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MINUTA DE INSTRUÇÃO NORMATIVA

Dispõe sobre os Valores de Auxílios


Financeiros concedidos pelos
Programas de Assistência Primária da
Política de Assistência Estudantil do
IFMA.

O PRÓ-REITOR DE ENSINO E ASSUNTOS ESTUDANTIS, no uso de


suas atribuições legais e considerando o disposto no §1º, Art. 29, da
Resolução N° 147, de 11 de julho de 2022 do Conselho Superior, que
aprova a Política de Assistência Estudantil do IFMA, RESOLVE:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art.1º Estabelecer os valores dos seguintes Programas de Assistência


Estudantil no âmbito da Política de Assistência Estudantil do IFMA:
I. Programa de Bolsa de Incentivo à Permanência I, II e III;
I. Programa de Bolsa de Incentivo à Permanência Indígena;

II. Programa de Bolsa de Incentivo à Permanência Quilombolas;


III. Programa de Bolsa de Incentivo à Permanência PROEJA;
IV. Programa de Auxílio Creche;

V. Programa Auxílio Inclusão Digital;

VI. Programa de Auxílio de Tecnologia Assistiva Educacional;

VII. Programa de Auxílio Emergencial.

CAPÍTULO II
PROGRAMA DE BOLSA DE INCENTIVO À PERMANÊNCIA
Seção I
BOLSA DE INCENTIVO À PERMANÊNCIA I, II, III

Art. 2º Os valores serão estabelecidos por meio de estudo social feito pela
Assistente Social do Campus e/ou comissão local do seletivo da Assistência
Primária, custos locais com transporte escolar, alimentação, quando o campus não
dispõe de restaurante, gastos com moradia para alunos em situação de mobilidade
territorial e demais despesas educacionais solicitadas pelo candidato a vaga e estes
não deverão ultrapassar os limites estabelecidos nesta resolução nos Art. 6º, 7º e
8º.
Art. 3º O estudo socioeconômico, deverá ser apresentado ao Diretor Geral dos
Campus que divulgará por meio de Portaria os valores adotados nas três
modalidades, sendo estes progressivos.
Parágrafo único. O estudo socioeconômico é constituído de análise
quali-quantitativa que irá subsidiar a interpretação da realidade local acerca dos
valores a serem estabelecidos para cada bolsa permanência com o objetivo de
contribuir com os custos advindos de transporte escolar, alimentação, quando
não tiver restaurante institucional e moradia para estudantes em situação de
mobilidade territorial, levando em consideração a disponibilidade orçamentária
do Campus.
Art. 4º A Portaria com os valores deverá ser atualizada em até dois anos.
Art. 5° A definição dos valores deverá levar em consideração o objetivo de cada
Bolsa de Incentivo à Permanência descrito na Resolução nº xxxx/2022 que
regulamenta os Programas de Assistência Estudantil Primária, respeitando a
ordem crescente de despesas educacionais.
Art. 6º A Bolsa Permanência III não poderá ultrapassar 40% do valor do salário
mínimo vigente.
Art. 7º A Bolsa Permanência II não poderá ultrapassar 55% do valor da Bolsa
Permanência III.
Art. 8º A Bolsa Permanência I não poderá ultrapassar 70% do valor da Bolsa
Permanência II.
Seção II
BOLSA DE INCENTIVO À PERMANÊNCIA INDÍGENAS

