O documento discute a inspiração divina das Escrituras e como o Evangelho de João registra os milagres de Jesus com o objetivo de revelar Sua divindade. João relata o primeiro milagre de Jesus em Caná da Galiléia, onde Ele transforma água em vinho durante um casamento para revelar Sua glória aos Seus discípulos.
O documento discute a inspiração divina das Escrituras e como o Evangelho de João registra os milagres de Jesus com o objetivo de revelar Sua divindade. João relata o primeiro milagre de Jesus em Caná da Galiléia, onde Ele transforma água em vinho durante um casamento para revelar Sua glória aos Seus discípulos.
O documento discute a inspiração divina das Escrituras e como o Evangelho de João registra os milagres de Jesus com o objetivo de revelar Sua divindade. João relata o primeiro milagre de Jesus em Caná da Galiléia, onde Ele transforma água em vinho durante um casamento para revelar Sua glória aos Seus discípulos.
Sabemos que os 66 livros da Bíblia foram escritos por cerca de 40 homens, que viveram em épocas, lugares e culturas distintas (por cerca de 1500 anos). 1. A completude das Escrituras. (Cont.) Sabemos que os 66 livros da Bíblia foram escritos por cerca de 40 homens, que viveram em épocas, lugares e culturas distintas (por cerca de 1500 anos). Embora as Escrituras tenham essas autorias humanas, têm também um Autor divino, o Espírito Santo (2 Pe 1.21) (uma espécie de Kenose?); 1. A completude das Escrituras. (Cont.) Sabemos que os 66 livros da Bíblia foram escritos por cerca de 40 homens, que viveram em épocas, lugares e culturas distintas (por cerca de 1500 anos). Embora as Escrituras tenham essas autorias humanas, têm também um Autor divino, o Espírito Santo (2 Pe 1.21) (uma espécie de união hipostática?); daí elas serem as Palavras de Deus, perfeita, inerrante e infalível (Sl 19.7; Jo 10.35). 1. A completude das Escrituras. Sabemos que os 66 livros da Bíblia foram escritos por cerca de 40 homens, que viveram em épocas, lugares e culturas distintas (por cerca de 1500 anos). Embora as Escrituras tenham essas autorias humanas, têm também um Autor divino, o Espírito Santo (2 Pe 1.21) (uma espécie de união hipostática?); daí elas serem as Palavras de Deus, perfeita, inerrante e infalível (Sl 19.7; Jo 10.35). É maravilhoso saber disso para que compreendamos que as Escrituras são completas (nada lhes falta para a salvação do homem), ou seja, nada lhes falta e nada lhes sobra (2 Tm 3.16,17). 2. Um sinal específico. (Cont.) A inspiração (termo antropomórfico) plenária (totalidade do texto em suas falas, eventos, circunstâncias)) e verbal (na mensagem, sem influência da personalidade do autor humano) das Escrituras faz com que nenhuma parte do conteúdo escriturístico seja aleatória. Jesus operou inúmeros milagres. Muitos não foram registrados (Jo 21.25). 2. Um sinal específico. (Cont.) A inspiração (termo antropomórfico) plenária (totalidade do texto em suas falas, eventos, circunstâncias)) e verbal (na mensagem, sem influência da personalidade do autor humano) das Escrituras faz com que nenhuma parte do conteúdo escriturístico seja aleatória. Jesus operou inúmeros milagres. Muitos não foram registrados (Jo 21.25). Nenhum deles, contudo, deixou de ter um propósito específico, seja quanto à realização, seja quanto ao registro, No Evangelho de João isso se sobressai na forma distinta que o evangelista trata os milagres contidos em sua narrativa, em comparação com os demais evangelistas. 2. Um sinal específico. (Cont.) Em sua obra, A Bíblia Explicada, S.E. McNair observa que há três palavras traduzidas por milagres no Novo Testamento. A primeira, ‘dunamis’, significa simplesmente manifestação de poder, obra poderosa; 2. Um sinal específico. (Cont.) Em sua obra, A Bíblia Explicada, S.E. McNair observa que há três palavras traduzidas por milagres no Novo Testamento. A primeira, ‘dunamis’, significa simplesmente manifestação de poder, obra poderosa; a segunda, ‘semeiori’ significa um sinal, e a terceira, ‘teros’ quer dizer maravilha. João nunca empregou a palavra “dunamis”, e valeu-se da expressão “teros” somente uma vez (e não relacionada à descrição de um milagre – Jo 4.48. “Então, Jesus lhe disse: “Se não virdes sinais (semêia) e milagres (térata), não crereis”.). 2. Um sinal específico. Em sua obra, A Bíblia Explicada, S.E. McNair observa que há três palavras traduzidas por milagres no Novo Testamento. A primeira, ‘dunamis’, significa simplesmente manifestação de poder, obra poderosa; a segunda, ‘semeiori’ significa um sinal, e a terceira, ‘teros’ quer dizer maravilha. João nunca empregou a palavra “dunamis”, e valeu-se da expressão “teros” somente uma vez (e não relacionada à descrição de um milagre – Jo 4.48. “Então, Jesus lhe disse: “Se não virdes sinais (semêia) e milagres (térata), não crereis”.). Isso confirma que os escritos de João tinham clara intenção doutrinária a respeito das heresias doutrinárias já reinantes em seu tempo e que tentavam prejudicar os fundamentos da Igreja nos séculos seguintes. 3. A divindade sendo revelada. (Cont.)
