Você está na página 1de 46

1. Exigência de evidências.

O texto de João que nos apresenta o propósito de seu


Evangelho começa com a narrativa da aparição de Jesus aos
discípulos e a incredulidade de Tomé. Este queria provas
cabais da ressurreição do Mestre, rejeitando o testemunho
daqueles que já haviam estado com Ele (Jo 20.25). Não será
por evidências ou argumentos filosóficos que as pessoas
serão salvas, mas pela pregação do Evangelho no poder do
Espírito Santo, único que pode nos convencer do pecado, da
justiça e do juízo (Jo 16.8-10).
1. Exigência de evidências.

• “Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam


sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é
escândalo para os judeus e loucura para os gregos” (I Co
1.22,23).
1. Exigência de evidências.
• “Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam
sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é
escândalo para os judeus e loucura para os gregos” (I Co
1.22,23).
• A filosofia humana, como o amor pela sabedoria, a
explicação da realidade, a busca da verdade, sem a
inspiração do Espírito Santo como agente indutor da verdade
divina, pode tornar-se uma arma maligna de separação do
homem da revelação divina tanto na natureza, nas
escrituras, no Logos encarnado, e no testemunho do
evangelho – o poder de Deus!
1. Exigência de evidências.

• A pós modernidade pensa estruturadamente sob uma base


humanista (contra posição a escolástica), racionalista (causa
intelegível das coisas), iluminista (movimento cultural),
materialista (a matéria explica arealidade), idealista (o
visível é a expressão do mundo das ideias), e existencialista
(o homem senhor de si e de seu destino).
1. Exigência de evidências.
• A pós modernidade pensa estruturadamente sob uma base
humanista (contra posição a escolástica), racionalista (causa
intelegível das coisas), iluminista (movimento cultural),
materialista (a matéria explica arealidade), idealista (o visível é a
expressão do mundo das ideias), e existencialista (o homem
senhor de si e de seu destino).
• Essa estrutura mental influencia a percepção das massas em
relação a transcendência, ética, e moral. Essa forma de pensar,
tem inclusive influenciado a teologia moderna com o
liberalismo teológico, a crítica textual, a neo ortodoxia, e o
evangelho social. Toda essa estrutura cognitiva, não cogita a
revelação, o milagre, e a intervenção divina no curso da história
humana e do homem em si.
1. Exigência de evidências. (Humanismo)
1. Exigência de evidências. (Racionalismo)
1. Exigência de evidências. (Iluminismo)
1. Exigência de evidências. (Materialismo)
1. Exigência de evidências. (Materialismo)
1. Exigência de evidências. (Materialismo)
1. Exigência de evidências.
• “E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me:
Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm
o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de
Jesus é o espírito de profecia” (Ap 19.10).
• Em tempos de pós modernidade (excesso de informações,
cientificismo, e ideologia), pregar o evangelho (o triunfo de
Cristo sobre o pecado e a morte; o arrependimento necessário
pela culpa; a regeneração a literal novidade de vida; e a
esperança da vida eterna) em sua plenitude é o desafio da
cristandade.
2. A rejeição do testemunho.

