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NOSSA LIÇÃO PARA ESSE TRIMESTRE

1. A completude das Escrituras. (Cont.)


Sabemos que os 66 livros da Bíblia foram escritos por cerca de 40
homens, que viveram em épocas, lugares e culturas distintas (por cerca
de 1500 anos).
1. A completude das Escrituras. (Cont.)
Sabemos que os 66 livros da Bíblia foram escritos por cerca de 40
homens, que viveram em épocas, lugares e culturas distintas (por cerca
de 1500 anos). Embora as Escrituras tenham essas autorias humanas,
têm também um Autor divino, o Espírito Santo (2 Pe 1.21) (uma
espécie de Kenose?);
1. A completude das Escrituras. (Cont.)
Sabemos que os 66 livros da Bíblia foram escritos por cerca de 40
homens, que viveram em épocas, lugares e culturas distintas (por cerca
de 1500 anos). Embora as Escrituras tenham essas autorias humanas,
têm também um Autor divino, o Espírito Santo (2 Pe 1.21) (uma
espécie de união hipostática?); daí elas serem as Palavras de Deus,
perfeita, inerrante e infalível (Sl 19.7; Jo 10.35).
1. A completude das Escrituras.
Sabemos que os 66 livros da Bíblia foram escritos por cerca de
40 homens, que viveram em épocas, lugares e culturas
distintas (por cerca de 1500 anos). Embora as Escrituras
tenham essas autorias humanas, têm também um Autor
divino, o Espírito Santo (2 Pe 1.21) (uma espécie de união
hipostática?); daí elas serem as Palavras de Deus, perfeita,
inerrante e infalível (Sl 19.7; Jo 10.35). É maravilhoso saber
disso para que compreendamos que as Escrituras são
completas (nada lhes falta para a salvação do homem), ou
seja, nada lhes falta e nada lhes sobra (2 Tm 3.16,17).
2. Um sinal específico. (Cont.)
A inspiração (termo antropomórfico) plenária (totalidade do texto em
suas falas, eventos, circunstâncias)) e verbal (na mensagem, sem
influência da personalidade do autor humano) das Escrituras faz com
que nenhuma parte do conteúdo escriturístico seja aleatória. Jesus
operou inúmeros milagres. Muitos não foram registrados (Jo 21.25).
2. Um sinal específico. (Cont.)
A inspiração (termo antropomórfico) plenária (totalidade do texto em
suas falas, eventos, circunstâncias)) e verbal (na mensagem, sem
influência da personalidade do autor humano) das Escrituras faz com
que nenhuma parte do conteúdo escriturístico seja aleatória. Jesus
operou inúmeros milagres. Muitos não foram registrados (Jo 21.25).
Nenhum deles, contudo, deixou de ter um propósito específico, seja
quanto à realização, seja quanto ao registro, No Evangelho de João isso
se sobressai na forma distinta que o evangelista trata os milagres
contidos em sua narrativa, em comparação com os demais
evangelistas.
2. Um sinal específico. (Cont.)
Em sua obra, A Bíblia Explicada, S.E. McNair observa que há três
palavras traduzidas por milagres no Novo Testamento. A primeira,
‘dunamis’, significa simplesmente manifestação de poder, obra
poderosa;
2. Um sinal específico. (Cont.)
Em sua obra, A Bíblia Explicada, S.E. McNair observa que há três
palavras traduzidas por milagres no Novo Testamento. A primeira,
‘dunamis’, significa simplesmente manifestação de poder, obra
poderosa; a segunda, ‘semeiori’ significa um sinal, e a terceira, ‘teros’
quer dizer maravilha. João nunca empregou a palavra “dunamis”, e
valeu-se da expressão “teros” somente uma vez (e não relacionada à
descrição de um milagre – Jo 4.48. “Então, Jesus lhe disse: “Se não
virdes sinais (semêia) e milagres (térata), não crereis”.).
2. Um sinal específico.
Em sua obra, A Bíblia Explicada, S.E. McNair observa que há três
palavras traduzidas por milagres no Novo Testamento. A primeira,
‘dunamis’, significa simplesmente manifestação de poder, obra
poderosa; a segunda, ‘semeiori’ significa um sinal, e a terceira, ‘teros’
quer dizer maravilha. João nunca empregou a palavra “dunamis”, e
valeu-se da expressão “teros” somente uma vez (e não relacionada à
descrição de um milagre – Jo 4.48. “Então, Jesus lhe disse: “Se não
virdes sinais (semêia) e milagres (térata), não crereis”.). Isso confirma
que os escritos de João tinham clara intenção doutrinária a respeito
das heresias doutrinárias já reinantes em seu tempo e que tentavam
prejudicar os fundamentos da Igreja nos séculos seguintes.
3. A divindade sendo revelada. (Cont.)