A sensibilidade espiritual de João o levou a interpretar o
milagre de Caná dentro de seu real propósito, daí a relevância do uso da palavra grega semeion (Jo 2.11), que o Dicionário Vine nos apresenta como “marca, prova, indicação, o que distingue uma pessoa (algo novo, que surge, nasce quebrando paradigmas)”. 3. A divindade sendo revelada. (Cont.)
A sensibilidade espiritual de João o levou a interpretar o
milagre de Caná dentro de seu real propósito, daí a relevância do uso da palavra grega semeion (Jo 2.11), que o Dicionário Vine nos apresenta como “marca, prova, indicação, o que distingue uma pessoa (algo novo, que surge, nasce quebrando paradigmas)”. Por isso se diz que o milagre realizado em Caná, assim como seu registro, teve como finalidade especial revelar a divindade de Jesus, distinguindo- o de todos os demais homens. 3. A divindade sendo revelada. (Cont.)
Naquele momento, o Messias estava se revelando como
Deus para seus discípulos, como um ato inicial, de uma série de outros sinais que realizaria. 3. A divindade sendo revelada. (Cont.)
Naquele momento, o Messias estava se revelando como
Deus para seus discípulos, como um ato inicial, de uma série de outros sinais que realizaria. É por isso que João escreve que “Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória (Dóxa), e os seus discípulos creram nele” (Jo 2.11). 3. A divindade sendo revelada. (Cont.)
Naquele momento, o Messias estava se revelando como
Deus para seus discípulos, como um ato inicial, de uma série de outros sinais que realizaria. É por isso que João escreve que “Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória (Dóxa), e os seus discípulos creram nele” (Jo 2.11). Ou seja, Jesus não estava apenas evitando um constrangimento ao esposo e aos organizadores da festa, Ele estava comunicando sua divindade. 1. Caná da Galiléia. (Cont.)
