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OS HABITANTES DO PLANO ASTRAL

GET THOTH – GRUPO DE ESTUDOS


TEOSÓFICOS
1.0 - SERES HUMANOS

1.1 – Fisicamente vivos

1.1.1 – A pessoa comum

1.1.2 – o psíquico

1.1.3 – O Adepto e seus


discípulos

1.1.4 – O Mago negro e


seus discípulos
1.2 - Fisicamente mortos
1.2.1 – A pessoa comum depois da morte
1.2.2 – A Sombra
1.2.3 – O Cascão
1.2.4 – O Cascão vitalizado
1.2.5 – O Suícida e a vítima de morte
súbita
1.2.6 – O Vampiro e o Lobisomem
1.2.7 – O Mago Negro e seus discípulos
1.2.8 – O Discípulo a espera da
reencarnação
1.2.9 – Os Nirmanakayas
2.0 – SERES NÃO HUMANOS

2.1 - Essência Elemental

2.2 – O corpo astral de animais

2.3 – Espíritos da Natureza

2.4 – Devas (Anjos)


3.0 – SERES ARTIFICIAIS

2.2.1 – Elementais formados


inconscientemente

2.2.2 – Elementais formados


conscientemente

2.2.3 – Artificiais humanos


1.0 - SERES HUMANOS
1.1 – Fisicamente vivos - A pessoa comum

Essa classe consiste em pessoas cujos corpos físicos estão adormecidos


e que quando temporariamente desligadas da matéria flutuam pelo plano
astral, em vários graus de consciência.

1) Homem pouco desenvolvido

2) Homem de mediano desenvolvimento

3) Homem altamente desenvolvido


1.1 – Fisicamente vivos - O Psíquico

-Tem plena consciência quando está fora


do corpo físico.

- Poderá ser vítima de enganos quanto ao


que vê.

- Percorre por todos os subplanos astrais.

- As recordações variam entre


perfeita nitidez, máxima distorção
ou o absoluto esquecimento.
Chico Xavier em 1968
1.1 – Fisicamente vivos - O Adepto e seus Discípulos

- Utilização do corpo mental (quatro níveis


inferiores do plano mental)

- Formar uma materialização temporária


(Mayavi Rupa)

- Utilizado também por discípulos


avançados

Blavatsky e os “Irmãos mais Velhos”


1.1 – Fisicamente vivos - O Mago Negro e seus Discípulos

- Desenvolvimento para o mal.

- Poderes latentes desenvolvidos com propósitos egoísticos.

- Visam a grande heresia da separatividade.

- Ritos das escolas de Obeah e Vudu (categoria inferior).

- De intelecto superior, e por isso mesmo mais censuráveis, são os


magos negros tibetanos (Dugpas).
Dugpa Tibetano

Ritual Vudu
1.2 – Fisicamente mortos - A pessoa comum depois da morte

- Diversidade de condições de consciência.

- Não há nenhuma mudança, permanece como era antes da


morte física.

-Não há recompensa nem castigos vindos do exterior.

- Lei de Causalidade.

-Incapacidade de observar o corpo físico, porém, observa o corpo


astral de pessoas vivas.

- Criação de formas-pensamento – Sofrimento mental


Existem dois fatores importantes referentes as condições de vida astral:

1) A extensão do tempo em que


ele passa em qualquer
subplano particular

2) O grau de conscientização
Ensinamento Oculto - Condições dos vivos para com os mortos
1.2 – Fisicamente mortos - A Sombra

-Término da vida física, cadáver físico;


término da vida astral, cadáver astral.

- Permanência de matéria mental


inferior no cadáver astral.

- Princípio Imortal inexiste.

- Possue memória, possue aparência


exata.

- Aparece com frequência em sessões


espíritas.

- Não é consciente de qualquer ato de


impersonalização.
1.2 – Fisicamente mortos - O Cascão

- É o cadáver astral em seus últimos


estágios de sua desintegração.

- Partícula mental vai deixando de


existir.

- Vive passivamente entre as


correntes astrais.

- Pode reproduzir sua caligrafia e


expressões familiares.

- Tem a qualidade de ser cegamente


responsivo a vibrações, geralmente
inferior.
1.2 – Fisicamente mortos - O Cascão Vitalizado

- Esta entidade não é humana,


porém é classificada por seu
aspecto externo.

