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Reflexão sobre a Morte de Nosso senhor Jesus Cristo

Início
Meus irmão e irmãs, o dia de hoje nos proporciona a reflexão sobre a morte de Jesus,
momento que marca a nossa fé e todo cristianismo, pois é na morte de Jesus em que
tudo se torna consumado, ou seja, é no momento da morte de Jesus que a nossa salvação
foi garantida e tudo o que fora profetizado pelos santos profetas se torna completo, e
assim sendo nossa salvação fora garantida. Mas é preciso que retornemos a nossa
reflexão ao início.
Em Gênesis 2,17, Deus dá ao homem uma ordem específica: "De toda árvore do jardim
você pode comer livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não
comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás". Essa ordem tem
um significado profundo e duradouro para toda a humanidade.
Irmãos e Irmãs, a morte e o sofrimento são realidades inevitáveis da vida humana.
Desde o momento em que nascemos, estamos caminhando em direção à morte física.
No entanto, muitas vezes tentamos ignorar ou evitar esse fato, vivendo nossas vidas
como se a morte nunca fosse acontecer, e isso por um lado não é algo ruim pois,
devemos aproveitar a nossa vida nos doando e servindo aos nossos irmãos sem ficarmos
presos na expectativa do inevitável que é a morte. Mas em Gênesis 2,17 há uma
mensagem que nos lembra que a morte é uma consequência direta do pecado.
O pecado é uma palavra que muitas vezes evocamos sem entender completamente seu
significado. O pecado é a transgressão da vontade de Deus. Quando pecamos, estamos
nos afastando da vontade de Deus e nos colocando em oposição a Ele. O pecado é a
escolha de seguir o nosso próprio caminho em vez de seguir o caminho de Deus.
Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no jardim do Éden para que a
obediência fosse o ponto de partida para o homem e a mulher. Eles foram criados com
livre-arbítrio, a capacidade de escolher entre o bem e o mal. Deus queria que eles
escolhessem livremente seguir a Sua vontade e desfrutar da vida eterna, mas ao
desobedecerem, escolheram seguir seu próprio caminho, e com isso, a morte entrou em
cena.
A morte é uma consequência do pecado. A Bíblia diz que "o salário do pecado é a
morte" (Romanos 6,23). E essa morte não é apenas física, mas também espiritual.
Quando pecamos, nos afastamos de Deus, e isso nos leva à morte espiritual. A morte
espiritual é a separação de Deus e a perda da vida eterna.
Mas há uma boa notícia. Deus não abandonou a humanidade em seu estado caído. Ele
enviou seu Filho, Jesus Cristo, para estabelecer a comunhão entre o homem e Deus e
para derrotar a morte. A morte de Jesus na cruz e sua ressurreição são a prova do poder
de Deus sobre a morte.
Em Cristo, temos a esperança da vida eterna. Podemos ser reconciliados com Deus
através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo, é por isso que no tempo propício
quaresmal, tanto se fomenta em nossos corações a ação de reconciliação com Deus
através do sacramento da confissão. A morte não é o fim da história. Podemos ter paz e
conforto sabendo que, em Cristo, a morte é apenas uma transição para a vida eterna com
Deus.
A história da árvore do conhecimento do bem e do mal nos ensina sobre a importância
da obediência a Deus. O pecado traz morte e separação, mas obedecer a Deus traz vida e
comunhão com Ele. Devemos seguir o exemplo de Jesus Cristo e obedecer à vontade de
Deus em todas
Mas há outro tipo de morte...
Em Lucas 13:1-5, Jesus fala sobre a tragédia que ocorreu na queda da Torre de Siloé, na
qual dez pessoas morreram. A resposta de Jesus foi surpreendente para muitos, pois Ele
não fez uma conexão direta entre a morte dessas pessoas e seus pecados. Ao invés disso,
Jesus aproveitou a oportunidade para ensinar sobre a necessidade de arrependimento e a
brevidade da vida.

A fala de Jesus nesse episódio pode parecer um tanto enigmática, mas é uma verdade
fundamental que deve ser lembrada pelos cristãos em todos os momentos: todos nós
estamos sujeitos a morte, seja por causas naturais ou tragédias repentinas como a queda
da Torre de Siloé. Nossa morte não é uma punição pelos nossos pecados, mas uma
consequência da nossa condição humana.

