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CULTO DE MISSÕES | SETEMBRO

TEMA

IGREJA PERSEGUIDA: Cristãos ex-muçulmanos

VERSÍCULO CHAVE

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já


passaram; eis que tudo se fez novo." 2 Coríntios 5:17

TEMA
No mês de setembro, vamos nos unir a um movimento nacional de oração e
conscientização sobre a "Igreja Perseguida", proposto anualmente pela ​Missão
Portas Abertas1: O Domingo da Igreja Perseguida (DIP). A Portas Abertas é uma
organização cristã internacional que atua em mais de 60 países onde existe algum
tipo de proibição, condenação, execução ou ameaça à vida das pessoas ou à sua
liberdade de crer e cultuar Jesus Cristo. O ​DIP - Domingo da Igreja Perseguida​, é
realizado no Brasil desde 1988 e tem os objetivos de, primeiro, servir os cristãos
perseguidos em oração, segundo, conscientizar a igreja brasileira a respeito da
perseguição religiosa.

OBS: ​Todo o roteiro deste mês foi retirado e adaptado do material disponibilizado pela
Portas Abertas Brasil para a realização do DIP2 2020. A proposta da Portas Abertas é
realizar o DIP no dia 13 de setembro, com autorização a Sem-SC utiliza e adapta o material
para o terceiro domingo, Culto de Missões na Igreja do Evangelho Quadrangular.

"Quando entreguei minha vida a Jesus, tive que deixar minha casa e tudo o
que amava." IBRAHIM, CRISTÃO EX-MUÇULMANO ETÍOPE

1
Mais informações disponíveis em: ​https://www.portasabertas.org.br
2
Você pode inscrever a sua igreja e ter acesso a todos os materiais através do link:
https://www.portasabertas.org.br/dip
ALVO
Dos 50 países da Lista Mundial da Perseguição 2020, 41 têm a opressão islâmica
como tipo de perseguição. Hoje o extremismo islâmico representa a maior ameaça à
igreja. Ameaça que não está restrita ao Oriente Médio, mas que permeia grande
parte da África Subsaariana e Sudeste Asiático, bem como todo o Norte da África e
Ásia Central. Além disso, se estende também a países que não são
majoritariamente muçulmanos, mas têm uma forte presença islâmica, como China e
Índia. Há uma igreja de cristãos ex-muçulmanos; uma igreja apaixonada, mas
secreta e silenciada. É por eles que queremos clamar e é com eles que queremos
nos envolver mais profundamente neste Culto de Missões.

PROGRAMAÇÃO
ABERTURA
Comece o Culto com pessoas caracterizadas representando cristãos
ex-muçulmanos. Eles devem interpretar pequenos testemunhos. O último a falar
convida a igreja a viver um dia como um muçulmano que se converteu ao
cristianismo. Inicia com a oração e depois dá seguimento com o louvor. Sugestão de
testemunhos:

Testemunho 01: "As suas orações pela igreja na Eritréia tem ajudado os cristãos
perseguidos a superarem seus medos. A perseguição aos cristãos vem,
principalmente, do governo repressivo do presidente, mas há também pressão das
comunidades cristãs tradicionais e do extremismo islâmico. Existem muitos cristãos
presos até mesmo em container e inúmeros praticam sua fé em segredo. Apesar de
muitas igrejas serem clandestinas, o número de cristãos no país tem aumentado"

Testemunho 02: ​"O amor de Cristo valia mais para mim do que o amor da minha
família. Eu fui expulsa de casa por deixar o islamismo. Quando mais nova, tive uma
visão de Jesus quando estava no hospital e pedi para ele me mostrar o caminho.
Compartilhei minha visão com o líder da mesquita e, para minha surpresa, ele me
deu uma Bíblia, eu li incansavelmente. Quando minha fé foi descoberta pela família,
fui agredida e expulsa de casa".