A sensibilidade espiritual de João o levou a interpretar o


milagre de Caná dentro de seu real propósito, daí a relevância
do uso da palavra grega semeion (Jo 2.11), que o Dicionário
Vine nos apresenta como “marca, prova, indicação, o que
distingue uma pessoa (algo novo, que surge, nasce
quebrando paradigmas)”.
3. A divindade sendo revelada. (Cont.)

A sensibilidade espiritual de João o levou a interpretar o


milagre de Caná dentro de seu real propósito, daí a relevância
do uso da palavra grega semeion (Jo 2.11), que o Dicionário
Vine nos apresenta como “marca, prova, indicação, o que
distingue uma pessoa (algo novo, que surge, nasce
quebrando paradigmas)”. Por isso se diz que o milagre
realizado em Caná, assim como seu registro, teve como
finalidade especial revelar a divindade de Jesus, distinguindo-
o de todos os demais homens.
3. A divindade sendo revelada. (Cont.)

Naquele momento, o Messias estava se revelando como


Deus para seus discípulos, como um ato inicial, de uma série
de outros sinais que realizaria.
3. A divindade sendo revelada. (Cont.)

Naquele momento, o Messias estava se revelando como


Deus para seus discípulos, como um ato inicial, de uma série
de outros sinais que realizaria. É por isso que João escreve que
“Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e
manifestou a sua glória (Dóxa), e os seus discípulos creram
nele” (Jo 2.11).
3. A divindade sendo revelada. (Cont.)

Naquele momento, o Messias estava se revelando como


Deus para seus discípulos, como um ato inicial, de uma série
de outros sinais que realizaria. É por isso que João escreve que
“Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e
manifestou a sua glória (Dóxa), e os seus discípulos creram
nele” (Jo 2.11). Ou seja, Jesus não estava apenas evitando um
constrangimento ao esposo e aos organizadores da festa, Ele
estava comunicando sua divindade.
1. Caná da Galiléia. (Cont.)

João é o único evangelista que registra eventos ocorridos no


primeiro ano do ministério de Jesus. Dentre eles está o
primeiro milagre, que é a transformação da água em vinho em
Caná da Galiléia, assim identificada para distinguí-la de outra
Caná, localizada na Síria, ao nordeste de Israel (Na Coelesístia,
isto é, a parte da Síria entre o Líbano e o anti-Líbano).
1. Caná da Galiléia. (Cont.)
João é o único evangelista que registra eventos ocorridos no
primeiro ano do ministério de Jesus. Dentre eles está o primeiro
milagre, que é a transformação da água em vinho em Caná
da Galiléia, assim identificada para distinguí-la de outra Caná,
localizada na Síria, ao nordeste de Israel (Na Coelesístia, isto é, a
parte da Síria entre o Líbano e o anti-Líbano). Terra de Natanael
(Jo 21.2), Caná era uma pequena vila. Assim como a vizinha
Nazaré, fazia parte da baixa Galileia, região do mar da Galileia, um
lago de água doce alimentado pelo rio Jordão, que recebe o nome
de mar por sua grande extensão, de aproximadamente 20 km.
1. Caná da Galiléia.
Caná (hb, Lugar de
juncos). Uma cidade
de Aser, perto de
Tiro, à distância de 16
km do Mediterrâneo
(Js 19.28). Um rio que
era limite entre
Efraim e Manassés (Js
16.8). Lugar do
primeiro milagre de
Cristo (Jo 2.1-11); Da
cura de um oficial do
rei ((Jo 4.46-54). Terra
de Natanel (Jo 21.2).
(Orlando Boyer)
1. Caná da Galiléia.
Caná (hb, Lugar de
juncos). Uma cidade
de Aser, perto de
Tiro, à distância de 16
km do Mediterrâneo
(Js 19.28). Um rio que
era limite entre
Efraim e Manassés (Js
16.8). Lugar do
primeiro milagre de
Cristo (Jo 2.1-11); Da
cura de um oficial do
rei ((Jo 4.46-54). Terra
de Natanel (Jo 21.2).
(Orlando Boyer)
1. Caná da Galiléia.
Caná (hb, Lugar de
juncos). Uma cidade
de Aser, perto de
Tiro, à distância de 16
km do Mediterrâneo
(Js 19.28). Um rio que
era limite entre
Efraim e Manassés (Js
16.8). Lugar do
primeiro milagre de
Cristo (Jo 2.1-11); Da
cura de um oficial do
rei ((Jo 4.46-54). Terra
de Natanel (Jo 21.2).
(Orlando Boyer)
2. Faltou vinho.

