Arquétipos Chakra Básico

A MÃE
Virtudes:
 

Fertilidade, nutrição, generosidade, amor e compaixão.

 

Características do
Arquétipo:
O Arquétipo da Mãe representa o poder feminino, no sentido de
realização na matéria, no mundo concreto. 

Simboliza a capacidade de amar incondicionalmente. O amor é a

maior força criativa do Universo, e é ele que dá o poder da vida à Mãe.

O Arquétipo da Mãe traz a fertilidade ao mundo. É capaz de semear o

novo, seja um bebê; ideia, projeto ou expressão artística.

A  Mãe carrega a energia da abundância e da prosperidade.Por isso,

tudo o que toca  frutifica, floresce. 

Representa o momento de colher o que foi plantado.

Outra característica marcante desse arquétipo é a capacidade de

nutrir, de oferecer aquilo de que o outro necessita para crescer,
desenvolver e fortalecer. Nosso planeta, por exemplo, é uma grande
mãe. Ele nos nutre, nos dá a energia de que precisamos para viver.

O Arquétipo da Mãe simboliza a generosidade. A maior parte de sua

energia é utilizada para servir àqueles que ama, principalmente seus
filhos e família (sejam de sangue ou de coração).

A Mãe é um Arquétipo dotado de grande compaixão.Compreende o

estado emocional do outro e procura aliviar seu sofrimento. Demonstra
especial gentileza para com aqueles que sofrem. 

A compaixão permite que ela seja uma excelente cuidadora, capaz de

doar seu tempo, conhecimento e energia aos necessitados.

É capaz de tudo para proteger e defender os filhos. Por eles, é capaz

de grandes sacrifícios inclusive de dar sua vida em troca da deles.
 

Características da
personalidade:
 

Aspectos Luz:

 São pessoas com forte instinto maternal, capazes de amar

incondicionalmente.

 Altruísta, se preocupam mais com o bem-estar da família do que

com o próprio. 

 Nutrem suas crias, amparam, protegem e sustentam o lar. 

 São prestativas e generosas. 

 Gostam de ser reconhecidas pelo seu esforço em cuidar

daqueles que amam. 

 São criativas, gostam de nutrir o mundo com suas criações.

  Têm os pés no chão.

 Sensatas e dignas de confiança. 

 Têm uma personalidade extrovertida.

 São leais com os outros indivíduos e com seus princípios.

 Têm facilidade em solucionar problemas, principalmente o das

outras pessoas.
 São pessoas que amam a vida, possuem muito carisma e poder
de sedução, conseguindo sempre o querem.

 Têm grande capacidade de realização, e estão sempre

dispostas a superar seus limites.

 Sentem-se plenas quando podem nutrir àqueles que ama e se

antecipar às suas necessidades.

 São capazes de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, com

perfeição.
Aspectos Sombra:
Quando em desequilíbrio, podem:
 

 Se tornar amargas e ressentidas, quando os seus esforços não

são reconhecidos;

 Ter mania de perfeição;

 Sofrer por não conseguir atingir suas expectativas irreais.

  Se tornar muito ciumenta;

 Deixar de se valorizar e cuidar de si mesmas, pois se

acostumaram a cuidar somente dos outros.

 Se anular em favor dos que ama e entrar em depressão quando
seus cuidados não são mais necessários.(Síndrome do Ninho
Vazio)

 Se tornar super dominadoras, e sufocar as pessoas de seu

convívio.

 Se tornar ausentes.

 Ter dificuldade em dizer não e impor limites.

A VÍTIMA
Se você assumir o papel de vítima vai a ser o “coitado,
a vítima da vida, o perdedor, o sem sorte, sem
oportunidade...” e se você tem prazer em ficar
divulgando para o mundo sua sorte, será olhado com
piedade, o “pobre coitado”, “o infeliz”, e assim, as
pessoas não vão querer caminhar ao seu lado.

