma igreja evangélica, o que deixa claro que eles se aproveitam da
ingenuidade de pessoas que estão em outras igrejas. Os Adventistas não aceitam as
demais igrejas como irmãs; eles crêem que possuem a verdade absoluta e os demais
estão perdidos.

O Sono da Alma
Os adventistas do sétimo dia acreditam que somos reduzidos a um estado de silêncio e
de inteira inconsciência após a morte. Afirma que entre a morte e a ressurreição os
mortos dormem, baseando-se principalmente em Ecle 9.5. Dizem que a Bíblia utiliza
várias vezes a palavra “dormir” para designar morte. Daí conclui que, se o homem dorme,
deve estar na sepultura o homem todo, corpo, alma e espírito. A palavra “dormir” é uma

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figura de linguagem que se refere ao estado do corpo após a morte e não da alma. A
Bíblia mostra que a alma é imortal, invisível e foi criada pelo próprio Deus (Gn 2.7).
Apocalipse 6.9,10 mostra as almas daqueles que foram mortos por causa do testemunho
de Jesus, num estado de consciência diante do trono de Deus. Moisés falou com Jesus
no Monte da Transfiguração (Mt 17.1-8) o que mostra que ele estava consciente após a
morte. Vários outros textos confirmam a consciência depois da morte: (Lc 23:42-43 At
7.59 2 Cor 5.1- 8 Fp 1:21 Ap 7.9,14).

A Aniquilação dos Ímpios


Segundo essa doutrina, o pecado e os pecadores serão exterminados para não existirem
mais. Segundo essa teoria, quando as pessoas ressuscitarem, os justos receberão a vida
eterna e os ímpios serão destruídos lentamente, até acontecer o aniquilamento total As
Escrituras, por sua vez, ensinam sem margem para dúvidas que existem castigo e
tormento eterno e consciente para os ímpios. (Mt 8.11-12 Mt 13:42 Lc 13:24-28 2 Pe 2:17
Ap 14:9-11). Outro detalhe é que a palavra morte não significa aniquilamento, mas
separação. Morte física é a separação do espírito e do corpo; morte espiritual é a
separação do espírito do homem de Deus; e morte eterna é a separação completa e
eterna do espírito humano da presença e da influência de Deus e de qualquer bem Dele.

A guarda do Sábado
Para os Adventistas, o sábado é o eterno sinal do poder de Cristo como Criador e
Redentor, é o dia do Senhor e deve ser observado desde o pôr-do-sol de sexta-feira até o
pôr-do-sol de sábado. É consenso entre a maioria dos Adventistas que o sábado deve ser
guardado como condição para se ter a vida eterna. As razões pelas quais os adventistas
guardam o sábado são as seguintes:
a) O sábado faz parte da Lei Mosaica
b) O sábado foi instituído por ocasião da criação do mundo
c) O sábado é considerado como selo perpétuo de Deus
d) Cristo e os apóstolos guardavam o sábado
e) Ellen White teve visões em que foi solicitado por Deus que se guardasse o sábado. Por
que os cristãos não guardam o sábado
a) Não guardamos o sábado porque ele faz parte de um pacto específico de Deus com o
povo de Israel (Êx 20:1 Êx 19:1 Êx 31:13-16 Rm 2.14);
b) Não guardamos o sábado porque antes do Sinai Deus nunca ordenou que alguém
guardasse o sábado.
c) Não guardamos o sábado porque não há nenhuma ordem no Novo Testamento para se
guardar o sábado, embora Jesus e os discípulos guardassem o sábado, pois eram judeus
e não poderiam fazer diferentes.
d) Não guardamos o sábado porque o Concílio de Jerusalém não pediu aos gentios que
observassem o sábado (At 15.28,29). Considerando que neste concílio foram tratadas
coisas a respeito dos gentios, se a guarda do sábado fosse realmente importante e
necessária, certamente isso faria parte das resoluções dos apóstolos. Por que os cristãos
guardam o domingo
a) Guardamos o domingo porque Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana (Jo20:1)

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b) Guardamos o domingo porque a promessa do Espírito Santo se cumpriu no primeiro


dia da semana.
c) Guardamos o domingo porque Paulo instruiu os cristãos a fazerem a contribuição no
primeiro dia da semana (1 Co 16.2).
d) Guardamos o domingo porque a Igreja do primeiro século o fazia desde o início.