- Pertenceu a humanidade.

- Destítuido de sentidos.

- Também é completamente
passivo.

- Elemental artifical o anima.

- É sempre malevolente.

- É usado frequentemente nas formas Obeah e Vudu.


1.2 – Fisicamente mortos - O Suicida e a vítima de morte súbita

Suicídio

- Crime não apenas a si mesmo,


também contra a Natureza.

- Tem que ficar até que seja cumprido


o número de anos planejado.

- Próxima encarnação será arrancada


da vida física súbita e abruptamente.

- Karma terrível e amargo.

- A culpa no suicído difere segundo as


circunstâncias (a atitude mental por
ocasião da morte determina a posição
subseqüente da pessoa).
1.2 – Fisicamente mortos - O Suicida e a vítima de morte súbita

Vítima de morte súbita

- Homens de mentalidade Pura e espiritual (dormem tranquilamente até


o término de sua vida natural)

- Homens de mentalidade baixa , brutal, egoísta, cheia de


sensualismo, haverá plena consciência desta pouco hospitaleira
região, e estarão sujeitas a transformar-se em entidades terrivelmente
malfazejas. Ex: Pena de morte.

- Falta do corpo físico se servem de médiuns (por afinidade) para a


satisfação de seus apetites mais grosseiros.

- São os íncubus (aspecto masculino) e súcubos (aspecto feminino) da


Idade Média.
- Prolongam sua existência sugando a vitalidade de seres humanos
aos quais consigam influenciar..
1.2 – Fisicamente mortos - O Vampiro e o Lobisomem

- Estas duas classes são extremamente raras, porém são encontrados


ocasionalmente.

- Vivência humana completamente degradada, brutal e egoísta; o todo


da mente inferior se torne um emaranhado dos desejos e por fim se
separa do Ego Superior.

Tal entidade perdida encontra-se no plano astral e é irresistivelmente


atraída, em plena consciência, para "seu próprio lugar", a misteriosa
oitava esfera, para ali desintegrar-se lentamente, após experiências
que é melhor não descrever.

- Morte através do suicídio ou pela morte súbita, pode sob certas


circunstâncias, especialmente se sabe algo de magia negra, evitar
esse destino passando à horrenda existência de vampiro.
O Lobisomem pode manifestar-se, de início, somente durante a vida
física de um homem, e isso implica invariavelmente em algum
conhecimento das artes mágicas - suficiente pelo menos para que ele
consiga projetar seu corpo astral.

Quando um homem inteiramente


brutal e cruel faz tal coisa, sob certas
circunstâncias o corpo astral pode ser
apanhado por outras entidades astrais
e ser materializado, não sob forma
humana, mas sob a forma de algum
animal selvagem, quase sempre um
lobo.
1.2 – Fisicamente mortos - O Mago Negro e seus Discípulos

Esta classe corresponde, à do discípulo à espera da reencarnação,


mas, nesse caso, o homem está desafiando o processo natural de
evolução, mantendo-se na vida astral através de artes mágicas - muitas
vezes da mais horrível natureza.

Considera-se indesejável a enumeração ou descrição das várias


subespécies, já que o estudante de ocultismo deseja apenas evitá-las.

Todas essas entidades, que assim prolongam sua vida no plano astral
para além do natural limite, fazem isso a expensas de outros e pela
absorção de suas vidas, de uma ou de outra forma.
Harry Potter Valdemort
(Personalidade (personalidade
posterior) anterior)
animada pelo rompimento do
Eu Superior Eu Superior
(Mago negro)

Joanne K. Rowling escritora possue conhecimentos esotéricos


1.2 – Fisicamente mortas - O Discípulo a espera da reencarnação

- Consiste em uma classe


rara.

- Discípulo resolveu não


“entrar em seu Dhevachan”
através da permissão de seu
Mestre.

- Discípulo pode ser colocado diretamente num corpo adulto, cujo ocupante

anterior não mais o usa. Procedimento raro, e disponibilidade de um corpo


também o é.
1.2 – Fisicamente mortas - Os Nirmanakayas

É realmente muito raro isto de um ser


tão elevado como um Nirmanakaya
manifestar-se no plano astral.

