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Consagração dos 4 Instrumentos Mágicos

Parte 2
Vibração do Nome Sagrado de Deus ou YHVH

(Iód-rrêh-vau-rrêh)

Desenhe o Pentagrama de banimento no ar à sua frente, empurre com sua arma


mágica (bastão ou punhal) e vibre o nome divino. Você deve vibrar, e não
simplesmente pronunciar a palavra. Abaixe a voz e o tom dela, tornando-a um
pouquinho – e apenas um pouquinho – mais grossa, sem se esforçar muito. Vibre
demoradamente cada sílaba. Imagine que a força do nome passa através no
centro do Pentagrama e atinge o Infinito.

Purificação do Sacerdote ou Sacerdotisa

Oração em latim para purificação do sacerdote (ou sacerdotisa) com hyssopo ( o


mesmo que Aspersório) que pode ser realizado com Àgua Lustral. Fica aqui uma
dica valiosa o sacerdote (isa) pode substituir a palavra Domine (senhor) por uma
deidade de sua preferência por exemplo Hékate (panteão grego), Hórus (panteão
egípcio), Baphomet (entidade hermético-gnóstica) etc.

Asperges me, Domine, hyssopo,


Et mundabor:
Lavabis me,
Et super nivem dealbabor.
Tradução do latim:
Asperges-me, Senhor, com o hissopo
E ficarei puro:
Lava-me,
E ficarei mais branco que a neve.

Invocações das Chaves Enoquianas: Invocações aos Anjos Enoquianos ditados por
John Dee através do seu vidente, o alquimista Edward Kelley. As invocações enoquianas eram
largamente utilizadas na magia da Aurora Dourada, de Aleister Crowley (Thelema) e de Anton
LaVey.
Nomes Santos e letras da Tábua Mística da
União
“EXARP. BITOM. NANTA. HCOMA.”
Anjos das Tábuas da União

A Tábua da União e uma grade que possui 4 linhas e 5 colunas num total de 20
quadros. Lendo as linhas (esquerda e direita ou as colunas (subindo ou descendo)
podemos descobrir certos nomes.
A Tábua como um todo é atribuída ao Espírito enquanto são atribuídas linhas e
colunas diferentes aos elementos.
Usando este método, nós podemos ver que o nome EHNB consiste de todos os
elementos mas é atribuído ao Espírito. EXARP também é de todos os elementos,
mas atribuído ao Ar, etc.
O que geralmente é chamado de os nomes do Espírito são: EXARP, HCOMA,
NANTA, e BITOM.

Terra
NANTA
É o Espírito da Terra e governa a Tábua da Terra.

Ar
EXARP
É o Espírito de Ar e governa a Tábua do Ar.

Água
HCOMA
É o Espírito de água e governa a Tábua da Água.

Fogo
BITOM
bee-toh-em
É o Espírito de Fogo e governa a Tábua do Fogo.
Forma de traçar os Pentagramas dos Quatro Elementos
Cada ponta do Pentagrama representa um elemento, conforme esquema que
pode ser observado na seguinte imagem:

Existem diferentes formas de traçar o símbolo no Ritual Menor do Pentagrama,


Banindo e Invocando em cada Elementos, para trabalhos mais específicos em
cada um destes.
Rafael - rege o Ar Metafísico
Mantra: Ye-ho-vau

Miguel – rege o Fogo Metafísico


Mantra: Elohim

Gabriel - rege a Água Metafísica


Mantra: El

Auriel ou Uriel - rege a Terra Metafísica


Mantra: Adonai

Ritual de consagração dos quatro Instrumentos Mágicos


Na vídeo aula de consagração dos Instrumentos Mágicos (parte2) nós demostramos
um ritual completo de consagração das Armas Elementais (Instrumentos) que você
pode adaptar, seguindo as regras da arte, para efetivar suas próprias consagrações
cerimoniais. Segue abaixo uma oração mágica universal que você pode utilizar para
consagrar cada arma mágica, a única coisa que muda são os nomes divinos e
inteligências ou gênios. Ou seja, são quatro cerimonias de consagração para as
Quatro Armas Elementais. A oração é sempre a mesma, só varia os nomes e
inteligências, pois cada arma ou instrumento mágico possui suas próprias
correspondências elementais. Abaixo segue uma tabela de correspondência
elemental para você seguir em suas consagrações pessoais.
As Forças Elementais e os Atributos Divinos