 O mundo incentiva o vencedor, e aquele que não “dá a

volta por cima”,  pode ser rejeitado e excluído. Se você
espera acolhida e amparo e ser amado por ser assim,
olhe para sua realidade e observe se as pessoas estão
se afastando de você.
Como você reage diante de um problema irá definir seu
lugar e sua imagem no mundo.
Imagine como você entra em cena... Como o mundo
percebe o seu personagem? (1)
Você só pode mudar seu arquétipo quando assume
responsabilidade por suas atitudes e ideias. A partir
daí, qualquer pessoa com mentalidade de Vítima pode
começar a sentir que tem poder de escolha. Quando
reconhecemos a verdade acerca da nossa vida,
automaticamente tomamos posse da nossa força.
Todos nós temos oportunidades na vida. Os “onde”,
“quando” e “como” da vida geralmente são o resultado
da opinião que temos a nosso próprio respeito, e de
quanto nos sentimos valorizados para atrair o amor e a
sorte de que precisamos.
 Quando a vida não nos dá o que achamos que
merecemos, ou podemos nos tornar Vítimas ou
podemos tentar entender o que esses obstáculos têm a
nos dizer sobre a nossa jornada de vida.
É assumindo a responsabilidade pelas circunstâncias
em que vivemos e pelo modo como nos sentimos que
recuperamos nosso poder de escolha e podemos
progredir na vida.

Todos temos a oportunidade de aprender e de crescer

por meio de circunstâncias adversas. Entretanto, pode
levar algum tempo até que se dissipem a mágoa, a
tristeza e a raiva associadas à mudança.
 Sempre vale a pena olhar para trás em qualquer
situação, e perguntar o que aprendemos sobre nós
mesmos e sobre a vida com essa experiência. Essa é
uma boa forma de nos libertarmos do vitimíssimo.
A primeira coisa a fazer em qualquer situação em que,
a nosso ver, somos Vítimas é ser honestos quanto aos
nossos sentimentos. Essa tarefa que parece ser tão
fácil, embora na realidade não o seja, livra-nos dos
enganos e inicia nosso processo de fortalecimento.
 Quando consegue admitir a verdade sobre seus
sentimentos, você começa a se libertar da carga de
negatividade da sua vida. Você talvez esteja vivendo
uma situação difícil, em que passou por uma perda, por
sofrimento ou por uma separação.
Esse é o momento em que você precisa dizer a si
mesmo a verdade sobre como está se sentindo. É a
partir desse momento que você deixa que a tristeza, a
raiva, a ansiedade ou a alegria se expressem.
Exercício
1.                  Lembrar-se de uma experiência na vida em que
você se sentiu Vítima. Deve ter sido uma ocasião em
que lhe aconteceu alguma coisa sobre a qual você não
tinha nenhum controle, e isso o deixou magoado ou
inseguro.
2.                  Quais
são os seus sentimentos sobre essa
situação agora? Você sente raiva, irritação, tristeza,
mágoa? Gostaria de dizer a si mesmo algo mais sobre
como se sente a respeito dessa situação? Esteja
pronto para revelar seus sentimentos e expressá-los
como são na realidade.
3.                  Olhe
para as pessoas e situações da sua vida que
o fizeram sentir-se uma Vítima. Com o olho da mente,
retire a energia que investiu nelas e tome posse da sua
força pessoal. Faça isso dizendo: “O que eu sinto a
respeito de ... é ... e eu escolhi livremente me libertar
desses sentimentos negativos.”
4.                  A
medida que for assumindo a responsabilidade
pelas pessoas e pelas situações da sua vida, reflita
sobre suas projeções. Isso pode ser feito pela
identificação dos temas que se repetem na sua história
de vida, observando aqueles que surgem como culpa,
como a possibilidade de ser projeções sobre alguém
ou alguma situação.
 Dessa forma, você poderá perceber uma atitude não
evidente que você tomou a seu próprio respeito.
Por exemplo, você poderia dizer que alguém não o
amou ou respeitou como você gostaria. Para tomar
consciência da sua projeção torna-se necessário
reconhecer que havia uma parte de você mesmo que
não se amava ou não se respeitava o suficiente.
Projetando nossas atitudes nos outros, nós os
responsabilizamos pela satisfação de nossas
expectativas. Examinando nossas projeções, podemos
curar aquela parte de nós mesmos que não é amada e
está desamparada. Aprender a se amar por meio de
situações adversas lhe confere força e liberdade para
ser você mesmo.
Você gostaria de prosseguir, fazendo uma meditação
para ajudá-lo a trazer à tona mais sentimentos? (Essa
questão é importante. Se você não quer trazer à tona
os sentimentos, por favor, assuma a responsabilidade.
De qualquer forma, saber que fez uma escolha vai
deixá-lo mais forte.)
O Mito do Arquétipo da Vítima
As seções que tratam dos mitos em cada capítulo
servem para ajudá-lo a identificar alguns dos temas
que fazem parte dos vários arquétipos e, por fim,
possibilitar que você tome consciência de algumas de
suas atitudes que possam estar relacionadas a alguns
desses arquétipos.
Se analisar as atitudes que teve com outras pessoas e
em situações que contribuíram para sua experiência de
“vitimismo”, você começará a ver os padrões que
podem torná-lo consciente de como isso aconteceu na
sua vida.
 Existe uma ligação entre suas atitudes de sacrifício e
de sofrimento e a situação que você vive atualmente?
 Essas atitudes podem decorrer dos mitos que você
cultivou a respeito de sua família, de seus pais, da
educação que você recebeu na infância ou da sua
religião, e merecem ser examinados porque formam a
matriz da energia emocional sobre a qual todos os
seus relacionamentos se baseiam.
 Podemos cair no arquétipo da Vítima, quando
sentimos que os outros nos devem algo ou quando
sentimos que devemos aos outros mais do que eles
merecem.
A maneira de transformar atitudes como essa é
simples. Você começa se perguntando quais são as
suas opiniões sobre os assuntos a seguir. Você tem
direito:
À Felicidade?
Ao Respeito?
À Saúde?
(Incluindo seus sentimentos sobre beleza, forma física
e envelhecimento.)
Ao Amor?
À Prosperidade?
A Amizade ?
Ao Sucesso?
Você acha que pode conseguir o que quer da vida?
Se você tiver qualquer ideia negativa acerca desses
itens, examine cuidadosamente suas atitudes e
reorganize aquelas que não o ajudam a realizar seus
desejos.
 Essas atitudes negativas bloqueiam o caminho da
realização do que você quer e merece. Para ser mais
forte, é importante que você acredite que tem direito a
todos os bens que a vida pode oferecer, e que pode
desfrutá-los plenamente.