Um incidente inesperado põe Jesus em cena. A falta de vinho


(oînon – comentário Bíblia de Estudo Pentecostal) levou sua
mãe a procurá-lo, numa indicação de que esperava dEle uma
solução para o problema. Há entendimentos diferentes acerca
da motivação desse diálogo, mas a resposta de Jesus nos leva
a entender que Maria realmente esperava uma ação
miraculosa porque bem sabia quem era Jesus, a quem o anjo
lhe anunciara como o Filho de Deus (Lc 1.30-35).
3. A expectativa de Maria.

Há no coração de Maria, uma expectativa pela manifestação


de Jesus ao mundo; tanto pelo anúncio de seu nascimento e
propósito (Lc 2.8-19,25-38); quanto por declarações que Ele
fazia a respeito de sua missão (Lc 2.49). É nesse contexto que
Jesus respondeu: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não
é chegada a minha hora” (Jo 2.4).
3. A expectativa de Maria.

Há no coração de Maria, uma expectativa pela manifestação de


Jesus ao mundo; tanto pelo anúncio de seu nascimento e
propósito (Lc 2.8-19,25-38); quanto por declarações que Ele fazia a
respeito de sua missão (Lc 2.49). É nesse contexto que Jesus
respondeu: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada
a minha hora” (Jo 2.4). Para além de mãe e filho, havia entre eles
um relacionamento espiritual, com Maria lhe reconhecendo
como seu Senhor (Lc 1.38,46-55), o que se confirma também na
orientação dada aos empregados: “Fazei tudo quanto ele vos
disser” (Jo 2.5). Como vemos, não há aqui intercessão alguma.
Pelo contrário! O contato entre os empregados e Jesus foi direto
e não indireto (Jó 2.7,8).
1. Uma mensagem a Israel. (Cont.)
1. Uma mensagem a Israel. (Cont.)

Por algumas vezes Israel é comparado a uma vinha (Sl


80.8,14; Is 5.1-7; Jr 2.21). Amorosamente plantada e protegida
por Deus, havia chegado o tempo que essa vinha seria
arrancada, e não mais cercada ou cuidada, pois só produziu
uvas bravas (Is 5.2).
1. Uma mensagem a Israel. (Cont.)
Por algumas vezes Israel é comparado a uma vinha (Sl
80.8,14; Is 5.1-7; Jr 2.21). Amorosamente plantada e protegida
por Deus, havia chegado o tempo que essa vinha seria
arrancada, e não mais cercada ou cuidada, pois só produziu
uvas bravas (Is 5.2). Os judeus rejeitaram todas as
oportunidades que receberam durante o Antigo Pacto. Como
nação escolhida, foi quebrada por sua incredulidade (Rm
11.20). Não havia mais o vinho da alegria. A religiosidade
judaica se mostrara totalmente inútil.
1. Uma mensagem a Israel. (Cont.)
Como as talhas vazias que estavam postas em Caná, a
estrutura da religião já não tinha, em si mesma, valor algum
diante de Deus. O templo havia se transformado em um “covil
de ladrões” (Mt 21.13). Apesar desse quadro caótico, Jesus se
manifestou intensamente aos judeus, mas eles não o
reconheceram como o Messias prometido (Jo 1.12).
1. Uma mensagem a Israel.
Como as talhas vazias que estavam postas em Caná, a
estrutura da religião já não tinha, em si mesma, valor algum
diante de Deus. O templo havia se transformado em um “covil
de ladrões” (Mt 21.13). Apesar desse quadro caótico, Jesus se
manifestou intensamente aos judeus, mas eles não o
reconheceram como o Messias prometido (Jo 1.12). O encher
as talhas e transformar água em vinho representava a
chegada de um tempo de verdadeira alegria, disponível não
somente para Israel, mas para todos os povos, em um Novo
Concerto (Lc 2.10; Jo 1.12; Rm 1.16).
2. Quando o vinho acaba. (Cont.)

