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OS 12 ARQUÉTIPOS

O inocente

O Inocente revela aquela qualidade de confiança presente na criança, que em sua vulnerabilidade se entrega aos cuidados e proteção
dos pais. Perceba a entrega do corpo do bebê no colo dos pais. A criança que pega nas mãos dos pais e confiança direção que vier.
Mas este ainda é um estágio da confiança que em algum momento será desafiado, pois a criança confia desde que tenha essa rede
de proteção. Sendo assim, o arquétipo nos instiga a observar a nossa zona de conforto e Ele busca esse conforto e proteção também
através da persona criada com o objetivo de pertencer e ser aceito. Claro que diante do Grande Jogo da vida essa zona será
provocada e aqui o herói trava uma grande batalha com a luxúria, o anestesiamento e o prazer do conforto, já que se o mesmo
permanecer ali jamais florescerá no seu potencial maior. O chamado da alma há de abalar toda essa estrutura. Pense no seu grande
desafio de vida. Como a zona de conforto se manifesta na sua vida? Qual o seu chamado?

O Órfão

O Órfão nos chama para a necessidade de tocar nossa ferida primordial de abandono e fala do desejo inconsciente e negado de
pertencer. Fala de algum momento do passado em que precisamos dar conta sozinhos. Isso também traz qualidades, pois neste “se
virar sozinhos” também desenvolvemos habilidades fundamentais que nos ajudam a forjar em nós as qualidades necessárias para
percorrermos o caminho e assim avançar para o próximo arquétipo que seria “O Guerreiro”. Acontece que nesse “dar conta sozinho” o
arquétipo negativamente um aspecto de autosuficiência e dificuldade de receber ajuda. É aí que se apresenta o maior desafio.
Normalmente está relacionado a pessoas que até ajudam bastante outras pessoas, mas tem dificuldade de receber ajuda. O Órfão
nega a sua própria fragilidade e não expor a necessidade real, até para si mesmo, impossibilita que os aliados possam ajudá-lo na
jornada. Sem os aliados não podemos percorrer todo o caminho e botar a fragilidade na mesa a ajuda não virá. Trata-se de uma
jornada de entrega e coragem para sentir, se expor e desenvolver a tão necessária interdependência.

O Guerreiro

Na jornada do herói se valer da imagem arquetípica significa olhar para a sua questão/problema através de uma lente, de um novo
ângulo. Neste caso temos aqui o arquétipo ancestral do Guerreiro, aquele que vai em direção ao alvo e cujo tema principal é a
coragem. Mas coragem para que? O guerreiro é fogo e fogo é energia. Essa energia muitas vezes se encontra estagnada, pois a
força da ira está reprimida. O jogador tem dificuldade em lidar com sua agressividade e ao reprimi-la se paralisa diante da vida. A
agressividade não catalisada volta-se contra si através da autodestrutividade 25 que pode também se manifestar através de
mecanismos de amortecimento como a gula, distração, procrastinação, etc. Acontece que como o jogo da vida é dinâmico,
começamos a experimentar situações que procuram ativar essa energia reprimida. Aquele que não lida com sua agressividade
começa a vivenciá-la através de outrem, que está representando e provocando exatamente o agressivo reprimido dentro de si mesmo.
Todos temos um guerreiro dentro de nós e podemos transmutar a energia da ira em energia de produtividade, para organizar seus
recursos, fazer um plano de ação, destruir os obstáculos que atrapalham o caminho e executar esse plano atingindo o objetivo
principal. O maior ato de coragem é reconhecer a própria vulnerabilidade, encarar nossos sentimentos mais desafiadores. Quem é o
grande antagonista a ser enfrentado se não, nossas dores mais profundas? Que o guerreiro dentro de você lhe traga a coragem de
ser quem você realmente é.

O Caridoso

Aquele que evoca uma das principais virtudes da alma, o espírito do serviço desinteressado. Entretanto, nos provoca em tudo aquilo
que impede a verdadeira doação, ou seja, devemos iluminar a “máscara do caridoso” e a avareza. A avareza pode nascer do medo,
na crença de que se eu der vai faltar. Pode nascer de um sentimento inconsciente de vingança que inicia na infância, algo como “não
recebi o queria, então não vou dar o que tenho pra dar” Por isso, tantas vezes queremos nos mover em direção à realização do
propósito e da 25 prosperidade, mas não conseguimos avançar. Porque a prosperidade e o propósito só podem ser colocados em
movimento quando finalmente damos o que temos para dar. E se existem pactos de vingança, nos deparamos com resistências que,
talvez, não conseguimos compreender. Não entendemos por que ficamos paralisados invés de nos mover na direção do que
queremos. Outra perspectiva é estudar o arquétipo quando se manifesta como máscara. Falo da máscara do “agradador” como forma
de pertencer e de compensar a ferida de desvalor. A pessoa acredita que está doando muito, mas tem dificuldade de receber e
sempre chega na frustração e no sentimento de que se sacrificou mais que os demais. Vale ressaltar uma regra no grande jogo: Se
você não está recebendo, não é verdade que você está doando. Aqui o trabalho é desconstruir o falso caridoso. A doação começa
para consigo mesmo, depois se extende para o círculo próximo de relacionamentos e posteriormente pode se expandir com
consistência.