Art. 9º A definição do valor deverá levar em consideração o objetivo da Bolsa


de Incentivo à Permanência Indígenas descrito na Resolução nº xxxx/2022 que
regulamenta os Programas de Assistência Estudantil Primária, para auxiliar nos
custos de despesas educacionais de estudantes indígenas em situação de
mobilidade territorial.
Art. 10. O valor da Bolsa de incentivo à permanência indígena deverá ser
equivalente ao da Bolsa de Incentivo à Permanência III.
Seção III
BOLSA DE INCENTIVO À PERMANÊNCIA QUILOMBOLAS
Art.11. A definição do valor deverá levar em consideração o objetivo da Bolsa de
Incentivo à Permanência Quilombolas descrito na Resolução nº xxxx/2022 que
regulamenta os Programas de Assistência Estudantil Primária, para auxiliar nos
custos de despesas educacionais de estudantes quilombolas.
Art.12. O valor da Bolsa de incentivo à permanência quilombola e deverá ser
equivalente ao da Bolsa de Incentivo à Permanência III.
Seção IV
BOLSA DE INCENTIVO À PERMANÊNCIA PROEJA
Art.13. A definição do valor deverá levar em consideração o objetivo da Bolsa
de Incentivo à Permanência PROEJA descrito na Resolução nº xxxx/2022 que
regulamenta os Programas de Assistência Estudantil Primária, para auxiliar nos
custos de despesas educacionais de estudantes regularmente matriculados nos
cursos do PROEJA.
Art.14. O valor da Bolsa de incentivo à permanência PROEJA e deverá ser
equivalente ao da Bolsa de Incentivo à Permanência I.

CAPÍTULO III
PROGRAMA DE AUXÍLIO CRECHE

Art. 17. A definição do valor deverá levar em consideração o objetivo do


Programa de Auxílio Creche descrito na Resolução nº xxxx/2022 que
regulamenta os Programas de Assistência Estudantil Primária, para custear
parte das despesas dos discentes em situação de vulnerabilidade
socioeconômica no cuidado de seus dependentes em idade pré-escolar (de zero
a seis anos incompletos).
Art. 18. O valor do auxílio-creche será de R$ 300,00 (trezentos reais).
CAPÍTULO IV
PROGRAMA DE AUXÍLIO INCLUSÃO DIGITAL
Art. 19. A definição do valor deverá levar em consideração o objetivo do
Programa de Auxílio Inclusão Digital descrito na Resolução nº xxxx/2022 que
regulamenta os Programas de Assistência Estudantil Primária, para oferecer
acesso à internet e aos equipamentos de tecnologias da informação e
comunicação (TIC’S).
Art. 20. Para pagamento de internet o valor será equivalente ao Bolsa Incentivo
à Permanência I.
Art.21. Para aquisição de equipamento o valor deverá ser parcela única de até
até um salário e meio mínimo vigente.
Parágrafo Único: O estabelecimento do valor deverá respeitar o resultado de
estudo socioeconômico realizado pela Comissão do Seletivo consultando
profissionais da área de tecnologia da informação do Campus.
Art. 22. O estudo socioeconômico é constituído de análise quali-quantitativa que
irá subsidiar a interpretação da realidade local acerca dos valores a serem
estabelecidos para aquisição de equipamentos de tecnologia da informação
(TIC’s) considerando a disponibilidade orçamentária do Campus, modelo Anexo
I.

CAPÍTULO V
PROGRAMA DE AUXÍLIO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
EDUCACIONAL
Art. 23. A definição do valor deverá levar em consideração o objetivo do
Programa de Auxílio de Tecnologia Assistiva Educacional descrito na Resolução
nº xxxx/2022 que regulamenta os Programas de Assistência Estudantil Primária,
para proporcionar acesso e permanência, garantindo participação,
aprendizagem e bom desempenho acadêmico durante o tempo regular do seu
curso aos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista e
transtornos funcionais específicos regularmente matriculados no IFMA para
aquisição ou manutenção de tecnologia assistiva educacional, indicada para as
atividades educacionais previstas nas disciplinas curriculares.
Art. 24. O valor do auxílio de tecnologia assistiva educacional deverá ser em
parcela única de até um salário e meio mínimo vigente.
CAPÍTULO VI
PROGRAMA DE AUXÍLIO EMERGENCIAL

