As heresias do século XXI

Quais são as heresias que perturbam a ortodoxia cristã em nosso século? Segue sua
explanação:

1- Pentecostalismo radical: O movimento pentecostal surgiu para defender a continuidade dos

dons do Espírito Santo na Igreja, salientando a sua prática em nossos tempos a semelhança da
era apostólica. A crítica não é contra o pensamento do pentecostalismo clássico, mas ao que
derivou disso, conhecido como "movimento deuteropentecostal." Esse novo movimento que
surgiu no século XX e se popularizou em nosso tempo ensina que ao recebermos o Espírito
Santo temos que ficar em rodopios e gritarias, defendem a "santidade farisaica" para a
obtenção do ES, aceitam como "falar em línguas" qualquer palavreado que se ficar repetindo
(ex: Siricanta), defendem coisas loucas como ficar imitando animais, cai cai e retete. Essa nova
heresia trouxe de volta o "montanismo", pois apoia a prática de se instituir profetas acima ou
ao mesmo nível das sagradas escrituras, como se fossem "reencarnação" dos apóstolos de
Cristo na Terra. Ainda contribuíram para o surgimento de pseudos Cristos. O pentecostalismo
radical deu origem a pseudos profetas como Kaccou Philipe e pseudos cristos como Inri Cristo,
além de fariseus como David Miranda & cia.

2- Teologia liberal: Prega uma reinterpretação da fé cristã com base na cultura moderna.
Regulam a interpretação da Bíblia com base nas "descobertas" científicas, a ponto de
defenderem o evolucionismo, o positivismo, a meditação, e condenarem o sobrenatural ou
qualquer ideia de milagre ou doutrina que não pode ser explicado a luz de nossa realidade
física. Apoiam o ecumenismo e sustentam que a revelação de Deus não é dada nas escrituras
sagradas, mas no consenso religioso entre os homens, de forma que estão dispostos a
sacrificar qualquer doutrina cristã ortodoxa para apoiarem ideias religiosas "comumente e
universalmente aceitas." Com esse pensamento negam a trindade para aceitarem o
panteísmo, negam a deidade de Cristo para afirmarem que Ele foi só mais um profeta, negam
o criacionismo em favor do evolucionismo, negam a salvação pela redenção em Cristo para
apoiarem a construção da salvação social pelos homens, apoiam como mestres líderes de
outras religiões e estão propagando o ecumenismo pelo mundo. Essa teologia tem
influenciado os modernos luteranos e até o Papa Francisco que chegou a negar a existência de
Adão e Eva, afirmou absurdos acerca de Jesus, colocou uma imagem de lutero em celebração
no vaticano, disse que animal tem alma e que ateus vão para o céu.

3- A teologia de Karl Barth ( conhecida por "neo ortodoxia"): A "neo ortodoxia" tenta criar um
meio termo entre a teologia liberal e a teologia ortodoxa (conhecida como fundamentalismo).
Neste meio termo, Karl Barth acaba afirmando absurdos como, por exemplo, a negação de que
os manuscritos da Bíblia são a Palavra de Deus, a reinterpretação de Gênesis ao modelo
evolucionista, e inclina a ideias universalistas da salvação (que no final todos serão salvos até o
diabo). Em resumo, aceitar Karl Barth significa aceitar um pacote de doutrinas não ortodoxas
tendendo a teologia liberal.A teologia de Barth tem influenciado muitos seminários
protestantes e criando teólogos que não sabem esclarecer a sua fé.

4- Teologia do Processo: Essa teologia coloca o mundo na condição de soberano e Deus na

condição de dependente. Ensina que Deus não é soberano, não é onisciente, não é onipotente
e nem onipresente. Ensina que Deus só existe por causa do mundo, que Ele vive com o mundo
sem ter ideia do futuro, que Deus não pode alterar a nossa história, mas apenas influência-la e
ficar esperando a nossa boa vontade. Elimina a esperança escatológica do cristianismo na
vitória do bem sobre o mal. E ensina que Deus está em todos os lugares em que a nossa mente
decidir, pois Ele só está acessível ao que pensa Nele ou ao que o busca. Até o momento, esta
heresia que destrona Deus, não tem muitas influências, com exceção de seminários liberais.

