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A SUPREMACIA DE CRISTO

Descrição
Neste livro, estamos lidando com a qualidade inigualável da religião cristã, com a
convicção de que é a resposta de Cristo que proveu vida para toda criação caída. O
cristianismo, portanto, abrange a totalidade da vida. O autor trata de uma variedade
de temas e se movimenta em muitas esferas que, usualmente são tratadas
separadamente em outros livros diferentes. Aqui, você achará exegese bíblica,
crítica neo-testamentária, teologia, apologética, biografia e desafio.

Sobre o Autor:
Ajith Fernando tem sido o diretor nacional de Juventude para Cristo em Sri Lanka
desde 1976. Ele e sua esposa ajudaram a fundar, e agora dirigem uma congregação
que consiste principalmente em convertidos do budismo. Fernando também ministra
em conferências e universidades em todas as partes do mundo, e tem sido professor
visitante em vários seminários de destaque nos EEUU.

Introdução
O autor logo no início do livro diz com bastante propriedade, que muitas pessoas
não concordam que Jesus Cristo é Ser Supremo. Mesmo sendo atualmente fora de
moda, ainda há pessoas inteligentes, que sustentam está verdade suprema sobre
Jesus Cristo. Mas há alguns, que diz que devemos tirar os vestígios da mente
imperialista é melhor. Diz também o autor que esses fatos, demonstram que cada
era da história, traz consigo novos desafios que exigem apologeticamente relevantes
e formulação teológica, na igreja. Mas o que é Pluralismo Cristão e Apologético
Cristão:

O que é Pluralismo Religioso?

O Pluralismo Religioso é a crença de que toda religião é verdadeira. Cada uma


proporciona um encontro genuíno com o Supremo. Uma pode ser melhor que a
outra, mas todas são adequadas.

Aqueles que defendem a filosofia do Pluralismo Religioso acham que qualquer


produto do mercado da fé pode atender as necessidades humanas, por isso tudo é
bom e de valor. A questão da utilidade destes produtos vem à tona. Não há uma
busca e um exame pelo verdadeiro, mas sim pelo útil. Logo, os pluralistas religiosos
são caçadores de benefícios, e não se importam se os benefícios que buscam se
tornem como vendas em seus olhos.

O que é Apologética Cristã?


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A palavra “apologia” vem de uma palavra grega que significa” dar uma defesa.
Apologética Cristã, então, é a ciência de dar uma defesa da fé cristã.Há muitos
céticos que duvidam da existência de Deus e atacam a crença no Deus da Bíblia. Há
muitos críticos que atacam a inspiração e inerrância da Bíblia. Há muitos falsos
professores que promovem doutrinas falsas e negam as verdades básicas da fé
Cristã. A missão da apologética Cristã é combater esses movimentos e promover O
Deus Cristão e a verdade Cristã. Em 1º Pedro 3.15-16 temos a chave para a
Apologética Cristã vejamos: “ antes santificai a Cristo, como Senhor, em vosso
coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir
razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor”.
Em fim , apologética Cristã é simplesmente apresentar uma defesa básica da fé
Cristã e da verdade Cristã àqueles que delas discordam. Apologética Cristã é um
aspecto necessário da vida Cristã. Somos todos comandados a estarmos prontos e
equipados a proclamar o Evangelho e defender nossa fé ( Mt.28.18-20; 1º Pedro
3.15). Essa é a essência da Apologética Cristã.

Continuando, esse livro é uma tentativa de oferecer apologética e formulação


teológica para enfrentar os desafios dos nossos dias. Aqui encontraremos exegese
bíblica, crítica neo-testamentária, teologia, apologética, biografia, inspiração e
desafios.

Há livros excelentes sobre o tema, escritos num estio mais técnicos. Este livro foi
escrito num estilo acessível a qualquer leigo, posto que não há uma linguagem
técnica. Por outro lado, o estudante de teologia ou o obreiro cristão também achará
este livro útil.