Além do propósito de revelar a divindade de Cristo e ser uma


mensagem para Israel, esse texto sagrado tem, também para
nós, uma mensagem eloquente.
2. Quando o vinho acaba. (Cont.)

Além do propósito de revelar a divindade de Cristo e ser uma


mensagem para Israel, esse texto sagrado tem, também para
nós, uma mensagem eloquente. Através dele podemos
refletir sobre o sério perigo que corremos de nos envolver em
práticas litúrgicas frias, enquanto ficamos embebidos por
“vinhos” desse mundo, ou seja, fontes de alegrias mundanas,
aprazíveis aos nossos próprios desejos.
2. Quando o vinho acaba. (Cont.)

Além do propósito de revelar a divindade de Cristo e ser uma


mensagem para Israel, esse texto sagrado tem, também para
nós, uma mensagem eloquente. Através dele podemos
refletir sobre o sério perigo que corremos de nos envolver em
práticas litúrgicas frias, enquanto ficamos embebidos por
“vinhos” desse mundo, ou seja, fontes de alegrias mundanas,
aprazíveis aos nossos próprios desejos. Em situações assim,
Jesus está no recinto, mas a alegria que nutrimos não vem
dEle. Resta somente uma saída: esse “vinho” mundano
precisa acabar.
2. Quando o vinho acaba. (Cont.)

O momento da crise é propício para reflexão. É quando se


percebe que as alegrias que vêm dos prazeres dessa vida –
sejam eles lícitos ou não – não nos satisfazem e são
passageiros. Em momentos assim, o que precisamos fazer?
Voltar-nos para Jesus com profunda contrição, ouvi-lo e fazer
sua vontade.
2. Quando o vinho acaba. (Cont.)

O momento da crise é propício para reflexão. É quando se


percebe que as alegrias que vêm dos prazeres dessa vida –
sejam eles lícitos ou não – não nos satisfazem e são
passageiros. Em momentos assim, o que precisamos fazer?
Voltar-nos para Jesus com profunda contrição, ouvi-lo e fazer
sua vontade. Ele nos enche da água da Palavra e do Espírito,
que produzem em nós profunda alegria e paz (Jo 4.14).
Podemos ter boas oportunidades nesse mundo e alcançar
importantes conquistas, nas mais diversas áreas da vida, mas
o bom vinho só Ele tem.
3. “Enchei-vos do Espírito”. (Cont.)

Ao falarmos sobre vinho é importante ter firmes as


recomendações bíblicas quanto aos perigos das bebidas
embriagantes. São muitas as discussões acerca do tipo de
vinho referido no Novo Testamento (se fermentado ou não),
inclusive no texto ora analisado. Por vezes, esse debate é
fomentado numa tentativa de se justificar o consumo de
bebidas alcoólicas. As Escrituras nos advertem, contudo, dos
males que o vinho causa e desaconselham seu uso.
3. “Enchei-vos do Espírito”.

Salomão escreveu: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte,


alvoroçadora; e a todo aquele que neles errar nunca será
sábio” (Pv 20.1);
3. “Enchei-vos do Espírito”.

Salomão escreveu: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte,


alvoroçadora; e a todo aquele que neles errar nunca será
sábio” (Pv 20.1); “Não olhes para o vinho, quando se mostra
vermelho, quando resplandece no copo e se escoa
suavemente. No seu fim, morderá como a cobra e, como o
basilisco, picará” (Pv 23.31,32).
3. “Enchei-vos do Espírito”.

Salomão escreveu: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte,


alvoroçadora; e a todo aquele que neles errar nunca será
sábio” (Pv 20.1); “Não olhes para o vinho, quando se mostra
vermelho, quando resplandece no copo e se escoa
suavemente. No seu fim, morderá como a cobra e, como o
basilisco, picará” (Pv 23.31,32). Sigamos, pois, o conselho de
Paulo: “Não vos embriagueis com vinho, em que há
contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18).

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