A reação de Tomé foi muito incisiva, rejeitando o testemunho


dado pelos demais discípulos, que, jubilosos, lhe anunciaram
terem visto o Senhor. Além de considerar insuficiente o
testemunho de seus irmãos, a expressão de Tomé demonstra
verdadeira resistência à narrativa que lhe foi apresentada,
pois considerava ser necessário não apenas ver Jesus, mas
examinarem detalhes o seu corpo (Jo 20.25). Imagine se para
crer na ressurreição fosse necessário todo esse processo?
2. A rejeição do testemunho.
A dureza do coração humano somente pode ser rompida pela
ação poderosa do Espírito Santo. Apesar da exigência de Tomé
ter sido incomum em relação aos demais discípulos, fato é
que nenhum deles creu na ressurreição antes de ter visto
Jesus, mesmo o vendo alguns duvidaram (Mt 28.16,17).
Somente a revelação de Jesus, o Cristo Ressurreto, abrindo-
lhes as Escrituras, pode romper o véu da incredulidade,
fazendo com que os discípulos cressem na ressurreição. Isso
fez Ele falando aos que iam para Emaús (Lc 24.27-32) e aos
onze, quando lhes apareceu (Lc 24.44-48).
3. No poder do Espírito.
Como vimos, nenhuma narrativa de encontro com o Jesus
ressuscitado produziu, por si só, fé no coração dos que a
ouviram, pois todos apresentaram a exigência de vê-lo, como
ocorreu com os próprios discípulos que andaram todo o
tempo com o Mestre. O entendimento de todos estava
obscurecido e não poderia ser aberto à fé sem a operação de
uma revelação sobrenatural.
3. No poder do Espírito.
Como subiria para o Pai e a mensagem da ressurreição
precisaria ser pregada pelos discípulos, Jesus os advertiu para
que ficassem em Jerusalém, até que do alto recebessem
poder para testemunhar (Lc 24,49), Como os discípulos não
criam neles mesmos, ou seja, no testemunho de uns para os
outros, quem mais creria se testemunhasse sem o poder do
Espírito Santo? É por isso que Jesus lhes ordenou que
ficassem em Jerusalém, para receberem a virtude celestial,
que lhes capacitaria a testemunhar não apenas em
Jerusalém, mas em toda a Judéia e Samaria e até aos confins
da terra (At 1.8).
3. No poder do Espírito.
A ressurreição de Jesus, antes de mais nada, é o
cumprimento cabal das escrituras acerca do Cristo. Sua
vitória sobre a morte e o inferno, é a chave que abre a
porta da vida eterna a todos os que crerem em seu
nome. Sem ressurreição não há regeneração!
3. No poder do Espírito.
A ressurreição de Jesus, antes de mais nada, é o
cumprimento cabal das escrituras acerca do Cristo. Sua
vitória sobre a morte e o inferno, é a chave que abre a
porta da vida eterna a todos os que crerem em seu
nome. Sem ressurreição não há regeneração!

1) Ele sopra o Espírito sobre os discípulos (Jo 20.21,22).


3. No poder do Espírito.
A ressurreição de Jesus, antes de mais nada, é o
cumprimento cabal das escrituras acerca do Cristo. Sua
vitória sobre a morte e o inferno, é a chave que abre a
porta da vida eterna a todos os que crerem em seu
nome. Sem ressurreição não há regeneração!

1) Ele sopra o Espírito sobre os discípulos (Jo 20.21,22).


2) Depois batiza com o Espírito Santo (At 2.1-4).
3. No poder do Espírito.
A ressurreição de Jesus, antes de mais nada, é o
cumprimento cabal das escrituras acerca do Cristo. Sua
vitória sobre a morte e o inferno, é a chave que abre a
porta da vida eterna a todos os que crerem em seu
nome. Sem ressurreição não há regeneração!

1) Ele sopra o Espírito sobre os discípulos (Jo 20.21,22).


2) Depois batiza com o Espírito Santo (At 2.1-4).
3) O Espírito produz seu fruto no salvo (Gl 5.22).
1. Nos dias de João.
A incredulidade (na doutrina dos apóstolos – ortodoxia) é um solo
fértil para o surgimento de heresias. Quando não se obtém, pela fé, o
entendimento das verdades espirituais, buscam-se explicações
espúrias, no afã de negar e atacar a verdade cuja revelação não foi
alcançada. Já nas primeiras décadas da Igreja Primitiva surgiram
diversas heresias que visavam perturbar a fé cristã. Os apóstolos se
puseram a refutar esses falsos ensinos, como lemos principalmente
nos escritos de Paulo e de João (1 Tm 4.1-5; 1 Jo 4.1-13). Nos dias do
apostolado de João em Éfeso, entre três e quatro décadas após os
sinóticos, surgiu a necessidade de combater um movimento herético
altamente pernicioso, que começava a florescer e que iria causar
muitos males à fé cristã, especialmente até o quarto século: o
gnosticismo.
1. Nos dias de João.
1. Nos dias de João.
O gnosticismo é uma expressão de fé filosófica, dualista, e mística. Sem
revelação, estrutura doutrinária, e uma estrutura soteriológica
universal como proposta no cristianismo e seu evangelho (verbo
encarnado).
1. Nos dias de João.
O gnosticismo é uma expressão de fé filosófica, dualista, e mística. Sem
revelação, estrutura doutrinária, e uma estrutura soteriológica
universal como proposta no cristianismo e seu evangelho (verbo
encarnado).
O gnosticismo anunciava uma sabedoria superior, uma revelação
especial dada a alguns homens especiais.
1. Nos dias de João.
O gnosticismo é uma expressão de fé filosófica, dualista, e mística. Sem
revelação, estrutura doutrinária, e uma estrutura soteriológica
universal como proposta no cristianismo e seu evangelho (verbo
encarnado).
O gnosticismo anunciava uma sabedoria superior, uma revelação
especial dada a alguns homens especiais.
Os gnósticos dividiam a humanidade em:
1. Nos dias de João.
O gnosticismo é uma expressão de fé filosófica, dualista, e mística. Sem
revelação, estrutura doutrinária, e uma estrutura soteriológica
universal como proposta no cristianismo e seu evangelho (verbo
encarnado).
O gnosticismo anunciava uma sabedoria superior, uma revelação
especial dada a alguns homens especiais.
Os gnósticos dividiam a humanidade em:
a) Terrenos. Pessoas comuns, ignorantes, e insignificantes.
1. Nos dias de João.
O gnosticismo é uma expressão de fé filosófica, dualista, e mística. Sem
revelação, estrutura doutrinária, e uma estrutura soteriológica
universal como proposta no cristianismo e seu evangelho (verbo
encarnado).
O gnosticismo anunciava uma sabedoria superior, uma revelação
especial dada a alguns homens especiais.
Os gnósticos dividiam a humanidade em:
a) Terrenos. Pessoas comuns, ignorantes, e insignificantes.
b) Hílicos. Pessoas que demonstravam algum interesse pelo saber.
1. Nos dias de João.
O gnosticismo é uma expressão de fé filosófica, dualista, e mística. Sem
revelação, estrutura doutrinária, e uma estrutura soteriológica
universal como proposta no cristianismo e seu evangelho (verbo
encarnado).
O gnosticismo anunciava uma sabedoria superior, uma revelação
especial dada a alguns homens especiais.
Os gnósticos dividiam a humanidade em:
a) Terrenos. Pessoas comuns, ignorantes, e insignificantes.
b) Hílicos. Pessoas que demonstravam algum interesse pelo saber.
c) Pneumáticos. Predestinados, ou capacitados a receber a sabedoria.
2. O que é gnosticismo?

