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EXERCÍCIO KHEMITA DO PILAR CENTRAL

1. Visualize-se dentro de um Templo imaginado por você mesmo(a), volta-


do(a) para o Oeste (elemento Água). Imagine um Pilar Negro à sua direita e
um Pilar Branco à sua esquerda.

2. Visualize uma Esfera Brilhante de Luz Branca cintilando a uns 20 cm


acima de sua cabeça. Inspire profundamente e vibre o Sagrado Nome de
PTAH.

3. Faça a Luz descer até o seu pescoço, visualizando na nuca uma outra Es-
fera Brilhante de Luz Branca. Inspire profundamente e vibre o Sagrado
Nome de TAHUTI.

4. Faça a Luz descer até o seu coração, visualizando uma terceira Esfera
Brilhante de Luz Branca. Inspire profundamente e vibre o Sagrado Nome
de RA-HORAKHTY

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5. Faça a Luz descer até os genitais e visualize uma nova Esfera Brilhante
de Luz Branca. Inspire profundamente e vibre o Sagrado Nome de ANPU.

6. Faça a Luz descer e visualize uma outra Esfera Brilhante de Luz Branca
aos seus pés. Inspire profundamente e vibre o Sagrado Nome de GEB.

7. Agora visualize a Luz subir verticalmente dos seus pés (pela frente) até a
Esfera Brilhante de Luz Branca acima de sua cabeça e, novamente, descer
verticalmente pelas costas até os pés. Imagine esta Luz circulante formar
um grande Círculo de Luz se movendo rapidamente à sua volta. Visualize
agora um outro Círculo de Luz se formar em volta de sua cintura, também se
movendo rapidamente. A idéia é formar a imagem telesmática de um átomo
e, para isso, imagine mais dois círculos de luz se movendo rapidamente à
sua volta.

8. Quando você sentir que conseguiu visualizar com firmeza os 7 ítens an-
teriores, equilibre a Luz com o Ritual Egípcio de Banimento, conforme
abaixo.

RITUAL EGÍPCIO DE BANIMENTO DO PENTAGRAMA

(Para serem feitos após o Exercício Egípcio do Pilar Central: os seis


primeiros e os seis últimos itens são a Cruz Grega e, do ítem 7 ao 17, o
Ritual Egípcio de Banimento do Pentagrama)

De frente para o Leste, assuma a postura (mudra) de Harpocrates


(Hoor- par- Kraat), o senhor do silêncio postura ereta, pernas unidas,
braço esquerdo com a palma aberta para baixo e o braço direito er-

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guido com o dedo indicador sobre o lábio inferior. Inspire profunda-
mente, jogue o braço para trás das costas ainda com o dedo em riste
(num movimento de expulsão) enquanto pronuncia em voz alta:
ÁPO PÂNTOS KÁKO DÁIMONOS (que significa “que aqui não
fique nenhum espírito indesejado”).

CRUZ KHEMITA

1. Tocando a testa com o Sinal da Bênção (com o dedo indicador), di-


zer: Amon

2. Tocando o peito, dizer: Ra.

4. Tocando o ombro direito, dizer: Sobek Hotep-Ka

5. Tocando o ombro esquerdo, dizer: Heru Sema-Taui

6. Abra os braços dizendo Ausar-Un-Nefer e cruze as mãos e bra-


ços sobre o peito (com o braço direito sobre o esquerdo), dizer IAO
(pronuncia-se "iáo", que é o nome divino da Sefira Tiphareth, e que é
o Notarikon de Ísis-Apóphis-Osíris).

De frente para o leste, o punhal ritual na mão eleve-o e diga:

“Louvado seja Ausar Un-Nefer, rei da eternidade, senhor do eterno,


cujas formas são múltiplas, cujas obras são poderosas.”

7. Ainda de frente para o Leste, trace o Pentagrama de Banimento


com a Adaga e “Espete” o centro do Pentagrama, inclinando-se para a
frente, enquanto vibra o nome: Henkhisesui ( Deus do vento Leste).

8. Girando no sentido anti-horário para o Norte, trace o Pentagrama


de Banimento com a Adaga e “Espete” o centro do Pentagrama, incli-
nando-se para a frente, enquanto vibra o nome: Quebui (Deus do
vento Norte).