Irmãos e irmãs, mesmo que a morte seja inevitável, Cristo nos oferece uma esperança
que transcende a morte física. Sua morte e ressurreição nos garantem a vida eterna, se
estivermos em comunhão com Ele. Isso não significa que a morte seja menos dolorosa
ou menos real, mas que podemos encará-la com confiança e paz sabendo que nossa
alma está segura nas mãos de Deus.

Como cristãos, nossa responsabilidade é viver buscando a vontade de Deus em todas as


coisas e arrependemo-nos dos nossos pecados. A queda da Torre de Siloé foi para a
multidão que seguiu Jesus, assim como é para nós hoje as tragédias, doenças de todos os
tipos, sejam elas emocionais, psíquicas ou físicas que tornam nossa vida frágil e breve.

A fala de Jesus sobre a queda da Torre de Siloé nos convida a refletir sobre a brevidade
da vida e a importância de vivermos de maneira que agradamos a Deus. É uma
lembrança de que todos nós, sem exceção, precisamos de salvação e perdão através de
Cristo, e que devemos aproveitar cada momento que temos para amar a Deus e ao nosso
próximo.

Segunda Parte
A morte de Cristo como exemplo para a morte humana
A morte de Cristo pode ser vista como um exemplo de como enfrentar a morte humana
com coragem, fé e esperança. Como Cristo enfatizou a morte com amor e submissão à
vontade de Deus, podemos seguir seu exemplo e aceitar a morte como uma parte natural
da vida, com confiança na vida eterna que nos espera.
A morte é uma parte natural da vida, mas é também um dos nossos maiores medos. Não
sabemos quando ou como ela virá, mas sabemos que um dia teremos que enfrentá-la. E
é por isso que a morte é um tema tão importante em todas as religiões, incluindo o
cristianismo. Para os cristãos, a morte de Jesus Cristo é um exemplo de como enfrentar
a morte com coragem, fé e esperança.
Ao olharmos para a vida de Jesus, podemos ver que Ele sentiu a morte de maneira
única. Ao invés de lutar contra ela, Ele a aceitou com amor e submissão à vontade de
Deus. Isso não significa que Ele não tenha sentido dor ou medo. Na verdade, no Jardim
do Getsêmani, Jesus expressou seu medo e angústia diante da morte iminente. Ele sabia
que iria sofrer muito, mesmo assim Ele aceitou a vontade de Deus e se submeteu à
crucificação.
O exemplo de Jesus nos ensina que a morte não deve ser vista como algo a ser temido,
mas sim como uma transição para uma nova vida. Se acreditamos em Deus e em sua
promessa de vida eterna, podemos encarar a morte com coragem e esperança. A morte
não é o fim, mas sim o início de uma nova jornada.
Porém, essa não é uma tarefa fácil. Muitos de nós temos medo da morte e evitamos
pensar sobre ela. Mas evite a morte não a faz desaparecer. Quando enfrentamos a
realidade da morte, podemos encontrar paz e aceitação, e podemos viver nossas vidas de
forma mais plena e significativa. Podemos respeitar cada momento e cada pessoa em
nossas vidas, sabendo que a morte pode chegar a qualquer momento.
Além disso, a morte também nos ensina a humildade. Somos todos mortais e não
podemos controlar quando ou como morreremos. Por mais que planejemos e nos
cuidemos, a morte pode chegar a qualquer momento. Isso nos lembra que somos seres
apenas humanos e que devemos ser gratos por cada dia de vida que temos. Devemos
aproveitar ao máximo a vida, amando e cuidando uns dos outros e fazendo a diferença
no mundo.
Por fim, a morte de Jesus Cristo nos ensina que a morte não é o fim da história. A
ressurreição de Jesus nos dá esperança na vida eterna e na vitória sobre a morte. Quando
acreditamos em Jesus e aceitamos seu desejo, podemos ter a certeza da vida eterna que
nos espera. Podemos ter fé na nossa própria ressurreição e na vida que vem depois da
morte.
Em resumo, a morte de Cristo nos ensina que a morte não é o fim, mas sim o início de
uma nova vida. Ela nos ensina a enfrentar a morte com coragem, fé e esperança, a
elevar a vida e a humildade, e ter a certeza da vida eterna que nos aguarda. Que
possamos seguir o exemplo de Jesus Cristo e encarar a morte com paz e aceitar, sabendo
que Ele está conosco em cada momento da nossa jornada.
A morte de Cristo como redenção para a morte humana
A morte de Cristo foi um sacrifício para a redenção da humanidade, incluindo a morte.
Sua morte nos deu a oportunidade de alcançar a vida eterna e nos libertar da escravidão
do pecado e da morte. Ao acreditar em Cristo e aceitar seus sofrimentos, podemos