João é o único evangelista que registra eventos ocorridos no
primeiro ano do ministério de Jesus. Dentre eles está o primeiro milagre, que é a transformação da água em vinho em Caná da Galiléia, assim identificada para distinguí-la de outra Caná, localizada na Síria, ao nordeste de Israel (Na Coelesístia, isto é, a parte da Síria entre o Líbano e o anti-Líbano). 1. Caná da Galiléia. (Cont.) João é o único evangelista que registra eventos ocorridos no primeiro ano do ministério de Jesus. Dentre eles está o primeiro milagre, que é a transformação da água em vinho em Caná da Galiléia, assim identificada para distinguí-la de outra Caná, localizada na Síria, ao nordeste de Israel (Na Coelesístia, isto é, a parte da Síria entre o Líbano e o anti-Líbano). Terra de Natanael (Jo 21.2), Caná era uma pequena vila. Assim como a vizinha Nazaré, fazia parte da baixa Galileia, região do mar da Galileia, um lago de água doce alimentado pelo rio Jordão, que recebe o nome de mar por sua grande extensão, de aproximadamente 20 km. 1. Caná da Galiléia. Caná (hb, Lugar de juncos). Uma cidade de Aser, perto de Tiro, à distância de 16 km do Mediterrâneo (Js 19.28). Um rio que era limite entre Efraim e Manassés (Js 16.8). Lugar do primeiro milagre de Cristo (Jo 2.1-11); Da cura de um oficial do rei ((Jo 4.46-54). Terra de Natanel (Jo 21.2). (Orlando Boyer) 1. Caná da Galiléia. Caná (hb, Lugar de juncos). Uma cidade de Aser, perto de Tiro, à distância de 16 km do Mediterrâneo (Js 19.28). Um rio que era limite entre Efraim e Manassés (Js 16.8). Lugar do primeiro milagre de Cristo (Jo 2.1-11); Da cura de um oficial do rei ((Jo 4.46-54). Terra de Natanel (Jo 21.2). (Orlando Boyer) 1. Caná da Galiléia. Caná (hb, Lugar de juncos). Uma cidade de Aser, perto de Tiro, à distância de 16 km do Mediterrâneo (Js 19.28). Um rio que era limite entre Efraim e Manassés (Js 16.8). Lugar do primeiro milagre de Cristo (Jo 2.1-11); Da cura de um oficial do rei ((Jo 4.46-54). Terra de Natanel (Jo 21.2). (Orlando Boyer) 2. Faltou vinho.
Um incidente inesperado põe Jesus em cena. A falta de vinho
(oînon – comentário Bíblia de Estudo Pentecostal) levou sua mãe a procurá-lo, numa indicação de que esperava dEle uma solução para o problema. Há entendimentos diferentes acerca da motivação desse diálogo, mas a resposta de Jesus nos leva a entender que Maria realmente esperava uma ação miraculosa porque bem sabia quem era Jesus, a quem o anjo lhe anunciara como o Filho de Deus (Lc 1.30-35). 3. A expectativa de Maria.
Há no coração de Maria, uma expectativa pela manifestação
de Jesus ao mundo; tanto pelo anúncio de seu nascimento e propósito (Lc 2.8-19,25-38); quanto por declarações que Ele fazia a respeito de sua missão (Lc 2.49). É nesse contexto que Jesus respondeu: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” (Jo 2.4). 3. A expectativa de Maria.
Há no coração de Maria, uma expectativa pela manifestação de
Jesus ao mundo; tanto pelo anúncio de seu nascimento e propósito (Lc 2.8-19,25-38); quanto por declarações que Ele fazia a respeito de sua missão (Lc 2.49). É nesse contexto que Jesus respondeu: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” (Jo 2.4). Para além de mãe e filho, havia entre eles um relacionamento espiritual, com Maria lhe reconhecendo como seu Senhor (Lc 1.38,46-55), o que se confirma também na orientação dada aos empregados: “Fazei tudo quanto ele vos disser” (Jo 2.5). Como vemos, não há aqui intercessão alguma. Pelo contrário! O contato entre os empregados e Jesus foi direto e não indireto (Jó 2.7,8). 1. Uma mensagem a Israel. (Cont.) 1. Uma mensagem a Israel. (Cont.)
Por algumas vezes Israel é comparado a uma vinha (Sl
80.8,14; Is 5.1-7; Jr 2.21). Amorosamente plantada e protegida por Deus, havia chegado o tempo que essa vinha seria arrancada, e não mais cercada ou cuidada, pois só produziu uvas bravas (Is 5.2). 1. Uma mensagem a Israel. (Cont.) Por algumas vezes Israel é comparado a uma vinha (Sl 80.8,14; Is 5.1-7; Jr 2.21). Amorosamente plantada e protegida por Deus, havia chegado o tempo que essa vinha seria arrancada, e não mais cercada ou cuidada, pois só produziu uvas bravas (Is 5.2). Os judeus rejeitaram todas as oportunidades que receberam durante o Antigo Pacto. Como nação escolhida, foi quebrada por sua incredulidade (Rm 11.20). Não havia mais o vinho da alegria. A religiosidade judaica se mostrara totalmente inútil. 1. Uma mensagem a Israel. (Cont.) Como as talhas vazias que estavam postas em Caná, a estrutura da religião já não tinha, em si mesma, valor algum diante de Deus. O templo havia se transformado em um “covil de ladrões” (Mt 21.13). Apesar desse quadro caótico, Jesus se manifestou intensamente aos judeus, mas eles não o reconheceram como o Messias prometido (Jo 1.12). 1. Uma mensagem a Israel. Como as talhas vazias que estavam postas em Caná, a estrutura da religião já não tinha, em si mesma, valor algum diante de Deus. O templo havia se transformado em um “covil de ladrões” (Mt 21.13). Apesar desse quadro caótico, Jesus se manifestou intensamente aos judeus, mas eles não o reconheceram como o Messias prometido (Jo 1.12). O encher as talhas e transformar água em vinho representava a chegada de um tempo de verdadeira alegria, disponível não somente para Israel, mas para todos os povos, em um Novo Concerto (Lc 2.10; Jo 1.12; Rm 1.16). 2. Quando o vinho acaba. (Cont.)