PRIMEIRA PARTE: JESUS É A VERDADE

CAPÍTULO UM: O Cristo Supremo e o Desafio DO Pluralismo

O autor deste livro, conta que em uma viagem a um país asiático, foi hospede no lar
de uma família missionária, provenientes dos Estados Unidos. Estavam fazendo
uma caminhada pelos arredores, e quando voltaram, encontraram a esposa do
missionário zangada e profundamente perturbada. Então ela contou que havia lido
um artigo na revista Time, que falarão sobre três livros novos a respeito de Jesus
Cristo, todos os livros tinham sido escritos por estudiosos respeitados. Mas que
apresentaram um Cristo bem diferente daquele que tinha sido adorado pelos
cristãos, durante vinte séculos. Para fazerem isto negaram que os Evangelhos são
uma fonte fidedigna de informações exatas a respeito de quem era O Jesus
Verdadeiro.

Nestes últimos dias da Igreja na terra, tem havido uma enxurrada de livros
semelhantes que procuram negar a Supremacia de Jesus. E observamos também
que estes livros e pessoas recebem muita publicidade, e muitos por lerem estes
livros, não tem dado a Jesus Cristo a devida honra como Deus Supremo. Mas, o
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Senhor Jesus nos falou que seria assim nos últimos dias. Em Lucas 18.8, lemos
assim: “Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra”? À
medida que se aproxima a volta de Cristo, o mal se tornará cada vez pior, de modo
que muitos se apartarão da fé em Cristo ( Mt. 24.11-13,24; 1ºTm. 4.1). A
popularidade dos ensinos antibíblicos vem sobre tudo pela ação de Satanás,
conduzindo suas hostes numa oposição cerrada á obra de Deus.
O que vemos é uma tendência que começou no ano de 1901, quando um teólogo
alemão influente chamado Ernest Troelsch, que escreveu um livro sobre a
incomparabilidade absoluta do cristianismo. Nele, argumentou em favor da
incomparabilidade absoluta do cristianismo. Mas, vinte anos mais tarde, escreveu
um estudo, no qual o cristianismo é absoluto para os cristãos, ao passo que as
outras religiões são absolutas para seus seguidores. Com semelhantes mudanças
de vulto ocorrendo nas mentes de muitos dentro da igreja, o relativismo tem se
tornado uma chave para o entendimento da verdade religiosa, em muitos círculos.

O que é relativismo?

O Relativismo é a teoria filosófica que se baseia na relatividade do conhecimento e


repudia qualquer verdade ou valor absoluto. Ela parte do pressuposto de que todo
ponto de vista é válido. Essa filosofia afirma ainda que todas as posições morais,
todos sistemas religiosos, todos movimentos políticos, etc., são verdades que são
relativas ao indivíduo.

Infelizmente, a filosofia do relativismo é penetrante em nossa cultura hodierna.


Com a rejeição de Deus, e do Cristianismo, a verdade absoluta particular está sendo
praticamente abandonada. Nossa sociedade pluralista deseja evitar a ideia que há
realmente o certo ou errado.

Ajith conta que um grande evangelista da Ásia chamado de Jonh Sung, era um
chinês brilhante e filho de um pastor. Mudou-se para os Estados Unidos para
estudar em 1920, teve um desempenho brilhante e se formou em doutor em
química. Matriculou-se em um Seminário Teológico, ali destituído da fé que antes
sustentara, voltou-se para o misticismo budista e taoista, numa tentativa de alcançar
paz de espírito. Nesse período foi a uma Igreja Batista do Calvário esperando ouvir
um pregador eloquente e erudito, mas, pelo contrário, quem falou foi uma menina de
quinze anos! Sung ficou tão impressionado que voltou outras quatro noites
consecutivas. Assim, foi levado a voltar à fé, à incomparabilidade absoluta de Jesus
Cristo que antes tivera.

Na página vinte, é dito que a filosofia do pluralismo acha-se no Âmago do


pensamento do movimento da Nova Era e também dalgumas das teologias
alegadamente cristã. Encaixa-se bem, também, com o pensamento budista e
hinduísta. Precisamos nos dar conta de que o universo das religiões centraliza-se
em Deus, e não no cristianismo nem em qualquer outra religião.