Um Nirmanakaya é aquele que, tendo


conquistado o direito de repouso,
durante infinitas eras, em indescritível
beatitude, ainda assim escolheu
permanecer em contato com a terra,
suspenso, por assim dizer, entre este
mundo e o Nirvana, a fim de gerar
correntes de força espiritual que
possam ser empregadas no auxílio à
evolução.
2.0 – SERES NÃO HUMANOS – Essência Elemental

Essência Elemental é a matéria que compõe o plano mental abstrato (1a


essência Elemental; o plano mental concreto (2a essência Elemental) e o
plano astral (3a essência elemental), todas geradas a partir da matéria
fundamental (mulaprakriti).

Nossos veículos mental, astral e físico são compostos destas essências


elementais, que tem uma espécie de semi-consciência própria, que as
vezes confundimos com a nossa própria.

A maioria das lutas do Ego, é para controlar os “desejos” dessas


essências, que frequentemente confundimos e achamos que são nossos
próprios desejos.
Essência Monádica é o nome dado ao Segundo Aspecto do Logos
animando a matéria atômica dos vários planos da natureza.

Essência Elemental é o nome dado á matéria dotada de vida dos


demais subplanos da natureza.

O fluxo de vida que é o Segundo Aspecto do Logos animando a


matéria, ao chegar ao plano mental superior, constrói formas e passa
a habitá-las.

Essas formas dotadas de vida são chamadas de Primeiro Reino


Elemental. O Objetivo deste reino é cada vez mais se densificar-se,
buscando agregar mais matéria, evolução descendente.
PRIMEIRO ASPECTO LOGOS SOLAR

SEGUNDO ASPECTO TERCEIRO ASPECTO

PLANO DIVINO
ou ADI
PLANO MONÁDICO

PRIMEIRA EMANAÇÃO
ou ANUPADAKA
PLANO ATMICO SATYA
ou NIRVANICO TAPAH
PLANO BUDDHICO
ou INTUICIONAL JANAH

PLANO MAHAH
MENTAL SUVAH
PLANO ASTRAL
BHUVAH
ou EMOCIONAL
PLANO
FÍSICO BHUH

AS TRÊS EMANAÇÕES
OS TRÊS CANAIS DA CRIAÇÃO

Es
iz
Ra
A

pír
3a
Em

ia

ito
o TRINDADE an

tér
ã
aç aç

Ra
n

Ma
ma DIVINA ão

iz
E
1a
Consciência Divina

2a Emanação

ENERGIA MATÉRIA VIDA PROCESSO ESPÍRITOALMA

pos
Ti éria
ete at
S eM
d

Evolução Evolução
MATERIAL Evolução BIOLÓGICA ESPIRITUAL
OS SETE REINOS

Essência Monádica

Super Humano ...


ATMICO

BUDDHICO

1a Essência Elemental
1o REINO ELE. REINO HUMANO
MENTAL 2a Essência Elemental
2o REINO ELE. REINO ANIMAL
3a Essência Elemental

ASTRAL 3o REINO ELEMENTAL REINO VEGETAL

FÍSICO REINO MINERAL


2.0 – SERES NÃO HUMANOS – O corpo Astral de Animais

- Classe extremamente
grande, porém, permanecem
por um curto período de
tempo.

- A maioria dos animais não se


individualizaram, assim,
fazem parte de uma Alma-
Grupo.

- Possue uma existência real no - Após sua morte, a essência


plano astral, porém curta, vai monádica que se esteve
depender da inteligência que manifestando através dele flui de
desenvolveu. Permanece na retorno à alma-grupo de onde veio,
maioria dos casos em estado de levando consigo o avanço ou
semi-consciência. experiência que obteve durante a
vida terrena.
- Os poucos animais domésticos que já atingiram a individualização,
vivem no plano astral uma vida mais longa e mais animada do que seus
companheiros menos adiantados.

- Um animal assim individualizado, em geral, permanece próximo de seu


lar terreno e em contato íntimo com seu amigo e protetor especial. Esse
período será seguido de um período ainda mais feliz, que durará até que
em algum mundo futuro assuma forma humana.

- Depois de sua morte nos planos físico e astral, o animal individualizado


tem uma longa e sonolenta vida no sétimo subplano mental ou primeiro
céu. Sua condição é análoga ao Ser-Humano, porém, com uma precária
atividade mental.