Meditação
Sente-se ou deite-se numa posição confortável, em que
possa relaxar e ficar à vontade. Queime incenso ou
acenda uma vela se quiser, para purificar a energia ao
seu redor e ajudá-lo a acalmar a mente. Feche os olhos
e respire profundamente.
 Livre-se de qualquer tensão no pescoço e nos ombros
à medida que for soltando o ar pelo nariz e pela boca,
relaxando o maxilar, enquanto expira. Concentre-se no
seu corpo e libere qualquer tensão onde quer que a
encontre.
 Pode haver tensão na parte posterior do pescoço, nos
olhos ou na garganta. Pode haver também nas costas,
nos quadris ou nos tornozelos. Demore o tempo que
for necessário para respirar profundamente e deixar
sair a tensão.
Enquanto continua respirando profundamente, lembre-
se de uma situação ou pessoa que tenha feito você se
sentir Vítima. Pense num episódio de cada vez. Não se
oprima ou desanime, pensando que coisas ruins estão
sempre lhe acontecendo.
Contemplando com o olho da mente essa pessoa ou
situação, pergunte a si mesmo o que está sentindo.
Deixe que seus sentimentos aflorem. Você pode sentir
ódio, raiva, medo ou mágoa ou talvez ache a situação
ou a pessoa engraçada agora, e perceba que já não
guarda sentimentos negativos.
Respire mais fundo conscientemente, enquanto deixa
que seus sentimentos passem para o consciente.
Agora diga:
Reconheço meus sentimentos sobre ... e os deixo ir.
Estou livre de pensamentos negativos sobre essa
pessoa ou situação. Estou livre. Tenho agora a
responsabilidade por minha vida em minhas mãos.
Estou consciente de que nunca mais abri- rei mão
outra vez da minha força.
Sei que crescí e adquiri sabedoria por ter passado por
essa experiência na vida. Espero viver daqui para
frente livre de emoções negativas acerca dessa situa-
ção. Agora vivo em paz, com alegria e serenidade, e
espero que a pessoa que provocou essas emoções
também esteja bem.
Visualize os sentimentos negativos saindo do seu
corpo, dissipando-se no espaço como se fossem
fumaça. Acredite que essa energia será reciclada e que
esse aprendizado foi para o seu bem.
Agora visualize a mesma pessoa ou situação. Diga a
ela: “Eu a perdoo e abençoo, deixando-a totalmente
livre.” Repita essa frase quantas vezes for necessário
para sentir o impacto dessas palavras.
Eu a perdoo e abençoo, deixando-a totalmente livre.
Imagine que o lugar em que você guardava essa dor no
seu corpo agora está vazio, esperando para ser
preenchido com luz e com belas cores.
 A dor pode ter se alojado no coração ou nos ombros,
nos quadris ou no Plexo Solar. Solte-a com a
respiração. Veja as cores preenchendo esse espaço
vazio, trazendo tranquilidade e bem-estar para essa
parte do seu corpo que estava contraída e tensa.
As cores transmitem energia e representam qualidades
emocionais. O Branco é a cor da harmonia. O violeta é
para o espírito; o azul é a cor universal da cura; o
turquesa é a cor da criatividade; o verde é a cor da
cura; o cor-de-rosa é a cor do amor materno; o amarelo
é a cor da inteligência; o laranja, da vitalidade e o
vermelho, da paixão. Inunde a região da sua dor com
essas cores.
 Se quiser
você pode acrescentar dourado ou prateado à riqueza
que essas cores lhe proporcionam. Reconheça que,
apesar de não gostar ou aprovar o que lhe aconteceu,
você foi forte e sábio o bastante para superar essa
experiência na sua vida. Sem elà, você não teria se
tornado a pessoa que é. Quando se propuser a fazer
isso, você começará a curar as feridas que o ligam ao
arquétipo da Vítima. Pratique essa meditação, sempre
que você se sentir uma Vítima.
Vitalidade
Se você estiver vivendo o papel da Vítima, talvez tenha
percebido que está se sentindo imobilizado ou
hiperativo há um certo tempo.
Se sente que é uma Vítima, você raramente está à
vontade e com o corpo livre de tensões — você não
está enraizado. E bom começar a se movimentar de
forma tranquila e cômoda, para que a energia comece
novamente a fluir e restabelecer o enraizamento.
 Também é importante fazer alguma coisa que lhe dê
prazer sem lhe impor castigos ou esforço, que você já
teve em quantidade suficiente.
Pode ser alguma coisa simples, como dar uma volta na
rua, ou pode ser uma grande expedição na selva.
Pense no que gosta de fazer e vá atrás do que quer.
Defina um objetivo possível, para que possa ter o
prazer de conseguir alguma coisa que você realmente
almeja. Aqui estão algumas sugestões.
*
Dar um passeio.
Dançar.
Fazer exercícios.
Nadar."
Jogar tênis ou squash.
Correr.
Fazer yoga ou aeróbica.
Fazer uma massagem ou algum tipo de terapia corporal
que seja
suave e não tenha nenhuma contra-indicação.
Acampar.
Fazer um pouco de jardinagem.
Praticar Tai Chi.