Os gnósticos interpretavam as Escrituras (Antigo Testamento)


sob forte influência da filosofia, além de distorcer a Palavra de
Deus, mais tarde produziram diversos escritos apócrifos,
preparados para fundamentar suas crenças. Assim, o
gnosticismo caracterizava-se como um movimento filosófico-
religioso de índole sincretista. Pregava a existência de um
dualismo, situando o bem e o mal como duas forças divinas,
em constante oposição (ordem no caos). O espírito seria
perfeitamente bom, enquanto a matéria terminantemente
má, criada por um deus imperfeito (Jeová do A.T).
2. O que é gnosticismo?
A salvação seria a libertação das amarras da matéria, do
corpo, através da gnosis, um conhecimento especial, elevado.
Por isso o gnosticismo era uma espécie de “culto de
mistérios”, Para os gnósticos, esse “deus mal” que criou a
matéria seria o Deus do Antigo Testamento, que não seria o
Deus Supremo, mas apenas uma emanação imperfeita dEle.
Quanto a Jesus, seria outra emanação divina; o iluminador
enviado ao mundo, não em carne, mas em espírito, para
trazer o conhecimento especial que seria necessário para a
pretendida libertação do mundo material e suas imperfeições.
1. Jesus é o Cristo?

O Jesus que haviam visto e tocado era o Verbo que


estava com Deus no princípio relatado por Moisés em
Gênesis 1.1. Mais que isso, naquele princípio Ele já era
Deus; preexistente, eterno, incriado; Criador de todas
as coisas. Por isso João enfatiza que seus escritos
tinham como finalidade levar seus leitores a crerem
que Jesus, o Mestre da Galileia, é o Cristo, o Filho de
Deus.
2. Crer para ter vida eterna.

A fé perfeita em Jesus consiste na certeza de que Ele é o Filho


de Deus que se encarnou para redimir a humanidade perdida
(Rm 3.23- 25). Não podemos nos contentar com qualquer
revelação de Jesus que seja inferior a esta verdade plena.
Precisamos compreender sua missão salvífica e não confundi-
la com qualquer outra expressão religiosa. No panteão do
presente século muitos pretendem situar Jesus apenas como
mais uma opção no mercado da espiritualidade. Crendo no
Jesus das Escrituras, temos vida em seu nome — e vida para
sempre.
3. Extraordinária revelação.

Quão extraordinária é a revelação obtida por João, que


viu em Jesus os sinais do Deus Eterno, e assim nos
registrou para nós. Em João, o Jesus nascido de mulher
é o Verbo Eterno, que o Pai enviaria ao mundo na
plenitude dos tempos para manifestar a Graça
Salvadora (Gl 4.4).

Você também pode gostar