- Nos países "civilizados", esses corpos astrais de animais acrescentam


muito ao sentimento geral de hostilidade no plano astral, porque a
matança organizada de animais nos abatedouros, e por "esporte",
manda milhões para o plano astral, cheios de terror, de horror e de
medo diante do homem.
2.0 – SERES NÃO HUMANOS – Espíritos da Natureza

Os espíritos-da-natureza pertencem a uma evolução muito diferente da


nossa.

Estão divididos em sete grandes classes, habitando os mesmos sete


estados de matéria impregnados pelas variedades correspondentes de
essência elemental.

Na literatura medieval, os espíritos da terra são muitas vezes chamados


gnomos, os espíritos da água ondinas, os espíritos do ar silfos, os
espíritos do fogo salamandras.

Em linguagem popular têm sido chamados, variadamente, fadas,


duendes, elfos, gênios, djins, sátiros, faunos, espíritos domésticos,
diabretes, trasgos etc.
A Espíritos Solares
Anjos (Mental Superior) Adepto
EVOLUÇÃO
Anjos (Mental Inferior) Discípulos
DA VIDA Anjos (Astral) Homens Adiantados
Nível de Individualização
Silfos (Astral) Homens Comuns

Espíritos das Nuvens Espíritos do Fogo Homens Primitivos


(Etérico Superior) (Etérico Superior)
Animais Domésticos
Espíritos da Água Fadas da Superfície
Superiores (Etérico) (Etérico) Mamíferos

Espíritos da Peixes Gnomos Aves Criaturas Répteis


Água Inferiores minúsculas Antedi
(Etérico) Cefalópodes (Não-Fixos) Répteis (Etérico) Luvianos
(Profundida Mamíferos
Formas Etéricas de média) Insetos Abelhas Inferiores
(Profundidade
média) Corais e Bactérias Formigas Árvores
esponjas Camarões
Formas vagas Gnomos Fungos Cereais Plantas com Flores
Etéricas (Mar Algas (Amorfos Fetos
profundo) marinhas e Fixos) Ervas Musgos

Água Terra
Vida Mineral
Vida Elemental
Um Espírito da
Natureza do Mar

Na experiência de Hodson,
são comumente
vistas deslizando na
superfície dos oceanos e
lagos. Eles variam em
tamanho a partir de 1 a 3,5
metros de acordo com
seu estágio de evolução.
Um Silfo do Mar 

De acordo
com Hodson, o
Espírito da
Natureza do
mar evolui para o tipo
de Silfo do Mar. A
altura média da figura
é entre 3 a 4,5 metros
Salamandra de Fogo 

Um Espírito da Natureza
do Fogo possuem cerca
de 600 a 900
centímetros de altura.
Um Silfo da Montanha

Um Silfo não individualizado,
muitas vezes visto no ar sobre
a terra. Devido a sua
coloração
está possivelmente associado
com o prana , e que constitui a
vitalidade de todas as
formas orgânicas. A altura da
figura do presente silfo é de
cerca de 1,5 metros.
Em 1917, duas meninas adolescentes em Yorkshire produziram fotos
que tinham tirado de fadas em seu jardim. Elsie Wright (6) e sua prima
Frances Griffiths (10)

Arthur C. Doyle A
Vinda das Fadas
2.0 – SERES NÃO HUMANOS – Devas

Deva significa literalmente divino, resplandecente,luminoso.

Os seres chamados Devas pelos hindus, são denominados Anjos na


tradição cristã.

Pertencem a uma evolução diferente da que rege a humanidade, uma


evolução na qual podem ser vistos como um reino logo acima da
humanidade.

Jamais serão humanos, porque a maioria deles já está além desse


estágio, mas há alguns que foram humanos no passado.

Os devas aparecem, habitualmente, como seres humanos de tamanho


gigantesco. Têm uma linguagem colorida, que não pode ser
provavelmente definida como a nossa linguagem, embora sob certos
aspectos seja mais expressiva.
Muito poucos, entre os da nossa humanidade, alcançaram o nível do qual
é possível reunir-se à evolução dos devas. A maioria dos recrutas do
reino deva tem vindo de outras humanidades do sistema solar, umas
inferiores e outras superiores à nossa.