O Explorador

Aquele que evoca nossa relação com o mistério da vida. Apresenta novos horizontes a serem percorridos e nos traz a necessidade de
ativar a chama do buscador em nós. O caminho já conhecido não pode mais resolver nossos grandes dilemas e para isso é preciso
esvaziar a xícara. Sem o espírito de jornada não teremos a disposição para percorrer todo caminho e realizar a transformação
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necessária. Essa disposição só é ativada 25 através do enamoramento com o grande mistério, com a sincronicidade, com os sinais e
reconhecimento da trilha a ser percorrida. Também é preciso ter em mente as recompensas e tesouros do caminho, que apesar dos
esforços, apresentam o sentido da missão. Muitos buscadores em alguma etapa da jornada, se sentem cansados diante de tão longo
caminho e inconscientemente, sem que se perceba, já não estão mais renovando o repertório. O caminho muda e apresenta novas
bifurcações a cada dia. Para acompanhar esse dinamismo imposto pelo mistério, se faz necessário a capacidade perene de
abandonar velhos padrões e velhas formas de caminhar. O arquétipo sempre nos diz que ainda tem muito a percorrer e precisamos
descobrir o prazer no próprio caminhar. Reconhecer que não sabemos de tudo e que sempre temos muito a conhecer e a explorar.
Traz como sombra a zona de conforto, o medo do novo, seja no campo dos relacionamentos, trabalho e também nos fala muito do
caminho espiritual, das sendas iniciáticas e do grande propósito da vida. Digo sempre, que esse é o arquétipo do “Jogador” do Grande
Jogo da Vida. Com certeza é esse arquétipo presente em você que te leva a ler um post como esse. Que essa chama esteja sempre
acesa! Que encontre os tesouros presentes no caminho.

O Destruidor

Representante da morte do eu e do fim dos ciclos. Nesse tempo em que vivemos, quem não está passando pela morte em algum
nível? Em determinado estágio da jornada do herói, o mesmo enfrentará e passará pela morte para que possa renascer em outro
nível. O fim de um antigo projeto, um relacionamento e principalmente a morte de um “Eu”. Aspectos da nossa personalidade que em
algum momento serviram como uma estratégia inconsciente de proteção a dor, perdem o sentido e nesse estágio já não servem ao
seu propósito inicial. Esse “eu” precisa morrer, mas estando identificado com ele, vivemos o medo da aniquilação, que acaba criando
mais resistência para esse fim, que na verdade será altamente benéfico. Diante do chamado para a “morte”, a melhor estratégia é não
ter estratégia e se entregar, se vulnerabilzar, deixar morrer. Não é fácil, pois além de estarmos identificados, não temos a certeza do
renascimento que vem depois. O momento é apenas de limpar o terreno, para que algo novo possa brotar. Estar consciente de que se
encontra nesta etapa, pode auxiliar muito, já que também estará consciente de que virá tesouros desta transformação. Esse tipo de
morte é inevitável, quanto menos resistência crio, mais rápido e menos doloroso será o processo. Imagine que está no meio de um rio
com muita correnteza agarrado em uma pedra. Galhos batem em seu rosto, os braços já estão cansados e você segue resistindo.
Talvez o chamado seja soltar essa pedra e ir com o rio. Mas sem a certeza do que virá depois, como soltar? A menos que você tenha
uma dica no caminho que releve que o rio te deixará em boa margem. O arquétipo está aqui para te lembrar que depois da morte é
certo o renascimento, a vida nova. Desapegue, se entregue e deixe ir!

O Amante

Arquétipo que nos fala diretamente da nossa capacidade de entrega e comprometimento. Quando o masculino e feminino estão numa
dança, o feminino nos ensina a beleza do fluir e a capacidade de ser conduzido pelo fluxo da vida. Se estamos falando de relações
amorosas, o convite é para ir além do controle e o chamado é para o comprometimento com o caminho que se apresenta. Estando no
controle jamais iremos chegar ao potencial de transformação que Eros propõe, já que a universidade dos relacionamentos nos exige
revelação do nosso mundo interior, das nossas fragilidades e de nossa originalidade. O arquétipo toca aquele lugar ferido acumulado
de experiências passadas. Aquele momento onde você se abriu para o outro e se feriu, através do abandono e da rejeição. O Amante
fala da coragem de se arriscar e se abrir novamente com total entrega restaurando essa capacidade de abrir verdadeiramente o
coração para o outro. O que se expressa na relação íntima também reflete a relação com a própria vida. Estar inteiro e comprometido
com o caminho. No aspecto negativo, traz uma observação a respeito do controle nas relações, da paixão cega, do ciúmes, das
obsessões e promiscuidade. Se estamos falando de trabalho, nos remete a paixão e comprometimento com aquilo que se faz. Dar o
melhor de si e se entregar totalmente para a direção apresentada. O propósito de vida somente se realizará com essa entrega total
dos talentos, onde realmente damos o nosso melhor. A respeito do caminho espiritual, nos fala do enamoramento com o grande
mistério, a receptividade para ser conduzido e o compromisso com a senda. Sem entrega e comprometimento total jamais
concretizamos nosso potencial de realização em todas as áreas da vida.