A. Wauters.

Arquétipos Chakra Sacro

O Imperador/A Imperatriz
Mártir
É importante lembrar que todos os arquétipos são neutros. Eles não são bons ou maus. Eles
são padrões de comportamento e quando não estamos cientes deles, eles caem na sombra. A
sombra não é ruim, ele simplesmente escondem o comportamento de nossa consciência.
Quando ele estiver oculto nos comportamentos de sombra, execute amor. Arquétipos são um
meio para entender os motivos. Quando você entender seus motivos você está em uma
posição para fazer escolhas. Quando você não tem conhecimento do seu comportamento,
você não tem nenhuma escolha, mas para continuar se comportando da maneira que você
tem se comportado. Tornar-se consciente é reconhecer o seu poder de escolher.

Mártir da sombra

Manipulação e controle

O mártir sombra usa sacrifícios como uma maneira de controlar e manipular os outros. Eles
usam para induzir a culpa, (as crianças são especialmente vulneráveis a isso) para dominar os
outros, como fazer o sacrifício o foco da vida de todos, se eles concordam ou não e se
posicionar como superior. Muito do seu sofrimento é autoinduzido. Por exemplo, um mártir
vai desistir de seus sonhos, ou seja, obter um diploma, ter filhos, possuir um negócio, etc para
a outra pessoa ou pessoas para que o sacrifício está sendo feito. Mas desistir de seus sonhos
provoca amargura, ressentimento e raiva que outras pessoas são obrigadas a lidar. É uma
forma de auto traição que pune a todos.