Por contraste com esse tipo de pluralismo, existe o exclusivismo. Essa opinião,
que tem sido proposta por teólogos católicos romanos, está conquistando
popularidade nos círculos protestantes. Nesse sistema, a salvação é considerada
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como sendo somente por meio de Cristo. Entretanto, Cristo podia empregar outros
meios para salvar, e não apenas aqueles que exigem que o Evangelho seja ouvido.
Exemplos de semelhantes meios são chamados, segundo a linguagem católica
romana típica, os sacramentos doutras religiões. Kung se refere Às religiões não-
cristãs como o modo “ usual” da salvação, ao passo que o cristianismo é um modo “
muito especial” e extraordinário da salvaçãoSir Norman Anderson e, mais
radicalmente Clark Pinnok e Jonh Sanders também veem a possibilidade da
salvação À parte do conhecimento expícito do Evangelho de Cristo. Entendem que
nossa atitude de arrependimento e de fé é um meio que medeia a salvação através
da Graça de Deus, em Cristo

A opinião Cristã tradicional respeito das religiões do mundo é chamada


exclusivismo. Nesse caso, o Evangelho cristão é considerado a única verdade
ulterior, e a aceitação desse Evangelho é a única maneira pela qual as pessoas
possam ser salvas.

Capítulo dois: Jesus é Verdade Absoluta

Jesus disse aos seus discípulos próximo de sua morte:

1) Não se perturbe o coração de vocês, creiam em Deus e creiam também em mim.

2) Na casa de Meu Pai há muitas moradas, se não fosse assim, eu lhes teria dito.
Vou preparar-lhes lugar.

3) E se eu for e lohes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês
estejam onde eu estiver.

4)Vocês conhecem o caminho para onde vou.

5) Disse-lhe Tomé: Senhor não sabemos para ode vais; como podemos saber o
caminho?

6) Respondeu Jesus:” Eo Sou O Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao ao


Pai, a não ser por Mim”.

Tomé um dos discípulos de Jesus que comparece nos evangelhos sinóticos


( Mateus, Marcos e Lucas) apenas com o seu nome. Mas no evangelho de João, no
entanto, ele é um personagem, que devemos prestar atenção nele.

Tome é o discípulo que se diz pronto para seguir Jesus até a morte ( Jo.11.16). Ele
é um símbolo dos mártires. Ele queria ver a Jesus com os seus próprios olhos e
quando o viu declarou: Senhor meu e Deus meu (Jo.20.28).

No capítulo14 de João, Tomé diz desconhecer o caminho por onde Jesus seguiria
para lhes preparar lugar no céu. Na Sua resposta Jesus, não diz onde fica o
caminho, nem o que é a verdade e nem como se deve viver. Ele Jesus aponta para
Si mesmo e diz: Eu Sou O Caminho para O Pai, Eu Sou a Verdade absoluta do Pai.
Ele não apenas pregou o evangelho, Ele mesmo é o Evangelho. Ele não apenas deu
pão, Ele disse: Eu Sou O Pão. Ele não apenas trouxe a Luz, Ele disse Eu Sou a Luz.
Ele não apenas mostrou a porta, Ele disse que era A Porta. Ele njão apenas
designou um pastor, Ele disse Eu Sou O Pastor. Ele não apenas apontou o caminho,
Ele disse assim: Eu Sou O Caminho A Verdade e A Vida.

A Suas Palavras afirmam que Ele é Absoluto, as Suas Obras autenticam as Suas
Palavras. Jesus É A Verdade absoluta

SEGUNDA PARTE: JESUS É O CAMINHO

Jesus é o único caminho de salvação porque Ele é o único que pode pagar a nossa
penalidade do pecado ( Rm.6.23). Temos que entender que não há outro caminho
para chegar a Deus do que através de Cristo, não há outra verdade do que aquela
que é fundada e centrada em Cristo. Não há outra vida eterna, exceto a Vida de
Cristo concedida ao crente.

TERCEIRA PARTE: É A VIDA

A influência que Cristo exerce a nossa vida diária é tão grande que Paulo disse
assim: “Para mim o viver é Cristo” ( Fp.1.21). O Evangelho não é simplesmente uma
filosofia de vida, nem um meio jurídico de garantir um lugar no céu para os homens
e mulheres. O Evangelho transforma a nossa vida de modo radical (2º Co.5.17). E
tudo isso acontece porque Cristo É a Vida.

Em Jesus Cristo ganhamos a Vida Eterna, a humanidade é transformada, pois ela


encontrou e Jesus Cristo perdão, conseguiu redenção, justificação para sua vida.

CONCLUSÃO

No presente livro, o autor sustenta uma afirmação que é considerada com desdém
por muitas pessoas nessa era pluralista. Foi demonstrado que Jesus e o Seu
Evangelho são Supremo.

O apóstolo Paulo escreveu assim: “ Não me envergonho do evangelho, porque é o


Poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois
do grego” ( Rm.1.16).

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