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Aquele que não vive a verdade do seu sim, ou que ao menos não tenta compreender os

motivos as quais passa o que tem de passar, vive insatisfeito, nessa insatisfação busca
incessantemente um escape. A fuga por sua vez não ocorre de forma abrupta, na dispersão
imediata que vimos no evangelho. Em verdade é possível chamar a fuga daquele que vive a
verdade do seu sim como discernimento, quando ele vive não só a compreensão, mas carrega
aquilo que é necessário até que seu discernimento seja completo.

Meus irmãos nossas fugas e ataques na vida comunitária, nossas idas e retornos são
movimentos necessário para fortalecer o nosso sim diário. Ser feliz naquilo que escolhe
(discerne) é a vivencia real da vocação, sabendo dialogar com o contraditório comunitário sem
odiar o irmão, sem magoá-lo sem querer conduzir ou quiçá afirmar aquilo que não
compreendeu por falta de envolvimento da realidade que por sua vez é julgada pelas
aparências.

As aparências, as máscaras que usamos muitas vezes ao entrar constantemente em modo de


defesa também é um fuga. Só que dessa vez a fuga está imbuída de medo e não por
precaução.

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