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9. Girando no sentido anti-horário para o Oeste, trace o Pentagrama
de Banimento com a Adaga e “Espete” o centro do Pentagrama, incli-
nando-se para a frente, enquanto vibra o nome: Hutchaiui ( Deus
do vento Oeste).

10. Girando no sentido anti-horário para o Sul, trace o Pentagrama de


Banimento com a Adaga e “Espete” o centro do Pentagrama, incli-
nando-se para a frente, enquanto vibra o nome: Shebui ( Deus do
vento Sul).

11. Volte-se para o Oriente (leste), complete o Círculo, empurre o pu-


nhal para o Leste uma última vez, com Silêncio sendo vibrado no lu-
gar de um nome. Coloque o punhal no altar, abra os braços em forma
de uma Cruz, e diga:

12. Acima de mim, estende-se Nuit, a Senhora dos Céus. Abaixo de


mim, Geb, o Senhor da Terra.

13. À minha frente, DUAMUTEF

14. Atrás de mim, KEBEHSENUEF

15. À minha direita, AMESHET

16. À minha esquerda, AHEPHI

17. À minha volta, brilha A Estrela de Cinco Pontas,

18. E acima como abaixo, brilha a Estrela de Seis Raios.

19 – Repita a parte 1 a 6 (a Cruz Khemita) e o ritual estará encerrado.

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Notas sobre o Ritual Egípcio de Banimento do Pentagrama

As personificações dos quatro ventos

Na mitologia egípcia, mesmo os quatro ventos tinham uma ou às vezes ainda mais
personificações:

Henkhisesui
Henkhisesui era o vento do leste, que era retratado antropomórfico (isto é, com
forma humana) ou sob a forma de um escaravelho alado, mas em ambos os casos
com cabeça de Áries (carmeiro com chifres recurvados para baixo).

Hutchaiui

Huzaini era o vento do oeste, que era representado na forma de um homem com
cabeça de uma cobra e com asas.

Quebui
Qebui era o vento do norte, que era retratado como um homem com asas de qua-
tro cabeças, cada cabeça voltada para um ponto cardeal.

Shebui
Shehbui era o vento sul, deificado como homem com cabeça de leão como asas.

Os quatro filhos de Hórus

Hapi, Ameshet, Duamutef e Kebechsenef são tidos como os quatro filhos de Hó-
rus. Segundo os contos mais antigos, Hórus teve os quatro filhos ao se casar
com sua mãe Ísis. Segundo outros relatos, a mãe deles seria a deusa Hathor, en-
quanto outros dizem que a mãe era Serket.

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Vasos caópicos com as formas dos filhos de Hórus.

Os filhos de Hórus possuíam especial papel nos rituais e processos de embalsa-


mento. Junto com a múmia eram colocados quatro vasos canópicos onde onde os
órgãos previamente extraídos do morto eram colocados. Cada um dos vaso possu-
ía a forma de um dos quatro filhos de Hórus.

Cada um dos filhos e cada um dos vasos era protegido por uma deusa específica e
cada um representava um ponto cardeal específico e ajudavam o defunto em sua
viagem ao reino dos mortos.

Ameshet: era o deus protetor do fígado. Seu vaso canopo tinha cabeça de um
homem barbudo e seu ponto cardeal era o Sul. Estava ligado à deusa protetora
Ísis.

Hapi: era o deus protetor dos pulmões. Seu vaso canopo tinha cabeça de babuíno
e seu ponto cardeal era o Norte. Estava ligado à deusa protetora Néftis.

Duamutef: era o deus protetor do estômago. Seu vaso canopo tinha cabeça de
chacal e seu ponto cardeal era o Leste. Estava ligado à deusa protetora Neit.

Kebehsenuef: era o deus protetor do intestino. Seu vaso canopo tinha cabeça de
falcão, o animal sagrado de Hórus. Seu ponto cardeal era o Oeste. Estava ligado à
deusa protetora Selket.

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Deus Iconografia Órgão Ponto cardeal Deusa tutelar

Ameshet ou Imseti Homem Fígado Sul (Ar) Ísis

Hapi ou Ahephi Babuíno Pulmões Norte (Água) Néftis

Duamutef Chacal Estômago Leste (Terra) Neit

Kebehsenuef Falcão Intestinos Oeste (Fogo) Serket

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