As três grandes divisões inferiores dos devas são:

1) Kamadevas, cujo corpo inferior é o astral;

2) Rupadevas, cujo corpo inferior é o mental inferior;

3) Arupadevas, cujo corpo inferior é o mental superior, ou causal.

A manifestação dos Rupadevas e Arupadevas no plano astral é, pelo


menos, tão rara como para uma entidade astral é a sua materialização
no plano físico.
Acima destas classes, há quatro outras grandes divisões, e acima e
além do reino dévico estão as grandes hostes dos Espíritos Planetários.

Anjo na tradição Cristã

Deva na tradição Hindu


A Mountain God

“A forma central neste caso


é pelo menos 60 metros de
altura e é um dos
mais majestosos
e esplêndidos membros
desta Ordem de Hostes
Angélicas que tive o
privilégio de contemplar. "
Um Deva do Pacífico Sul  

Um Ser altamente evoluído. Possue cerca de 30 metros de altura. "


O Senhor dos
Pinheiros

 A estatura desse
Deva é cerca de 9
metros.
Anjo de Java

Santuário de
Borobudur, Java, sua
forma é na verdade
esférica, com feixes
de luz irradiante. Os
círculos regulares
concêntricos de sua
aura indicam sua
avançada evolução. 
Santuário de Borobudur, Java – O maior Templo Budista do mundo
Anjos de Cura
Um Anjo de Cura  

Observe a criança aos
pés do anjo.
Um Anjo da
Música Celestial
Anjos da Mãe do
Mundo 

Supervisionam o
nascimento de uma
criança. Estes
anjos pairam em
torno da mãe e
do feto até o
momento do parto. 
3.0 – SERES ARTIFICIAIS – Elementais formados inconscientemente

Formam a mais ampla classe e são incapazes de classificação.

É uma criação do homem e está relacionada por estreitos laços


kármicos.

O desejo e o pensamento de um homem atiram-se sobre a essência


plástica elemental e modelam instantaneamente um ser vivo de forma
condizente.

Vive uma existência própria cuja extensão é proporcional à intensidade do


pensamento que a criou, e tanto pode ser de alguns minutos como de
muitos dias.

Esses elementais artificiais tornam-se, assim, uma espécie de criaturas


vivas, entidades de intensa atividade, animadas pela idéia que as gerou.
São, na verdade, tidas erroneamente, pelos psíquicos e clarividentes não
treinados, como entidades realmente vivas.
Assim, quando um homem pensa num objeto concreto - um livro, uma
casa, uma paisagem etc. - constrói minúscula imagem do objeto na
matéria de seu corpo mental.

Se um homem pensa em outra pessoa, cria um minúsculo e exato


retrato dessa pessoa.

Se o pensamento de um homem está baseado num sentimento


pessoal, como costumam ser os pensamentos em sua vasta maioria, a
forma pairará na vizinhança imediata do seu gerador.

Além disso, cada homem também serve como magneto para atrair a si
as formas-pensamentos de outras, que sejam idênticas às suas,
atraindo assim para sua própria pessoa um reforço de energia vinda de
fora.
Se a forma-pensamento é enviada para outra pessoa, irá para essa
pessoa. Um, de dois efeitos, pode então resultar daí.

1 - Se na aura da pessoa visada há material capaz de responder


simpaticamente à vibração da forma-pensamento, então a forma-
pensamento permanecerá junto da pessoa ou mesmo em sua aura, e,
quando chegue a oportunidade, descarrega-se automaticamente,
inclinando-se assim a fortalecer na pessoa aquele ritmo particular de
vibração.

2 - Se, por outro lado, não houver na aura da pessoa matéria capaz de
responder, então a forma-pensamento não pode afeta-la. Portanto, irá
refluir dali, com força proporcional à energia com a qual foi atirada
contra o alvo, retornando para bater em seu criador.
Por outro lado, uma forma-pensamento de amor e desejo de proteção,
fortemente dirigida para alguém muito amado, atua como agente de
amparo e proteção.

Pensamentos amigáveis e sinceros bons desejos criam e mantêm,


assim, o que é virtualmente um "anjo da guarda", sempre ao lado da
pessoa em que se pensa, não importando o que ela possa ser.