Art. 25. A definição do valor deverá levar em consideração o objetivo do Programa


de Auxílio Emergencial descrito na Resolução nº xxxx/2022 que regulamenta os
Programas de Assistência Estudantil Primária, para propiciar o enfrentamento de
situações emergências, de perdas e danos à integridade do(a) estudante e outras
situações sociais que o coloque em risco iminente de evasão escolar.
§1º Quando comprovada a necessidade de cobrir despesas com alimentação,
quando não ofertada em Restaurante Institucional, e transporte municipal será
ofertado até três cotas mensais de Bolsa Incentivo à Permanência I.
§2º Quando comprovada a necessidade de cobrir despesas com alimentação,
quando não ofertada em Restaurante Institucional, e transporte intermunicipal será
ofertado até três cotas mensais de Bolsa Incentivo à Permanência II.
§3º Quando comprovada a necessidade de cobrir despesas com alimentação,
quando não ofertada em Restaurante Institucional, e transporte intermunicipal e
mobilidade territorial será ofertado até três cotas mensais de Bolsa Incentivo à
Permanência III.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26. Fica estabelecido a Bolsa de Incentivo a Permanência I como o menor


valor e a Bolsa de Incentivo a Permanência III como o maior valor a ser pago
nos programas de Bolsa Permanência no âmbito da Assistência Estudantil
Primária no IFMA.
Art.27. As regras do processo seletivo dos programas serão estabelecidas em
edital específico.
Art. 28. Esta Instrução Normativa (IN) entra em vigor na data de sua assinatura.
Art. 29. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria de Assuntos
Estudantis da Prenae, ouvido o Comitê Assessor de Gestão da Assistência
Estudantil.
ANEXO I

Orientações para Desenvolvimento do Estudo Sócio econômico que


subsidiará a indicação dos valores de Bolsa Permanência I , II e III nos campi.

1º Etapa: levantamento de demandas e análise de média dos gastos educacionais;

Aplicação de questionário com a comunidade acadêmica, alcançando no mínimo


35% do número total de matrículas, para fins de levantamento de demandas e
valores gastos com transporte, alimentação e moradia por parte dos estudantes do
Campus.

O questionário deverá ser amplamente divulgado, sendo dado suporte e assistência


técnica para seu preenchimento pela comissão local do seletivo da assistência. O
formulário poderá ser impresso ou digital.

Modelo de Questionário de levantamento de demandas e sondagem de


valores de gastos educacionais.

Qual seu nome?

Se aluno, qual seu número de matrícula?

Se comunidade acadêmica, ( servidor, prestador de serviço, país) qual seu CPF?

Qual tipo de transporte você utiliza para ir para o IFMA diariamente?

O transporte utilizado é municipal ou intermunicipal?

Qual valor médio você gasta com o transporte diário para o IFMA Campus XX?

Qual o valor médio que você gasta com transporte mensal para o IFMA Campus
XX?
Qual valor médio você gasta com refeição durante o período de aulas no IFMA
Campus XX?

Qual valor médio você gasta com lanche durante o período de aulas no IFMA
Campus XX?

Você mudou de cidade, e está morando de aluguel na cidade do Campus XX??

Em caso afirmativo, qual valor você paga de aluguel?

Em caso afirmativo, você divide a casa com outros estudantes? Quantos?

2º Etapa: Análise dos dados levantados no questionário, e estudo socioeconômico


para indicação de valores do bolsa permanência.

Fica sob responsabilidade da comissão local do seletivo, fazer o tratamento dos


dados levantados pelo questionário aplicado na comunidade acadêmica.
Utilizar-se-á média ponderada de valores gastos com transporte municipal e
intermunicipal, alimentação e aluguel pago pelos estudantes em situação de
mobilidade territorial. A partir dos dados apresentados, o valor do auxílio
permanência deverá cobrir até 100% das despesas educacionais de transporte,
alimentação e moradia dos estudantes público alvo da Assistência Estudantil
Primária.

A indicação dos valores feita a partir do estudo socioeconômico pela comissão local
do seletivo da assistência estudantil primária nos campi, será enviada ao Diretor
geral do Campus anexando o tratamento dos dados do questionário, e as
justificativas que se fizerem necessárias, considerando, a disponibilidade
orçamentária do campus, e as necessidades educacionais dos estudantes em
vulnerabilidade socioeconômica.

3º Etapa: Expedição de Portaria dos valores adotados nas três modalidades,

sendo estes progressivos,


O Diretor Geral do Campus, deverá expedir portaria dos valores adotados nas três
modalidades, sendo estes progressivos e deverá ser dado ampla divulgação na
comunidade acadêmica.

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