Elemento

Arma Mágica Ponto Nomes Arcanjos Anjo Regente Rei Cor e Tatwa
Divinos
Espírito Cardeal e Elemental
Elemental
Rei Enoch

Fogo

Adaga Sul ELOHIM Miguel Aral Seraph Djin Tejas

Salamandras Daron Oip-Teaa EDEL Agni (triângulo)

Pdoce PERNAA Vermelho

Água
EL
Taça Oeste Gabriel Taliahad Tharsis Nichsa Apas
Mph -Arsl
Ondinas (Ocidente) Gaiol RA Varuna (meia-lua)

Mearab AGIOSEL Prata

Ar Leste YHVH Rafael Chassan Ariel Paralda Vayu


(Oriente)
Bastão Oro Ibah BATAIVAH Pavana (disco)
Mizrach Azul
Sílfides Aozpi

Terra Norte ADONAI Auriel Gob Prithivi


Kerub
Pantáculo Tzaphon Emor–Dial (ou Uriel) Phorlak Kitichi (quadrado)
Amarelo
Gnomos Hectega ICZHICIAL

Éter EHEIEH Exarp Comananu Indra Akasha


Yeschouah
(Espírito) Hcoma Tabiton (oval)
Violeta
Nanta

Bitom
Esta tabela apresenta as forças elementais ou espirituais associadas com os elementos, os
Nomes Divinos de Deus, os Arcanjos, os anjos e reis elementais; todos estes nomes podem ser
empregados na preparação de Pantáculos, Talismãs e Consagrações Cerimoniais.

Os nomes dos anjos e os divinos para o elemento Éter são diversos, segundo as versões. O
instrumento mágico é a Espada. O nome divino é Yeschouah-Eheieh, outro nome é Agla, etc. a
letra sagrada é Shin e corresponde ao Ruach Elohim. Yeschouah (pronúncia IE-HE-XUAH) é
o princípio transcendente da Luz, que os homens personificam e lhe deram nomes como
Reparador, Mantenedor, etc., e no qual muitos iniciados nos mistérios resgataram suas
essências divinas no plano da Reintegração dos Seres Criados segundo a Doutrina de Martines
de Pasquallys. O Shin une as duas partes do Tetragrama YHVH (que exprime o Adan
Kadmon, o Homem Universal, em uma palavra, a Divindade manifestada por seu verbo,
ilustrando a união fecunda do Espírito e da Alma universais). Acima de tudo o Shin representa
a queda angelical ou encarnação da vontade (divina) no mundo elemental e material de Yod-
He-Vau-He (Y-H-V-H) e como tal é o símbolo da vontade, e a vontade é o instrumento da
reintegração. Ele (Shin), representa o Fogo gerador e sutil, o veículo da vida não diferenciada,
o mediador plástico universal, cujo papel é efetuar as encarnações, permitindo o Espírito descer
na matéria, penetrá-la, agitá-la e finalmente elaborá-la à sua maneira.
Note que o nome dos Reis Elementais eu demostro tanto no sistema ocidental quanto no
asiático (hindu) como é típico do Sistema de Magia do Lotus Negro.
Mais uma observação, o que geralmente é chamado de os nomes do Espírito em linguagem
enoquiana é: EXARP, HCOMA, NANTA, e BITOM.

EXARP governa a Tábua do Ar;


HCOMA a Tábua da Água;
NANTA a Tábua da Terra;
e BITOM a Tábua do Fogo.

Oração Mágica Universal para consagração dos quatro Instrumentos Mágicos


Obs: Utilizaremos a varinha de comando (o bastão) como exemplo para a consagração. As
palavras em vermelho é que devem ser substituídas se for consagrar o Punhal (Fogo), a Taça
(Água) e o Pantáculo (Terra).
Preparação (interiorização) de frente par ao leste eleve a Arma Mágica e diga:

“Santo és Tu, Senhor do Universo


Santo és Tu, a quem a Natureza não deu forma
Santo és Tu, Imenso e Poderoso
Senhor da Luz e das Trevas.”
Sentado de frente para o Leste (elemento Ar) passe o instrumento mágico (no caso
o bastão) sobre a fumaça do incenso (turíbulo, braseiro etc) e diga:

“Volto minha mente e coração a Ti, que és eterno, Tu que criaste todas as coisas e
te cobres com as forças da natureza como se fosse um vestuário, por teu santo
nome YHVH, com o qual és conhecido no Ponto Cardeal que chamamos de
MIZRACH, o Oriente. Suplico-te que me concedas força e inspiração em minha
busca da Sabedoria e da Luz Oculta. Suplico-te que faças com que Teu
Maravilhoso Arcanjo Rafael, que governa as Obras do Ar, me guie pelo caminho
e, além disso, que encarregues teu Anjo CHASSAN de vigiar meus passos. Que o
dominador do Ar, o poderoso Príncipe ARIEL, por benigna concessão de Deus,
aumente e consolide a força e as virtudes desta Varinha de Comando, a fim de que
me seja permitido usá-la para a obra Mágica para a qual foi construída. Com este
fim, executo este Ritual de Consagração à Divina Presença de IHVH.”

Ponha a Varinha sobre o Altar,


Trace agora sobre a Varinha, com a mão, o Sinal do Pentagrama da Invocação do Ar e leia esta
invocação:

“Nos Três Grandes Nomes Secretos e Santos de Deus, escritos nos Estandartes do
Oriente, ORO IBAH AOZPI, chamo-te, Grande rei do Oriente, BATAIVAH, afim
de que assistas a esta Cerimônia com a qual consagro esta Mágica Varinha do
Comando. Infunde-lhe o poder máximo e as virtudes ocultas de que a consideras
capaz em todas as Obras do Ar, a fim de que eu encontre uma forte defesa e uma
Arma poderosíssima com que dominar e dirigir os Espíritos dos Elementos.”
Trace agora no ar, sobre o instrumento, o Hexagrama de Saturno. Lembre-se de circular o
hexagrama para direcionar a energia sobre a arma mágica. O mesmo vale para os 4 Pentagramas
dos Elementos. Na vídeo-aula de consagração dos instrumentos mágicos (parte 2) eu (Helio)
realizo o fechamento do ritual de cada arma mágica em pé de frente para cada ponto cardeal
correspondente.

Hexagrama de Saturno (ou da Terra)

Incorporação – Processo pelo qual um espírito (humano ou não-humano) toma o controle de


um médium, ou incorporador, e fala pela boca dessa pessoa. É idêntico as práticas mediúnicas
de transe, mas tende a dispensar a tradicional parafernália das sessões. Existe uma prática
mágica de origem teúrgica denominada “assumir a forma divina” onde o incorporador invoca
espíritos superiores (deuses, anjos etc) para “descer” sobe ele e lhe tomar em possessão. Alguns
dizem que os chamados “espíritos ou deuses” são apenas arquétipos ou atavismos herdados de
nossos antepassados seja como for o fenômeno é real, a única diferença é que na Alta Magia o
incorporador deve permanecer consciente e apenas dividir sua mente com a divindade (ou
potência angélica) invocada.

Realizar a circumbulação: Entende-se por circumbulação, ou circum-ambulação, a conduta


de circular corretamente no interior do Templo de conformidade com o rito ali adotado.

REIS ELEMENTAIS (Kama Rajas) - Para evocar os Gênios Elementais de forma segura, o
magista deve, primeiro, invocar os Arcanjos dos Elementos e, em seguida, evocar os quatro Reis
Elementais bem como as entidades elementais a eles ligadas. Os Reis Elementais (Kama
Rajas) são, como o nome indica, “Reis do Astral”. Tai seres pertencem à mesma linha evolutiva
dos Elementais, mas, hierarquicamente, são muito superiores a eles, podendo ter a seu comando
legiões inteiras de Elementais. Sua função na ordem natural das coisas é apenas secundária
relativamente ao governo dos principais deuses ou anjos planetários (Logois). Um Rei
Elemental é um Elemental perfeito, e devia ser sempre evocado junto com o Arcanjo antes de
começar qualquer trabalho com os poderes elementais comuns.
Mistérios do Arcanjo Sandanphon – nosso Logos Planetário

