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Sem a cheia do rio, a vida teria sido impossível. Vivendo em um cenário desértico, os egípcios
dependiam das cheias anuais para fertilizar o solo e regar as colheitas. Um dos mais surpreendentes
e longos rios do planeta.
O próprio dia de Ano Novo - chamado wepet renpet foi
considerado o aniversário do Deus Sol. Embora os
egípcios acreditassem que o sol renascesse e envelhecesse
ao longo de cada dia, eles também viram o mesmo
processo ao longo do ano, com o sol nascido no Dia de
Ano Novo e cada vez mais frágil ao longo dos últimos
meses do ano. Esta é outra razão pela qual o final do ano
era tão perigoso: o deus do sol estava fraco e vulnerável ao
ataque de seus inimigos, se ele fosse derrotado, o novo ano
nunca chegaria.
O Ano Novo egípcio chegava após um período longo, quente e seco, uma zona morta sazonal que
poderíamos comparar à algo semelhante, ao que acontece em algumas cidades do interior
nordestino durante o verão. Quando vinham as enchentes, todo o trabalho era interrompido. Tudo
ficava submerso. Os Sacerdotes egípcios começaram a notar que as cheias do Nilo pareciam
coincidir com o reaparecimento de Sirius. Durante o Ano Novo egípcio, o faraó, os sacerdotes e as
sacerdotisas e toda civilização egípcia, encenavam as histórias sagradas de como o mundo se
originou da Grande Cheia.
Provavelmente, o festival da cheia manteve algumas de suas associações com Ra, por causa de um
mito de como o Deus Sol surgiu do abismo aquático.
O mais antigo festival da história do antigo Egito, a celebração da chegada do Ano Novo, começou
com o despontar de Sirius, que aparecia como a Deusa Ísis coberta com um manto de luz brilhante.
Sirius pertence à constelação do Cão Maior. Entre todas as estrelas, Sírius é a mais brilhante. Os
gregos chamavam de Sótis, que significava “A alma de Ísis”.
O SIMBOLISMO ARQUETÍPICO DE
OSÍRIS
O ciclo perpétuo da existência – o de vida e morte – é simbolizado por
Rá, Ausar (Osíris) e Hórus. Rá é o neter vivo que desce à morte para
torna-se Ausar – o neter dos mortos. Ausar ascende e volta a vida como
Hórus. A criação é contínua: é um fluxo de vida que caminha em direção
a morte. Mas da morte nasce Hórus o filho do Sol, que traz consigo uma
nova vida. Rá é o princípio cósmico de energia que caminha em direção
à morte, e Hórus representa o processo do renascimento. Assim, os
termos da vida e da morte se tornam intercambiáveis: a vida significa a
morte lenta e a morte significa a ressurreição para uma nova vida.
Porém, a morte não é apenas da vida em si. Representa “a morte” de um
estado, por exemplo: o fim de padrões negativos em nossa vida, de
vícios, de perdas financeiras, de um relacionamento prejudicial, de uma
doença...
Por isso, é necessário deixar para trás tudo o que não nos faz bem
“HOJE” para uma parte de nós morrer e renascer novamente. Assim como representado na figura
arquetípica de Osíris. Que é morto, e renasce novamente, como Hórus o filho do Sol. O espírito que
se eleva e alcança o voo.
SOBRE OS TRABALHOS DE ALTA MAGIA
De acordo com a doutrina das assinaturas, os planetas exercem influências em todas as coisas que
existem no plano físico (microcosmo). Por isso, o objetivo do trabalho mágico é utilizar as forças
planetárias e astrológicas (macrocosmo) a favor do ser humano (microcosmo) para que através
desta, promova mudanças no plano físico.
Os rituais a seguir não precisam serem realizados de forma contínua: todos no mesmo dia. Foram
criados para serem executados por etapas; por isso, utilizamos as datas como referência para os dias
os quais deverá realizá-los. Siga as instruções corretamente, isso irá implicar no resultado final do
ritual. O Ritual de Ano Novo será realizado na Sede da O.L.N às 0:00 horas do dia 1 de Janeiro.
Exatamente no momento da passagem de ano. Para que seja aproveitada ao máximo a energia
coletiva gerada neste momento.
Aliás, a passagem de ano gerará um portal natural perfeito para outras dimensões.
Sal Grosso
Bicarbonato de sódio
Eucalipto
Artemísia
Sálvia
Alecrim
Sal grosso
Folhas de Louro
Carvão
Um braseiro
Queime o carvão no braseiro e despeje as folhas de louro para que serem queimadas e expulsar as
energias negativas assim como era realizado na Antiga Grécia.
FÓRMULAS MÁGICAS DIVERSAS
EXORCISMO DO SAL
Faça o desenho do Ankh com o Athame e o introduza no sal.
Eu te exorcizo criatura de sal, pelo nome de Amon-Rá, o supremo criador, rei dos deuses, o
guardião da cidade de Tebas, responsável por toda a vida na terra, no céu e nos Tuat.
EXORCISMO DA ÁGUA
- mesmo procedimento acima – Eu te exorcizo criatura das águas, em nome de Amon-Ra-Ptah, que
sejas purificada de todas as influências negativas, que todas as impurezas se afastem de ti, pelo
nome do Deus Amon "o oculto", "invisível", "misterioso de forma", que deu origem a toda criação,
que surgiu no montículo primordial das águas do caos no início dos tempos.
ÁGUA CONSAGRADA
Misture o Sal e Água consagrada com a ponta do Athame em movimentos circulares.