encontrar a paz e a salvação em meio à nossa própria morte.
A morte é um evento inevitável na vida de todos os seres humanos. Embora seja uma
parte natural da vida, a morte é muitas vezes vista como um evento triste e doloroso,
que pode deixar cicatrizes profundas nos que ficam para trás. No entanto, a morte
também pode ter um significado espiritual profundo, especialmente quando se trata da
morte de Jesus Cristo.
A morte de Jesus na cruz é um exemplo poderoso de como a morte humana pode ser
transformada em algo que tem um significado espiritual profundo. Quando Jesus
morreu, Ele fez algo extraordinário: Ele tomou a morte, que muitas vezes é vista como
uma fonte de dor e sofrimento, e se transformou em um símbolo de amor e salvação.
Ao dar sua vida na cruz, Jesus ofereceu uma nova visão da morte. Ele nos mostrou que
a morte não é o fim, mas sim um meio para alcançarmos a vida eterna. Ele nos ensinou
que a morte pode ser vista como um caminho para a redenção, e que pode ser um
momento de união com Deus e com aqueles que amamos.
Isso não significa que a morte não seja dolorosa. Quando alguém morre, a dor e a
tristeza que sentimos são reais e profundas. Mas quando olhamos para a morte de Jesus,
podemos ver que a morte também pode ser um momento de renovação espiritual. A
morte pode ser uma oportunidade para nos aproximarmos de Deus e para nos
lembrarmos de que a vida eterna é possível.
A morte de Jesus também nos ensina sobre a importância da comunidade. Quando Jesus
morreu na cruz, Ele não estava sozinho. Ele estava cercado por seus discípulos, sua mãe
e outros seguidores fiéis. Eles estavam lá para apoiá-lo e para testemunhar seus sabores.
Da mesma forma, quando alguém morre, a comunidade é essencial para ajudar aqueles
que ficam para trás a lidar com sua dor e seu sofrimento. É através do amor e do apoio
da comunidade que podemos encontrar a força para seguir em frente e encontrar a
esperança no meio à tristeza.
Outra lição que podemos aprender da morte de Jesus é a importância de nos
entregarmos completamente a Deus. Quando Jesus estava prestes a morrer na cruz, Ele
confiou completamente em Deus e entregou sua vida nas mãos de seu Pai. Essa entrega
total foi a chave para a ressurreição e para a vida eterna. Da mesma forma, quando
enfrentamos a morte de nossos entes queridos ou a nossa própria morte, podemos
encontrar consolo e esperança ao confiar em Deus e entregar nossa vida nas mãos do
Criador.
Em resumo, a morte de Jesus Cristo nos ensina que a morte humana pode ter um
significado espiritual profundo. Ela nos ensina que a morte pode ser vista como um
caminho para a redenção e para a vida eterna, e que pode ser um momento de renovação
espiritual. A morte de Jesus também nos lembra da importância da comunidade, da
entrega total a Deus e do amor que nos une como seres humanos. Que podemos
aprender essas lições e encontrar conforto e esperança na morte de Jesus e em nosso
próprio jorn
A morte de Cristo como esperança na ressurreição
A morte de Cristo é o caminho para a ressurreição, e sua ressurreição é a base da nossa
esperança de vida eterna. Assim como Cristo ressuscitou dos mortos, podemos ter fé na
nossa própria ressurreição e na vida eterna que nos aguarda. A morte de Cristo,
portanto, deve ser vista como um momento de esperança e alegria, e não de tristeza e
desespero.
A morte é uma das poucas certezas que temos na vida, e é inevitável para todos os seres
humanos. A morte é uma transição da vida terrena para a vida eterna, e pode ser vista
como um momento de transformação espiritual profunda. Quando olhamos para a morte
de Jesus Cristo em associação com a morte humana, podemos encontrar um significado
espiritual profundo que pode nos ajudar a encontrar esperança e conforto em meio à
tristeza e à dor.
A morte de Jesus na cruz é um exemplo poderoso de como a morte humana pode ser
transformada em algo que tem um significado espiritual profundo. Quando Jesus
morreu, Ele não apenas deu sua vida por nós, mas também nos deu uma nova visão da
morte. Ele nos mostrou que a morte não é o fim, mas sim um meio para alcançarmos a
vida eterna. Ele nos ensinou que a morte pode ser vista como uma transição para a
próxima fase da vida, uma oportunidade de nos unirmos a Deus e todos os que partiram
antes de nós.
Ao olharmos para a morte de Jesus em associação com a morte humana, podemos
encontrar conforto na certeza de que a morte não é o fim. A morte é apenas uma