Testemunho 3: ​Há um ano, minha filha de 16 anos, foi sequestrada, forçada a se


islamizar e se casar com um muçulmano fanático de meia idade. Na época de seu
sequestro. Extremistas islâmicos chegaram e sequestraram minha filha. Fiquei
doente de tanta preocupação. Os sequestradores forçaram-na a estudar o Alcorão e
alguns ensinamentos islâmicos. Quando a menina disse que não era muçulmana e
que estava se casando contra a sua vontade, ele me informou e disse que se eu
quisesse minha filha de volta, precisava ir a um Tribunal. A Portas Abertas
providenciou um advogado e o caso foi levado ao Tribunal. Após duas sessões,
minha filha foi libertada e denunciou publicamente o islã. Muito obrigada por terem
resgatado minha filha da cova dos leões".

Testemunho 04: ​"Em outubro de 2013, extremistas mataram meu marido, no norte
da Tanzânia. Carreguei amargura e ressentimento durante muito tempo. Em
momentos, questionei a Deus sobre o porquê desses acontecimentos. Através da
leitura da Bíblia, aceitei a perda do meu esposo, pois percebi que Deus também
conhece a dor da perda, pois entregou seu filho. Com o tempo, minha fé foi se
fortalecendo."

*Testemunhos verdadeiros de cristãos da África Subsariana.

LOUVOR
Considere a ideia de cantar hinos somente com as vozes e em tom baixo. Explique
para a igreja que, por todo o mundo, é comum cristãos ex-muçulmanos louvarem ao
Senhor dessa maneira, em voz baixa e sem instrumentos. Essa atividade poderá
ajudar os irmãos brasileiros a pensarem sobre nossa liberdade e as necessidades
da Igreja Perseguida.
Sugestões de músicas:
- Ao único que é digno - Harpa Cristã
- Ele é exaltado - Adhemar de Campos
- Minh'alma Engrandece - Asaph Borba
- Mais perto quero estar - Harpa Cristã
- In Memorian - Gabriel Guedes de Almeida

INFORMAÇÕES
1. SLIDE CRISTÃOS EX-MUÇULMANOS: ​Slide com roteiro disponíveis anexo.
Apresente para a igreja o slide.
2. INFOGRÁFICO CRISTÃOS EX-MUÇULMANOS: ​Anexo há um infográfico
sobre cristãos ex-muçulmanos que pode ser apresentado para a igreja e
também utilizado na decoração.
3. VÍDEOS COM TESTEMUNHOS: ​Apresente para a igreja os vídeos com
testemunhos de cristãos ex-muçulmanos.

Mais informações:
https://www.portasabertas.org.br/lista-mundial/mapa-mundial-perseguicao

MISSIONÁRIOS QUADRANGULARES NA IGREJA PERSEGUIDA


(fotos e nomes não são divulgados por questões de segurança)

- Sudeste da Ásia: ​Na região sudeste da Ásia há uma grande diversidade


religiosa, as principais são o hinduísmo e o islamismo. O casal de
missionários que serve nesta região é bivocacional e usa a profissão para
alcançar vidas.

- Família Ásia: ​A Família Ásia, composta de obreiros bivocacionados que


usam suas profissões como ferramenta de evangelismo e discipulado, é
natural da região sul do Brasil. Eles trabalham em um país fechado para o
Evangelho, um país muçulmano com sérias restrições para propagação da
Palavra de Deus. Mas mesmo em meio às dificuldades Deus tem operado
milagres, mudando leis e estruturas do governo para que as crianças
portadoras de necessidades especiais recebam uma qualidade de vida
melhor. Eles têm visto uma geração de jovens cristãos surgindo no meio da
perseguição e tem assumido a responsabilidade por essa geração,
dedicando suas vidas para discipular esses líderes do futuro.

PROMOÇÃO DE MISSÕES
TEATRO - ​O LIVRO PROIBIDO
O teatro está disponível anexo a este material.

INTERCESSÃO MISSIONÁRIA
A oração é o primeiro e maior presente que podemos dar aos cristãos perseguidos.
Incentive sua igreja a formar grupos e a realizar momentos de intercessão pelos
nossos irmãos ex-muçulmanos. Durante o Culto, divida a igreja em cinco grupos,
cada um irá orar especialmente por uma região onde vivem cristãos que se
converteram do islamismo: Oriente Médio, Norte da África, Ásia Central, Sul e
Sudeste Asiático e África Subsaariana. A pessoa que estiver dirigindo a oração
pode explicar também os motivos de oração abaixo e juntos clamarem ao Senhor.

“Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos.”


Colossenses 4:2

Sugestões de pedidos de oração:


● Clame ao Senhor pelos cristãos que se converteram ao cristianismo;
● Peça a Deus por todos os cristãos que sofrem perseguição em todo o mundo.
Clame a Deus por força espiritual, emocional e fé para enfrentarem a
hostilidade e os riscos;
● Ore para que os cristãos sintam-se fortalecidos e encorajados para que não
abandonem a Jesus;
● Ore para que os cristãos recebam cuidado espiritual e emocional necessários
para superar traumas;
● Pela saúde, proteção, por renovo físico e espiritual dos pastores e
missionários que pregam a palavra nestes lugares;
● Rogue pela conversão de muitas almas e pela formação de igrejas fortes,
nativas e capazes de alcançar seu próprio povo;
● Peça para que a Igreja catarinense adote a Igreja Perseguida em oração,
oferta e envio de missionários;
● Ore por vitória sobre os desafios ministeriais que cada povo representa;
● Apresente a Deus todos os governos totalitários que perseguem cristãos;
● Interceda para que a nossa Igreja possa enviar missionários para os países
onde há perseguição religiosa.

OFERTA
Leia o texto de 2 Coríntios 8:1-3 e explique para igreja, em breves palavras, que
Paulo entendia o ofertar para a obra de Deus como um privilégio, uma graça, que
traduzida quer dizer um favor que não merecemos. Para recolhimento das ofertas
utilize as bandeiras das três nações representadas posicionadas em frente ao altar.
Peça que as pessoas venham até a frente e depositem as ofertas nas bandeiras.

MENSAGEM
PERMANECENDO FIRME ATRAVÉS DA TEMPESTADE - PORTAS ABERTAS
BRASIL
Por meio deste estudo sobre sofrimento, você verá como a Igreja Perseguida, que
permanece firme através da tempestade, pode encorajá-lo a fazer o mesmo.

I. INTRODUÇÃO
No discurso do Getsêmani, alguns dias antes de sua crucificação, Jesus disse aos
seus discípulos: “Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim”
(Jo 15.18). O ódio a Jesus Cristo é o fundamento da severa perseguição aos
cristãos. Atualmente, cristãos em sociedades livres são odiados por muitos, por
causa da fé em Jesus – embora seja moda encontrar Jesus em forma de joia usada
no pescoço, filmes, música e, até mesmo, tatuagens. Assim como existem ataques
contra nossa fé em Jesus, há também investidas contra a Bíblia, a igreja e a sua
missão – o evangelismo.

COMO OS CRISTÃOS QUE VIVEM EM SOCIEDADES LIVRES REAGEM A


ESSAS TEMPESTADES?
• Escondemo-nos paralisados pelo medo e perdemos força para fazer obras de
amor e caridade, ajudando a outros antes, durante e depois da tempestade?
• Fugimos da tempestade vindoura e tentamos nos esconder?
• Tornamo-nos verbalmente e fisicamente agressivos, indignados, tentando
modificar um sistema que está fora de controle?
• Complacentemente sorrimos e dizemos: “As coisas têm de piorar antes de nosso
Senhor Jesus Cristo retornar à terra como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Assim, a perseguição é boa porque separa as ovelhas dos bodes e permite que a
igreja cresça, então, não se preocupe, seja feliz e tudo ficará bem”?
Estas opções não são nem bíblicas nem realistas. Baseados em observações de
outros países que enfrentaram – ou enfrentam atualmente – perseguição, devemos
nos preparar intelectual, prática e espiritualmente para as tempestades vindouras.
Depois da reunificação do Vietnã, um colaborador da Portas Abertas visitou um
pastor que lidera a rede de igrejas domésticas que mais cresce no país. Foi relatado
que as autoridades estavam o ameaçando de prisão. Ele falou ao nosso colega:
“Sei que minha hora está chegando. Tenho preparado meu povo para a minha
prisão. Estou pronto para ser preso”. A resposta do pastor revela seu preparo em
três áreas:
• Intelectual – “Sei que minha hora está chegando.”
• Prática – “Tenho preparado meu povo para a minha prisão.”
• Espiritual – “Estou pronto para ser preso.”
Depois de cinquenta anos de ministério entre os cristãos perseguidos por sua fé
(primeiramente, fornecendo Bíblias, treinando e encorajando), colaboradores da
Portas Abertas observam que muitos dos cristãos perseguidos têm mais para nos
ensinar sobre a aplicação das verdades bíblicas ao viver diário do que nós podemos
contribuir com eles.