A Proibição de Alimentos:
É mais uma prática para fazer os adventistas diferentes dos outros grupos cristãos. O
adventista acredita que comer é algo ligado à vida espiritual, não um ato meramente físico
para satisfazer o corpo. Eles se baseiam em Levítico 11 e Isaías 65.4. Mas quais seriam
as razões pelas qual Deus proibiu o uso de alguns animais para alimentação? Em
primeiro lugar, Deus não proibiu que comessem determinadas carnes, ele liberou algumas
para servirem de alimento entre todas as impuras. Devido à queda do homem, toda a
terra caiu também, tornando-se impura (Gn 3.17). Em segundo lugar, os animais que
eram considerados impuros foram purificados quando Jesus reconciliou todas as coisas
com Deus (Cl 1.20). O novo testamento nos mostra que todos os alimentos podem ser
consumidos (Mc 7:18-19 At 10:10-15 Rm 14.1-3).

O Santuário:
Os adventistas discordam da opinião que a expiação foi efetuada na cruz; eles acreditam
que o sangue de Jesus não tinha por objetivo anular o pecado; isso se daria no santuário,
até a expiação final. Para dar base a essa alegação eles inventaram a doutrina do
santuário, a qual diz que Jesus veio ao santuário celestial em 22 de outubro de 1844 para
purificá-lo, o que ele ainda está fazendo; depois de purificá-lo, Ele voltará a Terra. Se
apegarem ao texto de Daniel 8.13,14 para afirmar tal absurdo, afirmando que o texto se
refere a Jesus purificando o santuário no céu, quando, na verdade, o texto se refere a
Judas Macabeu purificando e reedificando o templo em Jerusalém.
Essa doutrina maluca e baseada em um único texto fora de contexto, surgiu devido ao
fato de falharem as previsões sobre a volta de Cristo. Ellen White deu, então, a explicação
de que Cristo entrou no santuário celeste, ao invés de vir à Terra.
Entretanto, o trabalho atual de Jesus não é o de purificação, mas sim o de intercessão
(Hb 1.3 / Hb 9.24). Jesus entrou no santuário celestial depois de sua ascensão, ou seja,
40 dias após a sua ressurreição (At 1.11 / At 7.55), e não em 1844! Uma das maiores
prova de que Jesus Cristo já terminou o seu trabalho é que ele, para cumprir o papel de
Messias é também um sacerdote, e um sacerdote nunca se sentava enquanto ministrava.
A Palavra nos afirma que Ele está ASSENTADO à Direita do Pai (Hebreus 8.1), não
havendo nenhum trabalho redentor a ser feito. Seu trabalho agora é o de interceder pelos
santos (Hb 7.25). Jesus já fez completamente a purificação de nossos pecados. (Hb
1.3 Hb 9.23-28).
Satanás, o Bode Expiatório.
Essa é a doutrina mais herética dos Adventistas do sétimo dia; esse éo aspecto principal
pelo qual eles não podem ser considerados como cristãos. A base bíblica deles é uma
interpretação falsa de Levítico 16.22,26. Eles interpretam que o bode imolado daquela
passagem representava Cristo e que o bode emissário representava o diabo. Eles pregam
que todos os nossos pecados serão lançados sobre o diabo e carregados por ele;

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Satanás será, então, destruído, expiando o pecado com a vida. Segundo eles, quando se
completar a obra de expiação no santuário celestial, serão postos sobre Satanás os
pecados do povo de Deus. Duas heresias existem neste argumento: a primeira é que
Satanás leva sobre si os pecados dos salvos, sendo assim co salvador com Jesus e, a
segunda é que Satanás será totalmente aniquilado. A verdadeira interpretação sobre a
passagem é que ambos os bodes representam duas fases da obra expiatória de Cristo. O
bode imolado representa a expiação dos pecados e o bode enviado representa a remoção
completa dos pecados. Se esses dois animais tivessem sido designados para representar
dois aspectos opostos entre si, certamente Deus não utilizaria dois animais da mesma
espécie. Ao contrário deste ensino absurdo, foi unicamente Cristo quem apagou as
nossas transgressões e carregou nossos pecados (Is 53.6 Jo 1.29 1 Pe 2.24). E em
relação ao diabo, a Bíblia não deixa dúvidas quanto ao seu tormento eterno (Ap 20.10).

REFUTAÇÃO BÍBLICA
O Sábado. Para os Adventistas do Sétimo Dia, “santificar o sábado ao Senhor importa em
salvação eterna”. (Testemunhos Seletos vol. III, pág. 22, Edição, 1956). É o dia de
repouso ou selo de Deus.