Os pensamentos e orações de muitas mães, por exemplo, têm dado


assistência e proteção ao seu filho. Tais pensamentos são vistos com
freqüência pelos clarividentes e em raros casos podem mesmo
materializar-se, tornando-se visíveis.
3.0 – SERES ARTIFICIAIS – Elementais formados conscientemente

Elementais formados conscientemente são mais poderosos porque sabem


com precisão o que se está fazendo.

Quem sabe como fazer isso mantém conexão com seu elemental e guia-o
de forma que ele agirá praticamente como se possuísse a inteligência de
seu senhor.

Ocultistas tanto da escola branca como da negra usam freqüentemente


elementais artificiais em seu trabalho.

Os magos negros da Atlântida os "senhores da face escura“ ao que


parece especializaram-se nesse tipo de elementais artificiais, e alguns
deles, segundo se tem sugerido, conservam sua existência mesmo em
nossos dias.
3.0 – SERES ARTIFICIAIS – Elementais formados conscientemente

Têm-se vistos anjos da guarda extremamente ativos e nitidamente


definidos, criados desta forma, mas é raro que o karma premita
intervenção tão direta na vida de um homem.

Muitos podem escapar ao domínio daqueles que tentam utilizá-las,


convertendo-se em demônios errantes. Além disso possuem inteligência
e poder muito maiores e vida mais longa, assim são muito perigosos.

Alimentam-se da vitalidade de seres humanos, através da influência de


oferendas por meio de tribos semi-selvagens que o levam a reconhecer
como deuses de uma povoação oude uma família.

Toda divindade que exige sacrifícios que importem a efusão de sangue,


pode ser considerada como pertencente as classes mais inferiores e
repugnantes.
3.0 – SERES ARTIFICIAIS – Elementais formados conscientemente

Categorias menos condenáveis contentam-se com oferendas de arroz e


de alimentos cozinhados de várias espécies.

Encontram-se na Índia em algumas regiões as duas variedades de


elementais, porém é muita mais numerosa na África.

Graças ao alimento que colhem das oferendas e sobretudo da vitalidade


dos fiéis, podem continuar a prolongar a sua existência por muitos anos
ou mesmo por séculos.
A terrível deusa hindu, Káli,
será provavelmente uma
relíquia desse tipo.
3.0 – SERES ARTIFICIAIS – Artificiais humanos

Esta é uma classe particular com íntima conexão com o movimento


espírita.

A fim de explicar sua origem é necessário voltar a antiga Atlântida.

Entre as lojas para o estudo oculto, anteriores à Iniciação e formadas


pelos Adeptos da Boa Lei, há uma que ainda observa o mesmo ritual
daquele antigo mundo e ensina as mesmas línguas atlantes como
línguas tão sagradas e ocultas há muitos milhares de anos.

Os mestres dessa loja não estão no nível dos Adeptos e a loja não faz
parte diretamente da Irmandade dos Himalaias, embora haja alguns
Adeptos himalaicos que estiveram relacionados com ela em encarnações
anteriores.
Pelos meados do século dezenove, os dirigentes daquela loja,
preocupados com o materialismo crescente da Europa e da América,
determinaram combatê-lo através de métodos novos e oferecer
oportunidades a qualquer homem sensato para que pudesse ter provas
de uma existência separada do corpo físico.

O movimento assim instalado se desenvolveu na vasta rede do


espiritismo moderno, cujos aderentes se contam aos milhões.

Sejam quais forem os resultados que se possam ter seguido, é


indiscutível que por meio do espiritismo uma grande quantidade de
pessoas adquiriram crença em, pelo menos, alguma espécie de vida
futura.

E essa é uma conquista magnífica, embora alguns pensem que foi


conseguida a um custo muito alto.
Metodologia adotada:

1) Despertar uma pessoa comum após a morte no plano astral.

2) Instruí-la até certo ponto quanto aos poderes e possibilidades que lhe
pertenciam.

3) Colocar a seu cargo um círculo espírita.

4) Essa entidade, por sua vez, "desenvolvia" dentro das mesmas linhas
outras personalidades falecidas, e todas agiram sobre os que
freqüentavam suas sessões, "desenvolvendo-os" como médiuns.