Existe uma frase egípcia que explica o uso desse nome, está escrito:
Nada pode comparar-se com sua elevada realidade. O que por Amom se oculta, recebe o nome de
Rá por sua face e de Ptah vosso corpo"
RITUAL EGÍPCIO DE BANIMENTO DO
PENTAGRAMA
De frente para o Leste, assuma a postura (mudra) de Harpocrates (Hoor- par- Kraat), o
senhor do silêncio postura ereta, pernas unidas, braço esquerdo com a palma aberta para
baixo e o braço direito erguido com o dedo indicador sobre o lábio inferior. Inspire
profundamente, jogue o braço para trás das costas ainda com o dedo em riste (num
movimento de expulsão) enquanto pronuncia em voz alta: ÁPO PÂNTOS KÁKO
DÁIMONOS (que significa “que aqui não fique nenhum espírito indesejado”).
CRUZ KHEMITA
1. Tocando a testa com o Sinal da Bênção (com o dedo indicador), dizer: Amon
6. Abra os braços dizendo Ausar-Un-Nefer e cruze as mãos e braços sobre o peito (com
o braço direito sobre o esquerdo), dizer IAO (pronuncia-se "iáo", que é o nome divino da
Sefira Tiphareth, e que é o Notarikon de Ísis-Apóphis-Osíris).
“Louvado seja Ausar Un-Nefer, rei da eternidade, senhor do eterno, cujas formas são
múltiplas, cujas obras são poderosas.”
7. Ainda de frente para o Leste, trace o Pentagrama de Banimento com a Adaga e “Espete”
o centro do Pentagrama, inclinando-se para a frente, enquanto vibra o nome:
Henkhisesui ( Deus do vento Leste).
Pentagrama de Banimento
10. Girando no sentido anti-horário para o Sul, trace o Pentagrama de Banimento com a
Adaga e “Espete” o centro do Pentagrama, inclinando-se para a frente, enquanto vibra o
nome: Shebui ( Deus do vento Sul).
11. Volte-se para o Oriente (leste), complete o Círculo, empurre o punhal para o Leste uma
última vez, com Silêncio sendo vibrado no lugar de um nome. Coloque o punhal no altar,
abra os braços em forma de uma Cruz, e diga:
12. Acima de mim, estende-se Nuit, a Senhora dos Céus. Abaixo de mim, Geb, o Senhor da
Terra.
Lembre-se!
Separe as oferendas
Monte o altar
Consagre as velas
Limpe fisicamente o local que irá utilizar
Coloque sua vestimenta ritualística
Inicie a cerimônia com o Ritual Egípcio de Banimento do Pentagrama
MEDITAÇÃO DE OSÍRIS
Apague as luzes do ambiente e deixe apenas as luzes das velas.
Sente-se confortavelmente em uma cadeira vertical, feche os olhos e comece a respirar lentamente.
Tente desprender-se do mundo exterior; não force sua mente à isso, mas tente se concentrar
interiormente, voltando sua atenção para dentro de si mesmo.
Tudo esta escuro, você desce cada vez mais, seu corpo fica cada vez mais pesado, não existe luz,
uma escuridão perpétua o envolve, entregue-se, não resista! Essa escuridão é mais forte que você!
Não tente controlá-la, nem as imagens que vierem em sua mente.
Reflita nesta escuridão, o que você teme? Se vier imagens estranhas ou que provoquem medo,
continue o processo, nada te fará mal. Se tiver vontade de chorar, coloque para fora seu sentimento,
seus medos, sua raiva, seu desespero, nada disso precisa ficar com você. Essa é uma meditação
curativa, realizará em você uma alquimia interior.
RITUAL DE INVOCAÇÃO DE OSÍRIS
Preparação:
Utilize uma túnica branca, amarre nela um cordão de São Francisco verde ao redor da sua cintura.
Na falta de túnica, homens de calça e camisa e mulheres de vestido, ambos na cor branca também.
Passe o óleo ou azeite em seus pulsos, testas e garganta. Consagre as velas* e as acenda. Prepare o
incenso. Preencha o seu cálice com cerveja ou vinho, levante-o em saudação aos deuses, então
coloque de volta no seu altar.
INVOCAÇÃO DE OSÍRIS
Levante-se, fique de frente para o altar, se curve na presença da divindade e realize a seguinte
invocação:
Osíris que foi morto e ressuscitado para ser o eterno Deus vivo!
É você, que eu invoco!
Você que se chama Rei dos Reis,
Senhor dos Senhores, Governante dos Governantes!
É você que invoco!
Sou uma nova pessoa, renascida das cinzas como uma Fênix, sou o pássaro Benu alcançando vôo.
Neste novo ano que se inicia eu determino que terei (seu pedido), que eu obtenha segundo à
vontade de Maat a Deusa da Justiça.
EXPULSANDO AS FORÇAS CONTRÁRIAS
Exorto Osíris a aparecer diante de mim,
Se manifeste aqui no meu espaço.
Venha para mim, Osiris, venha até mim,
Óh Deus do mistério.
Passe o pão, o cálice com vinho, o pires com sal e os grãos; um de cada vez, três vezes na fumaça
do incenso. Dizendo: Eu consagro este alimento em nome de Osíris Khentiamentiu
Passe o pão no sal, coma uma parte dele e deixe o restante como oferenda. Beba um pouco do vinho
e deixe o restante como oferenda. Isso demonstra o respeito a divindade; quando você come o
mesmo que oferece à ela. Apresente os alimentos à Osíris agora, elevando na direção do Deus e
dizendo: eu ofereço estes alimentos como oferendas à ti. Coloque-os novamente sobre a mesa.
ENCERRAMENTO
Finalize o ritual agradecendo às forças invocadas, pedindo para que todos os seres elementais
retornem as suas esferas de origem, para que a divindade permaneça o tempo que desejar. Abra os
braços em forma de cruz, com as palmas das mãos abertas e junte os braços batendo as palmas das
mãos. (Sinal de Fechar Portal) dizendo: está encerrado este ritual.