II. O CAMINHO DA CRUZ


Em 1 Coríntios 15, o apóstolo Paulo coloca nossa vida inteira no contexto da
ressurreição. Ele escreve que se a ressurreição não acontecesse, nós, cristãos,
seríamos as mais infelizes de todas as pessoas (v. 19). Por que? Porque se Jesus
não ressuscitou da morte, nossa fé é vã (v. 17). Se Jesus não tivesse ressuscitado
da morte, por que renunciaríamos à expectativa deste mundo e resistiríamos às
tentações desta vida? Contudo, sabemos que Jesus é o Messias ressurreto (v. 20) e
hoje ele vive! Muitos de nós não concordaríamos com Paulo porque nossos padrões
e estilos de vida não são determinados pela ressurreição de Cristo. Não arriscamos
tudo para segui-lo. O evangelho é tanto um convite às bênçãos de Deus como um
desafio para submeter completamente nossa vontade à vontade de Deus. Jesus,
em seu chamado aos discípulos em Lucas 9.23, apresenta o desafio: “Jesus dizia a
todos: ‘Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente
a sua cruz e siga-me’”. Quando uma pessoa se compromete com outra, um
relacionamento se estabelece entre ambas. Neste momento, deve haver provas de
que houve um comprometimento. No nosso texto de Lucas, observamos duas
frases que refletem esse aspecto do compromisso “negue-se a si mesmo” e “tome
diariamente a sua cruz”. Negarmos a nós mesmos não é abrir mão de alguma coisa.
É, em vez disso, uma negação completa e total. Isso contrasta diretamente com o
estilo de vida que busca o melhor para si. A natureza pecaminosa básica,
comunista, capitalista ou revolucionária, é a mesma. Ela promove o “eu” à custa de
outros. Jesus diz que seus seguidores serão conhecidos como aqueles que negam
a si mesmos. A segunda parte do compromisso é ainda mais extremista do que
negar a si mesmo: “tomar a cruz”. Quando você se compromete a seguir Jesus,
você se nega e se dispõe a ser executado! Apenas assumimos esse compromisso
quando entendemos que a vida presente, de qualquer modo, termina na morte, e
aquele que nos prometeu perdão e vida eterna pode cumprir sua promessa.

III. PRINCÍPIOS BÍBLICOS APRENDIDOS COM A IGREJA PERSEGUIDA


A Bíblia claramente explica como os cristãos devem agir quando são perseguidos.
Nossos irmãos que atualmente “permanecem firmes através da tempestade” nos
oferecem encorajamento específico. Eles dizem:

1. NÃO FIQUE SURPRESO


As Escrituras têm muito a dizer sobre nossas atitudes e como devemos reagir
quando formos testados, provados e perseguidos. Na primeira carta de Pedro, ele
nos fala para não ficarmos surpresos quando tais coisas acontecerem conosco.
Pedro ensina que quando a perseguição e o sofrimento chegarem até nós, nossa
primeira reação não deve ser de surpresa (1Pe 4.12-14). Não devemos estar
surpresos por sofrermos. O sofrimento deve ser compartilhado com uma
consciência que não interfira no plano de Deus para nós (Jo 15.18-16.4; 2Tm 3.12;
1Jo 3.13).

2. REGOZIJE-SE
O apóstolo Paulo nos ordena a nos regozijar (Fp 4.4). Quando nos alegramos,
nossa fé cresce e nossos temores se tornam menores. Em 1 Pedro 4.13 somos
direcionados a nos alegrar nas nossas provações. Uma das promessas de Deus
mais confortantes é “sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem
daqueles que o amam, dos que
foram chamados de acordo com o seu propósito” (Rm 8.28). 1 Pedro 4 indica que o
Espírito Santo está sobre nós para nos equipar e nos sustentar durante a dor e o
temor. Ele é o único que dá graça especial para continuamente nos regozijarmos
em meio às circunstâncias.