Refutação: A Lei foi dada para o povo de Israel e não para os gentios (At 15.5-11). O
sábado está contido na Lei (Êx 20.8; 31.16);

- Quem está debaixo da Lei de Moisés está debaixo de maldição (Gl 3.10; 5.4);
- Nós os crentes em Cristo, já morremos para a lei de Moisés (isto inclui o sábado). Tentar
guardar o sábado é tentar guardar a lei. (Rm 7.1-6);
- O sábado como dia de descanso é apenas Sombra do verdadeiro. (Cl 2.16,17);
- O grande mandamento não é para guardarmos o sábado. (Jo 15.10-12; I Jo);
- O dia do Senhor não é o sétimo dia (sábado) e sim, o primeiro (domingo, no nosso
calendário), foi nesse dia que Cristo ressuscitou (Lc 24.1-6; Ap 1.10);
- Ninguém pode nos condenar por causa do sábado (Rm 14.5; Cl 2.16). A Palavra de
Deus nos exorta a evitarmos tais pessoas e tais assuntos que não levam a nada. (Tt 3.9-
11); (At 20.28-30).

Estado da alma pós-morte. A alma permanece em estado de silêncio, inatividade,


inconsciência.

Refutação: Lázaro e o rico, não estavam inconscientes. O rico vê Lázaro, pede


misericórdia, teve sede, é atormentado, roga em favor de seus irmãos, lembra deles, roga
pelos entes queridos. (Lc.16:22-30).

O destino final dos ímpios e Satanás. Os pecadores serão exterminados, haverá novo
universo limpo. Não haverá aniquilamento.

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Refutação: Os justos ressuscitarão para vida e gozo e os ímpios para vergonha e horror.
Dn.12:2 Mt.25:46. Satanás, o Anticristo, os falsos profetas serão atormentados no lago de
fogo pelos séculos dos séculos. (Ap.20:10).

❖ CONGREGAÇÃO CRISTÃ
A Congregação Cristã no Brasil foi fundada pelo missionário italiano Louis Francescon.
Ele era pentecostal, residia em Chicago, nos Estados Unidos. Dedicou-se ao trabalho de
evangelismo, promovendo diversas conferências em várias cidades. Em todos os lugares
por onde passava pregando o Evangelho, seus seguidores abriam casas de oração. Em
1910 veio ao Brasil, em São Paulo, para fazer um trabalho de evangelismo entre os
imigrantes italianos, nascendo então a Congregação Cristã no Brasil. De tempos em
tempos, Francescon vinha ao Brasil para supervisionar o trabalho. Por que a
Congregação Cristã no Brasil é uma seita falsa? Há diversos motivos que comprovam
que essa seita é falsa em anti-cristã, pois nega ou distorce algumas doutrinas básicas do
cristianismo. Ao se ler o artigo de fé da Congregação Cristã no Brasil percebe-se que no
início do movimento não havia nada de herético com o grupo; porém, com o passar do
tempo, a maioria dos propagadores do movimento não prega o que o seu fundador
escreveu em seus artigos de fé. Isso se dá devido à falta de instrução e conhecimento
bíblico, pois os membros dessa seita são desestimulados a estudar a Bíblia. Com isso, as
idéias pregadas pelos membros dessa seita são diferentes daquelas pregas por
Francescon no início do século passado.

Orgulho Religioso
Uma das características de uma seita falsa é a afirmação de que só a igreja deles está
certa, fazendo do grupo sectarista, orgulhoso e completamente crítico as demais igrejas
cristãs. A Congregação Cristã no Brasil, como inúmeras seitas, acredita que só eles estão
certos, só eles são salvos; afirmam também que as igrejas evangélicas pregam mentiras
e que não há salvação para aquele que não é batizado na Congregação Cristã no Brasil.
Tais pessoas são chamadas de orgulhosas e ignorantes pela Bíblia, pois apesar de nada
entenderem sobre Cristo, estão envaidecidos com a idéia de serem sábios (1 Tm 6.4-5).