transição, uma passagem para a vida eterna. Essa visão da morte pode nos ajudar a lidar
com a tristeza e a dor que sentimos quando perdemos alguém que amamos. Podemos
encontrar consolo na ideia de que a pessoa que partiu está agora em um lugar melhor,
em paz e em harmonia com Deus.
Além disso, a morte de Jesus Cristo também nos ensina sobre a origem do perdão e da
reconciliação. Quando Jesus estava na cruz, Ele disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem
o que fazem". Essas palavras são uma lembrança poderosa de que devemos tolerar
aqueles que nos magoaram, mesmo quando é difícil. O perdão é uma escolha que
fazemos para liberar a dor e o ressentimento, e para permitir que a cura e o amor possam
fluir. Quando perdoamos, abrimos nossos corações para a graça de Deus e para a
transformação espiritual.
Por fim, a morte de Jesus nos ensina sobre a importância da fé e da esperança. Quando
Jesus morreu na cruz, muitos de seus seguidores perderam a esperança e a fé em seu
ministério. Eles se sentiram desamparados e perdidos, sem saber o que fazer a seguir.
No entanto, a ressurreição de Jesus trouxe de volta a esperança e a fé em seu ministério.
Ela nos lembra de que, mesmo em momentos de dor e sofrimento, podemos encontrar
conforto e esperança na fé em Deus e em sua promessa de vida eterna.
Em resumo, a morte de Jesus Cristo em associação com a morte humana nos ensina que
a morte pode ser vista como uma transição para a vida eterna e uma oportunidade de nos
unirmos a Deus e todos os que partiram antes de nós. A morte também nos lembra da
importância do perdão e da reconciliação, e da importância da fé e da esperança em
momentos de dor e sofrimento.
A morte de Cristo é um tema central para a fé cristã. Através dela, Deus revelou o seu
amor incondicional pela humanidade e nos deu a possibilidade de nos reconciliar com
Ele. A morte de Cristo na cruz foi um desejo voluntário, pelo qual Ele ofereceu sua vida
como uma expiação pelos pecados da humanidade. Para os cristãos, a morte de Cristo é
o evento mais importante da história da salvação e tem um significado profundo e
duradouro.
Em primeiro lugar, a morte de Cristo nos revela o amor de Deus. Na carta de São João,
lemos que "Deus é amor" (1 João 4,8). A morte de Cristo é a manifestação mais
completa desse amor, uma vez que Ele se entregou completamente por amor a nós. Ao
se tornar um de nós e suportar a cruz, Cristo nos mostrou que não há limites para o amor
de Deus. Sua morte na cruz foi a prova definitiva do amor incondicional de Deus por
toda a humanidade.
Além disso, a morte de Cristo nos oferece a possibilidade de perdão e reconciliação com
Deus. Através do sofrimento de Cristo, os pecados da humanidade foram expiados e
porta para a reconciliação com Deus foi aberta. A morte de Cristo foi o sacrifício
perfeito, uma vez que Ele era o cordeiro sem mancha, o único que poderia oferecer uma
expiação completa e definitiva pelos pecados da humanidade. Através da morte de
Cristo, a justiça e a misericórdia de Deus se encontraram, possibilitando a salvação para
todos aqueles que creem.
A morte de Cristo também é uma demonstração do poder de Deus sobre a morte. A
morte é uma realidade inevitável para todos os seres humanos, mas a ressurreição de
Cristo nos mostrou que a morte não tem o poder final sobre nós. Ao ressuscitar, Cristo
venceu a morte e nos deu a promessa de vida eterna. Para os cristãos, a morte é apenas
uma passagem para a vida eterna com Deus.
A morte de Cristo é uma fonte de inspiração e exemplo para a vida cristã. Cristo nos
ensinou que a verdadeira grandeza não está em ter poder ou riquezas, mas em se colocar
a serviço dos outros. Sua morte na cruz foi o ato supremo de serviço e humildade, e nos
convida a seguir seu exemplo em nossas vidas abandonadas. Ao nos doarmos aos
outros, assim como Cristo se doou por nós, podemos viver de acordo com os valores do
Reino de Deus e nos tornarmos verdadeiros discípulos de Cristo.
A morte de Cristo tem um significado profundo e duradouro para nós cristãos. Ela nos
revela o amor incondicional de Deus, nos oferece a possibilidade de perdão e
reconciliação, demonstração do poder de Deus sobre a morte, e nos inspira a seguir o
exemplo de Cristo em nossas vidas abandonadas. A morte de Cristo é uma prova do
amor de Deus por nós e um convite para que vivamos de acordo com os valores do
Reino de Deus.