Ficar preso

O mártir é facilmente preso em um padrão negativo, porque o mártir realmente acredita que
eles estão fazendo a coisa certa, mesmo à custa de sua própria criatividade, saúde e bem-
estar. O mártir usa sacrifício e sofrimento para que outros escondam sua falta de vontade de
desenvolver suas próprias vidas e cultivar sua própria criatividade. Os mártires passam suas
vidas resgatando, consertando, apoiando e desistindo do que querem para os outros enquanto
esperam que outros façam o mesmo por eles. Os mártires às vezes se permitem ser o bode
expiatório para situações-levando a culpa pelos outros, sentindo-se responsáveis pelas ações
dos outros, e permitindo que o dedo seja apontado para eles, nunca se defendendo. Os
mártires parecem incomumente ansiosos para serem inculpados, exigindo-lhes ainda maiores
graus de sacrifício próprio e sofrendo entrincheirando o mártir na sombra.

Sentindo-se desvalorizado

Os mártires têm uma necessidade incapacitante para a validação, apreciação, às vezes

simpatia, reconhecimento, reciprocação e apoio. Há uma forte crença de que se você dar o
suficiente, sacrificar seus desejos de uma forma suficientemente grande, se você sofrer apenas
para o bem dos outros, então você será apreciado e dado o reconhecimento que você almeja.
A ironia é que o mártir tem dificuldade em receber até mesmo o louvor e apreço que eles por
muito tempo. O mártir sente que eles devem cuidar de tudo e de todos, mas eles se recusam a
receber em troca. Seu sacrifício constante e dando permite-lhes manipular e se sentir superior
àqueles que estão ajudando, mesmo que eles reclamam sobre como eles são privados. Eles
são impossíveis de satisfazer. Se o mártir sombra sente que você é ingrato deles, (e eles
sempre vai) eles podem tornar-se distante, frio e ressentido.

Sacrifício = valor

Muito abaixo da superfície do longo sofrimento mártir é uma relação profundamente

disfuncional com o eu. Eles muitas vezes se sentem indignos de felicidade, alegria e
oportunidades e rotineiramente sabotam. Eles dão e dão e acham que é muito difícil de
receber e às vezes eles acreditam que o recebimento é de nenhum valor. O desejo de sacrificar
geralmente decorre de uma imagem de auto pobre e falta de controle.Enquanto eles são
rápidos para assumir a responsabilidade por isso, eles simultaneamente se sentem impotentes
para mudá-lo. Somente o sofrimento e o sacrifício os tornam dignos de qualquer coisa, embora
nunca seja o bastante. O sofrimento pode ser uma forma de o mártir se sentir especial. Por
causa deste mártires muitas vezes se encontram em relações codependentes, onde o outro
parceiro pode usar lisonja e culpa para manter o mártir dando. Se você se encontrar neste tipo
de relacionamento transformando o mártir será particularmente difícil. No seu pior, o mártir é
fanático, hipócrita, egocêntrico e controlador.

O mártir iluminado

Fazendo o que é certo

O núcleo do arquétipo mártir é sobre fazer a coisa certa. Às vezes isso significa fazer a coisa
certa quando o mundo inteiro é contra ele. O mártir iluminado faz a pergunta: o que é certo
para mim? O que é certo para mim fazer pelos outros? O que seria de benefício para todos? O
mártir iluminado pode ver o que precisa ser feito para beneficiar o todo e é excelente em
reconhecer a oportunidade de dar. O mártir também está consciente de que receber
graciosamente lhes permite continuar a servir e sacrificar. Eles sabem que dar e receber andar
de mãos dadas. Quando o mártir vê o que precisa acontecer eles podem fazer a escolha para
sacrificar sem a expectativa de outros ou sentindo-se obrigados. Sacrifício por escolha é o
mantra do mártir iluminado.

Força para sacrificar

O mártir sabe que eles têm a força para suportar, onde os outros não podem. Eles
voluntariamente entram nesse papel com humildade e integridade. Eles percebem que parte
da jornada de sua vida envolve sacrificar para os outros e fazê-lo traz um senso de propósito e
alegria.O mártir, no entanto, não sacrifica seus próprios valores, seus sonhos pessoais e
aspirações, sua criatividade ou autocuidado. Eles têm limites saudáveis e eles sabem que eles
só podem realmente servir e sacrificar para os outros quando eles têm sua individualidade e
senso de auto intacta.