O Rebatismo em nome de Jesus


Os adeptos da Congregação rebatizam aquele que vem de outra igreja evangélica,
afirmando que ele não foi batizado “em nome de Jesus”. Afirmam que Pedro recebeu uma
nova revelação no dia de Pentecoste (At 2.38). Obviamente essa explicação dada por
eles é totalmente sem nexo, visto que Jesus seria incapaz de mudar sua posição sobre
esse assunto, a respeito do qual se pronunciara poucos dias antes (Mt 28.19).
Além disso, o sentido do texto em Atos 2.38 é “seja batizado sobre o nome de Jesus”, ou
seja, significa que aos judeus, a quem a mensagem foi dirigida, repousariam a sua
esperança e confiança na autoridade messiânica.
Os documentos históricos da Igreja do primeiro século mostram claramente que a Igreja
sempre manteve a ordenança de Jesus em Mt 28.19, batizando “em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo”. Não há um registro sequer de a Igreja nos tempos do Novo

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Testamento ter realizado rebatismo. Quem sempre fez isso foram grupos sectários e
heréticos.

Proselitismo - (Mt 23:15)


Outra característica básica de uma religião falsa é o proselitismo. Os adeptos da
Congregação Cristã no Brasil são essencialmente proselitistas; vivem procurando seus
futuros adeptos entre os membros das igrejas evangélicas. Aproveitam-se do fato de que
essas pessoas já foram evangelizadas, procurando assim, convencer tais pessoas a
ingressarem na Congregação. Ele, portanto, não evangelizam, mas injetam o veneno do
fanatismo nos incautos e menos conhecedores da Palavra. Sonhos, Revelações e
Sentimentos ao invés da Bíblia. Os adeptos desta seita vivem de sentimentos, pois tudo o
que fazem atribuem ao fato de “terem sentido pelo Espírito”. Agem dessa forma como se
fossem robôs nas mãos de Deus. Afirmam também ser desnecessário o estudo das
Escrituras ou de assuntos religiosos, apelando para as “revelações particulares”,
substituindo, portanto, a Bíblia por sentimentos e emoções. Sabemos que a única regra
de prática e fé do cristão verdadeiro deve ser a Palavra de Deus; nunca se deve confiar
em sonhos, revelações ou sentimentos, pois “enganoso é o coração do homem”(Jr
17:9). Toda revelação ou profecia deve ser verificada pela Palavra.

Contra a Cultura e o Estudo


Os membros da Congregação Cristã no Brasil defendem a idéia de que o ancião, que é o
líder da igreja local, não precisa de nenhum tipo de estudo para pregar o Evangelho.
Dizem que todo o conhecimento necessário é dado diretamente pelo Espírito Santo.
Afirmam que estudar é adquirir a sabedoria do mundo, e para fundamentar esse disparate
se baseiam erroneamente em Mateus 10.19,20. Devemos, porém, no lembrar de que
Paulo era um dos maiores eruditos e interpretes da lei em sua época. Oração só de
joelhos. Os seguidores da seita somente oram de joelhos, afirmando que Deus não ouve
qualquer oração que se fizer de outra forma. Usam, fora de contexto, Filipenses 2.10 para
embasar tal ensinamento. Uma breve análise do contexto nos mostra que este texto faz
referência ao fim dos tempos, quando todos reconhecerão o senhorio de Cristo. Além do
mais, a Bíblia é rica em exemplos de pessoas que oravam das mais variadas formas:
-Deitado (2 Reis 20.1-5)
-Em pé (Lc 18.13,14 Jo 11:41,42)
-Na cruz (Lc 23.34-42).

❖ ANIMISMO:
Definição: deriva-se da palavra latina anima, que significa “alma”. Pode ser
descrito como uma crença que atribui vida espiritual ou uma alma às coisas
inanimadas, e isto inclui a crença que atribui vida aos mortos. Acreditam
que existe um poder sobrenatural que é sobre todos, porém não é um Deus
pessoal, sendo esta tarefa (relacionamento do mundo espiritual com os
humanos) relegada aos seres espirituais que invisivelmente estão a nossa
volta.

Ministério Halieus – Pregando a Palavra de Deus


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Definição das Pessoas Importantes dentro do Animismo:


• O feiticeiro usa a magia para lesar ou destruir. A magia opera contra
o sistema social e as leis da comunidade. A magia negra é usada
para danificar, ao passo que a magia branca é usada para ajudar.
• O mágico é aquele que usa recitações monótonas, encantamentos e
sortilégios para levar a efeito a sua magia. Não é sacerdote nem
xamã.
• O xamã é um sacerdote-médico que emprega a magia para curar os
enfermos ou para adivinhar aquilo que está oculto. É um médium
que é notável pelo uso que faz do êxtase. O Xamanismo é uma
religião animística que se acha na Ásia setentrional, na Europa, e
entre alguns índios da América do Norte.
• O médium é uma pessoa através de quem outras pessoas procuram
comunicar-se com os espíritos dos mortos. Na África Central,
acredita-se que o médium está encarnado no espírito de um
ancestral.
• O sacerdote é aquele que está autorizado a realizar os deveres
sagrados da religião. É considerado um tipo de mediador entre o
povo e a divindade.