3. ORE COM GRATIDÃO


Em Filipenses 4.6, o apóstolo Paulo nos exorta a não andarmos ansiosos. Ao
contrário, devemos agir com atitude de gratidão porque Deus tem um propósito para
nós e nos supre com o poder da ressurreição.
O versículo seguinte expressa os resultados de um coração grato: “E a paz de
Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas
mentes em Cristo Jesus” (v. 7).

4. AVALIE A FONTE DE SOFRIMENTO


Em 1 Pedro 4.15-19, vemos duas reações apropriadas ao sofrimento e perseguição.
Uma é avaliar o sofrimento. Pedro indica que nem todo sofrimento é
necessariamente a vontade de Deus. Ele compartilha quatro aflições pelas quais
nunca deveríamos sofrer: assassinatos, roubos, malfeitorias e intromissão nos
problemas. Devemos avaliar o objetivo e a causa do sofrimento e nos certificarmos
que estamos sofrendo porque é a vontade de Deus. Pedro também indica, no
versículo 17, que devemos estar preparados para o sofrimento. Quando sofremos,
Deus nos está testando e purificando como membros de sua igreja no final da era
antes de sua volta. Esse conceito nos dá outro fundamento sobre como avaliar as
circunstâncias. Quando tivermos a atitude de nos preparar para a volta de Jesus, o
aguilhão do sofrimento e perseguição será menos severo. Pedro também disse:
“Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem--se também do mesmo
pensamento” (1Pe 4.1).

5. RECUSE TER VERGONHA


Cristãos não devem se sentir envergonhados quando estiverem sofrendo. Se
perceberem que sofrer por Jesus é normal, e que os cristãos em todo o mundo
estão sofrendo situações parecidas, eles serão encorajados. Pedro diz: “Contudo,
se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse
nome” (1Pe 4.16).

6. REAJA COMO CRISTO REAGIU


Quando sofremos, devemos reagir como Cristo reagiu. Ele não pagou insulto por
insulto. Ele não ameaçou. Ele não clamou por vingança àqueles que lhe fizeram
mal. Ele os amou e orou por eles. Devemos abençoar aqueles que nos amaldiçoam,
amar aqueles que nos odeiam e orar por aqueles que nos perseguem (Mt 5.38-48).
Se reagirmos na carne quando sofremos, nosso sofrimento pode perder o seu valor
de testemunhar em um mundo perdido.

7. RECUSE RETALIAÇÃO
A Bíblia provê ilustrações de várias opções de como se deve reagir à perseguição –
fugir ou ficar e enfrentar. Contudo, a Bíblia nunca aprova retaliação ou a morte de
alguém que cometeu abuso contra nós porque somos seguidores de Jesus Cristo.

8. CONFIE EM DEUS
Pedro também indica em 1 Pedro 4.19 que a atitude e a reação de um discípulo
deve ser de “confiar sua vida a Deus”. A palavra “confiar” é um termo bancário que
se refere a depositar ou dar alguma coisa para ser mantida em lugar seguro. Pedro
está dizendo que o nosso Deus é completamente capaz e fiel em cuidar de todas as
nossas necessidades. É muito mais fácil enfrentar o sofrimento se tivermos proposto
em nosso coração entregar tudo ao Senhor. Se tivermos uma atitude de submissão,
obediência e serviço sacrificial, não seremos vencidos nas provações e
perseguições que ele permitir.

9. PERMANEÇA FIRME E UNIDO


Como membros da mesma família, é nossa responsabilidade ajudar um parente que
esteja sofrendo. O corpo de Cristo está forte quando cada parte está unida. Quando
uma parte sofre, todos os outros membros sofrem (1Co 12.20-27). Salamat Masih
do Paquistão foi acusado de escrever blasfêmias contra o profeta Maomé, mesmo
Salamat sendo analfabeto. Ele estava no corredor da morte, mas finalmente não foi
condenado. Durante o tempo estressante, Salamat recebeu cartões de todo o
mundo. Cada cartão lhe assegurava que as pessoas estavam orando por ele.
“Nunca percebi que tinha tantos irmãos ao redor do mundo”, disse Salamat.