O Criador

Arquétipo que nos fala diretamente da manifestação da nossa essência no mundo. Quando ele surge, indica que já o momento de
reconhecer aquilo que é original em nós e a necessidade profunda de manifestar de forma concreta esse algo único que cada um de
nós trazemos. Aqui não cabe replicar ou reproduzir. O chamado é para produzir, ou seja, manifestar, entregar realmente os seus
tesouros através dos seus dons e talentos. A pergunta que vai bater à porta é a respeito do que se trata, afinal de contas, esse “algo
único”. Qual é a sua fragrância, sua essência? Ainda mais do que isso, ele convoca para a realização e impressão da sua marca no
mundo. Diante dessa provocação, obviamente uma jornada de transformação se amplifica, já que teremos que encarar nossos nãos,
a procrastinação e a avareza. Sair do mundo das idéias e tangibilizar. Talvez a ideia de “ser grande”, ou ideal de sucesso herdado
pelos seus pais e pela sociedade o distanciem do seu verdadeiro talento, que aparentemente pode ser algo “mais simples”. Mas que
vindo da alma, com toda certeza terá um papel e um brilho especial. O arquétipo nos ajuda a entrar em contato com essa essência e
nos encoraja a concretizar. Sei bem que podemos fazer muita coisa no mundo, mas quando temos que fazer acontecer aquilo que de
fato é o nosso propósito, o falso eu se esperneia para não perder o seu posto. E essa força extra para fazer acontecer pode sim ser
ampliada através da clareza e do campo gerado pela conexão com o arquétipo do Criador. Lembre-se que na essência você já é. Os
seus dons já estão com você. É uma transição do não para o sim. O trabalho está em reconhecer e desarmar as resistências, abrir
espaço para o original florescer.

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O Governante

Aquele que é senhor de si, nos fala da nossa relação com o poder pessoal, a visão do todo e capacidade de gerir os recursos
disponíveis. Sendo esses os atributos, claramente nos remete ao nosso masculino interno, presente tanto no homem como na mulher.
O masculino distorcido trouxe muitas marcas e feridas que geram uma reação a tudo que contém essa energia. Ou seja, eu nego a
distorção mas dentro do pacote nego as potenciais qualidades. Se estou alinhado com a força masculina, posso então me valer dos
atributos que o arquétipo traz. Mas como perceber isso de forma clara? Se o arquétipo está ausente, provavelmente você tem
dificuldade com a energia masculina. Então as qualidades como poder pessoal, visão, a capacidade de prover e empreender, lidar
com autoridades, são qualidades que provavelmente te ajudariam muito nesse momento de sua vida. Se esse arquétipo tem algo para
lhe dizer, mas você já possui essas qualidades, vale então uma atenção maior para aspectos negativos do arquétipo, que
representam o masculino distorcido em nós. O controle, a autoexigência, a dureza e a tirania. Esse é o grande trabalho na trilha
deixada por este arquétipo, a integração do masculino. O poder distorcido sendo redirecionado para a realização do potencial pessoal.
Também nos fala da nossa relação com as autoridades na nossa vida. Afinal, um bom mestre antes de tudo é um bom discípulo. Um
bom professor antes de tudo é um bom aluno. Lembrando que o masculino também está na mulher, como você relaciona com a
energia masculina? Faltam essas qualidades na sua vida? Disciplina, ordem e poder soam como palavras negativas? Se sim, vale a
pena repensar, porque são sim MUITO positivas e fundamentais para que você possa realizar seu propósito nesse mundo. Se você já
possui as qualidades do arquétipo, o chamado maior é para equilibrar a distorção que se manifesta através do controle, autoexigência,
tirania e toda forma de dureza diante da vida. E para isso precisará evocar qualidades femininas, como a entrega, a flexibilidade e a
empatia. Se as qualidades desse arquétipo é tudo que precisa para resolver seus problemas, o chamado é para olhar para as marcas
profundas que carrega em relação ao masculino até que possa desnudar seu olhar para as qualidades que o masculino traz e
reconhecer o verdadeiro valor. As pegadas do Arquétipo do Governante nos elevam a capacidade de governarmos livremente nossa
vida.