SANDALPHON - o guardião do planeta Terra e regente de Malkuth. Sua representação é um


gigante, cujos pés encontram-se na Terra e a cabeça no infinito. Sandalphon atua como uma
inteligência orientadora que tem para o planeta a mesma função que o Eu Superior tem para o
ser humano encarnado. Ele possui o molde do destino da Terra, em toda a sua perfeição. Todo
o ser vivo sobre a Terra está ligado num nível profundo ao Arcanjo Sandalphon. Segundo Dion
Fortune o desenvolvimento de Sandalphon afeta a humanidade, mais ou menos da mesma
maneira como a evolução da humanidade afeta o desenvolvimento da Terra ( de Gaia - o Espírito
Planetário). Sandalphon é o Anjo Negro dos cabalistas e preside sobre a dívida cármica da Terra,
carregando nossas preces até o Altar do Santíssimo. Como pertence à classe dos Arcanjos ou
Espíritos Planetários, Sandalphon é a realização logoidal de nossa esfera planetária e o conceito
logoidal de sua missão e evolução. Isso corresponde ao Eu Superior no homem – que está em
rapport com o Logos. Sandalphon, como Anjo Planetário, é consciente do Logos e o Logos é
consciente dele.

Sandanphon e o Logos Solar


Sandanphon é Anjo de Malkuth ou Espírito da Terra ele rege a dívida (kármica) planetária e é
um “Tulku” do Logos Solar que por sua vez é um Tulku do Logos Surya, o Logos Solar Alpha e
Ômega de Sírius.
Na coluna central da Árvore da Vida Cabalística a estrela Sírius (regida por Metraton) está em
Kether, o Sol (regido por Mikhael) em Thifereth e a Terra (regida por Sandanphon) está em
Malkuth.
A energia espiritual se irradia da estrela Sírius para o chakra cardíaco do nosso Sol e depois se
dirige à Terra através dos raios cósmicos do Sol. Como o nosso orbe terrestre está subordinado
diretamente ao Sol, o Deus de nosso Universo é a Entidade Suprema que comanda o astro-chefe
do Sistema Solar. Ele é o Eterno e “nele que vivemos, nos movemos e temos o nosso ser”. Mas
forçosamente Ele (o Eterno) se reflete e se integra no Deus da Terra (o Logos Planetário). Os
tibetanos chamam isso de Tulkuísmo. A mente de um Ser de tal porte prolonga-se na mente de
seus “Tulkus”, que por sua vez formam a Hoste de Ajudantes de tais seres (seus mensageiros).
A sabedoria transcendental ensinada nas mais antigas escolas de mistérios sugerem que o Logos
Planetário ou Deus Supremo da Terra – o Espírito da Terra – é o somatório das mentes de todos
os homens que nela habitam. O Logos da Terra é conhecido nas tradição angélica como
Sandanphon é Ele que preside a dívida kármica da Terra. Entretanto seu nome secreto (sua
identidade oculta) é outro sendo conhecido apenas pelos verdadeiros iniciados nos mistérios
ocultistas.
Falar em glossolalia

Glossolalia, um fenômeno por vezes referido como "expressões de êxtase", é proferir sons
ininteligíveis que se parecem com linguagem enquanto em um estado de êxtase. Glossolalia é
muitas vezes confundido com xenoglossia, o qual é o bíblico "dom de línguas". No entanto,
enquanto glossolalia é falar em um idioma inexistente, xenoglossia é a capacidade de falar
fluentemente em uma língua nunca anteriormente aprendida.

A glossolalia pode ser observada em praticamente toda parte do mundo. Religiões pagãs por
todo o globo são obcecadas com línguas, algumas delas são os Xamãs no Sudão, o culto Xangô
da Costa Oeste da África, o culto Zor da Etiópia, o culto Vodu no Haiti e os aborígines da América
do Sul e Austrália. Murmurar ou falar sons inteligíveis que soam como uma compreensão
mística profunda por santos homens é uma prática antiga.
Existem basicamente dois aspectos para a glossolalia. O primeiro é falar ou murmurar em sons
que se parecem com linguagem. Quase todo mundo é capaz de fazer isso, até mesmo crianças
antes de aprenderem a falar podem imitar a linguagem real, embora de forma ininteligível. Não
há nada de extraordinário nisso. O outro aspecto da glossolalia é o êxtase ou a demonstração de
euforia em transe. Também não há nada de incomum sobre isso, embora seja mais difícil fazê-
lo intencionalmente do que meramente proferir sons que se parecem com linguagem.
Há alguns cristãos, especialmente dentro do movimento pentecostal, que acreditam que exista
uma explicação sobrenatural para a glossolalia semelhante ao descrito no Novo Testamento.
Eles acreditam que o principal propósito do dom de falar em línguas é manifestar o Espírito
Santo sendo derramado sobre eles, assim como no dia de Pentecostes (Atos 2), o que foi
profetizado por Joel (Atos 2:17).

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