DECORAÇÃO E ATIVIDADES EXTRAS


Culto sem Bíblia
No DIP, peça que os irmãos deixem, na entrada da igreja, suas Bíblias e hinários.
As músicas terão de ser cantadas de memória, sem o uso de projetores. Apenas o
pastor deverá ter uma Bíblia. ​Atenção: ​organize uma forma de identificar as Bíblias
para que possam ser devolvidas ao final do culto. Muitos celulares já têm
aplicativos de Bíblias ou Bíblias instaladas. Peça para o irmão não usar essa
ferramenta ou outros aplicativos durante o culto. Decore a igreja com as bandeiras
dos países e com elementos que representem a perseguição religiosa.

Sala secreta de oração


Separe uma sala ou espaço em sua igreja e decore de forma que se pareça com
uma igreja que tenha sido invadida ou um ambiente de grupos domésticos – algo
que dê a impressão de ser improvisado e sem conforto. Pendure o retrato de alguns
cristãos perseguidos nas paredes e vários pedidos de oração pelos cristãos
ex-muçulmanos. Estipule um tempo para as pessoas passarem na sala de oração.

Rodízio de oração
Prepare ambientes para realizar o rodízio de oração. Esses ambientes
representarão as regiões onde há cristãos ex-muçulmanos: Oriente Médio, Norte da
África, Ásia Central, Sul e Sudeste Asiático e África Subsaariana. Em cada sala,
pode ter alguém fazendo o testemunho narrado, de acordo com a região. Imprima e
disponibilize para os participantes pedidos de oração pelos cristãos ex-muçulmanos.
Divida os participantes em grupos (um grupo para cada ambiente) e estipule um
tempo para ficarem em oração pelas nações representadas no ambiente. Terminado
esse período, organize os participantes de forma a passarem por todos os
ambientes. Sugestão: se sua igreja não tiver muito espaço, você pode simplesmente
dividir a igreja em cinco grupos no mesmo ambiente, cada um orando por uma
região. O importante é focarem as orações pelos cristãos ex-muçulmanos.

*** Para saber mais sobre cada região, acesse as seguintes notícias do DIP no site:
www.portasabertas.org.br/noticias-dip1
www.portasabertas.org.br/noticias-dip2
www.portasabertas.org.br/noticias-dip3
www.portasabertas.org.br/noticias-dip4
www.portasabertas.org.br/noticias-dip5

Culto à luz de velas


Nem todos os cultos de uma congregação perseguida são invadidos, entretanto, os
irmãos precisam ser discretos. Faça um culto à luz de velas, pedindo que os irmãos
deixem, na entrada da igreja, suas Bíblias e hinários. As músicas terão de ser
cantadas de memória, sem o uso de projetores. Apenas o pastor deverá ter uma
Bíblia. Atenção: caso sua opção seja fazer um culto sem as Bíblias dos
participantes, organize uma forma de identificá-las para que possam ser devolvidas
ao final do culto. Muitos celulares já têm aplicativos de Bíblias ou Bíblias instaladas.
Peça para o irmão não usar essa ferramenta ou outros aplicativos durante o culto.
Modelos de cartazes que podem ser impressos estão disponíveis anexo.

Atividades com as crianças


No material anexo você encontra: atividades para diferentes faixas etárias, desenho
para colorir, passaporte da Igreja Perseguida, entre outros. Caso sua igreja não
tenha Culto presencial para as crianças, você pode imprimir os materiais e entregar
para as crianças ou fazer atividades online. O importante é estimular os pequenos a
conhecer e orar pelos cristãos ex-muçulmanos.

Carta para o pastor


Anexo a este material disponibilizamos uma carta elaborada pela Portas Abertas
para ser entregue ao pastor. Imprima e entregue ao seu pastor/pastora com gratidão
pelo apoio para a igreja perseguida.

REFERÊNCIAS
Portas Abertas Brasil

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