O Mago

Nos fala do verdadeiro poder pessoal e nossa capacidade de transformar. A alquimia que transforma chumbo em ouro. A sombra do
arquétipo é o medo que o mesmo carrega de entrar em contato com aquilo que precisa ser transformado e aquilo se voltar contra ele.
A exemplo do nosso medo de entrar em contato com nossa raiva e ao fazer isso essa raiva gerar destrutividade. Mas a lembrança do
Mago é a do poder de entrar contato com a emoção negada, por exemplo, e só a partir de então poder transformá-la para o seu
potencial positivo. Mas é necessário o contato para abrir espaço para o poder de transformação da emoção. O Mago tem grande
habilidade de captar os conteúdos do inconsciente e trazêlos para o consciente. Por exemplo, ele pega ideias que estavam ocultas na
mente inconsciente e as traz para serem executadas na realidade física. Assim como um arquiteto que concebe a idéia de uma casa
em sua mente e depois faz a planta da mesma, para que possa ser construída depois. É um arquétipo que, apesar de extremamente
comunicativo, fala muito sobre o poder da solitude, o entendimento de que sozinhos viemos a esse mundo e sozinhos sairemos dele.
O Mago sabe que tudo está conectado. Para ele o sagrado não é algo que está acima ou distante de nós, mas uma força que emerge
do nosso próprio ser. Para ele, tudo é possível, pois está em contato com as leis e a harmonia do universo. Como dizia o grande mago
Hermes Trismegisto: “O que está embaixo é como o que está no alto, e o que está no alto, é como o que está embaixo”. Da mesma
forma, o Mago usa as quatro funções da consciência: a sensação (terra), o sentimento (água), o pensamento (ar) e a intuição (fogo),
em função de algo maior. Isso lhe permite ser um grande curador de corpos e de almas. O Mago tem poder pessoal, não no sentido
de explorar os demais e sim de criar sua própria realidade de forma deliberada, persuadir, transformar o meio e as situações. Sabe
aquela sensação de sincronicidade? Quando tudo na vida parece se conectar? Acontecimentos, pessoas, consciente e inconsciente,
sonhos e realidade? Então, essa sincronicidade é um dos maiores trunfos do Mago, pois ele é um ser que transita o tempo todo entre
o mundo interior e exterior e entre diferentes dimensões da realidade.

O Sábio

Aquele que traz o comprometimento com a busca da verdade, do conhecimento e da sabedoria. O primeiro e fundamental
ensinamento é o chamado para “esvaziar a xícara”. Se estamos totalmente tomados pelo conhecimento já adquirido não temos
espaço para o novo conhecimento chegar. Como dizia um velho sábio, “tudo sei é que nada sei”. O verdadeiro Sábio é um eterno
aprendiz. Nos ensina a respeito da paciência e da sabedoria a respeito do tempo das coisas. Ouve muito e fala pouco. Suas palavras
são precisas e no momento certo. Menos movimento e mais assertividade. Traz como sombra a possibilidade do orgulho e a soberba
camuflados. Quando em posse do conhecimento, acreditamos estar acima do outro de alguma forma. Isso gera separação em relação
ao outro e ao mundo. A verdadeira sabedoria gera humildade. Aquele que realmente conhece sabe que na essência somos todos
iguais e não existe separação. Seguir a trilha do sábio exige se prostrar diante da própria ignorância, abrindo espaço para a
verdadeira sabedoria. A verdade que liberta. Através do Sábio em nós transformamos a solidão em solitude.

O bobo

Aquele que nos fala da espontaneidade, do despojamento e da criança interior. A confiança maior no fluxo da vida floresce neste
arquétipo. No primeiro arquétipo dessa série, o Inocente, também nos falava da confiança , porém, da confiança ainda infantil. Aquela
que é proporcionada enquanto ainda estamos dentro do ninho. O Bobo nos remete a uma confiança mais amadurecida, onde
podemos confiar em tudo o que a vida nos traz, sem a certeza de uma “rede de segurança”. A espontaneidade como elixir para
dissolver nossas máscaras e couraças. A criança interior que rompe com a seriedade da vida, com toda rigidez e autoexigência
exacerbada. Arquétipo que nos leva além da culpa e nos liga ao sim para a vida e ao prazer de viver. O resgate da alegria e do
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encantamento. Nos provoca a descobrirmos o prazer atento à sombra que o mesmo evoca. Autoindulgência, preguiça, gula e
irresponsabilidade. Redescobrir o prazer e alegria de viver é o seu chamado. Mas o caminho é o da desconstrução de tudo que
internamente impede a sua natureza original de se expressar livremente nesse mundo, assim como ele é. O que te dá prazer e
alegria? Por que não um sim para isso.

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