❖ HINDUÍSMO
O hinduísmo declara ser a religião mais antiga do mundo. Apesar disso, tem
raízes no animismo, que por sua vez, tem suas raízes no monoteísmo dos
tempos da criação. Seria, portanto, mais exato dizer que o hinduísmo é a
religião mais antiga com um nome. Sua história remonta aos dias de
Abraão, e até mesmo a área deste.

Fundação: Entre 1700 e 1200 a.C., chegaram ao Vale do Indu os Árias e


conquistaram os habitantes das cidades daquela área. Os Árias falavam um
idioma antigo da Índia, eram divididos em tribos, comandadas por chefes
chamados Rajás, e os que não migraram para a Índia, ficaram em sua terra
e fundaram o reino persa, que hoje se chama Irã.

Os Quatro Períodos da História Hindu:


1 – O Período Védico: Esse é o período da invasão ariana, desde 2000 até
600 a.C. Cerca de 1400 a.C. os Vedas, os escritos sagrados dos hindus,
foram compostos. Os mais famosos deles eram chamados de os
Upanishadas e vieram a ser a origem documentária do hinduísmo clássico e
filosófico. A salvação ainda é pelo sacrifício nesta época.
2 – O Período da Reforma: Nos séculos X e IX a.C., algumas pessoas
reagiram contra os sacrifícios, os sistema de castas, e a reencarnação
ensinada no sistema védica. A revolta perdurou por muito tempo, porém só
produziu escritos por volta de 600 a.C. até 200 d.C. A salvação agora é pelo
conhecimento.
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3 – O Período Clássico: Durou cerca de 200 d.C. até 1000 d.C. e os deuses
foram reduzidos a Trimurti ou três modos de Deus: Brahma, Shiva e
Vishnu.
4 – O Período Bhakti (devoção): Forte no período de 1000 a 1750 d.C.,
tornou-se notável pelo retorno ao politeísmo. Nesta época, tanto o
Islamismo, quanto o Siquismo influenciaram os ensinamentos hindus.
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o hinduísmo acredita em mais de 33 milhões de deuses menores, ainda que os líderes e
sacerdotes afirmem que cada manifestação de uma destas divindades reverenciada em
todos os lugares, não passa de representações dos diferentes atributos de Brahma ou
nomes do mesmo.

Características Sociais: O sistema de castas é exclusivo da religião hindu.


Trata-se da separação dos hindus em níveis sociais. As quatro divisões são:
1 – Brahmans, a classe sacerdotal e intelectual.
2 – Kshatriyas, os governantes e guerreiros.
3 – Vaisyas, os agricultores e artesões.
4 – Sudras, a classe mais baixa de trabalhadores.
Existe ainda os párias que são os sem-casta e fazem as tarefas mais servis.
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A Lei do Karma: Segundo a crença hindu, o destino da pessoa relaciona-se
com a sua conduta. A salvação nada mais é do que o Karma que a pessoa
tem. Karma significa “obras” e é vinculado a lei da causa e efeito. Por meio
das boas obras o homem pode merecer moksha (libertação) do samsara (o
ciclo do nascimento, da morte e da reencarnação). Como um hindu sabe que forma
alcançará na próxima reencarnação? A lei do Karma e a tradição ensinam: “um Brahmim
que furta o ouro de um Brahmim passará mil vezes pelos corpos de aranhas, cobras e
lagartixas. Por furtar cereais, o homem é transformado em rato; por furtar frutas e raízes,
em macaco; por furtar uma mulher, um urso; por furtar gado, um cabrito”.

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Conclusão: O conhecimento sobre as religiões e a comparação das suas doutrinas, nos


ajuda a entendemos as diferenças, que há entre elas e o que a Bíblia diz: a respeito da
criação e do próprio criador, e dos diferentes tipos de fé e crenças. Com esse
conhecimento podemos evangelizar as pessoas de todos os credos e religiões com isso
temos a possibilidade de alcançamos com êxito um número maior de pessoas com o
evangelho de Cristo, que é o único meio de Deus para a salvação do homem perdido no
pecado e sem esperança no mundo.

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