Auto-reconhecimento

O mártir iluminado sabe como ou aprendeu a se validar. Eles não o procuram dos outros e não
são necessitados de louvor e aprovação. O mártir reconhece o valor que trazem para suas
famílias, empresas e aquelas pessoas para quem o sacrifício está sendo feito. Eles são muitas
vezes a rocha sobre a qual tantos outros dependem. O mártir sabe que seu sacrifício importa e
que eles podem ser uma fonte de redenção para os outros, bem como para si mesmos. Eles
sabem instintivamente que eles são uma fonte de força para os outros e vêem a sua
capacidade de ficar no centro, mesmo para ser invisível às vezes, enquanto apoiando os
outros. Isso não quer dizer que eles não gostam de ser reconhecido e apreciado por outros,
(ninguém vai gostar mais) eles simplesmente não precisam dele.

Empoderamento pessoal

O mártir pode usar seus grandes pontos fortes para o empoderamento pessoal. Um exemplo
seria sacrificar o ego e ressuscitar o verdadeiro eu. Outra seria sacrificar a aprovação e
reconhecimento para fazer o que eles acreditam ser melhor para seu próprio auto-respeito. O
mártir no seu melhor é nobre, altruísta, confiável e forte, capaz de suportar grande sofrimento
sem se tornar empactado por ele.

Exemplos de mártires

Nelson Mandela e apartheid

A história é cheia de exemplos de indivíduos ou grupos de indivíduos que fizeram grandes

sacrifícios para o bem do todos. Nelson Mandela é um exemplo. Ele se destacou publicamente
contra o apartheid na África do Sul entre a década de 1940 e 1960 e foi condenado à prisão
perpétua.Ele foi preso por vinte e sete anos antes de seu lançamento, durante o qual sua
reputação cresceu. Ele sempre se recusou a comprometer-se e sua posição política para obter
a sua liberdade. Após sua libertação, foi eleito presidente da África do Sul e ajudou a trazer
liberdade e democracia para o país.
Susan B. Anthony e Alice Paul movimento sufrágio das mulheres

Outro exemplo são as mulheres do movimento do sufrágio. Há dezenas de exemplos de

mártires no movimento. Mulheres como Susan B. Anthony. Ela desistiu de tudo tradicional
para uma mulher de seu dia, incluindo crianças, em sua busca para trazer direitos e liberdade
para as mulheres. Ela morreu pouco antes de ver seus esforços ao longo da vida
recompensados.

Alice Paul foi outro líder do movimento feminino para a igualdade. Ela passou um tempo na
prisão em uma greve de fome e foi alimentado por força através de um tubo. Ela era uma
mulher incrivelmente forte e manteve o movimento juntos quando ameaçou desmoronar.
Ambas as mulheres representam o arquétipo de mártir iluminado. Eles foram auto realizado,
indivíduos incomprometedores que mudaram o mundo para as mulheres em todos os lugares.

Ghandi, Joana d’ Arc, e muitos outros sacrificaram e sofreram pelo bem dos outros e pelo bem
da humanidade.

Perguntas para entender o arquétipo mártir

Você acha que é melhor dar do que receber?

Outros são mais dignos de receber coisas boas do que você?

Você sente que você não merece a felicidade a menos que seja ganhado?

É necessário sacrificar-se para ter as coisas boas na vida?

Você se sente ressentido sobre um sacrifício que você fez?

Você se sacrificou voluntariamente na tentativa de ganhar amor ou aprovação?

Tem muitas expectativas não cumpridas dos outros?

Se você respondeu sim à maioria ou a todos estes pergunta é altamente provável que você
tem um archetype do Martyr.

Você pode não ter o mártir se você:

Assim como simpatia ou piedade ou precisa de muita atenção dos outros. (Criança)

Se fazer mais faz você se sentir mais valioso e fazer menos faz você se sentir menos valioso.
(Prostituta)

Você dá e sacrifica, a fim de evitar problemas e/ou críticas. (Vítima)

De bom grado para fazer qualquer coisa para a aceitação, mesmo que isso signifique
comprometer-se. (Prostituta)

Sofrimento ou sacrifício como penitência ou punição. (Vítima)

Recursos e leitura adicional:

Carolyn Myss– Instituto CMED e contratos sagrados

Carl Jung-arquétipos e o inconsciente coletivo

Ambika Wauters- chakras e seus arquétipos

Carol Pearson

Site da julienne Givot