5- Teologia da Libertação: Essa teologia ensina literalmente o Marxismo. O principio é de

estabelecer uma guerra entre "opressores e oprimidos" em que Deus sempre estará do lado
dos oprimidos. Embora os tutores e seguidores dessa teologia neguem o materialismo,
ateísmo e satanismo de Karl Marx, eles aceitam o socialismo, o comunismo e a luta de classes
pregado por esse filósofo esquerdista. Os teólogos da libertação chegam a reduzir a
soteriologia como sendo a vitória dos oprimidos sobre os opressores. Ensinam a Igreja a ir
contra aquilo que chamam de "classe opressora", mesmo se estes fizerem parte da Igreja.
Chegaram a publicar "teologia negra" na qual afirmam que "Deus é Negro", inventaram
"igrejas feministas" na qual mulheres assumem a liderança e são vistas em igualdade com os
homens, eles apoiam a causa homossexual e são a favor de "casamentos gays" e "igrejas para
gays". Alguns teólogos que seguem essa ideia chegam a pregar o ataque as "classes
opressoras" (brancos, ricos, homens, países desenvolvidas) como forma de implantar o reino
de Cristo na Terra. Essa teologia perturba bastante o meio católico, tendo um dos seus
propagandistas no Brasil Leonardo Boff.

6- Teologia da prosperidade (o neo pentecostalismo): A teologia da prosperidade, conhecida

como neo pentecostalismo, ensina que Deus é, em essência, o servidor do homem e que
trabalha para o indivíduo em troca de dinheiro. Relacionam a fé como sendo mero positivismo
e obras como sendo entregar dízimos, ofertas, votos e sacrifícios financeiros a Igreja. Pregam
que Deus abençoará aquele que der a Igreja donativos financeiros. Aliam a essa estratégia o
miticismo (rosa ungida, sabonete de arruda, 7 domingos, vale do sal, tri zimos, martelinhos,
toalhinhas, etc), onde ensinam que desses elementos provém benção divina, sendo que esses
só podem ser adquiridos com uma oferta. Pregam sua perspectiva de riqueza através da
deturpação das escrituras, em especial, dos eventos históricos descritos no AT, pois criam
campanhas em torno dessas histórias para adquirirem dinheiro. Aliam sua estratégia de
manipulação a pseudas bençãos financeiras e a práticas de exorcismos e curanderismo. Essa
teologia tem perturbado seriamente o meio protestante, denegrindo a credibilidade de várias
congregações e tendo como propagandistas a maior parte dos "pastores" televisivos
(Valdomiro, Edir Macedo, Agenor Duque), chegando a corromper até pastores pentecostais
como Silas Malafaia e Marco Feliciano.

7- Apocalipse da conspiração: Atualmente, há muitos propagandistas de uma visão

apocalíptica com base na conspiração. Eles incorporam ao apocalipse as ideias de "iluminattis",
"NWO", "Ressurreição do papa João Paulo II como anticristo", "Vacinas para matanças em
massa", "Teorias anti EUA", "Califado como sendo o anticristo", etc, etc, etc. São pregadores
que não se fundamentam no método literal, gramatical e histórico para entenderem o
Apocalipse, mas o deturpam ao seu bel prazer para provarem nele uma teoria conspiratória
que inventaram. Eles são bons em criar um mundo ilusório e cativam as pessoas a se
alicerçarem nesse mundo. Muitos desses propagandistas se enriqueceram através de doações
financeiras fornecidas pelos seus seguidores na finalidade de transmitir a mensagem
conspiratória. Geralmente estão associados ao ateísmo, negam a bíblia, afirmam loucuras
inimagináveis e negam abertamente as doutrinas ortodoxas da fé cristã.Um dos grandes
propagandistas é o Irmão Rubens & cia.

8- Movimento dos desigrejados: É o movimento que vem crescendo radicalmente pelo mundo.
Esse movimento ensina a não filiação com nenhuma congregação constituída
burocraticamente. Seu resultado tem levado muitos a serem cristãos sem comunhão, cristãos
de internet, e até mesmo leva muitos ao agnosticismo. Sendo comum ver desigrejados se
aliando as heresias mais anti cristãs possíveis. Temos uma massa de cristãos insatisfeitos,
amargurados, deprimidos e confusos se aliando a essa nova onda.

9- Inchaço congregacional: Há uma forte tendência ao evangelismo e ao crescimento

exponencial de congregações. Essa tendência é resultado de transformações que se amoldam
a cultura moderna. Vemos com frequência igrejas que investem em shows, eventos
mundanos, evitam falar de doutrinas e virando relativistas por conta de um objetivo maior:
crescer o número de membros. Esse "inchaço congregacional" tem contribuído para a
formação de cristãos fracos e iludidos tal como o movimento dos "desigrejados", com a
diferença que neste caso são uma "massa de cristãos alienados" formado pelo evangelismo
mundano. Infelizmente são vários os métodos desenvolvidos visando quantidade ao invés de
qualidade e isso influenciou diversas igrejas evangélicas e até a igreja católica romana.