Além do propósito de revelar a divindade de Cristo e ser uma
mensagem para Israel, esse texto sagrado tem, também para nós, uma mensagem eloquente. 2. Quando o vinho acaba. (Cont.)
Além do propósito de revelar a divindade de Cristo e ser uma
mensagem para Israel, esse texto sagrado tem, também para nós, uma mensagem eloquente. Através dele podemos refletir sobre o sério perigo que corremos de nos envolver em práticas litúrgicas frias, enquanto ficamos embebidos por “vinhos” desse mundo, ou seja, fontes de alegrias mundanas, aprazíveis aos nossos próprios desejos. 2. Quando o vinho acaba. (Cont.)
Além do propósito de revelar a divindade de Cristo e ser uma
mensagem para Israel, esse texto sagrado tem, também para nós, uma mensagem eloquente. Através dele podemos refletir sobre o sério perigo que corremos de nos envolver em práticas litúrgicas frias, enquanto ficamos embebidos por “vinhos” desse mundo, ou seja, fontes de alegrias mundanas, aprazíveis aos nossos próprios desejos. Em situações assim, Jesus está no recinto, mas a alegria que nutrimos não vem dEle. Resta somente uma saída: esse “vinho” mundano precisa acabar. 2. Quando o vinho acaba. (Cont.)
O momento da crise é propício para reflexão. É quando se
percebe que as alegrias que vêm dos prazeres dessa vida – sejam eles lícitos ou não – não nos satisfazem e são passageiros. Em momentos assim, o que precisamos fazer? Voltar-nos para Jesus com profunda contrição, ouvi-lo e fazer sua vontade. 2. Quando o vinho acaba. (Cont.)
O momento da crise é propício para reflexão. É quando se
percebe que as alegrias que vêm dos prazeres dessa vida – sejam eles lícitos ou não – não nos satisfazem e são passageiros. Em momentos assim, o que precisamos fazer? Voltar-nos para Jesus com profunda contrição, ouvi-lo e fazer sua vontade. Ele nos enche da água da Palavra e do Espírito, que produzem em nós profunda alegria e paz (Jo 4.14). Podemos ter boas oportunidades nesse mundo e alcançar importantes conquistas, nas mais diversas áreas da vida, mas o bom vinho só Ele tem. 3. “Enchei-vos do Espírito”. (Cont.)
Ao falarmos sobre vinho é importante ter firmes as
recomendações bíblicas quanto aos perigos das bebidas embriagantes. São muitas as discussões acerca do tipo de vinho referido no Novo Testamento (se fermentado ou não), inclusive no texto ora analisado. Por vezes, esse debate é fomentado numa tentativa de se justificar o consumo de bebidas alcoólicas. As Escrituras nos advertem, contudo, dos males que o vinho causa e desaconselham seu uso. 3. “Enchei-vos do Espírito”.
Salomão escreveu: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte,
alvoroçadora; e a todo aquele que neles errar nunca será sábio” (Pv 20.1); 3. “Enchei-vos do Espírito”.
Salomão escreveu: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte,
alvoroçadora; e a todo aquele que neles errar nunca será sábio” (Pv 20.1); “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará” (Pv 23.31,32). 3. “Enchei-vos do Espírito”.
Salomão escreveu: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte,
alvoroçadora; e a todo aquele que neles errar nunca será sábio” (Pv 20.1); “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará” (Pv 23.31,32). Sigamos, pois, o conselho de Paulo: “Não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18).