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Cruz Kabalística
A cruz é um símbolo muito antigo e pré-cristão. Ela representa os quatro
elementos em sua intercessão com um quinto elemento no centro. O gesto de
se fazer uma cruz no corpo é muito usado por magos, e em particular por
estudantes de ocultismo teúrgico (mágico). Ao fazer esse gesto você está
colocando um selo invisível à sua volta que pode ser percebido por
clarividentes e pelos seres astrais.
Os nomes de Poder utilizados na Cruz Kabalística estão ali para fixar esse
trabalho nas Sephiroth relativas à Árvore da Vida. O modo de vibrar os nomes
divinos é o seguinte: inspire profundamente e concentre a sua consciência em
seu coração que corresponde a Tipharet e que no corpo sutil ao chakra
cárdiaco (anahata), em seguida expire vibrando o nome.
Prática
Inspire novamente e toque sua testa com a ponta de seus dedos (ou
de seu punhal). Pronuncie na expiração a palavra ATEH ( pronúncia
Ahh-Tee, Tu és).
Inspire visualizando a coluna de luz dourada que desce até seus pés e
penetra no chão. Seu corpo é então uma coluna que une o céu e a
terra. Expire.
LE-OLAM,
Obs: Esse último gesto você pode optar em realizá-lo com o gesto de
oração tradicional, entrelaçando os dedos. Ao fazer isso, visualize-se
selando os quatro raios de energia dourada, formando uma cruz que
se estende de horizonte a horizonte e do Centro da terra ao Centro
do Universo.
Reunidas, as cinco palavras hebraicas que você entoa podem ser
traduzidas aproximadamente como “Vós sois o Reino, o Poder e a
Glória para sempre, amém”.
(pronúncia Ahh-Do-Nai-EE)
(pronúncia Ehhh-Hey-Eee-Yeh)
(pronúncia Ah-Ga-La-Aah)
Retorne ao Leste e complete o círculo, enfiando o Athame no
primeiro Pentagrama que você criou. Agora dé um passo para trás, e
abra os braços para formar uma cruz. O magista deve agora imaginar
um Hexagrama brilhando acima de sua cabeça e outro abaixo de
seus pés.
Comentários adicionais
O que você realizou até agora foi uma introdução a Magia Cerimonial
denominado, nesta fase, Ritual Menor de Banimento do Pentagrama
(RMBP). Ele é suficiente como modo de harmonização e banimento de energias
discordantes para o propósito da prática espiritual, seja ela uma simples
meditação ou lançamento de um encantamento. Todo esse processo não serve
para expulsar da área demônios e outras formas monstruosas de outros planos de
existência, como se acredita em geral, mas apenas para preparar o local das
operações teúrgicas tornando-o purificado, limpo de influências indesejáveis.
Entre suas utilizações ele serve para “limpar” um objeto antes de consagrá-lo,
expulsar energias negativas de um cômodo, lugar ou espaço ritualístico além de
iniciar um ritual.