Assim cresceu e progrediu o espiritismo. Alguns membros vivos da Loja


original manifestaram-se por vezes na forma astral, em alguns desses
círculos e talvez ainda o façam hoje.
Materializações
de Entidades
Materialização da entidade Ana, em
14/12/1953, onde pode se observar o
médium Peixotinho em transe, deitado
sobre a cama. 

Ectoplasma saindo da boca do médium


Antônio Alves Feitosa e formando a
aparição de Irmã Josefa, em Uberaba, 1965,
na presença de Chico Xavier. 
Alfred Russel Wallace
presenciando uma materialização

William Crookes e a entidade Katie King 


Pouco se duvida de que o movimento cresceu tanto que depressa foi
além de seu controle.

A intensidade anormal da vida astral dessas entidades retardava-lhes


seu progresso natural.

Embora aquilo fosse tomado como integral compensação para tal perda
através do resultado do bom karma trazido pelo fato de conduzir outros à
verdade, depressa se soube que era impossível fazer uso do "espírito-
guia" por qualquer espaço de tempo sem lhe causar sério e permanente
dano.

Recorreu-se as substituições. Em outros casos, ficava impossibilitado e


então um notável expediente foi adotado, dando início a uma curiosa
classe de criaturas chamadas "artificiais humanos".

Deixou-se que os princípios superiores continuassem sua lenta evolução


ao mundo celestial, mas a Sombra que havia ficado atrás; foi tomada,
sustentada e manipulada de forma a continuar a aparecer no círculo, tal
como antes.
Finalmente se decidiu que a pessoa falecida que tinha sido apontada para
suceder ao antigo "espírito-guia" ainda o fosse, mas tomasse posse da
Sombra deste último, sombra ou cascão, e simplesmente usasse sua
aparência. É a isso que se chama uma entidade "humana artificial".

Nenhum dos membros da Irmandade do Himalaia jamais empreendeu a


formação de uma entidade artificial desse tipo, embora não pudessem
interferir com ninguém que se julgasse no direito de tomar tal resolução.

Além da decepção envolvida, um ponto fraco no arranjo é que outras


lojas, que não a original, podem adotar o plano, e nada poderá impedir
que magos negros se supram de espíritos comunicantes, como aliás,
sabe-se, têm feito.
Diz um Mestre de Sabedoria, em “Cartas dos Mahatmas”:

“A regra é que uma pessoa que tenha uma morte natural permaneça
“desde algumas horas até uns poucos anos” dentro da atração da
terra, isto é, no Kama-loka. Mas há exceções, no caso dos suicidas e
daqueles que têm uma morte violenta em geral. (...)  (...) Felizes, três
vezes felizes, em comparação, são aquelas entidades desencarnadas
que dormem seu longo sono e vivem em sonhos no seio do Espaço! E
pobres daqueles cuja Trishna [sede de viver] os atraia para os
médiuns, e pobres destes últimos, que os colocam em tentação (...)
Pois ao agarrar-se a eles e satisfazer sua sede de vida, o médium
ajuda a desenvolver neles – é de fato a causa de – um novo conjunto
de Skandhas, um novo corpo, com tendências e paixões muito piores
que as do corpo anterior.  (...) Se pelo menos os médiuns e espíritas
soubessem, como eu disse, que cada novo “anjo-guia” a que eles dão
as boas-vindas em êxtase é induzido por eles a um Upadana [processo
de adquirir órgãos sensoriais] que produzirá uma série de males
indescritíveis para o novo Ego (...) – eles seriam, talvez, menos liberais
na sua hospitalidade.”
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

BESANT, A. Os sete princípios do homem. São Paulo: Ed. Pensamento.

BESANT, A.; LEADBEATER, C. W. Formas de Pensamento. São Paulo: Ed.


Pensamento.

BUCK, A. G. Manual básico de Teosofia. São Paulo: Ed. Mystic.

HODSON, G. O Reino dos Deuses. São Paulo: Ed. Pensamento.

LEADBEATER. C. W. O plano Astral. São Paulo: Ed. Pensamento.


LEADBEATER, C. W. O lado Oculto das coisas. São Paulo: Ed.
Pensamento.

NEHRU, K. V. K. Slides da Sociedade Teosófica na Índia.

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