Final
“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele
continua só um grão de trigo, mas, se morre, então produz muito fruto” (João 12,24).
 
Jesus está profetizando a sua própria morte, porque se a sua vida produziu muitos frutos,
se a sua vida gerou vida para tantos, a sua morte será mais frutífera ainda. Ele é aquele
grão de trigo que caiu, morreu, mas ressuscitou. Estamos aqui, porque somos frutos da
Ressurreição de Jesus. A fé que professamos, que levamos adiante ou a fé que nos
levanta, a cada dia, é a fé no Cristo morto e ressuscitado.

Aprendemos com o Mestre Jesus que também precisamos morrer a cada dia; morrer
para nós e para as nossas próprias visões egoístas, para o nosso próprio orgulho e
soberba, mas, ao mesmo tempo, encarar que é preciso viver para morrer, porque morrer
é viver eternamente para Deus.

Não podemos mais encarar a morte como se fosse uma tragédia nem nos jogarmos para
morrer. O morrer se dá a cada dia, sem medo de viver. E viver a vida de uma forma
intensa, entregando-se para que outros tenham vida.

Quando permito ao outro viver, a minha vida tem mais significado; quando dou a minha
vida em razão de outros, para que outros vivam, a minha vida torna-se muito mais
intensa e saborosa.

Não olhemos a morte como o fim, mas como o início da vida que brota e ressuscita

Hoje, queremos olhar para o Mestre, para a vida d’Ele que está subindo a Jerusalém. A
cidade que deveria acolhê-Lo, vai rejeitá-Lo. Lá, Ele não vai ser acolhido, lá irão matar
o grão de trigo, mas é lá também que esse grão de trigo vai ressuscitar, vai florescer e
trazer vida nova.
Não olhemos para a morte de Cristo com angústia; a única angústia é porque não
morremos para que a vida d’Ele esteja em nós. Não olhemos a morte de Cristo como
tragédia, porque a tragédia é não nos convertermos. Em vez de morrermos com Ele, nós
O matarmos a cada dia com nossas obras, com os nossos atos e a maneira como lidamos
uns com os outros. Não olhemos a morte como o fim, mas como o início da vida que
brota, que ressuscita, a vida que ninguém poderá nos tirar.

Olhemos para a morte de Jesus para dar mais significado e sabor a nossa própria vida,
olhemos para a morte de Jesus para não temermos mais a morte, porque quem está em
Cristo é uma criatura nova, e não é a morte que pode nos deter, porque Ele veio para nos
dar a vida plena, vida em abundância e vida eterna.

Como enxergamos a morte hoje, como medo, angústia, pavor?

E como, sendo cristãos que somos, podemos confortar aqueles que


perdem seus entes queridos par aas tragédias que ocorrem no nosso
mundo?

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