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“Os Feitiços Mágicos”

 
Tudo se passou numa noite de Halloween, em que os três
amigos tinham ido pedir doces. Ao passarem pelo meio de um
pinhal, depararam-se com uma grande e velha casa
assustadora. Decidiram entrar.
“Estou cheia de vontade de entrar nesta casa assustadora,
com bruxas e fantasmas.” Disse a aventureira da Rita.
“Mas as bruxas e os fantasmas não existem”, disse o João.
“Isso é o que vamos ver”, exclamou a Rita.

Ao entrarem na casa, cortinas rasgadas, teias de


aranha, vidros partidos, morcegos e uns barulhos
assustadores passaram diante deles. Todos estavam
assustados, menos a Rita. Subiram uma enorme
escadaria de madeira partida. Passaram por um grande
corredor, com imensas portas e entraram numa delas.
Viram um caldeirão sujo com um líquido verde a
borbulhar", feito de olhos de sapo e de pele de
lagartixa. Aproximaram-se do caldeirão e lá de dentro
saíram dois fantasmas.
Deram um grito mas rapidamente os dois fantasmas
transformaram-se em duas bruxas!
A famosa e aventureira Rita perdeu a coragem e desatou aos gritos. Mas eram só duas
bruxas com um ar carinhoso e gentil. As pobres coitadas estavam acorrentadas.
Depois do grande susto ter passado a conversa começou:
“Não tenham medo!”, disseram as duas bruxas. “Nós precisamos da vossa ajuda.”
“Vocês querem é meter-nos dentro de um caldeirão, ou pensam que nós não
sabemos?”, disse a Marta e acrescentou:
“Pois, vocês estão é com medo! Mas afinal como se chamam?”
“Eu sou a Marcolina e ela é a Josefina! Precisamos da vossa ajuda para fazer os
nossos feitiços”, responderam as bruxas.
“Mas que feitiços? As bruxas são vocês!”, afirmou a Marta.
“Como já devem ter reparado, somos prisioneiras nesta casa assombrada.
Precisamos da vossa ajuda, para fazer o feitiço da magia da libertação, o feitiço mais
difícil para uma bruxa.”
“Porque é que esse feitiço é tão difícil?”
“Porque é preciso pensar nas coisas que nos fazem felizes. E nós não temos
recordações felizes.”
“Ah! Então e são bruxas boas?” disse o João.
“Claro que somos! Agora ajudem-nos”, disse a Josefina
“Estamos acorrentadas há mais de cem anos, disse a Marcolina.
Os quatro amigos pegaram no livro de feitiços mágicos e todos pensaram nas coisas
que os faziam felizes. Todos juntos, disseram:

"Que a alegria e a felicidade ilumine o nosso coração.


Estas bruxas que aqui vemos, libertadas serão!"
E as duas bruxinhas transformaram-se em duas alegres meninas.
Marta Campanário, 7ºB
Mariana Santos, 7ºA
 
 
“História de uma Bruxa”
Era uma bruxa que, Mas um dia a verdade
como é bem natural, acabou por se saber.
de vassoura se movia e, Não era uma bruxa, afinal.
pela calada da noite, Era antes a ajudante
só o mocho é que a via. do nosso querido Pai
Natal! 
Segundo ele, esta bruxa,
à beleza, nada devia: Andava ali pelos céus
desdentada e resmungona, numa missão importante:
chapéu bicudo e vassoura, a espreitar em cada lar,
que parecia uma esfregona!  ver quem mais fome
passava,
para ao Pai Natal contar.
Contava pois este bicho… Ela uma lista fazia,
a rondar as casas ela andava. do que as gentes
Por certo p’ra castigar alguém, precisavam
Uma maçã vermelha, um feitiço, P’ra não viverem tão mal.
Fazer o Mal, nunca o Bem!  Depois o seu chefe tratava
de lhes dar um Bom Natal!
Os animais comentavam,
só uma bruxa podia ser! (…)
Nunca ali houvera memória
de tanto bicho assustado Quando virem uma bruxa
com esta terrível história.  a espreitar à vossa porta,
tenham, pois, muita
Até a gente lá da terra atenção.
andava cheia de medo, As aparências iludem e
pelas janelas espreitando, há bruxas que não o são
a ver se a bruxa lá vinha; …
que não viesse, rezando.
… e têm bom coração!

Professora Cláudia Mota


 

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